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Universidade José Eduardo dos Santos

Faculdade de Economia
Huambo

TRABALHO DE GRUPO (FISCALIDADE)

TEMA: IMPOSTO DE SELO

Docente

_________________________

Adalberto do Amaral, MSc

Huambo, 2022

Universidade José Eduardo dos Santos


Faculdade de Economia
Huambo

IMPOSTO DE SELO

Curso: Economia
Especialidade: Contabilidade e Auditoria
Regime: Regular
Grupo nº 2
3º Ano – Manhã A

Elementos do Grupo:

Nome Cotação Trabalho cientifico para avaliação.


Custódio Menezes Faculdade de Economia UJES Huambo
Edgar Varandas
Flaviano Kulembe
Sabino Sumbangombe
Victória Adelino

Adalberto do Amaral, MSc

Huambo, 2022

RESUMO
Este trabalho trata sobre a tributação do imposto de selo entre os impostos consagrados
no sistema fiscal angolano. Este imposto é devido pelos titulares dos respectivos
rendimentos, sem prejuízos da sua exigência a outras entidades. O objectivo deste
trabalho foi de saber o que é o IS, como funciona, qual é a sua incidência objectiva
quanto subjectiva e por fim saber distingui-lo dos demais Impostos. Tal como tem
sucedido na generalidade dos restantes, as alterações introduzidas em sede deste
imposto não se consubstanciam numa total reformulação e ruptura com o sistema
anterior, visando, tornar mais claro e certo o regime de tributação dos diversos
rendimentos provenientes da aplicação de capitais.

Palavras-chave: Imposto; Selo, Tributação.

LISTA DE ABREVIATURAS
AGT – Administração Geral Tributária
LF – Legislação Fiscal
BNA – Banco Nacional de Angola
CGT – Código Geral Tributário
IS – Imposto de Selo
CIS – Código do Imposto de Selo
NF – Nível de Fiscalidade
EF – Estrutura Fiscal
INE – Instituto Nacional de Estatistica
PGC – Plano Geral de Contabilidade

SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................5
1. HISTORIA..........................................................................................................................6
1.1 REFORMA FISCAL: IMPOSTO DE SELO...............................................................7
2. IMPOSTO DE SELO.........................................................................................................8
2.1 CARACTERIZAÇÃO.......................................................................................................8
2.1.1 INCIDÊNCIA REAL OU OBJECTIVA.......................................................................8
2.1.2 INCIDÊNCIA PESSOAL OU SUBJECTIVA................................................................9
2.1.3 ENCARGOS.....................................................................................................................9
2.2 ACTOS E OPERAÇÕES SUJEITOS................................................................................9
 Tipo de Operações Taxas de Imposto do Selo Recibos de quitação: Operações financeiras 9
2.2.1 ISENÇÕES......................................................................................................................11
2.2.2 VALOR TRIBUTÁVEL.................................................................................................12
2.2.3 TERRITORIALIDADE.................................................................................................12
2.2.4 TAXA..............................................................................................................................12
2.2.5 LIQUIDAÇÃO E PAGAMENTO.................................................................................13
2.2.6 OBRIGAÇÕES DECLARATIVAS..............................................................................13
2.2.7 FISCALIZAÇÃO...........................................................................................................13
1) Obrigações do Sujeito Passivo:....................................................................................13
2) Obrigações contabilistas:.............................................................................................13
3) Obrigações das Entidades Publicas e Privadas:.........................................................13
2.2.8 GARANTIAS..................................................................................................................13
CONCLUSÃO..........................................................................................................................14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................................15

INTRODUÇÃO
No presente trabalho abordaremos de forma sucinta a tributação angolana do imposto
de selo. Tendo em conta o crescimento económico e financeiro do mercado angolano,
bem como a assumida necessidade de se alargar a base tributária, motivou a necessidade
de actualizar este imposto, por forma a criar um sistema de tributação mais justo e
tornar também mais eficiente a arrecadação de receitas tributárias no âmbito destes
rendimentos que, de forma crescente, vão assumindo maior relevância na arrecadação
de receitas para o Estado.

Metodológia:
 O tipo de pesquisa utilizada no presente trabalho foi descritiva e método
indutivo
Objectivo Geral:
 Compreender o Imposto de Selo (IS)
Objectivos Específicos:
 Caracterizar o Imposto Selo;
 Saber as Incidências e isenções;
 Distingui-lo dos demais impostos.

1. HISTORIA
De certeza que já ouviu o nome “imposto de selo”, mais que não seja no âmbito de um
crédito de habitação ou pessoal, ou mesmo no contexto de comissões bancárias. De
facto, o termo é muito utilizado em várias operações bancárias, como créditos, já
mencionados. Mas não só. Há muitas outras transações que estão sujeitas a este
imposto.

A origem do imposto de selo remonta a 24 de Dezembro de 1660 e, durante muitos


anos, este existia mesmo na forma de selo. Era um selo, em papel com valores
financeiros impressos, sendo daí a origem do nome - imposto de selo. Uma série de
anos mais tarde, em 2000, ocorreu uma remodelação e deixou de ser necessário comprar
o dito selo, físico; o imposto, esse continuou a existir.

1.1 REFORMA FISCAL: IMPOSTO DE SELO


Desde logo, com o intuito de alargar a base tributária, o legislador estabelece que as
entidades sujeitas ao pagamento do IS deverão passar a fazê-lo, também, os Notários,
Conservadores dos Registos Civis, Comercial, Predial, Instituições de Crédito,
Sociedades Financeiras, locadores e sublocadores, arrendatários e subarrendatários,
seguradoras, segurados (relativamente à soma do prémio do seguro ou outras
importâncias resultantes de contratos com seguradoras estrangeiras cujo risco se localize
em Angola) o trespassante ou outros instrumentos sujeitos a tributação em sede de IS.
Tendo em conta a crescente evolução do mercado financeiro e vasta gama de serviços
oferecidos pelas instituições financeiras, e havendo necessidade de se potenciar as
receitas a arrecadar, bem como a execução de um sistema de tributação mais justo,
alinhado com a capacidade contributiva, em sede deste imposto, foi, assim, revisto o
Código do IS.
A revisão ao Código do Imposto sobre Aplicação de Capitais (CIAC), aprovado pelo
Decreto Legislativo Presidencial nº3/14, de 21 de Outubro, ao revogar o anterior
Código, almeja, fundamentalmente, ao abrigo dos princípios da capacidade contributiva,
da igualdade tributária e da redistribuição da carga fiscal, estender a base de incidência
do imposto a realidades que outrora não estavam sujeitas ao mesmo, tendo em conta o
crescimento sucessivo das relações financeiras. Neste sentido, foram introduzidas
alterações relevantes ao Código do IS, nomeadamente no que diz respeito às operações
sujeitas a tributação, obrigações declarativas e penalidades.

Na sequência da linha definida pelo projecto da Reforma Tributária angolana, foi


publicado, em Diário da República, o Decreto Legislativo Presidencial n.º 3/14, de 21
de Outubro, que procede à revisão e republicação do Código do Imposto de Selo
(“CIS”), em vigor desde o dia 08 de Outubro de 2014.

2. IMPOSTO DE SELO

É uma tributação sobre o consumo que incide sobre documentos, contratos, livros,
papéis em atos ocorridos ou apresentados para efeitos legais em Angola.
Este imposto não é comulativo com o imposto sobre o valor acrescentado (IVA). Assim,
todos os actos ou factos que pagam o IVA não pagam o IS.

2.1 CARACTERIZAÇÃO
“ O Imposto de Selo foi revisto e republicado pelo Decreto Legislativo Presidencial
nº3/14, de 21 de Outubro ˮ

2.1.1 INCIDÊNCIA REAL OU OBJECTIVA

O Imposto de Selo incide sobre todos os actos, contratos, documentos, títulos, livros,
papéis, operações e outros factos previstos na tabela anexa ao Código ou em leis
especiais.

2.1.2 INCIDÊNCIA PESSOAL OU SUBJECTIVA

Estão obrigados a liquidar e entregar o Imposto de Selo ao Estado os Notários,


Conservadores dos Registos Civis, Comercial, Predial, Instituições de Crédito,
Sociedades Financeiras, locadores e sublocadores, arrendatários e subarrendatários,
seguradoras, segurados (relativamente à soma do prémio do seguro ou outras
importâncias resultantes de contratos com seguradoras estrangeiras cujo risco se localize
em Angola) o trespassante.

2.1.3 ENCARGOS

A responsabilidade financeira do Imposto de Selo cabe ao titular do interesse


económico, nomeadamente o adquirente, o utilizador do crédito, o locatário, o
apostador, o beneficiário da garantia, o cliente das instituições de crédito, o segurado
(relativamente à soma do prémio do seguro ou outras importâncias resultantes de
contratos com seguradoras estrangeiras cujo risco se localize em Angola), o
comodatário, o publicitante, o devedor ou sacado nas letras e livranças, o procurador, as
sociedades a constituir,
o empregador, os requerentes, os requisitantes, os beneficiários, o destinatário, o
prestador ou fornecedor dos bens e serviços.

2.2 ACTOS E OPERAÇÕES SUJEITOS

 Tipo de Operações Taxas de Imposto do Selo Recibos de quitação:


Operações financeiras

O Imposto do Selo continua a ser aplicável às operações financeiras praticadas, das


quais destacamos nesta secção as que merecem maior relevância. Por regra, nestas
operações, o Imposto do Selo é liquidado pelas Entidades que concedem crédito e
cobram os respectivos juros e comissões, sendo este imposto repercutido às entidades
financiadas e adquirentes dos serviços bancários.
O Imposto do Selo nos recibos continua a ser
Operações financeiras aplicável para os recebimentos efectivos de
natureza comercial à taxa 1%
O Imposto do Selo continua a ser aplicável às
operações financeiras praticadas, das quais
A concessão de crédito está sujeita a Imposto 0,3%
destacamos nesta secção as que merecem maior
do Selo sobre o valor utilizado e em função do 0,4%
relevância.
prazo de vencimento do capital a taxas que e
Por regra, nestas operações, o Imposto do Selo é 0,5%
variam entre:
liquidado pelas Entidades que concedem crédito
e cobram os respectivos juros e comissões,
sendo este imposto repercutido às entidades O crédito utilizado sob a forma de conta
financiadas e adquirentes dos serviços bancários corrente, descoberto bancário ou qualquer 0,1%
outra forma em que o prazo de utilização não
seja determinado ou determinável está sujeito
a Imposto do Selo à taxa.

Os créditos à habitação estão sujeitos a 0,1%


Operações Imobiliárias Imposto do Selo à taxa
O Imposto do Selo é devido no arrendamento,
subarrendamento, e nas operações de locação A locação financeira de bens imóveis está 0,3%
financeira de bens imóveis. sujeita a Imposto do Selo à taxa

A locação financeira destinada à casa de morada A locação financeira de bens móveis está 0,4%
de família está isenta de Imposto do Selo. sujeita a Imposto do Selo à taxa

As aquisições onerosas de imóveis estão 0,3%


Fica expressamente previsto que o Imposto do sujeitas a Imposto do Selo à taxa
Selo nos contratos de arrendamento e
subarrendamento é um encargo do arrendatário, Os arrendamentos e subarrendamentos estão 0,1%
e subarrendatário respectivamente. sujeitos a Imposto de Selo à taxa e
0,4%
Operações Societárias
As operações de constituição e aumento do A constituição e aumento do capital social está
capital Social, realizadas em espécie ou em sujeito a Imposto do Selo à taxa 0.1%
dinheiro estão sujeitas a Imposto do Selo.
Apólices de seguros O Imposto do Selo incide sobre o montante da 0,1%
Os seguros estão sujeitas a Imposto do Selo. apólice, consoante a natureza do seguro, a e
Por regra, nestas operações, o Imposto do Selo taxas que variam entre 0,3%
é liquidado pelas Seguradoras, sendo este
imposto repercutido às entidades ou pessoas As comissões cobradas pela mediação 0,4%
singulares seguradas. As comissões cobradas
seguradora estão sujeitas a Imposto do Selo à
pela mediação seguradora estão igualmente
sujeitas a Imposto do Selo. taxa

São isentos de Imposto de Selo os seguros do


ramo “Vida”, seguros de acidentes de O trespasse de actividade ou de exploração de 0,2%
trabalho, seguros de saúde e seguros agrícolas serviços está sujeito a Imposto do Selo à taxa
ou pecuários.

Outros atos sujeitos?


Escritos de quaisquer contratos, locação
financeira e operacional de bens móveis
corpóreos, operações aduaneiras, cheques, As operações aduaneiras estão sujeitas a 0,5%
depósito civil, apostas de jogo, licenças, Imposto do Selo à taxa e
garantias, títulos de obrigações, trespasse de 1%
actividade.

2.2.1 ISENÇÕES

No Código do Imposto de Selo estão previstas, entre outras, as seguintes isenções:

 O Estado, quando constitui seu encargo, e quaisquer dos seus serviços,


estabelecimentos e organismos, ainda que personalizados, excluídas as empresas
públicas;

 As Instituições Públicas de Previdência e Segurança Social e as associações de


utilidades públicas, reconhecidas nos termos da lei, bem como instituições
religiosas legalmente constituídas, excepto quando se tratar de actividades
económicas de natureza empresarial;

 Os créditos, concedidos até o prazo máximo de 5 (cinco) dias de contas jovens,


contas terceira idade, bem como os juros daí resultantes e os micro-créditos;

 Os créditos derivados da utilização de cartões de crédito, quando o reembolso


for efectuado sem o pagamento de juros;

 Nos juros, comissões e contraprestações devidas nos contratos de financiamento


para crédito habitação;

 Os créditos relacionados com as exportações, devidamente documentados com


os despachos aduaneiros, bem como os juros daí resultantes;

 As garantias e contratos que devam ser celebrados através dos mercados


regulamentados que tenham por objecto valores mobiliários ou direitos a ele
equiparados;

 Os juros provenientes de Bilhetes de Tesouro e Obrigações de Tesouro e de


Títulos do Banco Central;

 Os empréstimos com características de suprimento, incluindo os juros


efectuados por sócios à sociedade em que seja estipulado um prazo inicial não
inferior a 1 (um) ano e não sejam reembolsados antes de decorrido aquele prazo;

 Os suprimentos de tesouraria, incluindo os juros, em que seja estipulado um


prazo inicial não inferior a um ano e não sejam reembolsados antes de decorrido
aquele prazo;

 O reporte de valores mobiliários ou outros instrumentos financeiros negociados


em mercado regulamentado;
 As operações de gestão de tesouraria entre sociedades em relação de grupo;
3
 Os documentos de representação forense;

 Os contratos de trabalho.

2.2.2 VALOR TRIBUTÁVEL

Não existe um valor fixo deste imposto, já que ele varia consoante o tipo de situação.
Surge, no entanto, em forma de taxa, ou seja, consoante o tipo de ato é aplicado uma
percentagem e o valor correspondente será aquele que terá de pagar. 
1. Em contratos de valor indeterminado, a sua determinação resulta do acordo mútuo
entre as partes
2. Em casos que o valor é representado por moeda estrangeira, faz-se a equivalência
com a moeda nacional com o reajustamento da mensuração média do trimestre
passado ao da liquidação .
3. Quando o Valor é apresentado em espécie segue-se os seguintes procedimentos para
o reajustamento:
(a) Pela cotação oficial da compra.
(b) Pelos preços dos bens ou serviços similares publicados pela INE
(c) Pelo valor de mercado.
(d) Polo acordo mútuo .

2.2.3 TERRITORIALIDADE

O IS incide em todas operações e factos previstas na tabela anexa (...), ocorridos no


território nacional. Mas também são tributados em território nacional as operações ou
factos realizadas no estrangeiros mas que são apresentados no território nacional para
qualquer efeito legal.

2.2.4 TAXA

As taxas são as que constam da tabela anexa ao Código do Imposto de Selo, expressas
em valor absoluto ou em percentagem.
2.2.5 LIQUIDAÇÃO E PAGAMENTO

O Imposto de Selo é liquidado pelos sujeitos passivos e deve ser pago até ao final do
mês seguinte àquele em que a obrigação tributária se tenha constituído.

2.2.6 OBRIGAÇÕES DECLARATIVAS

Os sujeitos passivos do Imposto de Selo estão obrigados a apresentação anual da


declaração discriminativa do IS liquidado até final do último dia útil do mês de Março
do ano seguinte ao da realização dos actos, contratos, operações previstas na tabela
anexa no Código do IS.

2.2.7 FISCALIZAÇÃO

1) Obrigações do Sujeito Passivo:


Devem apresentar anualmente a declaração discriminativa do IS liquidado.
Sompre que os serviços de administração fiscal apresentarem dúvidas sobre a
declaração, notificam os sujeitos passivos para apresentarem esclarecimento por escrito
num prazo fixado não superior a 10 dias.

2) Obrigações contabilistas:
Os contribuintes que são obrigados a dispor de contabilidade nos termos do PGC,
devem organizar as demostrações financeiras de modo a possibilitar o conhecimento
claro e equívoco dos elementos necessários a verificação das operações de sujeição,
isenção, liquidação, compensação ou anulação do IS. E esses documentos são
conservados num prazo de 5 anos.

3) Obrigações das Entidades Publicas e Privadas:


A Entidade Pública ou têm o dever de fiscalizar, em casos que não se verifica o
pagamento do IS, são aplicados multas e juros.
Títulos de crédito passados no estrangeiro não podem ser sacados, aceites, endossados,
pagos ou negociados no território nacional sem que se mostre pago o respectivo
imposto.

2.2.8 GARANTIAS

Compensação e anulação: Se depois de efectuar a liquidação do imposto, se verificar


que ao sujeito passivo foi taxado um valor superior ao devido, as entidades
referenciadas no artigo 13.º do CIS, podem efectuar a compensação do mesmo até
ocorrência das liquidações e entregas seguintes. Por tanto, a mesma deve ser efectuada
no prazo de um ano, contando a partir da data em que o imposto se torna devido e desde
que devidamente evidenciados na contabilidade.

No caso da anulação, se for ver verificado no ato da cobrança um erro ou ivalidez os


sujeitos passivos podem solicitar a anulação do imposto, desde que tenham documentos
de suporte com indicação de anulado e referencie ao facto que levou à anulação.

Para efeitos de compensação ou anulação acima mencionados, devem ser previamentes


autorizadas pelo chefe de Repartição Fiscal competente.

Em casos não passíveis de compensação ou anulação, só O Direitor Nacional de


imposto pode confirmar a compensação do imposto pago nos últimos 5 anos, a
requerimento dos interessados dirigido ao chefe da Repartição Fiscal.

CONCLUSÃO

Como todos os impostos da parte do Estado Angolano, o pagamento do imposto do selo


é obrigatório.

Portanto, caso não ocorra o pagamento do mesmo, haverá cobrança de juros, a contar do
dia imediato ao termo do prazo para pagamento do mesmo. Portanto, tenha em atenção
aos prazos para evitar ser penalizados com o pagamento extra de juros.
Assim, este é mais um imposto definido, gerido e aplicado pelo Estado e do qual tem
que ter conhecimento. É importante estarmos informados acerca de todos os processos e
dos impostos a que estão sujeitas as ações ou contratos que pretendemos realizar. Só
assim é possível manter as nossas contas e o nosso orçamento sempre em ordem e de
boa saúde, ou seja, evitando surpresas desagradáveis e penalizações por esquecimento
ou desconhecimento da legislação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 CARVALHO, Victor & Associados. Reforma Fiscal: Imposto Sobre A


Aplicação de Capitais, Imposto de Selo E Imposto de Consumo, 2012.
 Angola. Legislação Fiscal. Artigos foi revisto e republicado pelo Decreto
Legislativo Presidencial nº3/14 de 21 de Outubro.
 Legislação Fiscal: Código do Imposto de Selo, 6ª ed. Luanda, Plural Editores,
2022.
 Vasques, Sérgio e Associados: Colectânea de Legislação Fiscal Angola,
Código do Imposto de Selo, Universidade Católica Portuguesa - Dezembro
2013.
 Ministério das Finanças (AGT), 2021: Guia do sistema tributário Angolano
2021
 www.doutorfinanças.pt/creditos/imposto-de-selo-o-que-e/
 http://pt.m.wikipedia.org/wiki/imposto_do_selo

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