Resenha sobre DIREITO PENAL

Tema: Princípios Norteadores do Direito Penal Brasileiro, Teoria Geral do

Delito e Extinção da Punibilidade

Esta resenha trata de três pontos importantes do direito penal, são eles:
Princípios Norteadores do Direito Penal Brasileiro, Teoria Geral do Delito e
Extinção da Punibilidade. Existem vários princípios que norteiam o direito penal
brasileiro que podem ser abordados. Esses princípios irrigam a disciplina e são
muito importantes para o direito penal . exemplos: 1) Principio da Presunção da
inocência: trata-se de um principio incluído no ordenamento jurídico brasileiro
pela CF/88. O status da inocência prevalece ate o transito em julgado, Do
principio da presunção da inocência derivam duas regras fundamentais: a regra
probatória, ou de juízo, segundo a qual a parte acusadora tem o ônus de
demonstrar a culpabilidade do acusado – e não este de provar a sua inocência
– e a regra de tratamento, segundo a qual ninguém pode ser considerado
culpado senão depois de sentença com transito em julgado, o que impede
qualquer antecipação de juízo condenatório ou de culpabilidade.2) Principio da
imparcialidade do Juiz : é uma característica essencial do juiz, deve ser
imparcial, não tendo partido em relação ao julgamento em questão. 3) Principio
da Igualdade processual: baseado no art. 5º da CF/88 , é a paridade de armas
tendo como base o tratamento isonômico das partes. 4) Principio do
Contraditório: impõe que as partes deve ser dada a possibilidade de se
defender, se manifestando a respeito do processo em andamento. 5) Principio
da Ampla Defesa: e garantia do acusado certo, pode-se utilizar a defesa
técnica( profissional habilitado) e a auto defesa ( imputada pelo próprio
acusado) deve ser garantido a ampla defesa e o estado tem que garantir isso.
6) Principio da Ação, Demanda ou Iniciativa das partes: este principio significa
que cabe as partes a provocação do poder jurídico, exercendo do direito de
ação. 7) Principio da Oficiosidade: a atuação oficial na persecução criminal
ocorre sem necessidade de autorização, desempenha suas atividades ex
oficio. 8) Principio da Oficialidade atividade eminentemente publica, são órgãos
oficiais por excelência. 9) Principio da v=Verdade Real: neste principio não e
aceito ilações fictícias, o magistrado trabalha reconstruindo a realidade dos
fatos. 10 Principio da Obrigatoriedade: os envolvidos na persecução criminal
são obrigados a fazer sua atuação. 11) Principio da Indisponibilidade: decorre
do principio da obrigatoriedade , uma vez iniciado o processo os envolvidos da
persecução criminal não podem deixar de atuar. 12) Principio do Impulso
Oficial: o magistrado impulsiona o processo, intimando, agendando,
determinando etc. 13 Principio da Motivação da Decisões: o juiz e livre para
decidir, desde que o faca de forma motivada, sob pena de nulidade insanável.
14 Principio da Publicidade: os atos do processo podem ter sua publicidade
garantida, todavia, o sigilo pode ser utilizado quando a defesa da intimidade ou
o interesse social o exigirem. 15) Principio do Duplo Grau da Jurisdição:
assegura a possibilidade de revisão das decisões judiciais. 16) Principio do Juiz
Natural: impede a criação casuística de tribunais pos fatos , para apreciar um
determinado fato.
A Teoria Geral do Delito e a parte que se ocupa em explicar o que e o delito e
geral, isto é, quais são suas características. A Escola Clássica e Positivista
foram importantes para tal teoria. Essa teoria e utilizada dentro do conceito de
crime, onde o Direito Penal é dividido em 3 pilares: Norma, Crime e Pena. A
partir dai o juiz julga o caso baseado nos elementos elencados de forma justa.
A teoria do delito envolve o conceito analítico de crime na qual o crime pode
ser um fato típico, ilícito ou culpável (teoria tri partidária) ou apenas fato típico e
ilícito (teoria Bipartidária), na qual a punição seria a consequência do crime.
Nessa teoria existe o fato típico : encontra-se o elemento subjetivo geral, onde
o parecer só interesseira o dolo, segundo Welzel, o dolo em sentido técnico
penal, é somente a vontade de ação orientada à realização de um tipo de
delito. Em relação ao Nexo Causal, em delitos de resultado deve existir uma
relação de causalidade entre ação e resultado. É chamado de crime de
resultado ou crimes materiais como estelionato por exemplo. Existe nessa
teoria o fato ilícito ou antijurídico, nesse caso o operador jurídico realiza um
juízo de valor determinando o indicio de antijuricidade. Ainda há o Fato
Culpável que configura culpabilidade. Segundo bitencourt, a culpabilidade se
entende como instrumento para prevenção de crimes e, sob essa ótica, o juízo
de atribuição de responsabilidade penal cumpre com a função de apoiar
estabilidade do sistema normativo.
Por ultimo a A Extinção da Punibilidade que  é a perda da pretensão punitiva
do Estado, de modo que não há mais a possibilidade de impor uma pena ou
sanção ao réu. E de suma importância esclarecer que no ordenamento jurídico
brasileiro que tem o poder de punir alguém por algum crime penal e somente o
Estado. entretanto, esse direito não é perpétuo e, de acordo com o artigo 108
do Código Penal, existem alguns casos que limitam ou retiram esse direito, o
que impede que a sanção penal seja aplicada. São as seguintes hipóteses que
podem excluir a punibilidade do delito:
1) morte do acusado
2) anistia, graça ou indulto
3) caso uma nova lei deixe de considerar o fato pelo crime
4) prescrição, decadência ou perempcao
5) renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação
privada
6) retratação do tratado, nos casos em que a lei admite
7) perdão judicial, nos casos previstos em lei. Lembrando que para que o
acusado receba tal benefício, a decisão deve ser declarada por decisão
judicial.

Referências bibliográficas:
https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/direito-
facil/edicao-semanal/extincao-de-punibilidade
https://juris-aprendiz.jusbrasil.com.br/artigos/463043818/introducao-a-teoria-
geral-do-delito
https://jus.com.br/artigos/50458/principios-norteadores-do-processo-penal

ALUNO: CLAUDIONOR COSTA SANTOS