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Tratado é um ato jurídico, por meio do qual Se manifesta o acordo entre duas ou
mais pessoas internacionais.
Surgiram da necessidade que os diferentes estados tiveram de resolver
pacificamente seus conflitos de interesses.
Só podemos conceber a existência importância dos tratados internacionais,
celebrados entre os estados a partir do momento Em que reconhecemos a existência de
nascimento do outro estado E consequentemente de um direito internacional então
existentes.
A partir do Congresso de Viena tivemos ainda Vários fatores favoráveis ao
desenvolvimento do direito internacional no final no final do século XIX como por
exemplo:
A primeira Convenção da Cruz Vermelha 1864
A conferência de Bruxelas 1889.990 contra o tráfico de escravos.
Relevante destacar que A história dos tratados internacionais está ligada
intimamente a história da mesma disciplina da qual faz parte é E de maneira tão
forte que as vezes fica difícil separar uma da outra.
b. Celebrado por escrito: para ser válido, deve ser feito por escrito, sendo vedada
crito, sendo vedada a forma oral.
d. Deve ser regido pelo Direito Internacional: se um compromisso for regido pelo
direito interno de uma das partes, não será um Tratado Internacional, mas sim um
Contrato Internacional.
2.3. Nomenclatura
Desde que preencha os requisitos básicos, será tratado internacional. A
nomenclatura não tem o condão de distinguir (convenção, tratado, acordo [DI
Econômico], concordata [Vaticano], carta [utilizado para organizações], protocolo
[há um tratado original e para evitar emendas, faz-se um tratado adicional e para
se fazer este protocolo, tem que fazer parte do tratado original).
Outrossim, se os susbscritores adotaram a denominação de compromisso, que para
alguns autores é o ato internacional utilizado para a solução de controvérsias
perante um tribunal arbitral, deve-se verificar o caso concreto para saber qual o
teor do compromisso.
Assim, as expressões acordo e compromisso são alternativas – ou, para quem prefira
dizê-lo, são juridicamente sinônimas – da expressão tratado, e se prestam, como
esta última, à livre designação de qualquer avença formal, concluída entre sujeitos
de direito das gentes e destinada a produzir efeitos jurídicos.
O art. 84, VIII da CF/88 estabelece que o PR tem a competência constitucional para
celebrar tratados e convenções, sujeitas a referendo do Congresso Nacional. No
entanto, poderá delegar aos “plenipotenciários”, através da chamada “Carta de
Plenos Poderes”, a competência para as negociações contratuais (exemplo de
plenipotenciário do Brasil: Ministro das Relações Exteriores). Independentemente da
nomenclatura, é da competência do Congresso referendar os tratados celebrados pelo
PR.
Tratados bilaterais:
Matérias típicas: fronteira, bitributação, extradição, cooperação judiciária.
b. Tratados multilaterais: podem ter aplicação universal, para todos. Ex. direitos
humanos.
Nestes tratados aparecem questões referentes à adesão de outros Estados ao tratado
(regras para adesão): as vezes exige-se aprovação dos demais membros integrantes,
inclusive com cláusula de unanimidade (Mercosul). Fixa-se regras para denúncia do
tratado, em regra, é fixada a comunicação prévia para sair. Quantos são necessários
para permanecer vigente é outra cláusula.
b. Fechados → são aqueles realizados somente entre as partes, não são acessíveis
aoutros Estados;
c. Semi-abertos → abertos somente a alguns países específicos;
Sendo aberto o tratado, já permite que terceiros que não fizeram parte da tratativa
original ingresse no mesmo, poderá aderir na sua totalidade ou em parte.
Artigo 40
Emenda de Tratados Multilaterais
3. Todo Estado que possa ser parte no tratado poderá igualmente ser parte no
tratado emendado.
4. O acordo de emenda não vincula os Estados que já são partes no tratado e que não
se tornaram partes no acordo de emenda; em relação a esses Estados, aplicar-se-á o
artigo 30, parágrafo 4 (b).
5. Qualquer Estado que se torne parte no tratado após a entrada em vigor do acordo
de emenda será considerado, a menos que manifeste intenção diferente:
a) parte no tratado emendado; e
(b) Quanto ao tratado original, é válido entre as partes que não aprovaram a
alteração do mesmo (duplicidade de regimes). Assim, se aprovou a emenda, está lhe
abrangerá, se não aprovou, vigora o tratado original.
(c) Ainda, quanto ao tratado original, este é válido para as partes que aprovaram e
para as partes que não aprovaram a emenda.
(d) A adesão de Estado a um tratado em sua versão emendada (não original), esta
versão é a que valerá para o Estado aderente, exceto se dispor em contrário.
Quanto as partes que aceitaram a emenda, o Estado aderente obedecerá este regime
jurídico internacional frente às partes que aceitaram. Quanto às partes que não
aceitaram a emenda, o Estado aderente respeitará as normas originais.
f. Registro dos tratados: Os Tratados, para que tenham validade, não necessitam
estar registrados na ONU. Esse registro só será necessário para que a ONU dirima
conflitos deles advindos.
Explica Marcelo Varella que “o registro é ato indispensável para considerar o
Estado como parte. Se não houve o registro, o Estado não está vinculado ao texto
nem pode exigi-lo dos demais, ainda que o tenha ratificado, de acordo com seus
procedimentos internos”.
2.6. Processualística
Aparece na doutrina como processo de conclusão dos tratados: uma série de eventos
para concluir os tratados, com eventos na esfera internacional e interna dos
Estados. Por tratar de 2 planos – o contratual e o normativo interno – gera uma
certa perplexidade.
Fases: a.
b. c. d.
Uma vez ratificado o tratado, por ser irrenunciável, o Estado que quiser sair terá
que denunciar o tratado.
Adesão: é a vinculação do Estado sem a ratificação, uma vez que o tratado está
em vigor com outros Estados. Nos tratados que constituem Organização Internacional,
em regra, tem que haver concordância de um órgão ou comitê.
A promulgação no Brasil dá-se por meio do DECRETO PRESIDENCIAL, que promulga, como
decorrência da ratificação ou adesão. Este decreto marca o início da vigência no
território nacional. Tem no máximo 2 ou 3 artigos e visa apenas promulgar e dar
ciência para que produza efeitos. O decreto trás em apenso/anexo o texto do
tratado, em língua portuguesa.
Vigência do tratado: há 3 planos de vigência
Categorias de protocolos
Protocolos assinatura: os protocolos devem ser dessa natureza.