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DIREITO

INTERNACIONAL
PÚBLICO
PROFESSORA: JESSIE COUTINHO

MONITORES: LUCAS RICARTE E LARISSA NUNES


FONTES DO DIREITO
INTERNACIONAL PÚBLICO
FONTES MATERIAIS E FONTES FORMAIS

FONTES ESTATUTÁRIAS E FONTES

EXTRAESTATUTÁRIAS

TRATADO

COSTUME

JURISPRUDÊNCIA

DOUTRINA

EQUIDADE

ANALOGIA

PRINCÍPIOS GERAIS DE DIREITO

ATOS UNILATERAIS DOS ESTADOS

DECISÕES DAS ORGANIZAÇÕES

INTERNACIONAIS

SOFT LAW

JUS COGENS
O QUE SÃO FONTES?

''Instrumentos ou processos pelos quais surgem ou

se permitem identificar normas jurídicas''

Salem Hikmat Nasser

''As razões que determinam a produção de

normas jurídicas, bem como a maneira como elas

são reveladas''

Guido Fernando Silva Soares


FONTES MATERIAIS

FONTES FORMAIS
Elementos ou motivos que levam ao

aparecimento das normas jurídicas

Fundamento das normas, de cunho Formas de expressão dos valores

filosófico, sociológico, político etc. resguardados pelo Direito

Processo de elaboração de normas


FONTES
ESTATUTÁRIAS FONTES
SÃO AS FONTES QUE EXTRAESTATUTÁRIAS
CONSTAM DO ART. 38 SÃO AS FONTES QUE NÃO
DO ESTATUTO DA CIJ APARECEM ENTRE AS
EXEMPLOS: TRATADOS, I NDI CADAS NO ART. 38 DO
COSTUME, PRINCÍPIOS ESTATUTO DA CI J
GERAIS DE DIREITO, EXEMPLOS: PRI NCÍ PI OS DE
JURISPRUDÊNCIA E DI P, ATOS UNI LATERAI S DOS
DOUTRINA ESTADOS, ATOS
UNI LATERAI S DE
ORGANI ZAÇÕES
I NTERNACI ONAI S/DECI SÕES
DE ORGANI ZAÇÕES
I NTERNACI ONAI S E SOFT
LAW
ART . 38 D O E S TAT UT O DA C IJ
A R T I G O 3 8 . 1 . A C Ô R T E , C U J A F U N Ç Ã O É D E C I D I R D E A C Ô R D O C O M O D IR E IT O IN T E R N A C IO N A L
AS CONTROVÉRSIAS QUE LHE FOREM SUBMETIDAS, APLICARÁ:

A ) A S C O N V E N Ç Õ E S I N T E R N A C I O N A I S , Q U E R G E R A I S , Q U E R E SP E C IA IS. Q U E E ST A B E L E Ç A M
R E G R A S E X P R E S S A M E N T E R E C O N H E C I D A S P E L O S E S T A D O S L IT IG A N T E S;

B ) O C O S T U M E I N T E R N A C I O N A L , C O M O P R O V A D E U M A P R Á T IC A G E R A L A C E IT A C O M O SE N D O O
DIREITO;

C ) O S P R I N C Í P I O S G E R A I S D E D I R E I T O R E C O N H E C I D O S P E L A S N A Ç Õ E S C IV IL IZ A D A S;

D ) S O B R E S S A L V A D A D I S P O S I Ç Ã O D O A R T . 5 9 , A S D E C I S Õ E S J U D IC IÁ R IA S E A D O U T R IN A D O S
P U B L I C I S T A S M A I S Q U A L I F I C A D O S D A S D I F E R E N T E S N A Ç Õ E S, C O M O M E IO A U X IL IA R P A R A A
DETERMINAÇÃO DAS REGRAS DE DIREITO.

2 . A P R E S E N T E D I S P O S I Ç Ã O N Ã O P R E J U D I C A R Á A F A C U L D A D E D A C Ô R T E D E D E C ID IR U M A
QUESTÃO EX AEQUE ET BANO, SE AS PARTES COM ISTO CONCORDAREM.
Hierarquia das fontes

O Estatuto da CIJ não determina a hierarquia das

fontes de Direito Internacional, e a mera ordem em

que essas fontes aparecem no texto do art. 38 não

define a primazia entre elas.

O entendimento de que não há hierarquia das fontes é

maioritário e tradicional na doutrina.


TRATADOS
Os tratados são acordos escritos, concluídos por

Estados e organizações internacionais com vistas a

regular o tratamento de temas de interesse comum.


COSTUME INTERNACIONAL
Costumes é a pratica internacional geral, uniforme e reiterada dos sujeitos de Direito Internacional,

reconhecida como sendo juridicamente exigível.

A formação da norma costumeira internacional requer dois elementos essenciais: um, de caráter

material e objetivo; o outro, psicológico e subjetivo.

O primeiro é a pratica generalizada, reiterada, uniforme e constante de um ato na esfera das

relações internacionais ou no âmbito interno, com reflexos externos.

O segundo elemento é a convicção de que essa prática é juridicamente obrigatória.

O costume não precisa ser objeto de aceitação unânime de um grupo de Estados, bastando que, no

espaço em que a regra é entendida como costumeira, um grupo amplo e representativo reconheça sua

obrigatoriedade.

Ademais, o costume extingue-se:

a)pelo desuso

b)pelo o aparecimento de um novo costume

c)pela substituição do costume por tratado internacional que incorpore as normas costumeiras, dentro

de um processoconhecido como ''codificação do Direito Internacioal''


JURISPRUDÊNCIA
INTERNACIONAL
A jurispridência internacional é o conjunto de

decisões judiciais reiteradas no mesmo sentido, em

questões semelhantes, proferidas por órgãos

internacionais de solução de controvérsias relativas

a matéria de Direito Internacional.

É uma fonte auxiliar.

Exemplos de órgãos internacionais de jurisdição:

Corte Internacional de Justiça - CIJ

Tribunal Penal Internacional - TPI

Corte Interamericana de Direitos Humanos - CIDH


DOUTRINA

A doutrina é o conjunto de estudos, ensinamentos,

entendimentos, teses e pareceres dos estudiosos do

Direito Internacional, normalmente constantes de obras

acadêmicas e trabalhos de instituições especializadas.

É uma fonte auxiliar.


Princípios Gerais do DIP
Princípios Gerais do São normas de caráter mais genérico e

Direito
abstrato que alicerçam e conferem

coerência ao ordenamento jurídico

internacional, orientando a elaboração e


São normas de caráter mais genérico e
a aplicação das normas internacionais e
abstrato que incorporam os valores que
a ação de todos os Direito das Gentes
fundamentam a maioria dos sistemas
Exemplos:
jurídicos mundiais, orientando a
A soberania Nacional
elaboração, interpretação e aplicação
A não intervenção
de seus preceitos e podendo ser
A igualdade jurídica entre os Estados
aplicadas diretamente às relações
A autodeterminação dos povos
sociais

Exemplos:

O primado da proteção da

dignidade da pessoa humana

O pacta sunt servanda

a boa-fé
ANALOGIA

É a aplicação a determinada situação de fato de uma norma jurídica

feita para ser aplicada a caso parecido ou semelhante.

Mazzuoli
EQUIDADE

É a aplicação de considerações de justiça a uma relação jurídica, quandonão exista norma que

regule ou quando o preceito cabível não é eficaz para solucionar, coerentemente e de maneira

equânime, um conflito.

Só pode ser aplicada apenas com a anuência das partes.

Seu caráter de fonte não é unânime na doutrina.


ATOS UNILATERAIS DOS
ESTADOS
Os atos unilaterais classificam-se em expressos e tácitos. Os atos expressos

aperfeiçoam-se por meio de declaração que adote a forma escrita ou a oral. Os

tácitos configuram-se quando os Estados implicitamente aceitam determinada

situação, normalmente pelo silêncio ou pela prática de ações compatíveis com o

seu objeto.

Exemplos:

Protesto

Notificação

Renúncia

Denúncia

Reconhecimento

Promessa

Ruptura das relações diplomaticas


DECISÕES DE ORGANIZAÇÕES
INTERNACIONAIS
São os atos oriundos de organismos internacionais, podendo ser impositivas ou

facultativas

Exemplos de organizações:

Organização das Nações Unidas (ONU)

Organização Internacional do Trabalho (OIT)


JUS COGENS
A norma de jus cogens é, uma norma de Direito Internacional à qual a sociedade

internacional atribuiu importância maior e que, por isso, adquire primazia dentro

da ordem jurídica internacional, conferindo maior proteção a certos valores

entendidos como essenciais para a convivência coletiva.

Tratado que viole norma de jus cogens é nulo, segundo o art. 53 da Convenção de

Viena.
SOFT LAW
É uma modalidade normativa com obrigatoriedade limitada ou inexistente, com

elaboração rápida e flexível.

Seu descumprimento nem sempre enseja sanções

Com eventual transformação em norma tradicional

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