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Apresentação Direitos Humanos

Boa tarde colegas e professora, hoje estamos aqui para vos apresentar um trabalho
acerca de 3 artigos presentes na declaração universal dos Direitos Humanos. Mas,
primeiro, vamos falar-vos um pouco acerca dos Direitos Humanos.
Os Direitos Humanos são os direitos básico de todos os seres humanos.
Direitos civis e políticos, como por exemplo, o direito à vida, à propriedade privada, à
língua materna, à liberdade de pensamento, de expressão, de crença, igualdade formal,
ou seja, igualdade de todos perante a lei e direito à nacionalidade, direitos estes
fundamentados no valor da liberdade.
Direitos económicos, sociais e culturais, como por exemplo, direito ao trabalho, à
educação, à saúde, à previdência social, à moradia, à distribuição de renda, entre outros.
Estes direitos são fundamentados no valor da igualdade de oportunidades.
Direitos difusos e coletivos , como por exemplo, o direito à paz, direito ao progresso,
autodeterminação dos povos, direito a um meio ambiental saudável, direito do
consumidor, inclusão digital, entre outros. Estes direitos são fundamentados no valor da
fraternidade.

Direitos Humanos
A ideia do nome "Direitos Humanos" tem origem no conceito filosófico de direitos
naturais que seriam atribuídos por Deus aos seres presentes na Terra; algumas pessoas
sustentam que não haveria nenhuma diferença entre os direitos humanos e os direitos
naturais e veem na distinta nomenclatura, etiquetas para uma mesma ideia.
Outros argumentam ser necessário manter termos separados para eliminar a associação
com características normalmente relacionadas com os direitos naturais, sendo talvez
John Locke o filósofo mais importante no desenvolvimento desta teoria.

Classificação dos Direitos Humanos


Em 1979, numa conferência do Instituto Internacional de Direitos Humanos, Karel
Vasak propôs uma classificação dos Direitos Humanos em gerações, inspirado no lema
da Revolução Francesa (liberdade, igualdade, fraternidade).
Assim, os Direitos Humanos de primeira geração seriam os direitos de liberdade,
compreendendo os direitos civis, políticos e as liberdades clássicas. Os Direitos
Humanos de segunda geração ou direitos de igualdade, constituiriam os direitos
económicos, sociais e culturais.
Já como Direitos Humanos de terceira geração, chamados direitos de fraternidade,
estariam o direito ao meio ambiente equilibrado, uma qualidade de vida saudável,
progresso, paz, autodeterminação dos povos e outros direitos difusos.
Posteriormente, com os avanços da tecnologia e com a Declaração dos Direitos do
Homem e do Genoma Humano feita pela Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), a doutrina estabeleceu a quarta geração de
direitos como sendo os direitos tecnológicos, tais como o direito de informação e bio
direito.
O jurista brasileiro Paulo Bonavides, defende que o direito à paz, que segundo Karel
Vasak seria um direito de terceira geração, merece uma maior visibilidade, motivo pelo
qual constituiria a quinta geração de direitos humanos.

Dia dos Direitos Humanos


No dia 10 de dezembro de 1948, a Assembleia Geral da ONU adotou e proclamou
a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Em 1950, o dia 10 de dezembro foi
estabelecido pela ONU como Dia Internacional dos Direitos Humanos.
No Brasil, estabeleceu-se como Dia Nacional dos Direitos Humanos o dia 12 de agosto.
A data foi escolhida simbolicamente como uma homenagem a Margarida Maria Alves,
a primeira mulher presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais da cidade
de Alagoa Grande, na Paraíba.
Em 1983, aos 50 anos, Margarida foi assassinada em frente à sua residência e na
presença da sua família por um assassino de aluguel, a mando de latifundiários locais. O
crime teve repercussão internacional e foi denunciado às diversas entidades, inclusive
à Comissão Interamericana de Direitos Humanos.
A Assembleia da República de Portugal, em reconhecimento à importância da
Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovou em 1998 uma Resolução na qual
institui o dia 10 de dezembro como Dia Nacional dos Direitos Humanos.

Declaração Mundial dos Direitos Humanos


A Declaração Mundial dos Direitos Humanos foi adotada e proclamada pela
Assembleia Geral das Nações Unidas a 10 de dezembro 1948.

3 artigos escolhidos por nós


Os artigos que escolhemos para vos apresentar foram o 3, o 7 e o 15.
O artigo 3 diz que "Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança
pessoal."
Podemos afirmar que os 3 direitos aqui presentes são os 3 direitos civis básicos cuja
defesa motiva de grandes revoluções como a revolução francesa em 1789.
Estes 3 são os chamados direitos raiz que somados à igualdade e à propriedade, compõe
a lista de direitos essenciais , estes que estão mencionados no artigo 5 da constituição
Federal e dos quais deriva inúmeros outros direitos fundamentais , tais como a liberdade
religiosa, de opinião e de expressão , a legitima defesa, a inviolabilidade de domicílio,
entre outros.
Passemos agora ao artigo 7 que diz:
"Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da
lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a
presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação."
Para além do reconhecimento puro e simples da igualdade formal, o artigo 7 indica a
necessidade de um reconhecimento de igualdade na aplicação e proteção que é dada a
todos pela lei.
Não se permite que a aplicação da lei se dê de modo discriminatório e que ,a pretexto de
se fazer cumprir a lei, sejam negados direitos fundamentais básicos aos indivíduos ,em
razão da sua religião, cor da pele , condição económica, género, ou orientação sexual.
Deve-se dar a todos a mesma proteção e o mesmo acolhimento perante a justiça.
Passemos agora para o último artigo escolhido por nós, o artigo 15 que nos diz que:
"1. Todo ser humano tem direito a uma nacionalidade. 2. Ninguém será arbitrariamente
privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade."
A Nacionalidade é um vínculo jurídico que liga um determinado ser humano a um
estado soberano e a este cabe o poder do establecimento de critérios para um ser
humano ser reconhecido como cidadão desse mesmo estado .
Considerando que é dever do estado assegurar a proteção dos direitos fundamentais dos
cidadãos do seu país, como podem ver a nacionalidade é um vínculo jurídico muito
importante, o que justifica a sua inclusão ao rol dos direitos humanos fundamentais.
Esta foi a nossa apresentação, esperemos que tenham gostado.
Tomas-Preto
Rita-Vrmelho
Andre-Verde
Afonso-Roxo

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