Você está na página 1de 2

Art.

288 – Tratado sobre o Funcionamento da UE: Para exercerem as competências da


União, as instituições adotam regulamentos, diretivas, decisões, recomendações e
pareceres.
 O regulamento tem caráter geral. É obrigatório em todos os seus elementos e
diretamente aplicável em todos os Estados-Membros.
 A diretiva vincula o Estado-Membro destinatário quanto ao resultado a alcançar,
deixando, no entanto, às instâncias nacionais a competência quanto à forma e
aos meios.
 A decisão é obrigatória em todos os seus elementos. Quando designa
destinatários, só é obrigatória para estes.
 As recomendações e os pareceres não são vinculativos.

Art. 19, parágrafo 6º do Protocolo de San Salvador


Caso os direitos estabelecidos na alínea a do artigo 8, e no artigo 13, forem violados por
ação imputável diretamente a um Estado Parte deste Protocolo, essa situação poderia
dar lugar, mediante participação da Comissão Interamericana de Diretos Humanos e,
quando cabível, da Corte Interamericana de Direitos Humanos, à aplicação do sistema
de petições individuais regulado pelos artigos 44 a 51 e 61 a 69 da Convenção
Americana sobre Direitos Humanos.

SUJEITOS DE DI: Estados, Organizações Internacionais, Indivíduos, Santa Sé,


Movimentos de Libertação Nacional, Comunidades Beligerantes e Insurgentes,
Soberana Ordem Militar de Malta, Comitê Internacional da Cruz Vermelha.
>ONG/Empresas transnacionais não são sujeitos de DI.

Imunidades: não são capacidades que os indivíduos possuem por conta da sua própria
personalidade jurídica internacional no âmbito do atual DI.

Capacidades internacionais do indivíduo, em virtude da sua própria personalidade


jurídica internacional: *Capacidade de responder por certos crimes internacionais.
*Capacidade de formular reclamações internacionais em várias circunstâncias,
particularmente quando há violações de seus direitos humanos.

Art. 52, V, CF/88. Compete privativamente ao Senado Federal autorizar operações


externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal,
dos Territórios e dos Municípios. >Essa operação não se verifica no contexto de um
tratado, ocorre no âmbito de contratos internos, regulados não pelo DI Público, mas sim
pelo DI Privado.
A existência de um tratado demanda a verificação de um acordo formal por escrito entre
sujeitos de DI que possuem o direito de convenção, e cujas normas sejam regidas pelo
DI.

Art. 7, Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados


1. Uma pessoa é considerada representante de um Estado para a adoção ou
autenticação do texto de um tratado ou para expressar o consentimento do
Estado em obrigar-se por um tratado se:
a) Apresentar pelos poderes apropriados; ou
b) A prática dos Estados interessados ou outras circunstâncias indicarem que a
intenção do Estado era considerar essa pessoa seu representante para esses
fins e dispensar os plenos poderes.
2. Em virtude de suas funções e independentemente da apresentação de plenos
poderes, são considerados representantes do seu Estado:
a) Os Chefes de Estado, os Chefes de Governo e os Ministros das Relações
Exteriores, para a realização de todos os atos relativos à conclusão de um
tratado;
b) Os Chefes de missão diplomática, para a adoção do texto de um tratado entre
o Estado acreditante e o Estado junto ao qual estão acreditados;
c) Os representantes acreditados pelos Estados perante uma conferência ou
organização internacional ou um de seus órgãos, para a adoção do texto de
um tratado em tal conferência, organização ou órgão.
Os meios pacíficos de solução de controvérsias internacionais, que antigamente se
restringiam aos meios diplomáticos e à arbitragem, hodiernamente são classificados
pela maior parte da doutrina em 3 grandes categorias: meios diplomáticos, meios
políticos e meios jurisdicionais.
No âmbito do DI Geral, formado pelo Costume Internacional e pelos Princípios Gerais
de Direito, não há hierarquia ou sequência necessária quanto ao emprego de meios de
solução pacífica de controvérsias. Se existir alguma ordem, geralmente, essa envolve a
aplicação de um inquérito preliminar que, não necessariamente, vai ser sempre o 1º
meio utilizado na solução de controvérsias.
É cediço que em certos regimes internacionais especiais (Mercosul, OMC, Convenção
Interamericana de DHs, etc) há a obrigação de, inicialmente, haver o esgotamento da
fase de negociações para que os meios jurisdicionais possam ser empregados. De fato,
existem certos regimes especiais onde a solução de controvérsias é regida por normas
que se afastam da DI Geral.
Os meios políticos são caracterizados pela participação de um órgão político no
contexto de uma OI na tentativa de solução da controvérsia (UNASUL, OEA, UE, ...).
Órgãos políticos, diferentemente de órgãos jurisdicionais na solução de disputas
internacionais, formulam apenas recomendações (CSNU quando invoca somente o Cap
6). Quando uma resolução do CSNU é obrigatória, ele invoca o Art 25 ou o Cap 7 da
Carta ONU.

Você também pode gostar