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2º SEMESTRE - NA

TEORIA E FUNDAMENTOS DA CONSTITUIÇÃO

PROFESSOR JOSÉ RODRIGUES DIAS

ADVOGADO
ESPECIALIZADO EM DIREITO CONSTITUCIONAL –
ADMINISTRATIVO - TRIBUTÁRIO - CIVIL e EMPRESARIAL
MESTRE EM LEGISLAÇÃO E ANÁLISE GEOAMBIENTAL

prof.adv.rodrigues@gmail.com

GUARULHOS - 2020.2
CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO
CONSTITUIÇAO: É um sistema de
normas jurídicas, escritas ou
costumeiras, que regula a forma do
Estado, a forma de seu Governo, o
modo de aquisição é o exercício do
poder, o estabelecimento de seus
órgãos e os limites de sua ação. Em
síntese, a constituição é o conjunto
de normas que organiza os
elementos constitutivos do Estado.
CONSTITUCIONALISMO
Podemos dizer que a Constituição surge através do
"Constitucionalismo". Ou seja, chama-se de constitucionalismo a
evolução das relações entre governantes e governados que faz surgir a
Constituição. O constitucionalismo ocorre de modos diferentes e em
tempos diferentes nos vários países do mundo. O constitucionalismo de
cada país tem a sua peculiaridade, e diante disso é oportuno observar
que o tempo verbal indicado é "ocorre" e não "ocorreu". O
constitucionalismo não foi um evento, ele é um evento. Tivemos uma
evolução passada, temos uma no presente e teremos outra no futuro,
pois a sociedade é dinâmica, os anseios se modificam e a forma e o
conceito da "Constituição" devem acompanhar essas mudanças.
CONSTITUCIONALISMO
• Temos, resumidamente, diversos constitucionalismos:

•• Constitucionalismo Antigo - Manifestado


primeiramente na civilização hebraica (teocrática) onde o
poder era limitado pela "Lei do Senhor" e posteriormente
na civilização grega (polis) onde havia inclusive uma
escolha de cidadãos para os cargos públicos, também se
manifestou posteriormente em Roma (antiga República
Romana).
CONSTITUCIONALISMO
•• Constitucionalismo da Idade Média - Marcado pela
Magna Carta de 1215 onde o rei João "sem terra" teve de
assinar uma carta de limitações de seu poder para que
não fosse deposto pelos barões;

•• Constitucionalismo Moderno - Marcado pela


Revolução Francesa e pela Independência dos Estados
Unidos, onde o povo realmente passava a legitimar a
Constituição e exigir um rol de garantias perante o
Estado.
CONSTITUCIONALISMO
 Embora parte da doutrina defenda que em tempos remotos já existia
algo que pudesse ser chamado de Constituição, o termo
“constitucionalismo” é recente (tem pouco mais de 200 anos) e está
ligado a esta limitação do Poder arbitrário dos governantes em face do
povo e do respeito à lei (formação de um Estado de Direito). Assim, para
a grande maioria da Doutrina, porém, a Constituição só pode ser
chamada efetivamente de "Constituição" no constitucionalismo moderno,
ou seja, a partir da Revolução Francesa em 1789 que deu origem a
Constituição de 1791 naquele país e da Constituição Americana de
1787.
CONSTITUCIONALISMO
• Surge, então, o chamado conceito ocidental de Constituição ou conceito
ideal. Baseado na doutrina do Prof. Canotilho, neste conceito,
elencamos as seguintes características:

•• Forma escrita;

•• Deve organizar o Estado politicamente e prever a separação de


funções do Poder Político (tripartição dos Poderes);

•• Deve garantir as liberdades individuais, limitando o poder do


Estado;

•• Deve prever a participação do povo nas decisões políticas.


CONSTITUCIONALISMO
•É importante destacar também, o posicionamento do Professor
Luís Roberto Barroso, ensina que o termo constitucionalismo
sugere a existência de uma Constituição, porém, isso nem
sempre é necessário, pois o Constitucionalismo em sua
essência, se refere a esta limitação do Poder arbitrário dos
governantes e o respeito á lei.

• Ex: O Reino Unido, possui uma Constituição não escrita,


costumeira, isto é, diversos documentos e costumes com
conteúdo de Constituição, sem que haja a consolidação destes
elementos em um texto formal.
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
•1-QUANTO Á FORMA:
ESCRITAS:
EX: BRASIL. (Tem que estar codificada).

NÃO ESCRITAS: (COSTUMEIRAS).


EX: REINO UNIDO, EUA.
Esta é formada por alguns documentos
escritos e também por costumes e
tradições.
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
• 2-QUANTO AO MODO DE ELABORAÇÃO:
DOGMÁTICAS(Sistemática):É
elaborada em momento determinado,
por pessoas especialmente designadas
para esta finalidade e expressa valores
dominantes daquela sociedade.

HISTÓRICA:
É ELABORADA COM O
PASSAR DO TEMPO.
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
•3-QUANTO A ORIGEM:
PROMULGADAS (DEMOCRATICAS,
POPULARES): É fruto da vontade do
povo.(É FEITA EM NOME DO POVO E
PARA O POVO).
OUTORGADOS: É aquela que foi
imposta por uma pessoa, ou grupo de
pessoas que detém o poder naquele
momento.
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
•4-QUANTO A ESTABILIDADE:(FORMA
DE MUDANÇA).
•A) RÍGIDA- ALTERADA SOMENTE POR
UM PROCESSO MAIS SOLENE, MAIS
DIFICULTOSO QUE O PROCESSO DE
ALTERAÇÃO DAS DEMAIS NORMAS
JURÍDICAS;
•B) FLEXÍVEL- MODIFICÁVEL
LIVREMENTE PELO LEGISLADOR,
OBSERVANDO O MESMO PROCESSO
DE ELABORAÇÃO E MODIFICAÇÃO
DAS DEMAIS LEIS;
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
•4- QUANTO A ESTABILIDADE:(FORMA
DE MUDANÇA).
•C) SEMIRRÍGIDA- AQUELA QUE
POSSUI UMA PARTE RÍGIDA E OUTRA
FLEXÍVEL;
•D) IMUTÁVEL- NÃO PODE SER
ALTERADA DE FORMA ALGUMA.
•E) SUPERRÍGIDA- AQUELA QUE
POSSUI NÚCLEOS ESSENCIAIS
INTANGÍVEIS(Cláusulas Pétreas – Art.
60, § 4º, da CF). EX: EUA.
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
4- QUANTO A ESTABILIDADE: (FORMA
DE MUDANÇA).
A) RÍGIDA;
B) FLEXÍVEL;
C) SEMIRRÍGIDA;
D) IMUTÁVEL;
E) SUPERRÍGIDA.
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
5- QUANTO AO CONTEÚDO:
A) MATERIAIS: Trata de assuntos
propriamente, essencialmente
constitucionais;

B) FORMAIS: É aquela que está


expressa em um documento escrito e
solene, elaborado por um procedimento
diferenciado. Ex: NOSSA
CONSTITUIÇÃO.
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
•6-QUANTO Á EXTENSÃO:
•A) SINTÉTICAS:(Concisas, Breve): São
as sucintas e que cuidam apenas de
regras gerais, estruturais do
ordenamento jurídico estatal;

•B) ANALÍTICAS:(Extensa, Prolixa):São


as longas, numerosas e que cuidam de
assuntos diversos, que poderiam estar
dispostos em normas
infraconstitucionais.
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES

QUANTO Á FORMA: ESCRITA;


QUANTO AO MODO DE
ELABORAÇÃO: DOGMÁTICA;
QUANTO A ORIGEM: PROMULGADA;
QUANTO A ESTABILIDADE: RÍGIDA;
QUANTO AO CONTEÚDO: FORMAL;
QUANTO Á EXTENSÃO: ANALÍTICA.
A NOSSA CONSTITUIÇÃO FEDERAL É
CONSIDERADA COMO:
A)Superrígida, porque não permite
modificação em seu texto.
B)Rígida, eis que traz previsão de
mecanismos de modificação do texto
constitucional com mais rigor do que o
processo legislativo comum.
C)Semirrígida, tendo em vista que as
cláusulas pétreas não podem ser
modificadas.
D)Flexível, em razão do volume de
emendas constitucionais já existentes.
CLASSIFICAÇÃO DA CF/1988
• Promulgada;
• Rígida;
• Analítica;
• Formal;
• Escrita;
• Dogmática.
QUAIS SÃO AS NORMAS CONSTITUCIONAIS
EXISTENTES?
• - PREÂMBULO; OBS.(Não é considerado norma constitucionnal).

• CORPO FIXO – Artigo 1º ao 250;

• ADCT´s, e

• EMENDAS CONSTITUCIONAIS;

• TRATADOSINTERNACIONAIS QUE TRATAM DE


TEMAS LIGADOS AO DIREITOS HUMANOS,
DEVIDAMENTE VOTADOS E APROVADOS COMO SE
FOSSEM EMENDAS CONSTITUCIONAIS.
PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DA CONSTITUIÇÃO

• Direito Constitucional é o ramo do Direito Público que


tem por objeto a Constituição dos Estados nacionais.

• Em sentido jurídico, a Constituição é o fundamento de


validade normativa dos Estados nacionais.
• O princípio da supremacia da Constituição postula
que a Lei Fundamental (Constituição) do Estado se encontra
na parte mais elevada do ordenamento jurídico, de modo
que nenhuma norma pode contrariar suas disposições
normativas. Este princípio orienta toda interpretação da
Constituição, lei fundamental do Estado, que não pode ser
contrariada por nenhuma outra norma.
PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DA CONSTITUIÇÃO
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
1ª: 1824 – OUTORGADA POR D. PEDRO 1º
2ª: 1891 – PROMULGADA
3ª: 1934 – PROMULGADA(Mov. Constit.)
4ª: 1937 – OUTORGADA POR VARGAS
5ª: 1946 – PROMULGADA
1964(Militares tomaram o poder)
6ª: 1967 – OUTORGADA
1969(EC´s MUITO PROFUNDAS).
7ª PROMULGADA – EM 1988. -
Neoconstitucionalismo
TOTAL: 7 CONSTITUIÇÕES, 03 OUTORGADAS
e 04 PROMULDADAS.
CONSTITUIÇÕES BRASILEIRAS
1ª: 1824 – OUTORGADA POR D. PEDRO 1º
• - A monarquia era a forma de governo de caráter hereditário.

•- O voto era censitário

• - A religião católica era qual denominava na época.

•- O direito de petição era garantido; todo cidadão poderia


apresentar, por escrito, reclamações, queixas ou petições, e
expor qualquer infração da Constituição Imperial, requerendo
perante a autoridade competente responsabilidade dos
infratores.

•-Além dos três poderes (Executivo, Judiciário e Legislativo) foi


criado um novo poder, o Moderador, por Dom Pedro I,
conforme o art. 10.
CONSTITUIÇÕES BRASILEIRAS
2ª: 1891 – PROMULGADA (Constituição Republicana).
• - Instituiu a forma federativa de Estado e a forma republicana do governo
(art. 1º).

• - Os poderes voltaram a ser 3, sendo excluído o Poder Moderador,


conforme determinação do art. 15: “são órgãos da soberania nacional o
poder Legislativo, o Executivo e o Judiciário, harmônicos e independentes
entre si”.

• - O vice-presidente da república era o presidente do senado.

• - Não podiam votar os mendigos, os analfabetos, os religiosos de ordem


monástica e os militares de baixa patente (art. 70).

• - As penas de Galés (pena que sujeitava os condenados a andar com


correntes de ferro nos pés, e de banimento judicial foram abolidas).

• - Previu-se expressamente o habeas corpus.


CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
3ª: 1934 – PROMULGADA(Mov. Constitucionalista).
•- Determinou-se a proibição de diferença de salário para um mesmo
trabalho, por motivo de idade, sexo, nacionalidade ou estado civil.

•- Instituiu-se o salário mínimo, capaz de satisfazer, conforme as


condições de cada região, as necessidades normais do trabalhador,
ou seja, jornada de oito horas diárias, repouso semanal e férias
remuneradas.

•- Houve uma reforma eleitoral com a introdução do voto secreto


e do voto feminino.
• - O Supremo Tribunal Federal passou a chamar-se de Corte Suprema.

• - Foi criado o mandado de segurança, para defesa de direito certo e


incontestável ameaçado ou violado por ato manifestante inconstitucional
ou ilegal de qualquer autoridade.
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
4ª: 1937 – OUTORGADA POR VARGAS.
•- Nesse período foram instituídos os seguintes
documentos legais em vigor até hoje: Código Penal,
Código de Processo Penal, Leis das Contravenções
Penais e consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).
•- Foi determinado em todo o Brasil estado de
emergência que perdurou durante todo o Estado
Novo.
•- Pelo art. 178, os parlamentos foram fechados e as
eleições suspensas. O chefe de Estado exercia a
função legislativa, por intermédio das leis
constitucionais e dos decretos-leis.
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
4ª: 1937 – OUTORGADA POR VARGAS.
• Consequências:

•- Reduziu a esfera dos direitos individuais,


desconstitucionalizando o mandado de segurança e
a ação popular.

•-Foram abolidos os partidos políticos e a liberdade


de imprensa.

•-Pelo fato de ser um regime ditatorial, houve uma


excessiva perseguição aos opositores do governo.
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
• 5ª: 1946 – PROMULGADA - ONU
•-A justiça do trabalho foi constitucionalizada e passou a
ser um ramo do poder judiciário.

•- Para estabelecimento de impostos, era necessária lei


prévia obrigatória (princípio da legalidade tributária).

•- Os juízes e tribunais só podiam ser naturais, ficando


vedado os juízes de exceção. O foro privilegiado ficou
proibido.
• - A retroatividade da lei Penal ficou vedada.

•- A extradição de brasileiro ou estrangeiro por crime


político ou de opinião não seria deferida.
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
• 5ª: 1946 – PROMULGADA

• -Consequências:

• - O Tribunal do Júri voltou a ter previsão constitucional.

• - Foi garantida a assistência judiciária para os necessitados.

• - Com o fim das eleições assumiu a presidência do Brasil o General


Eurico Gaspar Dutra, iniciando os trabalhos para elaboração de uma
nova constituição.

• - Com a renúncia do Presidente Jânio Quadros em 25 de agosto de


1961, ocorreu uma crise inconstitucional que culminou com a
implementação do parlamentarismo no país por meio da Emenda
Constitucional nº. 4 de 02 de setembro de 1961. Assumindo o cargo de
primeiro ministro Tancredo Neves, tomando assim a presidência da
república João Goulart. Através de referendo popular em janeiro de
1963, o parlamentarismo foi afastado do sistema político brasileiro.
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
1964(Militarestomaram o poder)
6ª: 1967 – OUTORGADA (Semi promulgada).
•- Competia à União a apuração das infrações penais
contra a segurança nacional e a ordem política e social,
bem como determinar a censura em diversões públicas.

•- O Presidente da República podia expedir decretos com


força de Lei sobre matéria de segurança nacional e
finanças públicas.

•- O Ministério Público era uma seção conjugada ao


poder Judiciário.
•- Toda pessoa natural ou jurídica era responsável pela
segurança nacional.
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
1964(Militarestomaram o poder)
6ª: 1967 – OUTORGADA (Semi-promulgada).
• Consequências:

•- Reduziu a autonomia dos municípios


estabelecendo a nomeação de prefeitos de
alguns municípios pelo governador.
•-Houve uma criação de suspensão de direitos
políticos e individuais.
•- Baseou toda a estrutura de poder na
segurança nacional.
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
7ª PROMULGADA – EM 1988.
•- Os alicerces da República Federativa do Brasil
são: a Soberania, Cidadania, Dignidade da pessoa
humana, os valores sociais do trabalho e da livre
iniciativa e o pluralismo político.

•-Todo poder emana do povo, que o exerce por


meio de representantes eleitos.

•-Estabeleceu a faculdade do exercício do direito de


voto ao analfabeto e os jovens entre 16 e 17 anos.

•- Estabeleceu novos direitos trabalhistas.


CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
7ª PROMULGADA – EM 1988.
• Consequências:

•- Poder Judiciário voltou a ter independência, com autonomia


funcional administrativa e financeira.

•- Fim da censura.

•A atual Constituição vigente contem 250 artigos, 114 artigos


nos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias e
recebeu 105 emendas desde a sua vigência em 5 de outubro
de 1988 até 30 de agosto de 2020.

• No que se refere a Constituição de 1988, destaque-se a


influência direta no seu texto, do jurista português Gomes
Canotilho, e do jusfilósofo socialista espanhol Elias Diaz.
NORMAS CONSTITUCIONAIS
• AS NORMAS CONSTITUCIONAIS PODEM SER:

•I – ORIGINÁRIAIS: As Normas constitucionais originárias são fruto do


Poder Constituinte Originário (o poder que elabora a nova
Constituição); elas integram o texto constitucional desde que ele foi
promulgado, em 1988.

• II – DERIVADAS: As Normas derivadas são aquelas que resultam da


manifestação do Poder Constituinte Derivado (poder que altera a
Constituição), são as chamadas emendas constitucionais que também
se situam no topo da pirâmide de Kelsen.
APLICABILIDADE E EFICÁCIA DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS.
Normas de eficácia:
- Plena: São aquelas normas que desde a
entrada em vigor da Constituição já estão aptas
a produzir eficácia. Por isso, são definidas como
de aplicabilidade direta, imediata e integral.
- Contida: são dotadas de aplicabilidade direta,
imediata, mas não integral (o legislador pode
restringir a sua eficácia).
- Limitada: têm a sua aplicabilidade indireta,
mediata e diferida (postergada, pois somente a
partir de uma norma posterior poderão
produzir eficácia).
APLICABILIDADE E EFICÁCIA DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS.
Normas de eficácia:
- -Absoluta: São as normas constitucionais
imodificáveis, isto é, que não podem ser
modificadas.
- EX: São as normas do artigo 60, § 4º da
CF/88. As cláusulas pétreas.
- -Exaurida: São as normas constitucionais
do ADCT, que já cumpriram as suas
funções no ordenamento jurídico
Constitucional.
- Ex: Artigo 2º, 3º, 11, etc..
APLICABILIDADE E EFICÁCIA DAS
NORMAS CONSTITUCIONAIS.
NORMAS DE EFICÁCIA PLENA e
APLICABILIDADE IMEDIATA:
São aquelas normas que desde a entrada
em vigor da Constituição já estão aptas a
produzir eficácia. Por isso, são definidas
como de aplicabilidade direta, imediata e
integral.
Exemplos: artigo 132, “caput”. Art. 1º, art
2º, art. 14, art. 15, art. 44, art. 45, art. 77,
etc..
APLICABILIDADE E EFICÁCIA DAS
NORMAS CONSTITUCIONAIS.
NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA :
Eficácia contida: produz efeito desde logo
(direta e imediatamente), podendo,
entretanto, ser restringidas.
OBS.: A norma infraconstitucional
restringe o exercício da norma
Constitucional.
Exemplos: artigo 5º, XIII. art. 5º, incisos
VII, VIII, XXV, XXXIII, art. 15, inciso IV, art.
37, inciso I, etc.
APLICABILIDADE E EFICÁCIA DAS
NORMAS CONSTITUCIONAIS.
NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA:
Só pode produzir efeitos a partir da
interferência do legislador ordinário, isto
é, necessitam ser regulamentadas.
OBS.: A norma infraconstitucional
possibilita o exercício da norma
Constitucional.
❖ Exemplos: § 2º do artigo 18 art. 33, art. 90, §
2º, art. 109, inciso VI, etc. ❖ Normas de eficácia
limitada programáticas: Artigo 196
APLICABILIDADE E EFICÁCIA DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS.

NORMAS DE EFICÁCIA PLENA e


APLICABILIDADE IMEDIATA:

NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA e


APLICABILIDADE IMEDIATA:

NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA e


APLICABILIDADE MEDIATA;

NORMAS DE EFICÁCIA ABSOLUTA:

NORMAS DE EFICÁCIA EXAURIDA:


APLICABILIDADE E EFICÁCIA DAS
NORMAS CONSTITUCIONAIS.

REVISANDO:
APLICABILIDADE E EFICÁCIA DAS
NORMAS CONSTITUCIONAIS.
NORMAS DE EFICÁCIA PLENA e
APLICABILIDADE IMEDIATA:

-Aplica-se desde logo, mas não


pode sofrer nenhum tipo de
restrição:

EX: ARTIGO 84, I, CF.


APLICABILIDADE E EFICÁCIA DAS
NORMAS CONSTITUCIONAIS.
NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA e
APLICABILIDADE IMEDIATA:
Aplica-se desde logo, mas pode
sofrer ALGUM tipo de restrição:
EX:- ARTIGO 5º,XI, CF. A CASA É
MEU ASILO INVIOLÁVEL
-ART. 5º ,XIII – LIVRE EXERCÍCIO
DA PROFISSÃO.
1º, 2º, 13, 18,§1º, ETC.
APLICABILIDADE E EFICÁCIA DAS
NORMAS CONSTITUCIONAIS.
NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA e
APLICABILIDADE MEDIATA:
ESTA NORMA É PENDENTE DE
REGULAMENTAÇÃO, NÃO PODE
SER APLICADA DESDE LOGO.

EX: Artigo 7º, XXVII. Precisa de


regulamentação.
TEORIA GERAL DO DIREITO CONSTITUCIONAL.

COMPOSIÇÃO DA CF.:

APRESENTAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO

• PREÂMBULO

• PARTE DOGMÁTICA: 250 Artigos

• ADCT: 114 DISPOSITIVOS

• NORMAS CONSTITUCIONAIS ORIGINÁRIAS

• NORMAS CONSTITUCIONAIS DERIVADAS


TEORIA GERAL DO DIREITO CONSTITUCIONAL.

PREÂMBULO: OBSERVAÇÕES

-NÃO É CONSIDERADO NORMA


CONSTITUCIONAL

-NÃO É PARÂMETRO DE CONTROLE DE


CONSTITUCIONALIDADE.(NÃO POSSUI
NORMATIVIDADE), Leis elaboradas no Estado
não podem ser declaradas inconstitucionais.
TEORIA GERAL DO DIREITO CONSTITUCIONAL.

PREÂMBULO: OBSERVAÇÕES

- NÃO É OBSERVÂNCIA OBRIGATÓRIA NO


PLANO ESTADUAL.
TEORIA GERAL DO DIREITO CONSTITUCIONAL.

• PARTE DOGMÁTICA: 250 Artigos

- CORPO FIXO
• ADCT(Atosdas Disposições
Constitucionais Transitórias): 114
DISPOSITIVOS

- São normas de transição

-Tem prazo determinado(Art. 2º).


TEORIA GERAL DO DIREITO CONSTITUCIONAL.

• CORPO FIXO X ADCT

NÃO HÁ HIERARQUIA ENTRE ESTAS


NORMAS CONSTITUCIONAIS.

TODAS SERVEM COMO PARÂMETRO DE


CONSTITUCIONALIDADE DAS LEIS. (SE
HOUVER VIOLAÇÃO DAS LEIS).
TEORIA GERAL DO DIREITO CONSTITUCIONAL.

NORMA CONSTITUCIONAL ORIGINÁRIA:

-NASCERAM EM 05.10.1988 (ADCT e Corpo


Fixo).

NORMA CONSTITUCIONAL DERIVADA:

-Foram Alteradas com o tempo (ADCT e


Corpo Fixo). E. CONSTITUCIONAIS
TEORIA GERAL DO DIREITO CONSTITUCIONAL.

NORMAS CONSTITUCIONAIS
ORIGINÁRIAS:
-Não podem ser declaradas
inconstitucionais.
-São normas presumidas
absolutamente constitucionais.
TEORIA GERAL DO DIREITO CONSTITUCIONAL.

NORMAS CONSTITUCIONAIS
DERIVADAS(EC´s) e NORMAS
INFRACONSTITUCIONAIS:
PIRÂMIDE DE KELSEN
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FENÔMENOS CONSTITUCIONAIS
•Recepção;

•Repristinação;

•Desconstitucionalização;

•Mutação constitucional.
FENÔMENOS CONSTITUCIONAIS
•Teoria da Recepção: A Teoria da
Recepção, pode ser observada, ao
observarmos os termos expressos no
art. 2º, § 1º, da Lei de Introdução às
Normas do Direito Brasileiro(LINDB -
(Decreto-Lei nº 4.657/42), a lei nova
revoga a anterior quando
expressamente o declare (revogação
expressa), quando seja com ela
incompatível ou quando regule
inteiramente a matéria de que tratava a
lei anterior (revogação tácita), o que
pode ocorre total (ab-rogação) ou
parcialmente (derrogação).
FENÔMENOS CONSTITUCIONAIS
• Teoria
da Recepção:
• Diantedisso, a questão central consiste em saber
quando o advento de um novo Texto Constitucional
acarreta a revogação de uma norma
infraconstitucional anterior. Em resposta, cumpre
ter em vista que a nova ordem constitucional
inaugurada sempre recebe a norma
infraconstitucional que lhe é perfeitamente
compatível, ainda que tal acolhimento possa
ocorrer a partir de uma nova “roupagem normativa”,
originando, pois, o fenômeno da recepção,
segundo o qual a legislação infraconstitucional
produzida antes da instalação de uma nova
Constituição será considerada acolhida pelo novo
Texto Constitucional, continuando, por princípio de
economia e segurança legislativa, a viger no âmbito
próprio de sua atuação ordinária.
FENÔMENOS CONSTITUCIONAIS
•Teoria da Recepção:
•Assim, com o propósito de evitar-se o
infindável trabalho de reiniciar a construção do
sistema de normas ordinárias, observou-se,
que seria muito mais apropriado e coerente
fazer com que as leis inferiores à Constituição
pudessem ser aproveitadas quando
compatíveis com as normas constitucionais,
originando, desse modo, o fenômeno
chamado de recepção constitucional.
•Observando as afirmações supra, no Brasil,
aplica-se o princípio da continuidade da
Ordem Jurídica, que significa o
aproveitamento dos atos legislativos anteriores
quando compatíveis com a nova Constituição.
FENÔMENOS CONSTITUCIONAIS
•Repristinação:
•É a possibilidade de restauração
da eficácia da norma revogada
pela perda de vigência da norma
revogadora, pois, no Brasil, é
pacífico, que o mero advento de
um novo texto constitucional não
pode restaurar a eficácia de lei
ordinária revogada pela
Constituição anterior.
FENÔMENOS CONSTITUCIONAIS
• Repristinação:
• Poroutro lado, pode ocorrer que uma determinada
lei ordinária (X) tenha sido tacitamente revogada
(vale dizer, não recepcionada) por uma
Constituição posterior (Y), a qual, em um momento
seguinte, deixa de vigorar ante o advento de uma
nova Carta Magna (Z). Verifica-se, ademais, que a
referida lei ordinária (X), isto é, aquela que não
havia sido recepcionada pela Constituição (Y),
revela-se, agora, perfeitamente compatível com a
nova Lei Maior (Z), e, diante disso, surge a
seguinte dúvida: tal quadro permitiria a restauração
da vigência da lei ordinária (X)?
FENÔMENOS CONSTITUCIONAIS
• Repristinação: Em resposta, cumpre registrar que, por
questão de segurança jurídica, tal fenômeno, denominado
de repristinação, somente é admitido, em nossa legislação,
quando expressamente previsto e autorizado, conforme
preconiza, inclusive, o art. 2º, parágrafo 3º, da Lei de
Introdução às Normas do Direito Brasileiro (Decreto-Lei nº
4.657/42), segundo o qual “salvo disposição em contrário, a
lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido
a vigência”. Sem embargo desta possibilidade excepcional,
e conforme bem adverte NETO, não nos parece
conveniente proceder à repristinação de lei já revogada,
tendo em vista a possibilidade de se instaurar um quadro de
insegurança jurídica.

FENÔMENOS CONSTITUCIONAIS
•Repristinação:
•Diante disso, no cenário
hipotético examinado acima, a
edição da Constituição (Z) por si
só não restauraria, de modo
automático, a vigência da lei
ordinária (X).

FENÔMENOS CONSTITUCIONAIS
•Desconstitucionalização:
•Por desconstitucionalização
entende-se que é o fenômeno pelo
qual as normas da Constituição
anterior, desde que compatíveis
com a nova ordem, permanecem
em vigor, mas com o status de lei
infraconstitucional. Isto é, as
normas da Constituição anterior
são recepcionadas com o status de
norma infraconstitucional pela nova
ordem constitucional.
FENÔMENOS CONSTITUCIONAIS
•Desconstitucionalização:
•Mesmo não havendo oposição por alguns autores
nacionais e estrangeiros, no tocante á este
Desconstitucionalização, vale esclarecer que tal
fenômeno não tem se verificado no âmbito das
Constituições Federais brasileiras, mesmo sendo
possível sob o prisma teórico, desde que a nova
Constituição expressamente autorize a
manutenção, enquanto legislação
infraconstitucional, de dispositivos integrantes da
Constituição Federal anterior. Até mesmo porque,
conforme é de conhecimento de todos, o Poder
Constituinte Originário é ilimitado e autônomo,
podendo tudo, inclusive prever o referido
fenômeno, mas desde que o faça, de maneira
inequívoca e expressa.
FENÔMENOS CONSTITUCIONAIS
• Desconstitucionalização:
• A desconstitucionalização ocorre quando normas
da Constituição anterior permanecem válidas na
vigência da nova Constituição, porém com o status
de normas infraconstitucionais. Esse fenômeno
possibilita a sobrevivência de dispositivos
constitucionais que, em regra, perdem a validade
automaticamente com a nova Constituição.
• No Brasil, não se admite o fenômeno da
desconstitucionalização. Porém, pode ocorrer se
determinado expressamente pelo PODER
CONSTITUINTE ORIGINÁRIO, que é juridicamente
ilimitado. É possível inclusive que este poder traga
previsão de Desconstitucionalização como regra, o
que não ocorreu com Constituição Federal de
1988.
HIERARQUIA DA NORMAS
•A teoria da hierarquia das
normas jurídicas é um sistema
de escalonamento das normas,
que também é chamado de
“Pirâmide de Kelsen” por que
foi proposto por Hans Kelsen,
jurista austríaco nascido ao
final do século XIX.(TEORIA
PURA DO DIREITO).
PODER REFORMADOR
• CONCEITO:É O PODER RESPONSÁVEL
PELAS ALTERAÇÕES FORMAIS QUE A
CONSTITUIÇÃO SOFRERÁ AO LONGO DO
TEMPO.

• ATRAVÉS DE EMENDA CONSTITUCIONAL


CONF. ART. 60, CF.

•O ART. 3º DA ADCT, PREVIA EMENDA


REVISIONAL 05 ANOS APÓS A
PROMULGAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO DE
1988. EM SEÇÃO UNICAMERAL, POR
MAIORIA ABSOLUTA DOS SEUS MEMBROS.
LIMITAÇÕES AO PODER DE REFORMAR
•LIMITAÇÃO TEMPORAL: (NÃO HÁ).

EXCEÇÃO: ARTIGO 60, § 1º: A


CONSTITUIÇÃO NÃO PODERÁ SER
EMENDADA NA VIGÊNCIA DE
INTERVENÇÃO FEDERAL PREVISTA
ENTRE OS ARTIGOS 34 E 36. DA CF.
E TAMBÉM EM CASO DE ESTADO DE
SÍTIO E ESTADO DE DEFESA,
PREVISTOS ENTRE OS ARTIGOS 136 E
141. DA CF.
LIMITAÇÕES AO PODER DE REFORMAR
•LIMITAÇÕES CIRCUNSTANCIAIS: ART.
60, § 1º, CF.

EXCEÇÃO: ARTIGO 60, § 1º: A


CONSTITUIÇÃO NÃO PODERÁ SER
EMENDADA NA VIGÊNCIA DE
INTERVENÇÃO FEDERAL PREVISTA
ENTRE OS ARTIGOS 34 E 36. DA CF.
E TAMBÉM EM CASO DE ESTADO DE
SÍTIO E ESTADO DE DEFESA,
PREVISTOS ENTRE OS ARTIGOS 136 E
141. DA CF.
LIMITAÇÕES AO PODER DE REFORMAR
•LIMITAÇÃO FORMAL: ART. 60, I, II e III.

•ATOS DO PROC. LEGISLATIVO:


A) INICIATIVA – PEC – ROL TAXATIVO
ART. 60, I: 1/3 CD em C/S 1/3 SENADO.
Em C/S PRES. REPÚBLICA. – Em C/S
com + da METADE DAS ASS. LEG. País.
INICIATIVA PARA PEC
•CAMARA DOS DEPUTADOS: 513 –
1/3= 171
•SENADORES: 81 – 1/3= 27
•MAIS DA METADE DAS
ASSEMBLÉIAS LEGISLATIVAS:
•O POVO NÃO PODE (É ROL
TAXATIVO).
INICIATIVA PARA PEC
•A CASA INICIADORA DO PROC.
LEG. É VIA DE REGRA A CD.3(ART.
64, CF);

O
• SENADO FEDERAL É
NORMALMENTE A CASA
REVISORA.
INICIATIVA PARA PEC
•ART.
64, § 2º. : PARA APROVAR A
PEC SÃO NECESSÁRIOS 3/5 DOS
VOTOS DOS DEPUTADOS, 308
VOTOS EM DOIS TURNOS.

•E
TAMBÉM DE IGUAL FORMA NO
SENADO, SENDO NO MÍNIMO 49.

•QUÓRUM QUALIFICADO.
PROCESSO E. CONSTITUCIONAL

•ART.60. § 3º: Não há SANÇÃO


OU VETO, no processo de
elaboração de EC.

•É PROMULGADA DIRETAMENTE.

O PRESIDENTE SÓ PODE APRESENTAR A


PEC.
PROCESSO E. CONSTITUCIONAL

•ART.
60. § 5º: A PEC REJEITADA
NÃO PODE SER
REAPRESENTADA NA MESMA
SESSÃO LEGISLATIVA EM QUE
OCORREU A REJEIÇÃO.
SESSÃO LEGISLATIVA
•ART. 57: SESSÃO LEGISLATIVA É
O PERÍODO ANUAL DE
TRABALHO DO CONGRESSO.
-DIA 02/02 Á 17 de JULHO e de 1º
de AGOSTO Á 22 de DEZEMBRO.

LEGISLATURA: 04 ANOS. ART.


44, PARÁGRAFO ÚNICO, CF.
PROCESSO E. CONSTITUCIONAL

•ART.
60. § 4º: CLÁUSULAS
PÉTREAS.
LIMITAÇÕES AO PODER DE REFORMAR
•LIMITAÇÕES MATERIAIS EXPRESSAS:
ART. 60, § 4º: CLÁUSULAS PÉTREAS:
I- A FORMA FEDERATIVA DE ESTADO;
II- O VOTO DIRETO, SECRETO,
UNIVERSAL E PERIÓDICO;
III- A SEPARAÇÃO DOS PODERES;
IV- OS DIREITOS E GARANTIAS
INDIVIDUAIS.
PROCESSO E. CONSTITUCIONAL

•ART.
60. § 4º: CLÁUSULAS
PÉTREAS.

•OBS.
NÃO PODE ABOLIR, MAS,
PODE MUDAR, ACRESCENTAR.

•NÃO É IMUTÁVEL.
MUTAÇÃO CONSTITUCIONAL

•É O PROCESSO INFORMAL DA
CF, QUE PERMITE A
RELEITURA DO TEXTO, Á LUZ
DOS NOVOS FATOS, DA NOVA
REALIDADE.
PODER CONSTITUINTE
•PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO:
É AQUELE QUE CRIA A PRIMEIRA
CONSTITUIÇÃO DE UM ESTADO OU A
NOVA CONSTITUIÇÃO DE UM ESTADO.

•PODER CONSTITUINTE DERIVADO: O


poder constituinte derivado é secundário,
não detém autonomia, é condicionado e
limitado.
PODER CONSTITUINTE
A)PODER CONSTITUINTE DERIVADO
DECORRENTE: É O poder que cada
Estado tem de elaborar sua própria
constituição(Art. 11 do ADCT e 25 da CF).
B)PODER CONSTITUINTE DERIVADO
REFORMADOR: TEM FINALIDADE A
REFORMA, A ALTERAÇÃO DO TEXTO
CONSTITUCIONAL(ART. 60 da CF).
C)PODER CONSTITUINTE DERIVADO
REVISOR: TEVE POR FINALIDADE A
REVISÃO DA CF.(ART. 3º do ADCT).
OBRIGADO A TODOS!!!!!!!!
• TENHAM UMA ÓTIMA NOITE E UMA SEMANA
REPLETA DE REALIZAÇÕES!

• “O limite da sua vitória, está condicionado, ao


tamanho dos seus sonhos” (DIAS, J. R.,2020).

• GRANDE ABRAÇO A TODOS!

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