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Mesmo assim, é seguro dizer que as normas da CVDT são seguidas por
quase toda a comunidade internacional, sendo que mesmo as nações não
signatárias se baseiam em seu código ao firmar acordos. Isso acontece
porque seu texto é baseado em práticas já comuns antes de sua efetivação,
o que caracteriza o direito consuetudinário, ou lei do costume (custom).
Considerada um modelo de clareza e objetividade, a Convenção não sofreu
modificações em seu meio século de existência e, como seu texto é flexível o
bastante para acomodar variações na execução e evolução dos tratados, há
poucos indícios de ela seja alterada nos anos vindouros.
Referências bibliográficas:
AUST, Anthony. "Vienna Convention on the Law of Treaties (1969)".
Oxford Public International Law, Oxford, Jun. 2009 Disponível em:
<http://opil.ouplaw.com/view/10.1093/law:epil/9780199231690/law-
9780199231690-e1498#law-9780199231690-e1498-div1-3>. Data de
acesso: 16 de julho de 2016.
Essa convenção que rege os tratados internacionais foi um dos primeiros esforços
empreendidos pela Comissão de Direito Internacional, e James Brierly foi designado
como relator especial em 1949 para tratar do assunto.
Im
agem: Reprodução
Logo, a Convenção de Viena sobre os Direitos dos Tratados, é um tratado pensos’
ando para regular os outros tratados. Não por acaso é conhecida também como o
“Tratado dos Tratados”.
Os elementos da Convenção de Viena
A Convenção aplica-se apenas a tratados escritos entre estados. A primeira parte do
documento define os termos e a finalidade do contrato.
Essas partes essencialmente codificam a lei consuetudinária existente, isto é, leis que
existiam apenas baseadas nos costumes da sociedade e não em uma legislação.
Era necessário que 35 Estados membros das Nações Unidas ratificassem o tratado
antes que ele pudesse entrar em vigor.
Embora tenha sido necessário até 1979 garantir essas ratificações, mais da metade dos
membros da ONU concordaram com a convenção no início de 2018.