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DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS (1948)

1- Leitura e estudo dos 30 artigos da declaração universal dos direitos humanos


2- Desenvolver um estudo de caso em qualquer área da psicologia, apresentando praticas
profissionais que estejam alinhados a uma postura ética.
3- Correlaciona 5 artigos da declaração dos direitos universal com a pratica ética apresentada.
1. Leitura foi feito em sala de aula, algumas conclusões do grupo:
 A Declaração Universal dos Direitos Humanos, criada pela ONU em 1948, é um
marco inspirador de princípios que priorizam a paz, a cidadania e a democracia no
mundo. A Declaração Universal dos Direitos Humanos é um documento que
delimita os direitos fundamentais do ser humano.
 Esse documento foi fundamental no estabelecimento de direitos essenciais a todos
os seres humanos, lutando contra quaisquer discriminações por raça, cor, gênero,
idioma, nacionalidade ou outra razão.
 Os direitos humanos são normas que reconhecem e protegem a dignidade de todos
os seres humanos. Os direitos humanos regem o modo como os seres humanos
individualmente vivem em sociedade e entre si, bem como sua relação com o
Estado e as obrigações que o Estado tem em relação a eles.
 Os direitos humanos garantem uma comunicação aberta e um processo de livre
formação de opinião. Os direitos humanos asseguram a implementação das
decisões tomadas democraticamente e, assim, ajudam na eficácia do regime
democrático.
 Os direitos humanos incluem o direito à vida e à liberdade, liberdade de opinião e
expressão, o direito ao trabalho e à educação, entre outros. Todos têm direito a
estes direitos, sem discriminação.
2. Estudo de caso
João Alberto Silveira Freitas foi morto pelo racismo. Dois homens brancos que
trabalhavam como seguranças num supermercado de Porto Alegre o asfixiaram. Beto,
como era chamado pelos amigos, tinha 40 anos, era pai de quatro filhos (uma menina e
três meninos) e morreu pelas mãos de dois homens que permaneceram por mais de
cinco minutos sobre seu corpo atirado no piso. Aconteceu em 19 de novembro
passado, na véspera do Dia da Consciência Negra, criado no Brasil justamente para
celebrar a resistência dos negros contra a escravidão.

A Justiça do Rio Grande do Sul já aceitou denúncia contra seis pessoas pela morte de
Freitas —os dois homens que o agrediram e outros quatro funcionários do
supermercado apontados como cúmplices—, e a Comissão Interamericana de Direitos
Humanos (CIDH) pôs o nome dele na lista de casos de violência contra pessoas negras
nas Américas. A comissão aponta que não se trata de um simples incidente, como
quiseram tratar as autoridades logo depois do crime, e sim de um padrão que se repete
em toda a região.
3. Pratica ética apresentada.
Artigo 1°
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de
razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
Artigo 2°
Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na
presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de
religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de
qualquer outra situação. Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto
político, jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país
ou território independente, sob tutela, autónomo ou sujeito a alguma limitação de soberania.
Artigo 3°
Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
Artigo 5°
Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou
degradantes.
Artigo 6°
Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento, em todos os lugares, da sua
personalidade jurídica.
Artigo 10°
Toda a pessoa tem direito, em plena igualdade, a que a sua causa seja equitativa e
publicamente julgada por um tribunal independente e imparcial que decida dos seus direitos e
obrigações ou das razões de qualquer acusação em matéria penal que contra ela seja deduzida.
Artigo 11°
1. Toda a pessoa acusada de um ato delituoso presume-se inocente até que a sua
culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um processo público em que todas as
garantias necessárias de defesa lhe sejam asseguradas.
2. Ninguém será condenado por ações ou omissões que, no momento da sua prática, não
constituíam ato delituoso à face do direito interno ou internacional. Do mesmo modo, não será
infligida pena mais grave do que a que era aplicável no momento em que o ato delituoso foi
cometido.
Artigo 28°
Toda a pessoa tem direito a que reine, no plano social e no plano internacional, uma ordem
capaz de tornar plenamente efetivos os direitos e as liberdades enunciadas na presente Declaração.

 Direito à vida
Em muitos países, ainda vigoram normas em que diferentes transgressões são punidas com penas
de morte. Nos últimos anos, os países com maiores taxas de ocorrência desse tipo de penalização
foram a China, Irã, Arábia Saudita, Vietnã e Iraque.
Porém, ainda há diversos outros casos em que o direito à vida sofre violações, como em locais com
conflitos entre nações, terrorismo, bem como criminalidade e violência policial.
 Direito à proteção e segurança
A violência está entre as violações mais comuns dos direitos humanos, e pode haver uma série de
manifestações dela. Entre as violências físicas, pode-se destacar a tortura e os maus-tratos. Apesar
de a maioria dos países considerá-la ilegal, há relatos dela em muitos locais, geralmente
relacionados a crimes – sobretudo contra crianças, mulheres e outras minorias.
A violência policial também é outra condição que viola os Direitos Humanos, sendo uma realidade
bastante presente no Brasil. Dados apontam que uma parte considerável dos homicídios que
envolveram a força policial poderia ser evitada, o que demonstra uma evidente violação à proteção
das pessoas.
O debate no grupo foi sobre muitos direitos negados para as pessoas em situação de
vulnerabilidade e aos de raças negras parece que se acentua em nosso pais pelo racismo praticado
pela população e até mesmo pelos órgãos de defesa.
 Direito ao trabalho
O trabalho escravo foi abolido e muito se debate sobre os extensos impactos dessas relações de
exploração. Porém, de formas diferentes, ele ainda ocorre, seja no campo ou na cidade.
Geralmente, esse tipo de exploração envolve pessoas em condições de vulnerabilidade econômica,
analfabetas e com pouco acesso às noções sobre Direitos Humanos e trabalhistas
De acordo com a ONU, hoje, são cerca de 40 milhões de vítimas de escravidão moderna, e desse
total, aproximadamente 25% são crianças.

 Direito à liberdade
As violações à liberdade de expressão são atos frequentes em diversos locais do mundo. Isso pode
envolver casos de repressão e intolerância às manifestações individuais ou coletivas, como
proibição do uso de determinadas roupas, realização de tradições culturais e rituais considerados
sagrados para determinados povos, bem como perseguição e criminalização de orientação sexual
homossexual, por exemplo.
As violações à liberdade religiosa também são frequentes, podendo incluir atos de perseguição,
discriminação e mesmo violências física e psicológica. O Relatório sobre a Liberdade Religiosa no
Mundo aponta que há ao menos 21 países com graves restrições relacionadas à religião.
Outro tipo comum de ataque à liberdade de expressão é relacionado aos movimentos sociais,
ativismo políticos e imprensa. Nesses casos, podem ocorrer repressões à expressão de
pertencimento, ideológica ou ataques a profissionais vinculados à mídia, respectivamente.

 Direito à alimentação
O direito à alimentação adequada é um dos mais violados por todo o mundo. Ele se baseia na
garantia de que pessoas possam acessar alimentos de qualidade, o que engloba condições
higiênicas e nutricionais, em quantidade adequada
Apesar disso, dados apontam que cerca de 690 milhões de pessoas passaram fome em 2019 — os
locais com os maiores índices são a Ásia, a África, a América Latina e o Caribe.

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