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Faculdade de Economia
Huambo
Docente
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Huambo, 2022
IMPOSTO DE SELO
Curso: Economia
Especialidade: Contabilidade e Auditoria
Regime: Regular
Grupo nº 2
3º Ano – Manhã A
Elementos do Grupo:
Huambo, 2022
RESUMO
Este trabalho trata sobre a tributação do imposto de selo entre os impostos consagrados
no sistema fiscal angolano. Este imposto é devido pelos titulares dos respectivos
rendimentos, sem prejuízos da sua exigência a outras entidades. O objectivo deste
trabalho foi de saber o que é o IS, como funciona, qual é a sua incidência objectiva
quanto subjectiva e por fim saber distingui-lo dos demais Impostos. Tal como tem
sucedido na generalidade dos restantes, as alterações introduzidas em sede deste
imposto não se consubstanciam numa total reformulação e ruptura com o sistema
anterior, visando, tornar mais claro e certo o regime de tributação dos diversos
rendimentos provenientes da aplicação de capitais.
LISTA DE ABREVIATURAS
AGT – Administração Geral Tributária
LF – Legislação Fiscal
BNA – Banco Nacional de Angola
CGT – Código Geral Tributário
IS – Imposto de Selo
CIS – Código do Imposto de Selo
NF – Nível de Fiscalidade
EF – Estrutura Fiscal
INE – Instituto Nacional de Estatistica
PGC – Plano Geral de Contabilidade
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................5
1. HISTORIA..........................................................................................................................6
1.1 REFORMA FISCAL: IMPOSTO DE SELO...............................................................7
2. IMPOSTO DE SELO.........................................................................................................8
2.1 CARACTERIZAÇÃO.......................................................................................................8
2.1.1 INCIDÊNCIA REAL OU OBJECTIVA.......................................................................8
2.1.2 INCIDÊNCIA PESSOAL OU SUBJECTIVA................................................................9
2.1.3 ENCARGOS.....................................................................................................................9
2.2 ACTOS E OPERAÇÕES SUJEITOS................................................................................9
Tipo de Operações Taxas de Imposto do Selo Recibos de quitação: Operações financeiras 9
2.2.1 ISENÇÕES......................................................................................................................11
2.2.2 VALOR TRIBUTÁVEL.................................................................................................12
2.2.3 TERRITORIALIDADE.................................................................................................12
2.2.4 TAXA..............................................................................................................................12
2.2.5 LIQUIDAÇÃO E PAGAMENTO.................................................................................13
2.2.6 OBRIGAÇÕES DECLARATIVAS..............................................................................13
2.2.7 FISCALIZAÇÃO...........................................................................................................13
1) Obrigações do Sujeito Passivo:....................................................................................13
2) Obrigações contabilistas:.............................................................................................13
3) Obrigações das Entidades Publicas e Privadas:.........................................................13
2.2.8 GARANTIAS..................................................................................................................13
CONCLUSÃO..........................................................................................................................14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................................15
INTRODUÇÃO
No presente trabalho abordaremos de forma sucinta a tributação angolana do imposto
de selo. Tendo em conta o crescimento económico e financeiro do mercado angolano,
bem como a assumida necessidade de se alargar a base tributária, motivou a necessidade
de actualizar este imposto, por forma a criar um sistema de tributação mais justo e
tornar também mais eficiente a arrecadação de receitas tributárias no âmbito destes
rendimentos que, de forma crescente, vão assumindo maior relevância na arrecadação
de receitas para o Estado.
Metodológia:
O tipo de pesquisa utilizada no presente trabalho foi descritiva e método
indutivo
Objectivo Geral:
Compreender o Imposto de Selo (IS)
Objectivos Específicos:
Caracterizar o Imposto Selo;
Saber as Incidências e isenções;
Distingui-lo dos demais impostos.
1. HISTORIA
De certeza que já ouviu o nome “imposto de selo”, mais que não seja no âmbito de um
crédito de habitação ou pessoal, ou mesmo no contexto de comissões bancárias. De
facto, o termo é muito utilizado em várias operações bancárias, como créditos, já
mencionados. Mas não só. Há muitas outras transações que estão sujeitas a este
imposto.
2. IMPOSTO DE SELO
É uma tributação sobre o consumo que incide sobre documentos, contratos, livros,
papéis em atos ocorridos ou apresentados para efeitos legais em Angola.
Este imposto não é comulativo com o imposto sobre o valor acrescentado (IVA). Assim,
todos os actos ou factos que pagam o IVA não pagam o IS.
2.1 CARACTERIZAÇÃO
“ O Imposto de Selo foi revisto e republicado pelo Decreto Legislativo Presidencial
nº3/14, de 21 de Outubro ˮ
O Imposto de Selo incide sobre todos os actos, contratos, documentos, títulos, livros,
papéis, operações e outros factos previstos na tabela anexa ao Código ou em leis
especiais.
2.1.3 ENCARGOS
A locação financeira destinada à casa de morada A locação financeira de bens móveis está 0,4%
de família está isenta de Imposto do Selo. sujeita a Imposto do Selo à taxa
2.2.1 ISENÇÕES
Os contratos de trabalho.
Não existe um valor fixo deste imposto, já que ele varia consoante o tipo de situação.
Surge, no entanto, em forma de taxa, ou seja, consoante o tipo de ato é aplicado uma
percentagem e o valor correspondente será aquele que terá de pagar.
1. Em contratos de valor indeterminado, a sua determinação resulta do acordo mútuo
entre as partes
2. Em casos que o valor é representado por moeda estrangeira, faz-se a equivalência
com a moeda nacional com o reajustamento da mensuração média do trimestre
passado ao da liquidação .
3. Quando o Valor é apresentado em espécie segue-se os seguintes procedimentos para
o reajustamento:
(a) Pela cotação oficial da compra.
(b) Pelos preços dos bens ou serviços similares publicados pela INE
(c) Pelo valor de mercado.
(d) Polo acordo mútuo .
2.2.3 TERRITORIALIDADE
2.2.4 TAXA
As taxas são as que constam da tabela anexa ao Código do Imposto de Selo, expressas
em valor absoluto ou em percentagem.
2.2.5 LIQUIDAÇÃO E PAGAMENTO
O Imposto de Selo é liquidado pelos sujeitos passivos e deve ser pago até ao final do
mês seguinte àquele em que a obrigação tributária se tenha constituído.
2.2.7 FISCALIZAÇÃO
2) Obrigações contabilistas:
Os contribuintes que são obrigados a dispor de contabilidade nos termos do PGC,
devem organizar as demostrações financeiras de modo a possibilitar o conhecimento
claro e equívoco dos elementos necessários a verificação das operações de sujeição,
isenção, liquidação, compensação ou anulação do IS. E esses documentos são
conservados num prazo de 5 anos.
2.2.8 GARANTIAS
CONCLUSÃO
Portanto, caso não ocorra o pagamento do mesmo, haverá cobrança de juros, a contar do
dia imediato ao termo do prazo para pagamento do mesmo. Portanto, tenha em atenção
aos prazos para evitar ser penalizados com o pagamento extra de juros.
Assim, este é mais um imposto definido, gerido e aplicado pelo Estado e do qual tem
que ter conhecimento. É importante estarmos informados acerca de todos os processos e
dos impostos a que estão sujeitas as ações ou contratos que pretendemos realizar. Só
assim é possível manter as nossas contas e o nosso orçamento sempre em ordem e de
boa saúde, ou seja, evitando surpresas desagradáveis e penalizações por esquecimento
ou desconhecimento da legislação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS