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IRC

IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO


DAS PESSOAS COLETIVAS-2022

DETERMINAÇÃO
DA MATÉRIA COLETÁVEL E
CÁLCULO DO IMPOSTO

Carlos Balreira
Joaquim Alexandre O. Silva

76
EDIÇÃO DE
APECA
Título
IRC/2022 - Determinação da Matéria
Coletável e Cálculo do Imposto

Autores
Carlos Balreira
Joaquim Alexandre O. Silva

Edição
APECA
Associação Portuguesa das Empresas de
Contabilidade e Administração

Depósito Legal
516060/23
I.S.B.N.
978-989-8095-39-8

Tiragem:

3300

Execução Gráfica
Tipografia do Ave - Vila do Conde
IRC
IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
DAS PESSOAS COLETIVAS-2022

DETERMINAÇÃO
DA MATÉRIA COLETÁVEL E
CÁLCULO DO IMPOSTO

APECA 76
DECLARAÇÃO MODELO 3 Índice APECA
APECA

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
ÍNDICE

MODELO 3 DO IRS
1. Introdução ………………………………………………………………................................11 a 14

2. Apuramento do Lucro Tributável (Q. 07) ………………………….................15 a 129

3. Determinação da Matéria Coletável (Q. 09) …………………..……............131 a 140


FIM
4. A QUE
Cálculo doSE DESTINA
Imposto A DECLARAÇÃO
(Q. 10)……………………………………………………............141 a 175

5. Principais Benefícios Fiscais (Anexo 1) …………………………..................177 a 274


A declaração de rendimentos
5.1 - Redução modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual
de taxa …………………………………………………......................179 a 181 dos
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
5.2 - Isençõesda
para a determinação temporárias ……………………………………………....................181
situação tributária a 183 tal
dos sujeitos passivos, pessoas singulares,
como se5.3 -
encontra previsto
Isenções no artigo
definitivas 57.º do Código do IRS.
………………………………………….….....................184 a 191

5.4 - Outras isenções ………………………………………………..........................191 a 215

5.5 - Deduções ao rendimento ……………………………………….................215 a 238

MODO COMO DEVE


5.6 – Deduções SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
à coleta……………………………………..……........................238 a 274

5.6.1 - Regime fiscal de apoio ao investimento (RFAI) …...........238 a 258

1 - A declaração modelo por


5.6.2 Dedução 3 e lucros
quaisquer dos eseus
retidos anexos é (DLRR)
reinvestidos obrigatoriamente
….......258 aentregue
263
por transmissão eletrónica de dados.
5.6.3 Sistema de incentivos fiscais em investigação e
2 - Para efeitosdesenvolvimento
do disposto no empresarial
número anterior,
(SIFIDEo II)
sujeito passivo e o contabilista
……………............264 a 267
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
por senhas5.6.4 Incentivo
atribuídas pelafiscal à recuperação
Autoridade Tributária(IFR) ……………………............267 a 274
e Aduaneira.
6. Depreciações e Amortizações (Anexo 2) …………………………..............275 a 288
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
7. Perdas por
as respetivas Imparidade
instruções e Provisões (Anexo
de preenchimento, para 3) ……………………..........289
declarar rendimentos dosa anos
302 de
20018.aAjudas
2014, mantêm-se
de Custo e em vigor, devendo
Despesas a declaração
com a Utilização modelo 3 e seus anexos ser
de Viatura
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(artigo 2.º dado
Própria Portaria n.º 34/2019,
Trabalhador (Anexode 4)
28/1)
………………………………….....................303 a 312

9. Dissolução e Liquidação de Sociedades (Anexo 5) ……………............313 a 333

10. Regime da transparência fiscal (Anexo 6) ……………………….............335 a 340

11. Declaração Mod. 22 e Anexos …………………………………….....................343 a 367


QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
12. Manual de correção de erros centrais ……………………………................369 a 413

A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:

– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,


quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


5
Boletim APECA

O REGIME COMPLEMENTAR DO
PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO
TRIBUTÁRIA E ADUANEIRA (RCPITA)
Alterações introduzidas pela Lei nº 7/ 2021 de 26 de fevereiro
CARLOS BALREIRA
Carlos Balreira O PRESENTE ARTIGO TEM POR OBJETIVO DAR A CONHECER O NOVO PROCESSO DE
Consultor Fiscal
REGULARIZAÇÃO TRIBUTÁRIA, APLICÁVEL AOS PROCEDIMENTOS INSPETIVOS INICIADOS
APÓS 1/1/2022.

1 - O FIM DAS DECLARAÇÕES as situações, o que provocará naturalmente no caso


DE SUBSTITUIÇÃO DURANTE OS das Ordens de Serviço Internas, a obrigatoriedade
ATOS INSPETIVOS de a A.T. notificar o sujeito passivo do seu início.
JOAQUIM ALEXANDRE O. SILVA

E
ntrou em vigor no passado dia 1 de janeiro
de 2022, as alterações introduzidas pela
referida lei que, de alguma forma vão alterar 2 - REQUERIMENTO AO DIRIGENTE
os procedimentos de regularização a efetuar pelos DO SERVIÇO COMPETENTE
sujeitos passivos que sejam objeto de atos inspetivos
levados a cabo pelos Serviços de Inspeção Tributária, Repousa este ato de vontade do sujeito passivo de
e cujos procedimentos inspetivos sejam iniciados a regularizar a sua situação tributária, no teor de um
partir daquela data. requerimento, a apresentar no prazo concedido para
a audição prévia, (nº 2 do artº 58º do RCPITA), com a
Desde logo constitui uma alteração significativa, nos identificação das correções constantes do projeto de
termos do artº 28º do RCPITA, o facto de o sujeito relatório que pretende regularizar.
passivo inspecionado, estar inibido de apresentar Ora, convém relembrar que, nos termos do nº 2
declarações tributárias de substituição, relativas a do artº 60º do RCPITA, o prazo para o exercício do
factos compreendidos no âmbito e extensão do direito de audição pela entidade inspecionada, será
procedimento inspetivo credenciado por ordem de fixado entre 15 e 25 dias, devendo este prazo se
serviço, desde o início do procedimento inspetivo até ampliado para 30 dias, caso as correções incluam a
Os Autores,
aplicação da cláusula geral antiabuso constante do
à sua conclusão.
Com efeito, o artº 58º do RCPITA agora alterado, nº 2 do artº 38º da L.G.T.
vem referir-nos qual o novo procedimento a utilizar
7
pelo sujeito passivo inspecionado, após notificado
do projeto de conclusões do relatório, para proceder
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
MODELO 3 DO IRS

FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO

A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos


rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.

MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO

1 - A declaração modelo 3 e quaisquer


Os autores dos seus
agradecem anexos é obrigatoriamente
a colaboração do entregue
por transmissão
Dr. Abílio eletrónica
de Sousa, Prof. de dados.
Doutor Carlos Quelhas Martins e do Dr. Joaquim Sousa.
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.

3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)

QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO

A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:

– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,


quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

QUADRO 07
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
DECLARAÇÃO MODELO 22
MODELO 307DO IRS
Quadro
1. Introdução
Declaração Modelo 22

1. 1.1. Normativos contabilísticos – SNC vs NC-ME


Introdução
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
No apuramento do resultado contabilístico e fiscal há que atender às diferenças entre os
normativos contabilísticos.
1.1. Normativos contabilísticos – SNC vs NC-ME
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
Neste sentido, identificam-se as principais diferenças entre a NC-ME e o SNC:
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
1) As demonstrações financeiras são mais reduzidas, destacando-se o anexo com apenas
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
16 notas;do resultado contabilístico e fiscal há que atender às diferenças entre os normativos
No apuramento
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
contabilísticos.
2) Não é permitido o uso do justo valor;
Neste sentido, identificam-se as principais diferenças entre a NC-ME e o SNC:
3) Não é permitida a revalorização de ativos fixos tangíveis ou ativos intangíveis;
1) As demonstrações financeiras são mais reduzidas, destacando-se o anexo com apenas 16 notas;
4) Não é permitida a capitalização de encargos com financiamentos
2) MODO
Não é permitido
COMOoDEVEuso do justo
SERvalor;
APRESENTADA A DECLARAÇÃO
5) A preparação
3) Não é permitida ado encerramento
revalorização defixos
de ativos contas
tangíveis ou ativos intangíveis;
6) Os ativos
4) Não biológicos
é permitida consumíveis
a capitalização e os
de encargos comprodutos agrícolas são reconhecidos como
financiamentos
inventários;modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
1 - A declaração
por5)transmissão
A preparação do encerramento de contas
eletrónica de dados.
7) Osativos
6) Os ativos biológicos
biológicos de produção
consumíveis são tratados
e os produtos como
agrícolas são ativos fixos
reconhecidos comotangíveis.
inventários;
2 -8)
Para
7) Os
Nãoefeitos
ativos do disposto
biológicos
é permitido de no são
produção número
o reconhecimentotratadosanterior,
decomo o fixos
ativos
impostos sujeito passivo e o contabilista
tangíveis.
diferidos;
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
8) Não é permitido o reconhecimento de impostos diferidos;
por9) Não éatribuídas
senhas permitida a aplicação
pela do método
Autoridade de equivalência
Tributária e Aduaneira. patrimonial nas participações;
9) Não é permitida a aplicação do método de equivalência patrimonial nas participações;
10) Não permite o reconhecimento de propriedade de investimento, pelo que os
3 -10)
OsNãomodelos
permite aprovados pela de
o reconhecimento Portaria n.º 366/2015,
propriedade de 16pelo
de investimento, de que
outubro, bem como
os investimentos em
investimentos em imóveis são tratados como ativos fixos tangíveis.
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
imóveis são tratados como ativos fixos tangíveis.
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
Comofacilmente
Como facilmente se depreende
se depreende da listagem acima, diferença
a principal diferença assentade naregras
não
obrigatoriamente entreguedaporlistagem acima, a principal
transmissão eletrónica assenta
de dados. na não aceitação
aceitação de regras de mensuração que tenham por base o justo valor.
(artigo
de 2.º daque
mensuração Portaria
tenhamn.º
por34/2019, devalor.
base o justo 28/1)
Quanto ao enquadramento das empresas nas normas contabilísticas em vigor, devemos
Quanto
atender aoaos
enquadramento das empresasno
limites preconizados nasSNC
normas contabilísticas
quando à dataemdovigor, devemos
balanço nãoatender aos limites
ultrapassem 2
dos 3 seguintes
preconizados no SNClimites
quando(em 2 anos
à data consecutivos):
do balanço não ultrapassem 2 dos 3 seguintes limites (em 2 anos
consecutivos):
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
Critérios Microentidades Pequena Entidade Média Entidade Grande Entidade

Total do Balanço 350.000 € 4.000.000 € 20.000.000 €


A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
Volume de Negócios Ultrapassam 2 dos 3
700.000 € 8.000.000 € 40.000.000 €
– Líquidos
Pelos limites português,
sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território anteriores e

quando
N.º Médioestes,
de ou os dependentes que integram o respetivo agregado todas
familiar, tenham
as entidades
auferido rendimentos
Empregados durante sujeitos
10 a IRS que
50obriguem à sua apresentação
250 (cfr. n.º 1 do
de interesse público
artigo 57.º do CIRS).
o Período

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


11
APECA
APECA IRC IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLETIVAS - 2022

Para efeitos
Para efeitosfiscais, aa
fiscais, qualificação
qualificaçãodas das
empresas em termos
empresas do anexo
em termos ao Dec.ao
do anexo LeiDec.
n.º 372/2007, de 6 de
Lei n.º 372/2007,
de 6 de novembro, ou como cooperativa, para efeitos do previsto no Q. 3-A da mod. 22:
TOS novembro, ou como cooperativa, para efeitos do previsto no Q. 3-A da mod. 22:

sentação anual dos


ormativos relevantes
Do ponto
ssoas singulares,
Do ponto detal
vista
de fiscal,
vista importa
fiscal, salientarsalientar
importa que o CIRC nãoodispõe
que CIRCde qualquer
não dispõecapítulo ou secçãocapítulo
de qualquer própria para
ou
secção própria para as microentidades. Com efeito, as regras de determinação do
as microentidades. Com efeito, as regras de determinação do lucro tributável que se estendem do art. 17º ao lucro
tributável que se estendem do art. 17º ao art. 52º do CIRC são de aplicação genérica a
art. 52º os
todos do sujeitos
CIRC são de aplicaçãodo
passivos genérica
regime a todos os sujeitos passivos do regime geral.
geral.
Contudo,
Contudo, dadasdadas as diferenças
as diferenças contabilísticas
contabilísticas de base,
de base, muitos muitos
dos campos dos da
do Q.07 campos domodelo
declaração Q.07 da 22
declaração modelo 22 não têm aplicação às microentidades.
O não têm
Nos aplicação
termos doàsart.
microentidades.
17º do CIRC, a determinação do lucro tributável em IRC, consiste
Nos termos
em do art. 17º na
fazer reportar, do CIRC, a determinação
origem, do lucro tributável
o lucro tributável em IRC, contabilístico
ao resultado consiste em fazerao
reportar,
qual sena
introduzem, extracontabilisticamente, as correções enunciadas na lei para tomar em
origem, o lucro tributável ao resultado contabilístico ao qual se introduzem, extracontabilisticamente, as
oriamente entregue os objetivos e condicionalismos próprios da fiscalidade.
consideração
correções enunciadas na lei para tomar em consideração os objetivos e condicionalismos próprios da
fiscalidade.
1.2. Modelo de dependência parcial
vo e o contabilista
da, são identificados
1.2. Modelo
O IRC de dependência
foi alvo de duas profundas parcial
alterações recentes. Em 2010, por força da adaptação
do Código ao SNC, e em 2014 por força da reforma do IRC.
outubro, bem como
Estes factos introduziram muitas alterações na determinação do lucro tributável do IRC,
entos dos anos
O IRC dede duas profundas alterações recentes. Em 2010, por força da adaptação do Código ao SNC, e
foi alvo
contudo, em nada beliscaram o modelo de dependência global.
3 e seus anexos ser
em 2014 por força da reforma do IRC.
Art.
Estes17º n.º introduziram
factos 3 do CIRC:muitas alterações na determinação do lucro tributável do IRC, contudo, em nada

beliscaram
De modo oamodelo de dependência
permitir o apuramentoglobal.
do lucro tributável, a contabilidade deve:

a) Estar organizada de acordo com a normalização contabilística e outras disposições


Art. 17ºlegais
n.º 3 doem
CIRC:
vigor para o respetivo sector de atividade, sem prejuízo da observância
O das disposições previstas no CIRC.
De modo a permitir o apuramento do lucro tributável, a contabilidade deve:
a) Refl
b) Estaretir
organizada
todas deas acordo com a normalização
operações contabilística
realizadas pelo sujeitoepassivo
outras disposições legais em vigor
e ser organizada de
esentada: modo que os resultados das operações e variações patrimoniais sujeitas ao regime
para o respetivo sector de atividade, sem prejuízo da observância das disposições previstas no CIRC.
geral do IRC possam claramente distinguir-se dos das restantes.
b) Refletir todas as operações realizadas pelo sujeito passivo e ser organizada de modo que os
erritório português,
ado familiar,
É detenham
notar que
resultados dassempre
operaçõesseja aplicável
e variações a um sujeitas
patrimoniais mesmo sujeito
ao regime passivo
geral maisclaramente
do IRC possam que um
ntação (cfr. n.º 1 do
regime de tributação, este está obrigado a juntar ao dossier fiscal um desdobra-
distinguir-se dos das restantes.
mento do Q. 07, por regimes de tributação.
É de notar que sempre seja aplicável a um mesmo sujeito passivo mais que um regime de tributação, este

12 9 2
Maio 2023
está obrigado a juntar ao dossier fiscal um desdobramento do Q. 07, por regimes de tributação.
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA
1.3. Indicações gerais sobre a obrigatoriedade de entrega da declaração
1.3. Indicações
A declaração gerais
mod. 22 deve sobre a obrigatoriedade
ser apresentada de entrega
pelos seguintes sujeitos passivos: da declaração
• DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
entidades residentes, quer exerçam ou não, a título principal, atividade de natureza comercial,
industrialmod.
A declaração ou agrícola;
MODELO 3 DO IRS
22 deve ser apresentada pelos seguintes sujeitos passivos:
entidades não
• • entidades residentesquer
residentes, com estabelecimento
exerçam ou não,estável em território
a título português;
principal, atividade de natureza
• comercial, industrial
entidades que ou agrícola;
não tenham sede nem direção efetiva em território português e neste obtenham
rendimentos
• entidades nãonão imputáveis com
residentes a estabelecimento estávelestável
estabelecimento aí situado,
emdesde que, relativamente
território português; aos

• FIMmesmos,
entidades
A QUE não
que haja
SE nãolugar a retenção
tenham
DESTINA sede
A nanem
fontedireção
DECLARAÇÃO a título definitivo.
efetiva em território português e neste
obtenham
Nos termos dos nºsrendimentos não do
6 e 8 do art. 117º imputáveis
CIRC, apenas a estabelecimento
estão dispensadas daestável aí situado,
apresentação desde
da declaração
que, relativamente aos mesmos, não haja lugar a retenção na fonte a título definitivo.
mod. 22:
A
Nosdeclaração
termos dos denºsrendimentos
6 e 8 do art.modelo 3 do IRS
117º do CIRC, destina-se
apenas à apresentação
estão dispensadas da anual dos
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
apresentação da declaração mod. 22:
para• a As
determinação da ao
entidades isentas situação
abrigo dotributária
art. 9º dodos
CRC,sujeitos passivos,
exceto quando pessoas
estejam sujeitassingulares, tal
a uma qualquer
como
• Asseentidades
encontra previsto
isentas ao noabrigo
artigo do
57.ºart.
do 9º
Código
do CRC,do IRS.
exceto quando estejam sujeitas a
tributação
uma autónoma
qualquer ou quando
tributação obtenhamou
autónoma rendimentos de capitais que
quando obtenham não tenham sido
rendimentos de objeto de
capitais
que não tenham
retenção sidocaráter
na fonte com objeto de retenção na fonte com caráter definitivo;
definitivo;
Asentidades
• • As entidades que
queapenas aufiram
apenas rendimentos
aufiram não sujeitos
rendimentos nãoa IRC, excetoaquando
sujeitos estejam sujeitas
IRC, exceto quandoa
estejam
MODO sujeitas
COMO
uma qualquer a umaautónoma.
DEVE
tributação qualquer
SER tributação autónoma.
APRESENTADA A DECLARAÇÃO
• • As
Asentidades nãoresidentes
entidades não residentes semsem estabelecimento
estabelecimento estável estável em território
em território português português
que apenas
que apenas aufiram, neste território, rendimentos isentos ou sujeitos a retenção na
aufiram,
1 - Afonte
declaraçãonestemodelo
a título território,3rendimentos
definitivo. e quaisquerisentos
dosou sujeitos
seus a retenção
anexos na fonte a título definitivo.
é obrigatoriamente entregue
por transmissão eletrónica de dados.

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista


Exemplo:
certifi cado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
por senhas atribuídas
Uma Associação pela Autoridade
Recreativa Tributária
apresenta em 2021, e Aduaneira.
os seguintes rendimentos:
Quotas
3 - Os de associados
modelos = 6.000pela
aprovados euros Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as respetivas instruções
Subsídio da junta de para
de freguesia preenchimento,
promoção de umpara declarar
festival de dançarendimentos
= 1.000 euros dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(artigo 2.º dapassivo
O sujeito Portaria
están.º 34/2019,
dispensado de de 28/1) a declaração modelo 22 em 2022.
apresentar
Os rendimentos referidos não estão sujeitos a IRC por força do n.º 3 do art. 54º do CIRC.

QUEM
Atenção: ESTÁ são
Os donativos OBRIGADO
rendimentosA APRESENTAR
isentos, conforme n.º 4Ado
DECLARAÇÃO
art. 54º do CIRC, pelo que neste caso
Atenção: Os donativos são rendimentos isentos, conforme n.º 4 do art. 54º do CIRC, pelo
devem
que ser declarados
neste caso deveme incluídos no regime deeisenção
ser declarados do IRC.
incluídos no regime de isenção do IRC.
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
A declaração
A declaraçãomod. 22 é22
mod. enviada, anualmente,
é enviada, por transmissão
anualmente, eletrónica deeletrónica
por transmissão dados, até ao
deúltimo
dados,dia até
do mês
ao
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
último
de maio,dia do mês de maio,
independentemente independentemente
de esse de
dia ser útil ou não útil, esseosdia
e para ser útil
sujeitos ou não
passivos com útil, e para
período os
especial
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
sujeitos passivos com período especial de tributação, até ao último dia do 5.º mês
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
posterior à data do termo desse período, independentemente de esse dia ser útil ou não
artigo 57.º do CIRS). 3
útil, conforme nºs 1 e 2 do art. 120º do CIRC.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


13
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

Relativamente às entidades não residentes em território português e que aqui obtenham


rendimentos não imputáveis a estabelecimento estável aí situado, a obrigatoriedade de
TOS entrega da declaração modelo 22 só ocorre nos casos em que não haja lugar a retenção
na fonte a título definitivo, devendo então observar-se os prazos previstos no n.º 5 do
art. 120º do CIRC.

Os sujeitos passivos com período de tributação diferente do ano civil e as sociedades dominantes
enquadradas no regime especial de tributação de grupos de sociedades quando procedam
ao envio da declaração do grupo, devem indicar o tipo de declaração que vão submeter
no quadro de pré-preenchimento prévio à submissão da declaração.
Para que a declaração seja corretamente rececionada (certa centralmente) deve:
sentação anual dos
ormativos relevantes
• Preencher a declaração diretamente no Portal ou abrir o ficheiro previamente formatado;
ssoas singulares, tal
• Validar a informação e corrigir os erros detetados (validações locais);

• Submeter a declaração;

• Consultar, a partir do dia seguinte, a situação definitiva da declaração. Se, em


consequência da verificação da coerência com as bases de dados centrais,
O
forem detetados erros, deve a mesma ser corrigida (validações centrais).

Sobre
oriamente os procedimentos a adotar para correção dos erros centrais, dispõe de ajuda
entregue
no Portal das Finanças em: apoio ao contribuinte → manuais → manual de correção
de erros centrais.
vo e o contabilista
A declaração
da, são identifi cados considera-se apresentada na data em que é submetida, sob a condição
de correção de eventuais erros no prazo de 30 dias, findo o qual, sem que os mesmos
se mostrem corrigidos, a declaração é considerada como não apresentada, conforme
outubro, n.º
bem como
5 da Portaria n.º 1339/2005, de 30 de dezembro.
entos dos anos de
3 e seusAntes
anexosda
serverificação de coerência com as bases de dados centrais, a declaração
encontra-se numa situação de receção provisória, em conformidade com as regras
de envio constantes do n.º 4 da referida portaria.
Se a declaração se encontrar com erros centrais, deve a mesma ser corrigida através
do sistema de submissão de declarações eletrónicas, não devendo proceder ao envio
de uma nova declaração para corrigir os erros. Caso a declaração seja corrigida com
O sucesso, considera-se apresentada na data em que foi submetida pela primeira vez.
O comprovativo da entrega obtém-se diretamente no Portal das Finanças, através da
esentada:impressão da declaração na opção Serviços→Modelo 22 de IRC → obter comprovativo.

erritório Os sujeitos passivos devem manter atualizada a morada e restantes elementos do


português,
ado familiar, tenhamdesignadamente o NIB utilizado para efeitos de reembolsos, devendo
cadastro,
ntação (cfr. n.º
proceder1 do
às necessárias alterações, sendo caso disso, através da apresentação da
respetiva declaração de alterações ou pela forma prevista no art. 119º do CIRC.

14 9 Maio 2023
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

2. Apuramento do Lucro Tributável – Q. 07 da declaração modelo 22


DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
Este MODELO
quadro, a preencher 3 DO
apenas pelas IRS que exerçam
entidades a título
principal uma atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola, e
pelas entidades não residentes com estabelecimento estável em território
português, destina-se ao apuramento do lucro tributável, o qual é constituído pela
soma algébrica do Resultado Líquido do Período (conta 81 do SNC e demonstrado
FIM A A
no Anexo QUE SE DESTINA
à IES/DA A DECLARAÇÃO
a que se refere a alínea c) do n.º 1 do art. 117º do CIRC) e
das variações patrimoniais positivas e negativas verificadas no mesmo período
e não refletidas naquele resultado, mas que concorrem para a determinação
A
dodeclaração de rendimentos
lucro tributável, modelocom
determinados 3 dobase
IRS na
destina-se à apresentação
contabilidade anual dos
e eventualmente
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
corrigidos nos termos do CIRC e demais disposições legais aplicáveis (art. 17º
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
do CIRC).
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.

Nunca será, porém, de preencher no caso de declaração do grupo (arts. 69º a 71º
do CIRC) e pelos sujeitos enquadrado no regime simplificado de determinação da
matéria coletável.
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO

O Q. 07 não deve ser preenchido pelas entidades que assinalaram do quadro


1 - A declaração
03-B- Organismosmodelo 3 e quaisquer dos
de Investimento dado éque
seus anexos
Coletivo, obrigatoriamente entregue
o lucro tributável das
por transmissão eletrónica de
mesmas é apurado no Anexo F. dados.

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista


Também não
certificado, nosdeverá serque
casos em preenchido pelas
a declaração entidades
deva por este do
ser setor nãosão
assinada, lucrativo.
identificados
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
Mesmo que não existam correções para efeitos fiscais, deve ser sempre preenchido
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
o campo 701.
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente
Sendo entregue líquido
nulo o resultado por transmissão eletrónica
do período devede dados.
ser preenchido o campo 701
(artigo 2.º da Portaria
com o valor 0 (zero). n.º 34/2019, de 28/1)

Tratando-se de sujeitos passivos com mais de um regime de tributação de


rendimentos, o apuramento do lucro tributável é feito globalmente, efetuando-se
QUEM ESTÁ
a respetiva OBRIGADO
discriminação A APRESENTAR
por A DECLARAÇÃO
regimes de tributação, no Q. 09, nos campos
301, 312 ou 323, caso se trate de prejuízos fiscais, ou nos campos 302, 313 ou
324, havendo lucro tributável.
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:

–As Pelos
linhassujeitos
em brancopassivos (pessoas
(campos e 775) sãoresidentes
752 singulares), utilizadas emparaterritório
evidenciarportuguês,
outras
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado
correções para além das expressamente previstas. Neste caso, o sujeito passivo familiar, tenham
auferido
deverá rendimentos
juntar ao processosujeitos a IRS que obriguem
de documentação fiscal,à asua
queapresentação (cfr. 130º
se refere o art. n.º 1 do
do
artigo 57.º do CIRS).
CIRC, uma nota explicativa.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


15
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

Este quadro, tem por finalidade, em conformidade com a teoria do rendimento-acréscimo,


converter no lucro tributável a soma algébrica do resultado líquido do período, inscrito no
TOS campo A00026 do Q. 03 do Anexo A da IES/DA, com as variações patrimoniais positivas e
negativas não refletidas no resultado que concorram para a determinação do lucro tributável
(arts. 21º e 24º do CIRC).

Em termos esquemáticos, teremos:

Rendimentos ou ganhos

sentação anual dos Gastos ou perdas
ormativos relevantes =
ssoas singulares, tal
Resultado líquido do período
+
Variações patrimoniais positivas

O
Variações patrimoniais negativas
=
oriamente entregue Património líquido final – Património líquido inicial
+/–
vo e o contabilista Correções nos termos do CIRC e demais legislação complementar
da, são identificados
=
Prejuízo fiscal ou lucro tributável
outubro, bem como
entos dos anos de
3 e seusAinda
anexos queseros princípios que balizam a determinação do resultado líquido do período
sejam, na maioria dos casos, os mesmos que orientam o apuramento do lucro tributável,
Ainda quepor
torna-se os princípios que balizam
vezes necessário a determinação
proceder do resultado
a ajustamentos, líquido doou
acrescendo período sejam,determinadas
deduzindo na maioria dos
casos, os mesmosconforme
importâncias, que orientam o apuramento
disposto no CIRC do lucro tributável, complementar
e legislação torna-se por vezes(n.º
necessário proceder
1 do art. 17º doa
CIRC).
ajustamentos, acrescendo ou deduzindo determinadas importâncias, conforme disposto no CIRC e legislação
complementar
A (n.º 1deverá
contabilidade do art. 17º do CIRC).
estar organizada de acordo com a normalização contabilística -
O SNC vs NC-ME - e outras disposições legais em vigor para o respetivo sector de atividade
sem prejuízo da observância das disposições previstas no CIRC [alínea a), n.º 3 do art. 17º
A contabilidade
do CIRC]. deverá estar organizada de acordo com a normalização contabilística - SNC vs NC-ME - e

esentada:outras disposições legais em vigor para o respetivo sector de atividade sem prejuízo da observância das
Além disso, deverá refletir todas as operações realizadas pelo sujeito passivo e ser
disposições previstas
organizada de modono CIRCque [alínea
osa),resultados
n.º 3 do art. 17º
dasdo operações
CIRC]. e variações patrimoniais
erritório português,
sujeitas
disso,ao
Alémtenham regime
deverá geral
refletir doasIRC
todas possam
operações claramente
realizadas distinguir-se
pelo sujeito passivo e das restantesde[alínea
ser organizada b),
modo que
ado familiar,
n.º 3 do art. 17º do CIRC], devendo todos os lançamentos estar apoiados em documentos
ntação (cfr. n.º 1 dodas operações e variações patrimoniais sujeitas ao regime geral do IRC possam claramente
os resultados
justificativos, datados e suscetíveis de ser apresentados sempre que necessário [alínea a)
distinguir-se
do n.º 2 dodasart.restantes
123.º do [alínea
CIRC].b), n.º 3 do art. 17º do CIRC], devendo todos os lançamentos estar apoiados
em documentos justificativos, datados e suscetíveis de ser apresentados sempre que necessário [alínea a)
16 9 Maio 2023
do n.º 2 do art. 123.º do CIRC].
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

Conhecida a finalidade do Q. 07 e a definição de lucro tributável iremos de seguida passar


à análise do seu preenchimento.
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
MODELO 3 DO IRS
Nota importante: A metodologia seguirá de perto a sua estrutura, a qual respeita
à numeração do articulado do CIRC, mas sempre que as correções positivas ou
negativas se encontrem relacionadas serão referidas simultaneamente, com exceção
da temática relacionada com o regime fiscal das mais-valias e das menos-valias, que
foi tratado em conjunto.

Chama-se a atenção para o facto de dadas as diferenças contabilísticas entre as regras gerais
FIM
do SNC A QUE
e da SEalguns
NC-ME, DESTINA A DECLARAÇÃO
dos campos do Q. 07 não tem aplicação às microentidades.

Campo 701 – Resultado Líquido do Período


A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
A importância
rendimentos a inscreverao
respeitantes neste
ano campo
anteriordeve
e de coincidir obrigatoriamente
outros elementos comrelevantes
informativos o campo
A00026 do Q. 03 do da
para a determinação Anexo A da tributária
situação IES/DA e com o saldo passivos,
dos sujeitos da conta 81 – Resultado
pessoas Líquido
singulares, tal
do Período.
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.

Campo 702 – Variações patrimoniais positivas não refletidas no resultado líquido


(art. 21º) e quota parte do subsídio respeitante a ativos não correntes,
não depreciáveis/não amortizáveis [art. 22º, n.º 1, alíneas b a d)]
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
Neste campo deverão figurar apenas as variações patrimoniais positivas que não se encontrem
refletidas no resultado líquido do período e concorram para a formação do lucro tributável.
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
As
porvariações patrimoniais
transmissão positivas
eletrónica que eventualmente poderão figurar neste campo são
de dados.
todas as não excecionadas no art. 21º do CIRC, designadamente:
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista

certifiOs ganhos
cado, que no
nos casos emexercício sejam contabilizados
que a declaração deva por este em contas desão
ser assinada, reservas
identifiou de
cados
resultados
por senhas transitados
atribuídas e que concorram
pela Autoridade para
Tributária a formação do lucro tributável, não
e Aduaneira.
sendo este o caso das variações patrimoniais positivas resultantes das alterações
3 - Osdas dívidas em
modelos planos de
aprovados insolvência
pela Portaria ou
n.º de pagamentos
366/2015, de 16(n.º
de2 outubro,
do art. 268º
bemdocomo
CIRE
– Inf. Vinculativa nº 1581/2019, de 29.04.2019)
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
– A parte dos subsídios relacionados com ativos não correntes, contabilizados em
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
contas de reservas que, nos termos da alínea b) do n.º 1 do art. 22º do CIRC, devam
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
ser incluídos no lucro tributável e que, por qualquer razão legal, contratual ou outra,
o não foram em contas de resultados;

– Outros acréscimos patrimoniais, nomeadamente:

QUEM ESTÁ
* Aquisição OBRIGADO
de um A APRESENTAR
ativo fixo tangível A DECLARAÇÃO
na sequência de sorteio e/ou doação.

Em conformidade com a orientação administrativa da AT (Ofício n.º 7554, de


A declaração de rendimentos
20.04.2012, modelo
da DSIRC), “Os 3 do IRS édos
beneficiários obrigatório
prémios ser apresentada:
terão que considerar uma
variação patrimonial positiva pelo valor ilíquido, incluindo o valor do imposto de
– Pelos
selo sujeitos
pago pelo passivos (pessoas
promotor, singulares),
e será esse residentes
o valor que servirá deem território
referência aoportuguês,
cálculo da
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
depreciação.
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).
Os promotores consideram como gastos o valor do prémio atribuído, incluindo

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


17
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

o valor do imposto de selo liquidado, nos termos do n.º 1 do art. 23º do CIRC e
afastando a limitação prevista na alínea f) do n.º 1 do art. 23º-A do CIRC.
TOS Sobre esta matéria, chama-se a atenção para o artigo publicado na Revista TOC n.º 147,
págs. 39 a 41, da autoria do Dr. José Alberto Pinheiro Pinto, que, embora
evidenciando um ponto de vista diferente, reveste particular interesse.

* Outras aquisições a título gratuito, a considerar pelo respetivo valor de mercado,


não podendo este ser inferior ao que resultar das regras de determinação do valor
tributável previstas no CIS (n.º 2 do art. 21.º do CIRC).

Aquisição de um bem do ativo fixo tangível na sequência de uma doação contabilizada


na conta 594:
sentação anual dos
A doação de bem imóvel por um sócio à sociedade constitui uma variação patrimonial
ormativos relevantes
positiva
ssoas singulares, tal não refletida no resultado líquido do período que concorre para a
formação do lucro tributável em sede de IRC. Nos termos do n.º 2 do art. 21.º do
CIRC, a quantia a inscrever neste campo 702, será o valor de aquisição fiscalmente
atribuído, considerando-se como tal “o seu valor de mercado, não podendo o
mesmo ser inferior ao que resultar da aplicação das regras de determinação
do valor tributável previstas no Código do Imposto de Selo” o qual, por sua vez,
O prevê no seu art. 13.º, n.º 1, que “O valor dos imóveis é o valor patrimonial tributário
constante da matriz nos termos do CIMI à data da transmissão, ou o determinado
por avaliação nos casos de prédios omissos ou inscritos sem valor patrimonial” (Inf.
Vinculativa no Proc. n.º 1446/08, com despacho em 21.01.2009).
oriamente entregue
Não obstante tratar-se de variações patrimoniais positivas, não concorrem para a
determinação do lucro tributável, nomeadamente:
vo e o contabilista
da, são identifi cados
* Os excedentes das revalorizações decorrentes de diplomas legais ou outros
(mais-valias potenciais ou latentes);
* Atendendo ao atual enquadramento contabilístico e fiscal das alienações de
outubro, bem como
instrumentos de capital próprio da própria empresa (ações/quotas próprias),
entos dos anos de
os resultados decorrentes de tais operações (menos valia na aquisição e
3 e seus anexos ser
mais-valia na alienação) não concorrem para a formação do lucro tributável,
nos termos da parte final da alínea a) do n.º 1 do art. 21º do CIRC.
* Conforme Inf. Vinculativa nº 2453/2017 com despacho da Subdiretora-Geral do IR e
das Relações Internacionais, após a aquisição de créditos por valor inferior ao respetivo
valor nominal, foram realizadas 3 operações num ato único:

• Utilização de parte dos créditos em prestações acessórias;


O
• Redução do capital social para cobertura de prejuízos;

• Incorporação de parte dos créditos para aumento do capital social;


esentada:
O impacto fiscal destas operações consiste:
erritório português,
ado familiar,• tenham
A conversão de parte dos créditos em capital social da sociedade devedora pelo valor
ntação (cfr. n.º nominal
1 do gera um ganho no momento da conversão, dado que a sociedade credora
desconhece um crédito e reconhece um investimento, operando, por conseguinte, a

18 9 Maio 2023
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

troca dum ativo por outro ativo sendo o ganho reconhecido pela diferença entre o
valor nominal e o valor de aquisição dos créditos, consistindo numa variação patrimonial
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
positiva a incluir no campo 702 do Q. 07 da declaração mod. 22;

• MODELO
A conversão de créditos 3 DO
em prestações IRS da entidade devedora
acessórias
tem como reflexo nas contas da sociedade credora, uma vez que o valor
da sua participação, em consequência da utilização do MEP aumenta. Este
aumento deve-se, por um lado, à anulação do crédito que dispunha e, por
outro, ao resultado do aumento dos capitais próprios da participada, em
virtude
FIM A QUEdaSE
conversão.
DESTINA A DECLARAÇÃO
A correspondente variação patrimonial positiva não concorre para a formação
do lucro tributável, uma vez que o n.º 8 do art. 18º do CIRC, refere expressamente
A declaração
que, os de rendimentos
rendimentos modelo
e gastos, bem3 do IRS as
como destina-se
variaçõesàpatrimoniais
apresentação anual dos
decorrentes
rendimentos respeitantes
da aplicação do MEP ao não
ano concorrem
anterior e de outros
para elementos informativos
a determinação relevantes
do lucro tributável.
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
• se
como A redução
encontra do capital
previsto nosocial
artigoda entidade
57.º devedora
do Código do IRS. para cobertura de prejuízos
não terá qualquer relevância na sociedade credora, uma vez que se trata de
uma mera alteração qualitativa do capital próprio daquela.
A relevância fiscal da cobertura de prejuízos irá dar-se apenas no momento
da alienação da participação ou da liquidação e partilha pelos sócios, dada a
MODO COMO
correção DEVE SER
ao respetivo APRESENTADA
valor A DECLARAÇÃO
de aquisição, nos termos do previsto na alínea a)
do n.º 8 do art. 46º do CIRC.

*
1 -A Atransferência do crédito
declaração modelo de um sócio
3 e quaisquer paraanexos
dos seus Capitalé Social ou para Resultados
obrigatoriamente entregue
Transitados com vista à anulação
por transmissão eletrónica de dados. do crédito que detém sobre a empresa representa,
no primeiro caso, uma entrada de capital em espécie, com correspondente aumento
2 -doPara
capital social
efeitos do e, no segundo
disposto caso, anterior,
no número a cobertura de parte
o sujeito doseprejuízos
passivo (Inf.
o contabilista
Vinculativa nº 3330/04, com despacho do Subdiretor Geral dos Impostos,
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados de
por13.10.2005), com a particularidade,
senhas atribuídas neste último
pela Autoridade Tributária caso, de poder haver implicações
e Aduaneira.
em termos de imposto de selo para os demais sócios, salvo se abrangidos pela
3 -isenção da alínea
Os modelos e) do n.º
aprovados 1 do
pela art. 6ºn.º
Portaria do366/2015,
CIS. de 16 de outubro, bem como
asNo
* respetivas instruções
mesmo sentido, a Inf.de preenchimento,
Vinculativa paracom
nº 2193/96, declarar rendimentos
despacho dos anos do
do Subdiretor-Geral de
2001 a 2014,
IR, em mantêm-se
23.02.1998, em vigor,que
veio esclarecer devendo a declaração
as entregas modelo
efetuadas 3 e seus participante
pela sociedade anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
para cobertura de prejuízos na participada, não são de considerar gastos para efeitos
(artigo 2.ºdevendo,
fiscais, da Portaria n.º 34/2019,
como de 28/1)
procedimento contabilístico, reforçar o valor de aquisição da
participação, conforme alínea a) do n.º 8 do art. 46º do CIRC
* Em relação às mais valias ou menos valias, só terão relevância em IRC no exercício
em que se proceda à venda das participações ou quando da liquidação e partilha
da sociedade.
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
* A aquisição de um crédito por valor inferior ao valor nominal, contabilizado ao respetivo
custo de aquisição (custo histórico), se convertido em capital social da sociedade participada,
A não será de reconhecer
declaração que omodelo
de rendimentos sujeito passivo
3 do IRS(entidade participante)
é obrigatório obteve, no momento
ser apresentada:
da conversão, um ganho que concorre para a determinação do lucro tributável, uma vez
– que traduz
Pelos uma passivos
sujeitos mera mais-valia
(pessoas potencial
singulares), residentes
que apenas se tornará efetiva aquando
em território da
português,
eventual
quando alienação dadependentes
estes, ou os participação (Inf. de 10.03.97,
que integram da DSIRC).
o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
* As prestações suplementares e as prestações acessórias, previstas nos arts. 210º e segs.
artigo 57.º do CIRS).
e no art. 209º do CSC, respetivamente, embora variações patrimoniais positivas, não

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


19
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

concorrem para a determinação do lucro tributável em IRC, sendo subsumíveis no conceito


de entradas de capital previsto na alínea a) do n.º 1 do art. 21º do CIRC (Inf. n.º 916/09,
TOS de 11.05.2009, da DSIRC).
Mais foi esclarecido que, sempre que suprimentos sejam convertidos em prestações
suplementares também se encontram abrangidos por este entendimento desde
que os suprimentos tenham natureza pecuniária originária e as contas da sociedade
se encontrem sujeitas, por obrigação ou opção, a certificação legal de contas
e desde que em ata de deliberação das prestações suplementares os sócios
expressamente renunciem aos suprimentos.

NOTA: Pese embora se tratar de variações patrimoniais positivas não excecionadas


pelo art. 21º do CIRC, os subsídios do Estado não reembolsáveis relacionados com
sentaçãoativos
anual fixos
dos tangíveis e ativos intangíveis, inicialmente reconhecidos em capitais
ormativos relevantes
próprios, em obediência à IAS 20 e NCRF 22 e ao parágrafo 14.4 da NC-PE e da
ssoas singulares,
NC-ME, nãotal obrigam a qualquer correção neste campo 702, na medida em que
a sua tributação é efetuada de forma faseada em obediência ao disposto no art.
22º do CIRC.
Nestes termos podemos resumir o seguinte:

• Quando o subsídio respeitar a ativos depreciáveis ou amortizáveis, o tratamento


O fiscal não diverge substancialmente do contabilístico, dado que o art. 22º
n.º 1 alínea a) estipula que o subsídio concorre para a formação do lucro
tributável na mesma proporção da depreciação ou amortização calculada
sobre o custo de aquisição ou de produção, sem prejuízo, porém, do limite
oriamente entregue
mínimo previsto no n.º 2 do mesmo art., não há qualquer correção neste
campo.
vo e o contabilista
• No caso de ativos intangíveis sem vida útil definida e apesar de, em termos
da, são identificados
contabilísticos, estes ativos deverem ser amortizados num período máximo
de 10 anos (parágrafo 105 da NCRF 6) aplicável aos períodos com início em
ou após 1 de janeiro de 2016, o art. 22º, n.º 1 alínea b) vem estabelecer que o
outubro, bem como
subsídio incluído no lucro tributável, independentemente do seu recebimento,
entos dos anos de
em partes iguais, na proporção prevista no n.º 1 do art. 45º-A, ou seja, durante
3 e seus anexos ser
os primeiros 20 períodos de tributação após recebimento inicial [art. 22º,
n.º 1, alínea b)].

• Em relação às propriedades de investimento (custo de aquisição, grandes


reparações, beneficiações e benfeitorias) e ativos biológicos não consumíveis
(custo de aquisição), mensurados pelo modelo do justo valor, deve o subsídio ser
incluído no lucro tributável, independentemente do recebimento, na proporção
O prevista nos nºs 2 e 3 do art. 45º-A, ou seja, em partes iguais, durante o período
de vida útil que se deduz da quota mínima de depreciação que seria fiscalmente
aceite caso esse ativo permanecesse reconhecido ao custo de aquisição
esentada: [art. 22º, n.º 1, alínea c)].

erritório • português,
Para os restantes ativos não correntes, os subsídios devem ser incluídos no lucro tributável,
ado familiar,durante
tenhamos períodos de tributação em que os elementos a que respeitem sejam inalienáveis
ntação (cfr. n.º termos
nos 1 do da lei ou do contrato ao abrigo dos quais os mesmos foram concedidos,
ou, nos restantes casos, durante 10 anos, sendo o primeiro o do recebimento do subsídio
[art. 22º, n.º 1, alínea d)].

20 9 Maio 2023
de Gestão Tributária-IR, na constituição de um direito de superfície a título gratuito, por 50 anos, de
DECLARAÇÃO dedeterminação
MODELO
um lote 3
terreno, da matéria
revertendo o mesmocoletável e cálculo
a favor do dono do sem
do terreno imposto APECA
APECA
direito a indemnização no
termo
de Gestãodo contrato, com anaobrigação
Tributária-IR, do superficiário
constituição de um direito executar um arruamento
de superfície e construir
a título gratuito, umanos,
por 50 parque
de
de
umestacionamento
lote de terreno, para exploração.
revertendo
• Conforme Inf. Vinculativa nº o693/2017
mesmo a favor com dodespacho
dono do terreno sem direito da
de 11.02.2019 a indemnização
Subdiretora- no
Do
-Geral
termoponto
dadoÁrea de vista contabilístico,
de Gestão
contrato, com odo
direito
Tributária-IR,
a obrigação de
na superfície,
constituição
superficiário executar tendo
umde o umcarater
arruamento gratuito,
direito constitui
de superfície
e construir um parqueuma
título
subsídio DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
gratuito, por 50 anos,
não monetário
de estacionamento para ao donodedo
exploração.
um lote de
terreno terreno,com
relacionado revertendo o mesmo
ativos, previsto no §4 daa favor do
NCRF 22,
dono
do devendo
Do pontoser
superficiário MODELO 3 DO IRS
do terreno sem
dereconhecido
vista
direito
numa
a indemnização no termo do contrato, com a obrigação
um conta
contabilístico,
executar de Capital
o direito
arruamento Próprio
de esuperfície,e considerado
construir tendo
um o comode
carater
parque rendimento
gratuito, durante
constitui
estacionamento umo
para exploração.
período
subsídio de não vida útil desseao
monetário ativo,
donoconforme alínea
do terreno a) do n.º 1com
relacionado do art. 22º do
ativos, CIRC. no §4 da NCRF 22,
previsto
Do ponto de vista contabilístico, o direito de superfície, tendo o carater gratuito, constitui
umO ativo intangível
devendo
subsídio sernão (direito numa
reconhecido
monetário de ao
superfície
donodesubtraído
conta doCapital dosrelacionado
Próprio
terreno custos do arruamento),
e considerado com como por previsto
ter umadurante
rendimento
ativos, vigência
no §4 o
da temporal
NCRF
período 22,delimitada,útildeve
devendo
vida ser
ser
desse amortizado
reconhecido
ativo, conforme nosalínea
termos
numa do n.º
disposto
conta
a) do 1de no n.º
22º1do
Capital
do art. do art. 16ºedo
Próprio
CIRC. Dec. Reg. n.º
considerado
como
FIM rendimento
A QUE durante
SE DESTINA o período
A DECLARAÇÃOde vida útil desse ativo, conforme alínea a) do n.º
25/2009,
O ativo de 14.09,
intangível durantedeo superfície
(direito período em que o superficiário
subtraído dos custos pode
do exercer o direito.
arruamento), por ter uma vigência
1 do art. 22º do CIRC.
O ativo
O ativo
temporal fixo tangível
intangível
limitada, (construção
(direito
deve do parque
de superfície
ser amortizado nosde estacionamento),
subtraído
termos obras
dos custos
do disposto no em
n.º 1dodopropriedade
arruamento), alheia,
art. 16º do Dec. por deve
Reg. ter
n.º
uma vigência temporal limitada, deve ser amortizado nos termos do disposto no n.º 1
ser depreciado
A declaração
25/2009, de14.09,
de durante
rendimentos o período
durante de vida
modelo útil,
3 do podendo o superficiário
IRS destina-se à utilizaro as taxas queanual
apresentação considerar
dos
do art. 16º do Dec. Reg. n.º o período
25/2009, emdeque o superficiário
14.09, durante o pode exercer
período em direito.
que o superficiário
rendimentos
mais respeitantes
adequadas, tendo ao ano anterior
em conta o parque e de outros
período deestacionamento),elementos
vida útil esperada, semem informativos
prejuízo de poderrelevantes
ser posta
pode exercer o direito.
para a Odeterminação
ativo fixo tangível da(construção
situação do tributáriadedos obras
sujeitos passivos, propriedade
pessoas alheia,
singulares, deve
tal
O ativo
em fixo tangível
causa a suaprevisto (construção
razoabilidade pelade do parque
ATvida
(n.ºútil,
3do de
dopodendo estacionamento),
art. 5º do Dec. obras
Reg. n.ºutilizar
25/2019 em propriedade
de 14.09).
como seser encontra
depreciado durante o no artigo
período 57.º Código odo IRS.
superficiário as taxas que considerar
alheia, deve ser depreciado durante o período de vida útil, podendo o superficiário
Daqui
mais as
utilizar decorre
taxas que,
adequadas, que neste
tendo emcaso nãomais
conta
considerar ohaverá
períodoquedeefetuar
adequadas, quaisquer
vida útil emcorreções
esperada,
tendo ono
sem prejuízo
conta Q.07.
de poder
período ser posta
de vida útil
esperada, sem prejuízo de poder ser posta em causa a sua razoabilidade pela AT
em causa a sua razoabilidade pela AT (n.º 3 do art. 5º do Dec. Reg. n.º 25/2019 de 14.09).
(n.º 3 do art. 5º do Dec. Reg. n.º 25/2019 de 14.09).
Daqui
Daqui decorreque,
decorre que, neste
nestecasocasonãonãohaverá que efetuar
haverá quaisquer
que efetuar correções correções
quaisquer no Q.07. no Q.07.
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
Exemplo 1:
Em 2022 a sociedade A, Lda. recebeu um subsídio não reembolsável para aquisição de um terreno (não
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
Exemplo
por 1:destinado
depreciável)
transmissão à sua atividade
eletrónica operacional, no montante de 20 000,00. Nem na lei nem no
de dados.
contrato
2022 se
Em Para estabeleceA,qualquer
aefeitos
sociedade período
umobrigatório de reembolsável
manutenção desse mesmo terreno.
2 - do Lda. recebeu
disposto no subsídio não
número anterior, para aquisição
o sujeito passivodee um
o terreno (não
contabilista
Correção
certifi ao campo
cado,
depreciável) 702:à em
nos casos
destinado sua que a declaração
atividade operacional,deva por este de
no montante ser20assinada, sãona
000,00. Nem identifi cados
lei nem no
por
Em senhas
2022 se atribuídas
e nos 9 períodos pela Autoridade
de tributação Tributária e Aduaneira.
contrato estabelece qualquer períodoseguintes
obrigatório de manutenção desse mesmo terreno.
»
3 -Acréscimo de 2 000,00
Os modelos
Correção ao campo (20 000,00/10
aprovados
702: pela anos)
Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
Em 2022 e nos 9 períodos de tributação seguintes
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
» Acréscimo de 2 000,00
obrigatoriamente (20 000,00/10
entregue anos)
por transmissão eletrónica de dados.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)

Exemplo 2:
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
A sociedade A, Lda. reconheceu em 2022 em capitais próprios, um subsídio não reembolsável, no

Exemplode
montante 2: 20 000,00 destinado à aquisição de uma máquina industrial, depreciável por um período de
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
8A anos e cujo custo
sociedade de reconheceu
A, Lda. aquisição foiem de 100
2022000,00.
em capitais próprios, um subsídio não reembolsável, no
–Depreciação
Pelos sujeitos passivos (pessoas000,00singulares), residentes em território português,
montante decontabilística e fiscal =à100
20 000,00 destinado aquisição dex 12,5% = 12 500,00
uma máquina industrial, depreciável por um período de
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
Reconhecimento
8 anos contabilístico
e cujo custo
auferido de aquisição
rendimentos dafoiparte
sujeitos do
de 100 subsídio
que(conta
000,00.
a IRS 7883) =à20sua
obriguem 000,00 x 12,5% = 2 500,00
apresentação (cfr. n.º 1 do
artigoao
Correção 57.º do CIRS).
campo 702 – não aplicável 11
Depreciação contabilística e fiscal = 100 000,00 x 12,5% = 12 500,00

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9 11


21
Reconhecimento contabilístico da parte do subsídio (conta 7883) = 20 000,00 x 12,5% = 2 500,00
Correção ao campo 702 – não aplicável
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

Exemplo 3:
TOS
A sociedade A, Lda. recebeu em 2022 um subsídio não reembolsável de 50 000,00 reconhecido em capitais
período, destinado à aquisição de uma marca cujo custo foi de 250 000,00 aquisição esta que não tem um
período de vida útil definido, tendo o subsídio sido reconhecido proporcionalmente em resultados (Débito
da conta 593 por crédito da conta 7883).
Correções a operar ao quadro 07:
Campo 702 - Acréscimo de 2 500,00 (50 000,00 /20 anos) – alínea b) do nº 1 do artº 22º e alínea a) do nº
1 do art. 45º-A.
sentação anual dos 719 – acréscimo de 25 000,00 (depreciação contabilística não aceite fiscalmente) = 250 000,00/10
Campo
ormativos relevantes
anos.
ssoas singulares, tal
Campo 792 – dedução de 12 500,00 (250 000,00/20 anos) – alínea a) do nº 1 do Artº 45º -A.
Campo 775 – dedução do subsídio reconhecido em resultados (conta 7883) - 5 00000

O
Exemplo 4:
A sociedade X adquiriu quotas próprias por 7 500,00, cujo valor nominal era de 5 000,00.
oriamente entregue
Movimentação contabilística:

vo e o contabilista
da, são identificados
Descrição Débito Crédito Valor
Aquisição da quota 12 7 500,00
outubro, bem como
Valor nominal 52.1 5 000,00
entos dos anos de
3 e seus anexosPrémio
ser 52.2 2 500,00
Reserva indisponível 55.2 55.1.2 7 500,00

A aquisição de quotas próprias determina uma redução do capital próprio, mas não do capital social, sendo
A aquisição de quotas próprias determina uma redução do capital próprio, mas não do
ainda
capital necessário,
social, para poder
sendo ainda efetuarpara
necessário, a compra
poder que a sociedade
efetuar disponha
a compra que de reservas livres
a sociedade em dobro do
disponha
O de reservas livres em dobro dodocontravalor
contravalor a prestar (art. 220º CSC) devendoaainda
prestar (art.indisponível
tornar-se 220º do CSC) devendo
uma reserva ainda igual
de montante
tornar-se indisponível uma reserva de montante igual àquele por que ela esteja contabilizada
àqueledo
(art. 324º porCSC).
que ela esteja contabilizada (art. 324º do CSC).
esentada: De acordo com a alínea a) do n.º 1 do art. 21º e alínea c) do n.º 1 do art. 24º, ambos do CIRC, quaisquer
De acordo com a alínea a) do n.º 1 do art. 21º e alínea c) do n.º 1 do art. 24º, ambos do
erritório CIRC,
português,
quaisquer variações patrimoniais (positivas ou negativas), que decorram de operações
ado familiar, tenham 12
sobre instrumentos de capital próprio da entidade emitente, não são relevantes para a
ntação (cfr. n.º 1 do
determinação do lucro tributável da própria entidade, não sendo assim de inscrever qualquer
valor neste campo.

22 9 Maio 2023
variações patrimoniais (positivas ou negativas), que decorram de operações sobre instrumentos de capital
próprio da entidade emitente, não são relevantes para a determinação do lucro tributável da própria
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA
entidade, não sendo assim de inscrever qualquer valor neste campo.

Exemplo 5:
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
A empresa A, Lda. foi premiada com o sorteio de um automóvel no valor de 17 500,00 (valor líquido)
MODELO
Imposto do selo previsto na TGIS, verba 11.2 -> 25% + 3
10%DO
= 35% IRS
Valor ilíquido: 17 500,00 /0,65 = 26 923,00 – valor este a incluir no campo 702, dada a sua relevação
contabilística a crédito da conta 599.

FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO


Campo 703
Campo – Variações
703 patrimoniais
– Variações positivaspositivas
patrimoniais (regime transitório
(regime previsto no art. 5º,
transitório nºs 1, 5 no
previsto e 6 do DL5º,
art.
nºs 1, 5 e 6 do DL n.º 159/2009, de 13.07)
n.º 159/2009, de 13.07)
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
Campo
Campo 705 705
rendimentos –respeitantes
Variações
– Variações patrimoniais
patrimoniais
ao ano negativasnegativas
anterior (regime (regime
e de transitório
outros transitório
previsto
elementos art. previsto
noinformativos no
e 6 art.
do DL5º,
5º, nºs 1, 5relevantes
nºs
para a determinação 1, 5 e 6
dade do DL
situação n.º 159/2009, de 13.07)
n.º 159/2009, 13.07) tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como se encontra previsto
A partir do período de tributaçãono artigo 57.º do Código
2015, inclusive, do IRS.já não podem ser preenchidos,
estes campos
A partir do período de tributação 2015, inclusive, estes campos já não podem ser preenchidos, dado que o
dado que o regime transitório previsto no art. 5º do DL n.º 159/2019, de 13.07, terminou no
regime transitório
período previstode
de tributação no 2014.
art. 5º do DL n.º 159/2019, de 13.07, terminou no período de tributação de
2014.
Campo 704 – Variações patrimoniais negativas não refletidas no resultado líquido (art. 24º)
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
À semelhança
Campo do campo
704 – Variações 702 devem
patrimoniais ser incluídas
negativas neste no
não refletidas campo todas
resultado as variações
líquido (art. 24º)patrimoniais
negativas, não excecionadas no art. 24º do CIRC, que não se encontrem refletidas no resultado
À semelhança
líquido do campo
do período 702 devem ser
e concorram paraincluídas neste campo
a formação todas
do lucro as variações
tributável, patrimoniais
sempre negativas, não
com salvaguarda
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
do disposto no
excecionadas no art.
n.º 124º
dodoart. 23º que
CIRC, do CIRC.
não se encontrem refletidas no resultado líquido do período e
por transmissão eletrónica de dados.
concorram
Neste para a formação
particular cumpredoreferir:
lucro tributável, sempre com salvaguarda do disposto no n.º 1 do art. 23º do
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
–CIRC.
Ascado,
certifi perdas
nos docasos
exercício
em contabilizadas
que a declaração em contas
deva porde reservas
este ser ou de resultados
assinada, transitados
são identifi cados
e que
por senhas
Neste concorram
atribuídas
particular para a formação do lucro tributável, o
pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
cumpre referir: que não será o caso de regularizações
meramente contabilísticas registadas a débito da conta de resultados transitados,
– Asporque
perdas do
nãoexercício contabilizadas
enquadradas em 1contas
no n.º de reservas
do art. do ou de resultados transitados e que concorram
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º23º CIRC.
366/2015, de 16 de outubro, bem como
para
–as a formação
respetivas
Atendendo do
aolucro
instruções
atualtributável,
de o que não serácontabilístico
preenchimento,
enquadramento opara
caso de regularizações
declarar meramente
e rendimentos
fiscal doscontabilísticas
das aquisições anos de de
2001 a 2014,
instrumentos
registadas mantêm-se
a débito de
da conta em
capital vigor, devendo
próprio
de resultados da própriaa declaração
transitados, empresa
porque modelo 3 no
(ações/quotas
não enquadradas e seus anexos
art. 23ºser
n.ºpróprias),
1 do os
do
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
resultados decorrentes de tais operações não concorrem para a formação do lucro
CIRC. 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
(artigo
tributável, nos termos da parte final da alínea c) do n.º 1 do art. 24º do CIRC.
– Atendendo ao atual enquadramento contabilístico e fiscal das aquisições de instrumentos de capital
– Com a entrada em vigor do SNC, como previsto no § 18 da NCRF 28, uma entidade
próprio da própria empresa (ações/quotas próprias), os resultados decorrentes de tais operações não
deve reconhecer o custo esperado dos pagamentos da participação nos lucros e
concorrem para a relacionadas
gratificações formação do lucrocomtributável, nos termos
benefícios da parte
de curto finalde
prazo da empregados
alínea c) do n.º 1quando,
do art. 24º
e
do QUEM
só quando:
CIRC. ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
– • Com
A aentidade
entrada emtenha
vigor douma
SNC, obrigação
como previstopresente
no § 18 dalegal
NCRF 28,ouuma entidade deve
construtiva de reconhecer
fazer taiso
pagamentos
custo esperado
A declaração dedos em consequência
pagamentos
rendimentos 3de
doacontecimentos
da participação
modelo nos lucros
IRS passados,
e gratificações
é obrigatório e
relacionadas
ser apresentada: com benefícios
• de Possa
curto prazo de empregados
ser feita quando, efiável
uma estimativa só quando:
da obrigação.
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
No conceito de obrigação presente legal (contratual) ou construtiva (prática
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do 13
reiterada) também será de incluir a situação em que mediante assembleia geral
artigo 57.º do CIRS).
extraordinária realizada no decurso do período de tributação, se delibere essa atribuição

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


23
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

(dependendo o quantum a atribuir do lucro contabilístico que se espera vir a apurar),


pode considerar-se que essa deliberação cria uma obrigação construtiva para a empresa,
TOS passando, a partir desse momento a não ter “alternativa realista se não a de pagar a
gratificação” e, consequentemente, a obedecer às condições previstas nos parágrafos
18 a 20 da NCRF 28- Benefícios a empregados para reconhecer nesse período, o respetivo
“ custo esperado dos pagamentos de participação nos lucros” de acordo com o seu
parágrafo 11 “gasto e passivo”.

E, sendo assim, o gasto que for contabilizado no período de tributação pode concorrer
para a formação do respetivo lucro tributável até ao limite estabelecido na referida
alínea o) do nº 1 do art. 23º-A do CIRC, (caso o beneficiário seja sócio e membro dos
órgãos sociais) conforme Infº vinculativa nº 1262/2015, com despacho de 12.08.2015
da SUBDG.
sentação anual dos
ormativos relevantes
Não se verificando o acima referido, como tal não sendo de reconhecer o gasto no
ssoas singulares, tal
período em que o empregado prestou o serviço, nada impede que, no âmbito da aplicação
do resultado, seja atribuída participação nos lucros aos empregados e membros dos
órgãos sociais decidida em assembleia geral de aprovação de contas, devendo a mesma
ser fiscalmente dedutível, como variação patrimonial negativa que concorre para a
determinação do lucro tributável do período de tributação seguinte àquele a que o
O resultado diz respeito.

Assim, como referido na Circular n.º 9/2011, da AT, uma vez que a contabilização deste
facto patrimonial se verifica no período de tributação em que ocorre a deliberação, só
oriamente entregue
neste período é que a variação patrimonial negativa daí decorrente pode concorrer,
nos termos do art. 24º do CIRC, para a determinação do respetivo lucro tributável, não
sendo de enquadrar na exceção prevista na alínea c) do n.º 1 do referido artigo, dada
vo e o contabilista
a inerente variação patrimonial negativa estar associada a uma remuneração do
da, são identificados
trabalho dependente e não a uma distribuição de lucros.

Porém, tal enquadramento, que pressupõe a inclusão do valor em causa no campo


outubro, bem como
704, deve obedecer às condições e limitações previstas nas alíneas n) e o) do n.º 1 do
entos dos anos de
art. 23º-A do CIRC, sendo que a restrição prevista na alínea n) do mesmo normativo
3 e seus anexos ser
deve ser entendida, no presente caso, como respeitando ao período de tributação
seguinte àquele a que respeita o lucro e não ao período de tributação seguinte àquele
em que ocorreu a variação patrimonial negativa.
A este respeito vejam-se, também, as anotações ao campo 735 (gastos não dedutíveis
relativos à participação nos lucros por membros dos órgãos sociais).

Em relação à incidência de TSU, nos termos da alínea r) do n.º 2 do art. 46º do Código
O
Contributivo, esta participação nos lucros não desconta para a segurança social, enquanto
esta realidade não for devidamente regulamentada. (Nos termos dos arts. 4º e 6º da Lei
n.º 110/2009, na redação dada pela Lei n.º 55-A/2010, esta alínea carece de regulamentação,
esentada:
que será precedida de avaliação efetuada em Concertação Social e não ocorre antes de
01.01.2014).
erritório português,
ado familiar, tenham
Logicamente,
ntação (cfr. n.º 1 do as participações nos lucros terão sempre como limite o próprio resultado
líquido do exercício, que é, necessariamente, um resultado depois de deduzidos os impostos
estimados sobre o rendimento (Saída Geral n.º 40597, de 20.07.1998, da DSIRC).

24 9 Maio 2023
Concertação Social e não ocorre antes de 01.01.2014).
Logicamente, as participações nos lucros terão sempre como limite o próprio resultado líquido do
exercício, que é, necessariamente,daum resultado depois dee deduzidos os impostos
imposto estimados sobre o
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 matéria coletável cálculo do APECA
APECA
rendimento (Saída Geral n.º 40597, de 20.07.1998, da DSIRC).

Exemplo:
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
A sociedade X, Lda. atribuiu em assembleia geral de aprovação de contas realizada em março de
2023, uma participação nosMODELO 3 DO IRS
lucros nos seguintes montantes:
 Aos 2 e únicos sócios-gerentes um valor de 20 000,00 a cada. (a remuneração média mensal
de cada sócio é de 5 000,00)
 Aos empregados - 20 000,00;
FIM A QUE
Conforme SE DESTINA
vem referido na CircularA9/2011
DECLARAÇÃO
esta deliberação de participação nos lucros constitui uma
variação patrimonial negativa que irá afetar o resultado fiscal apenas no ano de 2023.
A declaração de rendimentos
Assim na declaração modelo 3nodo
mod. 22 a apresentar anoIRS destina-se
de 2024, à apresentação
deverá inscrever anual
o valor de 40 dos
000,00
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
no campo 704 do quadro 07 da referida declaração.
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
comoQuanto à limitação
se encontra previstano
previsto na alínea
artigoo)57.º
do n.º
do1Código
do art. 23º
dodoIRS.
CIRC, teremos o seguinte:
(R. Anual /12) x 2 = 11 666,66
Valor a acrescer no campo 735 do Q.07 (40 000,00 – 23 333,33) = 16 666,66
Atendendo ao valor atribuído à participação nos lucros aos sócios-gerentes, não será de aplicar o
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
disposto na alínea b) do n.º 13 do art. 88º do CIRC.
Nota: Como já referido, se se pretender que esta participação nos lucros seja encargo dedutível do
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
exercício a que os mesmos digam respeito, tal pode ser considerado como tal nos termos do
por transmissão eletrónica de dados.
previsto na Inf. Vinculativa nº 1262/2015.
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
Campo 706atribuídas
por senhas – Alteração do regime
pela fiscalTributária
Autoridade dos contratos de construção (correções positivas)
e Aduaneira.
Campo 707 – Alteração do regime fiscal dos contratos de construção (correções negativas)
Campo
3 - Os706modelos
– Alteraçãoaprovados
do regime fiscal
peladosPortaria
contratosn.º
de construção
366/2015,(correções
de 16 de positivas)
outubro, bem como
A
aspartir do período
respetivas de tributação
instruções de 2015, inclusive,
de preenchimento, estes campos
para declarar já não
rendimentos podem
dos anos ser
de
preenchidos,
2001707
Campo a 2014, dado que
mantêm-se
– Alteração o regime
do regimeem transitório
vigor,
fiscal devendo
dos contratos previsto no
deaconstrução
declaraçãoart. 5º do
modelo
(correções Dec. Lei n.º 159/2009
3 e seus anexos ser
negativas)
de 13.07, terminou entregue
obrigatoriamente no período pordetransmissão
tributação de 2014. de dados.
eletrónica
A partir do período de tributação de 2015, inclusive, estes campos já não podem ser preenchidos, dado que
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
Campo 709 – Matéria coletável/lucro tributável imputado por sociedades transparentes,
o regime transitório previsto no art. 5º do Dec. Lei n.º 159/2009 de 13.07, terminou no período de tributação
ACE ou AEIE (art. 6º)
de 2014.
Campo 755 – Prejuízo fiscal imputado por ACE ou AEIE (art. 6º)

O campo
QUEM 709ESTÁ
regista a matéria coletável
OBRIGADO imputada por
A APRESENTAR sociedades transparentes (n.º 1 do
A DECLARAÇÃO
art. 6º do CIRC) e o lucro tributável imputado por ACE ou AEIE (n.º 2 do art. 6º do CIRC),
enquanto no campo 755 devem figurar os prejuízos fiscais imputados aos respetivos
membros pelo ACE ou AEIE.
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada: 15

A razão da distinção entre matéria coletável/lucro tributável reside no facto de se imputar


– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
aos sócios das sociedades transparentes o lucro tributável depois de se deduzirem os
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
prejuízos fiscais de exercícios anteriores (n.º 7 do art. 52º do CIRC), enquanto aos
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
membros do ACE e do AEIE será imputado o lucro tributável/prejuízo fiscal (n.º 2 do
artigo 57.º do CIRS).
art. 6º do CIRC).

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


25
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

Quanto ao período em que deve efetuar-se a imputação da matéria coletável ou do


lucro tributável/prejuízo fiscal, deverá coincidir com o período a que respeitam, pelo
TOS que se mostra relevante a solicitação, em tempo oportuno, às entidades abrangidas,
dos elementos considerados indispensáveis, nomeadamente a matéria coletável ou o
lucro tributável/prejuízo fiscal e as deduções à coleta, uma vez que os sócios/membros
terão que incluir estes valores nas suas declarações de rendimentos.

Nos exercícios em que as entidades abrangidas procederem à distribuição de lucros, os


sócios/membros deverão deduzir no campo 771 do Q. 07 os lucros distribuídos, desde
que os mesmos se encontrem incluídos no resultado (conta 792 do SNC), de forma a
evitar dupla tributação.

Estes campos também servem para indicar a matéria coletável ou lucro tributável/prejuízo fiscal
sentaçãodos sócios
anual ou membros (não residentes) de entidades abrangidas pelo regime da transparência
dos
ormativosfiscal, com as seguintes particularidades (Inf. Vinculativa n.º 2071/2002, com despacho do
relevantes
ssoas singulares, talGeral do IRC em 13.12.2004):
Subdiretor

“A consideração da existência de estabelecimento estável em território português a que


se refere o n.º 11 do art. 5º do CIRC aplica-se apenas para efeitos da imputação dos
rendimentos prevista no art. 6º do mesmo diploma;
Em consequência, estes sujeitos passivos não estão obrigados a dispor de contabilidade
O organizada nos termos da lei comercial e fiscal, quando os rendimentos obtidos no
território português sejam apenas os referidos no n.º 11 do art. 5º do CIRC;

Deste modo, deve ser apresentada a declaração modelo 22 de IRC, sem indicação do
oriamente entregue certificado, considerando que se trata de sujeito passivo não residente com
contabilista
estabelecimento estável em território nacional (campo 3 do Q. 03.3) cuja declaração
evidencie, em exclusivo, o preenchimento dos campos 709 e/ou 755 do Q. 07. Isto é,
vo e o nestas
contabilista
situações, os sujeitos passivos não poderão preencher qualquer outro campo
da, são identifi
deste cados
Quadro, na medida em que isso evidenciaria a obtenção de outros rendimentos não
enquadrados no n.º 11 do art. 5º do CIRC”.

outubro, bem como


Campo
entos dos anos710
dee Campo 756 – Correções relativas a períodos de tributação anteriores (art. 18º, n.º 2)
3 e seus anexos ser
Nestes campos pretende-se chamar a atenção para o regime da periodização económica,
nomeadamente o consagrado nos nºs 1 e 2 do art. 18º do CIRC, devendo neles ser incluídos
apenas os rendimentos e os gastos que, tendo sido contabilizados no período, eram
previsíveis ou manifestamente conhecidos quando do encerramento das contas dos
períodos de tributação a que respeitam.

Aproveita-se para chamar a atenção para o disposto no Ofício Circulado n.º 14/93, de 23.11,
O da DGCI, determinando que competirá aos serviços de fiscalização no âmbito de análise
interna ou externa o controlo da matéria coletável, determinada com base em declaração
do contribuinte, devendo os mesmos, sem prejuízo da penalidade ao caso aplicável, fazer
as correções adequadas ao resultado líquido do período a que os gastos ou os rendimentos
esentada:
digam respeito, quando, nos termos do art. 18º do CIRC, não sejam considerados componentes
negativas ou positivas do lucro tributável do período da sua contabilização.
erritório português,
ado familiar, tenham
Em nossa opinião, o entendimento constante deste Ofício Circulado, contrariamente ao
ntação (cfr. n.º 1 do
muitas vezes seguido na prática, visa flexibilizar o princípio da periodização do lucro e
não reforçar a obrigação do seu cumprimento.

26 9 Maio 2023
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

Antecipando-se o contribuinte, assumindo as correções dos gastos ou rendimentos


imputáveis a exercícios anteriores na declaração de rendimentos do período de tributação
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
da sua contabilização, parece-nos recomendável:

MODELO
– No caso de acréscimo de 3 DOdeIRS
gastos, a apresentação reclamação no prazo de 2 anos
após a entrega da declaração do período a que os mesmos respeitam (n.º 1 do art.
131º do CPPT), ou entrega de uma declaração de substituição a apresentar no prazo
de um ano a contar do termo do prazo legal (n.º 2 do art. 122º do CIRC).

– No caso de dedução de rendimentos, a entrega de uma declaração de substituição


ao(s)
FIM Aperíodo(s) a que os A
QUE SE DESTINA mesmos respeitam, caso ainda não tenha ocorrido a
DECLARAÇÃO
caducidade, com pagamento do imposto que se mostrar devido (n.º 1 do art. 122º do
CIRC).
A
Umadeclaração
forma de de rendimentos
atenuar os efeitosmodelo 3 do do
decorrentes IRSprocedimento
destina-se à em
apresentação anual
análise poderá dos
passar,
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos
em nossa opinião, pela consideração na declaração de rendimentos de um determinado relevantes
para a determinação
período da situação
(N) dos gastos tributária
e rendimentos dos sujeitosno
contabilizados passivos,
períodopessoas
seguintesingulares, tal
(N+1) e que
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
naquela ainda possam ser objeto de inclusão no respetivo Q. 07:

– ­A deduzir: gastos de N contabilizados em N+1


– ­A acrescer: rendimentos de N contabilizados em N+1
MODO
Por seu lado, COMO DEVE
no exercício SER
N+1 APRESENTADA
haveria A DECLARAÇÃO
que adotar procedimento inverso:

– ­A acrescer: gastos já deduzidos em N


1 -– A­A declaração modelo 3 ejá quaisquer
deduzir: rendimentos acrescidosdosem seus
N anexos é obrigatoriamente entregue
por transmissão eletrónica de dados.
Não obstante, porque excessivamente rigoroso e burocrático o procedimento
decorrente do cumprimento
2 - Para efeitos do regime
do disposto da periodização
no número anterior, do
o lucro tributável,
sujeito passivorazões
e o associadas à
contabilista
boa fé e à justiça que devem presidir à tributação deveriam conduzir, em
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificadosnossa opinião,
à
porsubordinação daquele
senhas atribuídas pelaprincípio ao do
Autoridade prejuízoe para
Tributária a economia do imposto, jamais
Aduaneira.
desprezando o princípio da materialidade, o que implicaria que, sempre que dos erros ou
omissões praticadas
3 - Os modelos neste âmbito
aprovados não resultasse
pela Portaria prejudicada
n.º 366/2015, de 16 a arrecadação
de outubro, dobemimposto,
como
o procedimento deveria ser:
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se
– Tratando-se de gastosem vigor, devendo
imputáveis a declaração
a períodos anteriores,modelo 3 e seus anexos
não se efetuariam ser
correções
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
– Tratando-se
(artigo de rendimentos
2.º da Portaria imputáveis
n.º 34/2019, de 28/1)a períodos anteriores, apenas seriam liquidados
juros compensatórios e coima pela inexatidão praticada na respetiva declaração.

Pelos Acórdãos n.os 0291/08, de 25.06.2008, 0830/05, de 25.01.2006 e 01648/02,


de 05.02.2003 do STA e também através das decisões do CAAD nos Processos nºs
327/2019-T, 111/2020-T, 696/2020-T e 244/2021-T acabou por ser definido que, “não
QUEM
havendo ESTÁ OBRIGADO
qualquer prejuízo paraAaAPRESENTAR
Fazenda Pública A DECLARAÇÃO
(por todos os gastos terem sido
contabilizados, embora com erro no tocante aos períodos respetivos), e tal não resultar
de omissões voluntárias ou intencionais com vista a operar transferências de
Aresultados
declaraçãoentre períodos demodelo
de rendimentos tributação,
3 do oIRS
princípio da periodização
é obrigatório do lucro tributável
ser apresentada:
deve tendencialmente conformar-se e ser interpretado de acordo com o princípio da
–justiça,
Peloscom previsão
sujeitos no art. (pessoas
passivos 55º da LGT”.
singulares), residentes em território português,
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
Ainda neste particular, a jurisprudência tem sido no sentido de que tendo o contribuinte
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
incorrido “em vários erros na aplicação do princípio da periodização e constatando-se
artigo 57.º do CIRS).
que, da globalidade resultou ele próprio prejudicado, por ter invocado tardiamente mais

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


27
tributação, o princípio da periodização do lucro tributável deve tendencialmente conformar-se e ser
interpretado de acordo com o princípio da justiça, com previsão no art. 55º da LGT”.
Ainda neste particular, a jurisprudência tem sido no sentido de que tendo o contribuinte incorrido “em vários
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022
erros na aplicação do princípio da periodização e constatando-se que, da globalidade resultou ele próprio
prejudicado, por ter invocado tardiamente mais gastos do que os que antecipou, não há lugar à aplicação de
juros compensatórios
gastos do que ospela
que invocação de gastos
antecipou, nãoantecipados,
há lugar por imperativo do
à aplicação deprincípio
juros de justiça” (Acórdão
compensatórios
pela invocação
0325/08, de gastos
de 19.11.2008, antecipados, por imperativo do princípio de justiça” (Acórdão
do STA).
TOS 0325/08, de 19.11.2008, do STA).

Exemplo:
A empresa A, Lda., adota o normativo das microentidades e identificou em 2022 que no pagamento de
uma prestação de um empréstimo bancário, havia sido contabilizado em 2021, na conta de gastos
financeiros a amortização de capital no montante de 50.000,00.
Estamos perante a correção de um erro? Como contabilizar?

sentação De acordo
anual com o disposto no § 6.8 da NC-ME, a correção de um erro material de um período anterior é
dos
ormativos excluída
relevantes
dos resultados do período em que o erro é detetado, sendo efetuada diretamente em resultados
ssoas singulares, tal
transitados, desde que material relevante.
Neste caso, o erro ocorreu no exercício anterior, tendo sido identificado já após as contas terem sido
encerradas, pelo que o lançamento deve ser efetuado diretamente na conta de resultados transitados, de
forma a não influenciar o resultado do período em que foi identificado.
O Ao contabilizar por esta via gerou uma variação patrimonial positiva, mas não tributável em 2022.
A empresa deve, em obediência ao art. 18º do CIRC, proceder à substituição da declaração mod. 22 do
oriamenteperíodo
entregue
de 2021, acrescendo (campo 752 do Q.07) o valor que influenciou negativamente o lucro tributável
deste período.
vo e o contabilista
da, são identificados
Campo 711 – Vendas e prestações de serviços com pagamento diferido, diferença en-
tre a quantia nominal da contraprestação e o justo valor (art. 18º, n.º 5) 18
outubro, bem como
entos dos anos757
Campo de– Vendas e prestações de serviços com pagamento diferido: rédito de juros
3 e seus anexos ser (art. 18º, n.º 5)

Na maior parte dos casos a quantia do rédito é a quantia em dinheiro ou seus equivalentes
recebidos ou a receber.

Porém, quando o influxo de dinheiro ou equivalentes a dinheiro for diferido, o justo valor
O da retribuição pode ser menor que a quantia nominal de dinheiro a receber. Nestes casos,
prevê a NCRF 20 e a IAS 18 que a diferença entre o justo valor e a quantia nominal da
retribuição seja reconhecida como rédito de juros.
esentada:
Não obstante, em sede de IRC, por força do disposto no n.º 5 do art. 18º do CIRC, os
erritório réditos relativos a vendas e a prestações de serviços são imputáveis ao período de
português,
ado familiar, tenhama que respeitam pela quantia nominal da contraprestação.
tributação
ntação (cfr. n.º 1 do
Assim, o campo 711 destina-se a corrigir a diferença entre o justo valor da retribuição,

28 9 Maio 2023
Não
Não obstante,
obstante, em
em sede
sede de
de IRC,
IRC, por
por força
força do
do disposto
disposto no
no n.º
n.º 5
5 do
do art.
art. 18º
18º do
do CIRC,
CIRC, os
os réditos
réditos relativos
relativos aa vendas
vendas
ee aa prestações
prestações de
de serviços
serviços são
são imputáveis
imputáveis ao
ao período
período de
de tributação
tributação aa que
que respeitam
respeitam pela
pela quantia
quantia nominal
nominal dada
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
contraprestação.
contraprestação. 3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA
Assim,
Assim, o
o campo
campo 711
711 destina-se
destina-se aa corrigir
corrigir aa diferença
diferença entre
entre o
o justo
justo valor
valor da
da retribuição,
retribuição, calculado
calculado descontando
descontando
todos
todos os
os recebimentos
recebimentos de
de valores
valores futuros,
futuros, usando
usando uma
uma taxa
taxa de
de juro
juro imputada,
imputada, aa qual
qual deve
deve ser
ser aa mais
mais
calculado descontando todos os recebimentos de valores futuros, usando uma taxa de
claramente determinável entre (§
(§ 11
11 da NCRF
claramente determinável
juro imputada, entre deve
a qual daser
NCRFa 20):
20):
mais claramente determinável entre (§ 11 da
NCRF
⋅⋅ A 20):
A taxa
taxa DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
prevalecente
prevalecente de
de um
um instrumento
instrumento similar
similar de
de um
um emitente
emitente com
com uma
uma notação
notação (rating)
(rating) de
de crédito
crédito
similar, ou
• similar,
A taxa MODELO
ou prevalecente 3 DO
de um instrumento IRS
similar de um emitente com uma
⋅⋅ A
A taxa de
de juro
notação
taxa que
que desconte
juro(rating) aa quantia
de crédito
desconte nominal
quantiasimilar, do
do instrumento
nominal ou instrumento para
para o
o preço
preço de
de venda
venda corrente
corrente aa
dinheiro
dinheiro dos
dos bens
bens ou
ou serviços.
serviços.
• A taxa de juro que desconte a quantia nominal do instrumento para o preço
Nos
Nos períodos de
de tributação
de venda
períodos em
em que
corrente
tributação a for
que considerado
dinheiro
for dosoobens
considerado rédito dos
dos juros,
rédito ou registados
registados no
serviços.
juros, no momento
momento dada venda
venda dos
dos
bens FIM
bens ou
ou A QUEde
prestações
prestações deSE DESTINA
serviços
serviços na
na conta
contaA282
DECLARAÇÃO
282 –– Rendimentos
Rendimentos aa reconhecer,
reconhecer, aa respetiva
respetiva quantia
quantia éé de
de deduzir
deduzir
Nos períodos de tributação em que for considerado o rédito dos juros, registados
no
nocampo
no campo 757.
757.
momento da venda dos bens ou prestações de serviços na conta 282 –
Rendimentos a reconhecer, a respetiva quantia é de deduzir no campo 757.
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
Exemplo:
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
Exemplo:
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
Em
Em 30
30 de
de junho
junho de
de 2021,
2021, uma
uma sociedade
sociedade vendeu
vendeu um
um bem
bem dos
dos seus
seus inventários
inventários por
por 10.000,00,
10.000,00, permitindo
permitindo
ao
ao adquirente
adquirente que
que efetue
efetue o
o pagamento
pagamento no
no prazo
prazo de
de 18
18 meses.
meses. Admitindo
Admitindo que
que o o justo
justo valor
valor da
da retribuição
retribuição
aa receber
receber éé de
de 9.400,00,
9.400,00, aa sociedade
sociedade reconheceu
reconheceu em
em 2021,
2021, como
como rédito
rédito de
de vendas,
vendas, 9.400,00
9.400,00 ee como
como rédito
rédito
de
de juros,
MODO
juros, por
por exemplo,
COMO200,00.
exemplo, DEVE
200,00. Em 2022
EmSER reconheceu
reconheceu como
2022APRESENTADA como rédito de
de juros
juros aa quantia
A DECLARAÇÃO
rédito quantia restante
restante de
de 400,00.
400,00.

Correções
Correções no
no Q.07:
Q.07: modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
1 - A declaração
a)
por a) Em 2021
2021 eletrónica de dados.
transmissão
Em
⇒ Campo

2 -Campo 711 –– Acréscimo
Para 711
efeitosAcréscimo de
de 600,00 (10.000,00
600,00no
do disposto (10.000,00
número
–– 9.400,00)
9.400,00)
anterior, o sujeito passivo e o contabilista
⇒ Campo 757 – Dedução de 200,00 (rédito de juros
⇒ Campo
certifi 757
cado, nos – Dedução
casos emde 200,00
que a (rédito
declaraçãode deva reconhecido
juros na
por este ser
reconhecido respetiva
respetiva conta
naassinada, da
da classe
são identifi
conta 7-
cados
classe 7-
por senhas atribuídas
Rendimentos). pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
Rendimentos).
a) Em
3 - Os
a) Em 2022 aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
modelos
2022
as
⇒ respetivas
Campo 757 –instruções
Dedução dede preenchimento,
400,00 para
(rédito de juros declararnarendimentos
reconhecido respetiva contados anos 7-
da classe de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
Rendimentos) 19
19
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)

Campo 782 – Gastos referentes a inventários e a fornecimento e serviços externos com pagamento
Campo 782diferido:
– Gastos referentes
gastos a inventários
de juros (art. 18º n.º 5) e a fornecimento e serviços externos
com pagamento diferido: gastos de juros (art. 18º n.º 5)
CampoQUEM
791 - Gastos
ESTÁreferentes
OBRIGADO a inventários e a fornecimentos
A APRESENTAR e serviços externos com pagamento
A DECLARAÇÃO
diferido: diferença entre a quantia nominal da contraprestação e o justo valor (art. 18º, n.º
Campo 791 - Gastos referentes a inventários e a fornecimentos e serviços externos
A declaração5)de com pagamentomodelo
rendimentos diferido:
3 dodiferença entre a quantia
IRS é obrigatório nominal da contra-
ser apresentada:
prestação e o justo valor (art. 18º, n.º 5)
À semelhança dos réditos relativos a vendas e a prestações de serviços, também os gastos referentes a
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
inventários e a fornecimentos e serviços externos são imputáveis ao período de tributação a que respeitam
À quando
semelhançaestes,dos
ou osréditos relativos
dependentes queaintegram
vendas oerespetivo
a prestações
agregadode familiar,
serviços, tam-
tenham
pela quantia
auferido nominal da contraprestação.
rendimentos sujeitos aContabilisticamente,
IRS que obriguemquando
à o
suasujeito
bém os gastos referentes a inventários e a fornecimentos e serviços externos 1sãopassivo
apresentação compra inventários
(cfr. n.º do
artigo 57.ºao
imputáveis do período
CIRS). de tributação a que respeitam pela quantia nominal da
com condições de liquidação diferida e o acordo contenha efetivamente um elemento de financiamento, a
diferença entre o preço de compra para condições de crédito normais e a quantia paga é reconhecida como
CarlosdeBalreira
gasto | Joaquim
juros durante Alexandre
o período O. Silva (veja-se o § 18 da NCRF 18).
de financiamento 9
29

O mesmo acontece quando o sujeito passivo incorre em gastos com fornecimentos e serviços externos com
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

contraprestação. Contabilisticamente, quando o sujeito passivo compra inventários


com condições de liquidação diferida e o acordo contenha efetivamente um
TOS elemento de financiamento, a diferença entre o preço de compra para condições
de crédito normais e a quantia paga é reconhecida como gasto de juros durante o
período de financiamento (veja-se o § 18 da NCRF 18).

O mesmo acontece quando o sujeito passivo incorre em gastos com fornecimentos


e serviços externos com pagamento diferido. Como o n.º 5 do art. 18º obriga a que
o gasto dos inventários e dos fornecimentos e serviços externos com pagamento
diferido seja considerado pela quantia nominal da contraprestação, isso implica
que:

sentaçãoi) anual
No dos
período de tributação em que é reconhecido o gasto dos inventários ou
ormativos relevantes
o gasto dos fornecimentos e serviços externos, a diferença entre a quantia nominal da
ssoas singulares, tal
contraprestação e a quantia contabilizada como gasto deve ser deduzida no
campo 791;

ii) No(s) período(s) de tributação em que o gasto dos juros é reconhecido


contabilisticamente, acresce-se o respetivo montante no campo 782.
O
Campos 712 e 758 – Anulação dos efeitos do método da equivalência patrimonial
e do método de consolidação proporcional no caso de
oriamente entregue
empreendimentos conjuntos que sejam sujeitos passivos de
IRC (art. 18º n.º 8 do CIRC)
vo e o contabilista
Para cados
da, são identifi efeitos fiscais não são aceites os reflexos em rendimentos e/ou gastos
decorrentes da aplicação do método da equivalência patrimonial ou, no caso de
empreendimentos conjuntos que sejam sujeitos passivos de IRC, do método de
outubro, consolidação
bem como proporcional, previstos nos normativos contabilísticos.
entos dos anos de
3 e seusNestes
anexostermos,
ser não concorrem para a formação do lucro tributável os rendimentos
e os gastos, assim como outras variações patrimoniais, relevados na contabilidade em
consequência da utilização dos referidos métodos.

Por exemplo, no caso do método da equivalência patrimonial, sempre que seja


reconhecido contabilisticamente como rendimento o montante correspondente
à quota parte no resultado da participada, o valor em causa deve ser deduzido no
O campo 758, de forma a expurgar do resultado tributável aquele rendimento.

No período de tributação em que se verificar a atribuição dos lucros, devem estes


esentada:ser considerados no apuramento do respetivo lucro tributável, procedendo-se ao
correspondente acréscimo no campo 712.
erritório português,
ado familiar, tenham
No caso de se encontrarem reunidos os requisitos previstos no n.º 1 do art. 51º do
ntação (cfr. n.º 1 do
CIRC, (eliminação da dupla tributação económica dos lucros distribuídos) o
rendimento acrescido no campo 712 deve ser deduzido no campo 771.

30 9 Maio 2023
No período de tributação em que se verificar a atribuição dos lucros, devem estes ser considerados no
contabilisticamente
rendimento. como rendimento o montante correspondente à quota parte no resultado da participada,
apuramento do respetivo lucro tributável, procedendo-se ao correspondente acréscimo no campo 712.
oNovalor em causa
período deve serem
de tributação deduzido
que se no campoa 758,
verificar de forma
atribuição dos alucros,
expurgar do resultado
devem estes ser tributável aquele
considerados no
NoD
caso de se encontrarem
ECLARAÇÃO MODELO 3
rendimento.
reunidos os requisitos previstos no n.º 1 do
determinação da matéria coletável e cálculo do imposto art. 51º do CIRC, APECA
APECA
(eliminação
apuramento do respetivo lucro tributável, procedendo-se ao correspondente acréscimo no campo 712.
da dupla
tributação económica dos lucros distribuídos) o rendimento acrescido no campo 712 deve ser deduzido no
No período
No caso de sedeencontrarem
tributação em que se
reunidos os verificar
requisitosa previstos
atribuição
nodos
n.º 1lucros,
do art.devem
51º do estes ser considerados
CIRC, (eliminação no
da dupla
campo 771.
apuramento do respetivo
tributação económica doslucro tributável,
lucros procedendo-se
distribuídos) o rendimento ao acrescido
correspondente acréscimo
no campo no campo
712 deve 712. no
ser deduzido
No caso771.
de se encontrarem reunidos os requisitos previstos no n.º 1 do art. 51º do CIRC, (eliminação da dupla
campo
tributação
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
Exemplo: económica dos lucros distribuídos) o rendimento acrescido no campo 712 deve ser deduzido no
campo
MODELO 3 DO IRS
771. Beta, Lda. detém, desde dezembro de 2020, uma parte de capital correspondente a 20% da
A sociedade
Exemplo:
sociedade XPTO, Lda. Em 31.12.2021, o resultado líquido do período apurado pela sociedade XPTO, Lda.
A sociedade Beta, Lda. detém, desde dezembro de 2020, uma parte de capital correspondente a 20% da
foi de 5.000,00. Em março de 2022, foi decidida a distribuição dos lucros aos sócios, no montante de
Exemplo:
sociedade XPTO, Lda. Em 31.12.2021, o resultado líquido do período apurado pela sociedade XPTO, Lda.
4.000,00. Ambas as sociedades cumprem os requisitos exigidos pelo n.º 1 do art. 51º do CIRC.
A deFIM
foisociedade ABeta,
QUE
5.000,00. Em SE
Lda. DESTINA
detém,
março de desde A DECLARAÇÃO
2022, dezembro
foi decididadea2020, uma parte
distribuição dos de capital
lucros aoscorrespondente a 20% de
sócios, no montante da
Correções no Q. 07:
sociedade XPTO, Lda.
4.000,00. Ambas Em 31.12.2021,
as sociedades cumpremo resultado líquido
os requisitos do período
exigidos apurado
pelo n.º 1 do art.pela
51ºsociedade
do CIRC. XPTO, Lda.
a) Em 2021
foi
A de 5.000,00.
declaração
Correções Em
de março
no Q. 07: de 2022, modelo
rendimentos foi decidida
3 doa distribuição dos lucros
IRS destina-se aos sócios, no montante
à apresentação anual dosde
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantese
⇒ Campo 758 – Dedução da quota-parte do resultado líquido do período apurado por XPTO, Lda.
4.000,00.
a) a EmAmbas
2021 as sociedades cumprem os requisitos exigidos pelo n.º 1 do art. 51º do CIRC.
para determinação
reconhecida da situação
contabilisticamente tributária -dos
como rendimento sujeitos
1.000,00 (20% passivos,
x 5.000,00)pessoas singulares, tal
Correções
como se no Q. 07:
encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
⇒ Campo 758 – Dedução da quota-parte do resultado líquido do período apurado por XPTO, Lda. e
a) Em 2021
reconhecida contabilisticamente como rendimento - 1.000,00 (20% x 5.000,00)
b) Em 2022
⇒ Campo 758 – Dedução da quota-parte do resultado líquido do período apurado por XPTO, Lda. e
⇒ Campo 712 – Acréscimo da quota-parte do resultado distribuído, referente ao período de tributação de
reconhecida contabilisticamente como rendimento - 1.000,00 (20% x 5.000,00)
b) Em 2022
2021 -MODO COMO
800,00 (20% DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
x 4.000,00)
⇒ Campo 712 – Acréscimo da quota-parte do resultado distribuído, referente ao período de tributação de
⇒ Campo 771 – Dedução de 800,00 respeitante à eliminação da dupla tributação económica prevista no
2021b)- 800,00
Em 2022
(20% x 4.000,00)
art.
1 - 51º do CIRC.
A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
⇒⇒ Campo
Campo 712
771 ––Acréscimo
Dedução
por transmissão eletrónica da 800,00
de quota-parte do resultado
de respeitante
dados. distribuído,
à eliminação referente
da dupla ao período
tributação de tributação
económica de
prevista no
2021 - 800,00
art. 51º (20% x 4.000,00)
do CIRC.
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
⇒ Campo
certifi 771nos
cado, – Dedução
casos de em800,00
que arespeitante
declaração à eliminação
deva porda dupla
este sertributação
assinada,económica prevista
são identifi cados no
Período em que é
por51º
art. senhas atribuídas
do CIRC. pela
reconhecido Autoridade Tributária e Aduaneira.
como Dedução no
rendimento a quota-parte Quadro 07
do resultado
Período em da
que é
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de campo 758
16 de
Dedução nooutubro, bem como
participada
reconhecido como
as respetivasrendimento
instruções de preenchimento,
a quota-parte para declarar rendimentos
Quadro 07 dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaraçãocampo
do resultado da modelo
7583 e seus anexos ser
Período em que é
obrigatoriamente participada
entregue
reconhecido como por transmissão eletrónica de Dedução
dados. no
(artigo 2.º da rendimento
Portariaan.º 34/2019, de 28/1)
quota-parte Quadro 07
do resultado da campo 758no
Acréscimo
participada
Período em que se verifica a Quadro 07
atribuição dos lucros
campo 712no
Acréscimo
Período em que se verifica a Quadro 07
atribuição dos lucros
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
campo 712
Acréscimo no 21
Período em que se verifica a Quadro 07
atribuição dos lucros
campo
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório 712
ser apresentada:
21
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham21
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


31
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

Campo 713 – Ajustamentos não dedutíveis decorrentes da aplicação do justo valor


(art. 18º, n.º 9)
TOS Campo 759 – Ajustamentos não tributáveis decorrentes da aplicação do justo valor
(art. 18º, n.º 9)
Existem várias normas que permitem a opção pela mensuração ao justo valor ou que referem
a obrigatoriedade de mensuração de determinados ativos ao justo valor.
Em alguns casos existe obrigatoriedade de mensuração pelo justo valor, como por exemplo:

• Investimentos em instrumentos de capital próprio com cotações divulgadas


publicamente;

• Instrumentos de dívida perpétua ou obrigações convertíveis;


sentação anual dos • Alguns ativos financeiros ou passivos financeiros classificados como
ormativos relevantes detidos para negociação; e
ssoas singulares, tal
• Ativos biológicos.

Para as propriedades de investimento, o critério de mensuração é o modelo de


justo valor, existindo a possibilidade de opção pelo modelo do custo.

Para as entidades que apliquem a NCRF-PE e para as entidades do setor não lucrativo
O apenas no caso da mensuração dos instrumentos financeiros é válida e obrigatória,
a mensuração pelo método do justo valor.

As microentidades estão obrigadas a mensurar todos os seus ativos pelo modelo


oriamente entregue
do custo.
Em regra, o Código do IRC não aceita os ajustamentos decorrentes da aplicação
do justo valor, pelo que os mesmos não concorrem para a formação do lucro
vo e o contabilista
tributável
da, são identificados
• Ajustamentos reconhecidos em resultados do período → são acrescidos no
campo 713 ou deduzidos no campo 759
outubro, bem como
• Ajustamentos reconhecidos em capital próprio (como é o caso, por exemplo,
entos dos anos de
dos ativos financeiros disponíveis para venda referidos nas IAS 39) → são
3 e seus anexos ser
variações patrimoniais não aceites (não vão ao Q.07)

No entanto, o Código do IRC aceita a mensuração dos instrumentos financeiros


pelo justo valor através de resultados, concorrendo este para a formação do lucro
tributável, mediante determinadas condições.

É o caso dos instrumentos financeiros derivados, nas condições referidas no


art. 49º do Código do IRC.
O
No caso de instrumentos do capital próprio, o justo valor é aceite se tiverem preço
formado num mercado regulamentado e o sujeito passivo detiver, direta ou
esentada: indiretamente, uma participação no capital inferior ou igual a 5%.

Contabilisticamente e fiscalmente estes ajustamentos resultantes da aplicação do


erritório português,
justo valor são considerados ganhos por aumentos do justo valor (conta 77) ou
ado familiar, tenham
perdas por redução do justo valor (conta 66).
ntação (cfr. n.º 1 do
A estes ganhos ou perdas não é aplicável o regime das mais-valias ou menos-valias

32 9 Maio 2023
considerados ganhos por
Contabilisticamente aumentos doestes
e fiscalmente justo ajustamentos
valor (conta 77)resultantes
ou perdas por
daredução do justo
aplicação valor (conta
do justo valor 66).
são
A estes ganhos
considerados ou perdas
ganhos não é aplicável
por aumentos do justoovalor
regime das77)
(conta mais-valias
ou perdasou
pormenos-valias realizadas,
redução do justo conforme
valor (conta 66).
previsto
A na alínea
estes ganhos
DECLARAÇÃO MODELO determinação
oub)3do n.º não
perdas 1 do éart. da
46ºmatéria
do oCIRC.
aplicável coletável
regime e cálculo
das mais-valias ou menos-valias APECA
do impostorealizadas, APECA
conforme
Não sendo
previsto aplicável
na alínea o art.
b) do n.º 146º
do do
art.CIRC aosCIRC.
46º do ganhos também não é de aplicar o regime do reinvestimento
(conforme
Não sendoart. 48º dooCIRC),
aplicável concorrendo
art. 46º do CIRC aosos mesmos na sua totalidade
ganhos também não é de para a formação
aplicar o regimedo
dolucro tributável.
reinvestimento
realizadas, conforme previsto na alínea b) do n.º 1 do art. 46º do CIRC.
Assim, os ajustamentos
(conforme decorrentes
art. 48º do CIRC), da aplicação
concorrendo do justo
os mesmos na suavalor relevam
totalidade fiscalmente
para nos
a formação domoldes indicados
lucro tributável.
Assim,asosdemais
reinvestimento
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
Não sendo aplicável o art. 46º do CIRC aos ganhos também não é de aplicar o regime do
para entidades
ajustamentos quando respeitem
decorrentes
(conforme art. da
a instrumentos
48ºaplicação do justo
do CIRC), valorde
concorrendo
capitalfiscalmente
relevam próprio e reúnam
os mesmos nos
as condições
na moldes indicados
sua totalidade
referidas
para as
para na alínea
demais
a formação MODELO 3 DO IRS
a)do
do lucro
n.º quando
entidades 9 dotributável.
art.respeitem
18º do CIRC.
a instrumentos de capital próprio e reúnam as condições
São, também,
referidas
Assim, fiscalmente
na ajustamentos
os alínea aceites
a) do n.º os ajustamentos
9decorrentes
do art. 18º do CIRC. decorrentes
da aplicação dajusto
do aplicação
valordo justo
relevamvalor fiscalmente
referentes a outros
nos
moldes
ativos indicados
se tal estiver
São, também, para as
expressamente
fiscalmente demais
aceites osprevisto entidades
no Código
ajustamentos quando respeitem
[ver, por exemplo,
decorrentes da aplicação a
alínea instrumentos
g) do valor
do justo de
n.º 1 referentes capital
do art. 20ºaeoutros
alínea
próprio e reúnam as condições referidas na alínea a) do n.º 9 do art. 18º do CIRC.
j) do n.º
ativos 1 do
se tal art. expressamente
estiver 23º, ambos doprevisto
CIRC, nonoque respeita
Código a ativos
[ver, por exemplo,biológicos
alínea g)consumíveis que20º
do n.º 1 do art. nãoe alínea
sejam
São, também, fiscalmente aceites os ajustamentos decorrentes da aplicação do justo
valor FIM
explorações
j) do n.º 1A
referentesQUE
silvícolas
do art. a SE DESTINA
plurianuais].
23º, ambos
outros A tal
do CIRC,
ativos se DECLARAÇÃO
no estiver
que respeita a ativos biológicos
expressamente consumíveis
previsto no Código que não
[ver,sejam
por
Em suma,
exemplo, há que
alínea atender
g) do às
n.º regras
explorações silvícolas plurianuais].1 do de
art. aceitação
20º e do
alínea justo
j) valor
do n.º no
1 que
do toca
art. às
23º, partes
ambos dedocapital
CIRC,no CIRC,
no que as
respeita a ativos biológicos consumíveis que não sejam explorações silvícolas plurianuais].
quais,
Em esquematicamente,
suma,
A declaraçãohá que deatender podem
às regrasser
rendimentos devistas
modelo da seguinte
aceitação 3dodo
justoforma:
IRSvalor no que tocaààsapresentação
destina-se partes de capitalanual
no CIRC,dosas
Em suma,
rendimentos há que atender
respeitantes às regras
aoser
ano de aceitação
anterior e deforma:do justo valor no que toca
outros elementos informativos relevantes às partes de
quais, esquematicamente, podem vistas da seguinte
capital no CIRC, as quais, esquematicamente,
para a determinação da situação tributária dos sujeitos podem serpassivos,
vistas da pessoas
seguintesingulares,
forma: tal
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
Mensuradas a
justo valor? Réditos ou gastos aceites fiscalmente nas
Mensuradas a condições do n.º 9 do artigo 18º do CIRC
justo valor? Réditos ou gastos aceites fiscalmente nas
condições do n.º 9 do artigo 18º do CIRC
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO

Mensuradas
1 - A declaração modeloa 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
Regime fiscal das mais e
Obrigatório nas
custo de
por transmissão eletrónica
Mensuradas a de dados. microentidades menos valias
aquisição Obrigatório nas Regime fiscal das mais e
custo de
2 - Para efeitos do disposto no número anterior,
aquisição o sujeito passivo emenos
microentidades valias
o contabilista
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
O justo valor dos ativos biológicos de consumo é relevante para efeitos fiscais, já o mesmo não acontece com
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
O
o
O justo
asjusto valor
valor
respetivas
valor dos
dos
dos ativos
ativos
instruções
ativos biológicos
biológicos de de consumo
produção,
dedepreenchimento,
biológicos consumo é relevante
os quais,
para
é relevante para
para parafiscais,
efeitos
declarar
efeitos efeitostêmfiscais,
rendimentos
fiscais, já o mesmoumnão já oanos
mesmo
enquadramento
dosacontece de
com
não acontece com o justo valor dos ativos biológicos de produção,
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser os quais, para efeitos
semelhante
o justo valor aos ativos
dos tangíveis.
ativos biológicos de produção, osaos
quais, para tangíveis.
efeitos fiscais, têm um enquadramento
fiscais, têm um
obrigatoriamente enquadramento
entregue por semelhante ativos
transmissão eletrónica de dados.
semelhante
(artigo 2.º aosda ativos tangíveis.
Portaria n.º 34/2019, de 28/1)

Exemplo:
1 - Variações de justo valor através de resultados não dedutíveis para efeitos fiscais
Exemplo:
1 - Variações de justo valor através de resultados não dedutíveis para efeitos fiscais
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
A - Dados:
23
A sociedade XXL, SA, com o objetivo de aplicar os excedentes temporários de fundos adquiriu, em 1/12/N,
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada: 23
100 ações do Banco X, pelo valor de €10 cada. Estas ações conferem à XXL, SA uma participação de 0,002%
–noPelos
capital da Empresapassivos
sujeitos A. No final do período, com
(pessoas recurso a umresidentes
singulares), modelo matemático foi possívelportuguês,
em território determinar
quando
com estes,
fiabilidade ouvalor
o justo os dependentes que integram
destas ações, tendo-se concluídooque
respetivo
o mesmoagregado familiar,
ascendia a €9,5 cada.tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).
B - Tratamento contabilístico:
O parágrafo
Carlos 11 da
Balreira NCRF 27 Alexandre
| Joaquim estipula que,
O.após
Silvao reconhecimento inicial, uma entidade deve mensurar, em
9
33
cada data de relato, todos os ativos financeiros pelo justo valor com as alterações de justo valor
A - Dados:
A sociedade XXL, SA, com o objetivo de aplicar os excedentes temporários de fundos adquiriu, em 1/12/N,
100APECA
APECA
ações do BancoIRC imposto
X, pelo valor desobre o rendimento
€10 cada. das pessoas
Estas ações conferem coletivas
à XXL, SA - 2022 de 0,002%
uma participação
no capital da Empresa A. No final do período, com recurso a um modelo matemático foi possível determinar
com fiabilidade o justo valor destas ações, tendo-se concluído que o mesmo ascendia a €9,5 cada.

TOS B - Tratamento contabilístico:


O parágrafo 11 da NCRF 27 estipula que, após o reconhecimento inicial, uma entidade deve mensurar, em
cada data de relato, todos os ativos financeiros pelo justo valor com as alterações de justo valor
reconhecidas na demonstração de resultados, exceto (no que ao caso concreto respeita) quanto aos
instrumentos de capital próprio de uma outra entidade que não sejam negociados publicamente e cujo
justo valor não possa ser obtido de forma fiável.

sentação Oanual
parágrafo
dos15 da NCRF 27 apresenta exemplos de instrumentos financeiros que são mensurados ao justo
ormativos valor
relevantes
através de resultados, identificando logo na sua alínea a) os investimentos em instrumentos de capital
ssoas singulares, tal
próprio com cotações divulgadas publicamente.

Assim, relativamente ao caso concreto temos que aferir se:


1. Os instrumentos financeiros (ações) detidos são negociados publicamente;
O
2. Mesmo não sendo negociados publicamente, se o seu justo valor pode ser obtido de forma fiável.

oriamenteNoentregue
que respeita às ações não cotadas da Empresa A tem sido possível determinar o seu justo valor de
forma fiável, pelo que de acordo com a alínea a) do parágrafo 11 da NCRF 27, estas também devem ser
vo e o contabilista
mensuradas de acordo com este modelo.
da, são identificados

Daqui resulta que as ações detidas devem ser mensuradas ao justo valor com contrapartida em resultados
outubro, bem como
(ganhos ou perdas), pois as ações cotadas constituem um dos exemplos deste modelo de mensuração a
entos dos anos de
que se refere
3 e seus anexos ser a alínea a) do parágrafo 15 da NCRF 27.

O valor da variação negativa do justo valor ascende, então, a € 50 = 100 x (€ 10 - € 9,5)

De seguida, apresentam-se os lançamentos contabilísticos que terão sido realizados:

O
a) Pela mensuração inicial dos ativos financeiros adquiridos
Conta SNC Débito Crédito
esentada:
14.3.1.1 – Investimentos noutras empresas – Empresa A € 1.000
erritório português,
a 12.1 – Depósitos à ordem € 1.000
ado familiar, tenham 24
ntação (cfr. n.º 1 do
b) Pelo reconhecimento da variação de justo valor
Conta SNC Débito Crédito
34
66.2 –9 Perdas por reduções de justo valor – Invest Financeiros € 50 Maio 2023
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA
a 12.1 – Depósitos à ordem € 1.000

b) Pelo reconhecimento da variação de justo valor


Conta SNC DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS Débito Crédito
MODELO
66.2 – Perdas por reduções de 3 DO IRS
justo valor – Invest Financeiros € 50
a 14.3.1.1 – Investimentos noutras empresas – Empresa A € 50

Enquadramento fiscal:
FIMque,
Refira-se A QUE SE DESTINA
de acordo com a alíneaAa)DECLARAÇÃO
do n.º 9 do art. 18º do Código do IRC, esta variação negativa
concorre para a formação do lucro tributável, pois estamos perante instrumentos financeiros reconhecidos
Apelo justo valor através
declaração de resultados, modelo
de rendimentos que têm um
3 preço
do IRSformado num mercado
destina-se regulamentadoanual
à apresentação e o sujeito
dos
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
passivo não detém, direta ou indiretamente, uma participação no capital superior a 5 % do respetivo capital
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
social. se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
como

A alínea a) do n.º 9 do art. 18º do Código do IRC estipula que “(…) os ajustamentos decorrentes da aplicação
do justo valor não concorrem para a formação do lucro tributável, sendo imputados como rendimentos ou
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
gastos no período de tributação em que os elementos ou direitos que lhes deram origem sejam alienados,
exercidos, extintos ou liquidados, exceto quando “Respeitem a instrumentos financeiros reconhecidos pelo
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
justo valor através de resultados, desde que, quando se trate de instrumentos de capital próprio, tenham
por transmissão eletrónica de dados.
um preço formado num mercado regulamentado e o sujeito passivo não detenha, direta ou indiretamente,
2 -
umaPara efeitosnodo
participação disposto
capital igual ou no número
superior anterior,
a 5% do respetivo ocapital
sujeito passivo e o contabilista
social.”
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
Ou seja, para efeitos de aceitação fiscal das variações de justo valor em ações, que são instrumentos
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
financeiros mensurados ao justo valor através de resultados, é necessário que cumulativamente a
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001 a 2014,
participação no mantêm-se em vigor,
capital seja inferior a 5% devendo a declaração
e que as mesmas tenham um modelo 3 e seus
preço formado anexos
num ser
mercado
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
regulamentado.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)

A variação positiva de justo valor das ações da Empresa A (€ 50) não concorre para a formação do lucro
tributável, porque as respetivas ações não se encontram cotadas.
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
Consequentemente, a sociedade XXL, SA deveria efetuar o seguinte ajustamento no Q07 da declaração de

Arendimentos
declaração Modelo 22 do período:modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
de rendimentos
Quadro 07 Modelo 22 IRC Campo Montante
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
quando estes, ou
Ajustamentos nãoos dependentes que integram
dedutíveis decorrentes da o respetivo
713 agregado familiar, tenham
€ 50
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
aplicação
artigo 57.ºdo
dojusto valor (art. 18º, n.º 9)
CIRS). (acrescer)

25
Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9
35
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

TOS Mantendo todos os dados do exemplo, com a única diferença que neste caso o justo valor destas ações a
31/12/N ascendia a € 10,5, ou seja, apurando-se uma variação de justo valor positiva, o valor do
rendimento reconhecido na conta 77.2 - Ganhos por aumentos de justo valor – Invest Financeiros também
não seria relevante para efeitos de apuramento do lucro tributável, pelo que a sociedade XXL, SA deveria
efetuar o seguinte ajustamento no Q07 da declaração de rendimentos Modelo 22 do período N:
Quadro 07 Modelo 22 IRC Campo Montante

Ajustamentos não tributáveis decorrentes da 759 € 50


aplicação
sentação anual dos do justo valor (art. 18º, n.º 9) (deduzir)
ormativos relevantes
ssoas singulares, tal

Campo 714 e Campo 760 – Pagamentos com base em ações (art. 18º, n.º 11)

O preenchimento do campo 714 resulta do facto de o momento do reconhecimento


O contabilístico do pagamento com base em ações previsto na Norma Internacional de
Campo 714
Relato e Campo 760
Financeiro – Pagamentos
(IFRS) com base com
2 – Pagamento em ações
base (art.
em 18º, n.º 11)ser, em regra, anterior ao
ações
momento do reconhecimento
O preenchimento fiscal.do facto de o momento do reconhecimento contabilístico do
do campo 714 resulta
oriamente entregue
Com efeito,
pagamento comobase
reconhecimento
em ações previstofiscal só Internacional
na Norma opera no período
de Relato de tributação
Financeiro (IFRS) 2em que os
– Pagamento
respetivos direitos ou opções sejam exercidos, pelas quantias liquidadas ou, se aplicável,
com base em ações ser, em regra, anterior ao momento dodereconhecimento fiscal.
vo e o pela diferença
contabilista entre o valor dos instrumentos capital próprio atribuídos e o preço de
Com efeito,
exercício
da, são identifi cados o reconhecimento
pago, fiscal sóimportâncias
pelo que estas opera no período de tributação
devem em que osno
ser deduzidas campodireitos
respetivos 760, no
ou
respetivo período de tributação.
opções sejam exercidos, pelas quantias liquidadas ou, se aplicável, pela diferença entre o valor dos

outubro, instrumentos
bem como
Campo
de capital próprio atribuídos e o preço de exercício pago, pelo que estas importâncias devem
715 – Gastos de benefícios de cessação de emprego, benefícios de reforma, e outros
entos dos anos denobenefícios
ser deduzidas campo 760, pós
no respetivo
emprego período
ou a de tributação.
longo prazo dos empregados (art. 18º, n.º 12)
3 e seus anexos ser
Campo 761 – Pagamento ou colocação à disposição dos beneficiários de benefícios de
cessação
Campo 715 – Gastos de emprego,
de benefícios de cessação benefícios de reforma
de emprego, benefícios e outros
de reforma, benefícios
e outros benefíciospós
pós
emprego ou a longo prazo dos empregados (art. 18, n.º 12)
emprego ou a longo prazo dos empregados (art. 18º, n.º 12)
Campo
O momento761 – doPagamento ou colocação
reconhecimento à disposição dos
contabilístico beneficiários
destes benefíciosde dos
benefícios de cessação
empregados é, emde
regra, anterior ao momento do reconhecimento fiscal.
emprego, benefícios de reforma e outros benefícios pós emprego ou a longo prazo dos
O Conforme previsto na NCRF 28 n.º
e §12)18.7 da NC-ME, os gastos relativos a benefícios de
empregados (art. 18,
cessação de emprego, benefícios de reforma e outros benefícios pós emprego ou a longo
O momento
prazo do reconhecimento
dos empregados, que contabilístico destes benefícios
não sejam considerados dos empregados
rendimentos é, em regra,
de trabalho anterior ao
dependente
esentada:e não estejam
momento abrangidosfiscal.
do reconhecimento pelo disposto no art. 43º (realizações de utilidade social), não
são dedutíveis no período de tributação em que são reconhecidos contabilisticamente
Conforme
erritório como
português, previsto
gastos, na NCRF 28aecorreções
obrigando § 18.7 da NC-ME, os gastos
no campo relativos a benefícios de cessação de emprego,
715.
ado familiar, tenham
benefícios de reforma e outros benefícios pós emprego ou a longo prazo dos empregados, que não sejam
Estes
ntação (cfr. n.ºgastos
1 do só são aceites fiscalmente no período de tributação em que as importâncias
considerados
forem pagasrendimentos
ou colocadas de trabalho dependente
à disposição e não estejam abrangidos
dos beneficiários, devendo,pelo disposto
então, no art. 43º
ser deduzidos
no campo de
(realizações 761.utilidade social), não são dedutíveis no período de tributação em que são reconhecidos
contabilisticamente como gastos, obrigando a correções no campo 715.
36 9 Maio 2023

26
colocadas à disposição dos beneficiários, devendo, então, ser deduzidos no campo 761.

DECLARAÇÃO
Neste
determinação
MODELO
âmbito 3 referir:
cumpre
da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

As indemnizações
⋅ âmbito
Neste cumpre por despedimento desde que pagas por forma diferida em vários períodos de
referir:
tributação, dado serem de considerar como benefícios pós-emprego (§ 51 da NCRF 28). Em termos
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
fiscais, concorrem para a formação do lucro tributável no período de tributação em que ocorre o
pagamento,
períodos
MODELO 3 DO IRS
• As indemnizações por despedimento desde que pagas por forma diferida em vários
dado que apenas
de tributação, dado nestes são de
serem deconsiderar
considerarcomo rendimento
como do trabalho
benefícios dependente.
pós-emprego (§
⋅ 51 Note-se
da NCRF que28).
estaEm
regratermos fiscais,
não se aplica aosconcorrem para apois
salários em atraso, formação
estes sãodo lucro tributável
benefícios no
de curto prazo
período de tributação em que ocorre o pagamento, dado que apenas nestes são de
dos empregados.
considerar como rendimento do trabalho dependente.

• Note-se que esta regra não se aplica aos salários em atraso, pois estes são benefícios
FIM
de A QUE
curto SEdos
prazo DESTINA A DECLARAÇÃO
empregados.

AExemplo:
declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
Uma adada
para empresa acordou
determinação com um seu
da situação empregado
tributária umsujeitos
dos benefíciopassivos,
de cessaçãopessoas
de emprego no valor de
singulares, tal
como
3.000, se
no encontra
decurso de previsto
2022. no artigo 57.º do Código do IRS.
Neste ano, a empresa só pagou 1.000 e os restantes 2.000 vão ser pagos em 2023.

correções no Q. 07:
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
2022: Campo 715 → acréscimo de 2.000 2023: Campo 761 → dedução de 2.000

1 - A declaração
Campo 717 – Gastosmodelo 3 e quaisquer
suportados dos seus anexos
com a transmissão é obrigatoriamente
onerosa de partes de entregue
capital
Campo 717 – Gastos
por transmissão suportados
eletrónica com
de a transmissão
dados. onerosa de partes de capital (ex-art. 23º, nºs 3, 4(ex-
e 1ª
-art. 23º, nºs 3, 4 e 1ª parte do n.º 5)
parte do n.º 5)
Este campo
2 - Para só deve
efeitos do ser preenchido
disposto se a declaração
no número anterior, de
o rendimentos
sujeito passivo respeitar a períodos
e o contabilista
Este
de campo só
tributação deve ser preenchido
anteriores se a declaração de rendimentos respeitar a períodos de tributação
certifi cado, nos casos ema que2014.a declaração deva por este ser assinada, são identifi cados
anteriores
por senhas a 2014.
atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.

3 - Os 721
Campo modelos aprovados
– Provisões pela Portaria
não dedutíveis ou paran.º além
366/2015, de 16
dos limites de outubro,
legais (arts. 19º,bem como
n.º 4 e 39º)
Campo 721 – Provisões
as respetivas nãopor
instruções
e perdas dedutíveis ou para além dospara
de preenchimento,
imparidade fiscalmente limites
não legais
declarar (arts. 19º,
de n.º
rendimentos
dedutíveis 4 e 39º)
ativos dose perdas
anos por
financeiros de
2001 a 2014, mantêm-se
imparidade em vigor,
fiscalmente devendo
não dedutíveis a de
declaração
ativos modelo 3 e seus anexos ser
financeiros
Inscrevem-se neste campo as perdas esperadas relativas a contratos de construção
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
correspondentes
Inscrevem-se neste a gastos
campo as ainda não suportados (n.º 4 do art. 19º do correspondentes
CIRC) e as provisões
(artigo 2.º da Portaria n.ºperdas esperadas
34/2019, relativas a contratos de construção
de 28/1) a gastos
que tenham sido reconhecidas como gastos e que não se enquadrem no art. 39º do CIRC.
ainda não suportados (n.º 4 do art. 19º do CIRC) e as provisões que tenham sido reconhecidas como gastos e
Salienta-se que, nos termos deste artigo, só são dedutíveis:
que não se enquadrem no art. 39º do CIRC.
Salienta-se que, para
– Provisão nos termos deste artigo,
processos só são
judiciais emdedutíveis:
curso
QUEM
– –Provisão paraESTÁ
Provisão para OBRIGADO
processos judiciais
garantias a em A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
curso
clientes
– Provisão para garantias a clientes
– Provisões técnicas (Instituto de Seguros de Portugal)
–A declaração
Provisões técnicas (Instituto de Seguros
de rendimentos modelo de Portugal)
3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
– As provisões constituídas com o objetivo de fazer face aos encargos com a
reparação dos danos de caráter ambiental dos locais afetos à exploração, sempre
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português, 27
que tal seja obrigatório nos termos da legislação aplicável e após a cessação desta.
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
De acordo com o n.º 4, do art. 19º do CIRC, não são dedutíveis (e, portanto, têm de ser
artigo 57.º do CIRS).
inscritas neste campo) as perdas esperadas relativas a contratos de construção.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


37
e após a cessação desta.
De acordo com o n.º 4, do art. 19º do CIRC, não são dedutíveis (e, portanto, têm de ser inscritas neste campo)
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022
as perdas esperadas relativas a contratos de construção.
O campo 721 destina-se, ainda, a registar a parte não dedutível das provisões que, embora se enquadrem no
art. 39º, excedem
O campo os limites legais
721 destina-se, previstos
ainda, nos arts.
a registar 39º e não
a parte 40º. dedutível das provisões que, embora
se enquadrem
São, também, deno art. 39º,
inscrever excedem
neste campo osas limites legais
perdas por previstos
imparidade de nos arts.
ativos 39º e 40º.
financeiros que não se
TOS enquadrem
São, também, de inscrever
no âmbito neste
dos arts. 28º-A campo
a 28º-C as perdas por imparidade de ativos financeiros
do CIRC.
que não se enquadrem no âmbito dos arts. 28º-A a 28º-C do CIRC.

Exemplo:
Em 2022, uma sociedade vendeu eletrodomésticos no montante de 300.000,00, tendo suportado encargos
com garantias a clientes que ascenderam a 3.300,00 e constituído uma provisão para garantias a clientes
no montante de 3.500,00.

sentação Sabe-se
anual que
dosnos anos de 2020 e 2021 as vendas sujeitas a garantia ascenderam a 280.000,00 e 320.000,00
ormativos respetivamente,
relevantes e que os encargos derivados de garantia a clientes foram, nesses anos, de 2.500,00 e
ssoas singulares, tal
3.200,00.
Cálculos para determinar o montante da provisão fiscalmente aceite:
 Soma dos encargos com garantias a clientes efetivamente suportados nos três últimos períodos de
tributação (2020 a 2022):
O 2.500,00 + 3.200,00 + 3.300,00 = 9.000,00
 Soma das vendas sujeitas a garantia, efetuadas nos três últimos períodos de tributação (2020 a 2022):
oriamente entregue 280.000,00 + 320.000,00 + 300.000,00 = 900.000,00
⋅ Percentagem a que refere o art. 39º, n.º 5:
vo e o contabilista 9.000,00 / 900.000,00 = 1%
da, são identificados
 Provisão fiscalmente dedutível:
300.000,00 x 1% = 3.000,00
outubro, bem como contabilizada: 3.500,00
 Provisão
entos dos anos de
 Campo
3 e seus anexos ser721 – Acréscimo de 500,00 (3.500,00 – 3.000,00)

As provisões que tenham sido imputadas a um ativo depreciável (por exemplo, a provisão referente à
As provisões que tenham sido imputadas a um ativo depreciável (por exemplo, a provisão
estimativa inicial
referente dos custosinicial
à estimativa de desmantelamento
dos custos de e remoção do ativo) e que
desmantelamento e vão sendo reconhecidas
remoção do ativo) ecomoque
vão
gastossendo
por via reconhecidas
das depreciações como gastos
desse mesmo pordevem
ativo, via das depreciações
ser anualmente desse
acrescidas mesmo
no Campo ativo,
719, uma
O devem ser anualmente acrescidas no Campo 719, uma vez que o respetivo montante não
vez que o respetivo
constitui montante não constitui
uma componente do custo umade componente do do
aquisição custoativo,
de aquisição do ativo, nãopor
não podendo, podendo,
isso,
constituir um gasto fiscal por via da depreciação.
por isso, constituir um gasto fiscal por via da depreciação.
esentada:
28
erritório Campo 724 – IRC, incluindo as tributações autónomas, e outros impostos que direta ou
português,
ado familiar, tenham indiretamente incidam sobre os lucros [art. 23º-A n.º 1, alínea a)]
ntação (cfr.
Deven.º
ser1 acrescido
do neste campo o valor da estimativa do IRC, das tributações autónomas
e das respetivas derramas (derrama municipal e estadual).

38 9 Maio 2023
Campo 724 – IRC, incluindo as tributações autónomas, e outros impostos que direta ou indiretamente
incidam sobre os lucros [art. 23º-A n.º 1, alínea a)]
Deve ser acrescido neste campo o valor da estimativa do IRC, das tributações autónomas e das respetivas
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto
derramas (derrama municipal e estadual).
APECA
APECA
Quando a estimativa para impostos sobre lucros efetuada no ano anterior se mostrar insuficiente para fazer
face aos impostos
Quando efetivamente
a estimativa pagos no período
para impostos sobrede tributação,
lucros a diferença
efetuada no ano paraanterior
mais reconhecida
se mostrarem
insuficiente para fazer face aos impostos efetivamente pagos no período de tributação, a
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
resultados deve também ser acrescida neste campo.
diferença para mais reconhecida em resultados deve também ser acrescida neste campo.
Caso o sujeito passivo contabilize o imposto sobre o rendimento do período de acordo com a NCRF 25 –
Impostos
MODELO 3 DO IRS
Caso o sujeito passivo contabilize o imposto sobre o rendimento do período de acordo
sobre o25rendimento, deve também corrigir o montante do impostocorrigir
diferido o(subconta 8122
com a NCRF – Impostos sobre o rendimento, deve também montante do-
imposto diferido
Imposto diferido) (subconta
no campo 725 ou8122 - Imposto
no campo diferido)
766, consoante no campo 725 ou no campo 766,
o caso.
consoante o caso.
Neste campo deve ser incluída a Contribuição de Solidariedade Temporária (CST) sobre os setores da energia
Neste campo deve ser incluída a Contribuição de Solidariedade Temporária (CST) sobre
e distribuição alimentar, criada pela Lei n.º 24-B/2022 de 30.11, aplicável aos lucros excedentários apurados
os setores
FIM Ada QUE energia e distribuição
SE DESTINA alimentar, criada pela Lei n.º 24-B/2022 de 30.11,
A DECLARAÇÃO
nos períodos
aplicável de lucros
aos tributação que se iniciemapurados
excedentários nos anos denos 2022 e 2023, sendo
períodos a taxa de 33%,
de tributação quenãose sendo de
iniciem
nos anosencargo
considerar de 2022 e 2023,
dedutível, sendo
conforme a taxa
respetivo art.de16º.33%, não sendo de considerar encargo
dedutível, conforme respetivo art. 16º.
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
Consideram-se lucros excedentários a parte dos lucros tributáveis relativamente a cada um dos períodos de
rendimentos respeitantes
Consideram-se ao ano anterior
lucros excedentários a partee de dosoutros
lucroselementos
tributáveis informativos
relativamente relevantes
a cada
tributação
parados
um que excedam
a determinação o correspondente
da situaçãoque
períodos de tributação a 20% de
tributária
excedam aumento em
doso sujeitos relação à média dos
passivos,apessoas
correspondente lucros tributáveis
20% desingulares,
aumento em dos
tal
como
relação se encontra
4 períodosà de
média previsto
dos com
tributação lucros no artigo
tributáveis
início 57.º
nos anos dedos do Código
20184aperíodos
2021. do IRS.
de tributação com início nos anos
de 2018 a 2021.

Exemplo:

MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
Para o cálculo do lucro excedentário do período de tributação de 2022, teríamos:
Lucros
1 - A
Anos declaração
Tributáveismodelo
/ 3 e quaisquer dosBase
Média seus incidênciaé obrigatoriamente
de anexos entregue
CST (33%)
por transmissão eletrónica de dados.
prejuízos
2 - Para efeitos
2018 do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
100 000,00
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
por2019
senhas200 000,00
atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
250 000,00 (500 000,00 – 250 000,00) x 20% = 50 000,00 x 33% =
2020 300 000,00
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, 50 000,00 de 16 de outubro, 16 500,00
bem como
as2021 400 000,00
respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001
2022 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
500 000,00
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
A regulamentação
A regulamentação da Contribuição de Solidariedade
da Contribuição Temporária (CST)
de Solidariedade aplicável à distribuição
Temporária alimentar
(CST) aplicável à
distribuição alimentar encontra-se prevista na Portaria n.º 312-E/2022, de 30.12, na qual
encontra-se prevista na Portaria n.º 312-E/2022, de 30.12, na qual se especificam os CAE’s abrangidos.
se especificam os CAE’s abrangidos.
Estão isentos da CST – Distribuição Alimentar os sujeitos passivos cuja atividade de comércio a retalho
Estão isentos da CST – Distribuição Alimentar os sujeitos passivos cuja atividade de
QUEM
alimentar
comércio ESTÁ
ouacom
retalho OBRIGADO
predominância
alimentar de ou A APRESENTAR
produtos
com alimentares A de
tenha,
predominância DECLARAÇÃO
no período
produtosde tributação
alimentaresa quetenha,
se refereno
a
período de natureza
contribuição, tributação a queconsiderando-se
acessória, se refere a contribuição, natureza
que a atividade acessória,
tem natureza considerando-se
acessória quando esta não
que a atividade tem natureza acessória quando esta não represente mais de 25% do
A declaração
volume de rendimentos
de negócios modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
anual total.
29
Estão excluídos
– Pelos desta
sujeitos CST os(pessoas
passivos sujeitos passivos que qualifiquem,
singulares), residentes emno período de português,
território tributação
da CDT, como
quando micro
estes, ou dependentes
ou os pequena empresa, nos termos
que integram do Dec. agregado
o respetivo Lei n.º 372/2007,
familiar,de 06.11,
tenham
na sua redação atual.
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo
Sendo 57.º dooCIRS).
aplicável RETGS esta exclusão não se aplica sempre que o volume de negócios

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


39
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

do grupo de sociedade por referência ao período de tributação em causa for superior a


€100.000.000.
TOS Contabilisticamente, conforme Orientação Técnica n.º 5 da CNC, a Contribuição de
Solidariedade Temporária (CST) está enquadrada no tratamento contabilístico previsto
na NCRF 25 – Impostos sobre o Rendimento, §3 e na IAS 12, §2, na medida em que são
tributações que têm por base de incidência os lucros tributáveis, excedentários, e, constituem,
se cumpridos os critérios de incidência subjetiva e objetiva da Lei n.º 24-B/2022, de 30.12,
uma obrigação presente à data de relato das demonstrações financeiras.

A CNC entende, ainda, que estas CST’s têm de ser apresentadas na Demonstração dos
Resultados por Naturezas na linha “impostos sobre o rendimento do período”, ou numa
linha autónoma imediatamente a seguir àquela.
sentaçãoAtendendo
anual dosà relevância das mesmas no contexto nacional e internacional, se a entidade
ormativos relevantes
as incluir na linha “impostos sobre o rendimento do período”, deve divulgar os respetivos
ssoas singulares,
valores notalAnexo/Notas.

Campo 725 e Campo 766 – Impostos diferidos [art. 23º-A n.º 1, alínea a)]

Tal como o IRC estimado para o período (subconta 8121), também não concorre para a
O formação do lucro tributável o imposto diferido que figure (com saldo devedor) na
subconta 8122, pelo que tem que ser acrescido neste campo.
Se o saldo da subconta 8122 for credor, a correção é feita no campo 766.
oriamente entregue

Campo 716 – Gastos não documentados (art. 23º-A n.º 1 alínea b)


vo e o Devem
contabilista
ser acrescidas neste campo as despesas não documentadas que estejam a afetar
da, são identifi cadoslíquido do período.
o resultado

Para além disso, qualquer despesa não documentada, por se desconhecer a origem e o
outubro, destinatário,
bem como está sujeita a tributação autónoma, à taxa de 50% (art. 88º, n.º 1), a incluir
no campo
entos dos anos de365 do Quadro 10 da declaração de rendimentos modelo 22. A taxa referida
é elevada
3 e seus anexos ser para 70% nos casos em que a despesa seja efetuada por sujeitos passivos de
IRC, total ou parcialmente isentos, ou que não exerçam, a título principal, atividades de
natureza comercial, industrial ou agrícola e ainda por sujeitos passivos que aufiram
rendimentos não sujeitos a IRC, diretamente resultantes do exercício de atividade sujeita
ao imposto especial do jogo.
Nos termos do n.º 4 do art. 126º do CIRS, as entidades utilizadoras de títulos de compensação
extrassalarial (como por exemplo: vales sociais, vales de refeição e os cheques-auto)
O devem possuir registo atualizado, do qual conste, pelo menos, a identificação das
entidades emitentes, bem como dos respetivos documentos de aquisição ou
comprovativos do pré-carregamento ou crédito disponibilizado, mencionando os
esentada:respetivos formatos, montantes atribuídos e tipos de título de compensação extrassalarial.
A diferença entre os montantes dos títulos de compensação extrassalarial adquiridos ou
erritório pré-carregados
português, e dos atribuídos ou disponibilizados, deduzida do valor correspondente
aos vales
ado familiar, tenhamque se mantenham na posse da entidade adquirente, fica sujeita ao regime das
despesas
ntação (cfr. não documentadas (n.º 5 do art. 126º do CIRS).
n.º 1 do
As aquisições de vales / carregamento de cartões são de mencionar nos campos A006166
e A00617 do Q. 00712 do Anexo A à IES/DA.

40 9 Maio 2023
A diferença
entidade entre os montantes
adquirente, fica sujeitados
ao títulos
regimede compensação
das extrassalarial
despesas não documentadas adquiridos ouart.
(n.º 5 do pré-carregados e dos
126º do CIRS).
atribuídos
As ou disponibilizados,
aquisições deduzidadedocartões
de vales / carregamento valor correspondente aosnos
são de mencionar vales que seA006166
campos mantenham na posse
e A00617 do da
Q.
entidade
00712 doadquirente, fica sujeita ao regime das despesas não documentadas (n.º 5 do art. 126º do CIRS).
Anexo A determinação
à IES/DA.
DECLARAÇÃO MODELO 3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA
As aquisições de vales / carregamento de cartões são de mencionar nos campos A006166 e A00617 do Q.
00712 do
Campo Anexo
731 A à IES/DA.
– Encargos não devidamente documentados [art. 23º-A, n.º 1, al. c)]
Campo
Este campo731 – Encargos
destina-se não
a inscrever devidamente
os encargos documentados
cuja documentação [art.
não cumpre 23º-A,
o disposto nosn.º
nºs 1,
3, al.
4 e 6c)]
do
Campo
art.
Este 23º
disposto
731
do CIRC,
campo
nos
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
– Encargos não devidamente
bem como
destina-se
nºs 3, 4 e
os aencargos
6
inscrever
do art.
documentados
evidenciados
23º
em[art.
os encargos
do CIRC, bem
23º-A,documentação
documentos
cuja
como
n.º 1, al. c)]por sujeitos
emitidos
os encargos
nãopassivos
cumpre
evidenciados
com oo
Este campo
NIF destina-se
inexistente a inscrever
ou inválido, porossujeitos
encargospassivos
cuja documentação
cuja cessaçãonão cumpre o disposto
de atividade tenhanossido
nºs 3, 4 e 6 do
declarada
art. 23º do CIRC, bem
MODELO 3 DO IRS
em documentos emitidos por sujeitos passivos com o NIF inexistente ou inválido,
comodo osn.º
encargos evidenciados empor
documentos emitidos pornão
sujeitos passivos com oa
oficiosamente
por sujeitos nos termos
passivos cuja 6 do art.
cessação 8º de
do CIRC ou
atividade sujeitos
tenha passivos
sido que
declarada tenham entregado
oficiosamente
nos termos
NIF inexistente
declaração do
ou n.º 6 do por
inválido,
de inscrição prevista art. 8º do
sujeitos
na alínea CIRC
passivos
a) do ou
n.º 1 do por
cuja
art. sujeitos
cessação
117º de passivos
do CIRC. atividade tenhaque nãosido tenham
declarada
entregado a declaração de inscrição prevista na alínea a) do n.º 1 do art. 117º do
oficiosamente
Tais nos termos
encargos, embora do n.º
tenham que6 ser
do acrescidos
art. 8º do CIRC
para ou por sujeitos
efeitos passivos que
de determinação não tenham
do lucro entregado
tributável, não estãoa
CIRC.
declaração de inscrição prevista na alínea a) do n.º 1 do art. 117º do CIRC.
sujeitos à tributação autónomatenham
prevista no art. 88.º
Tais encargos,
FIM A QUEembora SE DESTINA A que serdo
DECLARAÇÃO
CIRC.
acrescidos para efeitos de determinação
Tais
do encargos,
Já aslucro embora
tributável,
despesas tenham
não
ou os gastos que ser
nãoestão acrescidos
sujeitosem
documentados, para efeitos
à tributaçãode determinação
autónoma
que não é conhecida doorigem
a sua lucro tributável,
prevista
nem no não estão
art. 88.º
o destinatário
do CIRC.
sujeitos à tributação autónoma prevista no art. 88.º do CIRC.
das quantias em causa, são acrescidos no campo 716 e são passíveis de tributação autónoma (ver instruções
A declaração
Já asdespesas
despesas de ou
rendimentos
os não
gastos modelo 3 do IRS destina-se
não documentados, em que à não
apresentação
é conhecidaanual dos
a sua

de as ou os
preenchimento dogastos
campo documentados,
716). em que não é conhecida a sua origem nem o destinatário
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos
origem nem o destinatário das quantias em causa, são acrescidos no campo 716 informativos relevantes
das
para
e quantias
são em causa,
a passíveis
determinaçãodesãotributação
acrescidos
da situaçãono tributária
campo 716 edos
autónoma são passíveis
sujeitos
(ver de tributação
passivos,
instruções autónoma
depessoas (ver instruções
singulares,
preenchimento tal
do
como
campo
de se encontra
716). do
preenchimento previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
Sobre o conceito de campo
despesa716).
não devidamente documentada, julgamos ser sentido da jurisprudência
(Acórdão n.º 01486/06, de 30.01.07, do STA) considerar como tal a que por circunstancialmente se não
Sobre ooconceito
encontrar
Sobre de de
devidamente
conceito despesa
apoiada
despesanão devidamente
em documento documentada,
externo
não devidamente de molde ajulgamos
evidenciarser
documentada, sentido
a causa, da ser
jurisprudência
natureza
julgamos e montante,
sentido
da jurisprudência
(Acórdão
não n.ºconhecer
permita 01486/06, (de
Acórdão
fácil, 30.01.07,
clara
n.º
e SER
01486/06,
doAPRESENTADA de 30.01.07,
STA) considerar
precisamente a operaçãocomo
que tal está
a quedopor
STA ) considerar como
circunstancialmente se não
MODO COMO DEVE A lhe subjacente.
DECLARAÇÃO
tal a que por circunstancialmente se não encontrar devidamente apoiada em
encontrar devidamente
documento externoapoiada
de em documento
molde externo de molde
a evidenciar a evidenciar
a causa, a causa,enatureza
natureza e montante,
montante, não
permita
não conhecer
permitanão
Despesas conhecer fácil, clara e precisamente
fácil, clara e precisamente
documentadas a operação
não têm qualquer a operação
que
suporte que lhe
lhe está subjacente.
documental; está subjacente.
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
por transmissão eletrónica de dados.
Despesas não
Encargos não devidamente
documentadas não têm qualquer
documentados têm umsuporte documental;
documento emitido por entidade externa, mas não
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
reúne cado,
certifi todas asnos
condições
casos legais
em queexigidas;
a declaração deva por este ser assinada, são identificados
por senhas
Encargos nãoatribuídas
devidamentepela Autoridade têm
documentados Tributária e Aduaneira.
um documento emitido por entidade externa, mas não
reúne
Com
3 - Ostodas
a reformaas condições
modelosdo IRC, legais
o n.º
aprovados exigidas;
6 do art. 23º
pela passou n.º
Portaria a estabelecer
366/2015, quedequando
16 deo outubro,
fornecedorbem
dos bens ou
como
as respetivas
prestador instruções
dos serviços de preenchimento,
esteja obrigado à emissão de faturapara declararlegalmente
ou documento rendimentos dos nos
equiparado anos de
termos
Com a reforma do IRC, o n.º 6 do art. 23º passou a estabelecer
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser que quando o fornecedor
Com
do
dos a reforma
CIVA,
bens oou do IRC, o comprovativo
documento
prestador n.º 6 do
dos art. 23º
serviços passou
dasesteja a estabelecer
aquisições de bens
obrigado que
à de quando
ou dados. deoprevistos
serviços
emissão fornecedor
fatura dos
n.º bens
ounodocumento ou
4 deve
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica
legalmente
prestador
(artigo 2.º equiparado
dosda
serviços
obrigatoriamente esteja
Portaria
assumir nos termos
obrigado
n.º
essa 34/2019,
forma: do28/1)
à emissão
de CIVA, o documento
de fatura ou documentocomprovativo das aquisições
legalmente equiparado nos termos
de bens ou serviços previstos no n.º 4 deve obrigatoriamente assumir essa forma:
do CIVA, o documento comprovativo das aquisições de bens ou serviços previstos no n.º 4 deve
obrigatoriamente assumir essa forma:
Exemplo:
ComoQUEM ESTÁ
enquadrar OBRIGADO
as seguintes A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
situações:
Exemplo:
1) a fatura consta do e-fatura, mas não existe o documento na contabilidade;
Como enquadrar
A2)declaração
a fatura consta as seguintes
denarendimentos
situações:
contabilidade, mas não aparece
modelo visível
3 do IRS no e-fatura; ser apresentada:
é obrigatório 31
3) o registo contabilístico foi feito com base num extrato bancário, mas não existe fatura na contabilidade
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português, 31
nem registo do e-fatura.
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).
1) a fatura consta do e-fatura, mas não existe o documento na contabilidade;
⋅ acréscimo no campo 731 (encargo não devidamente documentado)
Carlos Balreira
2) a fatura | Joaquim
consta Alexandre
na contabilidade, masO.não
Silva
aparece visível no e-fatura; 9
41

⋅ gasto dedutível
1) a fatura consta do e-fatura, mas não existe o documento na contabilidade;
2) a fatura consta na contabilidade, mas não aparece visível no e-fatura;
3) oAPECA
APECA IRC imposto
registo contabilístico sobre
foi feito com baseo num
rendimento das pessoas
extrato bancário, mas nãocoletivas - 2022
existe fatura na contabilidade
nem registo do e-fatura.

1) a fatura consta do e-fatura, mas não existe o documento na contabilidade;


TOS ⋅ acréscimo no campo 731 (encargo não devidamente documentado)
2) a fatura consta na contabilidade, mas não aparece visível no e-fatura;
⋅ gasto dedutível
3) o registo contabilístico foi feito com base num extrato bancário, mas não existe fatura na contabilidade
nem registo do e-fatura
⋅ acréscimo no campo 716 (gasto não documentado) sujeito a tributação autónoma ou
acréscimo no campo 731 (encargo não devidamente documentado)
sentação anual dos
ormativos relevantes
Sobre esta
ssoas singulares, taltemática, contrariando a posição que a AT tem vindo a tomar nesta matéria,
Sobre esta temática, contrariando a posição que a AT tem vindo a tomar nesta matéria, será oportuno divulgar
será oportuno divulgar a decisão do CAAD relativa ao Proc. n.º 509/2020-T, que
a decisão do CAAD relativa
nomeadamente refere ao Proc. n.º 509/2020-T, que nomeadamente refere o seguinte:
o seguinte:
“No
“No entanto,
entanto,nos nos casos
casosem emque que
podepode
ser apurada com segurança
ser apurada pela Administração
com segurança Tributária a
pela Administração
Tributária
materialidade a materialidade da operaçãodocumentada,
da operação insuficientemente insuficientemente documentada,
é de aventar que possam serédispensadas
de aventarcertas
que
possam ser dispensadas certas exigências formais de prova relativas à dedutibilidade de
O exigências contabilizados,
encargos formais de provapor relativas à dedutibilidade
imposição de encargos
dos princípios contabilizados,
constitucionais por imposição dos
da proporcionalidade
princípios
(art. constitucionais
266º, da proporcionalidade
n.º 2, da CRP), da tributação(art. 266º,
pelo n.º 2,
lucro da CRP),
real (art. da tributação
104º, n.º 2, pelo lucro real
da CRP) (art.
e com
base na capacidade contributiva (que decorre do princípio da igualdade, enunciado no
oriamente104º, n.º 2, da CRP) e com base na capacidade contributiva (que decorre do princípio da igualdade, enunciado
art.entregue
13º da CRP), mas sem olvidar que estes princípios não são absolutos, antes têm como
no art. 13º
limites da CRP),
outros mas sem
valores olvidar que estes princípios
constitucionalmente não são absolutos,
protegidos, pelo que antes
nãotêmsecomo limitesaoutros
opõem que,
legislativamente, numa ponderação global dos interesses em presença, deva dar-se
valores
vo e o prevalênciaconstitucionalmente protegidos, pelo que não se opõem a que, legislativamente, numa ponderação
contabilista à proteção do interesse público na efetividade do combate à fuga e evasão
da, são identifi
fiscal, cados
global dos interesses em
subjacente presença, deva
à imposição dasdar-se prevalência
exigências à proteção
formais do interesse públicoPor
de documentação. na efetividade
essa razão,do
poderá
combate justificar-se
à fuga e evasão a irrelevância do incumprimento
fiscal, subjacente dos requisitos
à imposição das exigências formais formais quando houver
de documentação. Por essa
um conhecimento seguro da materialidade das operações subjacentes aos documentos,
razão,
outubro, mas poderá
bemestas
como exigências a irrelevância
justificar-seformais devem doprevalecer
incumprimento dos requisitos
sempre formais quando Tributária
que a Administração houver um
entos dos
não anos de
disponha da informação necessária parasubjacentes
verificar se
conhecimento seguro da materialidade das operações aosestão reunidos
documentos, os requisitos
mas estas exigências
3 e seusmateriais
anexos ser de que depende a dedutibilidade de encargos.
formais devem prevalecer sempre que a Administração Tributária não disponha da informação necessária
A questão da admissibilidade de documentos internos como suporte de registos
para verificar se estão reunidos os requisitos materiais de que depende a dedutibilidade de encargos.
contabilísticos foi adequadamente apreciada no Acórdão arbitral de 04.05.2015,
A questão da
proferido no admissibilidade de documentosem
processo n.º 236/2014-T, internos
que secomo
referesuporte de registos contabilísticos foi
o seguinte:
adequadamente
A base documentalapreciada
dosno Acórdãopode
registos arbitral
serdede04.05.2015, proferido ou
natureza externa no interna.
processo Será
n.º 236/2014-T,
de naturezaem
externa, noocaso
que se refere de as operações a registar serem realizadas entre entidades diversas.
seguinte:
O Assim, as vendas de mercadorias a clientes, o pagamento de juros a um banco, são
A base documental dosbaseados
documentalmente registos pode
emser de natureza
faturas, externa
notas ou interna.
de débito, Será de natureza
ou outros externa,
documentos queno caso
são
de as operações
emitidos a registar
por uma sereme realizadas
entidade remetidos entre entidades
à outra. diversas.
Casos Assim,
existem, as vendas
porém, de mercadorias
relativamente aosa
esentada:quais os factos a registar pela contabilidade financeira ou patrimonial, respeitando a operações
clientes, o pagamento de juros a um banco, são documentalmente baseados em faturas, notas de débito, ou
puramente internas, não se podem basear em documentos externos emitidos por
erritório terceiros
português, ou a eles destinados. Será o caso, por exemplo, da deterioração de existências,
ado familiar,
ou do tenham
cálculo e registo como custo num determinado exercício dos valores referentes32 a
ntação (cfr. n.º 1 do
encargos com férias e subsídios de férias cujo direito se constituiu nesse exercício, mas
que apenas se pagarão no seguinte. Em tais situações, o suporte documental dos registos

42 9 Maio 2023
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

contabilísticos é geralmente constituído por elementos elaborados internamente, nos quais


se baseiam depois as notas de lançamento que evidenciam as contas movimentadas. (13)
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
Todavia, em matéria de gastos que resultem – ou se contabilizem em decorrência – de relações

MODELO 3 DO IRS
com terceiros, eles deverão, por regra, ser apoiados ou baseados em documentos de
terceiras entidades (v.g., faturas, recibos, extratos, notas de débito, conta-corrente, contratos),
exigindo-se, pois, que tais gastos sejam comprovados, em primeira linha, por tais documentos.
(...) Mas as operações com terceiros têm de evidenciar, ao menos, base documental que
se julgue como elemento mínimo de suporte, eventualmente reforçado por outro tipo de
prova, que esclareça ou complemente o indício de que uma certa entidade incorreu num
custo. Se A
FIM forem
QUEdocumentos
SE DESTINAinternos, têm de conter informação bastante para que a
A DECLARAÇÃO
informação neles expressa sobre as transações seja testada, no confronto com as
entidades que deles constam como contrapartes.”
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
Campo 726 – Encargos
para a determinação evidenciados
da situação em documentos
tributária emitidos pessoas
dos sujeitos passivos, por sujeitos passivos
singulares, tal
com
como se encontra NIF inexistente
previsto ou do
no artigo 57.º inválido
Códigooudo por
IRS. sujeitos passivos cessados
oficiosamente [art. 23º-A, n.º 1, alínea c)]

Inscrevem-se neste campo os encargos suportados pela empresa cujos documentos de


suporte tenham sido emitidos por sujeitos passivos com NIF inexistente ou inválido ou
por sujeitos passivos que, por força do disposto no n.º 6 do art. 8º do CIRC, tenham sido
MODO
cessados COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
oficiosamente.

Para se certificar da existência/validade do NIF ou do exercício da atividade dos clientes/


fornecedores, o sujeito
1 - A declaração modelo passivo deve socorrer-se
3 e quaisquer do Portal
dos seus anexos das Finanças optando
é obrigatoriamente por
entregue
Consultar, Identificação,
por transmissão Clientes/Fornecedores.
eletrónica de dados.

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista


Campo 783 nos
certificado, – Despesas
casos em ilícitas
que a[art. 23º-A, n.º
declaração 1, al.
deva pord)]
este ser assinada, são identificados
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
Neste campo devem ser inscritas as despesas ilícitas, designadamente as que decorram
de comportamentos que fundadamente indiciem a violação da legislação penal
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
portuguesa, mesmo que ocorridos fora do alcance territorial da sua aplicação.
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
Campo 728 – Multas, coimas e demais encargos, incluindo juros compensatórios e
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
moratórios, pela prática de infrações [art. 23º-A, n.º 1, al. e)]

Neste campo devem ser incluídas todas as penalidades aplicadas ao sujeito passivo, exceto
as que tenham origem contratual, incluindo os juros compensatórios e moratórios, os
demais encargos suportados pela prática de infrações de qualquer natureza bem como
por comportamentos contrários aA
QUEM ESTÁ OBRIGADO qualquer regulamentação
APRESENTAR sobre o exercício da atividade,
A DECLARAÇÃO
nomeadamente, os de natureza fiscal, laboral, de trânsito, os relacionados com a atividade
económica, etc.
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:

Do mesmosujeitos
– Pelos modo, quer a AT (Inf.
passivos no Proc.
(pessoas n.º 1942/2007,
singulares), com despacho
residentes do Diretor
em território Geral
português,
de quando
02.10.2008) quer
estes, a Jurisprudência
ou os dependentes que (Acórdão
integram dooSupremo
respetivoTribunal
agregadoAdministrativo de
familiar, tenham
03.05.2000, proferido no Processo n.º 24 627) consideram que os juros de mora
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do devidos
ao Estado pordo
artigo 57.º atraso no pagamento de impostos não são gastos fiscal, pelo que devem
CIRS).
ser acrescidos neste campo.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


43
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

Campo 727 – Impostos, taxas e outros tributos que incidam sobre terceiros que o sujeito
passivo não esteja legalmente obrigado a suportar [art. 23º-A, n.º 1, al. f)]
TOS Inscrevem-se neste campo os impostos e outros encargos que incidam sobre terceiros,
mas que o sujeito passivo decida, por vontade própria, suportar, como por exemplo:

• O IVA que tenha de ser legalmente repercutido aos clientes (excetua-se a situação prevista
no n.º 3 do art. 37º do CIVA);

• O IRS ou IRC que tenha de ser obrigatoriamente retido na fonte;

• O imposto de selo suportado, nomeadamente nas seguintes situações, (art. 3º do CIS):

o Na emissão de letras pelo sacador que é sempre de considerar encargo


económico do sacado;
sentação anual dos
ormativos relevantes
o Na concessão de crédito em que o encargo é da responsabilidade do utilizador
ssoas singulares, tal do crédito;
o O imposto de selo liquidado pelos promotores em quaisquer sorteios ou
concursos não se encontra abrangido por esta limitação, acrescendo ao valor
do prémio atribuído para a sua consideração como gasto fiscal (Ofício n.º
7554, de 20.04.2012, da DSIRC).
O o O IRS, e a TSU (parte retida ao trabalhador) que tenham de ser obrigatoriamente
retidos na fonte.

oriamente entregue
Campo 729 – Indemnizações por eventos seguráveis [art. 23º-A, n.º 1, al. g)]

Devem ser acrescidas neste campo as indemnizações pagas a terceiros pela verificação
vo e o de contabilista
eventos cujo risco seja segurável, não incluindo as indemnizações de natureza contratual
da, são identifi
pagascados
a terceiros que são consideradas gasto fiscal.
No caso de gastos obrigatoriamente suportados pela empresa pelo facto de o valor da
franquia estabelecida no contrato de seguro ser superior ao da indemnização, são os
outubro, mesmos
bem como reconhecidos para efeitos fiscais, nos termos do art. 23º do CIRC e bem assim
entos dos
nos casosdede gastos suportados voluntariamente pela empresa, como forma de evitar
anos
3 e seusacréscimos
anexos serem gastos futuros, desde que o aumento de gastos que esta suportaria pelo
agravamento dos prémios de seguro seja, efetivamente, superior ao valor das indemnizações
por si pagas diretamente, o valor destas últimas será, também, reconhecido para efeitos
fiscais, nos termos do art. 23.º do CIRC. (Inf. n.º 396/96, de 30.04, da DSIRC).

Campo 730 – Ajudas de custo e encargos com compensação pela deslocação em via-
tura própria do trabalhador [art. 23º-A, n.º 1, al. h)]
O Neste campo serão de incluir as despesas com ajudas de custo e com compensação pela
deslocação em viatura própria do trabalhador, ao serviço da entidade patronal, não faturadas
a clientes, escrituradas a qualquer título, sempre que a entidade patronal não possua, por
esentada:cada pagamento efetuado, um mapa itinerário devidamente elaborado, exceto na parte
em que haja lugar a tributação em sede de IRS na esfera do beneficiário.
erritório português,
Paratenham
ado familiar, tal, deverão as empresas munir-se dos elementos suscetíveis de comprovar:
ntação (cfr. n.º 1 do
– Os encargos efetivamente suportados, respeitantes a ajudas de custo, sendo necessário
dar a conhecer o nome do beneficiário, o local, motivo e data da deslocação, bem

44 9 Maio 2023
itinerário devidamente elaborado, exceto na parte em que haja lugar a tributação em sede de IRS na esfera
do beneficiário.
DECLARAÇÃO
Para MODELO
tal, deverão asdeterminação da matéria
3empresas munir-se coletável
dos elementos e cálculo
suscetíveis do imposto
de comprovar: APECA
APECA
- Os encargos efetivamente suportados, respeitantes a ajudas de custo, sendo necessário dar a conhecer o
nome do beneficiário, o local, motivo e data da deslocação, bem como o montante diário atribuído, por
como o montante diário atribuído, por forma a aferir se os limites legais ou pressupostos
forma a aferir
à sua se os limites
atribuição aoslegais ou pressupostos
servidores à sua atribuição
do Estado, aos servidores
determinantes do Estado,
da não determinantes
sujeição a IRS, a
da não DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
quesujeição
se refere
a IRS,a aalínea
que se d) do an.º
refere 3 do
alínea d)art. 2º3do
do n.º do CIRS, foram
art. 2º do CIRS,ou nãoouexcedidos.
foram não excedidos.
- O –mesmo
O mesmo
será de será
referirde MODELO
emreferir
relação emencargos
aos 3 encargos
relaçãodevidos
aos DO IRS
devidosdapela
pela compensação compensação
deslocação da
do funcionário
deslocação do funcionário em viatura própria ao serviço da entidade patronal,
em viatura
devendoprópria ao serviço da entidade
o comprovativo patronal,
(boletim devendoindicar
itinerário) o comprovativo
ainda os (boletim itinerário)diários
quilómetros indicar
aindapercorridos,
os quilómetrosa diários percorridos,
matrícula a matrícula
da viatura da viatura
e o nome e o nome doproprietário.
do respetivo respetivo proprietário.
Sempre
Sempreque quea ajuda de custo
a ajuda abranja
de custo o almoço,
abranja o quantitativo
o almoço, correspondente
o quantitativo ao abono diário ao
correspondente do subsídio
abono
diário
de do subsídio
FIM
refeição, A de DESTINA
QUEexista,
quando SE refeição,
deverá serquando exista,
na ajudadeverá
A DECLARAÇÃO
deduzido de custo.ser deduzido na ajuda de custo.
Sempreque
Sempre que se verifique
se verifique a faturação
a faturação destes aos
destes encargos encargos
clientes, aos clientes,
deverá deverá
o documento de o documento
suporte referir o
de suporte referir o valor a estes faturado, bem como a obra/serviço a que respeita,
valor a estesa faturado,
A declaração
devendo fatura bem como
de indicar
rendimentos a obra/serviço
modelo a3 que
autonomamente odo respeita, devendo
IRS destina-se
montante quer dasa fatura indicar
à ajudas de autonomamente
apresentação
custoanual
quer dos
das o
rendimentos
deslocações
montante respeitantes
imputáveis.
quer das ao quer
ajudas de custo ano das
anterior e de imputáveis.
deslocações outros elementos informativos relevantes
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
A
A não
nãoexistência
como existência
se encontrade mapa
de de controlo
mapa
previsto de apropriado,
no controlo
artigo determina
apropriado,
57.º do Código a não
do consideração
determina
IRS. como
a não encargo dedutível
consideração como da
encargo dedutível da totalidade das referidas despesas.
totalidade das referidas despesas.
Em conformidade
Em conformidade com acom a orientação
orientação administrativa
administrativa transmitida
transmitida pelo Ofício
pelode
Ofício n.º 5665, n.º 5665,
25.03.2009, de
da DSIRC,
25.03.2009, da DSIRC, o conceito “deslocação em viatura própria do trabalhador” ou
o conceito “deslocação
“utilização em viatura próprio
de automóvel própria do ao
trabalhador”
serviçoouda “utilização
entidade de automóvel
patronal” próprio ao serviço
constantes,
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
respetivamente, da alínea h) do n.º 1 do art. 23º-A do CIRC e da alínea d) dodon.º 3 do art. 2º do
da entidade patronal” constantes, respetivamente, da alínea h) do n.º 1 do art. 23º-A CIRC e da alínea d)
CIRS, deve ser entendido como qualquer viatura que não faça parte do ativo fixo tangível
do n.º
da 3 do art. 2º
entidade do CIRS, deve
patronal, nemsera entendido
esta sejacomo qualquerqualquer
imputável viatura queresponsabilidade
não faça parte do ativooufixo tangível
encargo
1 - A declaração
da entidade
pelo modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente
patronal, nem a esta seja imputável qualquer responsabilidade ou encargo pelo seu uso.
seu uso. entregue
por transmissão eletrónica de dados.

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista


– Dec.
certifi Lei n.ºnos
cado, 106/98,
casosde em
24.04,
quealterado pelo Dec. Lei
a declaração devan.º 137/2010,
por este de
ser28.12, pela Leisão
assinada, n.º identifi
64-B/2011, de
cados
por30.11
senhas atribuídas
e pela pela Autoridade
Lei n.º 66-B/2012, de 31.12 Tributária e Aduaneira.

– Dec.
3 - Os Lei n.º 192/95,
modelos de 28.07, alterado
aprovados pelo Dec. n.º
pela Portaria Lei n.º 137/2010, de
366/2015, de 28.12
16 de outubro, bem como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
– Alterações
2001 a 2014,aomantêm-se
Dec. Lei n.º 137/2010,
em vigor,de 28.12,
devendopela Lei n.º 66-B/2012,modelo
a declaração de 31.12 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
– Circular
(artigo 2.º n.º
da 12/91, de 29.04
Portaria n.º 34/2019, de 28/1)

Estas despesas deverão constar do campo 415 do Q. 11 da declaração mod. 22, encontrando-se
sujeitas a tributação autónoma, chamando-se a atenção para as anotações ao campo 365
do Q. 10 da declaração mod. 22.
Estas despesas deverão constar do campo 415 do Q. 11 da declaração mod. 22, encontrando-se sujeitas a
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
tributação autónoma, chamando-se a atenção para as anotações ao campo 365 do Q. 10 da declaração mod.
Notas: 35
A• declaração de rendimentos
Por despacho de 28.06.2004 modelo 3 do IRS
do Diretor é obrigatório
Geral ser apresentada:
dos Impostos, as empresas associadas
da ANTRAM podem continuar a apresentar na faturação emitida aos seus clientes o
– Pelos
preço sujeitos
global dopassivos
serviço(pessoas
prestado,singulares),
sem que sejaresidentes em evidenciar
necessário território português,
os vários
quando estes, ou
componentes os odependentes
que constituem,que integram
desde o respetivo
que possuam os agregado
elementosfamiliar, tenham
constantes da
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação
alínea h) do n.º 1 do art. 23-Aº do CIRC para a comprovação das ajudas de (cfr. n.º 1 do
artigo
custo57.º doVinculativa
(Inf. CIRS). n.º 22144, de 06.07.04 da DSIRC).

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


45
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

• No mesmo sentido se pronunciou a Inf. Vinculativa n.º 2490/2019 sancionada por


despacho de 25.06.2019 da Diretora de Serviços do IRC, com a particularidade do
TOS seu alargamento a toda a atividade de transporte rodoviário de mercadorias (CAE
49410).

• Por decisão do CAAD (Processo n.º 266/2017-T), foi decidido que o débito das
despesas com ajudas de custo e de compensação por deslocações em viaturas
próprias dos trabalhadores, para efeitos do previsto na alínea g) do n.º 1 do art. 23º-
A do CIRC e no que se refere ao débito aos clientes, a expressão ajudas de custo
“faturadas a clientes”, para efeitos da dedutibilidade integral do seu valor,
corresponde a encargos a esse título debitados aos clientes e incluídos no valor da
fatura, não se exigindo a discriminação do seu montante na própria fatura, nem
qualquer formalidade na sua escrituração. Neste sentido, o Acórdão do TCA-Norte
sentação anual dos
de 03/12/2015, proferido no processo 00005/04.2BEPNF.
ormativos relevantes
• O sócio-gerente
ssoas singulares, tal pode apresentar, do mesmo modo que os outros trabalhadores,
despesas com ajudas de custo e com compensação em viatura própria, com a
limitação consagrada na alínea h) do n.º 1 do art. 23º-A do CIRC (Proc. n.º 1927/2000,
da DSIRC).
• No cálculo do excesso das ajudas de custo abonadas por entidades não públicas aos
seus trabalhadores e membros dos órgãos societários, pode tomar-se como
O referência o valor das ajudas de custo atribuídas a membros do Governo, sempre que
as funções exercidas e ou o nível das respetivas remunerações não sejam comparáveis
ou reportáveis à das categorias e ou remunerações dos funcionários públicos.
oriamente entregue
• Nos restantes casos, continua a considerar-se que excedem os limites legais
as ajudas de custo superiores ao limite mais elevado fixado para os funcionários
públicos (Circular n.º 12/91, de 29.04).
vo e o contabilista
da, são identifi cados
• Relativamente ao conteúdo do que se considera compensação por deslocação em
viatura própria do trabalhador ao serviço da entidade patronal, no mesmo é de
incluir as despesas com combustível, portagens e estacionamentos (Inf. Vinculativa
outubro, bem n.ºcomo
5118/2022 com despacho de 24.11.2022, da Diretora de Serviços do IRC, proferido
entos dos anos de
por subdelegação de competências).
3 e seus anexos ser

Um maior desenvolvimento sobre o enquadramento fiscal das despesas com ajudas de


custo e com a compensação pela deslocação em viatura própria do trabalhador e
respetivos limites encontra-se evidenciado no Anexo 4 a este trabalho.

O Campo 732 - Encargos com o aluguer de viaturas sem condutor [art. 23º-A, n.º 1, al. i)]

São acrescidos neste campo os encargos com o aluguer sem condutor de viaturas
esentada:ligeiras de passageiros ou mistas, na parte correspondente ao valor das depreciações
dessas viaturas que, nos termos das alíneas c) e e) do n.º 1 do art. 34º do CIRC, não
erritório sejam aceites como gastos.
português,
ado familiar, tenham
No caso
ntação (cfr. n.º 1 da
do locação operacional de viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, na qual se
incluem, em princípio, os contratos de “Renting”, será de aplicar o disposto na alínea i) do

46 9 Maio 2023
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

n.º 1 do art. 23º-A do CIRC, o que pressupõe o conhecimento do valor de aquisição da viatura,
ou o entendimento expresso na Circular n.º 24/91, de 19.12, da DGCI, o que pressupõe a
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
existência de um plano financeiro com decomposição da renda suportada entre amortização

MODELO 3 DO IRS
financeira e encargos financeiros e outros.

Sobre este assunto, a Inf. Vinculativa n.º 4399/2011, com despacho do SDG, de 30.03.2012,
sancionou o seguinte entendimento:

“Face à definição de contratos de aluguer sem condutor constante do despacho de


31.12.1990 do SEAF, o disposto na alínea i) do n.º 1 do art. 23º-A do CIRC é aplicável
FIM
às A QUEde
situações SEaluguer
DESTINA A DECLARAÇÃO
de longa duração, considerando-se como tal o aluguer que se
reporta a contratos até 3 meses renováveis e a contratos superiores a 3 meses.

A declaração de rendimentos
Os contratos modelo 3 do
de renting integram-se naIRS destina-se
definição à apresentação
de contratos anual sem
de aluguer dos
rendimentos
condutor,respeitantes ao ano
sendo aplicável aosanterior e de
inerentes outros elementos
encargos o dispostoinformativos relevantes
na alínea i) do n.º 1 do
paraart.
a determinação
23º-A do CIRC.da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
Assim, a parcela da renda correspondente à amortização do capital apenas é aceite
como gasto fiscal até ao valor das depreciações anuais que, nos termos das alíneas c)
e e) do n.º 1 do art. 34º do CIRC, seriam dedutíveis no caso, da viatura ter sido objeto
de aquisição direta.”
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
Verifica-se desta forma que, não sendo conhecido o plano de rendas (amortização +
juros), o valor anual da renda que excede o valor anual da depreciação praticada, não
é encargo dedutível sendo de acrescer neste campo, o que é penalizante, do ponto
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
de vista fiscal, para o locatário.
por transmissão eletrónica de dados.

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista


No sentido de esclarecer dúvidas no âmbito da interpretação desta Informação Vinculativa,
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
foi esclarecido que (Inf. Vinculativa nº 3690/2012, com despacho do Subdiretor Geral, de
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
30.03.2012) “Embora a viatura não tenha sido objeto de aquisição direta, o que é certo é
que a mesma tem um preço de venda ao público ou um preço com desconto (o qual pode
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
ou não figurar no contrato). Logo, será esse o preço a considerar como “custo de aquisição”
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
para efeitos de aplicação da taxa de tributação autónoma, bem como para efeitos
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
de determinação das depreciações anuais que seriam dedutíveis. O preço a considerar
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(PVP ou preço com desconto) será, pois, aquele que o locador considerou para o cálculo
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
da renda (do aluguer) mensal, antes de deduzir o valor residual. A esse preço terá de ser
adicionado o IVA, quando não dedutível, constituindo uma componente do custo de
aquisição da viatura” (n.º 4 do art. 2º do Dec. Reg. n.º 25/2009, de 14.09).

O regime fiscal do aluguer de longa duração explicitado na Circular n.º 24/91, de 19.12,
QUEM
pressupõe a ESTÁ OBRIGADO
existência A APRESENTAR
de um plano financeiro, comAdecomposição
DECLARAÇÃO da renda suportada
entre amortização financeira e encargos financeiros e outros.

Assim, no que se refere à parcela da amortização financeira só é aceite a quantia correspondente


A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
à depreciação que seria fiscalmente dedutível em caso de aquisição direta (ver Portaria
n.º 467/2010, de 07.07 com as alterações que lhe foram introduzidas), sendo os demais
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
encargos de considerar gasto fiscal.
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
Sobre a dicotomia locação financeira versus locação operacional e inerentes implicações
artigo 57.º do CIRS).
de natureza fiscal, foi determinado, pelo Despacho n.º 16368/2013, do SEAF, publicado

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


47
Sobre a dicotomia locação financeira versus locação operacional e inerentes implicações de natureza fiscal,
foi determinado, pelo Despacho n.º 16368/2013, do SEAF, publicado no Diário da República, 2ª Série, n.º
245,APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022
de 18.12.2013, que:
“1 – Face às alterações das regras contabilísticas em matéria de classificação das operações de locação,
revoga-se
no DiárioodaDespacho n.º 503/2004-XV,
República, de 27.02,
2ª Série, n.º 245, de do Secretário
18.12.2013,deque:
Estado dos Assuntos Fiscais, publicado no
Diário da República de 25.03.2004 sob o n.º 5851/2004 (2ª série), relativamente aos períodos de tributação
TOS 1 – Face às alterações das regras contabilísticas em matéria de classificação das
iniciados em ou
operações deapós 01.01.2010.
locação, revoga-se o Despacho n.º 503/2004-XV, de 27.02, do Secretário
de Estado dos Assuntos Fiscais, publicado
2 – Por forma a garantir a consistência no Diário
da classificação da República
das operações de locaçãodepor
25.03.2004 sob o
locador e locatário,
n.º 5851/2004 (2ª série), relativamente aos períodos de tributação iniciados em ou após
mantém-se a obrigatoriedade de menção expressa da respetiva classificação no contrato de locação, sob pena
01.01.2010.
de a classificação atribuída pelas partes no plano contabilístico não ser relevante para efeitos fiscais,
2 – Por forma a garantir a consistência da classificação das operações de locação por
nomeadamente
locador em matéria
e locatário, de aplicaçãoadoobrigatoriedade
mantém-se regime de reinvestimento dos valores
de menção de realização
expressa da atualmente
respetiva
classificação no contrato de locação, sob pena de a classificação atribuída pelas partes
previsto no art. 48º do Código do IRC”.
no plano contabilístico não ser relevante para efeitos fiscais, nomeadamente em matéria
No caso
de de viaturas
aplicação ligeiras dede
do regime passageiros, viaturas ligeiras
reinvestimento de mercadorias
dos valores referidasatualmente
de realização na alínea b) do n.º 1 do
previsto
sentaçãono art.
anual
art. 7º do48º
CIV,do
dos Código
motos do IRC”. excluindo os veículos movidos exclusivamente a energia elétrica, deve
ou motociclos,
ormativos relevantes
No caso
ter-se de viaturas
em conta ligeiras de passageiros, viaturas ligeiras de mercadorias referidas na
ssoas singulares, tal o disposto nos nºs 3, 18 e 19 do art. 88º do CIRC, bem como o previsto no n.º 14 quando o
alínea b) do n.º 1 do art. 7º do CIV, motos ou motociclos, excluindo os veículos
sujeito passivo
movidos apresenta prejuízo
exclusivamente fiscal no período
a energia elétrica,dedeve
tributação,
ter-seacrescendo-se,
em conta o no campo 365
disposto nosdo Quadro
nºs 3, 18
10,19a do
e tributação autónoma
art. 88º resultante
do CIRC, bem como da aplicação das taxas
o previsto previstas
no n.º nos referidos
14 quando preceitos,
o sujeito passivosobre os gastos
apresenta
prejuízo fiscal no período de tributação, acrescendo-se, no campo 365 do Quadro 10, a
suportados com o aluguer.
tributação autónoma resultante da aplicação das taxas previstas nos referidos preceitos,
sobre os gastos suportados com o aluguer.
O
Nota:
Nos termos do art. 230º da Lei n.º 24-D/2022, de 30.12 (OE para 2023), o disposto no n.º 14 do art. 88º do
Nota:
oriamente entregue
CIRC não é aplicável, nos períodos de tributação de 2022 e 2023, quando:
Nos termos do art. 230º da Lei n.º 24-D/2022, de 30.12 (OE para 2023), o disposto no n.º 14
do art. 88º do CIRC não é aplicável, nos períodos de tributação de 2022 e 2023, quando:
vo e o contabilista
a) O sujeito passivo tenha obtido lucro tributável em um dos três períodos de tributação anteriores e
da, são identificados
a) Oassujeito
obrigações declarativas
passivo tenha previstas nos Arts.
obtido lucro 120º e 121º
tributável em do
ummesmo Código,
dos três relativas
períodos deaos dois
tributação
anteriores
períodos de etributação
as obrigações
anteriores,declarativas previstasnos
tenham sido cumpridas nos Arts.
termos 120º
neles e 121º do mesmo
previstos;
outubro, bem Código,
como relativas aos dois períodos de tributação anteriores, tenham sido cumpridas
entos dos b)
anos Estes correspondam ao período de tributação de início de atividade ou a um dos dois períodos
nosdetermos neles previstos;
3 e seus anexos ser
seguintes.
b) Estes correspondam ao período de tributação de início de atividade ou a um dos
dois períodos seguintes.

Exemplo:
Uma sociedade celebrou, em 01.01.2022, um contrato de aluguer sem condutor, de longa duração, relativo
a uma viatura ligeira de passageiros que não é um veículo híbrido plug-in nem é movida a energia elétrica,
O
gases de petróleo liquefeito ou gás natural veicular. 38
Sabe-se, ainda, que:
esentada:
• Valor da viatura: 45.000,00;
erritório português,
• Amortização financeira em 2022: 12.000,00.
ado familiar, tenham
• n.º Limite
ntação (cfr. 1 do das depreciações que seriam aceites em 2022, se fosse aquisição direta: 25.000,00 x 25% =
6.250,00
Correções no Q. 07:
48Campo9 732 – Acréscimo de 5.750,00 (12.000,00 – 6.250,00).
⇒ Maio 2023
Inclusão no Q.10 (Tributação autónoma)
Sabe-se, ainda, que:
• Valor da viatura: 45.000,00;
• Amortização financeira em da
2022: 12.000,00.
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA
• Limite das depreciações que seriam aceites em 2022, se fosse aquisição direta: 25.000,00 x 25% =
6.250,00
Correções no Q. 07:
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
⇒ Campo 732 – Acréscimo de 5.750,00 (12.000,00 – 6.250,00).

MODELO 3 DO IRS
Inclusão no Q.10 (Tributação autónoma)
⇒ Campo 365 – 4.200,00 (12.000,00 x 35%) ou caso seja aplicável o disposto no n.º 14 do art. 88º do CIRC
– 5 400,00 (12 000,00 x 45%), caso não se verifique a condição suspensiva prevista no art. 230º da Lei n.º
24-D/2022.
Nota:FIM
Deverá igualmente
A QUE discriminar este
SE DESTINA tipo de encargos no Q.13
A DECLARAÇÃO

Campo 733 – Encargos


A declaração com combustíveis
de rendimentos modelo [art.
3 do 23º-A, n.º 1, al.à j)]
Campo 733 – Encargos com combustíveis [art. 23º-A, n.ºIRS
1, al.destina-se
j)] apresentação anual dos
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros
Neste campo são de incluir as despesas com combustíveis na parte elementos informativos
em querelevantes
o sujeito
Neste campo são de
para a determinação incluir as
dade despesas
situação com combustíveis na parte em que o sujeito passivo não faça prova
passivo não faça prova que astributária
mesmas dos sujeitos
respeitam a passivos, pessoas singulares,
bens pertencentes tal
ao seu ativo
como
de que
ou se encontra
porasele
mesmas
utilizadasprevisto
respeitam no
em aregime artigo 57.º
bens pertencentes
de locação do Código
aoeseu
deativo
queou do
não IRS.
porsão
ele utilizadas em regime
ultrapassados os de locação e
consumos
normais [alínea j) do n.º 1 do art. 23º-A do CIRC].
de que não são ultrapassados os consumos normais [alínea j) do n.º 1 do art. 23º-A do CIRC].
Os consumos
Os consumos normais,
normais, nãonão podendo
podendo ser quantificados
ser quantificados à priori,àdevem
priori, ser
devem ser determinados
determinados em função em dos
função dos gastos efetivos por viatura e dos respetivos quilómetros percorridos, sendo
gastos efetivos
certo que as por viatura e dos respetivos
características quilómetros
e condições percorridos,
efetivas de sendo poderão
certo que funcionar
as características e
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA Autilização
DECLARAÇÃO como
fator de confirmação.
condições efetivas de utilização poderão funcionar como fator de confirmação.
Em nossa
Em nossa opinião, as despesas
opinião, com combustíveis
as despesas oferecidosoferecidos
com combustíveis ao cliente noaoatocliente
da vendanoda viatura,
ato serão
da venda
1 - viatura,
da A declaração modelo 3 e
serão igualmente dequaisquer
considerar dos
no seus
âmbitoanexos é obrigatoriamente
da alínea entregue
j) do n.º 1 do art. 23º-A. do
igualmente
por de considerar
transmissão no âmbito
eletrónica de da alínea j) do n.º 1 do art. 23º-A. do CIRC, o mesmo sendo de referir
dados.
CIRC, o mesmo sendo de referir em relação às despesas com combustíveis das viaturas
em relação
de às despesas
demonstração oucom combustíveis das viaturas de demonstração ou serviço.
serviço.
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
Cumpre
Cumpre referir
certificado, ainda
referir
nos que oem
ainda
casos ónus
que odaónus
que prova
a de que
da osdeva
prova
declaração consumos
de por normais
que este sernão
os consumos estãonormais
assinada, ultrapassados
nãocabe
são identifi estão
cadosao
ultrapassados
por senhas
sujeito cabe aopela
passivo.atribuídas sujeito passivo. Tributária e Aduaneira.
Autoridade
Ver anotações
Ver anotações ao campo
ao campo365 do365Q. 10
dodaQ.
declaração mod. 22. mod. 22.
10 da declaração
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
Em
as conformidade
Em respetivas
conformidade a Inf.aVinculativa
comcom
instruções nº 801/2015
de preenchimento,
Inf. Vinculativa com
paradespacho
nº 801/2015 comdedespacho
declarar 14.07.2015,de
rendimentos da 14.07.2015,
SUBDG, cumpre
dos anos de
da
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
SUBDG,
referir: cumpre referir:
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
“No
“No caso
caso dede contrato
contrato de comodato
de comodato para de
para utilização utilização de viatura
viatura ligeira ligeiraos
de passageiros, deencargos
passageiros, os
suportados
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
encargos suportados pelo comodatário com a utilização da viatura (combustível,
pelo comodatário
portagens, com ade
parques utilização da viatura (combustível,
estacionamento, reparações portagens, parques dedeverão
e conservação, estacionamento,
ter o
seguinte
reparações enquadramento:
e conservação, deverão ter o seguinte enquadramento:
No que
No quese se
refere aos combustíveis,
refere a alínea j) adoalínea
aos combustíveis, n.º 1 doj)art.
do23º-A
n.º 1do
doCIRC preceitua
art. 23º-A que
do não sãopreceitua
CIRC dedutíveis
que nãoQUEMsão dedutíveis os encargos com combustíveis na parte em que o sujeito passivo
os encargos comESTÁ OBRIGADO
combustíveis na parte emA que
APRESENTAR
o sujeito passivoAnão
DECLARAÇÃO
faça prova de que os mesmos respeitam
não faça prova de que os mesmos respeitam a bens pertencentes ao seu ativo ou por ele
utilizados em regime de locação e de que não são ultrapassados os consumos normais.
A declaração de rendimentos modelovem
3 doexigir,
IRS éem
obrigatório 39
Nesta norma anti abuso, o legislador primeiro ser apresentada:
lugar, que os encargos com
combustíveis respeitem a bens que pertençam ao ativo da empresa (por exemplo, uma
– Pelos
viatura sujeitos
que passivos
tenha sido (pessoas
objeto singulares),
de um contrato residentes
de compra em ou
e venda território português,
de um contrato de
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar,
locação financeira) ou que estejam a ser utilizados em regime de locação (por exemplo, tenham
auferido
ao abrigo derendimentos sujeitos
um contrato de a IRSe,que
«renting») em obriguem à suaque
segundo lugar, apresentação (cfr. n.º 1 do
não sejam ultrapassados
artigo 57.º normais.
os consumos do CIRS).

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


49
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

Ora, no presente caso, a viatura não pertence ao ativo da requerente nem está a ser utilizada
em regime de locação.
TOS
Se o legislador pretendesse afastar da restrição à dedutibilidade imposta pela alínea j) do
n.º 1 do art. 23º-A do CIRC os encargos com combustíveis respeitantes a viaturas utilizadas
em regime de comodato, tê-lo-ia dito expressamente.

Conclui-se, portanto, que o montante total dos encargos com combustíveis não é
fiscalmente dedutível.”

Quanto aos restantes encargos inerentes à utilização da viatura (reparações, despesas


de conservação, portagens e estacionamentos), a sua dedutibilidade só é possível se a
viatura for exclusivamente utilizada pelo comodatário no âmbito da sua atividade, de
sentaçãomodo
anualque
dosseja possível concluir que os gastos são suportados para obter ou garantir os
ormativos relevantes sujeitos a IRC. Para além disso, os gastos têm de estar comprovados
rendimentos
ssoas singulares, tal
documentalmente nos termos dos nºs 3, 4 e 6 do art. 23º do respetivo Código.

Também não são dedutíveis na esfera do comodatário os encargos que sejam imputáveis
ao proprietário da viatura (por exemplo, o imposto sobre veículos, seguro, etc).

Quanto ao enquadramento contabilístico do contrato de comodato, recomenda-se a


leitura do artigo dos Drs Dr Pinheiro Pinto e Dra Cristina Pinto publicado na Edição
O Boletim n.º 134 da Apeca.

oriamente entregue
Campo 784 – Encargos relativos a barcos de recreio e aeronaves de passageiros [art.
23º-A, n.º 1, al. k)]

vo e o Neste
contabilista
campo são inscritos os encargos relativos a este tipo de ativos, desde que não
da, são identifi cados
estejam afetos à exploração do serviço público de transportes nem se destinem a ser
alugados no exercício da atividade normal do sujeito passivo.

outubro, Abem
não como
dedutibilidade das depreciações destes ativos que se encontra prevista na alínea e)
entos dos anos
do n.º deart. 34º do CIRC, implica que seja feita uma correção no campo 719.
1 do
3 e seus anexos ser

Campo 734 – Juros e outras formas de remuneração de suprimentos e empréstimos fei-


tos pelos sócios à sociedade [art. 23º-A, n.º 1, al. m)]

São acrescidos neste campo os juros e outras formas de remuneração de suprimentos


e empréstimos feitos pelos sócios à sociedade, na parte em que excedam o valor
O correspondente à taxa Euribor a 12 meses do dia da constituição da dívida acrescida do
spread de 2% se se tratar de uma grande empresa, ou de 6% caso se trate de uma pequena
ou média empresa como tal qualificada nos termos previstos no anexo ao Decreto-Lei
esentada:n.º 372/2007, de 06.11, conforme alínea m) do n.º 1 do art. 23º-A do CIRC e Portaria n.º
279/2014, de 30.12.
erritório português,
Estetenham
ado familiar, artigo afasta do seu âmbito as situações a que seja aplicável o regime estabelecido
ntação (cfr. n.º 63º
no art. 1 dodo CIRC (preços de transferência) e na Portaria n.º 268/2021, de 26.11.2021 e
ainda às abrangidas por normas convencionais relativas a preços de transferência,
nomeadamente o art. 138º do CIRC e a Portaria nº 267/2021, de 26.11.2021.

50 9 Maio 2023
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

Campo 735 – Gastos não dedutíveis relativos à participação nos lucros por membros
dos órgãos sociais [art. 23º-A, n.º 1, al. o)]
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
O Código do IRC acolhe o regime contabilístico dos gastos relativos à participação nos
MODELO 3 DO IRS
lucros de membros de órgãos sociais e trabalhadores da empresa previsto na IAS 19 e no
§ 18 da NCRF 28 – Benefícios dos empregados.

Assim, em regra, os mesmos são contabilizados e dedutíveis no período de tributação em


que os serviços são prestados.

Porém, nos termos da alínea o) do n.º 1 do art. 23º-A do CIRC não são dedutíveis e,
FIM A
portanto, QUE SE
devem ser DESTINA
acrescidosAneste
DECLARAÇÃO
campo os gastos referentes a participação nos
lucros suportados com os titulares do capital da sociedade que preencham,
cumulativamente, as seguintes condições:
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
a) sejam membros
rendimentos dos órgãos
respeitantes sociais;
ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
parapossuam,
b) a determinação
direta ouda situação tributária
indiretamente, dos sujeitosno
uma participação passivos, pessoas
capital social singulares,
igual tal
ou superior
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
a 1% (para o efeito, consideram-se participações indiretas as detidas pelo cônjuge,
respetivos ascendentes ou descendentes até ao 2.º grau, aplicando-se, igualmente,
com as necessárias adaptações, as regras sobre a equiparação da titularidade
estabelecidas no Código das Sociedades Comerciais);

c) asMODO COMOreconhecidas
importâncias DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
em resultados ultrapassem o dobro da remuneração
mensal auferida no período de tributação a que respeita o resultado em que participam
(R. Anual/12 x 2).
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
Salienta-se que, nos termos da alínea n) do n.º 1 do art. 23º-A do CIRC, os gastos relativos
por transmissão eletrónica de dados.
à participação nos lucros têm que ser pagos ou colocados à disposição dos seus beneficiários
até ao final do período de tributação seguinte.
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
certifinão
Caso cado,
senos casos esta
verifique em que a declaração
condição, ao valordeva por liquidado
do IRC este ser assinada, são identifi
relativamente cados
ao período
portributação
de senhas atribuídas pela Autoridade
seguinte adiciona-se Tributária
o IRC que e Aduaneira.
deixou de ser liquidado no período de tributação
respetivo, acrescido dos juros compensatórios correspondentes, conforme previsto n.º 5
3 -art.
do Os 23º-A
modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
do CIRC.
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
Esta correção é efetuada no campo 363 do Q. 10 e os respetivos juros compensatórios
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
são inscritos nos campos 366 do referido quadro e indicados no Q.366-B do Q.10-A da
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
referida declaração.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
Não se verificando as condições previstas nas alíneas a) e b) do § 18 da NCRF 28,
a entidade fica inibida de reconhecer o «custo esperado dos pagamentos de participação
nos lucros e bónus» como gasto do período de tributação em que os colaboradores
prestam o serviço, salvo, conforme entendimento da A.T. já referido, a propósito das
explicações
QUEMdadas
ESTÁao campo 704Ado
OBRIGADO Q.07 (Inf. Vinculativa
APRESENTAR n.º 1262/2015, com despacho
A DECLARAÇÃO
de 12.08.2015, da SUBDG).

A atribuição em Assembleia Geral no período de tributação seguinte origina um débito


A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
direto na rubrica de Resultados transitados, constituindo uma variação patrimonial
negativa que concorre para a formação do lucro tributável deste período (ver anotação
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
ao campo 704).
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
O pagamento
artigo 57.ºou
docolocação
CIRS). à disposição das respetivas importâncias tem de ser efetuado até ao
fim de período de tributação em que a deliberação ocorreu (Circular n.º 9/2011).

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


51
Portanto, para efeitos de dedutibilidade fiscal, o prazo para pagamento ou colocação à disposição das
quantias atribuídas a título de participação nos lucros é o mesmo, quer os sujeitos passivos reconheçam o
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022
gasto no período de tributação em que os colaboradores prestaram o serviço, quer reconheçam a variação
patrimonial negativa no período de tributação em que se delibera a respetiva atribuição.
O conceito de
Portanto, para“remuneração
efeitos demensal” foi clarificado
dedutibilidade através
fiscal, da Circular
o prazo paran.º 8/2000, de 11.05,
pagamento da DSIRC, àe
ou colocação
disposição das quantias
deve entender-se atribuídas amensal
como a remuneração títulomédia
de participação
do período denostributação,
lucros é ooumesmo, querdas
seja, o valor os
TOS sujeitos passivos reconheçam o gasto no período de tributação em que os colaboradores
retribuições totais anuais dividido por doze, por forma a imputarpatrimonial
a cada um dos meses o total daperíodo
remuneração
prestaram o serviço, quer reconheçam a variação negativa no de
tributação em que
auferida no período de se delibera
tributação. Noaconceito
respetiva atribuição. devem ser incluídas todas as importâncias a
de remuneração
que,
O nos termos
conceito dedo contrato, das normas
“remuneração que foi
mensal” o regem ou dos usos,
clarificado o membro
através do órgãon.º
da Circular social tem direito
8/2000, de
11.05, da DSIRC, e deve entender-se como a remuneração mensal média do
como contrapartida do seu trabalho, sendo esse o caso das remunerações variáveis que preencham aquelesperíodo de
tributação, ou seja, o valor das retribuições totais anuais dividido por doze, por forma a
requisitos.a cada um dos meses o total da remuneração auferida no período de tributação.
imputar
No
Sendoconceito de remuneração
a participação devem no
nos lucros de enquadrar ser incluídas
conceito todas as importâncias
de remunerações a que,
variáveis, ser-lhe-á nosa
aplicável
termos do contrato, das normas que o regem ou dos usos, o membro do órgão social
tributação
tem direitoautónoma prevista na alínea
como contrapartida dob)seu
do trabalho,
n.º 13 do sendo
art. 88ºesse
do CIRC,
o casodesde
dasque verificados os
remunerações
sentaçãovariáveis
anual dosque preencham
condicionalismos aqueles requisitos.
nesta referidos.
ormativos relevantes
Sendo a participação
ssoas singulares, tal nos lucros de enquadrar no conceito de remunerações variáveis,
ser-lhe-á aplicável a tributação autónoma prevista na alínea b) do n.º 13 do art. 88º do
Em conformidade com a Inf. Vinculativa nº 630/2014, com despacho de 10.04.2015 da SUBDG, numa
CIRC, desde que verificados os condicionalismos nesta referidos.
sociedade de profissionais enquadrada no regime da transparência fiscal (RTF), em que foi atribuída uma
Em conformidade com a Inf. Vinculativa nº 630/2014, com despacho de 10.04.2015 da
participação
SUBDG, nos lucros
numa aos seusde
sociedade sócios, membros dos
profissionais órgãos sociais,
enquadrada nosem remuneração,
regime a mesma não
da transparência é de
fiscal
(RTF), emencargo
considerar que foi atribuída
dedutível uma
em IRC, participação
conforme alínea o)nos lucros
do n.º aos
1 do art. seus
23º-A dosócios, membros
CIRC (campo dos
735 do Q.07
O órgãos sociais, sem remuneração, a mesma não é de considerar encargo dedutível em
da declaração mod. 22), beneficiando porém, da não sujeição à taxa social única dada a não regulamentação
IRC, conforme alínea o) do n.º 1 do art. 23º-A do CIRC (campo 735 do Q.07 da declaração
da alínea
mod. r) dobeneficiando
22), n.º 2 do art. 46º do Código Contributivo.
porém, da não sujeição à taxa social única dada a não
oriamente entregue
regulamentação da alínea r) do n.º 2 do art. 46º do Código Contributivo.

Exemplo:
vo e o contabilista
A é administrador e acionista (com percentagem de participação no capital de 4%) da sociedade X, SA.,
da, são identificados
onde auferiu, em 2022, uma remuneração mensal média de 2.500,00. (calculada nos termos da Circular
n.º 8/2020).
outubro, bem como
Esta
entos dos sociedade
anos de tem vindo, ao longo dos anos, a atribuir participação nos lucros ao administrador, sendo
3 e seus anexos
esperado,ser
de acordo com essa prática, que lhe seja paga, em 2023, com referência ao lucro de 2022,
uma gratificação de 7.500,00, pelo que reconheceu contabilisticamente, em 2022, o respetivo gasto.
Nesta situação, o valor limite a considerar como gasto fiscal em 2022 é de 5.000,00 (2 x 2.500,00), pelo
que o excedente (2 500,00) deve ser indicado no campo 735 do Q.07 da respetiva declaração modelo
22.
42
O De notar que o administrador é tributado em IRS, na categoria A, pela totalidade da gratificação recebida
ou colocada à disposição (7.500,00) em 2023.
esentada:
Campo 780 – Contribuição sobre o setor bancário [art. 23º-A, n.º 1, al. p)]
Campo 780 – Contribuição sobre o setor bancário [art. 23º-A, n.º 1, al. p)]
erritório português,
A contribuição
A contribuição
ado familiar, tenham sobre sobre o setor
o setor bancário,
bancário, cujofoi
cujo regime regime foipelo
aprovado aprovado pelo
Art. 141.º Art.
da Lei n.º141.º da Leide
55-A/2010, n.º31.12
55-
A/2010,
ntação (cfr. de
n.º 1 edo31.12 (OE 2011) e alterado pelas Leis nºs 82-B/2014, de 31.12 e 7-A/2016, de 30.03,
(OE 2011) alterado pelas Leis nºs 82-B/2014, de 31.12 e 7-A/2016, de 30.03, foi objeto de regulamentação
foi objeto de regulamentação pela Portaria n.º 121/2011, de 30.03, alterada pelas Portarias nºs
pela Portaria
77/2012, den.º 121/2011,
26.03, de 30.03,
64/2014, de alterada pelas Portariasde
12.03, 176-A/2015, nºs12.06
77/2012, de 26.03, 64/2014,
e 165-A/2016, de 12.03, 176-
de 14.06.
A/2015, de 12.06 e 165-A/2016, de 14.06.
52 9 Maio 2023
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

Esta contribuição é liquidada anualmente pelo sujeito passivo através da declaração


modelo 26, a qual deve ser enviada à AT por transmissão eletrónica de dados e paga até
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
ao último dia do mês de junho.

MODELO
Por força do disposto na alínea 3art.
p) do nº 1 do DO IRS
23º-A, a contribuição sobre o setor
bancário não é dedutível para efeitos da determinação do lucro tributável, pelo que o seu
montante deve ser inscrito neste campo.

Campo 785 – Contribuição extraordinária sobre o setor energético [art. 23º-A, n.º 1, al. q)]
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
O regime que criou a contribuição extraordinária sobre o setor energético foi aprovado
pelo art. 228º da Lei n.º 83-C/2013, de 31.12 (OE 2014) e alterado pelas Leis nºs 82-B/2014,
de 31.12, 33/2015,
A declaração de de 27.04 e 42/2016,
rendimentos modelo de328.12, 71/2018
do IRS de 31.12à eapresentação
destina-se 2/2020 de 31.03.
anual dos
rendimentos
Esta respeitantes
contribuição ao ano
é liquidada anterior
pelo e de
sujeito outrosatravés
passivo, elementos informativosmodelo
da declaração relevantes
27,
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares,
aprovada pela Portaria n.º 208/2014, de 10.10, alterada pela Portaria n.º 119–B/2015, de tal
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
30.04 e pela Portaria n.º 286/2019, de 03.09, devendo o respetivo pagamento ser efetuado
de acordo com as instruções ao preenchimento da referida declaração.

Por força do disposto na alínea q) do n.º 1 do art. 23º-A esta contribuição não é dedutível
para efeitos de determinação do lucro tributável, pelo que o seu montante deve ser inscrito
neste MODO
campo. COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO

1 - A declaração
Campo modeloextraordinária
802 – Contribuição 3 e quaisquer dos aseus
sobre anexos
indústria é obrigatoriamente
farmacêutica entregue
[art. 23º-A, n.º 1, al. s)]
por transmissão eletrónica de dados.
A contribuição extraordinária sobre a indústria farmacêutica foi introduzida pela Lei do
Orçamento do Estado para 2015 (Lei n.º 82-B/2014, de 31.12) com a finalidade declarada
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
de garantir a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS), na vertente dos gastos
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
com medicamentos, sendo a receita obtida com a sua cobrança consignada ao SNS.
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
Desde então, tem vindo o seu regime a ser prorrogado, até aos dias de hoje, numa base
3 - Ose por
anual modelos
via daaprovados
aprovação pela Portaria n.º
das sucessivas 366/2015,
Leis de 16 do
do Orçamento de Estado.
outubro, bem como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
Esta
2001contribuição é liquidada
a 2014, mantêm-se em e pagadevendo
vigor, pelo sujeito passivo através
a declaração modelo da3declaração
e seus anexos modelo ser
28 aprovada pela Portaria n.º 77-A/2015, de 16.03, durante
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados. o mês seguinte ao trimestre a
que respeita.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
Por força do disposto na alínea s) do n.º 1 do art. 23º-A do CIRC esta contribuição não é
dedutível para efeitos de determinação do lucro tributável, pelo que o seu montante deve
ser inscrito neste campo.

QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO


Campo 746 – Importâncias pagas ou devidas a entidades não residentes sujeitas a um
regime fiscal privilegiado [art. 23º-A, n.º 1, al. r) e n.º 7]
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
Não são dedutíveis para efeitos de determinação do lucro tributável as importâncias
pagas ou devidas, a qualquer título, a pessoas singulares ou coletivas residentes fora do
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
território português e aí submetidas a um regime fiscal claramente mais favorável (a que
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
se referem os nºs 1 ou 5 do art. 63.º-D da Lei Geral Tributária), ou cujo pagamento seja
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
efetuado em contas abertas em instituições financeiras aí residentes ou domiciliadas,
artigo 57.º do CIRS).
salvo se o sujeito passivo puder provar que tais encargos correspondem a operações

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


53
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

efetivamente realizadas e não têm um caráter anormal ou um montante exagerado.

TOS Não existindo essa prova, para além da correção do respetivo montante neste campo
746, tais importâncias estão também sujeitas a tributação autónoma à taxa prevista nos
nºs 1 ou 2 do art. 88º do CIRC (campo 365 do Q.10), por força do disposto no respetivo n.º 8,
mas apenas quando o beneficiário for residente fora do território português e aí esteja
submetido a um regime fiscalmente mais favorável a que se refere n.º 1 do art. 63º-D da
Lei Geral Tributária, o qual remete para a Portaria n.º 150/2004, de 13.02, alterada e
republicada pela Portaria n.º 345-A/2016, de 30.12.

Este regime aplica-se também às importâncias indiretamente pagas ou devidas, a


qualquer título, às pessoas singulares ou coletivas residentes fora do território português
e aí submetidas a um regime fiscal claramente mais favorável, quando o sujeito passivo
sentação anual dos
tenha ou devesse ter conhecimento do seu destino.
ormativos relevantes
ssoas singulares, tal
Presume-se esse conhecimento quando existam relações especiais nos termos do n.º 4
do art. 63º, entre o sujeito passivo e as referidas pessoas singulares ou coletivas, ou entre
o sujeito passivo e o mandatário, fiduciário ou interposta pessoa que procede ao
pagamento às pessoas singulares ou coletivas.

O
Campo 737 – 50% de outras perdas relativas a partes de capital ou outras componentes
do capital próprio (ex-art. 45º, n.º 3, parte final)
oriamente entregue
Este campo só deve ser prenchido para períodos de tributação anteriores a 2014, em que
se aplicava a redação do ex-art. 45º, n.º 3 parte final.
vo e o contabilista
da, são identificados
Campo 786 – Outras perdas relativas a instrumentos de capital próprio e gastos
suportados com a transmissão onerosa de instrumentos de capital
outubro, bem como próprio de entidades não residentes sujeitas a um regime fiscal
entos dos anos de privilegiado [art. 23º-A, nºs 2 e 3)]
3 e seusNeste
anexos ser são inscritas outras perdas (que não as menos-valias) relativas a instrumentos
campo
de capital próprio, na parte do valor que corresponda aos lucros ou reservas distribuídos
ou às mais-valias realizadas com a transmissão onerosa de partes sociais da mesma
entidade que tenha beneficiado, no próprio período de tributação ou nos quatro períodos
anteriores, da dedução prevista no art. 51º, do crédito por dupla tributação económica
internacional previsto no art. 91º-A ou da dedução prevista no art. 51º-C (art. 23º-A, n.º 2).

O São ainda inscritos neste campo os gastos suportados com a transmissão onerosa de
instrumentos de capital próprio, qualquer que seja o título por que se opere, de entidades
com residência ou domicílio em país, território ou região sujeito a um regime fiscal
esentada:claramente mais favorável constante de lista aprovada pela Portaria n.º 150/2004, de
13.02, alterada e republicada pela Portaria n.º 345-A/2016, de 30.12 (art. 23º-A, n.º 3).
erritório português,
Quanto
ado familiar, às menos-valias não dedutíveis nos termos do n.º 2 do art. 23º-A é-lhes aplicável
tenham
o regime
ntação (cfr. n.º 1 doespecífico das mais-valias e das menos-valias, devendo as menos-valias
contabilísticas ser acrescidas no Campo 736, não sendo as menos-valias fiscais inscritas
no Campo 769.

54 9 Maio 2023
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

Campo 718 – Perdas por imparidade em inventários para além dos limites legais (art. 28º)
e em créditos não fiscalmente dedutíveis ou para além dos limites legais
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
(arts. 28º-A a 28º-C)

MODELO
De acordo com os normativos 3 DO
contabilísticos em IRS
vigor, os inventários, regra geral, devem
ser mensurados pelo custo ou valor realizável líquido, dos dois o mais baixo.

O n.º 1 do art. 28º do CIRC permite a dedutibilidade das perdas por imparidade em
inventários, quando devam ser reconhecidos contabilisticamente, até ao limite da
diferença entre o respetivo custo de aquisição ou de produção e o valor realizável líquido
referido
FIMàA data
QUEdoSEbalanço,
DESTINAou seja, no último dia do período de tributação, quando este
A DECLARAÇÃO
for inferior àquele.

Nos termos do n.º 2 do mesmo art., considera-se valor realizável líquido o preço de venda
A declaração
estimado de rendimentos
no decurso modelo 3do
normal da atividade do IRS destina-se
sujeito passivo nosàtermos
apresentação anual
do n.º 4 do art. dos
26º
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros
deduzido dos custos necessários de acabamento e venda. elementos informativos relevantes
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
De
comorealçar que, atualmente,
se encontra previsto o
noCódigo
artigo do
57.ºIRC,
do à semelhança
Código dos referenciais contabilísticos,
do IRS.
aceita que no cálculo da perda por imparidade se tome em consideração o montante dos
custos necessários de acabamento e venda.

Sempre que a perda por imparidade seja superior ao limite fiscalmente aceite nos termos
dos referidos preceitos, deve ser corrigida neste campo a diferença apurada.
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
São também inscritas neste campo as perdas por imparidade não fiscalmente dedutíveis,
isto é, aquelas que não respeitem a:
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
- Créditos resultantes da atividade normal nas condições da alínea a) do n.º 1 do art. 28º-A
por transmissão eletrónica de dados.
e do art. 28º-B;

-2 - Para efeitos


Recibos do das
por cobrar disposto no número
empresas anterior,
de seguros [alíneaob)sujeito
do n.º passivo e o contabilista
1 do art. 28º-A];
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
- Perdas por imparidade e outras correções de valor constituídas pelas entidades sujeitas
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
à supervisão do Banco de Portugal e pelas sucursais em Portugal de instituições de
crédito e outras instituições financeiras com sede noutro Estado membro da União
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
Europeia ou do Espaço Económico Europeu, nos termos dos arts. 28º-A, n.º 2 e 28º-C,
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
com a observância do disposto no Dec. Reg. n.º 11/2017, de 28.12.
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
Oobrigatoriamente entregue
mesmo será de referir em por transmissão
relação eletrónica
às perdas de dados.
por imparidade fiscalmente dedutíveis, na
(artigo
parte 2.ºexceda
que da Portaria n.º 34/2019,
os limites de 28/1)
legais que se encontram previstos no art. 28º-A e no art. 28º-C
ambos do CIRC.

Provisões).
Sobre esta matéria, um maior desenvolvimento encontra-se vertido no Anexo 3 (Per-
das por Imparidade e Provisões).

QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO


Exemplo 1:
A sociedade B, Lda. adquiriu em 2022 uma mercadoria pelo montante de 50.000,00.
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
No mês de dezembro de 2022, o sujeito passivo efetuou vendas de mercadorias idênticas (em condições
– normais
Pelosdesujeitos
mercado)passivos (pessoas
pelo preço de 49.500,00,singulares), residentes
suportando custos de venda em território português,
de 500,00.
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
Emauferido
31 de Dezembro de 2022, considerou
rendimentos sujeitos aque,
IRSpresumivelmente,
que obriguemo àpreçosuade venda dessa mercadoria
apresentação (cfr. n.º seria
1 do
deartigo 57.ºe do
48.500,00 queCIRS).
os custos estimados necessários de acabamento e venda seriam de 500,00.
Em termos contabilísticos, decidiu reconhecer em resultados uma perda por imparidade de 2.000,00
[50.000,00
Carlos – (48.500,00
Balreira | Joaquim– 500,00)].
Alexandre O. Silva 9
55

Em termos fiscais, por força do disposto no art. 26º, n.º 4, por remissão do art. 28º, n.º 2, só é aceite um
Exemplo 1:
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022
A sociedade B, Lda. adquiriu em 2022 uma mercadoria pelo montante de 50.000,00.
No mês de dezembro de 2022, o sujeito passivo efetuou vendas de mercadorias idênticas (em condições
normais de mercado) pelo preço de 49.500,00, suportando custos de venda de 500,00.

TOS Em 31 de Dezembro de 2022, considerou que, presumivelmente, o preço de venda dessa mercadoria seria
de 48.500,00 e que os custos estimados necessários de acabamento e venda seriam de 500,00.
Em termos contabilísticos, decidiu reconhecer em resultados uma perda por imparidade de 2.000,00
[50.000,00 – (48.500,00 – 500,00)].
Em termos fiscais, por força do disposto no art. 26º, n.º 4, por remissão do art. 28º, n.º 2, só é aceite um
gasto de 1 000,00 [50.000,00 – (49.500,00 – 500,00)].
Campo 718 – Acréscimo de 1.000,00 (2.000,00 – 1.000,00)

sentação anual dos


ormativos relevantes
Exemplo 2:
ssoas singulares, tal
A Sociedade X, Lda. reconheceu, no período de tributação de 2022, perdas por imparidade relativamente
a dívidas a receber, no montante de 180.000,00.
A perda por imparidade de dívidas a receber representa o valor (total) dos seguintes créditos,
relativamente aos quais existem provas objetivas de imparidade e de terem sido efetuadas diligências para
O
o seu recebimento:
Sobre clientes evidenciados como de cobrança duvidosa:
oriamente entregue
Manuel Joaquim, Lda. (participada em 15% pela sociedade X, Lda.), em mora há 25 meses - 60.000,00
António Leal, Lda., em mora há 17 meses - 80.000,00
vo e o contabilista
Sobre outros devedores e credores:
da, são identificados
Victor Arcanjo (ex-diretor administrativo/financeiro), em mora há 10 meses - 40.000,00
Resolução:
outubro, bem como
Crédito
entos dos anossobre
de Manuel Joaquim, Lda. – Por ser uma empresa participada em mais de 10%, a perda por
3 e seus anexos sernão é considerada gasto para efeitos fiscais (alínea c) do n.º 3 do art. 28º-B do CIRC) – 60.000,00
imparidade
Crédito sobre António Leal, Lda. – Considera-se como gasto a quantia correspondente a 50% de 80.000,00,
ou seja, 40.000,00 [alínea b) do n.º 2 do art. 28º-B do CIRC)].
Nota: Em 2023, caso se mantenha o crédito de cobrança duvidosa em balanço, é de deduzir os restantes
50% (40.000,00)
Campo no campo
718 – Acréscimo de781
140.000,00 = 60.000,00 + 40.000,00 + 40.000,00
O Crédito sobre Victor Arcanjo – Por não resultar da atividade normal, a perda por imparidade não é
fiscalmente dedutível [art. 28º-A.) – 40.000,00
esentada: Campo 718 – Acréscimo de 140.000,00 = 60.000,00 + 40.000,00 + 40.000,00

erritório português, 46
ado familiar, tenham
Exemplo
ntação (cfr. n.º 1 3:
do
A empresa X detém 20% do capital social em cada uma das empresas A e B.
A empresa A tem uma dívida no valor de 10.000,00 para com a empresa B, relativa a vários fornecimentos
Exemplo
de 93:
56 mercadorias. Maio 2023
AA empresa X detém
dívida está 20%hádo9 capital
em mora meses social em cadaB uma
e a empresa das empresas
procedeu A e B. de uma perda por imparidade
à constituição
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA
Exemplo 3:
A empresa X detém 20% do capital social em cada uma das empresas A e B.
A empresa A tem uma dívida no valor de 10.000,00 para com a empresa B, relativa a vários fornecimentos

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
de mercadorias.

MODELO 3 DO IRS
A dívida está em mora há 9 meses e a empresa B procedeu à constituição de uma perda por imparidade
no período de 2022 com base no regime dos créditos em mora. (25%)

Consequência:
A perda
FIMpor
A imparidade não é dedutível
QUE SE DESTINA para efeitos de IRC, conforme alínea c) do n.º 3 do art. 28º-B do
A DECLARAÇÃO
CIRC.

A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos


Campo
Campo 719
719
rendimentos – Perdas por por
–respeitantes
Perdas imparidade deanterior
imparidade
ao ano ativos
denão correntes
ativos
e de (art. 31º-B)(art.
não correntes
outros elementos e depreciações e amortizações
31º-B) e depreciações
informativos relevantes
e
para a determinaçãoamortizações
da n.º
situação(art. 34º n.º
tributária 1), não aceites como gastos
(art. 34º 1), não aceites comodos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
gastos
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
Não são
Não sãoaceites como
aceites gastos,
como nos termos
gastos, nos do n.º 1 do
termos doart.
n.º34º do CIRC,
1 do as depreciações
art. 34º do CIRC, as e amortizações:
depreciações e
amortizações:
a) De elementos do ativo não sujeitos a deperecimento;
b) De imóveis, na parte correspondente ao valor dos terrenos ou não sujeita a deperecimento. No caso de
a) De elementos do ativo não sujeitos a deperecimento;
MODO COMO
desconhecimento do valorDEVE SERdeve
do terreno, APRESENTADA A DECLARAÇÃO
ser-lhe atribuído, para efeitos fiscais, 25% do valor global, a não
ser
b) que
De o contribuinte
imóveis, estime
na parte outro valor com base
correspondente em cálculos
ao valor devidamente
dos terrenos ou nãofundamentados e aceites pela
sujeita a deperecimento.
No caso de desconhecimento do valor do terreno, deve ser-lhe atribuído, para efeitos
A.T.
1 - fiscais,
A declaração anexos é estime
obrigatoriamente entregue
25% domodelo 3 e quaisquer
valor global, a não ser dos que o seus
contribuinte outro valor com base
por transmissão
O valor
em cálculos eletrónica
atribuído devidamente
tem, defundamentados
porém, como dados.
limite mínimo oe determinado
aceites pelanos termos do Código do Imposto
A.T.
O valor atribuído
Municipal tem, ou,porém, como limitenãomínimo o determinado nos termosa 25%do
Para sobre
2 - Código Imóveis
efeitos do (CIMI)
do Imposto disposto no no
Municipal
casonúmero
de este ainda
anterior,
sobre Imóveis
estar
o determinado,
(CIMI)sujeito o correspondente
ou, nopassivo
caso dee esteo contabilista
ainda não
do
certifi
valor cado,
estar nostributário
patrimonial casos em
determinado, do que aconstante
imóvel declaração
o correspondente devado
daamatriz
25% à por
data este ser assinada,
da respetiva
valor aquisição
patrimonial são
(art.identifi
tributário10º,do cados
nºsimóvel
3e4e
porconstante
senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
art. 22º, alínea c),da matriz
ambos à data
do Dec. Reg.dan.º respetiva
25/2009, deaquisição
14.09); (art. 10º, nºs 3 e 4 e art. 22º, alínea
c), ambos do Dec. Reg. n.º 25/2009, de 14.09);
c)
3 -Que
Osresultem
modelos da utilização
aprovados de taxas
peladePortaria
depreciação n.ºou366/2015,
amortizaçãode superiores
16 de às previstas;bem como
outubro,
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
d)
c) Praticadas para além
Que resultem dadoutilização
período máximo de vida
de taxas deútildepreciação
do bem, ressalvando-se os casos especiais
ou amortização superiores às
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
previstas;
devidamente justificados e aceitespor
pelatransmissão
A.T.
obrigatoriamente entregue eletrónica de dados.
(artigo 2.º daligeiras
e) Das viaturas Portaria n.º 34/2019,
de passageiros de 28/1)
ou mistas, incluindo os veículos elétricos, na parte correspondente ao
d) Praticadas para além do período máximo de vida útil do bem, ressalvando-se os casos
custoespeciais
de aquisição ou ao valor dejustificados
devidamente reavaliação que exceda opela
e aceites montante
A.T. definido na Portaria n.º 467/2010, de
07.07, na sua redação atual, bem como dos barcos de recreio e aviões de turismo e todos os gastos com estes
e) Das viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, incluindo os veículos elétricos, na parte
relacionados, desde que tais
correspondente ao bens nãode
custo estejam afetos àou
exploração do serviço público de transportes ou não
QUEM ESTÁ OBRIGADO Aaquisição
APRESENTAR ao Avalor de reavaliação
DECLARAÇÃO que exceda o
montante definido na Portaria n.º 467/2010, de 07.07, na sua redação atual, bem como
dos barcos de recreio e aviões de turismo e todos os gastos com estes relacionados,
47
desde que tais bens não estejam afetos à exploração do serviço público de transportes
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
ou não se destinem a ser alugados no exercício da atividade normal do sujeito passivo;
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
f) Relativa à parte correspondente à dedução da diferença positiva entre as mais-valias
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
e as menos-valias realizadas até ao período de tributação de 2000, inclusive, que for
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
imputada ao custo de aquisição dos bens em que se concretizou o reinvestimento nos
artigo 57.º do CIRS).
termos do n.º 6 do ex-art. 44º do CIRC (redação anterior à Lei n.º 30-G/2000, de 29.12).

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


57
realizadas até ao período de tributação de 2000, inclusive, que for imputada ao custo de aquisição dos bens
em que se concretizou o reinvestimento nos termos do n.º 6 do ex-art. 44º do CIRC (redação anterior à Lei
APECA
APECA
n.º 30-G/2000,
IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022
de 29.12).
Esta remissão para o art. 44º deve considerar-se efetuada para a anterior redação do art. 45º do CIRC em
vigor até
Esta 31.12.2000
remissão parae que, em44º
o art. parte,
devecontinuou a ter aplicação
considerar-se nos períodos
efetuada para a de tributação
anterior de 2001do
redação e
art. 45º do
seguintes, porCIRC emregimes
força dos vigor até 31.12.2000
transitórios e que, em parte, continuou a ter aplicação nos
estabelecidos.
TOS períodos de tributação de 2001 e seguintes, por força dos regimes transitórios
Sobre este assunto, veja-se a Circular n.º 7/2002, de 02.04, da DSIRC.
estabelecidos.
Sobre este assunto, veja-se a Circular n.º 7/2002, de 02.04, da DSIRC.

Exemplo 1:
A empresa Beta, Lda. depreciou, em 2022, tendo utilizado as taxas máximas previstas no Dec. Reg. n.º
25/2009, os seguintes bens do seu ativo fixo tangível:
Descrição Ano Aquisição Cuso Aquisição Depreciação Prat. Depreciação
Acum.
sentação anual dos
Mobiliário (12,5%) (1)
ormativos relevantes 2018 20.000,00 2.030,94 15.531,92
ssoas singulares, tal (25%) (2)
Viat. Lig. Pas. 2019 50.000,00 12.500,00 37.500,00
Edifíc. Comer. (2%) (3) 2014 250.000,00 5.000,00 35.000,00
(1) Tem vindo a ser utilizado o método das quotas decrescentes:
(2) Bem adquirido em regime de locação financeira;

O (3) Valor do terreno desconhecido;


Cálculo das depreciações do mobiliário pelo método das quotas decrescentes:
2018- 20.000 x 31,25% = 6.250,00
oriamente entregue
2019- 13.750 x 31.25% = 4.296,88
2020- 9.453,12 x 31,25% = 2.954,1
vo e o contabilista
2021 -cados
da, são identifi 6.499,02 x 31,25% = 2.030,94
2022 -4.468,08 x 31,25% = 1 396,28
2023 -3.071,80
outubro, bem como 1.250,00 – quota mínima
entos dos
2024 - de
anos 1 250,00 – quota mínima
3 e seus anexos ser
2025 - 571,80 – valor residual
Correcções no Q. 07:
a) (4.468,08 x 31,25%) – (20.000,00 x 12,5%) =1.396,28 – 2.500,00 = -1.103,72 [relativamente ao
mobiliário não pode ser utilizado o método das quotas decrescentes, mas tão somente o método das
quotas constantes – alínea b) do n.º 2 do art. 30º do CIRC e alínea c) do n.º 2 do art. 4º do Dec. Reg. n.º
O
25/2009 de 14.09]

De notar que a NCRF 6 – Ativos intangíveis aplicável aos períodos com início em ou após
esentada:1 de janeiro de 2016, determina, no seu parágrafo 105, que os ativos intangíveis com vida
48
útil indefinida sejam amortizados num período máximo de dez anos.
erritório português,
Contudo,
ado familiar, tenhamse estes ativos não forem fiscalmente amortizáveis por não se enquadrarem
ntação (cfr. n.º 1 dodo Dec. Reg. n.º 25/2009, de 14.09, as amortizações contabilísticas têm de
no art. 16º
ser acrescidas neste campo 719 (sobre este assunto veja-se também as instruções de
preenchimento do campo 792, relacionadas com o art. 45º-A).

58 9 Maio 2023
período máximo de dez anos.
Contudo, se estes ativos não forem fiscalmente amortizáveis por não se enquadrarem no art. 16º do Dec.
Reg. n.º 25/2009, de 14.09, as amortizações contabilísticas
coletáveltêm de ser acrescidas neste campo 719 (sobre
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria e cálculo do imposto APECA
APECA
este assunto veja-se também as instruções de preenchimento do campo 792, relacionadas com o art. 45º-A).

Exemplo 2:

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
A empresa “A, Lda” adquiriu no início de 2022, uma viatura elétrica no valor de 48.000,00 + IVA, tendo

MODELO 3 DO IRS
estimado uma vida útil de 12 anos. A empresa utiliza o método da linha reta na determinação da
depreciação.

Como o IVA é integralmente dedutível, o valor depreciável não inclui este imposto.
Neste caso a viatura, possui uma componente (a bateria) que a empresa estima ter de substituir ao fim de
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
6 anos, sendo o valor estimado da nova bateria a adquirir, de 6.000,00.

A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos


Depreciação praticada
rendimentos em 2022:
respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
para a determinação da situação(48.000
Da viatura sem o componente: tributária dos/12
– 6.000) sujeitos
= 3 500 passivos, pessoas singulares, tal
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
Do componente: 6.000/6 = 1.000
TOTAL = 4 500

Note-se que a utilização e aceitação fiscal de quotas de depreciação ou amortização


Note-se queàs
MODO
inferiores a utilização
COMOeDEVE
mínimas, aceitação
SERfiscalAPRESENTADA
como acontece de quotas
no casode presente,
depreciação ou amortização
A DECLARAÇÃO
depende inferiores às mínimas,
de comunicação prévia
à AT, acontece
como nos termos do presente,
no caso art. 31º-Adepende
do CIRC, até ao termo
de comunicação do período
prévia de tributação,
à AT, nos termos na do
do art. 31º-A qual se
CIRC,
deve indicar as quotas a praticar e as razões que justificam a respetiva utilização (n.º 5 do
até
1 -ao
Atermo do período de tributação,
declaração na qual se deve indicar as quotaséa obrigatoriamente
praticar e as razões queentregue
justificam
art. 31º-A do CIRC),modelo
não sendo3 e aplicável
quaisquer dos
aos seus anexos
elementos do ativo que sejam reclassificados
por
acomo transmissão
respetiva utilização
ativos eletrónica
não correntes, de
(n.º 5 do art. dados.
31º-A
detidos dopara
CIRC), não sendo
venda (n.º 6aplicável
do art.aos elementos
31º-A do CIRC).do ativo que sejam
reclassificados como ativos não correntes, detidos para venda (n.º 6 do art. 31º-A do CIRC).
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
No quecado,
certifi respeita
nosàs alterações
casos em que introduzidas
a declaração no regime
deva por fiscal
estedas
serdepreciações
assinada, sãoe amortizações
identificados
pela reforma do IRC, relembram-se 3 pontos:
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
No
IRC,que respeita às alterações
relembram-se 3 pontos: introduzidas no regime fiscal das depreciações e amortizações pela reforma do
3 - 1)1) OO
Os art.
art. 29º29º
modelos do clarifica
CIRC CIRC clarifica
doaprovados apela a dedutibilidade
dedutibilidade
Portaria das 366/2015,das
n.ºdepreciações das depreciações
degrandes outubro,das
16 dereparações grandes
e bem
beneficiações
como
reparações
as respetivas e
instruçõesbeneficiações
de e as
preenchimento,benfeitorias
para reconhecidas
declarar como
rendimentos elementos
dos anos do
de
eativo
as benfeitorias
sujeitos reconhecidas
a como
deperecimento; elementos do ativo sujeitos a deperecimento; 49
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
2) No art. 30º doentregue
obrigatoriamente CIRC, substitui-se a denominação
por transmissão do método
eletrónica dedas quotas constantes por método da
dados.
2)
(artigolinhaNo art.
2.º da 30º do CIRC, substitui-se
Portaria n.º 34/2019, de 28/1) a denominação do método das quotas constantes
reta;
por método da linha reta;
3) Por outro lado, o art. 31º do CIRC, também vem clarificar que para efeitos de determinação do valor
3) Por outro lado, o art. 31º do CIRC, também vem clarificar que para efeitos
depreciável não são consideradas as despesas de desmantelamento, e deduz-se o valor residual.
de determinação do valor depreciável não são consideradas as despesas
Qual a verdadeira importância do valor
de desmantelamento, residual de
e deduz-se um ativo?
o valor Naturalmente que para efeitos fiscais, esta
residual.
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
importância deverá ser maior nas viaturas ligeiras de passageiros, dado tratar-se de ativos sujeitos a
Qual a verdadeira importância do valor residual de um ativo? Naturalmente que para efeitos
tributação
fiscais, autónoma.
esta importância deverá ser maior nas viaturas ligeiras de passageiros, dado
A declaração de rendimentos
tratar-se de ativos modelo 3 autónoma.
sujeitos a tributação do IRS é obrigatório ser apresentada:

– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,


Exemplo
quando 3: estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido“B,rendimentos
A empresa sujeitos
Lda.” adquiriu em a IRS
2022, uma queligeira
viatura obriguem à sua apresentação
de passageiros, (cfr. n.º 1 do
movida a gasolina.
artigo 57.º do CIRS).
O valor de aquisição foi 50.000,00 tendo sido estimada uma vida útil de 5 anos.
Em função desta vida útil foi igualmente estimado um valor residual de 4.000,00.
Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9
59
APECA
APECA
Exemplo 3: IRC IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLETIVAS - 2022
A empresa “B, Lda.” adquiriu em 2022, uma viatura ligeira de passageiros, movida a gasolina.
O valor de aquisição foi 50.000,00 tendo sido estimada uma vida útil de 5 anos.
Em função desta vida útil foi igualmente estimado um valor residual de 4.000,00.
TOS
Aplicação do ofício circulado 20.203, de 25.01.2019:
Peso do valor residual = 4.000/50.000 = 8%
Valor residual ajustado para efeitos fiscais = 8% x 25.000 = 2.000
Valor depreciável = 25.000 – 2.000 = 23.000
Correção no Q. 07 da declaração modelo 22:
Campo 719 → acréscimo de 4.600 = (46.000 x 20%) – (23.000 x 20%)

sentaçãoA anual dos


consequência imediata que detetamos é que a depreciação tem um valor menor do
ormativos A consequência
relevantes
que aquele que imediata
teria que detetamos
se não é quevalor
existisse a depreciação
residual.tem umacarreta
Isto valor menor do que
como aquele que teria
consequência a
ssoas singulares,
dedução tal
de um valor de gastos também
se não existisse valor residual. Isto acarreta comomenor.
consequência a dedução de um valor de gastos também
menor.
Importa desde logo salientar que para efeitos de determinação da taxa das tributações
Importa desdereleva
autónomas logo salientar
sempreque para efeitos
o valor de determinação
de aquisição (conforme da taxa das
n.º 3 dotributações autónomas
art. 88º CIRC), peloreleva
que
o valor residual em nada influencia a taxa de tributação autónoma aplicável.
sempre o valor de aquisição (conforme n.º 3 do art. 88º CIRC), pelo que o valor residual em nada influencia a
O taxa de tributação
Ocorrendo umaautónoma
perda por aplicável.
imparidade em resultado de uma desvalorização excecional,
éOcorrendo
necessário proceder em conformidade com
uma perda por imparidade em resultado o disposto
de uma no art.
desvalorização 31º-B do
excecional, Código do
é necessário IRC.
proceder
oriamente ementregue
Nos conformidade
termos dos com o disposto nocontabilísticos,
normativos art. 31º-B do Códigoo do IRC. residual de um ativo é a quantia
valor
estimada
Nos termosque uma entidade
dos normativos obteria ocorrentemente
contabilísticos, valor residual de pela alienação
um ativo de estimada
é a quantia um ativo,queapós
uma
dedução dos custos de alienação estimados, se o ativo já tivesse a idade e as condições
entidade obteria correntemente pela alienação de um ativo, após dedução dos custos de alienação
vo e o esperadas
contabilista no final da sua vida útil.
da, são identifi cados
estimados, se o ativo já tivesse a idade e as condições esperadas no final da sua vida útil.
Ocorrendo uma alteração do valor residual, a mesma é reconhecida como alteração de
Ocorrendo uma alteração do valor residual, a mesma é reconhecida como alteração de estimativa.
estimativa.
Os limites a aplicar para o cálculo das depreciações das viaturas ligeiras de passageiros ou mistas [alínea e)
outubro, bem como
do
Osn.º
entos dos 1 do de
anos
limites art. 34º do CIRC],
a aplicar para são os constantes
o cálculo do art. 1º da Portaria
das depreciações n.º 467/2010,
das viaturas de 07.07,
ligeiras que passou a
de passageiros 50
3 e seuster
ouanexos
amistas ser
seguinte redação,
[alínea e)a do
partir
n.ºde1 do
2015:
art. 34º do CIRC], são os constantes do art. 1º da Portaria
n.º 467/2010, de 07.07, que passou a ter a seguinte redação, a partir de 2015:

esentada:

erritório português,
São tenham
ado familiar, de incluir neste campo as perdas por imparidade de ativos depreciáveis ou
amortizáveis
São de
ntação (cfr. n.ºincluir que
1 doneste não as
campo sejam
perdasaceites fiscalmente
por imparidade como
de ativos desvalorizações
depreciáveis excecionais,
ou amortizáveis no
que não sejam
período de tributação em que ocorrem, vindo a ser deduzidas nos termos do n.º 7 do
aceites fiscalmente
art. 31º-B do CIRCcomo desvalorizações
(ver campo 763). excecionais, no período de tributação em que ocorrem, vindo a ser
deduzidas nos termos do n.º 7 do art. 31º-B do CIRC (ver campo 763).
Para 9 desvalorização excecional seja considerada gasto fiscal deve obedecer aos condicionalismos
60 que uma Maio 2023 e
formalidades constantes do art. 31-Bº do CIRC.
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

Para que uma desvalorização excecional seja considerada gasto fiscal deve obedecer aos
condicionalismos e formalidades constantes do art. 31-Bº do CIRC.
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
A aceitação como gasto fiscal das perdas por imparidade relacionadas com desvalorizações
MODELO 3 DO IRS
excecionais provenientes de causas anormais devidamente comprovadas depende de
aceitação da AT, mediante exposição devidamente fundamentada, a apresentar até ao
fim do 1.º mês do período de tributação seguinte ao da ocorrência dos factos que as
determinaram, sendo aquela da competência do diretor de finanças da área da sede,
direção efetiva ou estabelecimento estável do sujeito passivo ou do diretor da unidade
dos grandes contribuintes, tratando-se de empresas no âmbito das suas atribuições
(n.º 5FIM A QUE
do art. 31º-BSE
doDESTINA
CIRC). A DECLARAÇÃO

• A exposição deve ser acompanhada de documentação comprovativa dos factos,


nomeadamente:
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
rendimentos
• Decisão do Órgão deao
respeitantes ano anterior
Gestão e de outros
que confirme elementos informativos relevantes
os factos;
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
• Justificação
como se encontrado respetivo
previsto montante;
no artigo 57.º do Código do IRS.
• Indicação do destino a dar aos ativos, quando o abate físico, o desmantelamento,
o abandono ou a inutilização destes não ocorram no mesmo período, o que não
dispensa os procedimentos abaixo referidos.

QuandoMODO COMOque
os factos DEVE SER APRESENTADA
determinaram A DECLARAÇÃO
as desvalorizações excecionais ocorrerem no
mesmo período de tributação, o valor líquido fiscal dos ativos, corrigido de eventuais
valores recuperáveis, pode ser aceite como gasto do período, desde que:
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
• Seja comprovada a desvalorização excecional através do respetivo auto de destruição,
por transmissão eletrónica de dados.
assinado por duas testemunhas e identificados e comprovados os factos que tal
determinaram;
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
certifi
• Ocado,
autonos casos
seja em que a declaração
acompanhado de relação deva por este ser dos
discriminativa assinada, são identifi
elementos cados
em causa,
por senhas atribuídas
contendo pela Autoridade
relativamente Tributária
a cada ativo, e Aduaneira.
a descrição, o ano e o custo de aquisição, bem
como o valor líquido contabilístico e o valor líquido fiscal;
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
• Seja comunicado ao serviço de finanças da área do local onde aqueles ativos se
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
encontrem, com a antecedência mínima de 15 dias, o local, a data e a hora do auto
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
de destruição e o total do valor fiscal dos mesmos.
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(artigo
Esta 2.º da Portaria
documentação deven.ºintegrar
34/2019, de 28/1) de documentação fiscal, nos termos do art. 130º
o processo
do CIRC.

Ocorrendo no mesmo período de tributação os factos que determinaram as desvalorizações


excecionais dos ativos e o abate físico, o desmantelamento, o abandono ou a inutilização,
não se mostra necessária a exposição, tendo em vista a aceitação por parte da AT, embora
sendoQUEM ESTÁ
de manter osOBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
demais condicionalismos.

Em conformidade com o disposto na alínea b) do n.º 2 do art. 15º do Dec. Reg. n.º 25/2009,
de 14.09, não de
A declaração será aceite como
rendimentos gasto 3
modelo fiscal a parte
do IRS do valor ser
é obrigatório depreciável dos ativos que
apresentada:
tenham sofrido desvalorizações excecionais que corresponda à reavaliação efetuada ao
abrigo
– Pelos de sujeitos
diplomaspassivos
de caráter fiscal. singulares), residentes em território português,
(pessoas
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
Em conformidade com o Acórdão n.º 0719/2011 do STA, de 02.11.2011, o abate em ativos
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
fixos tangíveis decorrente da dedução como gasto de benfeitorias efetuadas em imóvel
artigo 57.º do CIRS).
arrendado, em montante superior ao que resultaria das quotas do art. 4º do Dec. Reg.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


61
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

n.º 25/09, de 14.10, por não renovação do contrato, deve ser considerado como
desvalorização excecional para efeitos do art. 31º-B do CIRC, e, como tal, dependente de
TOS prévia aceitação por parte da AT.

Por último é de referir que a NCRF 6 – Ativos intangíveis aplicável aos períodos com início
em ou após 1 de janeiro de 2016, determina, no seu parágrafo 105, que os ativos intangíveis
com vida útil indefinida sejam amortizados num período máximo de dez anos.

Contudo, se estes ativos não forem fiscalmente amortizáveis por não se enquadrarem
no art. 16º do Dec. Reg. n.º 25/09, de 14.09, as amortizações contabilísticas têm de
ser acrescidas neste campo 719 (sobre este assunto veja-se também as instruções de
preenchimento do campo 792, relacionadas com o art. 45º-A do CIRC).

sentação anual dos


ormativosCampo 720 – 40% do aumento das depreciações dos ativos fixos tangíveis em resulta-
relevantes
ssoas singulares, tal do de reavaliação fiscal (art. 15º, n.º 2 do Dec. Reg. n.º 25/09, de 14.09)
Existindo reavaliações efetuadas ao abrigo de legislação fiscal e de acordo com o diploma
especificamente aplicável e com o previsto na alínea a) do n.º 2 do art. 15º do Dec. Reg n.º
25/09, de 14.09, é de acrescer neste campo 40% do acréscimo das depreciações anuais
resultantes das reavaliações.

O O diploma mais recente sobre reavaliações é o Decreto-Lei n.º 66/2016, de 02.11.

Estando-se na presença de reavaliação de bens em regime de locação financeira, nos


casos em que o respetivo contrato tenha sido celebrado antes de 31.12.93, não se assume,
oriamente entregue
para efeitos fiscais, que os bens integram o ativo fixo tangível do locatário, pelo que o
aumento das depreciações resultante da sua reavaliação, tal como o valor das depreciações
efetuadas antes da reavaliação, não poderá constituir um gasto fiscalmente dedutível
vo e o contabilista
(acréscimo no campo 719 do Q. 07 do valor total).
da, são identificados
Porém, se já tiver sido exercida a opção de compra, será de permitir que a reavaliação inerente
ao valor da opção de compra seja fiscalmente relevante (Inf. n.º 432/98, do SAIR).
outubro, bem como
entos dos anos de
3 e seusCampo
anexos722
ser – Créditos incobráveis não aceites como gastos (art. 41º)

Nos termos do n.º 1 do art. 41º do CIRC, os créditos incobráveis podem ser diretamente
considerados gastos ou perdas do período de tributação, ainda que o respetivo
reconhecimento contabilístico já tenha ocorrido em períodos de tributação anteriores,
em qualquer das seguintes situações, desde que não tenha sido admitida perda por
imparidade ou esta se mostre insuficiente, devendo ser dada particular atenção a esta
imposição legal, decorrente da conjugação do princípio da periodização do lucro
O tributável e do princípio da prudência:

o Em processo de execução, após o registo previsto na alínea b) do n.º 2 do art. 717º


esentada: do Código de Processo Civil;

o Em processo de insolvência, quando a mesma for decretada de caráter limitado


erritório português,
ou quando for determinado o encerramento do processo por insuficiência de bens,
ado familiar, tenham
ao abrigo da alínea d) do n.º 1 do art. 230º e do art. 232º, ambos do Código da
ntação (cfr. n.º 1 do
Insolvência e da Recuperação de Empresas (CIRE), ou após a realização do rateio
final, do qual resulte o não pagamento definitivo do crédito;

62 9 Maio 2023
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

o Em processo de insolvência ou em processo especial de revitalização, quando seja


proferida sentença de homologação do plano de insolvência ou do plano de
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
recuperação que preveja o não pagamento definitivo do crédito

o No âmbito de litígiosMODELO 3 DO IRS


emergentes da prestação de serviços públicos essenciais,
após decisão arbitral;

o Nos termos do regime jurídico da prestação de serviços públicos essenciais, os créditos


se encontrem prescritos e o seu valor não ultrapasse o montante de 750,00,

o Quando for celebrado e depositado na Conservatória do Registo Comercial acordo


FIM A QUE
sujeito SE DESTINA
ao Regime A DECLARAÇÃO
Extrajudicial de Recuperação de Empresas (RERE) que cumpra
com o disposto no n.º 3 do art. 27º do RERE e do qual resulte o não pagamento
definitivo do crédito.
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
Assim, os créditos
rendimentos incobráveis
respeitantes ao ano que nãoese
anterior deenquadrem neste informativos
outros elementos normativo devem ser
relevantes
acrescidos neste campo.
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
Neste particular, chama-se àno
como se encontra previsto artigo para
atenção 57.º do Código
a Inf. do IRS.nº 2462/2014 com Despacho
Vinculativa
do SEAF XXI n.º 97/2016, de 12.05, sancionando o seguinte entendimento:

1. Não se aplicando, para efeitos contabilísticos, a exigência de verificação de uma das


condições identificadas no atual parágrafo 31 da NCRF 27 ao desreconhecimento de um
“ativoMODO COMO
financeiro” queDEVE
estejaSER
nas APRESENTADA A DECLARAÇÃO
condições atrás referidas, uma vez que o elemento já
não obedece ao conceito e critérios de reconhecimento de um ativo, permite-se, também
para efeitos fiscais que, num cenário de imparidade total, seja removido do balanço e,
portanto, desreconhecido,
1 - A declaração modelo 3um crédito dedos
e quaisquer cobrança duvidosa
seus anexos que, por estar ementregue
é obrigatoriamente mora há
mais de dois anos e por ter sido
por transmissão eletrónica de dados.já reconhecida (e aceite fiscalmente) uma perda por
imparidade de valor igual ao do crédito, tem uma quantia monetária de zero.
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
2. Verifica-se um cenário de imparidade total “quando uma entidade, depois de ter
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
efetuado as diligências de cobrança consideradas adequadas e reunir as provas disponíveis,
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
concluir que já não existem expetativas razoáveis de recuperação de crédito”.
3 -
3. Os que
Para modelos
possaaprovados
ser: pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001
(i) a 2014, mantêm-se
preservada a informação emhistórica
vigor, devendo a declaração
dos créditos modelo
que deixaram de3figurar
e seusno
anexos ser
balanço,
obrigatoriamente entregue
porque tidos como incobráveis,por transmissão eletrónica de dados.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
(ii) salvaguardada a eventual recuperação, total ou parcial, que resulte em rendimento
tributável e

(iii) feita a prova, se solicitada pela AT, do desfecho da transação, o sujeito passivo deve
integrar no processo de documentação fiscal a que se refere o art. 130º do CIRC (dossier
fiscal),QUEM ESTÁindividualizada
informação OBRIGADO Arelativa
APRESENTAR A DECLARAÇÃO
aos créditos desconhecidos, a qual deve conter,
nomeadamente, os seguintes elementos:

a. Identificação do cliente (nome, local da sede e NIF);


A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
b. Identificação da fatura relativa a cada crédito de cobrança duvidosa (número, data e
– Pelos sujeitos
respetivo montantepassivos (pessoas
em dívida singulares),
o qual não residentes
pode incluir em território
o IVA liquidado quando português,
o sujeito
quando
passivo estes,
tenha ou os dependentes
acionado que de
o procedimento integram o respetivo
regularização agregado
a seu familiar,nos
favor previsto tenham
Arts.
auferido rendimentos sujeitos
78º-A e 78º-B do Código do IVA); a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).
c. Montante das perdas por imparidade contabilizadas, aceites e não aceites fiscalmente;

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


63
b. Identificação da fatura relativa a cada crédito de cobrança duvidosa (número, data e respetivo montante
em dívida o qual não pode incluir o IVA liquidado quando o sujeito passivo tenha acionado o procedimento

APECA
APECAa seuIRC
de regularização imposto
favor previstosobre o rendimento
nos Arts. 78º-A e 78º-B das pessoas
do Código coletivas - 2022
do IVA);
c. Montante das perdas por imparidade contabilizadas, aceites e não aceites fiscalmente;
d. Indicação dos seguintes factos, quando e se ocorrerem:
d. Indicação dos seguintes factos, quando e se ocorrerem:
i. Liquidação
TOS i. Liquidação
ii. Perdão de dívida
ii. Perdão de dívida
iii. Sentença judicial
iii. Sentença
iv. Cessão judicial
a título definitivo de créditos vencidos
iv. Cessão a título definitivo de créditos vencidos
v. Outros.
v.Para além desta informação, o sujeito passivo deve dispor dos comprovativos das diligências de cobrança
Outros.
efetuadas
Para aléme desta
dos respetivos resultados
informação, e de passivo
o sujeito quaisquer outros
deve elementos
dispor que atestem que
dos comprovativos já diligências
das não existem
de cobrança
expetativas efetuadas
razoáveis e dos respetivos
de recuperação do crédito. resultados e de quaisquer outros elementos que
atestem que já não existem expetativas razoáveis de recuperação do crédito.
sentação anual dos
ormativos relevantes
Exemplo: tal
ssoas singulares,
Um crédito em mora há mais de 24 meses, no montante de 20.000,0 com perda por imparidade legalmente
constituída a 100%, foi considerado como incobrável em 2022, não se encontrando reunidas as condições
legais para o efeito.

O O procedimento contabilístico foi o seguinte:


• Débito da conta 219 por crédito da conta 217 por 20.000,00;
Não obstante, não se encontrarem reunidas as condições previstas no art. 41º do CIRC, não há que efetuar
oriamente entregue
qualquer correção neste campo, desde que cumpridos os formalismos previstos na informação vinculativa
acima referida, caso contrário seria de incluir neste campo o crédito considerado incobrável.
vo e o contabilista
da, são identificados

Campo 723
Campo 723– Realizações de utilidade
– Realizações social nãosocial
de utilidade dedutíveis
não (art. 43º)
dedutíveis (art. 43º)
outubro, bem como
São anos
São
entos dos acrescidos
de neste
acrescidos campo
neste os encargos
campo com realizações
os encargos de utilidade social
com realizações não previstos
de utilidade socialounão
fora previstos
dos limites
3 e seusou fora dos
anexos ser limites previstos no art. 43º do CIRC.
54
Nos termos do n.º 1 do referido art. são considerados gastos do período de tributação
os suportados com a manutenção facultativa de creches, lactários, jardins-de-infância,
cantinas, bibliotecas e escolas, incluindo depreciações ou amortizações e rendas de
imóveis, bem como outras realizações de utilidade social, reconhecidas pela AT, feitas em
benefício do pessoal ou dos reformados da empresa e seus familiares, desde que tenham
carácter geral e não revistam a natureza de rendimentos do trabalho dependente ou,
O revestindo-o, sejam de difícil ou complexa individualização relativamente a cada um dos
beneficiários.

esentada:Nos termos do n.º 2, são também considerados gastos do período de tributação, até ao limite de
15% das despesas com o pessoal escrituradas a título de remunerações, ordenados ou salários,
erritório respeitantes
português,ao período de tributação, os suportados com contratos de seguro de doença e de
acidentes
ado familiar, tenhampessoais, bem como com contratos de seguros de vida, contribuições para fundos de
pensões e equiparáveis
ntação (cfr. n.º 1 do ou para quaisquer regimes complementares de segurança social, que garantam,
exclusivamente, o benefício de reforma, pré-reforma, complemento de reforma, benefícios de saúde
pós-emprego, invalidez ou sobrevivência a favor dos trabalhadores da empresa.

64 9 Maio 2023
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

O referido limite é elevado para 25% se os trabalhadores não tiverem direito a pensões da
segurança social.
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
A aceitação destes gastos depende da verificação das condições enunciadas no n.º 4 do
MODELO 3 DO IRS
mesmo artigo, nomeadamente generalidade, objetividade e que não sejam considerados
rendimentos do trabalho dependente.

A majoração prevista no n.º 9 do art. 43º do CIRC, relativamente aos gastos mencionados
no respetivo n.º 1, (gasto considerado em 140% do seu valor) é inscrita no campo 774 do
Q. 07, sendo objeto de inscrição no campo 412 do Q. 04 do Anexo D à declaração mod.
22, oFIM
mesmoA QUE SE DESTINA
sucedendo A DECLARAÇÃO
em relação à majoração com a aquisição de passes sociais
prevista no respetivo n.º 15 (gasto considerado em 130% do seu valor). a inscrever no
campo 774 do Q. 07 e no campo 430 do Q.04 do referido Anexo D.
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
Os vales de respeitantes
rendimentos infância previstos
ao anonoanterior
Dec. Lei n.º outros
e de 26/99,elementos
de 28.01, einformativos
os passes sociais são
relevantes
considerados gastosda
para a determinação para efeitos
situação dos nºs dos
tributária 9 e sujeitos
15 do art. 43º dopessoas
passivos, CIRC, não sendo de
singulares, tal
considerar rendimento tributável dos beneficiários,
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.conforme parte final da alínea b) e
alínea d), ambas do nº 1 do Art. 2º-A do CIRS.

Nesta matéria chama-se a atenção para o entendimento constante da Inf.Vinculativa


nº 1289/2019, sancionada por despacho de 24.04.2019 da Diretora de Serviços do IRC:
MODO COMO
“A atribuição DEVE
de "vales SER APRESENTADA
sociais” só pode ser efetuada A DECLARAÇÃO
a “trabalhadores da entidade
empregadora”, não se enquadrando neste conceito os sócios, porquanto não possuem
qualquer tipo de vínculo de subordinação jurídica perante a sociedade”, o que a
1 - A declaração
verificar-se modelo 3um
consubstancia e quaisquer
adiantamento dos por
seusconta
anexosde élucros.
obrigatoriamente entregue
por transmissão eletrónica de dados.
“Quanto ao "sócio-gerente", sendo o mesmo o único trabalhador da empresa, a atribuição
2 -“vales
de Para sociais”
efeitos não
do tem
disposto
caráterno número
geral, anterior,neste
aliás, trata-se, o sujeito
caso, depassivo e o contabilista
um benefício de caráter
certificado,
individual nos casos em
perfeitamente que a declaração
identificável, deva porem
logo, tributado este
sedeserde
assinada,
IRS comosão identificados
rendimento da
por senhas
categoria A,atribuídas pela Autoridade
sendo o gasto aceite em sede Tributária
de IRC,e àAduaneira.
luz do art. 23º do CIRC”.

3 - Os
Ainda emmodelos aprovados
relação aos pela Portaria
vales de infância n.º 366/2015,
será de chamar a atenção de
para16
Inf.de outubro,nºbem
Vinculativa como
508/2019
as respetivas
sancionada porinstruções preenchimento,
despacho de 29.06.2018 para declarar rendimentos
da Subdiretora-geral da Direção dedos anos do
Serviços de
2001
IR, a 2014,
onde referemantêm-se
nomeadamente:em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(artigo 2.º
“Quanto aosdaTickets
Portaria n.º 34/2019,
Infância de 28/1) pese embora a entidade refira que os mesmos
(Vales Infância),
serão atribuídos a todos os colaboradores, desde que elegíveis, isto é, desde que tenham
a cargo filhos ou equiparados com idade inferior a sete anos, indica que, relativamente
aos montantes a atribuir a cada colaborador, o valor não será necessariamente o mesmo,
dado que pretende fazê-lo depender de determinados critérios, designadamente “por
métricas
QUEMinternas
ESTÁcom base em funções,
OBRIGADO antiguidade
A APRESENTAR AeDECLARAÇÃO
o atingimento de objetivos”.

“No caso concreto, a atribuição dos Vales Infância nos moldes indicados não cumpre as
condições estabelecidas pelo Decreto-Lei n.º 26/99, de 28.01, porquanto a sua atribuição
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
está sujeita a outras condições adicionais impostas pela entidade empregadora, que não
são as previstas no aludido decreto-lei, condições essas (“métricas internas com base em
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
funções, antiguidade e atingimento de objetivos”) que remetem para o conceito de remunerações
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
acessórias, auferidas devido à prestação de trabalho ou em conexão com esta e, como
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
tal, para a consideração dos montantes dos referidos “tickets” como rendimentos do
artigo 57.º do CIRS).
trabalho dependente”.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


65
essas (“métricas internas com base em funções, antiguidade e atingimento de objetivos”) que remetem para
o conceito de remunerações acessórias, auferidas devido à prestação de trabalho ou em conexão com esta e,
como tal, para a consideração dos montantes dos referidos “tickets” como rendimentos do trabalho
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022
dependente”.

Exemplo 1

TOS A Sociedade Beta, Lda, celebrou em 2022 um contrato de seguro de vida a favor da generalidade dos seus
trabalhadores, no montante de 4.000,00. Os gastos com o pessoal (remunerações) incorridos no período
de tributação foram de 20.000,00. Os trabalhadores têm direito a pensões da segurança social.
O montante fiscalmente aceite é 20.000,00 x 15% = 3.000,00
Campo 723 – Acréscimo de 1.000,00 (4.000,00 – 3.000,00)

Alguns casos específicos:


Alguns casos específicos:
• Noconceito
• No conceito de “despesas
de “despesas com opara
com o pessoal” pessoal” para
efeitos do efeitos
disposto do2 do
no n.º disposto noCIRC
art. 43º do n.º são
2 do
de
art.
sentação anual dos 43º do CIRC são de considerar todas as despesas que, tendo a natureza
considerar
genérica todas
ormativos relevantes as despesas que, tendo
de remunerações, sejama natureza
objeto genérica de remunerações,
de descontos sejam objeto
obrigatórios para de a
Segurança
ssoas singulares, Social ou para qualquer regime substitutivo;
tal obrigatórios para a Segurança Social ou para qualquer regime substitutivo;
descontos
Sobre
Sobreesta matéria
esta matériachama-se a atenção
chama-se a atenção Inf. Vinculativa
para a para n.º 298/2020,
a Inf. Vinculativa sancionada por
n.º 298/2020, despacho
sancionada
por despacho n.º 227/2020-XXII do SEAF de 18.06.2020, em face da uniformidade
n.º 227/2020-XXII do SEAF de 18.06.2020, em face da uniformidade de decisões judiciais proceder a
de decisões judiciais proceder a uma alteração do entendimento que vinha sendo
uma alteração
adotado pelado entendimento
AT, no sentido quede, vinha sendo adotado
para efeitos pela AT,
do cálculo dono sentido
limite de, para
previsto noefeitos do
n.º 2 do
art. 43ºdodo
cálculo CIRC,
limite serem
previsto no consideradas
n.º 2 do art. 43ºdespesas
do CIRC, seremcomconsideradas
o pessoal todas
despesasascom
queo devam
pessoal
O
ser escrituradas como “remunerações ordenados ou salários”.
todas as que devam ser escrituradas como “remunerações ordenados ou salários”.
• A expressão “trabalhadores da empresa” referida no n.º 1 do art. 43º do CIRC abrange
• Aosexpressão
oriamente entregue órgãos“trabalhadores
sociais, dado da que
empresa” referida no membros,
os referidos n.º 1 do art. 43º do CIRC abrange trabalhadores
consideram-se os órgãos sociais,
dependentes,
dado para efeitos
que os referidos membros, fiscais, devendo
consideram-se as suas remunerações
trabalhadores dependentes, paraser incluídas na
efeitos fiscais,
base de cálculo das percentagens referidas nos nºs 2 e 3;
devendo as suas remunerações ser incluídas na base de cálculo das percentagens referidas nos nºs 2 e
vo e o contabilista
Um sócio-gerente, exercendo a gerência plenamente e em exclusivo, que por
da, são identifi3;
cados
disposição do pacto social ou deliberação da Assembleia Geral não aufere remuneração,
Um sócio-gerente,
desde que, como exercendo a gerência
determina os plenamente
arts. 64º e e em
66º exclusivo,
do Códigoque porContributivo,
disposição do pacto social
suporte
descontos para a Segurança Social e faça parte da relação nominal (Declaração de
outubro, bem como
Remunerações) enviada mensalmente pela empresa a esta entidade, poderá beneficiar
entos dos anos de
56
das realizações de utilidade social previstas no art. 43º do CIRC, desde que sejam
3 e seus anexos ser
cumpridos os condicionalismos previstos no n.º 4 do mesmo artigo;

Nos termos da Inf. Vinculativa n.º 3021/2018 sancionada por despacho de 06.12 da
Subdiretora-Geral do IR foi esclarecido que:

· O conceito de critério objetivo e idêntico para todos os trabalhadores é incompatível


com o facto da atribuição aos trabalhadores de um seguro de saúde em função do seu
vencimento, pelo que tal não terá enquadramento no art. 43º do CIRC;
O
· Refira-se ainda que os benefícios devem ser estabelecidos para a generalidade dos
trabalhadores permanentes, ou seja, a obrigatoriedade, para efeitos fiscais, é apenas
esentada: para estes, podendo, contudo, ser extensíveis aos restantes trabalhadores da empresa.
Adicionalmente, tendo em conta o disposto nos nºs 1 e 2 do art. 11º da LGT e não
erritório contendo
português, o CIRC uma definição para o que se entende por trabalhador permanente,
ado familiar,
terá tenham
de recorrer-se ao significado que lhe é atribuído por outros ramos do direito,
ntação (cfr. n.º 1 do
designadamente pelo Direito do Trabalho, sendo que, da análise da referida legislação,
é possível concluir que um trabalhador com contrato a termo não é considerado como

66 9 Maio 2023
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

trabalhador permanente da empresa, embora, não obstante deverem ser apenas estes os
enquadrados no conceito de generalidade, tal não impede a extensividade aos restantes
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
trabalhadores da empresa.

MODELO
• Caso alguns trabalhadores 3 DO
não pretendam IRS por certas realizações
ser abrangidos
de utilidade social, como é o caso daquelas em que os beneficiários terão também
que contribuir para esses esquemas, as referidas realizações continuam a ser
consideradas de carácter geral;
• Quando, por imposição de Convenção Coletiva de Trabalho, uma empresa é obrigada
a garantir, só a alguns dos seus trabalhadores, pensões de reforma, deverá este
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
encargo ser aceite como gasto fiscal na totalidade, mas enquadrado na alínea d) do
n.º 1 do art. 23º do CIRC, dado ser obrigatório.
• Os gastosde
A declaração derendimentos
“realização de utilidade
modelo 3 dosocial” previstos no
IRS destina-se art. 43º do CIRC
à apresentação são,dos
anual na
perspetiva do trabalhador, meras expectativas uma vez que não há um direito
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes efetivo
para aaodeterminação
benefício futuro, que não tributária
da situação se sabe sedos
virásujeitos
a usufruir.
passivos, pessoas singulares, tal
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
No caso das “Senhas de ensino”, o trabalhador usufrui de imediato do benefício, que é
o uso das instituições escolares, pelo que o custo suportado pela entidade patronal
constitui para o trabalhador um direito efetivo e adquirido, logo rendimento da Categoria
A do IRS.
Nesta conformidade, em sede de IRC, os gastos suportados pela empresa com a aquisição
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
das “Senhas de Ensino” serão um gasto nos termos do art. 23º do CIRC.

entrada
• Numem vigor do programa
programa em que équer dadavenham a ser admitidos
a possibilidade posteriormente),
de escolha dentro de um
entre diferentes limite
benefícios,
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
estabelecido,
a todos os entre os elencados noda
trabalhadores n.ºempresa,
2 do art. 43º,
sempodem considerar-se
qualquer cumpridas
distinção (querasintegrem
condições os
por transmissão eletrónica de dados.
respetivos quadros à data da entrada em vigor do programa quer venham a ser
estabelecidas nas alíneas a) e b) do n.º 4 do art. 43º do CIRC. (Inf. Vinculativa n.º 2957/2008,
admitidos posteriormente), dentro de um limite estabelecido, entre os elencados no
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
sancionada
n.º 2 do por despacho
art. do DG, de
43º, podem 22.10.2022). cumpridas as condições estabelecidas nas
considerar-se
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
alíneas a) e b) do n.º 4 do art. 43º do CIRC. (Inf. Vinculativa n.º 2957/2008,
porDeste modo,atribuídas
senhas neste tipo de programas,
pela Autoridadea análise do cumprimento
Tributária dos requisitos previstos no n.º 4 do
e Aduaneira.
sancionada por despacho do DG, de 22.10.2022).
preceito em questão
Deste é feita
deaoprogramas,
conjunto dosabenefícios dados a escolher, dedos
entrerequisitos
os previstosprevistos
no n.º
3 - Osmodo,
modelosneste tipo
aprovados pela Portaria análise do cumprimento
n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as2n.º
no do 4
art.do
43ºpreceito
respetivas doinstruções
CIRC eemapenas estes,
questão
de pois, se for
é feita
preenchimento,aodada apara
opçãodeclarar
conjunto aos trabalhadores
dos benefícios por outros
dados
rendimentos benefícios
ados
escolher,
anos de de
entre
2001 os previstos
a 2014,que no
mantêm-se n.º 2 do art. 43º do CIRC e apenas estes, pois, se for dada a opção
ou regalias, não sejam em os aívigor, devendo
descritos, a declaração
tal situação pode pôr em modelo
causa a3aceitação
e seus anexos
fiscal dosser
aos trabalhadores entregue
obrigatoriamente por outros porbenefícios
transmissão ou eletrónica
regalias, que não sejam os aí descritos, tal
de dados.
encargos
situação
(artigo em
da questão,
pode
2.º pôr emtalcausa
Portaria como
n.º resulta daquela
a aceitação
34/2019, de 28/1) norma.
fiscal dos encargos em questão, tal como resulta
daquela norma.

Exemplo 2
Em 2022, a empresa C, Lda. subscreveu um plano “Coverflex” para os seus colaboradores.
QUEM
Este plano ESTÁ
permiteOBRIGADO A APRESENTAR
aos trabalhadores A DECLARAÇÃO
escolher os benefícios que pretendem até ao plafond
estabelecido pela empresa.
Neste período,
A declaração deos trabalhadores modelo
rendimentos utilizaram3osdo
seguintes benefícios: ser apresentada:
IRS é obrigatório
 vales sociais;
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,

quando seguros
estes,deousaúde;
os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido
 rendimentos
ginásios; sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).
 material informático;
Como proceder na declaração modelo 22?
Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9
67
Não são aceites benefícios que não estejam previstos no n.º 2 do art. 43º do CIRC:
Neste período, os trabalhadores utilizaram os seguintes benefícios:
 vales sociais;

APECA
APECA
 seguros de
IRCsaúde;
imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022
 ginásios;
 material informático;
Como proceder na declaração modelo 22?
TOS Não são aceites benefícios que não estejam previstos no n.º 2 do art. 43º do CIRC:
Vales sociais - aceites nos termos referidos.
Seguros de saúde - aceites;
Ginásios - não considerados realização de utilidade social, Rendimento em espécie e remuneração
do trabalho dependente, como tal, encargo dedutível (Inf. Vinculativa n.º 2006/2019, despacho do
Diretor de Serviços, de 27.09.2019);
Material informático – o mesmo entendimento em relação aos ginásios, exceto se adquirido em
nome da empresa e constar do ativo desta.
sentação anual dos
ormativos relevantes
tal Inf.
• Conforme
ssoas singulares, Vinculativa nº 2548/2020, sancionada em 08.01.2021, pela Diretora de
•Serviços,
Conforme aInf. Vinculativa nº 2548/2020,
dedutibilidade fiscal, nossancionada
termos emdo 08.01.2021, pela43º
n.º 2 do art. Diretora de Serviços,
do CIRC, a
não fica
dedutibilidade
prejudicada casofiscal,
haja nostrabalhadores
termos do n.º 2quedo não
art. 43º do CIRC, não
pretendam fica prejudicada
ser abrangidos caso
por haja
qualquer
um dos benefícios, desde que comuniquem tal intenção à empresa por escrito e desde
trabalhadores que não pretendam ser abrangidos por qualquer um dos benefícios, desde que
que cumpridas as demais condições estabelecidas pelo n.º 4.
comuniquem tal intenção à empresa por escrito e desde que cumpridas as demais condições
O Por outro lado, importa
estabelecidas pelo n.º 4.ainda referir que, nos termos da alínea e) do n.º 1 do art. 2º-A do
Código do IRS, as importâncias suportadas pelas entidades patronais com seguros de
Por outro
saúde lado, importa
ou doença, ainda referir
em benefício que,
dos nos trabalhadores
seus termos da alínea e)
oudo n.º 1 do art.familiares,
respetivos 2º-A do Código
nãodo têm
a natureza de trabalho dependente, desde que a atribuição dos mesmos
IRS, as importâncias suportadas pelas entidades patronais com seguros de saúde ou doença, em
oriamente entregue tenha caráter
geral (ainda que sejam individualizados).
58
• Os gastos incorridos pela empresa com almoços convívio entre os trabalhadores, incluindo
vo e o contabilista
o jantar
da, são identifi cados de Natal, e com a colocação à disposição dos mesmos de água, café, snacks,
sumos e fruta podem ser considerados realizações de utilidade social e, como tal, ser
dedutíveis fiscalmente, nos termos do n.º 1 do art. 43º do CIRC, uma vez que: revestem
outubro, bem caráter
comogeral (ou seja, são extensivos a todos os trabalhadores da empresa, não sendo
entos dos anos de apenas a um grupo restrito); visam o bem-estar dos trabalhadores; e, ainda
atribuídos
que pudessem
3 e seus anexos ser revestir a natureza de rendimentos do trabalho dependente, seriam de
difícil individualização relativamente a cada um dos trabalhadores.

Uma vez que tais despesas não respeitam a creches, lactários e jardins-de-infância,
não podem beneficiar da majoração em 40% prevista no n.º 9 do art. 43º CIRC.

Se nos almoços ou jantares convívio participarem clientes, fornecedores, ou quaisquer


outras pessoas ou entidades, as despesas inerentes àquelas pessoas não se enquadram
O no art. 43º do CIRC.

(Ofício n.º 9287, de 21.02.96, da DSIRC e Inf. Vinculativa nº 2321/2017 sancionada por
esentada: despacho da Subdiretora-Geral de 28.07),

• Já no que se refere a ofertas aos trabalhadores, nomeadamente cabazes de Natal,


erritório português,
ado familiar,dada a sua fácil identificação e quantificação e bem assim a usufruição imediata do
tenham
ntação (cfr. n.º 1 do são de considerar gasto fiscal na medida em que são remuneração do
subsídio,
trabalho dependente dos beneficiários, nos termos da alínea b) do n.º 3 do art. 2º do
CIRS (Informação, de 28.10.2013, da DSIRS).

68 9 Maio 2023
identificação e quantificação e bem assim a usufruição imediata do subsídio, são de considerar gasto
fiscal na medida em que são remuneração do trabalho dependente dos beneficiários, nos termos
da alínea b) do n.º 3 do art.da
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3
2ºmatéria coletável edecálculo
do CIRS (Informação, 28.10.2013,
do da DSIRS).
imposto APECA
APECA

Exemplo 3:

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
Em 2022, a empresa “Alfa, Lda.” adquiriu e atribuiu vales infância para todos os trabalhadores com filhos

MODELO 3 DO IRS
com menos de 7 anos. A atribuição foi geral, mas o valor foi diferenciado em função da categoria
profissional dos trabalhadores.

No final do ano, suportou gastos com a festa de Natal dos empregados.


No mesmo período subscreveu ainda um PPR mas apenas a favor do seu sócio gerente.
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO

Correções Q. 07:
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
para a determinação
No caso da situação
dos vales infância, em nossa tributária
opinião, nãodos
há sujeitos
qualquer passivos,
correção a pessoas singulares,
efetuar, uma tal
vez que foi
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
respeitada a condição de generalidade, salvo no que se refere à majoração de 40% (campo 774 do quadro
07) prevista no n.º 9 do art. 43º do CIRC, sendo também de mencionar esta majoração no campo 412 do
quadro 04 do Anexo D à declaração mod. 22.
59
Em relação
MODO à festa
COMOde Natal
DEVEdos empregados, não há qualquerAcorreção,
SER APRESENTADA sendo o inerente gasto dedutível,
DECLARAÇÃO
ao abrigo do n.º 1 do art. 43º do CIRC.
O gasto com o PPR não se encontra abrangido pelo disposto no art. 43º do CIRC, por não reunir a condição
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
por transmissãosendo,
de generalidade, eletrónica
porém, de dados.
encargo dedutível dada a sua natureza de rendimento em espécie do
trabalho dependente, sujeito a tributação em sede de IRS na esfera do beneficiário, embora sem retenção
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
na fonte,
certifi nosnos
cado, termos da alínea
casos a) doanºdeclaração
em que 1 do art. 99ºdeva
do CIRS.
por este ser assinada, são identificados
por senhas
Dentro atribuídas
do contexto pela Autoridade
da utilização Tributária eextrassalarial,
de títulos de compensação Aduaneira.as entidades utilizadoras devem

dar Os
3 - cumprimento
modelosdoaprovados
disposto no art.
pela126º do CIRS,n.º
Portaria sob366/2015,
pena das despesas
de 16 em
decausa ficarembem
outubro, sujeitas ao
como
as respetivas
regime instruções
das despesas de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
não documentadas.
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
Campo 736
(artigo736
2.º – Portaria
Menos-Valias Contabilísticas
Campo –da
Menos-Valiasn.º 34/2019, de 28/1)
Contabilísticas
Campo 739
Campo 739 – Diferença
– Diferença positiva
positiva entre asentre as mais-valias
mais-valias e menos-valias
e menos-valias fiscais (art. 46º)fiscais (art. 46º)
Campo 767
Campo 767 – Mais-valias
– Mais-valias contabilísticas
contabilísticas
Campo 769
Campo 769– Diferença negativa
– Diferença entre mais-valias
negativa e menos-valias
entre mais-valias fiscais (art. 46º)fiscais (art. 46º)
e menos-valias
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
Campo
Campo 740 – 50%
740 da diferença
– 50% positiva entre
da diferença as mais-valias
positiva entre as e as menos-valiasefiscais
mais-valias com intenção expressa
as menos-valias fiscais
com intenção expressa de reinvestimento
de reinvestimento (art. 48º, n.º 1, 4 e 5) (art. 48º, n.º 1, 4 e 5)
A declaração
Campo
Campo 741
741 de rendimentos
– Acréscimos
– Acréscimos por
por não modelo 3 do IRS
não reinvestimento
reinvestimento (art. é obrigatório
48º, n.º(art. ser6apresentada:
6 e 7)48º, n.º e 7)

Campo
Campo 742742 – Mais-Valias
– Mais-Valias fiscais fiscais
– regime –transitório
regime transitório
(art. 7º, n.º 7,(art.
alínea7º, n.º
b) em 7, n.º
da Lei alínea b) dade
30-G/2000, Lei n.º
29.12
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes território português,
30-G/2000, de 29.12 e art. 32º, n.º 8 da Lei n.º 109-B/2001, de 27.12)
quando estes, ou32º,
e art. os n.º
dependentes que integram
8 da Lei n.º 109-B/2001, o respetivo agregado familiar, tenham
de 27.12)
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
Nos termos
Nos termosda alínea l) do n.º
l) 1 don.º
art.123º
dodo CIRC, só do
são CIRC,
consideradas gasto fiscal as menos-valias
gasto realizadas
artigo 57.ºdadoalínea
CIRS). do art. 23º só são consideradas fiscal as
menos-valias realizadas ou fiscais.
ou fiscais.
Do enquadramento referido, resulta a necessidade de expurgar do resultado líquido do período as
Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9
69
menos-valias contabilísticas, o que se consegue incluindo-as no campo 736, uma vez que se encontram a
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

Do enquadramento referido, resulta a necessidade de expurgar do resultado líquido do


período as menos valias contabilísticas, o que se consegue incluindo-as no campo 736,
TOS uma vez que se encontram a influenciar negativamente o referido resultado.

Por outro lado, há que deduzir ao resultado líquido do período a diferença negativa entre
as mais-valias e as menos-valias realizadas ou fiscais, incluindo-se esta no campo 769, em
virtude de concorrer para a determinação do lucro tributável.

Porém, as menos-valias realizadas com a alienação de partes de capital, com exceção


das reconhecidas pelo justo valor nos termos das alíneas a) e b) do n.º 9 do art. 18º do
CIRC, dado o disposto nos nºs 3 a 5 do art. 23º do CIRC, não são aceites como gastos do
período se realizadas com a transmissão onerosa de partes de capital, qualquer que seja
o título porque se opere, se estas tiverem sido detidas pelo alienante por período inferior
sentaçãoa três
anualanos
dose tenham sido adquiridas a:
ormativos relevantes
• Entidades com as quais existam relações especiais (n.º 4 do art. 63º do CIRC);
ssoas singulares, tal
• Entidades residentes em território português sujeitas a um regime especial de
tributação.

A referida não aceitação como gastos do período verifica-se ainda, sempre que:

• A entidade alienante tenha resultado de transformação, incluindo a modificação


O do objeto social, de sociedade à qual fosse aplicável regime fiscal diverso às
menos-valias das partes de capital alienadas e não tiverem decorrido pelo menos
três anos entre a data da transformação e a data da transmissão;
oriamente entregue
• As partes de capital sejam alienadas a entidades com as quais existam relações
especiais (n.º 4 do art. 63º do CIRC), ou a entidades residentes em território
português sujeitas a um regime especial de tributação, bem como as menos-valias
vo e o contabilista
resultantes de mudanças no modelo de valorização relevantes para efeitos fiscais,
da, são identificados
nos termos do n.º 9 do art. 18º do CIRC, que decorram, designadamente, de
reclassificação contabilística ou de alterações nos pressupostos referidos na alínea a)
do n.º 9 deste artigo.
outubro, bem como
entos dos anos de do referido para as menos-valias, apenas concorrem para a determinação
À semelhança
3 e seusdoanexos ser
lucro tributável as mais-valias realizadas ou fiscais, conforme disposto na alínea h) do
n.º 1 do art. 20º do CIRC, pelo que será de incluir no campo 767 as mais-valias contabilísticas
e nos campos 739 ou 740 as mais-valias realizadas ou fiscais, consoante o caso.

Cumpre referir, porém, o facto das mais-valias realizadas por efeito da dação em cumprimento
de bens do devedor e da cessão de bens ao credor, no âmbito do Código da Insolvência e da
Recuperação de Empresas (CIRE), não concorrerem para a determinação do lucro tributável
(n.º 1 do art. 268º do CIRE), pelo que nunca serão de incluir no campo 739 ou 740.
O
Porém, face ao disposto no n.º 1 do art. 48º do CIRC, a diferença positiva entre as
mais-valias e as menos valias realizadas com a transmissão onerosa de elementos do
esentada:ativo fixo tangível, ativos biológicos que não sejam consumíveis, detidos por um período
não inferior a um ano, ainda que qualquer destes ativos tenha sido reclassificado como
erritório ativo não corrente detido para venda, ou em consequência de indemnizações por sinistros
português,
ocorridos
ado familiar, tenhamnestes elementos, é considerada em metade do seu valor, sempre que, no
exercício anterior
ntação (cfr. n.º 1 do ao da realização, no próprio exercício ou até ao fim do segundo exercício
seguinte, o valor de realização correspondente à totalidade dos referidos elementos seja
reinvestido na aquisição, fabricação ou construção de ativos fixos tangíveis, de ativos

70 9 Maio 2023
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

biológicos que não sejam consumíveis, afetos à exploração, com exceção dos bens
adquiridos em estado de uso a sujeito passivo de IRS ou IRC com o qual existam relações
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
especiais nos termos definidos no n.º 4 do art. 63º do CIRC.

Nota: Com a publicação da MODELO


Lei nº 21/2021, de3 DOesteIRS
20.04, prazo foi suspenso em 2020 e
2021, pelo que relativamente aos ativos alienados em 2018, o prazo só termina em 2022 e
para os alienados em 2019 e 2020, o prazo termina em 2023.

As Sociedades de Capital de Risco (SCR), podem deduzir à coleta do IRC e até à sua
concorrência, uma importância correspondente ao limite da soma das coletas do IRC dos
cincoFIM
exercícios
A QUEanteriores àquele
SE DESTINA A aDECLARAÇÃO
que respeita o benefício, desde que seja utilizada na
realização de investimentos em sociedades com potencial de crescimento e valorização.

Os sócios das sociedades por quotas unipessoais ICR, os investidores informais das
A declaraçãoveículo
sociedades de rendimentos modelo em
de investimento 3 do IRS destina-se
empresas à apresentação
com potencial anual dos
de crescimento,
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos
certificadas no âmbito do Programa COMPETE, e os investidores informais em capital derelevantes
para a
risco determinação
a título individualda situação tributária
certificados dos sujeitos
pelo IAPMEI, no âmbitopassivos, pessoas
do Programa singulares,
FINICIA, podemtal
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
deduzir à sua coleta em IRS do próprio ano, até ao limite de 15% desta, um montante
correspondente a 20% do valor investido por si ou pela sociedade por quotas unipessoal
ICR de que sejam sócios.
Chama-se ainda a atenção para o benefício por dedução à coleta, em conformidade com
o previsto
MODO nosCOMO
nºs 3 aDEVE
7 do art.
SER32º-A do EBF e, bem
APRESENTADA assim, para o Q. 05 do Anexo D à
A DECLARAÇÃO
declaração mod. 22.

Tendo surgido dúvidas sobre o regime fiscal aplicável às SCR, nomeadamente quanto à
1 - A declaração dos
desconsideração modelo 3 e quaisquer
encargos dos
financeiros seuscusto
como anexos é obrigatoriamente
fiscal, foi sancionado o entregue
seguinte
por transmissão eletrónica de dados.
entendimento (Circular n.º 7/2004, de 30.03, da DGCI):

2 -–Para
A correção
efeitos fiscal deverá ocorrer
do disposto no exercício
no número emoque
anterior, os encargos
sujeito passivo financeiros sejam
e o contabilista
certifisuportados (campo
cado, nos casos em 779
que do Q. 07), sem
a declaração prejuízo
deva da sua
por este consideração
ser assinada, no exercício
são identifi cados
em que ocorra a alienação das participações e se
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira. conclua que se não verificaram os
requisitos para a aplicação do regime especial (campo 775 do Q. 07);
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
– O método a utilizar para efeitos de afetação dos referidos encargos, dada a
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
dificuldade de utilização de afetação direta ou específica, deve ter por base uma
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
fórmula que atenda a que os passivos remunerados das SCR devem ser imputados,
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
em primeiro lugar, aos empréstimos remunerados, aos empréstimos concedidos às
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
empresas participadas e aos outros investimentos geradores de juros, afetando se
o remanescente aos restantes ativos, nomeadamente participações sociais,
proporcionalmente ao respetivo custo de aquisição.

Por força do disposto no n.º 5 do art. 38º da Lei n.º 32-B/2002, de 30.12 este novo regime
para QUEM
as SCRESTÁ OBRIGADO
aplica-se A APRESENTAR
às mais-valias A DECLARAÇÃO
e às menos-valias realizadas nos períodos de
tributação que se iniciem após 01.01.2003, sem prejuízo de se continuar a aplicar ao saldo
positivo entre as mais-valias e as menos valias realizadas antes de 01.01.2001, o regime
A declaração
transitório de rendimentos
previsto nas alíneasmodelo
a) e b) 3do
don.º
IRS é obrigatório
7 do ser n.º
art. 7º da Lei apresentada:
30 G/2000, de 29.12,
ou, em alternativa, no n.º 8 do art. 32º da Lei n.º 109-B/2001, de 27.12.
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
No que respeita às mais-valias e menos-valias realizadas com a transmissão onerosa,
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
qualquer que seja o título por que se opere, de partes sociais e de outros instrumentos de
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
capital próprio associados às partes sociais, designadamente prestações suplementares,
artigo 57.º do CIRS).
o art. 51º-C do CIRC vem determinar que as mesmas não concorrem para a formação do

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


71
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

lucro tributável dos sujeitos passivos de IRC com sede ou direção efetiva em território
português, desde que sejam observadas as condições e se mostrem cumpridos os
TOS requisitos referidos no seu n.º 1 (regime de participation exemption).

A aplicação do regime implica que as mais-valias fiscais não sejam acrescidas neste
campo 739 e as menos-valias fiscais não sejam deduzidas no campo 769. No entanto, as
mais-valias e as menos-valias contabilísticas seguem o regime regra.

Aplica-se também o disposto no art. 51º-C do CIRC, na redação dada pela Lei n.º 2/2014,
de 16.01, à parte da diferença positiva entre as mais-valias e menos-valias, realizadas antes
de 01.01.2001, ainda não incluídas no lucro tributável nos termos do disposto nas alíneas
a) e b) do n.º 7 do art. 7º da Lei n.º 30-G/2000, de 29.12, ou do n.º 8 do art. 32º da Lei
n.º 109-B/2001, de 27.12, quando o reinvestimento tenha sido concretizado, no respetivo
sentaçãoprazo
anuallegal,
dos na aquisição de partes sociais (cf. n.º 3 do art. 12º da Lei n.º 2/2014, de 16.01).
ormativos relevantes
Repare-se que este regime de isenção de que beneficiam as mais-valias fiscais “suspensas”
ssoas singulares, tal desde que as partes sociais em que se concretizou o reinvestimento sejam
só é aplicável
alienadas em ou após 01.01.2014 e desde que as mesmas reúnam os requisitos previstos
no art. 51º-C do CIRC (veja-se exemplo constante das anotações ao preenchimento do
campo 742).

O Nos termos do art. 51º-D do CIRC, o regime previsto no art. 51º-C do CIRC é, também,
aplicável às mais-valias e às menos-valias que sejam imputáveis a um estabelecimento
estável situado em território português:
oriamente entregue
i) De uma entidade residente num Estado membro da União Europeia desde que
preencha os requisitos e condições estabelecidos no art. 2º da Diretiva n.º 2011/96/UE,
do Conselho, de 30.11;
vo e o contabilista
da, são identifi
ii) cados
De uma entidade residente num Estado membro do Espaço Económico Europeu
sujeita a obrigações de cooperação administrativa no domínio da fiscalidade
equivalentes às estabelecidas no âmbito da União Europeia, desde que preencha
outubro, bem como os requisitos e condições equiparáveis aos estabelecidos no art. 2º da Diretiva
entos dos anos n.º de
2011/96/UE, do Conselho, de 30.11;
3 e seus anexos ser
iii) De uma entidade residente num Estado que não conste da lista de países,
territórios ou regiões, sujeitos a um regime fiscal claramente mais favorável, com
o qual tenha sido celebrada e se encontre em vigor convenção para evitar a
dupla tributação, que preveja cooperação administrativa no domínio da fiscalidade
equivalente à estabelecida no âmbito da UE e que nesse Estado esteja sujeita e não
isenta de um imposto de natureza idêntica ou similar ao IRC.

O O referido regime de participation exemption não se aplica:

o Quando não estiverem reunidas as condições e os requisitos previstos no n.º 1 do art. 51º-C;

esentada: o Quando as mais-valias e menos-valias forem realizadas mediante transmissão onerosa


de partes sociais em sociedades cujo valor dos bens imóveis ou dos direitos reais
erritório português,
sobre bens imóveis situados em território português, com exceção dos bens imóveis
ado familiar,afetos
tenham a uma atividade de natureza agrícola, industrial ou comercial que não consista
ntação (cfr.na
n.ºcompra
1 do e venda de bens imóveis, represente direta ou indiretamente, mais de 50%
do ativo da sociedade participada. Para efeitos do cálculo desta percentagem, apenas

72 9 Maio 2023
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

se consideram os imóveis adquiridos em ou após 01.01.2014 (n.º 12 do art. 12º da Lei


n.º 2/2014, de 16.01), conforme Inf. Vinculativa nº 910/2017, sancionada por Despacho,
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
de 08.05.2017, da Subdiretora Geral.

MODELO 3 DO IRS
Alguns casos específicos:

• O momento a considerar para a realização dos rendimentos relativos às mais-valias


será:

– FIM A QUE
No caso SE DESTINA
de alienações, A DECLARAÇÃO
a data da entrega ou expedição dos bens (veja-se a alínea a)
do n.º 5 do art. 46º do CIRC em que se considera existir transmissão onerosa
quando se verifique a tradição dos bens em caso de promessa de compra e venda),
A declaração de rendimentos
ou se anterior, modelo
a data em que 3 doa transferência
se opera IRS destina-se deàpropriedade;
apresentação anual dos
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
– a
para No caso de indemnizações,
determinação da situaçãoatributária
data em que
dos esta se torna
sujeitos certapessoas
passivos, e determinada;
singulares, tal
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
– No caso de afetação dos bens a fins alheios à atividade exercida, a data em que ao
bem é dado destino diferente.

• No cálculo da mais-valia ou menos-valia fiscal, realizada mediante transmissão


on er osa de quais que r bens do s at i v o s f i xo s t an gí v e i s, at i v os bi o l ó g i c o s
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
que não sejam consumíveis, propriedades de investimento e partes de capital,
com exceção das reconhecidas pelo justo valor nos termos das alíneas a) e b) do
n.º 9 do art. 18º do CIRC, ocorrendo diferimento do preço, o valor de realização a
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
considerar deve ser o valor da contraprestação, conforme resulta da alínea g) do n.º 3
por transmissão eletrónica de dados.
do art. 46º do CIRC, a qual deve corresponder ao respetivo valor nominal, ainda que
em relação aos montantes diferidos (ativos financeiros) tenham sido reconhecidos de
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
acordo com o respetivo custo amortizado (Inf. Vinculativa n.º 451/2011, com despacho
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
de 11.03.2011, do Diretor Geral).
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.

3 - OOsrendimento financeiro, pela


modelos aprovados reconhecido
Portariacontabilisticamente
n.º 366/2015, de 16em
deresultado
outubro,da aplicação
bem como
do método do custo amortizado, não concorre para a formação do lucro
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de tributável
2001devendo
a 2014,ser deduzido no
mantêm-se emcampo
vigor, 757 do Q. a
devendo 07declaração
do períodomodelo
em que,3contabilisticamente,
e seus anexos ser
influenciam o resultado líquido do período.
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
• Não se consideram mais-valias ou menos-valias, os resultados obtidos em consequência
da entrega pelo locatário ao locador dos bens objeto de locação financeira, conforme
alínea a) do n.º 6 do art. 46º do CIRC, não invalidando, porém, a respetiva
consideração como rendimento ou gasto, este condicionado ao disposto no n.º 1 do
art. 23º do CIRC.
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO

• Em conformidade com o disposto no n.º 2 do art. 25º do CIRC, a venda de bens


seguida dede
A declaração locação financeira,
rendimentos pelo
modelo vendedor
3 do desses mesmos
IRS é obrigatório bens, (lease-back) é
ser apresentada:
uma operação que não determina quaisquer implicações no apuramento de qualquer
resultado
– Pelos para efeitos
sujeitos de (pessoas
passivos IRC. singulares), residentes em território português,
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
• auferido
O benefício associadosujeitos
rendimentos ao reinvestimento do valor àdesua
a IRS que obriguem realização não se
apresentação aplica
(cfr. n.º 1aos
do
elementos
artigo do CIRS).
57.º do ativo intangível, nomeadamente ao trespasse.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


73
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

• No caso de permuta de bens do ativo fixo tangível, o valor de realização a considerar


para efeitos do apuramento da mais-valia ou da menos-valia será o valor de mercado
TOS dos bens ou direitos recebidos em troca, acrescido ou diminuído, consoante o caso,
da importância em dinheiro conjuntamente recebida ou paga, conforme disposto na
alínea a) do n.º 3 do art. 46º do CIRC, sendo que no caso da troca por bens futuros o
valor de mercado destes é o que lhes corresponderia à data da troca (n.º 4 do art. 46º
do CIRC).

Se os valores recebidos em troca tiverem a natureza de ativo fixo tangível, o respetivo


valor será elegível, para efeitos no disposto no art. 48º do CIRC, desde que tais bens
sejam recebidos até ao fim do segundo período seguinte ao da realização (data da
celebração da escritura de permuta).
sentação anual dos
ormativos relevantes
Se, findo este prazo, os bens ainda não tiverem sido recebidos mas já se encontrarem
ssoas singulares, tal
em construção, deverá ser solicitada à empresa responsável pela construção declaração
em que esta informe a percentagem de acabamento dos bens, sendo essa, também,
a percentagem que se considerará de investimento concretizado e sendo, neste caso,
aplicável o disposto no n.º 2 do art. 48º do CIRC para as situações de reinvestimento
parcial (Inf. Vinculativa n.º 589/96, com despacho concordante do Subdiretor Geral
do IR em 30-04-1996).
O
• Em nossa opinião, a parte final do referido no ponto anterior deverá ter total
aplicabilidade ao caso do reinvestimento em ativo fixo tangível em curso.
oriamente entregue
• Em conformidade com o estabelecido na Circular n.º 4/2020 do Gabinete do Diretor
Geral, de 21.02.2020, nas operações de redução do capital com cancelamento de
vo e o contabilista
quotas, o ganho que pode resultar para o sócio, cuja participação social seja amortizada,
da, são identifi
é decados
considerar um rendimento-acréscimo, sendo tributável com uma mais-valia, nos
termos previstos na alínea b) do n.º 1 e alínea f) do n.º 5 do CIRC.

outubro, bem como


Sendo a contrapartida constituída pela entrega de participações noutra sociedade, detidas
entos dos anos de
pela sociedade participada, sendo o valor de realização, para efeitos de apuramento das
3 e seus anexos ser
mais-valias, o valor de mercado das participações sociais que foram entregues como
contrapartida da amortização e não o seu valor contabilístico na sociedade adquirente.

Estando as participações sociais cotadas em mercado regulamentado, o seu valor é o da


respetiva cotação em bolsa.

• Considerando que os bens adquiridos em “Leasing” integram desde logo o ativo do


O
locatário e são desde o início afetos à exploração, serão os mesmos de considerar para
efeitos do reinvestimento do valor de realização;
esentada:
• Nos contratos promessa de compra e venda com tradição, uma vez que a propriedade
passa para a posse do promitente comprador na data do contrato, é neste período
erritório português,
ado familiar,que se considera como rendimento o valor global da transação, independentemente
tenham
ntação (cfr. n.º 1 doda celebração da escritura (Inf. Vinculativa n.º 1202/89, com despacho do
da data
Subdiretor Geral de 19.10.89);

74 9 Maio 2023
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

• No caso de imóveis, para efeitos de cálculo das respetivas quotas de depreciação, é


excluído o valor do terreno ou, no caso de terrenos de exploração, a parte do respetivo
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
valor não sujeita a deperecimento, ou seja, regra geral os terrenos não estão sujeitos

MODELO 3 DO IRS
a deperecimento, exceto no caso de terrenos de exploração em que se considere que
existem perdas de valor resultantes da sua utilização, do decurso do tempo, do
progresso técnico ou de quaisquer outras causas com caráter repetitivo.
Assim, um terreno agrícola e, como tal, de exploração, só poderá ser adquirido em
estado de uso se na esfera do alienante foi considerado como sujeito a deperecimento,
devendo nesse caso cumprir as condições do n.º 2 do art. 10º do Dec. Reg. n.º 25/2009,
deFIM A QUE
14.09. SE DESTINA
Não sendo A DECLARAÇÃO
considerado adquirido em estado de uso, não poderá ser aplicada
a parte final do n.º 1 do art. 48º, ainda que existam relações especiais entre a entidade
adquirente e o alienante (Inf. Vinculativa n.º 2583/06, com despacho do Subdiretor
Geral, de 26.07.2007).
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
rendimentos
Em nossa respeitantes
opinião, embora sujeita
ao ano a confirmação,
anterior e de outros este princípio
elementos deverá serrelevantes
informativos aplicável
em relação a imóveis adquiridos a pessoas singulares desde que não afetos a atividades
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
empresariais
como se encontra ouprevisto
profissionais.
no artigo 57.º do Código do IRS.

• A mais-valia obtida por um ACE com a alienação de um imóvel, na parte que coube
à sociedade membro desse ACE, integra a matéria coletável desta, em sede de IRC,
pelo que, tendo esta reinvestido o valor de realização correspondente àquela parte,
MODO do
beneficia COMO DEVE
disposto no SER APRESENTADA
n.º 1 do A (Acórdão
art. 48º do CIRC DECLARAÇÃO
n.º 0240/96, do STA de
05.07.2006).

1 - Na
• A declaração
perspetiva damodelo 3 e quaisquer
AT (Circular dos
n.º 6/2011), naseus anexos
alienação de éviaturas
obrigatoriamente entregue
ligeiras de passageiros
poroutransmissão
mistas, cujoeletrónica de dados.é superior ao limite previsto na alínea e) do n.º 1 do
valor de aquisição
art. 34º do CIRC, no cálculo das mais-valias ou menos-valias realizadas, não obstante parte
2 -das
Para efeitos do praticadas
depreciações disposto no nãonúmero anterior,
serem aceites parao sujeito passivoserá
efeitos fiscais, e odecontabilista
considerar
certifi cado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada,
o total das depreciações praticadas e não o total das aceites para efeitos são identififiscais,
cados
porembora
senhas tal
atribuídas pelada
não resulte Autoridade
letra da leiTributária
(n.º 2 do eart.
Aduaneira.
46º do CIRC).
Se assim não fosse, a penalização imposta na alínea e) do n.º 1 do art. 34º do CIRC seria
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
eliminada no momento da alienação pela realização de uma menor mais-valia ou de
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
uma maior menos-valia.
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
Pese2.º
(artigo embora seja este
da Portaria de 28/1) da AT, lembramos que um recente Acórdão
o entendimento
n.º 34/2019,
do STA - Processo n.º 01874/05.4BEPRT, de 18.05.2022, produziu a seguinte decisão:

“Deste modo, andou bem a decisão recorrida ao defender o mesmo conceito de


amortização quer ao longo do tempo em que o sujeito passivo detém o bem quer
aquando da respetiva alienação, para efeitos de apuramento da mais-valia ou
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
menos-valia, concluindo que, nos termos das normas citadas, ao longo
daquele tempo, o sujeito passivo só pode deduzir as amortizações fiscais – leia-se,
as amortizações que se contêm dentro dos valores máximos legais, resultantes
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
da aplicação das taxas previstas no citado Decreto Regulamentar, então também
têm de ser consideradas essas mesmas amortizações para efeitos de apuramento
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
das mais-valias e das menos-valias, situação que determina a improcedência do
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
recurso interposto pela Recorrente AT”.
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).
No mesmo sentido já se tinha pronunciado o CAAD no Proc. n.º 30/2021-T.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


75
Regulamentar, então também têm de ser consideradas essas mesmas amortizações para efeitos de
apuramento das mais-valias e das menos-valias, situação que determina a improcedência do recurso
interposto pela Recorrente AT”. sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022
APECA
APECA IRC imposto
No mesmo sentido já se tinha pronunciado o CAAD no Proc. n.º 30/2021-T.

Exemplo:
TOS
Uma determinada empresa adquiriu uma viatura ligeira de passageiros pelo valor de aquisição de
50 000,00, tendo procedido à sua alienação pelo valor de 15 000,00:
• Ano de aquisição 2019
• Ano de alienação 2022
• Depreciações praticadas 37.500,00
• Depreciações aceites

sentação anual25 000,00


dos x 25% x 3 = 18 750,00
ormativos •relevantes
Mais-valia contabilística
ssoas singulares, tal
15.000 – (50.000 – 37.500) = 2.500,00
• Mais-valia realizada ou fiscal
15.000 – (50.000 – 37.500) x 1,01 = 2 375,00 (1)
Correção no Q. 07:
O
 Campo 767 – Dedução de 2.500,00 66
 Campo 739 – Acréscimo de 2 375,00 ou no caso de reinvestimento do valor de realização (n.º 1 do
oriamenteart.
entregue
48º do CIRC), acréscimo de 1 187,50 no campo 740
Porém, caso o valor de realização tivesse sido de €10.000,00 teríamos:
vo e o contabilista
o Menos-valia contabilística:
da, são identificados
10.000 – (50.000 – 37.500) = - 2.500,00
o Menos-valia realizada:
outubro, bem como
10.000 – (50.000 – 37.500) x 1,01 = - 2 625,00 (1)
entos dos anos de
Neste último
3 e seus anexos ser caso, tem de se ter em consideração o disposto na alínea l) do n.º 1 do art. 23º-A do CIRC, o
que implica que a parcela da menos-valia passível de ser reconhecida como gasto fiscal é a proporcional
ao valor fiscalmente depreciável:
Valor limite
mv fiscal dedutível = x mv fiscal
Valor de aquisição

O 25 000,00
= x (- 2 625,00) (1)
50.000,00

esentada: =
- 1 312,50
erritório português,
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º 1 no
Correção doQ. 07:

 Campo 736 – Acréscimo de 2.500,00


 Campo 769 – Dedução de 2 625,00
76 9 Maio 2023
 Campo 752 – Acréscimo de 1 312,50 (2 625,00 – 1 312,50)
25 000,00
= x (- 2 625,00) (1)
50.000,00

DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto
=
- 1 312,50
APECA
APECA

Correção no Q. 07:
 DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
Campo 736 – Acréscimo de 2.500,00
 Campo 769 – Dedução de MODELO
2 625,00 3 DO IRS
 Campo 752 – Acréscimo de 1 312,50 (2 625,00 – 1 312,50)
– Neste exemplo, no cálculo da mais ou menos valia fiscal foram utilizadas as depreciações acumuladas e
praticadas e não as acumuladas e fiscalmente aceites.
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
No caso de barcos de recreio e aeronaves de passageiros, que não estejam afetos à
exploração do serviço público de transportes nem se destinem a ser alugados no exercício da
A No caso de
atividade barcos
normal
declaração de
de do recreio
sujeitoe passivo,
rendimentos aeronavesadetotalidade
modelo passageiros,
3 do IRSda que não estejam
menos-valia
destina-se à afetos à exploração
eventualmente
apresentação do serviço
apurada,
anual dos
que não é dedutível
rendimentos nos termos
respeitantes ao ano da alínea k)
anterior e dooutros
de n.º 1 doelementos
art. 23º-Ainformativos
do CIRC, nãorelevantes
pode ser
público de transportes nem se destinem a ser alugados no exercício da atividade normal do sujeito passivo,
incluída para efeitos de
para a determinação daapuramento do saldo
situação tributária dosdas mais-valias
sujeitos e menos-valias
passivos, a inscrever
pessoas singulares, tal
nosa
como totalidade
campos da menos-valia
739 ouprevisto
se encontra eventualmente apurada, que
740. no artigo 57.º do Código do IRS. não é dedutível nos termos da alínea k) do n.º
1 do
Pela art. 23º-A
mesma do CIRC,
razão, não pode ser
a menos-valia incluída
fiscal nãopara
podeefeitos
ser de apuramento
deduzida do saldo 769,
no campo das mais-valias
embora a e
menos-valia
menos-valiascontabilística
a inscrever nos tenha
camposde
739ser
ou acrescida
740. no campo 736.

As Pela mesma razão,


menos-valias a menos-valia
referidas fiscal k)
na alínea nãodo
pode
n.º ser
1 dodeduzida no campo
art. 23º-A 769, não
do CIRC embora a menos-valia
devem constar
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA
do Mapa 31, devendo ser calculadas autonomamente. A DECLARAÇÃO
contabilística tenha de ser acrescida no campo 736.
As menos-valias referidas na alínea k) do n.º 1 do art. 23º-A do CIRC não devem constar do Mapa 31,
1 -devendo
• A declaração
Nas sociedades modelo 3 e quaisquer
desportivas
ser calculadas (art. 4º dados
autonomamente. Leiseus anexos é
n.º 56/2013, deobrigatoriamente
14.08), à diferençaentregue
positiva
porentre
transmissão eletrónica
as mais-valias e as de dados.
menos-valias realizadas mediante transmissão onerosa dos
elementos do ativo fixo intangível (direitos de contratação de jogadores profissionais) 67
2 -éPara efeitos
aplicável, comdoasdisposto
devidas no número anterior,
adaptações, o dispostoo no
sujeito passivo
art. 48º e o desde
do CIRC, contabilista
que o
certifi cado,
valor nos casos em
de realização sejaque a declaração
reinvestido na suadeva por estenaser
totalidade assinada, são
contratação identificados
de jogadores ou
porna senhas atribuídas
aquisição de benspeladoAutoridade
ativo fixo Tributária e Aduaneira.
tangível afetos a fins desportivos até ao fim do
terceiro período seguinte ao da realização.
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as O art. 6º da Lei
respetivas n.º 56/2013,
instruções de de 14.08 veio permitir
preenchimento, para adeclarar
aplicaçãorendimentos
do regime dedosneutralidade
anos de
fiscal previsto no art. 74º do CIRC, com as necessárias adaptações,
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser às transmissões
de elementos do
obrigatoriamente ativo fixo
entregue por dos clubes desportivos
transmissão eletrónica de para as sociedades desportivas
dados.
ou para
(artigo 2.º daoutras sociedades,
Portaria n.º 34/2019, cujo capital social seja maioritariamente detido por
de 28/1)
sociedades desportivas ou pelo clube fundador, durante os primeiros cinco anos a
contar da data do início da atividade e a possibilidade dos clubes procederem à
reavaliação extraordinária dos ativos a transmitir, tendo por base valores certificados
por revisor oficial de contas independente.

Porém,
QUEM conforme previsto no Ofício
ESTÁ OBRIGADO Circulado n.º
A APRESENTAR A20152, de 24.05.2011, da DSIRC, no
DECLARAÇÃO
apuramento das mais valias geradas numa posterior transmissão desses bens
reavaliados por parte das sociedades beneficiárias, o valor de aquisição a considerar
deve ser o de
A declaração valor que esses bens
rendimentos tinham
modelo 3 dona contabilidade
IRS é obrigatóriodos
serclubes desportivos antes
apresentada:
de se proceder à respetiva reavaliação de acordo com o n.º 2 do art. 46º do CIRC.
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
No caso de o sujeito passivo ter reinvestido ou pretender reinvestir o valor de realização, para
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
efeitos do disposto nos nºs 1 e 4 do art. 48º do CIRC, deverá preencher obrigatoriamente o
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
Q. 09 do Anexo A à IES/DA, o qual tem por objetivo controlar o cumprimento das condições
artigo 57.º do CIRS).
temporais do reinvestimento, equivalendo o seu preenchimento à opção pelo reinvestimento.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


77
No caso de o sujeito passivo ter reinvestido ou pretender reinvestir o valor de realização, para efeitos do
disposto nos nºs 1 e 4 do art. 48º do CIRC, deverá preencher obrigatoriamente o Q. 09 do Anexo A à IES/DA,

APECA
APECA
o qual tem por objetivo
IRCcontrolar
imposto o cumprimento das condições
sobre o rendimento dastemporais
pessoasdocoletivas
reinvestimento,
- 2022equivalendo o
seu preenchimento à opção pelo reinvestimento.
Não sendo concretizado, total ou parcialmente, o reinvestimento até ao fim do prazo legal, considera-se como
Não sendo concretizado, total ou parcialmente, o reinvestimento até ao fim do prazo
rendimento desse período de tributação, respetivamente, a diferença ou a parte proporcional da diferença,
legal, considera-se como rendimento desse período de tributação, respetivamente, a
TOS não incluídaou
diferença no a
lucro tributável,
parte majoradada
proporcional emdiferença,
15% (n.º 6 do art.incluída
não 48º do CIRC).
no lucro tributável, majorada
em 15% (n.º 6 do art. 48º do CIRC).

Exemplo:
Uma dada empresa alienou diversos ativos fixos tangíveis em 2018, pelo valor total de 40.000,00 e declarou
a intenção de reinvestimento total deste valor.
As operações geraram uma mais-valia contabilística de 15.000,00 e uma mais-valia fiscal de 8.000,00.
O reinvestimento total realizado foi 25.000,00 tendo sido efetuado em:
sentação 2018:
anual10.000,00
dos
ormativos relevantes
2019: 0 tal
ssoas singulares,
2020:5 000,00
2021: 0
2022:10 000,00 68

O
Cálculo do reinvestimento parcial = 62,5% do valor de realização (25.000/40.000)
(n.º 6 do art. 48º do CIRC)
oriamente entregue
Correção a efetuar ao lucro tributável de 2019:
[4.000,00 (1- 62,5%)] x 1,15 = € 1.725,00 (campo 741 do Q. 07)
vo e o contabilista
da, são identificados
Nota: O prazo de reinvestimento já leva em consideração a suspensão prevista na Lei n.º 21/2021, de 20.04.

outubro, bem como


entos dos anos de da alteração estrutural ao regime de tributação do saldo positivo entre
Decorrente
Decorrente
3 e seusmais-valias
anexos ser da alteração estrutural ao regime de tributação do saldo positivo entre mais-valias e menos-valias
e menos-valias realizadas, nos casos de reinvestimento do valor de realização,
realizadas, nos
introduzida pelacasos Lei
de reinvestimento
n.º 30-G/2000, do valor
de de realização,
29.12, houve introduzida pela Leide
necessidade n.ºdefinir
30-G/2000,
um de 29.12,
regime
transitório.
houve necessidade de definir um regime transitório.
Assim, aalegislação
Assim, legislaçãoanterior à entrada
anterior em vigor
à entrada emdavigor
Lei n.º
da30-G/2000, de 29.12, continua
Lei n.º 30-G/2000, a aplicar-se
de 29.12, continua às
a aplicar-se às mais valias e menos-valias realizadas antes de 01.01.2001, até à realização,
mais-valias e menos-valias realizadas antes de 01.01.2001, até à realização, inclusive, de mais-valias ou
inclusive, de mais-valias ou menos valias relativas à alienação de bens em que se tenha
menos-valias relativas
concretizado à alienação de dos
o reinvestimento bens valores
em que sedetenha concretizado
realização, o reinvestimento
conforme previsto dos valores de
na alínea a)
O
do n.º 7 do art. 7º da referida Lei:
realização, conforme previsto na alínea a) do n.º 7 do art. 7º da referida Lei:
MVF =MVF VR – [(VA-MVA)
= VR – [(VA-MVA) - DFA]
- DFA] xxCoef.
Coef.
esentada:
Porém,
Porém, em em relação
relação à diferença
à diferença positivapositiva entre mais-valias
entre mais-valias e menos-valias
e menos-valias realizadas antesrealizadas antes
de 01.01.2001, no
de 01.01.2001, no caso de o reinvestimento ter ocorrido ou ocorrer em bens não depreciáveis
erritório caso
português,
de o reinvestimento ter ocorrido ou ocorrer em bens não depreciáveis nos termos da legislação então
nos termos da legislação então em vigor, duas alternativas se mostram possíveis:
ado familiar, tenham
em vigor,1duas
ntação (cfr. do alternativas se mostram possíveis:
a) n.ºRegime da alínea b) do n.º 7 do art. 7.º da Lei n.º 30-G/2000
a) Regime da alínea b) do n.º 7 do art. 7.º da Lei n.º 30-G/2000
Neste caso, a referida diferença deverá ser imputada, proporcionalmente à parte
Neste caso, a referida diferença deverá ser imputada, proporcionalmente à parte que no total a reinvestir
represente
78 9 o valor do reinvestimento, ao custo de aquisição ou de produção dos bensMaio
objeto de
2023
reinvestimento e, a este deduzida, para efeitos do cálculo da respetiva mais-valia ou menos-valia:
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

que no total a reinvestir represente o valor do reinvestimento, ao custo de aquisição ou de


produção dos bens objeto de reinvestimento e, a este deduzida, para efeitos do cálculo
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
da respetiva mais-valia ou menos-valia:

MODELO
MVF 3 DO
= VR – (VA-MVA) x Coef.IRS

À diferença positiva entre as mais-valias e as menos-valias relativa a estes bens não


depreciáveis, será dado o seguinte tratamento:

• A parte correspondente ao valor deduzido ao custo de aquisição ou de produção


(MVA x Coef.), até ao limite de MVF, será diferida durante 10 anos, em partes iguais
FIM A QUE
a contar SE DESTINA
do ano A DECLARAÇÃO
da realização.

• A parte restante, a haver, será de incluir no lucro tributável em conformidade com o


atual regime
A declaração fiscal das mais-valias
de rendimentos modelo e3menos-valias.
do IRS destina-se à apresentação anual dos
rendimentos respeitantes ao ano anterior
• Sendo obtida uma menos-valia, não haverá e de outros elementos
qualquer parcelainformativos
a diferir, sendorelevantes
aquela
para a determinação da
deduzida no campo 769. situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
Possibilidade
como de inclusão
se encontra de no
previsto apenas 50%57.º
artigo da do
mais-valia
Código associada
do IRS.(MVA) a bens não depreciáveis na
b) Regime da Lei n.º 109-B/2001
matéria coletável de qualquer período, desde que posterior a 01.01.2001, mas anterior ao da alienação
Possibilidade de inclusão
dos referidos bens, de apenas
não dependendo 50% de
da exigência danovo
mais-valia associada
reinvestimento (n.º 8 do(MVA)
art. 32º a
dabens
Lei n.º não
109-
depreciáveis na matéria coletável de qualquer período, desde que posterior a 01.01.2001,
masB/2001).
anterior ao da alienação dos referidos bens, não dependendo da exigência de novo
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
reinvestimento (n.ºa mais-valia
Nesta alternativa, 8 do art. associada
32º da Lei n.º 109-B/2001).
(MVA) não entrará no cálculo da mais-valia ou menos-valia que
venha
Nesta a ser realizada
alternativa, com a alienação
a mais-valia dos bens (MVA)
associada em causa.
não entrará no cálculo da mais-valia ou
1 - A declaração
menos-valia modelo
que venha 3 erealizada
a ser quaisquercomdos dosébens
seus anexos
a alienação obrigatoriamente
em causa. entregue
por transmissão eletrónica de dados.
Exemplo:
2 -
A – Para efeitos
Regime don.ºdisposto
da Lei 30-G/2000:no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
MVAatribuídas
por senhas (realizada antes
peladeAutoridade
01.01.2001) Tributária e Aduaneira.
4.000
Valor de realização (VR) 8.000
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
Reinvestimento
as respetivas após 01.01.2001
instruções em terreno (VApara
de preenchimento, = 9.000)
declarar rendimentos dos anos de
2001 a Coeficiente
2014, mantêm-se
de correçãoem vigor, devendo
monetária teórico 1,1 a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
VR’ (alienação após 01.01.2002, nos termos da legislação em vigor):
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
a) 20.000
b) 9.500
c) 5.000
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
Resposta
a) MVF = 20.000 – (9.000 – 4.000) x 1,1 = 14.500
4.400 →de
A declaração 1/10 (acréscimo anual
rendimentos de 440)3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
modelo
10.100 → 50% (acréscimo no ano de realização de 5.050)
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido
b) MVF =rendimentos
9.500 – (9.000 –sujeitos a IRS
4.000) x 1,1 que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
= 4.000
artigo 57.º do CIRS).
Como 4.000 < 4.400 → 1/10 (acréscimo anual de 400)
c) MVF = 5.000 – (9.000 – 4.000) x 1,1 = -500 (a deduzir no ano de realização)
Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9
79
4.4004.400
4.400 4.400
1/10
4.400
→ →1/10
→ 1/10 (acréscimo
→→1/10
1/10
(acréscimo (acréscimo
(acréscimo
anual
(acréscimo anualdede
de 440)
anual anual
anual
440)de
440) de440)
440)
10.100
10.100 →10.100
→ 50%
10.100 10.100
→50%50%(acréscimo
(acréscimo
→→50%
(acréscimo50%(acréscimo
no(acréscimo
nonoano
ano ano
de deno
de
noano
realização
anode
realização derealização
realização realização
dede5.050)
5.050) 5.050)
de
de5.050)
5.050)

APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022
b) b)b) MVF
MVF =MVF
b)
=b)=9.500
9.500 9.500
MVF
–MVF–=–(9.000
=9.500
(9.000 (9.000
9.500– ––4.000)
– 4.000)(9.000
(9.000
4.000)
x 1,1x––1,1
x=4.000)
4.000)
1,1= =4.000
4.000 4.000
x x1,1
1,1==4.000
4.000
ComoComo
4.000
Como 4.000
Como
4.000 < <4.400
<Como
4.400 4.000
4.400
→<→1/10
4.000
→ 1/10<4.400
1/10
4.400 (acréscimo
→→1/10
1/10
(acréscimo (acréscimo
anual
(acréscimo anualdede
(acréscimo
de 400)
anual anual
400)de
anual
400) de400)
400)
c) c)c) MVF
MVF =MVF
c)
=c)=5.000
5.000 5.000
MVF
–MVF–=–(9.000
=5.000
(9.000 (9.000
5.000–––4.000)
(9.000
– 4.000) 4.000)
x 1,1x––1,1
(9.000 x=4.000)
1,1= =-500
4.000)
-500 -500
x x1,1
(a (a(a
1,1=deduzir
=-500
deduzir deduzir
no(a(a
-500 deduzir
ano
nono ano
de
ano deno
deduzir de
noano
realização)
anode
realização) derealização)
realização)realização)
TOS
– B B– –Regime
BRegime
B––da Lei
Regime Regime
dadaLeiLein.º
Regime
n.º n.º
dada109-B/2001:
Lei
Lein.º
109-B/2001: n.º109-B/2001:
109-B/2001:109-B/2001:
Seo osujeito
oSesujeitosujeito
SeSeopassivo
osujeito
passivopassivo
sujeitopassivo
se decidir
passivo
se decidir
se sese
pelo
decidir decidir
pelo acréscimo
decidirpelo
acréscimo
pelo deacréscimo
pelo
acréscimo dede50%
50%
acréscimo
50% de de
de
de
MVA
de 50%
MVA de
(2.000)
MVA
50%(2.000)
de
(2.000)
MVA MVA
em (2.000)
em qualquer
(2.000)
qualquer
em em
emqualquer
exercício
qualquer
exercício
qualquer exercício
anterioranterior
exercício
anterior
exercício anterior anterior
aoao
da dadaalienação,
alienação,
aoaodada
alienação, alienação,
neste neste
neste exercício
alienação, neste
neste
exercício
exercício exercício
ocálculo
cálculo
da o
oexercício
o cálculo ocálculo
da mais-valia
cálculo
mais-valia
da da
damais-valia
realizada
nãorealizada
mais-valia
realizada
mais-valia realizada nãolevará
levará
realizada
levará
não não
emnãoem
levará
consideração
em
levará emconsideração
consideração
em MVA: MVA:
consideração
MVA:
consideração MVA: MVA:
a)a)MVF
MVF =MVF =20.000
=a)a)20.000
20.000MVF
MVF –9.000
9.000
=–=20.000
– 9.000 20.000 x=–9.000
x 1,1x–1,1 1,1
= = x x1,1
9.000 1,1 10.100 10.100
== 10.100
10.100 10.100
b)b)MVF
MVF =MVF
=b)
=b)
9.500MVF
9.500
MVF =–=–9.000
– 9.000
9.500 9.500
9.000
9.500
x 1,1x–1,1
x=–9.000
1,1
9.000
= = x x1,1
1,1==-400-400
-400 -400
-400
c)c)MVF
MVF =MVF=c)=c)5.000
5.000 MVF
5.000
MVF =–=–9.000
– 9.000 5.000
9.000
5.000
x 1,1x–1,1
=x–9.000
1,1
9.000
= = x x1,1
1,1=-4.900
-4.900=-4.900 -4.900
-4.900

sentaçãoCampoanual 738dos – Mais-valia fiscal resultante de mudanças no modelo de valorização [art. 46º,
mpoCampo –Campo
738
738738
Campo
ormativos Campo
– –Mais-valia
Mais-valia
738
738–fiscal
Mais-valia
relevantes –Mais-valia
Mais-valia
fiscal 5,resultante
resultante
fiscal
n.º fiscal
fiscal
resultante
alíneade resultante
resultante
demudanças
mudanças
mudanças
de
b)] de de
nomudanças
mudanças
nonomodelo
modelo modelo
no
de no modelo
de
modelo
valorização
valorização
de de
de[art.
valorização
valorização valorização
[art.46º,
46º,
[art. 46º,
n.º[art.
[art.
5,n.º
n.º 46º,
5,
46º,
alínea
5, alínea
n.º
n.º5,
b)]
alínea 5,b)]
b)] alínea
alíneab)]
b)]
ssoas
mpo 768singulares,
Campo
Campo –Campo
768
768 Campo
– –50%
50% 50%
768
da 768 –tal
dada –50%
menos-valia
50%da
menos-valia daas
menos-valia menos-valia
menos-valia
fiscal fiscal resultante
fiscal
resultante
fiscal fiscal
de
resultante resultante
resultante
dede mudanças
mudanças
mudançasde
de
nomudanças
mudanças
nomodelo
modelo
no modelo
no
deno modelo
modelo
devalorização
valorização
de
valorização
de de[art.
valorização
valorização
[art.46º,
46º,
[art. 46º,
n.º [art.
[art.
5,n.º5,
n.º 46º,
46º,
5, próprio
n.º
n.º5,5,
Campo 768 – 50% menos-valias
da menos-valia fiscais de
fiscal partes de
resultante capital ou outras
de mudanças componentes
no modelodo decapital
valorização
alínea alínea b)
alínea
b) e[art.
alínea alínea
eex-art.
b)ex-art. ex-art.
e(ex-art.
46º, b)b)n.º
45º, e45º,
en.º
45º,ex-art.
45º,
ex-art.
5, n.º45º,
45º,
3,parte
3,alínea
n.º
n.º parte
3,
3, 1.ª parte
n.º
n.ºe
3,3,
final]
b) final]
eparte
parte
e e50%
50%
final]
parte) ex-art. final]
50%
dafinal]
dada
ediferença
en.º
50%
diferença
50%
diferença
45º, 3,dadadiferença
diferença
negativa
negativa
negativa
parte negativa
entre
final] negativa
entre
eas50%
entre asas
mais entre
entre
mais
mais
da easeasmais
e diferença maisee
negativa entre as mais e as menos valias fiscais de partes de capital ou
As mudanças no modelo de valorização relevantes para efeitos fiscais nos termos do art. 18º, n.º 9, que
outras componentes do capital próprio (ex-art. 45º, n.º 3, 1.ª parte) 70 7070 70
70
decorram, designadamente, de reclassificação contabilística ou de alteração nos pressupostos referidos na
As mudanças no modelo de valorização relevantes para efeitos fiscais nos termos do
O alínea18º,
a) do
art. n.ºn.º9,9 desse mesmo artigo,designadamente,
que decorram, são assimiladas a transmissões onerosas. contabilística ou de
de reclassificação
alteração
Por outro lado, nos uma pressupostos
vez que a mais-valia referidos na alínea
ou a menos-valia só a) do n.ºpara
é apurada 9 desse mesmo
efeitos fiscais, nãoartigo,
se procede sãoa
assimiladas a transmissões onerosas.
oriamente entregue
qualquer correção nos campos 736 e 767.
Por outro lado, uma vez que a mais-valia ou a menos-valia só é apurada para efeitos
Repare-se, ainda, que esta mais-valia só é apurada para efeitos fiscais. Como não decorre de uma verdadeira
fiscais, não se procede a qualquer correção nos campos 736 e 767.
vo e o transmissão
contabilista onerosa, para além de terem sido revogados o n.º 5 do art. 23º e o n.º 3 do art. 45º, ambos do
Repare-se, ainda, que esta mais-valia só é apurada para efeitos fiscais. Como não decorre
da, são identifi
CIRC, cados
nãoverdadeira
pode beneficiar do regime onerosa,
do reinvestimento previsto no art. sido
48º. Logo, tem de oser
de uma transmissão para além de terem revogados n.ºtratada
5 do
art. 23º e o n.º 3 não
autonomamente, do art. 45º, ambos
entrando do CIRC,
no cômputo geral danão pode beneficiar
diferença do regime
entre as mais-valias e asdo reinvestimento
menos-valias fiscais.
previsto no art. 48º. Logo, tem de ser tratada autonomamente, não entrando no cômputo
outubro, Daíbem como
quedao seu montanteentre tenhaas demais-valias
ser inscrito neste
geral diferença e ascampo 738.
menos-valias fiscais. Daí que o seu montante
entos dos anos de
tenha de ser inscrito neste campo 738.
3 e seus anexos ser

Exemplo:
Em janeiro de 2018, a Sociedade X, Lda adquiriu, em mercado regulamentado, 1.000 ações da Sociedade
K, SA, pelo montante de 20.000,00, ficando detentora de 8% do respetivo capital social.
No final do ano de 2018, o justo valor destas ações era de 19.000,00. Admita-se que no final de 2019 o
O justo valor é de 21.000,00.
Admita-se, ainda, que no início de 2022 a sociedade vende 60% das ações por 12.600,00 que representa o
esentada: justo valor à data da venda.

erritório português,
No período de tributação de 2018, a sociedade reconheceu uma perda de redução de justo valor de
ado familiar, tenham
1.000,00.
ntação (cfr. n.º 1 do
Esta perda não é aceite fiscalmente dado que, por força do disposto no art. 18º, n.º 9, alínea a), não se
aceitam os ajustamentos (positivos ou negativos) derivados da aplicação do justo valor quando as partes
80capital9 (instrumentos de capital próprio), ainda que com preço formado num mercado regulamentado,
de Maio 2023

representam uma participação no capital social superior a 5%.


Admita-se, ainda, que no início de 2022 a sociedade vende 60% das ações por 12.600,00 que representa o
justo valor à data da venda.
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA
No período de tributação de 2018, a sociedade reconheceu uma perda de redução de justo valor de
1.000,00.
Esta perda não é aceite fiscalmente dado que, por força do disposto no art. 18º, n.º 9, alínea a), não se

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
aceitam os ajustamentos (positivos ou negativos) derivados da aplicação do justo valor quando as partes

MODELO 3 DO IRS
de capital (instrumentos de capital próprio), ainda que com preço formado num mercado regulamentado,
representam uma participação no capital social superior a 5%.
Por isso, a perda de 1.000,00 deve ser acrescida no campo 713.
No período de tributação de 2019, a sociedade reconheceu um ganho por aumento de justo valor de
2.000,00,
FIM oAqual
QUE temSE
de ser deduzido no
DESTINA campo 759.
A DECLARAÇÃO
Em 2022, a sociedade aliena 60% das ações pelo seu justo valor, pelo que o resultado contabilístico é nulo.
Em termos fiscais, a sociedade tem de apurar:
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
• A mais-valia realizada
rendimentos ou fiscalao
respeitantes correspondente
ano anteriorà ealienação;
de outros elementos informativos relevantes
para a determinação
• A mais-valia da situação
correspondente à mudança tributária
no modelodos sujeitos passivos,
de valorização, pelo pessoas singulares, tal
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
facto de a empresa passar a deter apenas 3,2% do capital social da participada e, portanto, passarem a
ser aceites os ajustamentos decorrentes da aplicação do justo valor [art. 18º, n.º 9, alínea a) e art. 46º,
n.º 5, alínea b)].
71
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
Assim:
Em 2018
Custo
1 - A de aquisição: 20.000,00
declaração modelo (1.000 ações)
3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
por
Justotransmissão
valor em 31/12:eletrónica
19.000,00 de dados.
Reconhecimento
2 - Para efeitoscontabilístico
do disposto da perda
no por reduçãoanterior,
número de justo valor a acrescerpassivo
o sujeito no campoe713,
o no montante
contabilista
certifi cado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
de 1.000,00.
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
Em 2019
Justo
3 - Osvalor: 21.000,00
modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
Reconhecimento contabilístico do ganho por aumento de justo valor, a deduzir no campo 759, no montante
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
de 2 000,00
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(artigo
Em 20222.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
Alienação de 60% das ações por 12.600,00
Justo valor: 12.600,00
Resultado contabilístico: 12.600,00 – 12.600,00 = 0
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
 Mais-valia fiscal correspondente à alienação de 60% das ações:
Valor de realização: 12.600,00
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
Valor de aquisição: 12.000,00
–Mais-valia fiscal: 12.600,00
Pelos sujeitos - 12.000,00
passivos = 600,00,
(pessoas valor este a acrescer
singulares), no campo
residentes em 739território português,
quando
NOTA: estes,
Por razões deou os dependentes
simplificação que integram
não se considerou o respetivo
no exemplo agregado
o coeficiente familiar,
de desvalorização datenham
moeda
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
aplicável
artigo às partes
57.º do de capital por força do disposto no art. 47º, n.º 2.
CIRS).
 Mais-valia fiscal correspondente à assimilação a transmissão onerosa da mudança do modelo de
valorização
Carlos Balreira (correspondente às ações
| Joaquim Alexandre que continuam a ser detidas pela Sociedade X, Lda. e, que
O. Silva 9
81
representam, agora, 3,2% do capital da sociedade participada).
Valor de
Valor de aquisição:
realização: 12.000,00
12.600,00
Valor de aquisição:
Mais-valia 12.000,00
fiscal: 12.600,00 - 12.000,00 = 600,00, valor este a acrescer no campo 739
Mais-valia
NOTA: fiscal: 12.600,00
Por razões deIRC - 12.000,00
simplificação não se=considerou
600,00, valor
no este a acrescer
exemplo no campo
o coeficiente 739 - 2022 da moeda
de desvalorização
APECA
APECA imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas
NOTA:aplicável
Por razões
às de simplificação
partes de capitalnão
porse considerou
força no exemplo
do disposto o coeficiente
no art. 47º, n.º 2. de desvalorização da moeda
aplicávelfiscal
 Mais-valia às partes de capital por
correspondente à força do disposto
assimilação no art. 47º,
a transmissão n.º 2. da mudança do modelo de
onerosa
Mais-valia fiscal
 valorização correspondente
(correspondente à assimilação
às ações a transmissão
que continuam onerosa
a ser detidas daSociedade
pela mudança X,
do Lda.
modelo de
e, que

TOS valorização (correspondente


representam, às ações
agora, 3,2% do capital que continuam
da sociedade a ser detidas pela Sociedade X, Lda. e, que
participada).
representam,
Valor agora,
de realização 3,2% do capital
(assimilação): da sociedade
40% x 21.000,00 participada).
= 8.400,00
Valor de
Valor de aquisição:
realização 40%
(assimilação): 40%
x 20.000,00 x 21.000,00 = 8.400,00
= 8.000,00
Valor de aquisição:
Mais-valia 40% x 20.000,00
fiscal: 8.400,00 = 8.000,00
– €8.000,00 = 400,00, valor este a acrescer no campo 738.
Mais-valia fiscal: 8.400,00 – €8.000,00 = 400,00, valor este a acrescer no campo 738.

Campo 743 e Campo 770 – Correções relativas a instrumentos financeiros derivados (art. 49º)
Campo 743 e Campo 770 – Correções relativas a instrumentos financeiros derivados (art. 49º)
Campocampos
Nestes
Nestes 743 e Campo
campos 770
são desão –de
Correções
inscrever relativas
as correções
inscrever a instrumentos
relativas
as financeiros
a instrumentos
correções a derivados
financeiros
relativas (art. 49º)
derivados,
instrumentos quando ocorram
financeiros
sentação anual dos
derivados, quando ocorram divergências entre o tratamento contabilístico adotado pelo
Nestes campos
ormativosdivergências
relevantes sãoode
entre inscrever as
tratamento correções relativas
contabilístico adotadoa pelo
instrumentos financeiros
sujeito passivo derivados,
e o disposto quando
no art. ocorram
49º do CIRC.
sujeito passivo e o disposto no art. 49º do CIRC.
ssoas singulares, talentre o tratamento contabilístico adotado pelo sujeito passivo e o disposto no art. 49º do CIRC.
divergências
Exemplo:
Exemplo:
1- Cobertura de justo valor - risco de preço de ações:
1- Cobertura de justo valor - risco de preço de ações:
A - Dados: 72
O
A empresa Sempre a Investir, SA adquiriu, em setembro de N, pelo preço total de € 100.000, ações da72
sociedade cotada XPTO, SA em montante correspondente a 6% do capital social desta última.
oriamente entregue
Em novembro desse ano, a Sempre a Investir, SA celebrou um contrato de futuros (instrumento financeiro
derivado) com o objetivo de cobrir o risco de queda do justo valor dos títulos adquiridos.
vo e o contabilista
Considera-se
da, são identifi cados que todas as condições para a contabilização de cobertura encontram-se satisfeitas e esta
cobertura qualifica-se como cobertura de justo valor.
Em 31 de dezembro de N, o justo valor dos títulos detidos (item coberto) ascendia a € 90.000, o qual foi
outubro, bem como
determinado
entos dos anos de tendo por base a cotação dos mesmos àquela data. O justo valor do derivado (instrumento
3 e seus anexos ser
de cobertura) nessa data ascendia a € 9.000.

B - Tratamento contabilístico:
a) Relativamente às ações detidas
O parágrafo 11 da NCRF 27 estipula que, após o reconhecimento inicial, uma entidade deve mensurar, em

O cada data de relato, todos os ativos financeiros pelo justo valor com as alterações de justo valor
reconhecidas na demonstração de resultados, exceto (no que ao caso concreto respeita) quanto aos
instrumentos de capital próprio de uma outra entidade que não sejam negociados publicamente e cujo
esentada:
justo valor não possa ser obtido de forma fiável.
erritório português,
O parágrafo 15 da NCRF 27 apresenta exemplos de instrumentos financeiros que são mensurados ao justo
ado familiar, tenham
valorn.º
ntação (cfr. através
1 dode resultados, identificando logo na sua alínea a) os investimentos em instrumentos de capital
próprio com cotações divulgadas publicamente.

9
b)82 Instrumento financeiro derivado – contrato de futuros Maio 2023

O parágrafo 5 da NCRF 27 apresenta as seguintes definições:


justo valor não possa ser obtido de forma fiável.
O parágrafo 15 da NCRF 27 apresenta exemplos de instrumentos financeiros que são mensurados ao justo
valor através de resultados, identificando logo nacoletável
sua alínea a)eos investimentos em instrumentos de capital
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria cálculo do imposto APECA
APECA
próprio com cotações divulgadas publicamente.

b) Instrumento financeiro derivado – contrato de futuros

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
O parágrafo 5 da NCRF 27 apresenta as seguintes definições:

MODELO 3 DO IRS
Derivado: é um instrumento financeiro ou outro contrato com todas as três caraterísticas seguintes:
⋅ O seu valor altera-se em resposta à alteração numa especificada taxa de juro, preço de instrumento
financeiro, preço de mercadoria, taxa de câmbio, índice de preços ou de taxas, notação de crédito
ou índice de crédito, ou outra variável, desde que, no caso de uma variável não financeira, a
variável
FIM A QUE não SE
sejaDESTINA
específica deA
uma parte do contrato (por vezes denominada “subjacente”);
DECLARAÇÃO
⋅ Não requer qualquer investimento líquido inicial ou requer um investimento inicial líquido inferior
ao que seria exigido para outros tipos de contratos que se esperaria que tivessem uma resposta
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
semelhante
rendimentos às alterações
respeitantes ao nos
anofatores de mercado;
anterior e de outros elementos informativos relevantes
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
⋅ É liquidado numa data futura.
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
Instrumento de cobertura - é um derivado designado ou (apenas para a cobertura de risco de alterações
nas taxas de câmbio de moeda estrangeira) um ativo financeiro não derivado designado (ex: contrato de
câmbio a prazo) ou um passivo financeiro não derivado cujo justo valor ou fluxos de caixa se espera que
MODO
compense COMO no
as alterações DEVE SERou
justo valor APRESENTADA A item
fluxos de caixa de um DECLARAÇÃO
coberto designado. 73

Item
1 - A coberto (*) - émodelo
declaração um ativo,3 passivo, compromisso
e quaisquer firme,
dos seus transação
anexos prevista altamente provável
é obrigatoriamente ou
entregue
por transmissão
investimento líquidoeletrónica
numa unidadedeoperacional
dados. estrangeira que:

⋅ expõe
2 - Para a entidade
efeitos ao risco deno
do disposto alterações
número no justo valor ou
anterior, o nos fluxospassivo
sujeito de caixa futuros; e
e o contabilista
certifi
⋅ cado, nos casos
foi designado emestando
como que a coberto.
declaração deva por este ser assinada, são identificados
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.

3 - Os modelos
Da definição aprovados
anterior resulta que pela Portaria
os derivados são n.º 366/2015,
instrumentos de 16 de
financeiros queoutubro,
derivam o bem como
seu valor de
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
outro instrumento (item) subjacente como seja uma taxa de juro, o preço de uma ação, um índice de preços
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue
ou taxas, ou outra variável. porpara
Ou seja, transmissão eletrónica
evitar situações de dados.
(riscos) que podem ter um impacto significativo
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
na empresa, esta recorre a instrumentos financeiros como forma de gerir (anular/minorar) esses riscos.

Transpondo estes conceitos para o caso concreto, conclui-se que as ações detidas configuram o item
coberto e o contrato de futuros o respetivo instrumento de cobertura.
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO

Os instrumentos financeiros são, em regra, mensurados ao justo valor através de resultados, tal como
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
resulta do § 11 da NCRF 27, parágrafo que também identifica as situações excecionais em que se deve
– aplicar
Peloso modelo
sujeitosdopassivos (pessoas
custo ou do singulares),
custo amortizado. residentes
Daqui resulta que em território português,
os instrumentos financeiros
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
derivados, em termos de mensuração subsequente, devem ser mensurados ao justo valor através de
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
resultados.
artigo 57.º do CIRS).

c) Contabilização
Carlos de cobertura
Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9
83
A NCRF 27 define os critérios e condições para que seja possível efetuar uma contabilização de cobertura.
resulta do § 11 da NCRF 27, parágrafo que também identifica as situações excecionais em que se deve
aplicar o modelo do custo ou do custo amortizado. Daqui resulta que os instrumentos financeiros
APECA
APECA
derivados,
IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022
em termos de mensuração subsequente, devem ser mensurados ao justo valor através de
resultados.

c) Contabilização de cobertura
TOS A NCRF 27 define os critérios e condições para que seja possível efetuar uma contabilização de cobertura.

Se existir uma qualificação de contabilização da cobertura, permite-se que o ganho ou perda no


instrumento de cobertura e no instrumento coberto seja reconhecido, em simultâneo, na demonstração
de resultados (§ 35).

A contabilização da cobertura efetua a ligação entre a contabilização do instrumento de cobertura e do


sentação item
anual dos de modo a permitir a compensação de alterações no justo valor ou nos fluxos de caixa, de
coberto,
ormativos relevantes
forma a ser reconhecida nas demonstrações financeiras nos mesmos períodos de tributação.
ssoas singulares, tal

Esta norma contabilística apresenta dois tipos de relacionamentos de cobertura:


 Cobertura de risco de taxa de juro fixa ou de risco de preços de ativos detidos ou abrangidos por
um compromisso firme (parágrafos 38 a 41) - Tipo 1, ou IFRS 9: cobertura justo valor
O
– Se a cobertura de risco for para fazer face a:
74
 Uma exposição a taxa de juro fixa de um instrumento de dívida mensurado ao custo
oriamente entregue
amortizado; ou
 Risco de preços de ativos detidos ou abrangidos por um compromisso firme.
vo e o contabilista
 Cobertura do risco de variabilidade da taxa de juro, risco cambial, risco de preço de uma
da, são identificados
transação futura altamente provável ou de risco cambial no investimento líquido numa unidade
operacional estrangeira (parágrafos 42 a 44) - Tipo 2, ou IFRS 9: cobertura fluxos de caixa
outubro, bem como
entos dos anos- Se
dea cobertura respeitar à exposição a risco de:
3 e seus anexos ser Variabilidade na taxa de juro de um instrumento de dívida mensurado ao custo
amortizado;
 Câmbio;
 Preço de uma transação futura altamente provável; ou
 Câmbio no investimento líquido numa unidade operacional estrangeira.
O
No caso concreto estamos perante uma cobertura de risco de preços de ativos detidos.

esentada:
Assim, se as condições de qualificação forem satisfeitas e a cobertura de risco for para fazer face ao risco
erritório português,
de preço de ativos detidos ou abrangidos por um compromisso firme, a entidade deve então:
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º
⋅ 1Reconhecer
do o instrumento de cobertura como um ativo ou passivo à data do balanço e as
alterações no justo valor na demonstração de resultados.
⋅ Reconhecer a alteração no justo valor do item coberto, relacionada com o risco coberto, na
84 9 Maio 2023
demonstração de resultados e como um ajustamento à quantia escriturada do item coberto.
Assim, se as condições de qualificação forem satisfeitas e a cobertura de risco for para fazer face ao risco

Dde preço de ativosdeterminação


ECLARAÇÃO MODELO 3
detidos ou abrangidos por umcoletável
da matéria compromisso firme, a entidade
e cálculo deve então:
do imposto APECA
APECA
⋅ Reconhecer o instrumento de cobertura como um ativo ou passivo à data do balanço e as
alterações no justo valor na demonstração de resultados.
⋅ Reconhecer a alteração no justo valor do item coberto, relacionada com o risco coberto, na
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
demonstração de resultados e como um ajustamento à quantia escriturada do item coberto.

MODELO 3 DO IRS
Ou seja, deve reconhecer o instrumento de cobertura (contrato de futuros) como um ativo com as
alterações no justo valor reconhecidas em resultados do período e as alterações de justo valor do item
coberto (as ações detidas) em resultados do período.
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
De seguida, apresentam-se os lançamentos contabilísticos que terão sido realizados:
Pela mensuração
A• declaração inicial dos ativos
de rendimentos financeiros
modelo 3 doadquiridos
IRS destina-se à apresentação anual dos
rendimentos
Conta SNC respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos
Débito relevantes
Crédito
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
14.3.1.1
como – Investimentos
se encontra previstonoutras empresas
no artigo – Empresa
57.º XPTOdo IRS.
do Código € 100.000

a 12.1 – Depósitos à ordem € 100.000

• Pelo reconhecimento da variação de justo valor do item coberto (ações)


MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO

Conta SNC Débito Crédito


1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
66.2
por – Perdas por reduções
transmissão de justo
eletrónica valor – Invest Financeiros
de dados. € 10.000 75

a 14.3.1.1 – Investimentos noutras empresas – Empresa XPTO € 10.000


2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.

3 -• OsPelo reconhecimento


modelos da variação
aprovados de justo valor
pela Portaria n.º do item cobertura
366/2015, de 16(contrato de futuros)
de outubro, bem como
asConta
respetivas
SNC instruções de preenchimento, para declarar rendimentos
Débito dos anos de
Crédito
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
1411 – Intr. Financ.entregue
obrigatoriamente Derivados por
potenc. Favoráveis eletrónica de dados.
transmissão € 9.000
(artigo
a 771 –2.º da Portaria
Ganhos n.º 34/2019,
por aumentos JV em IF de 28/1) € 9.000

O efeito líquido da operação de cobertura é um impacto negativo no resultado líquido de € 1.000 (€ 9.000
- € 10.000), ou seja, esta é a parte não eficaz da cobertura que tem reflexos imediatos em resultados.
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO

C - Enquadramento Fiscal:
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
O n.º 9 do art. 18º do Código do IRC estipula que:
–“(…)
Pelos sujeitos passivos
os ajustamentos decorrentes(pessoas singulares),
da aplicação residentes
do justo valor não concorremempara
território português,
a formação do lucro
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
tributável, sendo imputados como rendimentos ou gastos no período de tributação em que os elementos
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
ouartigo
direitos57.º
que lhes deram origem sejam alienados, exercidos, extintos ou liquidados, exceto quando:
do CIRS).
a) Respeitem a instrumentos financeiros reconhecidos pelo justo valor através de resultados, desde
que, quando
Carlos Balreira se trate
| Joaquim de instrumentos
Alexandre de capital próprio, tenham um preço formado num mercado
O. Silva 9
85
regulamentado e o sujeito passivo não detenha, direta ou indiretamente, uma participação no
C - Enquadramento Fiscal:
O n.º 9 do art. 18º do Código do IRC estipula que:
“(…) os ajustamentos
APECA IRCdecorrentes
APECA da aplicação
imposto sobre do justo valor
o rendimento dasnão concorrem
pessoas para a -formação
coletivas 2022 do lucro
tributável, sendo imputados como rendimentos ou gastos no período de tributação em que os elementos
ou direitos que lhes deram origem sejam alienados, exercidos, extintos ou liquidados, exceto quando:
a) Respeitem a instrumentos financeiros reconhecidos pelo justo valor através de resultados, desde

TOS que, quando se trate de instrumentos de capital próprio, tenham um preço formado num mercado
regulamentado e o sujeito passivo não detenha, direta ou indiretamente, uma participação no
capital igual ou superior a 5% do respetivo capital social; ou
b) Tal se encontre expressamente previsto no Código do IRC.”

Um dos exemplos a que alude a alínea b) do n.º 9 do art. 18º será o art. 49º com a epígrafe Instrumentos
financeiros derivados, dispositivo que, mediante certas condições, consagra a aceitação fiscal dos
rendimentos ou gastos resultantes da aplicação do justo valor.
sentação anual dos
ormativos relevantes
ssoas singulares, tal de justo valor vem plasmada no n.º 2 do art. 49º do Código do IRC, o qual estipula que
A cobertura
“relativamente às operações cujo objetivo exclusivo seja o de cobertura de justo valor, quando o elemento
coberto esteja subordinado a outros modelos de valorização, são aceites fiscalmente os rendimentos ou
gastos do elemento coberto reconhecidos em resultados, ainda que não realizados, na exata medida da
O quantia igualmente refletida em resultados, de sinal contrário, gerada pelo instrumento de cobertura”.

oriamenteQuando
entregueesta norma se refere a situações em que o elemento coberto esteja subordinado a outros modelos
de valorização, é de realçar que no caso concreto o modelo fiscal dos ativos financeiros detidos é o das
mais-valias e menos-valias fiscais, na medida em que as variações de justo valor reconhecidas
vo e o contabilista 76
contabilisticamente
da, são identifi cados não relevam para efeitos fiscais nos termos do n.º 9 do art. 18º do Código do IRC
(percentagem de capital detida igual ou superior a 5%).
outubro, bem como
entos dos anos de
O objetivo desta norma é, então, neutralizar, para efeitos fiscais, os resultados da cobertura (ganhos e
3 e seus anexos ser
perdas).

O efeito líquido da operação de cobertura ascendeu a um impacto negativo no resultado líquido de € 1.000.

A variação negativa de justo valor no elemento coberto (as ações detidas) no montante de € 10.000 não
O
seria relevante para efeitos fiscais porque a percentagem detida é de 6% (igual ou superior a 5%).

esentada:
No entanto, por força do disposto no n.º 2 do art. 49º do Código do IRC, este gasto será dedutível na exata
medida da quantia igualmente refletida em resultados, de sinal contrário, gerada pelo instrumento de
erritório português,
ado familiar, tenham
cobertura (do rendimento reconhecido a título de variação positiva de justo valor do contrato de futuros).
ntação (cfr. n.º 1 do
Daqui resulta que, do total de gastos de € 10.000 reconhecido a título de variação de justo valor nas ações,
apenas € 9.000 serão dedutíveis para efeitos fiscais, pelo que, no campo 743 do quadro 07 da declaração
Modelo
86
22,
9
terá que ser acrescido o valor de € 1.000, por força do disposto no n.º 2 do art. 49º Maio
do Código
2023
do CIRC.
No entanto, por força do disposto no n.º 2 do art. 49º do Código do IRC, este gasto será dedutível na exata
medida da quantia igualmente refletida em resultados, de esinal contrário, gerada pelo instrumento de
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável cálculo do imposto APECA
APECA
cobertura (do rendimento reconhecido a título de variação positiva de justo valor do contrato de futuros).
Daqui resulta que, do total de gastos de € 10.000 reconhecido a título de variação de justo valor nas ações,
apenas € 9.000 serão dedutíveis para efeitos fiscais, pelo que, no campo 743 do quadro 07 da declaração

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
Modelo 22, terá que ser acrescido o valor de € 1.000, por força do disposto no n.º 2 do art. 49º do Código
do CIRC.
MODELO 3 DO IRS
Consequentemente, a sociedade XXL, SA deveria efetuar o seguinte ajustamento no Q07 da declaração de
rendimentos Modelo 22 do período:

FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO


Quadro 07 Modelo 22 IRC Campo Montante

A declaração
Correções de rendimentos
relativas modelo
a instrumentos 3 do derivados
financeiros IRS destina-se
(art. à 743
apresentação anual dos
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos € 1.000
relevantes
49º) (acrescer)
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.

Campo 787 – Prejuízos de estabelecimentos estáveis situados fora do território


Campo 787 – Prejuízos de estabelecimentos estáveis situados fora do território português (art. 54º-A)
português (art. 54º-A)
CampoMODO
794 – Lucros
COMO de estabelecimentos estáveis situados fora
DEVE SER APRESENTADA A do território português (art. 54º-A)
DECLARAÇÃO
Campo 794 – Lucros de estabelecimentos estáveis situados fora do território
Estes campos destinam-se
portuguêsa inscrever,
(art.respetivamente,
54º-A) os prejuízos ou lucros imputáveis a estabelecimentos
estáveis situados destinam-se
1 - A campos
Estes declaraçãofora modelo
do território português,
3a einscrever,
quaisquerquando
dos oseus
sujeito passivo
anexos
respetivamente, éopte pela ou
os prejuízos aplicação
lucrosdoimputáveis
obrigatoriamente disposto
entregueno
por
a transmissão
do CIRC. eletrónica
estabelecimentos
art. 54º-A estáveis desituados
dados. fora do território português, quando o sujeito
passivo opte pela aplicação do disposto no art. 54º-A do CIRC.
De acordo com este preceito, o sujeito passivo com sede ou direção efetiva em território português pode
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
De acordo com este preceito, o sujeito passivo com sede ou direção efetiva em território
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
português pode optar pela não concorrência para a determinação do seu lucro tributável 77
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
dos lucros ou prejuízos imputáveis a estabelecimento estável situado fora do território
português, desde que se verifiquem cumulativamente os requisitos referidos nas
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
alíneas a) e b) do seu n.º 1.
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001
A opçãoa 2014,
devemantêm-se
abranger, peloem vigor,
menos,devendo a declaração
todos os modelo estáveis
estabelecimentos 3 e seussituados
anexos serna
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
mesma jurisdição e ser mantida por um período mínimo de três anos a contar da data em
(artigo
que 2.º daaPortaria
se inicia n.º 34/2019, de 28/1)
sua aplicação.

Caso seja exercida esta opção, o lucro tributável do sujeito passivo deve refletir as operações
com o respetivo estabelecimento estável situado fora do território português e ser
corrigido dos gastos correspondentes aos rendimentos imputáveis a esse estabelecimento
estável ou aos ativos a este afetos, por forma a corresponder ao que seria obtido caso
QUEM
este fosse ESTÁ
uma OBRIGADO
empresa separadaAeAPRESENTAR
independente. A DECLARAÇÃO

Sendo exercida a referida opção, não é aplicável aos lucros e prejuízos imputáveis ao
estabelecimento estável situado
A declaração de rendimentos fora 3
modelo dodoterritório português
IRS é obrigatório o apresentada:
ser disposto no art. 91º do
CIRC ou outro método de eliminação da dupla tributação internacional ao abrigo de CDT.
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
A opção
quando e estes,
a renúncia
ou osàdependentes
aplicação doquedisposto no on.º
integram 1 do art.agregado
respetivo 54º-A dofamiliar,
CIRC deve
tenhamser
comunicada
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
à AT através de envio da declaração de alterações prevista no art. 118º do
CIRC, até ao fim do 3.º
artigo 57.º do CIRS). mês do período de tributação em que se pretende iniciar a
respetiva aplicação.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


87
A opção e a renúncia à aplicação do disposto no n.º 1 do art. 54º-A do CIRC deve ser comunicada à AT através
de envio da declaração de alterações prevista no art. 118º do CIRC, até ao fim do 3.º mês do período de
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022
tributação em que se pretende iniciar a respetiva aplicação.
No caso de apuramento de lucro tributável imputável ao estabelecimento estável, o respetivo valor deve ser
inscrito
No casono campo 794, quando seja
de apuramento de exercida a referida opção.
lucro tributável imputável ao estabelecimento estável, o
respetivo valor deve ser inscrito no campo 794, quandoaoseja
O n.º 1 do art. 54º-A do CIRC não é aplicável aos lucros imputáveis exercida a referida
estabelecimento opção.os
estável, incluindo
TOS Oderivados
n.º 1 dodaart. 54º-A
alienação oudo CIRC não
da afetação é aplicável
a outros aos afetos
fins dos ativos lucrosa esse
imputáveis ao estabelecimento
estabelecimento, até ao montante
estável, incluindo os derivados da alienação ou da afetação a outros fins dos ativos afetos
dos prejuízos imputáveis ao estabelecimento estável que concorreram para a determinação do lucro
a esse estabelecimento, até ao montante dos prejuízos imputáveis ao estabelecimento
tributávelque
estável do sujeito passivo nospara
concorreram 12 períodos de tributação
a determinação doanteriores.
lucro tributável do sujeito passivo nos
12 períodos de tributação anteriores.

Exemplo:
A sociedade “Investimentos Produtivos, SA” detém um estabelecimento estável em Espanha e outro em

sentação França
anuale dos
optou pelo método da isenção previsto no art. 54º-A do CIRC.
ormativos Orelevantes
EE situado em Espanha registou em 2022 um lucro de 20.000,00 e o EE situado em França apresentou
ssoas singulares, tal
em 2022 um prejuízo de 14.000,00

Correções no Quadro 07:


Campo 787 → acréscimo de 14.000,00
O Campo 794 → dedução de 20.000,00

oriamente entregue
e sejam praticados termos ou condições diferentes dos que seriam normalmente acordados, aceites e
Campo 744 – Correções relativas a preços de transferência (art. 63º, n.º 8)
Campo 744 – Correções relativas a preços de transferência (art. 63º, n.º 8)
e sejam praticados
praticados termosindependentes,
entre entidades ou condições diferentes
chamando-se dosa que seriam
atenção paranormalmente acordados,
os acordos prévios aceites
sobre os preçose
Neste campo
Neste campo serão
serão de de incluir,
incluir, conforme
conforme dispostodisposto
no n.º 8no don.º
art.863º
do do
art.CIRC
63º edo noCIRC
art. 3ºe da
noPortaria
art. 3º
vo e o dapraticados
de
contabilista
Portaria entre
transferência entidades
(APPT)
n.º 268/2021 independentes,
previstos no 26.11,
de chamando-se
art. 138º
osdoajustamentos a atenção
CIRC e regulamentados para na
os Portaria
positivos acordos
ao lucroprévios
n.º sobre os
267/2021,
tributávelde preços
26.11.
pela
n.º 268/2021
da, são identifi cados
realização de
de 26.11, os
operações ajustamentos
vinculadas positivos
edo ao
sejam lucro tributável pela realização de operações vinculadas
de transferência
Pretende-se, deste(APPT)
modo, previstos
anular noefeitos
os art. 138º
fiscaisCIRC epraticados
regulamentados
dos desvios termos
ocorridos, por ou condições
na Portaria
forma an.º o lucrodiferentes
que267/2021, de 26.11.
tributável
dos que seriam normalmente acordados, aceites e praticados entre entidades independentes,
Pretende-se,
apurado
chamando deste
não seja modo, anular
se adiferente
atenção queosse
dopara osefeitos fiscais
apuraria
acordos dos desvios
naprévios
ausência de ocorridos,
relações
sobre por forma
especiais
os preços de a 4que
(n.º do oart.
lucro
transferência do 78
63ºtributável
CIRC).
(APPT)
outubro, previstos
bem como
apurado
Quando no
anão art.
seja 138º
diferente
Autoridade dodoCIRC
Tributáriaque seeapuraria
regulamentados
e Aduaneira na ausência
proceda narelações
de Portaria
às correções n.º 267/2021,
especiais
necessárias do de
art. 26.11.
(n.ºa4determinação
para 63º dodoCIRC).
lucro
entos dos anos de
Pretende-se,
Quando destede modo, anular os efeitos fiscais dos desvios
de IRCocorridos, por formadoa lucro
que
anexosa por
3 e seustributável Autoridade
servirtude Tributária
relaçõese Aduaneira
especiais proceda
com outro àssujeito
correções necessárias
passivo oupara a determinação
do IRS, na determinação do
o lucro tributável apurado não seja diferente do que se apuraria na ausência de relações
tributável
lucro por
tributável
especiais virtude
(n.ºou do de
4 do relações
rendimento
art. 63º doespeciais
CIRC).com
tributável outro
deste sujeito
último, passivo
devem de IRC ou os
ser efetuados doajustamentos
IRS, na determinação
adequados do
lucrosejam
que
Quandotributável
a oudaquelas
reflexo do rendimento
Autoridade tributável
correções.
Tributária deste último,proceda
e Aduaneira devem seràs
efetuados os ajustamentos
correções necessáriasadequados
para a
determinação
que sejam reflexo do lucrocorreções.
daquelas tributável por virtude de relações especiais com outro sujeito
passivo de IRC ou do IRS, na determinação do lucro tributável ou do rendimento
tributável deste último, devem ser efetuados os ajustamentos adequados que sejam
reflexo
Exemplo:daquelas correções.
O
Exemplo:
A sociedade A, Lda., com sede em Lisboa, vendeu à sociedade B, Lda, com sede no Brasil, uma máquina
A sociedade
por A, Lda., com claramente
valores considerados sede em Lisboa,
abaixovendeu à sociedade
dos preços B, Lda,
de mercado. com sede no
A Sociedade A éBrasil, uma máquina
sócia maioritária da
esentada:
por valoresB.considerados claramente abaixo dos preços de mercado. A Sociedade A é sócia maioritária da
sociedade
erritório português,
sociedade B.
ado familiar, tenham
Correção
ntação (cfr. n.º 1 no
doQ 07:
Correção
⇒ Campono Q –07:
744 Acréscimo da diferença entre o preço de mercado e o preço de venda praticado.
⇒ Campo 744 – Acréscimo da diferença entre o preço de mercado e o preço de venda praticado.
Sobre
88 a temática
9 “Preços de transferência”, é de chamar a atenção para a obrigação do sujeito passivo
Maiodispor
2023
Sobre
de a temática
informação “Preços de transferência”,
e documentação respeitantesé àdepolítica
chamar a atenção
adotada para a obrigação
na determinação dosdo sujeito
preços depassivo dispor
transferência
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

Sobre a temática “Preços de transferência”, é de chamar a atenção para a obrigação do


sujeito passivo dispor de informação e documentação respeitantes à política adotada na
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
determinação dos preços de transferência e mantê-los de forma organizada, ficando o
MODELO 3 DO IRS
sujeito passivo dispensado desta obrigação se, no período de tributação anterior, tiver
atingido um valor anual de vendas líquidas e outros rendimentos inferior a 10.000.000,00
(n.º 3 do art. 17º da Portaria n.º 268/2021 de 26.11).

A falta de apresentação, no prazo fixado pela AT, da documentação respeitante à


política adotada em matéria de preços de transferência é punível com coima de 500,00
a 10.000,00 (n.º 6 do art. 117º do RGIT), acrescida de 5% por cada dia de atraso no
FIM A QUE
cumprimento SE DESTINA
da presente A DECLARAÇÃO
obrigação, sendo estes limites elevados para o dobro sempre
que a infração seja praticada por uma pessoa coletiva, sociedade, ainda que irregularmente
constituída, ou outra entidade fiscalmente equiparada.
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
Campo 745 – Diferença positiva entre o valor patrimonial tributário definitivo do
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
imóvel e o valor constante do contrato [art. 64º, n.º 3, alínea a)]

Campo 772 – Correção pelo adquirente do imóvel quando adota o valor patrimonial
tributário definitivo para a determinação do resultado tributável na
respetiva transmissão (art. 64º, n.º 3, alínea b)]
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
Os alienantes e adquirentes de direitos reais sobre bens imóveis devem adotar, para
efeitos da determinação do lucro tributável, valores normais de mercado que não podem
ser inferiores aos valores patrimoniais tributários definitivos que serviram de base à liquidação
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
do IMT ou que serviriam no caso de não haver lugar à liquidação deste imposto.
por transmissão eletrónica de dados.
O sujeito passivo alienante deve efetuar uma correção neste campo 745 da declaração
2 -rendimentos
de Para efeitos dodoperíodo
dispostode no númeroa anterior,
tributação o sujeito
que é imputável passivo e oobtido
o rendimento contabilista
com a
certifi cado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identifi
operação de transmissão, correspondente à diferença positiva entre o valor patrimonial cados
por senhas
tributário atribuídas
definitivo dopela Autoridade
imóvel e o valorTributária
constanteedo Aduaneira.
contrato.
Contrariamente
3 - Os modelos ao que acontecia
aprovados no âmbito
pela Portaria da redaçãodedo16ex-art.
n.º 366/2015, 58º-A do
de outubro, bemCIRC,
comoo
adquirente dos direitos reais sobre bens imóveis já não pode contabilizar os
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de imóveis pelo
valor
2001 patrimonial tributárioem
a 2014, mantêm-se definitivo (VPT) quando
vigor, devendo superiormodelo
a declaração ao valor3dee aquisição, tendo
seus anexos ser
de respeitar o conceito de custo de aquisição referido nos
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados. normativos contabilísticos e
no Dec.2.º
(artigo Reg.
da n.º 25/2009,
Portaria de 14.09.de 28/1)
n.º 34/2019,
Portanto, como o imóvel já não pode ser contabilizado pelo VPT, já não pode ser aceite
o acréscimo de depreciações que resultava dessa contabilização.

No entanto, para efeitos fiscais, esse valor (VPT) é tomado em consideração na


determinação de qualquer resultado tributável em IRC que venha a ser apurado
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
relativamente ao imóvel.
Consequentemente, quando o sujeito passivo transmitir o imóvel, o resultado fiscal é
A declaração
apurado de rendimentos
considerando modelo
como valor de 3aquisição
do IRS é obrigatório
o VPT e nãosero apresentada:
custo de aquisição que
reconheceu no seu ativo, quando aquele valor for superior ao custo de aquisição.
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
Sempre que o VPT definitivo seja determinado em momento posterior ao da entrega da declaração
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
mod. 22 do exercício da transmissão, o sujeito passivo transmitente deverá proceder à entrega de
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
declaração de substituição durante o mês de janeiro do ano seguinte ao da determinação do VPT
artigo 57.º do CIRS).
definitivo (n.º 4 do art. 64º do CIRC), sinalizando o campo 3 do Q.04.1 da referida declaração.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


89
Sempre que o VPT definitivo seja determinado em momento posterior ao da entrega da declaração mod. 22
do exercício da transmissão, o sujeito passivo transmitente deverá proceder à entrega de declaração de
APECA
APECA
substituição
IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022
durante o mês de janeiro do ano seguinte ao da determinação do VPT definitivo (n.º 4 do art.
64º do CIRC), sinalizando o campo 3 do Q.04.1 da referida declaração.
Esta declaração,
Esta declaração,cumprido o prazo de
cumprido apresentação
o prazo referido, considera-se
de apresentação entregue
referido, dentro do prazo
considera-se legal.
entregue
Em conformidade
dentro do prazo com o disposto no art. 139º do CIRC, este acréscimo no campo 745 não é de efetuar no
legal.
TOS Em
casoconformidade
em que o sujeitocom
passivo, em procedimento
o disposto instaurado
no art. 139º mediante
do CIRC, esterequerimento
acréscimo nodirigido
campo ao diretor
745 não de
é de efetuar
finanças no caso
competente em queemo Janeiro
a apresentar sujeitodopassivo, em àquele
ano seguinte procedimento instaurado
em que ocorreram mediante
as transmissões,
requerimento dirigido ao diretor de finanças competente a apresentar em janeiro do ano
caso o valoràquele
seguinte patrimonial
em tributário já se encontre
que ocorreram definitivamentecaso
as transmissões, fixadooou nos 30
valor dias posteriores
patrimonial à data em
tributário já
se
queencontre
a avaliaçãodefinitivamente
se tornou definitiva,fixado ou noscasos,
nos restantes 30 diasfaçaposteriores
prova de que ào preço
data em que a avaliação
efetivamente praticado
se tornou definitiva, nos restantes casos, faça prova de que o preço efetivamente praticado
foi inferior
foi inferioraoao
VPTVPT
definitivo.
definitivo.
Neste caso, para além de não ser de acrescer no campo 745 a diferença de valores (efeito suspensivo da
Neste caso, para além de não ser de acrescer no campo 745 a diferença de valores (efeito
liquidação), o da
suspensivo valor em causa deve
liquidação), ser objeto
o valor em de menção
causa deveno ser
campo 416 do
objeto deQ.menção
11 da declaração
no campomod.416
22. do
Q. 11
sentaçãoSobre da
anual declaração
dos mod. 22.
os procedimentos a adotar no âmbito da contestação prevista no art. 139º do CIRC recomenda-se a
ormativos relevantes
Sobre osOfício
procedimentos
leitura do Circulado n.º a20136,
adotar no âmbitoda
de 11.03.2009, daDSIRC.
contestação prevista no art. 139º do CIRC
ssoas singulares,
recomenda-se tal a leitura do Ofício Circulado n.º 20136, de 11.03.2009, da DSIRC.

• Aplicação do art. 64º do CIRC:


No momento da compra se valor de aquisição do imóvel < VPT

O 80
Correção a favor do sujeito passivo dossier fiscal
No momento da venda se valor de transmissão do imóvel < VPT
oriamente entregue

Correção a favor do sujeito passivo dossier fiscal


vo e o contabilista
da, são identificados
É também neste momento (período) e só neste que procede à dedução do valor que até aí guardou
no dossier fiscal campo 772
outubro, bem como
entos dos anos de
Orientações administrativas
3 e seus anexos ser
• Correções do valor de transmissão de imóveis – Caducidade (Inf. n.º 01713/2008,
Proc./IRC n.º 2668/2008, com parecer do Subdiretor Geral de 27.08.08):
Orientações administrativas
• Correções
À AT sódo é valor
lícitodeinterferir,
transmissãopara efeitos
de imóveis das correções
– Caducidade (Inf. n.ºresultantes
01713/2008, do art. 64º
Proc./IRC do CIRC,
n.º 2668/2008,
após o decurso dos prazos previstos para apresentação das declarações devidas,
com parecer do Subdiretor Geral de 27.08.08):
tendo ainda em atenção a possibilidade que o sujeito passivo tem de se socorrer do
O Àprocedimento
AT só é lícito interferir, para efeitos
de produção dedas correções
prova a queresultantes
se referedo o art.
art.64º dodo
139º CIRC, após o decurso dos
CIRC.
prazos previstos para apresentação das declarações devidas, tendo ainda em atenção a possibilidade que
Assim, tem sido entendido que se o VPT definitivo for determinado durante o
oúltimo
sujeito passivo
períodotemcorrespondente
de se socorrer do procedimento
à caducidade de produção
do direitode prova a que separa
de liquidar refereefeitos
o art. 139º
de
esentada:
doIRC, o sujeito passivo alienante permanece obrigado à apresentação da declaração
CIRC.
de substituição
erritório português, em janeiro do ano seguinte e simultânea liquidação e pagamento.
Assim, tem sido entendido que se o VPT definitivo for determinado durante o último período
ado familiar, tenham
correspondente
ntação (cfr. Porém,
n.º 1 dose o não fizer, a Administração
à caducidade Tributária
do direito de liquidar nada de
para efeitos pode
IRC,exigir, empassivo
o sujeito cumprimento
alienante
do que dispõem os arts. 45º e 46º, ambos da LGT e art. 101º do CIRC (caducidade do
permanece obrigado à apresentação da declaração de substituição em janeiro do ano seguinte e
direito à liquidação).
simultânea liquidação e pagamento.
Porém,9se o não fizer, a Administração Tributária nada pode exigir, em cumprimento do que Maio
90 dispõem os
2023

arts. 45º e 46º, ambos da LGT e art. 101º do CIRC (caducidade do direito à liquidação).
permanece obrigado à apresentação da declaração de substituição em janeiro do ano seguinte e
simultânea liquidação e pagamento.
Porém, se o não fizer, a Administração Tributária nada pode exigir, em cumprimento do que dispõem os
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA
arts. 45º e 46º, ambos da LGT e art. 101º do CIRC (caducidade do direito à liquidação).

Exemplo 1:
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
– Em 2018 foi alienado um imóvel por 100.000,00;
– MODELO
O VPT definitivo (150.000,00) 3 DO
apenas foi comunicado IRSem julho de 2022;
ao alienante
– Compete ao alienante entregar em janeiro de 2023 uma declaração de substituição, incluindo
no campo 745 do Q. 07 a diferença (50.000,00) entre o VPT definitivo e o valor declarado,
procedendo à liquidação e pagamento do imposto adicional;
FIM A oQUE
– Não SEaDESTINA
fazendo, AFiscal
Administração DECLARAÇÃO
não pode atuar dado o decurso do prazo de caducidade.

• O disposto no art. 64º do CIRC não tem aplicação nos casos em que a transferência
• AOdeclaração
disposto no art.
de64º do CIRC não tem
rendimentos aplicação
modelo nos IRS
3 do casosdestina-se
em que a transferência dos bens anual
à apresentação imóveisdos
se
dos bens imóveis se insira numa operação de fusão, cisão, entrada de ativos ou
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
insira numa operação
permuta de fusão,
de partes cisão,
sociais, entrada
desde quede abrangida
ativos ou permuta
pelo de partes especial
regime sociais, desde
de que abrangida
neutralidade
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
fiscal previsto no art. 74º do CIRC.
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
O mesmo será de referir quando a sociedade fundida, cindida ou contribuidora é uma 81
sociedade de locação financeira e transfere para a sociedade beneficiária os imóveis locados
em regime de locação financeira, uma vez que, em obediência ao principio contabilístico
da substância sobre a forma, o respetivo valor não se encontra registado numa conta de
MODO COMO
imobilizações, masDEVE
sim numa SERrúbrica
APRESENTADA
do Ativo queAevidencie
DECLARAÇÃO o crédito que detém sob o
locatário, não se verificando qualquer resultado na transferência da propriedade jurídica
dos referidos imóveis, dado que, em termos contabilísticos, o que de facto se transfere, é,
1 - tão
A declaração modelo
só, um crédito 3 e quaisquer
(Inf. Vinculativa dos seuscom
n.º 1588/04 anexos é obrigatoriamente
despacho de 21.07.2004). entregue
por transmissão eletrónica de dados.
• Nos casos em que um sujeito passivo de IRC alienar um imóvel a uma empresa locadora
2 -e,Paraem simultâneo,
efeitos do celebrar,
disposto sobre o mesmo
no número imóvel,oum
anterior, contrato
sujeito de locação
passivo financeira
e o contabilista
(leaseback), tendo em vista o disposto no n.º 2 do art. 25º do
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identifi CIRC também não será
cados
porde aplicar
senhas o disposto
atribuídas noAutoridade
pela CIRC (Inf.eVinculativa
art. 64º do Tributária Aduaneira. n.º 215/06, com despacho
da Diretora de Serviços do IRC, de 06.03.2006.
3 -Quanto
• Os modelos aprovados
ao conceito pela de
de valor Portaria n.º 366/2015,
realização de 16
para efeitos do de outubro,
previsto bem48º
no art. como
do
as CIRC,
respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos
se o valor do contrato ou o VPT, transcreve-se o Ofício n.º 15145, de 29.06.2009, de
2001 da a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
DSIRC:
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
“Ainda
(artigo quePortaria
2.º da o valorn.º
patrimonial tributário
34/2019, de 28/1) (VPT) definitivo seja superior ao valor do
contrato de venda do imóvel, o valor de referência a ser usado no cálculo da mais-valia
fiscal e a ser considerado para efeitos de aproveitamento do regime de reinvestimento
previsto no art. 48º do Código do IRC é o valor de realização, o qual, nos termos da alínea
g) do n.º 3 do art. 46º, do mesmo Código, é o valor da respetiva contraprestação.
O valor da diferença positiva entre o VPT definitivo e o valor constante do contrato
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
deve ser inscrito de forma autónoma, no campo 745 do Q. 07 respeitante ao exercício
em que foi realizada a mais-valia ou, se o VPT não tiver sido fixado até ao último dia do
prazo para a entrega dessa declaração, deve o mesmo ser inscrito no referido campo
A declaração
da declaraçãode rendimentos modelo
de substituição 3 do IRS
a entregar no éprazo
obrigatório ser
previsto noapresentada:
n.º 4 do art. 64º”.
• No que
– Pelos respeita
sujeitos aos contratos
passivos (pessoasde locação financeira
singulares), residentesdeemimóveis, considerou
território português, a
Autoridade Tributária, na Inf. Vinculativa n.º 991/2010, sancionada por despacho
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham do
substitutorendimentos
auferido legal do Diretor Geral
sujeitos dosque
a IRS Impostos que àossua
obriguem mesmos não estão
apresentação sujeitos
(cfr. à
n.º 1 do
disciplina do n.º 1
artigo 57.º do CIRS).do art. 64º do CIRC, nem na data da celebração do contrato nem na
data em que o locatário exerce o direito de opção de compra.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


91
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

• Valor de aquisição de imóvel em contrato de locação financeira imobiliária (Inf.


Vinculativa n.º 2098/2017, com despacho de 29.09.2017 da Diretora do IRC).
TOS
A locação financeira transfere para o locatário todos os riscos e vantagens inerentes
à posse do bem, pelo que é ele que deve evidenciar no balanço o bem locado.
Assim, para o locatário a aquisição do imóvel no final do contrato de locação não
gera quaisquer alterações na sua contabilidade nem na determinação do lucro tributável,
dado que o imóvel já foi reconhecido contabilisticamente na data de aquisição da
posição contratual no contrato de locação financeira.

O valor do capital em dívida na data da cessão da posição contratual, é o valor pelo


qual a cessionária passou a ser responsável na qualidade de locatária, ou seja, o valor
sentação anual dos
de aquisição, eventualmente acrescido, (diremos nós) da contraparte da contrapartida
ormativos relevantes
paga ao cedente.
ssoas singulares, tal
O valor patrimonial tributário (VPT) não se mostra relevante para o efeito.

Assim, quer a venda do referido imóvel origine um rédito, quer origine uma mais-valia
ou menos valia, o valor de aquisição a considerar para o seu apuramento é o montante
acima referido.
O
No momento da venda, se o valor constante do contrato for inferior ao VPT, deve ser
este o valor a considerar nos termos do art. 64º do CIRC, sem prejuízo da possibilidade
oriamente entregue
de recorrer ao mecanismo previsto no art. 139º do CIRC.

vo e o • O valor dos imóveis nas operações de aquisição e alienação de imóveis adquiridos


contabilista
leilão (Inf. Vinculativa n.º 2157/2014, com despacho de 12.03.2015, da Subdiretora
emcados
da, são identifi
Geral da Área de Gestão Tributária-IR).

outubro, bem
Na como
venda de um imóvel adquirido em leilão realizado, cujo VPT é superior ao valor de
entos dos aquisição,
anos de tendo pago imposto do selo sobre o valor de adjudicação e não sobre o
3 e seus anexos serentendido que, quando o Estado é parte num ato ou contrato de transmissão
VPT, foi
onerosa de imóvel, não se justifica por em causa o preço dele constante.

Na posterior venda do imóvel numa situação normal de mercado, a sociedade


alienante deve considerar, para efeitos do apuramento do lucro tributável, o VPT do
imóvel quando este seja superior ao valor da transmissão (valor do contrato), sendo
de acrescer a diferença positiva no campo 745 do Q.07 da declaração mod. 22
O conforme disposto na alínea a) do n.º 3 do art. 64º do CIRC.

• Contrato promessa de compra e venda de imóveis com tradição (Inf. Vinculativa


esentada: n.º 5117/2022, com despacho da Subdiretora Geral do IR, de 27.12.2022.

erritório português,
A promessa de compra e venda de imóveis é considerada uma transmissão onerosa,
ado familiar, tenham
logo que verificada a tradição, tal como decorre da alínea a) do n.º 5 do art. 46º do
ntação (cfr. n.º 1 do
CIRC, consubstanciando um facto tributário que releva, para efeitos fiscais, no período
de tributação em que ocorre a tradição, não consubstanciando a posterior escritura

92 9 Maio 2023
• Contrato promessa de compra e venda de imóveis com tradição (Inf. Vinculativa n.º 5117/2022, com
despacho da Subdiretora Geral do IR, de 27.12.2022.
A promessa de compra e venda de
daimóveis é considerada
coletável uma transmissão onerosa, logo que verificada a
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 matéria e cálculo do imposto APECA
APECA
tradição, tal como decorre da alínea a) do n.º 5 do art. 46º do CIRC, consubstanciando um facto tributário
que releva, para efeitos fiscais, no período de tributação em que ocorre a tradição, não consubstanciando
de compra
a posterior e venda
escritura pelo mesmo
de compra valor
e venda pelo acordado,
mesmo um facto
valor acordado, um que
facto deve relevar
que deve relevarpara
para
efeitos de apuramento do lucro tributável, ainda que na data da celebração da
escritura DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
efeitos de apuramento
o VPT dos dobens
lucro tributável, ainda ao
seja superior quevalor
na dataacordado
da celebração
no da escriturae/ou
contrato o VPTaodosVPT
bens
definitivo
MODELO 3 DO IRS
seja superior(aquele que serviu
ao valor acordado de basee/ou
no contrato à liquidação do IMT
ao VPT definitivo
de promessa de compra e venda com tradição dos bens).
correspondente
(aquele aoàcontrato
que serviu de base liquidação
do IMT correspondente ao contrato de promessa de compra e venda com tradição dos bens).
• Em caso de resolução de contrato de locação financeira imobiliária, a alínea b) do n.º 3 do art. 64º do
• Em caso de resolução de contrato de locação financeira imobiliária, a alínea b) do
CIRC,3 ado
n.º diferença positiva
art. 64º entre o avalor
do CIRC, patrimonial
diferença tributário
positiva definitivo
entre do imóvel
o valor e o valor constante
patrimonial tributário do
definitivo do imóvel e o valor constante do contrato deve ser interpretado no sentido
contrato deve ser interpretado no sentido de que se refere ao momento do contrato de aquisição do
deFIM
queAseQUE SEao
refere DESTINA
momentoAdo DECLARAÇÃO
contrato de aquisição do imóvel pela locadora (para
imóvel
o dar depelalocação
locadora (para o dar de locação
financeira), e não aofinanceira),
momento e não
daaoresolução,
momento dacomoresolução, comodo
resulta resulta
Proc.do
n.º 15/2022-T
Proc. dodo
n.º 15/2022-T CAAD.
CAAD.CCCCCCCC
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
Exemplo
como se 2:
encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
O sujeito passivo X, Lda. alienou um bem imóvel em junho de 2021, por 650.000,00.
Em abril de 2022, foi notificado do valor patrimonial tributário definitivo do imóvel: 700.000,00.
83
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
Em 2021:
Correção no Q 07:
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
⇒ Campo 745 – Acréscimo de 50.000,00 (ajustamento positivo)
por transmissão eletrónica de dados.
Nota: Se o valor patrimonial definitivo do imóvel fosse fixado após o final do prazo estabelecido para o
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
envio da declaração modelo 22 (por exemplo, em novembro de 2021), o sujeito passivo teria de enviar
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
umasenhas
por declaração de substituição
atribuídas durante o mêsTributária
pela Autoridade de janeiro dee 2022.
Aduaneira.

3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
Exemplo2.º
(artigo 3: da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
Aquisição de imóvel para revenda em 2015 por 150 000,00
VPT no momento da compra = 160 000,00
Venda do mesmo imóvel em 2022 por 170 000,00
QUEM
VPT no ESTÁ
momento OBRIGADO
da venda A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
= 175 000,00
Correções a efetuar no Q. 07:
AAcréscimo
declaração de rendimentos
no campo modelo
745 da diferença positiva3entre
do IRS é obrigatório
o VPT ser apresentada:
e o valor da venda, conforme alínea a) do n.º 3
do art. 64º do CIRC = 5 000,00
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
Dedução
quando no estes,
campo 772
ou osdosdependentes
efeitos do VPT no
quevalor de aquisição,
integram conformeagregado
o respetivo alínea b) dofamiliar,
n.º 3 do tenham
art. 64º
auferido rendimentos
do CIRC = 10 000,00 sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).

o CIRC; pço cccccuygdde aquisição de imcontratos de locação financeir


CampoBalreira
Carlos 747 – Imputação de rendimentos
| Joaquim Alexandre de entidades não residentes sujeitas a um regime 93
O. Silva fiscal
9

privilegiado (art. 66º)


APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

Campo 747 – Imputação de rendimentos de entidades não residentes sujeitas a um


regime fiscal privilegiado (art. 66º)
TOS
Imputação ao sujeito passivo, na proporção da sua participação social e independentemente
de distribuição, dos lucros obtidos por sociedades não residentes sujeitas a um regime
fiscal privilegiado, desde que:

o A participação social detida, direta ou indiretamente, seja de, pelo menos, 25%.

o A participação social detida seja de, pelo menos, 10% sempre que a sociedade não
residente seja detida, direta ou indiretamente, em mais de 50% por sócios residentes.

Idêntico tratamento se verifica sempre que o sócio residente em território português


acima referido esteja sujeito a um regime especial de tributação, caso em que a imputação
sentação anual dos
é feita diretamente às primeiras entidades que se encontrem na cadeia de participação,
ormativos relevantes
residentes em território português e sujeitas ao regime geral de tributação, independentemente
ssoas singulares, tal
da sua percentagem de participação no capital da sociedade não residente.

O período em que a imputação é feita, deve ser o que integra o termo do período de tributação
da sociedade não residente e deverá corresponder ao lucro por esta obtido deduzido do
imposto sobre o rendimento incidente sobre esse lucro no território de residência.

O Caso, posteriormente, ocorra a distribuição de lucros que tenham sido objeto de


imputação, devidamente comprovada, serão de deduzir à base tributável do período da
sua obtenção, até à sua concorrência, sem prejuízo de aplicação nesse período do crédito
oriamente
de entregue
imposto por dupla tributação internacional, nos termos e condições da alínea a) do
n.º 2 do art. 90º e do art. 91º, ambos do CIRC.

O processo de documentação fiscal a que se refere o art. 130º do CIRC deverá integrar,
vo e o contabilista
em relação à sociedade não residente:
da, são identificados

o As contas devidamente aprovadas pelos órgãos sociais competentes relativas ao


período a que respeita o lucro imputado;
outubro, bem como
entos dos anos
o A de de participações diretas e indiretas entre entidades residentes e aquela.
cadeia
3 e seus anexos ser
o A demonstração do imposto pago e dos cálculos efetuados para a determinação do
IRC que seria devido se a sociedade fosse residente em território português, sempre
que o território de residência não conste da lista aprovada pela Portaria n.º 150/2004,
de 13.02, alterada pela Portaria n.º 192/2011, de 08.11.

Este regime de transparência fiscal não será aplicável às sociedades não residentes
sempre que se verifiquem cumulativamente as seguintes condições:
O
a) Os respetivos lucros provenham em, pelo menos, 75% do exercício de uma atividade
agrícola ou industrial no território de residência ou do exercício de uma atividade
comercial que não tenha como intervenientes entidades residentes em território
esentada:
português ou, tendo-os, esteja dirigida predominantemente ao mercado do território
em que se situa.
erritório português,
ado familiar, tenham
b) A sua atividade principal não consista na realização das seguintes operações:
ntação (cfr. n.º 1 do
o Operações próprias da atividade bancária, mesmo que não exercida por instituições de crédito;

94 9 Maio 2023
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

o Operações relativas à atividade seguradora, quando os respetivos rendimentos


resultem predominantemente de seguros relativos a bens situados fora do território
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
de residência ou respeitantes a pessoas que não residam nesse território;

o Operações relativas a MODELO 3 outros


partes de capital ou DO valores
IRS mobiliários, a direitos de
propriedade intelectual ou industrial, à prestação de informações respeitantes a
uma experiência adquirida no sector industrial, comercial ou científico ou à
prestação de assistência técnica;

o Locação de bens, exceto de bens imóveis situados no território de residência.


FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
o Sempre que a entidade participante esteja sujeita a um regime especial de tributação,
a imputação em causa é feita diretamente às primeiras entidades que se encontrem
na cadeiade
A declaração derendimentos
participação,modelo
residentes
3 doemIRSterritório português
destina-se sujeitas ao
à apresentação regime
anual dos
geral derespeitantes
rendimentos tributação, independentemente
ao ano anterior e deda sua percentagem
outros de participação.
elementos informativos relevantes
para
o a
O determinação daartigo
disposto neste situação
nãotributária
se aplicados sujeitos
sempre quepassivos, pessoas
a entidade singulares,seja
não residente tal
comoresidente
se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
ou esteja estabelecida noutro Estado membro da UE ou num Estado
membro do EEE, neste último caso desde que este esteja vinculado a cooperação
administrativa no domínio da fiscalidade e o sujeito passivo demonstre que
a constituição e funcionamento da entidade correspondem a razões económicas
válidas e que esta desenvolve uma atividade económica de natureza empresarial.
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
o O conceito de país com um regime fiscal claramente mais favorável é o que se
encontra expresso nos nºs 1 ou 5 do art. 63º-D da LGT.
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
por transmissão eletrónica de dados.
Campo 748 – Limitação à dedutibilidade de gastos de financiamento (art. 67º, n.º 1)
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
certificado,
Campo 795 nos casos em
– Reporte dosque a declaração
gastos deva por líquidos
de financiamento este ser de
assinada, sãode
períodos identifi cados
tributação
por senhas atribuídas pela
anteriores Autoridade
(art. 67º) Tributária e Aduaneira.

O3 - Os regime
atual modelos deaprovados
limitação àpela Portaria n.º
dedutibilidade dos366/2015,
gastos dede 16 de outubro,
financiamento bem criado
líquidos, como
as respetivas
pelo art. 191º dainstruções de preenchimento,
Lei n.º 66-B/2012, para 2013)
de 31.12 (OE para declarar rendimentos
e alterado pelo art.dos anos
2º da Lei de
n.º
2001 a de
2/2014, 2014, mantêm-se
16.01, pelo art. 2ºemdavigor,
Lei n.ºdevendo
82-C/2014a declaração modelo
de 31.12, pelo 3 e
art. 231º daseus anexos
Lei n.º ser
114/2017
obrigatoriamente
de 29.12, pelo art. 2ºentregue
da Lei n.ºpor transmissão
32/2019 eletrónica
de 03.05 de2ºdados.
e pelo art. da Lei n.º 24/2020 de 06.07, é
(artigo 2.º
aplicável dagastos
aos Portaria n.º 34/2019, de
de financiamento 28/1) independentemente da localização do domicílio
líquidos,
fiscal do credor e de existirem ou não relações especiais entre o devedor e o credor.

Assim, o art. 67º, n.º 1 do CIRC vem estabelecer que os gastos de financiamento líquidos
concorrem para a determinação do lucro tributável até ao maior dos seguintes limites:
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
a) 1.000.000; ou

b) 30% do resultado antes de depreciações, amortizações, gastos de financiamento


A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
líquidos e impostos.
(contabilisticamente designado por EBITDA, sigla de “earnings before interests, taxes,
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
depreciation and amortization”).
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
Por força da disposição transitória prevista no n.º 7 do art. 12º da Lei n.º 2/2014, de 16.01,
artigo 57.º do CIRS).
o limite de 30% previsto no art. 67º, n.º 1, alínea b) só se aplica nos períodos de tributação

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


95
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

de 2017 e seguintes. Nos períodos de tributação anteriores, o limite era de:

TOS 2014 - 60%

2015 - 50%

2016 - 40%

Os gastos de financiamento líquidos não dedutíveis nos termos do n.º 1 do art.


67º do CIRC, podem ainda ser considerados na determinação do lucro tributável
de um ou mais dos cinco períodos de tributação posteriores, após os gastos
de financiamento líquidos desse mesmo período, observando-se as limitações
previstas nesse mesmo n.º 1, conforme respetivo n.º 2 (Campo 795).

sentaçãoPor
anual doslado, sempre que o montante dos gastos de financiamento líquidos
outro
ormativos relevantes
deduzidos seja inferior a 30% do EBITDA (e neste caso não é aplicável a disposição
ssoas singulares, talatrás referida), a parte não utilizada deste limite é somada ao montante
transitória
máximo dedutível previsto na alínea b) do n.º 1 do art. 67º do CIRC, até ao quinto
período de tributação seguinte.

Num e noutro caso (reporte do excesso e da folga) consideram-se em primeiro lugar os


gastos de financiamento líquidos não dedutíveis e a parte não utilizada do limite que
O tenham sido apurados há mais tempo.

De notar, porém, que a soma do montante inscrito neste campo com os gastos de
oriamente entregue
financiamento líquidos do período não pode exceder o maior daqueles limites.

Para efeitos desta dedução, consideram-se em primeiro lugar os gastos de financiamento


vo e o líquidos
contabilista
não dedutíveis que tenham sido apurados há mais tempo (n.º 4 do art. 67º do
da, são identifi
CIRC).cados

O n.º 12 do art. 67º define gastos de financiamento líquidos, enumerando, a título


outubro, exemplificativo,
bem como alguns gastos que se integram no conceito.
entos dos anos de
3 e seusPara
anexos ser do presente artigo, consideram-se: (Redação da Lei n.º 32/2019, de 03.05)
efeitos

a) Gastos de financiamento, os juros de descobertos bancários e de empréstimos


obtidos a curto e longo prazos ou quaisquer importâncias devidas ou imputadas à
remuneração de capitais alheios, abrangendo, designadamente, pagamentos no
âmbito de empréstimos participativos e montantes pagos ao abrigo de mecanismos
de financiamento alternativos, incluindo instrumentos financeiros islâmicos, juros de
O obrigações, abrangendo obrigações convertíveis, obrigações subordinadas e obrigações
de cupão zero, e outros títulos assimilados, amortizações de descontos ou de prémios
relacionados com empréstimos obtidos, amortizações de custos acessórios incorridos
esentada: em ligação com a obtenção de empréstimos, encargos financeiros relativos a locações
financeiras, depreciações ou amortizações de custos de empréstimos obtidos
erritório português,
capitalizados no custo de aquisição de elementos do ativo, montantes calculados por
ado familiar,referência
tenham ao retorno de um financiamento no âmbito das regras em matéria de preços
ntação (cfr.de
n.ºtransferência,
1 do montantes de juros nocionais no âmbito de instrumentos derivados
ou de mecanismos de cobertura do risco relacionados com empréstimos obtidos,

96 9 Maio 2023
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

ganhos e perdas cambiais relativos a empréstimos obtidos e instrumentos associados


à obtenção de financiamento, bem como comissões de garantia para acordos de
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
financiamento, taxas de negociação e gastos similares relacionados com a obtenção

MODELO 3 DO IRS
de empréstimos (Redação da Lei n.º 32/2019, de 03.05);

b) Gastos de financiamento líquidos, os gastos de financiamento que concorram para


a formação do lucro tributável após a dedução, até à respetiva concorrência, do
montante dos juros e outros rendimentos de idêntica natureza, sujeitos e não isentos
(Redação da Lei n.º 32/2019, de 03.05).
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
Por sua vez, o n.º 13 do art. 67º do CIRC, que acolhia o EBITDA apurado na contabilidade,
corrigido de determinados ganhos e perdas que não concorrem para a formação do
determinados
A declaração ganhos e perdas que nãomodelo
de rendimentos concorrem
3 para
do IRSa formação do lucroà tributável,
destina-se foi alterado,
apresentação anualpelados
Lei
lucro tributável, foi alterado, pela Lei n.º 32/2019 de 03.05.
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
n.º 32/2019 de 03.05.
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
Com esta alteração, abandonou-se o conceito contabilístico e criou-se uma definição
Com esta
fiscal dealteração,
EBITDA,abandonou-se o conceito contabilístico
ou seja, o “resultado antes de edepreciações,
criou-se uma definição fiscal de EBITDA,
amortizações, gastosou
de
seja,financiamento
o “resultado antes delíquidos e impostos”
depreciações, o gastos
amortizações, qual de passou a corresponder
financiamento «ao lucro
líquidos e impostos” o qual
tributável ou prejuízo fiscal sujeito e não isento, adicionado dos gastos de financiamento
passou a corresponder
líquidos «ao lucro tributável
e das depreciações ou prejuízo fiscal
e amortizações que sujeito
sejamefiscalmente
não isento, adicionado dos gastos de
dedutíveis».
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
financiamento líquidos e das depreciações e amortizações que sejam fiscalmente dedutíveis».
Com a preocupação de esclarecimento de dúvidas na interpretação sobre a aplicabilidade
Com a preocupação de esclarecimento de dúvidas na interpretação sobre a aplicabilidade do art. 67º do CIRC,
do art. 67º do CIRC, foi divulgada a Circular n.º 7/2013, de 19.08, do Gabinete do
1 -divulgada
A declaração modelo
a Circular 3 edequaisquer dos seus anexosGeralé obrigatoriamente entregue
foi
Diretor Geral da AT,n.ºcuja
7/2013,
leitura 19.08, do Gabinete
se recomenda, do
comDiretor da AT, cujaadaptações,
as necessárias leitura se recomenda,
e que
por transmissão eletrónica de dados.
a seguir se transcreve:
com as necessárias adaptações, e que a seguir se transcreve:
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
1. Âmbito
por senhas deatribuídas
aplicação pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
O regime de limitação à dedutibilidade dos gastos de financiamento é aplicável a todos os sujeitos
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
passivos de IRC que sejam tributados com base no lucro, incluindo as entidades que não tendo sede
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001 nem direçãomantêm-se
a 2014, efetiva em território português
em vigor, disponham
devendo de estabelecimento
a declaração modelo estável
3 e seus neste território,
anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
caso em que o regime se aplica por referência aos “gastos de financiamento líquidos” dedutíveis a este
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
lucro e ao “resultado antes de depreciações, gastos de financiamento líquidos e impostos”
correspondentes à atividade imputável a esse estabelecimento estável.
Encontram-se, todavia, excluídas da aplicação deste regime, nos termos do n.º 7 do art. 67º do Código
doQUEM
IRC: ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
- As instituições de crédito, sociedades financeiras e outras entidades legalmente sujeitas à supervisão
do Bancode
A declaração de rendimentos
Portugal nos termos da lei3orgânica
modelo do IRSdo Banco de Portugal,
é obrigatório aprovada pela Lei n.º 5/98,
ser apresentada:
de 31 de janeiro, do regime geral das instituições de crédito e sociedades financeiras aprovado pelo
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
Decreto-lei n.º 298/92, de 31 de dezembro, e do regime jurídico relativo ao acesso à atividade das
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
instituições
auferido de pagamento
rendimentos e à prestação
sujeitos a IRS quede serviços de pagamento
obriguem aprovado pelo Decreto-lei
à sua apresentação (cfr. n.º 1 n.º
do
artigo 57.º do
317/2009, deCIRS).
30 de outubro;
- As seguradoras, resseguradoras, fundos de pensões e respetivas entidades gestoras e empresas de
Carlos Balreira
mediação| Joaquim
de segurosAlexandre
sujeitas àO. Silva
supervisão 9
97
do Instituto de Seguros de Portugal nos termos dos
respetivos estatutos, aprovados pelo Decreto-lei n.º 289/2001, de 13 de novembro, do regime
do Banco de Portugal nos termos da lei orgânica do Banco de Portugal, aprovada pela Lei n.º 5/98,
de 31 de janeiro, do regime geral das instituições de crédito e sociedades financeiras aprovado pelo
Decreto-lei n.º 298/92, de 31 de dezembro, e do regime
dasjurídico relativo ao acesso à atividade das
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento pessoas coletivas - 2022
instituições de pagamento e à prestação de serviços de pagamento aprovado pelo Decreto-lei n.º
317/2009, de 30 de outubro;
- As seguradoras, resseguradoras, fundos de pensões e respetivas entidades gestoras e empresas de

TOS mediação de seguros sujeitas à supervisão do Instituto de Seguros de Portugal nos termos dos
respetivos estatutos, aprovados pelo Decreto-lei n.º 289/2001, de 13 de novembro, do regime
jurídico de acesso e exercício da atividade seguradora e resseguradora, aprovado pelo Decreto-Lei
n.º 94-B/98, de 17 de abril, e do regime jurídico da constituição e funcionamento dos fundos de
pensões e respetivas entidades gestoras, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 12/2006, de 20 de janeiro;
- As sucursais em Portugal de instituições de crédito e outras instituições financeiras ou empresas de
seguros com sede em outro Estado membro da União Europeia.
cada uma destas ter em conta o estabelecido neste normativo, na determinação do seu lucro tributável.
Nos termos do n.º 4 do art. 67º, a limitação à dedutibilidade dos "gastos de financiamento líquidos" é
sentação anual dos
aplicável a cada uma das sociedades que compõem o grupo, individualmente consideradas, devendo
ormativos relevantes
ssoas singulares, tal destas ter em conta o estabelecido neste normativo, na determinação do seu lucro tributável.
cada uma
88
2. Gastos de financiamento líquidos (GFL)
a. Clarificação do conceito
O conceito de "gastos de financiamento líquidos" previsto no n.º 8 do art. 67º corresponde às
O 2. Gastos de financiamento líquidos (GFL)
importâncias devidas ou associadas à remuneração de capitais alheios deduzidas dos rendimentos de
a. Clarificação do conceito
idêntica natureza, englobando-se neste conceito, a título meramente exemplificativo:
O conceito de "gastos de financiamento líquidos" previsto no n.º 8 do art. 67º corresponde às
oriamente entregue
i) os juros de descobertos bancários;
importâncias devidas ou associadas à remuneração de capitais alheios deduzidas dos rendimentos de
ii) os juros de empréstimos obtidos a curto e longo prazo;
idêntica natureza, englobando-se neste conceito, a título meramente exemplificativo:
vo e o contabilista
iii) os juros de obrigações e outros títulos assimilados;
da, são identifi
i) cados
os juros de descobertos bancários;
iv) as amortizações de descontos ou de prémios relacionados com empréstimos obtidos;
ii) os juros de empréstimos obtidos a curto e longo prazo;
v) as amortizações de custos acessórios incorridos em ligação com a obtenção de empréstimos;
outubro, bem iii) como
os juros de obrigações e outros títulos assimilados;
vi) os encargos financeiros relativos a locações financeiras;
entos dos anos de
iv) as amortizações de descontos ou de prémios relacionados com empréstimos obtidos;
vii) as diferenças
3 e seus anexos ser de câmbio provenientes de empréstimos em moeda estrangeira;
v) as amortizações de custos acessórios incorridos em ligação com a obtenção de empréstimos;
viii) os juros associados a operações de factoring com recurso.
vi) os encargos financeiros relativos a locações financeiras;
Nos termos da parte final da mesma disposição devem ser deduzidos a estes gastos os rendimentos
vii) as diferenças de câmbio provenientes de empréstimos em moeda estrangeira;
relativos a depósitos, outras aplicações de meios financeiros líquidos e outros financiamentos
viii) os juros associados a operações de factoring com recurso.
concedidos, incluindo os que decorram de financiamentos concedidos a associadas e empreendimentos
Nos termos da parte final da mesma disposição devem ser deduzidos a estes gastos os rendimentos
O conjuntos, a subsidiárias, bem como os juros auferidos de financiamentos obtidos, os ganhos obtidos
relativos a depósitos, outras aplicações de meios financeiros líquidos e outros financiamentos
com diferenças de câmbio e, ainda, outros rendimentos similares a juros auferidos de financiamentos
concedidos, incluindo os que decorram de financiamentos concedidos a associadas e empreendimentos
concedidos ou obtidos.
esentada:
conjuntos, a subsidiárias, bem como os juros auferidos de financiamentos obtidos, os ganhos obtidos
b. Gastos não dedutíveis em sede de IRC
com diferenças de câmbio e, ainda, outros rendimentos similares a juros auferidos de financiamentos
erritório português,
A restrição à dedutibilidade estabelecida no art. 67º do CIRC não prejudica a aplicação das demais
ado familiar,concedidos
tenham ou obtidos.
ntação (cfr. condições
n.º 1 do ou limites para a dedutibilidade dos gastos de financiamento, nomeadamente, aquelas que
b. Gastos não dedutíveis em sede de IRC
resultam dos requisitos previstos no n.º 1 do art. 23º, dos limites à dedutibilidade dos juros de
A restrição à dedutibilidade estabelecida no art. 67º do CIRC não prejudica a aplicação das demais
suprimentos estabelecidos na alínea j) do n.º 1 do art. 45º, e do regime dos preços de transferência
condições
9
98constante ou limites para a dedutibilidade dos gastos de financiamento, nomeadamente, aquelas que
do art. 63º, todos do Código do IRC. Maio 2023
resultam dos requisitos previstos no n.º 1 do art. 23º, dos limites à dedutibilidade dos juros de
Assim, no apuramento do eventual excesso a acrescer ao lucro tributável nos termos do art. 67º do CIRC
concedidos ou obtidos.
b. Gastos não dedutíveis em sede de IRC
A restrição à dedutibilidade estabelecida nocoletável
art. 67º doeCIRC não prejudica a aplicação das demais
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria cálculo do imposto APECA
APECA
condições ou limites para a dedutibilidade dos gastos de financiamento, nomeadamente, aquelas que
resultam dos requisitos previstos no n.º 1 do art. 23º, dos limites à dedutibilidade dos juros de
suprimentos estabelecidos na alínea j) do n.º 1 do art. 45º, e do regime dos preços de transferência

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
constante do art. 63º, todos do Código do IRC.

MODELO 3 DO IRS
Assim, no apuramento do eventual excesso a acrescer ao lucro tributável nos termos do art. 67º do CIRC
apenas devem ser tidos em conta os gastos de financiamento que sejam fiscalmente dedutíveis.
Nestes termos, não são igualmente considerados no cômputo deste excesso os gastos financeiros
suportados com a aquisição de partes de capital detidas por sociedades gestoras de participações
(SGPS)
FIM ou
A por
QUE sociedades de capitalAdeDECLARAÇÃO
SE DESTINA risco (SCR) e investidores de capital de risco (ICR) que não sejam
fiscalmente dedutíveis nos termos do disposto no n.º 2 do art. 32º do EBF ou do n.º 1 do art. 32º-A do
EBF.
A declaração
c. Conceito dede rendimentos
"custos acessórios"modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
paraEma conformidade
determinação comda
o disposto
situação no tributária
n.º 8 do art.dos
67º do CIRC, entram
sujeitos para o
passivos, cômputosingulares,
pessoas
89
dos "gastos de
tal
como se encontra
financiamento previsto
líquidos" no artigo 57.º
as amortizações do Código
de custos doincorridos
acessórios IRS. em ligação com a obtenção de
empréstimos.
Incluem-se neste conceito, designadamente, os custos de transação, definidos no parágrafo 5 da NCRF
27 - Instrumentos Financeiros como sendo os custos incrementais que sejam diretamente atribuíveis à
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
aquisição, emissão ou alienação de um ativo ou passivo financeiro, como é o caso, por exemplo, das
comissões bancárias e do imposto do selo.
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
porEstes custos acessórios,
transmissão desde
eletrónica deque sejam incorridos em ligação com a obtenção de empréstimos,
dados.
assumem a natureza de gastos de financiamento para efeitos de aplicação deste artigo, sendo relevante
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
para
certifi efeitos
cado, nosfiscais
casoso em
momento
que aem que o gasto
declaração é reconhecido
deva por este ser emassinada,
conformidade com a norma
são identifi cados
porcontabilística
senhas atribuídas
aplicável.pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
d. Encargos relativos a locações financeiras
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as No cômputo dos
respetivas "gastos de de
instruções financiamento líquidos" englobam-se,
preenchimento, para declararigualmente, os encargos
rendimentos dosfinanceiros
anos de
2001 a 2014, pelos
suportados mantêm-se
locatáriosem
no vigor,
âmbito devendo a declaração
de contratos modeloassim
de locação financeira 3 e considerados
seus anexosparaser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
efeitos
(artigo 2.ºdo
danormativo
Portariacontabilístico
n.º 34/2019, aplicável.
de 28/1)
e. Gastos de financiamento capitalizáveis
No cômputo dos "gastos de financiamento líquidos" não se incluem os juros e outros gastos de
financiamento que, nos termos do n.º 2 do art. 26º do Código do IRC e do n.º 5 do art. 2º do Decreto
QUEM ESTÁ
Regulamentar OBRIGADO
n.º 25/2009, A APRESENTAR
de 14.09, A no
sejam capitalizados DECLARAÇÃO
custo de aquisição de um ativo em
conformidade com a normalização contabilística aplicável.
f. Instrumentos
A declaração de financeiros
rendimentosderivados
modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
Os rendimentos ou gastos relativos a um instrumento financeiro designado como instrumento de
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
coberturaestes,
quando de um ou
endividamento do sujeito
os dependentes quepassivo devemoser
integram considerados
respetivo no cômputo
agregado dos "gastos
familiar, tenhamde
auferido rendimentos
financiamento sujeitos
líquidos" no períodoadeIRS que obriguem
tributação à sua apresentação
em que concorrem (cfr. do
para a formação n.ºlucro
1 do
artigo 57.º do CIRS).
tributável.
g. Diferenças de câmbio
Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9
99
No cômputo dos "gastos de financiamento líquidos" englobam-se, ainda, as diferenças de câmbio
f. Instrumentos financeiros derivados
Os rendimentos ou gastos relativos a um instrumento financeiro designado como instrumento de

APECA
APECA
cobertura de umIRC
endividamento do sujeito
imposto sobre passivo devem
o rendimento serpessoas
das considerados no cômputo
coletivas dos "gastos de
- 2022
financiamento líquidos" no período de tributação em que concorrem para a formação do lucro
tributável.
g. Diferenças de câmbio
TOS No cômputo dos "gastos de financiamento líquidos" englobam-se, ainda, as diferenças de câmbio
provenientes de empréstimos em moeda estrangeira correspondentes a importâncias devidas ou
associadas à remuneração de capitais alheios, devendo considerar-se como tais todas aquelas que, nos
termos da normalização contabilística, designadamente da alínea e) do parágrafo 5 da NCRF 10 e alínea
e) do parágrafo 6 da IAS 23, correspondem a custos de empréstimos obtidos, ou seja, as «diferenças de
câmbio provenientes de empréstimos obtidos em moeda estrangeira até ao ponto em que sejam vistas
como um ajustamento do custo dos juros».

h. Atualização
sentação anual dos de provisões
ormativos relevantes
No cômputo dos "gastos de financiamento líquidos" não são igualmente de considerar os gastos
ssoas singulares, tal 90
financeiros que resultem do aumento da quantia escriturada de uma provisão reconhecida pelo
respetivo valor presente para refletir a passagem do tempo.
3. Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento líquidos e impostos
O "resultado antes de depreciações, gastos de financiamento líquidos e impostos" corresponde ao valor
O apurado na demonstração dos resultados por naturezas antes de serem tidos em conta 1) os
gastos/reversões de depreciação e de amortização e as perdas/reversões de imparidade de investimentos
oriamentedepreciáveis/amortizáveis,
entregue 2) os gastos de financiamento líquidos e 3) o imposto sobre o rendimento do
período.
4. Determinação do limite dos "gastos de financiamento líquidos" dedutíveis e do "excesso" a reportar
vo e o contabilista
da, são identifi cados
Face ao disposto no n.º 1 do art. 67º do CIRC, os "gastos de financiamento líquidos" só são dedutíveis até
à concorrência do maior dos seguintes limites:
outubro, bem como
i. € 3.000.000,00; ou
entos dos anos de
ii. 30% doser
3 e seus anexos resultado antes de depreciações/amortizações, gastos de financiamento líquidos e impostos.
Por conseguinte, apenas ficam sujeitos à aplicação deste normativo os "gastos de financiamento líquidos"
quando superiores a € 3.000.000,00.
Os "gastos de financiamento líquidos" que não possam ser deduzidos no período de tributação podem
ainda ser considerados na determinação do lucro tributável de um ou mais dos cinco períodos de
tributação posteriores, desde que, somados aos gastos de financiamento desse mesmo período, não
O
ultrapassem o maior dos limites indicados.
Entretanto, nos termos do regime transitório consagrado no n.º 2 do art. 192º da Lei n.º 66-B/2012, de 31
esentada:
de dezembro, que aprovou o Orçamento do Estado para 2013, nos períodos de tributação 2013 a 2016 os
erritório português,
limites percentuais em função do resultado antes de depreciações/amortizações, gastos de financiamento
ado familiar, tenham
líquidos
ntação (cfr. n.º 1e do
impostos serão os seguintes:
Período de tributação 2013 2014 2015 2016
Limite percentual
100 9 previsto no n.º 1, al. b) 70% 60% 50% 40% Maio 2023

do Art. 67.º
ultrapassem o maior dos limites indicados.
Entretanto, nos termos do regime transitório consagrado no n.º 2 do art. 192º da Lei n.º 66-B/2012, de 31

Dde dezembro, quedeterminação da matéria


aprovou o Orçamento
ECLARAÇÃO MODELO 3
coletável
do Estado e cálculo
para 2013, do de
nos períodos imposto
tributação 2013 a 2016 os APECA
APECA
limites percentuais em função do resultado antes de depreciações/amortizações, gastos de financiamento
líquidos e impostos serão os seguintes:
Período de tributação 2013 2014 2015 2016
DECLARAÇÃO
Limite percentual DE RENDIMENTOS
previsto no n.º MODELO
1, al. b) 70% 360%DO IRS
50% 40%
do Art. 67.º

Exemplo 1
FIM
São os A QUE
seguintes SE DESTINA
os dados A passivo
de um sujeito DECLARAÇÃO
de IRC relativos ao período de tributação de 2013:
EBITDA: 2 M€

A1.ºdeclaração
Limite: 3 M€ de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
rendimentos respeitantes
2.º Limite: 1,4 M€ ao ano
(70% do EBITDA, por anterior e de outros elementos informativos relevantes
ser em 2013)
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
Gastos de financiamento líquido (GFL): 2,5 M€
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
Neste caso, os GFL são integralmente dedutíveis porque não excedem o maior dos limites, ou seja, são
91
inferiores a 3 M€.

MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO

Exemplo 2
1 - A declaração
Admita-se modelo
os seguintes 3 eum
dados de quaisquer dosde
sujeito passivo seus
IRC, anexos é obrigatoriamente
nos períodos entregue
de tributação de 2013, 2014 e
por transmissão eletrónica de dados.
2015:
Unid:
2 - € milhões
Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
certificado, nos casos em que a declaração deva por este
Limites (art. 67º, n.º 1)
ser assinada,
Valor aceite
são identificados
Reporte do “excesso”
por Ano
senhas atribuídas
EBITDA pela
GFL Autoridade Tributária e Aduaneira.
Limite al. a) Limite al. b) Ano Acum.

3 - 2013
Os modelos 100 aprovados
80 pela 3Portaria n.º 70366/2015, de70 16 de outubro,
10 bem10 como
as respetivas
2014 instruções
100 90 de preenchimento,
3 60para declarar
60 rendimentos
30 dos anos
40 de
2001 a 2014, 100
2015 mantêm-se40 em vigor,
3 devendo 50 a declaração50 modelo 3 -e seus anexos 30 ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
Em 2013, o montante não deduzido dos GFL (10) é reportado para 2014, por exceder o limite máximo
dedutível (70% x 100).
Em 2014, o montante dos GFL excede em 30 o limite máximo dedutível (60% x 100), pelo que o reporte
QUEM
acumulado ESTÁ
passa a serOBRIGADO A APRESENTAR
de 40 (10 de 2013 + 30 de 2014). A DECLARAÇÃO
Em 2015, o montante dos GFL é 40. Sendo o limite de 50 (50% x 100), pode utilizar o reporte de 2013, no

Amontante de 10,de
declaração ficando por reportar
rendimentos 30, de 2014.
modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:

– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,


5. quando
Constituição de crédito
estes, ou os("folga") e respetivo
dependentes quereporte
integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido
Nas situaçõesrendimentos sujeitos
em que o montante a IRSdeque
dos "gastos obriguem
financiamento à sua deduzidos
líquidos" apresentação (cfr.an.º
seja inferior 30%1 do
do
artigo 57.º do CIRS).
resultado antes de depreciações/amortizações, gastos de financiamento líquidos e impostos, a parte não
utilizada deste limite ("folga") é adicionada ao limite máximo dedutível nos termos do n.º 1 do art. 67º, em
Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9
cada um dos cinco períodos de tributação posteriores, até à sua integral utilização (reporte da "folga").101
O valor de referência para o cálculo desta "folga" é sempre, independentemente do período de tributação,
montante de 10, ficando por reportar 30, de 2014.

5. Constituição de crédito ("folga")sobre


e respetivo reporte
APECA
APECA IRC imposto o rendimento das pessoas coletivas - 2022
Nas situações em que o montante dos "gastos de financiamento líquidos" deduzidos seja inferior a 30% do
resultado antes de depreciações/amortizações, gastos de financiamento líquidos e impostos, a parte não
utilizada deste limite ("folga") é adicionada ao limite máximo dedutível nos termos do n.º 1 do art. 67º, em

TOS cada um dos cinco períodos de tributação posteriores, até à sua integral utilização (reporte da "folga").
O valor de referência para o cálculo desta "folga" é sempre, independentemente do período de tributação,
o que corresponde a 30% do resultado antes de depreciações/amortizações, gastos de financiamento
líquidos e impostos, não se aplicando para estes efeitos as percentagens definidas no referido n.º 2 do art.
192º da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro.

Exemplo 3
Admitam-se os seguintes dados de um sujeito passivo de IRC, nos períodos de tributação de 2013 a 2016:
sentação anual dos
ormativos Unid: € milhões
relevantes
ssoas singulares, tal Identificação do limite Valor Apuramento do excesso
Ano EBITDA GFL
Art. 67º, Art. 67º, Art. 67º Excesso Limite aceite Ano Acum. Excesso a
n.º 1, a) n.º 1, b) n.º 3 reportado anos reportar
do ano anter. 92
anterior
Valor % Valor % Valor Valor Valor Valor Valor Valor Valor
O 2013 200 50 3 70 140 30 60 0 140 50 10 - 10
2014 200 40 3 60 120 30 60 10 130 40 20 10 30
2015 200 80 3 50 100 30 60 30 130 80 0 30 30
oriamente entregue
2016 200 100 3 40 80 30 60 30 110 100 0 10 10

vo e o contabilista
Em 2013, o montante dos GFL (50) é totalmente dedutível e uma vez que é inferior (em 10) ao limite de
da, são identificados
30% do EBITDA (salienta-se que as percentagens definidas no n.º 2 do art. 192º da Lei do OE para 2013 não
são aplicáveis no apuramento do reporte da "folga"), o montante de 10 é reportado para 2014.
outubro, bem como
Em 2014, o montante dos GFL continua a ser inferior ao limite. Logo, é integralmente dedutível e a
entos dos anos de
diferença ser
3 e seus anexos para o limite (20) vai ser reportada para o ano seguinte. A "folga" acumulada passa a ser de 30
(10 de 2013 e 20 de 2014).
Em 2015, o limite máximo dedutível é 50% do EBITDA, ou seja, 100. Logo, os GFL, de 80, são aceites na
totalidade. A "folga" ainda não utilizada de 30 é reportada para 2016.
Embora em 2015 os GFL (80) sejam inferiores ao limite previsto na alínea b) do n.º 1 (100), são superiores
O a 30% do EBITDA (60), pelo que neste período de tributação não é gerada qualquer "folga".
Em 2016, o limite máximo dedutível é de 110, dado que se adicionou ao limite previsto na alínea b) do n.º

esentada: 1 (80) o saldo da "folga" reportada (30). Mas como os GFL são de 100, apenas é dedutível este montante,
reportando para 2017 a "folga" de 10.
erritório português,
a. Limite à utilização do crédito / "folga"
ado familiar, tenham
ntação (cfr. On.ºmontante
1 do da "folga" pode ser acrescido ao montante máximo dedutível em cada um dos cinco
períodos de tributação posteriores, até à sua integral utilização.
Nada impede que a "folga" possa ser utilizada na íntegra no período de tributação seguinte, desde que
9
102os "gastos Maio 2023
de financiamento líquidos" desse período sejam iguais ou superiores ao valor resultante da
soma do limite máximo dedutível com o da "folga" reportada.
1 (80) o saldo da "folga" reportada (30). Mas como os GFL são de 100, apenas é dedutível este montante,
reportando para 2017 a "folga" de 10.
a. Limite à utilização do créditoda
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3
/ "folga"
matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA
O montante da "folga" pode ser acrescido ao montante máximo dedutível em cada um dos cinco
períodos de tributação posteriores, até à sua integral utilização.
Nada impede que a "folga" possa ser utilizada na íntegra no período de tributação seguinte, desde que
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
os "gastos de financiamento líquidos" desse período sejam iguais ou superiores ao valor resultante da

MODELO
soma do limite máximo dedutível com o da "folga" 3 DO IRS
reportada.
Exemplo 4
Admita-se os seguintes dados para um determinado sujeito passivo de IRC e para o período de
tributação de 2013:
GFL:
FIM 100
A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
Limite máximo dedutível [(alínea b) do n.º 1]: 70
"Folga" reportada do período anterior: 30
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
Neste caso respeitantes
rendimentos pode ser utilizada
ao aano
totalidade da e"folga",
anterior permitindo
de outros a dedução
elementos integral dos relevantes
informativos "gastos de
parafinanciamento
a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
líquidos".
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
b. Gastos de financiamento inferiores aos limites referidos no n.º 1
O limite relevante para efeitos da determinação da "folga" é, apenas, o previsto no n.º 3 do art. 67º, ou
seja, 30% do resultado antes de depreciações/amortizações, gastos de financiamento líquidos e
93
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
impostos.

1 - Exemplo 5
A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
porSão
transmissão
os seguintes eletrónica de sujeito
os dados de um dados. passivo de IRC relativos ao período de tributação de 2013:

2 - EBITDA: 2 M€ do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista


Para efeitos
certifi cado,
Limite [n.ºnos casos
1, alínea a)]:em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
3 M€
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
Limite [n.º 1, alínea b)]: 70% do EBITDA = 1,4 M€
3 - Limite
Os modelos aprovados
(n.º 3 do art. 67.º): 30% pela Portaria
do EBITDA n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
= 0,6 M€
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001 Gastos de financiamento
a 2014, mantêm-selíquido (GFL): 0,5
em vigor, M€
devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
Neste caso, a "folga" a reportar é apenas de 0,1 M€ (diferença entre 30% do EBITDA e os GFL).
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
6. Transmissibilidade do direito à dedução
O direito à dedução em períodos de tributação posteriores da parte dos "gastos de financiamento líquidos"
que não sejam deduzidos por força da aplicação deste regime (reporte do "excesso"), e bem assim o direito
à utilização da parte do limite não utilizada (reporte da "folga"), nos termos dos números 2 e 3 do art. 67º
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
apenas podem serem utilizados pela sociedade que suportou ou incorreu naqueles gastos.
Não são, assim, passíveis de transmissão a quaisquer outras sociedades ou entidades, nomeadamente no
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
âmbito de operações de reestruturação, ainda que estas sejam abrangidas pelo regime especial aplicável
–às Pelos
fusões, sujeitos passivos
cisões, entradas (pessoas
de ativos singulares),
e permutas residentes
de partes sociais previsto em território
nos arts. português,
73.º e seguintes do
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
Código do IRC.rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
auferido
artigo 57.º do CIRS).
7. Reporte em caso de cessação
No caso
Carlos de o sujeito
Balreira passivoAlexandre
| Joaquim cessar a sua
O. atividade
Silva nos termos do n.º 5 do Art. 8.º do CIRC e de existirem
9
103
montantes ainda em crédito ("excesso" ou "folga"), é aplicável a regra geral, extinguindo-se o direito à
apenas podem serem utilizados pela sociedade que suportou ou incorreu naqueles gastos.
Não são, assim, passíveis de transmissão a quaisquer outras sociedades ou entidades, nomeadamente no
âmbito de operações de reestruturação, ainda que estas sejam abrangidas pelo regime especial aplicável
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022
às fusões, cisões, entradas de ativos e permutas de partes sociais previsto nos arts. 73.º e seguintes do
Código do IRC.

TOS 7. Reporte em caso de cessação


No caso de o sujeito passivo cessar a sua atividade nos termos do n.º 5 do Art. 8.º do CIRC e de existirem
montantes ainda em crédito ("excesso" ou "folga"), é aplicável a regra geral, extinguindo-se o direito à
dedução ou utilização dos montantes que não possam ser deduzidos ou utilizados nesse período de
tributação.
Quando o período de tributação em que ocorre a cessação for inferior a um ano, é aplicável o disposto no
n.º 6 do Art. 67.º, ou seja, o limite previsto na alínea a) do n.º 1 (€ 3.000.000,00) é determinado
proporcionalmente ao número de meses desse período.
sentação anual dos
Exemplo 6
ormativos relevantes
Admita-setal
ssoas singulares, que em 23 de agosto de 2013 um sujeito passivo de IRC cessa a sua atividade nos termos do n.º
5 do art. 8º do CIRC, apurando os seguintes valores:
EBITDA: 2 M€
1.º Limite: 3x8/12 = 2

O 2.º Limite: 70% x 2 = 1,4


Gastos de financiamento líquido (GFL): 2,5 M€
Neste caso, o limite máximo dedutível é de 2 M€, dado que o 1.º limite (que, normalmente, é de €
oriamente entregue 94
3.000.000,00) foi determinado proporcionalmente ao número de meses do período de tributação em que
ocorreu a cessação de atividade. Logo, os GFL dedutíveis são de 2 M€, perdendo-se a possibilidade de
vo e o contabilista
reporte da parte excedente (0,5 M€).
da, são identificados
Como a cessação ocorreu no dia 23 de agosto, este mês é considerado por inteiro para efeitos de cálculo
do primeiro limite.
outubro, bem como
entos dos anos de
3 e seus anexos ser
No caso de grupos de sociedades tributados pelo Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades
(RETGS), deve ser adotado o seguinte procedimento:
- Cada uma das sociedades que integra o grupo, incluindo a sociedade dominante, deve preencher o
Quadro 07 e apurar o respetivo resultado fiscal como se o RETGS não fosse aplicável. Assim, deve aplicar
as regras gerais do art. 67º para efeitos do apuramento do seu lucro tributável, acrescendo, sendo caso
O disso, os gastos de financiamento líquidos que excedam o maior dos limites previstos nas alíneas a) e b) do
n.º 1 do art. 67º do CIRC.
esentada: - Nos termos do n.º 1 do art. 70º, a sociedade dominante calcula o lucro tributável do grupo através da
soma algébrica dos lucros tributáveis e dos prejuízos fiscais apurados nas declarações periódicas individuais
erritório português,
de cada
ado familiar, uma das sociedades do grupo, inscrevendo-o no campo 380 do Q.09.
tenham
ntação (cfr. n.º 1 do dominante exercer a opção prevista no n.º 5 do art. 67º, nos termos e prazos previsto no
- Se a sociedade
n.º 7, ou seja, se optar pela aplicação do regime de limitação à dedutibilidade de gastos de financiamento
aos gastos de financiamento líquidos do grupo, o resultado fiscal do grupo deve ser corrigido, sendo caso
104 9 Maio 2023
disso, do efeito da aplicação da opção. Nos termos do n.º 5 do art. 67º, o limite para a dedutibilidade dos
- Nos termos do n.º 1 do art. 70º, a sociedade dominante calcula o lucro tributável do grupo através da
soma algébrica dos lucros tributáveis e dos prejuízos fiscais apurados nas declarações periódicas individuais
de cada uma das sociedades do grupo, inscrevendo-o no campo 380 do Q.09.
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA
- Se a sociedade dominante exercer a opção prevista no n.º 5 do art. 67º, nos termos e prazos previsto no
n.º 7, ou seja, se optar pela aplicação do regime de limitação à dedutibilidade de gastos de financiamento
aos gastos de financiamento líquidos do grupo, o resultado fiscal do grupo deve ser corrigido, sendo caso

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
disso, do efeito da aplicação da opção. Nos termos do n.º 5 do art. 67º, o limite para a dedutibilidade dos

MODELO 3 DO IRS
gastos de financiamento líquidos do grupo corresponde ao valor previsto na alínea a) do n.º 1 deste artigo
(€ 1.000.000,00), independentemente do número de sociedades pertencentes ao grupo ou, quando
superior, ao previsto na alínea b) do mesmo número (30% da soma algébrica dos resultados antes de
depreciações, amortizações, gastos de financiamento líquidos e impostos apurados nos termos deste
artigo pelas
FIM Asociedades
QUE SE que o compõem).
DESTINA A DECLARAÇÃO
- A eventual diferença (para mais ou para menos) entre o montante dos gastos de financiamento líquidos
do grupo não dedutíveis (apurados nos termos do parágrafo anterior) e a soma algébrica dos montantes
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
acrescidos ou deduzidos
rendimentos por cada
respeitantes ao uma
ano das empresas
anterior do outros
e de grupo, incluindo a sociedade
elementos dominante,
informativos deve ser
relevantes
para a determinação
inscrita no campo 395 doda situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
Q. 09.
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.

Sobre este assunto, recomenda-se a leitura da Circular n.º 5/2015 . de 31.03, relativa
Sobre este assunto, recomenda-se a leitura da Circular n.º 5/2015, de 31.03, relativa ao Regime Especial de
ao Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades, designadamente os
Tributação20
pontos dosa Grupos
23. de Sociedades, designadamente os pontos 20 a 23.
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
Campo 795 – Reporte dos gastos de financiamento líquidos de períodos de tributação
Campo 795 – Reporte dos gastos
anteriores de 67º)
(art. financiamento líquidos de períodos de tributação anteriores (art. 67º)
Este
1 - A
Este campo destina-se
declaração
campo a inscrever
modelo
destina-se 3 eo quaisquer
montante
a inscrever dos gastos
dos
o montante seusde anexos
dos financiamento
gastos de líquidos que não
é obrigatoriamente
financiamento puderam
líquidos ser
entregue
que
por puderam
não transmissão
ser eletrónica
deduzidos de dados.
no(s) período(s) de tributação anterior(es) por excederem o
maior dos limites a que se refere o n.º 1 do art. 67º do CIRC. 95
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
De notar,
certifi cado,porém, queem
nos casos a soma
que a do montante
declaração inscrito
deva neste
por este ser campo
assinada,comsãoos gastos
identifi de
cados
financiamento líquidos do período não pode exceder
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira. o maior daqueles limites.

Para efeitos desta dedução, consideram-se em primeiro lugar os gastos de financiamento


3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
líquidos não dedutíveis que tenham sido apurados há mais tempo.
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
Campo 749 – Correcções nos casos de crédito de imposto e retenção na fonte (art. 68º n.º 1)
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
Este campo é utilizado nas situações em que haja rendimentos obtidos no estrangeiro
que dão direito a crédito de imposto por dupla tributação internacional, nos termos do
art. 91º e os mesmos tenham sido contabilizados pelo montante líquido do imposto
suportado, devendo neste campo ser acrescida a diferença para o valor ilíquido.
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
Por outro lado, é de considerar no campo 353 do Q.10, para efeitos de dedução à coleta,
a menor das seguintes importâncias:
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
– Imposto sobre o rendimento pago no estrangeiro;
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
– A fração do IRC, calculado antes da dedução, correspondente aos rendimentos
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
que no país em causa possam ser tributados, acrescidos da correção prevista no
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
n.º 1 do art. 68º do CIRC, líquidos dos gastos direta ou indiretamente suportados
artigo 57.º do CIRS).
para a sua obtenção.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


105
– Imposto sobre o rendimento pago no estrangeiro;
– A fração do IRC, calculado antes da dedução, correspondente aos rendimentos que no país em causa
possam ser tributados, acrescidos da correção prevista no n.ºpessoas
1 do art. 68º do CIRC,- líquidos
2022 dos gastos
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das coletivas
direta ou indiretamente suportados para a sua obtenção.
Assim, se a taxa do imposto pago no estrangeiro for superior à do IRC, o valor a mencionar neste campo é o
Assim, se a taxa do imposto pago no estrangeiro for superior à do IRC, o valor a
imposto pago no estrangeiro, mas o crédito de imposto a inscrever no campo 353 do Quadro 10 é a fração
mencionar neste campo é o imposto pago no estrangeiro, mas o crédito de imposto a
TOS do IRC correspondente
inscrever no campo 353 aos rendimentos
do Quadroilíquidos dos impostos
10 é a fração do IRCpagos no estrangeiroaos
correspondente líquidos dos gastos
rendimentos
ilíquidos dos impostos
direta ou indiretamente pagos no
suportados paraestrangeiro líquidos dos gastos direta ou indiretamente
a sua obtenção.
suportados para a sua obtenção.
Existindo convenção para eliminar a dupla tributação (CDT) celebrada por Portugal:
Existindo convenção para eliminar a dupla tributação (CDT) celebrada por Portugal:
o A dedução no campo 353 do Quadro 10 não pode ultrapassar o imposto pago no estrangeiro nos
o A dedução no campo 353 do Quadro 10 não pode ultrapassar o imposto pago no
termos previstos na convenção;
estrangeiro nos termos previstos na convenção;
o Se a coleta total (campo 378 do Quadro 10) for insuficiente, o excesso do crédito de imposto pode,
o Se a coleta total (campo 378 do Quadro 10) for insuficiente, o excesso do crédito de
ainda, pode,
imposto ser deduzido
ainda,noser
campo 379 do Quadro
deduzido 10, até
no campo 379à concorrência
do Quadroda 10,derrama municipal.
até à concorrência da
derrama
A este municipal.
propósito, veja-se as instruções de preenchimento do campo 353 do Quadro 10 da declaração modelo
sentação anual dos
ormativos22.
A este propósito, veja-se as instruções de preenchimento do campo 353 do Quadro 10 da
relevantes
declaração
ssoas singulares, talmodelo 22.

Exemplo:
Uma sociedade (qualificada como PME) auferiu e contabilizou como rendimento, no período de tributação
de 2021, os rendimentos provenientes de um país estrangeiro, no valor de € 3.600,00 (valor líquido do
O imposto suportado). Para obtenção desses rendimentos, suportou gastos diretos e indiretos no montante
de € 650,00. A coleta total ascendeu a € 500,00 e a derrama municipal (por hipótese, à taxa de 1%) a €
oriamente470,00.
entregue

96
Admitamos que os referidos rendimentos foram tributados no Estado da fonte à taxa de:
vo e o contabilista
a) 10%cados
da, são identifi (1.ª hipótese)
b) 40% (2.a hipótese) – País com CDT
outubro, bem como
entos dos anos deilíquido ⇒ rendimento líquido / (1 – taxa)
Rendimento
3 e seus anexos ser
a) 3.600,00 / (1 – 10%) = 4.000,00
b) 3.600,00 / (1 – 40%) = 6.000,00

Tributação ocorrida no estrangeiro:


a) 4.000,00 x 10% = 400,00
O
b) 6.000,00 x 40% = 2.400,00

esentada: IRC pago em Portugal correspondente aos rendimentos ilíquidos deduzidos dos gastos suportados:

a) (4.000,00 – 650,00) x 17% = 569,50 > 400,00


erritório português,
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º 1 do
1ª hipótese - correções a efetuar:

Correção no Quadro 07:


106 9 Maio 2023
⇒ Campo 749 – Acréscimo de 400,00
IRC pago em Portugal correspondente aos rendimentos ilíquidos deduzidos dos gastos suportados:
a) (4.000,00 – 650,00) x 17% = 569,50 > 400,00
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA
1ª hipótese - correções a efetuar:

Correção no Quadro 07:


DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
⇒ Campo 749 – Acréscimo de 400,00
MODELO 3 DO IRS
Dedução no Quadro 10:
⇒ Campo 353 – Dedução de 400,00
b) [(6.000,00 – 650,00) x 17% + (6.000,00 – 650,00) x 1%] = 963,00 < 2.400,00
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO

2ª hipótese – correções a efetuar:


A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
Correção no Quadro 07:
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
⇒ Campo
como 749 – Acréscimo
se encontra de 2.400,00
previsto no artigo 57.º do Código do IRS.

Deduções no Quadro 10:


⇒ Campo 353 – Dedução de 500,00 (até à concorrência da coleta)
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
⇒ Campo 379 – Dedução de 463,00 (o valor excedente, porque existe CDT e porque é inferior ao valor da
derrama municipal)
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
É igualmente necessário preencher o Quadro 14, com estes elementos.
por transmissão eletrónica de dados.

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista


certificado,
Campo 788 nos casos em
– Correções que
nos a declaração
casos de créditodeva por estepor
de imposto serdupla
assinada, são identifi
tributação cados
económica97
por senhas atribuídas pela Autoridade
internacional Tributária
(art. 68º, n.º 3) e Aduaneira.

3 - Os modelos
Quando aprovados
seja exercida pela
a opção Portaria
prevista no n.º
art.366/2015, de 16
91º-A relativa ao de outubro,
crédito bem como
de imposto por
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos
dupla tributação económica internacional, em alternativa ao regime previsto no art. 51º, de
2001 ser
deve a 2014, mantêm-se
acrescido em vigor,
neste campo devendo dos
o montante a declaração
impostos modelo
sobre os3 lucros
e seuspagos
anexos ser
pelas
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
entidades detidas direta ou indiretamente pelo sujeito passivo, nos Estados em que sejam
(artigo 2.º da
residentes, Portaria n.º 34/2019,
correspondentes de 28/1)
aos lucros e reservas distribuídos ao sujeito passivo.

Campo 803 – Assimetrias híbridas e assimetrias de residência fiscal (arts. 68º-B n.º 1 e
68º-D, n.º 1)
Nos termos da Diretiva n.º (UE) 2016/1164 de 12.07.2016, os relatórios finais sobre as 15
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
ações da OCDE contra a BEPS (Base Erosion and Profit Shifting) foram divulgados
ao público em 5 de outubro de 2015. Diretiva esta transposta para o CIRC, pela Lei n.º
24/2020, de 06.07.
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
As assimetrias híbridas resultam das diferenças na qualificação jurídica dos pagamentos
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
(instrumentos financeiros) ou das entidades e essas diferenças revelam-se na interação
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
entre os ordenamentos jurídicos de duas jurisdições. O efeito de tais assimetrias é, muitas
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
vezes, uma dupla dedução (ou seja, dedução em ambos os Estados) ou a dedução dos
artigo 57.º do CIRS).
rendimentos num Estado sem inclusão na base tributável do outro.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


107
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

Para neutralizar os efeitos dos dispositivos híbridos, é necessário estabelecer regras


segundo as quais uma das duas jurisdições envolvida numa assimetria deverá recusar a
TOS dedução de um pagamento que conduza a esse resultado. Neste contexto, é útil clarificar
que, na presente diretiva, as medidas destinadas a combater as assimetrias híbridas visam
combater situações de assimetria imputáveis a diferenças na qualificação jurídica de um
instrumento financeiro ou de uma entidade e não se destinam a afetar as características
gerais do sistema fiscal de um Estado-Membro.

Embora os Estados-Membros tenham acordado, no quadro do Grupo do Código de Conduta


(Fiscalidade das Empresas), em orientações sobre o tratamento fiscal de entidades
híbridas e de estabelecimentos estáveis híbridos na União, bem como sobre o tratamento
fiscal das entidades híbridas nas relações com países terceiros, é ainda necessário adotar
regras vinculativas. É fundamental prosseguir os trabalhos sobre as assimetrias híbridas
sentaçãoentre
anual dos
Estados-Membros e países terceiros, bem como sobre outras assimetrias híbridas
ormativos relevantes
como as relacionadas com estabelecimentos estáveis.
ssoas singulares, tal
O conceito de assimetria híbrida e assimetria de residência fiscal, encontra-se devidamente
esclarecido na alínea b) do n.º 1 do art. 68º-A e n.º 1 do art. 68º-D, ambos do CIRC.

Face ao disposto no n.º 1 do art. 68º-B do CIRC, não concorrem para a determinação do
lucro tributável os gastos incorridos ou suportados, na medida em que:

O a) Correspondam a pagamentos, ainda que ficcionados, despesas ou perdas com origem,


incorridas ou sofridas em outra jurisdição, relativos a uma assimetria híbrida que dê
origem a uma dupla dedução;
oriamenteb) entregue
Correspondam a pagamentos, ainda que ficcionados, despesas ou perdas com origem,
incorridas ou sofridas em território português, relativos a uma assimetria híbrida que
dê origem a uma dupla dedução, exceto quando essa dedução seja recusada na
vo e o contabilista
jurisdição do investidor;
da, são identificados
c) Correspondam a pagamentos, ainda que ficcionados, despesas ou perdas com
origem, incorridas ou sofridas em território português, relativos a uma assimetria
outubro, bem híbrida
como que dê origem a uma dedução sem inclusão que não corresponda a rendimentos
entos dos tributáveis
anos de ao abrigo da legislação da jurisdição do investidor;
3 e seus anexos ser
d) Se destinem a financiar, direta ou indiretamente, despesas dedutíveis que deem
origem a uma assimetria híbrida através de uma operação ou série de operações entre
empresas associadas ou realizadas como parte de um acordo estruturado, exceto na
parte em que outra jurisdição envolvida nas operações ou série de operações tenha
efetuado um ajustamento equivalente relativo a essa assimetria híbrida.

Os gastos não dedutíveis nos termos da alínea a) ou b) do número anterior são considerados
O na determinação do lucro tributável, do mesmo período de tributação ou de qualquer
período de tributação subsequente, até ao montante dos rendimentos de dupla inclusão.

Por outro lado, nos termos do n.º 1 do art. 68º-D do CIRC, também não concorrem para a
esentada:determinação do lucro tributável os gastos ou perdas incorridos ou suportados por um
sujeito passivo com sede ou direção efetiva em território português, quando este seja
erritório considerado
português, como residente para efeitos fiscais em outra jurisdição e esses gastos sejam
ado familiar, tenhamao abrigo da legislação de ambas as jurisdições, na medida em que, nos
dedutíveis
ntação (cfr.
termos 1dado
n.º legislação da outra jurisdição, essa dupla dedução possa ser compensada com
rendimento que não seja rendimento de dupla inclusão.

108 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

Quando a outra jurisdição referida no número anterior for outro Estado-Membro, o


disposto nesse número apenas é aplicável quando o sujeito passivo seja considerado
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
como residente para efeitos fiscais nesse outro Estado-Membro, nos termos de convenção

MODELO 3 DO IRS
para evitar a dupla tributação em vigor.

Campo 750 e Campo 773 – Correções resultantes da opção pelo regime especial apli-
cável às fusões, cisões, entradas de ativos e permuta de
partes sociais (arts. 74º, 76º e 77º)
FIM A
O regime QUE SE
especial DESTINA
aplicável A DECLARAÇÃO
às operações jurídicas referidas taxativamente nos arts. 73º
a 77º do CIRC, visa assegurar um regime de neutralidade em IRC nas operações de
reestruturação empresarial, sendo que o art. 60º do EBF assegura a mesma neutralidade
A declaração
quanto ao IMT de rendimentos
e Imposto do Selo modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
e emolumentos.
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
Assim
para asendo, no regime
determinação dada neutralidade
situação fiscaldos
tributária vertido nos normativos
sujeitos legais acima
passivos, pessoas referidos,
singulares, tal
traduz-se no facto de as sociedades resultantes
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS. das operações jurídicas pretendidas
sucederem plenamente nos direitos e obrigações das sociedades que lhes deram origem,
verificadas as condições estabelecidas, sendo o seu lucro tributável determinado nos
mesmos termos em que o seria naquelas sociedades, na ausência de qualquer das operações
em causa, conforme previsto no n.º 1 do art. 74º do CIRC, ou seja, “Na determinação do
lucro MODO
tributável das sociedades
COMO DEVE SERfundidas ou cindidas
APRESENTADA ou da sociedade contribuidora, no
A DECLARAÇÃO
caso de entrada de ativos, não é de considerar qualquer resultado derivado da transferência
dos elementos patrimoniais em consequência da fusão, cisão ou entrada de ativos, nem
são consideradas
1 - A como rendimentos,
declaração modelo 3 e quaisquernos dos termos do n.ºé 3obrigatoriamente
seus anexos do art. 28º e doentregue
n.º 3 do
art.
por 28º-A, os ajustamentos
transmissão eletrónicaem de inventários
dados. e perdas por imparidade e outras correções de
valor que respeitam a créditos e inventários e, bem assim, nos termos do n.º 4 do art. 39º
do
2 -CIRC,
Para as provisões
efeitos relativas no
do disposto a obrigações e encargos
número anterior, objeto passivo
o sujeito de transferência, aceites
e o contabilista
para efeitos fiscais, com exceção dos que respeitem a estabelecimentos estáveis
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados situados
fora do território
por senhas português
atribuídas quando estes
pela Autoridade são objeto
Tributária de transferência para entidades não
e Aduaneira.
residentes com as limitações aí referidas”.
3 - Os
Por modelos
outro aprovados
lado, conforme pela Portaria
o previsto no n.º n.º 366/2015,
4 do de CIRC,
art. 74º do 16 de“Naoutubro, bem como
determinação do
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos
lucro tributável da sociedade beneficiária deve ter-se em conta o seguinte: dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
oobrigatoriamente
O apuramento dos resultados
entregue respeitantes
por transmissão aos elementos
eletrónica patrimoniais transferidos, é
de dados.
feito como se não tivesse havido fusão,
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1) cisão ou entrada de ativos;

o As depreciações ou amortizações sobre os elementos do ativo fixo tangível, do ativo


intangível e das propriedades de investimento contabilizadas ao custo histórico transferidos
são efetuados de acordo com o regime que vinha sendo seguido nas sociedades
fundidas, cindidas ou na sociedade contribuidora;
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
o Os ajustamentos em inventários, as perdas por imparidade e as provisões que foram
transferidas têm, para efeitos fiscais, o regime que lhes era aplicável nas sociedades
fundidas, cindidas ou na sociedade contribuidora.”
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
Ainda, nos termos da legislação aplicável, chama-se à atenção para o disposto no art. 75º do
– Pelos
CIRC, sujeitos passivos
(Transmissibilidade (pessoas
de prejuízos singulares),
fiscais), residentes
no art. 75º-A do CIRC em territóriodeportuguês,
(Transmissão benefícios
quando
fiscais estes, ou os dependentes
e da dedutibilidade de gastos deque integram o respetivo
financiamento), no art. 76ºagregado familiar,aplicável
do CIRC (regime tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr.
aos sócios das sociedades fundidas ou cindidas), no art. 77º do CIRC (regime especial aplicável n.º 1 do
artigo 57.º
à permuta do CIRS).
de partes sociais) e no art. 78º do CIRC, (obrigações acessórias).

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


109
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

Sobre o disposto no art. 75º-A do CIRC, os critérios e procedimentos a adotar constam da


Portaria nº 275/2014, de 26.12.
TOS Este regime especial aplica-se às operações de fusão e cisão de sociedades e de entrada
de ativos, em que intervenham (n.º 7 do art. 73º do CIRC):

o Sociedades com sede ou direção efetiva em território português sujeitas e não isentas
de IRC;

o Sociedade ou sociedades de outros estados membros da U.E., desde que todas


as sociedades se encontrem nas condições estabelecidas no art. 3º da Diretiva n.º
2009/133/CE, do Conselho de 19.10;

Por outro lado, conforme previsto no n.º 10 do art. 73º do CIRC, o regime de neutralidade
sentaçãofiscal não
anual se aplica sempre que se conclua que as operações abrangidas tiveram como
dos
principal objetivo
ormativos relevantes ou como um dos principais objetivos a evasão fiscal, o que pode considerar-se
verificado,talnomeadamente:
ssoas singulares,
o Nos casos em que as sociedades intervenientes não tenham a totalidade dos seus
rendimentos sujeitos ao mesmo regime de tributação em IRC;

o Quando as operações não tenham sido realizadas por razões económicas válidas, tais
como a reestruturação ou a racionalização das atividades das sociedades que nelas
O participam, procedendo-se então, se for caso disso, às correspondentes liquidações
adicionais de imposto.

Alguns casos específicos:


oriamente entregue
• No contexto do regime da neutralidade fiscal aplicável às operações de cisão, com
exceção da modalidade cisão-dissolução, assume particular relevância a transferência
vo e o contabilista
de um ramo de atividade para que o mesmo seja aplicável.
da, são identificados
Em conformidade com o n.º 4 do art. 73º do CIRC, considera-se ramo de atividade o
conjunto de elementos que constituem, do ponto de vista organizacional, uma unidade
económica autónoma, ou seja, um conjunto capaz de funcionar pelos seus próprios meios,
outubro, bem como
o qual pode incluir as dívidas contraídas para a sua organização ou funcionamento.
entos dos anos de
3 e seusAdicionalmente,
anexos ser é necessário também que o património que permanece na sociedade
cindida corresponda a um ou mais ramos de atividade.

Acresce que a transferência de um ramo de atividade para outra sociedade deve incluir
todos os recursos a ele afetos, quer sejam humanos materiais ou financeiros de modo
que a atividade continue a ser exercida sem interrupções, como se não tivesse havido
qualquer transferência, pressuposto esse que, aliás, se encontra expressamente previsto
na alínea a) do n.º 4 do art. 74º do CIRC, (Inf. Vinculativa n.º 4562/2022, sancionada por
O despacho de 23.11.2022, do Subdiretor-Geral do IR e das Relações Internacionais).

• Ainda neste contexto, foram suscitadas dúvidas sobre a possibilidade de uma


esentada: operação de cisão simples, consubstanciada no destaque de um ramo de atividade
para o integrar numa sociedade a constituir para o efeito se enquadrar no regime de
neutralidade fiscal, previsto nos arts. 73º e seguintes do CIRC.
erritório português,
ado familiar, tenham
Para além da transmissão de uma pluralidade dos elementos a transmitir, ou seja, um
ntação (cfr. n.º 1 do
conjunto de ativos e de outros recursos, designadamente humanos, que configurem
um conjunto capaz de funcionar pelos eus próprios meios, sendo ainda necessário

110 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

que o conjunto de elementos se encontre estruturado, no fundo que possuam uma


certa organização e que os elementos do ativo e do passivo atinentes a esse ramo de
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
atividade sejam transmitidos na sua globalidade por forma a que o acervo patrimonial

MODELO 3 DO IRS
identificado como correspondendo a uma determinada atividade seja transmitido na
sua globalidade para a sociedade beneficiária.

Assim, para além da organização, deve existir uma lógica de continuidade associada
ao conceito de ramo de atividade, não podendo este surgir como mera consequência
da própria operação, devendo a exploração daquela unidade económica autónoma
continuar a ser feita nos mesmos moldes em que o era na sociedade cindida, sem
FIM A QUE
qualquer ajusteSE
deDESTINA
recursos. A DECLARAÇÃO

Neste particular a operação de cisão encontra-se abrangida pelo regime de neutralidade


fiscal, com base
A declaração no seguinte:modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
de rendimentos
rendimentos respeitantes
o A operação ao anona
enquadra-se anterior
alínea ea)de
do outros
n.º 2 elementos
do art. 73ºinformativos relevantes
do CIRC, mesmo que
para adepois
determinação
se venhada situação as
a transferir tributária
partes dedoscapital
sujeitos passivos,
para pessoas singulares,
outra sociedade, uma vez quetal
comose setrata
encontra previsto no artigo 57.º
de uma sub-holding do grupo; do Código do IRS.

o Os elementos patrimoniais transmitidos e aqueles que permaneçam na sociedade


cindida constituam ramos de atividade independentes, à luz do conceito previsto
no n.º 4 do art. 73º do CIRC;
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
o Tratando-se de sociedades com sede ou direção efetiva em território português;

o Os valores dos elementos patrimoniais transferidos a inscrever na contabilidade da


1 - A sociedade
declaraçãobeneficiária,
modelo 3 eserão os valores
quaisquer que os
dos seus mesmos
anexos ativos e passivos tinham
é obrigatoriamente na
entregue
contabilidade da sociedade cindida.
por transmissão eletrónica de dados.

2 -Deve, porém, do
Para efeitos sublinhar-se,
disposto no nonúmero
entanto, que este
anterior, entendimento
o sujeito passivo não
e o prejudica a
contabilista
possibilidade
certifi de aplicação,
cado, nos casos em que aàdeclaração
posteriori, deva
da cláusula
por este anti
serabuso prevista
assinada, no n.º cados
são identifi 10 do
art. 73º do CIRC, caso se verifiquem os mesmos
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.pressupostos, embora esta cláusula
apenas possa ter lugar, posteriormente, em resultado de inspeção tributária se se
3 -concluir pela inexistência
Os modelos aprovados pela de razões económicas
Portaria n.º 366/2015, Vinculativa
(Inf.de n.º 8/2020,
16 de outubro, com
bem como
as despacho
respetivasda Subdiretora-Geral
instruções do IR e das para
de preenchimento, Relações Internacionais
declarar de 22.04.2020.
rendimentos dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
• Uma operação entregue
obrigatoriamente de cisão por
consubstanciada no destaque
transmissão eletrónica de uma participação social
de dados.
noutra sociedade com a finalidade
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1) de com o referido ativo constituir uma nova
sociedade (SGPS) e com o destaque de imóveis não afetos a qualquer atividade, não
beneficiará do regime de neutralidade fiscal, dado não se ter verificado o pressuposto
da transferência para as novas sociedades, de ramos de atividade, para que, as operações
em causa se possam considerar na alínea a) do n.º 2 do art. 73º do CIRC.
Assim as operações em causa terão de se subsumir no regime geral de tributação
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
previsto na alínea d) do n.º 3 do art. 46º do CIRC (Inf. Vinculativa n.º 88/2019, de
28.06.2019 com despacho da Diretora de Serviços).
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
• No caso de as operações de cisão-dissolução que tenham a particularidade de cada
um dos sócios apenas receber participações sociais do capital de apenas uma das
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
sociedades beneficiárias, não poderão serem elegíveis para efeitos do regime da
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
neutralidade fiscal (Inf. Vinculativa n.º 4004/2014, com despacho do Subdiretora Geral
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
do IR e das Relações Internacionais, de 18.03.2015 e Inf. Vinculativa n.º 786/2021, com
artigo 57.º do CIRS).
despacho do Diretor de Serviços do IRC de 18.03.2021.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


111
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

• No caso de uma “fusão inversa” em que a sociedade incorporante apresenta património


líquido negativo e extinção de crédito por confusão, embora possível a incorporação
TOS por fusão, a mesma, em princípio, pode ter sido realizada por razões económicas válidas,
pelo que não sendo conhecidas, em concreto, as condições em que se virá a realizar a
operação de fusão, esta pode não beneficiar do regime de neutralidade fiscal, o que, a
verificar-se, apenas configura uma cláusula anti abuso, aplicável à posteriori, mediante
verificação por parte dos serviços de inspeção tributária, depois de concretizada a
operação em causa.

Quando a extinção de crédito por confusão originalmente detido por sociedade


terceira, foi por contrato de cessão de créditos, cedido à sociedade incorporada, por
um preço muito inferior ao seu valor nominal, sendo que existiam relações especiais
entre o transmitente e a transmissária.
sentação anual dos
Pela operação de fusão operar-se-ia a transferência da totalidade do património, onde
ormativos relevantes
se incluía
ssoas singulares, tal o crédito da sociedade incorporada para a esfera da sociedade incorporante.
Acontece que, no caso em apreço, a extinção do crédito e da dívida não era uma
consequência intrínseca da fusão, mas sim, o resultado posterior de se encontrarem
reunidos os pressupostos definidos nos arts. 868º e seguintes do CC, nomeadamente
pela reunião, na mesma pessoa, da figura de credor e devedor.

O Assim, quanto à extinção por confusão do crédito da sociedade incorporada sobre a


sociedade incorporante, não se tratando do apuramento de qualquer resultado verificado
por força da transferência de ativos inerentes à operação de fusão propriamente dita,
mas sim de um resultado inerente à extinção do referido ativo (e do passivo que com
oriamente entregue
ele se encontra relacionado), uma fase posterior àquela operação, deve o mesmo ser
tributado, não lhe sendo aplicável, quer o regime de neutralidade fiscal previsto nos
arts. 73º e seguintes do CIRC, quer a exceção prevista quanto à tributação das
vo e o contabilista
variações
da, são identifi cados patrimoniais positivas a que se refere a alínea e) do n.º 1 do art. 21º do CIRC (Inf.
Vinculativa n.º 3670/2018, com despacho de 19.09.2019 da Subdiretora Geral do IRC).

• Ainda no que se refere a uma “fusão inversa” em que o único bem digno de registo
outubro, bem como
assenta justamente na participação que a incorporada detém na incorporante e que,
entos dos anos de
em consequência da fusão, são registadas com ações próprias da incorporante.
3 e seus anexos ser
É por esta razão que os efeitos desta operação de fusão inversa se afasta dos efeitos
que se pretende atingir com a estatuição de um regime de neutralidade fiscal, razão
pela qual a operação de fusão em causa não deve beneficiar do disposto no n.º 4 do
art. 73º do CIRC, pelo que será de aplicar o regime geral das fusões previsto na alínea
d) do n.º 3 do art. 46º do CIRC (Inf. Vinculativa n.º 1151/2012, de 17.08.2012, do
Substituto Legal do Diretor-Geral da ATA).
O
• Numa operação de fusão de 2 sociedades com prejuízos fiscais a recuperar na sociedade
incorporante, que espera vir a apurar lucro fiscal, a dedução dos prejuízos da incorporada
na incorporante, no âmbito do regime da neutralidade fiscal, deve respeitar o n.º 4
esentada:
do art. 75º do CIRC, ou seja, estar sujeita a uma limitação em cada período de tributa-
ção, correspondente à proporção entre o valor positivo do património líquido da
erritório português,
sociedade incorporante e os valores do património líquido de todas as sociedades
ado familiar, tenham
envolvidas na operação de fusão, determinados com base no último balanção anterior
ntação (cfr. n.º 1 do
à fusão, nos termos e condições estabelecidos no art. 52º do CIRC (Inf. Vinculativa n.º
217/2019 com despacho da Diretora de Serviços do IRC de 31.12.2019), chamando-se

112 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

a atenção para a alteração a este normativo introduzida pelo n.º 1 do art. 225º da Lei
n.º 24-D/2022 de 30.12 (OE para 2023), passando o prazo de reporte a ser ilimitado,
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
com aplicabilidade aos prejuízos fiscais em curso à data da entrada em vigor da
referida Lei.
MODELO 3 DO IRS
Com as necessárias adaptações mostra-se ainda relevante sobre esta matéria o
contemplado na Inf. Vinculativa n.º 1373/2008 com despacho de 30.07.2008 do
Diretor-Geral e na Circular n.º 7/2005, de 16.05.2005 da DSIRC.

• A data fixada no projeto de fusão, a partir da qual as operações da sociedade a fundir


ouFIM
a incorporar,
A QUE SEsão consideradas,
DESTINA do ponto de vista contabilístico, como efetuadas
A DECLARAÇÃO
por conta da nova sociedade ou sociedade incorporante só adquire eficácia com o
registo definitivo do mesmo.
A declaração de rendimentos
A data constante do projetomodelo
de fusão 3 adopartir
IRS destina-se à apresentação
da qual as operações anual dos
das sociedades
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
envolvidas como efetuadas por conta da nova sociedade ou da sociedade incorporante,
para
tema determinação danum
de localizar-se situação tributária
período dos sujeitos
de tributação passivos,com
coincidente pessoas singulares,
aquele em que tal
se
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
situa a data de produção de efeitos jurídicos da operação em causa (Inf. Vinculativa
n.º 1230/2001, com despacho concordante do Subdiretor-Geral do IR, de 11.12.2001.

Sendo a data do reporte correspondente ao início do período de tributação, do


ponto de vista das obrigações declarativas, uma vez que as sociedades incorporadas
mantém
MODOa COMOsua existência jurídica
DEVE SER até à data da realização
APRESENTADA definitiva da fusão (data de
A DECLARAÇÃO
registo da operação) data em que, nos termos da alínea a) do n.º 5 do art. 8º do CIRC
se verifica a cessação da atividade, deve ser apresentada a declaração periódica de
1 - rendimentos,
A declaraçãoainda que3eventualmente
modelo e quaisquer dos a zeros, em cumprimento
seus anexos do disposto
é obrigatoriamente do n.º
entregue
por3 transmissão
do art. 120º do CIRC, o de
eletrónica mesmo sendo de referir em relação à IES/DA ( n.º 4 do art.
dados.
121º do CIRC).
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
• Ainda no âmbito da aplicação do regime da neutralidade fiscal, mostra-se relevante
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
referir que o art. 60º do EBF alarga a sua aplicabilidade ao IMT, Imposto do Selo, emolumentos
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
e outros encargos legais aos sujeitos passivos que exerçam, diretamente e a título
principal, uma atividade económica de natureza agrícola, comercial, industrial ou de
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
prestação de serviços, e se reorganizam em resultado de operações de reestruturação
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
ou acordos de cooperação, podem beneficiar do reconhecimento automático das
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
isenções aí consagradas, bastando para tal cumprir com o disposto no n.º 3 do
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
art. 19º, conjugado com a alínea d) do n.º 8 do art. 10º, ambos do CIMT. Não obstante
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
esse reconhecimento automático, a AT reserva-se no direito de à posteriori, poder
comprovar o preenchimento do requisito da necessidade da transmissão dos imóveis
para os fins da operação de reorganização em causa (Inf. Vinculativa n.º 134/2020,
com despacho concordante da Diretora Geral da ATA de 25.03.2020).

QUEM
• Fusão ESTÁ OBRIGADO
transfronteiriça A APRESENTAR
de empresas; A DECLARAÇÃO
sociedade incorporante em processo de liquidação;
Isenção de IS (Inf. Vinculativa n.º 1232/2022, e Inf. Vinculativa n.º 1231/2022, ambas
com despacho concordante de 13.12.2022, da Diretora Geral da AT).
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
Uma operação transfronteiriça em que se perspetiva que uma sociedade seja fundida
na sociedade
– Pelos sujeitosque a detém
passivos a 100%,singulares),
(pessoas encontrando-se esta emem
residentes processo de português,
território liquidação,
reúne todos
quando osou
estes, pressupostos para que
os dependentes queintegram
a transmissão dos imóveis
o respetivo por familiar,
agregado via dessa fusão,
tenham
com imediata alocação desses bens à sucursal portuguesa da sociedade incorporante,
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
sociedade
artigo de CIRS).
57.º do direito espanhol, com sede em Madrid, pretende beneficiar de IMT e IS,
nos termos das alíneas a) e b) do art. 60º do EBF.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


113
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

A operação em causa, em que se perspetiva que a sociedade portuguesa a ser fundida


na sociedade espanhola que a detém a 100%, não é elegível para efeitos das referidas
TOS isenções.

Com efeito, uma vez que a sociedade incorporante se encontra em liquidação e não
vai reverter com a fusão, fica comprometido o pressuposto da continuidade da atividade
subjacente à concessão das isenções.

Campo 789, Campo 790 e Campo 796

– Transferência de residência, afetação de elementos patrimoniais a estabelecimento


estável situado fora do território português, cessação da atividade ou transferência
de elementos patrimoniais de estabelecimento estável situado em território
português: saldo positivo referente aos elementos patrimoniais transferidos para
sentação anual dos
outro Estado membro da UE ou do EEE ou afetos a estabelecimento estável aí
ormativos relevantes
situado (arts. 83º, 84º e 54º-A, n.º 11).
ssoas singulares, tal
Estes campos 789, 790 e 796 devem ser preenchidos quando ocorra a transferência ou
afetação de elementos patrimoniais para fora do território português em consequência
de:

a) Cessação de atividade por transferência de residência da sociedade;


O b) Afetação de elementos patrimoniais de uma entidade residente a um seu estabelecimento
estável relativamente ao qual tenha sido exercida a opção prevista no n.º 1 do art. 54º-
A do CIRC;
oriamente entregue
c) Cessação de atividade de estabelecimento estável de entidade não residente;
d) Transferência, por qualquer título material ou jurídico, dos elementos patrimoniais que
vo e o contabilista
se encontrem afetos a estabelecimento estável de entidade não residente.
da, são identificados
Quando ocorra uma destas situações, deve ser inscrito no campo 789 ou no campo 790,
conforme o destino dos elementos patrimoniais transferidos, o saldo positivo que resultar
outubro, das
bem diferenças
como à data da cessação / transferência / afetação entre os valores de mercado
e osanos
entos dos valores
de fiscalmente relevantes dos elementos patrimoniais, ainda que não expressos
na contabilidade.
3 e seus anexos ser
Se for apurado um saldo negativo, independentemente do destino dos elementos
patrimoniais transferidos, o respetivo valor deve ser inscrito no campo 796.

Sobre o enquadramento fiscal dos ganhos relativos aos ativos de uma sociedade, na sequência
de uma eventual alteração da sede social para outro Estado da União Europeia, ver a Inf. Vincula-
tiva n.º 3417/2009, sancionado por despacho de 08.03.2010, do Subdiretor-Geral dos Impostos.
O
Campo 751 – Donativos não previstos ou além dos limites legais (arts. 62º a 62º-A e
62º-B do Estatuto dos Benefícios Fiscais)
esentada:
Neste campo, para além dos donativos não aceites, deverão igualmente ser incluídos os
donativos para além dos limites legais, previstos nos arts. 62º, 62º-A e 62º-B todos do EBF
erritório português,
e noutros diplomas legais.
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º 1 do
Um maior desenvolvimento sobre o tratamento fiscal dos donativos encontra-se
evidenciado no ponto 4) do Anexo 1.

114 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

Na prática, sempre que os donativos se encontrem sujeitos a limite, o valor do donativo será aceite como
Na prática, sempre que os donativos se encontrem sujeitos a limite, o valor do donativo
gasto aceite
será fiscal atécomo
ao limite, beneficiando
gasto o valor
fiscal até ao aceite dabeneficiando
limite, majoração prevista na Lei: aceite da majoração
o valor
prevista na Lei: DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
Exemplo: MODELO 3 DO IRS
• Volume de negócios 1.000.000 euros
• Valor do donativo (mecenato social):
a) 12.000 euros
FIM A QUE
b) 7.000 eurosSE DESTINA A DECLARAÇÃO
• Limite: (n.º 3 do art. 62º do EBF): 8‰ x 1.000.000= 8.000 euros
A declaração
• Majoração:de40%rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
a) Acresce 4.000 euros no campo 751 do Q. 07 e deduz 3.200 euros no campo 774 do Q. 07,
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como se devendo
encontra fazer constarno
previsto esteartigo
valor no Q.do
57.º 04 (campo
Código406)
do eIRS.
no Q. 08 do Anexo D à declaração
mod. 22
b) Deduz 2.800 euros no campo 774 do Q. 07, devendo fazer constar este valor no Q. 04 (campo
406) e no Q. 08 do Anexo D à declaração mod. 22
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO

Campo
Campo 779 779 – Encargos
– Encargos financeiros
financeiros não dedutíveis
não dedutíveis (ex- art. 32º,(ex-
n.º 2art. 32º, n.º 2 do EBF)
do EBF)
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
Este campo só pode ser utilizado para períodos de tributação anteriores a 2014, dado que o n.º 2 do art. 32º
por transmissão
Este campo só pode eletrónica de dados.
ser utilizado para períodos de tributação anteriores a 2014, dado
do EBF
que o foi
n.ºrevogado
2 do art.a partir
32º dedo1 EBF
de janeiro de 2014 pelaaLeipartir
foi revogado n.º 83º-C/2013,
de 1 de de 31.12. de 2014 pela Lei
janeiro
n.º
2 -83º-C/2013,
Para efeitos dedo
31.12.
disposto
Acresce que, conforme previsto no n.ºno
6 danúmero
Circular n.ºanterior,
7/2004, de o 30.03,
sujeito passivofinanceiros
os encargos e o contabilista
suportados
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
com
por asenhas
Acresce aquisição
que, de participações
conforme
atribuídas que sejam
previsto
pela suscetíveis
no n.º
Autoridade de virem
6 da Circular
Tributária an.º
beneficiar
7/2004,
e Aduaneira. dode
regime previsto
30.03, no n.º 2 do
os encargos
financeiros
art. 32º do EBF,suportados com a aquisição
são de desconsiderar como gasto defiscal
participações
(acréscimo noque sejam
campo 779)suscetíveis
no período emdeque
virem
são
a3 -
beneficiar
Os modelos do regime previsto
aprovados pelanoPortaria
n.º 2 don.º art.366/2015,
32º do EBF, de são
16 dede outubro,
desconsiderar
bem como
suportados,
gasto
as respetivas independentemente
fiscal (acréscimo
instruções de de secampo
encontrarem
nopreenchimento, 779)já reunidas
no todas as condições
paraperíodo
declarar em quepara
rendimentossãoa aplicação daquele
suportados,
dos anos de
independentemente
2001 aespecial.
regime 2014, mantêm-se de seem encontrarem
vigor, devendo já reunidas todas asmodelo
a declaração condições 3 e para
seus aanexos
aplicação
ser
daquele regime especial.
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
Caso se conclua, no momento da alienação das participações que não se verificaram as condições para a
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
aplicação
Caso daquele regime,
se conclua, proceder-se-á,
no momento nesse período,
da alienação à consideração como
das participações que nãogastose
fiscal dos encargos
verificaram as
condições para a aplicação daquele regime, proceder-se-á, nesse período, à consideração
financeiros que não foram como tal considerados em períodos anteriores, mediante inclusão no campo 775.
como gasto fiscal dos encargos financeiros que não foram como tal considerados em
períodos anteriores, mediante inclusão no campo 775.
QUEM
Campo 797 –ESTÁ OBRIGADO
Adicional A Municipal
ao Imposto APRESENTAR A DECLARAÇÃO
sobre Imóveis (art. 135º-J do Código do IMI)
Campo 797 – Adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis (art. 135º-J do Código do IMI)
Este campo destina-se a inscrever o adicional ao imposto municipal sobre imóveis
AEste campo
declaração
(AIMI) nosdestina-se a inscrever
de rendimentos
termos do n.º 2 o modelo
adicional
do art. ao imposto
3135º-J
do IRSdoémunicipal sobre Código,
obrigatório
respetivo imóveis
ser (AIMI)
apresentada:nos termos
aditado peladoLein.º
n.º
2 do42/2016, derespetivo
art. 135º-J do 28.12 (OE para
Código, 2017),
aditado quando
pela Lei o sujeito
n.º 42/2016, de 28.12passivo opte quando
(OE para 2017), por deduzir
o sujeito
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes
à coleta do IRC e até à sua concorrência, «o montante do adicional ao imposto em território português,
passivo opte por deduzir à coleta do IRC e até à sua concorrência, «o montante do adicional ao imposto
quandosobre
municipal estes, imóveis
ou os dependentes
pago durante queointegram
exercício o respetivo
a que respeitaagregado familiar,limitada
o imposto, tenham
àmunicipal
fraçãosobre
auferido imóveis pago durante
rendimentos
correspondente aos orendimentos
sujeitos exercício a que respeita
a IRS que obriguem
geradoso imposto,
à sua limitada à fração
a ele correspondente
apresentação
por imóveis, sujeitos,1 no
(cfr. n.º do
artigode
âmbito 57.º do CIRS).de arrendamento ou hospedagem».
atividade
aos rendimentos gerados por imóveis, a ele sujeitos, no âmbito de atividade de arrendamento ou
hospedagem».
Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9
115
106
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

Em alternativa, o sujeito passivo pode considerar o AIMI como gasto fiscal.


Em alternativa, o sujeito passivo pode considerar o AIMI como gasto fiscal.

TOS
Exemplo:
Dados:
Tipo de sujeito passivo de IRC: não PME
Valor tributável do imóvel (n.º 1 do art. 135º-C do Código do IMI) - 1.000.000,00
AIMI (4% do valor tributável – n.º 1 do art. 135º-F) - 4.000,00
Rendimento do imóvel (arrendamento ou hospedagem) - 10.000,00
Matéria coletável – 50 000,00
sentação anual dos
ormativos relevantes
No campo 797 acresce o valor do AIMI: 4.000,00
1.º Passo: tal
ssoas singulares,
2.º Passo: Dedução à coleta do IRC
Cálculo do limite máximo de dedução à coleta do IRC: 10.000,00 x 21% = 2.100,00
Hipótese 1: Coleta de 2000,00

O ⇒ Nesta hipótese é deduzido no campo 470 do Quadro 10 o montante de 2.000,00


Hipótese 2: Coleta de 3.000,00
⇒ Nesta hipótese é deduzido no campo 470 do Quadro 10 o montante de 2.100,00.
oriamente entregue

vo e o Campo 752
contabilista
Campo 752 – Outros
– Outros acréscimos
acréscimos
da, são identificados
Campo 775
Campo 775– Outras deduções
– Outras deduções
Estes campos encontram-se reservados à inclusão de valores que não sejam contemplados nos demais
outubro, bem campos
Estes como encontram-se reservados à inclusão de valores que não sejam contemplados
campos,
nosanos devendo,
demais sempre que utilizados, ser de juntar uma nota explicativa ao processo de documentação
entos dos de campos, devendo, sempre que utilizados, ser de juntar uma nota explicativa
fiscal
3 e seusao (art. 130º
processo
anexos do CIRC),
ser de nomeadamente:
documentação fiscal (art. 130º do CIRC), nomeadamente:
a) Erros não fundamentais, como erros aritméticos, erros na aplicação de políticas contabilísticas,
a) Erros não fundamentais, como erros aritméticos, erros na aplicação de políticas
interpretações erradas
contabilísticas, de factos, fraudes
interpretações e negligências,
erradas de factos,desde que qualquer
fraudes das situações
e negligências, não que
desde seja
qualquer das situações não seja materialmente relevante, movimentadas a débito das
materialmente relevante, movimentadas a débito das contas 6881 e/ou 6888, que não sejam
contas 6881 e/ou 6888, que não sejam considerados comprovadamente indispensáveis
considerados
para comprovadamente
a realização indispensáveis
de rendimentos para
sujeitos a aimposto
realizaçãoou
de para
rendimentos sujeitos a imposto
a manutenção ou
da fonte
produtora (n.º 1 do
para a manutenção da art.
fonte23º do CIRC),
produtora (n.º 1nomeadamente (campo
do art. 23º do CIRC), 752): (campo 752):
nomeadamente
O
 Acertos
· Acertos de saldos
de saldos devedoresnão
devedores não justificados;
justificados;
 Perdões particulares de dívidas;
esentada: · Perdões particulares de dívidas;
 Burla informática (Inf. Vinculativa n.º 5776/2022, com despacho da Subdiretora Geral do IR, de
· Burla informática (Inf. Vinculativa n.º 5776/2022, com despacho da Subdiretora
erritório português,28.12.2022;
Geral do IR, de 28.12.2022;
ado familiar, tenham
ntação (cfr.· n.º 1 doFurto
Furto de valores
de valores monetários
monetários após
após análisecasuística
análise (Inf.Vinculativa
casuística (Inf. Vinculativan.º n.º
694/2019 com
694/2019
com despacho de24.04.2019
despacho de 24.04.2019 da Diretora
da Diretora de Serviços
de Serviços do IRC. do IRC.
b) No caso da conta 788 incluir ganhos relacionados com concordatas e perdões de dívidas, sempre que
116 9 Maio 2023
107
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

b) No caso da conta 788 incluir ganhos relacionados com concordatas e perdões de


dívidas, sempre que estes tenham na sua base decisões no âmbito do Código da
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
Insolvência e da Recuperação de Empresas não concorrem para a formação do lucro

MODELO 3 DO IRS
tributável do devedor (n.º 2 do art. 268º do CIRE), pelo que serão de incluir no campo
775.

c) Contratos de locação financeira celebrados até 31.12.93 (Dec. Lei n.º 420/93, de 28.12),
com especial relevância na locação imobiliária, devendo ser dado cumprimento às
exigências fiscais decorrentes daquela legislação, cujo documento de suporte é o
mapa
FIM A40:
QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
· Acréscimo no campo 752 das depreciações contabilizadas (coluna 6 do mapa 40);
A declaração
· Decréscimode rendimentos
no campo 775 modelo 3 do IRS destina-se
das amortizações à apresentação
financeiras anual dos
e/ou depreciações do
rendimentos respeitantes
valor residual ao 7ano
(colunas e 8anterior
do mapa e 40).
de outros elementos informativos relevantes
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
d) Valor
como do subsídio
se encontra não destinado
previsto no artigo à57.º
exploração
do Códigoque
donos
IRS.termos do n.º 2 do art. 22º do
CIRC deva ser incluído no lucro tributável (campo 752), na parte que proporcionalmente
corresponder à quota perdida, sempre que no período sejam praticadas depreciações
ou amortizações inferiores à quota mínima, uma vez que, nos termos do SNC, a
reposição contabilística deverá processar-se, de uma forma sistemática, apenas na
proporção
MODO COMO das depreciações
DEVE SER ou amortizações praticadas.
APRESENTADA A DECLARAÇÃO

e) Montante dos lucros distribuídos por parte das entidades abrangidas pelo art. 6º do
1 - CIRC (campo modelo
A declaração 775), sempre que incluídos
3 e quaisquer no resultado
dos seus anexos é (conta 792 do SNC),
obrigatoriamente desde
entregue
porque referidoseletrónica
transmissão a períodosdede tributação em que tenha sido aplicável o regime da
dados.
transparência fiscal.
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
f) IVA
certifi contabilizado
cado, nos casos como
em quegasto quando suportado
a declaração deva por esteem ser
operações
assinada,efetuadas
são identifi noutros
cados
Estados Membros da União Europeia, cujo direito ao reembolso
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira. ao abrigo da 8.ª Diretiva
do Conselho (79/1072/CEE), de 06.12 não foi exercido e nos termos da legislação
3 - de
Os cada um daqueles
modelos Estados
aprovados o poderia
pela Portaria n.ºter
366/2015, de 16 n.º
sido (Circular de 14/2008,
outubro, de
bem 11.07,
comoda
DSIRC).
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
g) Dedução (campo
obrigatoriamente 775) resultante
entregue da atualização,
por transmissão pelos
eletrónica de coeficientes
dados. de desvalorização
da moeda
(artigo da parte n.º
2.º da Portaria dos34/2019,
encargos de28/1)
de explorações silvícolas plurianuais correspondentes
à percentagem que a extração efetuada no exercício represente na produção total e
ainda não considerada em período de tributação anterior (n.º 7 do art. 18º do CIRC).

h) Correção decorrente do disposto na parte final da alínea l) do n.º 1 do art. 23º-A do


CIRC, (Campo 752) conforme anotações aos campos 736 a 742.
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
i) Gastos e perdas incorridos ou suportados que não se destinem a obter ou garantir
rendimentos sujeitos a IRC, como sejam gastos não empresarias e que não sejam
A declaração de rendimentos
considerados modelo
rendimento nos 3 do IRS
respetivos é obrigatório ser apresentada:
beneficiários.

–j) Pelos sujeitos


As perdas passivos de
por imparidade (pessoas
créditossingulares), residentes
de cobrança duvidosa em território
constituídas português,
num determinado
quando
períodoestes, ou os dependentes
de tributação para alémque dosintegram o respetivo
limites legais agregado
(art. 28º-B familiar,como
do CIRC), tenhamtal
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação
acrescidos no campo 718 na parte excedente, deduzem nos períodos de tributação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do
seguintes, CIRS).em consideração o limite anual acumulado, no campo 775.
levando

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


117
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

TOS
Exemplo:
Perda por imparidade de crédito em mora há 8 meses, no montante de 10.000,00, contabilizada a
100% em 2020

Em 2020
⇒ Campo 718 – Acréscimo de 75% do crédito (7.500,00)
Em 2021
sentação anual dos
⇒ Campo 775 – Dedução de 50% do crédito (5.000,00)
ormativos relevantes
ssoas singulares, tal
Em 2022
⇒ Campo 775 – Dedução de 25% do crédito (2.500,00)

O l)
l)Transferência de viaturas
Transferência de ativosde
de viaturas fixos tangíveis
ativos fixospara inventários,
tangíveis findo
para o contrato de
inventários, locação
findo operacional,
o contrato de
locação
e posterior venda (Inf. Vinculativa
operacional, n.º 4007/2017
e posterior venda com(Inf. Vinculativa
despacho n.º 4007/2017
da Subdiretora-Geral com despacho
de 23.01.2018) e (Inf.
da Subdiretora-Geral de 23.01.2018) e (Inf. Vinculativa n.º 3419/2017, com despacho
Vinculativa n.º 3419/2017, com despacho da Diretora de Serviços de 09.03.2018).
da Diretora de Serviços de 09.03.2018).
oriamente entregue
Face à redação do § 67 da NCRF 7, o sujeito passivo viu-se obrigado a alterar a política contabilística, a partir
Face à redação do § 67 da NCRF 7, o sujeito passivo viu-se obrigado a alterar a política
de 01.01.2016, apassando
contabilística, partir de a transferir
01.01.2016, de ativos fixos tangíveis
passando para de
a transferir inventários e nãotangíveis
ativos fixos para ativospara
não
vo e o contabilista
inventários
correntes e nãopara
detidos para ativos
venda, as não correntes
viaturas detidos
detidas para vendapara
apósvenda, as dos
o término viaturas detidas
contratos para
de locação
da, são identifi cados
venda após o término dos contratos de locação operacional.
operacional. à relação de precedência lógica da contabilidade face à determinação do
Atendendo
lucro tributável,
Atendendo à relação edena ausência
precedência dedaregras
lógica fiscais
contabilidade faceespecíficas
à determinaçãoque imponham
do lucro tributável, eum
na
outubro, bem como
enquadramento distinto, a fiscalidade deve acolher o tratamento contabilístico aplicável.
entos dosausência
anos dederegras fiscais específicas que imponham um enquadramento distinto, a fiscalidade deve acolher
Assim:
3 e seus anexos ser
o tratamento contabilístico
· No momento aplicável.
da transferência pela quantia escriturada, não há lugar ao apuramento
Assim:
de qualquer ganho ou perda fiscal;
No momento
· Aquando da transferência
da venda, há que pela quantia oescriturada,
comparar respetivonão há lugar
rédito ao apuramento
contabilístico comde oqualquer
rédito
fiscal e, para efeitos
ganho ou perda fiscal; de determinação do lucro tributável proceder da seguinte
forma:
 Aquando da venda, há que comparar o respetivo rédito contabilístico com o rédito fiscal e, para
o Tendo sido praticadas e tributadas acima da quota máxima em períodos de
O efeitos de determinação do lucro tributável
tributação anteriores àquele proceder
em quedaas seguinte forma:são transferidas para
viaturas
oinventários
Tendo sido pode o respetivo
praticadas montante
e tributadas acima daser deduzido
quota máximano emcampo
períodos775
de do Q. 07
tributação
da referida declaração mod. 22 relativa ao período de tributação em que as
esentada: anteriores
mesmas sejamàquele em que as viaturas são transferidas para inventários pode o respetivo
vendidas;
montante ser deduzido no campo 775 do Q. 07 da referida declaração mod. 22 relativa ao
erritório português,o Tendo-se verificado quotas perdidas, o respetivo valor deverá ser acrescido no
ado familiar, tenham período
campo 752de do
tributação
referido emQ.07;
que as mesmas sejam vendidas;
ntação (cfr. n.º 1 do
o oParaTendo-se verificado
que possa justificarquotas perdidas,
as correções o respetivo
efetuadas, valor
deve deverá
o sujeito ser acrescido
passivo no campo
juntar uma 752
nota expli-
cativa
do no processo
referido Q.07;de documentação fiscal (dossier fiscal) a que se refere o art. 130º do CIRC.

118 9 Maio 2023


109
o Para que possa justificar as correções efetuadas, deve o sujeito passivo juntar uma nota
explicativa no processo de documentação fiscal (dossier fiscal) a que se refere o art. 130º do
CIRC.
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA
Campo 754 – Despesas ou encargos de projecção económica plurianual contabilizados como gasto na
Campo 754 – Despesas ou do
vigência encargos de não
POC e ainda projecção económica
aceites fiscalmente [art.plurianual
22º, alínea contabilizados
f) do Dec. Reg. n.º
como gasto na vigência do POC e ainda não aceites fiscalmente [art. 22º,
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
alínea25/2009, de 14.09]
f) do Dec. Reg. n.º 25/2009, de 14.09]

No Dec. Reg. n.º 2/90, de 12.01, MODELO


revogado pelo3 art.DO
23º doIRS
No Dec. Reg. n.º 2/90, de 12.01, revogado pelo art. 23º do Dec. Reg. n.º 25/2009, de 14.09, exigia-se que os
Dec. Reg. n.º 25/2009, de 14.09,
designados que
exigia-se encargos de projeção económica
os designados encargos plurianual, previstoseconómica
de projeção no n.º 4 do art. 17º desse diploma,
plurianual, fossem
previstos no
considerados
n.º 4 do art.como
17º custos
desse(gastos), em partes
diploma, fossemiguais, durante um período
considerados como mínimo
custosde(gastos),
três anos. em partes
iguais, durante um período mínimo de três anos.
Para os sujeitos passivos que contabilizaram esses encargos integralmente como custos (gastos), quando
incorridos,
Para eAque
os sujeitos
FIM QUEvinham procedendo
passivos
SE DESTINA às
A necessárias
que contabilizaram
DECLARAÇÃO correções fiscais no integralmente
esses encargos Quadro 07, devemcomo
deduzir neste
custos
(gastos), quando incorridos, e que vinham procedendo às necessárias correções fiscais
campo a quota-parte dos custos (gastos), imputáveis ao período, ainda não aceites fiscalmente, o que no
no Quadro 07, devem deduzir neste campo a quota-parte dos custos (gastos), imputáveis
presente
ao não terá,
período, em princípio,
ainda qualquer
não aceites aplicação. o que no presente não terá, em princípio,
fiscalmente,
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
qualquer aplicação.
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
Exemplo:
Em 2009, a Sociedade X, Lda. suportou encargos com uma campanha publicitária no montante de
9.000,00, tendo-os registado, na íntegra, como custos (gastos).
Em cumprimento do art. 17º, n.º 4, alínea d) do Dec. Reg. n.º 2/90, acresceu no Quadro 07 da
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
Declaração Modelo 22 relativa a esse período de tributação o montante de 6.000,00 (2/3 x 9.000,00).
Em 2010 e 2011
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
Campo 754 – eletrónica
portransmissão Dedução de 3.000,00
de dados.em cada ano (de acordo com a disposição transitória prevista
no art. 22º, alínea f) do Dec. Reg. n.º 25/2009, de 14.09)
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
Se o sujeito passivo tiver contabilizado estes encargos numa conta do ativo (por exemplo, custos diferidos
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
ou imobilizações
por incorpóreas),
senhas atribuídas pelacom o objetivo Tributária
Autoridade de os reconhecer como custos (gastos) em três anos, teve,
e Aduaneira.
na data da transição para o SNC/IAS, que desconhecer esse ativo e considerar em capitais próprios o saldo
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
remanescente.
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001
Neste acaso,
2014, mantêm-se
o ajustamento em vigor,efetuado
contabilístico devendo a declaração
integra-se no regime modelo
transitório3previsto
e seusnoanexos ser
art. 5.º do
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
Decreto2.º
(artigo Leida
n.º Portaria
159/2009,n.º
de34/2019,
13.07, quedealterou
28/1)e republicou o Código do IRC, sendo um ajustamento
fiscalmente relevante e, portanto, dedutível em cinco anos.
Esta dedução não deve ser inscrita no campo 754, mas sim num dos campos 703 ou 705, dependendo da
natureza do saldo global dos ajustamentos.
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
Campo 762 – Reversão de perdas por imparidade tributadas (art. 28º, n.º 3 e 28º-A n.º 3)

A declaração
Neste campo de sãorendimentos
deduzidos os modelo 3 do IRS
montantes é obrigatório
da reversão ser apresentada:
dos ajustamentos de inventários
Campo 762 – Reversão de perdas por imparidade tributadas (art.
(perdas por imparidade), nos casos em que esses ajustamentos 28º, n.º 3 e tenham
28º-A n.º sido
3) tributados
– Pelos sujeitos passivos
aquando do seu reconhecimento. (pessoas singulares), residentes em território português,
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham 110
São,auferido
também, inscritos os rendimentos resultantes da reversão de perdas
rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 dopor imparidade
(dívidas a receber) nos casos em que estas tenham sido tributadas aquando do seu
artigo 57.º do CIRS).
reconhecimento.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


119
Neste campo são deduzidos os montantes da reversão dos ajustamentos de inventários (perdas por
imparidade), nos casos em que esses ajustamentos tenham sido tributados aquando do seu reconhecimento.
São, também, inscritos osimposto
rendimentos resultantes da reversão depessoas
perdas porcoletivas
imparidade- 2022
(dívidas a receber)
APECA
APECA IRC sobre o rendimento das
nos casos em que estas tenham sido tributadas aquando do seu reconhecimento.

Exemplo 1:
TOS A empresa A, Lda. constitui uma perda por imparidade em inventário no período de tributação de 2021,
no valor de 5 000,00, por considerar que determinado lote de inventários teria um valor realizável líquido
inferior ao custo de aquisição, não tendo sido considerada encargo dedutível.
No período de tributação de 2022 o lote de inventários em causa foi afeto à produção, pelo que a perda
por imparidade constituída deve ser revertida.
Correção a efetuar:
Dedução no campo 762 a perda por imparidade constituída em 2022 - 5 000,00
sentação anual dos
ormativos relevantes
ssoas singulares, tal
Exemplo 2:
Em 2021 foi constituída uma perda por imparidade a 100% de um crédito enquadrado na alínea a) do n.º
1 do art. 28-º A do CIRC, no montante de 20.000,00 em mora há 20 meses, tendo sido acrescido no campo

O 718, 25% do referido crédito (5.000,00).


Em 2022, o crédito em causa foi objeto de regularização (pago) pelo devedor.
O procedimento contabilístico em 2022 foi o seguinte:
oriamente entregue
⋅ Débito da conta 12 por crédito da conta 217 por 20.000,00;
⋅ Débito da conta 219 por crédito da conta 76211 por 20.000,00.
vo e o contabilista
Na determinação
da, são identifi cados do lucro tributável de 2022 há que deduzir no campo 762 o montante da perda por
imparidade tributada em 2021, no montante de 5.000,00

outubro, bem como


entos dos anos de
3 e seus anexos ser
Campo
Campo763
763– Depreciações e amortizações
– Depreciações tributadas
e amortizações em períodos
tributadas de tributação
em períodos anteriores (art.
de tributação 20º do
anteriores
(art. 20º do Dec. Reg. n.º 25/2009, de 14.09)
Dec. Reg. n.º 25/2009, de 14.09)
De acordo com o art. 1º, n.º 3 do Dec. Reg. n.º 25/2009, de 14.09, são aceites para efeitos fiscais as
De acordo com o art. 1º, n.º 3 do Dec. Reg. n.º 25/2009, de 14.09, são aceites para
depreciações e amortizações
efeitos fiscais que tenham sido
as depreciações contabilizadas como
e amortizações quegastos no mesmo
tenham período
sido de tributação
contabilizadas
como
ou gastos
em períodos de no mesmo
tributação período de tributação ou em períodos de tributação
anteriores.
O
anteriores.
Por sua vez, o art. 20º deste diploma estabelece que as depreciações e amortizações que não tenham sido
consideradas
esentada:Por como ogastos
sua vez, art.fiscais
20ºnodeste
períododiploma
de tributação em que foram que
estabelece contabilizadas por excederem as
as depreciações e
amortizações queadmitidas
importâncias máximas não tenham sidocomo
são aceites consideradas
gastos fiscais como gastos
nos períodos fiscais no
de tributação período
seguintes de
(sendo
erritório tributação
português, em que foram contabilizadas por excederem as importâncias máximas
ado familiar, tenhamsão aceites como gastos fiscais nos períodos de tributação seguintes
admitidas 111
ntação (cfr. n.º 1deduzidas
(sendo do neste campo 763), desde que não sejam excedidas as quotas
máximas fixadas no diploma.

120 9 Maio 2023


deduzidas neste campo 763), desde que não sejam excedidas as quotas máximas fixadas no diploma.

DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA
deduzidas neste campo 763), desde que não sejam excedidas as quotas máximas fixadas no diploma.
Exemplo:
Em 2018, uma empresa adquiriu uma máquina de fotocopiar por 5.000,00, que reconheceu como
Exemplo:
ativo fixo tangível e atribuiu uma vida útil esperada de quatro anos.
Em 2018,
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
uma
O Dec. Reg. n.º empresa
25/2009 adquiriu uma
prevê, para máquina
estas de fotocopiar
máquinas, uma vida por
útil 5.000,00, que reconheceu como
de cinco anos.
MODELO 3 DO IRS
ativo fixo tangível e atribuiu uma vida útil esperada de quatro anos.
O Dec. Reg. n.º 25/2009 prevê, para estas máquinas, uma vida útil de cinco anos.
Assim:
Anos Deprec. Contabilística Deprec. aceite Correções no Q. 07
Assim:
2018 1.250,00 1.000,00 + 250,00 (Campo 719)
FIM
2019 A QUE SE
Anos DESTINA
Deprec. 1.250,00A DECLARAÇÃO
Contabilística Deprec. aceite
1.000,00 Correções
+ 250,00no Q. 07 719)
(Campo
2018
2020 1.250,00 1.000,00 + 250,00 (Campo 719)
2019
2021
A declaração de rendimentos 1.250,00modelo 3 do 1.000,00 + 250,00 (Campo 719)
IRS destina-se à apresentação anual dos
rendimentos
2020
2022 respeitantes 1.250,00
ao 0,00
ano anterior e de outros elementos -1.000,00
1.000,00 informativos
+ 250,00 (Campo relevantes
719)
763)
para a2021
determinação da situação
1.250,00
tributária dos sujeitos passivos,+pessoas
1.000,00
singulares, tal
250,00 (Campo 719)
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
2022 a empresa já não reconhece
Em 2022, 0,00 contabilisticamente
1.000,00 -1.000,00
qualquer depreciação, (Campo
podendo, no763)
entanto,
deduzir neste campo o montante de 1.000,00, que corresponde às depreciações que foram tributadas
EmEm 2022,
nos2022,aaempresa
empresa
períodos jájánão
não
de tributação reconhece
reconhece
anteriores (art.contabilisticamente
contabilisticamente qualquer
20º do Dec. Reg. qualquer depreciação,
depreciação,
n.º 25/2009). podendo,
podendo, no entanto,
no entanto, deduzir neste campo o montante de 1.000,00, que corresponde às depreciações
MODO
deduzir nesteCOMO
campo o DEVE
montanteSER APRESENTADA
de 1.000,00, A DECLARAÇÃO
que corresponde às depreciações que foram tributadas
que foram tributadas nos períodos de tributação anteriores (art. 20º do Dec. Reg.
n.ºnos
Campo períodos
25/2009). de tributação
781 – Perdas anteriores
por imparidade (art. 20ºem
tributadas do períodos
Dec. Reg.de
n.ºtributação
25/2009). anteriores (arts. 28º, 28º-A n.º

1 - A declaração 1 e 31º-B n.º 7)3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
modelo
por transmissão
Campo 781 – Perdas eletrónica
por imparidadede tributadas
dados. em períodos de tributação anteriores (arts. 28º, 28º-A n.º
São deduzidas
Campo 781 –neste campo
Perdas as perdas
por por imparidade
imparidade referidas
tributadas emnestes Arts, que
períodos de tenham sido contabilizadas
tributação anteriores
(arts. 28º, 28º-A n.º 1 e 31º-B n.º 7)
e2 -
tributadas em 1períodos
Para efeitos
e 31º-B n.º
de 7)
do disposto tributação anteriores,anterior,
no número mas que o respeitem
sujeito fiscalmente
passivo ea oeste período de
contabilista
certifi
São
São cado, nos
deduzidas
deduzidas
tributação. neste casos
campo
neste em queasaperdas
as perdas
campo declaração
por imparidade deva pornestes
referidas
por imparidade este ser assinada,
Arts,
referidas que tenham
nestes são
sidoidentifi
Arts, cados
contabilizadas
que tenham
por senhas
sido atribuídas
contabilizadas pela Autoridade
e tributadas Tributária
em períodos e Aduaneira.
de tributação anteriores, mas que respeitem
eDetributadas
acordo com emo art.
períodos de n.ºtributação anteriores, mas que respeitem fiscalmente a este período de
fiscalmente a este31º-B,
período 7,de
astributação.
perdas por imparidade de ativos depreciáveis ou amortizáveis que não
tributação.
3 - Os
sejam modelos
aceites aprovados
fiscalmente pela Portaria
como desvalorizações n.º 366/2015,
excecionais de 16 como
são consideradas de outubro,
gastos, em bem
partescomo
iguais,
De acordo com o art. 31º-B, n.º 7, as perdas por imparidade de ativos depreciáveis ou
Deas respetivas
acordo com oque instruções
art. 31º-B, de
n.ºrestantepreenchimento,
7, asaceites
perdas por para
imparidade declarar
de ativos rendimentos
depreciáveis ou dos
amortizáveis anos
que de
não
durante o
amortizáveis período de vida
não útil
sejam desse ativo ou,
fiscalmentesem prejuízo
como do disposto
desvalorizações
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser no art. 46º, até ao
excecionais período
são
consideradas
sejam como gastos,
aceites fiscalmente em partesexcecionais
como desvalorizações iguais, durante
sãofísico,o período
consideradas comode vidaem
gastos, útil restante
obrigatoriamente
de tributação anteriorentregue
àquele em porquetransmissão
se verificar oeletrónica
abate deodados.
desmantelamento, o partes iguais,a
abandono,
desse ativo ou, sem prejuízo do disposto no art. 46º, até ao período de tributação anterior
(artigoo2.º
durante da Portaria
período de vida n.º restante
útil 34/2019, de ativo
desse 28/1) sem prejuízo do disposto no art. 46º, até ao período
inutilização
àquele em ouque
a transmissão
se do mesmo.
verificar o abate físico, oou,
desmantelamento, o abandono, a inutilização
de tributação
ou anterior
a transmissão doàquele
mesmo.em que se verificar o abate físico, o desmantelamento, o abandono, a
inutilização ou a transmissão do mesmo.
Exemplo:
QUEM ESTÁ
Admitamos OBRIGADO
os seguintes A APRESENTAR
dados para uma determinadaAmáquina
DECLARAÇÃO
que sofreu uma perda por
Exemplo:
imparidade:
Admitamos
A declaração os seguintes
de rendimentos
Custo de aquisição dados
(em 2019): para uma
modelo
80.000,00 determinada
3 do máquina que
IRS é obrigatório sofreu uma perda por
ser apresentada:
imparidade:
Período de vida útil: 5 anos (coincidente com o previsto no Dec. Reg. n.º 25/2009)
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
Custo
Perda de
quandoporaquisição
estes, ou(em
imparidade 2019):
os(em 80.000,00
2020): 9.000,00
dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido
Em 2019de vida útil: 5 anos (coincidente comque
Período rendimentos sujeitos a IRS obriguem
o previsto no Dec.àReg.
suan.ºapresentação
25/2009) (cfr. n.º 1 112
do
artigo 57.º do CIRS).
Depreciação contabilística
80.000,00 x 20% = 16.000,00 (gasto fiscalmente aceite) 112
Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9
121
Perda por imparidade: 9.000,00 (gasto não aceite fiscalmente) Campo 719
APECA
APECA
Perda por imparidade (em 2020):
IRC imposto 9.000,00
sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022
Em 2019
Depreciação contabilística
80.000,00 x 20% = 16.000,00 (gasto fiscalmente aceite)
TOS Perda por imparidade: 9.000,00 (gasto não aceite fiscalmente) Campo 719
Em 2020
Cálculo da quantia escriturada revista (NCRF 12, § 31)
80.000,00 (custo de aquisição) – 32.000,00 (depreciações acumuladas) – 9.000,00
(perda por imparidade) = 39.000,00
Depreciação contabilística
39.000,00/3 (anos de vida útil restante) = 13.000,00 (gasto fiscalmente aceite)
Se não tivesse havido uma perda por imparidade, a depreciação anual fiscalmente aceite seria de
sentação anual dos
16.000,00.
ormativos relevantes
ssoas singulares, tal
Logo, para além de se aceitar a depreciação anual contabilizada, o sujeito passivo pode ainda deduzir
neste campo a quantia de 3.000,00 (16.000,00 - 13.000,00).
O mesmo será de referir em relação a 2022 e 2023.
No final da vida útil (2023), verifica-se que foi aceite fiscalmente tanto a depreciação que o sujeito
O passivo reconheceu contabilisticamente (71.000,00) como a perda por imparidade reconhecida em
resultados em 2020 (9.000,00).
oriamente entregue

Campo 764 – Reversão de provisões tributadas (arts. 19º, n.º 4 e 39º, n.º 4)
Campo 764 – Reversão de provisões tributadas (arts. 19º, n.º 4 e 39º, n.º 4)
vo e o Inscreve-se
contabilista neste campo o montante das reversões de provisões que, por não serem
Inscreve-se
da, são identifi cadosneste campo o montante das reversões de provisões que, por não serem fiscalmente dedutíveis
fiscalmente dedutíveis ou excederem os limites legais tiveram de ser corrigidas no campo
ou excederem
721 no período os limites legais tiveram
de tributação de ser
em que corrigidas
foram no campo 721 no período de tributação em que
constituídas.

outubro, foram
bem constituídas.
como
entos dos anos
Campo 765 de– Restituição de impostos não dedutíveis e excesso da estimativa para impostos
3 e seus anexos ser
Campo 765os
Engloba – Restituição
impostos de impostos
que não dedutíveis
não foram e excesso
considerados da estimativa
gasto fiscal nopara impostos
período de tributação
Engloba os impostos que não foram considerados gasto fiscal no período de tributação em que foram
em que foram reconhecidos e, como tal, foram acrescidos no campo 724.
reconhecidos
A restituiçãoe, como tal, foram acrescidos
de impostos no campo 724.
não dedutíveis (conta 7882 do SNC) e/ou o excesso de
estimativa
A restituição de impostos não dedutíveis (conta 7882 do afetam
para impostos (conta 7885 do SNC) positivamente
SNC) e/ou o resultado
o excesso de estimativa líquido
para impostos
do período, servindo, pois, este campo para neutralizar esse efeito.
(conta 7885 do SNC) afetam positivamente o resultado líquido do período, servindo, pois, este campo para
O neutralizar esse efeito.
Campo 792 – Gasto fiscal relativo a ativos intangíveis, propriedades de investimento e
ativos biológicos não consumíveis (art. 45º-A)
esentada:Campo 792 – Gasto fiscal relativo a ativos intangíveis, propriedades de investimento e ativos biológicos não
Neste campo é de deduzir a parcela do custo de aquisição dos ativos intangíveis, das
consumíveis (art. 45º-A)
erritório propriedades
português, de investimento e dos ativos biológicos não consumíveis apurada de
acordo com éode
Nestetenham
ado familiar, campo art. 45º-Aa do
deduzir CIRC.
parcela do custo de aquisição dos ativos intangíveis, das propriedades de
ntação (cfr. n.º 1 do aos ativos intangíveis veja-se, também, a parte final das instruções de preenchimento
Relativamente
do campo 719 referentes ao acréscimo de amortizações contabilísticas não aceites fiscalmente.
113

122 9 Maio 2023


investimento e dosdeterminação
ativos biológicosda
nãomatéria
consumíveis apuradaede acordo com o art. 45º-A do CIRC.
DECLARAÇÃO MODELO 3 coletável cálculo do imposto APECA
APECA
Relativamente aos ativos intangíveis veja-se, também, a parte final das instruções de preenchimento do
campo 719 referentes ao acréscimo de amortizações contabilísticas não aceites fiscalmente.
De acordo
De acordo com
com o 45º-A,
o art. art. 45º-A,
temos:temos:

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
a) Para os ativos intangíveis reconhecidos autonomamente, nos termos da normalização contabilística,
a) Para os ativos intangíveis reconhecidos autonomamente, nos termos da normalização
contabilística,
1/20o do
MODELO 3 DO IRS
nas contas individuais do sujeito
nas contas
custo de aquisição,
passivo deduz-se
individuais (em partes
do sujeito iguais)
passivo 1/20 do custo
deduz-se (emdepartes
aquisição, após
iguais)
reconhecimento inicial, deapós o reconhecimento
elementos de propriedade inicial, deadquiridos
industrial elementos de propriedade
a título oneroso que
industrial adquiridos a título oneroso que não tenham vigência temporal limitada e do
não tenham
goodwill vigência
adquirido temporal
numa limitada e dode
concentração goodwill adquirido
atividades numa concentração de atividades
empresariais.
empresariais.
Para estes ativos intangíveis o regime só se aplica desde que adquiridos em ou após
Para estes ativos intangíveis o regime só se aplica desde que adquiridos em ou após 01.01.2014 (art.
FIM
01.01.2014A(art.
QUE12º,SEn.ºDESTINA A 2/2014,
1 da Lei n.º DECLARAÇÃO
de 16.01).
12º, n.º 1 da Lei n.º 2/2014, de 16.01).
b) Para as as
b) Para propriedades de investimento
propriedades de investimento queque
sejamsejam subsequentemente
subsequentemente mensuradas
mensuradas ao
ao justo valor:
A declaração
justo valor:de rendimentos
deduz-se, modeloiguais,
em partes 3 do umaIRS destina-se
parcela doà custo
apresentação anual dos
de aquisição, das
deduz-se,
rendimentos em partes iguais,
respeitantes ao anouma parcelae de
anterior do outros
custo deelementos
aquisição, informativos
das grandes reparações
relevantes e
grandes reparações e beneficiações e das benfeitorias, durante o período de vida útil
para a beneficiações
que determinação dabenfeitorias,
e das
resulta da aplicaçãosituação
da quota tributária
durante dos
o período
mínima sujeitos
de vida passivos,
de depreciação útil que pessoas
queresulta
seria da singulares,
aplicação
fiscalmente tal
daaceite
quota
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código
caso o ativo permanecesse reconhecido ao custo de aquisição. do IRS.
mínima de depreciação que seria fiscalmente aceite caso o ativo permanecesse reconhecido ao custo

c) Paradeos
aquisição.
ativos biológicos não consumíveis que sejam subsequentemente mensurados
ao
c) justo
Para osvalor:
ativosdeduz-se, emconsumíveis
biológicos não partes iguais, uma subsequentemente
que sejam parcela do customensurados
de aquisição durante
ao justo valor:
o período de vida útil que resulta da aplicação da quota mínima de depreciação que
MODO
deduz-se,COMO DEVE
em partes SER
iguais, umaAPRESENTADA A DECLARAÇÃO
parcela do custo de aquisição durante o período de vida útil que
seria fiscalmente aceite caso o ativo permanecesse reconhecido ao custo de aquisi-
ção.resulta da aplicação da quota mínima de depreciação que seria fiscalmente aceite caso o ativo
permanecessemodelo
1 - A declaração reconhecido
3 eao custo de aquisição.
quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
Em relação aos ativos intangíveis, o disposto no art. 45º-A do CIRC, não é aplicável por
porrelação
Em transmissão
aos ativoseletrónica
intangíveis, ode dados.
disposto no art. 45º-A do CIRC, não é aplicável por força do disposto no
força do disposto no respetivo n.º 4, nas seguintes situações:
respetivo
2 - Paran.ºefeitos
4, nas seguintes situações:
do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
a) Aos
certifi ativos
cado, nosintangíveis
casos em adquiridos
que a
a) Aos ativos intangíveis adquiridos nono
declaraçãoâmbito
âmbito deva depor
operações
estedeser
de operações de fusão,
assinada,
fusão, cisão
cisão ousão ou de
entrada
identifi
entrada cados
ativos,
de ativos, quando seja aplicado o regime especial
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira. previsto no art. 74º do CIRC;
quando seja aplicado o regime especial previsto no art. 74º do CIRC;
b) b)goodwill
3 -ÀOs Àmodelos
goodwill respeitante
aprovados
respeitante aaparticipações
pela Portaria
participações sociais;
n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
sociais;
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar
c) Aos ativos intangíveis adquiridos a entidades residentes rendimentos
em país, território dos
ou região anosa um
sujeitos de
2001
c) Aosa ativos
2014, mantêm-se em vigor, devendo
intangíveis adquiridos a entidades a declaração
residentes modelo
em país,3território
e seus anexos ser
ou região
regime
obrigatoriamentefiscal claramente
entregue mais
por favorável
transmissãoconstante de lista
eletrónica deaprovada
dados. por portaria
sujeitos a um regime fiscal claramente mais favorável constante de lista aprovada por do membro do
(artigo 2.º da
portaria doPortaria
Governo n.ºdo
responsável
membro 34/2019,
pela de
área das
Governo 28/1)
finanças.
responsável pela área das finanças.
d) Aos ativos intangíveis adquiridos a entidades com as quais existam relações especiais nos termos do
d) Aos ativos intangíveis adquiridos a entidades com as quais existam relações especiais
nos n.º 4 do art.
termos do 63º
n.º do CIRC
4 do [Redação
art. 63º doaditada pela Lei n.º 71/2018,
CIRC [Redação aditada de 31.12].
pela Lei n.º 71/2018, de 31.12].

QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO


Exemplo 1:

AA declaração
sociedade X adquiriu em 2014, o direito
de rendimentos modelo à utilização
3 do IRS deéuma marca por tempo
obrigatório não determinado.
ser apresentada:
O custo de aquisição foi de 2.000.000,00.
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
Depreciação contabilística
quando estes, ou os(2022) = 200.000,00
dependentes que(2.000.000,00
integram ox respetivo
10%) agregado familiar, tenham
Dedução fiscal = 100.000,00 (2.000.000,00 /20 anos) por aplicação do art. 45º-A do CIRC, no(cfr.
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação campon.º792
1 do
artigo 57.º do CIRS).
114

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


123
Exemplo 2:
APECA
APECA
Dedução IRC imposto
fiscal = 100.000,00 sobre o/20
(2.000.000,00 rendimento das pessoas
anos) por aplicação coletivas
do art. 45º-A - 2022
do CIRC, no campo 792

Exemplo 2:
TOS A sociedade “A, SA” adquiriu em 2012, um ativo intangível com vigência temporal não determinada, cujo
custo de aquisição foi 10.000.000 euros.
Nos termos do normativo contabilístico aplicável, este ativo tornou-se depreciável a partir de 2016.
Assim, a empresa praticou depreciações de 1.000.000 euros (10% do custo de aquisição) nos períodos de
2016, 2017 e 2018.
Tais depreciações não foram dedutíveis para efeitos fiscais por força do art. 16.º do Dec. Reg. n.º 25/2009.
A empresa também não pôde aplicar o art. 45º-A (ativo adquirido antes de 2014).
sentação Em
anual
2021dos
a “A, SA” decidiu vender o ativo intangível a uma sua sociedade associada “Dominada, Lda” pelo
ormativos relevantes
valor de 7.000.000 euros.
ssoas singulares, tal
Não obstante, a sociedade dominada também não pode utilizar a dedução de 1/20 do custo de aquisição
do ativo intangível, por força do previsto na alínea d) do n.º 4 do art. 45º-A do CIRC.

O
Exemplo 3:
A sociedade “B, Lda” adquiriu, no decurso de 2019, animais reprodutores que foram reconhecidos
oriamente entregue
contabilisticamente ao justo valor, por força da NCRF 17.
O custo de aquisição dos animais foi 10.000,00.
vo e o contabilista
A taxacados
da, são identifi de depreciação dos animais, prevista no Dec. Reg. n.º 25/2009, é 20%.
Correções no Q.07:
Campo 792 → dedução de 1.000,00 (10.000,00 x 10%)
outubro, bem como
Note-se
entos dos anosque
denão é permitida a depreciação contabilística
3 e seus anexos ser

Campo 793 – 50% dos rendimentos de direitos de autor e de direitos de propriedade


intelectual (art. 50º-A)
Campo 793 – 50% dos rendimentos de direitos de autor e de direitos de propriedade intelectual (art. 50º-
O presente regime A) (Patent Box) só se aplica às patentes e aos desenhos ou modelos
industriais registados em ou após 01.01.2014 (cf. art. 12º, n.º 2 da Lei n.º 2/2014, de 16.01).
O O presente regime (Patent Box) só se aplica às patentes e aos desenhos ou modelos industriais registados
Os rendimentos provenientes de contratos que tenham por objeto a cessão ou a utilização
em ou após 01.01.2014 (cf. art. 12º, n.º 2 da Lei n.º 2/2014, de 16.01).
temporária de direitos de patentes e desenhos ou modelos industriais, incluindo os
Os rendimentos da
decorrentes provenientes
violaçãodedesses
contratosdireitos,
que tenham por objeto aem
concorrem cessão ou a utilização
metade do seutemporária
valor parade
esentada:
a determinação do lucro tributável, desde que se verifiquem cumulativamente as
direitos de patentes e desenhos ou modelos industriais, incluindo os decorrentes da violação desses direitos,
condições referidas do art. 50º-A.
erritório concorrem
português, em metade do seu valor para a determinação do lucro tributável, desde que se verifiquem
ado familiar, tenham
Assim, dado que
cumulativamente a totalidade
as condições desses
referidas rendimentos
do art. 50º-A. esta incluída no campo 701 (Resultado
ntação (cfr. n.º 1 do
líquido do período), tem de se deduzir metade do seu valor neste campo 793, em
conformidade com o disposto no art. 50º-A do CIRC.
115

124 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

Com a aprovação da lei do Orçamento do Estado para 2020 (Lei n.º 2/2020 de 31.03),
com a entrada em vigor em 01.04.2020, o benefício foi ampliado aos direitos de autor
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
sobre programas de computador.

Pela Lei n.º 12/2022 de 27.06MODELO 3aumentada


(OE para 2022), foi DO IRS a dedução ao lucro tributável
de 50% dos rendimentos para 85%.

A dedução ao lucro tributável nos termos do n.º 8 do referido Art., não pode exceder o
montante que resulta da aplicação da seguinte fórmula:

DQ/DT x RT x 85%
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
em que DQ, DT e RT se encontram clarificados no referido n.º 8.

A declaração
Em conformidadede rendimentos modelo 3n.º
com a Inf. Vinculativa do2348/2020
IRS destina-se
e Inf. àvinculativa
apresentação anual dos
n.º 4330/2020
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos
sancionadas por despachos, respetivamente, de 12.10.2020 e 25.11.2020, da Subdiretora-relevantes
para a do
-Geral determinação da situação
IR, os direitos de autortributária dos sujeitos
sobre programas passivos, pessoas
de computador, devemsingulares, tal
ser objeto
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
de registo, desde que tenham carater criativo, quer através da Associação Portuguesa
de Software (ASSOFT) quer da Inspeção Geral de Atividades Culturais (IGAC).

Para efeitos do apuramento do lucro tributável conforme n.º 6 do art. 50º-A do CIRC,
deverão ser considerados todos os rendimentos e os gastos considerados durante
todo oMODO COMO
período DEVE
fiscal em queSER APRESENTADA
ocorra o registo, bem A DECLARAÇÃO
como os gastos e perdas suportados
pelo sujeito passivo, no decorrer do período de criação do ativo, em atividades de
investigação e desenvolvimento, período durante o qual os rendimentos obtidos são
1 - A declaração
praticamente modelo 3 sem
inexistentes, e quaisquer dos seus
que a dedução aoanexos é obrigatoriamente
lucro tributável entregue
exceda o montante
por transmissão
que eletrónica
resulta da aplicação dade dados.constante do n.º 8 do referido artigo.
fórmula

2 - Para
Por outroefeitos do Vinculativa
lado, a Inf. disposto nonºnúmero anterior,
1189/2021, o sujeito
sancionada porpassivo
despacho e odecontabilista
12.12.2022
certifi cado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são
da Subdiretora-Geral dos Impostos sobre o Rendimento e das Relações Internacionais, identifi cados
por senhasque
considera atribuídas pela que
a atividade Autoridade
consisteTributária e Aduaneira.
na conceção, desenho e licenciamento de tipos
de letra, comummente designados por “fontes” licencia fontes de forma exclusiva e de
3 - Osnão
forma modelos
exclusivaaprovados pela Portaria
(estandardizado), n.º 366/2015,
sendo de 16 de
que neste último outubro,
caso, uma vezbemquecomo
para
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
uso próprios dos clientes, não há transferência de quaisquer direitos de propriedade intelectual,
2001
os a 2014,são
mesmos mantêm-se em vigor,
considerados comodevendo a declaração
rendimentos modelo
comerciais, 3 e seus anexos
não podendo ser
beneficiar
obrigatoriamente entregue
do regime do Art. 50º-A do CIRC.por transmissão eletrónica de dados.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
Ainda, conforme Inf. Vinculativa n.º 2101/2022, sancionada por despacho de
15.12.2022, da Subdiretora-Geral dos Impostos sobre o Rendimento e das Relações
Internacionais foi esclarecido que, sendo o art. 50º-A do CIRC um benefício fiscal, o
qual não se encontra referido no art. 92º do CIRC (Resultado da liquidação), como
tal entrando
QUEM ESTÁpara efeitos do cálculo
OBRIGADO da limitação A
A APRESENTAR neste prevista, situação com a qual
DECLARAÇÃO
discordamos a exemplo do previsto no art. 48º do CIRC e outros.

A declaração
Campo de rendimentos
771 – Eliminação modelo
da dupla 3 do IRS
tributação é obrigatório
económica ser apresentada:
de lucros e reservas distribuídos
(art. 51º e 51º-D)
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
Estes artigos
quando têm ou
estes, porosobjetivo eliminar
dependentes a dupla
que tributação
integram económica
o respetivo de lucros
agregado e reservas
familiar, tenham
distribuídos.
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).
Nos termos do n.º 1 do art. 51º do CIRC, os lucros e reservas distribuídos a sujeitos passivos

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


125
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

de IRC com sede ou direção efetiva em território português não concorrem para a
determinação do lucro tributável, desde que se verifiquem cumulativamente os requisitos
TOS previstos nas suas alíneas a) a e), sem prejuízo do disposto nos nºs 2 e 10, e seja efetuada
a prova a que se refere o art. 51º-B do CIRC.
O disposto no n.º 1 do art. 51º do CIRC, é também aplicável às situações contempladas nos
nºs 3 a 7, nos termos aí estabelecidos.

Nas situações anteriormente indicadas, deduz-se neste campo 771 a totalidade dos lucros
e reservas distribuídos que tenham sido incluídos na base tributável (Eliminação da dupla
tributação económica de lucros e reservas distribuídos).

sentaçãoEmanual dos
alternativa ao regime previsto no art. 51º do CIRC, o sujeito passivo pode optar pelo
ormativos relevantes
crédito de imposto por dupla tributação económica internacional previsto no art. 91º-A
ssoas singulares, tal
do CIRC, podendo ainda, se tiver suportado imposto no Estado da fonte, utilizar o crédito
de imposto por dupla tributação jurídica internacional previsto no art. 91º do CIRC.

Nos termos do art. 51º-D do CIRC, o regime previsto no art. 51º do CIRC é, também, aplicável
aos lucros e reservas distribuídos que sejam imputáveis a um estabelecimento estável
O situado em território português:

o De uma entidade residente num Estado membro da União Europeia desde que preencha
oriamente entregue
os requisitos e condições estabelecidos no art. 2º da Diretiva n.º 2011/96/UE, do
Conselho, de 30.11;

vo e o ocontabilista
De uma entidade residente num Estado membro do Espaço Económico Europeu
da, são identifi cados
sujeita a obrigações de cooperação administrativa no domínio da fiscalidade equivalentes
às estabelecidas no âmbito da União Europeia, desde que preencha os requisitos e
condições equiparáveis aos estabelecidos no art. 2º da Diretiva n.º 2011/96/UE, do
outubro, bem como de 30.11;
Conselho,
entos dos anos de
3 e seusoanexos serentidade residente num Estado que não conste da lista de países, territórios
De uma
ou regiões sujeitas a um regime fiscal claramente mais favorável, com o qual tenha
sido celebrada e se encontre em vigor convenção para evitar a dupla tributação, que
preveja cooperação administrativa no domínio da fiscalidade equivalente à estabelecida
no âmbito da UE e que nesse Estado esteja sujeita e não isenta de um imposto de
natureza idêntica ou similar ao IRC.

O Se a detenção da participação mínima deixar de se verificar antes de completado um ano


deverá corrigir-se a dedução que tenha sido efetuada, sem prejuízo da consideração do
crédito de imposto por dupla tributação internacional a que houver lugar, nos termos do
esentada:disposto no art. 91º do CIRC (n.º 9 do art. 51º do CIRC), sendo de indicar a data em que
ocorreu a transmissão das partes sociais no campo 418 do Q. 11 da declaração mod. 22.
erritório português,
A referida
ado familiar, tenham correção deve ser efetuada através do envio da declaração de substituição, no
prazo
ntação (cfr. n.ºde 60 dias a contar da data da verificação do facto que a determinou (n.º 8 do art.
1 do
120º do CIRC), sinalizando o campo 4 do Q.04.1 da referida declaração.

126 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

Notas:

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
1. A atenuação da dupla tributação económica dos lucros distribuídos, consagrada no
n.º 8 do art. 51º do CIRC deixou de ser aplicável aos períodos de tributação iniciados
MODELO 3 DO IRS
em ou após 01.01.2011, dada a revogação daquele normativo pelo art. 100º da Lei n.º
55-A/2010, de 31.12.

2. As SCR’s e os ICR’s passaram a estar abrangidas, nesta matéria, pelo n.º 4 do art. 32º-A do EBF.

3. Tratando-se de rendimentos de capitais, os lucros distribuídos, encontram-se sujeitos


a retenção na fonte à taxa de 25% sobre o valor ilíquido, tendo a natureza de imposto
FIM
por A QUE
conta SE DESTINA
do imposto a pagarAaDECLARAÇÃO
final, sem prejuízo de (Circular n.º 4/2002, de 08.03,
da AT):

– Dispensa de
A declaração de rendimentos
retenção nosmodelo
casos de eliminação
3 do da dupla
IRS destina-se tributação, desde
à apresentação que
anual a
dos
participação se tenha mantido, de modo ininterrupto, durante o ano anterior
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes à data
para adadeterminação
colocação à disposição
da situaçãodos lucros [art.
tributária dos 97º, n.º 1,passivos,
sujeitos c) do CIRC];
pessoas singulares, tal
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
– Mesmo no caso de se encontrarem reunidas as condições para a eliminação da dupla
tributação, haverá sempre lugar a retenção na fonte se à data do pagamento ou
colocação à disposição ainda não tiver decorrido um ano (art. 97º, n.º 1, c) do CIRC);

– Não retenção, no todo ou em parte, sempre que os sujeitos passivos beneficiem de


MODO total
isenção COMO ou DEVE
parcial,SER
feitaAPRESENTADA
que seja prova daAisenção
DECLARAÇÃO
de que aproveitam (n.º 2 do
art. 97º do CIRC);

4. Sendo não residente o titular dos lucros ou reservas, a retenção na fonte será à taxa
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
de 25%, tendo natureza definitiva, sem prejuízo da isenção prevista nos nºs 3 a 11 do
por transmissão eletrónica de dados.
art. 14º do CIRC, do consagrado nas Convenções para evitar a dupla tributação e nos
arts. 95º, 96º e 98º do CIRC.
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
certifi
5. cado, o
Quando nos casos
titular dosemrendimentos
que a declaração
é umadeva por este
entidade ser assinada,
residente que nãosão identifi
exerce, acados
título
porprincipal,
senhas atribuídas pela Autoridade
uma atividade de natureza Tributária e Aduaneira.
comercial, industrial ou agrícola será aplicável
uma dedução correspondente a 50% dos rendimentos incluídos na base tributável
3 -correspondentes
Os modelos aprovados pela Portaria
a lucros distribuídos porn.º 366/2015,
entidades de 16 de
residentes emoutubro,
territóriobem como
português,
as sujeitas
respetivas instruções
e não isentas de de IRC
preenchimento,
e por entidades pararesidentes
declarar noutro
rendimentos
Estadodos anos de
membro da
2001 a 2014,
União mantêm-se
Europeia em vigor,
que preencha osdevendo
requisitos a declaração
e condiçõesmodelo 3 e seus
estabelecidos noanexos
art. 2º ser
da
obrigatoriamente entreguedo
Diretiva n.º 2011/96/UE, por transmissão
Conselho eletrónica
de 30.11, bem como de dados.
relativamente aos rendimentos
(artigo
que, 2.º
na da Portariade
qualidade n.ºassociado,
34/2019, de 28/1) da associação em participação, tendo aqueles
aufiram
rendimentos sido efetivamente tributados (n.º 3 do art. 53º do CIRC).

6. Neste campo, dispõe o Ofício Circulado nº 20225/2020 de 02.07, do Gabinete da


Subdiretora-Geral do IR e das Relações Internacionais, que é ainda de incluir a não
aplicação da “Participation Exemption” sempre que os requisitos previstos no art. 51º
doQUEM ESTÁ
CIRC se OBRIGADO
não encontrem A APRESENTAR
devidamente A DECLARAÇÃO
comprovados, disponibilizando a informação
necessária e suficiente para o efeito:

· Relatóriode
A declaração e Contas certificados
rendimentos modelopelo ROC,
3 do IRSsendo que em relação
é obrigatório ao requisito previsto
ser apresentada:
na alínea d) do n.º 1 do art. 51º do CIRC deve fazer constar uma nota relativa ao IRC
no Anexo
– Pelos às Demonstrações
sujeitos passivos (pessoasFinanceiras;
singulares), residentes em território português,
quando estes,emitida
· Declaração ou os dependentes
pelo ROC; que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
· Declarações
artigo de Rendimentos acompanhadas do correspondente comprovativo do
57.º do CIRS).

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


127
n.º 1 do art. 51º do CIRC deve fazer constar uma nota relativa ao IRC no Anexo às Demonstrações
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022
Financeiras;
 Declaração emitida pelo ROC;
 Declarações de Rendimentos acompanhadas do correspondente comprovativo do imposto
imposto liquidado;
liquidado;

TOS  Declarações
· Declarações emitidas
emitidas porporoutras
outras entidades públicas,
entidades nomeadamente
públicas, pelas entidades reguladoras
nomeadamente pelas entidades
dos setores
reguladoras dos de atividade de
setores em que a entidade em
atividade que distribui
que aosentidade
lucros ou as que
reservas se insira. os lucros ou
distribui
as reservas se insira.
 O referido não prejudica a apreciação pela AT de quaisquer outros elementos de prova apresentados
nos termos dos nºs 3 e 4 do art. 51º-B do CIRC, designadamente quanto à respetiva suficiência,
· O referido não prejudica a apreciação pela AT de quaisquer outros elementos de
pertinência e garantias de fidedignidade, bem como a utilização dos mecanismos de cooperação
prova apresentados nos termos dos nºs 3 e 4 do art. 51º-B do CIRC, designadamente
quanto àadministrativa
respetivainternacional.
suficiência, pertinência e garantias de fidedignidade, bem como
a utilização dos mecanismos de cooperação administrativa internacional.
Campo 772 – Correcção pelo adquirente do imóvel quando adopta o valor patrimonial tributário definitivo
Campo 772 – Correcção pelo adquirente do imóvel quando adopta o valor patrimonial
para a determinação do resultado tributável na respectiva transmissão [art. 64º, n.º 3,
tributário definitivo para a determinação do resultado tributável na
sentação anual dos alínea b)]
respectiva transmissão [art. 64º, n.º 3, alínea b)]
ormativos relevantes
Contrariamente ao que acontecia no âmbito deste artigo, antes da redação introduzida pelo Dec. Lei n.º
ssoas singulares, tal
Contrariamente ao que acontecia no âmbito deste artigo, antes da redação introduzida
159/2009, de 13.07, o adquirente dos direitos reais sobre bens imóveis já não pode contabilizar os imóveis
pelo Dec. Lei n.º 159/2009, de 13.07, o adquirente dos direitos reais sobre bens imóveis já
pelocontabilizar
não pode valor patrimonialos
tributário
imóveis definitivo
pelo(VPT) quando
valor superior ao valor
patrimonial de aquisição,
tributário tendo de respeitar
definitivo (VPT) oquando
conceito
superior de custode
ao valor de aquisição
aquisição,referidotendo
nos normativos contabilísticos
de respeitar o econceito
no Dec. Reg. de
n.º 25/2009,
custo de de14.09.
aquisição
referido nos normativos
Portanto, como o imóvel contabilísticos e no Dec.
já não pode ser contabilizado peloReg.
VPT, ján.º
não25/2009, de o14.09.
pode ser aceite acréscimo de
depreciações
Portanto, como oque resultavajádessa
imóvel nãocontabilização.
pode ser contabilizado pelo VPT, já não pode ser aceite o
O
acréscimo de depreciações
No entanto, que
para efeitos fiscais, esseresultava
valor (VPT) édessa
tomado contabilização.
em consideração na determinação de qualquer
resultado
No entanto, tributável
para efeitosem fiscais,
IRC que venha
essea valor
ser apurado
(VPT)relativamente
é tomado ao imóvel.
em consideração na determinação
de entregue
oriamente qualquer resultado quando
Consequentemente, tributável em
o sujeito IRC transmitir
passivo que venha a ser
o imóvel, apurado
o resultado relativamente
fiscal ao imóvel.
é apurado considerando
como valor de aquisição
Consequentemente, o VPT e não
quando o custo depassivo
o sujeito aquisição que reconheceu no
transmitir o seu ativo. o resultado fiscal é
imóvel,
apurado considerando como valor de aquisição o VPT e não o custo de aquisição que
vo e o contabilista
reconheceu no seu ativo.
da, são identificados

Exemplo:

outubro, bem como• Aquisição de imóvel em 2021 pelo valor de €650.000, tendo o VPT definitivo sido fixado em
entos dos anos de€ 700.000, tendo o mesmo sido alienado em 2022:
3 e seus anexos sera) Por € 720.000
b) Por € 680.000
Para além da obrigatoriedade de no processo de documentação fiscal, previsto no art. 130º do
CIRC, se proceder à comprovação do tratamento contabilístico e fiscal dado ao imóvel, para
efeitos do disposto na alínea b) do n.º 3 do art. 64º do CIRC, teríamos no ano da alienação (2022):
a) Resultado Contabilístico …………………..…….....………………… 70.000
O Resultado fiscal …………………………………….……………….....……. 20.000 119
Campo 772 – Dedução de 50.000
b) Resultado Contabilístico …………………..…….....………………… 30.000
esentada:
Resultado fiscal …………………………………….……………….....……. 0

erritório português, Campo 745 – Acréscimo de 20.000 (700.000 – 680.000)


ado familiar, tenham Campo 772 – Dedução de 50.000 (700.000 – 650.000)
ntação (cfr. n.º ou
1 do
seja, acréscimo como alienante da diferença positiva entre o VPT e o valor de venda e dedução como
adquirente da diferença positiva entre o VPT e o valor de compra.

128 9 Maio 2023


Campo 774 – Benefícios Fiscais
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

Campo 774 – Benefícios Fiscais

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
Os benefícios fiscais a incluir neste campo são os que operam por dedução ao rendimento
para efeitos do apuramento do lucro tributável, devendo coincidir com o total do Q. 04
MODELO 3 DO IRS
do Anexo D à declaração mod. 22

A discriminação destes benefícios encontra-se evidenciada no ponto 4) do Anexo 1.

Campo 799 – Gastos e perdas relativos às atividades de transporte marítimo às quais é


FIM A QUE aplicável o regime
SE DESTINA A especial de determinação da matéria coletável (art. 6º
DECLARAÇÃO
do Anexo ao Decreto-Lei n.º 92/2018, de 13.11)

Campo 800 – Réditos e rendimentos relativos às atividades de transporte marítimo às


A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
quais é aplicável o regime especial de determinação da matéria coletá-
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
vel (art. 6º do Anexo ao Dec. Lei n.º 92/2018, de 13.11)
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
O Dec. Lei n.º 92/2018, de 13.11 veio definir um novo enquadramento jurídico para a marinha
mercante, instituindo um regime especial de determinação da matéria coletável com base
na tonelagem de navios (tonnage tax) e um regime fiscal e contributivo específico para a
atividade marítima, bem como um registo de navios e embarcações simplificado.
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
O n.º 1 do art. 6º do Anexo a este diploma legal, determina que quando seja aplicável este
regime especial, os gastos e perdas incorridos ou suportados pelo sujeito passivo
exclusivamente no exercício das atividades previstas no n.º 1 do art. 3º através de navios
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
ou embarcações elegíveis nos termos do n.º 1 do art. 4º não são dedutíveis para efeitos de
por transmissão eletrónica de dados.
determinação do lucro tributável, devendo, por isso, ser acrescidos no campo 799, sendo
que em relação aos réditos e rendimentos, os mesmos devem ser deduzidos no campo 800.
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
Estas
certifientidades têm deem
cado, nos casos proceder à entrega do
que a declaração devaAnexo G daser
por este declaração
assinada,modelo 22. cados
são identifi
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
Campo 801 – Aumento das depreciações ou amortizações resultantes das reavaliações
3 - Os modelos efetuadas nos pela
aprovados termos do Dec.
Portaria n.ºLei n.º 66/2016,
366/2015, de de
16 03.11 (art. 8º do
de outubro, Dec.
bem Lei)
como
as respetivas
Deve instruções
ser inscrito de preenchimento,
neste campo o gasto fiscal para declarar
relativo rendimentos
ao aumento dos anos de
das depreciações e
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos
amortizações que resulta da aplicação do Dec. Lei n.º 66/2016, de 03.11, que estabelece ser
obrigatoriamente
um entregue
regime facultativo por transmissão
de reavaliação, paraeletrónica de dados.
efeitos fiscais, do ativo fixo tangível, das
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
propriedades de investimento e dos elementos patrimoniais de natureza fixa tangível
afetos a contratos de concessão.
No caso de ser aplicável a majoração do aumento das depreciações e amortizações prevista
no n.º 3 do art. 8º deste diploma, o respetivo montante não deve ser inscrito neste campo,
mas sim no campo 774 - Benefícios Fiscais e, também no campo 422 do Q. 04 do Anexo
QUEM ESTÁ
D à declaração mod.OBRIGADO
22. A APRESENTAR A DECLARAÇÃO

Campo 798 – Perdas por imparidade em créditos e benefícios pós-emprego ou a longo


A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
prazo de empregados (art. 4º da Lei n.º 61/2014, de 26.08)
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
Este campo só deve ser preenchido pelas pessoas coletivas referidas no n.º 1 do art. 2º do
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
Regime Especial aplicável aos Ativos por Impostos Diferidos (REAID) que constitui anexo
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
à Lei n.º 61/2014, de 26.08, que tenham aderido a este regime, nas condições e limites
artigo 57.º do CIRS).
previstos no art. 4º do mesmo.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


129
130
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

QUADRO 09
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
DECLARAÇÃO MODELO 22
MODELO 3 DO IRS
Este Quadro é de preenchimento obrigatório para os campos relativos ao lucro tributável
e prejuízo fiscal, mesmo nos casos em que a matéria coletável apurada não dê origem ao
pagamento do imposto.

Estes valores são preenchidos automaticamente pela aplicação nos casos de sujeitos
FIM obrigados
passivos A QUE SEao DESTINA A DECLARAÇÃO
preenchimento do Q. 07 e quando lhes seja aplicável apenas um
regime de tributação.

As entidades que assinalaram o campo do Q. 03-B (OIC) não devem preencher este
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
quadro, sendo a sua matéria coletável apurada no Anexo F.
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
para
Os a determinação
valores da matériada situaçãorelativa
coletável tributária
aosdos sujeitos
campos passivos,
311, 322, 333pessoas
ou 409singulares, tal
(este último
comoperíodos
para se encontra previsto
anteriores no artigo
a 2011), 57.º do oCódigo
consoante do IRS.
caso, são sempre preenchidos.
Conforme Inf. Vinculativa n.º 1675/03, com despacho do Diretor Geral de 18.11.2004, os
sujeitos passivos de IRC que desenvolvam atividades sujeitas a diferentes regimes de
tributação, quer estejam ou não abrangidos pelo Código Cooperativo, e do ponto de
vista fiscal,
MODO pelo
COMOart. 66º-A
DEVEdo EBF
SER devem organizarAaDECLARAÇÃO
APRESENTADA sua contabilidade de modo a que
os resultados das operações e variações patrimoniais sujeitas ao regime geral possam
claramente distinguir-se dos das restantes, conforme alínea b) do n.º 2 do art. 17º do CIRC.
1 - A declaração
Assim, modelo devidamente
uma contabilidade 3 e quaisquerorganizada
dos seus anexos é obrigatoriamente
deve permitir entregue
segmentar os proveitos
por transmissão
gerados eletrónica
pelas diferentes de dados.
atividades bem como os respetivos custos específicos, por forma
a salvaguardar que se verifiquem desvios de resultados entre os diversos regimes de
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
tributação.
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
O recurso
por senhasa atribuídas
coeficientes para
pela operar a repartição
Autoridade Tributária ede custos só será admissível para uma
Aduaneira.
franja de custos comuns, de peso materialmente reduzido, desde que seja demonstrado
que foi selecionado
3 - Os um critério
modelos aprovados racional
pela e adequado
Portaria para oderespetivo
n.º 366/2015, cálculo. bem como
16 de outubro,
Oasvalor
respetivas instruções
das deduções, de preenchimento,
a efetuar para declarar
pela ordem indicada, rendimentos
devem ser dos anos
inscritos somente atéde
à
2001 a 2014, mantêm-se em
concorrência do lucro tributável.vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
Quando a matéria coletável relativa aos rendimentos auferidos pelas entidades licenciadas
na Zona Franca da Madeira, ultrapassem os plafonds máximos previstos nas alíneas a) a
f) do n.º 3 do art. 36º e no n.º 4 do art. 36º-A, ambos do EBF, é inscrito no campo 322 o
montante correspondente ao limite da matéria coletável à qual se aplica a taxa reduzida,
e no campo 336 o excedente a esse limite.
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
Campos 380, 381, 395, 500, 376, 382, 396 e 398 - Regime especial de tributação de
grupos de sociedades
A declaração
• Quando sede rendimentos
tratar modelo
de declaração do 3grupo
do IRS é obrigatório
(sinalização ser apresentada:
do campo 1 do Q.04.2), o lucro
tributável/prejuízo fiscal é inscrito no campo 380.
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
No campo
• quando 381
estes, ousó
osdeve ser mencionada
dependentes a parte
que integram dos lucros
o respetivo distribuídos
agregado familiar,entre as
tenham
sociedades do grupo que se encontre incluída nas bases tributáveis individuais,
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do apenas
sendo 57.º
artigo de utilizar
do CIRS).para períodos de tributação anteriores a 2011, dado que o n.º 2 do
art. 70º do CIRC foi revogado pela Lei n.º 55-A/2010, de 31.12.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


131
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

• O campo 395 deve ser preenchido pela sociedade dominante que tenha optado, para
efeitos de determinação do lucro tributável do grupo, pela aplicação do n.º 5 do
TOS art. 67º do CIRC aos gastos de financiamento líquidos do grupo, quando estes excedam
os limites previstos no referido artigo. Esta opção é comunicada à AT através do envio
de declaração de alterações prevista no art. 118º do CIRC, até ao fim do terceiro mês
do período de tributação em que se pretende iniciar a respetiva aplicação (n.º 7 do
art. 67º do CIRC).

• O campo 396 é utilizado nas situações previstas na alínea a) do n.º 1 do art. 71º do
CIRC, ou seja, os prejuízos verificados em períodos anteriores ao do início de
aplicação do regime só podem ser deduzidos ao lucro tributável do grupo até ao
limite do lucro tributável da sociedade a que respeitam. Nestas situações deve ser
dos neste campo o(s) NIF da(s) entidade(s), no campo 396-B e o montante dos
indicado
sentação anual
ormativos relevantes utilizado no período a que respeita a declaração no campo 396-A.
prejuízos
ssoas singulares, tal
• O campo 500 deve ser preenchido pela sociedade dominante, para efeitos de apuramento
do resultado fiscal do grupo, quando a dedução dos gastos e das variações patrimoniais
negativas a que se refere o n.º 1 do art. 4º do Anexo à Lei n.º 61/2014, de 26.08,
exceder o menor dos montantes referidos nas alíneas a) e b) do n.º 1 do art. 5º do
Anexo à referida Lei.
O
• O campo 376 deve ser preenchido pela sociedade dominante, o qual deve incluir o
montante dos resultados internos que tenham sido eliminados ao abrigo do anterior
oriamente entregue
regime de tributação pelo lucro consolidado (RTLC), em vigor até à alteração
promovida pela Lei n.º 30-G/2000, de 29 de dezembro, e que se considerem realizados
no período, nos termos do regime transitório previsto no n.º 2) da alínea a) do n.º 2 do
vo e o contabilista
art. 7º da referida Lei.
da, são identificados

• O montante a inscrever no campo 382 corresponde à soma algébrica dos campos


380,
outubro, bem 381, 376 e 395.
como
entos dos anos de
3 e seus• anexos ser
Os prejuízos fiscais do grupo apurados em cada período de tributação em que seja
aplicado o regime só podem ser deduzidos aos lucros tributáveis do grupo, nos termos
e condições previstos no n.º 2 do art. 52º do CIRC.

• O campo 398 preenchido sempre que a sociedade dominante de um grupo de sociedades


adquira o domínio da sociedade dominante de um outro grupo de sociedades, devendo,
O nele inscrever-se as quotas-partes dos prejuízos do grupo imputáveis às sociedades,
nos termos dos números 4 ou 5 do art. 71º do CIRC, as quais são dedutíveis como
prejuízos fiscais individuais, nos termos do número 1 desta mesma disposição.
esentada:
• A matéria coletável apurada no campo 346, obtém-se pela dedução ao resultado fiscal
do grupo inscrito no campo 382 dos montantes constantes dos campos 309 e 310.
erritório português,
ado familiar, tenham
• Nota:
ntação (cfr. n.º 1 do
Todas as deduções relativas ao regime especial de tributação de grupos de
sociedades são efetuadas na coluna do regime geral.

132 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

Campos 303, 314, 325 e 401 - Prejuízos fiscais dedutíveis (art. 52º do CIRC)

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
• Os prejuízos fiscais dedutíveis devem corresponder aos prejuízos verificados em cada
MODELO 3 DO IRS
um dos períodos, líquidos do montante eventualmente já deduzido, nos termos do
art. 52º do CIRC.

O art. 11º da Lei n.º 27-A/2020, de 24.06 (Orçamento do Estado Suplementar para 2020),
introduziu um regime especial à dedução de prejuízos fiscais, dispondo que:
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
– Os prejuízos fiscais apurados nos períodos de tributação de 2020 e 2021 por sujeitos
passivos que exerçam, diretamente e a título principal, uma atividade económica de
natureza agrícola,
A declaração comercialmodelo
de rendimentos ou industrial, são destina-se
3 do IRS deduzidos à aos lucros tributáveis,
apresentação nos
anual dos
termos e condições
rendimentos estabelecidos
respeitantes no art.
ao ano anterior 52ºoutros
e de do CIRC, de um ou
elementos mais dos 12relevantes
informativos períodos
de tributação posteriores, independentemente de os sujeitos passivos serem
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, micro,
tal
pequena
como e média
se encontra empresas
previsto (PME).
no artigo 57.º do Código do IRS.

– O limite da dedução previsto no n.º 2 do art. 52º do CIRC (70%), é elevado em 10 pontos
percentuais, quando a diferença resulte da dedução de prejuízos fiscais apurados nos
períodos de tributação de 2020 e 2021.
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO

– Por outro lado, a contagem do prazo de reporte de prejuízos fiscais, previsto no n.º 1
1 - do
A declaração modelo
art. 52º do CIRC, 3 e quaisquer
aplicável dos seus
aos prejuízos anexos
fiscais é obrigatoriamente
vigentes no primeiro dia doentregue
período
pordetransmissão eletrónica
tributação de desuspensa
2020, fica dados. durante esse período de tributação e o seguinte.
Assim, os prazos de reporte de prejuízos fiscais previstos no art. 52º do CIRC, considerando
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
o regime especial previsto no art. 11º da citada Lei, serão os seguintes:
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.

3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as respetivas instruções dePeríodo
preenchimento,
de dedução para declarar
Períodorendimentos
limite para deduçãodos anos de
do prejuízo
Período de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo
(c/ inclusão 3 e seus
do regime anexos
suspensivo – OE ser
apuramento do
obrigatoriamente entregue por(n.º de anos)
transmissão eletrónica de dados. Suplementar)
(artigoprejuízo
2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
PME Não PME PME Não PME
2014 12 12 2028 2028
2015 12 12 2029 2029
2016 12 12 2030 2030
QUEM
2017 ESTÁ OBRIGADO
12 A APRESENTAR
5 A DECLARAÇÃO
2031 2024
2018 12 5 2032 2025
2019 12 5 2033 2026
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
2020 12 12 2032 2032

– Pelos2021
sujeitos passivos12 (pessoas singulares),
12 2033em território 2033
residentes português,
quando
2022 estes, ou os dependentes
12 que integram
5 o respetivo agregado familiar,
2034 2027tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


133
Com a alteração introduzida ao n.º 1 do art. 52º do CIRC pela Lei n.º 24-D/2022 de 30.12 (OE para 2023), sem
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

Com a alteração introduzida ao n.º 1 do art. 52º do CIRC pela Lei n.º 24-D/2022 de 30.12
(OE para 2023), sem prejuízo do disposto no n.º 2, os prejuízos fiscais apurados em determinado
TOS período de tributação, são deduzidos aos lucros tributáveis, havendo-os, de um ou mais
dos períodos de tributação posteriores.

Ou seja, com esta alteração agora introduzida, deixou de haver prazo de reporte para a
dedução dos prejuízos fiscais apurados num determinado período de tributação.

Acresce que, a referida Lei, prevê uma disposição transitória em matéria de IRC no respetivo
art. 228º, onde refere, nomeadamente, que as alterações introduzidas ao referido nº 1 do
art. 52º se aplicam aos prejuízos fiscais apurados em períodos de tributação anteriores
a 1 de janeiro de 2023, cujo período de dedução ainda se encontre em curso na data da
entrada em vigor da presente lei.
sentaçãoRefere
anualodos
n.º 2 do art. 52º do CIRC que, a dedução dos prejuízos fiscais, se encontra limitada
ormativos relevantes
a 70% do respetivo lucro tributável apurado, não ficando, porém, prejudicada a dedução
ssoas singulares, tal
da parte desses prejuízos que não tenha sido deduzida.

Uma nota importante de referir, tem a ver com o facto de a partir do período de
tributação iniciado em 2017, ter sido revogada a regra de utilização de prejuízos fiscais
que previa a dedução, em primeiro lugar, daqueles que foram gerados há mais tempo,
(critério FIFO), passando assim a ser permitida a dedução dos prejuízos fiscais cujo período
O de reporte se esgote primeiro (Inf. Vinculativa n.º 217/2019, com despacho da Diretora
de Serviços do IRC, de 31.01).

oriamenteExemplo:
entregue

A empresa X, Lda. apresenta em 2022 um lucro tributável de 800 000,00, no entanto, possui prejuízos fiscais
vo e o contabilista
nos seguintes anos:
da, são identificados
2018 - 50.000,00

2019-como
outubro, bem 600 000,00
entos dos anos de
2020- 100ser
3 e seus anexos 000,00

Qual o valor de prejuízos fiscais que poderá deduzir ao lucro tributável de 2022?

Resposta.

Montante dos prejuízos dedutíveis: (70% + 10%) x 800 000,00 = 640 000,00

O 2018 e 2019 - 70% x 800 000,00 = 560 000,00

2020 - 80 000,00
esentada:
Reporta:
erritório português,
ado familiar, tenham
2019 – 40 000,00
ntação (cfr. n.º 1 do
2020 – 20 000,00

134 9 Maio 2023


A partir de 2018, passou a solicitar-se a discriminação dos prejuízos fiscais deduzidos, com indicação do período
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

A partir de 2018, passou a solicitar-se a discriminação dos prejuízos fiscais deduzidos,


com indicação do período a que os mesmos respeitam e respetivo montante, (campos
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
309.1,320.1 e 331.1), conforme a alteração relacionada com a revogação do n.º 15 do

MODELO 3 DO IRS
art. 52º do CIRC pelo art. 199º da Lei n.º 42/2016 de 28.12 (OE para 2017).

Quando o contribuinte beneficiar de isenção parcial e ou de redução de taxa do IRC, os


prejuízos fiscais ocorridos nas respetivas explorações ou atividades não podem ser
deduzidos, em cada período, dos lucros tributáveis das restantes, conforme n.º 5 do
art. 52º do CIRC.
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
Porém, terminada a aplicação do regime de isenção parcial ou redução de taxa
considera-se que o remanescente de um prejuízo sofrido numa atividade isenta ou com
redução de taxa, que não foi possível reportar aos lucros tributáveis sujeitos a idêntico regime
A declaração
de tributação, depoderendimentos modelo 3 do
vir a ser reportado, IRS que
desde destina-se à apresentação
observados anual dos
os limites temporais
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos
gerais que permitem o reporte, nos lucros tributáveis da mesma empresa respeitantes ao relevantes
para a determinação
conjunto da situação
das suas atividades (Inf. tributária
Vinculativa dos
n.ºsujeitos
1664/06,passivos, pessoas do
com despacho singulares, tal
Subdiretor
como se encontra
Geral do IR, 21.11). previsto no artigo 57.º do Código do IRS.

O período especial de tributação referido na alínea d) do n.º 4 do art. 8º do CIRC, quando inferior
a 6 meses, não conta para efeitos da limitação temporal prevista no n.º 1 do art. 52º do CIRC.

Campos 383, 386,


MODO COMO 389DEVE
e 392 –SER
Prejuízos fiscais autorizados
APRESENTADA /transmitidos (art. 75º, n.º 1 e 3)
A DECLARAÇÃO

• Nos termos do n.º 1 do art. 75º do CIRC, os prejuízos fiscais das sociedades fundidas
1 - podem ser deduzidos
A declaração modelo 3dos lucros tributáveis
e quaisquer dos seus da novaésociedade
anexos ou da sociedade
obrigatoriamente entregue
incorporante, nos termos e condições
por transmissão eletrónica de dados. estabelecidos no art. 52° do CIRC e até ao fim
do prazo referido no n.º 1 do mesmo artigo, contado do período de tributação a que os
2 -mesmos se reportam.
Para efeitos Podem
do disposto notambém
númeroser deduzidos
anterior, os prejuízos
o sujeito fiscais
passivo e o transmitidos
contabilista
no âmbito das operações referidas no n.º 3 do mesmo artigo.
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
• A dedução deve observar a limitação prevista no n.º 4 do artigo 75º do CIRC. Todavia,
3 -oOs
n.º modelos
1 do art. 14º da Lei n.ºpela
aprovados 27-A/2020,
Portariaden.º
24.07, prevê que,
366/2015, relativamente
de 16 de outubro,àsbemoperações
como
de fusão a que seja aplicável o regime especial de neutralidade
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos defiscal, realizadas
durante
2001 a 2014,o ano de 2020,
mantêm-se emnão sejadevendo
vigor, aplicávela esta limitação
declaração durante
modelo 3 eos primeiros
seus anexostrês
ser
períodos de tributação, desde que verificadas as condições
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados. aí previstas.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
• Caso a fusão ou as operações referidas nos nºs 1 e 3 do artigo 75º do CIRC, na
redação anterior à dada pela Lei n.º 2/2014, de 16.01, tenham ocorrido em data
anterior a 01.01.2014, a dedução só é possível depois de autorizada a sua transmissão.

Campos 384, 387, 390 e 393 – Prejuízos fiscais autorizados/transmitidos [n.º 1), alínea
QUEM ESTÁ OBRIGADO A c)APRESENTAR A DECLARAÇÃO
do n.º 1 do art. 15º do CIRC]

• Cessada a atividade de um sujeito passivo em virtude da transferência da sede


A declaração
ou direçãode rendimentos
efetiva modelo
para fora 3 do IRS éportuguês,
do território obrigatóriomas ser apresentada:
aqui seja mantido um
estabelecimento estável, este pode aproveitar dos prejuízos anteriores àquela cessação, na
– Pelos sujeitos
proporção passivos
do valor (pessoas
de mercado dossingulares), residentes afetos
elementos patrimoniais em território português,
ao estabelecimento
quando estes,
estável nos ou osdo
termos dependentes quec)integram
n.º 1) da alínea o respetivo
do n.º 1 do artigo 15ºagregado familiar,
do CIRC. Neste casotenham
deve
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação
ser indicado nos campos 384, 387, 390 ou 393, conforme o regime aplicável, apenas (cfr. n.º 1 do
artigo
o valor57.º do CIRS).
a utilizar no período a que respeita a declaração.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


135
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

• Nas situações referidas, ou seja, quando se verifique a existência de prejuízos fiscais


transmitidos, deve ser indicado, no campo 397, o montante total dos prejuízos utilizado
TOS no período a que respeita a declaração.

Esta informação deve ser autonomizada, consoante a situação, indicando-se no campo


397-A ou/e 397-B o valor que lhe corresponda. Deve(m) também ser indicado(s) o(s)
período(s) e NIF (s) da(s) entidade(s) envolvida(s) nos campos 397-C, 397-D (períodos),
397-E e 397-F (nifs).

Campos 385, 388, 391 e 394 – Prejuízos fiscais não dedutíveis (art. 52º, n.º 8)

Em conformidade com o disposto no n.º 8 do art. 52º do CIRC, os prejuízos fiscais não
são dedutíveis quando se verificar, à data do termo do período de tributação em que é
sentação anual dos
efetuada a dedução, que, em relação àquele a que respeitam os prejuízos, foi alterada a
ormativos relevantes
titularidade de, pelo menos, 50% do capital social ou da maioria dos direitos de voto.
ssoas singulares, tal
O Ministro das Finanças pode autorizar, em casos especiais de reconhecido interesse
económico e mediante requerimento a apresentar à AT que não seja aplicável a limitação
aí prevista, conforme referido no n.º 12 do art. 52º do CIRC, com a particularidade do
previsto nos nºs 9 e 10 do referido artigo.
O
Caso ocorra a situação prevista no n.º 8 do artigo 52º do CIRC e não seja feito o pedido
referido no n.º 12 do mesmo artigo ou não tenha sido autorizada a dedução dos prejuízos,
são indicados nestes campos, conforme o regime de tributação do sujeito passivo, os
oriamente entregue
prejuízos fiscais não dedutíveis.

Estes campos só devem ser preenchidos no período de tributação em que ocorreu a


vo e o contabilista
alteração da titularidade de mais de 50% do capital social ou da maioria dos direitos de
da, são identificados
voto e o montante a declarar deve corresponder à totalidade do saldo dos prejuízos
fiscais dedutíveis no final do período de tributação anterior.
outubro, bem como
Algumas notas:
entos dos anos de
3 e seus anexos ser
· O n.º 8 do artigo 52º do Código do IRC deve ser interpretado no sentido de
que a limitação do direito de dedução de prejuízos decorrente da alteração
da titularidade de, pelo menos, 50% do capital social ou da maioria dos
direitos de voto não será aplicável nas situações em que se verifique que os
novos titulares do capital já anteriormente detinham indiretamente a maioria
do capital e a alteração da titularidade decorra de uma operação de reestruturação
efetuada ao abrigo do regime especial de neutralidade estatuído nos
O artigos 73º e seguintes do Código do IRC (Proc. n.º 104/2006, com
despacho 04.01.2008 de SEAF).

esentada:
· Sempre que estejam em causa prejuízos fiscais relativos ao período
imediatamente anterior ao da ocorrência de qualquer das alterações referidas
erritório português,
no n.º 8 e esta ocorra antes do termo do prazo de entrega da respetiva
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.ºdeclaração
1 do mod. 22, o requerimento pode ser apresentado no prazo de 30
dias contados do termo do prazo de entrega dessa declaração ou da data da
respetiva entrega, se anterior (n.º 14 do art. 52º do CIRC.

136 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

· De acordo com a Inf. Vinculativa n.º 950/2011, com despacho do DG, de 02.07.2012,
a “ratio” do n.º 14 do art. 52º do CIRC reside no facto de os resultados fiscais do
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
período imediatamente anterior poderem não estar, ainda, legalmente determinados

MODELO 3 DO IRS
quando da ocorrência de alguma das alterações previstas no n.º 8 do art. 52º do
CIRC.

· Nesse sentido, o prazo a que se refere o n.º 14 do art. 52º do CIRC apenas aproveita
aos prejuízos do período imediatamente anterior.

· Nos casos em que, para além de prejuízos reportáveis do período imediatamente


anterior
FIM A QUEàquele em que se A
SE DESTINA verificam as alterações previstas no n.º 8 do art. 52º do
DECLARAÇÃO
CIRC, existam, também, prejuízos de períodos anteriores, o requerimento deve ser
apresentado nos termos e prazos previstos no n.º 13 do mesmo artigo, sem prejuízo
de, relativamente
A declaração aos prejuízos
de rendimentos modeloentretanto
3 do IRSdeterminados doapresentação
destina-se à período imediatamente
anual dos
anterior,respeitantes
rendimentos ser apresentado novo
ao ano requerimento
anterior no prazo
e de outros previsto
elementos no n.º 14. relevantes
informativos
para
· a determinação
Ainda no que seda situação
refere tributária
à alteração dos sujeitosdo
da titularidade passivos,
capital pessoas
social desingulares, tal
indireta para
comodireta
se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
ou vice-versa, será de transcrever a orientação administrativa constante do
Proc. n.º 2370/2006 e do Proc. n.º 2539/2008, com despacho do Subdiretor Geral
do IR, respetivamente de 29.10.2008 e de 27.10.2008:

“A limitação de reporte dos prejuízos fiscais, estabelecida no n.º 8 do art. 52º do CIRC,
MODO COMO
tem subjacente DEVE SER
a vontade APRESENTADA
do legislador em evitarA DECLARAÇÃO
a prática de compra e venda de
sociedades com prejuízos fiscais em reporte, com a finalidade de aproveitamento desses
prejuízos por parte dos novos detentores da maioria do capital.
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
Numa situação emeletrónica
por transmissão que não hádequalquer
dados.transmissão de domínio para outro grupo económico,
verificando-se apenas uma alteração de uma posição de domínio indireto para uma
posição
2 - Parade domínio
efeitos do direto, a norma
disposto previstaanterior,
no número no n.º 8 do art. 52º passivo
o sujeito do CIRCenão é aplicável.
o contabilista
certificado,
Neste caso,nos casos afastar
pode-se em que à a declaração
priori que a deva por estetenha
operação ser assinada, são um
tido como identifi
doscados
seus
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
objetivos o aproveitamento dos prejuízos fiscais, uma vez que o capital da sociedade a
que respeitam os prejuízos já era detido, ainda que, indiretamente, pelos novos titulares.
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
Ainda de acordo
as respetivas com a doutrina
instruções administrativa,para
de preenchimento, a limitação
declararimposta pelo n.ºdos
rendimentos 8 doanos
art. 52º
de
do CIRC, visando eliminar práticas abusivas de natureza fiscal, nomeadamente
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser nos casos
em que a alteração
obrigatoriamente da titularidade
entregue é realizada
por transmissão com o
eletrónica deúnico
dados.ou principal objetivo de
beneficiar do reporte dos prejuízos fiscais,
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1) não abrange a alteração da titularidade por
óbito de um dos sócios”.

· Quando, durante a aplicação do regime especial de tributação dos grupos de


sociedades (RETGS), haja lugar a fusões entre sociedades do grupo ou uma sociedade
incorpore uma ou mais sociedades não pertencentes ao grupo, os prejuízos fiscais
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
das sociedades fundidas verificados em períodos anteriores ao do início do regime
só podem ser deduzidos ao lucro tributável do grupo até ao limite do lucro
tributável da nova sociedade ou da sociedade incorporante, desde que seja obtida
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
a autorização prevista no art. 75º do CIRC.
– Pelos sujeitos
· Assim, a novapassivos
redação do(pessoas
n.º 8 dosingulares), residentes
art. 52º do CIRC, em Lei
dada pela território português,
n.º 39-A/2005, de
quando
29.07, estes, ou osimpor
só poderá dependentes
limitaçõesque
naintegram
dedução odosrespetivo agregado
prejuízos familiar,antes
fiscais gerados tenhamda
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr.
aplicação do RETGS e não aos obtidos durante a aplicação desse regime, visto que n.º 1 do
artigo 57.º dodeCIRS).
se tratam prejuízos fiscais do grupo e não da sociedade que os gerou e apenas

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


137
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

nos casos em que a alteração da titularidade do capital tenha ocorrido após a entrada
em vigor da referida lei (Proc. n.º 3089/2005, com despacho de 31.03.2006, do
TOS Subdiretor Geral, como substituto do Diretor Geral dos Impostos).

· Os formalismos relacionados com o reconhecido interesse económico, (n.º 13 do


art. 52º do CIRC) constam da Portaria n.º 273/2014, de 24.12.

• Inf. Vinculativa n.º 2980/2007, conforme despacho n.º 68/2009 do SEAF, de 14.01.2009:

“Os requerimentos a solicitar a autorização para dedução de prejuízos, ao abrigo do n.º 9


(atual n.º 12) do artigo 52º do CIRC, entregues no mesmo dia em que se verificou a alteração
da titularidade de, pelo menos, 50% do capital social ou da maioria dos direitos de voto, são
considerados tempestivos, tendo em conta o princípio da proporcionalidade e atendendo a
sentaçãoque não dos
anual é possível comprovar a hora exata de entrega dos mesmos nos Serviços”.
ormativos relevantes
Campos 309.3,
ssoas singulares, tal 309.4 e 309.5 - Regime especial da dedução de prejuízos fiscais aplicável
aos adquirentes de entidades consideradas empresas em
dificuldade, (art. 15º da Lei n.º 27-A/2020, de 24/7).

O regime especial de transmissibilidade de prejuízos fiscais aplicável aos adquirentes, até


31.12.2020, de entidades consideradas empresas em dificuldade encontra-se previsto no
O art. 15º e no anexo IV à Lei n.º 27-A/2020, de 24.07.

Este regime especial de transmissão de prejuízos fiscais aplica-se aos sujeitos passivos
oriamente entregue
que adquiriram até 31.12.2020 participações sociais de sociedades consideradas empresas
em dificuldade, consistindo no facto de os prejuízos fiscais vigentes na entidade adquirida à
data da aquisição da participação social poderem ser transmitidos e deduzidos ao lucro
vo e o contabilista
tributável do sujeito passivo adquirente, na proporção da sua participação no capital
da, são identificados
social, desde que não ultrapasse o período referido no n.º 1 do art. 52º do CIRC, contado
a partir do período a que os mesmos se reportam na sociedade adquirente.

outubro, bem como


Os sujeitos
entos dos anos de passivos que estejam em condições de beneficiar da dedução de prejuízos fiscais
3 e seusno âmbito
anexos serdeste regime devem discriminar, por período de apuramento, os montantes
deduzidos nos novos campos 309.3 e 309.4, respetivamente, e identificar no campo
309.5 o NIF da sociedade considerada empresa em dificuldade.

Estes sujeitos passivos devem preencher o Q. 12.1 do anexo D à declaração mod. 2, sendo
que a dedução só pode ocorrer se for obtido o respetivo consentimento da transmissão
de prejuízos pela sociedade considerada empresa em dificuldade, o qual deve ser declarado
por esta no Q. 12.2 do anexo D da respetiva declaração mod. 22.
O
Campos 309, 320, 331 e 407 – Prejuízos fiscais deduzidos

esentada:Nestes campos serão de incluir os valores dos prejuízos fiscais a deduzir:

erritório português,
· O reporte dos prejuízos fiscais verificados num determinado período será de efetuar
ado familiar, tenham
aos lucros tributáveis, havendo-os, de um ou mais dos doze períodos posteriores, no
ntação (cfr. n.º 1 do
caso de PME, sendo o prazo de 5 anos nos restantes casos.
· Mais foi entendido que os contribuintes não podem escolher o período de dedução

138 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

dos prejuízos, por forma a não inviabilizarem a dedução dos benefícios, devendo
essa dedução operar-se, dentro do prazo legal, o mais depressa possível.
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
· No caso de existirem rendimentos que beneficiem de redução de taxa ou de isenção,
MODELO 3 DO IRS
os prejuízos fiscais verificados nas respetivas atividades não podem ser deduzidos,
em cada período, dos lucros tributáveis das restantes (n.º 5 do art. 52º do CIRC).

· Nos períodos em que tiver lugar o apuramento do lucro tributável com base em
métodos indiretos, os prejuízos fiscais não são dedutíveis, ainda que se encontrem
dentro do período de reporte, não ficando, porém, prejudicada a dedução, dentro
daquele
FIM período,
A QUE dos prejuízos
SE DESTINA ainda não deduzidos anteriormente (n.º 2 do art. 52º
A DECLARAÇÃO
do CIRC).

· No que se refere à possibilidade de dedução num determinado período em que o


A declaração de rendimentos
lucro tributável é apuradomodelo
a partir3da docontabilidade
IRS destina-se
do àsujeito
apresentação anual dos
passivo (avaliação
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
direta), o n.º 2 do art. 52º do CIRC não proíbe que sejam deduzidos prejuízos fiscais
para adedeterminação da situação
anos anteriores, ainda quetributária dos sujeitos
determinados passivos, indiretos
por métodos pessoas singulares,
(Acórdão dotal
comoSTAse encontra previsto no artigo 57.º do
de 10.01.2007 no Processo n.º 0589/06).Código do IRS.
Não obstante, o entendimento da AT tem sido no sentido de que os prejuízos fiscais
a deduzir têm que ser determinados com base na contabilidade e não com base em
métodos indiretos (Inf. n.º 677/99, com despacho do Diretor Geral dos Impostos de
07.07.99).
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
· Tem sido ainda entendimento da AT que o direito a verificar a exatidão de um
prejuízo fiscal não é prejudicado pelo prazo de caducidade, sendo possível corrigir
1 - Aum prejuízo fiscal
declaração modelosuportado há mais
3 e quaisquer dosdeseus
4 anos de modo
anexos a corrigir a dedução
é obrigatoriamente do
entregue
mesmo em lucros
por transmissão tributáveis
eletrónica posteriores em relação aos quais não tenha decorrido
de dados.
o prazo de caducidade (Despacho de 09.04.2001 do Diretor Geral dos Impostos).
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
Campo 399 nos
certificado, - Coletividades
casos em que Desportivas art.deva
a declaração 54º por
n.º 2este
do EBF
ser assinada, são identificados
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
No campo 399, podem ser deduzidas as importâncias investidas pelos clubes desportivos
em
3 - novas infraestruturas,
Os modelos aprovados não provenientes
pela de366/2015,
Portaria n.º subsídios,deaté1650%
de da matéria
outubro, coletável
bem como
inscrita no campo 311 e transportada do campo D243 do Q. 07 do
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anosanexo D da IES
de
(art. 54º, n.º 2 do EBF).
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
O valor 2.º
(artigo a inscrever neste
da Portaria n.ºcampo corresponde
34/2019, de 28/1) ao valor da dedução do período apurada no
campo 1113 do subquadro 111 do Q. 11 do anexo D à declaração modelo 22.

Campos 310, 321, 332 e 408 – Benefícios fiscais

No presente não existem benefícios fiscais que operem por dedução ao lucro tributável,
para efeitos da determinação da matéria coletável.
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
Campos 311, 322, 333 e 409 – Matéria coletável

Nestes campos, de preenchimento obrigatório, deverão ser inscritos os correspondentes


A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
valores da matéria coletável.
– Pelos300
Campo sujeitos passivos
– Atividades de(pessoas
transporte marítimo residentes em território português,
singulares),
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
O valor a inscrever neste campo corresponde à matéria coletável apurada no campo 11
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
do Q. 04 do Anexo G, relativo às atividades de transporte marítimo às quais se aplique o
artigo 57.º do CIRS).
regime especial previsto no Dec. Lei n.º 92/2018, de 13.11.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


139
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

Campo 346 – Matéria coletável não isenta

TOS O valor a inscrever neste campo corresponde à soma dos valores inscritos nos campos
311 a 333 e, bem assim, a matéria coletável apurada no âmbito do regime simplificado no
campo 42 do Anexo E à declaração mod. 22

Inf. Vinculativa n.º 1722/2023, com despacho de 05.04, da Subdiretora Geral do IR –


Aplicação da Lei no Tempo:

– Tendo em conta a alteração legislativa operada pela Lei n.º 24-D/2012, de 31.12 (OE
para 2023), levantaram-se dúvidas sobre a aplicação temporal referente à revogação
dos nºs 12 a 14 do art. 52º do CIRC e seus efeitos nos processos pendentes.

Estes normativos foram revogados pela alínea b) do art. 281º da referida Lei, sem
sentaçãoque
anual dos sido consagradas normas transitórias ou tenha sido conferida natureza
tenham
ormativos relevantes
interpretativa às alterações em causa, pelo que ter-se-ão que analisar os mesmos
ssoas singulares,
em face dotal regime geral de aplicação da lei no tempo, previsto no art. 12º da LGT,
cujo respetivo n.º 3 determina que “as normas sobre procedimento e processo são
de aplicação imediata, sem prejuízo das garantias, direitos e interesses legítimos
anteriormente constituídos dos contribuintes”.

A lei nova é de aplicação imediata aos processos pendentes, mas não possui eficácia
O retroativa, apenas sendo de aplicar a atos praticados nos processos pendentes.

Da análise das alterações introduzidas conclui-se que, nas condições do n.º 8 do art. 52º
do CIRC, deixou de ser necessário o pedido de autorização à priori para deduzir prejuízos
oriamente entregue
fiscais, passando a verificação do cumprimento dos requisitos da dedução a ser efetuada
à posteriori, estando vedada a dedução se a operação tiver como objetivo a evasão fiscal.

vo e o Assim, há que distinguir 3 grupos de situações:


contabilista
da, são identificados
1. Processos pendentes cujo prazo de 30 dias já havia decorrido aquando da entrada em
vigor do OE para 2023, ou seja, 01.01.2023, o pedido é intempestivo.
Sendo este prazo perentório, se o mesmo ocorreu antes de 01.01.2023, o direito de
outubro, bem como
deduzir já havia caducado, não lhe sendo aplicável o princípio da lei mais favorável.
entos dos anos de
2. Processos pendentes cujo prazo de 30 dias se encontra a decorrer aquando da entrada
3 e seus anexos ser
em vigor ao OE para 2023, deixando de estar prevista a autorização prévia, a nova
redação do n.º 8 do art. 52º do CIRC tem aplicação imediata.

3. Situações detetadas em sede de inspeção tributária:


Se o sujeito passivo não pediu autorização ainda no âmbito da redação anterior,
quando obrigatória, ocorreu a caducidade, sendo de proceder às devidas correções.

esentada:

erritório português,
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º 1 do

140 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

QUADRO 10
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
DECLARAÇÃO MODELO 22
MODELO 3 DO IRS
O Q. 10 da declaração mod. 22 (cálculo do imposto) é de preenchimento obrigatório para
todos os sujeitos passivos de IRC que tenham de proceder à apresentação da declaração
mod. 22, com a particularidade de os sujeitos passivos enquadrados no art. 6º do CIRC
(Regime da transparência fiscal) apenas terem de preencher, sendo caso disso, o campo
FIM A QUE autónomas),
365 (tributações SE DESTINApor A DECLARAÇÃO
força do disposto no art. 12º do CIRC, sendo que, no
caso de existirem benefícios fiscais que operem por dedução à coleta e/ou retenções na
fonte, devem os mesmos ser indicados no Anexo G à IES/DA.
A declaração
Para efeitos dode rendimentos
respetivo modelo 3 iremos
preenchimento do IRSprocurar
destina-se à apresentação
analisar cada um dosanual dos
campos
rendimentos
que integramrespeitantes
este Q. 10: ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
Campo 347-A e Campo 347-B – Imposto à taxa normal (taxas gerais)

A taxa do regime normal do IRC para as entidades residentes que exerçam, a título
principal, uma atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola e não residentes
com estabelecimento
MODO COMO DEVE estável,
SER é de 21% (n.º 1 do art.
APRESENTADA 87º do CIRC), sendo que, para os
A DECLARAÇÃO
primeiros €25.000 de matéria coletável e tratando-se de micro, pequenas e médias
empresas, a taxa é de 17% (n.º 2 do art. 87º do CIRC).
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
Conforme previsto
por transmissão no n.º 3 do
eletrónica deart. 87º do CIRC, a taxa do IRC de 17% está sujeita às regras
dados.
europeias aplicáveis em matéria de auxílios de minimis.
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
Campo 348 e 349 – Imposto a outras taxas (taxas especiais e taxas reduzidas)
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
• Os campos 348 e 349 destinam-se à aplicação das taxas previstas no n.º 4 do art. 87º
3 - Osdomodelos aprovados pela
CIRC, nomeadamente Portaria não
das entidades n.º 366/2015, de 16
residentes sem de outubro, bem
estabelecimento como
estável, em
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos
que a taxa é de 25%, bem como das taxas reduzidas referidas no Q.08.1 da declaração de
2001 mod.
a 2014,
22; mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(artigo
• A 2.º dade
taxa Portaria n.º 34/2019,
IRC para de 28/1)
as entidades residentes que não exercem, a título principal,
atividades de natureza comercial, industrial ou agrícola, a taxa é de 21% (n.º 5 do
art. 87º do CIRC);

No campo 348 indica-se a taxa correspondente e no campo 349 apura-se a respetiva coleta.
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
Campo 350 – Imposto imputável à Região Autónoma dos Açores (Q.08.2, campo 246
da declaração mod. 22)
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
Sempre que existam rendimentos imputáveis à Região Autónoma dos Açores, nos termos
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
do DLR n.º 2/99/A, de 20.01, como tal suscetíveis de beneficiar da redução de taxa (70%
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
da correspondente taxa nacional de IRC), o cálculo da coleta será efetuado no Anexo C
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
à declaração mod. 22, o que pressupõe matéria coletável positiva, sendo transposto para
artigo 57.º do CIRS).
este campo.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


141
da correspondente taxa nacional de IRC), o cálculo da coleta será efetuado no Anexo C à
declaração mod. 22, o que pressupõe matéria coletável positiva, sendo transposto para
este campo.
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

Campo 370 – Imposto imputável à Região Autónoma da Madeira (Q.08.2, campo 249
da declaração mod. 22)
Campo 370 – Imposto imputável à Região Autónoma da Madeira (Q.08.2, campo 249
da declaração mod.imputáveis
22)
TOS do DLR n.º 2/2001/M, de 20.02, o cálculo da coleta será efetuado no Anexo C à declaração
Sempre que existam rendimentos à Região Autónoma da Madeira, nos termos

Sempre que existam rendimentos imputáveis à Região Autónoma da Madeira, nos


mod. 22 do
termos o que
DLRpressupõe matéria
n.º 2/2001/M, coletável
de 20.02, positiva,
o cálculo dasendo
coletatransposto para no
será efetuado este campo,
Anexo C
à declaração mod. 22 o que pressupõe matéria coletável
com a taxa correspondente a 70% da taxa nacional do IRC. positiva, sendo transposto
para este campo, com a taxa correspondente a 70% da taxa nacional do IRC.

Exemplo:
A sociedade Alfa, Lda, com sede no Porto, no exercício de 2022 obteve um volume
de negócios
sentação anual dos de 1.000.000, assim repartido:
ormativos relevantes
• 500.000, imputáveis ao estabelecimento da sede (50%);
ssoas singulares, tal
• 300.000, imputáveis ao estabelecimento localizado no Funchal (30%);
• 200.000, imputáveis ao estabelecimento localizado em Ponta Delgada (20%);
• CÁLCULO DA COLETA, sabendo que a matéria coletável foi de 100.000, às
taxas das respetivas circunscrições:
O

25.000 x 17% = 4.250


oriamente entregue
 Continente: 0,5 x 100.000
25.000 x 21% = 5.250
25.000 x 11,9% = 2.975
 Madeira:
vo e o contabilista 0,3 x 100.000
5.000 x 14,9% = 745
da, são identificados
 Açores: 0,2 x 100.000 x 11,9% = 2.380

Coleta 15.600
outubro, bem como
entos dos anos de
3 e seus anexos ser

Assim, teríamos:
Campo 347-B …………… 9.500
O 2
Campo 350 ……………… 2.380
Campo 370 ……………… 3.720
esentada:

erritório português,
As taxas regionais do IRC estão indicadas nas instruções ao preenchimento do
ado familiar, tenham
Q.08.2 (Regime geral).
ntação (cfr. n.º 1 do

ampo 3951 – Coleta


C142 Maio 2023
As taxas regionais do IRC estão indicadas nas instruções ao preenchimento do
Q.08.2 (Regime geral).

DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

Campo 351 – Coleta


Campo 351 – Coleta
O valor a inscrever neste campo será sempre o resultado dos valores dos campos 347-A,
O valor349,
347-B, DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
a inscrever neste campo será sempre o resultado dos valores dos campos 347-A,
350 e 370.
347-B, 349, 350 e 370.
MODELO 3 DO IRS
Campo 373 – Derrama estadual (art. 87º-A do CIRC)
Campo 373 – Derrama estadual (art. 87º-A do CIRC)
A derrama estadual prevista no art. 87º-A do CIRC incide sobre a parte do lucro tributável
A derrama estadual prevista no art. 87º-A do CIRC incide sobre a parte do lucro tributável
superior a 1.500.000,00, sujeito e não isento de IRC, apurado por sujeitos passivos
superior a 1.500.000,00, sujeito e não isento de IRC, apurado por sujeitos passivos residentes
FIM Aem
residentes
em território QUE SE DESTINA
território
português português
que A DECLARAÇÃO
exerçam, aque exerçam,
título principal,auma
título principal,
atividade uma atividade
de natureza de
comercial,
industrialcomercial,
natureza ou agrícolaindustrial
e por nãoouresidentes
agrícola ecompor estabelecimento
não residentes com estável em território
estabelecimento
português, sendo determinada pela aplicação das seguintes taxas:
estável em território português, sendo determinada pela aplicação das seguintes taxas:
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como se encontraLucrprevisto
o Tributno
áveartigo
l 57.º do Código do IRS. T ax as

(em euros) (em percentagens)

De mais 1.500.000 até 7.500.000 3


MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
De mais 7.500.000 até 35.000.000 5

Superior
1 - A a 35.000.000
declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é 9
obrigatoriamente entregue
por transmissão eletrónica de dados.

2 -
O Para efeitos
quantitativo da do disposto
parte do lucronotributável
número que
anterior,
excedao 1.500.000:
sujeito passivo e o contabilista
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
por• senhas
Quando atribuídas
superiorpela Autoridade
a 7.500.000 Tributária
e até e Aduaneira.
35.000.000, é dividido em duas partes: uma
O quantitativo da parte do lucro tributável que exceda 1.500.000:
igual a 6.000.000, à qual se aplica a taxa de 3% e outra igual ao lucro tributável que
3 - Os modelos
exceda aprovados
7.500.000, pela
à qual Portariaa n.º
é aplicada taxa366/2015,
de 5%; de 16 de outubro, bem como
 Quando superior a 7.500.000 e até 35.000.000, é dividido em duas partes: uma igual
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
a• 6.000.000,
2001 Quando à qual ase35.000.000,
a 2014, superior
mantêm-se aplica a taxa
em vigor, é de 3% ea outra
devendo
dividido igual
declaração
em três ao lucro
umatributável
modelo
partes, 3 e seus
igual que exceda
anexos
a 6.000.000,ser
à
obrigatoriamente
qual se aplica entregue
a taxa depor
3%,transmissão
outra
7.500.000, à qual é aplicada a taxa de 5%; igual eletrónica
a de
27.500.000, dados.
à qual se aplica a taxa de 5%,
(artigo 2.º daigual
e outra Portaria n.º 34/2019,
ao lucro dede
tributável 28/1)
35.000.000, à qual se aplica a taxa de 9%.
 Quando superior a 35.000.000, é dividido em três partes, uma igual a 6.000.000, à
qual seseja
Quando aplica a taxa de
aplicável 3%, outra
o regime igual a de
especial 27.500.000,
tributação à qual
dos se aplicade
grupos a taxa de 5%, e
sociedades
(RETGS), a taxa
outra igual a que
ao lucro se refere
tributável deo35.000.000,
número anterior
à qual incide sobre
se aplica o de
a taxa lucro
9%.tributável
apurado na declaração periódica individual de cada uma das sociedades do grupo,
incluindo a da sociedade dominante 3
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
A sociedade dominante efetua o somatório das derramas estaduais individualmente
calculadas, indicando o na declaração do grupo, neste campo, incumbindo-lhe o respetivo
A declaraçãoconforme
pagamento, de rendimentos modelo
previsto 3 do IRS
no artigo é obrigatório
115.º ser apresentada:
do CIRC, sendo qualquer das outras
sociedades de grupo solidariamente responsável daquele imposto, sem prejuízo do direito
– regresso
de Pelos sujeitos passivos
pela parte (pessoas
do imposto a cada uma residentes
quesingulares), em território
delas efetivamente português,
respeite.
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
Os auferido rendimentos
sujeitos passivos sujeitosdevem
abrangidos a IRS proceder
que obriguem à sua apresentação
à liquidação (cfr. n.ºna
da derrama estadual 1 do
artigo 57.º
declaração do CIRS).
mod. 22 (campo 373 do Q. 10).

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


143
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

Este campo também se destina a inscrever a derrama regional, nos casos de sujeitos
passivos com rendimentos imputáveis à RAM e à RAA, sendo as taxas de:
TOS
• RAM de, respetivamente 2,1%, 3,5% e 6,3%;

• RAA de, respetivamente 2,4%, 4% e 7,2%.

Este campo destina-se ainda a inscrever a derrama regional que seja devida pelas entidades
sediadas na ZFM a partir de 01.01.2015, as quais são, respetivamente, de:

0,6%, 1% e 1,04%

anual dosatravés do Ofício Circulado n.º 20184/2016, de 14.03.2016.


sentaçãodivulgadas
ormativos relevantes
tal abrangidas pelo regime de tributação dos Organismos de Investimento Coletivo
As entidades
ssoas singulares,
(OIC) estabelecido no art. 22º do EBF estão isentas da derrama estadual conforme previsto no
n.º 6 do referido artigo, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13.01.

Campo 353 – Dupla tributação jurídica internacional (art. 91º)


O
Este campo visa consagrar o método da “imputação normal” com a finalidade de eliminar ou
atenuar a dupla tributação jurídica internacional, o que se verifica sempre que uma entidade
é tributada,
oriamente entreguerelativamente ao mesmo rendimento ou capital, por mais de um Estado.

Assim, o disposto no art. 91º do CIRC consubstancia o referido método nos casos em
vo e o quecontabilista
uma entidade residente em território português aufira rendimentos provenientes
da, são identifi cados
do estrangeiro, correspondendo a dedução à menor das seguintes importâncias:

– Imposto sobre o rendimento pago no estrangeiro;


outubro, bem como
entos dos –anos de do IRC, calculado antes da dedução, correspondente aos rendimentos que no
Fração
3 e seus anexospaísser
em causa possam ser tributados, acrescidos da correção prevista no n.º 1 do art. 68º
do CIRC, líquidos dos gastos direta ou indiretamente suportados para a sua obtenção.

Para além do imposto suportado no estrangeiro apenas poder ser deduzido no período de
tributação a que respeitam os rendimentos, no caso de existir Convenção para eliminar a dupla
tributação (CDT) celebrada por Portugal, a dedução a efetuar não pode ultrapassar o imposto
pago no estrangeiro nos termos previstos na CDT (n.º 2 do art. 91º do CIRC), determinando-se
O por país, considerando a totalidade dos rendimentos provenientes de cada país, com exceção
dos rendimentos imputáveis a estabelecimento estável de entidades residentes, situados fora
do território português, cuja dedução é calculada isoladamente (n.º 3 do art. 91º do CIRC).
esentada:
A comparação prevista no n.º 1 do art. 91º do CIRC, pressupõe a comprovação e cálculo da
erritório fração
português,
do IRC, o que pode ser levado a efeito através de mapa extra-contabilístico a incluir
ado familiar, tenham de documentação fiscal, previsto no art. 130º do CIRC, dada a necessidade
no processo
ntação (cfr.
de sen.ºproceder
1 do ao cálculo da fração do IRC correspondente aos rendimentos líquidos dos
gastos suportados direta ou indiretamente para a sua obtenção.

144 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

No processo em causa devem ainda ser anexados todos os documentos utilizados


no Estado da fonte comprovativos do cumprimento das obrigações declarativas e de
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
pagamento, bem como declaração das entidades fiscais competentes que comprove

MODELO 3 DO IRS
a entrega do imposto retido.

Para que não haja dúvidas sobre a autenticidade dos documentos emitidos no estrangeiro,
recomenda-se que os mesmos sejam legalizados com a assinatura do funcionário público
estrangeiro reconhecida por agente diplomático ou consular português no Estado respetivo
e a assinatura deste agente esteja autenticada com o selo branco respetivo (art. 540º do
Código
FIM deAProcesso
QUE SECivil).
DESTINA A DECLARAÇÃO
Em conformidade com o disposto no n.º 4 do art. 91º do CIRC, quando não seja possível
efetuar a dedução, por insuficiência de coleta no período de tributação em que os
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
rendimentos obtidos no estrangeiro foram incluídos na matéria coletável, o remanescente
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
pode ser deduzido à coleta dos cinco períodos de tributação seguintes, com o limite
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
previsto na alínea b) do n.º 1 do art. 91º do CIRC que corresponder aos rendimentos
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
obtidos no país em causa incluídos na matéria coletável e depois da dedução prevista.

Sobre esta matéria, vejam-se as anotações ao campo 749 do Q. 07.

Entendimentos
MODO COMOadministrativos
DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO

• Conforme Inf. Vinculativa n.º 2264/10, com despacho de 16.07.2010, do Diretor Geral:
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
por transmissão eletrónica
A alínea b) do de dados.
n.º 1 do art. 91º do Código do IRC, estabelece como um dos limites da
quantia a deduzir por crédito de imposto por dupla tributação internacional a “Fração
do IRC,
2 - Para calculado
efeitos antes da no
do disposto dedução,
númerocorrespondente aos rendimentos
anterior, o sujeito passivo e que no país em
o contabilista
certificausa
cado,possam serem
nos casos tributados, líquidos dos
que a declaração gastos
deva direta
por este serouassinada,
indiretamente suportados
são identifi cados
para a sua
por senhas obtenção”.
atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.

3 - Os modelos aprovados


A interpretação a dar aopela Portaria
disposto n.º 366/2015,
naquela de ser
alínea deverá 16 de outubro,fiscal
o resultado beminterno
como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos
imputável a cada sucursal (resultado contabilístico da sucursal segundo os normativos de
2001 contabilísticos
a 2014, mantêm-se em vigor,
que vigoram devendocom
internamente, a declaração modelo
as respetivas 3 e fiscais
correções seus anexos ser
resultantes
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
da aplicação do CIRC), isto é, havendo sempre que deduzir aos rendimentos os gastos a
(artigo 2.º da
estes Portariaefetivamente
associados n.º 34/2019, suportados
de 28/1) para a sua obtenção.

Para efeitos do cálculo daquele limite a determinação dos gastos suportados para a
obtenção dos rendimentos de prestações de serviços, assistência técnica, cedência
de pessoal e rendas de equipamentos deve ser efetuada, sempre que possível, por
QUEM ESTÁ
afetação real. OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO

Quando houver impossibilidade de efetuar um cálculo direto dos gastos indispensáveis


A declaração de rendimentos
para a realização modelo
desses 3 do IRS é isto
rendimentos, obrigatório ser apresentada:
é, quando existirem gastos não
separadamente identificáveis (gastos comuns) a imputação deverá ser efetuada
– Pelos
com sujeitos
base num passivos
critério(pessoas consistenteresidentes
racional esingulares), em território
que se adapte português,
a cada entidade em
quando estes,podendo
concreto, ou os dependentes
aceitar-se que integram
como o respetivo
adequada agregado
a utilização de familiar,
uma quotatenhamde
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr.
repartição, por exemplo, em função do volume de negócios, dos gastos diretos, do n.º 1 do
artigo
ativo57.º
fixodo CIRS). ou outro considerado adequado à realidade da empresa.
tangível,

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


145
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

Por último, para efeitos de determinação do crédito de imposto por dupla tributação
internacional previsto naquela alínea, a derrama proporcional ao lucro tributável
TOS imputável ao estabelecimento estável situado fora do território nacional deverá ser
adicionada à respetiva fração de IRC.

Na realidade, não obstante a derrama constituir uma receita dos municípios, nos
termos do art. 18º da Lei n.º 73/2013, de 03.09, a mesma tem em consideração o
rendimento gerado na área geográfica de cada município, incidindo sobre o lucro
tributável sujeito e não isento de IRC, das entidades que exerçam a título principal,
uma atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola e ainda sobre o lucro
tributável das entidades não residentes com estabelecimento estável em Portugal.
A formação da Derrama possui a mesma origem que o IRC, apresentando a natureza
de imposto dependente deste imposto principal.
sentação anual dos
ormativos relevantes
De facto, no âmbito da aplicação das Convenções, verifica-se que são objeto das mesmas
ssoas singulares, talimpostos estabelecidos para as autarquias locais cujo quantitativo seja determinado
outros
em função dos impostos precedentes e os adicionais correspondentes, como é o caso da
derrama.

• Inf. Vinculativa n.º 3489/05, com despacho de 15.10.2007, do Diretor Geral:

O O direito à dedução do Crédito de Imposto por Dupla Tributação Internacional nasce


no momento em que ocorre a inclusão do rendimento na base tributável, nos termos
do n.º 1 do art. 91.º do CIRC, ou seja, no período em que os rendimentos obtidos fora
oriamente entregue
do território nacional e os correspondentes custos suportados foram reconhecidos
na contabilidade, de acordo com o princípio da periodização dos lucros, sendo que
os rendimentos deverão ser incluídos na base tributável pelo seu montante ilíquido,
vo e o contabilista
tal como resulta do disposto no art. 68.º do CIRC.
da, são identificados
Ocorrendo o pagamento dos rendimentos e respetiva retenção na fonte em período
diferente daquele em que os rendimentos são registados na base tributável, caso o
outubro, bem mesmo
como seja efetuado ainda dentro do prazo de entrega da respetiva declaração de
entos dos anos de
rendimentos, deve o crédito de imposto ter lugar na mesma. Caso contrário, deverá
3 e seus anexos ser passivo proceder à entrega de uma declaração de substituição no prazo de
o sujeito
um ano a contar do termo do prazo legal, nos termos do n.º 2 do artigo 122º do CIRC,
ou, quando este prazo for excedido, reclamar graciosamente da autoliquidação do(s)
período(s) a que os rendimentos dizem respeito.

Campo 375 – Dupla tributação económica internacional (art. 91º-A do CIRC)


O
• Inf. Vinculativa n.º 721/2017, com despacho de 24.03.2017, da Subdiretora Geral
da Área de Gestão Tributária IR – Sociedade que se dedica à execução de obras de
construção civil e obras públicas que desenvolve a sua atividade em Portugal e em
esentada: diversos outros países através de sucursais e paga o imposto correspondente no
Estado da fonte dos rendimentos:
erritório português,
ado familiar, tenham
– A derrama municipal constitui uma receita dos municípios que corresponde à
ntação (cfr. n.º 1 proporção
do do rendimento gerado na sua área geográfica, apresentando, assim,
a natureza de imposto dependente do IRC.

146 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

Não obstante, é autónoma daquele e pode ser liquidada e exigida mesmo que o
imposto principal não atinja o estado pleno, nem é considerada como coleta de IRC.
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
O que significa que, no que se refere ao crédito de imposto por dupla tributação

MODELO 3 DO IRS
internacional, não se permite que este seja deduzido ao valor da derrama municipal,
nem esta entre no cálculo da fração prevista na alínea b) do n.º 1 do art. 91º do CIRC.
Nas CDT são estabelecidos acordos em matéria de impostos sobre o rendimento,
tendo em vista evitar a dupla ributação e prevenir a evasão fiscal, definindo o art. 2º
da generalidade das mesmas, que a sua aplicação abrange também os impostos
cujos sujeitos ativos são as autarquias locais, como é o caso da derrama municipal.
FIMNeste
A QUE sentido, apenas nos
SE DESTINA A casos em que estejam em causa rendimentos abrangidos
DECLARAÇÃO
por CDT, a dedução correspondente ao crédito de imposto por dupla tributação
internacional é efetuada à soma resultante do IRC liquidado segundo as normas do
CIRC e do montante da derrama municipal nos termos da legislação respetiva.
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
O valor a inscrever neste campo refere-se à dedução por dupla tributação económica
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
internacional, aplicável, por opção do sujeito passivo, quando na matéria coletável
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
deste tenham sido incluídos lucros e reservas, distribuídos por entidade residente
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
fora do território português, que preencham os requisitos previstos no art. 91º-A do
CIRC e aos quais não seja aplicável o disposto no art. 51º do CIRC.

Campo 355 – Benefícios fiscais


MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
O montante dos benefícios fiscais a incluir neste campo terá de coincidir com os valores
constantes do Q. 07 do Anexo D à declaração mod. 22.
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
porbenefícios
Os transmissão eletrónica
fiscais de dados.
por dedução à coleta para 2022 constam do ponto 5) do Anexo 1.

2 -caso
No Paradoefeitos
regimedo disposto
especial no número
de tributação anterior,
dos grupos o sujeito passivo
de sociedades (RETGS),eéoentendimento
contabilista
certifi cado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identifi
administrativo que o benefício fiscal no âmbito do SIFIDE II é concedido a cada empresa cados
por senhas atribuídas
individualmente pela Autoridade
considerada, Tributária somatório
sendo o respetivo e Aduaneira.dedutível até à concorrência
da coleta do grupo, nos termos do n.º 6 do art. 90.º do CIRC, dado não existir no SIFIDE
II3 - Os modelos
qualquer normaaprovados
específica pela Portaria
relativa n.º 366/2015,
à dedução de 16
do benefício de aíoutubro,
fiscal previstobem como
no âmbito
as respetivas
do RETGS. instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(artigo 2.º
Campo 470da– Portaria
Adicionaln.ºao
34/2019, de 28/1)
IMI (AIMI)

Os sujeitos passivos podem optar por deduzir à coleta apurada nos termos da alínea a)
do nº1 do art. 90º di CIRC, e até à sua concorrência, o montante do adicional do IMI pago
durante o exercício a que respeita o imposto, limitada à fração correspondente aos
rendimenntos
QUEM ESTÁ gerados por imóveis,
OBRIGADO A aAPRESENTAR
ele sujeitos, no A
âmbito de atividade de arrendamento
DECLARAÇÃO
ou hospedagem.

A opção pelade
A declaração dedução referida,
rendimentos modeloatravés IRScampo
3 do do 470, prejudica
é obrigatório a dedução deste
ser apresentada:
adicional na determinação do lucro tributável em sede de IRC, (campo 797 do Q. 07
da declaração
– Pelos mod.
sujeitos 22).
passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido prevista
A dedução rendimentos
no n.ºsujeitos
1 é feitaanos
IRSmesmos
que obriguem
termos àdasua apresentação
dedução prevista(cfr. n.º 1 do
na alínea c)
do artigo 57.º
n.º 2 do art.do CIRS).
90º do CIRC.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


147
adicional na determinação do lucro tributável em sede de IRC, (campo 797 do Q. 07 da
declaração mod. 22).
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022
A dedução prevista no n.º 1 é feita nos mesmos termos da dedução prevista na alínea c)
do n.º 2 do art. 90º do CIRC.

Exemplo:
TOS O sujeito passivo “Arrendamentos e Alugueres, Lda” detém dois imóveis de habitação,
os quais se encontram arrendados e sobre os quais incidiu AIMI, no valor de 3.500 euros.

No período de 2022, o sujeito passivo apresenta um total de rendimentos de 300.000


euros, dos quais 30.000 representam rendimentos prediais.

A coleta do IRC do período é 6.000 euros.

Qual ado
Cálculo parte dodos
peso AIMI que é dedutível
rendimentos à coleta
prediais do IRC
no total do período dedo
de rendimentos 2022?
sujeito passivo:
sentação anual dos
30.000/300.000
do peso= dos
10% rendimentos prediais no total de rendimentos do sujeito passivo:
ormativosCálculo
relevantes
ssoas singulares, tal
30.000/300.000 = 10%
Limite do AIMI dedutível à coleta do IRC = 6.000 X 10% = 600
8
Limite do AIMI dedutível à coleta do IRC = 6.000 X 10% = 600
Este valor é deduzido no campo 470 do Q. 10

Este valor é deduzido no campo 470 do Q. 10


E deve ser igualmente acrescido no campo 797 do Q. 07
O E deve ser igualmente acrescido no campo 797 do Q. 07

oriamente entregue
 Inf. Vinculativa n.º 1288/2019 , com despacho de 31.05, da Diretora de Serviços do IRC
• Inf. Vinculativa n.º 1288/2019, com despacho de 31.05, da Diretora de Serviços do
– Dedução uàlacoleta
tiva n.ºdo AIMI:
vo e o contabilista
InfIRC
. Vin–cDedução à12
coleta
8 8/20do
19 AIMI:
, com despacho de 31.05, da Diretora de Serviços do IRC
– Dedução
da, são identifi cados à coleta do AIMI:
A entidade requerente vem solicitar informação vinculativa sobre a forma de cálculo
daAdedução
entidade àrequerente
coleta devemIRCsolicitar
do AIMI pago no vinculativa
informação exercício. sobre
Em concreto,
a forma desolicita
cálculo
outubro, bem como
esclarecimento sobre se, optando pela dedução à coleta do IRC, prevista no n.º 1 do
da dedução
entos dos anos de à coleta de IRC do AIMI pago no exercício. Em concreto, solicita
artigo 135º-J do CIMI,
sobreno
se, período
optandode tributação
dedução de 2018, do
poderá ser deduzida
no n.º 1ado
3 e seus anexos ser
esclarecimento pela à coleta IRC, prevista
totalidade do AIMI
artigo 135º-J do pago
CIMI, durante esse de
no período período, ou sede
tributação apenas
2018,poderá
poderáserserdeduzida
deduzida a a
parte correspondente
totalidade aosdurante
do AIMI pago rendimentos geradosoupor
esse período, imóveis,
se apenas a eleser
poderá sujeitos,
deduzidae a
provenientes do seu arrendamento.
parte correspondente aos rendimentos gerados por imóveis, a ele sujeitos, e
Pela Lei do Orçamento do Estado para 2017 (Lei n.º 42/2016, de 28 de dezembro) foi
provenientes do seu arrendamento.
aditado aodoCódigo
Pela Lei do IMI
Orçamento do o capítulo
Estado paraXV, com
2017 (Leian.º
epígrafe "adicional
42/2016, ao impostofoi
de 28 de dezembro)
O municipal
aditado sobre imóveis".
ao Código Entre
do IMI outros, inclui-se
o capítulo XV, comneste capítulo"adicional
a epígrafe o artigo 135º-J do
ao imposto
Código do Imposto
municipal MunicipalEntre
sobre imóveis". Sobre Imóveis
outros, (CIMI), neste
inclui-se a seguir transcrito,
capítulo o qual
o artigo veiodo
135º-J
permitir
Códigoa do
dedução à coleta
Imposto do IRC,
Municipal do então
Sobre Imóveiscriado adicional
(CIMI), a seguiraotranscrito,
imposto municipal
o qual veio
esentada:
sobre imóveis
permitir (AIMI) àem
a dedução alternativa
coleta do IRC, doà sua
entãodedução na determinação
criado adicional ao impostodo lucro
municipal
tributável
erritório português, de IRC: (AIMI) em alternativa à sua dedução na determinação do lucro
sobre imóveis
ado familiar, -tenham
"1 tributável
Os sujeitos passivos podem optar por deduzir à coleta apurada nos termos da
de IRC:
ntação (cfr. n.º
alínea 1 do
a) sujeitos
do n.º 1 passivos
do artigo 90.º do Código do IRC,à ecoleta
até àapurada
sua concorrência,
"1 - Os podem optar por deduzir nos termosoda
montante
• alínea a)dodo adicional
n.º 1 doaoartigo
imposto90.ºmunicipal
do Códigosobre
doimóveis
IRC, e pago
até àdurante o exercício o
sua concorrência,
a que respeita
montante dooadicional
imposto, ao
limitada à fração
imposto correspondente
municipal aospago
sobre imóveis rendimentos
durante ogerados
exercício
por imóveis,
148 9 a ele sujeitos, no âmbito de atividade de arrendamento ou hospedagem.
Maio 2023
a que respeita o imposto, limitada à fração correspondente aos rendimentos gerados
2 -por
A opção pela
imóveis, dedução
a ele sujeitos,prevista no de
no âmbito número anterior
atividade prejudica a dedução
de arrendamento deste
ou hospedagem.
permitir a dedução à coleta do IRC, do então criado adicional ao imposto municipal
sobre imóveis (AIMI) em alternativa à sua dedução na determinação do lucro
tributável de IRC:
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
"1 - Os sujeitos
da matéria coletável e cálculo do imposto
3 passivos podem APECA
APECA
optar por deduzir à coleta apurada nos termos da
alínea a) do n.º 1 do artigo 90.º do Código do IRC, e até à sua concorrência, o
montante do adicional ao imposto municipal sobre imóveis pago durante o exercício
a que respeita o imposto, limitada à fração correspondente aos rendimentos gerados
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
por imóveis, a ele sujeitos, no âmbito de atividade de arrendamento ou hospedagem.
2 - A opção pela dedução prevista no número anterior prejudica a dedução deste
MODELO 3 DO IRS
adicional na determinação do lucro tributável em sede de IRC.
3 - A dedução prevista neste artigo não é aplicável quando os imóveis sejam detidos,
direta ou indiretamente, por entidade com residência ou domicílio em país, território
ou região sujeito a um regime fiscal claramente mais favorável constante de lista
FIM A QUE
aprovada SE DESTINA
por portaria A DECLARAÇÃO
do membro do Governo responsável pela área das finanças.
4 - A dedução prevista no n.º 1 é feita nos mesmos termos da dedução prevista na
alínea c) do n.º 2 do artigo 90º do Código do IRC, salvo quanto à aplicação do limite
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
previsto no n.º 1 do artigo 92º do mesmo Código."
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
De afacto,
para o n.º 1 do
determinação referido tributária
da situação artigo 135.º
dos- sujeitos
J do CIMI, além pessoas
passivos, da limitação 9
até àtal
singulares,
como se encontra
concorrência daprevisto
coleta no artigo 57.º
determina quedo aCódigo do IRS.
dedução do AIMI é limitada à fração
correspondente aos rendimentos gerados por imóveis, a ele sujeitos, no âmbito de
atividade de arrendamento ou hospedagem.
Assim, a dedução do AIMI no período de tributação de 2018 calcula-se da seguinte
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
forma:
- Total de rendimentos do período - 4.432.902,33;
- Totalidade do AIMI liquidado no período - 26.939,55;
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
- Rendimentos
por que advêmde
transmissão eletrónica diretamente
dados. do arrendamento dos imóveis - 534.268,32;
- Limite máximo de dedução do AIMI à coleta do IRC – 534.268,32 x 21% = 112.196,35.
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
Com
por baseatribuídas
senhas nestes dados,
pela poderá ser deduzido
Autoridade Tributáriaàecoleta a totalidade do AIMI pago, no
Aduaneira.
montante de 26.939,55, caso haja coleta suficiente.
3 -
A Os modelos
opção pela aprovados
dedução destepela crédito
Portariaden.ºimposto
366/2015, de 16 470
(campo de outubro, bem10como
do Quadro da
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
declaração de rendimentos Mod 22) inviabiliza a dedutibilidade em sede de IRC do
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
respetivo gasto,entregue
obrigatoriamente devendopor o mesmo ser eletrónica
transmissão acrescido deno dados.
campo 797 do quadro 07
(artigo 2.º da
daquela Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
declaração.
Esta matéria está esclarecida no manual de instruções ao Quadro 07 da declaração
de rendimentos Mod 22 (campos 470 e 797), através de um exemplo, o qual pode ser
consultado no Portal das Finanças.

QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO


CaCampo
mpo 35356
6 – P–aPagamento
gamento esespecial
pecial popor
r coconta
nta (ar(art.
t. 9393º)
º)

Neste
Neste campo
campo
A declaração sãode
são
de deincluir
incluirososmodelo
rendimentos pagamentos
pagamentos especiais
especiais
3 do IRS porconta
por
é obrigatórioconta (PEC’s)efetuados
(PEC’s) efetuadosnos
ser apresentada: nos
períodos de 2016 e seguintes e que ainda não tenham sido deduzidos, no todo ou em
períodos de 2016 e seguintes e que ainda não tenham sido deduzidos, no todo ou em
parte,
– Pelos à coleta de IRC,
sujeitos conforme
passivos previsto no n.º 1 do
(pessoas ex-art. 93ºem
residentes do território
CIRC.
parte, à coleta de IRC, conforme previstosingulares),
no n.º 1 do ex-art. 93º do CIRC. português,
Emquando
caso deestes, ou osde
cessação dependentes
atividade o que
PECintegram o respetivo
eventualmente pagoagregado familiar,
no período, tenham
bem como o
Em auferido
caso deaos
referente rendimentos
cessação sujeitos
de actividade
seis períodos a IRS que obriguem
o PEC eventualmente
imediatamente à sua apresentação
pagoque
anteriores, na parte no período,
não possa (cfr.
bem sido1 de-
n.º
ter como do
o
artigo
duzida 57.º doquando
àaos
coleta, CIRS). existir, é reembolsado mediante requerimento dirigido ao Chefe
referente seis períodos imediatamente anteriores, na parte que não possa ter sido
deduzida à coleta, quando existir, é reembolsado mediante requerimento dirigido ao Chefe
doCarlos
Serviço de Finanças
Balreira | Joaquimcompetente, apresentado nos 90 dias seguintes ao da cessação
Alexandre O. Silva 9
149
da atividade (data do pedido de registo na Conservatória do Registo Comercial do
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

do Serviço de Finanças competente, apresentado nos 90 dias seguintes ao da cessação


da atividade (data do pedido de registo na Conservatória do Registo Comercial do
TOS encerramento da liquidação), conforme previsto no n.º 2 do ex-art. 93º do CIRC.

No caso de fusão, tendo em consideração o regime específico de recuperação do PEC


em caso de cessação de atividade e que a sociedade com direito à dedução do PEC
se extinguiu com o registo da fusão, conforme alínea a) do n.º 5 do art. 8º do CIRC,
deverá ser a incorporante a solicitar o reembolso nos termos do n.º 2 do ex-art. 93º do
CIRC, uma vez que os direitos e obrigações da sociedade incorporada se transmitem
para a sociedade incorporante (art. 112º do CSC), sendo que a data da cessação se
verifica na data do pedido registo da fusão na Conservatória do Registo Comercial
(Inf. Vinculativa no Proc. n.º 1380/02, com despacho de 22.06.2004).

sentaçãoSendo
anualados
fusão com eficácia retroativa (n.º 7 do art. 74.º do CIRC), a restituição do PEC
ormativos relevantes
efetuado em data posterior àquela a que a fusão se reporta, é efetuada à coleta
ssoas singulares, tal sociedade incorporante, nos termos previstos no n.º 1 do ex-art. 93º do
apurada pela
CIRC (Inf. vinculativa no Proc. n.º 3529/03, com despacho de 19.03.2004).

O pagamento especial por conta, previsto no então art. 106º do CIRC, foi revogado pela
alínea c) do n.º 1 do art. 329º da Lei n.º 12/2022, de 27.06 (OE para 2022), sendo que, de
acordo com o n.º 2 deste artigo, a revogação é aplicável a partir, inclusive, dos períodos
O de tributação que se iniciem em ou após 01.01.2022, e a disposição revogada mantém-se
em vigor até à cessação da produção dos respetivos efeitos.

oriamente entregue
Campo 357 – Total das deduções

vo e o O contabilista
valor a inscrever neste campo será sempre o resultado da soma dos campos 353, 355,
da, são identifi
470 e cados
356, pela ordem indicada.

outubro, Campo
bem como
358 – IRC liquidado
entos dos anos de
3 e seusOanexos
valor a ser
inscrever neste campo será o resultado da diferença entre o campo 351 e o campo
357, nunca podendo este valor ser negativo (n.º 9 do art. 90º do CIRC), sendo que as referidas
deduções apenas poderão ser efetuadas, pela ordem indicada (n.º 2 do art. 90º do CIRC),
até à concorrência da coleta.

Sempre que o total das deduções (campo 357) seja igual ou superior ao valor da coleta
(campo 351), inscrever se á no campo 358 o valor 0 (zero).
O

Campo 371 – Resultado da liquidação (art. 92º)


esentada:
Neste campo, indevidamente chamado de “Resultado da liquidação”, quando na realidade
apenas pretende limitar o efeito de determinados benefícios fiscais no montante do imposto
erritório português,
liquidado, visa-se dar satisfação ao disposto no art. 92º do CIRC, sendo aplicável apenas às
ado familiar, tenham
entidades residentes que exercem, a título principal, uma atividade de natureza comercial,
ntação (cfr. n.º 1 do
industrial ou agrícola, bem como às entidades não residentes com estabelecimento estável
em território português.

150 9 Maio 2023


uma atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola, bem como às entidades não residentes com
estabelecimento estável em território português.
DECLARAÇÃO MODELODETERMINAÇÃO
3 DA MATÉRIA COLETÁVEL E CÁLCULO DO IMPOSTO APECA
APECA
Assim, a coleta do IRC (campo 351), líquida das deduções relacionadas com a dupla tributação internacional e
benefícios fiscais, nunca poderá resultar inferior a 90% do valor que resultaria se o sujeito passivo não
•Assim,
Os que coleta
revistam caráter contratual (art. 41º do EBF);
usufruísseados doprevistos
regimes IRC (campo
no n.º 13351), líquida
do art. 43º do das
CIRC ededuções relacionadas
de benefícios com de:
fiscais, com exceção a dupla
tributação internacional e benefícios fiscais, nunca poderá resultar inferior a 90% do
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
• O sistema de incentivos fiscais em investigação e desenvolvimento empresarial (SIFIDE
valor que resultaria se o sujeito passivo não usufruísse dos regimes previstos no n.º 13
• II);
Os que revistam caráter contratual (art. 41º do EBF);
do art. 43º do CIRC e de benefícios fiscais, com exceção de:
MODELO 3 DO IRS
•• Os
O•sistema
Os de revistam
que incentivos
benefícios fiscaisfiscais
caráter emcontratual
às zonas investigação e desenvolvimento
(art. 41º do
francas previstas noEBF); empresarial
art. 33º (SIFIDEdo
e seguintes II); EBF e os que
operam por redução
• benefícios
O sistema de taxa; scais em investigação e desenvolvimento empresarial
deàsincentivos
• Os fiscais zonas francasfiprevistas no art. 33º e seguintes do EBF e os que operam por redução
(SIFIDE II);
• Os previstos nos arts. 19º e 32º-A do EBF.
de taxa;
• FIM
Os benefícios
A QUE SEfide
scais
DESTINA às zonas francas previstas no art. 33º e seguintes do EBF e os
A DECLARAÇÃO
•• O Regime
Os previstos
que operam Fiscal
nos arts.
por19º Apoio
e 32º-A do
redução ao
deEBF.Investimento
taxa; (RFAI), previsto no Código Fiscal ao
Investimento.
• O•Regime Fiscal de Apoio
Os previstos ao Investimento
nos arts. 19º e 32º-A (RFAI), previsto no Código Fiscal ao Investimento.
do EBF.
•A O declaração
Regime dade RCCSrendimentos
previsto no modelo
art. 41º-A3 dodoIRSEBF; destina-se à apresentação anual dos
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
• O•Regime da RCCSFiscal
O Regime previsto denoApoio
art. 41º-A
aodo EBF;
Investimento (RFAI), previsto no Código Fiscal ao
•para a determinação
O incentivo
Investimento.à produção da situação tributáriaedos
cinematográfica sujeitos passivos,
audiovisual previsto no pessoas singulares,
art. 59º-F do EBF.tal
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
• O incentivo à produção cinematográfica e audiovisual previsto no art. 59º-F do EBF.
• Outros – Inf. Vinculativa n.º 2101/2012, com despacho de 15.12.2022, da Subdiretora Geral
• O Regime da RCCS previsto no art. 41º-A do EBF;
do
• Outros IR: – Inf. Vinculativa n.º 2101/2012, com despacho de 15.12.2022, da Subdiretora Geral do IR:
• O incentivo à produção cinematográfica e audiovisual previsto no art. 59º-F do EBF.
- Foi esclarecido que o benefício fiscal previsto no art. 50º-A do CIRC (Patent Box)
- MODO
Foi esclarecido
COMO queDEVE
o benefício
SERfiscal previsto no art. 50º-A
APRESENTADA do CIRC (Patent Box) não se encontrando
A DECLARAÇÃO
• Outros Inf. Vinculativa
não se–encontrando n.º 2101/2012,
referido com despacho
especificamente no n.º de
2 do15.12.2022,
art. 92º dadoSubdiretora
CIRC, entra
referido
Geral do especificamente
IR: no n.º 2 do art. 92º do CIRC, entra para efeitos do cálculo da limitação neste
para efeitos do cálculo da limitação neste prevista.
prevista.
1 - A–declaração
Foi modelo 3 e oquaisquer
esclarecido dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
• Quanto aos benefíciosque fiscaisbenefício
previstosfiscalnos previsto
arts. 231ºno e art.
232º,50º-Aambosdo da CIRCLei(Patent
n.º 24-
por transmissão
Box) não eletrónica
se encontrandode dados.referido especifi camente no n.º 2 do art. 92º do CIRC,
• D/2022,
Quanto aosde benefícios
31.12 (OE fiscais
para previstos
2023), nosaplicáveis
arts. 231º eaos
232º, ambos dade
períodos Lei tributação
n.º 24-D/2022, de 31.12
iniciados (OE
em
entra para efeitos do cálculo da limitação neste prevista.
2 -para
Para2023),
01.01.2022, aplicáveis
efeitos
nadado foiaos períodos
disposto
referido nodenúmero
quanto tributação iniciados
anterior,
à inclusão, em 01.01.2022,
o sujeito
ou não, nada
passivo
dos mesmos nafoi referido
eexceção quanto à
o contabilista
prevista
certifi
no • cado,
Quanto
n.º 2 ou nos
aos
donão, casos em
benefícios
art.dos
92ºmesmos
do CIRC.que
fi a
scais declaração
previstos deva
nos por
arts. este
231º e ser
232º, assinada,
ambos da são
Lei identifi
n.º cados
24-D/2022,
inclusão, na exceção prevista no n.º 2 do art. 92º do CIRC.
por senhas
de 31.12atribuídas
(OE para 2023),pela Autoridade
aplicáveis aos Tributária
períodos e Aduaneira.
de tributação iniciados em 01.01.2022,
nada foi referido quanto à inclusão, ou não, dos mesmos na exceção prevista no n.º 2
3 - Os domodelos
art. 92º do aprovados
CIRC. pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
Exemapl2014,
2001 o 1: mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
Exemplo 1:
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
Determinado sujeito passivo apresentou um lucro tributável em 2022 de 50.000, tendo
(artigo 2.º dasujeito
Determinado Portaria n.º apresentou
passivo 34/2019, de um28/1)
lucro tributável em 2022 de 50.000, tendo benefícios por
benefícios por dedução ao rendimento mecenato (arts. 61º a 62º-A do EBF e demais
dedução ao rendimento mecenato (arts. 61º a 62º-A do EBF e demais legislação complementar), no
legislação complementar), no montante de 30.000 e por dedução à colecta (RFAI) no
montante dede
montante 30.000 e por dedução à coleta (RFAI) no montante de 2.500:
2.500:

Coleta
QUEM efetiva
ESTÁ OBRIGADO A 50.000 x 25.000
25.000xx17%
25.000
APRESENTAR x21%
A == =
17% 4.250
4.250
DECLARAÇÃO
Exemplo
Coleta1: efetiva 50.000 x 5.250
25.000 x 21% =
5.250
Determinado sujeito passivo apresentou um lucro tributável em 9.500
2022 de 50.000, tendo 12
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
benefícios por dedução ao rendimento mecenato (arts. 61º a 62º-A9.500do EBF e demais le-
Dedução
gislação
– Pelos
complementar), no montante de 30.000 e por dedução à2.500
sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em
coleta (RFAI) no mon-
território português,
tanteDedução
de 2.500: 2.500
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
IRC Liquidado
auferido 7.000
rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
IRCefetiva
Coleta Liquidado 50.000 x 25.000 x 17% = 4.250 7.000
artigo 57.º do CIRS).

25.000 x 17% = 4.250


CarlosColeta corrigida
Balreira 80.000
| Joaquim Alexandre O. Silva x 9
151
55.000 x 21% = 11.550
12
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

25.000 x 17% = 4.250


Coleta corrigida 80.000 x
TOS 55.000 x 21% = 11.550

15.800

Dedução 2.500

IRC Liquidado 13.300

Da aplicação do disposto no n.º 1 do art. 92º do CIRC, o IRC liquidado não podia ser
inferior a 11.970 (13.300 x 0,9) pelo que, tendo sido de apenas 7.000, será de acrescer
sentação anual dos
ormativosno campo 371 do Q. 10 da declaração mod. 22 a diferença apurada de 4.970 (11.970 –
relevantes
ssoas singulares,
7.000). tal

Exemplo 2:

O Determinado sujeito passivo apresentou um lucro tributável em 2022 de 50.000,


tendo benefícios fiscais por dedução ao rendimento (mecenato - arts. 61º a 62º-A
do EBF e demais legislação complementar), no montante de 30.000 e por dedução
oriamente entregue
à coleta (RFAI) no montante de 500.

Acresce que, nos termos do art. 52º do CIRC, o total de prejuízos dedutíveis é de:
vo e o contabilista
a) 2018
da, são identifi cados- 100.000;
b) 2019 – 50.000.
outubro, bem
No como
caso da alínea a) , dado o disposto no n.º 2 do art. 52º do CIRC, sendo o lucro
entos dos anos de
tributável corrigido de 80.000 e a matéria coletável corrigida de 35.000, como tal,
3 e seus anexos ser
face ao previsto no art. 92º do CIRC, teríamos:

Coleta efetiva:
50.000 – 0,7 x 50.000 = 15.000
15.000 x 17% = 2.550 (campo 351)

O IRC liquidado:
2.550 - 500 = 2.050 (campo 358)

esentada: Coleta corrigida:


80.000 – 0,7 x 80.000 = 24.000
erritório português,
ado familiar, tenham24.000 x 17% = 4.080
ntação (cfr. n.º IRC
1 doliquidado corrigido:

4.080 - 500 = 3.580

152 9 Maio 2023

13
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
Resultado da liquidação:

MODELO 3 DO IRS
0,9 x 3.580 = 3.222
3.222 - 2.050 = 1.172 (campo 371)

Quanto aos prejuízos fiscais de 100.000 foram deduzidos efetivamente 35.000, ficando
ainda por deduzir 65.000.
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
N o caso da alínea b) , seguindo o mesmo raciocínio, teríamos:

Coleta efetiva:
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
50.000 – 0,7 x 50.000 = 15.000
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
para a determinação
15.000 x 17%da= situação tributária
2.550 (campo 351) dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
IRC liquidado:
2.550 - 500 = 2.050 (campo 358)

Coleta corrigida:
MODO COMO
80.000 DEVE
– 0,7 SER =APRESENTADA
x 80.000 24.000 A DECLARAÇÃO
24.000 x 17% = 4.080
1 - A declaração modelo
IRC liquidado 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
corrigido:
por transmissão eletrónica de dados.
4.080 - 500 = 3.580
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
Resultado da liquidação:
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
0,9atribuídas
por senhas x 3.580 =pela
3.222
Autoridade Tributária e Aduaneira.
3.222 - 2.050 = 1.172 (campo 371)
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as respetivas
Quanto instruções
aos prejuízos de preenchimento,
fiscais de 100.000 foram para declarar 35.000,
deduzidos rendimentos dosainda
ficando anospor
de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
deduzir 30.000:
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(artigo 2.º da Portaria n.º 100.000
34/2019, –de 28/1) – 35.000 = 30.000
35.000

Exemplo 3:

Determinado sujeito passivo apresentou em 2022 uma matéria coletável de 130.000,


QUEM
tendo ESTÁfiscais
benefícios OBRIGADO A APRESENTAR
por dedução A não
ao rendimento DECLARAÇÃO
excecionados de 120.000.

Apresenta ainda benefícios fiscais por dedução à coleta (SIFIDE II) de:
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
a) 70.000,00
–b) Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
50.000,00
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


153

14
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

Em ambas as hipóteses o IRC liquidado (campo 358) é nulo:

TOS 25.000 x 17% = 4.250


130.000
105.000 x 21% = 22.050 26.300

SIFIDE 26.300

IRC liquidado 0

beneficiando ainda de reporte de SIFIDE nos montantes de:


a) 70.000 - 26.300 = 43.700
sentação anual dos
ormativos b)
relevantes
50.000 - 26.300 = 23.700
ssoas singulares, tal
O resultado da liquidação (campo 371), tendo em vista o disposto no art. 92º do CIRC,
será:
a)

O 25.000 x 17% = 4.250


250.000
225.000 x 21% = 47.250 51.500

oriamente SIFIDE
entregue 51.500

IRC liquidado 0
vo e o contabilista
da, são identificados
O resultado de liquidação é nulo, continuando o montante do SIFIDE a reportar a ser
de 43.700
outubro, bem como
entos dos
b) anos de
3 e seus anexos ser
25.000 x 17% = 4.250
250.000
225.000 x 21% = 47.250 51.500

SIFIDE 51.500

IRC liquidado 0
O

esentada: Não obstante, o montante do SIFIDE a reportar continua a ser de 23.700.

A manutenção do valor do SIFIDE a reportar por insuficiência de coleta, em ambos


erritório português,
ado familiar, tenham
os casos e pelos valores referidos, justifica-se pelo facto de não haver nova liquidação
ntação (cfr. n.º 1 do
face à correção decorrente da aplicação do art. 92º do CIRC, mas antes uma limitação
à usufruição de benefícios.

154 9 Maio 2023


15
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

Através da informação n.º 882/2007, Proc. n.º 1263/2006, com despacho concordante
do SEAF de 04.01.08, foi esclarecido que, “uma vez que a limitação opera através de
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
uma correção ao montante do imposto que seria liquidado caso o sujeito passivo não
MODELO 3 DO IRS
usufruísse de benefícios fiscais, e dos regimes previstos no n.º 13 do art. 43º do CIRC,
seriam de ficar abrangidas as situações em que, retirando-se os benefícios fiscais, se
apuraria imposto liquidado” (campo 358).

Na prática, os sujeitos passivos têm de comparar a sua situação em concreto com usufruição
dos benefícios
FIM A QUE e sem benefícios,Aou
SE DESTINA seja, comparar o IRC liquidado com usufruição dos
DECLARAÇÃO
benefícios com aquele que se teria apurado na ausência dos benefícios, aplicando o limite
de 90% ao IRC que seria liquidado sem os benefícios e, havendo diferença para mais
entre este valorde
A declaração e orendimentos
calculado com a usufruição
modelo dos benefícios,
3 do IRS destina-se deve ser a mesmaanual
à apresentação de incluir
dos
no campo 371.respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
rendimentos
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
Campo 359 – Retenções na fonte

Neste campo apenas serão de considerar as retenções na fonte efetuadas ao sujeito


passivo que tenham a natureza de imposto por conta do imposto devido a final, com
MODO
exceção COMO
das que DEVE
possam serSER APRESENTADA
objeto de compensaçãoA DECLARAÇÃO
ou reembolso, que, para além de
comprovadas, deverão ser identificadas no Q. 12 da declaração mod. 22.

1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue


A limitação
por referida
transmissão resulta de
eletrónica dodados.
disposto na alínea b) do n.º 4 do art. 12º-A do Dec. Lei
n.º 42/91, de 22.01, chamando-se ainda a atenção para o previsto no n.º 12 do art. 88º
do
2 -CIRC.
Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
por senhas
Este campoatribuídas pela Autoridade
é preenchido Tributáriapelo
automaticamente e Aduaneira.
sistema em função dos valores
constantes nas declarações mod. 10, devendo o sujeito passivo proceder à alteração do
3 - Ospreenchido
valor modelos aprovados
nos casos pela
emPortaria n.º 366/2015,
que considere que de 16 de outubro,
o mesmo não estábem como
correto,
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
identificando as entidades retentoras no Q. 12 através do respetivo NIF, e, bem assim, o
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
valor retido.
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
Campo 360 – Pagamentos por conta (art. 105º)

Neste campo serão de incluir os pagamentos por conta que, nos termos da alínea a) do
n.º 1 do art. 104º do CIRC, foram efetuados no próprio ano a que respeita o lucro tributável.
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
O montante dos pagamentos por conta é preenchido automaticamente pelo sistema,
podendo o sujeito passivo proceder à alteração do valor preenchido nos casos em que
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
considere que o mesmo não está correto
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
quando estes,
Tratando-se ou os dependentes
de declaração que integram
de substituição, o respetivo
todo o Q. agregado
10 deve ser familiar,
preenchido como tenham
se se
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr.
tratasse de uma primeira declaração, não devendo ser inscrito no campo 360 o valor n.º 1 do
da
artigo 57.º do CIRS).
autoliquidação anteriormente efetuada.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


155
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

Campo 361 e campo 362 – IRC a pagar/IRC a recuperar

TOS Nestes campos será de incluir o valor da soma dos campos 358 e 371 deduzido do valor
da soma dos campos 359 e 360, a qual:

Se positiva – campo 361

Se negativa – campo 362

Campo 363 – IRC de períodos anteriores

Neste campo será de incluir o IRC que deixou de ser liquidado em períodos anteriores e
sentaçãoque,
anual
nosdos
termos da lei, deva ser considerado no período a que a declaração mod. 22 se
ormativos relevantes
refere, nomeadamente as seguintes situações:
ssoas singulares, tal
– Art. 43º, n.º 10 do CIRC;

– Art. 23º-A, n.º 5 do CIRC;

– Art. 11º, b) do Dec. Lei n.º 31/98, de 11.02;


O
Este campo, logicamente, nunca pode assumir valores negativos, devendo dar sempre
origem ao cálculo de juros compensatórios a incluir nos campos 366 e 366-B, exceto no
oriamente entregue
caso do n.º 10 do art. 43º do CIRC.

vo e o Campo
contabilista
372 – Reposição de benefícios fiscais
da, são identificados
Este campo destina-se à reposição de benefícios fiscais ainda que os mesmos possam
respeitar a períodos anteriores, sendo de utilizar também nos casos em que forem
outubro, excedidos
bem comoos limites dos benefícios, caso por exemplo:
entos dos anos de
3 e seus anexos ser de minimis, designadamente nos incentivos fiscais à interioridade ainda em
• Regra
curso (art. 41º-Bº do EBF) e remuneração convencional do capital social (RCCS),
conforme art. 41º-A do EBF.

O valor constante deste campo nunca pode ser inferior ao montante apurado no campo
906 do Q. 09 e no campo 1016 do Q. 10, ambos do Anexo D à declaração mod. 22.

O Ver ponto 1) do Anexo 1

Campo 364 – Derrama


esentada:
A derrama é um imposto municipal lançado pelas Câmaras Municipais, nos termos do
erritório português,
n.º 1 do art. 18º da Lei n.º 73/2013, de 03.09 (Lei das Finanças Locais).
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º 1 do
As taxas correspondentes são lançadas anualmente até ao limite máximo de 1,5%,
incidindo sobre o lucro tributável sujeito e não isento de IRC (campos 302, 313, 382

156 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

e 400 do Q. 09) dos sujeitos passivos de IRC residentes em território português que
exerçam, a título principal, uma atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola e
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
dos não residentes com estabelecimento estável nesse território.

MODELO
Por deliberação da assembleia 3proposta
municipal, sob DO IRS da câmara municipal, pode ser
lançada uma taxa reduzida de derrama para os sujeitos passivos com um volume de
negócios no ano anterior que não ultrapasse € 150.000 (para a derrama lançada em
2022 a pagar em 2023, o volume de negócios a considerar será o verificado em 2021),
bem como, em situações especiais, a isenção de derrama.
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
As deliberações dos municípios sobre a matéria devem ser comunicadas por via eletrónica
pela câmara municipal à AT até 31 de dezembro do ano anterior ao da cobrança por parte
dos serviços competentes do Estado, sendo certo que, caso a comunicação seja recebida
A declaração
para de rendimentos
além daquele prazo, não hámodelo 3 do IRS e
lugar à liquidação destina-se
cobrança à daapresentação
derrama. anual dos
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
para o
Para a período
determinação da situação
de tributação tributária
de 2022, dosda
as taxas sujeitos
derramapassivos, pessoas
constam singulares,
do Ofício tal
Circulado
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
n.º 20250, de 21.02.2023, da DSIRC, podendo, ainda, ser consultadas no Portal das Finanças
em – Início ->Empresas ->Consultar Derrama IRC Municípios.

Sempre que o sujeito passivo, cumulativamente, tenha:

MODO COMO
* matéria DEVE
coletável SER APRESENTADA
no exercício A DECLARAÇÃO
superior a €50.000 e

* stabelecimentos estáveis ou representações locais em mais de um município,


1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
opor transmissão
cálculo eletrónica
da derrama será de dados. no Anexo A à declaração mod. 22, cuja leitura
efetuado
das inerentes instruções se recomenda, devendo o valor encontrado ser diretamente
2 - Para efeitos
transferido do disposto
para este campo. no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
porcaso
No senhas
de atribuídas
declaraçãopelade Autoridade Tributária
grupo (RETGS), e Aduaneira.
o cálculo da derrama é efetuado de acordo
com as instruções constantes do Ofício Circulado n.º 20132/2008, de 14.04, da DSIRC,
3 - Os modelos
chamando-se aprovados
a atenção parapela Portaria
o previsto no n.º
n.º 8366/2015,
do art. 18ºde
da16Leide
n.ºoutubro,
73/2013, bem como
de 03.09.
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001 aquando
Assim, 2014, mantêm-se
seja aplicadoem vigor, devendo
o RETGS, a derramaa édeclaração
calculada emodelo
indicada3individualmente
e seus anexos por
ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
cada uma das sociedades na sua declaração, sendo preenchido, também individualmente, o
(artigoA,
Anexo 2.ºseda
forPortaria n.º 34/2019, de 28/1)
caso disso.

O somatório das derramas assim calculadas será indicado neste campo da correspondente
declaração do grupo, competindo o respetivo pagamento à sociedade dominante.

As entidades residentes
QUEM ESTÁ na ZFM,AàsAPRESENTAR
OBRIGADO quais se aplique
Ao regime previsto no art. 36º-A do
DECLARAÇÃO
EBF, ficam sujeitas à limitação de 80% da derrama municipal.

As entidades de
A declaração residentes que não
rendimentos exerçam,
modelo a título
3 do IRS principal, ser
é obrigatório uma atividade de natureza
apresentada:
comercial, industrial ou agrícola e as entidades não residentes sem estabelecimento
estável em território português, nunca têm de preencher este campo, o mesmo
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
sucedendo às entidades enquadradas no art. 6º do CIRC (Regime da transparência
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
fiscal), conforme previsto no Ofício Circulado n.º 20132, de 14.04.2008, da DSIRC, o
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
mesmo sendo de referir em relação às entidades abrangidas pelo regime de tributação
artigo 57.º do CIRS).
do OIC, estabelecido no art. 22º do EBF, conforme previsto no respetivo n.º 6.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


157
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

Campo 374 – Pagamentos adicionais por conta

TOS O montante dos pagamentos adicionais por conta da derrama estadual, a que se refere
o artigo 105º-A do CIRC, indicado no campo 374 do Q. 10 é preenchido automaticamente
pelo sistema.

Campo 365 – Tributações autónomas

Neste campo serão de inscrever os valores correspondentes às tributações autónomas,


nomeadamente:

• Art. 88º do CIRC:


sentação anual dos
ormativos relevantes
– Despesas não documentadas, conforme nºs 1 e 2 do art. 88º do CIRC (campo 716
ssoas singulares, do
tal Q. 07) à taxa de 50% ou, nos casos de sujeitos passivos total ou parcialmente
isentos ou que não exerçam, a título principal, uma atividade de natureza comercial,
industrial ou agrícola, à taxa de 70%, sem prejuízo da sua não consideração como
custo nos termos do n.º 1 do art. 23º do CIRC;

– Encargos relacionados com viaturas ligeiras de passageiros, viaturas de


O mercadorias referidas na alínea b) do n.º 1 do art. 7º CISV, motos ou motociclos,
excluindo os veículos movidos exclusivamente a energia elétrica, efetuados ou
suportados por sujeitos passivos não isentos subjetivamente e que exerçam, a
oriamente entregue
título principal, atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola, são
tributados autonomamente as seguintes taxas (n.º 3 do art. 88º do CIRC):

vo e o contabilista
* 10% no caso de viaturas com um custo de aquisição inferior a €27.500;
da, são identificados
* 27,5%, no caso de viaturas com um custo de aquisição igual ou superior a
€27.500 e inferior a €35.000;
outubro, bem como
entos dos anos *
de 35%, no caso de viaturas com um custo de aquisição igual ou superior a
3 e seus anexos ser €35.000.

– Tratando-se de viaturas ligeiras de passageiros híbridas plug-in, cuja bateria possa ser
carregada através de ligação à rede elétrica e que tenham uma autonomia, no modo
elétrico, de 50 kms e emissões oficiais inferiores a 50gCO2/km, cujo certificado de
conformidade consta do Certificado de Matrícula do Veículo, as taxas acima referidas
(n.º 18 do art. 88º do CIRC) são, respetivamente, de 5%, 10% e 17,5%, sendo que, no
O caso de viaturas ligeiras de passageiros movidos a GNV, as taxas (n.º 19 do art. 88º do
CIRC) são, respetivamente, de 7,5%, 15% e 27,5% (ver anotações ao campo 719 do
Q. 07 da declaração mod. 22).
esentada:
São excluídos do disposto no n.º 3 do art. 88º do CIRC relativamente aos encargos
erritório que suportem com viaturas ligeiras de passageiros, viaturas ligeiras de mercadorias
português,
referidas
ado familiar, tenhamna alínea b) do n.º 1 do art. 7º do CISV, motos e motociclos, os sujeitos
ntação (cfr. n.º 1 do exercício da sua atividade de produção cinematográfica e audiovisual
passivos no
desenvolvida com o apoio do Fundo de Apoio ao Turismo e ao Cinema, conforme
art. 59º-H do EBF.

158 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

– Consideram-se encargos relacionados com viaturas ligeiras de passageiros,


motos e motociclos, nomeadamente depreciações, rendas ou alugueres,
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
seguros, manutenção e conservação, combustíveis e impostos incidentes sobre

MODELO 3 DO IRS
a sua posse ou utilização (n.º 5 do art. 88º do CIRC).

– Excluem-se do disposto no n.º 3 do art. 88º do CIRC, os encargos relacionados com:

. Viaturas ligeiras de passageiros, motos e motociclos, afetos à exploração de


Serviço público de transportes, destinados a ser alugados no exercício da
atividade
FIM A QUE normal doAsujeito
SE DESTINA passivo; e
DECLARAÇÃO
. Viaturas automóveis relativamente às quais tenha sido celebrado o acordo
previsto na subalínea 9) da alínea b) do n.º 3 do art. 2º do CIRS, conforme,
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
n.º 6 do art. 88º do CIRC.
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como–se
As despesas
encontra de representação
previsto no artigo 57.º dosão do IRS. autonomamente à taxa de
tributadas
Código
10%, considerando-se como tal, nomeadamente as despesas suportadas
com receções, refeições, viagens, passeios e espetáculos oferecidos no País
ou no estrangeiro a clientes ou a fornecedores ou ainda a quaisquer outras
pessoas ou entidades (n.º 7 do art. 88º do CIRC).
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
– As importâncias pagas ou devidas, a qualquer título, a entidades não residentes
sujeitas a um regime fiscal claramente mais favorável a que se refere o n.º 1 do
art. 63º-Dmodelo
1 - A declaração da LGT, 3 eouquaisquer
cujo pagamento
dos seusseja efetuado
anexos em contas abertas
é obrigatoriamente em
entregue
instituições
por transmissão financeiras
eletrónica aí residentes ou domiciliadas (a considerar no campo
de dados.
746 do Q. 07), salvo se o sujeito passivo puder provar que correspondem
2 - Para aefeitos
operações
do efetivamente
disposto norealizadas
número eanterior,
não têm oumsujeito
caráterpassivo
anormal eououm montante
contabilista
exagerado, são tributadas autonomamente à taxa de 35% ou se suportadas
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados por
sujeitos
por senhas passivos
atribuídas pela total ou parcialmente
Autoridade Tributária eisentos ou que não exerçam, a título
Aduaneira.
principal, uma atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola, à taxa de
55%, conforme
3 - Os modelos aprovadosn.º 8pela
do art. 88º don.º
Portaria CIRC.
366/2015, de 16 de outubro, bem como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001 –a 2014,
São ainda tributados
mantêm-se autonomamente,
em vigor, a taxa de 5%,
devendo a declaração os encargos
modelo efetuados
3 e seus ou
anexos ser
suportados relativos a ajudas de custo e à compensação
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados. pela deslocação em
viatura
(artigo 2.º própria
da Portaria n.ºdo trabalhador,
34/2019, ao serviço da entidade patronal, não faturados
de 28/1)
aos clientes, escriturados a qualquer título, exceto na parte em que haja lugar a
tributação em sede de IRS na esfera do respetivo beneficiário, conforme n.º 9
do art. 88º do CIRC.

Sobre a matéria das ajudas de custo e compensação pelas deslocações em


QUEM ESTÁ
viatura OBRIGADO
própria A APRESENTAR
do trabalhador A DECLARAÇÃO
recomenda-se a leitura do Anexo 4.

– Conforme n.º 14 do art. 88º do CIRC, as taxas de tributação autónoma são elevadas
A declaração
em 10 depontos
rendimentos modelo
percentuais 3 do aos
quanto IRS sujeitos
é obrigatório ser que
passivos apresentada:
apresentem prejuízo
fiscal no período de tributação a que respeitem quaisquer dos factos tributários
– Pelos sujeitos
sujeitosa tributação
passivos (pessoas
autónoma,singulares),
relacionadosresidentes em território
com o exercício, português,
a título principal, de
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar,
uma atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola não isenta de IRC, não tenham
auferido rendimentos
sendo de aplicar sujeitos a IRS
no período deque obriguem
tributação à sua de
de início apresentação
atividade e, (cfr. n.º 1 do
no seguinte
artigo(n.º
57.º15
dodoCIRS).
art. 89º do CIRC.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


159
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

Em conformidade com o disposto no art. 230º da Lei n.º 24-D/2022, de 31.12


(OE para 2023), nos períodos de tributação de 2022 e 2023, o n.º 14 do art. 88º
TOS do CIRC não é aplicável, quando:

. O sujeito passivo tenha obtido lucro tributável em um dos três períodos de


tributação anteriores e as obrigações declarativas previstas nos arts. 120º
(declaração mod. 22) e 121º (Declaração anual de informação contabilística e
fiscal), ambos do CIRC, relativas aos dois períodos de tributação anteriores
tenham sido cumpridas nos termos neles previstos;

. Estes correspondam ao período de tributação de início da atividade ou a um


dos dois períodos de tributação seguintes.
sentação anual dos
Em nossa opinião, estas 2 condições são disjuntivas e não cumulativas.
ormativos relevantes
ssoas singulares, tal
– Lucros distribuídos por entidades sujeitas a IRC a sujeitos passivos que
beneficiam de isenção total ou parcial, abrangendo, neste caso, os rendimentos
de capitais, quando as partes sociais a que respeitam os lucros não tenham
permanecido na sua titularidade, de modo ininterrupto, durante o ano anterior
à data da sua colocação à disposição e não venham a ser mantidas durante o
tempo necessário para completar esse período, à taxa de 23% (n.º 11 do art. 88º
O
do CIRC).

A este montante será de deduzir o imposto que eventualmente tenha sido


oriamente entregue
retido na fonte, não sendo este, neste caso, de incluir no campo 359 do Q. 10
à declaração mod. 22 (n.º 12 do art. 88º do CIRC).
vo e o contabilista
– São ainda tributados autonomamente, à taxa de 35%:
da, são identificados
• Os gastos ou encargos relativos a indemnizações ou quaisquer compensações
devidas, não relacionadas com a concretização de objetivos de produtividade
outubro, bem como
previamente definidos na relação contratual, quando se verifique a cessação das
entos dos anos de
funções de gestor, administrador ou gerente, bem como, os gastos relativos à
3 e seus anexos ser
parte que exceda o valor das remunerações que seriam auferidas pelo exercício
daqueles cargos até ao final do contrato, quando se trate de rescisão de um
contrato antes do termo, qualquer que seja a modalidade de pagamento, quer
este seja efetuado diretamente pelo sujeito passivo quer haja transferência das
responsabilidades inerentes para uma outra entidade;

• Os gastos ou encargos relativos a bónus e outras remunerações variáveis pagas


O a gestores, administradores ou gerentes quando estas representem uma
parcela superior a 25% da remuneração anual e possuam valor superior a 25%
da remuneração anual e possuam um valor superior a €27.500, salvo se o seu
esentada: pagamento estiver subordinado ao diferimento de uma parte não inferior a
50% por um período mínimo de três anos e condicionado ao desempenho
erritório português, positivo da sociedade ao longo desse período (n.º 13 do art. 88º do CIRC).
ado familiar, tenham
ntação (cfr.
Todasn.ºas1situações
do referenciadas no art. 88.º do CIRC deverão ser obrigatoriamente discriminadas
no Q. 13 da declaração mod. 22, com exceção das despesas não documentadas (campo 716 do Q.

160 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

07) e dos pagamentos a entidades residentes fora do território português e aí sujeitas a


um regime fiscal privilegiado (campo 746 do Q. 07), o mesmo sendo de referir quando se
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
trate de situações relacionadas com a ZFM (art. 36º-A, n.º 14 do EBF), caso em que deverá

MODELO 3 DO IRS
ser preenchido o Q. 13-A da referida declaração.

As taxas de tributação autónoma em vigor para o Continente deverão ser reduzidas a 70%
do seu valor, quando aplicadas à Região Autónoma dos Açores (DLR n.º 2/99/A, de 20.01);

Notas:
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
* A tributação autónoma dos encargos suportados com viaturas ligeiras de passageiros
ou mistas é função do custo de aquisição da viatura, independentemente do ano de
aquisição.
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
* Informação Vinculativa n.º 4399/2011 - Sujeição a tributação autónoma e taxa aplicável:
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
. O “custo de aquisição” a considerar para efeitos de aplicação da taxa de tri-
butação autónoma, bem como para efeitos de determinação das depreciações
anuais que seriam dedutíveis, deve ser o preço que o locador considerou para
o cálculo da renda (do aluguer) mensal. A esse preço terá de ser adicionado o
MODOIVA, uma
COMOvezDEVE
que, quando não dedutível, constitui
SER APRESENTADA uma componente do custo de
A DECLARAÇÃO
aquisição da viatura (n.º 4 do art. 2º do Dec. Reg. n.º 25/2009, de 14.09).

. Tributação autónoma dos gastos associados aos contratos de renting sobre


1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
viaturas afetas a colaboradores (exceção prevista no n.º 6 do art. 88º do CIRC)
por transmissão eletrónica de dados.
No que se refere aos gastos suportados pela requerente relativos a contratos de
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
renting de viaturas ligeiras de passageiros ou mistas que se encontram afetas (por
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
acordo escrito) à utilização pessoal dos seus colaboradores, é de aplicar a exceção
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
prevista no n.º 6 do art. 88º do CIRC. E como a viatura está a ser usada a coberto de
um contrato de renting, o valor que não fica sujeito a tributação autónoma será, tão
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
só, a parcela da renda que corresponda à amortização de capital.
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
. Sujeição a tributação autónoma dos encargos não dedutíveis
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
Face à nova redação dos nºs 3 e 4 do art. 88º dada pela Lei n.º 55-A/2010,
de 31 de dezembro (OE para 2011), são sujeitos a tributação autónoma quer
os encargos dedutíveis quer os não dedutíveis efetuados ou suportados
pelos sujeitos passivos aí mencionados, relacionados com viaturas ligeiras
de passageiros ou mistas, o mesmo sucedendo com os encargos efetuados
QUEM ESTÁ OBRIGADO
ou suportados A APRESENTAR
nas situações A DECLARAÇÃO
previstas nos nºs 7 e 9 do referido artigo.

* Por despacho de 21.02.02 do Diretor Geral dos Impostos foi sancionado o


A declaração de rendimentos
entendimento de que a modelo 3 do IRS
utilização dosé veículos
obrigatório ser apresentada:
ligeiros de passageiros nas
aulas de condução deverá ter o mesmo tratamento do aluguer de viaturas no
– Pelos sujeitos
âmbito passivos da
do exercício (pessoas
atividade normal doresidentes
singulares), em território português,
sujeito passivo.
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido
* Também rendimentos sujeitos
por despacho a IRS que do
de 14.09.2006 obriguem à sua
Subdiretor apresentação
Geral (cfr. n.º 1 do
do IR foi sancionado o
artigo 57.º do CIRS).
entendimento de que, no caso de serviços de transporte de passageiros prestados

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


161
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

pelos hotéis e agências de viagens como sejam transferes e pequenos circuitos


turísticos, prestados exclusivamente aos seus clientes e realizados em veículos
TOS ligeiros de passageiros ou mistos de sua propriedade, será de considerar que tais
serviços se encontram no âmbito da atividade normal do sujeito passivo, porquanto
a sua utilização se encontra relacionada diretamente com a atividade por eles
desenvolvida, sendo os serviços cobrados e faturados aos clientes.

* Inf. Vinculativa n.º 1648/2009, com despacho de 16.07, do Diretor Geral - os encargos
suportados com viagens ao estrangeiro ou no território nacional realizadas por
profissionais de saúde para participarem em congressos, ações científicas ou até de
formação profissional, organizadas dentro do âmbito da promoção do medicamento
(conforme regulado nos artigos 150º a 165º do DL 176/2006, de 30.08) devem ser
sentação anualconsiderados
dos como ações de publicidade e propaganda e aceites como gastos de
ormativos relevantes
publicidade e propaganda, enquadráveis na alínea b) do n.º 1 do artigo 23º do CIRC.
ssoas singulares, tal
No caso destes encargos serem suportados fora do âmbito da promoção de
medicamentos, não são suscetíveis de enquadramento em ações de publicidade e
propaganda, antes configurando a tipologia de despesas de representação, sendo
aceites como gasto, nos termos do art. 23º do CIRC, e sujeitos a tributação
autónoma, à taxa de 10% (n.º 7 do artigo 88º do CIRC).
O
Para assumirem a natureza de despesas de representação, as viagens devem ser
organizadas no sentido de a empresa se fazer representar durante a viagem junto
oriamente entregue
dos beneficiários.

No caso de se estar perante uma oferta de viagem a profissionais de saúde fora


vo e o contabilista
dos âmbitos indicados (despesas de publicidade e propaganda e despesas de
da, são identifirepresentação),
cados as despesas suportadas não podem ser aceites como gastos,
nos termos do n.º 1 do art. 23.º do CIRC, em virtude de não serem indispensáveis
suportar para a obtenção dos rendimentos.
outubro, bem como
entos dos anos de
Circular n.º 20/2009, de 28.07, da DGCI: No que se refere aos encargos suportados
3 e seus anexos ser
com a “aquisição de direitos de utilização de camarotes nos estádios de futebol”
(Pacotes Corporate) sempre que na respetiva comercialização não se verifique a
discriminação dos serviços incluídos, nomeadamente os serviços de publicidade e
promoção de imagem, pode ser aceite para efeitos fiscais a repartição entre 80%
para estes serviços (serviços principais) e 20% para os restantes (serviços acessórios),
sendo estes de considerar como despesas de representação, subordinados na sua
totalidade ao princípio da indispensabilidade aos gastos para a realização de
O rendimentos sujeitos a imposto ou para a manutenção da fonte produtora (n.º 1 do
art. 23º do CIRC).

esentada: * A não tributação em IRC das entidades abrangidas pelo regime da transparência
fiscal, nos termos do art. 6º do CIRC, não as desobriga da apresentação da declaração
erritório português,
mod. 22, devendo, sempre que existam despesas e encargos sujeitos a tributação
ado familiar, tenham
autónoma, nos termos do art. 88º do CIRC, ser esta quantificada neste campo (art.
ntação (cfr. n.º 1 do
12º do CIRC), competindo o correspondente pagamento à entidade sujeita ao
regime da transparência fiscal.

162 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

* As entidades residentes que não exerçam, a título principal, uma atividade comercial,
industrial ou agrícola também se encontram abrangidas pela tributação autónoma
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
constante do n.º 9 do art. 88º do CIRC, mas apenas quanto aos encargos com ajudas

MODELO 3 DO IRS
de custo e com a compensação pela deslocação em viatura própria do trabalhador,
ao serviço da entidade patronal, suportados no âmbito de uma daquelas atividades
desenvolvida a título acessório (Despacho do Subdiretor Geral de 16.11.2005, o
mesmo sendo de referir em relação às despesas de representação);

* No que se refere à alínea b), do n.º 13 do art. 88.º do CIRC tem sido entendimento
administrativo
FIM A QUE SEque:
DESTINA A DECLARAÇÃO
• São qualificados como “gestores” os abrangidos no Dec. Lei n.º 71/2007, de 27.03 e
os responsáveis por estabelecimentos estáveis de entidades não residentes;
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
• São “remunerações variáveis” aquelas remunerações (acessórias) cujo pagamento ou
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
colocação à disposição esteja ligado, de alguma forma, ao desempenho individual, de
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
uma equipa ou ao da empresa.

Assim sendo, a participação nos lucros deve ser incluída neste conceito, uma vez
que varia em função dos resultados da empresa, o mesmo não sucedendo com
as ajudas de custo, uma vez que, não obstante remuneração acessória, visam
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
compensar gastos incorridos pelo beneficiário com deslocações ao serviço da
entidade patronal.
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
• São “remunerações fixas” a considerar para efeitos do cálculo da remuneração
por transmissão eletrónica de dados.
anual relevante, o conjunto das remunerações mensais auferidas por cada um
dos gestores/administradores beneficiários, incluindo os subsídios de férias e de
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
Natal pagos no período.
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
• Quanto ao conceito de “desempenho positivo”, atendendo às disposições
estabelecidas na Estrutura Conceptual do Sistema de Normalização Contabilística,
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
poder-se-á concluir que a Demonstração de Resultados é o suporte documental
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
que reúne informação disponível para a mensuração do desempenho de uma
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
sociedade considerando-se o Resultado Líquido do Período como um indicador
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
adequado para essa mensuração, podendo ser relevante a introdução de outros
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
critérios para complementar a análise, nomeadamente a sua evolução ao longo
do tempo.

* Inf. Vinculativa n.º 2252/2012, com despacho, de 04.12, do Subdiretor Geral do IR


- Nos lucros como remuneração variável, como tal base de incidência para cálculo
QUEM
da ESTÁ OBRIGADO
tributação A APRESENTAR
autónoma prevista A DECLARAÇÃO
na alínea b) do n.º 13 do art. 88º do CIRC, quando
considerada como gasto do período (obrigação construtiva), põe-se o problema de
saber se a mesma deve integrar a base de incidência no período em que o gasto ou
A declaração
variação de rendimentos
patrimonial modelo
negativa 3 do IRS é obrigatório
é considerado ou apenasserno apresentada:
período em que ocorre
o respetivo pagamento.
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
Nãoquando
obstanteestes,
daou os dependentes
alínea b) do n.º 13que
dointegram
art. 88º o
dorespetivo agregado
CIRC constar quefamiliar, tenham
no cálculo da
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação
tributação autónoma é de levar em consideração os gastos ou encargos relativos a (cfr. n.º 1 do
artigo
bónus 57.º doremunerações
e outras CIRS). variáveis pagas, o entendimento da AT é no sentido,

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


163
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

de que, em termos de especialização, uma vez que a tributação autónoma opera sobre
gastos ou encargos e não sobre pagamentos, deve a mesma ser aplicada no período a
TOS que o encargo diz respeito e não naquele em que o pagamento ocorre.

Acontece que do entendimento de que o momento da tributação autónoma ocorre no


período do reconhecimento contabilístico do gasto associado à participação nos lucros,
outros problemas se levantam:

a) O facto de o gasto assumido no período poder ser superior ao valor efetivamente


pago no período seguinte;

b) Incidindo a tributação autónoma sobre a participação atribuída de forma individual


e diferenciada, aquela também deve operar numa base individualizada, sendo certo
sentação anual dos
que no período da respetiva atribuição esta base pode não estar determinada.
ormativos relevantes
ssoas singulares, tal
Em qualquer dos casos, uma vez que não existe a possibilidade de proceder a
correções negativas em sede de tributação autónoma e desde que tal ainda se
não encontre definido até ao envio da declaração mod. 22 do período, os
mecanismos legais disponíveis para proceder ao necessário ajustamento a favor
do sujeito passivo são:
O
– Envio de uma declaração mod. 22 de substituição a apresentar no prazo de
um ano a contar do prazo legal (data-limite da entrega da declaração mod. 22)
oriamente entregue
referente ao período em que foi considerada a tributação autónoma;

– Apresentação de reclamação graciosa no prazo de 2 anos (art. 131º do CPPT),


vo e o contabilista
após a apresentação da declaração.
da, são identificados
Para efeitos de aplicação do disposto no n.º 14 do art. 88º do CIRC, nos casos em
que os sujeitos passivos integram um grupo abrangido pelo regime especial de
outubro, bem tributação
como das sociedades (RETGS), deve ser considerado o resultado (lucro
entos dos anos de
tributável ou prejuízo fiscal) apurado na declaração do grupo referente ao período
3 e seus anexos ser
de tributação a que respeitem quaisquer dos factos tributários passíveis de tribu-
tação autónoma e não o lucro tributável ou o prejuízo fiscal apurado por cada uma
das sociedades que integram o perímetro de consolidação abrangido pelo regime.

• Inf. Vinculativa n.º 1387/2021, com despacho de 20.04, da Subdiretora Geral do


IR – Encargos com aluguer de viatura ligeira de passageiros ressarcidos a coberto
de contrato de seguro:
O
. De acordo com o declarado, o encargo com o aluguer da viatura utilizada em
substituição da viatura acidentada é ressarcido pela seguradora pelo que não é
esentada: um encargo efetuado ou suportado pelo segurado.

erritório português,
Assim, se o aluguer da viatura de substituição utilizada pelo segurado é concretizado
ado familiar, tenham
a coberto do contrato de seguro da viatura acidentada, este não é um encargo do
ntação (cfr. n.º 1 segurado
do e, consequentemente, não está sujeito a tributação autónoma prevista no
n.º 3 do art. 88º do CIRC.

164 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

• Inf. Vinculativa n.º 921/2017, com despacho de 25.05, da Subdiretora Geral do IR


– Encargos de publicidade em veículo automóvel:
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
.
MODELO 3 DO IRS
A aquisição de um kit publicitário para realizar publicidade da empresa e da sua
atividade bem como dos produtos que comercializa, no exterior de um veículo
automóvel que efetua corridas em circuitos fechados, resulta de um contrato de
patrocínio publicitário, pelo que sobre o mesmo não recai tributação autónoma.

• Inf. Vinculativa n.º 1228/2012, com despacho de 20.04, da Subdiretora Geral do IR,
FIM A QUE SEproferindo
de 21.05.2012, DESTINApor A DECLARAÇÃO
delegação de competência – Encargos provenientes
de contratos de rent-a-car por períodos muito curtos:

. Os encargos
A declaração em causa estão
de rendimentos modelosujeitos
3 do aIRS
tributação autónoma
destina-se por se enquadrarem
à apresentação anual dos
no conceito
rendimentos de encargos
respeitantes com viaturas
ao ano anterior e de previsto no n.º 5 doinformativos
outros elementos art. 88º do CIRC.
relevantes
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como se Sendo
encontra previsto
estes no artigo
encargos 57.º do Código
provenientes do IRS. de rent-a-car totalmente
de contratos
dedutíveis, nas condições gerais do art. 23º do CIRC, ao invés do que sucede
relativamente a alugueres de longa duração, leasing ou aquisição direta, o
enquadramento mais correto é n.º 3 do art. 88º do CIRC, estando, por
consequência, sujeitos a tributação autónoma à taxa de 10%.
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
• Inf. Vinculativa n.º 750/2015 – Viaturas ligeiras de mercadorias referidas na alínea
b) do n.º 1 do art. 7º do CISV:
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
por transmissão
. As viaturas eletrónica
em causa,depor
dados.
opção do legislador, que não sejam tributadas pela taxa
intermédia ou pelas taxas reduzidas previstas, respetivamente, nos arts. 8º, n.º 3 e
2 - Para 9, efeitos do disposto
n.º 1, alínea no CISV,
b) e n.º 2 do número
como anterior, o sujeitonão
tal de considerar, passivo e ohomologados
obstante contabilista
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identifi
tecnicamente como ligeiros de mercadorias, considerados na categoria N1 – Veículos cados
por senhas atribuídas
concebidos pela Autoridade
e construídos para oTributária
transporteede
Aduaneira.
mercadorias com massa máxima não
superior a 3,5 t, assemelham-se a viaturas ligeiras de passageiros, estando sujeitos a
3 - Os modelos
encargosaprovados
efetuados oupela Portaria sujeitos
suportados n.º 366/2015, de 16
a tributação de outubro,
autónoma bem
às taxas como
previstas
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
no n.º 3 do art. 88º do CIRC.
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
• Inf. Vinculativa n.º 3738/2016, com despacho de 21.06.2017, da Subdiretora Geral do
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
IR – Encargos com viaturas ligeiras de passageiros afetas a serviços sociais e de saúde:

. A atividade principal exercida configura a prestação de serviços de apoio


familiar e de saúde (lar de idosos), sendo o inerente transporte dos utentes
uma parte acessória dos serviços prestados, necessário para a realização da
QUEM ESTÁ principal.
atividade OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO

Assim, no que concerne aos encargos suportados com as viaturas em causa


A declaração
afetasdeao
rendimentos
serviço demodelo 3 do IRS é obrigatório
deslocação/transporte ser apresentada: enquanto
dos utentes/clientes,
serviço acessório da atividade desenvolvida, não sendo o mesmo faturado
– Pelos expressamente,
sujeitos passivos (pessoas singulares),
considera-se residentes
que tal serviço em território
não se enquadra português,
no conceito de
quando estes, ou
viaturas os dependentes
destinadas a seremque integram
alugadas nooexercício
respetivoda
agregado familiar,
atividade normal,tenham
pelo
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
que tais encargos não são de incluir no n.º 6 do art. 88º do CIRC e, como tal
artigo 57.º do CIRS).
sujeitos a tributação autónoma nos termos do n.º 3 do referido artigo.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


165
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

• Inf. Vinculativa n.º 2646/2018, com despacho de 30.09.2019, da Subdiretora Geral


do IR – Viatura ligeira de passageiros afeta ao uso do diretor de uma entidade não
TOS residente, com estabelecimento estável em Portugal, exercendo a atividade de
transportes aéreos de passageiros:

. A viatura em causa é utilizada para transporte do diretor da empresa, não


resultando essa utilização de acordo escrito e, não sendo utilizada exclusivamente no
aeroporto, entende-se que a mesma não se encontra diretamente relacionada
com a exploração do serviço público de transportes ou com o aluguer da
mesma no exercício da atividade normal do sujeito passivo, e, como tal, não
sendo de considerar como atividade auxiliar dos transportes aéreos, os
encargos suportados encontram-se sujeitos a tributação autónoma prevista no
sentação anual dosn.º 3 do art. 88º do CIRC.
ormativos relevantes
ssoas singulares,
• Inf. tal
Vinculativa n.º 1700/2017, com despacho de 30.09.2019, da Subdiretora
Geral do IR – Viatura ligeira de passageiros afeta exclusivamente a prestar
apoio ao trabalho a realizar na placa dentro do perímetro do aeroporto, no
âmbito da atividade de assistência de escala:

.
A viatura em causa é utilizada exclusivamente no aeroporto para os serviços
O de assistência em escala, não saindo do perímetro do aeroporto, senão para
trabalhos de manutenção (oficina) ou para obrigações legais (inspeção para
emissão de licença de circulação), não são os inerentes encargos suportados
oriamente entregue
sujeitos à tributação autónoma prevista no n.º 3 do art. 88º do CIRC.

• Inf. Vinculativa n.º 209/2017, com despacho de 29.05, da Diretora de Serviços do


vo e o contabilista
IRC – Transporte ocasional de passageiros através da plataforma UBER:
da, são identificados
.
Destinando-se a viatura ligeira de passageiros a atividade de animação turística
(plataforma UBER), os encargos com a mesma não estarão sujeitos a tributação
outubro, bem como
autónoma, desde que os serviços prestados com a mesma sejam faturados e
entos dos anos de
cobrados a clientes, à semelhança das viaturas ligeiras de passageiros ao serviço
3 e seus anexos ser
de transferes e pequenos circuitos turísticos, prestados pelos hotéis e agências
de viagens aos seus clientes, os quais faturam e cobram estes serviços aos
mesmos, por se considerar que as mesmas estão abrangidas pela exceção
prevista no n.º 6 do art. 88º do CIRC.

Neste particular, analisar a Inf. Vinculativa n.º 2879/2005, com despacho do


Subdiretor Geral do IR, de 14.09.2006 e a Inf. Vinculativa n.º 2097/2017, com
O despacho de 19.10, da Diretora de Serviços do IRC.

• Inf. Vinculativa n.º 840/2017, com despacho de 31.03, da Subdiretora Geral do IR


esentada: – Encargos com viaturas de serviço:

erritório português,
. Os encargos com as chamadas “viaturas de serviço”, estão sujeitos à tributação
ado familiar, tenham
autónoma prevista no n.º 3 do art. 88º do CIRC, na mesma medida em que
ntação (cfr. n.º 1 do
dedutíveis para efeitos da determinação do lucro tributável, com as limitações
previstas no art. 23º-A do CIRC.

166 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

Muito embora estes encargos sejam imprescindíveis ao desenvolvimento da sua atividade, não
obstante integrando os seus inventários, como norma anti abuso, estão sujeitos a tributação
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
autónoma nos termos do n.º 3 do art. 88º do CIRC, a não ser que se enquadrem nas exceções

MODELO 3 DO IRS
previstas no respetivo n.º 6, o que não é o caso.

• Inf. Vinculativa n.º 801/2015, com despacho de 14.07, da Subdiretora Geral do


IR – Contrato de comodato para utilização de viatura ligeira de passageiros:

. A avaliação que vai ser efetuada reparte-se por:


FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
– Dedutibilidade dos gastos incorridos;

– Tributação autónoma;
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
– Custo de aquisição da viatura.
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
Quanto aos gastos suportados, embora a viatura não integre o património da
empresa, concorrem, em princípio, para a determinação do lucro tributável em
IRC, com exceção dos combustíveis, dado o previsto na alínea j) do n.º 1 do art. 23º-
A do CIRC, e, bem assim, o imposto sobre veículos e o seguro se em nome do
comodante.
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
Quanto à tributação autónoma, as despesas suportadas sejam dedutíveis, ou não,
estão abrangidas pelo n.º 3 do art. 88º do CIRC.
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
por transmissão eletrónica de dados.
Já no que se refere ao custo de aquisição, o mesmo deve ser solicitado ao comodante
a integrar no processo de documentação fiscal previsto no art. 130º do CIRC.
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
• Inf. Vinculativa n.º 1427/2017/2012, com despacho de 26.09, da Diretora de Serviços
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
do IRC - Encargos com veículo automóvel movido alternadamente a gasolina/GPL:
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
. As viaturas comumente designadas bifuel, com combustível alternado, caso
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
da gasolina/GPL porque são viaturas mais poluentes pela utilização de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
combustível fóssil, não podem ser favorecidas com a redução de taxas de
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
tributação autónoma.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)

Assim sendo, o n.º 18 do art. 88º do CIRC prevê apenas a redução das taxas
de tributação autónoma para as viaturas ligeiras de passageiros movidas
exclusivamente a GPL ou GNV.

QUEM ESTÁ
Nota: OBRIGADO
A partir A APRESENTAR
de 01.04.2020, A DECLARAÇÃO
com a entrada e vigor da Lei n.º 2/2020, de 31.03
(OE para 2020), deixaram de beneficiar da redução de taxa as viaturas movidas
a GPL, ainda que exclusivamente.
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
• Inf. Vinculativa n.º 1168/2017, com despacho de 31.08, da Subdiretora Geral do
– Pelos
IR – sujeitos passivos
Viatura ligeira de (pessoas singulares),
passageiros residentes
com lotação de noveem território
lugares, português,
incluindo o do
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
condutor:
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo
. A57.º do CIRS).
exclusão de tributação autónoma plasmada no n.º 6 do art. 88º do CIRC não

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


167
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

. abrange a situação em apreço dado não estarmos na presença de transporte de


clientes, pelo que a mesma, objeto de faturação a clientes, os inerentes encargos
TOS suportados com a mesma estão sujeitos a tributação autónoma nos termos do
n.º 3 do art. 88º do CIRC.

• Inf. Vinculativa n.º 497/2021, com despacho de 15.02, da Subdiretora Geral do IRC
– Encargos com viaturas plug-in:

. As taxas de tributação autónoma a aplicar aos encargos suportados com viaturas


híbridas plug-in, independentemente de as mesmas terem sido adquiridas ou
objeto de contrato de renting até 31.12.2020, são as taxas em vigor constantes
do n.º 18 do art. 88º do CIRC, em conjugação com o n.º 3 do referido artigo, ou
sentação anual dosseja, respetivamente, de 5%, 10% e 17,5%, uma vez que, não obstante adquiridas
ormativos relevantes
em períodos anteriores, os encargos só agora foram suportados.
ssoas singulares, tal
• Inf. Vinculativa n.º 4354/2019, com despacho de 13.11, da Diretora de Serviços de
IRC – Viatura ligeira de passageiros no âmbito da atividade de mediação imobiliária:

. A atividade em causa, não obstante as viaturas serem utilizadas nas deslocações


aos clientes, os inerentes encargos não se encontram excecionados, no n.º 6 do
O art. 88º do CIRC, pelo que sujeitos a tributação autónoma nos termos do previsto
no n.º 3 do referido artigo.

oriamente entregue
• Inf. Vinculativa n.º 3506/2018, com despacho de 09.05.2019, da Diretora de
Serviços do IRC – Encargos com despesas de representação/deslocação:

vo e o contabilista
. No caso das despesas suportadas no âmbito do contrato de prestação de
da, são identificados
serviços por parte de comissionistas independentes, as despesas não são de
considerar como despesas de representação (n.º 7 do art. 88º do CIRC), mas
antes despesas com deslocações ocorridas pelos respetivos prestadores dos
outubro, bem como serviços.
entos dos anos de
3 e seus anexos ser
Assim sendo, ainda que faturadas diretamente à entidade contratante, não
reúnem as condições para ser encargo dedutível em IRC, dado respeitarem a
pessoas que não são trabalhadores da empresa, devendo ser integradas no
preço do serviço prestado.

• Inf. Vinculativa n.º 4228/2019, com despacho de 29.12.2020, da Subdiretora Geral


do IR – Despesas de representação, ajudas de custo e com a compensação pela
O deslocação em viatura própria do trabalhador, ao serviço da entidade patronal,
não faturados a clientes, suportados por uma entidade isenta de IRC ao abrigo do
art. 10º do CIRC:
esentada:
. Tratando-se o sujeito passivo de uma entidade que não exerce, a título principal,
erritório português,
uma atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola, e isenta ao abrigo
ado familiar, tenham
do art. 10º do CIRC, não está sujeito a tributação autónoma relativamente às
ntação (cfr. n.º 1 do
referidas despesas, exceto, se as mesmas forem incorridas no âmbito de uma
atividade comercial sujeita a tributação.

168 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

• Inf. Vinculativa n.º 2490/2019, com despacho de 25.06, da Diretora de Serviços do


IRC – Ajudas de custo pagas a motoristas por transportadoras de mercadorias:
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
.
MODELO 3 DO IRS
É entendimento superiormente sancionado que no caso das empresas
transportadoras de mercadorias, dada a natureza da respetiva atividade,
os encargos relativos a ajudas de custo pagas a motoristas são fiscalmente
dedutíveis ainda que os mesmos não sejam expressamente evidenciados
nas faturas emitidas aos clientes.

FIMEm conformidade
A QUE com A
SE DESTINA o disposto na alínea h) do n.º 1 do art. 23º-A do CIRC, as
DECLARAÇÃO
empresas em causa estão obrigadas a possuir elementos que permitam conhecer o
nome do beneficiário, o local para onde se deslocou e a respetiva data, o montante
diário que lhe foi atribuído e o valor faturado, com menção do serviço a que tais
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
gastos vão ser imputados.
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
Sendo tais gastos efetivamente faturados aos clientes, ainda que por inclusão no
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
montante total debitado, não ficam sujeitos à tributação autónoma prevista no
n.º 9 do art. 88º do CIRC.

• Inf. Vinculativa n.º 1618/2017, com despacho da Diretora de Serviços do IRC, de


07.07.2017 – Deslocações ao estrangeiro de sócio-gerente:
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
. Os gastos suportados com o bilhete de avião, alojamento e refeições pelas
deslocações efetuadas ao estrangeiro são considerados deslocações e estadas,
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
caso suportadas por documentos emitidos em nome da empresa, devendo estes
por transmissão eletrónica de dados.
conter todos os elementos previstos no n.º 4 do art. 23º do CIRC e comprovado
que seja que foram efetuadas ao serviço da empresa com vista à obtenção de
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
rendimentos sujeitos a IRC.
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
Nesta opção não há tributação autónoma.
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
Porém, caso atribuído um montante fixo a título de ajudas de custo destinadas a
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
refeições e alojamento, comprovadas nos termos da alínea h) do n.º 1 do art. 23º-A
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
do CIRC, salvaguardados os limites previstos na alínea d) do n.º 3 do art. 2º do CIRS,
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
são tributados autonomamente à taxa de 5%, salvo se faturadas aos clientes.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
Nesta matéria recomenda-se a leitura do Anexo 4.

• Inf. Vinculativa n.º 2360/2018, com despacho de 07.12, da Subdiretora Geral do


IR– Compensação pecuniária/indemnização paga por cessação de funções de
QUEM ESTÁ OBRIGADO
administrador A APRESENTAR
e ao abrigo de A DECLARAÇÃO
contrato de trabalho:

. O n.º 13 do art. 88º do CIRC tem como objetivo evitar a dedução de pagamentos
A declaração de rendimentos
excessivos modelo
a altos cargos das3 empresas,
do IRS é obrigatório ser apresentada:
não só durante o exercício das suas
funções, mas também quando esses cargos cessam.
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
quando estes, ou osautónoma
A tributação dependentes que
deste integram
tipo o respetivo
de despesas apenas agregado familiar,
tem aplicação tenham
quando a
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º
cessação de funções e a rescisão contratual respeitar a um gestor, administrador 1 do
artigoou
57.ºgerente,
do CIRS).
não abrangendo quaisquer outros trabalhadores, sendo que, no

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


169
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

caso em apreço, não obstante o beneficiário ter exercido funções ao abrigo de


contrato de trabalho, tendo nos últimos anos desempenhado também funções
TOS de administrador.

Assim sendo, a compensação em causa apenas se encontra sujeita a tributação


autónoma, nos termos da alínea a) do n.º 13 do art. 88º do CIRC na parte que
corresponder ao valor atribuído pelo exercício das funções de administrador,
o que determina que, não havendo segregação de valores, entre o período em
que desempenhou as funções de engenheiro e o período em que acumulou
as funções de administrador, apenas esta última, na parte proporcional, estará
sujeita a tributação autónoma à taxa prevista no n.º 13 do art. 88º do CIRC.

Esclarece-se, adicionalmente, que no valor em causa é de incluir o encargo


sentação anual dos
suportado pela empresa com a contribuição para a Segurança Social.
ormativos relevantes
ssoas singulares, tal
• Art. 18º, n.º 2, b) do EBF:

. A inobservância num determinado período de tributação das condições


previstas no n.º 1 do art. 18.º do EBF determina, para a empresa, a tributação
autónoma à taxa de 40% no período do incumprimento das contribuições
que nesse período, bem como nos dois períodos anteriores, beneficiaram da
O
isenção prevista no referido normativo.

oriamente entregue
Campo 366 – Juros compensatórios

Os juros compensatórios contam-se dia a dia desde o termo do prazo de envio da declaração
vo e o ou contabilista
do dia imediato ao termo do prazo de pagamento até ao termo do prazo para a entrega da
da, são identifi cados
declaração de rendimentos ou da sua autoliquidação, se anterior, respetivamente nas situações
previstas nos campos 363 e 372, quando devidos, e nas situações referidas na alínea b) do n.º 3
do art. 102º do CIRC e no n.º 5 do art. 104º do CIRC, entre outras.
outubro, bem como
entos dos anos
Caso sejade
preenchido este campo é solicitada informação adicional relevante para efeitos
3 e seusde
anexos ser
cobrança nos campos 366-A e 366-B.

A taxa dos juros compensatórios é de 4% ao ano.

Campo 369 – Juros de mora


Os juros de mora, a incluir neste campo, referem-se às situações em que o pagamento do
O imposto autoliquidado seja efetuado fora do prazo legal e após a data de apresentação
da declaração, sendo a taxa de juro anual de 4,825% em 2019, 6,351% em 2020, de 4,705%
em 2021, de 5,510% em 2022 e de 5,997% em 2023.
esentada:

erritório Campo 367 e Campo 368 – Total a pagar/Total a recuperar


português,
ado familiar, tenham
O total
ntação (cfr. n.º a1 pagar
do (campo 367) corresponde à soma do campo 361 ou (-362) com os campos
363, 372, 364, 365, 366 e 369, sempre positivo, podendo ser efetuada a autoliquidação

170 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

utilizando a respetiva
O total a recuperar referência
(campo ou através de
368) corresponde uma algébrica
à soma guia P1, no prazo
dos estabelecido
campos na
362, 363, 372,
alínea b) do n.º 1 do art. 104.º ou no n.º 1 do art. 108º, ambos do CIRC, consoante o caso.
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
364, 365, 366 e 369, sempre negativo.

MODELO 3 DO IRS
O total a recuperar (campo 368) corresponde à soma algébrica dos campos 362, 363,
Não haverá lugar ao pagamento ou reembolso do imposto sempre que o seu montante
372, 364, 365, 366 e 369, sempre negativo.
seja inferior a € 25,00 (n.º 7 do art. 104º do CIRC).
Não haverá lugar ao pagamento ou reembolso do imposto sempre que o seu montante
Cominferior
seja a publicação
a € 25,00 do(n.º
Dec.
7 doLei n.º104º
art. 125/2021,
do CIRC).de 30.12, as dívidas de IRC, cuja fase de
pagamento voluntário se inicie a partir de 01.01.2007, podem ser pagas em prestações
Com a publicação
antesFIM
da A QUE do SEDec.
instauração doLei
DESTINA n.º 125/2021, de 30.12,com
A DECLARAÇÃO
processo executivo, as dívidas de IRC,
isenção de cuja fase de
garantia, pagamento
nas seguintes
voluntário se inicie a partir de 01.01.2007, podem ser pagas em prestações antes da instauração
condições:
do processo executivo, com isenção de garantia, nas seguintes condições:
– declaração
A Quando a dívida do imposto modelo
de rendimentos for igual 3oudo
inferior a €10.000;à apresentação anual dos
IRS destina-se
• Quando a dívida do imposto for igual ou inferior a €10.000;
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
– O n.º de prestações pretendido seja igual ou inferior a 12;
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
• O n.º de prestações pretendido seja igual ou inferior a 12;
como se encontra
– Os pedidos previsto no artigo
de pagamentos sejam57.º do Código por
apresentados do IRS.
via electrónica, até 15 dias após o
termo do prazo
• Os pedidos depara pagamento
pagamentos voluntário.
sejam apresentados por via eletrónica, até 15 dias após
o termo do prazo para pagamento voluntário.
Preen chido o Q. 10 , estamos em condições de:
Preenchido
MODOoaoQ. 10, estamos
COMO DEVE em condições de:
1) Proceder cálculo dos SER
pagaAPRESENTADA
mentos por contaA a
DECLARAÇÃO
efectuar em 2014, nos termos do
previsto na alínea
1) Proceder a) dodos
ao cálculo n.º 1pagamentos
do art. 104º do
porCIRC,
contaconforme
a efetuarestipulado nos termos
em 2014, nos nºs 1 a 3do
do
art.previsto
105º dona
CIRC:
alínea a) do n.º 1 do art. 104º do CIRC, conforme estipulado nos nºs 1 a 3
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
do art. 105º do CIRC:
por transmissão eletrónica de dados.

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista


95% x (campo 351 – campo 359): 3
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
por senhas atribuídas
ou pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
80% x (campo 351 – campo 359): 3
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
consoante oo volume
consoante volume dedenegócios
negóciosem em2022
2022tenha
tenha sido,
sido, respetivamente,
respetivamente, superior
superior a €a
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
€ 500.000
500.000 ouou
igual ouou
igual inferior a €500.000.
inferior a €500.000.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
O valor encontrado será sempre arredondado para o euro imediatamente superior,
O valor encontrado será sempre arredondado para o euro imediatamente superior,
havendo dispensa
havendo dispensa de
de oo efetuar
efetuar quando
quando oo imposto
imposto do
doperíodo
período de
dereferência
referênciapara
paraoo
respetivo
respectivocálculo
cálculo (campo
(campo 351) for inferioraa€€200
for inferior 200(n.º
(n.º4 4
dodo art.
art. 104º
104º dodo CIRC).
CIRC).
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
Com aa alteração
alteração introduzida
introduzida pelapela Lei
Lei n.º
n.º 66-B/2012,
66-B/2012, de de 31.12,
31.12, ao
ao art.
art.107º
107ºdodoCIRC,
CIRC,
mantendo-se aa dispensa
dispensade decomunicação
comunicação prévia
prévia da da limitação
limitação de suspensão,
de suspensão, sempre
sempre que o
que o sujeito passivo verificar, pelos elementos de que disponha, que o montante do
A declaração
sujeito passivode rendimentos
verificar, pelos modelo 3 do
elementos deIRSqueé disponha,
obrigatórioquesero apresentada:
montante do pagamento
pagamento por conta já efetuado é igual ao superior ao imposto que será devido com
por conta
base já efetuado
na matéria é igual
coletável doao superior
período deao imposto que
tributação, será
pode devido
deixar decom baseona
efetuar matéria
terceiro
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
coletável dopor
pagamento período
conta.de tributação, pode deixar de efetuar o terceiro pagamento por
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
conta.
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
Neste particular, contrariando o caráter obrigatório dos pagamentos por conta, chama-se a
artigo 57.º do CIRS).
Neste particular,
atenção contrariando
para o Acórdão o caráter
n.º 0877/06 obrigatório
do STA, dos pagamentos
de 07.03.2007, bem comopor paraconta, chama-se
a informação
a atenção para o A córdão n.º 0877/06 do STA , de 07.03.2007, bem como para a
inf ormBalreira
Carlos ação n.|ºJoaquim
700/89Alexandre
, da AT, que prevê a possibilidade de tornar extensiva a qualquer
O. Silva 9
171
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

n.º 700/89, da AT, que prevê a possibilidade de tornar extensiva a qualquer pagamento por
conta a suspensão/limitação constante do art. 107º do CIRC, nomeadamente nos seguintes
TOS casos:
pagamento por conta a suspensão/limitação constante do art. 107º do CIRC,
nomeadamente nos
• Cessação de seguintes
atividade atécasos :
ao termo do prazo para ser efetuado o 1.º pagamento por
conta;
• Cessação de atividade até ao termo do prazo para ser efectuado o 1.º pagamento por
conta;
• Haja passagem a um regime de isenção;
• Haja passagem a um regime de isenção;
• Se verifique um decréscimo significativo da atividade desenvolvida em relação ao
• Se período
verifique um decréscimo significativo da atividade desenvolvida em relação ao
anterior;
período anterior;
sentação anual
• Se dos
verifiquem no período anterior operações de natureza extraordinária, como o
ormativos• relevantes
Se recebimento
verifiquem no período anterior operações de natureza extraordinária, como o
de um subsídio à exploração.
ssoas singulares, tal
recebimento de um subsídio à exploração.
Se da limitação ou suspensão dos pagamentos por conta resultar que, a final, o sujeito
Se da limitação ou suspensão dos pagamentos por conta resultar que, a final, o sujeito
passivo deixou de pagar uma importância superior a 20% da que, em condições normais,
passivo deixou de pagar uma importância superior a 20% da que, em condições normais,
teria que ser entregue, há lugar a juros compensatórios desde o termo do prazo em que a
teria quedeveria
entrega ser entregue,
ter sidohá lugar a até
efetuada juros
aocompensatórios desde
termo do prazo para o termo do prazo
apresentação em que a
da declaração
O entrega
ou até à deveria
data doter sido efetuada
pagamento até ao termo do
da autoliquidação, seprazo para
anterior apresentação
(n.º dado
2 do art. 107.º declaração
CIRC).
ou até à data do pagamento da autoliquidação, se anterior (n.º 2 do art. 107.º do CIRC).

oriamente entregue
Exemplo:
vo e o contabilista
O sujeito passivo efetuou o 1º e 2º pagamentos por conta nos valores devidos,
da, são identifi cados a dúvida de saber qual o valor correspondente ao 3º pagamento por
pondo-se
conta, por forma a não haver lugar ao pagamento de juros compensatórios e coima,
sabendo
outubro, bem como que:
entos dos anos de
 Matéria coletável em 2022 600.000
3 e seus anexos ser
 Coleta (25.000 x 17% + 575.000 x 21%) 125.000
 Retenções na fonte 5.000
 Pagamentos por conta:
Total (95% x 120.000) 114.000
Valor individual 38.000
O Cálculo do PPC a efetuar em 15.12.2023:
80% x PPC devidos – PPC efetuados =
esentada: 0,8 x 114.000 – 76.000 = 15.200
O valor mínimo do PPC a efetuar em 2023, até 15.12, decorrente da respetiva
erritório português,
ado familiar,suspensão/limitação,
tenham é de 15.200.
ntação (cfr. n.º 1 do

172 9 Maio 2023


Em conformidade com o despacho concordante do Diretor Geral de Impostos, de
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

Em conformidade com o despacho concordante do Diretor Geral de Impostos, de


23.04.2004, no Proc. n.º 806/2003, nos casos em que o período de tributação é
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
inferior a um ano, independentemente de estarmos a transitar de um período de

MODELO 3 DO IRS
tributação coincidente com o ano civil para um período especial de tributação ou
vice-versa, só haverá obrigação de efetuar pagamentos por conta nos casos em que
essa obrigação se verifique dentro desse mesmo período, isto é, nos casos em que
exista 7º e/ou 9º mês do respetivo período de transição.

Assim, no primeiro caso, ocorrendo a transição:


FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
• Antes de 01.08, não haverá lugar a pagamentos por conta;

A declaração dee rendimentos


• Após 31.07 modelo
antes de 01.10, haverá3lugar
do IRS destina-se
ao 1.º pagamentoà apresentação
por conta; anual dos
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
para• a determinação
Após da situação
30.09, haverá lugar ao tributária dos sujeitos
1º e 2º pagamentos porpassivos,
conta. pessoas singulares, tal
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
Para cálculo dos pagamentos por conta a efetuar após o termo do novo período de
tributação, o imposto a ter em conta é o que corresponderia a um período de 12 meses,
calculado proporcionalmente ao imposto relativo ao período de tributação (inferior a
um ano) ocorrido até à data da transição (n.º 4 do art. 105º do CIRC).
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
2) Proceder ao cálculo do pagamento adicional por conta a efetuar em 2023, sempre
que no período de tributação anterior seja devida derrama estadual (campo 373).
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
por transmissão eletrónica de dados.
Assim, o valor do pagamento especial por conta a efetuar em 2023 é devido sempre
que o lucro tributável referente a 2022 seja superior a €1.500.000 e corresponde a:
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
2,5%
.por da parte
senhas do lucro
atribuídas pelatributável
Autoridadeque excede €1.500.000
Tributária até €7.500.000
e Aduaneira.

4,5%
.3 - da parte aprovados
Os modelos do lucro tributável que excede
pela Portaria €7.500.000
n.º 366/2015, de até €35.000.000
16 de outubro, bem como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
8,5%
.2001 da parte
a 2014, do lucro em
mantêm-se tributável que excede
vigor, devendo €35.000.000
a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(artigo
O 2.º da Portaria
quantitativo da parten.ºdo
34/2019, de 28/1)que exceda €1.500.000:
lucro tributável

• Quando superior a €7.500.000 e até €35.000.000, é dividido em 2 partes: uma, igual


a €6.000.000, à qual se aplica a taxa de 2,5%; outra, igual ao lucro tributável que
exceda €7.500.000, à qual se aplica a taxa de 4,5%;
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
• Quando superior a €35.000.000, é dividido em 3 partes: uma, igual a €6.000.000, à
qual se aplica a taxa de 2,5%; outra, igual a €27.500.000, à qual se aplica a taxa de
4,5%, e outra
A declaração igual ao lucro
de rendimentos tributável
modelo queé exceda
3 do IRS €35.000.000,
obrigatório à qual se aplica a
ser apresentada:
taxa de 8,5%.
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
Sendo repartido
quando emostrês
estes, ou montantesque
dependentes iguais, cuja oentrega
integram nos
respetivo cofres do
agregado Estado
familiar, é de
tenham
efetuar nos termos
auferido da alínea
rendimentos a) do
sujeitos n.º 1 que
a IRS do art. 104º doà CIRC,
obriguem por remissão(cfr.
sua apresentação do n.ºn.º 21 do
do
art.artigo
105º-A e da
57.º do alínea
CIRS).a) do n.º 1 do art. 104º-A, ambos do CIRC.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


173
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

TOS Exemplo:

Tendo o lucro tributável em 2022 sido de 12.500.000, o valor de cada pagamento


adicional por conta em 2023 é de:

6.000.000 x 2,5% = 150.000


5.000.000 x 4,5% = 225.000
TOTAL 375.000

375.000,00 : 3 = 125.000
a efetuar
sentação anual dos nos mesmos prazos dos pagamentos por conta.
ormativos relevantes
Nos termos
ssoas singulares, tal do n.º 4 do art. 105º-A do CIRC, quando seja aplicável o regime especial de
Nos termos
tributação dosdo grupos
n.º 4 dode
art.sociedades
105º-A do (RETGS),
CIRC, quando seja aplicável
é devido pagamento o regime especial
adicional de
por conta
tributação dos grupos de sociedades (RETGS), é devido pagamento adicional por conta
da derrama estadual, sendo caso disso, por cada uma das sociedades do grupo, incluindo
da derrama estadual, sendo caso disso, por cada uma das sociedades do grupo, incluindo
a sociedade
a sociedade dominante.
dominante.

A entrega dos pagamentos adicionais por conta é efectuada pela sociedade dominante,
O A entrega dos pagamentos adicionais por conta é efetuada pela sociedade dominante,
numa única
numa única guia
guia de
depagamento,
pagamento,com
comoovalor
valordo
dosomatório dos
somatório pagamentos
dos adicionais
pagamentos por
adicionais
conta
por de cada
conta umauma
de cada das das
sociedades do grupo.
sociedades do grupo.
oriamente entregue
Acresce que, nos termos do disposto pelo n.º 3 do art. 104.º-A do CIRC, são aplicáveis às
Acresce que, nos termos do disposto pelo n.º 3 do art. 104.º-A do CIRC, são aplicáveis
regras
às regrasdedepagamento
pagamentodadaderrama
derramaestadual
estadual não
não referidas neste artigo
referidas neste artigo as
as regras
regrasde
de
vo e o pagamento
contabilista de imposto sobre
sobre o
o rendimento
rendimento das
das pessoas
pessoas coletivas,
colectivas,com
comasasnecessárias
necessárias
da, são identifi cados
adaptações.
adaptações.

termos, aa possibilidade
Nestes termos, possibilidadede desuspensão/limitação
suspensão/limitaçãodo
doterceiro
terceiropagamento
pagamentopor
porconta,
conta,
outubro, conforme
bem como previsto
previsto no
noart.
art.107º
107ºdodoCIRC,
CIRC,também
tambéméédedeaplicar
aplicarao
aopagamento
pagamentoadicional
adicionalpor
por
entos dos anos
conta, de
conta, com
com asas implicações
implicações aíaí referidas.
referidas.
3 e seus anexos ser
Assim:

• As entidades
• As entidadesreferidas nos
referidas arts.
nos arts.87.º-A
87.º-Aee104.º-A
104.º-A do CIRC terão
do CIRC terãoque
queefetuar
efetuara aentrega
entrega
nosnos
cofres dodoEstado
cofres Estadododovalor
valor correspondente
correspondente ao ao primeiro
primeiro eeseguintes
seguintespagamentos
pagamentos
adicionais
adicionais porpor conta.
conta.
• Se o sujeito passivo verificar, pelos elementos de que disponha, que o montante dos
O • Se o sujeito passivo verificar, pelos elementos de que disponha, que o montante
pagamentos adicionais
dos pagamentos por conta
adicionais porjáconta
efetuados em 2023
já efetuados emé 2023
igual ou superior
é igual à derrama
ou superior à
derrama
estadual queestadual que será
será devida, comdevida,
base nacom base na
aplicação daaplicação
taxa: da taxa:
esentada:
– 3% sobre o lucro tributável de mais de €1.500.000 até €7.500.000
– 3% sobre o lucro tributável de mais de €1.500.000 até €7.500.000
erritório português,
– 5% sobre o lucro tributável de mais de €7.500.000 até €35.000.000
– 5% sobre o lucro tributável de mais de €7.500.000 até €35.000.000
ado familiar, tenham
ntação (cfr.– n.º do o lucro tributável superior a €35.000.000
9%1sobre
– deixar
pode 9% sobre o lucro o
de efetuar tributável
terceiro superior
pagamentoa €35.000.000
adicional por conta.

174 9 Maio 2023


35
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

pode deixar de efetuar o terceiro pagamento adicional por conta.

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
• Se o sujeito passivo verificar, pelos elementos de que disponha, que o pagamento

MODELO 3 DO IRS
adicional por conta a efetuar é superior à diferença entre a derrama estadual que o
sujeito passivo julga devida e as entregas já efetuadas, pode limitar o pagamento a
essa diferença;

• Contudo, se em virtude do não pagamento ou da sua redução, nos termos


suprarreferidos, se deixou de pagar uma importância superior a 20% da que, em
condições
FIM A QUE normais, teria sidoAentregue,
SE DESTINA há lugar ao pagamento de juros compensatórios
DECLARAÇÃO
desde o termo do prazo em que a entrega deveria ter sido efetuada até ao termo
do prazo para envio da declaração ou até à data do pagamento da autoliquidação,
se anterior.
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
Este regime é aplicável em 2023 à Região Autónoma da Madeira, conforme DLR n.º 14/2010/M,
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
de 05.08, com a redação do DLR n.º 31-A/2013/M, de 31.12.
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.

MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO

1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue


por transmissão eletrónica de dados.

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista


certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.

3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)

QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO

A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:

– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,


quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


175
176
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

DECLARAÇÃOANEXO DE RENDIMENTOS
1
PRINCIPAIS BENEFÍCIOS FISCAIS EM IRC PARA 2022
MODELO 3 DO IRS
Com a reforma dos impostos sobre o rendimento foi preocupação do legislador, dada a
multiplicidade e dispersão dos benefícios fiscais até então em vigor, para além da respetiva
revisão, a sua concentração por forma a facilitar o seu conhecimento e acesso.
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
Assim, para além da consideração no CIRC dos desagravamentos caraterizados por uma
máxima de permanência e estabilidade, concentrou-se no Estatuto dos Benefícios Fiscais
A declaração
(EBF) de rendimentos
aqueles que se caraterizam modelo
por um3caráter
do IRSmenos
destina-se à apresentação
estrutural, anual
revestindo, no dos
entanto,
rendimentos
uma relativa respeitantes
estabilidade, ao ano anterior
deixando para e
osde outros elementos
Orçamentos informativos
de Estado relevantes
os benefícios com
para a determinação
finalidades meramente daconjunturais.
situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
Não obstante, o decurso de tempo tem vindo a provocar algumas alterações nesta
matéria, nomeadamente no que se refere ao EBF e legislação complementar, pelo que,
com vista a facilitar o acesso à informação e trabalho de recolha, o presente texto
visa, no que se refere ao IRC, enumerar os benefícios fiscais para 2022, respeitando a
MODO
seguinte COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
ordem:

• Redução de taxa;
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
por• transmissão eletrónica de dados.
Isenção temporária;

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista


• Isenção definitiva;
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
• Deduções ao rendimento;

3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
• Deduções à coleta.
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
Em matéria de benefícios
obrigatoriamente entreguefiscais, tendo em eletrónica
por transmissão vista a lutade
contra a fraude e evasão fiscais
dados.
e a preocupação
(artigo de conferir
2.º da Portaria maiorde
n.º 34/2019, equidade
28/1) ao sistema fiscal, cumpre chamar a aten-
ção para o disposto no art. 13.º (Impedimento de reconhecimento do direito a benefí-
cios fiscais) e no art. 14.º (Extinção dos benefícios fiscais), ambos do EBF.

• Os benefícios fiscais dependentes de reconhecimento não podem ser concedidos


quando:
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO

. No final do ano civil anterior ao pedido, o sujeito passivo tenha deixado de


efetuar
A declaração de o pagamentomodelo
rendimentos de qualquer imposto
3 do IRS sobre oser
é obrigatório rendimento, a despesa ou
apresentada:
o património, e a situação se mantenha no termo do prazo para o exercício do
– Pelos direito de passivos
sujeitos audição no âmbito singulares),
(pessoas do procedimento de concessão
residentes do benefício;
em território português,
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos
. O sujeito sujeitos
passivo tenha a IRS de
deixado que obriguem
efetuar à sua apresentação
o pagamento (cfr. relativas
de contribuições n.º 1 do
artigoao
57.º do CIRS).
sistema de segurança social, se, no momento em que ocorre a consulta, a

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


177
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

. situação contributiva não se encontrar regularizada, sendo tal situação impeditiva


do reconhecimento dos benefícios se a dívida tributária, uma vez sendo exigível,
TOS não tiver sido objeto de reclamação, impugnação ou oposição e prestada
garantia idónea, quando devida (art. 13º do EBF).

A extinção dos benefícios fiscais (art. 14º do EBF) tem por consequência a reposição
automática da tributação-regra:

• Se temporários, caducam pelo decurso do prazo por que foram concedidos e,

• Se condicionados, pela verificação dos pressupostos da respetiva condição resolutiva


ou pela inobservância das obrigações impostas, imputável ao beneficiário.
sentação anual dos
ormativos relevantes
• O ato administrativo que conceda um benefício fiscal não é revogável nem pode
ssoas singulares, tal
rescindir-se o respetivo acordo de concessão, ou ainda diminuir-se, por ato
unilateral da AT, os direitos adquiridos, salvo se houver inobservância imputável ao
beneficiário das obrigações impostas, ou se o benefício tiver sido indevidamente
concedido, caso em que aquele até pode ser revogado.

O . No caso de benefícios permanentes ou temporários dependentes de reconhecimento


da AT o ato administrativo que os concede cessa os seus efeitos nas seguintes
situações:
oriamente entregue
– O sujeito passivo tenha deixado de efetuar o pagamento de qualquer imposto
sobre o rendimento, a despesa ou o património e das contribuições relativas
vo e o contabilista ao sistema da segurança social e se mantiver a situação de incumprimento;
da, são identificados
– A dívida não tenha sido objeto de reclamação, impugnação ou oposição
com a prestação de garantia idónea, quando exigível.
outubro, bem como
entos dos anos de Sendo que, verificadas as situações referidas, os benefícios automáticos não
3 e seus anexos ser produzem os seus efeitos no ano ou período de tributação em que ocorram
os seus pressupostos.

– É proibida a renúncia aos benefícios fiscais automáticos e dependentes de


reconhecimento oficioso, sendo, porém, permitida a renúncia definitiva aos
benefícios fiscais dependentes de requerimento do interessado, bem como
aos constantes de acordo, desde que aceite pela AT.
O
Nos termos do art. 15º do EBF (Transmissão de benefícios fiscais), o direito
aos benefícios fiscais é intransmissível inter vivos, sendo, porém, transmissível
esentada: mortis causa se se verificarem no transmissário os pressupostos do benefício,
salvo se este for de natureza estritamente pessoal.
erritório português,
ado familiar, tenham
Porém, é transmissível inter vivos o direito aos benefícios fiscais objetivos que sejam
ntação (cfr. n.º 1 do
indissociáveis do regime jurídico de certos bens ou mediante autorização do Ministro
das Finanças.

178 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

Por situação regularizada para efeitos da usufruição de benefícios em IRC e segurança


social, a Inf. Vinculativa n.º 3943/2017, sancionada por despacho de 05.02.2018, da
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
Diretora de Serviços de IRC, foi entendido que tal deve passar pelo disposto no art. 177º-

MODELO 3 DO IRS
A do CPPT, concluindo que desde que se encontrem verificados os requisitos legais para
que o contribuinte deles possa beneficiar, o facto de se encontrar a regularizar dívidas à
Segurança Social ou à AT, mediante planos de pagamento em prestações com dispensa
de garantia, desde que concedidos, tal não o impede de usufruir do benefício, pois que
nos termos da alínea b) do n.º 1 e n.º 2 do art. 177º-A do CPPT, se considera que tem a sua
situação fiscal e contributiva regularizada.
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO

1) REDUÇÃO DA TAXA (Quadro 08.1 da DR 22)


A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
• Art. 41º-Brespeitantes
rendimentos do EBF – Benefícios fiscais
ao ano anterior aplicáveis
e de aos territórios
outros elementos do interior
informativos e às
relevantes
para Regiões Autónomas
a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
Às empresas que exerçam, diretamente e a título principal, uma atividade agrícola, comercial,
industrial ou de prestação de serviços em territórios do interior (Portaria n.º 208/2017, de
13.07), que sejam qualificados como micro, pequenas ou médias empresas, nos termos do
previsto no Anexo ao Dec. Lei n.º 372/2007, de 06.11, é aplicável uma taxa de IRC de 12,5% aos
MODO
primeiros €25.000
COMO DEVE SER
de matéria APRESENTADA A DECLARAÇÃO
coletável.

Conforme n.º 5 do art. 41º-B do EBF e do art. 19º-A do DLR n.º 28-A/2021/M, de 30.12, as
1 - A territoriais
áreas declaraçãobeneficiárias
modelo 3 e foram
quaisquer dos seus
aprovadas pela anexos é obrigatoriamente
Resolução do Conselho doentregue
Governo
por transmissão
Regional eletrónica
n.º 852/2022, de dados.
de 14.09, sendo as abrangidas Santana, Porto Santo, São Vicente
e Porto Moniz (Campo 269 do Q.08.1 da declaração mod. 22).
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
certifi
Para oscado, nos casos
períodos em queiniciados
de tributação a declaração
em oudeva
apóspor este seroassinada,
01.01.2023, são identifi
limite referido passoucados
a ser
por€50.000
de senhas (art.
atribuídas
250º dapela
Lei Autoridade Tributária
n.º 24-D/2022, de 30.12.e –Aduaneira.
OE para 2023), com a particularidade
de passar a incluir as empresas de pequena-média capitalização “small mid cap”.
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as condições
As respetivas deinstruções de usufruir
acesso para preenchimento, para em
do benefício declarar rendimentos dos anos de
causa são:
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue
. Exercer a atividade por
e ter transmissão
direção efetivaeletrónica
nas áreasde dados.
beneficiárias;
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
. Não ter salários em atraso;

. A empresa não resultar de cisão efetuada nos 2 anos anteriores à usufruição dos
beneficiários;
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
. A determinação do lucro tributável ser efetuada com recurso a métodos diretos
de avaliação ou no âmbito do regime simplificado de determinação da matéria
A declaração
coletávelde rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
(RSDMC).

– benefício
O Pelos sujeitos
fiscal em passivos
IRC não(pessoas singulares),
é cumulativo residentes
com outros benefíciosem território
de idêntica português,
natureza, não
quando estes,
prejudicando ou ospor
a opção dependentes
outro mais que integram
favorável, o respetivo
beneficiando deagregado familiar,
uma majoração detenham
20% à
auferido
dedução rendimentos
máxima da DLRR, sujeitos a IRS
tendo este queanulado
sido obriguem
comàasua apresentação
revogação do n.º 4(cfr. n.º 1 do
do referido
artigo
artigo, 57.º
pela Leidon.ºCIRS).
24-D/2022, de 31.12 (OE para 2023), na alínea c) do respetivo art. 281º.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


179
art. 281º.

APECA
APECA
Nesta matéria, IRC impostode
consideramos sobre o rendimento
extrema utilidade das pessoasdo
a consulta coletivas
Guia Fi-s2022
cal do Interior
publicado pela AT e disponível no Portal das Finanças.
No caso das Regiões Autónomas, a taxa de 12,5% pode ser adaptada nos termos previstos
no Nesta
n.º 2 matéria, consideramos
do art. 59º da Lei dasdeFinanças
extrema utilidade a consulta
das Regiões do Guiaaprovada
Autónomas, Fiscal do pela
Interior
Lei
publicado pela AT e disponível no Portal das Finanças.
TOS Orgânica n.º 2/2013, de 02.09.
O benefício
No caso emdas causa está
Regiões sujeito às regras
Autónomas, a taxaeuropeias
de 12,5% aplicáveis
pode ser em matérianos
adaptada de termos
auxílios
de previstos
minimis, não podendo
no n.º o montante
2 do art. 59º da Leido benefício
das Finançasexceder o montante
das Regiões de minimis.
Autónomas, aprovada
pela Lei Orgânica n.º 2/2013, de 02.09.
O benefício da redução de taxa é cumulável com outros auxílios (incentivos de natureza
nãoO fiscal)
benefício
bememcomo
causa está
comsujeito às regras
os demais europeias
benefícios aplicáveisno
previstos emQ.
matéria
09 do deAnexo
auxíliosDdeà
minimis, não podendo o montante do benefício exceder o montante de minimis.
declaração mod. 22 para efeitos do limite de “minimis”.
O benefício da redução de taxa é cumulável com outros auxílios (incentivos de natureza não
Os auxílios de minimis são um conjunto de ajudas que os Estados podem conceder às
fiscal) bem como com os demais benefícios previstos no Q. 09 do Anexo D à declaração
empresas 22residentes
para efeitosque, pelode
seu reduzido valor, não afetam de forma significativa o
sentaçãomod.anual dos do limite “minimis”.
livre relevantes
ormativos comércio e a concorrência entre os países membros da União Europeia.
Os auxílios
ssoas singulares, talde minimis são um conjunto de ajudas que os Estados podem conceder às
De empresas
acordo com a regraque,
residentes geral de seu
pelo minimis, constante
reduzido do Regulamento
valor, não n.º 1407/2013,
afetam de forma significativa da
o
livre comércio
Comissão, de 18 edea concorrência
dezembro, oentre os países
montante membros
total da União
dos referidos Europeia. e de outros
incentivos
incentivos de natureza não fiscal concedidos a uma empresa única, de acordo a definição
De acordo com a regra geral de minimis, constante do Regulamento n.º 1407/2013, da
dada pelo respetivo
Comissão, de 18 den.ºdezembro,
2 do art. 2ºo não pode exceder
montante total dosoreferidos €200.000,e sendo
limite deincentivos que
de outros
O incentivos
para de natureza
o setor dos não fiscal
transportes concedidos
rodoviários a umaexceder
não pode empresa€única, de acordo
100.000 e paraaodefinição
setor de
dada pelo respetivo n.º 2 do art. 2º não pode exceder o limite de €200.000, sendo que
produção agrícola €20.000.
para o setor dos transportes rodoviários não pode exceder €100.000 e para o setor de
produção
oriamente entregueagrícola €20.000.
Este regime é apreciado em termos de base móvel, ou seja, para cada nova concessão
de Este
um regime
auxílio éde minimis em
apreciado tem de ser
termos de determinado
base móvel, ouoseja,
montante total
para cada dos
nova auxílios de
concessão de
vo e minimis
o um
contabilista
auxílio de minimis
concedidos tem o
durante deexercício
ser determinado o montante
financeiro em causa,total
bemdos auxílios
como de minimis
durante os dois
da, são identifi cadosdurante o exercício financeiro em causa, bem como durante os dois exercícios
concedidos
exercícios financeiros anteriores.
financeiros anteriores.

outubro, bem como


entos dos Exemplo:
anos de
3 e seus anexos ser
Determinada empresa tem vindo a usufruir de benefícios abrangidos pela regra
de minimis de acordo com o seguinte calendário:

2019 20 2 0 2021 2022


Limite 200.000 200.000 200.000 200.000
O Fu ndo Perdido 100.000 300.000 - -
Benefício
esentada: 79.000 69.000 59.000 35.000
 Redução de taxa/ outros
erritório português,
 R
ado familiar, eposição
tenham
- 169.00 59.000 35.000
ntação (cfr. n.º 1 do

4
180 9 Maio 2023
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

Recomenda-se a leitura atenta do Q. 09 do Anexo D à declaração mod. 22 e inerentes


instruções de preenchimento, bem como as ajudas ao preenchimento do referido Q. 09.
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
MODELO 3 DO IRS
• Art. 36º-A do EBF – Regime aplicável às entidades licenciadas na Zona Franca da
Madeira a partir de 01.01.2015

Cumpridos os formalismos impostos neste normativo, os rendimentos das


entidades licenciadas a partir de 01.01.2015 e até 31.12.2023, são tributados
em IRC, até 31.12.2027, à taxa de 5%, nos seguintes termos:
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
As entidades beneficiárias devem iniciar as suas atividades no prazo de 6 meses, no
caso de serviços internacionais, e de um ano, no caso de atividades industriais ou
de registo marítimo, contado da data de licenciamento, devendo observar um dos
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
seguintes requisitos de elegibilidade (n.º 2 do art. 36º do EBF):
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
• Criação de um a cinco postos de trabalho, nos primeiros seis meses de atividade, e
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
realização de um investimento mínimo €75.000 na aquisição de ativos fixos tangíveis
ou ativos intangíveis, nos primeiros dois anos de atividade;

• Criação de seis ou mais postos de trabalho nos primeiros seis meses de atividade.
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
As entidades beneficiárias ficam sujeitas a limites máximos anuais aplicáveis aos referidos
benefícios fiscais, determinados nos termos dos nºs 3 e 4 do referido artigo.
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
Este benefício deve ser objeto de menção no Q. 06 do Anexo D à declaração mod. 22,
por transmissão eletrónica de dados.
beneficiando ainda de uma dedução de 50% à coleta do IRC, quando preencham, pelo
menos, 2 das condições referidas no respetivo n.º 6.
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
As atividades económicas abrangidas encontram-se elencadas no respetivo n.º 7, o
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
mesmo sucedendo com as não abrangidas, conforme respetivo n.º 8.
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
Os rendimentos das SGPS de natureza não financeira também beneficiam deste regime.
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
Os benefícios em causa e outros, quando concedidos, ficam sujeitos à limitação de 80%,
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
relativamente a cada um deles e a cada ato ou período a eles sujeitos, conforme respetivo
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
n.º 12, sendo que as tributações autónomas ocorrem apenas na proporção da taxa de IRC
aplicável, exceto quanto às previstas nos nºs 1 e 8 do art. 88º do CIRC.
Os benefícios fiscais referidos neste artigo não são cumuláveis com outros benefícios da
mesa natureza previstos no âmbito de quaisquer regimes locais, regionais ou nacionais,
considerando-se
QUEM ESTÁ como rendimentos
OBRIGADO e ganhos, bem A
A APRESENTAR como gastos e perdas os imputáveis
DECLARAÇÃO
a atividade realizada pela entidade licenciada através de uma estrutura empresarial
adequada localizada na RAM.
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
2) ISENÇÃO TEMPORÁRIA (Quadro 032 do Anexo D)
– • Art. sujeitos
Pelos 52º do EBF – Entidades
passivos gestoras
(pessoas de denominações
singulares), de origem
residentes em territórioe indicações
português,
geográficas
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
Ficam
artigo isentas
57.º de IRC exceto quanto aos rendimentos de capitais tal como definidas
do CIRS).
para efeitos de IRS, as entidades gestoras de denominações de origem e indicação

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


181
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

geográfica dos vinhos, vinagres, bebidas espirituosas de origem vínica e produtos


vitivinícolas aromatizados reconhecidas nos termos da legislação aplicável, conforme
TOS Lei n.º 21/2021, de 20.04, com produção de efeitos a 01.01.2021, com vigência até
31.12.2025 (campo 306 do Q. 032 do Anexo D à declaração mod. 22).

• Art. 53º do EBF – Entidades gestoras de sistemas integrados de gestão de fluxos


específicos de resíduos

As isenções e demais benefícios previstos neste artigo aplicam-se às cooperativas


de primeiro grau, de grau superior e às régies cooperativas, desde que constituídas,
registadas e funcionando nos termos do Código Cooperativo e demais legislação
aplicável, conforme Lei n.º 108/2008, de 26.06, com produção de efeitos a 01.01.2009,
com vigência prorrogada até 31.12.2025 pela lei n.º 21/2021, de 20.04, com efeitos
sentação anual dos
desde 01.01.2021 (campo 307 do Q. 032 do Anexo D à declaração mod. 22).
ormativos relevantes
ssoas singulares, tal
• Art. 55º do EBF – Associações e Confederações

Ficam isentos de IRC, exceto no que respeita a rendimentos de capitais e a rendimentos


comerciais, industriais ou agrícolas, tal como são definidos para efeitos de IRS, sem
prejuízo no disposto nos parágrafos seguintes:
O
– As pessoas coletivas públicas de tipo associativo, criadas por lei, para assegurar
a disciplina e representação do exercício de profissões liberais;
oriamente entregue
– As confederações e associações patronais e sindicais.

Ficam isentos de IRC os rendimentos das associações sindicais e das pessoas


vo e o contabilista
da, são identificoletivas
cados públicas, de tipo associativo, criadas por lei para assegurar a disciplina e
representação de exercício de profissões liberais, derivados de ações de formação
prestadas aos respetivos associados no âmbito dos seus fins estatutários.
outubro, bem como
Ficam
entos dos anos de isentos de IRC os rendimentos obtidos por associações de pais derivados
de exploração
3 e seus anexos ser de cantinas escolares, o mesmo sendo de referir em relação aos
rendimentos auferidos pelas mesmas, exceto no que respeita a rendimentos de
capitais tal como definidos para efeitos de IRS, desde que a totalidade dos seus
rendimentos brutos sujeitos e não isentos não exceda o montante de €7.500,00,
conforme Lei n.º 7-A/2016, de 30.03, com entrada em vigor a 31.03.2016 e vigência
prorrogada até 31.12.2025, pela Lei n.º 21/2021, de 20.04.

Deve ser preenchido o campo 308 do Q. 032 do Anexo D à declaração mod. 22.
O
• Art. 59º do EBF – Baldios e Comunidades locais

esentada: Estão isentas de IRC as comunidades locais, enquadráveis nos termos da alínea
b) do n.º 1 do artigo 2.º do CIRC, quanto aos rendimentos derivados dos baldios,
erritório português,
incluindo os resultantes da cessão de exploração bem como os da transmissão de
ado familiar, tenham
bens ou da prestação de serviços comuns aos compartes, quando, em qualquer
ntação (cfr. n.º 1 do
caso, aqueles rendimentos sejam afetos, de acordo com o plano de utilização aprovado,
com os usos ou costumes locais, ou com as deliberações dos órgãos competentes

182 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

dos compartes, em investimento florestal ou outras benfeitorias no próprio baldio,


ou, bem assim, em melhoramento junto da comunidade que os possui e gere, até
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
ao fim do quarto exercício posterior ao da sua obtenção, salvo em caso de justo

MODELO 3 DO IRS
impedimento no cumprimento do prazo de afetação, notificado à AT, acompanhado
da respetiva fundamentação escrita, até ao último dia útil do primeiro mês
subsequente ao termo do referido prazo.

Não são abrangidos pelas isenções previstas no parágrafo anterior os rendimentos


de capitais, tal como são definidos para efeitos de IRS, e as mais-valias resultantes
FIM A QUE SE
da alienação DESTINA
e título A DECLARAÇÃO
oneroso de partes do baldio.

Aos rendimentos dos baldios, administrados em regime de delegação ou de


utilizaçãodedireta,
A declaração pelas juntas
rendimentos modelo de3freguesia em cuja área
do IRS destina-se o baldio seanual
à apresentação localize,
dos
rendimentos
ou pelorespeitantes ao ano anterior Pública
serviço da Administração e de outros
que elementos informativos
superintenda relevantes
na modalidade ou
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
modalidades de aproveitamento a que a delegação se reporte, que revertam a
comofavor
se encontra previstoou
da autarquia noserviço
artigo 57.º
em do Código
causa, do IRS.
aplica se o disposto no artigo 9.º do
CIRC.

Deve ser preenchido o campo 310 do Q. 032 do Anexo D à declaração mod. 22.

MODO
• Art. COMO
59º-G DEVE
do EBF SER APRESENTADA
– Entidades A DECLARAÇÃO
de Gestão Florestal e Unidades de Gestão Florestal

Ficam isentas de IRC os rendimentos obtidos no âmbito da gestão de recursos florestais


1 - Apor
declaração
Entidadesmodelo 3 eFlorestal
de Gestão quaisquer dosreconhecidas,
(EGF) é obrigatoriamente
seus anexos que entregue
se constituam e operem de
por transmissão
acordo com eletrónica
a legislaçãode dados.desde que as mesmas sejam submetidas a planos de
nacional,
gestão florestal, aprovados e executados de acordo com a regulamentação em vigor.
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
certifiPor
cado, noslado,
outro casososem que a declaração
rendimentos deva por
respeitantes este ser assinada,
a participações são
sociais emidentifi cados
EGF, pagos
por senhas atribuídas
ou colocados pela Autoridade
à disposição Tributária
dos respetivos e Aduaneira.
titulares, são sujeitos a retenção na fonte
de IRS ou IRC, à taxa de 10%, com as exceções contempladas no respetivo n.º 2.
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as respetivas
As Unidadesinstruções
de GestãodeFlorestal
preenchimento, para declarar
(UGF) também rendimentos
beneficiam dos anos
do enquadramento de
fiscal
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
referido, desde que se constituam e operem de acordo com a legislação nacional,
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
quando submetidas a planos de gestão florestal aprovados e executados de acordo
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
com a regulamentação em vigor.

Deve ser preenchido o campo 317 do Q. 032 do Anexo D à declaração mod. 22.

• Art. 71º, n.º 1 do EBF – Incentivos à reabilitação urbana e ao arrendamento habitacional


QUEM ESTÁ OBRIGADO Aacessíveis
a custos APRESENTAR A DECLARAÇÃO

Ficam isentos de IRC os rendimentos de qualquer natureza obtidos por fundos de


A declaração
investimentode rendimentos modelo
imobiliário que 3 do
operem deIRS é obrigatório
acordo ser apresentada:
com a legislação nacional, desde que
se constituam entre 01.01.2008 e 31.12.2013 e pelo menos 75% dos seus ativos sejam
– Pelos sujeitos
imóveis passivos
sujeitos a ações (pessoas singulares),
de reabilitação residentes
realizadas em
nas áreas de território português,
reabilitação urbana.
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos
Este benefício sujeitos
é de indicar noacampo
IRS que315obriguem
do Q. 032 à do
suaAnexo
apresentação (cfr. n.ºmod.
D à declaração 1 do
artigo 57.ºmencionar
22 e de do CIRS). com o código 151 do Q. 032-A.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


183
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

3) ISENÇÃO DEFINITIVA (Quadro 031 do Anexo D)

TOS • Art. 9º do CIRC – Estado, Regiões Autónomas, Autarquias Locais, suas associações
de direito público e federações e Instituições de Segurança Social

Trata-se de uma isenção subjetiva e incondicional, abrangendo:

– O Estado, as regiões autónomas e as autarquias locais, bem como qualquer


dos seus serviços, estabelecimentos e organismos, ainda que personalizados,
compreendidos os institutos públicos, com exceção das entidades públicas
com natureza empresarial;

– As associações e federações de municípios e as associações de freguesia que


sentação anual dos
não exercem atividades comerciais, industriais ou agrícolas;
ormativos relevantes
ssoas singulares, tal
– As instituições de segurança social e previdência a que se referem os arts. 94º
e 106º da Lei n.º 4/2007, de 16.01;

– Os fundos de capitalização e os rendimentos de capitais administrados pelas


instituições de segurança social antes referidas.
O
As três primeiras isenções não compreendem os rendimentos de capitais tal como são
definidos para efeitos de IRS, sendo que a isenção nunca é aplicar aos rendimentos dos
estabelecimentos fabris das Forças Armadas provenientes de atividades não relacionadas
oriamente
comentregue
a defesa e segurança nacionais.

O Estado, atuando através da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública – IGCP,


vo e o E.P.E.
contabilista
está isento de IRC no que respeita a rendimentos de capitais decorrentes de operações
da, são identifi cados
de swaps, operações cambiais a prazo e operações de reporte de valores mobiliários, tal
como definidos para efeitos de IRS.

outubro, Em
bemconformidade
como com a Inf. Vinculativa n.º 923/2017, sancionada por despacho, de
entos dos anos deda Subdiretora Geral do IR, quanto ao enquadramento fiscal de uma Junta
26.06.2017,
3 e seusdeanexos ser foi esclarecido que a mesma exerce a sua atividade como Autarquia Local,
Freguesia,
como tal enquadrada na alínea a) do n.º 1 do art. 9º do CIRC.

• Art. 10º do CIRC – Pessoas Coletivas de Utilidade Pública e de Solidariedade Social

Estão isentas de IRC (isenção subjetiva, mas condicionada) as seguintes entidades:

O – Instituições particulares de solidariedade social, bem como as pessoas coletivas


àquelas legalmente equiparadas;

esentada: – Pessoas coletivas com estatuto de utilidade pública que prossigam, exclusiva
ou predominantemente, fins científicos ou culturais, de caridade, assistência,
beneficência, solidariedade social ou defesa do meio ambiente e interprofissionalismo
erritório português,
agroalimentar.
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º 1 do
Esta isenção, para além de condicionada à observância continuada dos requisitos
previstos nos nºs 3 a 5 do art. 10º do CIRC, reveste os seguintes condicionalismos:

184 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

– É automática para as Instituições Particulares de Solidariedade Social e entidades


legalmente equiparadas;
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
– MODELO
Carece de reconhecimento 3 DO
pelo Ministro dasIRS
Finanças, a requerimento dos
interessados, mediante despacho publicado no Diário da República, que
definirá a amplitude da isenção, no caso das demais entidades, sendo que, o não
cumprimento dos requisitos referidos nas alíneas a) e c) do n.º 3 deste artigo
determina a perda da isenção, a partir do correspondente período de tributação,
inclusive, o mesmo sendo de referir em relação ao requisito da alínea b) do
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
referido n.º 3, ficando este sujeito a tributação, no 4º período de tributação
posterior ao da obtenção do rendimento global líquido, a parte desse rendimento
que deveria ter sido afeta aos respetivos fins.
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
Em
para a qualquer dos
determinação da casos, a tributária
situação isenção não
dos abrange os rendimentos
sujeitos passivos, empresariais
pessoas singulares, tal
derivados do exercício de atividades comerciais
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS. ou industriais desenvolvidas
fora do âmbito dos fins estatutários, bem como os rendimentos de títulos ao
portador, não registados nem depositados, nos termos da legislação em vigor.

As cooperativas de solidariedade social e as cooperativas que sejam declaradas


MODO COMO
pessoas DEVE
coletivas SER APRESENTADA
de utilidade pública gozamAdaDECLARAÇÃO
isenção prevista nas alíneas b) e
c) do n.º 1 do art. 10º do CIRC, com as restrições e nos termos aí previstos (n.º 7 do
art. 7º da Lei n.º 85/98 de 16.12).
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
por transmissão eletrónica de dados.
Deve ser preenchido o campo 301 do Q. 031 do Anexo D à declaração modelo 22.
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
Orientações administrativas:
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
• Inf. Vinculativa n.º 5439/2022, com despacho da subdiretora Geral do IR e RI, de
3 -28.12.2022
Os modelos – IPSS – Lar de pela
aprovados Idosos, na vertente
Portaria de Residência
n.º 366/2015, de 16Sénior, cujas mensalidades
de outubro, bem como
as não
respetivas instruções de preenchimento,
serão comparticipadas para declarar rendimentos dos anos de
pela Segurança Social:
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente
. Uma vez queentregue por transmissão
a “nova” estrutura eletrónica
residencial de dados.
se enquadra nos estatutos da IPSS e possui
(artigouma
2.º da Portaria n.ºrelacionada
componente 34/2019, decom28/1)
a solidariedade social, independentemente da não
existência de subsídios da segurança social, os rendimentos decorrentes poderão usufruir,
por aplicação do n.º 3 do art. 10º do CIRC, da isenção de IRC.

• Inf. Vinculativa n.º 2605/2019, sancionada por despacho da Diretora de Serviços de


QUEM
IRC, ESTÁ OBRIGADO
de 16.07.2018 A de
– Associação APRESENTAR A DECLARAÇÃO
Bombeiros Voluntários:

. Os rendimentos provenientes da mais-valia decorrente da alienação da sua sede


A declaração de rendimentos
e quartel, configurandomodelo 3 do IRS épatrimonial
um incremento obrigatório previsto
ser apresentada:
nos arts. 9º e 10º,
ambos do CIRS, não se tratando de rendimento proveniente de uma atividade
– Pelosde sujeitos
naturezapassivos (pessoas
comercial singulares),
ou industrial, residentes
bem como em território
de rendimentos de português,
títulos ao
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar,
portador, não registados ou depositados, nos termos da legislação em vigor, tenham
os
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
rendimentos que decorram do imóvel em causa, encontram-se isentos de IRC,
artigo 57.º do CIRS).
por aplicação do n.º 3 do art. 10º do CIRC.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


185
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

• Inf. Vinculativa n.º 2086/2017, sancionada por despacho da Subdiretora Geral da AT,
de 27.12.2017 – Associação de Bombeiros:
TOS
. Apesar dos estatutos da associação permitirem a exploração de um posto de
abastecimento de combustíveis e de um parque de campismo, os rendimentos
decorrentes não podem usufruir da isenção prevista no art. 10º do CIRC, uma vez
que as atividades em causa, para além de lucrativas, extravasam, claramente, o
objeto de uma associação de bombeiros, uma vez que quando o legislador fiscal
que a isenção em causa, apenas, compreende rendimentos comerciais dentro dos
fins estatutários só pode querer abranger aqueles que se enquadrem nas finalidades
das instituições e que não desvirtuem as suas funções.

• Inf. Vinculativa n.º 536/2017, com despacho da Diretora de Serviços de IRC, de


sentação anual dos
27.06.2017 – IPSS – Arrendamento de imóvel:
ormativos relevantes
ssoas singulares, tal
. A isenção prevista na alínea b) do n.º 1 do art. 10º do CIRC opera de forma automática, os
rendimentos prediais, porque ao contrato de arrendamento não se encontra associada
qualquer prestação de serviços, os mesmos encontram-se isentos de IRC.

• Inf. Vinculativa n.º 1361/2017, com despacho da Diretora de Serviços de IRC, de


O 29.08.2017 – IPSS – Exploração silvícola (venda de árvores):

. Os rendimentos em causa resultam de um ato isolado de uma atividade silvícola


oriamente entregue
(venda de árvores), configurando rendimentos enquadráveis na Categoria B, em
sede de IRS, não excecionados no n.º 3 do art. 10º do CIRC, são de considerar que
se encontram isentos de IRC.
vo e o contabilista
da, são identifi
• Inf.cados
Vinculativa n.º 4355/2019, com despacho de 08.11.2019, da Diretora de Serviços do
IRC - IPSS – Mais-valia resultante da alienação de parte de um edifício que lhe foi doado:

outubro, bem
. como
Dado o enquadramento da IPSS na alínea b) do n.º 1 do art. 10º do CIRC é automática e
entos dos anos de
condicionada ao cumprimento dos requisitos previstos no respetivo n.º 3, as mais-valias
3 e seus anexos ser
resultantes da alienação de parte do imóvel doado e afeto à atividade da IPSS estão
isentas de IRC.

• Inf. Vinculativa n.º 514/2018, com despacho da Subdiretora Geral do IR e RI, de


08.03.2018 - IPSS – Incumprimento dos requisitos:
O
. A isenção em causa, encontra-se condicionada ao cumprimento dos requisitos
previstos no n.º 3 do art. 10º do CIRC, pelo que o não cumprimento do previsto na
esentada: respetiva alínea c), dado que existem membros dos órgãos estatutários remunerados
sem ser apenas pela função que desempenham nesses órgãos com remuneração
feita através de pagamentos fixos mensais, mas antes variáveis indexados ao
erritório português,
excedente anual gerado pela IPSS, tal determina a perda da isenção a partir do
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.ºcorrespondente
1 do período de tributação, inclusive.

Assim, verificando-se que a IPSS procede à criação e oferta de produtos e serviços,

186 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

no âmbito de um grupo económico, os quais são muitas vezes comparáveis a soluções


existentes no mercado, considera-se que a mesma desenvolve, a título principal,
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
atividade económica de natureza empresarial, pelo que quanto à determinação da

MODELO 3 DO IRS
matéria coletável para o período de tributação em que se verifica a perda da isenção
e para os períodos de tributação seguintes devem seguir-se as regras aplicáveis às
pessoas coletivas que exercem, a título principal uma atividade de natureza comercial,
industrial ou agrícola.

• No mesmo sentido já se tinha pronunciado a AT através da Inf. Vinculativa n.º 3793/1990,


com
FIMdespacho
A QUE SEda DESTINA
Diretora deAServiços do IRC, de 25.05.2010:
DECLARAÇÃO
. No caso de se verificar, por exemplo, que um membro dos órgãos estatutários
preste serviços regulares à associação, como trabalhador independente, que
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
estejam relacionadas com a atividade exercida ou, ainda se existirem membros
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
dos órgãos estatutários que sejam detentores de partes sociais de empresas,
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
onde exerçam cargos de gestão e com as quais a associação tenha relações
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
comerciais frequentes no âmbito da atividade económica prosseguida.

Pela Lei n.º 36/2021, de 14.06, foi aprovada a lei-quadro do estatuto de utilidade pública,
cuja regulamentação consta da Portaria n.º 138-A/2021, de 30.06.
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
• Art. 11º do CIRC – Atividades culturais, recreativas e desportivas

Trata-se de uma isenção real, abrangendo os rendimentos diretamente derivados do


1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
exercício de atividades culturais, recreativas e desportivas auferidos por associações
por transmissão eletrónica de dados.
legalmente constituídas para o exercício dessas atividades, condicionada à verificação
cumulativa de:
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
– Não distribuição de resultados e os membros dos órgãos sociais não tenham, por si
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
ou interposta pessoa, algum interesse direto ou indireto nos resultados de exploração;
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
– Disponham de contabilidade ou escrituração que abranja todas as suas atividades
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
e a disponibilizem aos serviços fiscais.
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
Não beneficiam de isenção, os rendimentos provenientes de qualquer atividade comercial,
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
industrial ou agrícola exercida, ainda que a título acessório, nomeadamente, os provenientes
de publicidade, direitos de transmissão, bens imóveis, aplicações financeiras e jogo de bingo
(n.º 3 do art. 11º do CIRC), sendo, porém, de considerar:

– Rendimentos não sujeitos, as quotas pagas pelos associados em conformidade


QUEM
com osESTÁ OBRIGADO
estatutos, bem como A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
os subsídios destinados a financiar a realização dos
fins estatutários (n.º 3 do art. 54º do CIRC);

A declaração de rendimentos
– Rendimentos modelo 3 dopatrimoniais
isentos, os incrementos IRS é obrigatório
obtidosser apresentada:
a título gratuito destinados
à direta e imediata realização dos fins estatutários (n.º 4 do art. 54º do CIRC).
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
quando estes,mantém-se
Esta isenção ou os dependentes que integram
se os rendimentos o respetivo
brutos sujeitos agregado
a tributaçãofamiliar,
e não tenham
isentos
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação
destas coletividades não excederem no seu todo o montante de €7.500, conforme (cfr. n.º 1 do
artigo
n.º 1 do57.º
art.do CIRS).
54º do EBF.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


187
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

Por outro lado, as importâncias investidas pelos clubes desportivos em novas infraestrutu-
ras, não provenientes de subsídios, podem ser deduzidas à matéria coletável até
TOS ao limite de 50% da mesma, sendo o eventual excesso deduzido até ao final do
segundo exercício seguinte ao do investimento (n.º 2 do art. 54.º do E.B.F.).

Deverá ser preenchido o campo 302 do Q. 031 do Anexo D à declaração mod. 22.

• Art. 13º do CIRC – Pessoas coletivas e outras entidades de navegação marítima ou


aérea

Estão isentos de IRC os lucros realizados pelas pessoas coletivas e outras entidades
de navegação
sentação anual dos marítima e aérea não residentes provenientes da exploração de navios
ou aeronaves,
ormativos relevantes desde que isenção recíproca e equivalente seja reconhecida às
empresas
ssoas singulares, tal residentes da mesma natureza e essa reciprocidade seja reconhecida pelo
Ministro das Finanças, em despacho publicado no Diário da República.

Este benefício deve ser indicado no campo 304 do Q. 031 do Anexo D à declaração
mod. 22, com menção no código 040 do Q. 031-B.

O
• Art. 14º, n.º 2 do CIRC – Empreiteiros ou arrematantes, relativamente aos lucros derivados
de obras e trabalhos das infraestruturas comuns NATO
oriamente entregue
Estão isentos de IRC os empreiteiros ou arrematantes, relativamente aos lucros
derivados de obras e trabalhos das infraestruturas comuns NATO a realizar em
vo e o contabilista
território português, de harmonia com o Dec. Lei n.º 41561, de 17.03.1958, sendo de
da, são identifi cadosno campo 313 do Q. 031 do Anexo D à declaração mod. 22.
indicar

• Art. 16º, n.º 1 do EBF – Fundos de pensões e equiparáveis


outubro, bem como
entos dos anos de
São isentos
3 e seus anexos ser de IRC os rendimentos de fundos de pensões e equiparáveis quando
se constituam e operem de acordo com a legislação nacional.

O mesmo é de referir em relação aos rendimentos de fundos de pensões que


se constituam e operem de acordo com a legislação e estejam estabelecidos
noutro Estado membro da UE ou do EEE, neste último caso desde que esse
Estado esteja vinculado a cooperação administrativa no domínio da fiscalidade
O equivalente à estabelecida no âmbito da UE, não imputáveis a estabelecimento
estável situado em território português, desde que se verifique cumulativamente
os requisitos previstos no n.º 7 do art. 16º do EBF e uma vez feita a prova referida
esentada: no respetivo n.º 8, sendo de aplicar também a situações que tenham por base
factos ocorridos até 31.12.2011 (Ofício Circulado n.º 20168, de 07.11.2013, do
erritório português,
gabinete do SDG do IRC e das Relações Internacionais).
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º 1 do
Este benefício deve ser mencionado no campo 314 do Q. 031 do Anexo D à declaração
modelo 22, sendo de indicar o Código 140 no Q. 031-A deste mesmo anexo.

188 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

• Art. 21º, n.º 1 do EBF – Fundos de poupança-reforma e planos de poupança-reforma

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
Ficam isentos de IRC os rendimentos de fundos de poupança-reforma, poupança-educação

MODELO 3 DO IRS
e poupança-reforma/educação, que se constituam e operem nos termos da legislação
nacional.

Este benefício deve ser indicado no campo 314 do Anexo D à declaração mod. 22
mencionando o Código 141 no Q. 031-A.

• Art.
FIM 23º
A do
QUEEBF
SE– DESTINA
Fundos de A
capital de risco
DECLARAÇÃO
Ficam isentos de IRC os rendimentos de qualquer natureza, obtidos pelos fundos de capital
de risco (FCR), que se constituam e operem de acordo com a legislação nacional.
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
Este benefício deve ser indicado no campo 314 do Q. 031 do Anexo D à declaração
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
mod. 22, mencionando o Código 142 do Q. 031-A.
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.

• Art. 24º, n.º 1 do EBF – Organismos de investimento coletivo em recursos florestais

São isentos de IRC os rendimentos de qualquer natureza obtidos por FII que se
constituam
MODO COMO e operem
DEVEdeSER
acordo com a legislação
APRESENTADA nacional, desde que pelo menos
A DECLARAÇÃO
75% dos seus ativos estejam afetos à exploração de recursos florestais e desde que
a mesma esteja submetida a planos de gestão florestal aprovados e executados
de acordo com a regulamentação em vigor ou seja objeto de certificação florestal
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
realizada por entidade legalmente acreditada.
por transmissão eletrónica de dados.
Este benefício deve ser indicado no campo 314 do Q. 031 do Anexo D à declaração
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
mod. 22, mencionando o Código 143 do Q. 031-A.
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
• Art. 66º-A do EBF - Benefícios fiscais às cooperativas
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
1. Estão isentas de IRC, com exceção dos rendimentos provenientes de operações
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
com terceiros e de atividades alheias aos próprios fins:
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
a) As cooperativas agrícolas;
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)

b) As cooperativas culturais;

c) As cooperativas de consumo;

QUEM ESTÁ OBRIGADO


d) As cooperativas A APRESENTAR
de habitação A DECLARAÇÃO
e construção;

e) As cooperativas de solidariedade social.


A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
2. Estão ainda isentas de IRC as cooperativas dos demais ramos do sector cooperativo
– Pelos sujeitos
desde passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
que, cumulativamente
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido
a) 75%rendimentos
das pessoassujeitos a IRS
que nelas que rendimentos
aufiram obriguem à sua apresentação
do trabalho (cfr. n.ºsejam
dependente 1 do
artigo membros
57.º do CIRS).
da cooperativa;

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


189
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

b) 75% dos membros da cooperativa nela prestem serviço efetivo.

TOS 3. Nas cooperativas mistas do ramo do ensino não entram para o cômputo previsto
na alínea b) do número anterior os alunos e respetivos encarregados de educação

4. A isenção prevista no n.º 1 não abrange os rendimentos sujeitos a IRC por retenção
na fonte, a qual terá carácter definitivo no caso de a cooperativa não ter outros
rendimentos sujeitos a imposto, aplicando-se as taxas que lhe correspondam.

5. As cooperativas isentas nos termos dos números anteriores podem renunciar à


isenção, com efeitos a partir do período de tributação seguinte àquele a que
respeita a declaração periódica de rendimentos em que manifestarem essa intenção,
aplicando-se então o regime geral de tributação em IRC durante, pelo menos,
sentação anual dos
cinco períodos de tributação.
ormativos relevantes
ssoas singulares, tal
6. São isentos de IRC:

a) Os apoios e subsídios financeiros ou de qualquer outra natureza atribuídos pelo


Estado, nos termos da lei, às cooperativas de primeiro grau, de grau superior
ou às régies cooperativas como compensação pelo exercício de funções de
O interesse e utilidade públicas delegadas pelo Estado;

b) Os rendimentos resultantes das quotas pagas pelas cooperativas associadas e


cooperativas de grau superior.
oriamente entregue
As isenções e demais benefícios previstos neste artigo aplicam-se às cooperativas
de primeiro grau, de grau superior e às régies cooperativas, desde que constituídas,
vo e o contabilista
registadas e funcionando nos termos do Código Cooperativo e demais legislação
da, são identificados
aplicável.

Neste particular, este benefício deve ser incluído no campo 303 do Q. 031 do Anexo
outubro, bem como
D à declaração modelo 22.
entos dos anos de
3 e seus anexos ser
Orientações administrativas:

De acordo com a terminologia cooperativa os utentes ou clientes não são con-


siderados “terceiros”, sendo de considerar nestes os produtores que desenvolvem a
sua atividade produtiva no seio da cooperativa, mas que não foram, por qualquer motivo,
admitidos como membro – por exemplo, um trabalhador contratado sob qualquer
vínculo.
O
O recurso a não cooperadores (terceiros) deve ser limitado – a título complementar, na
terminologia legal – para evitar o desvirtuamento das próprias identidade e natureza
esentada: cooperativas, sendo critério para aferição dessa complementaridade a fixação de uma
percentagem máxima de 25% do total de produtores (Inf. Vinculativa. n.º 1895/2007,
erritório português,
com despacho do SGD, de 21.11.2007).
ado familiar, tenham
ntação (cfr. On.ºpresente
1 do artigo veio substituir a Lei n.º 85/98, de 18.12 (Estatuto Fiscal Cooperativo),
revogado pelo art. 148º da Lei n.º 64-B/2011, de 30.12.

190 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

Inf. Vinculativa n.º 4680/2019, sancionada por despacho de 08.07.2020, da Diretora


de Serviços do IRC, Enquadramento de um subsídio á exploração atribuído a uma
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
cooperativa:

Da análise aos estatutosMODELO 3 DO IRS


da cooperativa, conjugados com a legislação subjacente ao
incentivo financeiro em causa e, bem assim, da leitura dos documentos relativos à sua
candidatura e aprovação (Medida 5.1 do PDR 2020), resultou que o benefício em causa
visava, essencialmente, o apoio de atividades que se inserem no âmbito dos seus
próprios fins estatutários, ou seja, o apoio da atividade desenvolvida pela cooperativa
com
FIMvista
A QUEà satisfação/apoio
SE DESTINA das necessidades dos seus membros e não de “atividades
A DECLARAÇÃO
alheias aos próprios fins” ou mesmo de “operações com terceiros”.

Pelo que, atendendo ao objeto social da cooperativa e os fins a que se destinava o subsídio
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
em causa, considerou-se que o mesmo constituía um rendimento enquadrável na isenção
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
prevista no art. 66º-A do EBF, porquanto contribuía para os resultados provenientes das
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
operações com os seus membros, ou seja, para os designados “resultados cooperativos”.
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.

OUTRAS ISENÇÕES

• Art. 22º do EBF – Organismos de investimento coletivo (OIC)


MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
• Art. 22º-A do EBF – Rendimentos pagos por OIC aos seus participantes

1 - Esta
A declaração
temática,modelo 3 e quaisquer
muito específica dos seus
é certo, anexos é obrigatoriamente
foi devidamente entregue
esclarecida através da
por transmissão
Esta temática, eletrónica
muito de dados.
específica é certo, foi devidamente esclarecida através da Circular
Circular n.º 6/2015, de 17.06.2015, do Gabinete do Diretor Geral da AT, envolvendo os
n.º 6/2015,
fundos de de 17.06.2015, mobiliário,
investimento do Gabinete do Diretor
fundos Geral da AT,imobiliário,
de investimento envolvendo os fundos de
sociedades
2 -investimento
Para efeitos mobiliário
do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
investimento mobiliário,e sociedade
fundos de de investimento
investimentoimobiliário que sociedades
imobiliário, se constituam dee
certifi cado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são
operem de acordo com a legislação nacional, com as necessárias adaptações, que identifi cados
se
porinvestimento mobiliário
senhas atribuídas pela eAutoridade
sociedade Tributária
de investimento imobiliário que se constituam e
e Aduaneira.
transcreve:
operem de acordo com a legislação nacional, com as necessárias adaptações, que se
3 -transcreve:
Os modelos
CIRCULAR aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
N.º 6/2015
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001
C IRCUaLA2014,
R N .ºmantêm-se
6/2015 em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
Na sequência da publicação do Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13 de janeiro,
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
que procedeu à reforma do regime de tributação dos organismos de
investimento coletivo (OIC), alterando o Estatuto dos Benefícios Razão das
Fiscais (EBF), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 de julho, o ins truções
Código do Imposto do Selo (CIS), aprovado pela Lei n.º 150/99, de 11
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
de setembro e a Lei n.º 64-A/2008, de 31 de dezembro, no uso da
autorização legislativa concedida pela Lei n.º 83-C/2013, de 31 de
Adezembro,
declaraçãoe de
comrendimentos
o objetivo modelo 3 do as
de divulgar IRScaraterísticas
é obrigatórioessenciais
ser apresentada:
deste novo regime, bem como esclarecer eventuais dúvidas de
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
interpretação, foi, por despacho de 16-06-2015, do Secretário de
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
Estado dosrendimentos
auferido Assuntos Fiscais, determinada
sujeitos a emissão àdos
a IRS que obriguem suaseguintes
apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).
esclarecimentos:

Âmbito de aplicação
Carlos
1. OBalreira
regime| Joaquim Alexandre
de tributação dosO.OIC
Silvaestabelecido no artigo 22º do 9
Artigo 22º 191
,
EBF é aplicável ais rendimentos obtidos após 1 de julho de 2015 n.º 1 do EBF
dezembro, e com o objetivo de divulgar as caraterísticas essenciais
deste novo regime, bem como esclarecer eventuais dúvidas de
interpretação, foi, por despacho de 16-06-2015, do Secretário de
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022
Estado dos Assuntos Fiscais, determinada a emissão dos seguintes
esclarecimentos:

 mbito de aplicação

TOS 1. O regime de tributação dos OIC estabelecido no artigo 22º do


EBF é aplicável ais rendimentos obtidos após 1 de julho de 2015
Artigo 22º ,
n.º 1 do EBF
por fundos de investimento mobiliário, fundos de investimento
imobiliário, sociedades de investimento mobiliário e sociedades
de investimento imobiliário que se constituam e operem de
acordo com a legislação nacional.

Determinação do lucro tributável


2. Nos termos do n.º 2 do artigo 22º do EBF na redação dada pelo
sentação anual dos Artigo 22º ,
Decreto-Lei n.º 7/2015, o apuramento do lucro tributável dos OIC
ormativos relevantes n.º 2 do EBF
corresponde ao resultado líquido do período, apurado segundo
ssoas singulares, tal
as normas contabilísticas aplicáveis a essas entidades.

3. Contudo, o n.º 3 do mesmo artigo excluí da determinação do


Artigo 22º ,
lucro tributável dos OIC os rendimentos de capitais, prediais e
n.º 3 do EBF
mais-valias, referidos respetivamente, nos artigos 5º, 8º e 10º do
O Código do IRS, exceto quando tais rendimentos provenham de
entidades com residência ou domicílio em país, território ou
região sujeito a um regime fiscal claramente mais favorável
oriamente entregue
constante de lista aprovada em portaria do membro do Governo
responsável pela área das finanças.
vo e o contabilista
4. Esta exclusão abrange todos os rendimentos, realizados ou
da, são identificados 17
potenciais, que tenham a natureza de rendimentos de capitais,
prediais ou mais-valias, incluindo, nomeadamente, as menos-
outubro, bem valias
comorealizadas ou potenciais, os rendimentos vencidos e ainda
entos dos anos de
não recebidos, os rendimentos e gastos decorrentes da aplicação
3 e seus anexos ser
do justo valor a instrumentos financeiros e imóveis que integrem
o património do fundo, bem como os ganhos ou perdas
associados a variações cambiais, os quais consubstanciam, por
natureza, rendimentos daquelas categorias e, de acordo com o
normativo contabilístico aplicável aos OIC, devem ser

O contabilizados conjuntamente com os ativos que lhes deram


origem.
5. Nos termos do n.º 3 do artigo 22º do EBF não são dedutíveis, para
esentada: efeitos de determinação do lucro tributável, os gastos
relacionados com os rendimentos excluídos de tributação, bem
erritório português,
como os gastos previstos no artigo 23º-A do Código do IRC.
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º 1 do dada a respetiva relação direta com os rendimentos
6. Assim,
excluídos de tributação, não são dedutíveis para efeitos de
determinação do lucro tributável dos OIC, designadamente, os
192 gastos
9 com comissões de depósito pagas ou suportadas pelos Maio 2023
OIC, os gastos com a aquisição ou alienação de instrumentos
efeitos de determinação do lucro tributável, os gastos
relacionados com os rendimentos excluídos de tributação, bem
como
DECLARAÇÃO determinação
os gastos
MODELO 3 dano
previstos matéria
artigocoletável
23º-A do eCódigo
cálculo
dodo imposto
IRC. APECA
APECA
6. Assim, dada a respetiva relação direta com os rendimentos
excluídos de tributação, não são dedutíveis para efeitos de
determinação do lucro tributável dos OIC, designadamente, os

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
gastos com comissões de depósito pagas ou suportadas pelos
OIC, os gastos com a aquisição ou alienação de instrumentos
financeiros e imóveis, MODELO 3 DO
incluindo os encargos IRS e os
de mediação
impostos que lhes digam respeito, os gastos com despesas de
condomínio, seguros, imposto municipal sobre imóveis (IMI),
imposto de selo sobre o valor dos imóveis, as despesas de
conservação e manutenção dos imóveis que integrem o seu
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
património, bem como os gastos com juros e outros encargos
financeiros, na medida em que os capitais alheios a que respeitem
A declaração de arendimentos
se destinem modelo 3manutenção
financiar a aquisição, do IRS destina-se à apresentação anual dos
ou conservação
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
dos ativos cujos rendimentos sejam excluídos para efeitos de
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
comodeterminação do lucrono
se encontra previsto tributável.
artigo 57.º do Código do IRS.
7. Também não concorrem para o lucro tributável os rendimentos e
gastos relativos a comissões de gestão e outras comissões que
revertam a favor dos OIC.
8. Por
MODOoutro lado,DEVE
COMO concorrem para a determinação
SER APRESENTADA do lucro
A DECLARAÇÃO
tributável dos OIC, designadamente, as despesas com a
fiscalização externa, os gastos com a avaliação dos imóveis e
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
outros encargos administrativos, tais como as taxas de
por transmissão eletrónica de dados.
supervisão e os impostos não referidos no ponto 6 e cuja
dedutibilidade
2 - Para efeitos do não seja afastada
disposto pelo artigo
no número 23º-A
anterior, do Código
o sujeito do e o contabilista
passivo
certifiIRC,
cado, nos casos
incluindo, em que a declaração
nomeadamente, deva
o por este
imposto ser
doassinada, 18
selo são identificados
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
correspondente à verba 29 da TGIS.
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as
Derespetivas
terminaçãoinstruções
da matériadecolpreenchimento,
etável para declarar rendimentos dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
9. A matéria coletável
obrigatoriamente entregue é porobtida através
transmissão da dedução
eletrónica ao lucro
de dados. Artigo 22º ,
(artigo 2.º da Portaria
tributável n.º 34/2019,
dos prejuízos dehavendo-os,
fiscais, 28/1) apurados em um ou n.º 4 do EBF
mais dos 12 períodos de tributação anteriores com início após a
aplicação do presente regime e que não hajam ainda sido
deduzidos, aplicando-se o disposto no n.º 2 do artigo 52º do
QUEM ESTÁ
Código OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
do IRC.

Taxa de IRC , derrama estadual e derrama municipal


A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
10. Sobre a matéria coletável aplica-se a taxa geral do IRC prevista Artigo 22º ,
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
no n.º 1 do artigo 87º do Código do IRC. nº s 5 e 6 do
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
11.auferido
As entidades abrangidas
rendimentos peloaregime
sujeitos deobriguem
IRS que tributaçãoàdos
suaOIC estão
apresentação EBFn.º 1 do
(cfr.
artigo 57.ºda
isentas doderrama
CIRS). municipal e da derrama estadual.

Taxas de tributação autónoma


Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9
193
12. As entidades abrangidas pelo regime de tributação dos OIC estão Artigo 22º ,
10. Sobre a matéria coletável aplica-se a taxa geral do IRC prevista A rtigo 22º ,
no n.º 1 do artigo 87º do Código do IRC. nº s 5 e 6 do
11.APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022
As entidades abrangidas pelo regime de tributação dos OIC estão EBF
isentas da derrama municipal e da derrama estadual.

Taxas de tributação autónoma


TOS 12. As entidades abrangidas pelo regime de tributação dos OIC estão Artigo 22º ,
sujeitas às taxas de tributação autónoma previstas no artigo 88º n.º 8 do EBF
do Código do IRC, nos termos gerais aí previstos.

Fu sões, cisões e subscrições em espécie

13. Às fusões, cisões ou subscrições em espécie entre entidades Artigo 22º ,


abrangidas pelo regime de tributação previsto no artigo 22º do nº s 7 e 14 do
EBF, incluindo as que não sejam dotadas de personalidade E BF
sentação anual dos
jurídica, é aplicável, com as necessárias adaptações, o disposto
ormativos relevantes
nos tal
ssoas singulares, artigos 73º, 74º, 76º e 78º do Código do IRC, sendo aplicável
às subscrições em espécie realizadas por estas entidades o
regime das entradas de ativos previsto no n.º 3 do artigo 73º do
referido Código.
14. Este regime é extensível às operações referidas no número
O anterior que envolvam entidades com sede, direção efetiva ou
domicílio em território português, noutro Estado membro da
União Europeia ou, ainda, no Espaço Económico Europeu, neste
oriamente entregue
último caso desde que exista obrigação de cooperação
administrativa no domínio do intercâmbio de informações e da
vo e o contabilista
assistência à cobrança equivalente à estabelecida na União
da, são identificados
Europeia.
19
L iq u id
outubro, bem ação e pagamento do imposto
como
entos dos anos de
15. O IRC
3 e seus anexos ser incidente sobre os rendimentos das entidades abrangidas Artigo 22º ,
pelo presente regime é devido por cada período de tributação, o nº s 9 e 13 do
qual coincide com o ano civil, podendo, no entanto, ser inferior a E BF
um ano civil:
I. No ano do início da atividade, em que é constituído pelo
período decorrido entre a data em que se inicia a atividade e o
O fim do ano civil;
II. No ano da cessação da atividade, em que é constituído pelo
período decorrido entre o início do ano civil e a data da
esentada:
cessação da atividade.
16. A liquidação de IRC é efetuada através da declaração de
erritório português,
ado familiar, tenham
rendimentos a que se refere o artigo 120º do Código do IRC
ntação (cfr. n.º 1 do
(Declaração Modelo 22), aplicando-se, com as necessárias
adaptações, o disposto no Código do IRC relativamente à
competência, procedimentos e regras de liquidação, bem como
194 em9matéria de pagamento do imposto e obrigações acessórias. Maio 2023

17. Os rendimentos obtidos pelas entidades abrangidas por este


cessação da atividade.
16. A liquidação de IRC é efetuada através da declaração de
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
rendimentos da matéria
3 a que se refere coletável
o artigo 120º edo
cálculo
Códigodo do
imposto
IRC APECA
APECA
(Declaração Modelo 22), aplicando-se, com as necessárias
adaptações, o disposto no Código do IRC relativamente à
competência, procedimentos e regras de liquidação, bem como

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
em matéria de pagamento do imposto e obrigações acessórias.
17. Os rendimentos obtidos pelas entidades abrangidas por este
MODELO
regime estão dispensados de retenção3naDO
fonte,IRS
não estando,
igualmente, estas entidades obrigadas a efetuar pagamentos por
conta nem pagamentos especiais por conta.

Re s p onsA
FIM abQUE
ilidadSE
e daDESTINA
s entidadeA
sg estoras
DECLARAÇÃO
18. As entidades gestoras de sociedades ou fundos abrangidos pelo Artigo 22º ,
presente regime
A declaração são solidariamente
de rendimentos modelo 3responsáveis pelas dívidas
do IRS destina-se de n.º 15 anual
à apresentação do EBdos
F
rendimentos
impostorespeitantes ao ano
das sociedades anteriorcuja
ou fundos e de outroslhes
gestão elementos
caiba. informativos relevantes
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como
En tidse encontra
ad e s divididprevisto
as em conompartigo
artime57.º
ntodos pCódigo
atrimondo
iaisIRS.
autónomos

19. No caso de entidades divididas em compartimentos patrimoniais Artigo 22º ,


autónomos, o presente regime aplica-se a cada um dos referidos n.º 16 do EBF
compartimentos,
MODO COMO DEVE devendo
SERser requerido e atribuído
APRESENTADA um número
A DECLARAÇÃO
de identificação fiscal específico a cada um dos compartimentos.

1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue


Tributação dos rendimen tos auferidos por sócios ou participantes
por transmissão eletrónica de dados.
residentes em território português
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
20. Os rendimentos de unidades de participação ou participações Artigo 22º- A,
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
sociaisatribuídas
por senhas em entidades a que seTributária
pela Autoridade aplique eoAduaneira.
presente regime nº s 1 e 2 do
auferidos por sujeitos passivos residentes em território português E BF 20
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de
ou imputáveis a um estabelecimento estável situado neste 16 de outubro, bem como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
território, são tributados em IRS ou IRC, nos seguintes termos:
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
I. No caso de
obrigatoriamente rendimentos
entregue distribuídos,
por transmissão por retenção
eletrónica na fonte à
de dados.
(artigo 2.ºtaxa
da Portaria
prevista n.º
no 34/2019, de 28/1)
n.º 1 do artigo 71º do Código do IRS ou à taxa
prevista no n.º 4 do artigo 94º do Código do IRC, consoante
os titulares sejam sujeitos passivos de IRS ou de IRC,
respetivamente;
II. No caso
QUEM ESTÁdeOBRIGADO
rendimentosAdecorrentes
APRESENTAR do resgate de unidades
A DECLARAÇÃO
de participação auferidos por sujeitos passivos de IRS fora do
âmbito de uma atividade comercial, industrial ou agrícola, ou
A declaração de rendimentos
que sejam imputáveismodelo 3 do IRS é obrigatório
a um estabelecimento ser
estável apresentada:
situado

– Pelos neste território,


sujeitos passivospor(pessoas
retenção singulares),
na fonte à taxa prevista em
residentes no n.º 1
território português,
quandodoestes,
artigoou
72º
osdo Código do que
dependentes IRS; integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS
III. Nos restantes casos, nomeadamente que obriguem
quando à sua apresentação
se trate de (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).
outras mais-valias relativas a unidades de participação, bem
como de mais-valias de participações sociais em sociedades
de investimento,
Carlos Balreira a tributação
| Joaquim Alexandre O. Silvaefetua-se nos termos previstos 9
195
nos Códigos do IRS ou do IRC.
âmbito de uma atividade comercial, industrial ou agrícola, ou
que sejam imputáveis a um estabelecimento estável situado
neste território, por retenção na fonte à taxa prevista no n.º 1
APECA
APECA IRC
do artigo 72ºimposto sobre
do Código doo IRS;
rendimento das pessoas coletivas - 2022

III. Nos restantes casos, nomeadamente quando se trate de


outras mais-valias relativas a unidades de participação, bem
como de mais-valias de participações sociais em sociedades

TOS de investimento, a tributação efetua-se nos termos previstos


nos Códigos do IRS ou do IRC.
21. Sem prejuízo da opção pelo englobamento quando os
rendimentos sejam obtidos por sujeitos passivos de IRS, caso em
que o imposto retido tem a natureza de imposto por conta, a
retenção na fonte tem caráter definitivo quando o respetivo
titular seja um sujeito passivo de IRS e os rendimentos sejam
obtidos fora do âmbito de um atividade comercial, industrial ou
agrícola, ou um sujeito passivo de IRC que beneficie de isenção
sentação anual dos
que exclua os rendimentos de capitais, assumindo a natureza de
ormativos relevantes
imposto
ssoas singulares, tal por conta nos restantes casos.

Tributação dos rendimen tos auferidos por sócios ou participantes


que não s ejam residentes em território português

22. Os rendimentos de unidades de participação ou participações Artigo 22º- A,,


O
sociais em entidades a que se aplique o presente regime n . º 1 d o E BF
auferidos por sujeitos passivos que não sejam residentes em
oriamente entregue
território português nem sejam imputáveis a um estabelecimento
estável situado neste território, são tributados em IRS ou IRC, nos
seguintes termos:
vo e o contabilista
I.cados
da, são identifi No caso de rendimentos de unidades de participação em
fundos de investimento imobiliário e de participações sociais
em sociedades de investimento imobiliário, por retenção na 21
outubro, bem como
fonte a título definitivo à taxa de 10%, quando se trate de
entos dos anos de
rendimentos distribuídos ou decorresntes de operações de
3 e seus anexos ser
resgate de unidades de participação ou, autonomamente, à
taxa de 10%, nas restantes situações;
II. No caso de rendimentos de unidades de participação em
fundos de investimento mobiliário ou de participações sociais
em sociedade de investimento mobiliário a que se aplique o
O regime previsto no artigo 22º do EBF, incluindo as mais-valias
que resultem do respetivo resgate ou liquidação, os mesmos
estão isentos de IRS ou de IRC.
esentada:

23. Este regime não é, contudo, aplicável aos rendimentos de que


erritório português, Artigo 22º- A,,
ado familiar, tenham
sejam titulares entidades residentes em país, território ou região n.º 3 do EBF
ntação (cfr. n.º 1 do a um regime fiscal claramente mais favorável constante de
sujeito
lista aprovada por portaria do membro do Governo responsável
pela área das finanças; ou, entidades não residentes que sejam
9
196 detidas, direta ou indiretamente, em mais de 25% por entidades Maio 2023
ou pessoas singulares residentes em território nacional,
23. Este regime não é, contudo, aplicável aos rendimentos de que A rtigo 22º- A,,
sejam
DECLARAÇÃO determinação
titulares
MODELO 3 entidadesdaresidentes
matéria coletável
em país,eterritório
cálculo doou imposto
região APECA
n.º 3 doAPECA
EBF
sujeito a um regime fiscal claramente mais favorável constante de
lista aprovada por portaria do membro do Governo responsável
pela área das finanças; ou, entidades não residentes que sejam

ou
DECLARAÇÃO
pessoas
DE RENDIMENTOS
detidas, direta ou indiretamente, em mais de 25% por entidades
singulares residentes em território nacional,
MODELO
efetuando-se, nestas situações, 3 DO
a tributação IRS
destes rendimentos
nos termos e condições aplicáveis aos rendimentos da mesma
natureza auferidos por sócios ou participantes residentes em
território português, sem prejuízo do disposto nas alíneas a) e b)
do n.º
FIM A 12 do artigo
QUE 71º do Código
SE DESTINA do IRS ou nas alíneas h) e i) do
A DECLARAÇÃO
n.º 4 do artigo 87º do Código do IRC, quando aplicáveis.

A 24.
declaração de deste
A aplicação rendimentos modelo 3ainda,
regime depende, do IRS
da destina-se à apresentação
prova da qualidade Artigo anual dos
22º- A,
,
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
de não residente em território português perante a entidade que n.º 4 do EBF
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
comose seencontra
encontraobrigada a efetuar
previsto no a retenção
artigo 57.º na fonte,
do Código do IRS.a qual deve
ser efetuada até ao termo do prazo para a entrega do imposto,
sem prejuízo da possibilidade de, quando não tenha sido efetuada
essa prova, o beneficiário solicitar, no prazo de dois anos
contados
MODO COMOa partir do termo
DEVE do ano em que se
SER APRESENTADA A verificou
DECLARAÇÃOo facto
gerador, o reembolso total ou parcial, consoante os casos, do
imposto retido.
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
25. A comprovação da qualidade de não residente efetua-se nos
por transmissão eletrónica de dados.
termos previstos nos artigos 15º, 16º e 18º do Regime Especial de
2 - Para efeitos dodos
Tributação disposto no número de
Rendimentos anterior, o sujeito
Valores passivo e o contabilista
Mobiliários
certifiRepresentativos
cado, nos casos em
de Dívida, aprovado pelo Decreto-Lei n.º são identificados
que a declaração deva por este ser assinada,
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
193/2005, de 7 de novembro, alterado pelos Decretos-Leis nºs
3 - Os25/2006,
modelos deaprovados
8 de fevereiro,
pela ePortaria
29-A/2011,
n.º de 1 de março
366/2015, de e16pela
de Lei
outubro, bem como
22
as respetivas instruções
n.º 83/2013, de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
de 9 de dezembro.
2001 a 2014,
26. Pelo que mantêm-se
aquela prova emdeve
vigor, devendo
ser efetuada a através
declaração
dosmodelo 3 e seus anexos ser
seguintes
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
elementos:
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
 N o cas o de caso de bancos centrais, entidades de direito
público e respetivas agências e organizações
internacionais reconhecidas pelo Estado português:
I. Declaração do próprio titular, devidamente assinada e
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
autenticada, no caso de bancos centrais, entidades de
direito público e respetivas agências, bem como
A declaraçãoorganizações
de rendimentos modelo 3 doreconhecidas
internacionais IRS é obrigatório
peloserEstado
apresentada:
português;
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
II. Documento oficial de identificação fiscal ou certidão da
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
entidade responsável
auferido rendimentos sujeitos apelo
IRS registo ou pela àsupervisão,
que obriguem ou
sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.ºpela
do CIRS).
autoridade fiscal, que ateste a existência jurídica do
titular e o seu domicílio, no caso de instituições de
crédito, sociedades financeiras, fundos de pensões e
Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9
197
empresas de seguros, domiciliados em qualquer país da
direito público e respetivas agências, bem como
organizações internacionais reconhecidas pelo Estado
português;
APECA
APECA IRC imposto
II. Documento sobre
oficial o rendimento fiscal
de identificação das pessoas coletivas
ou certidão da - 2022
entidade responsável pelo registo ou pela supervisão, ou
pela autoridade fiscal, que ateste a existência jurídica do
titular e o seu domicílio, no caso de instituições de

TOS crédito, sociedades financeiras, fundos de pensões e


empresas de seguros, domiciliados em qualquer país da
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Económico (OCDE) ou com o qual Portugal tenha
celebrado convenção para evitar a dupla tributação
internacional.
 N o caso de organismos de inves timento coletivo:
I. Declaração emitida pela entidade responsável pelo
registo ou supervisão, ou pela autoridade fiscal, que
sentação anual dos
certifique a existência jurídica do organismo, a lei ao
ormativos relevantes
ssoas singulares, tal abrigo da qual foi constituído e o local da respetiva
domiciliação; ou
II. Prova da qualidade de não residente, nos termos do
artigo 18º do Decreto-Lei n.º 193/2005, de 7 de novembro,
caso o titular opte pelos meios de prova aí previstos.
O  N os res tantes casos,
I. Certificado de residência ou documento equivalente
emitido pelas autoridades fiscais, documento emitido por
oriamente entregue
consulado português comprovativo da residência no
estrangeiro; ou
vo e o contabilista
II. Documento especificamente emitido com o objetivo de
da, são identificados
certificar a residência por entidade oficial que integre a
administração pública central, regional ou demais
outubro, bem como administração periférica, estadual indireta ou autónoma
entos dos anos de
do respetivo Estado.
3 e seus anexos ser 23

27. Não sendo feita a prova no prazo previsto no n.º 4 do artigo 22º Artigo 22º- A,,
do EBF, fica o substituto tributário obrigado a proceder à n . º 6 d o E BF
respetiva retenção, aplicando-se o disposto nas alíneas a) e b) do
n.º 1 do mesmo preceito, sem prejuízo do imposto retido poder
ser objeto de um pedido de reembolso, parcial ou total, no prazo
O
de dois anos contados a partir do termo do ano em que se
verificou o facto gerador do imposto, através da apresentação de
esentada: um formulário de modelo oficial, o qual deve ser:
I. Certificado pelas autoridades competentes do respetivo
erritório português,
Estado de residência; ou
ado familiar, tenham
ntação (cfr. II.
n.º 1Acompanhado
do de documento emitido pelas autoridades
competentes do respetivo Estado de residência, que ateste a
sua residência para efeitos fiscais no período em causa e a
198 sujeição
9 a imposto sobre o rendimento nesse Estado. Maio 2023
verificou o facto gerador do imposto, através da apresentação de
um formulário de modelo oficial, o qual deve ser:
I.Certificado pelas autoridades competentes do respetivo
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
Estado 3 residência; da
de ou
matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA
II. Acompanhado de documento emitido pelas autoridades
competentes do respetivo Estado de residência, que ateste a
sua residência para efeitos fiscais no período em causa e a
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
sujeição a imposto sobre o rendimento nesse Estado.

MODELO 3 DO IRS
Retenção na fon te sobre ren dimentos decorrentes do res gate de
un idades de participação

28. A retenção na fonte prevista nas alíneas b) e c) do n.º 1 do artigo Artigo 22º- A,,
22º-A do EBF, deve incidir sobre a diferença, quando positiva, n.º 1 do EBF
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
entre o valor de realização e o valor de aquisição, conforme
definidos para efeitos de IRS, apurada relativamente a cada
operaçãode
A declaração de rendimentos
resgate de unidades
modelo de participação.
3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
para
29. a
Nodeterminação da situação
caso de rendimentos tributáriade
decorrentes dos sujeitosdepassivos,
unidades pessoasAsingulares,
participação rtigo 22º- A,tal
,
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
adquiridas em mercado secundário, o adquirente deve comunicar n.º 10 do EBF
à entidade registadora ou depositária, ou, na ausência destas, à
entidade responsável pela gestão ou ao organismo de
investimento coletivo sob a forma societária, a data e o valor de
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
aquisição, sob pena de, em caso de incumprimento desta
obrigação, a retenção na fonte sobre os rendimentos decorrentes
1 - Ade
declaração modelo
resgate das 3 e quaisquer
unidades dos seus
de participação seranexos é obrigatoriamente
efetuada sobre o entregue
por transmissão eletrónica
montante bruto de dados.
do resgate.

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista


30. Nos
certifi termos
cado, do n.º
nos casos em12 doa artigo
que 22º-Adeva
declaração do por
EBFeste
a obrigação de são
ser assinada, Aridentifi º- A,,
tigo 22cados
por senhas
efetuaratribuídas pelanaAutoridade
a retenção fonte e o Tributária e Aduaneira.
cumprimento das obrigações n.º 12 do EBF
declarativas previstas nos artigos 119º e 125º do Código do IRS
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
incumbe às entidades registadoras ou depositárias ou, na sua
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001 ausência, sobre as sociedades
a 2014, mantêm-se gestorasa dos
em vigor, devendo OIC oumodelo
declaração sobre os
3 e seus anexos ser
obrigatoriamente
próprios OIC entregue por transmissão eletrónica de dados.
quando autogeridos.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1) 24

Valor de aquisição das unidades de participação adquiridas a título


gratuito

31. Quando as unidades de participação tenham sido adquiridas a Artigo 22º- A,,
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
título gratuito: n.º 1 do EBF
I. Tratando-se de sujeitos passivos de IRS, o respetivo valor de
A declaração de rendimentos
aquisição, modelode
quer para efeitos 3 aplicação
do IRS é obrigatório
da retençãoser
naapresentada:
fonte
prevista nas alíneas b) e c) do n.º 1 do artigo 22º-A do EBF,
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
quer para efeitos do apuramento da mais-valia ou menos-
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
valia
auferido em IRS, nossujeitos
rendimentos termos adaIRS
alínea
que e) do n.º 1 do
obriguem artigo
à sua 22º-A
apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo do
57.ºEBF,
do CIRS).
corresponde ao valor das unidades de participação
resgatadas na data em que foram adquiridas ou, não o
havendo nessa data, ao último valor mais próximo dentro dos
Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9
199
seis meses anteriores;
título gratuito: de sujeitos passivos de IRS, o respetivo valor de
I. Tratando-se n.º 1 do EBF
I. Tratando-se de para
aquisição, quer sujeitos passivos
efeitos de IRS, da
de aplicação o respetivo
retenção valor de
na fonte
aquisição, quer
prevista nas para efeitos
alíneas b) e c) de
doaplicação da retenção
n.º 1 do artigo 22º-A na
do fonte
EBF,
APECA
APECA
previstaIRC
quer paranasimposto
alíneas
efeitos dosobre
e c)o do
rendimento
b)apuramenton.º 1da das pessoas
domais-valia
artigo 22º-A coletivas
ou do EBF, - 2022
menos-
quer
valia para
em
do artigo 4ºefeitos
IRS, nos
do do apuramento
termos
Código doda alínea
IRC, dado
e)
quando mais-valia
osn.º ou menos-
1 do artigo
titulares sejam22º-A
não
valia
do em
EBF, IRS, nos termos
corresponde ao da alínea
valor das e) do n.º
unidades 1 do
de artigo 22º-A
participação
residentes em território português e estes rendimentos não
do EBF,
resgatadas
sejam corresponde
na data
imputáveis ao
a umem valor
que das unidades
foram
estabelecimento desituado
adquiridas
estável participação
ou, não o
neste
TOS resgatadas
havendo na data,
território,nessa data ao
devendo, em que valor
último foram adquiridas
mais
consequentemente, próximo ou,
no que dentronão
dos
respeita o
à
havendo
seis nessa
meses
aplicação data, ao último
anteriores;
das Convenções paravalor mais
evitar próximo
a dupla dentro dos
tributação, tais
II. seis meses
Tratando-seanteriores;
de sujeitos passivos de IRC, o valor de aquisição
rendimentos considerarem-se como abrangidos pelas regras
II. Tratando-se
relativas aosde
corresponde aosujeitos passivos
valor de
rendimentos mercado de ou,
IRC,quando
e mais-valias o valor
de bensde aquisição
superior, ao
imobiliários
corresponde
que resultar
(artigo ao1 valor
da
6º e n.º de mercado
aplicação
do artigo das ou, de
regras
13º do Modeloquando superior, do
determinação
de Convenção ao
da
que
valorresultar
OCDE). daprevistas
tributável aplicaçãonodas regras
Código do de determinação
Imposto do
do Selo, nos
valor
termostributável previstas
do n.º 2 do artigo no
21º Código do Imposto
do Código do IRC. do Selo, nos
Aquisiçãtermos o e d doistn.º
ribu2idoçãoartigo de 21ºrendodimCódigo
entos do deIRC.unidades de
N
paarttuicre ipzaaçd ão oserepnadrtim iciepnatçoõsedseso un
ciia
diasddeesndoempinaartdic
aispa
eçmãomeomedfaunsdeo
ms
sentação Nanual
eartsuo dos
irnelve
zeg
asatdlim
oesmreP
tnoodritm eonb
du
ormativoscrelevantes
en iumg a lto
ilisárdioe un
eidaddeespdaertpicairptaicçiõpe
asçãosoecm
iafisundeo
ms
d
soeciein
ssoas singulares, dvaedtal
setsim deenitnovesim ob
tim enilitáoriiomoebilidáreio participações sociais em
s33.
ocieNo da d e caso
s de inda vestaquisição
imento imode biliáunidades
r io de participação ou
32. Nos termos do n.º 13 do
participações sociais e dos rendimentos pagos artigo 22º-A do EBF, osou
rendimentos
atribuídos em de A rtigo 22º- A,,
32. Nosunidades
moeda sem
termos dedocurso
n.º 13 do artigo
participação
legal em em
22º-A
fundos
Portugal,
do EBF, os rendimentos
de investimento
a equivalência em eurose de é n.rºt13
A o2Eº-BA,
igod2 F,
unidades de sociais
participações participação em em fundos
sociedade de de investimento
investimento e de
imobiliário, n.º 13 do EBF
determinada de acordo com o disposto no normativo
participações
incluindo
contabilístico, sociais
as mais-valias em que
designadamente sociedade
resultemnadeNCRF
investimento
da respetiva imobiliário,
transmissão
23 “Efeitos das
O
incluindo
onerosa,
alteraçõesascambiais”,
mais-valias
resgate que
ou liquidação,
nos resultem da respetiva
são considerados
termos da qual transmissão
“Umarendimentos
transação de
em
onerosa,
bens resgate
imóveis peloou liquidação,
que são considerados
estes rendimentos devem rendimentos de
moeda estrangeira deve ser registada, nosermomento
enquadrados
do
oriamente entregue
bens imóveis peloinicial
que estes
como:
reconhecimento na rendimentos devempela
moeda funcional, ser enquadrados
aplicação à
como:
I. Rendimentos
quantia de moeda prediais,
estrangeiraquando
da taxasede trate
câmbio deentre
rendimentos
a moeda
I. Rendimentos
distribuídos, ouprediais,
como quando
mais-valias se
de trate
bens de
imóveis,
funcional e a moeda estrangeira à data da transação” (cf.rendimentos
quando se
vo e o contabilista
distribuídos,
trate de ou como
ganhos mais-valiasrespetiva
resultantes de bens imóveis, quando se
da, são identifiParágrafo
cados 21), quando se trate dedasujeitos alienação
passivos onerosa,
de IRC ou de
IRS trate de ganhos
incluindo resultantes
o resgate
com contabilidade da ou
respetiva
de unidades
organizada, de alienação
de acordo onerosa,
participação, em
com o disposto
incluindo
conformidade o Código
resgate
com os de
IRS,unidades
doCódigos do IRS de participação,
ou odo IRC, consoante em
outubro, bem no artigo
como 23º do aplicando-se câmbio de venda
entos dos anos nas conformidade
ooperações
de
caso; e como decom os Códigos
aquisição do IRS oude
de unidades doparticipação
IRC, consoante ou
3 e seus anexosII. o
ser caso; e
Rendimentos como relativos a bens imóveis nos termos da alínea h)
participações
do artigo 4ºsociais
do Código e odocâmbio de compra
IRC, quando no sejam
os titulares caso não
de
II. Rendimentos
do relativos
n.º 1 do artigo
rendimentos 18º doa Código
bens imóveis
do IRSnos termos
e da alíneada alínea
do n.ºh)
a)restantes3
residentespagos ou
em territóriocolocados à disposição,
português nos
e estes rendimentos não
casos.do n.º 1 do artigo 18º do Código do IRS e da alínea a) do n.º 3
sejam imputáveis a um estabelecimento estável situado neste
do artigo 4º do Código do IRC, quando os titulares sejam não 25
território, devendo, consequentemente, no que respeita à
25
Alteraçõresidentes
es em seddas
aplicação eem território
deConvenções
imposto d português
opara
SELO e estes rendimentos não
evitar a dupla tributação, tais
sejam imputáveis a um estabelecimento estável situado neste
34. Em sederendimentos
de imposto considerarem-se
do selo, como
realça-se abrangidos pelas
o alargamento regras
O território, devendo, consequentemente, no queda exclusão
respeita à A rtigo 1º ,
relativas aos
de tributação dasrendimentos
transmissões e mais-valias
gratuitas de valores
aos bens imobiliários
aplicados do CIS
aplicação das Convenções para evitar a dupla tributação, tais
(artigo
em rendimentos 6º e n.ºde1 do
sociedades artigo 13º do Modelo
investimentos de Convenção
mobiliário e pelas da
imobiliário,
considerarem-se como abrangidos regras
esentada: OCDE).
decorrendo
relativas desta não sujeiçãoeque
aos rendimentos a transmissão
mais-valias de bensgratuita destes
imobiliários
valores
erritório português, não6ºacarreta
(artigo e n.º 1 do qualquer obrigação,
artigo 13º do Modelo designadamente
de Convenção da de
Aqunatureza
isição e declarativa.
distribuição de rendimentos de unidades de
ado familiar, tenham OCDE).
parn.º
ntação (cfr. ticip1 ado
ção e participações sociais den ominadas em moeda sem
curso legal em Portugal
Aquisição e distribuição de rendimentos de unidades de
p33.
artiNo
cipaçcaso
ão e pda
articaquisição
ipações sode
ciaisunidades de
den ominad as eparticipação
m moeda semou
200 le9gal em Porsociais
participações
curso tugal e dos rendimentos pagos ou atribuídos em
26
Maio 2023

moeda sem curso legal em Portugal, a equivalência em euros é


rendimentos considerarem-se como abrangidos pelas regras
rendimentos considerarem-se como abrangidos pelas regras
relativas aos rendimentos e mais-valias de bens imobiliários
relativas aos rendimentos e mais-valias de bens imobiliários
(artigo 6º e n.º 1 do artigo 13º do Modelo de Convenção da
MODELOdeterminação
DECLARAÇÃO(artigo
OCDE).
36º e n.º 1 do da matéria
artigo 13º coletável
do Modelo e cálculo do imposto
de Convenção da APECA
APECA
OCDE).

Aquisição e distribuição de rendimentos de unidades de


Aquisição e distribuição de rendimentos de unidades de
participação e participações sociais den ominadas em moeda sem
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
participação e participações sociais den ominadas em moeda sem
curso legal em Portugal
curso legal em Portugal
33. No MODELO
caso da aquisição 3 de
de unidades DOparticipação
IRS ou
33. No caso da aquisição de unidades de participação ou
participações sociais e dos rendimentos pagos ou atribuídos em
participações sociais e dos rendimentos pagos ou atribuídos em
moeda sem curso legal em Portugal, a equivalência em euros é
moeda sem curso legal em Portugal, a equivalência em euros é
determinada de acordo com o disposto no normativo
determinada de acordo com o disposto no normativo
contabilístico,
FIM designadamente
A QUE SE designadamente
DESTINA na NCRF 23 “Efeitos das
A DECLARAÇÃO
contabilístico, na NCRF 23 “Efeitos das
alterações cambiais”, nos termos da qual “Uma transação em
alterações cambiais”, nos termos da qual “Uma transação em
moeda estrangeira deve ser registada, no momento do
moeda
A declaração estrangeira
de rendimentos deve ser registada, no momento do
reconhecimento inicial namodelo
moeda3 funcional,
do IRS destina-se à apresentação
pela aplicação à anual dos
rendimentos respeitantes
reconhecimento ao ano
inicial anterior funcional,
na moeda e de outrospela
elementos informativos
aplicação à relevantes
quantia de moeda estrangeira da taxa de câmbio entre a moeda
para quantia
a determinação
de moeda da estrangeira
situação tributária
da taxa dos sujeitosentre
de câmbio passivos, pessoas singulares, tal
a moeda
comofuncional
se encontrae previsto
a moedanoestrangeira
artigo 57.º doà Código
data dado transação”
IRS. (cf.
funcional e a moeda estrangeira à data da transação” (cf.
Parágrafo 21), quando se trate de sujeitos passivos de IRC ou de
Parágrafo 21), quando se trate de sujeitos passivos de IRC ou de
IRS com contabilidade organizada, ou de acordo com o disposto
IRS com contabilidade organizada, ou de acordo com o disposto
no artigo 23º do Código do IRS, aplicando-se o câmbio de venda
no artigo 23º do Código do IRS, aplicando-se o câmbio de venda
MODO
nas COMO DEVE
operações SER APRESENTADA
de aquisição de unidades de A DECLARAÇÃO
participação ou
nas operações de aquisição de unidades de participação ou
participações sociais e o câmbio de compra no caso de
participações sociais e o câmbio de compra no caso de
rendimentos pagos ou colocados à disposição, nos restantes
1 - Arendimentos
declaração modelo
pagos ou3 e colocados
quaisquer dos seus anexos
à disposição, é obrigatoriamente
nos restantes entregue
casos.
por transmissão
casos. eletrónica de dados.

2 -
AltPara
eraçõefeitos do
es e m s e de disposto
de imposno to dnúmero
o SELO anterior, o sujeito passivo e o contabilista
Altercado,
certifi ações nos
em casos
sede deme im posatodeclaração
que do SELO deva por este ser assinada, são identificados
34.senhas
por Em sede de imposto
atribuídas pelado selo, realça-se
Autoridade o alargamento
Tributária da exclusão
e Aduaneira. Artigo 1º ,
34. Em sede de imposto do selo, realça-se o alargamento da exclusão A rtigo 1º ,
de tributação das transmissões gratuitas aos valores aplicados do C I S
3 - Osdemodelos
tributação das transmissões
aprovados gratuitas
pela Portaria aos valores
n.º 366/2015, de aplicados
16 de outubro, dbem
o CIScomo
em sociedades de investimentos mobiliário e imobiliário,
as respetivas instruções
em sociedades de deinvestimentos
preenchimento, para declarar
mobiliário rendimentos dos anos de
e imobiliário,
decorrendo
2001decorrendo desta
a 2014, mantêm-se nãoemsujeição que a
vigor, devendotransmissão gratuita
a declaração destes
modelo 3 e seus anexos ser
desta não sujeição que a transmissão gratuita destes
valores não entregue
obrigatoriamente acarreta porqualquer obrigação,
transmissão designadamente
eletrónica de dados. de
valores não acarreta qualquer obrigação, designadamente de
(artigo 2.º da Portaria
natureza n.º 34/2019, de 28/1)
declarativa.
natureza declarativa.
35. Por outro lado, foi criada a verba 29 da Tabela Geral do Imposto Verba 29 da
do Selo (TGIS), que sujeita a este imposto o valor líquido global T G IS
dos OIC abrangidos pelo artigo 22º do EBF.

QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO 26


26
36. O valor líquido global dos fundos de investimento mobiliário, Artigo 9º , n.º 5
fundos de investimento imobiliário, sociedades de investimento do CI S
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
mobiliário e sociedades de investimento imobiliário, tributável
nos termos daquela verba é determinado de acordo com a média
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
dos valores
quando comunicados
estes, ou à Comissão
os dependentes do Mercado
que integram de agregado
o respetivo Valores familiar, tenham
auferido rendimentos
Mobiliários (CMVM), sujeitos a IRS que
ou divulgados obriguem
pelas entidadesà sua apresentação
gestoras, no (cfr. n.º 1 do
artigo 57.ºdia
último dode
CIRS).
cada mês do trimestre, excetuando-se para efeitos
deste cálculo o valor correspondente aos ativos relativos a
Carlosunidades
Balreira | de participação
Joaquim ouO.
Alexandre participações
Silva sociais detidas em OIC 9
201
abrangidos pelo regime estabelecido no artigo 22º do EBF.
fundos de investimento imobiliário, sociedades de investimento do CIS
mobiliário e sociedades de investimento imobiliário, tributável
nos termos daquela verba é determinado de acordo com a média
APECA
APECA
dos valoresIRC imposto sobre
comunicados o rendimento
à Comissão das pessoas
do Mercado de coletivas
Valores - 2022
Mobiliários (CMVM), ou divulgados pelas entidades gestoras, no
último dia de cada mês do trimestre, excetuando-se para efeitos
deste cálculo o valor correspondente aos ativos relativos a

TOS unidades de participação ou participações sociais detidas em OIC


abrangidos pelo regime estabelecido no artigo 22º do EBF.

37. A taxa aplicável aos OIC que invistam, exclusivamente, em Verba 29 da


instrumentos do mercado monetário e depósitos é de 0,0025%, TGIS
sendo de 0,0125% para os demais OIC.

38. A liquidação do imposto devido compete às sociedades de


investimento mobiliário e às sociedades de investimento
sentação anual dos Artigos 3º, 5º,
imobiliário e às sociedades gestoras dos fundos de investimento
ormativos relevantes 9 º e 23 º d o
mobiliário
ssoas singulares, tal e imobiliário, devendo ser efetuada trimestralmente,
CI S
até ao último dia do mês subsequente ao do nascimento da
obrigação tributária que ocorre no último dia dos meses de
março, junho, setembro e dezembro de cada ano.
39. Pelo que, o imposto devido pela verba 29 da TGIS deve ser
O entregue nos cofres do Estado, trimestralmente, até ao último dia
dos meses de abril, julho e outubro de cada ano e do mês de
janeiro do ano seguinte.
oriamente entregue

Regime transitório aplicável aos OIC


vo e o contabilista
40.As
da, são identifi entidades abrangidas pelo presente regime que se encontrem
cados A rtigo 7º, n.º
em atividade aquando da produção de efeitos do Decreto-Lei n.º 3, do DL n.º
7/2015, de 13 de janeiro, devem, com referência a 30 de junho de 7/2015
outubro, bem como
2015, proceder ao apuramento e entrega do imposto que se
entos dos anos de
mostre
3 e seus anexos ser devido, nos termos da redação do artigo 22º do EBF, em
vigor até à data da produção de efeitos deste diploma,
relativamente aos rendimentos por si auferidos e que não sejam
imputáveis, nos termos das normas contabilísticas legalmente
aplicáveis, a período ou períodos posteriores a 30 de junho de
2015. O montante de imposto apurado deve ser entregue no 27
O prazo de 120 dias a contar daquela data.

41. Existindo, em 30 de junho de 2015, rendimentos adiantados ainda Artigo 7º, nºs
esentada:
não reconhecidos em resultados, cujo imposto já tenha sido 4 e 5, do DL n.º
entregue até àquela data, e, bem assim, rendimentos ainda não
erritório português, 7/2015
recebidos mas já reconhecidos em resultados, líquidos de
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º 1 do
eventuais provisões para cobrança duvidosa, cujo imposto ainda
não tenha sido entregue, o saldo líquido de imposto refletido nas
respetivas rúbricas de ativo e passivo, deduzido ou adicionado,
202 respetivamente,
9 do imposto reembolsado nos termos do n.º 4 do Maio 2023
artigo 22º do EBF que não tenha sido compensado nos termos do
A rtigo 7º, nºs
não reconhecidos em resultados, cujo imposto já tenha sido 4 e 5, do DL n.º
entregue até àquela data, e, bem assim, rendimentos ainda não 7/2015
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
recebidos da matéria coletável
3mas já reconhecidos e cálculo
em resultados, do imposto
líquidos de APECA
APECA
eventuais provisões para cobrança duvidosa, cujo imposto ainda
não tenha sido entregue, o saldo líquido de imposto refletido nas
respetivas rúbricas de ativo e passivo, deduzido ou adicionado,

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
respetivamente, do imposto reembolsado nos termos do n.º 4 do
artigo 22º do EBF que não tenha sido compensado nos termos do
MODELO
n.º 8 desse mesmo artigo, 3 DO
ambos na redação IRS
anterior, deve:
I. Quando credor, ser entregue ao Estado no prazo de 120 dias
a partir de 1 de julho de 2015;
II. Quando devedor, ser solicitado o seu reembolso no prazo
FIM referido
A QUE SE na alínea anterior,
DESTINA mediante requerimento dirigido ao
A DECLARAÇÃO
Diretor-Geral da Autoridade Tributária e Aduaneira,
devidamente acompanhado por todos os elementos
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
necessários.
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
42. aOs
para rendimentos
determinação adiantados
da situação aindados
tributária não reconhecidos
sujeitos em
passivos, pessoas singulares, tal
comoresultados,
se encontra previsto
cujo no não
imposto artigo 57.º sido
tenha do Código do até
entregue IRS.30 de junho
de 2015, não são abrangidos pelo disposto nos nºs 3 e 4 do artigo
7º do Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13 de janeiro, ficando sujeitos a
tributação, nos termos da nova redação do artigo 22º do EBF, no
MODO COMO
período DEVE aos
de tributação SERquais
APRESENTADA A DECLARAÇÃO
sejam imputáveis.

43. Para efeitos do apuramento do lucro tributável correspondente Artigo 7º, n.º
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
aos períodos
por transmissão de tributação
eletrónica que se iniciem em ou após 1 de julho
de dados. 6, do DL n.º
de 2015: 7/2015
2 - Para
I. efeitos
As do disposto
mais-valias no número resultantes
e as menos-valias anterior, o da
sujeito passivo
alienação de e o contabilista
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
imóveis adquiridos até 30 de junho de 2015 são tributadas,
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
nos termos da redação anterior do artigo 22º do EBF, na
3 - Os modelos
proporçãoaprovados pela Portaria
correspondente n.º 366/2015,
ao período de 16
de detenção de outubro, bem como
daqueles
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos
ativos até àquela data, sendo a parte remanescente tributada dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
nos termos da redação do artigo 22º do EBF dada pelo
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(artigo 2.ºDecreto-Lei
da Portaria n.º
n.º 7/2015,
34/2019,dede
1328/1)
de janeiro, devendo o respetivo
imposto ser entregue através da declaração de rendimentos
a que se refere o artigo 120º do Código do IRC
correspondente ao período de tributação em que aqueles
ativos sejam alienados;
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
II. As mais-valias e menos-valias relativas aos elementos 28
patrimoniais não abrangidos pela alínea anterior, adquiridos
A declaração dede
até 30 rendimentos modelo
junho de 2015 3 do IRS eé tributadas
são apuradas obrigatórionos
sertermos
apresentada:
da redação anterior do artigo 22º do EBF, considerando-se
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
como valor de realização o seu valor de mercado naquela
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
data,
auferido devendo osujeitos
rendimentos respetivo imposto
a IRS ser entregue
que obriguem através
à sua da
apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo declaração
57.º do CIRS).
de rendimentos a que se refere o artigo 120º do
Código do IRC correspondente ao período de tributação em
que aqueles ativos sejam
Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva
resgatados, reembolsados, 9
203
amortizados, liquidados ou transmitidos, sendo a diferença
patrimoniais não abrangidos pela alínea anterior, adquiridos
até 30 de junho de 2015 são apuradas e tributadas nos termos

APECA
APECA
da redação anterior
IRC imposto doo rendimento
sobre artigo 22º das
do pessoas
EBF, considerando-se
coletivas - 2022
como valor de realização o seu valor de mercado naquela
data, devendo o respetivo imposto ser entregue através da
declaração de rendimentos a que se refere o artigo 120º do
TOS Código do IRC correspondente ao período de tributação em
que aqueles ativos sejam resgatados, reembolsados,
amortizados, liquidados ou transmitidos, sendo a diferença
entre o valor da contraprestação obtida e aquele valor de
mercado tributada nos termos da redação do artigo 22º do
EBF dada pelo Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13 de janeiro.

Exemplo 1:
sentação anual dos
Considere-se um fundo de investimento imobiliário que, à data
ormativos relevantes
detal
ssoas singulares, produção de efeitos da nova redação do artigo 22º do EBF
detém um imóvel adquirido em 1 de setembro de 2014 pelo valor
de €1.000.000,00. Admita-se que a 28 de fevereiro de 2017 este
fundo aliena o referido imóvel pelo valor de €1.200.000,00.
O Tratando-se da alienação de um imóvel adquirido antes de 1 de
julho de 2015, nos termos da alínea a) do n.º 6 do artigo 7º do
oriamente entregue
Decreto-Lei n.º 7/2015, as mais ou menos valias realizadas são
tributadas nos termos da redação anterior do artigo 22º do EBF,
tendo em conta a proporção correspondente ao período de
vo e o contabilista
da, são identificados
detenção daquele ativo até àquela data, sendo a parte
remanescente tributada nos termos da nova redação deste
outubro, bem como
artigo.
entos dos anos de
3 e seus anexos ser caso temos 303 dias decorridos entre a data de aquisição
Neste
do imóvel e 30 de junho de 2015 e 609 dias decorridos após esta
data, perfazendo um total de 912 dias.

Admitindo, por simplificação, um coeficiente de desvalorização


monetária de 1,00, a mais-valia apurada será de €200.000,00,
O
correspondendo a uma base tributável de €66.447,37
(€200.000,00 x 303 : 912) sujeita à tributação segundo as regras
esentada:
em vigor até 30 de junho de 2015, sendo o remanescente (ou
seja, €133.553,00) tributado nos termos da nova redação do
erritório português,
ado familiar, tenham
artigo 22º do EBF.
ntação (cfr. n.º artigo
1 do 22º do EBF.
29

204 E9xemplo 2: Maio 2023


Exemplo 2:
Considere-se um fundo de investimento mobiliário que detenha
DECLARAÇÃO determinação da matéria coletável e cálculo do imposto
MODELO
artigo 22º 3do EBF. APECA
APECA

Exemplo 2:
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
Considere-se um fundo de investimento mobiliário que detenha
MODELO
os seguintes valores mobiliários 3 DO
adquridos IRS
antes de 1 de julho de
2015:
Valor Data de Valor de Valor de Valor Valor de Mais-valias
mobiliário aquisição aquisição aquisição mercado realização (30.06.2015)
corrigido (30.06.2015)
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
Obrig. Soc. 13.10.2013 320.000 320.000 380.000 370.000 60.000
A (a)

A Obrig. Soc.
declaração 22.05.2014 180.000
de rendimentos 180.000
modelo 3 do 185.000 200.000
IRS destina-se 50.000
à apresentação anual dos
B (a)
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
para
Açõesa Soc.
determinação
03.07.2007 da situação
290.000 tributária
319.0001
dos sujeitos
270.000 passivos, pessoas
5500.000 - singulares, tal
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
C (b)

Ações Soc. 23.04.2010 700.000 749.0002 800.000 750.000 51.000


D (c)

Ações Soc. 16.11.2013 1.500.000 1.500.000 1.650.000 1.550.000 150.000


E (c)
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
Obrig. Soc. 05.01.2012 230.000 230.000 220.000 150.000 -
F (a)

1 -Total
A declaração modelo 3 e 3.298.000
3.220.000 quaisquer dos 2.290.000 é obrigatoriamente
seus anexos
3.505.000 266.000 entregue
por transmissão eletrónica de dados.

2 -(a) Valores
Para mobiliários
efeitos alienados em
do disposto no2015.
número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
(b) Valores
certifi mobiliários
cado, nos casos alienados
em que em 2016.
a declaração deva por este ser assinada, são identificados
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
(c) Valores mobiliários alienados em 2017.

3 - OsNeste caso,aprovados


modelos temos: pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
Em 30 de junho de 2015, as mais-valias e menos-valias relativas
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
aos valores mobiliários
obrigatoriamente entregue por detidos pelo fundo
transmissão naquela
eletrónica data, dados
de dados.
(artigo 2.º da
pela Portariaentre
diferença n.º 34/2019,
o valor de
de 28/1)
mercado dos valores mobiliários
detidos pelo fundo e o respetivo valor de aquisição (corrigido,
no caso das partes de capital, pelos coeficientes de
desvalorização da moeda aplicáveis aos bens e direitos alienados
QUEM
duranteESTÁ OBRIGADO
o ano de 2015A
3
),APRESENTAR
correspondemA aDECLARAÇÃO
um saldo de
€207.000,004.

A declaração de rendimentos
Nos termos da alínea b)modelo
do n.º 63 do
do artigo
IRS é obrigatório ser apresentada:
7º do Decreto-Lei n.º
7/2015, de 13 de janeiro, esta diferença deverá ser apurada e
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
tributada
quando estes,nos
ou termos da anterior
os dependentes queredação doo artigo
integram 22º agregado
respetivo do EBF, familiar, tenham
auferido
devendorendimentos sujeitos
o respetivo impostoa IRS que obriguem
ser acrescido à sua apresentação
ao montante do IRC (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do
a pagar CIRS).
correspondente aos períodos de tributação em que os

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


30
205
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

valores mobiliários
valores mobiliários que
que geraram
geraram as
as mais-valias
mais-valias sejam
sejam resgatados,
resgatados,
reembolsados, amortizados,
amortizados, liquidados
liquidados ou
ou transmitidos.
transmitidos.
TOS reembolsados,
Assim,
Assim,

•• Em relação
Em relação ao
ao período
período dede tributação
tributação de
de 2
200115
5,, o
o fundo
fundo
deverá acrescer
deverá acrescer ao
ao IRC
IRC aa pagar
pagar oo imposto
imposto que,
que, nos
nos termos
termos
da anterior
da anterior redação
redação dodo artigo
artigo 22º
22º do
do EBF,
EBF, incida
incida sobre
sobre aa
parte das
parte das mais-valias
mais-valias e
e menos-valias
menos-valias correspondente
correspondente àà
soma das
soma das mais-valias
mais-valias relativas
relativas aos
aos valores
valores mobiliários
mobiliários
alienados neste
alienados neste ano,
ano, ou
ou seja:
seja:
sentação anual dos Total do
Total do imposto
imposto correspondente
correspondente às
às mais
mais ee menos-valias
menos-valias
ormativos relevantes em 30.06.2015:
30.06.2015:
em
ssoas singulares, tal
€3.505.000 – €
25% xx ((€ €3.298.00055 = 25% x €
€207.000)
25% 3.505.000 – 3.298.000 = 25% x 207.000)
=€€51.750
= 51.750
Imposto aa acrescer
Imposto acrescer ao
ao IRC
IRC aa pagar
pagar relativo
relativo ao
ao período
período de
de
2017
2017
O €51.750 x (€
€ €60.000 + €
€5.000) : €
€266.000 = €
€12.645,68
51.750 x ( 60.000 + 5.000) : 266.000 = 12.645,68

•• Em
Em relação
relação ao
ao período
período de
de tributação
tributação de
de 2
200116
6,, não
não haverá
haverá
oriamente entregue
que acrescer
que acrescer ao
ao IRC
IRC qualquer
qualquer imposto,
imposto, nos
nos termos
termos da da
alínea b)
alínea b) do
do n.º
n.º 6
6 do
do artigo
artigo 7º
7º do
do Decreto-Lei
Decreto-Lei n.ºn.º 7/2015,
7/2015,
vo e o contabilista de
de 13
13 de
de janeiro,
janeiro, uma
uma vez
vez que
que os
os valores
valores mobiliários
mobiliários
da, são identificados relativamente aos quais se observou a realização de mais
relativamente aos quais se observou a realização de mais
ou menos-valias
ou menos-valias (ações
(ações Soc.
Soc. C)
C) registavam,
registavam, emem
outubro, bem como 30.06.2015, face
30.06.2015, face ao
ao seu
seu valor
valor de
de mercado
mercado nessa
nessa data,
data, uma
uma
entos dos anos de menos-valia;
menos-valia;
3 e seus anexos ser
•• Em relação
Em relação ao
ao período
período dede tributação
tributação de
de 2
200117
7,, o
o fundo
fundo
deverá acrescer
deverá acrescer ao
ao IRC
IRC aa pagar
pagar oo imposto
imposto que,
que, nos
nos termos
termos
da anterior
da anterior redação
redação dodo artigo
artigo 22º
22º do
do EBF,
EBF, incida
incida sobre
sobre aa
parte das
parte das mais-valias
mais-valias e
e menos-valias
menos-valias correspondente
correspondente àà
mais-valia relativa
mais-valia relativa àà diferença
diferença entre
entre os
os valores
valores de
de mercado
mercado
em 30
em 30 de
de junho
junho dede 2015
2015 ee os
os valores
valores de
de aquisição
aquisição das
das
O
ações Soc.
ações Soc. D
Dee da
da Soc.
Soc. E,
E, ou
ou seja,
seja,
Total do
Total do imposto
imposto correspondente
correspondente às
às mais
mais ee menos-valias
menos-valias
esentada: em 30.06.2015:
em 30.06.2015:
€3.505.000 – €
25% xx ((€ €3.298.000 = 25% x €
€207.000)
erritório português, 25% 3.505.000 – 3.298.000 = 25% x 207.000)
ado familiar, tenham Imposto aa acrescer
Imposto acrescer ao
ao IRC
IRC aa pagar
pagar relativo
relativo ao
ao período
período de
de
ntação (cfr. n.º 1 do 2017
2017
€51.750 x (€
€ €51.000 + €
€150.000) : €
€266.000 = €
€39.104,32
51.750 x ( 51.000 + 150.000) : 266.000 = 39.104,32

206 9 Maio 2023


31
31
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

1
Valor de aquisição de €290.000 atualizado com o coeficiente de 1,10.

2 DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
Valor de aquisição de €700.000 atualizado com o coeficiente de 1,07.

3
Dado que a Portaria que procede àMODELO 3 DO
atualização dos coeficientes IRS da moeda
de desvalorização
a aplicar aos bens e direitos alienados em 2015 ainda não se encontra publicada no momento
da elaboração desta Circular, recorreu-se, para o efeito, aos últimos coeficientes disponíveis,
constantes da Portaria n.º 281/2014, de 30 de dezembro, pelo que se aplicou aos pertinentes
valores de aquisição os coeficientes que seriam aplicáveis nos termos dessa Portaria

4
207.000 = 3.505.000 – 3.298.000.
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
5
3.298.000 =320.000 + 180.000 + 290.000 x 1,10 + 700.000 x 1,07 + 1.500.000 + 230.000

A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos


rendimentos
Regime tranrespeitantes
sitório aplicáao
velano
aosanterior
participaende
tesoutros elementos
ou acio nistas informativos relevantes
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como
44. Asetributação
encontra previsto no artigo das
dos rendimentos 57.º do Códigode
unidades doparticipação
IRS. ou Artigo 7º, n.º
das ações auferidas pelos participantes ou acionistas dos 9, do DL n.º
organismos de investimento coletivo, nos termos do artigo 22º-A 7/2015
do EBF, incide apenas sobre a parte dos rendimentos gerados a
MODO
parir de COMO DEVE
1 de julho SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
de 2015.
45. As mais-valias decorrentes do resgate de unidades de
participação obtidas por sujeitos passivos de IRS, fora do âmbito
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
de uma atividade
por transmissão de natureza
eletrónica de dados.comercial, industrial ou agrícola,
são consideradas isenta nos termos dos nºs 2 e 7 da anterior
2 - Para efeitos
redação do disposto
do artigo no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
22º do EBF.
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
46. Para efeitos de determinação das mais-valias ou menos-valias
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
resultantes da transmissão onerosa das unidades de participação
3 - Osoumodelos aprovadossociais
das participações pela Portaria n.º nos
(incluindo, 366/2015,
termos deda 16 de outubro,
alínea b) bem como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar
do n.º 1 do artigo 10º do Código do IRS, as decorrentes do rendimentos dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
respetivo resgate ou liquidação), considera-se como valor de
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
aquisição
(artigo o valorn.º
2.º da Portaria de34/2019,
mercadodeà28/1)
data de início da produção de
efeitos do Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13 de janeiro, ou, se superior,
o valor de aquisição das mesmas.

Exemplo 3:
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
Considere-se um sujeito passivo de IRS que tenha adquirido, em
1 de maio de 2014 e fora do âmbito de uma atividade comercial,
A declaração
industrialdeou
rendimentos modelo 3dedoparticipação
agrícola, unidades IRS é obrigatório ser apresentada:
num fundo de
investimento imobiliário, no valor de €500.000,00, cujo valor de
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
mercado
quando emou
estes, 30osde junho de 2015
dependentes queserá de €550.000,00
integram e que o familiar, tenham
o respetivo agregado
auferido rendimentos
participante resgatasujeitos a IRS que
estas unidades deobriguem à suaem
participação apresentação
30 de (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º dode
novembro CIRS).
2015 por €700.000,00.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


207

32
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

O ganho obtido nesta operação de resgate constitui uma mais-

TOS valia nos termos da subalínea 5) da alínea b) do n.º 1 do artigo 10º


do Código do IRS, a qual de acordo com o disposto no n.º 9 do
artigo 7º do Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13 de janeiro, irá
corresponder à diferença entre o valor de realização e o valor de
mercado à data de 30 de junho de 2015, ou seja, a tributação irá
incidir apenas sobre €700.000,00-€550.000,00 = €150.000,00.
Não obstante, este rendimento ser considerado como uma mais-
valia, o mesmo encontra-se sujeito a retenção na fonte a título
sentação anualdefinitivo,
dos à taxa de 28% prevista no n.º 1 do artigo 72º do Código
ormativos relevantes
do IRS, nos termos da alínea b) do n.º 1 do artigo 22º-A do EBF.
ssoas singulares, tal

Exemplo 4:
Um sujeito passivo de IRS adquiriu, a 1 de maio de 2014, unidades
O de participação num fundo de investimento mobiliário pelo valor
de €100.000,00. Admita-se que o valor de mercado destas
unidades de participação a 30 de junho de 2015 venha a ser de
oriamente entregue
€90.000,00 e que a 30 de dezembro de 2015 o investidor as
resgate pelo valor de €150.000,00.
vo e o contabilista
da, são identifiNos
cados
termos do n.º 9 do artigo 7 do Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13
de janeiro, a mais-valia gerada aquando do resgate das unidades
outubro, bem de participação será tributada na esfera do participante na parte
como
entos dos anos
quedecorresponde à diferença entre o valor de realização e o valor
3 e seus anexos ser
de aquisição (uma vez que este é superior ao valor de mercado
das mesmas a 30 de junho de 2015), ou seja, sobre o valor de
€50.000,00.

Exemplo 5:
O Considere-se um sujeito passivo de IRS que adquiriu unidades de
participação num fundo de investimento imobiliário, a 1 de
fevereiro de 2015, pelo valor de €250.000,00. Admita-se que a
esentada:
30 de junho de 2015 estas unidades de participação tenham um
erritório português,
valor de mercado de €260.000,00 e a 30 de novembro de 2015,
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.ºaquando
1 do da liquidação do fundo, o participante venha a receber
o valor de €245.000,00.
Nos termos do n.º 9 do artigo 7º do Dcreto-Lei n.º 7/2015, de 13
208 de9janeiro, apenas são tributados de acordo com o previsto no Maio 2023
artigo 22º-A do EBF, os rendimentos gerados após o dia 1 de julho
fevereiro de 2015, pelo valor de €250.000,00. Admita-se que a
30 de junho de 2015 estas unidades de participação tenham um
DECLARAÇÃO
valorMde determinação
ODELO 3
mercado da matéria coletável
de €260.000,00 e a 30 deenovembro
cálculo do
deimposto
2015, APECA
APECA
aquando da liquidação do fundo, o participante venha a receber
o valor de €245.000,00.
Nos termos do n.º 9 do artigo 7º do Dcreto-Lei n.º 7/2015, de 13
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
de janeiro, apenas são tributados de acordo com o previsto no
artigo 22º-A do EBF, os rendimentos gerados após o dia 1 de julho
de 2015,
de 2015, pelo MODELO 3 DO IRS
pelo que
que a
a mais-valia
mais-valia potencial
potencial a
a 30
30 de
de junho
junho de
de 2015
2015
não releva
não releva para
para efeitos
efeitos do
do regime
regime transitório.
transitório.

33

47.FIM
47. No caso
No caso de rendimentos
de
A QUE rendimentos
SE DESTINA distribuídos
distribuídos por um
por
A DECLARAÇÃO um OIC,
OIC, ou
ou que
que derivem
derivem Arrttiig
A goo7 n.º
7ºº,, n.º
do resgate
do resgate das
das respetivas
respetivas unidades
unidades de
de participação,
participação, que
que sejam
sejam 10, do
10, do DL
DL n.ºn.º
obtidos por
obtidos por sujeitos
sujeitos passivos
passivos de de IRC
IRC ou
ou de
de IRS,
IRS, residentes
residentes em
em 7/2015
7/2015
A declaração de rendimentos
território português,
português, no modelo
no âmbito
âmbito de 3 do
de uma IRS destina-se
uma atividade
atividade de à apresentação
de natureza
natureza anual dos
território
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
comercial, industrial
comercial, industrial ou
ou agrícola
agrícola ouou que sejam
sejam imputáveis
imputáveis a a um
um
para a determinação da situação tributáriaque
dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
estabelecimento
comoestabelecimento estável
se encontra previsto situado57.º
no artigo
estável situado neste território,
do Código
neste o
do o
território, montante do
IRS.
montante do
imposto retido
imposto retido ou
ou devido,
devido, nosnos termos
termos dada redação
redação anterior
anterior do
do
artigo 22º
artigo 22º dodo EBF,
EBF, é é imputado
imputado aos
aos titulares
titulares daqueles
daqueles
rendimentos, tendo
rendimentos, tendo a
a natureza
natureza de
de imposto
imposto por
por conta,
conta, nos
nos termos
termos
MODO
do
do n.º 3 COMO
n.º 3 da DEVE
da redação
redação SER APRESENTADA
anterior
anterior deste artigo.
deste artigo. A DECLARAÇÃO

Ex
E xe
emmp
pllo
o66::
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
Uma sociedade
Uma sociedade comercial,
comercial, enquadrada
enquadrada nono regime
regime geral
geral do
do IRC
IRC
por transmissão eletrónica de dados.
adquiriu unidades
adquiriu unidades dede participação
participação num
num Fundo
Fundo de de Investimento
Investimento
2 - Para efeitos A
Imobiliário.
Imobiliário. doinformação
A disposto no
informação número
relativa
relativa anterior, consta
à operação
à operação o sujeito
consta passivo e o contabilista
do quadro
do quadro
certifiabaixo:
cado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
abaixo:
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
Qte UPs
Qte UPs subscritas
subscritas (antes
(antes de
de 30.6.2015)
30.6.2015) 1.000
1.000
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
€50.000
50.000

as respetivas
Valor de instruções
aquisição
Valor de aquisição de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
€55.000
€ 55.000
2001 aValor
2014,
Valor demantêm-se
de mercado 30.06.2015
mercado em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
30.06.2015
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónicaAté de 30-06-2015
dados.
Até 30-06-2015
(artigoR
Re2.º
en
nddida
im
me Portaria
en
n tto
oss d
dooF
Fuun.º
nd
n o34/2019,
do iim
mppu
uttá
áv ell de
ve U28/1)
àss U
à P’’ss d
P deettiid
daass
€10.000
€ 10.000
Rendimento ilíquido
Rendimento ilíquido gerado
gerado pelo
pelo Fundo
Fundo
Imposto suportado
Imposto suportado pelo
pelo Fundo
Fundo (retido
(retido ou
ou pago
pago
nos termos
nos termos da
da anterior
anterior redação
redação do
do artigo
artigo 22º
22º do
do
€2.000
€ 2.000
EBF) ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
QUEM
EBF)
500
500
Qte UPs
Qte UPs subscritas
subscritas (após
(após 30.6.2015)
30.6.2015)

A declaração €30.000
€30 .000
dede
Valor de
Valor
rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório
aquisição
aquisição
ser apresentada:
Após 30-06-2015
Após 30-06-2015
– Pelos
Re
R en
ndsujeitos
diim
meen
ntto dpassivos
oss d oF
o Fu
unnd
doo iim
mp(pessoas
puuttá
ávve
ell à
àss U
UPsingulares),
P’’ss d
deettiid
daass residentes em território português,
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo 4.000 agregado familiar, tenham
€4.000

Rendimento
auferido gerado pelo
rendimentos
Rendimento gerado pelo Fundo
sujeitos
Fundo a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).

Consideremos duas
Consideremos duas hipóteses,
hipóteses, uma
uma em
em que
que osos rendimentos
rendimentos
Carlosgerados
Balreira |pelo
gerados Joaquim
pelo Alexandre
Fundo
Fundo O. Silva aos participantes e outra em
são distribuídos
são distribuídos aos participantes e outra em 9
209

que tais
que tais rendimentos
rendimentos são
são auferidos
auferidos pela
pela Sociedade
Sociedade através
através do
do
€30.000
Valor de aquisição
Após 30-06-2015
APECA
APECA
RendimentosIRC
do Fimposto
undo impu tável ào
sobre s Urendimento
P’s detidas das pessoas coletivas - 2022
€4.000
Rendimento gerado pelo Fundo

Consideremos duas hipóteses, uma em que os rendimentos


TOS gerados pelo Fundo são distribuídos aos participantes e outra em
que tais rendimentos são auferidos pela Sociedade através do
resgate das unidades de participação.
a) No caso de rendimentos distribuídos pelo Fundo
Admitindo que, após 30 de junho de 2015, o Fundo distribui os
34
€14.000 de rendimentos gerados na sua esfera, e imputáveis às
unidades de participação detidas pela Sociedade, temos:
I. Quanto aos rendimentos distribuídos a que se tenha aplicado
sentação anual doso disposto no artigo 22º do EBF na redação anterior, a
ormativos relevantes
Sociedade deve incluir o montante dos rendimentos
ssoas singulares, distribuídos
tal acrescido do imposto suportado (retido ou
pago) nos termos daquela norma (€10.000) nos seus
rendimentos e considerar o correspondente imposto pago
pelo Fundo (€2.000) como imposto por conta do IRC devido
a final. Recorde-se que, nos termos da anterior redação do n.º
O
3 do artigo 22º do EBF, esta parte dos rendimentos não está
sujeita a retenção na fonte;
oriamente entregue
II. Quanto aos rendimentos gerados na esfera do fundo, após 30
de junho de 2015, a Sociedade deve considerar como
rendimento tributável o valor que lhe seja distribuído
vo e o contabilista
(€4.000), o qual se encontra sujeito à retenção na fonte
da, são identificados
prevista na subalínea ii) da alínea a) do n.º 1 do artigo 22º-A
do EBF, a qual, terá a natureza de imposto por conta.
outubro, bem como
entos dos anos de
3 e seus anexos
b) ser
No caso de resgate das unidades de participação
Admitindo que, após 30 de junho de 2015, a Sociedade resgata
1.200 unidades de participação no Fundo por €68.400 (ou seja,
€57 por casa unidade de participação), nos termos da alínea e)
do n.º 1 do artigo 22º-A do EBF, o resgate destas 1.200 unidades
de participação (do total de 1.500) deve ser enquadrado nos
O
termos do Código do IRC, dando origem, nos termos da alínea b)
do n.º 1 do art. 46º deste Código, a uma mais-valia ou menos-valia,
esentada: a qual se considera realizada no período de tributação em que a
operação de resgate ocorra, ou a um ajustamento por justo valor,
erritório português,
consoante as unidades de participação sejam valorizadas, para
ado familiar, tenham
efeitos
ntação (cfr. n.º 1 do fiscais, ao custo ou pelo justo valor.
No caso das unidades de participação serem valorizadas, para
efeitos fiscais ao custo:
I. Para efeitos do apuramento da mais-valia ou menos-valia
210 9 Maio 2023
relativa às 1.000 unidades participação subscritas antes de
do n.º 1 do art. 46º deste Código, a uma mais-valia ou menos-valia,
a qual se considera realizada no período de tributação em que a
operação de resgate ocorra, ou a um ajustamento por justo valor,
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
consoante 3as unidades da
de matéria coletável
participação e cálculo
sejam do imposto
valorizadas, para APECA
APECA
efeitos fiscais, ao custo ou pelo justo valor.
No caso das unidades de participação serem valorizadas, para
efeitos fiscais ao custo:
I.
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
Para efeitos do apuramento da mais-valia ou menos-valia
relativa às 1.000 unidades participação subscritas antes de
MODELO 3 DO IRS
30.06.2015, o ganho ou a perda gerado aquando do respetivo
resgate corresponde à diferença entre o valor de realização
(€57 por cada unidade de participação) e o valor de
aquisição, o qual, nos termos do n.º 9, in fine, do artigo 7º do
FIM Decreto-Lei
A QUE SE DESTINA
n.º 7/2015,Ade
DECLARAÇÃO
13 de janeiro, equivalerá ao valor 35
de mercado das unidades de participação a 30 de junho de
2015 (€55.000), uma vez que este valor não é inferior ao valor
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
de aquisição
rendimentos determinado
respeitantes nos termos
ao ano anterior do n.ºelementos
e de outros 2 do artigoinformativos
46º relevantes
do Código do IRC (€50.000), de modo que se apurará uma
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como se encontra
mais-valiaprevisto no artigo
de €2.000 57.º –do
(€57.000 Código do IRS.
€55.000).
II. A diferença entre o valor de mercado em 30 de junho de 2015
(€55.000) e o valor de aquisição determinado nos termos do
n.º 2 do artigo 46º do Código do IRC (€50.000) deve ser
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
incluída nos rendimentos ou ganhos da Sociedade, devendo,
ainda, ser acrescida a esta diferença o montante
1 - A declaração modelo ao
correspondente 3 eimposto
quaisquer dosou
retido seus nosé termos
anexos
devido obrigatoriamente
da entregue
por transmissão
anterior eletrónica
redação dode artigo
dados.22º do EBF (€2.000), o qual é
considerado como imposto por conta do IRC devido a final,
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
nosnos
certificado, termos daem
casos anterior
que a redação do deva
declaração n.º 3 do
porartigo 22ºassinada,
este ser do EBF. são identificados
por III.
senhas
Poratribuídas
sua vez,pela Autoridade
a mais-valia ouTributária e Aduaneira.
menos valia no resgate das
restantes 200 unidades de participação será dada pela
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
diferença entre o respetivo valor de realização e o seu valor
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
de aquisição,
2001 a 2014, mantêm-sedeterminados ambos nos
em vigor, devendo termos do Código
a declaração modelo do
3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
IRC, pelo que, neste exemplo, a Sociedade apuraria uma
(artigo 2.º da Portaria n.º €34/2019, de 28/1)
menos-valia de 600 (€11.400 – €12.000).
No caso de as unidades de participação serem valorizadas, para
efeitos fiscais, pelo justo valor, a Sociedade deve acrescer ao
lucro tributável do período de tributação em que ocorra o resgate
QUEM
o ESTÁcorrespondente
montante OBRIGADO A ao APRESENTAR A DECLARAÇÃO
imposto suportado pelo Fundo
(retido ou pago) nos termos da anterior redação do artigo 22º do
EBF, o qual tem a natureza de imposto por conta do IRC devido
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
a final, nos termos da anterior redação do n.º 3 do mesmo artigo.
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
48. Se, após 30 de junho de 2015, um OIC distribuir rendimentos que,
artigo 57.º do CIRS).
nos termos do n.º 10 do artigo 7º do Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13
de janeiro, sejam tidos como gerados até àquela data, a um seu
Carlosparticipante
Balreira | Joaquim
que Alexandre O. Silva
seja sujeito passivo de IRC, residente em 9
211

território português que, em consequência de isenção, não esteja


(retido ou pago) nos termos da anterior redação do artigo 22º do
EBF, o qual tem a natureza de imposto por conta do IRC devido
a final, nos termos da anterior redação do n.º 3 do mesmo artigo.
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

48. Se, após 30 de junho de 2015, um OIC distribuir rendimentos que,


nos termos do n.º 10 do artigo 7º do Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13
TOS de janeiro, sejam tidos como gerados até àquela data, a um seu
participante que seja sujeito passivo de IRC, residente em
território português que, em consequência de isenção, não esteja
obrigado à entrega de declaração de rendimentos, deve a
entidade gestora do OIC proceder à restituição do imposto
previsto no n.º 4 do artigo 22º do EBF, na redação anterior.
49. Caso o imposto restituído nos termos referidos no ponto anterior
não tenha sido já deduzido ou adicionado ao saldo líquido
apurado nos termos do n.º 5 do artigo 7º do Decreto-Lei n.º
sentação anual dos 36
7/2015, de 13 de janeiro, a entidade gestora do OIC pode proceder
ormativos relevantes
à respetiva
ssoas singulares, tal dedução ou solicitar o seu reembolso nos termos
previstos nos nºs 8 e 9 do artigo 22º do EBF, na redação anterior,
devendo a dedução operar sobre o montante das entregas
posteriores de imposto a efetuar nos termos do artigo 22º-A do
EBF.
O
50. O disposto no n.º 11 do artigo 7º do Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13 Artigo 7º, n.º
de janeiro, é igualmente aplicável aos rendimentos que apesar de 11, do DL n.º
oriamente entregue
obtidos pelo OIC após 30 de junho de 2015, sejam sujeitos a 7/2015
tributação na esfera deste nos termos do artigo 22º do EBF, na
vo e o contabilista
redação anterior, ao abrigo do disposto nas alíneas a) e b) do n.º
da, são identificados
6 do artigo 7º daquele Decreto-Lei.

outubro, bem como


O IC , não
Os OIC,
entos dos anos de obstante a existência de determinados rendimentos isentos, nomeadamente,
3 e seusrendimentos
anexos ser de capitais, prediais e mais-valias, são tributados em IRC, sendo o respetivo
lucro tributável, matéria coletável e coleta apurados no Anexo F à declaração mod. 22,
lucro tributável, matéria coletável e coleta apurados no Anexo F à declaração mod. 22,
devendo ser sinalizado o campo 1 do Subquadro 3-B do Q. 03 da declaração mod. 22.
devendo ser sinalizado o campo 1 do Subquadro 3-B do Q. 03 da declaração mod. 22.
Orientações administrativas:
Orientações administrativas:
Ainda
Ainda relacionado
relacionado comcom OIC,
OIC, com
com um
um regime
regime fiscal específico e
fiscal específico e proporcionando
proporcionando alguma
alguma
economia fiscal, não obstante a neutralidade pretendida, cumpre chamar a atenção para
O economia
a fiscal, não
transformação obstante a por
de sociedades neutralidade
quotas oupretendida,
anónimas emcumpre chamarde
sociedades a atenção para
investimento
a transformação
imobiliário de sociedades
com capital por quotas
fixo (SICAFI) ou anónimas
e inerente em sociedades
enquadramento dedo
no art. 22º investimento
EBF (OIC):
imobiliário com capital fixo (SICAFI) e inerente enquadramento no art. 22º do EBF (OIC):
esentada:• Inf. Vinculativa n.º 5222/2020, com despacho da Subdiretora Geral do IRC, de
 Inf. Vinculativa n.º 5222/2020 , com despacho da Subdiretora Geral do IRC, de
09.03.2021 – Distribuição de rendimentos de OIC e reembolso de montantes que
erritório português,
09.03.2021 –
integravam Distribuição
o capital deda
próprio rendimentos de OIC
sociedade antes daeconversão:
reembolso de montantes que
ado familiar,integravam
tenham o capital próprio da sociedade antes da conversão:
ntação (cfr.. n.ºÉ1de
doreferir que a Circular n.º 6/2015, de 17.06 da AT veio esclarecer, no seu ponto
 É de referir que a Circular n.º 6/2015, de 17.06 da AT veio esclarecer, no seu ponto
32, nomeadamente, que os rendimentos de participações sociais na SICAFI, quando
32, nomeadamente, que os rendimentos de participações sociais na SICAFI,
quando obtidos por sujeitos passivos de IRC residentes em território português,
212 9 Maio 2023
quando se trate de rendimentos distribuídos, devem ser enquadrados como
rendimentos prediais e, quando se trate de ganhos resultantes da respetiva
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

obtidos por sujeitos passivos de IRC residentes em território português, quando


se trate de rendimentos distribuídos, devem ser enquadrados como rendimentos
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
prediais e, quando se trate de ganhos resultantes da respetiva alienação, incluindo

MODELO 3 DO IRS
o resgate de unidades de participação, devem ser, enquadrados como mais-valia
de bens imóveis.

Mais se informa que os referidos rendimentos provenientes de resultados gerados


após a conversão em SICAFI, devem os mesmos, face ao previsto no n.º 4 do art. 94º
do CIRC, ser objeto de retenção na fonte à taxa de 25%, não se lhe aplicando o regime
do participation
FIM exemptionA(art.
A QUE SE DESTINA 51º do CIRC) sob pena de tal resultar numa dupla não
DECLARAÇÃO
tributação.

Refira-se ainda que, na sequência da conversão em SICAFI as unidades de participação


A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
detidas pelo sócio pessoa coletiva, o qual corresponde ao capital próprio da
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
Sociedade convertida, não afastando o Regime Geral dos Organismos de Investimento
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
Coletivo (RGOIC), aprovado pela Lei n.º 16/2015, de 09.03.2021, a possibilidade da
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
sua transmissão onerosa, resgate ou liquidação.

Dos eventuais reembolsos poderão resultar ganhos os quais, para efeitos fiscais
devem ser enquadrados como mais-valias de bens imóveis, cuja tributação se faz
nos termos do CIRC, ganho este que não se encontra sujeito a retenção na fonte,
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
por tal não estar previsto no art. 94º do CIRC.

• Inf. Vinculativa n.º 1537/2021, com despacho da Subdiretora Geral do IR – Enquadramento


1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
fiscal de rendimentos obtidos por SICAFI:
por transmissão eletrónica de dados.
. Está-se na presença de uma sociedade por quotas que explora um Centro
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
Empresarial, do qual é proprietária, celebrando com os seus clientes contratos de
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
cedência, ocupação e utilização de espaço, tendo ainda celebrado um contrato de
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
cedência de exploração com uma associação, a qual está na iminência de se converter
numa SICAFI.
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
Uma vez efetuada a conversão, é-lhe obrigatoriamente aplicável, bem como
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
aos respetivos participantes/detentores de partes sociais, o regime especial
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
de tributação dos OIC, previsto nos arts. 22º e 22º-A do EBF.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
Este regime aproxima-se de um modelo de tributação à saída, nos termos do
qual se procura que o respetivo rendimento obtido seja tributado na esfera
daqueles, em IRS ou IRC, consoante o caso, à medida que vá sendo colocado
à sua disposição, e não quando da sua obtenção pelo OIC:
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
. Contrato de cedência, ocupação e utilização de espaço, com pagamento
mensal de um montante por m2, incluindo vários serviços, consubstanciando,
A declaração de rendimentos
como tal, rendimentos modelo
prediais3 que
do IRS
nãoé devem
obrigatório ser apresentada:
ser considerados, para efeitos
do apuramento do lucro tributável da SICAFI.
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
quando estes,
. Contrato deou os dependentes
cessão quena
de exploração, integram o respetivo
sequência de projetoagregado
turístico efamiliar,
cultural,tenham
aberto
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr.
ao público, em que o cessionário fica autorizado, pelo prazo do contrato, renováveln.º 1 do
artigo
por57.º doperíodos
iguais CIRS). e mediante pagamento de um determinado montante, incluindo

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


213
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

. bens de equipamento que o integram e trabalhadores afetos (Quinta M).

TOS Face ao exposto, os rendimentos provenientes do contrato de cessão de exploração, bem


como os gastos ligados a esses rendimentos são rendimento de natureza empresarial
(Cat. B), não estão abrangidos pela exclusão prevista no n.º 3 do art. 22º do EBF, pelo que
devem ser considerados, para efeitos do apuramento do lucro tributável da SICAFI, que
resulte da conversão.

• Art. 27º do EBF – Mais-valias realizadas por não residentes

Ficam isentas de IRS e IRC as mais-valias realizadas com a transmissão onerosa de


partes sociais, outros valores mobiliários, warrants autónomas emitidos por entidades
residentes
sentação anual dos em território português e negociados em mercados regulamentados de
bolsa, e instrumentos financeiros derivados celebrados em mercados regulamentados
ormativos relevantes
ssoas singulares, tal por entidades ou pessoas singulares que não tenham domicílio em território
de bolsa,
português e aí não possuam estabelecimento estável ao qual as mesmas sejam imputadas,
não sendo aplicável nas situações previstas no respetivo n.º 2.

• Art. 28º do EBF – Empréstimos externos e rendas de locação de equipamentos importados

O O Ministro das Finanças pode, a requerimento e com base em parecer fundamentado


da AT, conceder isenção total ou parcial de IRS ou de IRC, relativamente a juros de
capitais provenientes do estrangeiro, representativos de empréstimos e rendas de
oriamente entregue
locação de equipamentos importados, de que sejam devedores o Estado, as Regiões
Autónomas, as Autarquias Locais e as suas Federações ou Uniões, ou qualquer dos
seus serviços, estabelecimentos e organismos, ainda que personalizados, compreendidos
vo e o contabilista
os Institutos Públicos, e as Empresas que prestem serviços públicos, desde que os
da, são identifi cados tenham o domicílio no estrangeiro, e não disponham em território português
credores
de estabelecimento estável, ao qual o empréstimo seja imputado.

outubro, • bem
Art.como
31º do EBF – Depósitos de Instituições de Crédito não residentes
entos dos anos de
3 e seus anexos ser
Ficam isentos de IRC, os juros de depósito a prazo efetuados em estabelecimentos
legalmente autorizados a recebê-los por instituições de crédito não residentes, com
exceção das situações referidas no respetivo n.º 2.

• Art. 102º da Lei n.º 64-A/2008, de 31.12 – Fundos e sociedades de investimento


imobiliário para arrendamento habitacional (FIIAH e SIIAH)

O Ficam isentos de IRC os rendimentos de qualquer natureza obtidos por FIIAH constituídos
entre 01.01.2009 e 31.12.2013, que operem de acordo com a legislação nacional, bem
como os rendimentos respeitantes a unidades de participação nesses fundos, quer
esentada: seja por distribuição ou reembolso, excluindo o saldo positivo entre mais-valias e
menos-valias resultantes da alienação de unidades de participação.
erritório português,
ado familiar,Este
tenham
regime, para além de contemplar outros benefícios, nomeadamente IMI, IMT,
ntação (cfr.SELO,
n.º 1 do
etc., é aplicável aos FIIAH e SIIAH constituídos durante aquele período e aos
imóveis por estes adquiridos no mesmo período.

214 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

Este normativo teve alterações introduzidas pelo art. 235º da Lei n.º 83-C/2013, de
31.12 (OE para 2014) e ainda pelo art. 6º do Dec. Lei n.º 7/2015, de 31.01.
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
MODELO 3 DO IRS
• Art. 117º da Lei n.º 3-B/2010, de 28.04 – Fundo Imobiliário Especial de Apoio às
Empresas (FIEAE)

O regime tributário especial dos FIIAH e SIIAH é aplicável ao FIEAE.

4) DEDUÇÕES AO RENDIMENTO
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
(Campo 774 do Quadro 07 da DR 22 e Quadro 04 do Anexo D)

A declaração
• de rendimentos
Art. 4º do DL. modelo
215/89 de 10.07 3 do IRS destina-se
– Obrigações (que não à apresentação
sejam de dívidaanual dos
pública),
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos
títulos de participação e certificados de consignação emitidos em 1989 relevantes
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como se encontra
Beneficiam previsto de
de redução no 20%
artigo
do57.º do Código
respetivo do IRS. para efeitos de IRC ou IRS.
rendimento

• Art. 19º do EBF – Criação de emprego

Este benefício da criação de emprego foi revogado pelo art. 4º da Lei n.º 43/2018, de
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
09.08, com produção de efeitos desde 01.07.2018.

Em conformidade, a criação de emprego efetuada no período de tributação de 2017


1 - eAno
declaração
período demodelo 3 e quaisquer
tributação dos seus
de 2018, neste caso anexos é obrigatoriamente
até 30.06.2018, entregue
ainda beneficiam nos
porperíodos
transmissão eletrónicade
de tributação de2022
dados.
e 2023, neste caso, desde que criados até 30.06.2018
do benefício em causa.
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
NOTA:
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
Para 2022, a retribuição mínima mensal garantida é de €705 (Decreto-Lei n.º 109-B/2021,
3 -de
Os07.12);
modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001
• a 19º-A
Art. 2014, do
mantêm-se em vigor,
EBF – Deduções nodevendo
âmbito dea declaração
parceiras de modelo
títulos 3de
e impacto
seus anexos
socialser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
São considerados gastos e perdas do período de tributação, em valor correspondente a 130%
do respetivo total e até ao limite de 8‰ do volume de vendas ou de serviços prestados, os
fluxos financeiros prestados por investidores sociais, reconhecidos por estes como gastos,
no âmbito de parcerias de títulos de impacto social, devendo estes ser entendidos na aceção
prevista na Resolução do Conselho de Ministros n.º 73-A/2014, de 16.12, alterada e republicada
QUEM
pela ESTÁdoOBRIGADO
Resolução A APRESENTAR
Conselho de Ministros n.º 157/2017,Ade
DECLARAÇÃO
19.10, conforme nºs 1 e 2 do art. 19º-A
do EBF.

A declaração
Constituemde rendimentos
investidores modelo
sociais 3 do IRS éprivadas,
as entidades obrigatório ser apresentada:
públicas ou da economia social,
com objetivos filantrópicos ou comerciais, que contribuem com recursos financeiros
– Pelos
para osujeitos passivos (pessoas
desenvolvimento singulares),
de uma iniciativa residentes
de inovação em território português,
e empreendedorismo social,
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado
com objetivo de obtenção de impacto social (n.º 3 do art. 19º-A do EBF). familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo
Sobre 57.º
estado CIRS).foi divulgada a Inf. Vinculativa n.º 4792/2018, com despacho da
matéria

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


215
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

Subdiretora Geral, de 31.05.2019, que, em resumo, afasta deste benefício fiscal as


situações aí referenciadas, porque, em qualquer dos casos a finalidade dos títulos
TOS de impacto social esgota-se numa atuação circunscrita ao território nacional, não
lhes sendo igualmente aplicável a disciplina dos donativos

• Art. 41º-A do EBF – Remuneração Convencional do Capital Social (RCCS)

O art. 41º-A do EBF foi revogado pela alínea c) do art. 281º da Lei n.º 24-D/2022, de
30.12 (OE para 2023), sendo que o n.º 2 do art. 252º da referida Lei definiu um regime
transitório no sentido de que às entradas realizadas até à data da entrada em vigor da
presente Lei, continua a aplicar-se, relativamente às importâncias aplicadas até essa
mesma data, o disposto no referido artigo na redação revogada, continua em vigor.
sentação anual dos
Assim, em nossa opinião, o recurso aos lucros gerados no exercício de 2022 a utilizar
ormativos relevantes
num aumento do capital social, como tal decidido na Assembleia de Aprovação de
ssoas singulares, tal
Contas do exercício de 2022 e registado na CRC até à entrega da declaração mod. 22
deste mesmo período de tributação, ainda beneficia do disposto no art. 41º-A do EBF
no período de tributação de 2022.

– Beneficiários: sociedades comerciais ou civis sob a forma comercial, cooperativas,


empresas públicas, e demais pessoas coletivas de direito público ou privado com
O
sede ou direção efetiva em território português.

– Benefício: Dedução ao rendimento para efeitos da determinação do lucro


oriamente entregue
tributável (campo 774 do Q. 07) de uma importância calculada mediante a
aplicação, limitada a cada exercício, da taxa de 7% ao montante das entradas
realizadas até €2.000.000, através do recurso aos lucros do próprio exercício
vo e o contabilista
no âmbito do aumento do capital social.
da, são identificados
– Condições de acesso:
outubro, bem como
. O seu lucro tributável não seja determinado por métodos indiretos;
entos dos anos de
3 e seus anexos ser
. A sociedade beneficiária não reduza o seu capital social com restituição aos
sócios, quer no período de tributação em que sejam realizadas as entradas
relevantes, quer nos cinco períodos de tributação seguintes;

. No caso recurso a lucros gerados no próprio exercício, o registo do aumento


de capital deve ser realizado, até à entrega da declaração mod. 22 relativa ao
exercício em causa;
O
. É efetuada no apuramento do lucro tributável do período de tributação em que
os lucros foram gerados e nos cinco períodos de tributação seguintes;
esentada:
– Incumprimento:
erritório português,
ado familiar, tenham
O não cumprimento da condição de não redução do capital social com restituição
ntação (cfr. n.ºaos
1 do
sócios, implica a consideração, como rendimento do período de tributação em
que tal ocorra, do somatório das importâncias deduzidas a título de RCCS, majorado

216 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

em 15%, sendo reduzido para 25% o limite previsto na alínea b) do n.º 1 do art. 67º do
CIRC, quando os sujeitos passivos beneficiem do benefício da RCCS.
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
MODELO 3 DO IRS
– Não aplicabilidade do benefício de RCCS quando, no mesmo período de tributação
ou num dos cinco períodos de tributação anteriores, o mesmo seja ou haja sido
aplicado a sociedades que detenham direta ou indiretamente uma participação no
capital social da empresa beneficiária, ou sejam participadas, direta ou indiretamente,
pela mesma sociedade, na parte referente ao montante das entradas realizadas no
capital social daquelas sociedades que haja beneficiado do presente regime (efeito
cascata).
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
– Alguns casos concretos:
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
Cumulativamente por recurso ao lucro do período exercício da DLRR e RCCS (Inf.
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
Vinculativa n.º 2008/2019, sancionada por despacho de 31.07.2019, da Diretora de
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
Serviços do IRC):
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
.
Se a sociedade cumprir todos os requisitos exigíveis nos normativos aplicáveis
a cada um dos benefícios em causa, e pretender usufruir de ambos, deverá,
aquando da deliberação prevista na alínea b) do n.º 1 do art. 376º do CSC, afetar
uma parte distinta do resultado líquido do período a cada um dos benefícios
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
fiscais.

Equiparação de capital afeto à sucursal a capital social (Inf. Vinculativa n.º 838/2017,
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
com despacho da Subdiretora Geral do IR, de 07.06.2017):
por transmissão eletrónica de dados.
. Uma entidade não residente, embora com estabelecimento estável em Portugal,
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
não pode usufruir da RCCS, uma vez que não verifica o respetivo pressuposto de
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
incidência subjetiva, sendo que, de igual forma, por aplicação do art. 10º do EBF,
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
o qual impede, expressamente, a possibilidade de uma interpretação analógica de
normas relativas a benefícios fiscais, o capital afeto a uma sucursal em Portugal
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
de uma entidade não residente, não poderá ser equiparado a capital social, para
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
efeitos do art. 41º-A do EBF.
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
Aumento de capital por incorporação de reservas (Inf. Vinculativa n.º 2009/2019,
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
sancionada por despacho de 04.07.2019, da Diretora de Serviços):

. Não se encontram reunidos os pressupostos para poder usufruir do benefício


fiscal da RCCS, dado que o aumento do capital social foi realizado mediante
incorporação de reservas livres antecedentes à aplicação do resultado do
QUEM ESTÁde
período OBRIGADO
tributação Aem
APRESENTAR A DECLARAÇÃO
causa, e, como tal, não é decorrente dos lucros
gerados no período.

A declaração
Aumento de do
rendimentos modelo
capital social com3 recurso
do IRS éaos
obrigatório ser apresentada:
lucros gerados no próprio período
(Inf. Vinculativa n.º 831/2018, sancionada por despacho n.º 185/2018-XXI do
– Pelos sujeitos
SEAF, passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
de 25.05):
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos
. Trata-se de umasujeitos a IRS que
regra especial em obriguem à sua
que o registo doapresentação (cfr. n.º deve
aumento do capital 1 do
artigo ser
57.ºrealizado
do CIRS).até à data da entrega da declaração mod. 22 relativa ao período

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


217
de tributação em causa, assim se adequando o regime ao princípio da
especialização, sob pena de não ser possível aplicar o regime ao próprio
período
IRC de tributação
sobreem que é apurado
dasopessoas
lucro por existir um desfasamento
APECA
APECA imposto o rendimento coletivas - 2022
temporal entre o momento em que o lucro é considerado gerado e a
concretização efetiva do aumento de capital.
. de tributação em causa, assim se adequando o regime ao princípio da especialização,
sob pena de não ser possível aplicar o regime ao próprio período de tributação
TOS em que é apurado o lucro por existir um desfasamento temporal entre o
• A rt. 44momento
º do CIRC em– Quque
otizoaçlucro
ões aéfaconsiderado
vor de assocgerado
iações eemapconcretização
resariais efetiva do
aumento de capital.
Até ao limite de 2‰ do volume de negócios respetivo, é considerado custo ou perda
• do
Art. 44º do CIRC
exercício, para –efeitos
Quotizações a favor dedo
da determinação associações empresariais
lucro tributável, o valor correspondente
a 150% do total das quotizações pagas a favor das associações empresariais em
Até ao limite de 2‰ do volume de negócios respetivo, é considerado custo ou perda do
conformidade com osda
exercício, para efeitos estatutos.
determinação do lucro tributável, o valor correspondente a 150%
do total das quotizações pagas a favor das associações empresariais em conformidade
com os estatutos.
sentação anual dos
Exemplo:
ormativos relevantes
ssoas singulares, Volume
tal de negócios 1.000.000

Quotizações

a) 5.000
b) 1.000
O
c) 1.800
Limite: 2‰ x 1.000.000 = 2.000
oriamente entregue
a) Nada a acrescer no campo 752 e nada a deduzir no campo 774, ambos
do Q.07, uma vez que o valor efetivamente pago pelas empresas em
vo e o contabilista
quotas a favor das associações empresariais é sempre aceite, pela
da, são identificados
totalidade, por se considerar um gasto indispensável para a obtenção
de proveitos, face ao disposto no artigo 23º do CIRC. De facto,
outubro, bem como tratando-se o disposto no art. 44º do CIRC de um incentivo fiscal, não
entos dos anos de
deverá prejudicar de forma alguma o regime geral previsto no
3 e seus anexos ser
mencionado artigo 23º do Código do IRC. Deste modo, o citado limite 43
não pode pôr em causa a aceitação integral do custo, mas apenas a
respetiva majoração (S
Saída Geral n.º 32764, de 03.06.98, da DSIRC ).

b) Deduz 500 no campo 774 do Q. 07, devendo os mesmos constar do


campo 407 do Q. 04 do Anexo D à declaração mod. 22.
O c) Deduz 200 no campo 774 do Q. 07, devendo os mesmos constar do
campo 407 do Q. 04 do Anexo D à declaração mod. 22.
esentada:

erritório português,
A intenção
intenção
ado familiar,
A tenhamdodo legislador
legislador ao
ao estabelecer
estabelecer o
o benefício
benefício fiscal
fiscal previsto
previsto no
no art.
art. 44º
44º do
do CIRC
CIRC é
é
ntação (cfr. n.º
promover 1 do
promover o associativismo das empresas,
associativismo das empresas, permitindo
permitindo a majoração dos custos relativos a
quotas
quotas pagas
pagasa associações empresariais,
a associações independentemente
empresariais, de se tratar
independentemente de de
seassociações
tratar de
associações residentes ou não residentes.
218 9 Maio 2023
Porém, só podem ser majoradas as quotizações cujo custo seja aceite, antes de mais, à
luz do art. 23º do CIRC, e que sejam efetuadas em conformidade com o estatuto da
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

residentes ou não residentes.

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
Porém, só podem ser majoradas as quotizações cujo custo seja aceite, antes de mais, à luz

MODELO 3 DO IRS
do art. 23º do CIRC, e que sejam efetuadas em conformidade com o estatuto da empresa
(para associações de classe).

E se, no que respeita a quotizações obrigatórias não restam dúvidas quanto à sua
consideração como custo nos termos do art. 23.º do CIRC, quanto às quotizações não
obrigatórias só poderão ser dedutíveis fiscalmente se concorrerem direta ou indiretamente
para a realização de proveitos sujeitos a IRC (Despacho do Subdiretor Geral dos Impostos
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
de 20.07.2005 no Proc. 500/05).

No caso das quotizações pagas à Câmara de Comércio Luso-Alemã também será de


A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
aplicar o previsto no art. 44º do CIRC, conforme comunicação da AT nesse sentido, sendo
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
aplicável às quotizações pagas a partir de 21.01.2011.
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
• Art. 51º do EBF – Empresas armadoras da marinha mercante nacional

A estas empresas são concedidos os seguintes benefícios fiscais:

Tributação dos lucros, resultantes exclusivamente da atividade de transporte marítimo,


MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
incidindo apenas sobre 30% dos mesmos;

Isenção de imposto do selo nas operações de financiamento externo para aquisição


1 - de
A declaração modelo 3e eoutro
navios, contentores quaisquer dos seuspara
equipamento anexos é obrigatoriamente
navios, entregue
contratados por empresas
porarmadoras
transmissãodaeletrónica de dados. ainda que essa contratação seja feita através de
marinha mercante,
instituições financeiras nacionais.
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
certifi
Emcado, nos casoscom
conformidade em que a declaração
o Ofício deva
n.º 10181, por este ser da
de 19.05.2009, assinada,
DSIRC são identificados
foi sancionado o
porseguinte
senhas atribuídas pela
entendimento: Autoridade Tributária e Aduaneira.

3 -–Os
Omodelos
benefícioaprovados
previsto napela Portaria
alínea n.º51º
a) do art. 366/2015, de dos
do Estatuto 16 de outubro,Fiscais
Benefícios bem (EBF)
como
as respetivas
traduz-se pela isenção (parcial) de 70% dos lucros resultantes exclusivamente de
instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos da
2001 aatividade
2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus
de transporte marítimo, devendo operar por dedução ao rendimento. anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(artigo 2.º da Portaria
– Assim, n.º 34/2019,
na respetiva de 28/1)
declaração periódica de rendimentos de IRC, Modelo 22, o
benefício em causa deve ser refletido no Q. 07, preenchendo-se o campo 774
– Benefícios Fiscais, com o valor correspondente a 70% dos lucros resultantes
exclusivamente da atividade de transporte marítimo.

– QUEM
Para o ESTÁ
efeito, OBRIGADO
o sujeito passivo deverá organizarAa DECLARAÇÃO
A APRESENTAR sua contabilidade de modo a refletir
todas as operações realizadas e de modo a que os resultados das operações e variações
patrimoniais da atividade de transporte marítimo possam claramente distinguir-se dos
das restantes.
A declaração Todos os elementos
de rendimentos modelo 3que
dosuportem as operações
IRS é obrigatório do sujeito passivo devem
ser apresentada:
constar do seu dossier fiscal.
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
– Mais estes,
quando se informa
ou os que as empresas
dependentes que armadoras da marinha
integram o respetivo mercante
agregado nacional
familiar, que
tenham
usufruam deste benefício fiscal deverão assinalar na declaração Modelo 22, no
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do Q. 4
– Regimes
artigo 57.º do de Tributação dos Rendimentos, o campo 1 – Geral e o Anexo D o campo
CIRS).
405 do Q. 04 – Deduções ao Rendimento.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


219
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

De acordo com o art. 2º do Dec. Lei n.º 43/2018, de 09.08, a vigência deste benefício
é prorrogada até à entrada em vigor do regime especial de determinação da
TOS matéria coletável com base na tonelagem de navios e do regime fiscal e contributivo
e específico para a atividade de transporte marítimo, o que veio a acontecer com
a publicação do Dec. Lei n.º 92/2018, de 13.11 e regulamentada pela Portaria n.º 72-
B/2019, de 04.03.

O novo regime é de aplicação opcional, dele não podendo beneficiar as médias


e grandes empresas nem as sociedades a que seja aplicado o regime simplificado
da determinação da matéria coletável e, bem assim, aos sujeitos passivos que
tenham beneficiado de um auxílio à reestruturação, ao abrigo das disposições da
Recomendação 2004/C244/02 da Comissão Europeia.

sentação anualO dos


regime especial de determinação da matéria coletável consta do Anexo ao Dec.
ormativos relevantes
Lei n.º 92/2018, de 13.11, devendo estas entidades proceder a entrega do Anexo G à
ssoas singulares, tal
declaração mod. 22, chamando-se ainda a atenção para as anotações aos campos
799 e 800 do Q. 07 da declaração mod. 22.

Este anexo G destina-se ao apuramento da matéria coletável e deve ser apresentado


pelos sujeitos passivos do IRC com sede ou direção efetiva em Portugal que
exerçam, a título principal, atividades de natureza comercial relacionadas com o
O transporte marítimo de mercadorias ou de pessoas, legalmente habilitados para
o efeito, que tenham optado pela aplicação deste regime, por via eletrónica, no
Portal das Finanças.
oriamente entregue
• Art. 400º da Lei n.º 75-B/2020, de 31.12 (OE para 2021)

. Incentivo fiscal temporário às ações de eficiência coletiva na promoção externa:


vo e o contabilista
da, são identificados
– As despesas suportadas por sujeitos passivos de IRC residentes em território
português e os não residentes com estabelecimento estável nesse território,
outubro, bem como que exerçam, a título principal, uma atividade de natureza comercial, industrial
entos dos anos deou agrícola, no âmbito de participação conjunta em projetos de formação externa,
concorrem para a determinação do lucro tributável em valor correspondente a
3 e seus anexos ser
110% do total das despesas elegíveis incorridas nos períodos de tributação de
2021 a 2022.

– Apenas são abrangidos os sujeitos passivos que sejam classificados como


micro, pequena ou média empresa, de acordo com os critérios definidos no
art. 2º do anexo ao Dec. Lei n.º 372/2007, de 06.11.

O – Este benefício encontra-se sujeito às regras europeias em matéria de minimis


(campo 904-G do Q. 09 do Anexo D à declaração mod. 22), sendo de incluir no
campo 774 do Q. 07.
esentada:
• Art. 404º da Lei n.º 75-B/2020, de 31.12 (OE para 2021)
erritório português,
ado familiar,. tenham
Apoio extraordinário à implementação do ficheiro SAFT (PT) e Código QR:
ntação (cfr. n.º 1 do
. Os gastos contabilizados do período referente a despesas de implementação do
Código QR e do ATCUD, na condição de constarem em todas as faturas e outros

220 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

documentos fiscalmente relevantes a partir de 01.01.2022, são considerados em


120% do seu montante;
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
.
MODELO 3 DO IRS
Caso o sujeito passivo não conclua a implementação em causa até 31.12.2022, as
majorações indevidamente considerados devem ser acrescidas na determinação
do lucro tributável (campo 752 do Q. 07) do período de tributação em que se
verificou esse incumprimento, adicionadas de 5%, calculado sobre o correspondente
montante;

FIM A QUE
. Este SE DESTINA
benefício A DECLARAÇÃO
não é cumulável, relativamente às mesmas despesas relevantes
elegíveis, com quaisquer outros benefícios fiscais da mesma natureza;

. O benefício
A declaração em causa modelo
de rendimentos deve ser3indicado
do IRS no campo 431
destina-se do Q. 04 do Anexo
à apresentação Dà
anual dos
declaração
rendimentos mod. ao
respeitantes 22,ano
sendo de incluir
anterior e de no campo
outros 774 do Q.
elementos 07.
informativos relevantes
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como
• Art.se231º
encontra
da Leiprevisto no artigo
n.º 24-D/2022, de57.º do(OE
31.12 Código
parado IRS.
2023)

. Regime extraordinário de apoio a encargos suportados com eletricidade e gás:

. Para efeitos de determinação do lucro tributável dos sujeitos passivos de IRC


MODO COMOque
residentes DEVE SER APRESENTADA
exerçam, A DECLARAÇÃO
a título principal, uma atividade de natureza comercial,
industrial ou agrícola, dos sujeitos passivos não residentes com estabelecimento
estável e dos sujeitos passivos de IRS com contabilidade organizada (Cat. B),
1 - A declaração
podem ser modelo 3 e quaisquer
majorados em 20%dos seus anexos
os gastos é obrigatoriamente
e perdas entregue
incorridos ou suportados
por transmissão eletrónica
referentes de dados.
a eletricidade e gás natural na parte em que excedam os do período
de tributação anterior, deduzidos de eventuais apoios recebidos nos termos do
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
Dec. Lei n.º 30-B/2022, de 18.04 (Apoios financeiros a fundo perdido de 30%
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
do custo elegível para reforço à liquidez das empresas especialmente afetadas
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
pelo aumento do preço do gás natural, em especial pequenas e médias empresas,
sujeito a determinadas condições).
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001 a. 2014,
A majoração
mantêm-seem causa é aplicável
em vigor, devendoao período que semodelo
a declaração inicie em3ou após 01.01.2022,
e seus anexos ser
excluindo-se
obrigatoriamente os sujeitos
entregue passivos que
por transmissão desenvolvam
eletrónica atividades económicas que
de dados.
(artigo 2.ºgerem, pelo menos,
da Portaria 50% do
n.º 34/2019, volume de negócios no domínio da:
de 28/1)

. Produção, transporte, distribuição e comércio de eletricidade e gás; ou

.
Fabricação de produtos petrolíferos, refinados ou a partir de resíduos, e de
QUEM aglomerados
ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
de combustíveis.

. Em relação ao cálculo da majoração acima referida, não resulta diretamente do


A declaração de rendimentos
normativo modelo
em causa, se 3 do
o mesmo IRS ser
deve é obrigatório
tratado em ser apresentada:
conjunto ou separadamente
entre o consumo de eletricidade e de gás natural, situação esta que precisa de
– Pelos ser
sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
esclarecida.
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos
. Este sujeitos
benefício não podea ser
IRS cumulado
que obriguemcom àoutros
sua apresentação (cfr. n.º 1 do
apoios ou incentivos de
artigo qualquer
57.º do CIRS).
natureza relativamente aos mesmos gastos e perdas elegíveis, sendo

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


221
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

. de incluir no campo 774 do Q. 07 da declaração mod. 22 e mencionando no


campo 434 do Q. 04 do Anexo D a esta declaração.
TOS
• Art. 232º da Lei n.º 24-D/2022, de 31.12 (OE para 2023)

. Regime extraordinário de apoio a encargos suportados na produção agrícola:

. Para efeitos de determinação do lucro tributável, relativo aos períodos de


tributação com início em 2022 e 2023, dos sujeitos passivos de IRC residentes
que exerçam, a título principal, uma atividade de natureza comercial, industrial
ou agrícola, dos sujeitos passivos não residentes com estabelecimento estável
e dos sujeitos passivos de IRS com contabilidade organizada (Cat. B), podem
sentação anual dos
ser majorados em 40% os gastos e perdas incorridos ou suportados referentes
ormativos relevantes
à aquisição dos seguintes bens, quando utilizados no âmbito das atividades de
ssoas singulares, tal
produção agrícola:

* Adubos, fertilizantes e corretivos orgânicos e minerais;

* Farinhas, cereais e sementes, incluindo misturas e desperdícios das indústrias


O alimentares, e quaisquer outros produtos próprios para alimentação de gado,
aves e outros animais, referenciados no CodexAlimentariens, independentemente
da raça e funcionalidade em vida, destinados à alimentação humana;
oriamente entregue
* Água para rega;

vo e o contabilista
* Garrafas de vidro.
da, são identificados
.
A majoração em causa é aplicável ao período de tributação que se inicie em ou
após 01.01.2022;
outubro, bem como
entos dos anos de
. Este benefício fiscal está sujeito às regras de minimis (campo 904-K do Q. 09
3 e seus anexos ser
do Anexo D à declaração mod. 22 e campo 774, desta declaração).

• Benefícios fiscais relativos ao mecenato

A. Mecenato social, familiar, cultural, ambiental, desportivo e educacional (arts. 61º,


62º, 62º-A e 62º-B, todos do EBF)
O
Este conjunto de benefícios deve ser discriminado no Q. 08 do Anexo D à declaração
mod. 2.
esentada:
Apenas têm relevância fiscal os donativos em dinheiro ou espécie concedidos sem
erritório português,
contrapartidas que configurem obrigações de caráter pecuniário ou comercial às
ado familiar,entidades
tenham públicas ou privadas previstas nos pontos seguintes, cuja atividade consista
ntação (cfr.predominantemente
n.º 1 do na realização de iniciativas nas áreas social, cultural, ambiental,
desportiva ou educacional:

222 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

1. Donativos ao Estado e outras entidades

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
São considerados custo na sua totalidade os donativos concedidos às seguintes
entidades:
MODELO 3 DO IRS
– Estado, Regiões Autónomas e autarquias locais e qualquer dos seus serviços,
estabelecimentos e organismos, ainda que personalizados;

– Associações de municípios e de freguesias;


FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
– Fundações em que o Estado, as Regiões Autónomas ou as autarquias locais
participem no património inicial;
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
– Fundações de iniciativa exclusivamente privada que prossigam fins de natureza
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
predominantemente social ou cultural, relativamente à sua dotação inicial, desde
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
que obtido reconhecimento, a efetuar por despacho conjunto dos Ministros das
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
Finanças e da tutela, e os respetivos estatutos prevejam que, no caso de extinção,
os bens revertam para o Estado ou, em alternativa, sejam cedidos às entidades
abrangidas pelo art. 10.º do CIRC.

MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO


Consideração como custo em:

– 140% do respetivo total, quando se destinarem exclusivamente à prossecução


1 - A declaração modelo
de fins de e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
caráter3social
por transmissão eletrónica de dados.
– 120% do respetivo total, quando destinados exclusivamente a fins de caráter
2 - Para ambiental,
efeitos do desportivo
disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
e educacional
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
por senhas atribuídas
– 130% pela Autoridade
do respetivo Tributária
total, quando e Aduaneira.
atribuídos ao abrigo de contratos plurianuais,
celebrados para fins específicos que fixem os objetivos a prosseguir pelas
3 - Os modelos aprovados
entidades pela ePortaria
beneficiárias n.º 366/2015,
os montantes a atribuirde 16 de
pelos outubro,
sujeitos bem como
passivos.
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
2. Mecenato Social
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
São considerados custos ou perdas do exercício, até ao limite de 8‰ do volume de
negócios, os donativos atribuídos às seguintes entidades:

– Instituições particulares de solidariedade social, bem como às pessoas coletivas


legalmente
QUEM ESTÁequiparadas;
OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO

– Pessoas coletivas de utilidade pública administrativa e de mera utilidade pública


que prossigam
A declaração fins de caridade,
de rendimentos modelo 3assistência, beneficência
do IRS é obrigatório e solidariedade social e
ser apresentada:
cooperativas de solidariedade social;
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
– Centros
quando de ou
estes, desporto organizados
os dependentes que nos termos
integram dos estatutos
o respetivo do Instituto
agregado familiar,Nacional
tenham
de Aproveitamento
auferido dos Tempos
rendimentos sujeitos a IRS Livres dos Trabalhadores
que obriguem (INATEL),(cfr.
à sua apresentação desde
n.º 1que
do
destinados ao
artigo 57.º do CIRS).desenvolvimento de atividades de natureza social do âmbito
daquelas entidades.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


223
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

– Organizações não governamentais cujo objeto estatutário se destine essencialmente à


promoção dos valores da cidadania, da defesa dos direitos humanos, dos direitos das
TOS mulheres e da igualdade de género, nos termos legais aplicáveis;

– Organizações não governamentais para o desenvolvimento e outras entidades


promotoras de iniciativas de auxílio a populações carecidas de ajuda humanitária em
consequência de catástrofes naturais ou de outras situações de calamidade,
reconhecidas pelo Estado Português, mediante despacho conjunto dos Ministros
das Finanças e dos Negócios Estrangeiros;

– Entidades hospitalares, EPE.

Consideração como custo em 130% do respetivo total, que poderá ser de 140% se se
sentação anual dos
destinarem a custear as seguintes medidas:
ormativos relevantes
ssoas singulares, tal
– Apoio à infância ou à terceira idade;

– Apoio e tratamento de toxicodependentes ou de doentes com sida, com cancro ou


diabéticos;

– Promoção de iniciativas dirigidas à criação de oportunidades de trabalho e de


O reinserção social de pessoas, famílias ou grupos em situações de exclusão ou risco
de exclusão social, designadamente no âmbito do rendimento social de inserção,
de programas de luta contra a pobreza ou de programas e medidas adotadas no
oriamente entregue
contexto do mercado social de emprego.

vo e o contabilista
3. Mecenato familiar
da, são identificados
São considerados custos ou perdas do exercício, até ao limite de 8‰ do volume de
negócios, em valor correspondente a 150%, os donativos concedidos às entidades
outubro, bem como nos nºs 1 e 2 que se destinem a custear as seguintes medidas:
referidas
entos dos anos de
3 e seus anexos ser pré-natal a adolescentes e mulheres em situação de risco e à promoção de
– Apoio
iniciativas com esse fim;

– Apoio a meios de informação, de aconselhamento, encaminhamento e de ajuda a


mulheres grávidas em situação social, psicológica ou economicamente difícil;

– Apoio, acolhimento, ajuda humana e social a mães solteiras;


O
– Apoio, acolhimento, ajuda social e encaminhamento de crianças nascidas em
situações de risco ou vítimas de abandono;
esentada:
– Ajuda à instalação de centros de apoio à vida para adolescentes e mulheres
grávidas cuja situação sócio económica ou familiar as impeça de assegurar as
erritório português,
condições de nascimento e educação da criança;
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º 1 do
– Apoio à criação de infraestruturas e serviços destinados a facilitar a conciliação da
maternidade com a atividade profissional dos pais.

224 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

4. Mecenato ambiental, desportivo, educacional e investigação

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
São considerados custos ou perdas do exercício, até 6‰ do volume de negócios, os

MODELO 3 DO IRS
donativos atribuídos às seguintes entidades:

a) Institutos, fundações e associações que prossigam atividades de investigação,


exceto as de natureza científica e de defesa do património histórico-cultural e do
ambiente.

b)
FIMMuseus,
A QUE bibliotecas e arquivos
SE DESTINA históricos e documentais;
A DECLARAÇÃO
c) Organizações não governamentais de ambiente (ONGA);
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
d) Comité Olímpico de Portugal, Confederação do Desporto de Portugal, pessoas
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
coletivas titulares do estatuto de utilidade pública desportiva;
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
e) Associações promotoras do desporto e associações dotadas do estatuto de utilidade
pública que tenham como objeto o fomento e a prática de atividades desportivas,
com exceção das secções participantes em competições desportivas de natureza
profissional;
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
f) Centros de cultura e desporto organizados nos termos dos estatutos do INATEL,
com exceção dos considerados para o mesmo fim no mecenato social;

1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue


g) Estabelecimentos de ensino, escolas profissionais, escolas artísticas, creches,
por transmissão eletrónica de dados.
lactários e jardins de infância legalmente reconhecidos pelo Ministério competente;

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista


h) Instituições responsáveis pela organização de feiras universais ou mundiais, nos
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
termos a definir por resolução do Conselho de Ministros.
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
Consideração como custo em 120% do respetivo total, que poderá ser de 130%
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
no caso das alíneas d) e e); 130% nos casos das alíneas d) e c), 140% quando
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
atribuídos ao abrigo de contratos plurianuais celebrados para fins específicos
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
que fixem os objetivos a prosseguir pelas entidades beneficiárias e os montantes
obrigatoriamente
a atribuir pelosentregue
sujeitospor transmissão
passivos; 140% eletrónica de dados. às creches, lactários e
quando atribuídos
(artigo 2.º da
jardins de Portaria
infâncian.º 34/2019,na
previstos dealínea
28/1) g).

As entidades previstas nas alíneas a), e) e g) devem obter junto do membro do Governo da
respetiva tutela, previamente à obtenção dos donativos, a declaração do seu enquadramento
e respetivo interesse ambiental, desportivo ou educacional das atividades prosseguidas
ouQUEM ESTÁ
das ações OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
a desenvolver.

5. Organismos
A declaração associativos
de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:

– São considerados
Pelos custos(pessoas
sujeitos passivos ou perdas do exercício
singulares), até ao limite
residentes em de 1‰ do português,
território volume de
negócios
quando no exercício
estes, da atividade
ou os dependentes comercial,
que integramindustrial ouagregado
o respetivo agrícola, as importâncias
familiar, tenham
atribuídas pelos associados aos respetivos organismos associativos a
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr.que pertençam,
n.º 1 do
com vista
artigo à satisfação
57.º do CIRS). dos seus fins estatutários, conforme previsto no n.º 8 do art.
62º do EBF.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


225
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

A dedução a efetuar nos termos dos nºs 2 a 5 não pode ultrapassar na sua globalidade
8‰ do volume de negócios realizado pela empresa no exercício.
TOS
Este limite global acaba por arrastar algumas complicações no caso do mesmo ser
ultrapassado por força de donativos parciais sujeitos a diferentes majorações, situação
esta que a AT veio esclarecer através da Inf. Vinculativa n.º 16/2020, com despacho
de 20.10.2020, da Subdiretora-Geral da AT, com a particularidade de, havendo
diferentes majorações, dever ser efetuada a repartição do valor total dos donativos
aceite em função da proporção dos donativos que cada majoração tem na totalidade
dos donativos.

6. Mecenato científico (art. 62º-A do EBF)


sentação anual dos
ormativos relevantes
• A usufruição deste incentivo depende de acreditação por uma entidade acreditadora
ssoas singulares, tal
designada por despacho do Ministro da Educação e Ciência, que comprove a
afetação do donativo a uma atividade de natureza científica, sendo que, no caso
da entidade beneficiária ser de natureza privada, a acreditação depende de
prévio reconhecimento, através de despacho conjunto dos Ministros das Finanças
e da Educação e Ciência, devendo a entidade beneficiária privada requerer,
fundamentadamente, junto da entidade acreditadora, o reconhecimento de
O natureza científica da atividade por si desenvolvida, competindo a esta emitir
parecer sobre o mesmo e remeter o pedido à tutela e do qual constará o prazo de
validade de tal reconhecimento (nºs 7 a 10 do art. 62º-A do EBF).
oriamente entregue
Pelo Despacho n.º 5657/2012, publicado no DR (2.ª Série) n.º 83, de 27.04, foi nomeada
como entidade acreditada a Fundação para a Ciência e a Tecnologia, FCT.
vo e o contabilista
da, são identifi
• cados
Consideram-se Entidades beneficiárias as destinatárias diretas dos donativos,
nomeadamente:

outubro, bem como


– Fundações;
entos dos anos de
3 e seus anexos
– ser
Associações e Institutos Públicos ou Privados;

– Instituições do Ensino Superior;

– Bibliotecas, mediatecas e centros de documentação;

– Laboratórios do Estado e Laboratórios Associados;


O
– Unidades de Investigação e Desenvolvimento;

– Centros de transferência e Centros Tecnológicos;


esentada:
– Órgãos de Comunicação Social que se dediquem à divulgação Científica;
erritório português,
ado familiar, tenham
– Empresas que desenvolvam ações de demonstração de resultados de investigação
ntação (cfr. n.º 1 do
e desenvolvimento tecnológico, sempre que a respetiva atividade assuma,
predominantemente, caráter científico.

226 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

• Benefícios:

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
Aos donativos atribuídos às referidas entidades, pertencentes:

– MODELO
Ao Estado, às Regiões Autónomas e 3 DO IRS
Autarquias Locais e a qualquer dos seus
serviços, estabelecimentos e organismos, ainda que personalizados;

– Associações de Municípios e Freguesias;

– FIM A QUE SE
Fundações emDESTINA A DECLARAÇÃO
que o Estado, as Regiões Autónomas ou as Autarquias Locais
participem no património inicial.

os gastos
A declaração deou perdas do exercício
rendimentos modelo 3são doconsiderados na àsua
IRS destina-se totalidade eanual
apresentação em valor
dos
correspondente
rendimentos a 130%
respeitantes do respetivo
ao ano anterior e total:
de outros elementos informativos relevantes
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
Os se
como donativos
encontra às entidades
previsto beneficiárias
no artigo de natureza
57.º do Código do IRS. privada são considerados
gastos ou perdas do exercício até ao limite de 8‰ do volume de vendas ou de
serviços prestados, em valor correspondente a 130%;

Em ambos os casos, quando atribuídos ao abrigo de contratos plurianuais que fixem


MODOaCOMO
objetivos DEVEentidades
atingir pelas SER APRESENTADA
beneficiárias eA
osDECLARAÇÃO
montantes a atribuir pelos sujeitos
passivos, os gastos ou perdas são considerados em 140% do seu valor.

1 - No
A declaração modelo de
caso de mecenato 3 erecursos
quaisquer dos seus
humanos anexos é obrigatoriamente
considera-se entregue
como valor da cedência de
porum transmissão
investigadoreletrónica de dados.
ou especialista o valor correspondente aos encargos despendidos
pela entidade patronal com a sua remuneração, incluindo os suportados para regimes
2 -obrigatórios
Para efeitosde dosegurança
disposto social
no número
duranteanterior,
o períodoo da
sujeito passivo
respetiva e o contabilista
cedência.
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
7. Mecenato cultural (art. 62º-B do EBF)
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as • respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
Beneficiários:
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue científico,
A exemplo do mecenato por transmissão eletrónica
mas agora de dados.
destinados a idênticas entidades na área
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
da cultura, as quais devem obter junto do membro do Governo responsável pela área
da cultura, previamente à obtenção dos donativos, a declaração do seu enquadramento
neste regime e do interesse cultural das atividades ou ações desenvolvidas, salvo se
forem enquadráveis no art. 10º do CIRC ou o projeto ou a atividade que beneficia do
donativo, seja, comprovadamente, objeto de apoios públicos atribuídos por organismos
sobQUEM
tutelaESTÁ OBRIGADO
do membro A APRESENTAR
do Governo A DECLARAÇÃO
responsável pela área da cultura.

• Benefício:
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
São considerados gastos ou perdas do exercício, em valor correspondente a 130% do
– Pelos sujeitos
respetivo total, passivos (pessoas
os donativos singulares),
às entidades residentes
beneficiárias em território português,
pertencentes:
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos
. Ao Estado, sujeitos
às regiões a IRS quee obriguem
autónomas autarquiasà sua apresentação
locais e a qualquer(cfr.dos
n.º seus
1 do
artigo 57.º doestabelecimentos
serviços, CIRS). e organismos, ainda que personalizados;

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


227
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

. A associações de municípios e freguesias;

TOS . Fundações em que o Estado, as regiões autónomas ou as autarquias locais


participem no património cultural;

. Os donativos atribuídos às entidades beneficiárias de natureza privada, estão


sujeitos ao limite de 8‰ do volume de negócios;

. Quando os donativos em causa são atribuídos ao abrigo de contratos plurianuais


que fixem objetivos a atingir e os montantes a atribuir, os mesmos são considerados
em 140% do seu valor;

. No
sentação anual doscaso de mecenato em recursos humanos, considera-se como gastos ou perdas
ormativos relevanteso valor da cedência de um técnico especialista é o valor correspondente aos
que
encargos
ssoas singulares, tal despendidos pela entidade patronal com a sua remuneração, incluindo
os suportados para regimes obrigatórios de Segurança Social, durante o período
da respetiva cedência.

Nos termos do previsto no art. 66º do EBF, as entidades beneficiárias dos donativos
são obrigadas a:
O
– Emitir documento comprovativo dos montantes recebidos, com indicação do seu
enquadramento, e bem assim com a menção da inexistência de contrapartidas,
para além de conter:
oriamente entregue

• A qualidade jurídica da entidade beneficiária;


vo e o contabilista
da, são identificados
• O normativo legal de enquadramento, bem como, se for caso disso, a identificação
do despacho necessário ao reconhecimento;

outubro, bem como


• O montante do donativo (quando for em dinheiro) e a identificação dos bens
entos dos anos de
(quando for em espécie).
3 e seus anexos ser
– Possuir registo atualizado das entidades mecenas, com indicação do nome, número
de identificação fiscal, data e valor de cada donativo atribuído;

– Entregar na DGCI, até ao final do mês de fevereiro de cada ano, uma declaração de
modelo oficial (mod. 25), referente aos donativos recebidos no ano anterior.

O Os donativos em dinheiro de valor superior a € 200,00 devem ser efetuados através de


meio de pagamento que permita a identificação do mecenas (transferência bancária,
cheque nominativo ou débito direto), conforme n.º 3 do art. 66º do EBF.
esentada:
Quanto aos donativos em espécie (n.º 11 do art. 62º, n.º 5 do art. 62º-A e n.º 7 do art. 62º-
erritório português,
B, todos do EBF), o valor a considerar para efeitos do cálculo da dedução ao lucro
ado familiar,tributável
tenham é o respetivo custo de aquisição ou produção, deduzido, quando for caso
ntação (cfr. n.º 1 do
disso, das depreciações, sem prejuízo do disposto na parte final da alínea a) do n.º 5
do art. 29.º do CIRC, ou das perdas por imparidade efetivamente praticadas e aceites

228 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

como gasto fiscal ao abrigo da legislação aplicável.

Notas: DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS


– Este benefício fiscalMODELO 3 DOcom
deve ser acompanhado IRS
o preenchimento do Q. 04
do Anexo D à declaração mod. 22, sobre a matéria, bem como com a respetiva
discriminação no Q. 08 do referido anexo.

As instruções ao preenchimento da declaração mod. 25 são igualmente muito úteis


nesse
FIM acompanhamento.
A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO

– Nos termos do previsto no art. 61º do EBF, os donativos constituem entregas em dinheiro
ou em espécie
A declaração concedidosmodelo
de rendimentos sem contrapartidas que configurem
3 do IRS destina-se obrigações anual
à apresentação de caráter
dos
pecuniário ou comercial às entidades públicas ou privadas previstas nos arts.
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes 62º a 62º-B
para ado EBF, cuja atividade
determinação consistatributária
da situação predominantemente
dos sujeitosdepassivos,
realizaçãopessoas
de iniciativas nas áreas
singulares, tal
social, científica, cultural, ambiental, desportiva
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.ou educacional.

– A realização de pagamentos através de meios diferentes dos legalmente previstos


é punível nas pessoas coletivas, sociedades, com coima de € 360 a € 9.000 (n.º 3
do art. 129º e n.º 4 do art. 26º ambos do RGIT).
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
– Não relevam em IRC os donativos concedidos a igrejas, instituições religiosas
e pessoas de fins não lucrativos pertencentes a confissões religiosas ou por
1 - A elas instituídas
declaração (Despacho
modelo do Subdiretor
3 e quaisquer dos seus Geral
anexosdoé IR no Proc.
de 06.02.2006 entregue
obrigatoriamente
n.º 4115/04);
por transmissão eletrónica de dados.

2 -Inf.
ParaVinculativa
efeitos don.º 22/2023,
disposto no com despacho
número daoDiretora
anterior, de Serviços
sujeito passivo do IRC, de
e o contabilista
certifi cado, nos–Pessoa
03.03.2023 casos em que a declaração
Coletiva Religiosa: deva por este ser assinada, são identificados
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
• As obras de melhoramento da Capela, não obstante a natureza da entidade
3 - Osbeneficiária
modelos aprovados pela Portaria
dos donativos ser uma n.º 366/2015,
Pessoa de Religiosa,
Coletiva 16 de outubro, bem como
é de ressalvar o
as respetivas
dispostoinstruções
na alínea c)dedopreenchimento, paradodeclarar
n.º 1 do art. 62º-B EBF. rendimentos dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue
Assim, se as obras por transmissão
em causa possuírem umaeletrónica derelacionada
natureza dados. com a do património
(artigohistórico-cultural
2.º da Portaria n.ºe 34/2019,
se: de 28/1)

– A entidade for reconhecida, previamente à obtenção dos donativos em causa,


como entidade enquadrada na alínea c) do n.º 1 do art. 62º-B do EBF; e

QUEM ESTÁ OBRIGADO


– A atividade a beneficiarAdo
APRESENTAR
donativo seja, A DECLARAÇÃO objeto de apoios
comprovadamente,
públicos atribuídos sob tutela do membro do Governo responsável pela área da
cultura, os donativos que lhe sejam atribuídos por pessoas coletivas podem ser
A declaração de rendimentos
considerados com ummodelo 3 doentidades
gasto das IRS é obrigatório
mecenas,ser apresentada:
majorados em 30% até ao
limite de 8‰ do seu volume de negócios, de acordo com o n.º 5 do referido artigo.
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
quando estes,
Caso se ou os dependentes
verifique que integram
que a hipótese o respetivo
em causa, agregado
a entidade familiar,
beneficiária tenham
do donativo
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
fica sujeita à apresentação da declaração mod. 25, prevista na alínea c) do n.º 1
artigo 57.º do CIRS).
do art. 66º do EBF, aprovada pela Portaria n.º 288/2022, de 01.12.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


229
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

– Não relevam em IRC os donativos concedidos aos “partidos políticos”, por força
do disposto no art. 8.º da Lei n.º 19/2003, de 20.06 (Despacho do Subdiretor
TOS Geral do IR de 24.02.2006 no Proc. n.º 853/06);

– A alínea a) do n.º 1 do artigo 62º do Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF) prevê que os
donativos concedidos ao “Estado, Regiões Autónomas e autarquias locais e qualquer
dos seus serviços, estabelecimentos e organismos, ainda que personalizados”; sejam
considerados custos ou perdas do exercício na sua totalidade.

As empresas municipais, dotadas de personalidade jurídica, são pessoas coletivas


completamente autónomas e distintas das Câmaras Municipais. Assim, fica afastado o
enquadramento na referida alínea dos donativos que sejam concedidos às empresas
sentação anual dosmunicipais (Inf. Vinculativa n.º 769/07, do DGI, de 24.10.2007).
ormativos relevantes
ssoas singulares,
– tal
Inf. Vinculativa n.º 3515/2019, com despacho da Diretora de Serviços de IRC,
de 29.08.2019 – Donativo a Junto de Freguesia.

. Uma vez que os donativos em causa têm como destino a construção de


uma casa mortuária (atividade de natureza social), em sede de IRC, por
O aplicação da parte inicial do n.º 2 do art. 62º do EBF, pode ser considerado
no mecenas um gasto majorado em 140% do valor do respetivo benefício,
devendo o donatário dar cumprimento ao disposto no art. 66º do EBF.
oriamente entregue
– Inf. Vinculativa n.º 423/2023, com despacho da Subdiretora Geral da AT, de
08.02.2023 – Donativos monetários a um hospital público (EPE), em consequência
vo e o contabilista
de protocolo estabelecido entre as duas entidades:
da, são identificados
. Enquadrando-se a entidade beneficiária, subjetivamente, na alínea g) do n.º 3 do
art. 62º do EBF, os donativos monetários que lhe sejam atribuídos pela entidade
outubro, bem como mecenas, decorrente do referido protocolo, e que verifiquem as condições do
entos dos anos de art. 61º do EBF, podem usufruir dos benefícios fiscais previstos na parte inicial
3 e seus anexos ser do n.º 4 do art. 62º do EBF podem ser considerados como um gasto majorado
em 30%, com a limitação prevista no respetivo n.º 12 e com a particularidade do
n.º 3 do art. 66º do EBF, pressupondo por parte do donatário o cumprimento
das obrigações acessórias previstas no referido art. 66º do EBF.

Assim, face a esta Inf. Vinculativa fica sem efeito a Inf. Vinculativa n.º 2047/2017,
com despacho da Diretora de Serviços do IRC, de 07.07.2017.
O
– Inf. Vinculativa n.º 3258/2020, com despacho da Diretora de Serviços do IRC,
de 25.02.2021 – Cumprimento do disposto no art. 66º do EBF por uma IPSS,
esentada:
decorrente do fornecimento de refeições doadas pelo prestador de serviços de
refeições:
erritório português,
ado familiar, tenham
. Por cada donativo recebido, em dinheiro ou em espécie, enquadrável no
ntação (cfr. n.º 1 do
art. 61º do EBF, a entidade donatária deve emitir a declaração prevista na
alínea a) do n.º 1 do art. 66º do EBF.

230 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

Relativamente à quantificação do montante do donativo, decorrente das


refeições doadas, a forma de determinar o seu valor encontra-se prevista
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
no n.º 11 do art. 62º do EBF, isto é, corresponde ao valor fiscal dos bens
MODELO 3 DO IRS
alimentares, isto é, o correspondente valor fiscal dos bens alimentares que
compõem a refeição, acrescido dos custos associados à sua confeção.

– Inf. Vinculativa n.º 3094/2020, com despacho da Diretora Geral do IRC, de


02.12.2020 – Donativo a entidade não residente:

FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO


. O donativo atribuído por uma sociedade residente em Portugal, a uma
entidade não residente, que não desenvolva em território nacional a sua
atividade principal, não poderá usufruir dos benefícios fiscais relativos ao
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
rendimentosmecenato previsto
respeitantes ao anonos arts. 61º
anterior e dee outros
seguintes do EBF.informativos relevantes
elementos
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como se encontra
Dado oprevisto no artigo 57.º do
não enquadramento, Código dodoado
o montante IRS. não poderá, de igual modo,
ser considerado um gasto fiscal enquadrável no art. 23º do CIRC.

– Os donativos atribuídos a associações protetoras de animais não são de


considerar abrangidos pelo art. 62º do EBF, uma vez que os termos “caridade”,
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
“beneficência” e “assistência” têm de ser interpretadas no sentido de que se
reportam apenas a comportamentos destinados a satisfazer necessidades de
seres humanos (Acórdão do STA n.º 0152/2010, de 05.05.2010).
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
por transmissão eletrónica de dados.
Porém, com a aprovação da lei-quadro do estatuto de utilidade pública pela Lei
2 - Para n.º 36/2021,
efeitos de 14.06, cuja
do disposto regulamentação
no número anterior, consta da Portaria
o sujeito passivon.º
e 138-A/2021, de
o contabilista
30.06, ao incluir que as pessoas coletivas com o estatuto de utilidade
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados pública
por senhas que desenvolvam
atribuídas a sua atividade
pela Autoridade no âmbito
Tributária do bem-estar animal, em nossa
e Aduaneira.
opinião, passam a reunir as condições para usufruição de donativos de natureza
3 - Os modelos
social. aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se
Acresce em vigor,odevendo
que, confirmando a declaração
já esclarecido pela AT omodelo
estatuto3de
e utilidade
seus anexos ser
pública
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
não pode ser atribuído a pessoas coletivas que, na prossecução dos seus fins,
(artigo 2.ºatuem
da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
predominantemente, ainda que não de forma exclusiva, em algum dos
seguintes setores:

. Político-partidário, incluindo associações e movimentos políticos;

QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO


. Sindical;

. Religioso, de culto ou de crença, incluindo a divulgação de doutrinas e filosofias


A declaraçãode
devida.
rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:

– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,


– Os donativos que revistam a forma de “prestações de serviços gratuitas” não
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
têm relevância fiscal, quer por falta de previsão legal, quer por não poderem ser
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
quantificados nos termos do n.º 11 do art. 62º do EBF (Proc. n.º 499/07, com
artigo 57.º do CIRS).
despacho do Diretor Geral dos Impostos de 07.03.2008).

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


231
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

B. Mecenato específico

TOS • Dec. Lei n.º 163/2001, de 22.05 – Fundação de Serralves

Face ao disposto no respetivo n.º 2 do art. 3º, os donativos concedidos à Fundação de


Serralves beneficiam automaticamente do regime estabelecido nos nºs 1 e 3 do art. 1º
do Estatuto do Mecenato.

• Dec. Lei n.º 18/2006, de 26.01 – Fundação Casa da Música

Os donativos concedidos à Fundação Casa da Música beneficiam automaticamente


do regime estabelecido nos nºs 1 e 3 do art. 1º do Estatuto do Mecenato.
sentação anual dos
ormativos• relevantes
Lei n.º 29/2006, de 04.07 – Associações de pais e encarregados de educação
ssoas singulares, tal
Os donativos concedidos às associações de pais beneficiam do regime estabelecido
no art. 62º do EBF, desde que, estas disponham do estatuto de utilidade pública (ver
Lei n.º 29/2006, de 04.07, art. 15º-A).

• Art. 315º da Lei n.º 12/2022, de 27.06 (OE para 2022) – Mecenato Cultural extraordinário
O
Os donativos dirigidos a ações ou projetos na área da conservação do património ou
programação museológica, reconhecidos previamente por despacho dos membros
oriamente entregue
do governo responsáveis pelas áreas das finanças e da cultura, mantêm-se no período
de tributação de 2012, sendo de enquadrar no art. 62º-B do EBF, sempre que:

vo e o contabilista
. O montante anual seja de valor ou igual a €50.000 por entidade beneficiária;
da, são identificados
. Majoração em 10 pontos percentuais ou, quando as ações ou projetos tenham
conexão direta com territórios do interior, 20%;
outubro, bem como
entos dos .anos de
Cumprimento do disposto no art. 66º do EBF.
3 e seus anexos ser
• Art. 325º da Lei n.º 12/2022, de 27.06 (OE para 2022) – Jornada Mundial da Juventude

Os donativos concedidos a favor da “Fundação JMJ – Lisboa 2023” entidade incumbida de


assegurar a preparação, organização e coordenação da Jornada Mundial da Juventude em
Lisboa, são considerados gastos do período para efeitos de IRC e da Cat. B do IRS, em valor
correspondente a 140% do respetivo total, não dependendo de reconhecimento prévio.
O
Este regime vigora até à conclusão do evento em causa.

esentada:• Art. 326º da Lei n.º 12/2022, de 27.06 (OE para 2022) – Donativos concedidos à
Estrutura de Missão para as Comemorações do V Centenário da Circum-Navegação
erritório português,
comandada pelo navegador Português Fernão de Magalhães (2019-2022)
ado familiar, tenham
ntação (cfr.Os
n.ºdonativos
1 do atribuídos a esta Estrutura de Missão beneficiam do regime previsto no
art. 62º-B do EBF.

232 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

• Lei n.º 57/2019, de 07.08 – Associações juvenis e associações de estudantes

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
Os donativos concedidos a todas as organizações pertencentes ao associativismo juvenil

MODELO 3 DO IRS
beneficiam do regime fiscal relativo ao mecenato previsto no art. 61º e seguintes do EBF,
uma vez reunidos os respetivos requisitos.

C. Orientações administrativas
Embora impondo as necessárias adaptações, indicam-se a seguir algumas orientações
FIM A QUE
administrativas SE DESTINA
publicadas aindaAno
DECLARAÇÃO
âmbito do Estatuto do Mecenato:

• Circular n.º de
A declaração 12/2002, de 19.04,
rendimentos da DSIRC
modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
Aa
para presente circular procura
determinação esclarecer
da situação e definir
tributária dosasujeitos
posiçãopassivos,
da AT quanto ao enquadramento
pessoas singulares, tal
como se encontra previsto
jurídico-tributário no artigoquando
de donativos 57.º do em
Código do IRS.
relação aos mesmos esteja associada a
atribuição por parte do respetivo beneficiário de regalias em espécie, como seja
a atribuição de convites ou bilhetes de ingresso para eventos, a disponibilização ao
doador das instalações do beneficiário ou a associação do nome do doador a certa
obra ou iniciativa promovida pelo donatário.
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
Defendendo que a apreciação da qualificação de determinada liberalidade como donativo
enquadrável na legislação aplicável dependerá sempre da exposição precisa dos
1 - elementos
A declaração modelo
de facto, 3 e quaisquer
nomeadamente dos seus
quanto é obrigatoriamente
anexos natureza
à respetiva e valor, bementregue
como de
poreventuais
transmissão eletrónica
regalias que emdecorrespondência
dados. lhe estejam associadas, a AT aponta para
uma aferição de natureza casuística com as seguintes linhas de orientação:
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
certifi
a) cado, nos casos
Se a regalia em que
consistir a declaração
na associação deva por
do nome este sera assinada,
do doador são identifi
certa iniciativa, tendo cados
como
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
fito a busca de uma imagem pessoal ou institucional de responsabilidade cívica, que
o identifique junto do público em geral, porque o espírito de liberalidade do doador é
3 - Ospreponderante,
modelos aprovados pela
estar-se-á Portaria
perante n.º 366/2015,
donativos de 16no
enquadráveis deEBF;
outubro, bem como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
b) Se, em vez disso, a regalia consistir na associação a certa iniciativa dos produtos
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
comercializados pelo doador, ou mesmo do seu nome, mas tendo como fito a sua
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
promoção junto dos respetivos consumidores, porque o espírito de liberalidade do
doador é marginalizado, estar-se-á perante mero patrocínio.

Não obstante o referido e porque dúvidas subsistiram, a Circular n.º 2/2004, de


20.01, da DGCI, procurou concretizar, através de critérios mais objetivos, as linhas
deQUEM ESTÁjáOBRIGADO
orientação definidas. A APRESENTAR A DECLARAÇÃO

A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:


Assim:

– Pelos sujeitos
Se a regalia passivos
consistir na associação do nome doresidentes
(pessoas singulares), em território
doador a certa iniciativa,português,
tendo por
quando estes,
finalidade ou os dependentes
a procura de uma imagemque integram
pessoal oou
respetivo agregado
institucional familiar, tenham
de responsabilidade
auferido
cívica querendimentos
o identifiquesujeitos a IRS
junto do que em
público obriguem
geral, oàdonativo
sua apresentação (cfr. n.º 1 en-
será de considerar do
artigo 57.º no
quadrável do EBF
CIRS).
uma vez que o espírito de liberalidade do doador é preponderante.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


233
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

Para tal deverá ter-se em atenção o seguinte:

TOS • Ao doador não deverá ser associada qualquer marca, produto ou serviços por si
comercializados;

• A divulgação do nome ou designação social do mecenas deve ser idêntica e


uniforme, não devendo contribuir para o efeito o valor do donativo concedido;

• A identificação pública do mecenas não deve revestir a natureza de mensagem


publicitária.

– Caso contrário, uma vez que o espírito de liberalidade se encontra secundarizado,


estar-se-á perante um patrocínio, não contemplado no EBF.
sentação anual dos
ormativos relevantes
ssoas singulares, taln.º 13/2003, de 27.09, da DSIRC
• Circular

Quando o sujeito passivo considerar o benefício fiscal na sua declaração de rendimentos


do exercício do donativo, sem para isso existir o despacho de reconhecimento, deverá
a respetiva liquidação do imposto ser corrigida, acrescida dos inerentes juros
compensatórios.
O
Se o sujeito passivo não considerou tal benefício e se, posteriormente à entrega da
declaração de rendimentos do exercício do donativo, for emitido o reconhecimento,
oriamente entregue
poderá o sujeito passivo em procedimento administrativo, com vista à usufruição
plena do benefício:

vo e o contabilista
– Proceder à entrega de declaração de substituição, caso esteja no prazo legal para
da, são identificados
o fazer (art. 114.º do CIRC);

– Reclamar graciosamente do ato da liquidação.


outubro, bem como
entos dos anos de
3 e seus• anexos sern.º 9/2005, de 11.08, da DSIRC
Circular

Para usufruição do benefício fiscal as entidades mecenas deverão dispor de:

– Cópia do despacho que reconhece a qualidade de entidade enquadrada no Estatuto


do Mecenato;

O – Recibo ou documento que comprove a atribuição do donativo e, caso aplicável,


com a menção a que fim, ação ou programa se destina o donativo;

esentada: – Documento constante do processo de documentação fiscal, onde se evidencie


o cálculo do benefício (montante e majoração), de modo a justificar os valores
inscritos no Anexo F da declaração anual;
erritório português,
ado familiar, tenham
ntação (cfr.– n.ºDeclaração
1 do da entidade beneficiária de que o donativo foi concedido sem contrapartida,
nos termos do n.º 2 do art. 1º do Dec. Lei n.º 74/99, de 16.03, conforme interpretação da
Circular n.º 2/2004, de 20.01, da DSIRC.

234 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

Esta circular deixa de produzir efeitos dada a redação do art. 66º do EBF.

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
• Art. 59º-D do EBF – Incentivos Fiscais à Atividade Silvícola

MODELO
Para efeitos de IRC ou IRS 3 DO
(Categoria B) com IRS organizada que exerçam
contabilidade
diretamente uma atividade económica de natureza silvícola ou florestal, dispõe o n.º 12
do art. 59º-D do EBF que, para efeitos da determinação do lucro tributável, as contribuições
financeiras dos proprietários e produtores florestais aderentes a uma zona de intervenção
florestal (ZIF) destinadas ao fundo comum constituído pela entidade gestora, bem
como
FIM A osQUE
encargos suportados
SE DESTINA com despesas com operações de defesa da floresta
A DECLARAÇÃO
contra incêndios, com elaboração de planos de gestão florestal, com despesas de
certificação florestal e de mitigação ou adaptação florestal às alterações climáticas,
conforme Portaria n.º 61/2019, de 14.02, são consideradas em 140% do respetivo montante,
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
contabilizado como gasto do exercício, não podendo o montante máximo da
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
majoração exceder o equivalente a 8‰ do volume de negócios do exercício em que
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
são realizadas as contribuições (n.º 13 do art. 59º -D do EBF), de incluir no campo 374
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
do Q. 07 da declaração mod. 22.

Aos sujeitos passivos enquadrados no regime simplificado é igualmente aplicável uma


dedução ao rendimento tributável (IRS) ou à matéria coletável (IRC), obtidos após
a aplicação dos respetivos coeficientes e até à sua concorrência, de um montante
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
equivalente à majoração prevista nos nºs 12 e 13 (n.º 14 do art. 59º-D do EBF).

O disposto nos nºs 12, 13 e 14 é aplicável aos sujeitos passivos de IRS e de IRC que
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
preencham cumulativamente, as seguintes condições:
por transmissão eletrónica de dados.
. O seu lucro tributável não seja determinado por métodos indiretos;
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
. A respetiva produção silvícola ou florestal esteja submetida a um plano de gestão
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
elaborado, aprovado e executado nos termos do Dec. Lei n.º 16/2009, de 14.01,
alterado pelos Dec. Leis nºs 114/2010, de 22.10 e 27/2014, de 18.02, conforme n.º 15
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
do art. 59º-D do EBF.
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
Este benefício deve ser incluído no campo 418 do Q. 04 do anexo D à declaração mod. 22.
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
Orientações Administrativas:

Pelo Despacho n.º 328/2019-XXI, do SEAF, de 18.07.2019 foi esclarecido que face ao
elemento histórico da norma do n.º 13 do art. 59º-D do EBF e à letra da lei, materializada
naQUEM ESTÁ
referência OBRIGADO
expressa A APRESENTAR
a “contribuições” A DECLARAÇÃO
a qual permite uma delimitação clara e concreta
do conceito a que o legislador se dirige, deve concluir-se que o limite previsto no n.º 13 é
apenas aplicável aos gastos que correspondam às contribuições financeiras referidas na
A declaração de rendimentos
primeira parte modelo
do respetivo n.º 12. 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:

– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,


• Art. 66º-A, n.º 7 do EBF – Cooperativas
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
As despesas realizadas em aplicação da reserva para educação e formação cooperativas,
artigo 57.º do CIRS).
prevista no art. 97º e com observância no disposto do art. 3º (5º princípio), ambos do

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


235
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

Código Cooperativo, aprovado pela Lei n.º 119/2015, de 31.08, podem ser consideradas
como gasto para efeitos da determinação do lucro tributável em IRC, no período de
TOS tributação em que sejam suportadas, em valor correspondente a 120% do respetivo
total.

Este benefício deve ser indicado no campo 413 do Q. 04 do Anexo D à declaração mod. 22.

• Art. 70º do EBF – Medidas de apoio ao transporte rodoviário de passageiros e


de mercadorias

Os gastos suportados com a aquisição, em território português, de combustíveis


para abastecimento de veículos são dedutíveis, em valor correspondente a 120% do
respetivo montante, para efeitos da determinação do lucro tributável (campo 774 do
sentação anual dos
Q. 07 da declaração mod. 22), quando se trate de:
ormativos relevantes
ssoas singulares, tal
. Veículos afetos ao transporte público de passageiros e estejam registados como
elementos do ativo fixo tangível de sujeitos passivos de IRC que estejam licenciados
pelo IMT, I.P.;

. Veículos afetos ao transporte rodoviário de mercadorias público ou por conta de


outrem, com peso bruto igual ou superior a 3,5 ton., registados como elementos do
O ativo fixo tangível de sujeitos passivos de IRC ou alugados sem condutor por estes
e que estejam licenciados no IMT, I.P.;

oriamente entregue
. Veículos afetos ao transporte de táxi, registados como elementos do ativo fixo
tangível dos sujeitos passivos de IRS ou IRC, com contabilidade organizada e que
estejam devidamente licenciados.
vo e o contabilista
da, são identifi
Estecados
benefício encontra-se excluído do âmbito da aplicação do art. 92º do CIRC (Resultado
da liquidação – Campo 371 do Q. 10 da declaração mod. 22), com vigência prorrogada até
31.12.2026, de acordo com a Lei n.º 84/2021, de 06.12.
outubro, bem como
entos dos O
anos de benefício não é aplicável, nos períodos de tributação que se iniciem em ou
presente
3 e seus anexos ser
após 01.01.2017, aos gastos suportados com a aquisição de combustíveis que tenham
beneficiado do regime de reembolso parcial para gasóleo profissional.

O benefício em causa deve ser indicado no campo 408 do Q.04 do Anexo D à


declaração mod. 22.

• Art. 268º do Código da Insolvência e Recuperação de Empresas (CIRE) – Benefícios


O fiscais na perspetiva do devedor e do credor:

. O benefício em causa constitui uma isenção temporária que opera por dedução
esentada: ao rendimento, para efeitos da determinação da matéria coletável, conforme Inf.
Vinculativa n.º 1581/2019, de 24.09, da Subdiretora Geral do IR.
erritório português,
Em termos operativos, o devedor que usufrua do benefício, estando enquadrado
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.ºno regime geral, inscreve o montante do benefício (perdão de dívida) no campo
1 do
774 do Q. 07 da declaração mod. 22 e no campo 410 – Outras deduções ao rendimento
do Q. 04 do Anexo D à referida declaração mod. 22.

236 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

No caso de estar em causa o regime simplificado de determinação da matéria coletá-


vel (RSDMC), ocorre a desconsideração do rendimento resultante do perdão de dívida
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
para efeitos de aplicação do coeficiente respetivo e, assim sendo, o respetivo valor
MODELO 3 DO IRS
nem sequer vai constar do Anexo E nem do Anexo D à declaração mod. 22.

Na perspetiva do credor:

– Se, ao abrigo de um plano de insolvência, plano de pagamentos ou plano de re-


cuperação, reconhecer contabilisticamente a redução do valor de um crédito na
FIM A QUE
conta SE DESTINA
da classe A aDECLARAÇÃO
6 – Gastos, mesma encontra-se já a influenciar negativamente o
resultado líquido do período, pelo que não procede a qualquer correção no Q. 07.

A declaração de rendimentos
– Se, ao abrigo destes planos, modelo 3 do IRS
reconhecer destina-se
a redução à apresentação
do valor anual
do crédito numa dos
conta
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos
na Classe 5 – Capital, reservas e resultados transitados, a redução do montante relevantes
para aem
determinação
causa tem de da ser
situação tributária
feita no dos sujeitos
campo 704 do Q. 07,passivos,
ainda quepessoas singulares,
a respetiva tal
variação
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
patrimonial negativa, a semelhança do gasto ou perda, não tenha enquadramento
no n.º 1 do art. 24º do CIRC.

Orientações administrativas:
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
• Inf. Vinculativa n.º 4390/2018, com despacho da Subdiretora Geral da Área da
Gestão Tributária – IR – Transporte de resíduos:
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
por transmissão eletrónica de dados.
. Dado a definição de “Mercadorias” acolhida no Dec. Lei n.º 257/2017, de 16.07, o
transporte
2 - Para efeitos dode resíduos
disposto éno considerado transporte
número anterior, de mercadorias,
o sujeito passivo e pelo que deve
o contabilista
ser enquadrado no art. 70º do EBF, tendo sido sancionado pela Inf.
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados Vinculativa
n.º 234/2017,
por senhas atribuídascom
peladespacho
Autoridade da Diretora
TributáriaGeral da AT, de 30.04.2018, que, quando
e Aduaneira.
o sujeito passivo suporte gastos com a aquisição de combustíveis que beneficiem
3 - Osdo modelos
regime aprovados
constante do pelaart.Portaria n.º CIEC
93º-A do 366/2015, de com
e gastos 16 decombustíveis
outubro, bem quecomo
não
as respetivas
beneficiem instruções de preenchimento,
desse regime, nomeadamente para
pordeclarar rendimentos odos
terem ultrapassado anos
limite de
anual
2001 aprevisto
2014, mantêm-se
para efeitosemdo vigor, devendoparcial
reembolso a declaração modeloprofissional,
para gasóleo 3 e seus anexos
devendoser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
os gastos suportados que não tenham beneficiado do regime naquele previsto
(artigopodem
2.º da Portaria n.º do
beneficiar 34/2019,
regimedefiscal
28/1)do art. 70º do EBF, se verificados os demais
requisitos neste constantes.

• Inf. Vinculativa n.º 5006/2018, com despacho de 19.02.2018 da SDG do IR – Transporte


interurbano em autocarros (CAE 49391) em regime de locação operacional:
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
. Os autocarros utilizados pela locatária no transporte urbano de passageiros não
integram o respetivo ativo fixo tangível, antes sendo assumidos como tal no ativo
A declaração de rendimentos
fixo tangível modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
da locadora.

– Pelos sujeitos
Dada passivos
a realidade (pessoas
subjacente singulares),
e o previsto residentes
na legislação em território
aplicável, o locatárioportuguês,
não pode
quando estes,do
aproveitar oubenefício
os dependentes que integram
fiscal previsto o art.
no n.º 4 do respetivo
70º doagregado familiar,
CIRC, o mesmo tenham
sucedendo
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
com o locador, porquanto não cumpre a condição imposta no referido normativo, uma
artigo 57.º do CIRS).
vez que não afetos os veículos em causa ao transporte público de passageiros.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


237
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

• Art. 43º, n.º 9 do CIRC – Realizações de utilidade social

TOS Os gastos do período, incluindo depreciações ou amortizações e rendas de imóveis, relativos


à manutenção facultativa de creches, lactários e jardins de infância em benefício do pessoal
da empresa, seus familiares e outros, são considerados para efeitos da determinação do lucro
tributável em valor correspondente a 140%.

O mesmo é de referir em relação aos encargos suportados pelas entidades empregadoras no


âmbito do Dec. Lei n.º 26/99, de 28.01 (vales infância), os quais beneficiam do regime previsto
no n.º 9 do art. 43º do CIRC, não sendo de considerar rendimento do trabalho dependente,
conforme alínea b) do n.º 8 do art. 2.º do CIRS.

Este benefício deve ser incluído no campo 412 do Q. 04 do Anexo D à declaração mod. 22.
sentação anual dos
ormativos relevantes
ssoas singulares, tal
5) DEDUÇÕES À COLETA
(Campo 355 do Quadro 10 da DR 22 e Quadro 07 do Anexo D)

• Art. 32º-A, nºs 3 e 4 do EBF – Sociedades de Capital de Risco e Investidores em


Capital de Risco

O As SCR e os ICR podem deduzir à coleta de IRC, até à sua concorrência, uma importância
correspondente ao limite da soma das coletas de IRC dos cinco períodos anteriores
àquele a que respeita o benefício, desde que seja utilizada na realização de investimentos
oriamente entregue
em sociedades com potencial de crescimento e valorização.

Esta dedução deve ocorrer nos períodos em que foram realizados os investimentos
vo e o contabilista
ou, quando o não possa ser integralmente, a parte não deduzida poderá sê-lo nos
da, são identifi cados
cinco períodos seguintes.

Este benefício deve ser indicado no campo 719 do Q. 075 do Anexo D à declaração mod. 22.
outubro, bem como
entos dos anos22º
• Art. dea 26º, todos do CFI – Regime Fiscal de Apoio ao Investimento (RFAI)
3 e seus anexos ser
O RFAI, a incluir no Q. 074 do Anexo D à declaração mod. 22, opera por dedução à
coleta (campo 355 do Q. 10 da declaração mod. 22), encontrando-se regulamentado
na Portaria n.º 297/2015, de 21.09.

• Beneficiários: sujeitos passivos de IRC que exerçam, a título principal, uma atividade
nos seguintes setores (Portaria n.º 282/2014, de 30.12):
O
* Setor agrícola, com exceção da produção primária de produtos agrícolas e atividades
de transformação e comercialização de produtos agrícolas sempre que:
esentada:
• O montante do auxílio seja fixado com base no preço ou quantidade dos
produtos adquiridos junto dos produtores primários ou de empresas que os
erritório português,
coloquem no mercado;
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º 1 do
• O auxílio se encontre subordinado à condição de ser total ou parcialmente
repercutido para os produtores primários.

238 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

* Setor florestal, agroindustrial, energético e turístico;

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
* Setores da indústria extrativa ou transformadora, com exceção dos sectores

MODELO 3 DO IRS
siderúrgicos, da construção naval e das fibras sintéticas;

* Sobre o enquadramento do Sector Agrícola e dos Setores das Pescas e da


Aquicultura, recomenda-se a leitura das:

. Inf. Vinculativa n.º 823/2010, com despacho do Diretor Geral de 25.03.2010.


FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
. Inf. Vinculativa n.º 2028/2020, com despacho de 05.08, da Diretora de Serviços
do IRC;
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
. Inf. Vinculativa n.º 2453/2018, com despacho de 29.05.2019, da Diretora de
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
Serviços do IRC;
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
. Inf. Vinculativa n.º 2452/2018, com despacho de 03.10.2019, da Subdiretora Geral;

. Inf. Vinculativa n.º 2724/2020, com despacho de 21.09.2020, da Diretora de


Serviços do IRC;
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
Porém, conforme decisão do CAAD Proc. n.º 688/2021-T, foi decidido que a
atividade de transformação e comercialização de produtos agrícolas (à base
de carne), não sendo uma das atividades excluídas no âmbito da aplicação das
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
OAR e do RGIC, para efeitos do n.º 2 do art. 22º do CFI, apenas nos casos em que
por transmissão eletrónica de dados.
o montante dos auxílios for fixado com base no preço ou na quantidade dos
produtos adquiridos junto dos produtores primários ou colocados em empresas
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
no mercado pelos mesmos, ou sempre que o auxílio for subordinado à condição
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
de ser total ou parcialmente repercutido nos produtores primários, não é
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
afastado pelo RGIC, não podendo a Portaria n.º 282/2014, de 30.12, restringir um
benefício fiscal uma vez que a legislação comunitária se sobrepõe a esta.
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
O mesmo sucedendo com o setor de transformação dos produtos à base de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
carne, conforme decisão do CAAD no Proc. n.º 43/2022-T.
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
• Benefício: Dedução à coleta do IRC das seguintes importâncias das aplicações
relevantes (n.º 1 do art. 23º, do CFI):

1. Investimentos realizados em regiões elegíveis nos termos da alínea a) do n.º 3 do


art. 107º do TFUE constantes da tabela prevista no n.º 1 do art. 43º do EBF:
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
a) 25% das aplicações relevantes, relativamente ao investimento realizado até ao
montante de €1.500.000;
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
b) 10% das aplicações relevantes, relativamente à parte do investimento realizado
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
que exceda o montante de€ 1.500.000.
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
2. No caso de investimentos em regiões elegíveis nos termos da alínea c) do n.º 3 do
artigo 57.º do CIRS).
art. 107º do TFUE (n.º 1 do art. 43º do CFI), 10% das aplicações relevantes.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


239
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

A dedução em causa é efetuada na liquidação de IRC respeitante ao período de


tributação em que são realizadas as aplicações relevantes, com os seguintes limites
TOS (n.º 2 do art. 23º do CFI):

. Investimentos realizados no período de tributação do início de atividade e nos 2


períodos de tributação seguintes, exceto quando a empresa resultar de cisão, até
à concorrência do total da coleta do IRC apurada em cada um desses períodos de
tributação;

. Demais investimentos, até à concorrência de 50% da coleta do IRC apurada em


cada período de tributação.

sentação anual dos


Por insuficiência de coleta, a importância ainda não deduzida pode sê-lo nas liquidações
ormativos relevantes
dos 10 períodos de tributação seguintes, nas condições acima referidas (n.º 3 do art. 23º
ssoas singulares, tal
do CFI).

De acordo com a alínea b) do art. 6º da Lei n.º 21/2021, de 20.04 fica suspensa, durante
o período de 2020 e 2021, a contagem dos prazos de dedução à coleta, com produção
de efeitos retroagidos a 01.01.2020.
O
Caso os investimentos beneficiem de outros auxílios de Estado, o cálculo dos limites
previstos no art. 43º do CFI deve ter em consideração o montante total dos auxílios de
Estado com finalidade regional concedidos ao investimento em questão, proveniente
oriamente entregue
de todas as fontes (n.º 5 do art. 23º do CFI).

vo e o • Investimento relevante: Desde que afetos à exploração são de considerar como


contabilista
da, são identifi cados
investimento relevante:

* Investimento em ativo fixo tangível, adquirido em estado novo, com exceção de:
outubro, bem como
entos dos anos de
– Terrenos, salvo se destinados à exploração de concessões mineiras, águas
3 e seus anexos ser
minerais naturais e de nascente, pedreiras, barreiros e areeiros em projetos
de indústria extrativa;

– Construção, aquisição, reparação e ampliação de quaisquer edifícios, salvo se


forem instalações fabris ou afetos a atividades administrativas;

– Viaturas ligeiras de passageiros ou mistas;


O
– Mobiliário e artigos de conforto ou decoração, salvo equipamento hoteleiro
afeto à exploração turística;
esentada:
– Equipamentos sociais, com exceção daqueles que a empresa seja obrigada a ter
erritório português,
por determinação legal;
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º 1 do
– Outros bens de investimento que não estejam direta e inequivocamente associados
à atividade produtiva exercida pela empresa.

240 9 Maio 2023


– Equipamentos sociais, com exceção daqueles que a empresa seja obrigada a ter
por determinação legal;

DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
– Outros da matéria coletável
3bens de investimento que não e cálculo
estejamdodireta
imposto
e inequivocamente APECA
APECA
associados à atividade produtiva exercida pela empresa.

* * Investimentos
Investimentos em
emativos
ativosintangíveis,
intangíveis,constituídos
constituídospor
pordespesas
despesascom comtransferência
transferênciade
tecnologia,
de nomeadamente,
tecnologia, nomeadamente, através
atravésdadaaquisição
aquisição de
de direitos depatentes,
direitos de patentes,licenças,
licenças,
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
“know-how” ou conhecimentos
conhecimentos técnicos
técnicos não
não protegidos
protegidos por
por patente.
patente.

Não se tratando
tratando de MODELO
de PME,
PME, estas despesas3
estasdespesas nãoDO
nãopodemIRS
podemexceder
exceder50%
50%dos
dosinvestimentos
investimentos
relevantes.
relevantes.
No conceito de PME serão de incluir as empresas que:
– Empregam menos de 250 pessoas;
– ATêm
FIM QUEum
SEvolume de negócios
DESTINA que não excede € 50.000.000;
A DECLARAÇÃO
– O respetivo balanço total anual não excede € 43.000.000.

A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos


rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
* O conceito de investimento realizado corresponde, em cada período, à soma de:
para a*determinação
O conceito deda situação tributária
investimento dos
realizado sujeitos passivos,
corresponde, em cada pessoas singulares,
período, tal
à soma de:
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
– –Acréscimo
Acréscimo dedeativos
ativosfixos
fixostangíveis
tangíveise eintangíveis
intangíveisverificadas
verificadasnonoperíodo,
período,sem
sem
consideração dos que resultem de transferências de ativos fixos tangíveis em
consideração dos que resultem de transferências de ativos fixos tangíveis em
curso, exceto se forem adiantamentos;
curso, exceto se forem adiantamentos;
– –O O
MODO que, tendo
que,
COMO a natureza
tendo
DEVE a SER deAPRESENTADA
ativode
natureza fixoativo
tangível eAnão
fixo dizendo
tangível e respeito
DECLARAÇÃO a adiantamentos
não dizendo respeito a
se traduza em adições aos investimentos em curso.
adiantamentos se traduza em adições aos investimentos em curso.
Parao oefeito,
Para efeito,não
nãoseseconsideram
consideramasasadições
adiçõesdedeativos
ativosfixos
fixosque
queresultem
resultemdede
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
transferências
transferências dedeinvestimento
investimentoem curso transitado de períodos anteriores, exceto
por transmissão eletrónica de dados. em curso transitado de períodos anteriores, exceto
se forem adiantamentos.
se forem adiantamentos.
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
• Condições
certifi cado, nosdecasos
acesso:em–quePodem usufruir dos
a declaração incentivos
deva por este fiscais do RFAIsão
ser assinada, os identifi
beneficiários
cados
que preencham as seguintes condições:
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
67
3 -* OsDisponham de contabilidade
modelos aprovados regularmente
pela Portaria organizada;
n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
* aO2014,
2001 lucro mantêm-se
tributável nãoemseja determinado
vigor, devendo apor métodos modelo
declaração indiretos;
3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(artigo 2.º da Portaria
* Mantenham n.º 34/2019,
na empresa e nade 28/1)durante um período mínimo de 3 anos os bens
região
objeto de investimento, no caso de PME, ou 5 anos nos demais ou, quando inferior
durante o respetivo período de vida útil ou até ao período em que se verifique o
respetivo abate físico, desmantelamento, abandono ou inutilização, observadas as
regras previstas no art. 31º-B do CIRC;
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
* Tenham a sua situação com o Estado e a Segurança Social devidamente regularizada;

A declaração
* Não sejam de rendimentos
consideradosmodelo 3 do
empresas IRS
em é obrigatório
dificuldade nos ser apresentada:
termos das orientações co-
munitárias relativas aos auxílios estatais de emergência e à reestruturação a em-
– Pelos sujeitos
presas passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
em dificuldades.
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos
Considera-se sujeitos
que uma a IRS
empresa seque obriguem
encontra à sua apresentação
em dificuldade (cfr. n.º com
quando é incapaz, 1 do
artigo 57.º do
os seus CIRS).recursos financeiros ou com os recursos que os seus proprietários
próprios

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


241
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

e credores estão dispostos a conceder lhe, de suportar prejuízos que a condenam,


na ausência de uma intervenção externa dos poderes públicos, ao desaparecimento
TOS quase certo a curto ou médio prazo, o que, em princípio, se verifica sempre que:

– Sendo a sociedade de responsabilidade limitada mais de metade do seu capital


subscrito tiver desaparecido e mais de um quarto desse capital tiver sido perdido
durante os últimos 12 meses;

– Sendo uma sociedade em que pelo menos alguns sócios têm responsabilidade
ilimitada relativamente às dívidas da empresa, mais de metade dos seus fundos
próprios tiver desaparecido e mais de um quarto desses fundos tiver sido perdido
durante os últimos 12 meses;
sentação anual dos
– Relativamente a todas as formas de sociedades, a empresa preencha, nos termos
ormativos relevantes
do direito nacional, as condições para ser objeto de um processo de falência ou
ssoas singulares, tal
insolvência.

Uma empresa recentemente criada, o que se verifica por um período de 3 anos a


contar do início da sua atividade no setor considerado relevante, só após o decurso
desse período pode ser elegível para beneficiar dos auxílios.
O
* Efetuem investimento relevante que proporcione a criação de postos de trabalho e
a sua manutenção até ao final do período em que se verifique a dedução à coleta.
oriamente entregue

• Obrigações acessórias: Adicionalmente, serão de cumprir as seguintes obrigações:


vo e o contabilista
* cados
da, são identifi Justificação do montante da dedução em documento a incluir no processo de
documentação fiscal (art. 130º do CIRC), com identificação discriminativa dos
investimentos relevantes, respetivo montante e outros elementos considerados
relevantes.
outubro, bem como
entos dos anos de
3 e seus anexos
* Doserprocesso de documentação fiscal deverão ainda fazer parte:

– Documento que evidencie o cálculo do benefício;

– Documento comprovativo de que as dívidas ao Estado e à Segurança Social


se encontram regularizadas, com referência ao mês anterior ao da entrega da
declaração mod. 22.
O
devendo respeitar o previsto no art. 7º da Portaria n.º 297/2015, de 21.09

* Menção no Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados do valor do imposto


esentada:
que deixou de ser pago em resultado da dedução no exercício em que esta se efetua.
erritório português,
• Incumprimento: - No caso de não manutenção na empresa e na região, durante um
ado familiar, tenham
período mínimo de 5 anos, dos bens objeto de investimento, é adicionado ao IRC do
ntação (cfr. n.º 1 do
exercício em que tal ocorrer o imposto que deixou de ser liquidado, acrescido de juros
compensatórios majorados em 10 pontos percentuais.

242 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

• Cumulatividade: - Estes incentivos fiscais não são cumuláveis, relativamente


ao mesmo investimento, com quaisquer outros benefícios fiscais automáticos
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
ou contratuais, da mesma natureza, previstos neste ou noutros diplomas legais,

MODELO 3 DO IRS
salvo no caso da DLRR;

• Limite máximo dos incentivos: - Em conformidade com o mapa nacional dos auxílios
estatais com finalidade regional para o período de 2022, os limites máximos aplicáveis
aos benefícios fiscais concedidos constam do art. 43º do CFI, com as seguintes
particularidades:
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
* As regiões do país encontram-se repartidas por NUTS;

* Os limites máximos de auxílio são os definidos para as grandes empresas;


A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
* Estes limites são majorados em 10 pontos percentuais para as médias empresas e
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
em 20 pontos percentuais para as micro e pequenas empresas;
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.

* O conceito de micro, pequena e média empresa já se encontra devidamente


explicitado na introdução ao Q. 07 da declaração mod. 22;

* MODO
No caso de grandes
COMO projetos
DEVEOficial de investimento
SER APRESENTADA cujas despesas elegíveis excedam
A29.04.2021,
DECLARAÇÃO
publicados
€50.000.000 serão aplicáveis os seguintes ajustamentos de
no Jornal da UE n.º C153, de (n.ºdedução à coleta de
67 das orientações
IRC):
relativas aos auxílios estatais com finalidade regional para o período 2022-2027,
publicados no Jornal Oficial da UE n.º C153, de 29.04.2021, de dedução à coleta
1 - A– declaração
auxílios modelo
OsIRC):
de
3 e quaisquer
ao investimento ficamdos seus ao
sujeitos limiteé máximo
anexos obrigatoriamente entregue
ajustado, tendo por
por transmissão eletrónica de dados.
base a intensidade máxima de auxílio autorizada para os auxílios a grandes
–empresas,
Os auxílios aobase
com investimento ficam
na seguinte sujeitos ao limite máximo ajustado, tendo por
tabela:
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
base a intensidade máxima de auxílio autorizada para os auxílios a grandes
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
empresas, com base na seguinte tabela:
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
Despesas elegíveis Limite máximo
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
(milhõesde
as respetivas instruções depreenchimento,
euros) Ajustado
para declarar de auxílio
rendimentos dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
Até 50 100% do limite regional
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(artigo 2.ºParte
da Portaria n.ºe 34/2019, de 28/1) 50% do limite regional
entre 50 100
34% do limite regional
Parte acima de 100

– Assim,
QUEM o montante
ESTÁ OBRIGADO de Aauxílio admissível
APRESENTAR para um grande projeto de
A DECLARAÇÃO
investimento será calculado como segue:
R x (50 + 0,5 x B + 0,34 x C)
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
sendo:
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido Rrendimentos
– o limite máximo deaauxílio
sujeitos IRS queregional não ajustado
obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º
B –doa CIRS).
despesa elegível compreendida entre €50.000.000 e €100.000.000
C – a despesa elegível acima de €100.000.000
Carlos –Balreira | Joaquimser
Não podem Alexandre 9
O. Silva majorações PME aos grandes projetos 243
concedidas de
investimento.
R x (50 + 0,5 x B + 0,34 x C)
sendo:

APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022
R – o limite máximo de auxílio regional não ajustado
B – a despesa elegível compreendida entre €50.000.000 e €100.000.000
C – a despesa elegível acima de €100.000.000
TOS – Não podem ser concedidas majorações PME aos grandes projetos de
investimento.

A Portaria n.º 297/2015, de 21.09, procede à regulamentação do RFAI e da DLRR,


A Portaria na.ºaplicação
assegurando 297/2015integral
, de 21das
.09 regras
, procede à regulamentação
previstas no Regulamentodo RFAI
(UE) e da DLRR,
n.º 651/2014, de
17.06 e no Regulamento
assegurando Geral
a aplicação de Isenção
integral por Categoria
das regras previstas (RGIC), definindo os
no Regulamento procedimentos
(UE) n.º 651/2014,
especiais de controlo do montante dos auxílios de Estado com
de 17.06 e no Regulamento Geral de Isenção por Categoria (RGIC), definindofinalidade regional,
os
nomeadamente:
procedimentos especiais de controlo do montante dos auxílios de Estado com finalidade
sentação anual dos
ormativos.regional, nomeadamente:
relevantes
O conceito de empresa em dificuldade;
ssoas singulares, tal
 O conceito de empresa em dificuldade;
. O afastamento como beneficiário dos que estão sujeitos a uma injunção de recuperação
 de O uma
afastamento
decisão dacomo beneficiário
Comissão, dos que estão sujeitos a uma injunção de
ainda pendente;
recuperação de uma decisão da Comissão, ainda pendente;
. A contribuição financeira dos beneficiários em, pelo menos, 25% das aplicações relevantes;
 A contribuição financeira dos beneficiários em, pelo menos, 25% das aplicações
O . relevantes;
A aplicabilidade dos benefícios apenas envolve investimentos iniciais, considerando
 como tal os investimentos
A aplicabilidade relacionados
dos benefícios com:
apenas envolve investimentos iniciais , considerando
como tal os investimentos relacionados com:
oriamente entregue
– A criação de um novo estabelecimento;
70
– O aumento da capacidade de um estabelecimento já existente;
vo e o contabilista
da, são identifi
– cados
A diversificação da produção de um estabelecimento no que se refere a produtos
não fabricados anteriormente nesse estabelecimento; ou

outubro, bem– como


Uma alteração fundamental do processo de produção global de um estabelecimento
entos dos anos de
existente.
3 e seus anexos ser
Acresce que (art. 3º da portaria), nos casos em que o investimento inicial respeite a uma
alteração fundamental do processo de produção, o montante das aplicações relevantes
deve exceder o montante das depreciações e amortizações dos ativos associados à
atividade a modernizar contabilizadas nos 3 períodos de tributação anteriores ao do
início da realização do projeto de investimento.

O Nos casos em que o investimento inicial consista na diversificação da atividade de um


estabelecimento existente, as aplicações relevantes devem exceder em, pelo menos,
200% o valor líquido contabilístico dos ativos que são reutilizados, tal como registado
esentada:no período de tributação anterior ao do início da realização do investimento.

erritório No
português,
conceito de aplicações relevantes, independentemente da forma que assuma o
ado familiar, tenham inicial, apenas se consideram os ativos aí previstos que:
investimento
ntação (cfr. n.º 1 do
. Sejam exclusivamente utilizados no estabelecimento objeto dos benefícios fiscais;

244 9 Maio 2023


período de tributação anterior ao do início da realização do investimento.

No conceito de aplicações relevantes, independentemente da forma que assuma o


investimento
D determinação
inicial,
ECLARAÇÃO MODELO 3 apenas sedaconsideram
matéria coletável e cálculo
os ativos do imposto
aí previstos que: APECA
APECA
 Sejam exclusivamente utilizados no estabelecimento objeto dos benefícios fiscais;
 Sejam depreciáveis ou amortizáveis, nos termos das regras contabilísticas em vigor;
. Sejam depreciáveis ou amortizáveis, nos termos das regras contabilísticas em vigor;
 Sejam adquiridas em condições de mercado a terceiros não relacionados com o
. adquirente; e DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
Sejam adquiridas em condições de mercado a terceiros não relacionados com o
adquirente; e
MODELO 3 DO IRS
 Permaneçam associados ao investimento a favor do qual o auxílio é concedido durante
pelo menos 5 anos, ou 3 nos casos de PME.
. Permaneçam associados ao investimento a favor do qual o auxílio é concedido
durante pelo menos 5 anos, ou 3 nos casos de PME.
Os limites máximos aplicáveis (art. 4º da portaria), pressupõem o estarmos na
presença
Os de um investimento
limites máximos aplicáveis (art.único, devendopressupõem
4º da portaria), o valor doobenefício corresponder
estarmos na presença de
um investimento
ao seuFIMvalor
A QUE único,
atualizadodevendo o
A valor
nos termos
SE DESTINA dodefinidos,

DECLARAÇÃObenefício corresponder ao seu valor
uma vez excedidos os atualizado
limites, o
nos termos aí definidos, uma vez excedidos os limites, o correspondente excesso é
correspondente excesso é adicionado ao IRC liquidado para efeitos do
adicionado ao IRC liquidado para efeitos do apuramento do imposto a pagar ou a
apuramento
recuperar, do imposto
a incluir no campoa pagar
372 do ou a recuperar,
Q. 10 a incluir
da declaração noe campo
mod. 22 a apurar372 do074
no Q. Q. do
10
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
Anexo D à referida
da declaração mod.declaração.
22 eaoa ano
apurar no Q.e 074 do Anexo D à referida declaração.
rendimentos respeitantes anterior de outros elementos informativos relevantes
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
Esclarecimentos divulgados pela AT:
comoEsse encontra
cl a recimentprevisto no
os divulg adartigo
os pel57.º
a A Tdo
: Código do IRS.
• Inf. Vinculativa n.º 818, com despacho do Diretor Geral de 16.07.2010
• Inf. Vinculativa n.º 818 , com despacho do Diretor Geral de 16.07.2010

1. Apenas pode integrar o conceito de “c


criação de postos de trabalho ” a admissão
MODO
de COMO DEVE
trabalhadores atravésSER APRESENTADA
da celebração A DECLARAÇÃO
de contrato de trabalho sem termo (ou por
tempo indeterminado), abrangendo a admissão de trabalhadores novos e de
trabalhadores
1 - A que já estivessem
declaração modelo na empresa
3 e quaisquer dos seus mas ao éabrigo
anexos de um contrato
obrigatoriamente com
entregue
por termo;
transmissão eletrónica de dados.
2. Esta condição considera-se cumprida quando, à data de 31 de Dezembro de 2009
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
(considerando que o período de tributação do sujeito passivo coincide com o ano
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
71
por civil),
senhas seatribuídas
verifique um
pelaaumento líquido
Autoridade do número
Tributária de trabalhadores relativamente à
e Aduaneira.
média dos 12 meses precedentes;
3 -
3. Os
Essemodelos
aumentoaprovados
líquido podepela Portaria com
acontecer n.º 366/2015,
a admissão dede16um
deúnico
outubro, bem como
trabalhador;
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
4. Caso o investimento realizado em 2009 constitua, tão só, adições às imobilizações
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
em curso, elegíveis
obrigatoriamente nos termos
entregue do n.º 5 do
por transmissão art. 2º dodediploma
eletrónica dados. que cria o RFAI 2009,
(artigo 2.º da de
a criação Portaria
postosn.ºde34/2019,
trabalhodesó28/1)
pode ser aferida no final do período de tributação
em que o investimento estiver concluído, não sendo possível proceder a essa
aferição quando o investimento só ficar concluído após o prazo previsto no n.º 3 do
art. 3º do diploma que cria o RFAI 2009.
5. AQUEM
criação de postos
ESTÁ de trabalho
OBRIGADO não fica prejudicada
A APRESENTAR se o(s) trabalhador(es)
A DECLARAÇÃO
elegível(is) desempenhar(em) funções auxiliares ou administrativas, desde que
esses postos de trabalho tenham sido proporcionados pelo próprio investimento.
A6.declaração
Ainda quedearendimentos modelo
empresa possa 3 do IRS
usufruir é obrigatório
da totalidade doser apresentada:
benefício no período de

– tributação
Pelos quepassivos
sujeitos se inicie em 2009, ela
(pessoas tem de manter
singulares), os postos
residentes emde trabalho português,
território que criou
até ao final
quando doou
estes, período de tributação
os dependentes que se inicie
que integram em 2013.agregado familiar, tenham
o respetivo
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem
7. A manutenção dos postos de trabalho criados deve à sua ser
apresentação
aferida em (cfr. n.º 1 do
qualquer
artigo 57.º do CIRS).
momento no decurso do período de manutenção obrigatória.
Além disso, a manutenção respeita à totalidade de postos de trabalho que foram
criados
Carlos na| Joaquim
Balreira sequência do investimento.
Alexandre O. Silva 9
245
8. Porém, se um trabalhador com contrato de trabalho sem termo sair da empresa por
esses postos
6. Ainda que a de trabalho
empresa tenham
possa sido proporcionados
usufruir pelo
da totalidade do próprio investimento.
benefício no período de
6. tributação
Ainda queque
a empresa possa
se inicie em usufruir
2009, dadetotalidade
ela tem manter osdo benefício
postos no período
de trabalho de
que criou
tributação
até ao finalque se inicie de
do período emtributação
2009, ela tem
que de
se manter
inicie emos2013.
postos de trabalho que criou
7. APECA
APECA
atémanutenção IRC imposto
ao final do período sobre o rendimento
de tributação que se das pessoas
inicie em coletivas - 2022
2013.
A dos postos de trabalho criados deve ser aferida em qualquer
7. momento
A manutenção dos postos
no decurso de trabalho
do período criadosobrigatória.
de manutenção deve ser aferida em qualquer
momento
Além noadecurso
disso, do período
manutenção de àmanutenção
respeita obrigatória.
totalidade de postos de trabalho que foram
Além disso,
criados a manutenção
na sequência respeita à totalidade de postos de trabalho que foram
do investimento.
TOS criados se
8. Porém, naum
sequência do investimento.
trabalhador com contrato de trabalho sem termo sair da empresa por
8. uma
Porém,
dasse um trabalhador
causas legalmentecom contrato
previstas quede trabalho
não sem termo a
seja, obviamente, sair da empresa
extinção por
do posto
uma
de das causas
trabalho, legalmente
e seja admitido,previstas que não
para o mesmo seja,
posto deobviamente,
trabalho, uma outro
extinção do posto
trabalhador,
de trabalho,
nas mesmas econdições,
seja admitido,
não para o mesmo
é posta posto
em causa de trabalho, do
a manutenção umposto
outro de
trabalhador,
trabalho.
nasos
9. Se mesmas
postoscondições, não
de trabalho é posta
criados emforem
não causa mantidos
a manutenção dofinal
até ao posto
dode trabalho.
período de
9. tributação
Se os postos
quede
setrabalho
inicie emcriados não forem
2013, aplica-se mantidos
a parte atén.º
final do ao2 final do14.º
do art. período de
do EBF,
tributação que
caducando se iniciefiscal.
o benefício em 2013, aplica-se a parte final do n.º 2 do art. 14.º do EBF,
caducando o benefício fiscal.

sentação anual dos


ormativos relevantes
• •
InfInf. Vinculativa
. Vin culativa n.ºn.º
1211212, com
2 , com despacho
despacho dodo Diretor
Diretor Geral
Geral dede 17.10.2010
17.10.2010
ssoas singulares,
• Inftal
. Vinculativa n.º 1212 , com despacho do Diretor Geral de 17.10.2010
A. Criação e manutenção de postos de trabalho
A. Criação e manutenção de postos de trabalho
A1. Limite temporal
A1. Limite temporal
1. Apenas pode integrar o conceito de “criação de postos de trabalho” a
1. admissão
Apenas pode integrar o conceito
de trabalhadores através de “criação dede
da celebração postos de de
contrato trabalho” a
trabalho
O
admissão
sem termode(ou
trabalhadores
por tempoatravés da celebração
indeterminado), de contrato
abrangendo de trabalho
a admissão de
sem termo (ou
trabalhadores por etempo
novos indeterminado),
de trabalhadores que jáabrangendo a empresa
estivessem na admissãomas
de
oriamente entregueao
trabalhadores novos
abrigo de um e de com
contrato trabalhadores
termo. que já estivessem na empresa mas
ao abrigo de um contrato com termo.
2. Esta condição considera-se cumprida quando, à data de 31 de Dezembro de
vo e o contabilista2009 (considerando que o período de tributação do sujeito passivo coincide
da, são identificados 72
com o ano civil), se verifique um aumento líquido do número de
trabalhadores relativamente à média dos 12 meses precedentes. 72
outubro, bem como
3. Esse aumento líquido pode acontecer com admissão de um único
entos dos anos de
3 e seus anexos sertrabalhador.

4. Ainda que a empresa pudesse beneficiar da totalidade do benefício no


período de tributação que se iniciou em 2009, ela teria de manter os postos
de trabalho criados nos termos anteriormente referidos até ao final do
período de tributação que se inicie em 2013.

O A2. Contratação por outra empresa do grupo

5. Estando a concessão do benefício fiscal dependente da verificação, pela


esentada: empresa, dos requisitos referidos nas alíneas a) a f) do n.º 3 do diploma que
criou o RFAI 2009, é lícito concluir que os postos de trabalho têm de ser
erritório português,criados pela própria empresa e não por uma outra empresa pertencente ao
A. Criação
ado familiar, tenhame manutenção de postos de trabalho
ntação (cfr. n.º 1 dogrupo.
A1. Limite temporal
6. Aliás, o grupo só foi constituído em 2010, pelo que no período de tributação
em que o referido diploma entrou em vigor e em que nasceu o direito de
246 9 usufruir do RFAI 2009, o grupo nem sequer existia. Maio 2023

7. Portanto, todos os contratos de trabalho que não tenham sido celebrados


empresa, dos requisitos referidos nas alíneas a) a f) do n.º 3 do diploma que
criou o RFAI 2009, é lícito concluir que os postos de trabalho têm de ser
criados pela própria
daempresa e não pore uma outra
doempresa
imposto pertencente ao
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 matéria coletável cálculo APECA
APECA
grupo.

6. Aliás, o grupo só foi constituído em 2010, pelo que no período de tributação


em que o referido diploma entrou em vigor e em que nasceu o direito de

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
usufruir do RFAI 2009, o grupo nem sequer existia.

7.
MODELO 3 DO IRS
Portanto, todos os contratos de trabalho que não tenham sido celebrados
entre a requerente e os trabalhadores não podem ser elegíveis para efeitos
da verificação do requisito “criação de postos de trabalho”.

A3. Afetação parcial ao investimento e contratação de forma indireta

FIM
8.AAinda
QUE SE
queDESTINA A DECLARAÇÃO
a contratação fosse efetuada pela requerente, conclui-se, pelas
razões apontadas em 5., que nem a contratação a tempo parcial nem a
criação indireta de postos de trabalho podiam ser consideradas relevantes
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
rendimentospara efeitos doao
respeitantes disposto na alínea
ano anterior f) outros
e de do n.º 3 do art. 2.ºinformativos
elementos do diploma que criou
relevantes
para a determinação
o RFAI 2009.da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
9. De facto, se os colaboradores contratados (ainda que o fossem pela própria
requerente) estão apenas parcialmente afetos ao investimento relevante ou
se pertencem a uma outra empresa prestadora de serviços em regime de
subcontratação, não podemos falar, propriamente, de “criação de postos de
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
trabalho”.

1 - A A4. Substituição


declaração modelode3trabalhadores comseus
e quaisquer dos manutenção
anexos édos postos de trabalho
obrigatoriamente entregue
por transmissão eletrónica
10. Partindo, dedo
de novo, dados.
pressuposto que os postos de trabalho eram criados
pela própria
2 - Para efeitos requerente
do disposto e que eraanterior,
no número ela que celebrava
o sujeito os contratos
passivo e o de trabalho
contabilista
certificado,sem
nos termo
casos em
com que
osacolaboradores,
declaração deva por este ser
podíamos assinada,
adiantar quesão identifi
a saída decados
um
por senhascolaborador
atribuídas pela 73
porAutoridade
uma das Tributária e Aduaneira.previstas que não fosse,
causas legalmente
obviamente, a extinção do posto de trabalho, e fosse admitido (pela própria
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
requerente),
as respetivas instruçõespara
de opreenchimento,
mesmo posto para
de trabalho,
declararum outro colaborador,
rendimentos dos anosnas
de
2001 a 2014, mantêm-se
mesmas em vigor,
condições, não devendo
iria pôr aem
declaração
causa a modelo 3 e seus
manutenção do anexos ser
posto de
obrigatoriamente entregue
trabalho. por transmissão eletrónica de dados.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
B. Dedução à coleta do benefício fiscal

11. Quanto à questão de poder (ou não) usufruir do benefício fiscal por ter sido
integrada, em 2010, no perímetro fiscal de um grupo de sociedades
QUEM ESTÁ OBRIGADO
tributadas A APRESENTAR
ao abrigo do A DECLARAÇÃO
REGTS, é determinante o facto de a requerente, no
período de tributação de 2009, ainda não pertencer a este grupo.

A declaração
12. De de rendimentos
facto, modelo
se no período de 3tributação
do IRS é obrigatório ser apresentada:
em que nasceu o direito ao benefício
fiscal em questão (RFAI 2009) os pressupostos eram, entre outros, a
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
possibilidade de dedução à coleta – individual – da requerente, não pode
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferidoagora, por tersujeitos
rendimentos integrado
a IRSem
que2010 um grupo
obriguem abrangido pelo
à sua apresentação (cfr.RETGS,
n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).relativamente a esse benefício, do regime que pretende, ou seja,
aproveitar,
de uma dedução à coleta do grupo sem ter em consideração a coleta
individual que apuraria caso não estivesse integrada nesse grupo.
Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9
247
13. Embora o diploma seja omisso no caso especial do REGTS, o caso concreto
12. De facto, se no período de tributação em que nasceu o direito ao benefício
fiscal em questão (RFAI 2009) os pressupostos eram, entre outros, a
APECA
APECA IRC imposto
possibilidade sobre o rendimento
de dedução das pessoas
à coleta – individual coletivas
– da - 2022 não pode
requerente,
agora, por ter integrado em 2010 um grupo abrangido pelo RETGS,
aproveitar, relativamente a esse benefício, do regime que pretende, ou seja,
de uma dedução à coleta do grupo sem ter em consideração a coleta

TOS individual que apuraria caso não estivesse integrada nesse grupo.

13. Embora o diploma seja omisso no caso especial do REGTS, o caso concreto
da requerente tem de ser analisado face aos pressupostos existentes à data
em que nasceu o direito ao RFAI 2009 e não às circunstâncias surgidas
posteriormente.

14. Portanto, o sujeito passivo ainda pode aproveitar do benefício nas


liquidações que se vierem a operar no grupo nos quatro períodos de
tributação seguintes (2010 a 2013), mas a dedução à coleta a efetuar tem,
sentação anual dos
necessariamente, como limite máximo, a coleta individual que ela própria
ormativos relevantes
ssoas singulares, talapuraria se não tivesse sido integrada no grupo em 2010.

Neste
Neste particular da c
particular da criação
riação d de
e ppostos
ostos ddee ttrabalho, já se
rabalho , já se pronunciou
pronunciou o oCCAAD
A AD n nos proc.
os p roc.
nºs 565/2018-T, de 20.11.2019, n.º 85/2020-T, de 08.10.2021, a declaração de voto no
O nºs 565/2018-T, de 20.11.2019, n .º 85/ 2020-T, de 08.10.2021 , a declaração de voto no
proc. 307/2019-T, de 09.03.2020 e n.º 546/2020-T, de 17.01.2022, no sentido de que o
proc. 307/201(UE)
Regulamento 9-T, d e0
n.º 9.03.202da
651/2014 0 Comissão,
e n.º 546/ 2de0216
0-Tde, djunho,
e 17 .0não
1.202faz
2 ,qualquer
no sentido de que
referência
a
o um “número total
Regulamento de trabalhadores”
(UE) n.º 651/2014 da nem a valores líquidos,
Comissão, de 16 dereferindo-se,
junho, nãopelofaz contrário,
qualquer
oriamentea entregue
“cada posto de “número
trabalho criado através do investimento”
referência a um total de trabalhadores” nem a para efeitos
valores do preenchimento
líquidos, referindo-se,
do requisito da manutenção de postos de trabalho, ou seja, para efeitos da compensação
pelo contrário, a “cada posto de trabalho criado através do investimento” para efeitos
intertemporal relevante, o que reforça o entendimento de que se trata de verificar os
vo e o requisitos
contabilista
do preenchimento
do RFAI, donãorequisito
no total deda postos
manutenção de postos
de trabalho de umade empresa,
trabalho, mas
ou seja, para
somente
da, são identifi cados
naqueles
efeitos daque foram criados
compensação especificamente
intertemporal pelo investimento.
relevante, o que reforça o entendimento de que
Assim, ressalvando o respeito devido a outras opiniões, considera-se a referência feita
outubro, àbem
criação
comode postos de trabalho casualmente associáveis ao investimento realizado,
independentemente
entos dos anos de de, sob um ponto de vista global, a empresa ter verificado, ou 74
3 e seusnão, um aumento
anexos ser do n.º de trabalhadores ao seu serviço.

Inf. Vinculativa n.º 4093/2018, com despacho de 27.11.2018, da Diretora de Serviços de


IRC – Aumento da capacidade de produção (setor têxtil):

. Aquisição de um edifício usado, procedendo à sua requalificação e adaptação às novas


necessidades [obras, rede de ar comprimido, instalação elétrica e de climatização e
O construção de equipamento social (refeitório)].

Dado estarmos perante um investimento inicial e único com a finalidade de aumento


esentada: da capacidade da produção, todos os equipamentos adquiridos em estado novo e
obras de remodelação, por se tratar de reparações em instalações fabris em edifícios
erritório português,
afetos à exploração são de considerar aplicações relevantes, o que não sucede com a
ado familiar,aquisição
tenham do edifício usado e com o equipamento social (refeitório).
ntação (cfr. n.º 1 do
Inf. Vinculativa n.º 4508/2019, com despacho de 24.03.2020, da Subdiretora Geral do

248 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

IRC – Abate físico de bens que ficaram destruídos na sequência de incêndio e que tinham
sido considerados aplicações relevantes na usufruição do RFAI:
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
.
MODELO 3 DO IRS
Tendo o sujeito passivo procedido ao abate físico dos bens sem que tenham sido
observadas as regras definidas no art. 31º-B do CIRC, não obstante a evidência do
sinistro, é produzido entendimento de que, o incumprimento das referidas regras
determina que o sujeito passivo deixa de beneficiar do inventivo do RFAI, pelo que
deverá o imposto que deixou de ser liquidado ser de incluir no campo 363 do Q. 10
da declaração mod. 22, com inclusão dos juros compensatórios majorados em 10
pontos
FIM Apercentuais no campo
QUE SE DESTINA A366 do referido Q. 10 e de mencionar no campo 366-B
DECLARAÇÃO
do Q.10.A.

Mais argumenta a AT que, embora o art. 26º do CFI apenas faça referência ao caso da
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
alienação dos bens, não existe justificativo para conferir um tratamento diferenciado
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
quando se verifique o incumprimento das condições nas restantes situações previstas
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
na alínea c) do n.º 4 do art. 22º do CFI.
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
 A aquisição do pavilhão em causa adquirido ao senhorio, embora se qualifique como
Inf. um ativo fixo
Vinculativa tangível, ainda
n.º 2015/2015, que reúnadeas
com despacho demais condições,
07.07.2015, nãoServiços
da Diretora de pode ser
do
IRCconsiderado
– Aquisição de
umpavilhão
ativo já afeto
fixo à exploração,
tangível que estava
adquirido em regime
em estado novo,denão
arrendamento:
sendo de
. A aquisição
enquadrar
MODO doconceito
no
COMO pavilhão
DEVEde em causa
aplicação
SER adquirido ao A
relevante.
APRESENTADA senhorio, embora se qualifique como
DECLARAÇÃO
um ativo fixo tangível, ainda que reúna as demais condições, não pode ser considerado
um ativo fixo tangível adquirido em estado novo, não sendo de enquadrar no conceito
1 - de
A aplicação
declaração relevante.
modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
Inf. Vinculativa n.º 873/2021 , com despacho de 02.06.2021, da Diretora de Serviços do
por transmissão eletrónica de dados.
IRC:
Inf. Vinculativa n.º 873/2021, com despacho de 02.06.2021, da Diretora de Serviços do IRC:
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
certifi
A diversidade dos assuntos
cado, nos casos em que atratados nesta
declaração Inf.por
deva Vinculativa e sua relevância
este ser assinada, justificam
são identifi cados
. A diversidade dos assuntos tratados nesta Inf. Vinculativa e sua relevância justificam a
porasenhas atribuídas
transcrição pela do
completa Autoridade Tributária e Aduaneira.
seu conteúdo:
transcrição completa do seu conteúdo:
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
No caso em
as respetivas apreço estava
instruções em causa o esclarecimento,
de preenchimento, no rendimentos
para declarar âmbito do benefício fiscal
dos anos de
2001relativo
a 2014,aomantêm-se
RFAI, sobre em
umvigor, devendo com
investimento a declaração modelo 3que
duração plurianual e seus anexos se
a entidade ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica
encontrava a efetuar na construção de uma fábrica. de dados.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
Informou que:
 se encontrava registada fiscalmente em três atividades:
CAE 28300-Fabricação de máquinas para a agricultura, CAE 25110 – Fabricação
de estruturas
QUEM de construções
ESTÁ OBRIGADO metálicas e CAE
A APRESENTAR 46610-Comércio por grosso de
A DECLARAÇÃO
máquinas e equipamentos agrícolas;
 a atividade de fabricação de máquinas e alfaias para a agricultura e respetiva
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
reparação e manutenção absorve em predominância os recursos humanos e
– Pelosmateriais
sujeitos(instalações e equipamentos);
passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
quando
 emboraestes,
a ou os dependentes
atividade que integram
de comercialização o respetivo agregado
de equipamentos familiar, tenham
tenha ultrapassado em
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
valor, nos últimos períodos, a faturação da atividade produtiva/manutenção, é a
artigo 57.º do CIRS).
atividade de produção que pretende incrementar por ser a que liberta melhor
rentabilidade;
Carlos
 Balreira | Joaquim
as atividades Alexandre
são O. Silva atualmente em instalações arrendadas;
desenvolvidas 9
249

 no ano N iniciou a construção de uma fábrica que se encontra em fase de


reparação e manutenção absorve em predominância os recursos humanos e
materiais (instalações e equipamentos);
APECA
APECA
 embora aIRC imposto
atividade desobre o rendimento
comercialização de das pessoas coletivas
equipamentos - 2022
tenha ultrapassado em
valor, nos últimos períodos, a faturação da atividade produtiva/manutenção, é a
atividade de produção que pretende incrementar por ser a que liberta melhor
rentabilidade;

TOS  as atividades são desenvolvidas atualmente em instalações arrendadas;


 no ano N iniciou a construção de uma fábrica que se encontra em fase de
finalização e que vai integrar os seus ativos, estando equipada com máquinas e
instalações adquiridas em estado de novo;
 esta fábrica vem dotada com as estruturas fabris e administrativas e inclui áreas
de armazenagem de matérias primas, escritórios e refeitório.
 pretende utilizar os benefícios fiscais disponíveis, tendo já aproveitado da DLRR
em N-1, propondo-se aceder ao RFAI em N;
 realizou em N investimentos em equipamentos e em edificações fabris.
sentação anual dos
ormativos relevantes
ssoas singulares,atal
) “Em que medida o des envolvimento das atividades exploradas pela
empresa condicionam ou limitam o acesso e us ufruição do RFAI”

76
De acordo com o n.º 1 do artigo 22.º do CFI, o RFAI é aplicável aos sujeitos
O passivos de IRC que exerçam uma atividade nos setores especificamente
previstos no n.º 2 do artigo 2.º do CFI, tendo em consideração os códigos de
atividade definidos na portaria prevista no n.º 3 do referido artigo (Portaria n.º
oriamente entregue
282/2014, de 30 de dezembro), com exceção das atividades excluídas do âmbito
sectorial de aplicação das Orientações relativas aos auxílios estatais com
vo e o contabilista
finalidade regional para 2014-2020 (OAR) e do Regulamento Geral de Isenção
da, são identificados
por Categoria (RGIC).

O artigo 1.º desta Portaria especifica que, em conformidade com as OAR e com
outubro, bem como
entos dos anosode
RGIC, não são elegíveis para a concessão de benefícios fiscais os projetos de
3 e seus anexosinvestimento
ser que tenham por objeto as atividades económicas dos setores aí
elencados.

Pelo que, no que respeita à atividade económica, para que seja possível usufruir
do RFAI, é fundamental que (i) os projetos de investimento tenham por objeto
uma atividade económica elegível (i.e., que não se encontre excluída do âmbito
O setorial do benefício fiscal (cfr. n.º 1 do art.º 22.º do CFI e art.º 1.º da Portaria n.º
282/2014) e que (ii) essa atividade corresponda, especificamente, aos códigos
CAE-Rev.3 constantes da referida Portaria.
esentada:
No que respeita à atividade de “COMÉRCIO POR GROSSO DE MÁQUINAS E
erritório português,
EQUIPAMENTOS, AGRÍCOLAS”, a que corresponde o código CAE 4661 0, a
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º 1mesma
do não encontra previsão legal em nenhuma das alíneas do art.º 2.º da
Portaria n.º 282/2014, de 30 de dezembro, pelo que, de acordo com o n.º 1 do
art.º 22.º do CFI, tal atividade encontra-se, logo à partida, excluída do âmbito de
250 aplicação
9 do RFAI. Maio 2023
CAE-Rev.3 constantes da referida Portaria.

No que respeita à atividade de “COMÉRCIO POR GROSSO DE MÁQUINAS E


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3
EQUIPAMENTOS, da matéria coletável
AGRÍCOLAS”, e cálculo dooimposto
a que corresponde APECA
código CAE 46APECA
61 0, a
mesma não encontra previsão legal em nenhuma das alíneas do art.º 2.º da
Portaria n.º 282/2014, de 30 de dezembro, pelo que, de acordo com o n.º 1 do
art.º 22.º do CFI, tal atividade encontra-se, logo à partida, excluída do âmbito de

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
aplicação do RFAI.

Quanto à atividade MODELO 3 DO P/IRS


“FABR. MÁQ. TRACTORES AGRICULTURA, PECUÁRIA E
SILVICULTURA”, a que corresponde o código CAE 28300 , a mesma insere-se
nas atividades transformadoras, expressamente previstas na alínea b) do art.º 2.º
da Portaria n.º 282/2014, de 30 de dezembro, portaria esta aplicável ao RFAI por
força do disposto no n.º 1 do art.º 22.º do CFI e, atendendo a que os projetos de
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
investimento que tenham por objeto esta atividade económica não se
encontram excecionados do âmbito setorial do beneficio fiscal em causa, a
A declaração
mesmade rendimentos
é elegível modelo
para efeitos do3RFAI.
do IRS destina-se à apresentação anual dos
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
para a determinação da situação
Quanto à atividade tributária dos sujeitos
de “FABRICAÇÃO passivos, pessoas
DE ESTRUTURAS singulares, tal
DE CONSTRUÇÕES
como seMETÁLICAS”,
encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
a que corresponde o código CAE 25110 , não obstante encontrar
previsão legal na alínea b) do art.º 2.º da Portaria n.º 282/2014, de 30 de
dezembro, relativa a atividades transformadoras, poderia levantar-se a dúvida se
a mesma se enquadraria no setor siderúrgico e desse modo os projetos de
MODO COMO que
investimento DEVE SER APRESENTADA
tivessem A DECLARAÇÃO
por objeto essa atividade
77
não poderiam beneficiar do
RFAI, atenta a sua exclusão do âmbito de aplicação do RFAI.
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
Porém, da
por transmissão leitura quer
eletrónica da definição de “setor siderúrgico”, constante na
de dados.
legislação comunitária (OAR e RGIC), quer das notas explicativas ao documento
2 - Parapublicado
efeitos do disposto
pelo no número
INE relativo anterior,
à CAE - Rev. o sujeito
3, conclui-se passivo
que e o económica
a atividade contabilista
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
enquadrável no código CAE 25110 é uma atividade relativa à indústria
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
transformadora que não se insere no setor siderúrgico.
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
Pelo que,
as respetivas se a atividade
instruções efetivamente para
de preenchimento, exercida pela entidade
declarar se enquadrar
rendimentos dos anos na
de
2001 a descrita
2014, mantêm-se em vigor,
na subclasse 25110 devendo a declaração
da CAE (Rev. modelode3 investimento
3), os projetos e seus anexosque
ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
tenham por objeto esta atividade são suscetíveis de beneficiar do RFAI, desde
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
que se encontrem cumpridos os demais requisitos para o efeito.

b) “Não tendo ainda con cluído a totalidade do investimen to previsto para a


nova un idade fabril, quando deve ser cumprida a condição da criação dos
QUEMpESTÁ OBRIGADO
o s to s d e trabalho?”A APRESENTAR A DECLARAÇÃO

De entre as condições cumulativas previstas no n.º 4 do art.º 22.º do CFI, exigidas


A declaração de rendimentos
para beneficiar modelo
do RFAI, 3 do aIRS
determina é obrigatório
alínea f) do art.º ser
22.ºapresentada:
do CFI que os sujeitos
passivos têm que efetuar “investimento relevante que proporcione a criação de
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
postos
quando deoutrabalho
estes, e a sua que
os dependentes manutenção
integram oaté ao finalagregado
respetivo do período mínimo
familiar, de
tenham
auferido rendimentos
manutenção sujeitos
dos bens a IRS
objeto de que obriguemnos
investimento, à sua apresentação
termos (cfr. n.º 1 do
da alínea c)”.
artigo 57.º do CIRS).
Quanto à questão de saber quando deve ser cumprida a condição da “criação”
dos postos de trabalho, dado o investimento não se encontrar concluído,
Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9
251
importa referir que, na alínea f) do n.º 4 do artigo 22.º do CFI, o legislador
De entre as condições cumulativas previstas no n.º 4 do art.º 22.º do CFI, exigidas
para beneficiar do RFAI, determina a alínea f) do art.º 22.º do CFI que os sujeitos
“investimento relevante que proporcione a criação de
APECA
APECA
passivos têm que efetuar
IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022
postos de trabalho e a sua manutenção até ao final do período mínimo de
manutenção dos bens objeto de investimento, nos termos da alínea c)”.

Quanto à questão de saber quando deve ser cumprida a condição da “criação”


TOS dos postos de trabalho, dado o investimento não se encontrar concluído,
importa referir que, na alínea f) do n.º 4 do artigo 22.º do CFI, o legislador
nacional não estabeleceu um período de tempo para que sejam criados os
postos de trabalho associados aos investimentos realizados no âmbito do RFAI.
Também as normas de direito comunitário aplicáveis ao caso (RGIC e OAR) não
estabelecem um período de tempo para a criação dos postos de trabalho,
quando estejam em causa auxílios regionais ao investimento, em que o valor de
referência para o cálculo do benefício é o montante dos investimentos em ativos
efetuados em regiões elegíveis (al. a) do n.4 do art.º 14.º do RGIC), como é o
sentação anual dos
caso do RFAI.
ormativos relevantes
ssoas singulares, tal
Apesar de o direito ao benefício do RFAI ser anual em função das aplicações
relevantes efetuadas em cada período de tributação, a entidade não concluiu a
totalidade do investimento enquadrável na subalínea ii) da alínea a) do n.º 2 do
artigo 22.º do CFI, previsto para a nova unidade fabril, por estar em causa um
O projeto de investimento com uma duração “plurianual”.

Assim, apesar da falta de previsão normativa na legislação nacional, deverá ser


oriamente entregue 78
admitido que os requisitos exigidos quanto à “criação” dos postos de trabalho,
a que se refere a alínea f) do n.º 4 do artigo 22.º do CFI, só possam vir a ser
aferidos após a conclusão do projeto, ou seja, no final do período de tributação
vo e o contabilista
da, são identificados
em que a nova unidade fabril estiver concluída, sem prejuízo do dever de
manutenção que a mesma alínea impõe.

outubro, bem como


entos dos anosc)de“Se a us ufruição plena do RFAI está condicionada pela função produtiva,
3 e seus anexos ser qual a limitação ao seu usuf ruto, cons ideran do a estruturação do edifício
que contempla áreas de utilidade social, nomeadamente o refeitório?
Quais as áreas des cons ideráveis e como expurgá-las, se for o caso, do
custo de construção global? Por permilagem ou percentagem s/a área
bruta de construção?”

O No caso em apreço a entidade informa que iniciou a construção de uma fábrica


que se encontra em fase de finalização e que vai integrar os seus ativos, estando
esentada: equipada com máquinas e instalações adquiridas em estado de novo. E que, esta
fábrica vem dotada com as estruturas fabris e administrativas e inclui áreas de
erritório português,
armazenagem de matérias primas, escritórios e refeitório.
ado familiar, tenham
Dado que a entidade desenvolve atividades elegíveis e atividades não elegíveis
ntação (cfr. n.º 1 do
para efeitos do RFAI, apenas o investimento afeto às atividades elegíveis
poderá beneficiar do referido benefício f iscal .

252 9 que respeita às aplicações relevantes, quanto ao investimento em Maio


No edifíc2023
i os
(construção, aquisição reparação e ampliação), embora o mesmo seja afastado
equipada com máquinas e instalações adquiridas em estado de novo. E que, esta
fábrica vem dotada com as estruturas fabris e administrativas e inclui áreas de
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3
armazenagem da matéria
de matérias coletável
primas, e cálculo
escritórios do imposto
e refeitório. APECA
APECA
Dado que a entidade desenvolve atividades elegíveis e atividades não elegíveis
para efeitos do RFAI, apenas o investimento afeto às atividades elegíveis
poderá beneficiar do referido benefício f iscal .

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
No que respeita às aplicações relevantes, quanto ao investimento em edifícios
MODELO
(construção, aquisição 3 DO IRS
reparação e ampliação), embora o mesmo seja afastado
do referido benefício por força do disposto na primeira parte da subalínea ii) da
alínea a) do n.º 2 do art.º 22.º do CFI, fica salvaguardada a sua elegibilidade se
forem instalações fabris ou afetos a atividades turísticas, de produção de
audiovisual ou administrativas, por força do disposto na última parte do referido
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
normativo.

Admitindo
A declaração que o investimento
de rendimentos modelo 3 do na IRS
unidade fabril à integra
destina-se o conceito
apresentação de
anual dos
“investimento
rendimentos inicial”,
respeitantes dado
ao ano que a entidade
anterior pretende
e de outros incrementar
elementos a atividade
informativos de
relevantes
para a determinação da situação
produção, e dado que setributária
tratam dos sujeitos passivos,
de instalações fabris pessoas singulares,
em estado de novotal
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
(considerando-se abrangidas as estruturas fabris e administrativas que incluem
áreas de armazenagem de matérias primas e escritórios) onde irá desenvolver a
sua atividade, tal investimento será de considerar elegível para efeitos do
benefício fiscal relativo ao RFAI, na parte em que seja afeto às atividades
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
elegíveis.

Também as máquinas e demais equipamentos , adquiridos em estado de novo,


1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
desde que
por transmissão não se encontrem
eletrónica de dados.excecionados nas subalíneas da alínea a) do n.º 2
do art.º 22.º do CFI, e considerando que se tratam de ativos fixos tangíveis que 79
2 - Parairão
efeitos do disposto
ser afetos no número
à exploração anterior,
da empresa, o sujeito
parecem passivo
ser de e o contabilista
considerar aplicações
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
relevantes para efeitos do referido benefício fiscal, na parte em que sejam afetos
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
às atividades elegíveis.
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
Quantoinstruções
as respetivas à parte do deinvestimento relativo
preenchimento, paraao refeitórrendimentos
declarar io (edifício edos
respanos
etivosde
2001 a 2014,
equipamantêm-se
mentos ), oem vigor,não
mesmo devendo a declaração
pode beneficiar modelo
do RFAI, 3 e seusnos
porquanto, anexos
termosser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
do ponto ii) da alínea a) do n.º 2 do art.º 22.º do CFI, a construção, aquisição
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
reparação e ampliação de quaisquer edifícios, encontra-se excecionada, salvo se
forem instalações fabris ou afetos a atividades turísticas, de produção de
audiovisual ou administrativas, não se enquadrando a construção de um
refeitório em nenhuma delas. No que respeita aos equipamentos sociais
QUEM ESTÁ OBRIGADO
destinados a equipar o Arefeitório,
APRESENTAR A DECLARAÇÃO
os mesmos encontram-se expressamente
excluídos do RFAI, nos termos do ponto v) da alínea a) do n.º 2 do artigo 22.º do
CFI. de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
A declaração

– PelosNão obstante
sujeitos o referido
passivos nos pontos
(pessoas singulares), residentes
anteriores quanto àem
(eventual) elegibilidade
território português,
quando
dosestes, ou os dependentes
investimentos queimporta
aí referidos, integramter
o respetivo agregadoque
em consideração familiar, tenham
a entidade
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
desenvolve atividades elegíveis e atividades não elegíveis, pelo que o
artigo 57.º do CIRS).
investimento nas aplicações relevantes acima mencionadas não pode ser
considerado integralmente elegível para efeitos de RFAI se se encontrar
Carlos Balreira | Joaquim Alexandre
simultaneamente afeto aO.atividades
Silva 9
253
abrangidas e não abrangidas pelo âmbito
deste benefício fiscal.
CFI.

Não obstante o referido nos pontos anteriores quanto à (eventual) elegibilidade


APECA
APECA IRC imposto
dos investimentos aí sobre o rendimento
referidos, dasem
importa ter pessoas coletivasque
consideração - 2022
a entidade
desenvolve atividades elegíveis e atividades não elegíveis, pelo que o
investimento nas aplicações relevantes acima mencionadas não pode ser
considerado integralmente elegível para efeitos de RFAI se se encontrar

TOS simultaneamente afeto a atividades abrangidas e não abrangidas pelo âmbito


deste benefício fiscal.

Sendo esse o caso, terá de ser adotado um critério de repartição do


investimento pelas várias atividades desenvolvidas, as elegíveis e as não
elegíveis.

Em face da inexistência de um normativo legal que defina os procedimentos a


ter quando se verifique a utilização de um bem (elegível como aplicação

sentação anual relevante),


dos simultaneamente, em atividades económicas que se encontram
abrangidas pelo âmbito de aplicação do RFAI e em atividades económicas
ormativos relevantes
ssoas singulares,excluídas
tal desse âmbito, é admissível qualquer critério que seja cons iderado
razoável e objetivo , admitindo-se, nomeadamente, que a repartição do
investimento efetuado pelas atividades desenvolvidas possa ser efetuada em
função da área ocupada, volume de vendas, ou outro que, face à situação em
concreto, se mostre mais adequado.
O
Importa referir que, para efeitos do disposto nos n.ºs 1 e 2 do artigo 25.º do
Código Fiscal do Investimento, devem ser incluídos no processo de
oriamente entregue
documentação fiscal a que se refere o artigo 130.º do Código do IRC os
elementos definidos no artigo 7.º da Portaria n.º 297/2015, de 21 de setembro,
vo e o contabilista
devendo também a opção por determinado critério que a entidade con sidere
da, são identificados 80
razoável e objetivo estar fundamentada no referido processo de
documentação fiscal.
outubro, bem como
entos dos anosd)de
“O que deve ser con siderado instalação fabril? Exclusivamen te a área em
3 e seus anexos serque se operam os recursos para obtenção direta de produtos ou serviços?
A satisfação dos trabalhadores, com a disponibilização de áreas
indispensáveis às suas necess idades básicas como a alimentação não
impuls ionam a produtividade, devendo ser cons ideradas indissociáveis do
conjunto fabril, porque não autónomas?”

O Quanta a esta questão, remete-se para a resposta dada à questão anterior.

e) “A DLRR não é um regime de auxílio com finalidade regiona l, pelo que, só


esentada: por s i, não está su jeita aos limites máximos previstos no art.º 43º do CFI.
Mas se for em conjunto com o RFAI perde aquela caracterização e passa
erritório português,
ado familiar, tenhama concorrer para os ditos limites?”
ntação (cfr. n.º 1 do
Em termos gerais, um determinado benefício fiscal não é cumulável com
quaisquer outros benefícios fiscais da mesma natureza, relativamente às
mesmas aplicações relevantes, previstos no CFI ou noutros diplomas legais.
254 9 Maio 2023
Esta regra geral vem, aliás, expressa no n.º 1 do art.º 24.º (para o RFAI) e no n.º 1
e) “A DLRR não é um regime de auxílio com finalidade regiona l, pelo que, só
por s i, não está su jeita aos limites máximos previstos no art.º 43º do CFI.
Mas se for em conjunto com o RFAI perde aquela caracterização e passa
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto
a concorrer para os ditos limites?”
APECA
APECA

Em termos gerais, um determinado benefício fiscal não é cumulável com


quaisquer outros benefícios fiscais da mesma natureza, relativamente às

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
mesmas aplicações relevantes, previstos no CFI ou noutros diplomas legais.
Esta regra geral vem, aliás, expressa no n.º 1 do art.º 24.º (para o RFAI) e no n.º 1
MODELO 3 DO IRS
do art.º 31.º (para a DLRR), ambos do CFI. Porém, os n.ºs 2 destes artigos vêm
prever uma exceção.

No que se refere ao RFAI, o n.º 2 do citado art.º 24.º do CFI vem permitir que
este benefício fiscal seja cumulável com a DLRR, desde e na medida em que não
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
sejam ultrapassados os limites máximos aplicáveis previstos nos n.ºs 5 e 6 do
art.º 23.º do mesmo diploma.
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
rendimentos
Ora, o respeitantes ao ano art.º
n.º 5 do referido anterior
23.ºe especifica
de outros elementos informativos
que os benefícios relevantes
fiscais devem
para a determinação da situação
respeitar os limites tributária
máximos dos aos
aplicáveis sujeitos passivos,
auxílios pessoas singulares,
com finalidade regional emtal
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
vigor na região na qual o investimento é efetuado, nos termos do art.º 43.º. E, o
n.º 6 do mesmo preceito determina que o cálculo desse limite deve ter em
consideração o montante total dos auxílios de Estado com finalidade regional
concedidos ao investimento em questão, proveniente de todas as fontes.
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
No que respeita à DLRR e à cumulação com o RFAI, o n.º 2 do art.º 31.º permite
que estes benefícios
1 - A declaração modelo 3 efiscais sejamdos
quaisquer cumuláveis, nos termos
seus anexos e condições previstos
é obrigatoriamente entregue
no art.º 24.º.
por transmissão eletrónica de dados.

2 - ParaApesar
efeitosdedoa DLRR
disposto
nãonoter,número anterior,asocaraterísticas
propriamente, sujeito passivo e o auxílio
de um contabilista
com
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são
finalidade regional, como acontece com o regime de benefícios fiscais identifi cados
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
contratuais ao investimento produtivo e o RFAI (ver n.ºs 2 e 3 do art.º 1.º do CFI),81
a sua cumulação
3 - Os modelos aprovados compela
estes benefícios
Portaria sujeita-a à limitação
n.º 366/2015, de 16 de prevista
outubro,no art.ºcomo
bem 43.º
as respetivas
do CFI.instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente
Pelo que, oentregue por transmissão
sujeito passivo eletrónica
pode beneficiar, emde dados.
simultâneo, do RFAI e da DLRR
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
relativamente às mesmas aplicações relevantes, desde que o montante total dos
auxílios de Estado com finalidade regional concedidos ao investimento em
questão, proveniente de todas as fontes, não ultrapasse os limites máximos
aplicáveis aos auxílios estatais com finalidade regional constantes do art.º 43.º
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
do CFI.

A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:


Inf. Vinculativa n.º 4404/2020, com despacho de 27.12.2020, da Subdiretora Geral do IR
Inf. Vinculativa n.º 4404/ 2020, com despacho de 27.12.2020, da Subdiretora Geral do
Pelos sujeitos
– Investimento moldes: (pessoas singulares), residentes em território português,
em passivos
IR –quando
Investimento em moldes:
estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos
. Na situação em apreço, sujeitos
estamosa IRS
na que obriguem
presença à sua apresentação
da aquisição (cfr. iniciar
de moldes para n.º 1 do
a
 artigo
Na situação
57.º doem apreço,
CIRS). estamos na presença da aquisição de moldes para iniciar a
produção interna de determinados componentes antes adquiridos a terceiros, os
produção interna de determinados componentes antes adquiridos a terceiros, os
quais irão ser incorporados em produtos finais que já comercializava, tendo
Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9
255
aumentado a capacidade produtiva.
O entendimento da AT foi no sentido de que os moldes adquiridos para iniciar a
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

. quais irão ser incorporados em produtos finais que já comercializava, tendo aumentado
a capacidade produtiva.
TOS
O entendimento da AT foi no sentido de que os moldes adquiridos para iniciar a
produção são de considerar investimento inicial, o mesmo já não sucedendo com os
que vão sendo adquiridos ao longo do processo de produção.

Inf. Vinculativa n.º 1097/2015, com despacho de 24.06.2015, da SUBDG – Grande


empresa na Região Norte:

. Dado estar-se na presença de uma grande empresa, dispõe o n.º 7 do art. 22º do CFI, a
mesma apenas pode beneficiar do RFAI em relação aos investimentos que respeitam a
sentação anual dos atividade económica, ou seja, a um novo estabelecimento em ativos tangíveis
uma nova
ormativos relevantes
e intangíveis relacionados com a criação de um novo estabelecimento, ou com a diversificação
ssoas singulares, tal
da atividade de um estabelecimento, na condição da nova atividade não ser a mesma
ou uma atividade semelhante à anteriormente exercida no estabelecimento.

Assim, estar-se-ia sempre na presença de um investimento inicial a favor de uma nova


atividade económica pelo que, não obstante estarmos perante uma grande empresa,
pode aproveitar do RFAI, face ao disposto no n.º 7 do art. 22º do CFI, tendo direito a
O uma dedução à coleta no montante correspondente a 25% das aplicações relevantes,
até à concorrência de 50% da coleta, sendo de levar em consideração o disposto nos
nºs 5 e 6 do mesmo artigo no que respeita aos limites máximos aplicáveis aos auxílios
com finalidade regional, nos termos do art. 43º do CFI.
oriamente entregue

vo e o Inf. Vinculativa n.º 1499/2018, com despacho de 20.02.2019, da Subdiretora Geral do IR


contabilista
– Limites máximos aplicáveis aos auxílios estatais com finalidade regional:
da, são identificados

. No cálculo do limite máximo a que se refere o art. 43º do CFI, a par dos benefícios fiscais
que o sujeito passivo usufrua (no caso RFAI e DLRR) devem ainda ser considerados os juros
outubro, bem como
e quaisquer outros encargos que seriam devidos pela utilização do incentivo reembolsável
entos dos anos de
(e que beneficiaram de isenção) e o montante máximo do incentivo que, eventualmente,
3 e seus anexos ser
não irá ser reembolsável.

A DLRR, embora não ter propriamente as caraterísticas de um auxílio com finalidade


regional, por força da sua cumulação com o RFAI, está também sujeita à limitação
prevista no art. 43º do CFI.

A forma de cálculo, devidamente explicitada, embora revista algumas dificuldades,


O pode ser simplificada, sendo que afinal se deve proceder aos ajustamentos necessários.

esentada:Inf. Vinculativa n.º 4282/2020, com despacho de 25.11.2020, da Subdiretora Geral do IRC
– Elegibilidade, ou não, em sede de RFAI, da parte do investimento relativa à substituição
erritório de chapas de cobertura e revestimento de pavilhão industrial, motivada por incêndio:
português,
ado familiar, tenham
. Apenas
ntação (cfr. n.º 1 dose consideram elegíveis as aplicações relevantes em ativos fixos tangíveis
adquiridos em estado novo que se traduzam em adições, sendo de excluir, portanto,
os investimentos de substituição.

256 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

Inf. Vinculativa n.º 1469/2020, com despacho de 28.05.2020, da Diretora de Serviços do


IRC – Aquisição de ativos isolados:
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
da Portaria n.º 297/2015,MODELO 3 DOcom
. O conceito de investimento inicial, conforme previsto na alínea d) do n.º 2 do art. 2º
de 21.09, é incompatível IRSaquisições isoladas de ativos,
no caso a aquisição de uma central telefónica digital, software de apoio à produção e
música a uma produtora, para inserir no site da empresa.

Inf. Vinculativa
FIM A QUEn.ºSE1110/2015,
DESTINAcom despacho de 03.07.2015, da Diretora de Serviços do
A DECLARAÇÃO
IRC – Aquisição a locadora financeira de um pavilhão já utilizado:

.A
declaração
Nem o CFI denemrendimentos
o RGIC contém
modeloqualquer
3 do definição de “estado
IRS destina-se novo”, peloanual
à apresentação que ados
AT
tem vindorespeitantes
rendimentos a consideraraoque um
ano ativo fixo
anterior e detangível é considerado
outros elementos em estado
informativos novo se
relevantes
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, do
não integrou anteriormente o ativo não corrente da empresa que pretende usufruir tal
RFAI
como se ou de qualquer
encontra outra
previsto no empresa.
artigo 57.º do Código do IRS.

No caso em apreço, a aquisição é feita a uma locadora financeira e o pavilhão já foi


utilizado, pelo que se conclui que essa utilização foi perpetrada ou pelo locatário ou
por outro sujeito passivo numa fase anterior, ou ainda que ao abrigo de um contrato de
MODO
locação COMO DEVE
financeira, SER APRESENTADA
não podendo ser considerado A DECLARAÇÃO
como ativo fixo tangível adquirido em
estado novo.

1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue


Inf.
porVinculativa
transmissãon.º eletrónica
717/2016, com despacho de 04.07.2016, da Diretora Geral – Cumulatividade
de dados.
do RFAI com a DLRR:
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
. certifi
Estando-se nacasos
cado, nos presençaem de
queuma pequena empresa
a declaração deva porqueeste
dispõe
ser de contabilidade
assinada, organizada
são identifi cados
e reunidas as demais condições de acesso, nomeadamente
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira. criação de postos de
trabalho e as condições de manutenção dos bens objeto de investimento na empresa
3 -eOsna modelos
região, a aprovados
cumulaçãopela Portaria
do RFAI comn.º 366/2015,
a DLRR, de 16 expressa
conforme de outubro, bem como
respetivamente
as no
respetivas instruções
n.º 1 do art. 24º e noden.ºpreenchimento, para do
1 do art. 31º, ambos declarar rendimentos
CFI, sendo que estados anos de
cumulação
2001 a 2014, mantêm-se
relativamente às mesmas em aplicações
vigor, devendo a declaração
relevantes determinamodelo
que a3 própria
e seus anexos ser
DLRR fica
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
sujeita às regras dos auxílios estatais com base regional constantes do art. 43º do CFI.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
Uma vez confirmado o conceito de investimento inicial, conforme alínea d) do n.º 2 do
art. 2º da Portaria n.º 297/2015, de 21.09, em cada um dos períodos de tributação em
que os benefícios fiscais são utilizados, há que verificar se foi excedida a taxa máxima de
auxílio, o que, sendo esse o caso há que proceder a correções no Q. 10, campo 372 da
QUEM ESTÁ
declaração mod. OBRIGADO A APRESENTAR
22, chamando-se ainda a atençãoA DECLARAÇÃO
para o facto da existência de incentivo
financeiro não reembolsável atribuído ao sujeito passivo também ter finalidade regional.

A declaração de rendimentos
A intensidade dos auxíliosmodelo 3 do IRSao
concedidos é obrigatório ser apresentada:
mesmo investimento obtém-se, em
cada período de tributação, dividindo o somatório do valor atualizado dos juros
– Pelos sujeitos
que seriam passivos sobre
calculados (pessoas singulares),
a parte residentes
reembolsável, em território
se fossem devidos português,
e do valor
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
atualizado dos benefícios fiscais já utilizados até esse período de tributação, pelo
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
valor total atualizado das aplicações relevantes associadas ao próprio projeto,
artigo 57.º do CIRS).
encontrando-se a fórmula de atualização expressa nesta inf. vinculativa.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


257
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

As várias taxas (de referência e de atualização) vão sendo publicadas num mapa na
página da Comissão Europeia, no seguinte endereço:
TOS
http://ec.europa.eu/competition/state_aid/legislation/reference_rates.html

Ofício n.º 5950, de 04.04.2014, da DSIRC – Declaração de inexistência de dívidas:


. Uma das condições que deve ser preenchida pelos sujeitos passivos que pretendam
beneficiar do RFAI respeita à inexistência de dívidas ao Estado e à Segurança Social de
quaisquer contribuições, impostos ou quotizações ou terem o pagamento dos seus
débitos devidamente assegurados, conforme alínea d) do n.º 4 do art. 22º do CFI,
devendo constar do processo de documentação fiscal o documento que comprova,
com referência
sentação anual dos ao mês anterior ao da entrega da declaração periódica de rendimentos
(declaração
ormativos relevantes mod. 22).
ssoas singulares, tal
• Arts. 27º a 34º, todos do CFI – Dedução de lucros retidos e reinvestidos (DLRR)

Não obstante a revogação da DLRR pela alínea d) do art. 281º da Lei n.º 24-D/2022,
de 31.12 (OE para 2023), o benefício em causa ainda se encontra em vigor no período
de tributação de 2022.
O
A DLRR constitui um regime de incentivos fiscais ao investimento a favor de micro,
pequenas e médias empresas nos termos do RGIC.
oriamente entregue
Beneficiários: Sujeitos passivos de IRC residentes em território português, bem como
sujeitos passivos residentes com estabelecimento estável neste território, que exerçam,
vo e o contabilista
a título principal, uma atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola.
da, são identificados
Condições de acesso:
outubro, bem como
– Sejam micro, pequenas e médias empresas;
entos dos anos de
3 e seus anexos ser
– Disponham de contabilidade regularmente organizada, de acordo com a normalização
contabilística e outras disposições legais em vigor para o respetivo setor de
atividade;

– O seu lucro tributável não seja determinado por métodos indiretos;

– Tenha a situação fiscal e contributiva regularizada.


O
Benefício: Dedução à coleta do IRC, até 10% dos lucros retidos e que sejam reinvestidos
em aplicações relevantes, no prazo de 4 anos contado a partir do final do período de
esentada: tributação a que correspondam os lucros retidos, sendo o montante máximo dos
lucros retidos e reinvestidos, em cada período de tributação, de €12.000.000 por
erritório português,
sujeito passivo.
ado familiar, tenham
ntação (cfr.On.º 1 doacima referido, de 10% dos lucros retidos e que sejam reinvestidos, é acrescido
limite
de 20% no caso específico dos benefícios fiscais aos territórios do interior, conforme

258 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

n.º 4 do art. 41º-B do EBF, entretanto revogado pela alínea c) do art. 231º da Lei n.º 24-
D/2022, de 31.12 (OE para 2023), com entrada em vigor em 01.01.2023.
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
MODELO 3 DO IRS
A dedução em causa é feita até à concorrência de 25% da coleta do IRC, sendo que
no caso das micro e pequenas empresas é feita até à concorrência de 50% da referida
coleta.

Aplicando-se o RETGS, a dedução efetua-se com base na matéria coletável do grupo,


sendo feita até 25% do respetivo montante, não podendo ultrapassar em relação a
cada
FIMsociedade
A QUE SE e DESTINA
por cada período de tributação, o limite de 25% da coleta que seria
A DECLARAÇÃO
apurada pela sociedade que realizou as aplicações relevantes, caso não se aplicasse
o RETGS.
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
A dedução em causa abrange as situações em que durante o período de tributação
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
se encontram previstos na legislação comercial para adiantamento por conta de
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
lucros, não podendo a mesma ser superior àquela que seria obtida com base no
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
lucro apurado no final desse período de tributação.

Aplicações relevantes: Consideram-se aplicações relevantes os ativos fixos tangíveis,


adquiridos em estado novo, com exceção de:
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
– Terrenos, salvo no caso de se destinarem à exploração de concessões mineiras,
águas minerais naturais e de nascente, pedreiros, barreiros e areeiros em projetos
de indústria extrativa;
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
por transmissão eletrónica de dados.
– Construção, aquisição, reparação e ampliação de quaisquer edifícios, salvo quando
afetos a atividades produtivas ou administrativas;
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
– Viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, salvo quando afetas à exploração de
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
serviço público de transportes ou destinadas a serem alugadas no exercício da
atividade normal do sujeito passivo (rent-a-car), barcos de recreio e aeronaves de
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
turismo;
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
– Artigos de conforto ou decoração, salvo equipamento hoteleiro afeto a exploração
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
turística;
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
– Artigos afetos a atividades no âmbito de acordos de concessão ou parceria
público-privada celebrados com entidades do setor público.

Consideram-se ainda aplicações relevantes:


QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
– Os ativos intangíveis constituídos por despesas com transferência de tecnologia,
nomeadamente através da aquisição de direitos de patentes, licenças, know-how ou
A declaração de rendimentos
conhecimentos técnicosmodelo 3 do IRSpor
não protegidos é obrigatório ser apresentada:
patente, desde que, cumulativamente:

– Pelos sujeitos sujeitos


. Estejam passivos (pessoas singulares),
a amortizações residentes
para efeitos fiscais; em território português,
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido
. Nãorendimentos sujeitos
sejam adquiridos a IRS que
a entidades obriguem
com as quaisàexistam
sua apresentação (cfr. n.º(n.º
relações especiais 1 do4
artigodo57.º do63º
art. CIRS).
do CIRC).

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


259
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

– O investimento correspondente às adições, verificadas em cada período de tributação,


de ativos fixos tangíveis ou ativos intangíveis e bem assim o que, tendo a natureza de
TOS ativo fixo tangível e não dizendo respeito a adiantamentos, se traduza em adições aos
investimentos em curso, não se considerando as adições de ativos que resultem de
transferências de investimentos em curso.

– No caso de ativos adquiridos em regime de locação financeira, a dedução do


benefício é condicionada ao exercício da opção de compra pelo sujeito passivo
no prazo de 7 anos contado da data da aquisição.

– Quando ocorra a transmissão de aplicações relevantes antes do prazo mínimo de


5 anos, o sujeito passivo deve reinvestir, no mesmo período de tributação ou no
seguinte, o respetivo valor de realização em aplicações relevantes, os quais devem
sentação anual dos
ser detidos, pelo menos, pelo tempo necessário para completar aquele prazo.
ormativos relevantes
ssoas singulares, tal
Cumulatividade: A DLRR não é cumulável, relativamente às mesmas aplicações
relevantes elegíveis, com quaisquer outros benefícios fiscais ao investimento da
mesma natureza, salvo no que se refere com o regime de benefícios contratuais e
o RFAI (art. 31º do CFI).

Reserva especial: Os sujeitos passivos que beneficiem da DLRR devem proceder a


O
constituição, no balanço, de uma reserva especial correspondente ao montante dos
lucros retidos e reinvestidos, não podendo ser utilizada para distribuição aos sócios
antes do fim do quinto exercício posterior ao da sua constituição (art. 32º do CFI).
oriamente entregue
Outras obrigações acessórias: A DLRR é justificada por documento a integrar o processo
de documentação fiscal (art. 130º do CIRC), que identifique discriminadamente o montante
vo e o contabilista
dos lucros retidos e reinvestidos, as aplicações relevantes objeto de investimento, o respetivo
da, são identificados
montante e outros elementos considerados relevantes.

A contabilidade do beneficiário deve evidenciar o imposto que deixe de ser pago


outubro, bem como
em resultado da dedução, mediante menção do valor correspondente no anexo às
entos dos anos de
demonstrações financeiras relativas ao exercício em que se efetua a dedução.
3 e seus anexos ser
Incumprimento: Sem prejuízo das disposições do RGIT, há que ter em atenção as
situações de incumprimento previstas no art. 34º do CFI e inerentes consequências.

Entendimentos administrativos

O Inf. Vinculativa n.º 1093/2019, com despacho de 31.07, da Diretora do Serviços do IRC
– Montantes e Limites passíveis de dedução à coleta e prazo de reinvestimento previsto
no n.º 1 do art. 29º do CFI:
esentada:
– Havendo reporte do RFAI de mais do que um período de tributação poderá ser
erritório português,
absorvida a totalidade da coleta, desde que o RFAI a deduzir, relativo a cada um
ado familiar, tenham
dos períodos em reporte e/ou do próprio período não ultrapasse, cada um “por
ntação (cfr. n.º 1 do
si”, o montante correspondente a 50% da coleta (percentagem aplicável ao caso
em análise) do período de tributação em que é efetuada a dedução.

260 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

No mesmo sentido a Inf. Vinculativa n.º 3113/2015, com despacho de 02.02.2016, da


Subdiretora Geral.
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
MODELO 3 DO IRS
Inf. Vinculativa n.º 1093/2019, com despacho de 31.07, da Diretora de Serviços de IRC
– Montantes e Limites passíveis de reinvestimento previsto no art. 29º do CFI:

– No caso da DLRR o prazo do reinvestimento dos lucros retidos e reinvestidos não o


podem ser nesse período de tributação, determinando o n.º 1 do art. 29º do CFI que
o reinvestimento deve ser efetuado em aplicações relevantes no prazo de 4 anos
contado a partir
FIM A QUE SE do final doAperíodo
DESTINA de tributação a que correspondam os lucros
DECLARAÇÃO
retidos, não podendo, assim, o reinvestimento ocorrer no próprio período que esses
lucros respeitam.
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
Inf. Vinculativa n.º 3943/2017, com despacho de 05.02.2018, da Diretora de Serviços do
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
IRC – Situação regularizada para efeitos da DLRR:
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
– Desde que se encontrem verificados os requisitos legais para que o contribuinte possa
beneficiar da DLRR, o facto de se encontrar a regularizar dívidas à Segurança Social,
mediante planos de pagamento em prestações com dispensa de garantia, não o impede
de usufruir do benefício, pois que, nos termos da alínea b) do n.º 1 e do n.º 2 do art. 177º-A
do CPPT, se considera que tem a sua situação fiscal e contributiva regularizada.
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
Inf. Vinculativa n.º 1499/2018, com despacho de 20.09.2019, da Subdiretora Geral do
IR – Limites estatais com finalidade regional (ver a mesma inf. vinculativa constante dos
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
esclarecimentos divulgados pela AT no que se refere ao RFAI).
por transmissão eletrónica de dados.
Inf. Vinculativa n.º 1593/2018, com despacho de 29.10, da Subdiretora Geral do IR – Aplicações
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
relevantes:
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
– No âmbito de um investimento inicial, visando aumentar a capacidade do estabelecimento
já existente, isto é a sua capacidade de armazenagem, com o objetivo de ampliar o
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
comércio, importação, exportação e reparação de máquinas, aquisição de viaturas automóveis,
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
estantes metálicas e equipamentos informáticos, foi esclarecido que, para além dos
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
equipamentos adquiridos terem de ser em estado novo, no caso em apreço, é de ter
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
em consideração o seguinte:
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)

. O armazém construído porque afeto a atividades produtivas ou administrativas


é elegível;

. O terreno onde irá ser implantado o novo armazém não é elegível;


QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
. As estantes metálicas não se encontram excecionadas, sendo que se trata de ativos
fixos tangíveis;
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
. Quanto às viaturas automóveis, atendendo a que não se trata de viaturas ligeiras
– Pelos sujeitos passivos
de passageiros (pessoas
ou mistas, singulares),
a respetiva residentes
aquisição em território
insere-se numa português,
estratégia global de
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
investimento, indo contribuir para um melhor acompanhamento e entregas rápidas
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
de materiais urgentes, promovendo uma maior rotatividade dos inventários, pelo
artigo 57.º do CIRS).
que são de considerar investimento elegível.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


261
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

. O equipamento informático, pese embora tratar-se de bens do ativo fixo tangível


sujeito a depreciações, embora com enquadramento no conceito de investimento
TOS inicial, não se vislumbra de que modo a referida aquisição contribui para o aumento
da capacidade de armazenagem, pelo que tal aquisição configura uma aquisição
isolada não enquadrável no conceito de investimento inicial e, portanto, não elegível
para efeitos da DLRR.

Inf. Vinculativa n.º 1072/2019, com despacho de 06.12, do Diretor Geral da AT – Cálculo
e modo de dedução à coleta da DLRR no regime da transparência fiscal (RTF):

– Tratando-se de uma sociedade sujeita ao RTF, como tal não apura coleta, a DLRR será de
imputar aos sócios ou membros de acordo com o disposto no n.º 5 do art. 90º do CIRC,
sendo de preencher o campo 401 do Q. 4 do Anexo D à declaração mod. 3 do período
sentação anual dos
de tributação do Ano N da matéria coletável que lhe for imputada, sem consideração do
ormativos relevantes
valor relativo à DLRR, o qual deve ser inscrito no campo 902 do Q. 9 do referido Anexo.
ssoas singulares, tal
No que se refere à declaração mod. 22, a sociedade enquadrada no RTF, para além
da obrigação do seu envio, deve preencher o campo 727 do Q. 075 do respetivo
Anexo D pelo montante do benefício usufruído, sendo que no caso de usufruição de
outros benefícios fiscais e/ou incentivo financeiros, deve preencher outros campos
adicionais relativos à DLRR, conforme instruções de preenchimento do Anexo D,
O
com observação dos limites previstos no que respeita às taxas máximas de auxílios,
como impõe o art. 43º do CFI.
oriamente entregue
No que se refere à IES/DA, a sociedade deve declarar a constituição da reserva
especial (art. 32º do CFI) no respetivo campo A085 do Q. 07 do Anexo A da IES/
DA, o mesmo sendo de referir em relação aos campos G01 e G05 do Anexo G à IES/
vo e o contabilista
DA, relativos, respetivamente, à coleta (virtual) e ao benefício fiscal da DLRR, sem
da, são identificados
prejuízo dos restantes campos que o devem ser, por se referirem às sociedades
enquadradas no RTF.
outubro, bem como
Inf. Vinculativa n.º 3259/2020, com despacho de 30.11, da Diretora de Serviços do IRC
entos dos anos de
– Aquisição de terreno rústico essencial à atividade agrícola:
3 e seus anexos ser
– Face a natureza da atividade desenvolvida não há dúvidas de que o sujeito passivo
se insere no setor da produção agrícola primária, que é um dos setores excluídos do
âmbito da DLRR, pelo que se inclui que a entidade não pode beneficiar da DLRR.

Acresce que, tratando-se de uma aquisição isolada não integra o conceito de investimento
inicial.
O
Inf. Vinculativa n.º 5440/2022, com despacho de 28.12, da Subdiretora Geral do IR –
Reinvestimento em imóvel usado e na sua adaptação para unidade de alojamento local:
esentada:
– Atento o disposto no n.º 1 do art. 30º do CFI, o sujeito passivo não pode beneficiar
erritório português,
da DLRR na parte que respeita à aquisição do imóvel, porque usado, o mesmo
ado familiar,não
tenham
sucedendo com o investimento necessário à sua adaptação para unidade de
ntação (cfr.alojamento
n.º 1 do local desde que integre o conceito de investimento inicial e os bens
sejam adquiridos em estado novo.

262 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

Inf. Vinculativa n.º 4769/2018, com despacho de 08.02.2019, da Diretora de Serviços do


IRC – Atividade de construção civil:
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
MODELO 3 DO IRS
– Os imóveis adquiridos para reabilitação e posterior venda, de acordo com o SNC, não
reúnem as condições para classificação contabilística em ativos fixos tangíveis, mas
antes inventários, como tal não considerados investimentos elegíveis.

No que se refere ao imóvel para escritório do sujeito passivo, embora pudesse ser de
enquadrar na exceção prevista na alínea b) do n.º 1 do art. 30º do CFI, não respeitam
a FIM
um investimento inicial, tal A
A QUE SE DESTINA como definido na alínea d) do n.º 1 do art. 2º da Portaria
DECLARAÇÃO
n.º 297/2015, de 21.09.

Inf. Vinculativa n.º 145/2020, com despacho de 07.04, da Subdiretora Geral do IR –


A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
Tratamento da aquisição de equipamento básico (mobiliário) no âmbito da atividade
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
de “lar residencial de idosos”:
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
Para além do investimento em causa ter de integrar o conceito de investimento inicial,
conforme definido na alínea d) do n.º 1 do art. 2º da Portaria n.º 297/2015, de 21.09,
apenas são de considerar as aquisições em estado novo, salvo se se enquadrarem em
algumas das exceções previstas nas alíneas a) a e) do n.º 1 do art. 30º do CFI, pelo
que, no caso em apreço, o investimento em causa é de considerar aplicação relevante
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
a aquisição de mobiliário (equipamento básico) necessário ao desenvolvimento da
atividade (lar residencial de idosos), sendo uma situação equiparada à atividade
hoteleira.
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
por transmissão eletrónica de dados.
Não sendo a DLRR um auxílio com finalidade regional, isoladamente, não se encontra
sujeita aos limites máximos aplicáveis aos auxílios estatais com finalidade regional
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
previstos no art. 43º do CFI, o que não sucede se o investimento beneficiar de outros
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
incentivos que possuam a natureza de auxílios com finalidade regional, caso do RFAI,
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
também a DLRR ficará sujeita a esses limites, de acordo com o que determina o n.º 2
do art. 31º do CFI.
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
Inf. Vinculativa n.º 4566/2020, com despacho de 19.01.2021, da Diretora de Serviços do
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
IRC – Elegibilidade de obras de remodelação das instalações (novo edifício):
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
– Para além do investimento em causa integrar o conceito de “investimento inicial”
e não se tratando de aplicação isolada ou de substituição, quer a construção do
edifício quer as grandes reparações e beneficiações, desde que o edifício fique
afeto a atividades produtivas ou administrativas (onde se incluem os serviços
administrativos, comerciais e exposição dos veículos) deve ser classificado como
QUEM ESTÁ
aplicação OBRIGADO
relevante A APRESENTAR
para efeitos A DECLARAÇÃO
da DLRR, reunidos os demais requisitos.

Inf. Vinculativa n.º 573/2020, com despacho de 17.03, da Subdiretora Geral do IR –


A declaração
Lucros de rendimentos
tributáveis modelo
a considerar 3 do IRS
para efeitos daé constituição
obrigatório ser
daapresentada:
reserva especial:

– Pelos sujeitos
Para efeitos dopassivos (pessoas
previsto no art. 32ºsingulares), residentes
do CFI, entende-se queemos território português,
lucros a reter são os
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar,
do próprio período de tributação em que opera o benefício, pois caso o legislador tenham
auferido rendimentos
pretendesse sujeitosfosse
que tal reserva a IRSconstituída
que obriguem à sua apresentação
por resultados transitados(cfr. n.º 1 do
relativos a
artigo
período57.º do CIRS).ou até mesmo reservas, tê-lo-ia acautelado expressamente na lei.
anteriores,

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


263
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

Porém, a transferência do resultado líquido do período para resultados transitados, o


registo em causa, transitório, não põe em causa o presente entendimento.
TOS
Inf. Vinculativa n.º 478/2019, com despacho de 23.01, da Diretora de Serviços do IRC –
Reinvestimento em imóvel para rendimento:

As propriedades de investimento, ainda que registadas como ativos fixos tangíveis, não
podem beneficiar da DLRR, aliás também não beneficiam do regime do reinvestimento
do valor de realização previsto no art. 48º do CIRC e conforme respetivo n.º 10.

Inf. Vinculativa n.º 2028/2020, com despacho de 05.08, da Diretora de Serviços do IRC
– Cumulatividade com incentivo financeiro (FEDER):
sentação anual dos
ormativos relevantes
Estando-se na presença de atividade relacionada com a Fabricação de produtos
ssoas singulares,
à basetalde carne (CAE 10130) e na produção e abate de gado (CAE 10110), com
produção de fiambres, presento, bacon, enchidos, fatiados, mortadela e afiambrado,
com cumulatividade entre RFAI e DLRR, é entendimento que, no caso concreto, as
atividades desenvolvidas enquadram-se na definição de transformação de produtos
agrícolas, concluindo-se que as mesmas não se encontram excluídas do âmbito da
aplicação da DLRR, ao contrário do que acontece para o RFAI.
O
• Art. 35º a 42º, todos do CFI – Sistema de Incentivos fiscais em investigação e
desenvolvimento empresarial (SIFIDE II)
oriamente entregue
O presente benefício (SIFIDE II) a incluir no Q. 073 do Anexo D à declaração mod. 22
vigora nos períodos de tributação de 2014 a 2025.
vo e o contabilista
da, são identificados
Beneficiários: Sujeitos passivos de IRC residentes em território português que
exerçam a título principal uma atividade de natureza agrícola, industrial, comercial
outubro, beme de serviços e os não residentes com estabelecimento estável nesse território.
como
entos dos anos de
Benefício:
3 e seus anexos ser Dedução à coleta do IRC, até à sua concorrência, de uma importância
correspondente às despesas com investigação e desenvolvimento, na parte não
comparticipada a fundo perdido pelo Estado, realizadas nos períodos de tributação
de 01.01.2014 a 31.12.2025, numa dupla percentagem:

– Taxa base – 32,5% das despesas realizadas naquele período;

O – Taxa incremental – 50% do acréscimo das despesas realizadas naquele período


em relação à média aritmética simples dos dois períodos anteriores, até ao limite
de € 1.500.000;
esentada:
– A dedução será efetuada no período de tributação a que respeitam as despesas,
erritório português,
reportável, por insuficiência de coleta, até ao oitavo período imediato;
ado familiar, tenham
ntação (cfr. –n.º 1 do
Às PME que ainda não completaram dois períodos e que não beneficiaram da taxa
incremental, aplica-se uma majoração de 15% à taxa base.

264 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

Quando no ano de início de usufruição do benefício ocorrer mudança do período de


tributação, deve ser considerado o período anual que se inicie nesse ano.
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
MODELO 3 DO IRS
Aos sujeitos passivos que se reorganizem, em resultado de atos de concentração tal
como definidos no art. 73º do CIRC, aplica-se o disposto no n.º 3 do art. 15º do EBF
(transmissão inter vivos).

Para além das limitações previstas nos nºs 2 e 4 do art. 37º do CFI, a alínea h) do
respetivo n.º 1 apenas é aplicável às PME, sendo que as despesas referidas na alínea
b)FIM
quando
A QUE digam respeito a pessoal
SE DESTINA com habilitações literárias do nível 8 do Q. N. Q.
A DECLARAÇÃO
(doutoramento), são consideradas em 120% do seu quantitativo (n.º 5) e as despesas
que digam respeito a atividades de I & D associadas a projetos de conceção ecológica
de produtos são consideradas em 110% (n.º 6).
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
Cabe a ANI, o reconhecimento da idoneidade de entidade em matéria de I & D, sendo
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
válido até ao oitavo exercício seguinte àquele em que foi pedido, sendo que, se
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
reconhecida há mais de oito anos, será objeto de reavaliação oficiosa, determinando,
uma vez reconhecida a idoneidade, a sua prorrogação por igual período ou, caso
contrário, a sua anulação.

Os sujeitos passivos abrangidos podem deduzir à coleta, e até à sua concorrência,


MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
o valor correspondente às despesas de I & D, na parte que não tenha sido objeto de
comparticipação financeira do Estado a fundo perdido, benefício calculado nos
termos do acima referido.
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
por transmissão eletrónica de dados.
Chama-se ainda a atenção para o previsto nos nºs 7 e 8 do art. 38º do CFI, com
relevância especial.
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
Condições de acesso: Preenchimento cumulativo das seguintes condições:
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
– O lucro tributável não seja determinado por métodos indiretos;
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
– Não sejam devedoras ao Estado e à Segurança Social ou tenham o pagamento dos
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
débitos devidamente assegurado.
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
Despesas elegíveis: Consideram-se dedutíveis as seguintes categorias de despesas,
desde que se refiram a atividades de investigação e desenvolvimento

a) Aquisições de ativos fixos tangíveis, à exceção de edifícios e terrenos, desde que


criados ou adquiridos em estado novo e na proporção da sua afetação à realização
QUEM ESTÁ OBRIGADO
de atividades de I&D; A APRESENTAR A DECLARAÇÃO

b) Despesas com pessoal, com habilitações literárias mínimas do nível 4 do Q.N.C.,


A declaração de rendimentos
diretamente modelo
envolvido em 3 do
tarefas de IRS
I&D;é obrigatório ser apresentada:

– Pelos sujeitoscom
c) Despesas passivos (pessoas
a participação dirigentes e residentes
desingulares), quadros na em território
gestão português,
de instituições de
quando
I&D; estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º dode
d) Despesas CIRS).
funcionamento, até ao máximo de 55% das despesas com pessoal, re

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


265
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

feridas na alínea b) contabilizadas a título de remunerações, ordenados ou salários,


respeitantes ao exercício;
TOS
e) Despesas relativas à contratação de atividades de I&D junto de entidades públicas
ou beneficiárias do estatuto de utilidade pública ou de entidades cuja idoneidade em
matéria de investigação e desenvolvimento seja reconhecida nos termos do art. 37º-A;

f) Participação no capital de instituições de I&D e contribuições para fundos de


investimentos públicos ou privados, que realizem investimentos de capital próprio
e de quase-capital em empresas dedicadas sobretudo a I&D, incluindo o financiamento
da valorização dos seus resultados, cuja idoneidade em matéria de I&D seja
reconhecida pela Agência Nacional de Inovação, S.A. (ANI) nos termos do n.º 1 do
art. 37º-A;
sentação anual dos
ormativos relevantes
g) Custos com registo e manutenção de patentes;
ssoas singulares, tal
h) Despesas com aquisição de patentes que sejam predominantemente destinadas à
realização de atividades de I&D;

i) Despesas com auditorias à I&D;

O j) Despesas com ações de demonstração que decorram de projetos de I&D apoiados.

As alíneas g), h) e i) só são aplicáveis às micro, pequenas e médias empresas.


oriamente entregue
Em relação às entidades que não sejam PME, as despesas referidas na alínea b)
apenas são dedutíveis em 90% do respetivo montante.
vo e o contabilista
da, são identifi
Ascados
despesas referidas na alínea j) apenas são elegíveis quando tenham sido previamente
comunicadas à entidade referida no n.º 1 do art. 38º.

outubro, bem como


Obrigações: Para além da obrigação contabilística de dar expressão ao imposto que
entos dos deixar
anos de de ser pago no ABDR do período da dedução, o processo de documentação
3 e seus anexos
fiscal ser
previsto no art. 130.º do CIRC, deverá conter:

– Declaração, ou prova da apresentação do seu pedido de emissão, comprovativa de


que as atividades exercidas ou a exercer correspondem efetivamente a ações de
I & D, dos montantes envolvidos, do cálculo do acréscimo das despesas em relação
à média dos dois períodos anteriores e outros elementos considerados pertinentes,
emitida pela ANI, sendo que a prova da apresentação constitui decisão administrativa
O para efeitos do disposto no n.º 3 do art. 122º do CIRC;

– Documento que evidencie o cálculo do benefício fiscal;


esentada:
– Declaração da inexistência de dívidas ao Estado e à Segurança Social, reportada ao
mês anterior ao da entrega da declaração de rendimentos;
erritório português,
ado familiar, tenham
ntação (cfr.Asn.ºentidades
1 do interessadas devem submeter as candidaturas até ao final do mês de
julho do ano seguinte ao do exercício, não sendo aceites candidaturas referentes a
anos anteriores a esse período de tributação.

266 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

Porém, uma vez que se mostra necessário dar satisfação à obrigação de dar expressão ao
imposto que deixa de ser pago na ABDR, a candidatura com o cálculo do crédito fiscal
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
deve de preferência ser apresentada antes da entrega da IES do período de tributação
em que se concretizou o investimento.
MODELO 3 DO IRS
Ainda, segundo entendimento da AT, o disposto no n.º 3 do art. 122º do CIRC (declaração
de substituição) não se aplica no caso de o pedido de emissão da declaração comprovativa
da candidatura ter sido efetuado após a apresentação da declaração mod. 22.

As entidades interessadas em recorrer ao SIFIDE II devem disponibilizar atempadamente


FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
as informações solicitadas e aceitar submeter-se às auditorias tecnológicas que vierem
a ser determinadas.

A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos


O Ministério da Economia e Emprego, através da entidade competente, comunica por
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
via eletrónica à AT, até ao fim do mês de fevereiro de cada ano, a identificação dos
para a determinação
benefícios da situação
e do montante dastributária
despesasdos sujeitos passivos,
consideradas pessoas
elegíveis singulares,
reportadas tal
ao ano
como se encontra previsto no
anterior ao da comunicação. artigo 57.º do Código do IRS.

A entidade competente e respetivo funcionamento consta do Despacho n.º 4488/2012,


de 23.03, publicado no DR n.º 64 (II Série) de 29.03.2012, do Gabinete do Ministro da
Economia e do Emprego.
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
Este benefício não é acumulável, relativamente ao mesmo investimento, com benefícios
fiscais da mesma natureza previstos neste ou noutros diplomas legais.
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
porPara
transmissão
efeitos doeletrónica de SIFIDE
disposto no dados. II, consideram-se:

2 - –Para efeitos de


“Despesas do investigação”
disposto no as
número anterior,
realizadas pelo osujeito
sujeito passivo
passivo de eIRC
o com
contabilista
vista à
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser
aquisição de novos conhecimentos científicos ou técnicos;assinada, são identifi cados
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
– “Despesas de desenvolvimento” as realizadas pelo sujeito passivo de IRC através
3 - Osdamodelos aprovados
exploração pela de
de resultados Portaria n.º de
trabalhos 366/2015, de 16
investigação ou de outubro,
de outros bem como
conhecimentos
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos
científicos ou técnicos com vista à descoberta ou melhoria substancial dos anos de
de
2001 amatérias-primas,
2014, mantêm-se em vigor,
produtos, devendo
serviços a declaração
ou processos modelo 3 e seus anexos ser
de fabrico.
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(artigo 2.º da Portaria
O benefício n.º 34/2019,
em causa de 28/1) relativamente às mesmas despesas, com
não é cumulável,
benefícios fiscais da mesma natureza, incluindo os benefícios fiscais de natureza
contratual, previstos neste ou outros diplomas.

• Anexo III à Lei n.º 12/2022, de 27.06 (OE para 2023) - Incentivo Fiscal à Recuperação
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
(IFR)

A Lei n.º 12/2022, de 27.06 (OE para 2022), criou um novo benefício fiscal temporário, em
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
sede de IRC, denominado por Incentivo Fiscal à Recuperação (IFR), cujo regime consta
no anexo III da referida Lei:
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
• Beneficiários: Podem beneficiar do IFR, os sujeitos passivos de IRC que exerçam,
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
a título principal, uma atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola e
artigo 57.º do CIRS).
preencham, cumulativamente, as seguintes condições:

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


267
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

* Disponham de contabilidade regularmente organizada, de acordo com a normalização


contabilística e outras disposições legais em vigor para o respetivo setor de
TOS atividade;

* O seu lucro tributável não seja determinado por métodos indiretos;

* Tenham a situação tributária regularizada;

* Não cessem contratos de trabalho durante três anos, contados do primeiro dia
do sétimo mês do período de tributação em que se realizem as despesas de
investimento elegíveis, ao abrigo das modalidades de despedimento coletivo
ou despedimento por extinção do posto de trabalho, previstos, respetivamente,
sentação anualnos
dosarts. 359º e seguintes e 367º e seguintes do Código do Trabalho, aprovado
em anexo à Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro, na sua redação atual;
ormativos relevantes
ssoas singulares, tal
* Não distribuam lucros durante três anos, contados do primeiro dia do sétimo mês
do período de tributação em que se realizem as despesas de investimento elegíveis.

Cabe aqui esclarecer, que a designada “participação nos lucros” não configura, em
nossa opinião, distribuição de lucros.
O
• Benefício: O benefício fiscal a conceder corresponde a uma dedução à coleta,
calculada sobre os investimentos em ativos fixos elegíveis e afetos à exploração
oriamente entregue
incorridos entre 1 de julho e 31 de dezembro de 2022.

O valor máximo das despesas elegíveis é de €5.000.000,00 e o valor da dedução à


vo e o contabilista
coleta é dado pela seguinte taxa composta:
da, são identificados
* 10% das despesas elegíveis realizadas no período de tributação até ao valor
correspondente à média aritmética simples das despesas de investimento
outubro, bem como
elegíveis
entos dos anos de dos três períodos de tributação anteriores;
3 e seus anexos ser
* 25% das despesas elegíveis realizadas no período de tributação na parte que exceda
o limite previsto no ponto anterior.

Quanto ao cálculo da média dos últimos três anos, existem os seguintes casos especiais:

* No caso de sujeitos passivos com início de atividade no período de tributação com


O início em ou após 01.01.2019, o cálculo da média aritmética simples é efetuado com
referência aos dois períodos de tributação anteriores;

esentada: * No caso de sujeitos passivos com início de atividade no período de tributação com
início em ou após 01.01.2020, o cálculo da média aritmética simples é efetuado
com referência ao período de tributação anterior;
erritório português,
ado familiar, tenham
ntação (cfr.* n.ºNo1 do
caso de sujeitos passivos com início de atividade no período com início em ou
após 01.01.2021, é apenas aplicável a taxa de 10%.

268 9 Maio 2023


início em ou após 01.01.2020, o cálculo da média aritmética simples é efetuado com
referência ao período de tributação anterior;
 No caso de sujeitos passivos com início de atividade no período com início em ou
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto
após 01.01.2021, é apenas aplicável a taxa de 10%. APECA
APECA

Exemplo:
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
A empresa XPTO, Lda, prevê investir no segundo semestre de 2022 o montante de
MODELO
40.000,00 em ativos elegíveis no âmbito do3 DO IRS
IFR.

O investimento elegível efetuado nos últimos três anos totalizou 90.000,00.

Como calcular o benefício?

Média dos últimos três anos: 90.000,00/3 = 30.000,00


FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
Dotação do IFR:

A40.000,00
declaraçãox 10%
de rendimentos
= 4.000,00 modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
Limite
para = 30.000,00 xda
a determinação 10% = 3.000,00
situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
Excesso = 10.000,00

10.000,00 x 25% = 2.500,00

Total do benefício: 5.500,00


MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO

• Reporte do benefício: A dedução à coleta de 2022 fica limitada a 70% desta, com
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
possibilidade de reporte nos cinco períodos de tributação seguintes.
•porRetransmissão
porte do beeletrónica
nefício : Ade dados. à coleta de 2022 fica limitada a 70% desta, com
dedução
possibilidade
Para
Para os de passivos
os sujeitos
sujeitos reporte nos
passivos quecinco
que períodos
apliquem
apliquem o de tributação
o RETGS,
RETGS, a
a dedução
dedução seguintes.
à
à coleta em sede
coleta em sede dede IFR
IFR
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
éé efetuada
efetuada da
certifi
da seguinte
seguinte forma:
cado, nos casos
forma:
em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
* Efetua-se
Efetua-se ao
aomontante
montanteapurado
apuradonos
nostermos
termosdada
alínea a) do
alínea a) n.º
do1 n.º
do art.
1 do90º
art.do CIRC,
90º do
CIRC, com base na matéria coletável do grupo; 96
3 - Oscom base na
modelos matéria coletável
aprovados do grupo;
pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as respetivas instruções
É feita até de preenchimento,
70% do montante mencionadopara declarar
no ponto rendimentos
anterior e não pode dos anos de
ultrapassar,
*
2001 emÉ feita
a 2014, até 70% do
mantêm-se montante mencionado
em vigor,edevendo no ponto
aperíodo
declaraçãoanterior e não pode
modelo 3 e limite ultrapassar,
seus anexos ser
em relação
relação aaentregue
obrigatoriamente
cada
cada sociedade
sociedade e por
por cada
cada
por transmissão
de
período de
eletrónica
tributação,
tributação, o
de dados. o limite de
de 70% da
70% da
coleta
(artigocoleta que
2.º daque serian.º
seria
Portaria apurada
apurada pela
34/2019, desociedade
28/1) que realizou as despesas elegíveis, caso
não se aplicasse o regime especial de tributação
não se aplicasse o regime especial de tributação de de grupos
grupos dede sociedades.
sociedades.

Exemplo:

Como se efetua
QUEM ESTÁ a dedução
OBRIGADOdo benefício quando um
A APRESENTAR A sujeito passivo tiver ainda reporte
DECLARAÇÃO
de CFEI II, por deduzir em 2022?

Um dado sujeito passivo de IRC efetuou investimentos elegíveis no âmbito da IFR e,


A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
em consequência, tem direito a uma dedução à coleta do IRC de 2022, no valor de
–2.000 sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
Peloseuros.
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
Este mesmo
auferido sujeito passivo,
rendimentos tema ainda
sujeitos umobriguem
IRS que reporte de
à CFEI por deduzir no
sua apresentação (cfr.valor
n.º 1de
do
artigo
5.000 57.º do CIRS).
euros.

A coleta de 2022 assume o valor de 6.000 euros.


Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9
269
Como efetuar a dedução?
Um dado sujeito passivo de IRC efetuou investimentos elegíveis no âmbito da IFR e,
em consequência, tem direito a uma dedução à coleta do IRC de 2022, no valor de
2.000 euros.
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022
Este mesmo sujeito passivo, tem ainda um reporte de CFEI por deduzir no valor de
5.000 euros.

A coleta de 2022 assume o valor de 6.000 euros.


TOS Como efetuar a dedução?

Deduz em primeiro lugar o CFEI (por ser o benefício mais antigo) até ao valor de 4.200
euros (6.000 x 70%) e depois o IFR na parte restante, ou seja, 1.800 euros, ficando
assim com uma coleta nula.

• Investimentos elegíveis : Para efeitos do presente regime consideram-se despesas de


• Investimentos elegíveis: Para efeitos do presente regime consideram-se despesas de
investimento
investimento emem ativos
ativos afetos
afetos àà exploração
exploração asas relativas
relativas aa ativos
ativos fixos
fixos tangíveis
tangíveis ee ativos
ativos
biológicos
biológicos que
que não
não sejam
sejam consumíveis,
consumíveis, adquiridos
adquiridos eemm eestado
stado dde e nnovo
ovo e que entrem
sentação anual
em dos
funcionamento
em funcionamento ou utilização até ao final do período de tributação
ou utilização até ao final do período de tributação que que se
se inicie
inicie em
em
ormativos relevantes
ou após 01.01.2022.
ou após 01.01.2022.
ssoas singulares, tal
Assim, mantém-se a obrigatoriedade de tais investimentos entrarem em funcionamento
Assim, mantém-se
até ao final do período aem obrigatoriedade de taisou seja,
que é aplicado o incentivo, investimentos entrarem
31.12.2022, quando em
coincide
funcionamento
com o ano civil. até ao final do período em que é aplicado o incentivo, ou seja,
31.12.2022, quando coincide com o ano civil.
São ainda elegíveis as despesas de investimento em ativos intangíveis sujeitos a
O deperecimento, designadamente:
São ainda elegíveis as despesas de investimento em ativos intangíveis sujeitos a
deperecimento,
a) As despesas designadamente:
com projetos de desenvolvimento;
oriamente entregue
a)
b) As
As despesas
despesas com
com projetos
elementos deda
desenvolvimento;
propriedade industrial, tais como patentes, marcas,
alvarás, processos de produção, modelos ou outros
b) As despesas com elementos da propriedade direitos
industrial, assimilados,
tais como adquiridos
patentes, marcas,
vo e o contabilista
a título oneroso e cuja utilização exclusiva seja reconhecida por um período limitado.
alvarás, processos de produção, modelos ou outros direitos assimilados,
da, são identificados
Consideram-se também despesas de investimento elegíveis as correspondentes às
adições de ativos e as que, não dizendo respeito a adiantamentos, se traduzam em 97
outubro, bem comoaos investimentos em curso iniciados naqueles períodos.
adições
entos dos anos de
3 e seus anexos ser tal como se verifica nos outros benefícios ao investimento, constantes no
Contudo,
Código Fiscal do Investimento, não se consideram as adições de ativos que resultem
de transferências de investimentos em curso.

Os bens considerados em sede de IFR devem ser detidos e contabilizados pelas regras
que determinam a sua elegibilidade por um período mínimo de 5 anos, ou quando
inferior, durante o respetivo período mínimo de vida útil, determinado nos termos do
O Dec. Reg. n.º 25/2009, de 14.09, ou até ao período em que se verifique o respetivo abate
físico, desmantelamento, abandono ou inutilização, observadas as regras previstas
no art. 31º-B do CIRC.
esentada:
• Investimentos não elegíveis: São excluídas do IFR as despesas de investimento em
erritório português,
ativos suscetíveis de utilização na esfera pessoal, considerando-se como tal:
ado familiar, tenham
ntação (cfr.* n.ºAs
1 do
viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, barcos de recreio e aeronaves de
turismo, exceto quando tais bens estejam afetos à exploração do serviço público

270 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

de transporte ou se destinem ao aluguer ou à cedência do respetivo uso ou fruição

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
no exercício da atividade normal do sujeito passivo;

*
MODELO 3 DO IRS
O mobiliário e artigos de conforto ou decoração, salvo quando afetos à atividade
produtiva ou administrativa;

* As incorridas com a construção, aquisição, reparação e ampliação de quaisquer


edifícios, salvo quando afetos a atividades produtivas ou administrativas;

* FIM
As A QUE SEefetuadas
despesas DESTINAem A DECLARAÇÃO
ativos afetos a atividades no âmbito de acordos de
concessão ou de parceria público-privada celebrados com entidades do setor
público;
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
* Os ativos
rendimentos intangíveis
respeitantes sempre
ao ano que esejam
anterior adquiridos
de outros eminformativos
elementos resultado de atos ou
relevantes
negócios jurídicos do sujeito passivo beneficiário com entidades com as quais
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como se encontre previsto
se encontra numa situação de57.º
no artigo relações especiais,
do Código do IRS.nos termos definidos no n.º 4
do art. 63º do CIRC.

• Acumulação de benefícios: O IFR não permite a acumulação com quaisquer outros


benefícios fiscais da mesma natureza previstos neste ou noutros diplomas legais.
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
Assim, fica vedada a possibilidade de acumulação do IFR com a DLRR, com o RFAI e
outros sobre as mesmas despesas elegíveis.
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
Todavia, o diploma não estabelece qualquer limitação quanto à acumulação do
por transmissão eletrónica de dados.
benefício com incentivos de natureza não fiscal.
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
• Obrigações acessórias: A dedução do IFR é justificada por documento a integrar o
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
processo de documentação fiscal a que se refere o art. 130º do CIRC que identifique
pordiscriminadamente
senhas atribuídas pela Autoridade
as despesas de Tributária e Aduaneira.
investimento relevantes, o respetivo montante e
outros elementos considerados relevantes.
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as Orespetivas
processo instruções de preenchimento,
de documentação é mais simples para declarar
quando rendimentos
comparado dos anos
com o RFAI de
e DLRR,
2001 a 2014,
dado mantêm-se
não ser necessária em vigor, devendo
a produção de umarelatório
declaração modelo
fiscal 3 e seus anexos ser
específico.
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(artigo 2.º da Portariado
A contabilidade n.ºsujeito
34/2019, de 28/1)
passivo de IRC deve ainda evidenciar o imposto que
deixe de ser pago por aplicação do IFR, mediante menção no anexo ao balanço e
à demonstração de resultados relativa ao exercício em que é efetuada a dedução
à coleta.

NoQUEM ESTÁ
caso das OBRIGADOsugerimos
microentidades A APRESENTAR
que esta A DECLARAÇÃO
menção seja efetuada na informação
adicional e complementar ao balanço.

• Resultado de
A declaração da rendimentos
liquidação – modelo
O disposto
3 dono n.ºé1obrigatório
IRS do art.92º do
serCIRC não é aplicável aos
apresentada:
benefícios fiscais previstos no IFR.
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
• quando
Incumprimento
estes, ou–os
Sem prejuízo doque
dependentes RGIT, o incumprimento
integram o respetivo das regras familiar,
agregado de ilegibilidade
tenham
das despesas de investimento implica a devolução do montante do imposto
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. quen.º
deixou
1 do
de ser liquidado, acrescido
artigo 57.º do CIRS). dos correspondentes juros compensatórios majorados em
15 pontos percentuais.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


271
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

O benefício fiscal do IFR deve ser objeto de menção nos Q. 0710 e Q. 0710-A do Anexo D
à declaração mod. 22.
TOS
Entendimentos administrativos:

Inf. Vinculativa n.º 3576/2022, com despacho de 11.10.2022, da Diretora de Serviços do


IRC – Entrada em funcionamento ou utilização dos ativos:

. O benefício fiscal concedido aos beneficiários corresponde a uma dedução à coleta


de IRC das despesas de investimento em ativos afetos a exploração, em estado novo,
que sejam efetuadas entre 01.01.2022 e 31.12.2022 e que entrem em funcionamento ou
utilização até ao final do período de tributação que se inicie em ou após 01.01.2022.
sentação anual dos
ormativosInrelevantes
f. Vinculativa n.º 3881/2022 , com despacho de 14.10.2022, da Diretora de Serviços do
Assim, caso os ativos elegíveis, em que seja concretizado o investimento dentro do
ssoas singulares,
IRCperíodo tal elegível
– Período de investimento elegível
para o efeito, no ano em
não entrem em que adota um período
funcionamento de tributação
ou utilização até ao
nãofinal
coincidente comde
do período o ano civil: que se inicie em 01.01.2022, não poderá a entidade
tributação
beneficiar do incentivo fiscal em causa.
 No caso concreto, a entidade apenas passa a adotar um período de tributação não
coincidente com o ano civil em outubro de 2022, sendo que, à data da entrada em
Inf. Vinculativa n.º 3881/2022, com despacho de 14.10.2022, da Diretora de Serviços do
O vigor do IFR, adotava um período de tributação coincidente com o ano civil,
IRC – Período de investimento elegível no ano em que adota um período de tributação
nãoverificando-se
coincidente com queo ano
os investimentos
civil: realizados no período elegível (01.07.2022 a
31.12.2022) são passíveis de ser deduzidos nas respetivas liquidações de IRC, relativas
oriamente entregue
. No
aos caso concreto,
períodos a entidade
de tributação apenas
de 2022 passa a
(período adotar um
transitório período
e novo de tributação
período não
de tributação
coincidente com o ano civil em outubro de 2022, sendo que, à data da entrada em
de 2022 propriamente dito).
vigor do IFR, adotava um período de tributação coincidente com o ano civil, verificando-se
vo e o contabilista
Assim,
que são de considerar,
os investimentos parano
realizados o efeito, aselegível
período despesas de investimento
(01.07.2022 em são
a 31.12.2022) ativos afetos
passíveis
da, são identifi
de cados
ser deduzidos
à exploração, nas respetivas
efetuadas liquidaçõesede
entre 01.07.2022 IRC, relativas
31.12.2022, aos períodos
devendo de tributação
a respetiva dedução
de 2022 (período transitório e novo período de tributação de 2022 propriamente
ser efetuada nas 2 liquidações de IRC, respeitantes ao período de tributação de 2022,
dito).
outubro, bem emcomo
função das datas relevantes dos investimentos elegíveis, na primeira declaração,
entos dos Assim,
anos de
parte que
são corresponder
de considerar, aos
parainvestimentos elegíveis
o efeito, as despesas de realizados
investimentoentre
em 01.07.2022 e
ativos afetos
3 e seus anexos
à ser
exploração,
30.09.2022, e,efetuadas
na segunda entre 01.07.2022
declaração, e 31.12.2022,
a parte devendo a respetiva
que corresponder dedução
aos investimentos
ser efetuada nas 2 liquidações de IRC, respeitantes ao período de tributação de 2022,
elegíveis realizados entre 01.10.2022 e 31.12.2022 e que entrem em funcionamento ou
em função das datas relevantes dos investimentos elegíveis, na primeira declaração,
utilização
parte que até 31.12.2022. aos investimentos elegíveis realizados entre 01.07.2022 e
corresponder
30.09.2022, e, na segunda declaração, a parte que corresponder aos investimentos
elegíveis realizados entre 01.10.2022 e 31.12.2022 e que entrem em funcionamento ou
utilização até 31.12.2022.
Inf. V inculativa n .º 192/2023 , com despacho de 20.01.2023, da Subdiretora Geral do IR
O
– Cálculo da dedução à coleta; alguns exemplos práticos:
Inf. Vinculativa n.º 192/2023, com despacho de 20.01.2023, da Subdiretora Geral do IR
– Cálculo da dedução à coleta; alguns exemplos práticos:
esentada:
No caso em apreço, a entidade pretendia saber como se efetua o cálculo do beneficio
erritório português,
fiscal
ado familiar, atento o limite previsto na última parte da alínea a) do n.º 2 do artigo 3.º do IFR
tenham
ntação (cfr.
dadon.º que,
1 do sendo o período elegível do benefício de 1 de julho e 31 de dezembro de
2022, considerava que, para cálculo da média aritmética dos três períodos anteriores,
apenas se deveriam considerar os períodos homólogos, ou seja a média aritmética do
segundo
272 9 semestre de cada um dos três períodos anteriores. Maio 2023

O n.º 2 do artigo 3.º do IFR determina, expressamente, que, para cálculo do benefício a
No caso em apreço, a entidade pretendia saber como se efetua o cálculo do beneficio
Dfiscal
ECLARAÇÃO odeterminação
MODELO
atento 3
limite previstoda
namatéria
últimacoletável e cálculo
parte da alínea don.º
a) do imposto APECA
2 do artigo 3.º APECA
do IFR
dado que, sendo o período elegível do benefício de 1 de julho e 31 de dezembro de
2022, considerava que, para cálculo da média aritmética dos três períodos anteriores,
apenas se deveriam considerar os períodos homólogos, ou seja a média aritmética do

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
segundo semestre de cada um dos três períodos anteriores.

O n.º 2 do artigo 3.º do IFRMODELO 3 DO que,


determina, expressamente, IRSpara cálculo do benefício a
deduzir à coleta, a taxa de 10% é apenas aplicável às despesas de investimento elegíveis
cujo montante não ultrapasse o valor correspondente à média aritmética simples das
despesas de investimento elegíveis dos três períodos de tributação anteriores, e às
despesas que excedam esse montante é aplicada a taxa de 25%.
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
Uma vez que o sujeito passivo iniciou atividade antes de 1/01/2019, aplica-se-lhe

Aunicamente
declaraçãoode
n.º rendimentos
2 do artigo 3.º, não lhe3 sendo
modelo aplicável
do IRS o seu
destina-se à n.º 3.
apresentação anual dos
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
Peloa que,
para para o efeito,
determinação deverá
da situação efetuardos
tributária o sujeitos
cálculo passivos,
da médiapessoas
aritmética simples
singulares, tal
100
como se encontra
relativamente às previsto
despesasno de
artigo 57.º do Código
investimento do IRS. que fossem de considerar
efetuadas
elegíveis no âmbito do IFR, dos três períodos de tributação anteriores (2019, 2020 e
2021), cons iderando os períodos na su a totalidade e não apenas relativamente às
despesas efetuadas nos períodos homólogos (2º semestre dos três períodos
MODO por
anteriores), COMO DEVE
a norma SERnão
assim APRESENTADA
o prever. A DECLARAÇÃO

Após determinação desse montante, deverá apurar o montante das despesas elegíveis
1 - A declaração
efetuadas entre 1modelo
de julho3e e31quaisquer dos de
de dezembro seus anexos
2022 é obrigatoriamente
e relativamente entregue
às quais pretende
por transmissão eletrónica de dados.
beneficiar do IFR.
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
Casocado,
certifi o montante destas
nos casos despesas
em que de investimento
a declaração sejaser
deva por este inferior à média
assinada, aritmética
são identifi cados
por
dossenhas atribuídas
três períodos depela Autoridade
tributação Tributária
anteriores, e Aduaneira.
para cálculo do montante do benefício,
apenas lhe é aplicável a taxa de 10% prevista na alínea a) do n.º 2 do artigo 3.º do
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
IFR.
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
Casoa o2014,
2001 montante destas
mantêm-se emdespesas seja superior
vigor, devendo à média
a declaração aritmética
modelo simples
3 e seus anexosdas
ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
despesas de investimento elegíveis dos três períodos de tributação anteriores,
(artigo
cons id2.º
erada
dosPortaria
os perín.º 34/2019,
od o s na suadetot28/1)
alidade , deve aplicar a taxa de 10% às despesas
elegíveis até ao montante dessa média e ao montante que exceda essa média aplica
a taxa de 25%, prevista na alínea b) do n.º 2 do artigo 3.º do IFR.

Apresentam-se
QUEM ESTÁ a seguir alguns exemplos
OBRIGADO da fórmula
A APRESENTAR de cálculo do benefício:
A DECLARAÇÃO

Exemplo I
ADespesas
declaraçãoelegíveis do período
de rendimentos de tributação
modelo 3 do IRS(PT): 100 000,00
é obrigatório ser apresentada:
Média aritmética das despesas elegíveis dos 3 PT anteriores: 60 000,00
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
Dedução:
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
10% x 60.000,00
auferido = 6.000,00
rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo
25% 57.º do CIRS).
x 40.000,00*= 10.000,00
*100.000,00-60.000,00 = 40.000,00
Total da dedução = 16.000,00 (10.000,00+6.000,00)
Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9
273
Exemplo I
Despesas elegíveis do período de tributação (PT): 100 000,00
Média aritmética das despesas elegíveis dos 3 PT anteriores: 60 000,00
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022
Dedução:
10% x 60.000,00 = 6.000,00
25% x 40.000,00*= 10.000,00
*100.000,00-60.000,00 = 40.000,00
TOS Total da dedução = 16.000,00 (10.000,00+6.000,00)

Exemplo II
Despesas elegíveis do período de tributação (PT): 50 000,00
Média aritmética das despesas elegíveis dos 3 PT anteriores: 60 000,00
Dedução:
10% x 50.000,00 = 5.000,00
Total da dedução = 5.000,00

sentação anual dos


Exemplo III
ormativos relevantes
Despesas
ssoas singulares, talelegíveis do período de tributação (PT): 50 000,00
Média aritmética das despesas elegíveis dos 3 PT anteriores: 50 000,00
Dedução:
101
10% x 50.000,00 = 5.000,00
Total da dedução = 5.000,00
O
Exemplo IV
Despesas elegíveis do período de tributação (PT): 6 000 000,00
oriamente entregue
Média aritmética das despesas elegíveis dos 3 PT anteriores: 3 000 000,00
Dedução:
vo e o contabilista
10% x 3 000.000,00 = 300.000,00
da, são identificados
25% x 2.000.000,00(*) = 500.000,00
(*) diferença entre o limite máximo de despesas permitido pelo benefício (5.000.000,00) e 3.000.000,00
Total como
outubro, bem da dedução = 800 000,00
entos dos anos de
3 e seus anexos ser

esentada:

erritório português,
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º 1 do

274 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

DECLARAÇÃO A NE XO2RENDIMENTOS
DE
ANEXO 2
DEPDEPRECIAÇÕES
RECIAÇÕES EE AMORTIZAÇÕES
MODELOA3MDO ORTIZAÇÕES
IRS
A
Acorrelação
correlaçãoentre
entregastos
gastoseerendimentos,
rendimentos,regra
regrabásica
básicadadaimputação
imputaçãotemporal
temporalde
degastos,
gastos,
determina
determina o processo
processodederepartição
repartiçãodede
umauma forma
forma racional
racional e sistemática
e sistemática do custo
do custo do
do ativo
ativo depreciável ou amortizável, à medida que se vai depreciando
depreciável ou amortizável, à medida que se vai depreciando ou ou amortizando, pelos
pelos
diferentes
diferentes períodos
períodos que
que integram
integram aa sua
sua vida
vida útil.
útil.
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
Porém,
Porém, para
para além
além dos
dos princípios
princípios contabilísticos
contabilísticosee de de gestão,
gestão, para
para efeitos
efeitos fiscais,
fiscais, são
são
impostas regras precisas (arts. 29º a 34º do CIRC e do Dec. Reg. n.º
impostas regras precisas (arts. 29º a 34º do CIRC e do Dec. Reg. n.º 25/2009, 25/2009, de 14.09),de
visando a obrigatoriedade
A declaração
14.09), visandodea rendimentos de
obrigatoriedade imputação
modelo a cada período
3 do IRS destina-se
de imputação das depreciações
à apresentação
a cada período ou
anual dos
das depreciações ou
amortizações
amortizações que
quelhe
lhedizem
rendimentos respeitantes aorespeito,
dizem ano com
anterior
respeito, comealguma flexibilidade
de outros
alguma elementos
flexibilidadeé certo (variação
informativos
é certo entre
relevantes
(variação entrea
taxa
aparamáxima
taxa e a taxa
máxima mínima),
e a taxa
a determinação jamais
mínima),
da situação permitindo
jamais
tributária que asque
permitindo
dos sujeitos quotas mínimas
as quotas
passivos, quesingulares,
não que
mínimas
pessoas tenham
não
tal
sido contabilizadas
tenham
como sesido no período
contabilizadas
encontra previsto nono a que
período
artigo respeitam
a que
57.º do possam
respeitam
Código ser recuperadas em
do IRS.possam ser recuperadas emqualquer
outro outro(princípio
exercício
qualquer exercício das quotas das
(princípio perdidas).
quotas perdidas).
Aliás, sob pena de se permitir a recuperação das quotas perdidas no momento da
Aliás, sob pena de se permitir a recuperação das quotas perdidas no momento da alienação
alienação de um bem do imobilizado, serão as mesmas sempre levadas em consideração,
de um bem do imobilizado, serão as mesmas sempre levadas em consideração, quando não
quando
respeitadonãoo respeitado
princípio, o princípio,
para efeitos depara efeitos
cálculo de cálculoou
das mais-valias das mais-valiasfiscais,
menos-valias ou menos-
como
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
valias fiscais, como resulta da conjugação do disposto no n.º 2 do art. 46º com a parte
resulta da conjugação do disposto no n.º 2 do art. 46º com a parte final do n.º 3 do art. 31º-A,
final
ambosdo do
n.º CIRC.
3 do art. 31º-A, ambos do CIRC.

1 - Aquestão
Esta declaração
estámodelo
sempre3 presente
e quaisquer dos seus anexos édo
independentemente obrigatoriamente entregue
método de cálculo das
Esta questão está sempre presente independentemente do método de cálculo das
por transmissão
depreciações eletrónica deutilizado
e amortizações dados. (MÉTODO DA LINHA RETA OU MÉTODO DAS
depreciações e amortizações utilizado (MÉTODO DA LINHA RETA OU MÉTODO DAS
QUOTAS DECRESCENTES), sendo certo que, em qualquer deles, as quotas mínimas são
QUOTAS DECRESCENTES), sendo certo que, em qualquer deles, as quotas mínimas são
as2 - Para efeitos
calculadas com dobasedisposto
em taxas noiguais
número anterior,
a metade o sujeito
das fixadas passivo
segundo e o contabilista
o método da linha
as calculadas com base em taxas iguais a metade das fixadas segundo o método da
certifi
reta cado,
(n.º 4 donos
art.casos
31º doem quee aart.
CIRC declaração deva
18.º do Dec. porn.º
Reg. este ser assinada,
25/2009, são identificados
de 14.09):
linha reta (n.º 4 do art. 31º do CIRC e art. 18.º do Dec. Reg. n.º 25/2009, de 14.09):
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
Exemplo:
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as QUOTAS
respetivasPERDIDAS
instruções(Mais ou Menos Valias)para declarar rendimentos dos anos de
de preenchimento,
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo
Ano Aquisição 2018 a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue
Valor Aquisição por transmissão eletrónica de dados.
10.000
(artigo 2.º
AnodaAlienação
Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
2022
Valor Realização 6.000
Taxa de Depreciação 20%
DEPRECIAÇÕES PRATICADAS: 2018 2.000
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR 2019 500
A DECLARAÇÃO
2020 500
2021 2.000
A declaração
MAIS-VALIAdeCONTABILÍSTICA
rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
6.000 - (10.000 - 5.000) = 1.000
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
MAIS-VALIA
quando estes,FISCAL
ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido
6.000 - (l0.000 - sujeitos
rendimentos 6.000) xa 1,01
IRS=que obriguem
1.960 Ceràtosua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).
6.000 - (10.000 - 5.000) x 1,01 = 950 Errado

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


275
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

Alguns casos concretos:

TOS • Início da depreciação ou amortização – Nos termos do disposto no n.º 2 do art. 1º do


Dec. Reg. n.º 25/2009, de 14.09, salvo razões devidamente justificadas e aceites pela
AT, as depreciações ou amortizações só podem praticar-se:

– Relativamente a ativos fixos tangíveis e propriedades de investimento, a partir da


sua entrada em funcionamento ou utilização;

– Relativamente aos ativos biológicos que não sejam consumíveis e aos ativos intangíveis, a
partir da sua aquisição ou do início de atividade, se for posterior, ou ainda, no que se refere
aos ativos intangíveis, tratando-se de elementos especificamente associados à obtenção
sentação anualdedos
rendimentos, a partir da sua utilização com esse fim.
ormativos relevantes
ssoas singulares, tal lado, conforme disposto no respetivo n.º 3, as depreciações e amortizações
Por outro
só são aceites para efeitos fiscais quando contabilizadas como gastos do mesmo
período de tributação ou em períodos de tributação anteriores.

• Período de vida útil – Dispõe o art. 3º do Dec. Reg. n.º 25/2009, de 14.09, que a vida
O útil de um elemento do ativo depreciável ou amortizável é, para efeitos fiscais,
o período durante o qual se deprecia ou amortiza totalmente o seu valor excluído,
quando for caso disso, o respetivo valor residual, sendo de considerar, qualquer que
seja o método utilizado:
oriamente entregue

– Período mínimo de vida útil, o que se deduz das taxas que podem ser aceites
fiscalmente segundo o método da linha reta;
vo e o contabilista
da, são identificados
– Período máximo de vida útil, o que se deduz de uma taxa igual a metade das
referidas no ponto anterior.
outubro, bem como
entos dos Tratando-se
anos de de despesas com projetos de desenvolvimento o período máximo de
3 e seus anexos ser
vida útil é de 5 anos (n.º 3 do art. 3º do Dec. Reg. n.º 25/2009).

• Métodos de cálculo das depreciações e amortizações – Em conformidade com o


disposto no art. 30.º do CIRC e no art. 4.º do Dec. Reg. n.º 25/2009, o método da
linha reta é o regime regra para cálculo das depreciações e amortizações, podendo,
em certas circunstâncias, optar-se pelo método das quotas decrescentes.

O Quando a natureza do deperecimento ou a atividade exercida o justifiquem podem


ser aplicados métodos diferentes dos indicados, mantendo-se os períodos máximos e
mínimos de vida útil, desde que, mediante requerimento, seja obtido o reconhecimento
esentada: pela AT.

erritório português,
Por outro lado, salvo em condições devidamente justificadas e aceites pela AT, em relação a
ado familiar, tenham
cada elemento do ativo deve ser aplicado o mesmo método de depreciação ou amortização,
ntação (cfr. n.º 1 do
desde a sua entrada em funcionamento ou utilização até à sua depreciação ou amortização
total, transmissão ou inutilização.

276 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

Estando-se na presença da alteração do método de depreciação das quotas decrescentes


para o método da linha reta, o que contraria o disposto no nº 1 do artº 31º-A do CIRC
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
e o artº 8 do Dec. Reg. nº 25/2009, de 14.09, sendo a entidade em causa uma micro

MODELO 3 DO IRS
entidade que utiliza na preparação das demonstrações financeiras, NC-ME , sendo
obrigatório o método das depreciações a utilizar o da linha reta, ao utilizar o método
das quotas decrescentes, deve entregar uma declaração mod 22 de substituição,
de acordo com o nº 1 do artº 122º do CIRC, acrescendo no campo 719 do Q.07 o
excesso de depreciação praticada (Inf. Vinculativa nº 2832/2020, com despacho de
03.12.2020, da Subdiretora-Geral).
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO

Ocorrendo alteração nas condições referidas, tal não corresponde a uma alteração de
política contabilística,
A declaração mas antes
de rendimentos a uma
modelo alteração
3 do de estimativa,
IRS destina-se pelo que nunca
à apresentação anualdeve
dos
provocar efeitos
rendimentos retrospetivos
respeitantes (Circularen.º
ao ano anterior de 6/2011, da AT).
outros elementos informativos relevantes
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal

comoBensse adquiridos em estado
encontra previsto de uso57.º
no artigo - Asdotaxas de depreciação
Código do IRS. são calculadas com base
no correspondente período de utilidade esperada, suscetível de correção quando inferior
ao que objetivamente deveria ter sido estimado, sendo certo que, uma vez conhecido o
ano em que pela primeira vez tiverem entrado em funcionamento, o período de utilidade
esperada não pode ser inferior à diferença entre o período mínimo de vida útil do mesmo
MODO em
elemento COMO DEVE
estado novoSER APRESENTADA
e o número de anos deAutilização
DECLARAÇÃOjá decorridos (nºs 2 e 4 do
art. 5º do Dec. Reg. n.º 25/2009), jamais podendo utilizar-se em relação aos mesmos o
método das quotas degressivas (n.º 2 do art. 4º do Dec. Reg. n.º 25/2009 e alínea a) do
1 - n.º
A2 do art. 30ºmodelo
declaração do CIRC). 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
por transmissão eletrónica de dados.
• Obras em edifício alheio – Consideram-se como tal as que tendo sido realizadas em edifício
2 -ePara
outras construções
efeitos de propriedade
do disposto no número alheia e não sendo
anterior, de manutenção,
o sujeito passivo e oreparação ou
contabilista
certifi cado, nos ainda
conservação, casosqueem deque a declaração
caráter deva
plurianual, nãopor este
deem ser assinada,
origem sãoremovíveis
a elementos identificados
ou,
pordando-o,
senhas atribuídas
estes percampela Autoridade
então Tributária
a sua função e Aduaneira.
instrumental, conforme previsto na alínea b) do
n.º 5 do art. 5º do Dec. Reg. n.º 25/2009 (Inf. Vinculativa nº 2325/2021 com despacho de
3 -01.12.2022
Os modelos aprovados
da Diretora pela Portaria
de Serviços, proferidon.ºpor
366/2015, de 16de
subdelegação decompetências).
outubro, bem como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001
• a 2014,
Grandes mantêm-se
reparações em vigor, devendo
e beneficiações a declaração
– Por “grande modelo
reparação 3 e seus anexos
e beneficiação”, ser
conforme
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
previsto na alínea a) do n.º 5 do art. 5º do Dec. Reg. n.º 25/2009, entende-se toda aquela
(artigo 2.º da Portaria
que aumenta o valorn.º 34/2019,
real de 28/1)
ou a duração provável dos elementos a que respeitam.

• Aplicação do método das quotas decrescentes – O método das quotas decrescentes


apenas pode ser utilizado em relação a ativos fixos tangíveis novos que não sejam:

. Edifícios
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
.
Viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, exceto quando afetas à exploração do
serviço público de transportes ou destinadas a ser alugadas no âmbito do exercício
da atividade
A declaração normal do modelo
de rendimentos sujeito passivo
3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
. Mobiliário e equipamentos sociais
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
quando
A quota estes, ou depreciação
anual de os dependentes que
aceite comointegram
gasto o
dorespetivo agregado
período de familiar,
tributação tenham
determina-se
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr.
aplicando ao valor de aquisição ainda não depreciado em cada período as taxas legais n.º 1 do
artigo 57.º do
majoradas CIRS).
pelos seguintes coeficientes:

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


277
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

. 1,5, quando o período mínimo de vida útil seja inferior a 5 anos

TOS . 2, quando o período mínimo de vida útil seja de 5 ou 6 anos

. 2,5, quando o período mínimo de vida útil seja superior a 6 anos

Acresce que, conforme previsto no n.º 2 do art. 6º do Dec. Reg. n.º 25/2009, de 14.09,
quando a quota anual de depreciação seja inferior, num dado período de tributação
à que resulta do da divisão do valor pendente de depreciação pelo número de anos
de vida útil que restam, pode ser aceite como gasto, até ao termo dessa vida útil, uma
depreciação correspondente ao quociente dessa divisão, sempre com salvaguarda do
princípio das quotas mínimas.
sentação anual dos
ormativos relevantes
Ex
E xe
emmppllo
o::
ssoas singulares, tal
Equipamento industrial com
Equipamento industrial com um
um período
período mínimo
mínimo de
de vida
vida útil
útil de
de 5
5 anos
anos (taxa
(taxa de
de
20%) e um custo de aquisição de € 20.000,00:
20%) e um custo de aquisição de € 20.000,00:
Taxa
Taxa Quota
Quota
20.000
20.000 40%
40% 8.000
8.000
O 12.000
12.000 40%
40% 4.800
4.800
7.200
7.200 40%
40% 2.880
2.880
4.320
4.320 2.160
2.160
oriamente entregue 2.160 2.160
2.160 2.160

vo e o Porém,
contabilista
o disposto
disposto nana
parte final dodon.ºn.º
2 2do
do art. 6.º do referido normativo, não funciona
funciona
Porém,
Porém, o o disposto
na parte
parte final
final do n.º 2 doart.
art.6.º
6.ºdodoreferido
referidonormativo,
normativo, não
da, são identifi
sempre cados
queque
o período
período mínimo dedevida útil é éigual
igual ou superior aa7
77anos
anos (taxa
sempre
sempre que o o período mínimo
mínimo de vida
vida útil
útil é igualou ousuperior
superiora (taxa de
anos (taxa 14,28%),
de 14,28%),
sendo
sendo
sendo de levar
de de
levar em
levar
ememconsideração
consideração
consideração o princípio
o princípio
o princípio das
das quotas
das quotas
quotas mínimas:
mínimas:
mínimas:
outubro, bem como
entos dos anos de
Ex
E xe
emmppllo
o::
3 e seus anexos ser
10.000
10.000 35,7%
35,7% 3.570
3.570
6.430
6.430 35,7%
35,7% 2.296
2.296
4.134
4.134 35,7%
35,7% 1.476
1.476
2.658
2.658 35,7%
35,7% 949
949
1.709
1.709 35,7%
35,7% 610
610 714 (1)
714 (1)

995
995 714
714
O
281
281 281
281
QUOTA MÍNIMA10.000
QUOTA MÍNIMA10.000 x
x 7,14%
7,14% == 714
714
esentada: QUOCIENTE 2.658 :: 4 4= = 665
665
QUOCIENTE 2.658
1.709 :: 3
1.709 3= = 570
570
erritório português,
(1) Salvaguarda do princípio das quotas mínimas
(1) Salvaguarda
ado familiar, tenham do princípio das quotas mínimas
ntação (cfr. n.º 1 do
• RRegime
eggiim
mee intensivo ode eutilização ã-o
oNo-- caso
No do regime intensivointensivo
de utilização dos elementos
•• R e iin
ntte
ennssiiv
vo dde uttiilliizza
u aççã No caso
caso do regime
do regime intensivo dede utilização
utilização dos
dos
patrimoniais, quando
elementos patrimoniais, sujeitos
patrimoniais, quando a desgaste
quando sujeitos mais
sujeitos a rápido
a desgaste do que
desgaste mais o normal,
mais rápido
rápido do consequência
do que
que o de
o normal,
normal,
elementos
consequência de
consequência de laboração
laboração em em maismais do
do que
que umum turno,
turno, o o reforço
reforço da da quota
quota de
de
278 depreciação
9
depreciação permitido (art.
permitido (art. 9.º 9.º do
do Dec.
Dec. Reg.
Reg. n.º
n.º 25/2009)
25/2009) tem tem as
as seguintes
seguintes limitações:
limitações:
Maio 2023
– No caso de se utilizar o método das quotas degressivas,
– No caso de se utilizar o método das quotas degressivas, o reforço da quota o reforço da quota de
de
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

laboração em mais do que um turno, o reforço da quota de depreciação permitido (art. 9.º
do Dec. Reg. n.º 25/2009) tem as seguintes limitações:
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS

MODELO 3 DO IRS
No caso de se utilizar o método das quotas degressivas, o reforço da quota
de depreciação não pode ser aplicado relativamente ao primeiro período nem
dele pode decorrer, nos períodos seguintes, uma quota superior à que puder
ser aplicada nesse primeiro período.

– Não é aplicável a edifícios e outras construções bem como a bens que, pela sua
FIM A QUEou
natureza SEtendo
DESTINA A DECLARAÇÃO
em conta a atividade económica em que especificamente
são utilizados, estão normalmente sujeitos a condições intensivas de exploração
(fornos na indústria vidreira, arcas congeladoras, silos, etc.).
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
Conforme
rendimentos Inf. Vinculativa
respeitantes nº 965/2005
ao ano anterior foielementos
e de outros sancionado por despacho
informativos do
relevantes
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
Subdiretor Geral do IR de 11.11.2005, foi considerado que, no caso de edifícios
como onde
se encontra
estão previsto no artigo
a funcionar 57.º do Código
hipermercados, do IRS.
a taxa de amortização a praticar é de
5% dada a grande circulação de pessoas e máquinas.

Em relação a veículos de competição (viaturas sem livrete) que integrem o ativo


fixo tangível, é de considerar como razoável o período de vida útil esperada de 3
MODO COMO DEVE
anos (Despacho SER
do SDG deAPRESENTADA
17.04.95). A DECLARAÇÃO

• Valorimetria dos elementos depreciáveis ou amortizáveis – Para além da regra geral de


1 - valorização
A declaração modelo
prevista 3 e1 quaisquer
no n.º do art. 2.º dos seusReg.
do Dec. anexos é obrigatoriamente
n.º 25/2009, julgamos deentregue
interesse
porchamar
transmissão eletrónica
a atenção para osde dados. aspetos:
seguintes

2 -. Para efeitosdedoaquisição


O custo disposto ou
no produção
número anterior,
inclui o oIVA
sujeito passivo e não
não dedutível o contabilista
podendo
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são
ser influenciado por eventuais regularizações ou liquidações efetuadas identificados
em
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
períodos posteriores ao da entrada em funcionamento (n.º 4 do art. 2.º do
Dec. Reg. n.º 25/2009).
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as . respetivas instruções
São, ainda, de custo
incluídos no preenchimento,
de aquisiçãopara
ou dedeclarar
produçãorendimentos
os custos dedos anos de
empréstimos
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obtidos que sejam diretamente atribuíveis à respetiva aquisição ou produção, na
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
medida em que respeitem ao período anterior à sua entrada em funcionamento ou
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
utilização, desde que este seja superior a um ano (n.º 6, do art. 2º do Dec. Reg.
n.º 25/2009).

. Para efeitos de determinação do valor depreciável ou amortizável, previsto no


nº 2 do art. 31º do CIRC e no art. 2º do Dec. Reg. nº 25/2009, de 14.09, não são de
QUEM ESTÁ
considerar asOBRIGADO
despesas de A APRESENTAR A
desmantelamento DECLARAÇÃO
e pode-se deduzir o valor residual ao
custo de aquisição, sendo que em relação aos elementos que não se encontrem
fixadas taxas de depreciação ou amortização, são aceites as que pela AT sejam
A declaração de rendimentos
consideradas razoáveis, modelo
tendo em3 do IRS é
conta o obrigatório
período de servidaapresentada:
útil esperada (n.º 3 do
art. 31º do CIRC).
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
quando
No queestes, ou osàdependentes
se refere que integram
exclusão do valor o respetivo
residual, para efeitos agregado
de cálculofamiliar, tenham
da depreciação
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
de viaturas, a AT veio esclarecer através do Ofício Circulado nº 20203, de 25.01.2019,
artigo 57.º do CIRS).
do Gabinete da Subdiretora Geral do IR e das Relações Internacionais, que:

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


279
consideradas razoáveis, tendo em conta o período de vida útil esperada (n.º 3 do
art. 31º do CIRC).
No que se refere à exclusão do valor residual, para efeitos de cálculo da depreciação
APECA
APECA
de viaturas,IRCa imposto
AT veiosobre
esclarecer atravésdas
o rendimento dopessoas
Ofício coletivas
Circulado- 2022
nº 20203, de
25.01.2019 , do Gabinete da Subdiretora Geral do IR e das Relações Internacionais,
que:

Tendo-se suscitado dúvidas acerca da dedutibilidade fiscal do valor das


depreciações reconhecidas contabilisticamente, relativas a viaturas ligeiras de
TOS passageiros e certas categorias de viaturas ligeiras de mercadorias, quando o
valor residual estimado pela empresa representa valores elevados, sendo
mesmo, nalguns casos, superior ao custo de aquisição depreciável para efeitos
fiscais, divulgam-se as seguintes instruções:

1. O n.º 2 do art. 31º do Código do IRC (CIRC), na redação dada pela Lei n.º
2/2014, de 16.01, e o n.º 5 do art. 2º do Decreto Regulamentar (DR) n.º 25/2009,
de 14.09, na redação dada pelo DR n.º 4/2015, de 22.04, estabelecem,
designadamente, que, para efeitos da determinação do valor depreciável ou
amortizável, se deduz o valor residual.

sentação anual 2.
dos Deste modo, o valor depreciável ou amortizável de um ativo obtém-se
ormativos relevantes
deduzindo ao custo de aquisição o valor residual.
ssoas singulares, tal
3. Porém, face ao disposto na alínea e) do n.º 1 do art. 34º do CIRC, o custo de
aquisição aceite para efeitos fiscais não pode ser superior ao constante na
Portaria n.º 467/2010, de 07.07, alterada pela Lei n.º 82-D/2014, de 31.12, pelo
que não são fiscalmente dedutíveis as depreciações das viaturas ligeiras de
passageiros ou mistas na parte correspondente ao custo de aquisição que
O excede o montante definido na referida portaria.

4. Caso seja estimado um valor residual para a viatura, o mesmo é deduzido ao


custo de aquisição para efeitos de determinação da depreciação, quer
oriamente entregue
contabilística, quer fiscal. 5
5. Atendendo a que, para efeitos fiscais, o custo de aquisição depreciável se
vo e o contabilista
encontra limitado aos montantes definidos na referida Portaria n.º 467/2010, por
da, são identificados
força do disposto na alínea e) do n.º 1 do art. 34º do CIRC, o valor residual a
deduzir àquele montante deve ser o que corresponde à proporção entre o valor
residual estimado pela empresa e o custo de aquisição da viatura.
outubro, bem como
entos dos anos6.de
A título exemplificativo, temos que:
3 e seus anexos ser
i) Na determinação da depreciação contabilística , ao custo de aquisição da
viatura (no caso, €100.000,00) deduz-se o valor residual (no caso € 50.000,00)
de acordo com o parágrafo 53 da NCRF 7, procedendo-se à imputação do valor
obtido (quantia depreciável) durante a vida útil estimada para o mesmo (no
caso em apreço, ao longo dos 4 anos), no montante de € 12.500,00:
Custo de aquisição: € 100.000,00
O Valor residual estimado pela entidade: € 50.000,00
Quantia depreciável (contabilística) = € 100.000,00 - € 50.000,00
= € 50.000,00
esentada: Depreciação contabilística (anual) = € 50.000,00/4 = € 12.500,00

ii) Na determinação da depreciação fiscal , ao custo de aquisição da viatura


erritório português,
definido na Portaria n.º 467/2010, alterada pela Lei n.º 82-D/2014, de 31.12, (no
ado familiar, tenham
do em apreço, € 25.000,00), deduz-se o valor residual de acordo com a alínea
ntação (cfr. n.º 1caso
b) do n.º 2 do art. 31º do CIRC conjugado com o n.º 5 do art. 2º e n.º 1 do art. 3º
do D. R. n.º 25/2009, mas na proporção (percentagem) que o valor residual
estimado pela entidade, representa no custo de aquisição da viatura, aplicando-
280 se,
9 de seguida, a taxa de depreciação prevista na tabela anexa ao Maio D.R.2023
n.º
25/2009 (que no caso é 25%):
Custo de aquisição: € 100.000,00
= € 50.000,00
Depreciação contabilística (anual) = € 50.000,00/4 = € 12.500,00

ii) Na determinação
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3
da deprecicoletável
da matéria ação fiscael cálculo
, ao custo
do de APECA
APECA
aquisição da viatura
imposto
definido na Portaria n.º 467/2010, alterada pela Lei n.º 82-D/2014, de 31.12, (no
caso em apreço, € 25.000,00), deduz-se o valor residual de acordo com a alínea
b) do n.º 2 do art. 31º do CIRC conjugado com o n.º 5 do art. 2º e n.º 1 do art. 3º
do D. R. n.º 25/2009, mas na proporção (percentagem) que o valor residual
estimado pela entidade, representa no custo de aquisição da viatura, aplicando-
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
se, de seguida, a taxa de depreciação prevista na tabela anexa ao D.R. n.º
MODELO 3 DO IRS
25/2009 (que no caso é 25%):
Custo de aquisição: € 100.000,00
Valor residual estimado pela entidade: € 50.000,00
Peso do valor residual no custo de aquisição (valores contabilísticos):
50.000,00/100.000,00 = 50% (no caso em apreço, o valor residual estimado
pela entidade corresponde a 50% do valor de aquisição)
FIM ACusto
QUE de aquisição aceite
SE DESTINA para efeitos fiscais (Portaria n.º 467/2010): €
A DECLARAÇÃO
25.000,00
Valor residual “ajustado” (a considerar para efeitos fiscais): 50%* € 25.000,00
= € 12.500,000
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
rendimentosValor depreciável
respeitantes € 25.000,00
ao =ano anterior e -de€ 12.500,00 € = € 12.500,00
outros elementos informativos relevantes
Depreciação anual = € 12.500,00 * 25%= € 3.125,00
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
7. Assim, e em síntese, se o sujeito passivo tiver estimado um valor residual para
uma viatura ligeira de passageiros ou mista e se o respetivo custo de aquisição
for superior ao que consta da Portaria n.º 467/2010, de 07.07, com as alterações
introduzidas pela Lei n.º 82-D/2014, de 31.12, o valor residual a deduzir ao custo
MODO COMO fiscalmente
de aquisição DEVE SER depreciável
APRESENTADA é o queA corresponder
DECLARAÇÃO à proporção entre o
valor residual estimado pelo sujeito passivo e o custo de aquisição da viatura.

1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue


Não obstante, os ativos fixos tangíveis (AFT) deverem ser contabilisticamente
por transmissão eletrónica de dados.
mensurados no reconhecimento inicial pelo seu custo, este pode ser diferente
para efeitos contabilísticos e fiscais decorrentes das componentes admitidas nos 6
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
respetivos normativos.
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
Assim, no caso de aquisição de AFT com pagamento diferido para além das condições
normais de crédito, a diferença entre o equivalente ao preço a dinheiro e o pagamento
3 -total
Os modelos aprovados
é reconhecida comopela
juro Portaria
durante on.ºperíodo
366/2015, de 16 de
do crédito, outubro,
a não bem
ser que como
esse juro
as seja
respetivas
reconhecido na quantia escriturada do item de acordo com a NCRF 10 – Custos de
instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos
empréstimos obtidos, sendo o AFT mensurado pelo equivalente ao preço em dinheiro. ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(artigo
Neste2.ºcaso,
da Portaria n.º 34/2019,
as depreciações decalculadas
são 28/1) com base neste valor do equivalente ao
preço a dinheiro, sendo o juro reconhecido como gasto do método do custo amortizado
(Circular n.º 6/2011, da AT.)

• Elementos de reduzido valor - Em conformidade com o disposto no art. 33º do CIRC


e art.
QUEM 19º do Dec.
ESTÁ Reg. n.º 25/2009,
OBRIGADO os elementos
A APRESENTAR do ativo sujeitos a deperecimento
A DECLARAÇÃO
cujos valores unitários de aquisição ou de produção sejam iguais ou inferiores a € 1.000
podem ser totalmente depreciados ou amortizados, num só período de tributação,
exceto quando façam parte integrante de um conjunto de elementos que deva ser
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
depreciado ou amortizado como um todo (Inf. Vinculativa n.º 157/2010, com Despacho
de 11.02.2010).
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
De acordo com o entendimento veiculado pela Inf. Vinculativa n.º 5765/2022,
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
com despacho de 26.12.2022, da Subdiretora Geral, proferido por delegação
artigo 57.º do CIRS).
de competências, os gastos com a aquisição de relva artificial, dois sofás e

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


281
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

instalações
três mesasde desociedade,
matraquilhos,
de umtendo
espaçoemdevista
lazer, acom
criação,
o objetivo
nas instalações
de comentar da as
relações entre colegas, promover o convívio e momentos de descontração,
sociedade, de um espaço de lazer, com o objetivo de cimentar as relações entre com a
TOS finalidade de fortalecer
colegas, promover a interação
o convívio e coesão de
e momentos entre as diversas equipas
descontração, e setores
com a finalidade
que compõem todo o processo produtivo, para além de serem
de fortalecer a interação e coesão entre as diversas equipas e setores os inerentes gastos
que
de enquadrar no n.º 1 do art. 43º do CIRC (realizações de utilidade
compõem o processo produtivo, desde a transformação até à expedição, são social), os bens
em causa de custo
de considerar unitário
realização deinferior a €1.000,
utilidade social,conforme
nos termos fatura emitida, podem
do previsto no n.º 1 ser
do
assumidos como elementos do ativo fixo tangível depreciáveis à taxa de 10%, ou
art. 43º do CIRC.
seja, com um período de vida útil de um ano.
Sendo os bens em causa de custo unitário inferior a €1.000,00 e não fazendo parte de
um todo, podem ser depreciados apenas num período de tributação, devendo constar
dos mapas de depreciação pelo seu valor global, numa linha própria, com a designação
“Elementos de custo unitário inferior a €1.000,00, tendo como período máximo de
sentação anual dos para efeitos fiscais, um ano”.
vida útil,
ormativos relevantes
ssoas singulares, tal
Da Inf. Vinculativa n.º 37/2022, com despacho da Subdiretora Geral do
IR, de 31.10.2022, decorre que, embora de acordo com o §13 da NCRF 17 as
galinhas poedeiras devem ser mensuradas, no reconhecimento inicial e em
cada data de balanço, pelo seu justo valor menos os custos estimados no
ponto de venda, o CIRC não aceita, contudo, o modelo de mensuração as-
O sente no justo valor para os ativos biológicos não consumíveis e, como tal,
os ajustamentos em causa não concorrem para a determinação do lucro
tributável em IRC (n.º 9 do art. 18º do CIRC).
oriamente entregue
Porém, o n.º 3 do art. 45º-A do CIRC prevê que “o custo de aquisição dos
ativos biológicos não consumíveis, que sejam mensurados ao justo valor
é aceite como gasto para efeitos fiscais, em partes iguais, durante o pe-
vo e o contabilista
ríodo de vida útil que se deduz da quota mínima de depreciação que seria
da, são identificados
fiscalmente aceite caso esse ativo permanecesse reconhecido ao custo de
aquisição”.
outubro, bem como
Acresce que, segundo informações do setor e estudo adequado realizado por en-
entos dos anos de
tidade independente, uma galinha deixa de ter capacidade para pôr ovos ao fim
3 e seus anexos ser
de, no máximo, 64 semanas e que terminada a fase de postura, a galinha é objeto
de abate.

Atendendo ao período de vida útil esperada das galinhas poedeiras, conside-


ra-se razoável a adoção de uma taxa de 100%, da qual se deduz um período
de vida útil, para efeitos fiscais, de um ano.

O Os ativos assim depreciados ou amortizados devem constar dos mapas das de-
preciações e amortizações pelo seu valor global, numa linha própria para os ele-
mentos adquiridos ou produzidos em cada período de tributação, com a designa-
esentada: ção “Elementos de custo unitário inferior a € 1.000”, elementos estes cujo período
máximo de vida útil se considera, para efeitos fiscais, de um ano.
erritório português,
ado familiar, tenham
• Despesas com projetos de desenvolvimento - Para além do facto de, no que res-
ntação (cfr. n.º 1 do
peita a este tipo de despesas, o período máximo de vida útil não poder ser superior
a 5 anos (n.º 3 do art. .º do Dec. Reg. n.º 25/2009) poderão as mesmas ser conside-

282 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

radas gasto fiscal do período de tributação em que foram suportadas (n.º 1 do art.
17.º do Dec. Reg. n.º 25/2009 e n.º 1 do art. 32º do CIRC), não sendo aplicável aos
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
projetos de desenvolvimento efetuados para outrem mediante contrato (n.º 3 do
MODELO 3 DO IRS
art. 17º do Dec. Reg n.º 25/2009 e n.º 3 do art. 32º do CIRC).

Consideram-se despesas com projetos de desenvolvimento, as realizadas através da


exploração de resultados de investigação ou de outros conhecimentos científicos ou
técnicos, com vista à descoberta ou melhoria substancial de matérias-primas, produtos,
serviços ou processos de produção (n.º 2 do art. 17º do Dec. Reg. n.º 25/2009 e n.º 2 do
FIM
art. 32ºAdo
QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
CIRC).

• Depreciações de imóveis - No caso de imóveis, para efeitos de cálculo das respetivas


quotas de depreciação
A declaração é excluído
de rendimentos o valor
modelo do IRS
3 do terreno, devendo
destina-se à este, na falta deanual
apresentação indicação
dos
expressa do respetivo valor, ser fixado em 25% do valor global [art. 10º
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes do Dec. Reg.
n.ºa25/2009
para e alínea
determinação dab)situação
do n.º 1 do art. 34ºdos
tributária do CIRC], a não
sujeitos ser que
passivos, o contribuinte
pessoas estime
singulares, tal
outro valor com base em cálculos devidamente
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS. fundamentados e aceites pela AT, e terá
como limite mínimo 25% do respetivo valor patrimonial constante da matriz à data da
aquisição do imóvel [n.os 3 a 4 do art. 10º e alínea c) do art. 22º ambos do Dec. Reg.
n.º 25/2009].

• Viaturas
MODOligeiras
COMO de passageiros
DEVE ou mistas, barcos
SER APRESENTADA de recreio e aviões de turismo
A DECLARAÇÃO
- Em conformidade com o disposto na alínea e) do n.º 1 do art. 34.º do CIRC e
art. 11.º do Dec. Reg. n.º 25/2009, as depreciações destes elementos não serão
1 - aceites como gasto
A declaração modelofiscal
3 e na parte correspondente
quaisquer dos seus anexosaoé custo de aquisiçãoentregue
obrigatoriamente ou valor
porde reavaliaçãoeletrónica
transmissão excedentede aos constantes da Portaria n.º 467/2010, de 07.07 (redação
dados.
atual), sendo entendimento da AT que, para os períodos anteriores a 2010, esse
2 -valor de € 29.927,87,
Para éefeitos bemno
do disposto como,
númeroindependentemente dopassivo
anterior, o sujeito valor dee aquisição, dos
o contabilista
barcos de recreio e aviões de turismo, desde que tais bens não estejam
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificadosafetos à
porexploração de serviço
senhas atribuídas pela público de transportes
Autoridade ou não se destinem a ser alugados
Tributária e Aduaneira.
no exercício da atividade normal da empresa sua proprietária (rent-a-car e escolas
3 -deOscondução).
modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
Quanto
2001 a 2014,às mantêm-se
viaturas ligeiras de passageiros
em vigor, devendo a ou mistas adquiridas
declaração modelo 3 após
e seus01.01.2010,
anexos sero
respetivo limiteentregue
obrigatoriamente para efeitos do previstoeletrónica
por transmissão na alíneadee) dados.
do n.º 1 do art. 34º do CIRC
encontra-se regulamentado na Portaria
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1) n.º 467/2010, de 07.07 (ver anotações ao
campo 719 do Q. 07).

• Depreciações e amortizações por duodécimos – Nos termos dos nºs 6 e 7 do art. 31º
do CIRC e do art. 7º do Dec. Reg. n.º 25/2009, os contribuintes podem optar no ano da
entrada em funcionamento ou utilização dos ativos por uma quota de depreciação ou
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
amortização deduzida da quota anual, correspondente ao número de meses contados
desde o mês de entrada em funcionamento ou utilização desses ativos.

A declaração
Sendo estade rendimentos
a opção, modelo
no ano em 3 verificar
que se do IRS éaobrigatório
transmissão,ser apresentada:
a inutilização ou o termo de
vida útil, apenas serão aceites depreciações e amortizações correspondentes ao número
– Pelos sujeitos
de meses passivos
decorridos (pessoas
até ao singulares),
mês anterior residentes
ao da verificação em eventos.
desses território português,
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos
Não obstante, a quotasujeitos a IRS queeobriguem
de depreciação à sua
amortização apresentação
que (cfr. n.ºcomo
poderá ser aceite 1 do
artigo
gasto 57.º do CIRS).
do período é determinada ainda tendo em conta o número de meses em que os

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


283
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

elementos estiverem em funcionamento ou utilização nos seguintes casos:

TOS . Relativamente ao período de tributação em que se verifique a cessação da


atividade motivada por a sede e a direção efetiva deixarem de se situar em
território português, continuando, no entanto, os elementos patrimoniais
afetos ao exercício da mesma atividade através de estabelecimento estável
aí situado;
. Relativamente ao período de tributação referido na alínea d) do n.º 4 do art. 8.º do CIRC;

. Quando seja aplicável o disposto no n.º 3 do art. 74.º do CIRC relativamente ao número
de meses em que, no período de tributação, os ativos estiveram em funcionamento
sentação anualoudos
utilização nas sociedades fundidas ou cindidas ou na sociedade contribuidora e na
sociedade para a qual se transmitem em consequência da fusão ou cisão ou entrada
ormativos relevantes
ssoas singulares,
de tal
ativos;

. Relativamente ao exercício em que se verifique a dissolução da sociedade para


efeitos do disposto na alínea c) do n.º 2 do art. 79.º do CIRC.

No ano em que ocorrer o abate, os ativos depreciados por duodécimos devem constar,
O simultaneamente, dos Mapas de Depreciações e Amortizações relativos ao ativo fixo
tangível e aos ativos abatidos no período, com menção em “observações” do mês do
abate (Proc. 986/97, da DSIRC).
oriamente entregue
• Ativos revertíveis – Os elementos depreciáveis ou amortizáveis adquiridos ou
produzidos por entidades concessionárias revertíveis no termo do contrato de
vo e o contabilista
concessão podem ser depreciados ou amortizados em função do número de anos
da, são identificados
que restem do período de concessão sempre que inferior ao seu período mínimo
de vida útil (n.º 1 do art. 12º do Dec. Reg. n.º 2/90, de 12.01).
outubro, bem como
entos dos A quota
anos de anual de depreciação ou amortização que pode ser aceite como gasto
do período
3 e seus anexos ser de tributação determina-se dividindo o custo de aquisição ou de
produção dos ativos, deduzindo, se for caso disso, da eventual contrapartida da
entidade concedente, pelo número de anos que decorrer desde a sua entrada em
funcionamento ou utilização até à data estabelecida para a reversão (n.º 2 do
art. 12º do Dec. Reg. n.º 25/2009).

Na determinação da quota anual deve ser tido em consideração, com a limitação


O das quotas máximas de depreciação ou amortização fixadas, o novo período que
resultar de eventual prorrogação ou prolongamento do período de concessão, a
partir do período de tributação em que esse facto se verifique.
esentada:
Não obstante, em nossa opinião, será sempre de ponderar a existência de relações
erritório português,
especiais entre concedente e concessionário (n.º 4 do art. 63º do CIRC), o que poderá
ado familiar,levar
tenham
a que os bens devam ser depreciados ou amortizados às taxas legais, podendo
ntação (cfr.osn.ºnão
1 dototalmente depreciados ou amortizados no termo da concessão beneficiar,
eventualmente, do previsto no art. 38.º do CIRC.

284 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

• Peças e componentes de substituição ou reserva – Estes elementos, quando


sejam perfeitamente identificáveis e de utilização exclusiva em ativos fixos tan-
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
gíveis (caso das baterias elétricas), podem ser depreciadas a partir da data
MODELO 3 DO IRS
de entrada em funcionamento ou utilização destes ativos ou da sua aquisição,
se posterior, durante o mesmo período de vida útil aos elementos a que se des-
tinam, ou, no caso de ser menor, no decurso do respetivo período de vida útil
calculado em função do número de anos de utilidade esperada.

Tal não é de aplicar em relação às peças e componentes que aumentem o valor


FIM
ou A QUE SE
a duração DESTINA
esperada dosAelementos
DECLARAÇÃO
em que são aplicados.

• Depreciações e amortizações tributadas – Em conformidade com o disposto no


A declaração
art. 20º do de rendimentos
Dec. modeloas
Reg. n.º 25/2009, 3 depreciações
do IRS destina-se à apresentação
e amortizações que nãoanual dos
sejam
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos
consideradas como gasto fiscal do período em que foram contabilizadas por exce- relevantes
para a determinação
derem da situação
as importâncias máximastributária dos sujeitos
admitidas passivos,
são aceites comopessoas singulares,
gastos tal
fiscais nos
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
períodos seguintes, na medida em que não excedam as quotas máximas de
depreciações ou amortizações fixadas (ver exemplo nas anotações ao campo
763 do Q. 07 da declaração mod. 22).

• Princípio das quotas mínimas – Face ao estipulado no n.º 3 do art. 31º-A do


MODO
CIRC e noCOMO
art. 18ºDEVE SER
do Dec. APRESENTADA
Reg. A DECLARAÇÃO
n.º 25/2009, as quotas mínimas de depreciação
e amortização que não tiverem sido contabilizadas como gastos do período a
que respeitam não podem ser deduzidas dos rendimentos de quaisquer outros
1 - períodos
A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
de tributação.
por transmissão eletrónica de dados.
Para este efeito, as quotas mínimas de depreciação e amortização são, qual-
2 -quer
Para que
efeitos
sejadoo método
disposto utilizado,
no número asanterior, o sujeito
que decorrem dopassivo
método e da
o contabilista
linha reta,
certifi cado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são
considerando para seu cálculo as taxas iguais a metade das taxas máximas identifi cados
le-
porgais,
senhas atribuídas
salvo quandopela Autoridade
a AT conceda Tributária e Aduaneira.
previamente autorização para a utilização de
quotas inferiores a estas, na sequência da apresentação de requerimento em
3 -que
Os modelos aprovados
se indiquem pelaque
as razões Portaria n.º 366/2015,
as justificam (n.o 5de
do16 de31º-A
art. outubro, bem ecomo
do CIRC n.os
as 2respetivas instruções de preenchimento,
e 3 do art. 18º do Dec. Reg. n.º 25/2009). para declarar rendimentos dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente
Este princípio entregue por transmissão
não é aplicável eletrónica
aos ativos de dados.
não correntes detidos para venda.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
É permitida a utilização de quotas inferiores à mínima (n.º 2 do art. 18º do
Dec. Reg. n.º 25/2009), desde que autorizada previamente pela AT median-
te requerimento do interessado, devendo este ser apresentado previamente
ao registo da primeira depreciação ou amortização inferior à quota mínima
(Circular n.º 6/2011,
QUEM ESTÁ da AT).
OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO

Em conformidade com o Ofício Circulado nº 20234/2021, de 05.07, a utiliza-


ção de quotas
A declaração de depreciação
de rendimentos modeloou amortização
3 do abaixoser
IRS é obrigatório das quotas mínimas, no
apresentada:
período de tributação iniciado em ou após 01.01.2020, considera-se justificá-
vel a adoção
– Pelos sujeitos por parte (pessoas
passivos dos sujeitos passivosresidentes
singulares), de quotasem inferiores
territórioàsportuguês,
mínimas,
em resultado
quando estes, ouda
osnão utilização
dependentes queouintegram
da redução de utilização
o respetivo agregadodos respetivos
familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 da
ativos, em consequência da pandemia COVID-19, não estando dependente do
prolação de qualquer
artigo 57.º do CIRS). ato administrativo da AT, sem prejuízo do controlo por par-
te dos Serviços de Inspeção.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


285
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

• Ativos não correntes detidos para venda (ANCDV) – Conforme esclarecimento


constante da Circular n.º 8/2011, da AT, cumpre referir em relação a estes ativos:
TOS
. Se reclassificados como ANCDV, deixam de ser depreciados quer para efeitos
contabilísticos quer fiscais, não se aplicando a regra da quota mínima.

Na sua transmissão aplicam-se-lhes os mesmos regimes fiscais das mais-valias e


menos-valias e do reinvestimento.

Caso a venda deixe de ser provável, deve proceder-se à respetiva reclassificação


e reconhecer as depreciações que teriam sido reconhecidas caso não tivesse sido
classificado como ANCDV, podendo ser deduzidas durante o período de vida útil
remanescente, desde que não seja excedida, anualmente, a quota máxima.
sentação anual dos
ormativos relevantes
Caso seja necessário, o lapso de tempo em que esteve classificado como ANCDV
ssoas singulares,
podetal ser acrescido ao período de vida útil fiscalmente aceite, com a finalidade
exclusiva de permitir ao sujeito passivo a dedução das respetivas depreciações.

. Caso reconhecido desde início como ANCDV, sendo transmitido, é apurado um


resultado operacional e não uma mais-valia ou menos-valia fiscal, não podendo
aproveitar do regime do reinvestimento.
O
Sobre esta matéria ver anotações aos campos 752 e 775 do Q.07

oriamente• entregue
Variabilidade das taxas de depreciação e amortização – Sem que daí resulte
qualquer penalização para efeitos fiscais, as taxas de depreciação e amortização
podem variar entre o máximo e o mínimo, correspondente a metade da taxa, com
vo e o contabilista
salvaguarda do previsto no n.º 3 do art. 3º do Dec. Reg. n.º 25/2009, de 14.09.
da, são identificados
Porém, em nossa opinião, para além do período mínimo de vida útil não poderá
ser utilizada, para efeitos fiscais, uma taxa de depreciação e amortização superior
outubro, bem como da taxa máxima legalmente permitida.
a metade
entos dos anos de
3 e seus• anexos
Ativosserintangíveis – Os ativos intangíveis são amortizáveis quando sujeitos a
deperecimento, designadamente por terem uma vigência temporal limitada, o que
não será o caso dos trespasses, salvo em caso de deperecimento efetivo comprovado,
reconhecido pela AT.

Sobre esta matéria ver anotações ao campo 792 do Q.07.

Em conformidade com o §105 da NCRF 6, um ativo intangível com vida útil indefinida
O
deve ser amortizado num período máximo de 10 anos.

Porém, do ponto de vista fiscal, dispõe o n.º 1 do art. 45º-A do CIRC, que é aceite como
esentada:
gasto fiscal, em partes iguais, durante os primeiros 20 períodos de tributação (5%/ano)
após reconhecimento inicial, o custo de aquisição dos seguintes ativos intangíveis quando
erritório português,
reconhecidos autonomamente:
ado familiar, tenham
ntação (cfr.. n.ºElementos
1 do de propriedade industrial tais como marcas, modelos e outros direitos assimilados,
adquiridos a título oneroso e que não tenham vigência temporal limitada;

286 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

. O goodwill adquirido numa concentração de atividades empresariais, não sendo


aplicável aos seguintes elementos (n.º 4 do art. 45º-A do CIRC).
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
.
MODELO 3 DO IRS
Ativos intangíveis adquiridos no âmbito de operações de fusão, cisão ou entrada
de ativos, quando seja aplicável o art. 74º do CIRC (Regime da neutralidade fiscal);

. Goodwill respeitante a participações sociais;

. Ativos intangíveis adquiridos a entidades residentes em país, território ou região


sujeito
FIM a um
A QUE SEregime fiscalA claramente
DESTINA DECLARAÇÃOmais favorável (Portaria n.º 150/2004, de
13.02);

. Ativos intangíveis adquiridos a entidades com as quais existam relações especiais,


A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
nos termos do n.º 4 do art. 63º do CIRC.
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
O regime do art. 45º-A do CIRC é ainda aplicável ao custo de aquisição, às grandes
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
reparações e beneficiações e às benfeitorias das propriedades de investimento que
sejam mensuradas ao justo valor e bem assim aos ativos biológicos não consumíveis,
subsequentemente mensurados ao justo valor, conforme respetivos nºs 2 e 3.

MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO


• Sociedades desportivas (Lei n.º 56/2013, de 14.08) – Aos direitos de contratação dos jogadores
profissionais, desde que inscritos em competições desportivas de caráter profissional e ao
serviço da sociedade desportiva ou outras sociedades desportivas, neste último caso quando
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
haja cedência temporária do jogador, será aplicável o seguinte:
por transmissão eletrónica de dados.

2 -–Para
Serão de considerar
efeitos ativos
do disposto nointangíveis;
número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
por– senhas
As taxas de amortização
atribuídas a praticar
pela Autoridade serão determinadas
Tributária e Aduaneira. em função da duração do
contrato celebrado com o jogador;
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as –respetivas
Para o efeito, o valorde
instruções amortizável do direito
preenchimento, de declarar
para contratação fiscalmente
rendimentos amortizável
dos anos de
2001 acorresponde
2014, mantêm-se em vigor,
ao respetivo devendo
custo a declaração
de aquisição modelo
ou, não 3 e seus
o havendo, aosanexos
custos ser
de
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
formação do atleta, devidamente certificados por ROC independente;
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
– Na determinação do valor do direito de contratação são de incluir as quantias
pagas às entidades detentoras dos direitos económico-desportivos relativos ao
jogador como contrapartida da transferência, as importâncias pagas ao próprio
jogador pelo facto de celebrar ou renovar o contrato e os montantes pagos pela
QUEM ESTÁ
sociedade OBRIGADO
desportiva A APRESENTAR
a agentes A DECLARAÇÃO
ou mandatários, relativos à transferência.

Excluem-se deste valor os montantes pagos ou, por qualquer forma, atribuídos a
A declaração
quaisquerde entidades
rendimentos modelo 3
residentes do do
fora IRSterritório
é obrigatório ser apresentada:
português e aí submetidas a um
regime fiscal claramente mais favorável.
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
quando
– Para estes,
efeitosoude
osdeterminação
dependentes que integram
do lucro o respetivo
tributável agregadodesportiva
da sociedade familiar, tenham
é de
auferido
aplicar com as necessárias adaptações, relativamente aos ativos transmitidos 1que
rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º do
artigo 57.º do CIRS).
tenham sido reavaliados, o disposto no art. 6º do Dec. Lei n.º 22/92, de 14.02.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


287
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

Assim sendo, não são dedutíveis para efeitos fiscais as seguintes perdas ou gastos:

TOS . O produto de 0,4 pela importância do aumento das depreciações anuais


resultantes da reavaliação;

. A parte do valor líquido contabilístico dos bens que tenham sofrido desvalorizações
excecionais nos termos do art. 38º do CIRC, que corresponde à reavaliação efetuada,
observando-se, na parte restante, o disposto no referido artigo.

– O cálculo das amortizações do período será efetuado de acordo com o método


das quotas constantes.

sentação anual dos


ormativos relevantes
ssoas singulares, tal

oriamente entregue

vo e o contabilista
da, são identificados

outubro, bem como


entos dos anos de
3 e seus anexos ser

esentada:

erritório português,
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º 1 do

288 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

DECLARAÇÃO DE 3RENDIMENTOS
ANEXO
MODELO
PERDAS POR 3 DO
IMPARIDADE E PROVISÕES
IRS
As perdas por imparidade e as provisões são uma consequência do princípio da periodização
do lucro tributável em conjugação com o princípio da prudência.

É porFIM
isso A
que a não
QUE SEconstituição
DESTINA de perdas por imparidade e de provisões num determinado
A DECLARAÇÃO
período ou a sua constituição por montantes insuficientes pode fazer deslocar para
períodos futuros gastos pertencentes àquele, e daí que as divergências entre a fiscalidade
e
Aadeclaração
contabilidade
de se façam sentir
rendimentos com maior
modelo 3 dointensidade nesteàdomínio.
IRS destina-se apresentação anual dos
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
paraperdas
Das por imparidade
a determinação aceites
da situação fiscalmente
tributária dos (arts. 28ºpassivos,
sujeitos a 28º-C do CIRC):singulares, tal
pessoas
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
* Perdas por imparidade em inventários;

* Perdas por imparidade em créditos;

* AsMODO
relativas a recibos
COMO DEVEporSER
cobrar reconhecidas por
APRESENTADA empresas de seguros;
A DECLARAÇÃO

* As que consistam em desvalorizações excecionais verificadas em ativos fixos tangíveis,


1 - ativos intangíveis,
A declaração ativos3biológicos
modelo nãodos
e quaisquer consumíveis e propriedades
seus anexos de investimento.
é obrigatoriamente entregue
por transmissão eletrónica de dados.
Das provisões fiscalmente aceites (art. 39.º do CIRC):
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
* As cado,
certifi que se destinem
nos casos ema que
fazer face a obrigações
a declaração deva pore este
encargos derivados
ser assinada, sãode processos
identifi cados
judiciais em curso por factos que determinariam a inclusão
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira. daqueles entre os gastos
do período de tributação;
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
*
as As que se destinem
respetivas instruçõesa de
fazer face a encargos
preenchimento, com
para garantias
declarar a clientes dos
rendimentos previstas
anos em
de
contratos de venda e de prestação de serviços;
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
* As provisões
(artigo técnicas
2.º da Portaria constituídas
n.º 34/2019, obrigatoriamente de acordo com as normas
de 28/1)
emanadas pelo Instituto de Seguros de Portugal;

* As constituídas para a reparação de danos de natureza ambiental.

iremos procurar desenvolver alguns aspetos que reputamos de interesse.


QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
A. Perdas por imparidade em créditos
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
A novidade decorrente da atual Reforma Fiscal, um pouco a exemplo do verificado na
generalidade
– Pelos sujeitosdos países comunitários,
passivos consistiu em
(pessoas singulares), residentes
associar o
emregime das perdas
território por
português,
quando estes,
imparidade ou os dependentes
de clientes (momento daque sua integram o respetivo
constituição agregado
ou reforço, familiar,
montantes tenham
permitidos
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr.
e a sua utilização ou reposição) a uma avaliação individualizada dos créditos de cobrançan.º 1 do
artigo 57.º
duvidosa, do CIRS).
permitindo um melhor ajustamento das mesmas à sua exata finalidade.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


289
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

Em primeiro lugar, apenas os créditos resultantes da atividade normal da empresa,


que no fim do exercício possam ser considerados de cobrança duvidosa e sejam como
TOS tal evidenciados na contabilidade [alínea a) do n.º 1 do art. 28º-A do CIRC] podem
ser passíveis de constituição de perdas por imparidade, com relevância para efeitos
fiscais.

Em segundo lugar, o montante das perdas por imparidade a constituir encontra-se associado
à forma como o risco de incobrabilidade se considera justificado (n.º 1 do art. 28º do CIRC):

* Devedor com pendência de processo de insolvência de recuperação de empresas ou


processo de execução - 100%

sentação* anual
Créditos
dos reclamados judicialmente - 100%
ormativos relevantes
* Créditos
ssoas singulares, tal em mora há mais de seis meses e com provas objetivas de imparidade e de
terem sido efetuadas diligências para o seu recebimento, não podendo o montante
anual acumulado ser superior às seguintes percentagens:

• mais de 6 meses até 12 meses 25%

O • mais de 12 meses até 18 meses 50%

• mais de 18 meses até 24 meses 75%


oriamente entregue
• mais de 24 meses 100%

vo e o Por último, serão excluídos do âmbito em análise os créditos (n.º 3 do art. 28º-B do CIRC):
contabilista
da, são identificados
* Sobre o Estado, Regiões Autónomas e Autarquias Locais ou dispondo do seu aval

outubro, * bem
Cobertos
como por seguro, exceto na parte correspondente à percentagem de descoberto
entos dos obrigatório,
anos de ou por qualquer espécie de garantia real
3 e seus anexos ser
* Sobre entidades ligadas (participação superior a 10%) ou sobre membros dos seus
órgãos sociais, exceto nos casos de processos especiais de recuperação de empresa e
proteção de credores, falência, execução ou insolvência pendentes ou de reclamação
judicial dos créditos.

Do exposto, resulta que a constituição das perdas por imparidade é obrigatória para efeitos
fiscais face à definição de critérios objetivos de constituição e reforço constantes dos arts. 28º
O
a 28º-C do CIRC e à periodização do lucro tributável conforme disposto nos nºs 1 e 2 do
art. 18º do CIRC.
esentada:
O desrespeito pelos critérios em questão, conduzindo à não constituição ou sua constituição
por valores insuficientes, poderá determinar a não aceitação para efeitos fiscais, no período
erritório português,
em que tal se vier a efetivar, do gasto associado ao crédito não provisionado, mesmo que tal
ado familiar, tenham
resulte da sua incobrabilidade nos termos do art. 41º do CIRC, com a exceção do previsto no
ntação (cfr. n.º 1 do
n.º 3 do art. 119º do Dec. Lei n.º 132/93, de 23.04, como sancionado administrativamente na
Circular n.º 12/96:

290 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

«A interpretação útil a dar ao n.º 3 do art. 119º do C.P.E.R.E.F., na sua conjugação com o
art. 39º do CIRC, será a de permitir que o valor dos créditos objeto de redução, nos
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
termos previstos naquele número, seja considerado como custo, de um ou mais dos

MODELO 3 DO IRS
cinco exercícios posteriores ao da data da homologação da decisão, quer relativamente
aos créditos em que não seja admitida a constituição de provisão, quer relativamente
àqueles em que o seja, ainda que, em relação a estes últimos, o credor não tenha constituído
provisão.»

Com a redação dada ao n.º 3 do art. 119º do C.P.E.R.E.F. pelo Dec. Lei n.º 315/98, de
20.05,
FIMesta Circular
A QUE SE deixou
DESTINAde A
terDECLARAÇÃO
efeito útil, passando os créditos em questão a ser
considerados custo do exercício respetivo, mantendo-se, porém, em nossa opinião, o
disposto na parte final da mesma.
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
Com a entrada
rendimentos em vigor ao
respeitantes doano
Código da eInsolvência
anterior e da Recuperação
de outros elementos de relevantes
informativos Empresas
(CIRE), aprovado pelo
para a determinação da Dec. Lei tributária
situação n.º 53/2004, de 18.03,
dos sujeitos o disposto
passivos, na parte
pessoas final da
singulares, tal
Circular n.º 12/96 continua a ter importância, dada a
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS. redação do n.º 3 do art. 268º do
referido Código.

Reconhecemos que a importância das perdas por imparidade para a especialização


económica dos exercícios se mostra determinante, sendo mesmo uma das suas principais
finalidades,
MODOumaCOMOvez DEVE
que a SER
sua não constituição num
APRESENTADA determinado período ou a sua
A DECLARAÇÃO
constituição por montantes não suficientes pode fazer deslocar para períodos futuros
gastos àquele pertencentes.
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
Este aspeto teráeletrónica
por transmissão especial acuidade
de dados.e impacto de natureza financeira, com prejuízo
evidente para a economia do imposto, designadamente quando:
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
–certifi
A tributação se façaem
cado, nos casos a taxa proporcional
que a e ocorra
declaração deva por em
esteperíodo futuro são
ser assinada, o seu aumento;
identifi cados
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
– A tributação se faça a taxas progressivas por escalões de rendimentos;
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
–as
A ocorrência
respetivas de regimes
instruções de especiais de tributação
preenchimento, de natureza
para declarar temporária,
rendimentos dostais como
anos de
isenções, reduções de taxa, deduções à matéria coletável ou deduções à
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser coleta;
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
–(artigo
Regime de Portaria
2.º da deduçãon.ºde34/2019,
perdas fiscais, como atualmente consagrado no art. 52.º do CIRC.
de 28/1)

Porém, com salvaguarda deste tipo de situações dada a sua relevância no eventual prejuízo
para a economia do imposto e/ou retardamento na sua arrecadação, defendemos uma maior
flexibilização na conjugação dos princípios da prudência e da especialização económica dos
QUEM
exercícios ESTÁ OBRIGADO
e respetiva Aao
subordinação APRESENTAR A DECLARAÇÃO
“princípio do prejuízo para a economia do imposto”.

Essa flexibilização, que deveria igualmente contemplar a atual correlação entre o regime
de constituição
A declaração dedas perdas por
rendimentos imparidade
modelo 3 do IRSpara créditos deser
é obrigatório cobrança duvidosa e dos
apresentada:
créditos incobráveis (artº 41º do CIRC), passaria por fazer convergir as atenções para o
– Pelos sujeitos
momento passivosdaquelas,
da constituição (pessoaseste
singulares), residentes
sim determinante paraem território do
a relevância português,
inerente
quando
gasto estes, ou osdo
na determinação dependentes que integram
lucro tributável, o que, no ocaso
respetivo agregado
dos créditos familiar,
em mora, tenham
relegando
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação
para plano secundário o momento da sua utilização, desde que a perda por imparidade (cfr. n.º 1 do
se
artigo 57.º do CIRS).
encontre constituída a 100%, pressuporia:

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


291
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

– Uma maior objetividade e rigor na prova das diligências efetuadas para o seu recebimento;

TOS – Uma análise das contas correntes;

– A avaliação da Inf. Vinculativa n.º 2462/2014, com Despacho do SEAF XXI n.º 97/2016,
de 12.05.2016;

– A circularização de saldos, relegando para plano secundário o momento da sua utilização,


desde que a perda por imparidade se encontre constituída a 100%.

Resumindo, uma vez reconhecido o gasto associado à constituição da perda por imparidade,
se já constituída a 100% e desde que das diligências efetuadas resulte evidente que o devedor
dificilmente pagará a dívida, poderá proceder-se à respetiva utilização (método direto).
sentação anual dos
ormativos relevantes
Não existindo perda por imparidade a 100% e a incobrabilidade não resulte de nenhuma
ssoas singulares, tal
das situações previstas no art. 41º do CIRC, deverá, anualmente, reforçar-se a perda por
imparidade, nos termos do disposto no n.º 2 do art. 28º-B do CIRC, até àquela percentagem
e, depois, proceder-se á como referido no parágrafo anterior, não exigindo o Código do
IRC qualquer meio específico de prova relativamente aos créditos considerados de
cobrança duvidosa e para os quais existe perda por imparidade constituída a 100%
(apenas é pedida a sua discriminação no mapa 30), pelo que a confirmação pelo advogado,
O ou qualquer outro meio, da inexistência de bens do devedor com a consequente
impossibilidade de cobrança da dívida, sempre que esta se mostre relevante, deverá
constituir prova considerada bastante.
oriamente entregue
Situação diferente será a dos créditos que sejam levados diretamente a gastos, sem que
em relação aos mesmos tenha sido constituída perda por imparidade ou esta se mostre
vo e o insuficiente
contabilista (art. 41º do CIRC), em que o documento comprovativo da incobrabilidade a
da, são identifi
emitir cados
pelo Tribunal competente se mostra indispensável para a sua aceitação para efeitos
fiscais.

outubro, Nesta
bem como
matéria e tendo em vista o estrito cumprimento do princípio da periodização do
entos dos anos
lucro de
tributável, recomenda-se o cuidado a ter nos processos reclamados judicialmente, no
3 e seussentido
anexosde seraferir junto do advogado mandatado dos processos que lhe foram remetidos,
saber qual a situação do processo e caso haja ação judicial, o tribunal onde corre termos,
o n.º do processo e respetiva data de entrada

Alguns casos concretos:

• Créditos em mora com perda por imparidade constituída a 100% – Uma vez que se
O encontram em mora à mais de dois anos e constituída a perda por imparidade a 100%
e como tal aceite na sua totalidade como gasto nos períodos de constituição, possuindo
a empresa fortes razões para os considerar incobráveis e, dada a sua insignificância
individual ou qualquer outro motivo se não justifique o levantamento de procedimentos para
esentada:
atestar a sua incobrabilidade nos termos do art. 41º do CIRC, poderão ser abatidos no
seu ativo através da respetiva utilização, chamando-se a atenção para a necessidade de
erritório português,
comunicação ao devedor (n.º 2 do art. 41º do CIRC) e, sem prejuízo de no futuro, caso
ado familiar, tenham
venham a ser recebidos, serem considerados como rendimentos (lnf. n.º 1308/90, do
ntação (cfr. n.º 1 do
SAIR e Saída Geral n.º 011412, de 27.02.98, da DSIRC), devendo os documentos jus-
tificativos da anulação integrar o processo de documentação fiscal.

292 9 Maio 2023


de procedimentos para atestar a sua incobrabilidade nos termos do art. 41º do CIRC,
poderão ser abatidos no seu ativo através da respetiva utilização, chamando-se a
atenção para a necessidade de comunicação ao devedor (n.º 2 do art. 41º do CIRC) e,
sem prejuízo de no futuro,da caso venham a ser erecebidos, serem considerados como
lnf . n.º 1308/90, do SAIR e Saída Geral n.º 011412, de 27.02.APECA
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
rendimentos (l 3 matéria coletável cálculo do imposto APECA
98 , da
DSIRC), devendo os documentos justificativos da anulação integrar o processo de
documentação fiscal.
Porém, a anulação do crédito dificilmente será justificada se o sujeito passivo continuar a
Porém, a anulação do crédito dificilmente será justificada se o sujeito passivo continuar
manter relações comerciais ou financeiras com o devedor, devendo integrar no processo
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
a manter relações comerciais ou financeiras com o devedor, devendo integrar no
de documentação fiscal, previsto no art. 130º do CIRC, todos os documentos justificativos
processo de documentação fiscal, previsto no art. 130º do CIRC, todos os documentos
MODELO 3 DO IRS
da anulação dos créditos.
justificativos da anulação dos créditos.

OOmesmo
mesmoraciocínio
raciocínio deverá
deverá ser
ser tido
tido em
em relação
relação àà percentagem
percentagem dos
dos saldos
saldos dos
dos créditos
créditos
incobráveis não
incobráveis não cobertos
cobertos por
por seguro,
seguro, suscetíveis
suscetíveis de
de serem
serem objeto
objeto de
de constituição
constituição dede
perda por imparidade apenas em função da mora, de acordo
perda por imparidade apenas em função da mora, de acordo com a alíneacom a alínea c) do n.º 1n.º
c) do do1
art.art.
do 28º-B do do
28º-B CIRC (Proc.
CIRC (Pron.º
c. 1759/93,
n.º 1 759/9da
3, DSIRC).
da DSIRC e Proc. n.º 3783/02, DSIRC).
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
Os
Os créditos
créditos em
em mora
mora háhá mais
mais de de 22 anos
anos com perda por imparidade a 100% podem ser
anulados,
anulados, independentemente
independentemente de de terem
terem sido
sido ou não reclamados judicialmente ou de
existir
existir ou
ou não
não processo
processo de de insolvência
insolvência ee de
de recuperação
recuperação de empresas ou processo de
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
execução.
execução. Para Parao efeito
o efeito
deverá deverá o passivo
o sujeito sujeito integrar
passivono integrar no documentação
processo de processo de
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
documentação
fiscal todos os fiscal todos osjustificativos
documentos documentosda justificativos
anulação dosda anulação
créditos dos
(Inf.créditos (IIn f.
Vinculativa
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
Vnºinc3783/2002,
ulativa nº 3com78 3/2despacho
002 , comdadespacho
Diretora deda Serviços
Diretora do
de IRC,
Serviços do IRC, de
de 04.09.2004),
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
04.09.2004),
nomeadamente nomeadamente
a confirmação a confirmação
por parte dopor parte do
advogado daadvogado da de
inexistência inexistência
bens do
de bens do
devedor comdevedor com a consequente
a consequente impossibilidade
impossibilidade de cobrançadedacobrança
dívida. da dívida.

Esta posição acabou por ser consolidada na In f. Vinculativa nº 2462/2014 , com


Esta posição acabou por ser consolidada na Inf. Vinculativa nº 2462/2014, com
Despacho do SEAF XXI n.º 97/2016, de 12.05.2016 cujo orientação se transcreve:
Despacho do SEAF XXI n.º 97/2016, de 12.05.2016 cujo orientação se transcreve:
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO

Não se aplicando, para efeitos contabilísticos, a exigência de verificação de uma das


1 - A declaração
condições modelono
identificadas 3 eatual
quaisquer dos 31
parágrafo seus
da anexos
NCRF 27 é obrigatoriamente entregue
ao desreconhecimento de
por
um transmissão eletrónica
“ativo financeiro” de dados.
que esteja nas condições atrás referidas, uma vez que o elemento
já não obedece ao conceito e critérios de reconhecimento de um ativo, permite-se,
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
também
certifi para
cado, nosefeitos fiscais
casos em que que, num cenário
a declaração devadeporimparidade total, seja
este ser assinada, sãoremovido do4
identificados
por senhas
balanço e, atribuídas pela Autoridade um
portanto, desreconhecido, Tributária
créditoe de
Aduaneira.
cobrança duvidosa que, por estar
em mora há mais de dois anos e por ter sido já reconhecida (e aceite fiscalmente) uma
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
perda por imparidade de valor igual ao do crédito, tem uma quantia monetária de zero.
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
Verifica-se um cenário de imparidade total “quando uma entidade, depois de ter
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
efetuado
(artigo as Portaria
2.º da diligências de cobrança
n.º 34/2019, consideradas adequadas e reunir as provas
de 28/1)
disponíveis, concluir que já não existem expetativas razoáveis de recuperação de
crédito”.

Para que possa ser preservada a informação histórica dos créditos que deixaram
QUEM no
de figurar ESTÁ OBRIGADO
balanço, porqueA tidos
APRESENTAR A DECLARAÇÃO
como incobráveis, salvaguardada a eventual
recuperação, total ou parcial, que resulte em rendimento tributável e feita a prova, se
solicitada pela AT, do desfecho da transação, o sujeito passivo deve integrar no
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
processo de documentação fiscal a que se refere o artigo 130.º do CIRC (dossier fiscal),
– informação individualizada
Pelos sujeitos relativa aos
passivos (pessoas singulares), residentes em território
créditos desreconhecidos, a qual deve conter,
português,
quando estes, ou
nomeadamente, os os dependentes
seguintes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
elementos:
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
- artigo 57.º do CIRS).
Identificação do cliente (nome, local da sede e NIF);
- Identificação da fatura relativa a cada crédito de cobrança duvidosa (número, data
CarloseBalreira
respetivo montante
| Joaquim em dívida
Alexandre o qual não pode incluir o IVA liquidado quando293
O. Silva 9o
sujeito passivo tenha acionado o procedimento de regularização a seu favor
solicitada pela AT, do desfecho da transação, o sujeito passivo deve integrar no
processo de documentação fiscal a que se refere o artigo 130.º do CIRC (dossier fiscal),
informação individualizada relativa aos créditos desreconhecidos, a qual deve conter,
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022
nomeadamente, os seguintes elementos:

- Identificação do cliente (nome, local da sede e NIF);


- Identificação da fatura relativa a cada crédito de cobrança duvidosa (número, data

TOS e respetivo montante em dívida o qual não pode incluir o IVA liquidado quando o
sujeito passivo tenha acionado o procedimento de regularização a seu favor
previsto nos arts. 78º-A e 78º-B do Código do IVA);
- Montante das perdas por imparidade contabilizadas, aceites e não aceites
fiscalmente;
- Indicação dos seguintes factos, quando e se ocorrerem:
 Liquidação
 Perdão de dívida
 Sentença judicial
sentação anual dos
 Cessão a título definitivo de créditos vencidos
ormativos relevantes
 Outros
ssoas singulares, tal
Para além desta informação, o sujeito passivo deve dispor dos comprovativos
das diligências de cobrança efetuadas e dos respetivos resultados e de quaisquer
outros elementos que atestem que já não existem expetativas razoáveis de recuperação
do crédito.
O
• Constituição de perda por imparidade por valores não reconhecidos para efeitos
• Cfiscais
onstitu–içNas ão d e perda p
situações emor que
impaaravaliação
idade pordovarisco
lores para
não refeitos
econhedecidgestão
os paradetermine
efeitos
f i sc
oriamente entregue a i s – Nas situações em que a avaliação do risco para efeitos de
a constituição de perda por imparidade por valores que não são reconhecidos para gestão determine
aefeitos
constituição
fiscais, de perda
face por imparidade
aos requisitos por valores
estabelecidos que28º-B
no art. não são reconhecidos
do CIRC, para
reconhece-se
efeitos fiscais, face aos requisitos estabelecidos no art. 28º-B do CIRC,
aos sujeitos passivos a possibilidade de, posteriormente, virem a ser reconhecidos reconhece-se
aos
vo e o contabilista
esses sujeitos passivos
valores, a possibilidade
à medida de, posteriormente,
que tais requisitos virem a (Inf.
se venham verificando ser reconhecidos
n.º 45286 de
esses
da, são identifi cados da DSIRC), mediante correção no Q. 07 das declarações mod. 22Incorrespondentes
23.09.96 valores, à medida que tais requisitos se venham verificando (I f. n.º 45286 de
(campo 781).
5
outubro, • bem como
Constituição de perdas por imparidade por montantes inferiores às percentagens
entos dos previstas
anos de no art. 28º-B do CIRC. – De acordo com a avaliação que o sujeito passivo
3 e seus anexos
faça doserrisco de incobrabilidade poderá constituir a perda por imparidade por uma
qualquer percentagem sobre os respetivos créditos, desde que o montante anual
acumulado não exceda as percentagens fixadas, podendo, todavia, a AT proceder às
correções que se mostrem adequadas quando fundamentadamente demonstrar que
a imputação de gastos a períodos futuros teve em vista a obtenção de um ganho
fiscal (lnf. de 11.01.90 do SAIR).

O Por outro lado, não deverá proceder-se ao registo contabilístico do crédito como de
cobrança duvidosa, se com base na avaliação do risco de incobrabilidade e de acordo
com as diligências efetuadas para a sua cobrança, se concluir que o mesmo, apesar de
já se encontrar em mora, não é de cobrança duvidosa, não sendo, neste caso, aceite
esentada:
fiscalmente a constituição da perda por imparidade.
erritório português,
Nos períodos seguintes e com base em elementos concretos, se o sujeito passivo
ado familiar, tenham
considerar de cobrança duvidosa o crédito, constituirá a respetiva perda por imparidade,
ntação (cfr. n.º 1 do
aceitando-se fiscalmente com base na mora, tendo em conta os limites do n.º 2 do
art. 28º-B do CIRC (Ofício n.º 2248, de 19.01.98, da DSIRC).

294 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

• Constituição de perdas por imparidade de 100% de créditos de cobrança duvidosa


com mais de 24 meses de mora – O crédito deve ser considerado de cobrança duvidosa
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
com base na avaliação do risco de incobrabilidade, tendo em conta as diligências
MODELO 3 DO IRS
efetuadas para o seu recebimento.

O facto de um crédito se encontrar em mora há mais de 6 meses não é por si só, um


fator determinante para o considerar de cobrança duvidosa.

Assim, deve ser aceite como gasto, a constituição da perda por imparidade no período
FIM
em queA se
QUE SE DESTINA
considerem A DECLARAÇÃO
os créditos como de cobrança duvidosa, atendendo ao limite
que compete a esse mesmo período.

A declaração de rendimentos
Caso o crédito modelo
seja reconhecido 3 do
como daIRS destina-se
cobrança à apresentação
duvidosa apenas ao anual
fim dedos
24
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
meses em mora, deverá ser registado como tal na contabilidade e constituir-se a
para a determinação
perda da situação
por imparidade tributária
em 100%, sendodos sujeitosaceite
a mesma passivos,
comopessoas
gastosingulares, tal
fiscal (Saída
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
Geral n.º 040645, Proc. n.º 1333/95, de 23.10.95 da DSIRC).

• Diligências para recebimento de créditos em mora [art. 28º-B, n.º 1, c)] – A prova das diligências
necessárias para o recebimento de um crédito, por forma a permitir a constituição da perda
por imparidade
MODO COMOcom relevância
DEVE fiscal em relação
SER APRESENTADA a crédito em mora, pode ser feita
A DECLARAÇÃO
por qualquer documento que evidencie a realização das mesmas ou por qualquer outro
meio legalmente admitido, nomeadamente o testemunhal (Saída Geral n.º 040645, Proc.
1 - n.º
A 1333/95, de 23.10.95
declaração modeloda 3eDSIRC).
quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
por transmissão eletrónica de dados.
• Créditos incobráveis - Os créditos incobráveis só poderão ser diretamente considerados
2 -como
Para gastos
efeitos do
doperíodo,
dispostonosno número
termos anterior,
do art. 41.º dooCIRC,
sujeito passivoem
na medida e oquecontabilista
tal resulte
certifi
da cado, nos
decisão docasos em tomada
Tribunal, que a declaração
no âmbitodeva por estedos
de qualquer serprocessos
assinada, aí
são identificados
expressamente
porprevistos,
senhas atribuídas
em que sepela Autoridade
reconheça Tributária e Aduaneira.
a impossibilidade de recebimento dos créditos (Inf.
n.º 9285, de 21.02.96 do SAIR) e sempre que em relação aos mesmos não tenha sido
3 -admitida
Os modelos aprovados
constituição pela por
de perda Portaria n.º 366/2015,
imparidade de 16
ou, sendo-o, dese
esta outubro, bem como
mostra insuficiente.
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001
Se ao 2014, mantêm-se
processo em vigor,
de execução devendo corre
ou insolvência a declaração modelo
em tribunal 3 e seusé anexos
estrangeiro, através ser
de
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
documento emanado desse tribunal que deve provar-se a incobrabilidade, devendo o
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
mesmo conter os elementos bastantes para tal prova (Despacho de 07.12.99, Proc.
1981/89, da DSIRC).

• Processos de recuperação de empresas – No caso do processo se encontrar concluído


e a perda por imparidade constituída a 100%, a partir do período da conclusão e se
QUEM
ainda ESTÁ OBRIGADO
estiverem a decorrer osAnovos
APRESENTAR
prazos deApagamento
DECLARAÇÃOacordados, a perda por
imparidade entretanto reconhecida deixa de o ser, sendo o respetivo montante
considerado rendimento fiscal do período em que os pressupostos da sua constituição
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
deixaram de se verificar.
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
Porém, no caso de cedência dos créditos em questão por valor inferior ao respetivo
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
valor nominal,
auferido revestirásujeitos
rendimentos a diferença ocorrida
a IRS a natureza
que obriguem à de
suaencargo financeiro
apresentação suscetível
(cfr. n.º 1 do
de reconhecimento
artigo 57.º do CIRS).fiscal, em princípio, no âmbito da alínea c) do n.º l do art. 23º do
CIRC (Ofício n.º 51624 de 22.10.96 da DSIRC).

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


295
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

• Créditos titulados por letras (contagem da mora) e evidenciação na contabilidade


como cobrança duvidosa – Relativamente aos créditos titulados por letra para efeitos
TOS da contagem do período de mora, a data que releva é a do vencimento da letra; por
outro lado, não é obrigatório, para efeitos de evidenciação na contabilidade, o registo
de tais créditos em contas separadas, concretamente em conta adequada da conta
21, sendo aceite outro tipo de evidenciação no ABDR (Ofício n.º 45286, de 23.09.96,
da DSIRC).

• Conceito de atividade normal – O CIRC não define o conceito de «atividade normal»


para efeitos de demarcação dos créditos que entram na base de incidência do cálculo
das perdas por imparidade previstas na alínea a) do n.º 1 do art. 28º-A do CIRC pelo
que administrativamente se assumiu que, para efeitos de constituição de perdas por
sentação anual dos
imparidade, apenas relevam os créditos decorrentes das operações de natureza
ormativos relevantes
comercial relacionadas com a venda de bens ou serviços respeitantes à atividade da
ssoas singulares, tal
empresa, ou seja, operações que envolvam transações correntes.

Neste particular, cumpre referir que, conforme Decisão Arbitral n.º 90/2017-T de 19.01.2018,
do CAAD, foi determinado que no conceito de crédito resultante da atividade normal do
sujeito passivo são de incluir os atos de realização ou obtenção do rendimento não apenas
O os relacionados com a última fase do processo, em que existe um contacto com a procura,
mas todos os atos tendentes à realização do fim específico do sujeito passivo, incluindo os
preparatórios, ou os situados a montante da venda, isto é, os contactos com fornecedores.
oriamente entregue
Assim sendo, seria chocante que uma dívida de cliente fosse considerada uma imparidade,
correspondente à atividade normal, enquanto uma dívida de um fornecedor para a
vo e o contabilista
aquisição
da, são identifi cados de um ativo indispensável à atividade a jusante, o não fosse.

Concluindo, parece verificar-se que os requisitos para a consideração como gasto


outubro, bem como enquanto imparidade, reconduzível à alínea h) do n.º 2 do art. 23º do CIRC,
dedutível
entos dos ou
anos dea constituição de perda por imparidade por dívida de fornecedor, reunidos os
seja,
3 e seus anexos
demaisserrequisitos, é de considerar encargo dedutível em IRC.

O mesmo sendo de referir em relação a encargos com financiamentos em que se


demonstre que foram aplicados na exploração do sujeito passivo (Proc. n.º 448/2020-
T do CAAD).

Não obstante a posição da AT sobre a matéria (Parecer n.º 115/95, do CEF), a


O jurisprudência tem sido no sentido de considerar a constituição de perda por
imparidade em relação aos créditos em causa, como encargo dedutível em IRC.

esentada:
• Créditos sobre Hospitais Convertidos em Sociedades Anónimas – As empresas do
erritório português,
sector privado, que sejam fornecedoras de produtos ou serviços aos “Hospitais S.A.”,
ado familiar,poderão
tenham constituir “perdas por imparidade para créditos de cobrança duvidosa”, nos
ntação (cfr.termos
n.º 1 dodo n.º 1 do art. 28º-B do CIRC, uma vez que se considera que os créditos não
são sobre o Estado.

296 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

Caso o Estado preste aval a algum crédito, originado por fornecimentos ou serviços prestados
por terceiros, então sobre estes não poderá ser constituída a perda por imparidade em
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
causa, de acordo com a alínea a) do n.º 3 do art. 28º-B do CIRC, devendo, nesta situação, os

MODELO 3 DO IRS
fornecedores fazer uma análise casuística aos seus créditos de forma a verificarem se sobre
esses mesmos créditos o Estado prestou aval.

Relativamente a créditos concedidos anteriormente à transformação dos hospitais


em sociedades anónimas, também estes poderão ser passíveis de constituição de
perdas por imparidade, desde que cumpram os requisitos dos arts. 28º a 28º-B,
FIM A
todos doQUE SEuma
CIRC, DESTINA A aquando
vez que, DECLARAÇÃOda citada transformação, dos hospitais em
sociedades anónimas, foram transferidos todos os direitos e obrigações existentes,
(Proc. n.º 782/04, com despacho de 28.02.2008, do substituto do Diretor Geral
dos Impostos).
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
• Créditos
para sobre participadas
a determinação e tributária
da situação participantes
dos no seu capital
sujeitos – Para
passivos, efeitos
pessoas da dedução
singulares, tal
ao lucro tributável de perdas por imparidade por créditos
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS. de cobrança duvidosa, não
são de considerar como tal os créditos sobre empresas participadas ou participantes
em mais de 10% do capital social, conforme previsto na alínea d) do n.º 3 do art. 28º-B
do CIRC.

A MODO
participação
COMO indireta
DEVE não
SERéAPRESENTADA
senão uma modalidade de participação e, assim, no
A DECLARAÇÃO
conceito de empresa participada está implicada, também, a noção modal de participação
indireta no capital (Acórdão n.º 0491/06, de 24.01.07, do STA).
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
B – Perdas
por por imparidade
transmissão eletrónica em inventários
de dados.

Se
2 -preocupações nosdisposto
Para efeitos do assistemnonanúmero
análise anterior,
da problemática
o sujeitoenvolvente
passivo e às perdas por
o contabilista
imparidade para créditos de cobrança duvidosa, as mesmas avolumam-se no caso
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identifi dos
cados
inventários.
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.

Como
3 - Osresulta do disposto
modelos no n.ºpela
aprovados 1 do Portaria
art. 28º don.º
CIRC, as perdas
366/2015, depor
16 imparidade embem
de outubro, inventários
como
são dedutíveis no apuramento do lucro tributável no período
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anosde tributação do seu
de
reconhecimento até ao limite da diferença entre o custo de aquisição
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser ou de produção de
inventários e o respetivo
obrigatoriamente entreguevalor
porrealizável
transmissãolíquido referido
eletrónica deà dados.
data do balanço, quando este
for inferior
(artigo àquele.
2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)

Por outro lado, como resulta do n.º 2 do referido artigo, entende-se por valor realizável
líquido o preço de venda, estimado no decurso normal da atividade do sujeito passivo
nos termos do n.º 4 do art. 26º do CIRC, deduzido dos custos necessários de acabamento
e venda.
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
Precisamente no conceito de valor realizável líquido assenta grande parte das indefinições
geradoras de potenciais conflitos entre a AT e os contribuintes, nomeadamente em setores
A declaração
de de rendimentos
atividade onde modelo se
a sua comprovação 3 do IRS édifícil.
mostra obrigatório ser apresentada:

– Pelos
Assim, comosujeitos passivos
decorre (pessoas
do disposto 3 do art. 26º residentes
no n.º singulares), emhavidos
do CIRC, «são território
como português,
preço de
venda os constantes de elementos oficiais ou os últimos que em condições normais tenham
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
sidoauferido rendimentos
praticados sujeitos
pela empresa a IRSosque
ou ainda obriguem
que, no termoàdosua apresentação
exercício, (cfr. n.º 1 do
forem correntes no
artigo 57.º do CIRS).
mercado, desde que sejam considerados idóneos ou de controlo inequívoco».

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


297
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

Do exposto, de imediato ressalta a falta de objetividade do conceito para a generalidade


dos setores de atividade, cujo controlo e idoneidade se tornam tanto mais difíceis quanto
TOS se acentuam cada vez mais as tendências liberalizadoras dos mercados e a predominância
da lei da oferta e da procura na determinação do valor realizável líquido.

Da conjugação do caráter subjetivo do conceito de valor realizável líquido com a


especificidade de alguns setores de atividade, por sinal aqueles onde com maior frequência
se encontram perdas por imparidade com essa finalidade (moda, retomas, defeituosos,
etc.) a que se associa alguma rigidez administrativa, cada vez mais nos inclinamos para a
defesa, a exemplo do que acontece noutros países comunitários, do método estatístico
de cálculo das perdas por imparidade como alternativa ao atualmente consagrado na lei,
sempre que o recurso às atuais disposições legais se não mostrar de fácil comprovação.
sentação anual dos
ormativos relevantes
Não obstante, cumpre referir que a jurisprudência nesta matéria tem sido no sentido de
ssoas singulares,
que a tal
desconsideração do valor destas perdas por imparidade como gasto fiscalmente
relevante transporta para a AT o ónus da prova material dos pressupostos de facto da
correspondente liquidação tributária, de harmonia com o disposto no art. 100º do CPPT
(Acórdão do TCA de 29.01.02 – Recurso n.º 5939-01, publicado no CTF n.º 405).

Em conformidade com a Inf. Vinculativa n.º 479/2019, com despacho de 19.02.2019 da DG


O do IR, um imóvel que integra os inventários da sociedade, após elaboração de um relatório
de avaliação, por um técnico especializado e autorizado, e consulta ao mercado, foi objeto
de constituição de perda por imparidade, obedecendo ao previsto na NCRF 18 – Inventários
oriamente entregue
e ao disposto no n.º 4 do art. 26º do CIRC, pelo que, comprovada a necessidade de efetuar
um ajustamento do inventário para o valor realizável líquido, inferior ao valor contabilístico,
deve a diferença ser registada como perda por imparidade e, como tal, encargo dedutível
vo e o em contabilista
IRC no período de tributação em que tal comprovação ocorreu.
da, são identificados
Por outro lado, conforme Inf. Vinculativa n.º 1536/2021, com despacho da SDG do IRC e
Relações Internacionais, a devolução de produtos de confeção de vestuário, em resultado
outubro, bem como
de condições contratuais pré-estabelecidas, tendo a entidade credora vindo a incentivar
entos dos anos de
projetos de doação ou reciclagem, para evitar a sua destruição, as peças devolvidas, quer
3 e seus anexos ser
face ao previsto na NCRF 18 – Inventários quer no n.º 1 do art. 28º do CIRC, são de registar
pelo respetivo custo de aquisição, sendo que naquele terão como destino a doação ao
Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiado (ACNUR), serão encargo dedutível,
majorado em 30%, uma vez devidamente comprovado (art. 66º do CIRC), em nada
interferindo na matéria dos ajustamentos de inventários.

O C – Provisões destinadas a ocorrer a obrigações e encargos derivados de processos


judiciais em curso

esentada:Em primeiro lugar, como ressalta do disposto na alínea a) do n.º 1 do art. 39º do CIRC,
apenas as provisões com aquela finalidade e por factos que determinariam a inclusão das
erritório referidas
português,
obrigações e encargos como gastos do exercício (encargos certos de montante
ado familiar, tenham
indeterminado), serão aceites como relevantes para a determinação do lucro tributável,
ntação (cfr. n.ºsempre
tendo 1 do subjacente a conjugação do princípio da periodização do lucro tributável
com o princípio da prudência.

298 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

Quanto ao valor da provisão a constituir, na sequência do Parecer n.º 115/95 do C.E.F,


para cálculo dos custos estimados deverá levar-se em consideração as indemnizações
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
e outros encargos, nomeadamente honorários a advogados, a pagar pela empresa a

MODELO 3 DO IRS
terceiros em consequência de desfecho (desfavorável) de ações judiciais, não exigindo
a redação do preceito que os processos judiciais em curso tenham sido instaurados por
iniciativa de terceiros, impondo apenas a condição de se tratar de obrigações e encargos
relacionados com processos judiciais em curso e sejam derivados de factos que não
afastem a sua consideração como gastos do período.

FIM da
No caso A QUE SE DESTINA
apresentação A DECLARAÇÃO
de uma ação judicial por parte de um trabalhador contra a
sociedade, reclamando compensação pecuniária pela cessação do contrato de trabalho e
respetivas consequências decorrentes do respetivo “Acordo de Pagamento”, a constituição
de Provisão para
A declaração deprocesso judicial
rendimentos em curso,
modelo 3 dodeve
IRSter por base àasapresentação
destina-se condições existentes no
anual dos
rendimentos
final respeitantes
do período ao ano
de tributação (n.ºanterior
4 do art.e 39º
de outros elementos informativos relevantes
do CIRC).
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como se encontra
Mediante previsto
esclarecimento no artigo
veiculado 57.º do
através daCódigo do IRS. n.º 258/2017, com despacho
Inf. Vinculativa
de 03.07.2017 da SUBDG, no caso em apreço, a provisão constituída contabilisticamente,
para fazer parte a processo judicial em curso, no período de tributação, não será aceite
como gasto fiscal, uma vez que os encargos derivados do facto (compensação pecuniária
pela cessação do contrato de trabalho do empregado), para o qual foi constituída, não
serãoMODO COMO
de incluir entreDEVE SERdeste
os gastos APRESENTADA A DECLARAÇÃO
período de tributação, de acordo com o n.º 1 do
art. 39º, conjugado com o n.º 12 do art. 18º, ambos do CIRC, devendo o montante relativo
à constituição ser acrescido no campo 721 do Q. 07 da declaração mod. 22 relativo ao
1 - A declaração
período modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
de tributação.
por transmissão eletrónica de dados.
Tendo havido acordo entre as partes, em n+1, em que o autor da ação reduz o valor a
2 - Para eefeitos
receber do disposto
a sociedade no número
reconhece que éanterior,
devedora o sujeito passivo
do mesmo e o contabilista
montante, há que
certifi cado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identifi
contabilisticamente anular a provisão em causa por contrapartida da conta de reversão cados
porprovisões,
de senhas atribuídas
deduzidopela
esseAutoridade Tributária
valor no campo 764 edoAduaneira.
referido Q. 07 no período n+1.

3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
Quanto ao valor acordado é gasto fiscal no período n+1 ao abrigo no n.º 12 do art. 18º
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
do CIRC e, como a provisão para processos judiciais em curso, foi acrescida no Q. 07 no
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
período de tributação n, a sociedade, no Q. 07 da declaração mod. 22 do período de
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
tributação n+1, irá deduzir esse valor no campo 761 do referido Q. 07.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)

D – Provisão para garantias a clientes

Nos termos da alínea b) do n.º 1 do art. 39º do CIRC, podem ser deduzidas para efeitos
fiscaisQUEM ESTÁ OBRIGADO
as provisões A APRESENTAR
que se destinem A encargos
a fazer face a DECLARAÇÃO
com garantias a clientes
previstas em contratos de venda e de prestação de serviços.

A declaração
O de rendimentos
respetivo montante anual émodelo 3 do IRS
determinado é obrigatório
pela aplicação ser apresentada:
às vendas e prestações de
serviços sujeitas a garantias efetuadas no período de tributação de uma percentagem
– Pelos
que sujeitos
não pode serpassivos
superior (pessoas singulares),
à que resulta residentes
da proporção ema território
entre soma dosportuguês,
encargos
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar,
derivados de garantias a clientes efetivamente suportados nos últimos três períodos tenhamde
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr.
tributação e a soma das vendas e prestações de serviços, sujeitas a garantia, efetuadas n.º 1 do
nosartigo
mesmos57.ºperíodos
do CIRS).(n.º 5 do art. 39º do CIRC).

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


299
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

Sobre esta matéria recomenda-se a análise do exemplo constante das anotações ao


Sobre esta matéria recomenda-se a análise do exemplo constante das anotações ao
campo 721 do Q. 07.
campo 721 do Q. 07.
TOS Acerca dos procedimentos relacionados com esta provisão, esclareceu a AT (C Circular n.º
Acerca dos procedimentos
10/2011, da A T ) o seguinte: relacionados com esta provisão, esclareceu a AT (Circular
n.º 10/2011, da AT) o seguinte:

• O montante anual corresponde à dotação anual (dotação da provisão reconhecida


como gasto) determinada pela aplicação da percentagem ao volume de vendas e
prestação de serviços sujeitas a garantia a clientes do ano em causa e não ao
montante acumulado da provisão no fim de cada período de tributação.
• Este montante inclui os gastos financeiros referentes ao reforço da provisão
relacionados com o efeito temporal do dinheiro (quando é usado o método do custo
sentação anual dos
amortizado).
ormativos relevantes
ssoas singulares,
• A partetalda provisão que não deva subsistir por não ter sido acionada a garantia deve
ser revertida conforme normativos contabilísticos e fiscais, sendo considerada
rendimento do respetivo período de tributação, sendo que, quando a reversão
incluir uma parte que já foi tributada deve, em primeiro lugar, ser considerada a
provisão que anteriormente foi tributada, dando lugar à dedução deste montante
no campo 764 do Q. 07.
O
• Na expressão “garantias a clientes previstas em contratos de venda e de prestação
de serviços” devem ser incluídas a obrigação de garantia constante de contrato
escrito celebrado entre as partes e a obrigação legal de prestar garantia, bem como
oriamente entregue
as situações em que o vendedor e ou prestador de serviços emite a fatura
acompanhada de um certificado de garantia do produto comercializado e ou do
serviço prestado.
vo e o contabilista
da, são identifi
• Paracados
efeitos do cálculo do limite que pode ser fiscalmente aceite é preciso conhecer
o histórico de encargos com garantias respeitantes a vendas e prestações de
serviços dos três últimos períodos de tributação, permitindo a inclusão nestes dos
outubro, bem como
dados do período em que se está a constituir ou a reforçar a provisão.
entos dos anos de
3 e seus anexos ser
• No período de tributação em que se inicia a atividade, a provisão fiscalmente aceite
é a que corresponde aos encargos suportados nesse período com as garantias a
clientes, sendo certo que no período seguinte, a provisão é calculada pela aplicação
às vendas e prestações de serviços sujeitas a garantia da percentagem que resulta
da proporção entre a soma dos encargos com garantias a clientes efetivamente
suportados nesse período e no anterior e a soma das vendas e das prestações de
serviços sujeitas a garantia, efetuadas nos mesmos períodos.
O • O mesmo entendimento é de aplicar às situações em que o sujeito passivo, no
decurso da sua atividade, comece a efetuar vendas ou a prestar serviços sujeitos a
garantia.
esentada:

erritório português,
E
E –– Provisões
ado familiar, rovisões relativas
Ptenham relativas aa g
gastos de
astos d desmantelamento,
ed esmantelamento, rremoção
emoção eerrestauro
estauro
ntação (cfr. n.º 1 do
As provisões
As provisões relativas
relativas a gastos
a gastos de desmantelamento,
de desmantelamento, remoção
remoção e restauro,
e restauro, asimputadas
as quais são quais são
imputadas
a a um ativo
um ativo depreciável depreciável
e que vão sendoe reconhecidas
que vão sendo
como reconhecidas como por
gasto contabilístico gasto
via
contabilístico por via da depreciação do mesmo ativo, não constituem uma componente
do custo de aquisição do ativo para efeitos fiscais, não podendo, por isso, constituir uma
300 9 Maio 2023
11
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

da depreciação do mesmo ativo, não constituem uma componente do custo de aquisição


do ativo para efeitos fiscais, não podendo, por isso, constituir uma componente do
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
custo de aquisição, para efeitos fiscais, conforme entendimento veiculado pela Inf.
Vinculativa n.º 427/2020, com despacho do SUBDG do IR e das Relações Internacionais,
de 25.05.2020. MODELO 3 DO IRS
Mais foi esclarecido que, tais provisões também não têm enquadramento no art. 39º
nem no art. 40º, ambos do CIRC, pelo que também não podem ser aceites por esta
via.
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
Assim, os gastos de desmantelamento, remoção e restauro apenas são dedutíveis
para efeitos fiscais, nos períodos de tributação em que forem efetivamente suportados,
o mesmo sucedendo nos casos em que as provisões sejam consideradas pelo valor
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
presente, quanto aos gastos financeiros resultantes do respetivo desconto ficando
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
sujeitos ao mesmo regime da provisão.
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.

MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO

1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue


por transmissão eletrónica de dados.

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista


certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.

3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)

QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO

A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:

– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,


quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


301
302
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

DECLARAÇÃO DE 4RENDIMENTOS
ANEXO
MODELO
AJUDAS DE CUSTO 3 DO
E DESPESAS IRS
COM A UTILIZAÇÃO
DE VIATURA PRÓPRIA
ANEXDOO 4TRABALHADOR
ENQUADRAMENTO FISCAL DAS A JUDAS DE CUSTO E
DAS DESPESAS COM UTILIZAÇÃO DE VIATURA PRÓPRIA
As ajudas de custo visam compensar os trabalhadores, órgãos sociais incluídos, das
FIM A
despesas porQUE SE DESTINA
si suportadas A DECLARAÇÃO
quando deslocados do seu domicílio necessário ao serviço
A s ajudas de custo visam compensar os trabalhadores, órgãos sociais incluídos, das
da entidade empregadora.
despesas por si suportadas quando deslocados do seu domicílio necessário ao serviço
da entidade empregadora.
A declaração
Assim, de rendimentos
a atribuição de ajudas de modelo 3 do IRS destina-se
custo pressupõe à apresentação
a deslocação anual dos
efetiva do beneficiário,
rendimentos
tendo por respeitantes
finalidade fazer ao
faceano
aosanterior
encargos e de outros
por este elementos
suportados informativos
com refeições
Assim, a atribuição de ajudas de custo pressupõe a deslocação efetiva do beneficiário, relevantes
(almoço
para a por
e determinação
jantar)
tendo e alojamento. da situação
finalidade fazer face aostributária
encargosdosporsujeitos passivos, com
este suportados pessoas singulares,
refeições tal
(almoço
como se encontra previsto
e jantar) e alojamento. no artigo 57.º do Código do IRS.
Considera-se domicílio necessário, sem prejuízo do estabelecido em lei especial, para
Considera-se
efeitos de abono dom icíajudas
de lio necde
esscusto:
ário , sem prejuízo do estabelecido em lei especial, para
efeitos de abono de ajudas de custo:
–– A
Alocalidade
localidade onde
onde oo trabalhador
trabalhador aceitou
aceitou o
o lugar
lugar ou
ou cargo,
cargo, se
se aí
aí ficar
ficar a
a prestar
prestar serviço;
serviço;
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
–– A A localidade
localidade ondeonde exerce
exerce funções,
funções, sese for
for colocado
colocado emem localidade
localidade diversa
diversa da referida
da referida
na alínea anterior;
na alínea anterior;
–1 -AAlocalidade
declaração modelo
onde 3 e oquaisquer
se situa centro dados suaseus anexos
atividade é obrigatoriamente
funcional, quando não haja entregue
local
–por Atransmissão
certo
localidade eletrónica
onde
para o exercício de de
se situa odados.
centro da sua atividade funcional, quando não haja local
funções.
certo para o exercício de funções.
Sobre o conceito de domicílio necessário julgamos com interesse o referido na Inf.
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
V inculcado,
certifio
Sobre atconceito
iva nnos
º 39de
93domicílio
/20em
casos
02 que
com despacho
a declaração
necessário concordante
devacom
julgamos do Diretor
porinteresse
Geralna
este ser oassinada,
referido dos Impostos
Inf.
são identifi
de
Vinculativa
cados
25.10.2003,
nºpor3993/2002 quanto
senhas atribuídas aopela
com despachoenquadramento
Autoridade
concordante jurídico-tributário
Tributária Geral das
e Aduaneira.
do Diretor dos remunerações auferidas
Impostos de 25.10.2003,
pela celebração de contratos de trabalho temporário:
quanto ao enquadramento jurídico-tributário das remunerações auferidas pela celebração de
3 - Os modelos
contratos aprovados
de trabalho pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
temporário:
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
• A atividade
2001 das empresas
a 2014, mantêm-se de trabalho
em vigor, devendo temporário encontra-se
a declaração modelo regulada
3 e seus no D.L. n.º
anexos ser
358/89, de 17.10, alterado pela Lei n.º 39/96, de
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados. 31.08 e pela Lei n.º 146/99, de 1.09.
A Lei
(artigo 2.ºn.º
da99/2003,
Portaria n.º de34/2019,
27.08, que aprovou o Código do Trabalho, em vigor desde
de 28/1)
01.12.2003, revogou os arts. 26º a 30º do Decreto-Lei n.º 358/89, de 17.10.
• A celebração de contrato de trabalho, ao abrigo deste diploma, encontra-se, desde
logo, condicionada pela verificação de alguma das situações previstas para a
celebração de contrato de utilização.
• OQUEM ESTÁ
contrato de OBRIGADO A APRESENTAR
trabalho temporário A DECLARAÇÃO
é meramente instrumental do contrato de
utilização: a empresa de trabalho temporário celebra os contratos de trabalho
quando tem a perspetiva de celebração de um contrato de utilização e neste tem
A declaração de rendimentos
de ser identificado o local modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
de trabalho.
• Assim, e ainda que estes trabalhadores não tenham qualquer vínculo contratual com
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
o utilizador, é o local em que este pretende que seja cumprido o contrato de
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
utilização que constitui o seu local de trabalho e que, como tal deve ser identificado
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
no contrato de trabalho temporário, como a lei exige, devendo este ser assumido
artigo 57.º do CIRS).
como o seu domicílio necessário.
• É, exatamente, este conceito de domicílio necess ário que justifica o pagamento de
ajudas
Carlos de custo
Balreira aos Alexandre
| Joaquim trabalhadores que, tendo o centro da sua atividade previamente
O. Silva 9
303
definido, são ocasionalmente enviados pela entidade empregadora para fora da
de ser identificado o local de trabalho.
• Assim, e ainda que estes trabalhadores não tenham qualquer vínculo contratual com
APECA
APECA
o utilizador, é o imposto
IRC local em que oeste
sobre pretende
rendimento que
das seja cumprido
pessoas coletivas -o2022
contrato de
utilização que constitui o seu local de trabalho e que, como tal deve ser identificado
no contrato de trabalho temporário, como a lei exige, devendo este ser assumido
como o seu domicílio necessário.
• É, exatamente, este conceito de domicílio necess ário que justifica o pagamento de
TOS ajudas de custo aos trabalhadores que, tendo o centro da sua atividade previamente
definido, são ocasionalmente enviados pela entidade empregadora para fora da
localidade onde o mesmo se situa, para aí realizarem a sua prestação, suportando
encargos que a remuneração não tem em conta.
• Essencial para aferir a existência de uma deslocação está sempre uma prévia
determinação de um local para a realização da prestação, pelo que, considerar que
este corresponde à sede da empresa de trabalho temporário, constituiria uma forma
de ficcionar uma deslocação.
• Tal entendimento levaria a que se considerasse que quase todos os trabalhadores
contratados pelas empresas de trabalho temporário teriam direito a ajudas de custo,
sentação anual dos
acabando por receber parte da contrapartida pelo seu trabalho sob aquela
ormativos relevantes
designação.
ssoas singulares, tal
• Atendendo a que a celebração do contrato de trabalho temporário tem sempre
como pressuposto a existência de um cliente com quem a empresa de trabalho
temporário celebrou um contrato de utilização, no momento da celebração daquele,
a Empresa de Trabalho Temporário já conhece o local de trabalho do trabalhador
contratado pelo que a remuneração terá que ser acordada em função das despesas
adicionais que o mesmo vai ter de suportar, nomeadamente, se o local de trabalho
O
for em país diverso.
• A remuneração, assim determinada, é considerada retribuição e, como tal, está
sujeita a tributação como rendimento da categoria A do IRS.
oriamente entregue
• Neste sentido, também, a recente Jurisprudência constante do Acórdão do Tribunal
Central Administrativo do Norte, proferido no Processo n.º 01006/04.6BEBRG, 2.ª
vo e o contabilista
Secção Contencioso Tributário, em 2007-11-08.
da, são identificados

Para efeitos fiscais, em conformidade com o disposto na alínea d) do n.º 3 do art. 2º do CIRS,
Para efeitos fiscais, em conformidade com o disposto na alínea d) do n.º 3 do art. 2º do
outubro, consideram-se
bem como rendimentos do trabalho dependente as ajudas de custo e as importâncias
CIRS, consideram-se rendimentos do trabalho dependente as ajudas de custo e as
entos dos anos de
auferidas pela utilização de automóvel próprio ao serviço da entidade patronal, na parte em
importâncias auferidas pela utilização de automóvel próprio ao serviço da entidade
3 e seusque
anexos
ambas serexcedam os limites legais ou quando não sejam observados os pressupostos da
patronal, na parte em que ambas excedam os limites legais ou quando não sejam
sua atribuição aos servidores do Estado.
observados os pressupostos da sua atribuição aos servidores do Estado.
Por outro lado, em IRC, tendo em vista o disposto na alínea h) do n.º 1 do art. 23º-A do
CIRC, não são dedutíveis para efeito de determinação do lucro tributável, tributável, asas ajudas
ajudas de
de
custo e os encargos com compensação pela deslocação em viatura
custo e os encargos com compensação pela deslocação em viatura própria do própria do trabalhador,
ao serviço daao
trabalhador, entidade
serviçopatronal não faturados
da entidade patronal a clientes,
não escriturados
faturados a qualquer
a clientes, título,a
escriturados
O sempre que a entidade patronal não possua, por cada pagamento
qualquer título, sempre que a entidade patronal não possua, por cada pagamento efetuado, um mapa
através
efetuado, doumqual sejaatravés
mapa possível
do efetuar
qual sejao possível
controloefetuar
das deslocações
o controlo dasa que se referema
deslocações
aqueles encargos, designadamente os respetivos locais, tempo de
que se referem aqueles encargos, designadamente os respetivos locais, tempo permanência, objetivo
de
e, no caso de deslocação
permanência, objetivo e,em
no viatura
caso própria
de do trabalhador,
deslocação em identificação
viatura própria da trabalhador,
do viatura e do
esentada:
respetivo proprietário,
identificação da viaturabem
e docomo o nº de
respetivo kms percorridos,
proprietário, exceto
bem como o nºnadeparte
kms em que haja
percorridos,
lugar a tributação emque
sede de lugar
IRS naa esfera do respetivo
em sedebeneficiário.
erritório exceto na parte em
português, haja tributação de IRS na esfera do respetivo
beneficiário.
ado familiar, tenham
Os limites legais para as ajudas de custo atualmente em vigor foram fixados por Portaria do
ntação (cfr. n.º 1 do
Os limites legais para as ajudas de custo atualmente em vigor foram fixadossepor Portaria
Ministro das Finanças, enquanto que os pressupostos para a sua atribuição encontram
do Ministro das Finanças, enquanto que os pressupostos para a sua atribuição
definidos no Dec. Lei n.º 106/98, de 24.04 e no Dec. Lei n.º 192/95, de 28.07, ambos alterados se
encontram definidos no Dec. Lei n.º 106/98, de 24.04 e no Dec. Lei n.º 192/95, de 28.07,
ambos alterados pelo Dec. Lei n.º 137/2010, de 28.12 e pela Lei n.º 66-B/2012, de 31.12, o
304
mesmo 9
sucedendo em relação à compensação pela utilização de viatura própria Maio 2023
do
trabalhador ou membro dos órgãos sociais ao serviço da entidade patronal.
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

pelo Dec. Lei n.º 137/2010, de 28.12 e pela Lei n.º 66-B/2012, de 31.12, o mesmo sucedendo em
relação à compensação pela utilização de viatura própria do trabalhador ou membro dos
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
órgãos sociais ao serviço da entidade patronal.

MODELO
Logicamente, os abonos em 3 terão
questão apenas DO razão
IRSde ser nos casos em que
as despesas suportadas pelo beneficiário não sejam como tal repercutidas para a
entidade empregadora, devendo o quantitativo correspondente ao abono diário do
Logicamente, os abonos em questão apenas terão razão de ser nos casos em que as
subsídio de refeição, quando devido, ser deduzido na ajuda de custo sempre que
despesas suportadas pelo beneficiário não sejam como tal repercutidas para a entidade
esta inclua o almoço.
empregadora, devendo o quantitativo correspondente ao abono diário do subsídio de
FIM A
refeição, QUE SE
quando DESTINA
devido, A DECLARAÇÃO
ser deduzido na ajuda de custo sempre que esta inclua o
Em conformidade com a referida legislação, apenas há direito a ajudas de custo nas
almoço.
deslocações diárias que se realizem para além de 20 Kms do domicílio necessário e
nas
Em deslocações
conformidade por
comdias sucessivos
a referida que se realizem
legislação, apenas para
há alémade
direito aju50Kms
das de do usmesmo
canual
to dos
nas
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação
deslocações
domicílio, diárias
não que se
podendo realizem
neste últimopara além
caso de 20 Kmsabono
o respetivo do domicílio necessário
ter lugar para aléme nas
de
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
90 dias seguidos,
deslocações salvosucessivos
por dias em casos excecionais e devidamente
que se realizem para alémfundamentados
de 50Kms do em que
mesmo
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
poderá haver
domicílio, prorrogação
não podendo por
neste mais 90
último57.º
casodias.
como se encontra previsto no artigo dooCódigo
respetivo
do abono
IRS. ter lugar para além de 90
dias seguidos, salvo em casos excecionais e devidamente fundamentados em que poderá
haver prorrogação por mais 90 dias.
As distâncias em questão são contadas da periferia da localidade onde o trabalhador tem
o seu domicílio necessário e a partir do ponto mais próximo do local de destino.
As distâncias em questão
MODO COMO DEVE sãoSER
contadas da periferia da
APRESENTADA localidade onde o trabalhador tem
A DECLARAÇÃO
o seu domicílioanecessário
Destinando-se e a partir
ajuda de custo do ponto
a compensar mais próximo
o trabalhador dasdo local depor
despesas destino.
si suportadas
com refeições (almoço
Destinando-se a ajudae de
jantar) e alojamento,
custo a compensarnas deslocações
o trabalhador efeituadas
das despesas nas condições por si
referidas
1 - A haverá
declaração que respeitar:
modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente
suportadas com refeições (almoço e jantar) e alojamento, nas deslocações efeituadas entregue
por condições
nas transmissão eletrónica
referidas de dados.
haverá que respeitar:
– Nas deslocações diárias, os abonos deverão ter em conta as seguintes percentagens:
–2 -NPara
as deefeitos
slocaçõe s ddisposto
do iárias , os no
abonos deverão
número ter em
anterior, o conta
sujeitoaspassivoseguintes e percentagens:
o contabilista
* Se
certifi a deslocação
cado, nos casos abranger,
em que a ainda que parcialmente,
declaração deva por este ser assinada, são identificados
por senhas atribuídas
o período pela Autoridade
compreendido entre asTributária
13 e as 14 ehoras
Aduaneira.
..................................................... 25%;
* Se a deslocação abranger, ainda que parcialmente,
3 - Oso período
modeloscompreendido
aprovados pela Portaria
entre as 20 n.º
e as366/2015, de 16 de outubro, bem 25%;
21 horas..................................................... como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
* Se a deslocação implicar alojamento, o que apenas se verificará se o beneficiário
2001 não
a 2014, mantêm-se
dispuser em vigor,
de meios devendo a coletivos
de transporte declaração modelo 3
regulares que e seuslhe anexos
permitam ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
regressar antes das 22 horas
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)

–– N
Nas
as ddeslocações
eslocações ppor
or ddias
ias ssucessivos,
ucessivos , os os abonos
abonos diários diários deverãodeverão respeitarrespeitar o o seguinte:
seguinte:
* No dia da partida, ocorrendo esta:
– até às 13 horas...................................................................................................................... 100%;
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
– depois das 13 horas até às 21 horas .............................................................................. 75%;
– depois das 21 horas............................................................................................................... 50%;
* No dia de
A declaração dechegada,
rendimentosocorrendomodeloesta: 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
– até às 13 horas......................................................................................................................... 0%;
– Pelos sujeitos
– depois daspassivos
13 horas até (pessoas singulares), residentes em território português,
às 20 horas............................................................................... 25%;
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar,
– depois das 20 horas..............................................................................................................50%; tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
* Nos restantes
artigo dias.................................................................................................................... 100%.
57.º do CIRS).

– Tratando-se
Carlos de ajudaAlexandre
Balreira | Joaquim s de custO.
o pSilva
or deslocações ao estrangeiro e no estrangeiro 305
9, o
beneficiário tem direito, em alternativa, a uma das seguintes prestações (Dec. Lei n.º
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

– Tratando-se de ajudas de custo por deslocações ao estrangeiro e no estrangeiro,


o beneficiário tem direito, em alternativa, a uma das seguintes prestações
TOS (Dec. Lei n.º 192/95, de 28.07);

* Abono de ajuda de custo diária, em todos os dias da deslocação, de acordo


com a tabela em vigor;

* Alojamento em estabelecimento hoteleiro de três estrelas, ou equivalente,


acrescidoem
* Alojamento doestabelecimento
montante correspondente a estrelas,
hoteleiro de três 70% da ou ajuda de custo
equivalente, diária,
acrescido
em
do todos os
montante dias da deslocação,
correspondente a 70% danos termos
ajuda da diária,
de custo tabelaemem vigor;
todos os dias da
deslocação, nos termos da tabela em vigor;
** Alojamento
No caso de emna
estabelecimento
deslocação sehoteleiro
incluir ode três estrelas,de
fornecimento ou uma
equivalente, acrescido
ou de ambas as
* do
No caso
refeiçõesde
montante na deslocação
correspondente
diárias, a se
ajuda incluir
de a 70%o
custofornecimento
da ajuda
será de de
custo
deduzida uma
de ou de
diária,
30% emambas
por as
todos
cada refeições
os dias
uma, da
não
sentação anual dos
diárias,
podendo a ajuda
deslocação, anosde custo
termos
ajuda será
da
de custo adeduzida
tabela de 30%
em vigor;
abonar ser poracada
inferior 20%uma, não podendo
do montante a ajuda
previsto na
ormativos relevantes
de custo
tabela
ssoas singulares, a abonar
emna
tal de vigor. ser inferior a 20% do montante previsto na tabela em vigor.
* No caso deslocação se incluir o fornecimento de uma ou de ambas as refeições
diárias, a ajuda de custo será deduzida de 30% por cada uma, não podendo a ajuda
de custo a abonar ser inferior a 20% do montante previsto na tabela em vigor.
Os limites fixados para 2022 (Dec. Lei n.º 137/2010, de 28.12 e art. 42º da Lei n.º
66-B/2012, de 31.12) são de:
Portugade
Os limites fixados para 2022 (Dec. Lei n.º 137/2010, l 28.12 eEsart.
tran42º
geirda
o Lei n.º
O
66-B/2012, deMembros
31.12) sãodo
de:
Governo € 69,19 € 100,24
Outros P€o50,20
rtugal Est€ra89,35
ngeiro
oriamente entregue Membros do Governo € 69,19 € 100,24
Outros € 50,20 € 89,35

vo e o Em contabilista
Em conformidadecom
conformidade comaaCCircular
ircular n.n.º
º 1212/91,
/ 91 , dede 29.04,
29.04, dada DGCI,
DGCI, na na aplicação
aplicação da tabela
da tabela em
da, são identifi
em cados
vigor, no cálculo do excesso das ajudas de custo abonadas por entidades
vigor, no cálculo do excesso das ajudas de custo abonadas por entidades não públicas não
públicas
aos seus aos seus colaboradores
colaboradores e membros e membros
dos órgãos dos órgãos
sociais, sociais,
pode pode como
tomar-se tomar-se como
referência
Em conformidade
referência com a C i r c u l a r n . º 1 2 / 9 1 , de 29.04, da DGCI, na aplicação da tabela em
o valor dasoajudas
valor das ajudasatribuídas
de custo de custo atribuídasa membrosado membros
Governo, dosempre
Governo,quesempre que
as funções
vigor,
outubro, as
bem no cálculo
como
funções do excesso das das ajudas de custoremunerações
abonadas por entidades não públicas
exercidas eexercidas
ou o nívele ou odas nível respetivas respetivasremunerações não não sejam
sejam comparáveis
comparáveis ou
aosanos
entos dos seus de
colaboradores e membros dos órgãos sociais, pode tomar-se como referência
ou reportáveis
reportáveis à dasà das categorias
categorias ou ou remunerações
remunerações dosdos funcionários
funcionários públicos,
públicos, devendo,
devendo, nos
oanexos
3 e seusnos valor das
ser ajudas de custo atribuídas a membros do Governo, sempre que as funções
restantes
restantes casos,casos, considerar-se-á
considerar-se-á queque excedem
excedem os os limites
limites legaisasasajudas
legais ajudas de
de custo
custo
exercidas e ou o nível das respetivas remunerações não sejam comparáveis ou
superiores
superiores ao limitelimite mais
mais elevado
elevado fixado fixado para para os
os funcionários
funcionários públicos
públicos (“outros”,
(“outros”, da
reportáveis à das categorias ou remunerações dos funcionários públicos, devendo, nos
tabela acima).
acima).
restantes casos, considerar-se-á que excedem os limites legais as ajudas de custo
superiores
Ao valor daao limite
ajuda mais elevado
de custo diária deverá fixado serpara os funcionários
deduzida a importânciapúblicos (“outros”,
atribuída a título da
de
Ao valor
tabela da
subsídiacima). ajuda de custo diária
o de refeição , que para o ano de 2022 foi de: deverá ser deduzida a importância atribuída a
título de subsídio de refeição, que para o ano de 2022 foi de:
Ao valor da ajuda de custo diária deverá ser deduzida a importância atribuída a título de
O subsídio de refeição , que para o ano de 2022 foi de:
 Até 30 de setembro € 4,77 em dinheiro e € 7,63 através de cartão-refeição;
 A partir de 1 de outubro (inclusive) € 5,20 em dinheiro e € 8,32 através de cartão-
refeição;
esentada:  Até 30 de setembro € 4,77 em dinheiro e € 7,63 através de cartão-refeição;
 A partir de 1 de outubro (inclusive) € 5,20 em dinheiro e € 8,32 através de cartão-
erritório português,
refeição;
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º 1 do
Esquematicamente, o regime fiscal das ajudas de custo pode ser representado como
segue, salvaguardando sempre o respeito pelos pressupostos da sua atribuição:
Esquematicamente, o regime fiscal das ajudas de custo pode ser representado como
306
segue, 9
salvaguardando Maio 2023
sempre o respeito pelos pressupostos da sua atribuição:
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

Esquematicamente, o regime fiscal das ajudas de custo pode ser representado


como segue, salvaguardando sempre o respeito pelos pressupostos da sua
atribuição: DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
MODELO 3 DO IRS

FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO

A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos


rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.

MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO

1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue


por transmissão eletrónica de dados.

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista


certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.

3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)

Não seNão
verificando os pressupostos
se verificando da atribuição
os pressupostos das ajudas de
da atribuição custo,
das ajudasnomeadamente:
de custo,
• Nãonomeadamente:
havendo
QUEMdeslocação
ESTÁ OBRIGADOefetiva,Aou
APRESENTAR A DECLARAÇÃO
• Nãodeslocação
• Havendo havendo deslocação efetiva,
efetiva, todas asoudespesas sejam suportadas pela entidade
patronal,
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
• Havendo deslocação efetiva, todas as despesas sejam suportadas pela entida-
as importâncias atribuídas a título de ajudas de custo serão de considerar rendimentos
de patronal,
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
do trabalho dependente, com todas as consequências legais.
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
O mapa auferido
as de ajudasrendimentos
importâncias sujeitos
atribuídas
de custo poderá a IRS
a título
ter que
a de obriguem
ajudas
seguinte à suaserão
de custo
estrutura: apresentação (cfr. n.º ren-
de considerar 1 do
artigo 57.º
dimentos dodo CIRS). dependente, com todas as consequências legais.
trabalho

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


307
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

O mapa de ajudas de custo poderá ter a seguinte estrutura:

TOS

sentação anual dos


ormativos relevantes
ssoas singulares, tal

O Boletim de Ajudas de Custo (frente)

oriamente entregue

vo e o contabilista
da, são identificados

outubro, bem como


entos dos anos de
3 e seus anexos ser

O
Boletim de Ajudas de Custo (verso)
As despesas com compensação pela utilização de viatura própria do trabalhador
esentada:
ou membro dos órgãos sociais, ao serviço da entidade patronal, são igualmente de
A s despesasencargo
considerar com codedutível
mpen sação
empeIRC
la usempre
tilizaçãoque:
de viatura própria do trabalhador ou
erritóriomembro
português,dos órgãos sociais, ao serviço da entidade patronal, são igualmente de
ado familiar, tenhamencargo dedutível em IRC sempre que:
considerar
• Faturadas a clientes;
ntação (cfr. n.º 1 do
• Faturadas a clientes;
• Não sendo faturadas a clientes, se encontrem suportadas, por cada pagamento efe-
• Não sendo faturadas a clientes, se encontrem suportadas, por cada pagamento
efetuado, em mapa através do qual seja possível o controlo das deslocações
308 9 Maio 2023
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

concretizadas,
tuado, em mapa designadamente os respetivos
através do qual seja possível o locais,
controloobjetivo, identificação
das deslocações da viatura
concretizadas,
edesignadamente
do respetivo proprietário, bem
os respetivos comoobjetivo,
locais, o número de quilómetros
identificação percorridos;
da viatura e do respetivo

• Em
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
concretizadas, designadamente os respetivos locais, objetivo, identificação da viatura
proprietário, bem como o número de quilómetros percorridos;
e doconformidade
respetivo proprietário,
com o Ofbemício como
n .º 56o65número
, de 25.de
03.quilómetros percorridos;
2009 , da DSIRC, o conceito de

• EmEm conformidade
MODELO 3 DO IRS
“deslocação em viatura própria do trabalhador ”, constante da alínea h) do n.º 1 do
conformidade com Ofício
com oo O fício nn.º 5665,
.º 5 665, dde 25.03.2009,
e 2 5.03.2009 , da DSIRC,
DSIRC, o conceito de
art. 23º-A do CIRC, deve ser entendido como qualquer viatura que não faça parte do
““deslocação
deslocação eem m vviatura
iatura pprópria
rópria ddoo ttrabalhador”, constanteda
rabalhador ”, constante da alínea
alínea hh) do n.º
) do n.º 1 do
ativo
art.
fixo do
23º-A
tangível
CIRC,
da entidade
deve ser
patronal,
entendido como
nem a estaviatura
qualquer
seja imputável
que não
qualquer
faça parte
art. 23º-A do CIRC, deve ser entendido como qualquer viatura que não faça parte do
responsabilidade
do ativo ou encargo pelo seu uso.
ativo fixofixo tangível
tangível da da entidade
entidade patronal,nem
patronal, nema a esta
esta seja
seja imputável
imputável qualquer
qualquer
responsabilidadeou
responsabilidade ouencargo
encargopelopelo seu
seu uso.
uso.
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
Inf. Vinculativa n.º 5115/2022 , com despacho de 24.11.2022, da Diretora de Serviços do
IRC – iO
ncque
ulatiinclui
Inf. Vinculativa
Inf. V va n .ºo5
n.º valor
115/20pago
5115/2022, por km
22 , com em viatura
despacho própria: da Diretora de Serviços do
de 24.11.2022,
A
IRCdeclaração
IRC –– OO que de rendimentos
que inclui
inclui o
o valor
valor pago modelo
pago por
por km
km em 3 do
em IRS própria:
viatura
viatura destina-se
própria: à apresentação anual dos
rendimentos
 O subsídiorespeitantes
de transporte aopor
anoutilização
anterior e dede outrosprópria
viatura elementos €0,36/km, englobando
é de informativos relevantes
–para
O asubsídio
determinação
naquele da situação
de transporte
valor unitário tributária
por utilização
o combustível, asde dos sujeitos
viatura
portafens e opassivos,
própria pessoas singulares,
é de €0,36/km,
estacionamento. englobandotal
 O subsídio de transporte por utilização de viatura própria é de €0,36/km, englobando
como se
naquele encontra
valor previsto
unitário o no artigo
combustível, 57.º do
as Código
portagens do eIRS.
o estacionamento.
Embora as empresas tenham a liberdade para estabelecer os montantes a atribuir aos
naquele valor unitário o combustível, as portafens e o estacionamento.
trabalhadores, a parte que exceda o limite legal ou quando não se observem os
Embora as empresas tenham a liberdade para estabelecer os montantes a atribuir aos
Embora as empresas
pressupostos tenham a liberdade
da sua atribuição aos servidorespara estabelecer
do Estado, são os montantes
considerados a atribuir
como
trabalhadores, a parte que exceda o limite legal ou quando não se observem os
aos trabalhadores,
rendimentos a partedependente,
do trabalho que exceda nos o limite legal
termos daou quando
alínea d) do não
n.ºse3 observem os
do art. 2º do
pressupostos da sua atribuição aos servidores do Estado, são considerados como
pressupostos da sua atribuição aos servidores do Estado,
CIRS, como tal tributados autonomamente à taxa de 5%, de acordo com o n.º 9 do são considerados como
rendimentos
MODO do trabalho dependente, nos termos da alínea d) do n.º 3 do art. 2º do
art. 88º doCOMO
rendimentos DEVE SER
do trabalho
CIRC. APRESENTADA
dependente, nos termos A DECLARAÇÃO
da alínea d) do n.º 3 do art. 2º do
CIRS, como
CIRS, como taltal tributados
tributados autonomamente
autonomamente à à taxa
taxa dede 5%,
5%, de
de acordo
acordo com
com o o n.º
n.º 9
9 do
do
art. 88º
88º do
do CIRC.
As art.
despesas CIRC.
em causa apenas serão de considerar rendimento do trabalho dependente
dos beneficiários modelo
1 - A declaração na parte3que e quaisquer
exceda odos seus
limite anexos
legal é obrigatoriamente
do subsídio de deslocação entregue
fixado
As despesas
pordespesas
transmissãoem causa apenas
eletrónica serão de considerar rendimento do trabalho dependente
As
anualmente em Portaria
por causa do de
apenas dados.
serão
Ministro de considerar
das Finanças: rendimento do trabalho dependente
dos beneficiários
dos beneficiários na na parte
parte que
que exceda
exceda o o limite
limite legal
legal do
do subsídio
subsídio dede deslocação
deslocação fixado
fixado
anualmente
2 - Para efeitospor Portaria
Portaria
do ………………do Ministro
dispostoMinistro das Finanças:
Finanças:
anualmente por 2022 do €no número
das
0,36/Km anterior,
(Dec. Lei n.ºo137/2010,
sujeito passivo
de 28.12)e o contabilista
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
porcaso
senhas 2022 ……………… € 0,36/Km (Dec. Lei n.º 137/2010, de 28.12)
No do atribuídas pela Autoridade
meio de transporte utilizadoTributária
ser uma eviatura
Aduaneira.
motorizada não automóvel, as
importâncias
No caso do pelade
meio respetiva utilização
transporte ao ser
utilizado serviço
umada entidade
viatura patronal,não
motorizada consideram-se
automóvel,as as
No
3 - caso
Os do meio
modelos de transporte
aprovados pela utilizado
Portariasern.ºuma viatura
366/2015, motorizada
de 16 de não automóvel,
outubro, bem
remuneração pela
importâncias do trabalho
respetiva dependente
utilização na
aoparte
serviçoemda
queentidade
exceda 40% do limite
patronal, legalcomo
consideram-se
importâncias
as respetivas pela respetiva utilização ao serviço da declarar
entidade rendimentos
patronal, consideram-se
fixado (C
remuneração arinstruções
Circuldo ntrabalho
º 1 9/ 9 3 dde
e 20preenchimento,
/8).
dependente na parte
para
em que exceda 40% do limite
dos anos de
legal
remuneração do trabalho dependente na parte em que exceda
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos40% do limite legalfixado
ser
(Circular
fixado (C nº 19/93 de
Circular nºentregue 20/8).
1 9/93 depor20/transmissão
8).
obrigatoriamente eletrónica de dados.
(artigo 2.º da Portaria n.º2022 34/2019, de 28/1)
………………. € 0,36 x 40% = 0,144/km

2022 ……………….€ 0,36 x 40% = 0,144/km

Os
Os encargos
encargosefetuados
efetuadosouousuportados
suportados relativos a ajudas
relativos de custo,
a ajudas não faturadas
de custo, a clientes,
não faturadas a
escrituradas a qualqueratítulo,
clientes, escrituradas exceto
qualquer na parte
título, em que
exceto haja lugar
na parte a tributação
em que emasede
haja lugar de IRS
tributação
QUEM ESTÁ
Os encargos OBRIGADO
efetuados A APRESENTAR
ou suportados relativos a A ajudas
DECLARAÇÃO
de custo, não faturadas a
na são tributadas autonomamente
em sede de IRS na esfera do respetivo beneficiário, são tributadas au tonomament9edo
esfera do respetivo beneficiário, à taxa de 5%, (n.º à
clientes, escrituradas a qualquer título, exceto na parte em que haja lugar a tributação
art.
taxa88ºdedo5% CIRC),
, (n.º sendo de aplicar
9 do art. 88º do oCIRC),
agravamento
sendo de taxa para
da aplicar 15%, nos termos
o agravamento dado
taxprevisto
a para
em sede de IRS na esfera do respetivo beneficiário, são tributadas au tonomamente à
no
15%n.º 14 do
, nos art. 88º
termos dodo CIRC. no n.º 14 do art. 88º do CIRC.
previsto
A
taxdeclaração
a de 5%, (n.º de rendimentos
9 do art. 88ºmodelo
do CIRC), 3 do IRS éde
sendo obrigatório
aplicar o ser apresentada:
agravamento da taxa para
15%,conformidade
Em nos termos docom previsto no n.º no
o disposto 14 do
nº art.
15 do 88º do88º
art. CIRC.
do CIRC, o agravamento referido
Em conformidade com o disposto no nº 15 do art. 88º do CIRC, o agravamento referido
–nãoPelos sujeitos
é aplicável no passivos
período de (pessoas
tributação singulares),
de início de residentes
atividade em
e noterritório
seguinte. português,
não é aplicável no período
Em conformidade de tributação
com o disposto no nº de início
15 do art.de
88º atividade
do CIRC,e onoagravamento
seguinte. referido
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
nãosalientar,
De é aplicável no período
porém, que o deart.tributação
230º da Lei de nºinício de atividade
24-D/2022 e no seguinte.
de 30.12 estabelece que, nos
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
De salientar,
períodos porém, quede
de tributação o 2022
art. 230º da Lei
e 2023, nº 24-D/2022de
o agravamento de 10%
30.12daestabelece que, nos
taxa de tributação
De artigo 57.º porém,
salientar, do CIRS).
que o art. 230º da Lei nº 24-D/2022 de 30.12 estabelece que, nos
períodos de tributação de 2022 e 2023, o agravamento de 10% da taxa
autónoma, quando o sujeito passivo tenha obtido prejuízos fiscais nestes períodos, não de tributação
períodos de tributação de 2022 e 2023, o agravamento de 10% da taxa de tributação
é aplicável (PME e não PME):
autónoma, quando o sujeito passivo tenha obtido prejuízos fiscais nestes períodos, não
é aplicável
Carlos (PME
Balreira e não Alexandre
| Joaquim PME): O. Silva 9
309

7
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

autónoma, quando o sujeito passivo tenha obtido prejuízos fiscais nestes perío-
dos, não é aplicável (PME e não PME):
TOS
a) Quando o sujeito passivo tenha obtido lucro tributável em um dos três pe-
ríodos de tributação anteriores e as obrigações declarativas previstas nos
arts. 120º e 121º, ambos do CIRC, (Declaração mod. 22 e IES/DA), relativas
aos dois períodos de tributação anteriores tenham sido cumpridas nos
termos neles previstos.
a) Quando o sujeito passivo tenha obtido lucro tributável em um dos três períodos
de tributação anteriores e as obrigações declarativas previstas nos arts. 120º e 121º,
b) Quando estes correspondam ao período de tributação de início de ativida-
ambos do CIRC, (Declaração mod. 22 e IES/DA), relativas aos dois períodos de
de ou a um dos dois períodos seguintes.
tributação anteriores tenham sido cumpridas nos termos neles previstos.
sentação anualQuando
b) dos estes correspondam ao período de tributação de início de atividade ou a
ormativos um dos dois períodos seguintes.
relevantes
Assim, de acordo com o previsto na alínea b) acima referida, se o período de iní-
ssoas singulares, tal
cio de atividade for 2022, o agravamento de 10% não será aplicável nos períodos
de tributação
Assim, decom
de acordo 2022, 2023 e 2024.
o previsto Caso
na alínea o início
b) acima de atividade
referida, ocorra
se o período deem 2023,
início de
o agravamento referido não será aplicável aos períodos de tributação de 2023,
atividade for 2022, o agravamento de 10% não será aplicável nos períodos de tributação
2024
de e 2025.
2022, 2023 e 2024. Caso o início de atividade ocorra em 2023, o agravamento referido
não será aplicável aos períodos de tributação de 2023, 2024 e 2025.
O O mapa de transporte, deslocações e estadias pode ter a seguinte estrutura:
O mapa de transporte, deslocações e estadias pode ter a seguinte estrutura:
oriamente entregue

vo e o contabilista
da, são identificados

outubro, bem como


entos dos anos de
3 e seus anexos ser

esentada:

erritório português, Boletim de Transportes, Deslocações e Estadias (Frente)


ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º 1 do

310 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
MODELO 3 DO IRS

FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO

A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos


rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.

Boletim de Transportes, Deslocações e Estadias (Verso)


MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO

1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue


por transmissão eletrónica de dados.

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista


certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.

3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)

QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO

A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:

– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,


quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


311

9
312
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

DECLARAÇÃO DE 5RENDIMENTOS
ANEXO
MODELO
DISSOLUÇÃO 3 DO
E LIQUIDAÇÃO DE SOCIEDADES
IRS
ASPECTOS FORMAIS E FISCAIS
TRIBUTAÇÃO DOS SÓCIOS

FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO


As sociedades têm uma duração indeterminada, o que não significa perpétua, e daí o
elegerem-se três momentos fundamentais da sua “vida”: Constituição, dissolução e
liquidação.
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
Em
paraconformidade
a determinaçãocom o art. 141º
da situação do CSCdos
tributária os casos dissolução
sujeitosdepassivos, imediata
pessoas de uma
singulares, tal
sociedade são os previstos
como se encontra noartigo
previsto no contrato e ainda:
57.º do Código do IRS.

• Pelo decurso do prazo fixado no contrato;

• Pela realização completa do objeto contratual;


MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
• Pela ilicitude superveniente do objeto contratual;


1 - Pela deliberação
A declaração dos sócios;
modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
por transmissão eletrónica de dados.
• Pela declaração de insolvência da sociedade.
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
Nos três
certifi primeiros
cado, casos,
nos casos os a
em que sócios podem
declaração deliberar,
deva por estepor
sermaioria simples
assinada, dos cados
são identifi votos
por senhas atribuídas
produzidos pela Autoridade
na assembleia, Tributária
o reconhecimento dae dissolução.
Aduaneira.

3 - Os
Além modelos
destas aprovados
ocorrências, pela
existem Portaria
causas n.º 366/2015,
de dissolução de 16 deououtubro,
administrativa bem como
por deliberação dos
sócios, sempre em facto previsto na lei ou no contrato, nomeadamente (art. 142º do CSC): de
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente
• Existência de um entregue
número por
detransmissão eletrónica
sócios inferior de dados.
ao mínimo legal, por período superior a
(artigo 2.º da
um ano, Portaria
salvo se umn.º
dos34/2019, depessoa
sócios for 28/1) coletiva pública ou entidade a ela equiparada
por lei para esse efeito;

• Impossibilidade de continuidade do exercício da atividade que constitui o objeto


contratual;
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
• Não exercício de qualquer atividade durante dois anos consecutivos;

• Exercício de
A declaração defacto de atividade
rendimentos não3compreendida
modelo no objeto
do IRS é obrigatório ser contratual.
apresentada:

Nestes
– Pelos casos podem
sujeitos os sócios,
passivos por maioria
(pessoas residentes
absoluta
singulares), dos votos em
expressos na assembleia,
território português,
quando
dissolver estes, ou oscom
a sociedade dependentes
fundamento quenointegram o respetivo
facto ocorrido, agregado
produzindo familiar,
efeitos tenham
a partir da
auferido
data rendimentos
da deliberação sujeitos
ou, no a IRS
caso da que obriguem
deliberação à sua apresentação
ser impugnada, do trânsito(cfr.
em n.º 1 do
julgado
artigo 57.º do CIRS).
da sentença.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


313
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

Pode ainda verificar-se a dissolução oficiosa, por parte do serviço de registo competente,
caso ainda não iniciado o procedimento administrativo pelos interessados, quando (art. 143º
TOS do CSC):

• Durante dois anos consecutivos, a sociedade não tenha procedido ao depósito dos
documentos de prestação de contas e a administração tributária tenha comunicado
ao serviço de registo competente a omissão de entrega da declaração fiscal de
rendimentos pelo mesmo período;

• A AT tenha comunicado ao serviço de registo competente a ausência de atividade


efetiva da sociedade (art. 83º do CPPT) ou a sua declaração oficiosa de cessação de
atividade (n.º 6 do art. 8º do CIRC).
sentação anual dos
Os procedimentos administrativos da dissolução encontram-se regulados em diploma
ormativos relevantes
próprio, não dependendo a dissolução da sociedade de forma especial nos casos em que
ssoas singulares, tal
tenha sido deliberada pela assembleia geral, devendo a inscrição da dissolução no serviço
de registo competente ser requerida pela administração ou pelos liquidatários (art. 145º
do CSC).

Com a dissolução da sociedade, salvo quando a lei disponha de forma diversa, inicia-se
imediatamente a liquidação, consistindo esta no conjunto de atos realizados com a finalidade
O
de dar satisfação aos direitos de terceiros e realização de ativos, assim se criando as
condições para atribuição aos sócios dos valores a partilhar.
oriamente entregue
O processo de liquidação conduz à extinção da sociedade, nada impedindo que, se à data
da dissolução a sociedade não tiver quaisquer dívidas, os sócios procedam imediatamente
à partilha (n.º 1 do art. 147º do CSC), o que acaba por fazer coincidir no tempo os dois
vo e o contabilista
momentos (dissolução e liquidação e partilha), não obstando a tal a eventual ocorrência
da, são identificados
de dívidas fiscais ainda não exigíveis à data da dissolução, ficando por elas ilimitada e
solidariamente responsáveis todos os sócios, embora reservem, por qualquer forma, as
importâncias que estimarem para o seu pagamento (n.º 2 do art. 147º do CSC).
outubro, bem como
entos dos anos de
As contas reportadas à data da dissolução deverão ter tratamento semelhante às contas
3 e seus anexos ser
anuais e ser aprovadas nos 60 dias seguintes à dissolução da sociedade, devendo esta,
a partir da data da dissolução, passar a fazer acompanhar a respetiva designação social
da expressão “Sociedade em liquidação” ou “em liquidação” (n.º 3 do art. 146º do CSC).

Não sendo possível a dissolução e liquidação em simultâneo, a liquidação deverá estar


encerrada e a partilha aprovada no prazo de dois anos a contar da data da dissolução,
sem prejuízo de prazo inferior convencionado no contrato ou fixado por deliberação dos
O sócios, prorrogável por um período não superior a um ano se assim for deliberado pelos
sócios (nºs 1 e 2 do art. 150º do CSC).

esentada:Decorridos os prazos referidos sem que tenha sido requerido o registo do encerramento
da liquidação, o serviço de registo competente promove oficiosamente a liquidação por
erritório via
português,
administrativa (n.º 3 do art. 150º do CSC).
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º 1 do em que se inicia a liquidação haverá que proceder à separação, em termos
No exercício
contabilísticos, das operações até à data da dissolução e das ocorridas após essa data,

314 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

dada a obrigatoriedade da sua apresentação separada, devendo as contas finais ser


organizadas de modo a discriminar os resultados das operações de liquidação e o
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
mapa da partilha (n.º 3 do art. 157º do CSC), sem prejuízo de anualmente deverem ser

MODELO 3 DO IRS
prestadas contas acompanhadas de relatório pormenorizado do estado da liquidação
(art. 155º do CSC).

Os liquidatários deverão pagar todas as dívidas da sociedade para as quais seja suficiente o
ativo social devendo em relação às dividas litigiosas ser acautelados os eventuais direitos do
credor por meio de caução, prestada nos termos do Código de Processo Civil (art. 154º do
CSC),FIM A QUEpor
e começar SEsatisfazer
DESTINA A DECLARAÇÃO
as dívidas fiscais, sob pena de ficarem pessoal e solidariamente
responsáveis pelas importâncias respetivas (n.º 1 do art. 26º da LGT).

Se depois de feito
A declaração de orendimentos
reembolso integral
modelo se registar
3 do IRSsaldo, este deveàser
destina-se repartido na proporção
apresentação anual dos
rendimentos
aplicável respeitantes
à distribuição dosao ano anterior
lucros, devendo,ecaso
de outros elementos
contrário, o ativo informativos relevantes
existente ser distribuído
para asócios,
pelos determinação
por formadaquesituação tributária
a diferença dos sujeitos
para menos passivos,
recaia em cada umpessoas
deles nasingulares,
proporção tal
da
comoque
parte se encontra previsto
lhes competir no artigo
nas perdas 57.º do Código
da sociedade, do IRS.
podendo excluir da partilha as importâncias
estimadas para encargos da liquidação até à extinção da sociedade (art. 156.º do CSC).

Após deliberação dos sócios, com indicação do depositário dos livros, documentos e
demais elementos da contabilidade, a conservar pelo prazo de 5 anos (n.º 4 do art. 157º
MODO
do CSC), COMO
deverá DEVE SER
ser requerido o APRESENTADA A DECLARAÇÃO
registo do encerramento da liquidação, após o qual a
sociedade se considera extinta (art. 160º do CSC).

1 -regime
O A declaração
jurídicomodelo dos seus anexosdeé dissolução
3 e quaisqueradministrativos
dos procedimentos obrigatoriamente entregue
e de liquidação
porentidades
de transmissão eletrónica
comerciais de dados.
é regulado em diploma próprio, aprovado pelo Dec. Lei n.º 76-
A/2006, de 29.03, sendo a sua versão mais recente a que resulta do Dec. Lei n.º 250/2012,
2 -23.11.
de Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
por
O senhas atribuídas
encerramento pela Autoridade
da liquidação Tributária epedido
e consequente Aduaneira.
de registo na Conservatória
do Registo Comercial determina a cessação da atividade para efeitos de IRC (Ofício
3 - Os modelos
Circulado aprovados
n.º 20063, pela Portaria
de 05.03.02, n.º 366/2015,
da DSIRC), conformededisposto
16 de outubro,
no n.º 5bem como
do art. 8º
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
do CIRC, chamando-se a atenção para o facto da cessação de atividade para efeitos
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
de IVA poder anteceder aquela data (arts. 33º a 35º do CIVA).
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
No caso de se estar perante uma insolvência, a respetiva declaração de insolvência é
causa imediata de dissolução da sociedade, entrando esta, por força do n.º 1 do art. 146.º
do CSC, em fase de liquidação do seu património, com vista à realização do ativo e ao
pagamento do passivo.

QUEM
Uma vez queESTÁ OBRIGADO
a cessação A APRESENTAR
da atividade Acom
apenas ocorre DECLARAÇÃO
o encerramento da liquidação,
o exercício dos direitos e o cumprimento das obrigações que subsistem durante a fase
de liquidação competem ao liquidatário ou administrador da insolvência nomeado, na
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
sua qualidade de representante da sociedade e no âmbito dos poderes ordinários de
administração que lhe estão atribuídos (n.º 10 do art. 117º do CIRC).
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
Neste particular, reputa-se do maior interesse, para efeitos fiscais, o conteúdo da
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
Circular
artigon.º
57.º10/2015,
do CIRS).de 09.09, do Gabinete do Diretor Geral que se transcreve:

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


315
sua qualidade de representante da sociedade e no âmbito dos poderes ordinários de
administração que lhe estão atribuídos (n.º 10 do art. 117º do CIRC).
APECA
APECA
Neste
IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022
particular, reputa-se do maior interesse, para efeitos fiscais, o conteúdo da Circular
n.º 10/2015 , de 09.09, do Gabinete do Diretor Geral que se transcreve:

CIRCULAR
CIRCU LAR N.º
N.º 10/2015:
10/2015:

TOS 1. Tendo-se concluído ser necessário, face às alterações legislativas


entretanto vigentes, reanalisar o teor da Circular n.º 1/2010 que
divulga o entendimento da Autoridade Tributária e Aduaneira
(AT) quanto a um conjunto de questões tributárias conexas com
o processo de insolvência de pessoas coletivas, aprova-se o
guião anexo com vista a clarificar e facilitar o cumprimento das
principais obrigações fiscais por parte dos administradores da
insolvência ou de outros representantes de tais entidades.
sentação anual dos
ormativos2. A definição do enquadramento tributário das pessoas coletivas
relevantes
ssoas singulares, tal
em situação de insolvência e das obrigações fiscais que sobre
elas impendem, constante do presente guião, tem por base o
estudo realizado por um grupo de trabalho mandatado para o
efeito e o entendimento por este preconizado, superiormente
sancionado por despacho do Secretário de Estado dos Assuntos
O Fiscais de 14 de julho de 2015.

3. A orientação ora fixada fundamenta-se nos seguintes


oriamente entregue
pressupostos essenciais:
a) A declaração de insolvência não determina a extinção da
vo e o contabilista
sociedade verificando-se a continuidade da respetiva
da, são identificados
personalidade tributária até ao registo do encerramento
definitivo da liquidação;
b) como
outubro, bem Uma pessoa coletiva em situação de insolvência continua a
entos dos anos de enquanto sujeito passivo de impostos, mantendo-se
existir,
3 e seus anexos ser
obrigada ao cumprimento das obrigações fiscais previstas nos
códigos tributários;
c) Pelo que, o disposto no artigo 65.º do Código da Insolvência
e da Recuperação de Empresas (CIRE), com a redação que lhe
foi dada pela Lei n.· 16/201 2, de 20 de abril, não pode ser
interpretado no sentido de determinar: 4
O
i) A perda da personalidade tributária da pessoa coletiva
insolvente, subsistindo a suscetibilidade de esta ser sujeito
esentada: de relações jurídicas tributárias no decurso do processo de
liquidação;
erritório português,
ii) Qualquer tipo de exclusão do âmbito de incidência de
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º 1 impostos;
do ou
iii) A extinção de obrigações fiscais que ainda não se tenham
constituido na esfera da pessoa coletiva insolvente à data
da deliberação de encerramento do estabelecimento, ou
316 9 Maio 2023
iv) O afastamento das obrigações que venham a incidir sobre
de relações jurídicas tributárias no decurso do processo de
liquidação;
MODELOdeterminação
ii) Qualquer
DECLARAÇÃO da matéria
3 tipo de exclusão docoletável
âmbito ede
cálculo do imposto
incidência de APECA
APECA
impostos; ou
iii) A extinção de obrigações fiscais que ainda não se tenham
constituido na esfera da pessoa coletiva insolvente à data

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
da deliberação de encerramento do estabelecimento, ou
iv) O afastamento das obrigações que venham a incidir sobre
MODELO
a insolvente em resultado 3 DO
das operações IRS que
de liquidação
sejam realizadas até à extinção do processo de insolvência;

d) A deliberação de encerramento do(s) estabelecimento(s)


compreendido(s) na massa insolvente, a que se refere o n.º 3
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
do artigo 65° do CIRE, sendo comunicada oficiosamente pelo
tribunal, pode ser determinante da cessação de atividade para
A declaração de rendimentos
efeitos fiscais (IRC e IVA),modelo 3 do IRSde
no pressuposto destina-se à apresentação anual dos
que a atividade
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos
da pessoa coletiva insolvente deixará de ser exercida e que, informativos relevantes
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
consequentemente, deixará de lhe ser exigível o cumprimento
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
das obrigações fiscais especificamente emergentes da
prossecução normal de uma atividade;

e) Todavia, a dispensa integral do cumprimento de obrigações


MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
fiscais subsequentes verificar-se-á apenas nos casos em que
estejam já esgotados os ativos da pessoa coletiva insolvente
e desde que
1 - A declaração a liquidação
modelo e partilha
3 e quaisquer daseus
dos massa insolvente
anexos não
é obrigatoriamente entregue
por transmissão eletrónica
integre atos de dados.
supervenientes com relevância em termos de
incidência tributária;
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
f) A inatividade ou a não exploração de estabelecimentos
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
compreendidos na massa insolvente não significa de per si a
3 - Osimpossibilidade
modelos aprovados de pela Portaria n.º
ocorrência de 366/2015, de 16 de outubro, bem como
factos tributários
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos
posteriores, nem legitima que tais factos se devam excluir da dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
tributação;
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
g) Sendo, todavia, de reconhecer que as transmissões de bens
compreendidos na massa insolvente que ocorram após a
deliberação do encerramento de estabelecimento revestem
uma natureza especifica, devendo ser consideradas vendas
QUEM ESTÁ
judiciais, comOBRIGADO A APRESENTAR
os consequentes A DECLARAÇÃO
efeitos na tributação em sede
dos impostos sobre o rendimento e a despesa, 5
nomeadamente
A declaração de rendimentos à definição
quantomodelo doé obrigatório
3 do IRS valor tributável e
ser apresentada:
procedimentos de liquidação.
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
4. É revogada a Circular n.· 1/2010, de 2 de fevereiro de 2010.
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


317
GUIÃO PARA O CUMPRIMENTO
DAS OBRIGAÇÕES FISCAIS DE PESSOAS COLETIVAS
nomeadamente quanto à definição do valor tributável e
procedimentos de liquidação.
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022
4. É revogada a Circular n.· 1/2010, de 2 de fevereiro de 2010.

TOS GUIÃO PARA O CUMPRIMENTO


DAS OBRIGAÇÕES FISCAIS DE PESSOAS COLETIVAS
EM SITUAÇÃO DE INSOLVÊNCIA
(Anexo à Circular n.° 10)

I - OBRIGAÇÕES FISCAIS APÓS A DEC LARAÇ ÃO DE INSOLVÊNCIA

1. Declaração de alterações
sentação Aanual
entrega
dos da declaração de alterações de atividade é dispensada
ormativos sempre
relevantes
que os dados objeto de alteração respeitem a factos
ssoas singulares, talregisto na Conservatória do Registo Comercial, conforme
sujeitos a
dispõe o n.º 3 do artigo 32º do Código do IVA e o n.º 7 do artigo 118° Dispensa de

do Código do IRC. apresentação da

Não existe, assim, obrigatoriedade de apresentação desta declaração de

declaração quando estejam em causa a declaração de insolvência, alterações


O
a nomeação e a destituição do administrador da insolvência ou o
encerramento do processo de insolvência, factos que são
oriamenteregistados
entregue oficiosamente com base na respetiva certidão
permanente na Conservatória do Registo Comercial, conforme
dispõe a alínea b) do n.º 2 do artigo 38° e o n.º 2 do artigo 230° do
vo e o contabilista
CIRE.cados
da, são identifi
1. Tendo-se concluído ser necessário, face às alterações legislativas entretanto vigentes,
Sendo, todavia, modificados quaisquer outros dos elementos
reanalisar o teor da Circular n.º 1/2010 que divulga o entendimento da Autoridade Tribu-
constantes da (AT)
declaração
quanto ade
um inscrição noquestões
registo/inicio de conexas com o pro-
outubro, tária
bemecomo Aduaneira conjunto de tributárias
atividade
cesso de de que não consubstanciem
insolvência atos sujeitos
de pessoas coletivas, a registo,
aprova-se o guiãocontinua Obvista
anexo com rigato
arclarificar
iedade
entos dos anos
3 e seuseanexos
afacilitar
ser ser o cumprimento
obrigatória a das principais
entrega obrigações fiscais
da declaração por parte dos
de alterações, daadministradores
apresentação
da insolvência ou de outros representantes de tais entidades.
designadamente, para comunicação da alteração do número de da declaração
2.identificação bancária
A definição do (NIB/IBAN),
enquadramento eventualmente
tributário necessário
das pessoas para
coletivas de alterade
em situação çõinsol-
es
vência e das obrigações
o pagamento fiscais queno
de reembolsos sobre elas impendem,
decurso constante
do processo de do presente guião,
tem por base
insolvência. o estudo realizado por um grupo de trabalho mandatado para o efeito e o
entendimento por este preconizado, superiormente sancionado por despacho do Secre-
tário de Estado dos Assuntos Fiscais de 14 de julho de 2015.
O 2. Outras obrigações declarativas e de pagamento

3. A orientação ora fixada fundamenta-se nos seguintes pressupostos essenciais:


2.1. Em sede de IRC :
esentada:
Após a declaração de insolvência - e desde que a assembleia de 6
credores não tenha deliberado o encerramento da atividade do(s)
erritório português,
ado familiar, tenham
estabelecimento(s) compreendido(s) na massa insolvente nos
ntação (cfr. n.º 1 do
termos do n.º 2 do artigo 156º do CIRE, as pessoas coletivas
insolventes continuam obrigadas a submeter, por transmissão
eletrónica de dados, nos termos do artigo 120° do Código do IRC, Obrigatoriedade
318 9
a declaração periódica de rendimentos a que se refere a alínea b) da aprese ntaç2023
Maio ão
do n.º 1 do artigo 117º do mesmo código, mantendo-se igualmente da declaração
Após a declaração de insolvência - e desde que a assembleia de
credores não tenha deliberado o encerramento da atividade do(s)
determinação da matéria coletável e cálculo do imposto
Destabelecimento(s)
ECLARAÇÃO MODELO 3 compreendido(s) na massa insolvente nos APECA
APECA
termos do n.º 2 do artigo 156º do CIRE, as pessoas coletivas
insolventes continuam obrigadas a submeter, por transmissão
eletrónica de dados, nos termos do artigo 120° do Código do IRC, Obrigatoriedade

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
a declaração periódica de rendimentos a que se refere a alínea b)da apresentação
da declaração
MODELO 3 DO
do n.º 1 do artigo 117º do mesmo código, mantendo-se igualmente
IRS
obrigadas ao cumprimento das obrigações relativas à liquidação e de alterações
pagamento do imposto.
Caso seja deliberado o encerramento de estabelecimento
compreendido na massa insolvente e comunicado tal facto à AT
peloFIM A QUE
tribunal, emSE DESTINA Acom
conformidade DECLARAÇÃO
o disposto no n.º 3 do artigo
65.º do CIRE, é assumida a cessação oficiosa, prevista no n.º 6 do
artigo 8.° do Código do IRC, pelo que, a partir desse momento, e
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
sem prejuízo do cumprimento de obrigações decorrentes de factos Dispensrelevantes
a após
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos
tributários anteriores, as pessoas coletivas insolventes só ficam
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoascsingulares,
es sação tal
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
obrigadas à entrega da declaração periódica de rendimentos e à oficiosa de
respetiva liquidação e pagamento do imposto, relativamente aos atividade
períodos de tributação em que se verifique a existência de qualquer
facto tributário sujeito a IRC, atendendo ao que dispõe o n.º 7 do
MODO
artigo 8.º doCOMO
CódigoDEVE
do IRC.SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO

2.2. Em s ede de IVA:


1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
por transmissão
A declaração deeletrónica denão
insolvência dados.
altera, por si só, a qualidade de
sujeito passivo de IVA da pessoa coletiva insolvente, qualidade essa
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo D eec
olacontabilista
rações
que se mantém até à data da cessação de atividade, subsistindo,
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
designadamente,
por nospela
senhas atribuídas termos do n.º 2 Tributária
Autoridade do artigo e29° do Código do periódicas de
Aduaneira.
IVA, a obrigatoriedade de entrega de declarações periódicas, I VA
3 - Os modelos
mesmo que nãoaprovados
haja pela Portaria tributáveis
operações n.º 366/2015,nodeperíodo obrigabem
16 de outubro, tóriacomo
s
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
correspondente.
a) A declaração de insolvência não determina
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo aadeclaração
extinção damodelo
sociedade verificando-se
3 e seus a
anexos ser
continuidade da respetiva
Caso seja deliberado
obrigatoriamente personalidade
entregueoporencerramento tributária até ao registo
de estabelecimento
transmissão eletrónica de dados. do encerramento defi-
nitivo
(artigoda liquidação;
2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
compreendido na massa insolvente e comunicado tal facto pelo

b)tribunal à AT, em
Uma pessoa conformidade
coletiva comde
em situação o disposto no continua
insolvência n.º 3 do artigo
a existir, enquanto sujeito
65.º dode
passivo CIRE, é declarada
impostos, oficiosamente
mantendo-se pelaao
obrigada ATcumprimento
a cessação oficiosa
das obrigações fiscais pre-
vistas nos sujeito
daquele códigospassivo,
tributários;
ao abrigo do disposto no n.º 3 do artigo
34.° QUEM
do Código do IVA, sem prejuízo do cumprimento das
c) Pelo que, ESTÁ OBRIGADO
o disposto A 65.º
no artigo APRESENTAR
do Código daA DECLARAÇÃO
Insolvência e da Recuperação de
obrigações
Empresas fiscais
(CIRE), comnosa períodos de imposto
redação que em pela
lhe foi dada que se
Leiverifique
n.· 16/201a2, de 20 de abril, não
ocorrência
pode de operações
ser interpretado tributáveis,
no sentido em que devam ser efetuadas
de determinar:
Aregularizações
declaração de ourendimentos modelo
em que haja lugar3 do
aoIRS é obrigatório
exercício ser apresentada:
do direito à
dedução.
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
Após estaestes,
quando cessação
ou osoficiosa, verifica-se
dependentes a dispensa
que integram de obrigações
o respetivo agregado familiar, tenham 7
auferido
fiscais rendimentos
em sede sujeitos
de IVA, mas a IRS
apenas quea obriguem
caso liquidaçãoàesua apresentação
a partilha (cfr. n.º
Dispensa após 1 do
artigo 57.º do CIRS).
da massa insolvente não venham a integrar atos supervenientes ces sação
com relevância em termos de incidência ou regularização do IVA, oficiosa de
ou doBalreira
Carlos exercício do direito
| Joaquim à dedução
Alexandre O. Silvapor parte da pessoa coletiva 9
atividade 319
insolvente.
regularizações ou em que haja lugar ao exercício do direito à
dedução.
APECA
APECA
Após IRC imposto
esta cessação oficiosa,sobre o rendimento
verifica-se das de
a dispensa pessoas coletivas - 2022
obrigações
fiscais em sede de IVA, mas apenas caso a liquidação e a partilha Dispensa após
da massa insolvente não venham a integrar atos supervenientes ces sação
com relevância em termos de incidência ou regularização do IVA, oficiosa de
TOS ou do exercício do direito à dedução por parte da pessoa coletiva atividade
insolvente.
Não se verificando tais circunstâncias, i.e., se após a cessação
oficiosa de atividade, a pessoa coletiva insolvente continuar a
realizar, ainda que ocasionalmente, transmissões de bens ou Operações
prestações de serviços correspondentes ao exercício de uma tributáveis e
atividade económica que, nos termos do artigo 2.º do Código do direito à
IVA, implicam a sua qualificação como sujeito passivo de IVA, existe dedução do IVA
a obrigatoriedade de dar cumprimento, intercalada ou no período de
sentação sucessivamente
anual dos consoante o caso, às obrigações previstas no
ormativos relevantes liquidação da
Código tal
ssoas singulares, do IVA nos períodos de imposto em que se verifique a mas sa
ocorrência de operações tributáveis, em que devam ser efetuadas ins olvente
regularizações ou em que haja lugar ao exercício do direito à
dedução.

É o que sucederá, caso a liquidação da massa insolvente venha


O
ainda a envolver atos com relevância tributária em sede de IVA (v.g.
regularizações que devam ser efetuadas) ou operações tributárias
oriamenteque
entregue
consubstanciem prestações de serviços (v.g. locação de
instalações, cedências de posição contratual, etc.), bem como caso
a pessoa coletiva insolvente pretenda ainda exercer o direito à
vo e o contabilista
da, são identifi cados
dedução do imposto suportado na aquisição de bens ou serviços
indispensáveis na fase de liquidação.
Porém, caso os únicos atos com relevância, em termos do Código
outubro, bem como
doanos
entos dos IVA, derealizados posteriormente no âmbito da liquidação e
Realização, em
3 e seus anexos
partilha ser
da massa insolvente, correspondam a transmissões de bens
exclusivo, de
compreendidos na massa insolvente que se devem assumir como
vendas de bens
vendas judiciais, bastará que o administrador da insolvência
compreendidos
assegure o procedimento especial de liquidação do imposto devido
na mass a
previsto no n.· 5 do artigo 28.º do Código do IVA, não sendo exigível
ins olvente
o cumprimento de quaisquer outras obrigações.
O

Para os efeitos atrás referidos, a liquidação e pagamento do


esentada: imposto devem ser efetuados nos serviços de finanças, através de
i)documento
A perda da personalidade tributária
de cobrança (P2). da pessoa coletiva
O comprovativo do pagamento,
erritório português,
acompanhado
ado familiar, tenham de documento emitido pelo administrador de
8
ntação (cfr. n.º 1 do (onde constem os elementos a que se refere o n.º 5 do
insolvência
artigo 36.º do Código do IVA) é considerado meio idóneo para o
suporte do exercício do direito à dedução por parte dos
adquirentes
320 9 dos bens. Maio 2023
Dacompanhado determinação da matéria coletável e cálculo do imposto
ECLARAÇÃO MODELO 3de documento emitido pelo administrador de APECA
APECA
insolvência (onde constem os elementos a que se refere o n.º 5 do
artigo 36.º do Código do IVA) é considerado meio idóneo para o
i
suporte do exercício do direito à dedução por parte dos

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
adquirentes dos bens.

MODELO 3 DO IRS
3. Obrigações específicas de pagamento de Imposto Mun icipal
sobre Imóveis (IMI) e de Imposto do Selo que impendem sobre a
massa ins olvente

FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO


Sempre que o facto tributário, definido nos termos dos artigos 8.º
e 9.º do Código do IMI e da verba 28 da Tabela Geral do Imposto do
ASelo
declaração de rendimentos
(TGIS), ocorra modelo
em data anterior 3 do IRS destina-se
à declaração à apresentação
de insolvência, as Dívianual
das dos
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
dividas de IMI e de Imposto do Selo (verba 28 da TGIS) são da anteriores à
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
responsabilidade
como da pessoa
se encontra previsto coletiva
no artigo insolvente
57.º do Código doe IRS.
devem ser declaração de
reclamadas no processo de insolvência nos termos previstos no ins olvência
artigo 128.º do CIRE e no prazo constante da alínea j) do n.º 1 do
artigo 36.º do mesmo código.
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
Caso, porém, o facto tributário ocorra em data posterior à Dívidas
declaração
1 - de insolvência,
A declaração modelo 3 as dividas dedos
e quaisquer IMI seus
e de anexos
Impostoé do Selo pos terentregue
obrigatoriamente iores
por transmissão
(verba 28 da eletrónica de dados.a prédios que tenham sido relativas a bens
TGIS), referentes
apreendidos no cumprimento do determinado na alínea g) do n.º 1 que integram a
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
do artigo 36.º do CIRE para entrega ao administrador da mas sa
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
insolvência,
por são já consideradas
senhas atribuídas dividasTributária
pela Autoridade da massaeinsolvente
Aduaneira.e como ins olvente
tal enquadráveis no artigo 51.º do CIRE, devendo ser pagas pelo
3 - Os modelosdaaprovados
administrador pela
insolvência Portariaprevisto
conforme n.º 366/2015, de172.º
no artigo 16 dedooutubro, bem como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
CIRE.
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
Apesar2.º
(artigo deda
sePortaria
reconhecer que a declaração
n.º 34/2019, de 28/1) de insolvência não tem
por efeito qualquer transmissão dos bens da pessoa coletiva
insolvente para a respetiva massa insolvente e, como tal, o sujeito
passivo do IMI e do Imposto do Selo (verba 28 da TGIS) continua a
ser a pessoa coletiva insolvente, a sentença que declara a
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
insolvência decreta a apreensão dos bens do insolvente e a sua
entrega imediata ao administrador da insolvência (artigos 149.° e
A150.°
declaração de rendimentos
do CIRE), ficando osmodelo 3 do IRS éda
representantes obrigatório ser apresentada:
pessoa coletiva
insolvente imediatamente privados dos poderes de administração
–e de
Pelos sujeitossobre
disposição passivos
esses(pessoas
bens, quesingulares), residentes
passam a ser exercidosem
peloterritório português,
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
administrador da insolvência (n.º 1 do artigo 81.° do CIRE).
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).
Daí que, embora os documentos de cobrança continuem a ser
9
emitidos em nome do sujeito passivo (a pessoa coletiva insolvente),
Carlos Balreirapagamento
o respetivo | Joaquim Alexandre
deva serO.exigido
Silva à massa insolvente. 9
321
e de disposição sobre esses bens, que passam a ser exercidos pelo
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022
administrador da insolvência (n.º 1 do artigo 81.° do CIRE).

Daí que, embora os documentos de cobrança continuem a ser


emitidos em nome do sujeito passivo (a pessoa coletiva insolvente),

TOS o respetivo pagamento deva ser exigido à massa insolvente.

4. Outras obrigações acessórias

4.1. A apresentação da IES/DA pela sociedade ins olvente

Após a declaração de insolvência, mantém-se a obrigatoriedade de


apresentação da declaração anual de informação contabilística e
fiscal a que se refere a alínea c) do n.º 1 do artigo 117.º do Código do Obrigatoriedade
sentação anual dos
ormativosIRC, nos termos previstos no artigo 121.º do mesmo Código.
relevantes de apres en tação
ssoas singulares, tal da declaração
Inexistindo qualquer exclusão legal, especificamente dirigida às anual de
sociedades objeto de processo de insolvência ou, em geral, às inf ormação
sociedades em liquidação, não é legitimo considerar que as contabilística e
sociedades insolventes, ainda que tenham registado a cessação de fiscal
O atividade, por decorrência do disposto no n.º 3 do artigo 65° do
CIRE, ficam dispensadas da apresentação de tal declaração, tanto
mais que não está em causa uma obrigação de natureza
oriamente entregue
exclusivamente fiscal, visto que esta declaração, para além de
permitir o cumprimento da obrigação fiscal prevista no Código do
vo e o contabilista
IRC, integra, em simultâneo, o registo da prestação de contas
da, são identificados
exigível ao nível do Registo Comercial e informações para fins
estatísticos requeridas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e
outubro, bem como de Portugal (BdP).
pelo Banco
entos dos anos de
3 e seus 4
anexos
.2. A oser
brigatoriedade de contabilidade organ izada

A declaração de insolvência e posterior liquidação ou recuperação


Observância das
não implica qualquer especialidade em relação aos restantes
obrigações
sujeitos passivos que se encontrem em atividade, no que respeita
legais de
às respetivas obrigações contabilísticas, mantendo-se, nos termos
contabilidade
e condições referidas no artigo 123.º do Código do IRC, a
O organizada
obrigatoriedade de dispor de contabilidade organizada nos termos
da lei.
esentada:
É este, aliás, também o entendimento da Comissão de
erritório português,
Normalização Contabilística, que considera que:
ado familiar, tenham
 n.º
ntação (cfr. artigo 65.º do CIRE não derroga as obrigações de
"O1 do
informação contabilística, nomeadamente decorrentes do novo 10
Sistema de Normalização Contabilística, bem pelo contrário, o
n.º 1 do artigo 65.º determina que devem ser elaboradas e
322 9 Maio 2023
depositadas as contas anuais, nos termos em que forem
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA
 "O artigo 65.º do CIRE não derroga as obrigações de
informação contabilística, nomeadamente decorrentes do novo
Sistema de Normalização Contabilística, bem pelo contrário, o

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
n.º 1 do artigo 65.º determina que devem ser elaboradas e
depositadas as contas anuais, nos termos em que forem
MODELO
legalmente obrigatórias para o devedor. 3 DO IRS
 Uma sociedade comercial, objeto de um processo de
insolvência em fase de liquidação e partilha da massa
insolvente, não fica dispensada de cumprir com as obrigações
legais
FIM A de contabilidade
QUE SE DESTINA organizada após a data da deliberação
A DECLARAÇÃO
de encerramento da atividade do estabelecimento.

AII declaração
- RESPdeONrendimentos
SABILIDADE modelo PELO3 do CUIRS
MPRdestina-se
IMENTO àDapresentação
AS anual dos
O BR IG A Ç Õ ES F I S C AI S D A S P ES S OA S C O LE T I
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativosVA S relevantes
INSO
para aLdeterminação
VENTES da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como
A responsabilidade pelo no
se encontra previsto artigo 57.º do
cumprimento Código
das do IRS. fiscais é
obrigações
O cumprimento
imputável à pessoa coletiva insolvente e aos seus representantes
das obrigações
legais.
fiscais é
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO imputável a
No período entre a declaração da insolvência e a deliberação de quem
encerramento do estabelecimento, essa responsabilidade fica repres en te a
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
cometida
por àqueleeletrónica
transmissão a quem tiver sido atribuida a administração da pessoa coletiva
de dados.
insolvência, podendo, por isso, os responsáveis continuarem a ser ins olvente
2 -
os Para efeitos
anteriores do disposto
titulares no número
dos órgãos sociais anterior, o sujeito
competentes passivo e o contabilista
da pessoa
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
coletiva insolvente, ou ser já responsável o administrador da
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
insolvência nomeado, caso lhe seja atribuído poderes para a
3 - Os modelosdo
administração aprovados
património pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
da insolvente.
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001
Nas asituações
2014, mantêm-se
em que,em navigor, devendo
assembleia dea declaração modelo
credores, não seja 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de
deliberado o encerramento do estabelecimento e, portanto, sedados.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
decida por um plano de insolvência, ou um plano de recuperação,
a responsabilidade pelo cumprimento das obrigações fiscais cabe
a quem ficar cometida a administração da pessoa coletiva
insolvente (cfr. n.º 4 do artigo 65° do CIRE)
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
Contudo, independentemente de haver ou não deliberação de
Obrigações
encerramento, desde que a pessoa coletiva insolvente entre em
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
declarativas em
liquidação, vigora a norma especial do n.º 10 do artigo 117.º do
sede de IRC
–Código do IRC, passivos
Pelos sujeitos pelo que(pessoas
as obrigações declarativas
singulares), residentessãoemdaterritório português,
relativas a
quando estes, oudo
responsabilidade os dependentes queda
administrador integram o respetivo
insolvência, agregado familiar, tenham
conforme
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação entid(cfr.
adesn.º
em1 do
decorre expressamente daquela norma.
artigo 57.º do CIRS). liquidação

11
Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9
323
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

Em qualquer outro caso, em que se verifique a obrigatoriedade de cabem ao

TOS apresentação declarativa após a cessação de atividade a que se


refere o n.º 3 do artigo 65.º do CIRE, a responsabilidade recai sobre
administrador
da insolvência
os legais representantes da pessoa coletiva insolvente. conforme
determinado no n.º 2 do mesmo artigo.

III – ÂMBITO DE APLICAÇÃO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS NO DECURSO DA


INSOLVÊNCIA

(Relativamente a este ponto ver novo entendimento da AT veiculado na Circular n.º


4/2017)
sentação Aanual dos dos benefícios fiscais previstos no n.º 2 do artigo 270.º
aplicação  m b ito d a
ormativos relevantes isenção de IMT
do CIRE depende dos bens imóveis transmitidos se integrarem na
ssoas singulares, tal na aquisição de
universalidade da empresa ou estabelecimento vendidos, imóveis
permutados ou cedidos no âmbito do plano de insolvência ou de
pagamentos ou da liquidação da empresa insolvente.
Assim, a transmissão isolada de bens da empresa não está isenta,
O sendo necessário que a coisa vendida, permutada ou cedida abranja
a universalidade da empresa insolvente ou um seu estabelecimento.

oriamentePor
entregue
sua vez, o artigo 269º do CIRE prevê isenção de imposto do  m b ito d a
isenção do
selo para um elenco fechado de "atos" do qual não constam as
imposto do
"situações jurídicas" sujeitas a imposto do selo da verba 28 da TGIS. selo
vo e o contabilista
da, são identificados
Os benefícios previstos no referido artigo têm uma natureza
dinâmica, não se limitando apenas a evitar mais encargos fiscais
outubro, bem
para como
o devedor, até porque em muitos deles o imposto do selo é
entos dos anos de
devido pelo adquirente, antes se aplicando a um conjunto de atos.
3 e seus anexos ser
Ora, com a introdução da verba 28 da TGIS, teve o legislador que
introduzir alterações ao Código do Imposto do Selo de forma a
incluir nas regras de incidência as "situações jurídicas". O facto
tributário consubstancia-se numa "situação jurídica" que resulta da
detenção de património com determinadas características num
O
determinado momento e não em qualquer "ato".

É, assim, plenamente aplicável ao imposto do selo da verba 28 da


esentada:
TGIS, o entendimento preconizado para o IMI, constante do ponto
erritório 3
português,
da parte I do presente guião.
ado familiar, tenham
ntação (cfr.
Não n.º 1 do
obstante a posição administrativa veiculada através da Circular n.º 10/2015, de
09.09, o Acórdão n.º 0736/18.0BELRS, de 18.05.2022, do STA, é contrário à posição da
AT.
324 9 Maio 2023

12
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

Não
A . Trobstante
ibutaçãoaeposição
m IRC administrativa veiculada através da Circular n.º 10/2015, de 09.09,
o Acórdão n.º 0736/18.0BELRS, de 18.05.2022, do STA, é contrário à posição da AT.
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
O lucro tributável das sociedades em liquidação será determinado com referência a
A.
todoTributação em de
o período
MODELO 3 DO IRS
IRCliquidação (n.º 1 do art. 79º do CIRC), pelo que deverão ser
observados os procedimentos enumerados no n.º 2 do art. 79º do CIRC:
O lucro tributável das sociedades em liquidação será determinado com referência a todo
o
– período de liquidação
Encerramento (n.º 1 àdo
das contas art. da
data 79ºdissolução,
do CIRC), pelo
com que deverão
vista ser observados
à determinação os
do lucro
procedimentos enumerados no n.º 2 do art. 79º do CIRC:
tributável correspondente ao período decorrido desde o início do exercício em que se

– verificou a dissolução
Encerramento
FIM A QUE SE
até à àdata
dasDESTINA
contas datadesta;
da dissolução, com vista à determinação do lucro
A DECLARAÇÃO
– Durante o período de liquidação e atédecorrido
tributável correspondente ao período ao fim dodesde o início
exercício do exercícioanterior
imediatamente em que ao
se
verificou a dissolução até à data desta;
seu encerramento, haverá que, anualmente, determinar o lucro tributável respetivo,
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRSfacedestina-se à apresentação anual dos
– que terá natureza
Durante o períodoprovisória e será
de liquidação corrigido
e até à determinação
ao fim do exercício do lucroanterior
imediatamente tributável
ao
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
seu encerramento,
correspondente a haverá
todo o que, anualmente,
período de liquidação;determinar o lucro tributável respetivo,
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
que terá natureza provisória e será corrigido face à determinação do lucro tributável
como
– No se encontra
exercício emprevisto no artigo 57.º do Código
o lucrodo IRS.
correspondente aque
todo ocorre a dissolução,
o período de liquidação; tributável deverá ser determinado
separadamente, contemplando o período decorrido entre o início do exercício e a data
– da
Nodissolução
exercício em
e oque ocorre
período que a dissolução,
decorre entre o lucro
esta etributável
o termo deverá ser determinado
do exercício ou data da
separadamente, contemplando o período decorrido entre o início do exercício e a
cessação desde que ocorra no mesmo período, obrigando assim à entrega de duas
data da dissolução
MODO COMO e o período
DEVE que decorre entre
SER APRESENTADA Aesta e o termo do exercício ou data
DECLARAÇÃO
declarações mod. 22 respeitantes a cada um destes períodos.
da cessação desde que ocorra no mesmo período, obrigando assim à entrega de duas
declarações mod. 22 respeitantes a cada um destes períodos.
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
por transmissão
Exemplo: eletrónica de dados.

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista


certificado, nos
01casos
.01.21 em 3
que
1.03a.2declaração
1 01.04.21 deva por
a 31.12.21 este31ser assinada,
.12.2 2 31.0são identifi
1.2023 cados
por senhas atribuídas pelaLT
Autoridade
500 Tributária
LT 2000 e Aduaneira.
LT 5000 L.T. (1000)
IRC 85 IRC 340 IRC 850
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as respetivas
31.03.21 –instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
Data da dissolução
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
31.01.23 – Data
obrigatoriamente da cessação
entregue (encerramento
por transmissão da liquidação
eletrónica e consequente pedido
de dados.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019,
de registo de 28/1) do Registo Comercial)
na Conservatória

Obrigações declarativas:
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
Obrigações declarativas:
a) Declaração de alterações (n.º 5 do art. 118º do CIRC):
a) Declaração de alterações (n.º 5 do art. 118º do CIRC):
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
Noprazo
No prazodede15 15
ouou30 30 dias,
dias, consoante
consoante o caso,
o caso, a contar
a contar da datada
dadata da alteração
alteração (data da
(data da dissolução) deverá ser apresentada, em qualquer serviço de finanças,
– dissolução)
Pelos sujeitos passivos
deverá ser apresentada, em qualquerresidentes
(pessoas singulares), serviço de em território
finanças, português,
uma declaração
uma
quandodeclaração de alterações,
estes, indicando
ou os dependentes indicando no Q. 17 a identificação dos liquidatários
de alterações, no Q. 17 aque integram odos
identificação respetivo agregado familiar,aditar
tenham
e fazendo
auferido aditar nosujeitos
rendimentos Q. 04 àa designação socialàliquidatários
IRS que obriguem asua
expressão e fazendo
“sociedade
apresentação
no
(cfr. n.º 1em
do
Q. 04 à57.º
designação
liquidação”,
artigo do ou social a expressão
simplesmente,
CIRS). “sociedade (n.º
“em liquidação” em liquidação”, ou do
3 do art. 146º simplesmente,
CSC).
“em liquidação” (n.º 3 do art. 146º do CSC).

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


325

13
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

Com
Comaaalteração introduzida
alteração ao art.
introduzida ao 118º
art. do
118ºCIRC pelo Dec.
do CIRC peloLeiDec.
n.º 122/2009, de 21.05,
Lei n.º 122/2009,
de 21.05,
sempre quesempre que as alterações
as alterações sejamsujeitos
sejam de factos de factos sujeitos
a registo naaConservatória
registo na Con-
do
TOS servatória
Registo do Registo
Comercial e as Comercial e as entidades
entidades inscritas inscritas
no Ficheiro node
Central Ficheiro
PessoasCentral de
Coletivas
Pessoas Coletivas que não estejam sujeitas ao registo comercial, o que se
que não estejam sujeitas ao registo comercial, o que se verifica na situação em apreço,
verifica na situação em apreço, o contribuinte fica dispensado da entrega da
o contribuinte fica dispensado da entrega da declaração de alterações (n.º 7 do art.
declaração de alterações (n.º 7 do art. 118º do CIRC).
118º do CIRC).
b) Declaração periódica de rendimentos (art. 120º do CIRC):
b) Declaração periódica de rendimentos (art. 120º do CIRC):
Atéao
Até aoúltimo
últimodia
dia
dodo mês
mês de de setembro
setembro de 2021,
de 2021, independentemente
independentemente de essede esse
dia ser
dia ser útil ou não útil, declaração referente ao período que decorreu entre
útil ou não útil, declaração referente ao período que decorreu entre 01.01.2021 a
01.01.2021 a 31.03.2021, conforme alínea a) do n.º 11 do art. 120º do CIRC, de-
31.03.2021,
sentação anual dos conforme alínea a) do n.º 11 do art. 120º do CIRC, devendo o sujeito
vendo o sujeito passivo, porém, possuir elementos que permitam a separação
ormativos relevantes
e passivo,
controleporém,
face aopossuir elementos
disposto que
na alínea a)permitam a separação
do n.º 2 do art. 79º doe CIRC.
controle face ao
ssoas singulares, tal na alínea a) do n.º 2 do art. 79º do CIRC.
disposto

-– Até
Até ao
ao último diadia
último do 5ºdo
mês
5ºseguinte à data doàtermo
mês seguinte datadodo
período,
termoindependente-
do período,
mente de esse dia ser útil ou não útil, a declaração relativa ao período decorrido
independentemente de esse dia ser útil ou não útil, a declaração relativa ao período
entre 01.04.2021 e 31.12.2021, conforme alínea b) do n.º 11 do art. 120º do CIRC.
decorrido entre 01.04.2021 e 31.12.2021, conforme alínea b) do n.º 11 do art. 120º do
O – CIRC.
Até ao último dia do terceiro mês seguinte ao da cessação da atividade
(30.04.2023)
- Até ao último diaadodeclaração referente
terceiro mês seguinteao
aoperíodo de 01.01.2023
da cessação a (30.04.2023)
da atividade 31.01.2023 e,
bem assim, a declaração mod. 22 referente ao período anterior de 01.01.2022 a
a declaração referente ao período de 01.01.2023 a 31.01.2023 e, bem assim, a
oriamente entregue
31.12.2022 (n.º 3 do art. 120º do CIRC).
declaração mod. 22 referente ao período anterior de 01.01.2022 a 31.12.2022 (n.º 3

– do art.30.04.2023
Até 120º do CIRC).
a declaração do período de liquidação (facultativa) corres-
vo e o contabilista
pondente
- Até
da, são identifi 30.04.2023
cados
ao a
período de 01.04.2021
declaração do períodoade
31.01.2023.
liquidação (facultativa) correspondente
ao período de 01.04.2021 a 31.01.2023.
Na declaração do período de liquidação (facultativa), a determinação da ma-
téria
outubro, bem
Na coletáveldo
como
declaração e cálculo
períododo
deimposto fazem-se
liquidação do seguinte
(facultativa), modo: da matéria
a determinação
entos dos coletável
anos de e cálculo do imposto fazem-se do seguinte modo:
3 e seus anexos ser
Matéria coletável: Cálculo do imposto:

2021 (01.04.21 a 31.12.21) ……… 2 000,00 5 000 x 17% = 850,00

2022 …………………………………………. 5 000,00 Pag. Conta (campo 360/Q. 10):

2023 (01.01.23 a 01.03.23) …… (2 000,00) 340+850 = 1 190,00


O
Total ……………………………………… 5 000,00 IRC a recuperar ……………… 3 40 , 0 0

esentada:
A declaração do período de liquidação apenas tem interesse quando, nos perío-
erritório Aportuguês,
declaração do período de liquidação apenas tem interesse quando, nos períodos de
dos de liquidação provisória que o integram, a taxa de IRC seja superior à que se
ado familiar, tenhamprovisória que o integram, a taxa de IRC seja superior à que se encontra em
liquidação
encontra em vigor no período da cessação ou tenham ocorrido prejuízos fiscais
ntação (cfr. n.º 1 do
vigornão
que no período da cessação
seja possível ou “para
reportar tenhama ocorrido prejuízos
frente”, mas fiscaistrás”.
sim “para que não seja possível
reportar “para a frente”, mas sim “para trás”.

326 9 Maio 2023

14
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

c) Declaração anual de informação contabilística e fiscal (art. 121º do CIRC)

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
No caso de cessação de atividade, nos termos do n.º 5 do art. 8º do CIRC, a declaração

MODELO 3 DO IRS
anual relativa ao exercício em que a mesma se verificou deve ser apresentada no prazo
referido no n.º 3 do art. 120º do CIRC, ou seja, até ao último dia do 3º mês seguinte ao da
data da cessação (pedido do registo do encerramento da liquidação na Conservatória
do Registo Comercial), independentemente de esse dia ser útil ou não útil.

d) Processo de documentação fiscal (art. 130º do CIRC)


FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
No mesmo prazo previsto para a entrega da declaração anual de informação conta-
bilística e fiscal deve ser organizado um processo de documentação fiscal com os
elementos contabilísticos
A declaração de rendimentos e fiscais
modelo constantes
3 do IRSda Portaria n.º
destina-se 92-A/2011, de 28.02,
à apresentação no-
anual dos
meadamente
rendimentos todos os elementos
respeitantes relacionados
ao ano anterior comelementos
e de outros a dissolução, liquidação relevantes
informativos e partilha,
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares,
com especial relevo para a informação decorrente do disposto nas alíneas a) tal
e c) do
como sedo
n.º 2 encontra
art. 79ºprevisto
do CIRCno artigo
e para 57.º doda
o mapa Código do IRS.
partilha.

e) Declaração de cessação (n.º 6 do art. 118º do CIRC)

No prazo de 30 dias a contar da data da cessação da atividade, deve o sujeito passivo


MODOàCOMO
proceder entregaDEVE SER APRESENTADA
da declaração A DECLARAÇÃO
de cessação, indicando a data da cessação no Q. 07 e
o despectivo motivo no Q. 08, bem como designando um representante com residência
em território nacional (n.º 6 do art. 19º da LGT).
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
porEmbora
transmissão
tal nãoeletrónica de dados.
resulte diretamente do previsto no n.º 7 do art. 118º do CIRC, é entendimento
da DSIRC que não se torna necessário proceder à entrega da declaração de cessação, uma
2 -vez
Para efeitos
que dorelativos
os dados disposto no número
a essa cessação anterior, o sujeito passivo
foram já transmitidos e o contabilista
pelo Ministério da Justiça
certifi cado, nos casos
via web service à AT. em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
Quanto aos prejuízos fiscais anteriores à dissolução e na data desta ainda dedutíveis nos
3 -termos
Os modelos
do art. aprovados pela
52º do CIRC, Portaria
podem n.º 366/2015,
ser deduzidos de 16
ao lucro de outubro,
tributável bem como
correspondente a
as todo
respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
o período de liquidação, se este não ultrapassar dois anos (n.º 4 do art. 79º do CIRC).
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
Generalizando, do enquadramento fiscal referido decorrem as seguintes obrigações
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
declarativas:

1. Dissolução e liquidação ocorrem no mesmo exercício

• Entrega da declaração de alterações no prazo de 15 ou 30 dias a contar da data da


QUEM ESTÁ
alteração, (n.º 5 OBRIGADO
do art. 118º doACIRC),
APRESENTAR A DECLARAÇÃO
se dissolução e liquidação ocorrerem em datas
diferentes, ainda que no mesmo exercício, obrigação esta dispensada face o disposto
no n.º 7 do art. 118º do CIRC, introduzido pelo Dec. Lei n.º 122/2009, de 21.05.
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
• Envio de uma declaração de rendimentos (declaração mod. 22), a entregar até ao
– Pelos
último sujeitos passivos
dia terceiro (pessoas àsingulares),
mês seguinte residentes
data da cessação, em território português,
independentemente de esse
quando
dia ser útil ou não útil, sinalizando o campo 9 do Q. 04.2 (n.º 3 do art. 120º dotenham
estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, CIRC),
auferido
correspondente ao período que medeia entre o início do período de tributação1 edo
rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º a
artigo
data da57.º do CIRS).
dissolução.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


327
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

• Envio de uma declaração mod. 22, dentro do mesmo prazo, referente ao período que
decorre entre o início do período de liquidação até à data da cessação, sinalizando o
TOS campo 3 e indicando a data da cessação no campo 6, ambos do Q. 04.2 (n.º 3 do art.
120º do CIRC).

• Envio da declaração anual de informação contabilística e fiscal (n.º 4 do art. 121º do


CIRC) e elaboração do processo de documentação fiscal (art. 130.º do CIRC), no
prazo previsto para a entrega da declaração do período de cessação, bem como da
referente ao exercício anterior.

• Entrega da declaração de cessação (n.º 6 do art. 118º do CIRC), embora seja entendimento
da DSIRC que tal não se torna necessário dado que os dados relativos à cessação foram
objeto
sentação anual dosde registo na CRC (n.º 7 do art. 118º do CIRC).
ormativos relevantes
ssoas singulares, tal
2. Dissolução e liquidação ocorrem em períodos de tributação diferentes

• Entrega da declaração de alterações (n.º 5 do art. 118º do CIRC), com a particularidade


da dispensa prevista no n.º 7 do art. 118º do CIRC.
O
• Conforme decorre das alíneas a) e c) do n.º 2 do art. 79º do CIRC, no período de
tributação em que ocorre a dissolução, deverão ser enviadas:
oriamente entregue
. Uma declaração referente ao período que medeia entre a data do o início do
período até à data da dissolução;
vo e o contabilista
. cados
da, são identifi Uma declaração referente ao período que medeia entre o início da liquidação e o
termo do período de tributação;

. como
outubro, bem Uma declaração de rendimentos por cada período de tributação completo
entos dos anosposterior
de àquele em que ocorre a dissolução, nos termos legais;
3 e seus anexos ser
• No período de tributação do encerramento da liquidação e desde que o período de
liquidação não ultrapasse dois anos, podem ser enviadas duas declarações de rendi-
mentos, respeitando o prazo previsto no n.º 3 do art. 120º do CIRC, sendo a primeira
(obrigatória) referente ao período decorrido entre o início do período e a data do
encerramento da liquidação (declaração do período de cessação), sinalizando o cam-
po 3 e indicando a data da cessação no campo 6, ambos do Q.04.2, e respeitando a
O segunda (facultativa) a todo o período de liquidação (período compreendido entre a
data da dissolução e a data do encerramento da liquidação), sinalizando o campo 2
do referido Q. 04.2 e indicando no campo 2 do Q.01 o ano do encerramento da liqui-
esentada: dação.

Nesta última declaração (período de liquidação), o imposto pago correspondente ao


erritório português,
ado familiar,período
tenhamentre a data da dissolução e o termo do exercício em que a mesma ocorreu bem
ntação (cfr.como os pagamentos por conta e as autoliquidações efetuadas nos períodos seguintes,
n.º 1 do
devem ser assumidos como pagamentos por conta a mencionar no campo 360/Q. 10.

328 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

Na eventualidade do período de liquidação ultrapassar dois anos, o lucro tributável


determinado anualmente, nos termos da alínea b) do n.º 2 do art. 79º do CIRC, deixará
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
de ter natureza provisória (n.º 3 do art. 79º do CIRC), passando a ter natureza definiti-

MODELO 3 DO IRS
va e, como tal, não pode ser enviada a declaração mod. 22 correspondente ao período
de liquidação.

• Em relação a cada um dos períodos de tributação deve ser enviada a declaração


anual de informação contabilística e fiscal e elaborado o processo de documentação
fiscal correspondente, até ao dia 15 de julho, independentemente de esse dia ser útil
ouFIM
nãoAútil,
QUE SE DESTINA
sendo A DECLARAÇÃO
que, em relação ao período do encerramento da liquidação, deve
ser respeitado o disposto no n.º 4 do art. 121º do CIRC, se for esse o caso.

No caso dede
A declaração serrendimentos
enviada declaração
modelo mod.
3 do 22
IRScorrespondente ao período de
destina-se à apresentação liquida-
anual dos
rendimentos respeitantes
ção (facultativa), ao ano anterior
a declaração anual deeinformação
de outros elementos informativos
contabilística relevantes
e fiscal referente ao
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
mesmo período não deve ser apresentada.
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
• Entrega da declaração de cessação (n.º 6 do art. 118º do CIRC), embora seja entendi-
mento da DSIRC que tal não se torna necessário dado que os dados relativos à cessa-
ção foram objeto de registo na CRC (n.º 7 do art. 118º do CIRC).

MODO
• Tendo COMO
ocorrido DEVE SER
a cessação da APRESENTADA
atividade, a parte A DECLARAÇÃO
dos pagamentos especiais por conta
ainda não deduzida à coleta nos termos do n.º 1 do art. 93º do CIRC, quando existir
(2016 e seguintes), e que, nos termos aí referidos, possa ser recuperada, será reem-
1 - bolsada
A declaração modelo
mediante 3 e quaisquer
requerimento dos seus
do sujeito anexos
passivo, é obrigatoriamente
dirigido entregue
ao chefe de serviço de
porfinanças
transmissão eletrónica de dados.
competente, apresentado nos 90 dias seguintes ao da cessação da atividade
(n.º 2 do art. 93º do CIRC).
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
certifi cado,
Nota: nos casos
Embora o art.em que
93º doaCIRC
declaração deva por
se encontre este ser
revogado assinada,
pela são
alínea c) doidentifi cados
n.º 1 do art.
por329º
senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
da Lei nº 12/2022, de 27.06 (OE2022), de acordo com o n.º 2 do mesmo artigo, a
revogação é aplicável a partir, inclusive, dos períodos de tributação que se iniciem em
3 -ou
Osapós
modelos aprovados
01.01.2022, pela Portaria
mantendo-se n.º 366/2015,
a disposição revogadade em16 de outubro,
vigor bem como
até à cessação da
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
produção dos respetivos efeitos.
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
Quanto à declaração anual de informação contabilística e fiscal (IES/DA) cumpre referir ainda:
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
– No caso da liquidação da sociedade e a data do pedido de inscrição de registo na CRC
ocorrerem no mesmo ano/período de tributação, os valores a inscrever nos Anexos A ou
B ou C da declaração anual de informação contabilística e fiscal, devem refletir também
as operações de liquidação, imediatamente antes da partilha, devendo a declaração ser
QUEM ESTÁ
considerada OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
de cessação.

– No caso da liquidação da sociedade e a data do pedido de registo na CRC ocorrerem


A declaração de rendimentos
em anos/períodos modelo
de tributação 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
diferentes:

– Pelos
• Parasujeitos passivos (pessoas
o(s) ano(s)/período(s) singulares),
anterior(es) residentes
ao referido registo,em território
os valores português,
a inscrever nos
quando estes,
Anexos A ououBos
oudependentes que anual,
C da declaração integram o respetivo
devem agregado
refletir as operações familiar, tenham
de liquidação,
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
imediatamente antes da partilha, devendo ser considerada de “NORMAL”;
artigo 57.º do CIRS).

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


329
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

• Para o ano/período de tributação em que ocorreu o pedido de registo na CRC,


aqueles anexos podem ser enviados sem qualquer valor, devendo a declaração ser
TOS considerada de “CESSAÇÃO” (campo 2 do Q. 06 da declaração anual).

– Os restantes anexos da declaração deverão deixar de ser enviados sempre que não
sejam efetuadas as operações que aí deveriam ser mencionadas.

B. Tributação nos sócios

• Na determinação do resultado da liquidação, havendo partilha dos bens patrimoniais


pelos sócios, considera-se como valor de realização daqueles o respetivo valor de
mercado (art. 80º do CIRC).
sentação anual dos
ormativos• relevantes
Quanto ao resultado da partilha, englobado para efeitos de tributação dos sócios no
ssoas singulares, talde tributação em que for posto à sua disposição, é dado pelo valor atribuído
período
a cada um deles em resultado da partilha, deduzido do valor de aquisição das corres-
pondentes partes sociais e de outros instrumentos de capital próprio (n.º 1 do art. 81º
do CIRC), o qual (n.º 2 do art. 81º do CIRC):

– Se positivo, é considerado como mais-valia tributável;


O
– Se negativo, é considerado como menos-valia dedutível pelo montante que exceder a
soma dos prejuízos fiscais deduzidos no âmbito da aplicação do RETGS e dos lucros
oriamente entregue
e reservas distribuídos pela sociedade liquidada que tenham beneficiado do disposto
no art. 51º (Eliminação da dupla tributação económica dos lucros distribuídos);

vo e o • contabilista
À mais-valia obtida é aplicável o disposto no art. 51º-C do CIRC, (Participation Excemption)
da, são identifi cados
desde que reunidos os requisitos aí referidos (n.º 3 do art. 81º do CIRC).

• Quanto à menos-valia não será dedutível nos casos em que (n.º 4 do art. 81º do CIRC):
outubro, bem como
entos dos .anos de
A sociedade liquidada seja residente em país, território ou região com regime fiscal
3 e seus anexos ser
claramente mais favorável que conste da Portaria n.º 150/2004, de 13.02, alterada
pela Portaria n.º 292/2011, de 08.11;

. As partes sociais tenham permanecido na titularidade do sujeito passivo por perío-


do inferior a quatro anos.

• Sempre que num dos quatro períodos de tributação posteriores à liquidação qualquer dos
O sócios passe a exercer a atividade que era prosseguida pela sociedade liquidada, ou por
pessoa ou entidade que com aquele ou com esta se encontre numa situação de relações
especiais (n.º 4 do art. 63º do CIRC) é de adicionar ao lucro tributável do referido sócio,
esentada: nesse período de tributação, o valor da menos-valia que tenha sido deduzida, majorado em
15% (n.º 6 do art. 81º do CIRC).
erritório português,
tenham a sociedade liquidada se encontre enquadrada no regime da transparência
• Quando
ado familiar,
ntação (cfr.fiscal, ao valor atribuído aos sócios em virtude da partilha é ainda abatida a parte do
n.º 1 do
resultado de liquidação que, para efeitos de tributação, lhes tenha sido já imputada,

330 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

assim como a parte que lhes corresponder nos lucros retidos na sociedade nos
períodos de tributação em que esta tenha estado sujeita àquele regime (n.º 5 do
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
art. 81º do CIRC).

Na realidade, os sócios MODELO 3 DO


daquelas sociedades IRS
já foram tributados nos exercícios em
questão na sequência da imputação prevista no n.º 1 do art. 6º do CIRC, independentemente
do pagamento ou colocação à disposição dos lucros realizados.

• Por último, de acordo com o disposto no art. 82º do CIRC, à liquidação de pessoas coletivas
que
FIMnão sejamSE
A QUE sociedades
DESTINAé A aplicável o disposto nos arts. 79º a 81º, ambos do CIRC,
DECLARAÇÃO
com as necessárias adaptações, sendo entendimento administrativo a respetiva ex-
tensão às Sociedades Irregulares.
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
Na verdade, é inequívoca a intenção do legislador de abranger nas regras de
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
incidência subjetiva em IRC (art. 2º do CIRC) todas as sociedades comerciais
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
afetadas formalmente e que não reúnam as condições de validade previstas na lei
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
(art. 5º do CSC), não se mostrando relevante para o Direito Fiscal a circunstância de
as sociedades serem ou não dotadas de personalidade jurídica, não se questionando a
tributação das sociedades irregulares em IRC, excluindo-as, desde logo, do regime da
transparência fiscal, porque sociedades com um objeto comercial, mas cujo processo
constitutivo está incompleto ou viciado, não se admitindo a sua qualificação como
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
sociedades civis mas tão somente a remissão para o regime destas, consagrado nos
arts. 980º a 1021º do Código Civil.
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
Assim, o processo de liquidação das sociedades não regularmente constituídas deverá
por transmissão eletrónica de dados.
ser tratado nos termos dos arts. 1010.º e seguintes do Código Civil, não obstante, do
ponto de vista fiscal, embora não estejamos na presença de uma entidade dotada de
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
personalidade jurídica, se considerem aplicáveis as disposições dos arts. 79º a 81º do
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
CIRC.
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
Em consequência, após a liquidação da sociedade irregular deverá proceder-se à partilha
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
dos valores a atribuir aos sócios, devendo esta obedecer ao regime previsto no art. 82º do
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
CIRC, aplicando-se, com as necessárias adaptações, o art. 81º do mesmo Código.
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
• Sendo residente o titular da participação na sociedade liquidada, haverá que distinguir
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
se se trata de pessoa coletiva ou pessoa singular:

a) Pessoa coletiva

O valor do resultado da partilha considerado como mais-valia, não está abrangido


QUEM ESTÁ OBRIGADO
pelas disposições A APRESENTAR
dos arts. 46º a 48º do CIRC, A DECLARAÇÃO
uma vez que o disposto no art. 81º do
CIRC não se limita a qualificar a natureza do ganho, mas também a definir o respetivo
regime tributário, pelo que no seu cálculo não há lugar à correção monetária do custo
A declaração de rendimentos
de aquisição modelo
das partes sociais 3 do
nem IRS
será é obrigatório
aplicável ser
o regime doapresentada:
reinvestimento previsto
no art. 48º do CIRC (Parecer n.º 103/96 do CEF, sancionado por Despacho do Diretor
– Pelos sujeitos
Geral passivos
dos Impostos 12.03.97). singulares), residentes em território português,
de (pessoas
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido
O mesmorendimentos
se passará, sujeitos
em nossa a IRS que obriguem
opinião, no que se àrefere
sua apresentação (cfr. n.º 1das
ao regime transitório do
artigo 57.º do
mais-valias e CIRS).
das menos valias, previsto no art. 18º-A do Dec. Lei n.º 442-B/88, de

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


331
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

30.11, na medida em que este se refere à operação que lhes dá origem (transmissão de
partes sociais cuja aquisição tenha ocorrido antes da entrada em vigor do CIRC), não
TOS integrando como facto relevante a extinção das partes sociais.

b) Pessoa singular

O ganho considerado como mais-valia encontra-se tipificado na alínea b) do n.º 1


do art. 10º do CIRS, sendo o saldo apurado entre as mais-valias e as menos-valias
referidas:

• Se positivo, tributado à taxa especial de 28%, sem prejuízo do seu englobamento por
opção (n.o 13 do art. 72º do CIRS), sendo de aplicar, o disposto no n.º 3 do art. 43º do
CIRS, desde que se trate de micro e pequenas empresas não cotadas no mercado
sentação anual dos
regulamentado ou não regulamentado da bolsa de valores, considerando-se apenas
ormativos relevantes
50% do seu valor;
ssoas singulares, tal
• Se negativo, pode ser reportado para os cinco anos seguintes aos rendimentos
da mesma natureza, quando o sujeito passivo opte pelo englobamento, conforme
alínea d) do n.º 1 do art. 55º do CIRS.

Sempre que seja exercida a opção pelo englobamento, fica o sujeito passivo, por esse
O facto, obrigado a englobar a totalidade dos rendimentos compreendidos na mesma
categoria de rendimentos (n.º 5 do art. 22º do CIRS).

oriamenteSendo a titularidade das partes de capital anterior à entrada em vigor do CIRS, os ganhos
entregue
que não eram sujeitos a imposto de mais-valias, criado pelo código aprovado pelo Dec.
Lei n.º 4637, 06.06.1965, só ficam sujeitos a IRS se a aquisição dos bens ou direitos a que
respeitam tiver sido efetuada depois da entrada em vigor do CIRS, face ao disposto no
vo e o contabilista
n.º 1 do art. 5º do Dec. Lei n.º 442-A/88, de 30.11.
da, são identificados
Quanto à extinção de uma associação sem fins lucrativos, foi esclarecido pela AT,
através da Inf. Vinculativa n.º 2005/2019, com despacho de 11.11.2019, da Diretora de
outubro, Serviços
bem comodo IRC, de que não existe qualquer obrigação de retenção na fonte sobre
entos dos anos de
os montantes pagos ou colocados à disposição em resultado da partilha aos seus
3 e seusassociados,
anexos ser dado que aos mesmos se aplica o disposto nos arts. 79º a 81º todos do
CIRC, e como tal, as mais-valias são rendimentos não incluídos no art. 94º do CIRC.

Sendo não residente o titular da participação na sociedade liquidada haverá que distin-
guir se se trata de pessoa coletiva ou pessoa singular:

O a) Pessoa Coletiva

O valor atribuído qualificado como mais-valia, sendo considerado rendimento obtido


esentada: em território português por força da conexão prevista na alínea b) do n.º 3 do art. 4º
do CIRC, não se encontrando abrangida pela isenção constante do art. 27º do EBF,
dado não resultar de transmissão onerosa, tal implica a obrigação de envio da declaração
erritório português,
ado familiar,de rendimentos, em conformidade com o disposto na alínea a) do n.º 5 do art. 120º
tenham
do CIRC, sendo de 25% a taxa de tributação (n.º 4 do art. 87º do CIRC), sinalizando o
ntação (cfr. n.º 1 do
campo 4 do Q. 03.3 e indicando o NIF do representante legal, no campo 1 do Q. 05,
nomeado nos termos do art. 126.º do CIRC, sendo esta designação meramente faculta-

332 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

tiva sempre que as entidades em causa, sejam consideradas, para efeitos fiscais,
como residentes noutro Estado Membro da União Europeia ou do espaço económico
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
europeu, neste último caso desde que vinculado a cooperação administrativa no
domínio da fiscalidade equivalente à estabelecida na União Europeia (n.º 2 do art. 126º
MODELO 3 DO IRS
do CIRC), caso da Noruega, Islândia e Liechtenstein, não sendo necessária a indicação
do NIF do CC.

b) Pessoa Singular

O valor atribuído qualificado como mais-valia, sendo considerado rendimento obtido em


FIM A QUE
território SE DESTINA
português A DECLARAÇÃO
por força da conexão prevista na alínea i) do n.º 1 do art. 18º do CIRS,
não se encontrando abrangido pela isenção constante do art. 27º do EBF (Inf. Vinculativa
n.º 4467/2017, sancionada por despacho da Subdiretora Geral do IR, de 04.06.2020), dado
A não
declaração
resultar de de
nãonomeação rendimentos
transmissão modelo
onerosa,
representante, 3 do
implica
quando aIRS destina-se
entrega
obrigatória, à apresentação
daconforme
declaração nosanual
de rendimentos
previsto ados
nºs 7mod.
10
rendimentos
3, respeitantes
sinalizando o campo ao
04 ano
do Q. anterior
08B e e de
indicandooutros
o NIF elementos
do informativos
representante nomeado relevantes
do art. 19º do LGT, constitui infração punível nos termos do previsto no art. 124.º do RGIT. (campo
05ado
para quadro 8B), com
determinação a particularidade
da situação tributária dodos
previsto no n.º
sujeitos 2 do art.pessoas
passivos, 130º do CIRS, tributado
singulares, tal
à taxa
como se especial de
encontra 28% [alínea
previsto no c) do57.º
artigo n.º 1do
doCódigo
art. 72º do
CIRS],
IRS.sendo de aplicar o disposto no
Existindo Convenção sobre Dupla Tributação (CDT) entre Portugal e o país de residência
n.º 3 do art. 43º do CIRS.
do sujeito passivo, uma vez que o direito das convenções se sobrepõe ao direito interno,
A não nomeação
haverá de representante,
que enquadrar os rendimentosquando obrigatória,
associados conforme
à liquidação de previsto
sociedadesnosnonºsâmbito
7 a 10
do art. 19º
da mesma. do LGT, constitui infração punível nos termos do previsto no art. 124.º do RGIT.
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
Existindo Convenção
Ao valor atribuído no sobre
âmbito Dupla Tributação
da partilha (CDT) entre
qualificado comoPortugal
mais-valia eo paísnos
, não de parece
residência
ser
do sujeito passivo, uma vez que o direito das convenções se sobrepõe ao direito interno,
de aplicar
haverá a disciplina
que enquadrar relacionada associados
os rendimentos com os ganhos associados
à liquidação à alienação
de sociedades no âmbitode
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
da mesma.
participações de capital, pelas razões já explicitadas, mas antes a prevista para a
por transmissão eletrónica de dados.
tributação de “Outros rendimentos” na CDT, pelo que, em relação a rendimentos desta
Ao valor atribuído no âmbito da partilha qualificado como mais-valia , não nos parece ser
2 -aplicar
de Para efeitos
natureza, será
a dedo
disciplina disposto
aplicar nocom
o princípio
relacionada número
da anterior,
tributação
os ganhos o sujeito
exclusiva
associados passivo
no Estado
à alienação e oparticipações
deda contabilista
residência,
certifi
devendo
de cado, nos
capital,opelas casos
Estado em
da fonte
razões que a declaração
abster-se de
já explicitadas, mas deva
qualquer por este
antes atributação,ser
prevista paraassinada,
acionada são identifi
que seja
a tributação de a cados
CDT.
“Outros
por senhas atribuídas
rendimentos” pela que,
na CDT, pelo Autoridade
em relaçãoTributária e Aduaneira.
a rendimentos desta natureza, será de aplicar
Contabilisticamente,
o princípio da tributação recomendamos a leitura
exclusiva no Estado daatenta da obra
residência, devendo“A Contabilidade
o Estado da fonte das
3 - Os
abster-se modelos
de aprovados
qualquer pela
tributação, Portaria
acionada n.º
que 366/2015,
seja a CDT. de 16 de outubro,
Sociedades” – Prof. Gonçalves da Silva e Dr. Esteves Pereira, relembrando as exigências bem como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
decorrentes
2001 a 2014,do disposto no
mantêm-se em art. 149.º
vigor, do CSCa edeclaração
devendo no art. 79.ºmodelo
do CIRC, 3 esendo certo que,
seus anexos ser
Contabilisticamente, recomendamos a leitura atenta da obra “A Contabilidade das Socie-
finda a liquidação
obrigatoriamente (realização
entregue por de ativos
transmissão e satisfação
eletrónica de de
dados.passivos),
dades” – Prof. Gonçalves da Silva e Dr. Esteves Pereira, relembrando as exigências decor- o Balanço de
(artigo
rentes 2.º disposto
do
Liquidação da Portaria
terá, emno n.º
art.34/2019,dode
149.ºcomo
princípio, CSC28/1)
e no art. 79.º do CIRC, sendo certo que, finda a
componentes:
liquidação (realização de ativos e satisfação de passivos), o Balanço de Liquidação terá,
em princípio, como componentes:

No ativo: – Caixa e/ou Depósitos à Ordem


QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
No passivo: – Nada
Na Sit. Líquida: – Capital
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
– Reservas
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
– Resultados
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).
devendo seguir-se a operação de partilha pelos sócios.

devendo
Carlos seguir-se
Balreira a operação
| Joaquim deO.partilha
Alexandre Silva pelos sócios. 9
333
334
DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

DECLARAÇÃO DE 6RENDIMENTOS
ANEXO
REGIME DAMODELO 3 DOFISCAL
TRANSPARÊNCIA IRS (RTF)
1. ENQUADRAMENTO FISCAL

O RTF é um regime especial de tributação para os sujeitos passivos de IRC que exerçam,
a título
FIMprincipal,
A QUE uma atividade de
SE DESTINA natureza comercial, industrial ou agrícola, com objeti-
A DECLARAÇÃO
vos de neutralidade, combate à evasão fiscal e eliminação da dupla tributação económica
dos lucros distribuídos aos sócios. Este regime especial de tributação, consagrado nos
arts. 6º e 12º dode
A declaração CIRC, é aplicávelmodelo
rendimentos a determinadas
3 do IRSentidades
destina-sedevidamente tipificadas:
à apresentação anual dos
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
a)
paraSociedades civis constituídas
a determinação da situaçãosobtributária
forma comercial (arts. 980º
dos sujeitos e seguintes
passivos, pessoasdosingulares,
Código Civil);
tal
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
b) Sociedades de profissionais;

c) Sociedades de simples administração de bens, cuja maioria do capital social pertença,


direta ou indiretamente, durante mais de 183 dias do exercício social, a um grupo fami-
liar, ou cujo
MODO capitalDEVE
COMO social SER
pertença, em qualquerA
APRESENTADA dia do exercício social, a um número
DECLARAÇÃO
de sócios não superior a cinco e nenhum deles seja pessoa coletiva de direito público;

d)
1 - Agrupamentos Complementares
A declaração modelo de Empresas
3 e quaisquer dos seus (ACE’s)
anexos eé Agrupamentos Europeus
obrigatoriamente de
entregue
porInteresse Económico
transmissão (AEIE’s),
eletrónica com sede ou direção efetiva em território português,
de dados.
que se constituam e funcionem nos termos legais (Dec. Lei n.º 430/73, de 25.08, Dec.
2 -Lei n.º efeitos
Para 148/90, do
de 09.05 e Dec.
disposto no Lei n.º 1/91,
número de 05.01).
anterior, o sujeito passivo e o contabilista
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
As
porsociedades e outraspela
senhas atribuídas entidades abrangidas
Autoridade pelo RTF
Tributária não são tributadas em IRC (isenção
e Aduaneira.
técnica), salvo quanto às tributações autónomas, previstas no art. 88º do CIRC.
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
No
as RTF, a matéria
respetivas coletável
instruções dedas sociedades, determinada
preenchimento, nosrendimentos
para declarar termos do CIRCdos (Q.09
anos da
de
declaração mod.22) é imputada aos sócios, pessoas singulares ou coletivas
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser e, como tal,
sempre que uma sociedade
obrigatoriamente enquadrada
entregue por no eletrónica
transmissão RTF apresente prejuízo fiscal, este apenas
de dados.
pode
(artigoser
2.ºdeduzido don.º
da Portaria lucro tributável
34/2019, da mesma sociedade (n.º 7 do art. 52º do CIRC),
de 28/1)
enquanto às demais entidades (ACE’s e AEIE’s) são imputados os lucros ou prejuízos
fiscais (Q.07 da declaração mod.22).

A imputação referida é feita aos sócios ou membros nos termos que resultarem do ato
constitutivo das entidades abrangidas ou, na falta de elementos, em partes iguais (n.º 3
QUEM
do art. 6º do ESTÁ
CIRC).OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO

Os conceitos de sociedade de profissionais e de sociedades de simples administração


A declaração
de bens e de de rendimentos
grupo modelo 3 do contemplados
familiar encontram-se IRS é obrigatório
no ser
nº4apresentada:
do art.6º do CIRC, não
sendo de considerar como sociedades de simples administração de bens, para o efeito,
– que
as Pelos sujeitos
exerçam passivos de
a atividade (pessoas singulares),
gestão de residentes
participações emoutras
sociais de território português,
sociedades e as
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar,
que detenham participações sociais que cumpram os requisitos previstos no n.º 1 do art. tenham
51º auferido rendimentosdasujeitos
do CIRC (Eliminação a IRS queeconómica
dupla tributação obriguem deà sua apresentação
lucros (cfr. n.º 1 do
e reservas distribuídos),
artigo 57.º
conforme n.º 5do
doCIRS).
referido art. 6º.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


335
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

A imputação aos sócios pessoas coletivas é efetuada nos campos 709 e 755 do Q.07 da
declaração mod.22, sendo de preencher adequadamente o Q.03 do Anexo G à IES/DA e,
TOS no caso das pessoas singulares, o rendimento imputado, considerado rendimento líquido
da Categoria B (nºs 1 e 2 do art. 20º do CIRS), deve integrar o Anexo D à declaração mod.
3 do IRS, campos 401 a 404 do Q.04.

Em conformidade com o n.º 11 do art. 5º do CIRC, considera-se que os sócios ou membros


das entidades abrangidas pelo RTF que não tenham sede nem direção efetiva em território
português obtêm esses rendimentos através de estabelecimento estável neste situado.

Neste caso, é permitida a apresentação da declaração mod. 22 de IRC, sem a indicação do


Contabilista Certificado, que evidencie, em exclusivo, o preenchimento dos campos 709 e/ou
sentação755 do Q.07,
anual dos ou seja, os sujeitos passivos não poderão preencher qualquer outro campo deste
ormativosquadro (Informação Vinculativa n.º 2071/02, com Despacho concordante do Subdiretor Geral
relevantes
do IR, de 13.12.2004).
ssoas singulares, tal

A não tributação em IRC das entidades abrangidas pelo RTF não as desobriga da
apresentação ou envio das declarações periódicas de rendimentos e da IES/DA, sendo
ainda de referir que as mesmas não estão sujeitas a derrama e a pagamentos por conta.

O Acresce que, conforme n.º 5 do art. 90º do CIRC, as deduções à coleta referidas no respetivo
n.º 2 são imputadas aos sócios ou membros e deduzidas ao montante apurado com base na
matéria coletável que tenha tido em consideração a imputação efetuada, o que contempla as
deduções
oriamente entregueà coleta relacionadas com a dupla tributação internacional (arts. 91º e 91º-A, ambos
do CIRC) e com benefícios fiscais, a mencionar nos campos G02, G03 e G05 do Anexo G à
IES/DA, sendo que no campo G01 é de considerar a coleta virtual.
vo e o contabilista
Por outro
da, são identifi lado, a eliminação da dupla tributação económica de lucros e reservas distribuídos,
cados
prevista no art. 51º do CIRC, não é aplicável quando o destinatário seja abrangido pelo
RTF, conforme previsto na respetiva alínea c) do n.º 1, o mesmo sendo de referir em
outubro, relação
bem comoàs mais-valias e menos-valias realizadas, mediante transmissão onerosa, qualquer
queanos
entos dos seja odetítulo por que se opere e independentemente da percentagem da participação
3 e seus anexos ser sendo as mesmas tributadas de acordo com as regras gerais, e à imputação
transmitida,
prevista no art. 20º do CIRS, conforme alínea h) do n.º 2 do art. 5º do CIRS.

No âmbito do resultado da partilha, no caso da liquidação de uma sociedade enquadrada


no RTF ao valor atribuído aos sócios é ainda abatida a parte do resultado da liquidação
que, para efeitos de tributação, lhes tenha sido imputada, assim como a parte que lhes
corresponder nos lucros retidos na sociedade nos períodos de tributação em que esta
O tenha estado sujeita àquele regime (n.º 5 do art. 81º do CIRC).

Quanto a retenções na fonte, as mesmas são de imputar aos sócios (campo G06 do Anexo G
à IES/DA), com a particularidade de, em relação aos rendimentos prediais, não ser aplicável
esentada:
a dispensa de retenção na fonte, quando obtidos por sociedades que tenham por objeto a
gestão de imóveis próprios e se encontrem sujeitas ao RTF, conforme alínea g) do n.º 1 do
erritório português,
art. 97º do CIRC.
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º 1 do
Para além desta limitação, a aplicação do RTF tem ainda outras consequências,
designadamente:

336 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

a) Não possibilidade de integrar um grupo ao qual seja aplicável o Regime Especial de


Tributação dos Grupos de Sociedades (RETGS), conforme alínea a) do n.º 3 do art. 69º
do CIRC; DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
MODELO 3 DO IRS
b) Não aplicação do regime de neutralidade fiscal previso nos arts.73º e seguintes do
CIRC, relativamente a operações em que a sociedade seja interveniente;

c) Não opção pelo regime simplificado de determinação da matéria coletável (RSDMC),


conforme nº1 do art. 86º-A do CIRC.
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO

2. ESCLARECIMENTOS ADMINISTRATIVOS
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
2.1. Caracterizando-se
rendimentos o RTF
respeitantes aopela
anoimputação
anterior e aos sócios elementos
de outros ou membros da matéria relevantes
informativos coletável/
lucro
para afiscal ou prejuízodafiscal,
determinação integrando-se
situação no seu
tributária dos rendimento
sujeitos tributável
passivos, pessoaspara efeitos de
singulares, tal
IRC ou IRS, consoante os casos, deve a entidade transparente
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS. ser notificada das correções
efetuadas quer por métodos indiretos quer por correções de natureza meramente arit-
méticas quer pela alteração aos prejuízos fiscais, devendo a AT proceder à correção das
liquidações de IRC ou IRS, uma vez decidido o contencioso, na esfera dos sócios ou
membros (Oficio Circulado n.º 14, de 14.06.1995, da DSIRC).
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
2.2.A existência de quotas próprias numa sociedade transparente não a afasta do RTF,
sendo que a imputação da matéria coletável é feita aos sócios na proporção do capital
1 - Adetêm
que declaração modelo 3considerando-se
efetivamente, e quaisquer dos como
seus anexos
total doé obrigatoriamente entregue
capital, para efeitos desta
por transmissão
proporção, o valoreletrónica de da
resultante dados.
diferença entre o capital social e o valor das quotas
próprias detidas pela sociedade (Ofício n.º 5482, de 07.02.2003, da DSIRC).
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
certifi
2.3. A cado, nos casos
imputação aos em que ou
sócios a declaração
membros deva pornos
é feita estetermos
ser assinada, são identifido
que resultarem cados
ato
por senhas atribuídas
constitutivo pela em
das entidades Autoridade Tributária
causa ou, e Aduaneira.
na falta de elementos, em partes iguais (nº3 do
art.6º do CIRC), sendo que é de aceitar que a referida imputação se faça em função do
3 - Os modelos
contributo de cadaaprovados
um delespela
paraPortaria n.º 366/2015,
a formação de 16 de
dos resultados de acordo
outubro,
combem como
critérios
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos
definidos em assembleia geral realizada para o efeito, que se pretende seja universaldos anos de
2001 a 2014, n.º
(Informação mantêm-se em vigor, devendo
153, de 04.08.1994, do SAIR).a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(artigo
2.4. 2.º da Portaria
Na esfera dos sóciosn.ºou
34/2019,
membrosde das
28/1)
entidades enquadradas no RTF, os rendimentos
provenientes de lucros ou adiantamentos por conta de lucros, não sendo qualificados como
rendimentos de capitais (Categoria E) não estão sujeitos a retenção na fonte, sendo este
regime uma atração face ao regime geral, dado aqueles poderem dispor livremente dos
lucros desde que exista disponibilidade financeira e as normas que as regem tal permitam.
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
Quando as quantias adiantadas por conta de lucros superam o valor da imputação, o
beneficiário deverá fazer o respetivo ajustamento e ser tributado pela quantia excedente,
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
podendo no período seguinte fazer o ajustamento em sentido inverso (n.º 5 do art. 20º
do CIRS). sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
– Pelos
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
2.5.auferido
O RTF é rendimentos
incompatível sujeitos
com a ocorrência
a IRS quede rendimentos
obriguem à suadoapresentação
trabalho dependente
(cfr. n.º 1dos
do
artigo
sócios, 57.ºse
salvo doos
CIRS).
mesmos estiverem relacionados com funções de gerência.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


337
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

2.6. O facto de uma sociedade enquadrada no RTF ser uma sociedade anónima é irrelevante
para o efeito, dado que, a existência de ações nominativas, atualmente obrigatória,
TOS permite a identificação dos beneficiários a quem o rendimento deve ser imputado.

2.7. A expressão “em qualquer dia do período de tributação” refere-se a todos os dias
do período de tributação e não apenas a um (Inf. n.º 313/2014, de 04.02, no Processo
2014000367).

2.8. O momento para aferir do enquadramento de uma sociedade de profissionais previs-


tas na subalínea 1) da alínea a) do n.º 4 do art. 6º do CIRC é o último dia do período de
tributação, salvo no caso de transformação de sociedade civil não constituída sob forma
comercial em sociedade sob qualquer dos tipos previstos no CSC, sendo de aplicar o RTF
ao período correspondente ao período decorrido desde o início do período de tributação
sentaçãoemanual dosverificou a transformação até à data desta (n.º 3 do art. 72º do CIRC).
que se
ormativos relevantes
ssoas singulares,
2.9. Com tal
a subalínea 2) da alínea a) do n.º 4 do art. 6º do CIRC permitiu-se a existência
de sociedades de profissionais que se dedicam ao exercício uni ou pluridisciplinar de
atividades profissionais especificamente previstas na lista de atividades a que se refere
o art.151º do CIRS (Portaria n.º 1011/2001, de 21.08, alterada pela Portaria n.º 256/2004,
de 09.03), cujos rendimentos provenham, em mais de 75%, dessas atividades, passando
as sociedades de profissionais, enquadradas no RTF, a poder integrar participações não
O maioritárias de outras profissões, bem como de meros investidores, podendo mesmo
integrar participações de outras sociedades, exigindo ainda a lei a existência de três
outros requisitos, de verificação cumulativa:
oriamente entregue
a) O capital social tem de ser detido por 5 ou menos sócios;

vo e o b) contabilista
Nenhum deles pode ser pessoa coletiva de direito público;
da, são identificados
c) O capital social detido por sócios não profissionais tem de ser inferior a 25%.

outubro, Do
bem como podemos ainda concluir que, para efeitos da subalínea 1) da alínea a) do n.º4
referido,
entos dos anos de CIRC, não se aplica o limite máximo de 5 sócios, contrariamente ao previsto
do art.6º do
3 e seusnaanexos ser 2) da alínea a) do respetivo n.º 4 (Inf. Vinculativa n.º 313/2014, de 04.02).
subalínea

2.10. No caso da alteração do RTF para o regime geral por parte de uma sociedade
unipessoal por quotas de mediação imobiliária mediante entrada de um novo sócio não
profissional da atividade, passando a deter 26% do capital social, ocorrida em dezembro
de um determinado período de tributação, a sociedade em causa, neste período, ficará
enquadrada no regime geral, por deixar de reunir as condições previstas na subalínea 2)
O da alínea a) do n.º 4 do art. 6º do CIRC, pelo que o pagamento especial por conta era
devido em março.

2.11. Uma sociedade cuja atividade é a formação profissional, em que um sócio pessoa
esentada:
singular, residente em Portugal, detendo 51% do capital social, é profissional da atividade e
a exerce no âmbito da sociedade, e o outro sócio, detendo 49% do capital social, também
erritório português,
profissional da atividade mas não residente em Portugal, como tal exercendo a mesma
ado familiar, tenham
através de estabelecimento estável (n.º 3 do art. 18º do CIRS), não é de considerar
ntação (cfr. n.º 1 do
abrangida pelo RTF (Inf. Vinculativa n.º 145/2018, com Despacho de 11.04.2019, da Sub-
diretora Geral do IRC e das Relações Internacionais).

338 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

2.12. Uma sociedade de profissionais (advogados) detida por dois sócios pessoas coletivas
que exercem a mesma atividade, ainda que indiretamente, total ou parcialmente, também é
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
de considerar abrangida pelo RTF (Inf. Vinculativa n.º 3187/2019, sancionada por Despacho

MODELO 3 DO IRS
da Subdiretora Geral, de 31.07.2020).

2.13. Nada impede que os sócios de uma sociedade de profissionais enquadrada no RTF
prestem serviços à sociedade sendo certo que, se os sócios estiverem enquadrados no
RSDMC, o coeficiente a aplicar na determinação do seu rendimento tributável é 1, conforme
subalínea i) da alínea g) do n.º 1 do art. 31º do CIRS.
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
2.14. As atividades profissionais de agente de execução, de administrador de insolvências,
de intermediação imobiliária e mediação de seguros são de considerar especificamente
previstas na lista de atividades a que se refere o art. 151º do CIRS (Portaria n.º 1011/2001,
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
de 21.08), como tal, reunidas as demais condições, de considerar as sociedades em causa
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
como enquadradas no RTF.
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
2.15. Uma sociedade que se dedica a atividades de medicina dentária e odontologia e
atividades médicas de clinica geral, em ambulatório, com o capital social repartido por
dois sócios, um, médico reformado (52%) que não exerce qualquer atividade no âmbito
da sociedade, e, outro, também profissional da área médica (48%) e que exerce a sua
atividade no âmbito da sociedade, não pode ser classificada como sociedade de
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
profissionais, dado não estar enquadrada no RTF, por não observância das subalíneas
1) e 2) da alínea a) do n.º 4 do art. 6º do CIRC (Inf. Vinculativa n.º 911/2017, sancionado
por Despacho da Diretora de Serviços, de 31.08.2017). O mesmo já não sucederia se a
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
sócia médica, que exerce a sua atividade profissional na sociedade detivesse, pelo
por transmissão eletrónica de dados.
menos, 75% do capital social.
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
2.16. Uma remuneração a título de participação nos lucros atribuída por sociedade de
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
profissionais sujeita ao RTF aos seus sócios, membros dos órgãos sociais, não sendo os
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
mesmos remunerados mensalmente (rendimentos da Categoria A), não pode ser reco-
nhecida como gasto ou como variação patrimonial negativa no período de tributação
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
subsequente, para o efeito do apuramento do lucro tributável em IRC (Inf. Vinculativa n.º
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
630/2014, com Despacho de 10.04.2015, da SUBDG).
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
2.17. No que respeita às sociedades de simples administração de bens ou valores mantidos
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
como reserva de fruição, os atos em causa são os que dizem respeito, entre outros, a
contratos de locação ou arrendamento desses bens, à sua manutenção, reparação ou
realização de benfeitorias, salientando, desde logo, que esses bens ou valores façam parte
do património da sociedade (bens próprios). Se, a par do arrendamento dos imóveis
próprios, a sociedade vier também a celebrar contratos relacionados com a prestação de
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
serviços, operações económicas de carácter empresarial (n.º 4 do art. 3º do CIRC), os res-
petivos rendimentos não podem ser considerados como de bens mantidos como reserva
ou para fruição.
A declaração deHavendo o exercício
rendimentos modeloconjunto
3 do IRS deé uma atividade
obrigatório serde simples administração
apresentada:
de bens e outras atividades, considera-se que a sociedade é transparente se a média dos
rendimentos decorrentes
– Pelos sujeitos da (pessoas
passivos atividade de simples administração
singulares), residentes em de bens, durante
território um pe-
português,
ríodo de três
quando anos,
estes, ouos
ostrês imediatamente
dependentes anteriores
que integram (N-1, N-2 e
o respetivo N-3), forfamiliar,
agregado superiortenham
a 50%
auferido
da média, rendimentos
durante o mesmo sujeitos a IRS
período, da que obriguem
totalidade dos àrendimentos,
sua apresentação
conforme(cfr.alínea
n.º 1 do
b)
do artigo 57.º
n.º 4 do do
art. 6ºCIRS).
do CIRC, de acordo com instruções administrativas sobre a matéria.

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


339
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

2.18. No caso da gestão de uma galeria comercial, entende-se que estamos na presença de
uma atividade comercial, que se caracteriza pela prestação de serviços e que pressupõe a
TOS existência de uma empresa estruturada para o efeito, pelo que não pode a sociedade ser
qualificada como sociedade de simples administração de bens e, como tal, de não enquadrar
no RTF (Inf. Vinculativa n.º 4124/2020, com Despacho de 27.11.2020, da Subdiretora Geral
da Área de Gestão Tributária – IR).

2.19. Nos casos em que a atividade de gestão de arrendamentos é desenvolvida em nome


e por conta de clientes, não se estando na presença de bens próprios, a sociedade não é
de enquadrar no RTF, o mesmo sucedendo com o subarrendamento (Inf. Vinculativa
n.º 2222/2019, com Despacho de 30.10.2019, da Diretora de Serviços do IRC).

2.20. Porém, uma sociedade que limita a sua atividade ao arrendamento de imóveis próprios,
sentação anual dos
que adquire um imóvel em regime de locação financeira e o afeta à atividade de arrendamento,
ormativos relevantes
continua no RTF (Proc. n.º 1490/03, da DSIRC).
ssoas singulares, tal
2.21. Uma sociedade irregular, cuja atividade de loteamento e venda de terreno em regime
de compropriedade se esgota com a venda do imóvel e subsequente partilha dos lucros,
o que determinará a sua consideração como sociedade civil sem personalidade jurídica,
como tal de considerar como sujeito passivo de IRC abrangido pelo RTF (Inf. n.º 056016,
de 16.10.98, da DSIRC e Inf. n.º 35/91, no Proc./IRC nº959/90, do SAIR).
O

Conclusão:
oriamente entregue
Das considerações invocadas não consideramos ser totalmente correta a preocupação
e o aconselhamento por parte de profissionais da contabilidade e consultores fiscais no
vo e o sentido
contabilista
de afastar os sujeitos passivos de IRC que reúnam as condições de enquadramento
da, são identifi
no RTFcados
para nele não permanecerem, aconselhando quais os meios a adotar para enquadramento
no regime geral, porque mais favorável do ponto de vista fiscal.

outubro, Não
bempartilhamos
como desta opinião, devendo a avaliação ser casuística, tanto mais que para haver
entos dos anos de
comparabilidade seria necessário pôr a sociedade do regime geral a distribuir lucros aos seus
3 e seussócios,
anexosuma
ser vez que, na sociedade enquadrada no RTF, a matéria coletável é imputada aos
sócios, não se encontrando os lucros distribuídos sujeitos a tributação.

Não é por acaso que sociedades de profissionais que “fugiram” do RTF apresentam
saldos devedores de caixa exorbitantes, não reais, nalguns casos camuflados em
contas de terceiros, com as inerentes implicações em termos fiscais, nomeadamente
adiantamentos por conta de lucros e/ou despesas não documentadas, sendo certo
O que estas situações estão debaixo das preocupações da AT.

esentada:

erritório português,
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º 1 do

340 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
MODELO 3 DO IRS

FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO

A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos


rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.

MODELO 22
MODO COMO DEVE SERANEXOS APRESENTADA A DECLARAÇÃO

E MANUAL
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexosDE
é obrigatoriamente entregue
por transmissão eletrónica de dados.
CORREÇÕES
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.

3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)

QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO

A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:

– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,


quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


341
342
DECLARAÇÃO MODELODETERMINAÇÃO
3 DA MATÉRIA COLETÁVEL E CÁLCULO DO IMPOSTO APECA
APECA

01 PERÍODO DE TRIBUTAÇÃO
MODELO EM VIGOR A PARTIR DE JANEIRO DE 2023

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
R. P.
1 2
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS
AUTORIDADE TRIBUTÁRIA
E ADUANEIRA
MODELO 3 DO IRS
De ___________ / _____ / _____ a ___________ / _____ / _____
IRC
02 ÁREA DA SEDE, DIREÇÃO EFETIVA OU ESTABELECIMENTO ESTÁVEL
CÓDIGO

22
SERVIÇO DE FINANÇAS DA SEDE OU DO ESTABELECIMENTO ESTÁVEL
D E C L A R A Ç Ã O
1
DE MODELO
CÓDIGO
R END IM E NTOS SERVIÇO DE FINANÇAS DA DIREÇÃO EFETIVA
2

03 IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO SUJEITO PASSIVO


1FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
DESIGNAÇÃO 2
N.o DE IDENTIFICAÇÃO FISCAL (NIF)

3 TIPO DE SUJEITO PASSIVO


A declaração dea título
Residente que exerce, rendimentos
principal, Residentemodelo
que não exerce,a 3 títulodo IRS destina-se
principal, Não residente com à apresentação anual
Não residente sem dos
atividade comercial, industrial ou agrícola atividade comercial, industrial ou agrícola estabelecimento estável estabelecimento estável

rendimentos 1 respeitantes ao ano 2anterior e de outros elementos
3 informativos 4 relevantes
para3-Aa determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
QUALIFICAÇÃO DA EMPRESA NOS TERMOS DO ANEXO AO DECRETO-LEI N.º 372/2007, DE 6 DE NOVEMBRO OU COMO COOPERATIVA
como se encontra
Se assinalou os campos 1 ou 3 doprevisto nocomoartigo
Quadro 03 - 3, indique 57.º
se qualifica nos termosdo Código
previstos do IRS.
no Anexo ao Decreto-Lei n.º 372/2007, de 6 de novembro
ANTES DE PREENCHER ESTA DECLARAÇÃO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES QUE A ACOMPANHAM

Micro empresa 3 Pequena empresa 4 Média empresa 1 Não PME 2 Cooperativa 5


3-B ORGANISMOS DE INVESTIMENTO COLETIVO

Indique se se trata de um Organismo de Investimento Coletivo tributado nos termos do artigo 22.º do EBF 1
3-C IMPUTAÇÃO DE RENDIMENTOS (Art.º 5.º, n.º 9)

MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO


É considerado um estabelecimento estável para efeitos da imputação prevista no n.º 9 do artigo 5.º? Sim 1
4 REGIMES DE TRIBUTAÇÃO DOS RENDIMENTOS
Isenção Isenção Redução Transparência Grupos de NIF da sociedade dominante / Responsável
Geral definitiva temporária de taxa Simplificado fiscal sociedades (art.º 69.º-A, n.ºs 3 e 4)
1 3 4 5 6 7 8 9
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
Pretende exercer a opção pelas taxas do art.º 87.º, n.º 1? Ocorreu alguma das situações referidas Artigo 36.º-A Regime especial das atividades de transporte
por transmissão
(art.º��91.º, n.º 2 da Lei n.º 3eletrónica
- B/2010, de 28 de abril) de dados. no ex-art.º 87.º, n.º 7? do EBF marítimo (Dec.-lei n.º 92/2018, de 13 de novembro)

Sim 10 Sim 11 12 13

2 - 4-A
Para TRANSFERÊNCIA DE RESIDÊNCIA/CESSAÇÃO DA ATIVIDADE DE ESTABELECIMENTO ESTÁVEL/AFETAÇÃO DE ELEMENTOS PATRIMONIAIS (art.ºs 83.º, 84.º e 54.º-A, n.º 11)
efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
Se no período de tributação ocorreu transferência de residência, afetação de elementos patrimoniais a estabelecimento estável situado fora do território português, cessação
certifi cado, nos casos
da atividade ou transferência empatrimoniais
de elementos que a declaração
de estabelecimento deva
estável situado por português,
em território este serindique assinada,
o local de destino são identificados

por senhas atribuídas pela 1 Autoridade Tributária e Aduaneira.


Países da UE/EEE 2 Outros

04 CARACTERÍSTICAS DA DECLARAÇÃO
3 - Os
1
modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
TIPO DE DECLARAÇÃO
as respetivas instruções de Declaração preenchimento,
de substituição para declarar rendimentos dos anos de
Declaração de substituição
1 1.ª Declaração do período 2 3 Data de notificação da decisão/sentença
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e Ano
(art.º 122.º, n.ºs 1 e 2) (art.º 64.º, n.º 4)
seus anexos Mês Dia ser
Declaração de substituição Declaração de substituição (art.º 64.º, Declaração de substituição
5 6
obrigatoriamente
4 (art.º 120.º , n.ºs 8entregue
e 9) por
n.º 4) transmissão
fora do prazo legal eletrónica
(art.º de
122.º, dados.
n.º 3)

(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)


DECLARAÇÕES ESPECIAIS 2 ANEXOS 3

Declaração com período especial de tributação Anexo A


1 (Derrama Municipal)
Anexo B
Declaração do Declaração do Declaração do Antes da Após a Antes da Após a
2 (antigo regime simplifi-
cado em vigor até 2010)
grupo período de liquidação periodo de cessação alteração alteração dissolução dissolução Anexo C
3 (Regiões Autónomas)
1 2 3 4 5 9 10 Anexo D
4 (benefícios fiscais)
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO 5 Anexo E
 Declaração
do período do início
Data da transmissão/aquisição
(entidades não residentes
(regime simplificado)
Anexo F
Data da cessação Data da dissolução 6
de atividade sem estabelecimento estável) (OIC)
Ano Mês Dia Ano Mês Dia Ano Mês Dia Anexo G
7 (transporte marítimo)
6 7 8 11
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
8 Anexo AIMI
MUITO��IMPORTANTE

05 IDENTIFICAÇÃO DO REPRESENTANTE LEGAL E DO CONTABILISTA CERTIFICADO


– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território
Caso tenha ocorrido justo impedimento (art.º 12.º-A
português,
Facto que determinou o
NIF do representante legal 1 4
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado Ano
do DL n.º 452/99, de 5 de novembro), indique:
familiar,
justo impedimento
Mês
tenham
Dia
NIF do contabilista certificado 2
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação
Data do início da ocorrência do facto 5 (cfr. n.º 1 do
Ano Mês Dia Ano Mês Dia
artigo 57.º do CIRS).
Data da receção 3 Data da cessação do facto 6

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


343
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

07 APURAMENTO�DO�LUCRO�TRIBUTÁVEL

TOS RESULTADO�LÍQUIDO�DO�PERÍODO
Variações�patrimoniais�positivas�não�refl�etidas�no�resultado�líquido�do�período�(art.º�21.º)�e�quota-parte�do�subsídio�respeitante�
a�ativos�não�correntes,�não�depreciáveis/não�amortizáveis�[art.º�22.º�n.º�1,��al.�b)�a�al.�d)]
701

702
.���������.���������,�
.���������.���������,�
Variações�patrimoniais�positivas�(regime�transitório�previsto�no�art.º�5.º,�n.ºs�1,�5�e�6�do�DL�n.º�159/2009,�de�13/7) 703 .���������.���������,�
Variações�patrimoniais�negativas�não�refl�etidas�no�resultado�líquido�do�período�(art.º�24.º) 704 .���������.���������,�
Variações�patrimoniais�negativas�(regime�transitório�previsto�no�art.º�5.º,�n.ºs�1,�5�e�6�do�DL�n.º�159/2009,�de�13/7) 705 .���������.���������,�
Alteração�do�regime�fi�scal�dos�contratos�de�construção�(correções�positivas) 706 .���������.���������,�
Alteração�do�regime�fi�scal�dos�contratos�de�construção�(correções�negativas) 707 .���������.���������,�
SOMA�(campos�701�+�702�+�703�-�704�-�705�+�706�-�707) 708 .���������.���������,�
Matéria�coletável�/�lucro�tributável�imputado�por�sociedades�transparentes,�ACE�ou�AEIE�(art.º�6.º) 709 .���������.���������,�
Correções�relativas�a�períodos�de�tributação�anteriores�(art.º�18.º,�n.º�2) 710 .���������.���������,�
Vendas�e�prestações�de�serviços�com�pagamento�diferido:�diferença�entre�a�quantia�nominal�da�contraprestação�e�o�justo�
valor�(art.º�18.º,�n.º�5) 711 .���������.���������,�
Gastos�referentes�a�inventários�e�a�fornecimentos�e�serviços�externos�com�pagamento�diferido:�gastos�de�juros�(art.º�18.º,�
sentação anual dos n.º�5)
782 .���������.���������,�
Anulação�dos�efeitos�do�método�da�equivalência�patrimonial�e�do�método�de�consolidação�proporcional�no�caso�de�em-
ormativos relevantes preendimentos�conjuntos�que�sejam�sujeitos�passivos�de�IRC�(art.º�18.º,�n.º�8)
712 .���������.���������,�
Ajustamentos�não�dedutíveis�decorrentes�da�aplicação�do�justo�valor�(art.º�18.º,�n.º�9)
ssoas singulares, tal
713 .���������.���������,�
Pagamentos�com�base�em�ações�(art.º�18.º,��n.º�11) 714 .���������.���������,�
Gastos�de�benefícios�de�cessação�de�emprego,�benefícios�de�reforma�e�outros�benefícios�pós�emprego�ou�a�longo�prazo�
dos�empregados�(art.º�18.º,��n.º�12)
715 .���������.���������,�
Gastos�suportados�com�a�transmissão�onerosa�de�partes�de�capital�(ex-art.º�23.º,�n.ºs�3,�4�e�1.ª�parte�do�n.º�5) 717 .���������.���������,�
Provisões�não�dedutíveis�ou�para�além�dos�limites�legais�(art.ºs�19.º,��n.º�4�e�39.º)�e�perdas�por�imparidade�fi�scalmente�não� 721
dedutíveis�de�ativos�fi�nanceiros .���������.���������,�
IRC,�incluindo�as�tributações�autónomas,�e�outros�impostos�que�direta�ou�indiretamente�incidam�sobre�os�lucros��[art.º�23.º� 724
-A,�n.º�1,�al.�a)] .���������.���������,�
Impostos�diferidos�[art.º�23.º-A,�n.º�1,�al.�a)] 725 .���������.���������,�
O Despesas�não�documentadas�[art.º�23.º-A,��n.º�1,�al.�b)] 716 .���������.���������,�
Encargos�não�devidamente�documentados�[art.º�23.º-A,��n.º�1,�al.�c)] 731 .���������.���������,�
Encargos�evidenciados�em�documentos�emitidos�por�sujeitos�passivos�com�NIF�inexistente�ou�inválido�ou�por�sujeitos�pas-
sivos�cessados�ofi�ciosamente�[art.º�23.º-A,�n.º�1,�al.�c)] 726 .���������.���������,�
oriamente entregue
Despesas�ilícitas�[art.º�23.º-A,�n.º�1,�al.�d)] 783 .���������.���������,�
Multas,�coimas�e�demais�encargos,�incluindo�juros�compensatórios�e�moratórios,�pela�prática�de�infrações�[art.º�23.º-A,�
n.º�1,�al.�e)] 728 .���������.���������,�
Impostos,�taxas�e�outros�tributos�que�incidam�sobre�terceiros�que�o�sujeito�passivo�não�esteja�legalmente�obrigado�a�
suportar�[art.º�23.º-A,�n.º�1�,�al.�f)] 727 .���������.���������,�
vo e o contabilista
A��ACRESCER

Indemnizações�por�eventos�seguráveis�[art.º�23.º-A,�n.º�1,�al.�g)] 729 .���������.���������,�


da, são identifi cados
Ajudas�de�custo�e�encargos�com�compensação�pela�deslocação�em�viatura�própria�do�trabalhador�[art.º�23.º-A,�n.º�1,�
al.�h)] 730 .���������.���������,�
Encargos�com�o�aluguer�de�viaturas�sem�condutor�[art.º�23.º-A,�n.º�1,�al.�i)] 732 .���������.���������,�
Encargos�com�combustíveis�[art.º�23.º-A,�n.º�1,�al.�j)] 733 .���������.���������,�
outubro, bemEncargos�relativos�a�barcos�de�recreio�e�aeronaves�de�passageiros�[art.º�23.º-A,�n.º�1,�al.�k)]
como 784 .���������.���������,�
entos dos anos de
Juros�e�outras�formas�de�remuneração�de�suprimentos�e�empréstimos�feitos�pelos�sócios�à�sociedade�[art.º�23.º-A,�n.º�1,�al.�m)] 734 .���������.���������,�
3 e seus anexos ser
Gastos�não�dedutíveis�relativos�à�participação�nos�lucros�por�membros�dos�órgãos�sociais�[art.º�23.º-A,�n.º�1,�al.�o)] 735 .���������.���������,�
Contribuição�sobre�o�setor�bancário�[art.º�23.º-A,�n.º�1,�al.�p)] 780 .���������.���������,�
Contribuição�extraordinária�sobre�o�setor�energético�[art.º�23.º-A,�n.º�1,�al.�q)] 785 .���������.���������,�
Contribuição�extraordinária�sobre�a�indústria�farmacêutica�[art.º�23.º-A,�n.º�1,�al.�s)] 802 .���������.���������,�
Importâncias�pagas�ou�devidas�a�entidades�não�residentes�sujeitas�a�um�regime�fi�scal�privilegiado�[art.º�23.º-A,�n.º�1,�al.�r)�
e�n.º�7] 746 .���������.���������,�
50%�de�outras�perdas�relativas�a�partes�de�capital�ou�outras�componentes�de�capital�próprio�(ex-art.º�45.º,�n.º�3,�parte�fi�nal)� 737 .���������.���������,�
Outras�perdas�relativas�a�instrumentos�de�capital�próprio�e�gastos�suportados�com�a�transmissão�onerosa�de�instrumentos�
de�capital�próprio�de�entidades�não�residentes�sujeitas�a�um�regime�fi�scal�privilegiado�(art.º�23.º-A,�n.ºs�2�e�3)
786 .���������.���������,�
Perdas�por�imparidade�em�inventários�para�além�dos�limites�legais�(art.º�28.º)�e�em�créditos�não�fi�scalmente�dedutíveis�ou� 718 .���������.���������,�
O para��além�dos�limites�legais�(art.ºs�28.º-A�a�28.º-C)
Perdas�por�imparidade�de�ativos�não�correntes�(art.º�31.º-B)�e�depreciações�e�amortizações�(art.º�34.º,�n.º�1),��não�aceites�
como�gastos
719 .���������.���������,�
40%�do�aumento�das�depreciações�dos�ativos�fi�xos�tangíveis�em�resultado�de�reavaliação�fi�scal�(art.º�15.º,�n.º�2�do�DR�
25/2009,�de�14/9) 720 .���������.���������,�
Créditos�incobráveis�não�aceites�como�gastos�(art.º�41.º) 722 .���������.���������,�
esentada: Realizações�de�utilidade�social�não�dedutíveis�(art.º�43.º) 723 .���������.���������,�
Menos-valias�contabilísticas 736 .���������.���������,�
erritório português,
Mais-valia�fi�scal�resultante�de�mudanças�no�modelo�de�valorização�[art.º�46.º,�n.º�5,�al.�b)] 738 .���������.���������,�
ado familiar, Diferença�positiva�entre�as�mais-valias�e�as�menos-valias�fi
tenham �scais�sem�intenção�de�reinvestimento�(art.º�46.º) 739 .���������.���������,�
ntação (cfr. n.º 1 do
50%�da�diferença�positiva�entre�as�mais-valias�e�as�menos-valias�fi
48.º,�n.º�1)
�scais�com�intenção�expressa�de�reinvestimento�(art.º� 740 .���������.���������,�
Acréscimos�por�não�reinvestimento�ou�pela�não�manutenção�dos�ativos�na�titularidade�do�adquirente�(art.º�48.º,�n.º�6) 741 .���������.���������,�

344 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

07 DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS APURAMENTO�DO�LUCRO�TRIBUTÁVEL�(cont.)


.���������.���������,�
MODELO 3 DO IRS
Mais-valias�fi�scais�-�regime�transitório�[art.º�7,�n.º�7,�al.�b)�da�Lei�n.º�30-G/2000,�de�29/12�e�art.º�32.º,�n.º�8�da�Lei�n.º�109-B/2001,�de�27/12] 742

.���������.���������,�
Correções�relativas�a�instrumentos�fi�nanceiros�derivados�(art.º�49.º) 743

Prejuízos�de�estabelecimentos�estáveis�situados�fora�do�território�português�(art.º�54.º�-A) .���������.���������,� 787


Correções�relativas�a�preços�de�transferência�(art.º�63.º,��n.º�8) .���������.���������,� 744

Diferença�positiva�entre�o�valor�patrimonial�tributário�defi�nitivo�do�imóvel�e�o�valor�constante�do�contrato�[art.º�64.º,�n.º�3�al.�a)] 745 .���������.���������,�


Imputação�de�rendimentos�de�entidades�não�residentes�sujeitas�a�um�regime�fi�scal�privilegiado�(art.º�66.º) 747 .���������.���������,�
.���������.���������,�
A��ACRESCER�(cont.)

Limitação�à�dedutibilidade�de�gastos�de�fi�nanciamento�líquidos�(art.º��67.º) 748

Correções�nos�casos�de�crédito�de�imposto�por�dupla�tributação�jurídica�internacional�(art.º�68.º,�n.º�1) 749 .���������.���������,�


FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
Correções�nos�casos�de�crédito�de�imposto�por�dupla�tributação�económica�internacional�(art.º�68.º,�n.º�3) 788 .���������.���������,�
Correções�resultantes�da�opção�pelo�regime�especial�aplicável�às�fusões,�cisões,�entradas�de�ativos�e�permutas�de�partes�sociais�
(art.ºs�74.º,�76.º�e�77.º) 750 .���������.���������,�
.���������.���������,�
Transferência�de�residência,�afetação�de�elementos�patrimoniais�a�estabelecimento�estável�situado�fora�do�território�português,�cessação�da�atividade�ou�transferência�
789
de�elementos�patrimoniais�de�estabelecimento�estável�situado�em�território�português:�saldo�positivo�referente�aos�elementos�patrimoniais�transferidos�para�outro�
Estado�membro�da�UE�ou�do�EEE�ou�afetos�a�estabelecimento�estável�aí�situado�(art.ºs�83.º,�84.º�e�54.º-A,�n.º�11)

.���������.���������,�
Transferência�de�residência,�afetação�de�elementos�patrimoniais�a�estabelecimento�estável�situado�fora�do�território�português,�cessação�da�atividade�ou�transferência�
790
de�elementos�patrimoniais�de�estabelecimento�estável�situado�em�território�português:�saldo�positivo�referente�aos�elementos�patrimoniais�transferidos�para�países�fora�
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação
da�UE�ou�do�EEE�ou�afetos�a�estabelecimento�estável�aí�situado�(art.ºs�83.º,�84.º�e�54.º-A,�n.º�11)
anual dos
Donativos�não�previstos�ou�além�dos�limites�legais�(art. �62.º,�62.º-A�e�62.º-B�do�EBF)�
os
751 .���������.���������,�
rendimentos respeitantes ao ano anterior
Assimetrias�híbridas�e�assimetrias�de�residência�fi�scal�(art.ºs�68.º-B,�n.º�1�e�68.º-D,�n.º1)�
e de outros elementos informativos
803
relevantes
.���������.���������,�
paraEncargos�fi
a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas
�nanceiros�não�dedutíveis�(ex-art.º�32.º,�n.º�2�do�EBF) 779 singulares, tal
.���������.���������,�
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
Adicional�ao�Imposto�Municipal�sobre�imóveis�(art.º�135.º-J�do�Código�do�IMI) 797 .���������.���������,�
Gastos�e�perdas�relativos�às�atividades�de�transporte�marítimo�às�quais�é�aplicável�o�regime�especial�de�determinação�da�matéria�coletável�
(art.º�6.º�do�Anexo�ao�Decreto-Lei�n.º�92/2018,�de�13�de�novembro) 799 .���������.���������,�
Outros�acréscimos 752 .���������.���������,�
SOMA��(campos�708�a�752) 753 .���������.���������,�
Despesas�ou�encargos�de�projeção�económica��plurianual�contabilizados�como�gasto�na�vigência�do�POC�e�ainda��não�aceites�fi�scalmente�
[art.º�22.º�al.�f)�do�DR�25/2009,�de�14/9] 754 .���������.���������,�
Prejuízo�fi�scal�imputado�por�ACE�ou�AEIE�(art.º�6.º) 755 .���������.���������,�
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
Correções�relativas�a�períodos�de�tributação�anteriores�(art.º�18.º,�n.º�2) 756 .���������.���������,�
Vendas�e�prestações�de�serviços�com�pagamento�diferido:�rédito�de�juros��(art.º�18.º,�n.º�5) 757 .���������.���������,�
Gastos�referentes�a�inventários�e�a�fornecimentos�e�serviços�externos�com�pagamento�diferido:�diferença�entre�a�quantia�nominal�da�
contraprestação�e�o�justo�valor�(art.º�18.º,�n.º�5)
791 .���������.���������,�
Anulação�dos�efeitos�do�método�da�equivalência�patrimonial�e�do�método�de�consolidação�proporcional�no�caso�de�empreendimentos�conjuntos�
que�sejam�sujeitos�passivos�de�IRC�(art.º�18.º,�n.º�8) 758 .���������.���������,�
A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente
1 - Ajustamentos�não�tributáveis�decorrentes�da�aplicação�do�justo�valor�(art.º�18.º,�n.º�9) 759
entregue
.���������.���������,�
porPagamentos�com�base�em�ações�(art.º�18.º,�n.º�11)
transmissão eletrónica de dados. 760 .���������.���������,�
Pagamento�ou�colocação�à�disposição�dos�benefi�ciários�de�benefícios�de�cessação�de�emprego,�benefícios�de�reforma�e�outros�benefi�cios�pós�
emprego�ou�a�longo�prazo�dos�empregados�(art.º�18.º,�n.º�12) 761 .���������.���������,�
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e .���������.���������,�
Reversão�de�perdas�por�imparidade�tributadas�(art.ºs�28.º,�n.º�3�e�28.º-A,�n.º�3) 762
o contabilista
Depreciações�e�amortizações�tributadas�em�períodos�de�tributação�anteriores�(art.º�20.º�do�DR�25/2009,�de�14/9)� 763 .���������.���������,�
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
Perdas�por�imparidade�tributadas�em�periodos�de�tributação�anteriores�(art.ºs�28.º,�28.º�-A,�n.º�1�e�31.º�-B,�n.º�7) 781 .���������.���������,�
por Reversão�de�provisões�tributadas�(art.ºs�19.º,�n.º�4�e�39.º,�n.º�4)
senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira. 764 .���������.���������,�
A��DEDUZIR

Restituição�de�impostos�não�dedutíveis�e�excesso�da�estimativa�para�impostos 765 .���������.���������,�


3 - Impostos�diferidos�[art.º�23.º�-A,�n.º�1,�al.�a)]
Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, 766 bem como
.���������.���������,�
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos
Gasto�fi�scal�relativo�a�ativos�intangíveis,�propriedades�de�investimento�e�ativos�biológicos�não�consumíveis�(art.º�45.º�-A) 792 .���������.���������,�
dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 767
Mais-valias�contabilísticas .���������.���������,�
3 e seus anexos ser
50%�da�menos-valia�fi�scal�resultante�de�mudanças�no�modelo�de�valorização�[art.º�46.º,�n.º�5.º,�al.�b)�e�ex-art.º�45.º,�n.º�3,�parte�fi�nal]�e�50%�da�diferença�
768 .���������.���������,�
obrigatoriamente entregue por transmissão
Diferença�negativa�entre�as�mais-valias�e�as�menos-valias�fi�scais�(art.º�46.º)
eletrónica de dados.
negativa�entre�as�mais�e�as�menos-valias�fi�scais�de�partes�de�capital�ou�outras�componentes�do�capital�próprio�(ex-art.º�45.º,�n.º�3,�1.ª�parte)�
769 .���������.���������,�
(artigo 2.º da Portaria
Correções�relativas�a�instrumentos�fi n.º 34/2019, de 28/1)
�nanceiros�derivados�(art.º�49.º) 770 .���������.���������,�
Dedução�dos�rendimentos�de�direitos�de�autor�e�de�direitos�de�propriedade�industrial�com�o�limite�do�n.º�8�do�artigo�50.º-A 793 .���������.���������,�
Eliminação�da�dupla�tributação�económica�de�lucros�e�reservas�distribuídos�(art.ºs�51.º�e�51.º�-D) 771 .���������.���������,�
Lucros�de�estabelecimentos�estáveis�situados�fora�do�território�português�(art.º�54.º�-A) 794 .���������.���������,�
Correção�pelo�adquirente�do�imóvel�quando�adota�o�valor�patrimonial�tributário�defi�nitivo�para�a�determinação�do�resultado�tributável�na�respe-
tiva�transmissão�[art.º�64.º,�n.º�3,�al.�b)] 772 .���������.���������,�
Reporte�dos�gastos�de�fi�nanciamento�líquidos�de�períodos�de�tributação�anteriores�(art.º�67.º) 795 .���������.���������,�
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
Correções�resultantes�da�opção�pelo�regime�especial�aplicável�às�fusões,�cisões,�entradas�de�ativos�e�permutas�das�partes�sociais�
(art.ºs�74.º,�76.º�e�77.º) 773 .���������.���������,�
.���������.���������,�
Transferência�de�residência,�afetação�de�elementos�patrimoniais�a�estabelecimento�estável�situado�fora�do�território�português,�cessação�da�atividade�ou�transferência�de�
796
elementos�patrimoniais�de�estabelecimento�estável�situado�em�território�português:�saldo�negativo�referente�aos�elementos�patrimoniais�transferidos�para�fora�do�território�
português�ou�afetos�a�estabelecimento�estável�aí�situado�(art.ºs�83.º,�84.º�e�54.º-A,�n.º�11)

Benefícios�fi�scais 774 .���������.���������,�


Réditos�e�rendimentos�relativos�às�atividades�de�transporte�marítimo�às�quais�é�aplicável�o�regime�especial�de�determinação�da�matéria�
coletável�(art.º�6.º�do�Anexo�ao�Decreto-Lei�n.º�92/2018,�de�13�de�novembro) 800 .���������.���������,�
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
Aumento�das�depreciações�ou�amortizações�resultantes�das�reavaliações�efetuadas�nos�termos�do�Decreto-Lei�n.º�66/2016,�de�3�de�novembro�
(art.º�8.º�do�Decreto-Lei) 801 .���������.���������,�
Perdas�por�imparidade�em�créditos�e�benefícios�pós-emprego�ou�a�longo�prazo�de�empregados�(art.º�4.º�do�anexo�à�Lei�n.º�61/2014,�de�26�
de�agosto) 798 .���������.���������,�
– Pelos
Outras�deduções
sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território 775 .���������.���������,�
português,
776 .���������.���������,�
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
SOMA��(campos�754�a�775)

PREJUÍZO�PARA�EFEITOS�FISCAIS��(Se�776�>�753) 777 .���������.���������,�


auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação
LUCRO�TRIBUTÁVEL��(Se�753�≥�776)�(a transportar para o quadro 09) 778
(cfr. n.º 1 do
.���������.���������,�
artigo 57.º do CIRS).

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


345
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

08 REGIMES�DE�TAXA

TOS 08.1 REGIMES�DE�REDUÇÃO�DE�TAXA ASSINALAR TAXAS�DE�


COM�X TRIBUTAÇÃO

Estabelecimentos�de�ensino�particular�(ex-art.º�56.º�do�EBF) 242 ���20%

Benefícios�fi�scais�aplicáveis�aos�territórios�do�Interior�(art.º�41.º-B�e�ex-art.º�43.º�do�EBF) 245 ���12,5%�/�21%


Benefícios�fi�scais�aplicáveis�aos�territórios�do�interior�(R.A.�Madeira)��(artigo�19.º-A�do�Decreto�Legislativo�Regional�
n.º�28.º-A/2021/M,�de�30�de�dezembro) 269 8,75%/14,7%

Antigo�Estatuto�Fiscal�Cooperativo�(art.º�7.º,�n.º�3�da�Lei�n.º�85/98,�de�16/12) 248 ���20%

Entidades�licenciadas�na�Zona�Franca�da�Madeira��(ex-art.º�35.º�do�EBF) 260 ���3�%

Entidades�licenciadas�na�Zona�Franca�da�Madeira��(art.os�36.º�e�36.º-A�do�EBF) 265 ���5�%

247
ASSINALAR TAXAS�DE�
08.2 REGIME�GERAL COM�X TRIBUTAÇÃO

Região�Autónoma�dos�Açores�(Dec.�Leg.�Regional�n.º�2/1999/A,�de�20/1) 246 11,9%�/�14,7%

Região�Autónoma�da�Madeira�(Dec.�Leg.�Regional�n.º�2/2001/M,�de�20/2) 249 11,9%�/�14,7%

Rendimentos�prediais�de�entidades�não�residentes�sem�estabelecimento�estável�(art.º�87.º,�n.º�4) 262 25%


sentação anual dos
Mais-valias�imobiliárias�/�incrementos�patrimoniais�obtidos�por�entidades�não�residentes�sem�estabelecimento�estável�(art.º�
87.º,�n.º�4) 263 25%
ormativos relevantes
Mais-valias�mobiliárias�obtidas�por�entidades�não�residentes�sem�estabelecimento�estável�(art.º�87.º,�n.º�4)� 266 25%
ssoas singulares,Rendimentos�decorrentes�da�alienação�de�unidades�de�participação�em�FII�e�de�participações�sociais�em�SII,�auferidos�por�
tal 10%
entidades�não�residentes�sem�estabelecimento�estável�(art.º�22.º-A,�n.º�1,�al.�c)�do�EBF) 267

Rendimentos�de�capitais�não�sujeitos�a�retenção�na�fonte�a�título�defi�nitivo 5%�/�10%�/�12%�/�
268 15%�/�25%�/�35%
Outros�rendimentos�obtidos�por�entidades�não�residentes�sem�estabelecimento�estável�e�não�sujeitos�a�retenções�na�fonte� 5%�/�10%�/�12%�/�
a�título�defi�nitivo 264 15%�/�25%

09 APURAMENTO�DA�MATÉRIA�COLETÁVEL
(transporte�do�Q.�07) Cód. Regime�geral Cód. Com�redução�de�taxa Cód. Com�isenção Cód. Regime�simplifi�cado�(em�
vigor�até�2010)

O
1.���PREJUÍZO�FISCAL 301 .���������,� 312 .���������,� 323 .���������,�
2.���LUCRO�TRIBUTÁVEL 302 .���������,� 313 .���������,� 324 .���������,� 400 .���������,�
Regime especial dos grupos de sociedades
Soma algébrica Gastos de financiamento líquidos
dos resultados fiscais Lucros distribuídos(ex-art.º 70.º, n.º 2) (opção prevista no art.º 67.º, n.º 5)
oriamente entregue 380 .��������.��������, 381 .��������.��������, 395 .��������.��������,
Ajustamento REAID (art.º 5.º, n.º 1 al. b) Resultados internos eliminados ao abrigo do ante-
do Anexo à Lei n.º 61/2014, de 26 agosto) rior RTLC, a incluir no lucro tributável do período Resultado fiscal do grupo

500 .��������.��������, 376 .��������.��������, 382 .��������.��������,


vo e o contabilista
Prejuizos individuais deduzidos, verificados em períodos 396 .��������.��������, Período 396-A NIF 396-B
da, são identificados
anteriores ao início da aplicação do regime
Quotas-partes dos prejuízos fiscais deduzidas em caso de
aquisição de grupos de sociedades (art.º 71.º, n.ºs 4 e 5)
398 .��������.��������, Período 398-A NIF 398-B

Prejuízos�fi�scais�dedutíveis 303 .�������.�������, 314 .�������.�������, 325 .�������.�������, 401 .�������.�������,


outubro, bem Prejuízos�fi
como �scais�autorizados/transmitidos�
383 386 389 392
(art.º�75.º,�n.ºs�1�e�3) .�������.�������, .�������.�������, .�������.�������, .�������.�������,
entos dos anos de
Prejuízos�fi�scais�autorizados/transmitidos�
384 387 390 393
[art.º�15.º,�n.º�1,�al.�c)�e�art.º�75.º,�n.º�5] .�������.�������, .�������.�������, .�������.�������, .�������.�������,
3 e seus anexos ser
Alteração�da�titularidade�de�mais�de�50%�do�
capital�social�ou�da�maioria�dos�direitos�de�voto�-� 385 .�������.�������, 388 .�������.�������, 391 .�������.�������, 394 .�������.�������,
Prejuízos�fi�scais�não�dedutíveis�(art.º�52.º,�n.º�8)
3.� DEDUÇÕES:
� Prejuízos�fi�scais�deduzidos 309 .�������.�������, 320 .�������.�������, 331 .�������.�������, 407 .�������.�������,
Discriminação�dos�prejuízos�fi�scais�deduzidos,� 309.1 Período 309.2 Montante 320.1 Período 320.2 Montante 331.1 Período 331.2 Montante
por�período�de�apuramento�e�montante .������.������, .������.������, .������.������,
Regime�especial�aplicável�aos�adquirentes�de�enti- 309.3 Período 309.4 Montante 309.5 NIF�da�sociedade�considerada�empresa�em�difi�culdade
dades�consideradas�empresas�em�difi�culdade-�art.º�
15.º�da�Lei�n.º�27-A/2020,�de�24�de�julho .������.������,
Benefícios�fi�scais 310 .�������.�������, 321 .�������.�������, 332 .�������.�������, 408 .�������.�������,
4.� MATÉRIA�COLETÁVEL:
�������(2�-�3)
311 .�������.�������, 322 .�������.�������, 333 .�������.�������, 409 .�������.�������,
O ZFM�-�Matéria�coletável�que�excede�os�plafonds�
máximos�(art.ºs�36.º,�n.º�3�e�36.º-A,�n.º�4�do�EBF) 336 .�������.�������,
COLETIVIDADES�DESPORTIVAS�-�Dedução�
das�importâncias�investidas�até�50%�da�
matéria�coletável�(art.º�54.º,�n.º�2�do�EBF)
399 ��.���������,�
Existindo�prejuizos�fi�scais�autorizados/transmitidos,�indique:
esentada: Total�do�valor�utilizado�no�período�(397-A�
+�397-B)
397 ��.���������,�
erritório português,
Valor�utilizado�no�período�[art.º�15.º,�
397-A
n.º�1,�al.�c)�e�art.º�75.º,�n.º�5] ��.���������,� Período 397-C NIF 397-E

Valor�utilizado�no�período�(art.º�75.º,�
ado familiar, tenham
n.ºs�1�e�3)
397-B
��.���������,� Período 397-D NIF 397-F

ntação (cfr. n.º 1 do


Matéria�Coletável�do�regime�especial�(campo�11�do�quadro�04�do�anexo�G) 300 .���������.���������,
MATÉRIA�COLETÁVEL�NÃO�ISENTA,�[(311�-�399)�+�322�+�336]��ou�409�ou�campo�42�do�anexo�E,�exceto�o�campo�300 346 .���������.���������,

346 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

10 CÁLCULO�DO�IMPOSTO
Imposto�à�taxa�normal�(art.º�87.º,�n.º�2,�1.ºs�€�25.000,00�de�matéria�coletável�das�
347-A .����������.����������,�
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
PME)�(c.�311�do�q.09�da�m22�ou�c.�42�do�anexo�E)�x�17%
Imposto�à�taxa�normal�(art.º�87.º,�n.º�1)��(c.�311�do�q.09�da�m22�ou�c.�42�do�
anexo�E)�x�21%
347-B .����������.����������,�
Imposto�a�outras�taxas 348 %) 349 .����������.����������,�
MODELO 3 DO IRS
Imposto�imputável�à�Região�Autónoma�dos�Açores
Imposto�imputável�à�Região�Autónoma�da�Madeira
350
370
.����������.����������,�
.����������.����������,�
COLETA��(347-A�+�347-B�+�349�+�350�+�370) 351 .����������.����������,�
Derrama�estadual�(art.º�87.º-A) 373 .����������.����������,�
COLETA�TOTAL��(351�+�373) 378 .����������.����������,�
Dupla�tributação�jurídica�internacional�(DTJI�-�art.º�91.º)
.����������.����������,� 353
Dupla�tributação�económica�internacional�(art.º�91.º-A) 375 .����������.����������,�
FIM
Benefícios�fi A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
�scais 355 .����������.����������,�
Adicional�ao�Imposto�Municipal�sobre�imóveis�(art.º�135.º-J�do�CIMI) 470 .����������.����������,�
Pagamento�especial�por�conta�(art.º�93.º) 356 .����������.����������,�
TOTAL�DAS�DEDUÇÕES�(353�+�375�+�355�+�356�+�470)�≤�378 357 .����������.����������,�
ATOTAL�DO�IRC�LIQUIDADO�(378�-�357)�≥�0
declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação 358 anual dos
.����������.����������,�
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos
Resultado�da�liquidação�(art.º�92.º) 371 relevantes
.����������.����������,�
para a determinação da situação tributária dos
Retenções�na�fonte 359 .����������.����������,�
sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
Pagamentos�por�conta�(art.º�105.º)
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código
360 .����������.����������,�
do IRS.
Pagamentos�adicionais�por�conta�(art.º�105.º-A) 374 .����������.����������,�
IRC�A�PAGAR�(358�+�371�-�359�-�360�-�374)�>�0 361 .����������.����������,�
IRC�A�RECUPERAR�(358�+�371�-�359�-�360�-�374)�<�0 362 .����������.����������,�
IRC�de�períodos�anteriores 363 .����������.����������,�
Reposição�de�benefícios�fi�scais 372 .����������.����������,�
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA
Derrama�municipal 364 .����������.����������,�
A DECLARAÇÃO
Dupla�tributação�jurídica�internacional�(art.º�91.º)�-�Países�com�CDT�e�quando�
DTJI�>�378 379 .����������.����������,�
Tributações�autónomas 365 .����������.����������,�
Juros�compensatórios 366 .����������.����������,�
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos369seus.����������.����������,�
Juros�de�mora anexos é obrigatoriamente entregue
por transmissão eletrónica de dados.
TOTAL�A�PAGAR�[361�ou�(�-�362)�+�363�+�372�+�364�-�379�+�365�+�366�+�369]�>�0 367 .����������.����������,�
TOTAL�A�RECUPERAR�[(�-�362)�+�363�+�372�+�364�-�379�+�365�+�366�+�369]�<�0 368 .����������.����������,�
10-A JUROS�COMPENSATÓRIOS
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
Discriminação�do�valor�indicado�no�campo�366�do�quadro�10:
certifi cado, nos casos em366-A
Juros�compensatórios�declarados�por�
atraso�na�entrega�da�declaração
que .���������.�������,�
a declaração deva por este ser assinada,.����������.����������,�
Juros�compensatórios�declara- 366-B
dos�por�outros�motivos
são identificados
por senhas
10-B atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
TRANSFERÊNCIA�DE�RESIDÊNCIA/CESSAÇÃO�DA�ATIVIDADE�DE�ESTABELECIMENTO�ESTÁVEL/AFETAÇÃO�DE�ELEMENTOS�PATRIMONIAIS�(art.ºs�83.º,�84.º�e�54.º-A,�n.º�11)
Data�da�ocorrência: Modalidade�de�pagamento�do�imposto�correspondente�(art.º�83.º,�n.º�2):
Ano Mês Dia
3 -4 Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
1 imediato�[al.�a)] 2 diferido�[al.�b)] 3 fracionado�[al.�c)]
IRC�+�Derrama�estadual Derrama�municipal
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
Valor�do�pagamento�diferido�ou�fracionado 377-A .���������.�������,� 377-B .���������.�������,�
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue porTotal�dos�pagamentos�diferidos�ou�fracionados�(377-A�+�377-B)
transmissão eletrónica de dados. 377 .����������.����������,
TOTAL�A�PAGAR�(367�-�377)�>�0
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1) 430 .����������.����������,
TOTAL�A�RECUPERAR�[367�ou�(-�368)�-�377]�<�0 431 .����������.����������,
11 OUTRAS�INFORMAÇÕES

Total�de�rendimentos�do�período 410 .����������.����������,�


Volume�de�negócios�do�período
(a�repartir�no�quadro�11-B,�se�for�caso�disso)
411 .����������.����������,�
Diferença�positiva�entre�o�valor�considerado�para�efeitos�de�liquidação�do�IMT�e�o�valor�constante�do�contrato,�nos�
casos�em�que�houve�recurso�ao�procedimento�previsto�no�art.º�139.º
416 .����������.����������,�
Ano Mês Dia
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
418
Data�em�que�ocorreu�a�transmissão�das�partes�sociais�(art.º�51.º,�n.º�9�e�art.º�88.º,�n.º�11)
Tratando-se�de�microentidade,�indique�se,�em�alternativa�às�normas�contabilísticas�para�microentidades�(NC-ME),�opta�pela�aplicação�das�normas�contabilísticas�e�de�
relato�fi�nanceiro�para�as�pequenas�entidades�(NCRF-PE)�ou�das�normas�contabilísticas�e�de�relato�fi�nanceiro�(NCRF)�[art.º�9.º-D�do�DL�n.º�158/2009,�de�13�de�julho] 423 Sim
Ocorreu�no�período�de�tributação�uma�operação�de�fusão�com�efi�cácia�retroativa�(n.º�11�do�art.º�8.º)�da�qual�é�socie- 429 Sim
dade�benefi�ciária?
Ocorreu�durante�o�ano�de�2020�operação�de�fusão�ao�abrigo�do�regime�especial�previsto�nos�artigos�73.º�e�seguintes�
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser 455
apresentada:
Sim
do�Código�do�IRC?�(n.º�3�do�artigo�14.º�da�Lei�n.º�27-A/2020,�de�24�de�julho)

11-A ATIVOS�POR�IMPOSTOS�DIFERIDOS�(AID)�-�Lei�n.º�61/2014,�de�26�de�agosto�
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes
Discriminação�dos�AID�inscritos�nas�demonstrações�fi�nanceiras�a�que�respeita�a�Mod.22: em território português,
Informação�adicional:
AID�de�perdas�por�imparidade�em�
quando estes, ou os dependentes
créditos�abrangidos��pelo�REAID .����������.����������,�
460 que integram o respetivo agregado
Capital�próprio 463 .����������.����������,�
familiar, tenham
auferido rendimentos
AID�de�benefícios�pós-emprego�
ou�a�longo�prazo�de�empregados� 461 sujeitos a IRS que
.����������.����������,� obriguem
Crédito�tributário à sua apresentação
464 .����������.����������,�
(cfr. n.º 1 do
abrangidos�pelo�REAID Ano Mês Dia
artigo 57.º do CIRS).
Outros�AID 462 .����������.����������,� Data�da�entrada�em�liquidação 465

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


347
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

11-B REPARTIÇÃO�DO�VOLUME�ANUAL�DE�NEGÓCIOS��DO�PERÍODO�PELAS�CIRCUNSCRIÇÕES�(CONTINENTE,�AÇORES�E�MADEIRA)

TOS
A�empresa�possui�sucursais,�delegações,�agências,�escritórios,�instalações�ou�quaisquer�formas�de�representação�
Sim 6 Não 7
permanente�sem�personalidade�jurídica�própria�em�mais�do�que�uma�circunscrição?

Se�respondeu�sim,�indique�quais�as�circunscrições: Continente 8 Madeira 9 Açores 10

Volume�global�de�negócios�não�isento 1 .���������.���������,�
Volume�de�negócios,�não�isento,�imputável�às�instalações�situadas�na�Região�Autónoma�da�Madeira�(RAM) 2 .���������.���������,�
Volume�de�negócios,�não�isento,�imputável�às�instalações�situadas�na�Região�Autónoma�dos�Açores�(RAA) 3 .���������.���������,�
Rácio�1�(RAM)�=�(campo�2��:��campo�1) 4 ,
Rácio�2�(RAA)�=�(campo�3��:��campo�1) 5 ,
Rácio�3�(CONTINENTE)�=��1�-�(rácio�1�+�rácio�2) 22 ,
12 RETENÇÕES�NA�FONTE
N. DE�IDENTIFICAÇÃO�FISCAL�(NIF)
o�
1 RETENÇÃO�NA�FONTE 2 .������.������,�

13 TRIBUTAÇÕES�AUTÓNOMAS
●��Iniciou�a�atividade�no�período�de�tributação�anterior�àquele�a�que�respeita�a�declaração?�(art.º�88.º,�n.º�15) Sim 13.1 Não 13.2
sentação anual dos Ano Mês Dia

ormativos relevantes
●�Se�iniciou�a�atividade�num�dos�períodos�de�tributação�de�2020,�2021�ou�2022,�indique�a�data�de�início�de�atividade 13.3
DESCRIÇÃO BASE�TRIBUTÁVEL
ssoas singulares, tal
Despesas�de�representação�(art.º�88.º,�n.º�7) 414 .���������.���������,�
Encargos�efetuados�ou�suportados�com�ajudas�de�custo�e�de�compensação�pela�deslocação�em�viatura�própria�do�trabalhador�
(art.º�88.º,�n.º�9) 415 .���������.���������,�
Lucros�distribuídos�por�entidades�sujeitas�a�IRC�a�sujeitos�passivos�que�benefi�ciem�de�isenção�total�ou�parcial�(art.º�88.º,�n.º�11) 417 .���������.���������,�
Encargos�com�viaturas�(antiga�redação�do�art.º�88.º,�n.º�3)�(regime�em�vigor�até�31/12/2013) 420 .���������.���������,�
Encargos�com�viaturas�(ex-art.º�88.º,�n.º�4)�(regime�em�vigor�até�31/12/2013) 421 .���������.���������,�
Indemnizações�por�cessação�de�funções�de�gestor,�administrador�ou�gerente�[art.º�88.º,�n.º�13,�al.�a)] 422 .���������.���������,�
Gastos�ou�encargos�relativos�a�bónus�e�outras�remunerações�variáveis�pagas�a�gestores,�administradores�ou�gerentes�[art.º�88.º,�n.º�13,�
al.�b)] 424 .���������.���������,�
O
Encargos�não�dedutíveis�nos�termos�da�al.�h)�do�n.°�1�do�artigo�23.°-A�suportados�pelos�sujeitos�passivos�que�apresentem�prejuízo�fi�scal�
(art.º�88.º,�n.º�9)�(regime�em�vigor�até�31/12/2016) 425 .���������.���������,�
Encargos�com�viaturas�ligeiras�de�passageiros�e�de�mercadorias�-�Se�CA�<�€�27.500,00�[art.º�88.º�,�n.º�3,�al.�a)] 426 .���������.���������,�
Encargos�com�viaturas�ligeiras�de�passageiros�e�de�mercadorias�-�Se�CA�≥�€�27.500,00�e�<�€�35.000,00�[art.º�88.º�,�n.º�3,�al.�b)] 427 .���������.���������,�
Encargos�com�viaturas�ligeiras�de�passageiros�e�de�mercadorias�-�Se�CA�≥�€�35.000,00�[art.º�88.º,�n.º�3,�al.�c)] 428 .���������.���������,�
Encargos�com�viaturas�ligeiras�de�passageiros�híbridas�plug-in,�cuja�bateria�possa�ser�carregada�através�de�ligação�à�rede�elétrica�e�que�tenham�uma�
432 .���������.���������,�
oriamente entregue autonomia�mínima,�no�modo�elétrico,�de�50�km�e�emissões�ofi�ciais�inferiores�a�50�gCO(índice�2)/km�-�Se�CA�<�€�27.500,00�[art.º�88.º�,�n.º�3,�al.�a)�e�n.º�18]
Encargos�com�viaturas�ligeiras�de�passageiros�híbridas�plug-in,�cuja�bateria�possa�ser�carregada�através�de�ligação�à�rede�elétrica�e�que�tenham�uma�autonomia�
433 .���������.���������,�
mínima,�no�modo�elétrico,�de�50�km�e�emissões�ofi�ciais�inferiores�a�50�gCO(índice�2)/km�-�Se�CA�≥�€�27.500,00�e�<�€�35.000,00�[art.º�88.º�,�n.º�3,�al.�b)�e�n.º�18]
Encargos�com�viaturas�ligeiras�de�passageiros�híbridas�plug-in,�cuja�bateria�possa�ser�carregada�através�de�ligação�à�rede�elétrica�e�que�tenham�uma�autonomia�
mínima,�no�modo�elétrico,�de�50�km�e�emissões�ofi�ciais�inferiores�a�50�gCO(índice�2)/km�-�Se�CA�≥�€�35.000,00�[art.º�88.º�,�n.º�3,�al.�c)�e�n.º�18] 434 .���������.���������,�
Encargos�com�viaturas�ligeiras�de�passageiros�movidas�a�GNV�-�Se�CA�<�€�27.500,00�[art.º�88.º�,�n.º�3,�al.�a)�e�n.º �19] 435 .���������.���������,�
vo e o contabilista
Encargos�com�viaturas�ligeiras�de�passageiros�movidas�a�GNV�-�Se�CA�≥�€�27.500,00�e�<�€�35.000,00�[art.º�88.º�,�n.º�3,�al.�b)�e�n.º�19] 436 .���������.���������,�
Encargos�com�viaturas�ligeiras�de�passageiros�movidas�a�GNV�-�Se�CA�≥�€�35.000,00�[art.º�88.º�,�n.º�3,�al.�c)�e�n.º�19] 437 .���������.���������,�
da, são identifi cados
Despesas�não�documentadas�[art.º�88.º,�n.ºs�1�e�2]�(residentes�que�não�exercem�a�título�principal�atividade�comercial,�industrial�ou�agrícola,�
regime�simplifi�cado�ou�OIC�abrangidos�pelo�art.º�22.º,�n.º�8�do�EBF) 438 .���������.���������,�
Importâncias�pagas�ou�devidas�a�entidades�não�residentes�sujeitas�a�um�regime�fi�scal�privilegiado�[art.º�88.º�,�n.ºs�1�e�8]�(residentes�que�não�
exercem�a�título�principal,�atividade�comercial,�industrial�ou�agrícola,�regime�simplifi�cado�ou�OIC�abrangidos�pelo�art.º�22.º,�n.º�8�do�EBF) 439 .���������.���������,�
13-A TRIBUTAÇÕES�AUTÓNOMAS�-�ZONA�FRANCA�DA�MADEIRA�(art.º�36.º-A,�n.º�14�do�EBF)

outubro, bem como DESCRIÇÃO BASE�TRIBUTÁVEL


Despesas�de�representação�(art.º�88.º,�n.º�7) 440 .���������.���������,�
entos dos Encargos�efetuados�ou�suportados�com�ajudas�de�custo�e�de�compensação�pela�deslocação�em�viatura�própria�do�trabalhador�(art.º�88.º,�n.º�9)
anos de 441 .���������.���������,�
3 e seus anexos ser
Lucros�distribuídos�por�entidades�sujeitas�a�IRC�a�sujeitos�passivos�que�benefi�ciem�de�isenção�total�ou�parcial�(art.º�88.º�,�n.º�11) 442 .���������.���������,�
Indemnizações�por�cessação�de�funções�de�gestor,�administrador�ou�gerente�[art.º�88.º,�n.º�13,�al.�a)] 443 .���������.���������,�
Gastos�ou�encargos�relativos�a�bónus�e�outras�remunerações�variáveis�pagas�a�gestores,�administradores�ou�gerentes�[art.º�88.º,�n.º�13,�
al.�b)] 444 .���������.���������,�
Encargos�não�dedutíveis�nos�termos�da�al.�h)�do�n.°�1�do�artigo�23.°-A�suportados�pelos�sujeitos�passivos�que�apresentem�prejuízo�fi�scal�
(art.º�88.º,�n.º�9)�(regime�em�vigor�até�31/12/2016) 445 .���������.���������,�
Encargos�com�viaturas�ligeiras�de�passageiros�e�de�mercadorias�-�Se�CA�<�€�27.500,00�[art.º�88.º�,�n.º�3,�al.�a)] 446 .���������.���������,�
Encargos�com�viaturas�ligeiras�de�passageiros�e�de�mercadorias�-�Se�CA�≥�€�27.500,00�e�<�€�35.000,00�[art.º�88.º�,�n.º�3,�al.�b)] 447 .���������.���������,�
Encargos�com�viaturas�ligeiras�de�passageiros�e�de�mercadorias�-�Se�CA�≥�€�35.000,00�[art.º�88.º�,�n.º�3,�al.�c)] 448 .���������.���������,�
Encargos�com�viaturas�ligeiras�de�passageiros�híbridas�plug-in,�cuja�bateria�possa�ser�carregada�através�de�ligação�à�rede�elétrica�e�que�tenham�uma�
autonomia�mínima,�no�modo�elétrico,�de�50�km�e�emissões�ofi�ciais�inferiores�a�50�gCO(índice�2)/km�-�Se�CA�<�€�27.500,00�[art.º�88.º�,�n.º�3,�al.�a)�e�n.º�18] 449 .���������.���������,�
Encargos�com�viaturas�ligeiras�de�passageiros�híbridas�plug-in,�cuja�bateria�possa�ser�carregada�através�de�ligação�à�rede�elétrica�e�que�tenham�uma�autonomia�
mínima,�no�modo�elétrico,�de�50�km�e�emissões�ofi�ciais�inferiores�a�50�gCO(índice�2)/km�-�Se�CA�≥�€�27.500,00�e�<�€�35.000,00�[art.º�88.º�,�n.º�3,�al.�b)�e�n.º�18] 450 .���������.���������,�
Encargos�com�viaturas�ligeiras�de�passageiros�híbridas�plug-in,�cuja�bateria�possa�ser�carregada�através�de�ligação�à�rede�elétrica�e�que�tenham�uma�
autonomia�mínima,�no�modo�elétrico,�de�50�km�e�emissões�ofi�ciais�inferiores�a�50�gCO(índice�2)/km�-�Se�CA�≥�€�35.000,00�[art.º�88.º�,�n.º�3,�al.�c)�e�n.º�18] 451 .���������.���������,�
O Encargos�com�viaturas�ligeiras�de�passageiros�movidas�a�GNV�-�Se�CA�<�€�27.500,00�[art.º�88.º�,�n.º�3,�al.�a)�e�n.º�19] 452 .���������.���������,�
Encargos�com�viaturas�ligeiras�de�passageiros��movidas�a�GNV�-�Se�CA�≥�€�27.500,00�e�<�€�35.000,00�[art.º�88.º�,�n.º�3,�al.�b)�e�n.º�19] 453 .���������.���������,�
Encargos�com�viaturas�ligeiras�de�passageiros�movidas�a�GNV�-�Se�CA�≥�€�35.000,00�[art.º�88.º�,�n.º�3,�al.�c)�e�n.º�19] 454 .���������.���������,�
14 CRÉDITO�DE�IMPOSTO�POR�DUPLA�TRIBUTAÇÃO�JURÍDICA�INTERNACIONAL�(CIDTJI)
esentada: 1 11 2 9 10 3 Apuramento�no�período 7 8
4 5 Fração� 6 Dedução�
Código� País� Tipo�de� Período� Saldo Saldo�não� Imposto�pago� do�imposto�relativa� Crédito�de� Saldo�que�
efetuada�no�
erritório português,
do� com� rendimen- do�CIDTJI caducado deduzido no�estrangeiro�
[art.º�91.º,�
a�rendimentos�obti-
dos�no�estrangeiro�
[art.º�91.º,�n.º�1,�
imposto�do� período
transita
País CDT tos n.º�1,�al.�a)] período
ado familiar, tenham .����.����,� .����.����,� .����.����,�
al.�b)]
.����.����,� .����.����,� .����.����,� .����.����,�
ntação (cfr. n.º 1 do
TOTAL�do�CIDTJI�com�CDT .����.����,� .����.����,� .����.����,� .����.����,� .����.����,�
TOTAL�do�CIDTJI�sem�CDT .����.����,� .����.����,� .����.����,� .����.����,� .����.����,�
TOTAL�do�CIDTJI .����.����,� .����.����,� .����.����,� .����.����,� .����.����,�

348 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELODETERMINAÇÃO
3 DA MATÉRIA COLETÁVEL E CÁLCULO DO IMPOSTO APECA
APECA
MODELO EM VIGOR A PARTIR DE JANEIRO DE 2023

R. P.

RENDIMENTOS I R C
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

AUTORIDADE TRIBUTÁRIA DERRAMA


DECLARAÇÃO DEMUNICIPAL
E ADUANEIRA

MODELO 3 DO IRS MODELO 22


(art.º 18.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro)

D E C L A R A Ç Ã O 01 N.º DE IDENTIFICAÇÃO FISCAL (NIF) 02 PERÍODO

A
DE
RE N DI ME N TO S
1 1 ANEXO

03 INFORMAÇÃO RELEVANTE
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
Dados Gerais Dados específicos - Centros Eletroprodutores/Minas

É o 1.º ano de aplicação do regime? 4


Lucro tributável total
A declaração
(campo 302 + 313 do Q.de
09) rendimentos modelo . .3 do , IRS Total
1
destina-se à apresentação
da área de instalação ou anual dos
exploração (ha2)
5 ,
rendimentos
Lucro tributável na respeitantes
Zona Franca da Madeira
(campo 313 do Q. 09) (art.º 36.º-A do EBF)
ao ano
2 anterior
. . e de
, outros elementos informativos relevantes
situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares,, tal
Total da potência instalada (MW) 6
para a determinação
Soma algébrica da matéria coletávelda
do re-
gime especial e do lucro tributável do regime
como se300
geral (campo encontra 10 . .
+ campo 302)previsto no artigo 57.º do Código
, Total da eletricidade produzida
do IRS. 7 ,
(GWh)
Valor total da produção à boca da mina
Massa salarial total 3 . . , (em euros)
8 . . ,
Total da massa salarial +
prestações de serviços
9 . . ,
04 CÁLCULO DA DERRAMA MUNICIPAL
04-A MODO COMO DEVE SER APRESENTADA
Critério Geral A DECLARAÇÃO
1 CÓDIGO DO 2 TAXA DE 3 MASSA SALARIAL 4 RÁCIO DE 5
DERRAMA
DISTRITO / MUNICÍPIO DERRAMA DO MUNICÍPIO REPARTIÇÃO CALCULADA
(5) = (Q.03, C1 x (2) x (4))
(1)
1 - A declaração modelo(2)3 e quaisquer dos
(3)
seus (4) = (3) / (Q.03, C3)
anexos é obrigatoriamente entregue
ou (Q.03, C10) x (2) x (4)

, dados..
por transmissão eletrónica de . , , . . ,
, . . , , . . ,
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
certificado, nos casos em que, a declaração
. ,
. deva, por este ser assinada, são .identifi
. cados
,
,
por senhas atribuídas pela Autoridade. Tributária
. , e Aduaneira. , . . ,
7 Derrama calculada 6
. . ,
Massa salarial total (a transportar para C.364
do Q.10 da declaração) . . ,
3 - Os modelos aprovados
04-B
pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
Critério Geral - Zona Franca da Madeira (Art.º 36.º - A, n.º 12 do EBF)
as
1 respetivas instruções
2
de preenchimento,
3
para declarar
4 rendimentos 5 dos anos de
CÓDIGO DO TAXA DE MASSA SALARIAL RÁCIO DE DERRAMA
2001 a 2014,
DISTRITO mantêm-se
/ MUNICÍPIO em vigor, devendo
DERRAMA DO MUNICÍPIO a NA declaração
ZFM modelo 3 e seus
REPARTIÇÃO anexos ser
CALCULADA
obrigatoriamente
(1) entregue (2) por transmissão (3) eletrónica de dados.
(4) = (3) / (Q.03, C3) (5) = [(Q.03,C2 x (2) x (4))] x 0,2
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
, . . , , . . ,
7 Derrama calculada 6
Massa salarial total
. . , (a transportar para C.364
do Q.10 da declaração) . . ,
04-C Critério específico - Centros eletroprodutores
10 1 2 3 MASSA SALARIAL 4 ÁREA
5 6 TOTAL 7 8
+ PRESTAÇÕES DE POTÊNCIA
INDIQUE SE
É O 1.º ANO
DE APLI-
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
CÓDIGO DO
DISTRITO /
TAXA DE SERVIÇOS
DE INSTAL. OU
EXPLOR. NO
DA ELETRIC.
INSTALADA NO PRODUZIDA NO
RÁCIO
MUNICÍPIO
DERRAMA
DERRAMA NO MUNICÍPIO MUNICÍPIO MUNICÍPIO MUNICÍPIO CALCULADA
CAÇÃO DO MUNICÍPIO
CRITÉRIO (MSPSMunic) (AIMunic) (PIMunic) (EPMunic)
(10) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) = (Q.03, C1) x (2) x (7)

. . modelo
A declaração de ,rendimentos , 3 ,do IRS é obrigatório
, , .
, ser apresentada: . ,
, . . , , , , , . . ,
– Pelos sujeitos, passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
. . , , , , , . . ,
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
,
auferido rendimentos. sujeitos
. , a IRS ,que obriguem
, ,
, apresentação
à sua .
(cfr. . 1 do
n.º ,
Derrama calculada (a 9
artigo 57.º do CIRS)..
TOTAL DO QUADRO
. , , , ,
transportar para o C.364
do Q.10 da declaração) . . ,

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


349
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

04-D Critério específico - Minas

TOS 9
INDIQUE SE
É O 1.º ANO
1
CÓDIGO DO
2
TAXA DE
3 MASSA SALARIAL
+ PRESTAÇÕES DE
SERVIÇOS
4 ÁREA
DE INSTAL. OU
EXPLOR. NO
5
PRODUÇÃO À
BOCA DA MINA NO
6
RÁCIO
7
DERRAMA
DE APLI- DISTRITO / DERRAMA MUNICÍPIO MUNICÍPIO CALCULADA
CAÇÃO DO MUNICÍPIO NO MUNICÍPIO MUNICÍPIO
CRITÉRIO (AIMunic) (PBMunic)
(MSPSMunic)
(9) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) = (Q.03, C1) x (2) x (6)

, . . , , . . , , . . ,
, . . , , . . , , . . ,
, . . , , . . , , . . ,
, . . , , . . , , . . ,
Derrama calculada (a 8
TOTAL DO QUADRO
. . , , . . , transportar para o C.364
do Q.10 da declaração) . . ,

sentação anual dos


ormativos relevantes
ssoas singulares, tal

oriamente entregue

vo e o contabilista
da, são identificados

outubro, bem como


entos dos anos de
3 e seus anexos ser

esentada:

erritório português,
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º 1 do

350 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELODETERMINAÇÃO
3 DA MATÉRIA COLETÁVEL E CÁLCULO DO IMPOSTO APECA
APECA
MODELO EM VIGOR A PARTIR DE JANEIRO DE 2023

REGIME SIMPLIFICADO
R. P.

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS IRC


MINISTÉRIO DAS FINANÇAS
(Revogado pelo art.º 92.º da Lei n.º 3-B/2010, de 28 de abril)
AUTORIDADE TRIBUTÁRIA E
Aplicável aos períodos de 2010 e anteriores

MODELO 3 DO IRS
ADUANEIRA

01 MODELO 22
N.º DE IDENTIFICAÇÃO FISCAL (NIF) 02 PERÍODO

D E C L A R A Ç Ã O
DE
RE N DI M ENTOS
1 1
ANEXO B
03 APURAMENTO DO LUCRO TRIBUTÁVEL

FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO


Proveitos Coefic. Lucro Tributável

Vendas de mercadorias e produtos 1 . . , x 0,20 = 6 . . ,

A declaração dePrestações rendimentos


de Serviços modelo
2 . 3 .do IRS , destina-se
x 0,45 = 7 à apresentação
. . , anual dos
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
Prestações de serviços
para a determinação (Sociedades dedaProfisituação
ssionais) .
13 tributária. dos ,sujeitos
x 0,70 =
passivos,
16 .pessoas
. ,
singulares, tal
como se encontra previsto no
Prestações de serviços no âmbito de atividades artigo 57.º do Código do IRS.
hoteleiras e similares, restauração e bebidas 3 . . , x 0,20 = 8 . . ,

Subsidios à exploração 4 . . , x 0,20 = 9 . . ,

Restantes proveitos 5 . . , x 0,45 = 10 . . ,


MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
Ajustamento Positivo
(Vendas) 14 . . , x 0,20 = 17 . . ,
Ajustamento Positivo
(Outros proveitos) 15 . . , x 0,45 = 18 . . ,
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
por transmissão eletrónica de dados.
TOTAL 11 . . , 12 . . ,
(a transportar para o campo 400 do
quadro 09 da declaração mod. 22)
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.

3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)

QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO

A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:

– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,


quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


351
352
DECLARAÇÃO MODELODETERMINAÇÃO
3 DA MATÉRIA COLETÁVEL E CÁLCULO DO IMPOSTO APECA
APECA
MODELO EM VIGOR A PARTIR DE JANEIRO DE 2023

REGIÕES AUTÓNOMAS
R. P.

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

AUTORIDADE TRIBUTÁRIA
I RC
E ADUANEIRA 01 N.º DE IDENTIFICAÇÃO FISCAL (NIF) 02
MODELO 22
PERÍODO

MODELO 3 DO IRS
D E C L A R A Ç Ã O 1 1
DE
RE N D I M E N TO S ANEXO C
REGIÕES AUTÓNOMAS

04 REGIME GERAL, REGIME SIMPLIFICADO COM APLICAÇÃO DAS TAXAS REGIONAIS E REGIME ESPECIAL DAS ATIVIDADES DE TRANSPORTE MARÍTIMO
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
MATÉRIA COLETÁVEL (campos 311 + 336, exceto campo 300, do quadro 09 da declaração ou campo 42 do Anexo E) 6 . . ,
. . ,
Valores Globais

MATÉRIA COLETÁVEL REGIME ESPECIAL (Decreto-lei n.º 92/2018, de 13/11) - (campo 300 do quadro 09 da declaração) 6-A

A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação


COLETA: Se PME - até € 25.000,00 (montante até € 25.000,00 do campo 6 x 17%) 7-A .anual
. ,
dos
rendimentos
COLETA: Se PMErespeitantes ao ano
- superior a € 25.000,00 [(campo anterior
6 - € 25.000,00 e Grande
x 21%] ou se de outros
empresa (campoelementos
6 x 21%) informativos
7-B .relevantes
. ,
para COLETA
a determinação da situação
do REGIME ESPECIAL (Decreto-lei n.º 92/2018, de tributária
13/11) - (campo 6-Ados
x 21%) sujeitos passivos, pessoas 7-C singulares,
. . tal
,
como se daencontra
COLETA RAM: Se PME - atéprevisto no
€ 25.000,00 (campo 4 doartigo 57.º
quadro 11-B da dox montante
declaração Código do IRS.
até € 25.000,00 do campo 6 x 11,9%) - a
8-A . . ,
transportar para o campo 370 da declaração
COLETA da RAM: Se PME - superior a € 25.000,00 [campo 4 do quadro 11-B da declaração x (campo 6 - € 25.000,00) x 14,7%] ou se Grande
,
RAM

empresa [campo 4 do quadro 11-B da declaração x (campo 6 - € 25.000,00) x 14,7%] - a transportar para o campo 370 da declaração
8-B . .
COLETA do REGIME ESPECIAL (Decreto-lei n.º 92/2018, de 13/11) na RAM - (campo 4 do quadro 11-B da declaração x campo 6-A x 14,7%) - a
transportar para o campo 370 da declaração
8-C . . ,
COLETA da RAA: Se PME - até € 25.000,00 [campo 5 do quadro 11-B da declaração x (montante até € 25.000,00 do campo 6) x 11,9%] - a
transportar para o campo 350 da declaração
9-A . . ,
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
COLETA da RAA: Se PME - superior a € 25.000,00 [campo 5 do quadro 11-B da declaração x (campo 6 - € 25.000,00) x 14,7%] ou se Grande
,
RAA

Empresa (campo 5 do quadro 11-B da declaração x campo 6 x 14,7%) - a transportar para o campo 350 da declaração
9-B . .
COLETA do REGIME ESPECIAL (Decreto-lei n.º 92/2018, de 13/11) na RAA - (campo 5 do quadro 11-B da declaração x campo 6-A x 14,7%) - a
transportar para o campo 350 da declaração 9-C . . ,
COLETA do CONTINENTE: Se PME - até € 25.000,00 (campo 22 do quadro 11-B da declaração x campo 7-A) - a transportar para o campo 347-
A da declaração 10-A . . ,
1 - ACOLETA
declaração modelo
PME - superior a3 e quaisquer dos
11-B daseus
declaraçãoanexos ése obrigatoriamente entregue
Continente

do CONTINENTE: Se € 25.000,00 (campo 22 do quadro x campo 7-B) ou Grande empresa


10-B . . ,
por transmissão eletrónica de dados.
(campo 22 do quadro 11-B da declaração x campo 7-B) - a transportar para o campo 347-B da declaração
COLETA do REGIME ESPECIAL (Decreto-lei n.º 92/2018, de 13/11) no CONTINENTE (campo 22 do quadro 11-B da declaração x campo 7-C
) - a transportar para o campo 347-B da declaração 10-C . . ,
ANTIGO REGIME SIMPLIFICADO (ex-artigo 58.º do CIRC), REGIMES DE REDUÇÃO DE TAXA, ENTIDADES QUE NÃO EXERCEM
2 -
05 Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
A TÍTULO PRINCIPAL UMA ATIVIDADE COMERCIAL, INDUSTRIAL OU AGRÍCOLA

certifi cado,
MATÉRIA COLETÁVELnos casos
(campos em
311-399 ou que
campo 322 ou a declaração
campo 409 do quadro 09 dadeva por este ser assinada, são
declaração) 11 identifi
. cados
. ,
por senhas
COLETA: (campo 11atribuídas
x taxa) pela Autoridade 21 Tributária
, % e Aduaneira.
12 . . ,
COLETA da RAM: (campo 4 do quadro 11-B da declaração x campo 12) - a transportar para o campo 370 da declaração 13 . . ,
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
,
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos. anos .
COLETA da RAA: (campo 5 do quadro 11-B da declaração x campo 12 x 0,7) a transportar para o campo 350 da declaração 14
de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e 15seus anexos
COLETA do CONTINENTE: (campo 22 do quadro 11-B da declaração x campo 12) - a transportar para o campo 349 da declaração . ,
. ser

obrigatoriamente
06 entregue porREGIME transmissão eletrónica
GERAL SEM APLICAÇÃO DAS TAXAS deREGIONAIS
dados.
(artigo 2.ºCOLETÁVEL
MATÉRIA da Portaria n.º
(campo 311 do 34/2019,
quadro de 28/1)
09 da declaração) 16 . . ,
Globais
Valores

COLETA: Se PME - até € 25.000,00 (montante até € 25.000,00 do campo 16 x 17%) 17-A . . ,
COLETA: Se PME - superior a € 25.000,00 [(campo 16 - € 25.000,00) x 21%] ou se Grande empresa (campo 16 x 21%) 17-B . . ,
COLETA da RAM: Se PME - até € 25.000,00 (campo 4 do quadro 11-B da declaração x campo 17-A) - a transportar para o campo 370 da
declaração 18-A . . ,
RAM

COLETA da RAM: Se PME - superior a € 25.000,00 (campo 4 do quadro 11-B da declaração x campo 17-B) ou se Grande empresa

QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO


(campo 4 do quadro 11-B da declaração x campo 17-B) - a transportar para o campo 370 da declaração 18-B . . ,
COLETA da RAA: Se PME - até € 25.000,00 (campo 5 do quadro 11-B da declaração x campo 17-A) - a transportar para o campo 350 da
declaração 19-A . . ,
RAA

COLETA da RAA: Se PME - superior a € 25.000,00 (campo 5 do quadro 11-B da declaração x campo 17-B) ou se Grande empresa
(campo 5 do quadro 11-B da declaração x campo 17-B) - a transportar para o campo 350 da declaração 19-B . . ,
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
COLETA do CONTINENTE: Se PME - até € 25.000,00 (campo 22 do quadro 11-B da declaração x campo 17-A) - a transportar para o
. . ,
Continente

campo 347-A da declaração 20-A


COLETA do CONTINENTE: Se PME - superior a € 25.000,00 (campo 22 do quadro 11-B da declaração x campo 17-B) ou se Grande
empresa (campo 22 do quadro 11-B da declaração x campo 17-B) - a transportar para o campo 347-B da declaração
20-B
. . ,
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


353
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

07 BENEFÍCIO DE REDUÇÃO DE TAXA APLICÁVEL AOS TERRITÓRIOS DO INTERIOR NO ÂMBITO DA R. A. MADEIRA

TOS MATÉRIA COLETÁVEL (campo 42 do Anexo E ou campo 322 do quadro 09) 1 . . ,


Globais
Valores

COLETA: PME - até € 25.000,00 (montante até € 25.000,00 do campo 1 x 17%) 2-A . . ,
COLETA: PME - superior a € 25.000,00 [(campo 1 - € 25.000,00) x 21%] 2-B . . ,
COLETA da RAM: PME - até € 25.000,00 (campo 4 do quadro 11-B da declaração x montante até € 25.000,00 x 8,75%) - a transportar
para o campo 370 da declaração
3-A . . ,
RAM

COLETA da RAM: PME - superior a € 25.000,00 [campo 4 do quadro 11-B da declaração x (campo 1 - € 25.000,00) x 14,7%] - a trans-
portar para o campo 370 da declaração
3-B . . ,
COLETA da RAA: PME - até € 25.000,00 [campo 5 do quadro 11-B da declaração x (montante até € 25.000,00 do campo 1) x 8,75% x
0,70] - a transportar para o campo 350 da declaração
4-A . . ,
RAA

COLETA da RAA: PME - superior a € 25.000,00 [campo 5 do quadro 11-B da declaração x (campo 1 - € 25.000,00) x 14,7%] - a trans-
portar para o campo 350 da declaração
4-B . . ,
COLETA do CONTINENTE: PME - até € 25.000,00 (campo 22 do quadro 11-B da declaração x campo 2-A) - a transportar para o campo
. . ,
Continente

5-A
349 da declaração
COLETA do CONTINENTE: PME - superior a € 25.000,00 (campo 22 do quadro 11-B da declaração x campo 2-B) - a transportar para o
campo 347-B da declaração
5-B . . ,
sentação anual dos
ormativos relevantes
ssoas singulares, tal

oriamente entregue

vo e o contabilista
da, são identificados

outubro, bem como


entos dos anos de
3 e seus anexos ser

esentada:

erritório português,
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º 1 do

354 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELODETERMINAÇÃO
3 DA MATÉRIA COLETÁVEL E CÁLCULO DO IMPOSTO APECA
APECA
MODELO EM VIGOR A PARTIR DE JANEIRO DE 2023

BENEFÍCIOS FISCAIS
R. P.

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS


AUTORIDADE TRIBUTÁRIA DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS IRC
MODELO 22
E ADUANEIRA 01 N.º DE IDENTIFICAÇÃO FISCAL (NIF) 02 PERÍODO

MODELO 3 DO IRS
D
DECLARAÇÃO
1 1
DE RENDIMENTOS ANEXO

03 RENDIMENTOS ISENTOS

031 ISENÇÃO DEFINITIVA RENDIMENTOS LÍQUIDOS

Pessoas coletivas de utilidade pública e de solidariedade social (art.º 10.º do CIRC) .


301 . ,
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
Atividades culturais, recreativas e desportivas (art.º 11.º do CIRC e art.º 54.º, n.º 1 do EBF) .
302 . ,
Cooperativas (art.º 66.º-A do EBF) 303 . . ,
Empreiteiros ou arrematantes, relativamente aos lucros derivados de obras e trabalhos das infraestruturas comuns NATO
(art.º 14.º, n.º 2 do CIRC) 313 . . ,
Fundos de pensões e equiparáveis (art.º 16.º, n.º 1 do EBF) e outros fundos isentos definitivamente 314 . . ,
AEntidade
declaração de rendimentos
central de armazenagem: modelo
resultados líquidos do período 3 nado
contabilizados
petróleo (art.º 25.º-A do Decreto-Lei n.º 165/2013, de 16 de dezembro)
IRS
gestão destina-se
de reservas estratégicas de à apresentação
316 . anual
. ,dos
rendimentos
Outras isenções definitivasrespeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos 304 . relevantes
. ,
para
031-A a determinação
Campo 314 da situação
- Fundos de pensões etributária
equiparáveis (art.ºdos
16.º, n.ºsujeitos passivos,
1 do EBF) e outros pessoas
fundos isentos singulares, tal
definitivamente

como se encontra previsto no Código artigo 57.º do Código do IRS.


do benefício Montante

. . ,
031-B Campo 304 - Outras isenções definitivas

Código do benefício Montante


. . ,
032 MODO COMO DEVE SER APRESENTADA
ISENÇÃO TEMPORÁRIA A DECLARAÇÃO RENDIMENTOS LÍQUIDOS

Zona Franca da Madeira e da Ilha de Santa Maria (art.º 33.º, n.º 1 do EBF) 305 . . ,
Entidades gestoras de denominações de origem e indicações geográficas (art.º 52.º do EBF) 306 . . ,
Entidades gestoras de sistemas integrados de gestão de fluxos específicos de resíduos (art.º 53.º do EBF) 307 . . ,
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
Associações públicas, confederações, associações sindicais e patronais e associações de pais (art.º 55.º do EBF) 308 . . ,
por transmissão eletrónica de dados.
Sociedades ou associações cientifícas internacionais (ex-art.º 57.º do EBF) 309 . . ,
Baldios e comunidades locais (art.º 59.º do EBF) 310 . . ,
2 - Para
Medidas de apoioefeitos do de
ao transporte rodoviário disposto no número
passageiros e mercadorias anterior,
[mais-valias isentas o sujeito passivo311e o. contabilista
(art.º 70.º do EBF)] . ,
certifi
Fundos decado,
poupança em nos
ações casos eme outros
(art.º 26.º do EBF) quefundosa declaração
isentos temporariamentedeva por este ser assinada, são identifi
315 . . cados
,
por senhas
Rendimentos atribuídas
obtidos por entidades de gestãopela Autoridade
florestal (EGF) Tributária
e unidades de gestão e59.º-G
florestal (UGF) (art.º Aduaneira.
do EBF) 317 . . ,
Outras isenções temporárias 312 . . ,
3 -
032-A Os modelos aprovados
Campo 315 - Fundos pela Portaria
de poupança n.º
em ações (art.º 26.º 366/2015, de isentos
do EBF) e outros fundos 16 de outubro, bem como
temporariamente

as respetivas instruções de preenchimento,


Código do benefício para declarar rendimentos dos anos de
Montante

2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos . . , ser

obrigatoriamente entregue por transmissão


032-B
eletrónica de dados.
Campo 312 - Outras isenções temporárias

(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)


Código do benefício Montante

. . ,

04 DEDUÇÕES AO RENDIMENTO (a deduzir no campo 774 do quadro 07 da declaração)


NORMATIVO LEGAL DEDUÇÃO EFETUADA
Majoração dos encargos à criação de emprego (art.º 19.º do EBF) 401 . . ,
Fundos de investimento [art.º 22.º, n.º 14, al. b) do EBF] 402 . . ,
(art.º 42.ºQUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO . . ,
Eliminação da dupla tributação económica dos lucros distrbuídos por sociedades residentes nos PALOP e Timor-Leste 403
do EBF)
Majorações aplicadas aos benefícios fiscais à interioridade [ex-art.º 43.º, n.º 1, al. c) e d) do EBF] 404 . . ,
Empresas armadoras da marinha mercante nacional (art.º 51.º do EBF) 405 . . ,
Majorações aplicadas aos donativos previstos nos artigos 62.º, 62.º-A e 62.º-B do EBF 406 . . ,
A declaração
Majorações aplicadas aos de rendimentos
donativos modelo
previstos nos artigos 62.ºdo 3 dosocial,
EBF - Mecenato IRS é obrigatório
desportivo e ambiental ser apresentada:
426 . . ,
Majorações aplicadas aos donativos previstos no artigo 62.º-A do EBF - Mecenato científico 427 . . ,
–Majorações
Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares),
aplicadas aos donativos previstos no artigo 62.º-B do EBF - Mecenato cultural
residentes em território
428 . português,
. ,
Majorações aplicadas aos donativos relativos ao mecenato cultural extraordinário para 2021 e 2022 (art.º 397.º da Lei n.º75-B/2020, 432 . . ,
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado
de 31 de dezembro e art.º 315.º da Lei n.º12/2022, de 27 de junho)
familiar, tenham
Majoração quotizações empresariais (art.º 44.º do CIRC) 407 . . ,
auferido
Majoração aplicada aosrendimentos
gastos suportados com a sujeitos a IRS
aquisição, em território que
português , de obriguem à sua apresentação
combustíveis para abastecimento de 408 (cfr.
. n.º
. 1 ,do
veículos (art.º 70.º, n.º 4 do EBF)
artigo
Remuneração 57.º dodo
convencional CIRS).
capital social (art.º 136.º da Lei n.º 55-A/2010, de 31/12 e art.º 41.º-A do EBF) 409 . . ,
Majoração dos gastos relativos a creches, lactários e jardins de infância (art.º 43.º, n.º 9 do CIRC) 412 . . ,

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


355
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

04 DEDUÇÕES AO RENDIMENTO (a deduzir no campo 774 do quadro 07 da declaração) (Cont.)

TOS NORMATIVO LEGAL


Majoração das despesas realizadas por cooperativas em aplicação da reserva para a educação e formação (art.º 66.º-A, n.º 7 do EBF) 413
DEDUÇÃO EFETUADA
. . ,
Lucros colocados à disposição e rendimentos de juros obtidos por sócios ou acionistas de sociedades licenciadas na ZFM (art.º 36.º-A,
n.ºs 10 e 11, do EBF 414 . . ,
Majoração dos gastos suportados com a aquisição de eletricidade, GNV para abastecimento de veículos (art.º 59.º-A do EBF) 415 . . ,
Majoração das despesas com sistemas de car-sharing e bike-sharing (art.º 59.º-B do EBF) 416 . . ,
Majoração das despesas com frotas de velocipedes (art.º 59.º-C do EBF) 417 . . ,
Majoração do gasto suportado por proprietários e produtores florestais aderentes a zona de intervenção florestal com contribuições financeiras
destinadas ao fundo comum e encargos com defesa da floresta (art.º 59.º-D, n.º 12 do EBF) 418 . . ,
Majoração das despesas com certificação biológica de exploração (art.º 59.º-E do EBF) 419 . . ,
Majorações dos gastos e perdas no âmbito de parcerias de títulos de impacto social (art.º 19.º-A do EBF) 420 . . ,
Majorações dos gastos e perdas relativos a obras de conservação e manutenção dos prédios ou parte de prédios afetos a lojas com história
reconhecidas pelo município (art.º 59.º-I do EBF) 421 . . ,
Majoração do aumento das depreciações e amortizações, prevista no do art.º 8.º, n.º 3 do Decreto-Lei n.º 66/2016, de 3 de novembro 422 . . ,
Majoração das depreciações fiscalmente aceites de elementos do ativo fixo tangível correspondentes a embarcações eletrossolares ou
exclusivamente elétricas (art.º 59.º-J do EBF) 423 . . ,
Rendimentos e ganhos que não sejam mais-valias fiscais a que se referem os n.ºs 1 e 2 do artigo 268.º do Código da Insolvência
e da Recuperação de Empresas (CIRE), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 53/2004, de 18 de março 424 . . ,
Rendimentos prediais resultantes de contratos de arrendamento ou subarrendamento habitacional enquadrados no Programa de 425 . . ,
sentação anual dosArrendamento Acessível (art.º 20.º, n.º 1 do Decreto-Lei n.º 68/2019, de 22 de maio).
Rendimentos prediais obtidos no âmbito dos programas municipais de oferta para arrendamento habitacional a custos acessíveis
429 . . ,
(art.º 71.º, n.º 27 do EBF)
ormativos Majorações
relevantes dos gastos suportados com a aquisição de passes sociais em benefício do pessoal (art.º 43.º, n.º 15 do CIRC) 430 . . ,
ssoas singulares, tal do código QR e do ATCUD (art.º 404.º, n.ºs 3 e 4 da Lei n.º 75.º-B/2020, de 31 de dezembro)
Majoração das despesas com aquisição de bens e serviços diretamente necessários para a implementação da submissão do SAFT-PT
relativo à contabilidade, 431 . . ,
Majoração das despesas elegíveis, incorridas nos períodos de 2021 e 2022, no âmbito de participação conjunta em projetos de
promoção externa (art.º 400.º, n.º 1 da Lei n.º 75.º-B/2020, de 31 de dezembro)
433 . . ,
Majorações dos gastos referentes a consumos de electricidade e gás natural, na parte que excedam os do período anterior, deduzidos de
eventuais apoios nos termos do Decreto-Lei n.º 30-B/2022, de 18 de abril 434 . . ,
Majorações dos gastos referentes ao regime extraordinário de apoio a encargos suportados na produção agrícola 435 . . ,
Outras deduções ao rendimento 410 . . ,
TOTAL DAS DEDUÇÕES (401 + …. + 409 + 412 + … + 435 + 410) 411 . . ,
04-A Campo 410 - Outras deduções ao rendimento
O Código do benefício Montante

. . ,
04-B INFORMAÇÃO ADICIONAL ( art.º 268.º do CIRE)

oriamente entregue
Ocorreu no período de tributação um dos factos previstos no art.º 268.º do CIRE? Sim 1 Não 2
Em caso afirmativo, indique:
● Mais-valias fiscais isentas nos termos do art.º 268.º, n.º 1 3 . . . ,
● Variações patrimoniais positivas isentas não refletidas no resultado líquido do período (art.º 268.º, n.ºs 1 e 2) 4 . . . ,
vo e o contabilista
● Gastos ou perdas dedutíveis apurados pelo credor em resultado da redução de créditos (art.º 268.º, n.º 3) 5 . . . ,
da, são identificados
041 TRANSMISSÃO DE BENEFÍCIOS FISCAIS DA SOCIEDADE FUNDIDA OU CINDIDA OU DA SOCIEDADE CONTRIBUIDORA (art.º 75.º-A do CIRC)
Código do benefício NIF soc. fundida, cindida ou contribuidora Montante
. . ,
outubro, bem como
REGIME ESPECIAL DE TRANSMISSIBILIDADE DE PREJUÍZOS FISCAIS APLICÁVEL AOS ADQUIRENTES ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE 2020, DE
entos dos12 anosPARTICIPAÇÕES
de SOCIAIS DE ENTIDADES CONSIDERADAS EMPRESAS EM DIFICULDADE (Artigo 15.º da Lei n.º 27-A/2020, de 24 de julho)

3 e seus anexos ser


12.1 Informação a comunicar pela sociedade adquirente
01 NIF da empresa em
02 Data de aquisição da
03 Percentagem média de detenção 04 Período 05 Prejuízos fiscais
06 Montante dos prejuízos
direta da empresa adquirente de apuramento fiscais vigentes
dificuldade participação no capital com direito de voto da dos prejuízos fiscais vigentes (saldo) transmitidos
empresa em dificuldade vigentes transmitidos (Coluna 03 x coluna 05)
A no Mês Dia
% . . , . . ,
12.2 Informação a comunicar pela sociedade considerada empresa em dificuldade

Autorizo a transmissão dos prejuízos fiscais para a sociedade adquirente (n.º 3 do artigo 3.º do anexo IV da Lei n.º 27-A/2020, de 24 de julho) Sim 1

01
01 NIF da sociedade 02 Percentagem média da participação 03 Período de 04 05 Montante dos prejuízos fiscais
direta da empresa adquirente apuramento dos vigentes transmitidos (alínea b)
adquirente da participação no capital com direito de voto da prejuízos fiscais Prejuízos fiscais vigentes (saldo) do n.º 1 do art.º 3.º do anexo IV)
social empresa em dificuldade vigentes (Coluna 02 x coluna 04)

O % . . , . . ,

11 DEDUÇÕES À MATÉRIA COLETÁVEL (a deduzir no campo 399 do quadro 09 da declaração)

111 COLETIVIDADES DESPORTIVAS (art.º 54.º, n.º 2 do EBF)


esentada: Saldo não deduzido no período anterior Dotação do período Dedução do período Saldo que transita para
período(s) seguinte(s)
1111 . . , 1112 . . , 1113 . . , 1114 . . ,
erritório português,
05 SOC. GESTORAS DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS (SGPS), SOC. DE CAPITAL DE RISCO (SCR) E INVESTIDORES DE CAPITAL DE RISCO (ICR)
ado familiar, tenham
Mais-valias não tributadas (ex-art.º 32.º, n.º 2 e ex-art.º 32.º-A, n.º 1 do EBF) 501 . . ,
ntação (cfr. n.º fi1scais
Menos-valias do não dedutíveis (ex-art.º 32.º, n.º 2 e ex-art.º 32.º-A, n.º 1 do EBF) 502 . . ,

356 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

06 ENTIDADES LICENCIADAS NA ZONA FRANCA DA MADEIRA


Data do licenciamento DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS 601
A no Mês Dia

MODELO 3 DO IRS
Código NACE Rev. 1 (art.º 36.º, n.º 6 do EBF) 604 Código NACE Rev. 2 (art.º 36.º-A, n.º 7 do EBF) 605

Número de postos de trabalho criados nos primeiros seis meses de atividade (art.º 36.º ou 36.º-A, n.º2 do EBF) 602
Número de postos de trabalho mantidos 606 607
(art.º 36.º, n.º 4 e art.º 36.º-A, n.º5 do EBF): ● No início do período de tributação ● No final do período de tributação
Investimento efetuado na aquisição de ativos fixos tangíveis e de ativos intangíveis, nos dois primeiros anos de atividade 603 . . . ,
Discriminação: Ano do investimento 603.1 Montante investido 603.2 . . . ,
061 APURAMENTO DO LIMITE MÁXIMO APLICÁVEL AOS BENEFÍCIOS FISCAIS RELATIVOS AO PERÍODO ( a preencher no caso de aplicação do regime do art.º 36.º-A do EBF)

Benefício correspondente à diferença:


FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
● Taxa de IRC (artigo 36.º-A, n.º 1 do EBF) . . . , 608

● Derrama regional (artigo 36.º-A, n.º 12 do EBF) . . . , 609


● Derrama municipal (artigo 36.º-A, n.º 12 do EBF) 610 . . . ,
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos,
● Taxas de tributações autónomas (artigo 36.º-A, n.º 14 do EBF) 611 . . .
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos
Dedução de 50% da coleta do IRC (artigo 36.º-A, n.º 6 do EBF) 612 . relevantes
. . ,
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal, . . .
Outros benefícios previstos (artigo 36.º-A, n.º 12 do EBF) 613

TOTAL DOS BENEFÍCIOS FISCAIS (608 + 609 + 610 + 611 + 612 + 613) 614 . . . ,
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
Valor acrescentado bruto obtido no período e na Zona Franca da Madeira x 20,1% [art.º 36.º-A, n.º 3, a) do EBF] 615 . . . ,
Custos anuais de mão-de-obra incorridos na Zona Franca da Madeira x 30,1% [art.º 36.º-A, n.º 3, b) do EBF] 616 . . . ,
Volume de negócios do período na Zona Franca da Madeira x 15,1% [art.º 36.º-A, n.º 3, c) do EBF] 617 . . . ,
Excesso a regularizar (art.º 36.º-A, n.º 3 do EBF) (a transportar para o campo 372 do quadro 10 da declaração) 618 . . . ,

07 DEDUÇÕES À COLETA (a deduzir no campo 355 do quadro 10 da declaração)


MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
071 BENEFÍCIOS FISCAIS CONTRATUAIS AO INVESTIMENTO (ex-art.º 41.º, n.º 1 do EBF, art.ºs 15.º a 21.º do CFI (revogado) e art.ºs 2.º a 21.º do CFI
aprovado pelo Dec.-Lei n.º 162/2014, de 31/10 e art.ºs 2.º a 21.º do CFI na RAM aprovado pelo Dec. Leg. Regional n.º 24/2016/M, de 28/06
700 NIF da soc. 01 02 Período 03 701 702 703 704 Saldo que transita
a que Saldo não deduzido no
Individual Diploma respeita o Saldo caducado Dotação do período Dedução do período para período
período anterior
(RETGS) seguinte
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
benefício

. . . , . . . , . . . , . . . , . . . ,
por transmissão eletrónica de dados.
TOTAL . . . , . . . , . . . , . . . , . . . ,
071-A
2 - ParaRETGS - INFORMAÇÃO ADICIONAL (a preencher por todas as sociedades que integram o grupo) - utilização do benefício no âmbito do grupo
efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
certificado,
01
Diploma nos02
casos
Período a queem que
respeita o benefício
03
a declaração
Saldo caducado real na
declaração do grupo
04
deva à coleta porDotação
Saldo não deduzido no
período anterior
05
estedo período
ser naassinada,
declaração do grupo
06
sãonaidentifi
Dedução utilizada
declaração de grupo períodocados
07 Saldo que transita para
seguinte na
do grupo declaração de grupo
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
. . . , . . . , . . . , . . . , . . . ,
TOTAL . . . , . . . , . . . , . . . , . . . ,
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as072respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
PROJETOS DE INVESTIMENTO À INTERNACIONALIZAÇÃO (ex-art.º 41.º, n.º 4 do EBF e art.º 22.º do CFI revogado pela Lei n.º 83-C/2013, de 31/12)

2001 a 2014, mantêm-se emDotação


Saldo não deduzido no período anterior
vigor, devendo a declaração
do período Dedução do período
modelo Saldo 3 equeseus anexos ser
transita para período seguinte

.
obrigatoriamente
705 . . entregue , 706
por. transmissão
. . , eletrónica
707 . de. dados. . , 708 . . . ,
(artigo
073 2.º da
SIFIDE - SISTEMA Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
DE INCENTIVOS FISCAIS EM INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL (Lei n.º 40/2005, de 3/8) E SIFIDE II (art.º 133.º da Lei n.º 55-A/2010, de 31/12,
(revogado) e art.ºs 35.º a 42.º do CFI aprovado pelo Dec.-Lei n.º 162/2014. de 31/10 e art.ºs 35.º a 42.º do CFI na RAM aprovado pelo Dec. Leg. Regional n.º 24/2016/M, de 28/06
art.ºs 33.º a 40.º do CFI

743 01 02 Período 03 709 710 711 712


NIF da soc. Saldo que transita
a que Saldo não deduzido no
Individual Diploma respeita o Saldo caducado Dotação do período Dedução do período para período
período anterior
(RETGS) benefício seguinte

. . . , . . . , . . . , . . . , . . . ,
TOTAL . . . , . . . , . . . , . . . , . . . ,
073-A QUEM
RETGS -ESTÁ OBRIGADO
INFORMAÇÃO A APRESENTAR
ADICIONAL (a preencher por todas as sociedades que A DECLARAÇÃO
integram o grupo) - utilização do benefício no âmbito do grupo

01 02 03 Saldo caducado real 04 Saldo não deduzido 05 Dotação do período 06 07 Saldo que transita para
Período a que Dedução utilizada na
Diploma respeita o benefício na declaração no período anterior na declaração do
declaração de grupo
período seguinte na
do grupo à coleta do grupo grupo declaração de grupo

. . . ,
A declaração de rendimentos modelo 3 .do. IRS
. , . . . ,
é obrigatório . . . ,
ser apresentada: . . . ,
TOTAL . . . , . . . , . . . , . . . , . . . ,
REGIME FISCAL DE APOIO AO INVESTIMENTO (Lei n.º 10/2009, de 10/3 (sucessivamente prorrogada), art.ºs 26.º a 32.º do CFI (revogado) e art.ºs 22.º a 26.º do CFI
– 074Pelos sujeitos passivos
aprovado pelo (pessoas
Dec.-Lei n.º 162/2014, singulares),
de 31/10) e art.ºs 22.º a 26.º do CFI na RAMresidentes em
aprovado pelo Dec. Leg. território
Regional português,
n.º 24/2016/M, de 28/06
744quando estes, ou os a que dependentes queSaldo integram o respetivo agregado familiar, Saldotenham
NIF da soc. Período
01 02 03 713 não deduzido no 714 715 716 que transita para
Individual Diploma Saldo caducado Dotação do período Dedução do período
respeita o período anterior período seguinte
auferido
(RETGS)
rendimentos benefício sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS). . . . , . . . , . . . , . . . , . . . ,
TOTAL . . . , . . . , . . . , . . . , . . . ,

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


357
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

074-A RETGS - INFORMAÇÃO ADICIONAL (a preencher por todas as sociedades que integram o grupo) - utilização do benefício no âmbito do grupo

TOS 01
Diploma
02
Período a que
respeita o benefício
03 Saldo caducado real
na declaração
04 Saldo não deduzido
no período anterior
05 Dotação do período
na declaração do
06
Dedução utilizada na
declaração de grupo
07 Saldo que transita para
período seguinte na
do grupo à coleta do grupo grupo declaração de grupo

. . . , . . . , . . . , . . . , . . . ,
TOTAL . . . , . . . , . . . , . . . , . . . ,
076 CRÉDITO FISCAL EXTRAORDINÁRIO AO INVESTIMENTO - CFEI II (artigo 16.º da Lei n.º 27-A/2020, de 24 de julho)

01 NIF da soc. 02 Período a 722 723 724 725


Individual que respeita Saldo não deduzido no Dotação do período Dedução do período Saldo que transita para
(RETGS) o benefício período anterior período seguinte

. . . , . . . , . . . , . . . ,
TOTAL . . . , . . . , . . . , . . . ,
076-A RETGS - INFORMAÇÃO ADICIONAL (a preencher por todas as sociedades que integram o grupo) - utilização do benefício no âmbito do grupo
01 02 03 04 05
Período a que respeita Saldo não deduzido no período Dotação do período na Dedução utilizada na Saldo que transita para
período seguinte na
o benefício anterior à coleta do grupo declaração do grupo declaração de grupo declaração de grupo
sentação anual dos
. . . , . . . , . . . , . . . ,
ormativos relevantesTOTAL . . . , . . . , . . . , . . . ,
ssoas singulares,
079
tal
IFPC - INCENTIVO FISCAL À PRODUÇÃO CINEMATOGRÁFICA E AUDIOVISUAL (Artigo 59.º-F do EBF e Portaria n.º 89.º-A/2017, de 19 de abril)
790 791 792 793 794 795 796 797 798
N.º de Data de Saldo não Saldo que transita Valor a repôr
Data do início Valor do incentivo Valor a
identificação conclusão da deduzido Dedução do período para periodo (a transportar para o
da obra da obra no período seguinte reembolsar C.372 do Q.10 da M.22)
obra no período anterior
____/____/____ ____/____/____ . . , . . , . . , . . , . . , . . ,
TOTAL . . , . . , . . , . . , . . , . . ,
IFPC - INCENTIVO FISCAL À PRODUÇÃO CINEMATOGRÁFICA E AUDIOVISUAL - ENCARGOS SUPORTADOS COM VIATURAS LIGEIRAS DE PASSAGEIROS,
079-A VIATURAS LIGEIRAS DE MERCADORIAS, MOTOS E MOTOCICLOS, EXCLUIDOS DE TRIBUTAÇÃO AUTÓNOMA NOS TERMOS DO ART.º 59.º-H DO EBF

O TIPO DE VIATURAS MONTANTE DE ENCARGOS


Encargos com viaturas ligeiras de passageiros e de mercadorias - Se CA < € 27.500,00 [art.º 88.º , n.º 3, al. a)] 1 . . . ,
Encargos com viaturas ligeiras de passageiros e de mercadorias - Se CA ≥ € 27.500,00 e < € 35.000,00 [art.º 88.º , n.º 3, al. b)] 2 . . . ,
Encargos com viaturas ligeiras de passageiros e de mercadorias - Se CA ≥ € 35.000,00 [art.º 88.º , n.º 3, al. c)] 3 . . . ,
oriamente entregue
Encargos com viaturas ligeiras de passageiros híbridas plug-in, cuja bateria possa ser carregada através de ligação à rede elétrica e
que tenham uma autonomia mínima, no modo elétrico, de 50 km e emissões oficiais inferiores a 50 gCO(índice 2)/km - Se 4
. . . ,
CA < € 27.500,00 [art.º 88.º , n.º 3, al. a) e n.º 18]
Encargos com viaturas ligeiras de passageiros híbridas plug-in, cuja bateria possa ser carregada através de ligação à rede elétrica e
que tenham uma autonomia mínima, no modo elétrico, de 50 km e emissões oficiais inferiores a 50 gCO(índice 2)/km - Se 5
CA ≥ € 27.500,00 e < € 35.000,00 [art.º 88.º , n.º 3, al. b) e n.º 18] . . . ,
Encargos com viaturas ligeiras de passageiros híbridas plug-in, cuja bateria possa ser carregada através de ligação à rede elétrica
e que tenham uma autonomia mínima, no modo elétrico, de 50 km e emissões oficiais inferiores a 50 gCO(índice 2)/km - Se 6
vo e o contabilista CA ≥ € 35.000,00 [art.º 88.º , n.º 3, al. c) e n.º 18] . . . ,
Encargos com viaturas ligeiras de passageiros movidas a GNV - Se CA < € 27.500,00 [art.º 88.º , n.º 3, al. a) e n.º 19] 7 . . . ,
da, são identifi cados
Encargos com viaturas ligeiras de passageiros movidas a GNV - Se CA ≥ € 27.500,00 e < € 35.000,00 [art.º 88.º , n.º 3, al. b) e n.º 19] 8 . . . ,
Encargos com viaturas ligeiras de passageiros movidas a GNV - Se CA ≥ € 35.000,00 [art.º 88.º , n.º 3, al. c) e n.º 19] 9 . . . ,
0710 INCENTIVO FISCAL À RECUPERAÇÃO - IFR (artigo 307.º da Lei n.º12/2022, de 27 de junho)

outubro, bem como


Montante das despesas de investimentos elegíveis no período A . . . ,
entos dos anos deda média aritmética simples das despesas de investimento elegíveis nos períodos de tributação anteriores
Montante
(n.º 3 do artigo 3.º do anexo III) B . . . ,
3 e seus anexos
01 ser 02 03 04 05
Saldo que transita para
NIF da soc. Individual Saldo não deduzido no Montante do benefício fiscal Dedução do período
período seguinte
(RETGS) período anterior

. . . , . . . , . . . , . . . ,
TOTAL . . . , . . . , . . . , . . . ,
0710-A RETGS - INFORMAÇÃO ADICIONAL (a preencher por todas as sociedades que integram o grupo) - utilização do benefício no âmbito do grupo
01 02 03 04
Saldo não deduzido no período Montante do benefício fiscal Dedução do período no Saldo que transita para
período seguinte
anterior à coleta do grupo grupo

. . . , . . . , . . . , . . . ,
TOTAL . . . , . . . , . . . , . . . ,
O 075 OUTRAS DEDUÇÕES À COLETA
Normativo legal Dedução efetuada
Incentivos fiscais aos lucros reinvestidos na Região Autónoma da Madeira (Dec. Leg. Regional n.º 2/2009/M, de 22 /1) 717 . . . ,
Incentivos fiscais aos lucros reinvestidos na Região Autónoma dos Açores (art.º 6.º do Dec. Leg. Regional n.º 2/99/A, de 20/1) 726 . . . ,
esentada:
Entidades licenciadas na Zona Franca da Madeira (art. os 35.º, n.º 6 e 36.º, n.º 5 e 36.º-A, n.º 6 do EBF) 718 . . . ,
Sociedades de capital de risco e investidores de capital de risco (art.º 32.º-A, n.º 4 do EBF) 719 . . . ,
erritório português,
Dedução por lucros retidos e reinvestidos pelas PME (art. 27.º a 34.º do CFI) aprovado pelo Dec.-Lei n.º 162/2014, de 31/10 e art.ºs
os

27.º a 34.º do CFI na RAM aprovado pelo Dec. Leg. Regional n.º 24/2016/M, de 28/06)
727
. . . ,
ado familiar,Dedução
tenhamde 50% à coleta pelas entidades licenciadas para operar na Zona Franca Industrial da Madeira (art.º 36.º-A, n.º 6 do EBF) 728 . . . ,
ntação (cfr. n.º 1 do 720 . . . ,
TOTAL DAS DEDUÇÕES [703+707+711+715+724+795+04(Q.0710)+717+726+718+719+727+728+720] 721 . . . ,

358 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELOdeterminação
3 da matéria coletável e cálculo do imposto APECA
APECA

077 TRANSMISSÃO DE BENEFÍCIOS FISCAIS DA SOCIEDADE FUNDIDA OU CINDIDA OU DA SOCIEDADE CONTRIBUIDORA (art.º 75.º-A do CIRC)
729
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
NIF sociedade fundida,
cindida ou contribuidora
01
Diploma
02 Período a que respeita
o benefício
730 Saldo do benefício
transmitido
731
Dotação do período

. . . , . . . ,
MODELO 3 DO IRS
.
.
.
.
.
.
,
,
.
. TOTAL
.
.
.
.
,
,
078 INCENTIVOS SUJEITOS ÀS TAXAS MÁXIMAS DE AUXÍLIOS REGIONAIS (CFI aprovado pelo Decreto-Lei n.º 162/2014, de 31 de outubro) (Para períodos de tributação de 2015 e 2016)
Código CAE Incentivos
746 735 736 737
da atividade Montante das
Código do Região elegível a que se destina o inves- aplicações relevantes Fiscais 740 741
benefício (art.º 43.º do CFI) timento (art.º 2.º da Port. (art. 11.º, 22.º e 30.º
os
Não Fiscais Total
n.º 282/2014, de 31/12) do CFI) 738 IRC 739 IMI, IMT e SELO
. . , . . , . . , . . , . . ,
FIM A QUE SE DESTINA A. DECLARAÇÃO
. , . . , . . , . . , . . ,
Indique se se qualifica como microentidade nos termos previstos no Anexo ao Decreto-Lei n.º 372/2007, de 6 de novembro Sim 1 Não 2

078-A INCENTIVOS SUJEITOS ÀS TAXAS MÁXIMAS DE AUXÍLIOS REGIONAIS (CFI aprovado pelo Decreto-Lei n.º 162/2014, de 31 de outubro) (Para os períodos de tributação de 2017 e seguintes)

A declaração de rendimentos
078-A1
modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
Informação relativa a projetos de investimento de âmbito regional

Aplicações relevantes previstas


rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
Projeto de investimento/Incentivo

782 750 751 752 753 754 755 756 757 758 759
para a determinação N.º projeto/
da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal Identificação ofi-
Data de início Data de fim Tipologia de Região Montante total
como
N.º linha
se encontra
Tipo
previsto
Código do
incentivo nodoartigo
do investimento investimento 57.º do Código do
investimento elegívelIRS.
Código CAE
cial do incentivo
financeiro
Montante total
atualizado

___/___/___ ___/___/___ . . , . . ,
___/___/___ ___/___/___ . . , . . ,
078-A2 Incentivos financeiros usufruidos e fiscais utilizados - Valores do período de tributação
Aplicações relevantes
760 realizadas Financeiro IRC IMI IMT SELO 771

761 762 763 764 765 766 767 768 769 770
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO Montante total
atualizado
N.º Montante dos benefícios
linha Montante Montante Montante Montante Montante Montante Montante Montante
Montante usufruido usufruidos/
atualizado usufruido utilizado atualizado utilizado atualizado utilizado utilizado
atualizado utilizados

. . , . . , . . ,
1 - A declaração modelo 3 e. quaisquer
. , . . ,
dos. seus . , . . ,
anexos é. obrigatoriamente
. , . . , . . , . . ,
entregue
. . , . . , . . , . . , . . , . . , . . , . . , . . , . . , . . ,
por transmissão eletrónica
078-A3
de dados.
Incentivos financeiros usufruidos e fiscais utilizados - Valores atualizados acumulados
Aplicações relevantes
772 realizadas Financeiro IRC IMI IMT SELO 779 780 781
2 - Para773 efeitos774 do disposto775 no776número777anterior,778o sujeitoMontante passivototal e o contabilista
Intensidade Montante a
atualizado
certifi
N.º
linha cado,
Montante
acumulado
nos casos
Montante
usufruido
em que
Montante a declaração
Montante deva
Montante por este
Montante ser assinada,
dos benefícios
usufruidos/
são identifi
de auxílio
acumulada cados
inscrever
no campo 372
atualizado atualizado utilizado utilizado (em %) do Q. 10 da M.22
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
atualizado atualizado utilizados

. . , . . , . . , . . , . . , . . , . . , . . , . . ,
3 - Os modelos aprovados .pela
. . , . . , . , . . ,
Portaria n.º 366/2015,.
. . , . ,
de 16. .
de , . . ,
outubro, bem. . ,
como
as08respetivas instruções de preenchimento,
DONATIVOS (art. 62.º, para declarar
62.º-A e 62.º-B do EBF) rendimentos dos anos de os

2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus


TIPO DONATIVO NIF DA ENTIDADE DONATÁRIA
anexos ser
VALOR DONATIVO
801 802 803 . . . ,
obrigatoriamente
804
entregue por transmissão
805
eletrónica de dados. 806 . . . ,
(artigo
807 2.º da Portaria n.º 34/2019,808 de 28/1) 809 . . . ,
810 . .
811 . , 812
813 . .
814 . , 815
816 817 818 . . . ,
819 820 821 . . . ,
822 823 824 . . . ,
825
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
826 827 . . . ,
828 829 830 . . . ,
831 832 833 . . . ,
834 835 836 . . . ,
A declaração de rendimentos modelo
837 838 .
3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
839 . . ,
840 841 842 . . . ,
843 844 845 . . . ,
– Pelos sujeitos passivos (pessoas
846 847
singulares), residentes em território
848 .
português,
. . ,
quando estes, ou os dependentes
849 850 que integram o respetivo agregado
851 familiar,
. . tenham
. ,
auferido rendimentos sujeitos853a IRS que obriguem à sua apresentação
852 854 . (cfr.
. n.º. 1 do
,
artigo 57.º do CIRS).
855 856 857 . . . ,

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


359
APECA
APECA IRC imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - 2022

09 INCENTIVOS FISCAIS SUJEITOS À REGRA DE MINIMIS

TOS
TOTAL DOS INCENTIVOS DE ANOS ANTERIORES (DE NATUREZA FISCAL E NÃO FISCAL)

N-2 901 . . , N-1 902 . . ,


INCENTIVOS DO ANO

Incentivos de natureza não fiscal 903 . . ,


Incentivos de natureza fiscal

Remuneração convencional do capital social (Lei n.º 55-A/2010, de 31/12 e art.º 41.º-A do EBF) x taxa do IRC 904-A . . ,
Redução da taxa do IRC aplicável às PME, aos primeiros € 25.000,00 de matéria coletável (art.º 87.º, n.º 2 do CIRC) 904-B . . ,
Redução de taxa - Benefícios fiscais aplicáveis aos territórios do Interior (ex-art.º 43.º e art.º 41.º-B do EBF) 904-C . . ,
Redução de taxa - Benefícios fiscais aplicáveis aos territórios do interior (R.A. Madeira) (artigo 19.º-A do Decreto
Legislativo Regional n.º 28.º-A/2021/M, de 30 de dezembro) 904-J . . ,
Despesas com projeto de investimento produtivo (art.º 18.º, n.º 1 , al. b) e n.º 5 do CFI, revogado pelo Dec.-Lei n.º
162/2014, de 31/10) x taxa do IRC 904-D . . ,
Derrama municipal (art.º 18.º, n.º 25 da Lei n.º73/2013, de 3 de setembro) 904-E . . ,
Majoração de 20% à dedução máxima por lucros retidos e reinvestidos (DLRR) pelas PME ( art.º 41.º-B, n.º 4 do EBF) 904-F . . ,
sentação anual dos Majoração das despesas de investimento relacionadas com a promoção da internacionalização (art.º 400.º n.ºs 7 e
8 da Lei n.º 75.º-B/2020, de 31 de dezembro) x taxa do IRC
904-G . . ,
ormativos relevantes Majoração das despesas de investimento relacionadas com a promoção da internacionalização nos setores das
pescas e da aquicultura (art.º 400.º n.º 9 da Lei n.º 75.º-B/2020, de 31 de dezembro) x taxa do IRC 904-H . . ,
ssoas singulares, tal
Majoração das despesas de investimento relacionadas com a promoção da internacionalização no setor da produção
agrícola primária (art.º 400.º n.º 10 da Lei n.º 75.º-B/2020, de 31 de dezembro) x taxa do IRC 904-I . . ,
Majorações dos gastos referentes ao regime extraordinário de apoio a encargos suportados na produção
agrícola x taxa do IRC 904-K . . ,
TOTAL DOS INCENTIVOS DO ANO DE NATUREZA FISCAL (904-A + … + 904-K) 904 . . ,
TOTAL DOS INCENTIVOS DO TRIÉNIO (901+ 902 + 903 + 904) 905 . . ,
IRC A REGULARIZAR (a indicar no campo 372 do quadro 10 da declaração) 906 . . ,
Identificação das empresas associadas (conceito de empresa única para efeitos do limite de minimis) 907 NIF

10
O INCENTIVOS FISCAIS À INTERIORIDADE LIGADOS AO INVESTIMENTO SUJEITOS ÀS TAXAS MÁXIMAS DE AUXÍLIOS REGIONAIS (ex-art.º 43.º do EBF) - a indicar no campo 372 do Q. 10 da declaração

TANGÍVEL INTANGÍVEL TOTAL


Investimentos elegíveis
1001 . . , 1002 . . , 1003 . . ,
AUXÍLIOS AO INVESTIMENTO

oriamente entregue
Redução dos encargos com a segurança social X (1 - taxa do IRC) 1004 . . ,
MAJORAÇÃO TAXA DO IRC VALOR DO AUXÍLIO
Majoração das depreciações
1005 . . , 1006 , %
1007 . . ,
vo e o contabilista Majorações dos encargos com a segurança social 1008 . . , 1009 , %
1010 . . ,
da, são identifi cados
Majorações do crédito fiscal ao investimento 1011 . . ,
Outros 1012 . . ,
TOTAL DOS AUXÍLIOS (1004+1007+1010+1011+1012) 1013 . . ,
Taxa de auxílio 1014 , %
outubro, bem como
Taxa máxima legal aplicável 1015 , %
entos dosEXCESSO
anos de
A REGULARIZAR (a transportar para o campo 372 do quadro 10 da declaração) 1016 . . ,
3 e seus anexos ser
11-A INFORMAÇÃO ADICIONAL RELATIVA AO REGIME APLICÁVEL ÀS ENTIDADES LICENCIADAS NA ZFM E AOS AUXÍLIOS DE ESTADO COM FINALIDADE REGIONAL

Caso tenha empresa(s) parceira(s) ou associada(s) tal como definida(s) nos n.ºs 2 e 3 do artigo 3.º do Anexo ao Decreto-Lei n.º
372/2007, de 6 de novembro, indique o(s) respetivo(s) NIF 3 NIF

esentada:

erritório português,
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º 1 do

360 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELODETERMINAÇÃO
3 DA MATÉRIA COLETÁVEL E CÁLCULO DO IMPOSTO APECA
APECA
MODELO EM VIGOR A PARTIR DE JANEIRO DE 2023

REGIME SIMPLIFICADO
R. P.

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

AUTORIDADE TRIBUTÁRIA
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS IRC (Art.ºs 86.º-A e 86.º-B do CIRC)
E ADUANEIRA
MODELO 3 DO IRS 01 MODELO 22 N.º DE IDENTIFICAÇÃO FISCAL (NIF) 02 PERÍODO

D E C L A R A Ç Ã O
DE
R END IM EN TOS
1 1
ANEXO E
03 APURAMENTO DA MATÉRIA COLETÁVEL

FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO


Rendimentos Coefic. Matéria Coletável

Vendas de mercadorias e produtos 1 . . , x 0,04 = 16 . . ,


Prestações de serviços efetuadas no âmbito de atividades de restauração e
bebidas e de atividades hoteleiras e similares, com exceção daquelas que se
desenvolvam no âmbito da atividade de exploração de estabelecimentos de
2 . . , x 0,04 = 17 . . ,
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
alojamento local na modalidade de moradia ou apartamento

rendimentos respeitantes
Prestações de serviços ao
no âmbito de atividades profiano
ssio- anterior e de outros elementos informativos relevantes
3 . . , x 0,75 = 18 . . ,
nais especificamente previstas na lista anexa ao CIRS
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como se encontra previsto no artigo 57.º. do Código . ,do IRS. . . ,
Restantes prestações de serviços 4 x 0,10 = 19

Subsídios à exploração 5 . . , x 0,10 = 20 . . ,


Subsídios não destinados à exploração . . , x 0,30 x__ = . . ,
6 . . , x 0,30 x t = 21 . . ,
Cessão ou utilização temporária da propriedade
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA
intelectual ou industrial
7 . . A, DECLARAÇÃO
x 0,95 = 22 . . ,
Prestação de informações respeitantes a uma experiência
adquirida no setor industrial, comercial ou científico
8 . . , x 0,95 = 23 . . ,
Outros rendimentos de capitais 9 . . , x 0,95 = 24 . . ,
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
por transmissão
Resultado eletrónica
positivo de rendimentos prediais de dados.
10 . . , x 0,95 = 25 . . ,
Saldo positivo das mais-valias e menos-valias fiscais 11 . . , x 0,95 = 26 . . ,
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
Restantes incrementos patrimoniais
certificado, nos casos em que a declaração 12 . .
deva por, este ser assinada,
x 0,95 = 27 . são. identifi
, cados
Valor de aquisição dos incrementos patrimoniais
por senhas atribuídas pela Autoridade
obtidos a título gratuito
13 Tributária
. . e Aduaneira.
, x 1,00 = 28 . . ,
Rendimentos da exploração de estabelecimentos de alojamento local na
modalidade de moradia ou apartamento (alínea h do n.º 1 do art.º 86.º-B) 32 . . , x 0,35 = 33 . . ,
3 -Rendimentos
Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
da exploração de estabelecimentos de alojamento local
as narespetivas instruções de preenchimento,
modalidade de moradia ou apartamento, localizados em área de
contenção (alínea g do n.º 1 do art.º 86.º-B)
35 . . para ,declarar
x 0,50 = .
rendimentos
36 .dos anos
, de
2001 a 2014,
Ajustamento positivomantêm-se
nos termos do art. 64.º, em vigor,14devendo
n.º 3,
. .a declaração
, modelo
x 0,04 = 29 3. e seus
. anexos
, ser
al. a) do CIRC (inventários)
obrigatoriamente entregue
Ajustamento positivo nos termos do art.64.º, n.º 3,
por transmissão eletrónica de dados.
(artigo
al. a) do 2.º
CIRCda (ativosPortaria
fixos tangíveis) n.º 34/2019, de 28/1)
15 . . , x 0,95 = 30 . . ,
TOTAL DOS RENDIMENTOS 40 . . ,
SUBTOTAL DA MATÉRIA COLETÁVEL ( ∑ Campos 16 a 30 + 33 + 36) 41 . . ,
Majoração das contribuições financeiras dos proprietários e produtores florestais aderentes a uma zona de inter-
venção florestal destinadas ao fundo constituído pela respetiva entidade gestora (art.º 59.º-D, n.º 14 do EBF)
34 . . ,

QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO


31 .
Acréscimo por não reinvestimento (art.º 86.º-B, n.º 11 do CIRC) . ,
TOTAL DA MATÉRIA COLETÁVEL (Campos 41 + 31 - 34) 42 . . ,
(a transportar para o campo 346 do
quadro 09 da mod.22)
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
t - Corresponde à taxa mínima de depreciação/amortização dos ativos subsidiados. Nos restantes casos, corresponde às percentagens de 5%, 10% ou 1/n.º
de anos x 100% (ver instruções de preenchimento dos campos 6 e 21)

– 04
Pelos sujeitos passivos (pessoasOUTRAS
singulares),
INFORMAÇÕES
residentes em território português,
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado Ano
familiar,
Mês
tenham
Dia
Data em que iniciou a atividade 43
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


361
362
DECLARAÇÃO MODELODETERMINAÇÃO
3 DA MATÉRIA COLETÁVEL E CÁLCULO DO IMPOSTO APECA
APECA
MODELO EM VIGOR A PARTIR DE JANEIRO DE 2023

R. P.

ORGANISMOS DE INVESTIMENTO COLETIVO


DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS IRC
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS
AUTORIDADE TRIBUTÁRIA
E ADUANEIRA

MODELO 22
01 N.º DE IDENTIFICAÇÃO FISCAL (NIF) 02 PERÍODO

MODELO 3 DO IRS
DECLARAÇÃO
F
1 1
DE RENDIMENTOS ANEXO
03 APURAMENTO DO LUCRO TRIBUTÁVEL (art.º 22.º, n.os 2 e 3 do EBF)
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 1 . . ,
Menos-valias (realizadas ou potenciais) previstas no artigo 10.º do Código do IRS não dedutíveis 2 . . ,
FIM
GastosA QUE
decorrentes SE doDESTINA
da aplicação Afinanceiros
justo valor a instrumentos DECLARAÇÃO
e imóveis não dedutíveis 3 . . ,
Perdas decorrentes de variações cambiais não dedutíveis 4 . . ,
A ACRESCER

Outros gastos e perdas associados à obtenção de rendimentos excluídos de tributação 5 . . ,


,
Gastos ou perdas não dedutíveis nos termos do artigo 23.º-A do CIRC 6 . .
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
Gastos com comissões de gestão e outras 19 . . ,
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
7 . . ,
para a SOMA
determinação
(campos 2 a 7 + 19)
da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas 8 .
singulares,
. ,
tal
como se encontra
Rendimentos previsto
de capitais previstos no
no artigo 5.º do artigo
Código 57.ºde tributação
do IRS excluídos do Código do IRS. 9 . . ,
Rendimentos prediais previstos no artigo 8.º do Código do IRS excluídos de tributação 10 . . ,
Mais-valias (realizadas ou potenciais) previstas no artigo 10.º do Código do IRS excluídas de tributação 11 . . ,
A DEDUZIR

Rendimentos decorrentes da aplicação do justo valor a instrumentos financeiros e imóveis excluidos de tributação 12 . . ,
Ganhos decorrentes de variações cambiais excluidos de tributação 13 . . ,
. . ,
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO 14
Rendimentos com comissões de gestão e outras

15 . . ,
SOMA (campos 9 a 15) 16 . . ,
PREJUÍZO PARA EFEITOS FISCAIS [ se (1+8-16) < 0] 17 . . ,
1 - A declaração
LUCRO TRIBUTÁVEL [ semodelo
(1+8-16) ≥ 0] 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente
18 . . entregue
,
por 04transmissão eletrónica de dados. APURAMENTO DA MATÉRIA COLETÁVEL
PREJUÍZO FISCAL (transporte do campo 17 do Q. 03) 1 . . ,
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e. o contabilista
. ,
LUCRO TRIBUTÁVEL (transporte do campo 18 do Q. 03)
2

certifi cado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada,
Prejuízos fiscais dedutíveis (art.º 22.º, n.º 4 do EBF) 3 são
. identifi
. , cados

por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.


PREJUÍZOS FISCAIS DEDUZIDOS 4 . . ,
MATÉRIA COLETÁVEL (2-4) 5 . . ,

3 - 05
Os modelos aprovados pela Portaria APURAMENTO DA COLETA
n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
Imposto à taxa normal (art.º 22.º, n.º 5 do EBF) (campo 5 do Q.04) x 21% 1 . . ,
as respetivas instruções de preenchimento,
Regime transitório (art.º 7.º do DL n.º 7/2015, de 13 de janeiro):
para declarar rendimentos dos anos de
2001 Imposto
a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 23 e seus
relativo ao saldo positivo entre as mais-valias e menos-valias de imóveis (transporte do campo 10 do quadro 06-A) . .
anexos
,
ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica
Imposto relativo a mais-valias de outros elementos patrimoniais (transporte do campo 6 do quadro 06-B) de dados. 3 . . ,
(artigo
COLETA2.º(somada camposPortaria n.ºpara34/2019,
1 a 3) (a transportar dedo28/1)
o C347-B, C350 ou C370 Q.10 da Mod. 22) 4 . . ,
06 MAIS-VALIAS REALIZADAS ABRANGIDAS PELO REGIME TRANSITÓRIO PREVISTO NO ART.º 7.º, N.º 6, DO DL N.º 7/2015, DE 13/01

A MAIS-VALIAS E MENOS-VALIAS RESULTANTES DA ALIENAÇÃO DE IMÓVEIS ADQUIRIDOS NA VIGÊNCIA DA ANTERIOR REDAÇÃO DO ART.º 22.º DO EBF
Identificação matricial dos imóveis 5 6 7 8
Mais-valia e menos-valia
Data de aquisição Data de alienação Montante da mais-valia abrangida pelo regime
1 Código da 2 3 4 e menos-valia realizada
Artigo Fração/Secção (ano/mês/dia) (ano/mês/dia) transitório
freguesia Tipo

601 QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR


/ / / A/ DECLARAÇÃO
. . , . . ,
602 / / / / . . , . . ,
9
SALDO . . ,
Imposto correspondente ao saldo positivo entre as mais-valias e as menos-valias realizadas (a transportar para o campo 2 do Q.05) [Saldo do 10
campo 9 x 50%] x 25% . . ,
A declaração
B
de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
MAIS-VALIAS RESULTANTES DA ALIENAÇÃO DE OUTROS ELEMENTOS PATRIMONIAIS
1 2 3 4 5
Montante da mais-valia
Data de aquisição Data de alienação
– Pelos sujeitosDesignação
passivos (pessoas (ano/mês/dia)
singulares), residentes
(ano/mês/dia) em território
apurada por referência
à data de 2015-06-30
português,
Imposto correspondente

quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo .


agregado
. ,
familiar,
. .
tenham
,
/ / / /
auferido rendimentos sujeitos a IRS que/ /
obriguem/ /
à sua . apresentação
. , . (cfr.
. n.º
, 1 do
artigo 57.º do CIRS). SOMA (a transportar para o campo 3 do Q.05) 6
. . ,

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


363
364
DECLARAÇÃO MODELODETERMINAÇÃO
3 DA MATÉRIA COLETÁVEL E CÁLCULO DO IMPOSTO APECA
APECA
MODELO EM VIGOR A PARTIR DE JANEIRO DE 2023

ATIVIDADES DE TRANSPORTE MARÍTIMO


R. P.

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS


DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
AUTORIDADE TRIBUTÁRIA
(Regime especial de determinação da matéria coletável previsto
no Decreto-Lei n.º 92/2018, de 13 de novembro)
IRC
E ADUANEIRA
MODELO 3 DO IRS
01 N.º DE IDENTIFICAÇÃO FISCAL (NIF) 02 PERÍODO
MODELO 22
D E C L A R A Ç Ã O
DE
RE N DI ME N TO S
1 1
ANEXO G
03 PREJUÍZOS FISCAIS APURADOS ANTES DO REGIME ESPECIAL DEDUTÍVEIS AO REGIME GERAL (art.º 7.º, n.º 2 do Anexo ao DL)

031FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO


● Volume de negócios das atividades previstas (art.º 3.º, n.º 1 do Anexo ao DL) e exercidas por navios/embarcações elegíveis
(art.º 4.º do Anexo ao DL)
1 . . ,

A declaração
● Volume de negócios de rendimentos
das atividades modelo
não previstas ou exercidas 3 do IRS
por navios/embarcações destina-se à apresentação
não elegíveis 2 . , dos
. anual
rendimentos
● Rácio a aplicar norespeitantes aodedutíveis
período aos prejuízos fiscais ano apurados
anterior antes doe deespecial:
regime outros elementos
(Volume de negócios das informativos relevantes
3 , %
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
atividades não previstas ou exercidas por navios/embarcações não elegíveis / Volume de negócios total )

como
032 1
se encontra 2previsto no artigo 57.º do 3 Código do IRS. 4

Período a que respeita Montante dos prejuízos fiscais dedutíveis Montante dos prejuízos fiscais Saldo que transita para
N.º de
Linha

o prejuízo antes da entrada no regime especial deduzidos no período período(s) seguinte(s)

1. . . , . .
. . , . . . ,
2. . . . , . . . , . . . ,
3. MODO COMO DEVE . . SER . APRESENTADA
, . . A DECLARAÇÃO
. , . . . ,
Montante a adicionar no campo 309 do quadro 09 da declaração 10 . . . ,

1 -04A declaração modelo 3 APURAMENTO


e quaisquer dos COLETÁVEL
DA MATÉRIA - Regimeé
seus anexos obrigatoriamente entregue
especial

por transmissão eletrónica de dados. Navios / Embarcações

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Percentagem
N.º de Linha

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista


Regime de País de
dos rendimentos Redução
Percentagem exploração gestão Número
País Arqueação das atividades Matéria
de tripulantes do navio / estratégica de dias
certificado, (IMO)nos
N.º de identificação
casos em
de Registo
(art.º 9.º que a declaração deva
elegíveis
(art.º 3.º,
(art.º 5.º do este ser assinada, são(art.º
por
líquida
embarcação
(art.º 4.º, n.º
e comercial
(art.º 4.º, n.º
identifi
5.º do Anexo cados
Matéria coletável
ao DL)
auxiliares no total
do rendimento
(art.º 5.º do
Anexo ao
coletável
(art.º 5.º, n.º
do DL) Anexo ao DL) (art.º 3.º, 6 do Anexo
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
n.º 3 do DL) 8 do Anexo
ao DL)
2, alínea b) do
Anexo ao DL)
n.º 3 do Anexo
ao DL)
DL)
ao DL)

1. IMO % % % . . ,
3 -2. Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
IMO % % % . . ,
as 3.respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
IMO % % % . . ,
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
4. IMO % % % . . ,
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
Matéria Coletável apurada (a transportar para o campo 300 do quadro 09 da declaração) 11 . . ,
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
05 INFORMAÇÕES ADICIONAIS

No caso de afretamento a terceiros, indique:

● A tonelagem líquida dos navios/embarcações tomados em regime de afretamento 1

● A tonelagem líquida da totalidade da frota (art.º 4.º, n.º 8 do Anexo ao DL) 2


QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
● O rendimento dos navios/embarcações tomados em regime de afretamento 3 . . ,
● O rendimento dos restantes navios/embarcações da sua propriedade ou equiparados (art.º 4.º, n.º 8 do Anexo ao DL) 4 . . ,
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
06 OUTRAS INFORMAÇÕES

– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território Ano


português,
Mês Dia

● Data em que iniciou a atividade em IRC (art.º 5.º, n.º 4 do Anexo ao DL) 1
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
Sim 2 Não 3
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação
● Houve cessação de IVA há menos de cinco anos (art.º 5.º, n.º 5 do Anexo ao DL)
(cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


365
366
DECLARAÇÃO MODELODETERMINAÇÃO
3 DA MATÉRIA COLETÁVEL E CÁLCULO DO IMPOSTO APECA
APECA
MODELO EM VIGOR A PARTIR DE JANEIRO DE 2023

Adicional ao Imposto Municipal


DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
R. P.

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS


sobre Imóveis
MODELO 3 DO IRS
AUTORIDADE TRIBUTÁRIA
E ADUANEIRA

01 N.º DE IDENTIFICAÇÃO FISCAL (NIF) 02


ANO A QUE RESPEITA
O AIMI MODELO 22
DECLARAÇÃO
D E RENDIMENTOS 1 1 ANEXO AIMI

03 PRÉDIOS URBANOS AFETOS A USO PESSOAL – art.º 135.º-F, n.º 4 do CIMI

FIM Identifi
A QUE SE dos
cação Matricial DESTINA
Imóveis A
4
DECLARAÇÃO 5 6
Uso Pessoal
Quota-Parte Valor Patrimonial Tributário
1 2 3 NIF
Cód. Freguesia Artigo Fração

301 . . ,
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
302
.
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos . informativos
, relevantes
para a determinação da situação tributária dos sujeitos .passivos,
303 . pessoas
, singulares, tal
como
304 se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
. . ,
305 . . ,
306 . . ,
307 . . ,
308 MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
. . ,
309 . . ,
. é obrigatoriamente
1 -310A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos . , entregue
por transmissão eletrónica de dados.

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista


certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.

3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)

QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO

A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:

– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,


quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


367
368
DECLARAÇÃO MODELODETERMINAÇÃO
3 DA MATÉRIA COLETÁVEL E CÁLCULO DO IMPOSTO APECA
APECA

Classificação: 350.10.101
Segurança: P ú b l i c a

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
MODELO 3 DO IRS

FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO

A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos


rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.

MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO

1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue


por transmissão eletrónica de dados.

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista


certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.

3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)

manual de correção de erros centrais da


declaração modelo 22
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO

A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:

– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,


MOD. 12.2

quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham


auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
Av. Eng. Duarte Pacheco, 28 - 7.º , Lisboa – 1099-013 Tel: (+351) 21 383 42 00 Fax: (+351) 21 383 45 93
artigo 57.º do CIRS).
Email: dsirc-dl@at.gov.pt www.portaldasfinancas.gov.pt Centro de Atendimento Telefónico: (+351) 217 206 707

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


369
APECA
APECA IRC IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLETIVAS - 2022

TOS
manual de correção de erros centrais da declaração modelo 22

ÂMBITO DE APLICAÇÃO Sujeitos passivos de IRC

sentação anual dos


ormativos relevantes
ssoas singulares, tal ELABORADO DSIRC – Divisão de Liquidação

O
VERIFICADO DSIRC – Divisão de Liquidação

oriamente entregue

vo e o contabilista
da, são identificados
APROVADO Direção de Serviços do IRC

outubro, bem como


entos dos anos de
3 e seus anexos ser

VERSÃO – AC/2022
22 
DATA AUTOR VERSÃO COMENTÀRIO

31maio2022 DSIRC – Divisão de Liquidação 1

esentada:

erritório português,
ado familiar, tenham Otimizado para impressão frente e verso
ntação (cfr. n.º 1 2do
/ 45 Versão: 2022.01 2022-05-31

370 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELODETERMINAÇÃO
3 DA MATÉRIA COLETÁVEL E CÁLCULO DO IMPOSTO APECA
APECA

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS manual de correção de erros centrais da declaração modelo 22

MODELO 3 DO IRS
O envio por transmissão eletrónica de dados da declaração periódica de rendimentos Modelo 22 do IRC envolve
vários procedimentos, entre os quais, a correção dos erros de preenchimento e validação, conforme previsto na
Portaria n.º 1339/2005, de 30 de dezembro.
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
No momento da entrega, devem ser corrigidos todos os erros detetados pelo sistema utilizando o botão “validar”
(validações locais), e só depois confirmar a informação e submeter a declaração.
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
Após a submissão, a declaração é sujeita a um processo de validação central, para verificação da coerência da
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
informação declarada com
como se encontra a existente
previsto nas bases
no artigo 57.º de
dodados
Códigocentrais, pelo que a partir do dia seguinte ao da
do IRS.
submissão, deve ser consultada a situação definitiva da declaração, uma vez que podem ter sido detetados erros
centrais, situação em que a declaração em causa deve ser corrigida, não devendo proceder ao envio de uma
nova declaração para corrigir os erros.

MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO


O presente manual destina-se à ajuda na correção dos erros centrais, está organizado de acordo com os códigos
dos erros centrais implementados no sistema informático e respetiva descrição e identifica os procedimentos a
adotar pelos contribuintes para a sua correção no prazo de 30 dias, findo o qual, sem que os mesmos se
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
mostrem corrigidos, a declaração é considerada como não apresentada, conforme disposto no n.º 4 do artigo
por transmissão eletrónica de dados.
117.º do CIRC e no n.º 5 da Portaria n.º 1339/2005, de 30 de dezembro.
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
certifi
Os cado,
tipos nos casos
de sujeitos em que
passivos a declaração
e tipos devaindicados
de declarações por estenoserdescritivo
assinada,do são
erro identifi cados
correspondem,
por senhas atribuídas
respetivamente, pela dos
aos constantes Autoridade Tributária
diversos campos e Aduaneira.
do quadro 03.3 e 04.1 do rosto da declaração de
rendimentos modelo 22.
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
Caso os erros resultem de dados cadastrais inexistentes ou desatualizados, deve proceder-se à sua atualização
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
através da entrega de declaração de início/ alterações e, posteriormente, após a validação dos dados cadastrais,
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
voltar
(artigoao portal
2.º dadas finanças n.º
Portaria e em “Serviços”de
34/2019, IRC → “Modelo 22 de IRC” → “entregar declaração (por CC)” →
→ 28/1)
“Corrigir a declaração já enviada com erros de validação central”, aceder à declaração anteriormente submetida,
voltar a “validar” e submeter de novo.

Só é possível obter o comprovativo da entrega da declaração após a mesma ficar no estado “certa
QUEM ESTÁ
centralmente”. OBRIGADO
O mesmo A APRESENTAR
pode ser obtido A DECLARAÇÃO
diretamente no Portal das Finanças, através da impressão da
declaração na opção “Serviços” → IRC → “modelo 22 de IRC” → “Obter comprovativos (por CC)”.

A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:

– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,


quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).
2022-05-31 Versão: 2022.01 3 / 45

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371
APECA
APECA IRC IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLETIVAS - 2022

TOS manual de correção de erros centrais da declaração modelo 22

Erro Descrição Atuação do sujeito passivo


DA1 Quadro 13 – campo 13.1 assinalado e Deve desmarcar o campo 13.1 uma vez que não iniciou a
não iniciou a atividade no período anterior atividade no período anterior
DA2 Quadro 13- campo 13.3 assinalado com Deve corrigir a data de início de atividade em IR.
data de início de atividade incorreta

DA3 Montante declarado no campo 365 do Deve corrigir o montante do campo 365 do quadro 10

sentação anual dos quadro 10 – tributações autónomas

ormativos relevantes incorreto


DA4
ssoas singulares, tal Campo 730 do quadro 7 preenchido e Deve preencher o campo 415 do quadro 13 e/ou campo
campos 415 do quadro 13 e/ ou campo 441 do quadro 13-A
441 não preenchidos

DA7 Verifica-se a inexistência de declarações Deve submeter declaração (ões) que se encontra(m) por
para período anterior regularizar
DB1 Campo 309.1 do quadro 9 do rosto - Deve corrigir o período do campo 309.1 do quadro 09 da
período dos prejuízos fiscais deduzidos
O no regime geral igual ao período da
declaração ou apagar a linha do ano/montante.
declaração e não existe período especial
de tributação ou declaração de dissolução
DB2 Campo 320.1 do quadro 9 do rosto - Deve corrigir o período do campo 320.1 do quadro 09 da
oriamente entregue período dos prejuízos fiscais deduzidos
declaração ou apagar a linha do ano/montante.
no regime de redução de taxa igual ao
período da declaração e não existe
período especial de tributação ou
vo e o contabilista declaração de dissolução
da, são identificados
DB3 Campo 331.1 do quadro 9 do rosto - Deve corrigir o período do campo 331.1 do quadro 09 da
período dos prejuízos fiscais deduzidos
declaração ou apagar a linha do ano/montante.
no regime de isenção igual ao período da
declaração e não existe período especial
outubro, bem como de tributação ou declaração de dissolução
entos dos anosDB4
de Campo 309.1 do quadro 9 do rosto - Deve aguardar que a declaração anterior especial 4 – antes
período dos prejuízos fiscais deduzidos
3 e seus anexos ser no regime geral igual ao período da
da alteração ou especial 9 – antes da dissolução evolua para
declaração e declaração especial tipo 4 – liquidação ou deve contactar os serviços da AT através do
antes da alteração - ou tipo 9 – antes da
“atendimento e-balcão” no Portal das Finanças
dissolução - por regularizar

DB5 Dedução de prejuízos do próprio período Deve apagar/corrigir o período.


e não declarou prejuízo fiscal na
declaração especial tipo 4 – antes da
alteração - ou tipo 9 – antes da dissolução
-
O DB6 DR com início de atividade assinalado e Deve apagar o campo 7 do quadro 04.2 – início de atividade
já existe(m) documento(s) para ano(s)
anterior(es)

esentada: DB7 Entidades licenciadas na Zona Franca da Deve corrigir o campo 606 do quadro 06 do anexo D ou
Madeira com o campo 606 do quadro 06
contactar os Serviços Centrais da AT através do
do anexo D preenchido com zero e não se
erritório português, trata de declaração de início de atividade atendimento e-balcão” no Portal das Finanças
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º 1 do
4 / 45 Versão: 2022.01 2022.05.31

372 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELODETERMINAÇÃO
3 DA MATÉRIA COLETÁVEL E CÁLCULO DO IMPOSTO APECA
APECA

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS manual de correção de erros centrais da declaração modelo 22

MODELO 3 DO IRS
Erro Descrição Atuação do sujeito passivo
DB8 Quadro 14 - saldo que transita do período O saldo que transita do período anterior tem que ser igual ao
anterior (2019) diferente do saldo não
saldo não deduzido mais o saldo caducado da declaração
deduzido e do saldo caducado
que está a submeter
FIM
DC1
APeríodo
QUE indicado
SE DESTINA A DECLARAÇÃO
no C 603.1 do quadro 06 Deve corrigir o ano indicado no campo 603.1 do quadro 06.
do anexo D preenchido com o ano
O ano do campo 603.1 deve ser igual ao ano do
diferente do ano de licenciamento da ZFM
licenciamento mesmo que o montante do campo 603.2 do
A declaração de rendimentos modelo 3quadro do IRS destina-se
06 seja zero. à apresentação anual dos
rendimentos
DC2 respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos
Declaração com licenciamento na ZFM e Deve corrigir o ano indicado no campo relevantes
603.1 do quadro 06.
para a determinação da situação tributária
incoerência nos anos indicados no campo dos sujeitos passivos, pessoas singulares,
Uma vez que é o segundo ano de licenciamento na ZFM,
tal
603.1 do quadro 06 do anexo D
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
deve preencher o campo 603.1 do quadro 06 com duas
linhas, uma com o ano do licenciamento e outra com o
período a que respeita a declaração.
DC3 Anexo D, quadro 06 campo 603.1 e 603.2 Deve apagar os campos 603.1 e 603.2 e consequentemente
com preenchimento inválido
o campo 603 do quadro 06 do anexo D
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
DC4 Anexo D quadro 06, campo 602 – número Deve entregar a declaração pelo regime geral de tributação.
de postos de trabalho criados nos
primeiros seis meses de atividade inferior
a 6 e modelo
1 - A declaração o investimento efetuado na dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
3 e quaisquer
aquisição de ativos fixos tangíveis e
por transmissão eletrónica
intangíveis de dados.
nos dois primeiros anos de
atividade inferior a 75 mil euros
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
DC5 Anexo D Quadro 06, Campo 603 na No segundo ano de atividade, o montante do campo 603.2
certificado,declaração
nos casos de em que a do
rendimentos declaração
ano de deva por este ser assinada, são identificados
do quadro 06 do anexo D inscrito com o período da
por senhas licenciamento
atribuídasdiferente
pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
do montante do
C603.2 declarado para o mesmo ano declaração anterior tem que ser igual ao montante inscrito

3 - Os modelos aprovados pela Portariana n.º declaração desse período.


366/2015, de 16 de outubro, bem como
DC6 Licenciamento na ZFM com dois anos de Deve contactar os Serviços Centrais da AT através do
as respetivas instruções de preenchimento,
atividade, e montante com necessidade
para declarar rendimentos dos anos de
2001 a 2014, atendimento
mantêm-se em vigor, devendo a declaração e-balcão” no Portal
modelodas Finanças
3 e seus anexos ser
de verificação
DD1 Anexo D, entregue
obrigatoriamente quadros 071, por
073, transmissão
074 e 076, Deveeletrónica
corrigir/apagarde
o período
dados. da declaração
campo 2 igual a período da declaração e
(artigo 2.º da
nãoPortaria
assinalada n.º 34/2019,
declaração de tipo
especial 28/1)
especial 5 – após alteração - ou tipo 10 –
após dissolução -.
DD2 Anexo D, Quadro 07 Campo 2 igual a Deve contactar os Serviços Centrais da AT através do
período da declaração especial tipo 4 –
atendimento e-balcão” no Portal das Finanças
antes da alteração - ou tipo 9 – antes
dissolução - por regularizar
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
DD3 Anexo D Quadro 071 com divergência de Deve corrigir o montante, dado que o saldo que transita da
saldo não deduzido e saldo que transita
declaração especial tipo 4 – antes da alteração - do quadro
(PET)
04. 2 tem que ser igual ao saldo não deduzido na declaração
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
especial tipo 5 – após alteração - do quadro 04.2

– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,


quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo
2022-05-31
57.º do CIRS). Versão: 2022.01 5 / 45

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373
APECA
APECA IRC IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLETIVAS - 2022

TOS manual de correção de erros centrais da declaração modelo 22

Erro Descrição Atuação do sujeito passivo


DD4 Anexo D, Quadro 073 com divergência de Deve corrigir o montante, dado que o saldo que transita da
saldo não deduzido e saldo que transita
declaração especial tipo 4 – antes da alteração - do quadro
(PET)
04. 2 tem que ser igual ao saldo não deduzido na declaração
especial tipo 5 – após alteração - do quadro 04.2.
DD5 Anexo D, Quadro 074 com divergência de Deve corrigir o montante, dado que o saldo que transita da
saldo não deduzido e saldo que transita
declaração especial tipo 4 – antes da alteração - do quadro
(PET)
sentação anual dos 04. 2 tem que ser igual ao saldo não deduzido na declaração
ormativos relevantes especial tipo 5 – após alteração - do quadro 04.2.
ssoas singulares, tal
DD6 Anexo D, Quadro 076 com divergência de Deve corrigir o montante, dado que o saldo que transita da
saldo não deduzido e saldo que transita
declaração especial tipo 4 – antes da alteração - do quadro
(PET)
04. 2 tem que ser igual ao saldo não deduzido na declaração
especial tipo 5 – após alteração - do quadro 04.2.

O
DE1 ZFM com necessidade de verificação Campo 603.1 e 603.2 do quadro 06 do anexo D com
preenchimento de 3 linhas com necessidade de verificação.
Deve contactar os Serviços Centrais da AT através do
oriamente entregue
atendimento “e-balcão” no Portal das Finanças.

DE2 Data licenciamento ZFM diferente da Deve corrigir a data de licenciamento na ZFM. A data a
vo e o contabilista indicada no anexo D Quadro 06 Campo
considerar corresponde à data do respetivo despacho de
da, são identificados 601
licenciamento.

outubro, bem comoDE3 Sujeito passivo já não se encontra Deve entregar a declaração de rendimentos pelo regime
licenciado na ZFM
entos dos anos de geral de tributação.

3 e seus anexos ser


DE4 Quadro 03.4 Campo 12 assinalado e não Deve corrigir a declaração para o terceiro regime.
se enquadra no art.º 36.º-A do EBF

DE5 Quadro 03.4, Campo 12 não assinalado e Deve corrigir a declaração para o quarto regime.
enquadra-se no art.º 36.º-A do EBF

DE6 Entidade com licenciamento na ZFM Deve submeter a declaração pelo regime geral de tributação
suspenso – aguarda verificação
ou entrar em contacto com a ATRAM

O
DF1 Valor aprovado pela ANI diferente da Deve corrigir a declaração do período de 2017, e seguintes,
dotação declarada para o período de
sendo caso disso, entregando declaração(ões) de
2017
esentada: substituição(ões) e contactar os Serviços Centrais da AT
através do atendimento e-balcão” no Portal das Finanças

erritório português,
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º 1 do

6 / 45 Versão: 2022.01 2022.05.31

374 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELODETERMINAÇÃO
3 DA MATÉRIA COLETÁVEL E CÁLCULO DO IMPOSTO APECA
APECA

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS manual de correção de erros centrais da declaração modelo 22

MODELO 3 DO IRS
Erro Descrição Atuação do sujeito passivo
DF2 Valor aprovado pela ANI diferente da Deve corrigir a declaração do período de 2018 e seguintes,
dotação declarada para o período de
sendo caso disso, entregando declaração (ões) de
2018
substituição (ões) e contactar os Serviços Centrais da AT
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
através do atendimento “e-balcão” no Portal das Finanças
DF3 Valor aprovado pela ANI diferente da Deve corrigir a declaração do período de 2019 e seguintes,
dotação declarada para o período de
sendo caso disso, entregando declaração (ões) de
2019
A declaração de rendimentos modelo 3 substituiçãodo IRS destina-se à osapresentação
(ões) e contactar anual
Serviços Centrais da AT dos
rendimentos respeitantes ao ano anterior através e de outros elementos
do atendimento e-balcão” informativos relevantes
no Portal das Finanças
para aDF4
determinação da pela
Valor aprovado situação tributária
ANI diferente dos
da Deve sujeitos
corrigir passivos,
a declaração pessoas
do período de 2020 esingulares,
seguintes, tal
como se encontra
dotação previsto no artigo
declarada para o período57.º
de do Código do IRS.
sendo caso disso, entregando declaração (ões) de
2020
substituição (ões) e contactar os Serviços Centrais da AT
através do atendimento e-balcão” no Portal das Finanças
DF5Valor aprovado pela ANI diferente da Deve corrigir a declaração do período de 2021 e seguintes,
dotação declarada para o período de
sendo caso disso, entregando declaração (ões) de
MODO2021
COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
substituição (ões) e contactar os Serviços Centrais da AT
através do atendimento e-balcão” no Portal das Finanças
DG1 Valor de deduções para o período 2017 Deve corrigir a declaração do período de 2017 entregando
1 - A declaração
superiormodelo 3 epermitido
ao legalmente face ao dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
quaisquer
declaração de substituição e contactar os Serviços Centrais
valor da dotação aprovado
por transmissão eletrónica de dados. pela ANI
da AT através do atendimento e-balcão” no Portal das
Finanças.
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
DG2 Valor de deduções para o período 2018 Deve corrigir a declaração do período de 2018 entregando
certificado, nos casos
superior em que
ao legalmente a declaração
permitido face ao deva por este ser assinada, são identificados
declaração de substituição e contactar os Serviços Centrais
por senhas atribuídas pela
valor da dotação Autoridade
aprovado pela ANI Tributária e Aduaneira.
da AT através do atendimento e-balcão” no Portal das

3 - Os modelos aprovados pela PortariaFinanças n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
DG3
as respetivasValor de deduções para
instruções de opreenchimento,
período 2019 Deve corrigir
para a declarar
declaração do período de 2019 entregando
rendimentos dos anos de
superior ao legalmente permitido face ao
2001 a 2014,valor
mantêm-se em vigor, declaração de substituição e contactar os Serviços Centrais
da dotação aprovado pela ANIdevendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão da eletrónica
AT através dode atendimento
dados. e-balcão” no Portal das
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1) Finanças
DG4 Valor de deduções para o período 2020 Deve corrigir a declaração do período de 2020 entregando
superior ao legalmente permitido face ao
declaração de substituição e contactar os Serviços Centrais
valor da dotação aprovado pela ANI
da AT através do atendimento e-balcão” no Portal das
Finanças
DG5
QUEM Valor
ESTÁ de deduções
OBRIGADO para o período 2021 Deve corrigir a
A APRESENTAR Adeclaração
DECLARAÇÃOdo período de 2021 entregando
superior ao legalmente permitido face ao
declaração de substituição e contactar os Serviços Centrais
valor da dotação aprovado pela ANI
da AT através do atendimento e-balcão” no Portal das

A declaração de rendimentos modelo 3 doFinanças


IRS é obrigatório ser apresentada:

– DH1 sujeitos
Pelos NIF não consta da
passivos listagem singulares),
(pessoas de Deve entregar declaração de
residentes emsubstituição
territórioretirando o
português,
candidatura ao crédito fiscal SIFIDE 2017
benefício
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).
2022-05-31 Versão: 2022.01 7 / 45

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


375
APECA
APECA IRC IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLETIVAS - 2022

TOS manual de correção de erros centrais da declaração modelo 22

Erro Descrição Atuação do sujeito passivo


DH2 NIF não consta da listagem de Deve entregar declaração de substituição retirando o
candidatura ao crédito fiscal SIFIDE 2018
benefício
DH3 NIF não consta da listagem de Deve entregar declaração de substituição retirando o
candidatura ao crédito fiscal SIFIDE 2019
benefício
DH4 NIF não consta da listagem de Deve entregar declaração de substituição retirando o
candidatura ao crédito fiscal SIFIDE 2020
benefício
sentação anualDH5
dos NIF não consta da listagem de Deve entregar declaração de substituição retirando o
ormativos relevantes candidatura ao crédito fiscal SIFIDE 2021
benefício
ssoas singulares, tal
DI1 Valor da dotação/saldo que transita de Deve entregar declaração de substituição do período de
SIFIDE não declarado na declaração de
2017 e seguintes, sendo caso disso, e contactar os Serviços
2017
Centrais da AT através do atendimento “e-balcão” no Portal
das Finanças
DI2 Valor da dotação/saldo que transita de Deve entregar declaração de substituição do período de
SIFIDE não declarado na declaração de
2018 e seguintes, sendo caso disso, e contactar os Serviços
O 2018
Centrais da AT através do atendimento “e-balcão” no Portal
das Finanças
DI3 Valor da dotação/saldo que transita de Deve entregar declaração de substituição do período de
oriamente entregue SIFIDE não declarado na declaração de
2019 e seguintes, sendo caso disso, e contactar os Serviços
2019
Centrais da AT através do atendimento “e-balcão” no Portal
das Finanças
vo e o contabilista
da, são identificados
DI4 Valor da dotação/saldo que transita de Deve entregar declaração de substituição do período de
SIFIDE não declarado na declaração de
2020 e seguintes, sendo caso disso, e contactar os Serviços
2020
Centrais da AT através do atendimento “e-balcão” no Portal
outubro, bem como
das Finanças
entos dos anos de
DI5 Valor da dotação/saldo que transita de Deve entregar declaração de substituição do período de
3 e seus anexos ser SIFIDE não declarado na declaração de
2021 e seguintes, sendo caso disso, e contactar os Serviços
2021
Centrais da AT através do atendimento “e-balcão” no Portal
das Finanças
DJ1 Campos do justo impedimento Deve apagar os campos 4 e 5 do quadro 05 do rosto da
preenchidos e declaração entregue
modelo 22
dentro do prazo de submissão da modelo
22
DJ2 Campos do justo impedimento Deve apagar os campos 4 e 5 do quadro 05 do rosto
O preenchidos e já se encontra uma
primeira declaração submetida
DJ3 Campos do justo impedimento Deve contactar os Serviços Centrais da AT através do
preenchidos com necessidade de
atendimento “e-balcão” no Portal das Finanças
verificação pela AT
esentada: DJ4 Campos do justo impedimento Deve apagar os campos 4 e 5 do quadro 05 do rosto da
preenchidos e não estão cumpridos os
modelo 22
prazos do n.º 2 do artigo 12.º-A da OCC
erritório português,
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º 1 do
8 / 45 Versão: 2022.01 2022.05.31

376 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELODETERMINAÇÃO
3 DA MATÉRIA COLETÁVEL E CÁLCULO DO IMPOSTO APECA
APECA

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS manual de correção de erros centrais da declaração modelo 22

MODELO 3 DO IRS
Erro Descrição Atuação do sujeito passivo
DK0 A declaração aguarda intervenção da AT Deve aguardar intervenção da AT
na conta corrente dos prejuízos fiscais

DK1 A declaração não se enquadra no n.º 3 do Deve assinalar o campo 2 do Quadro 04.1
FIM A QUE SE do
artigo 122.º DESTINA
CIRC A DECLARAÇÃO
DK2 Benefício fiscal sem normativo indicado Deve assinalar o benefício especificamente utilizado,
no anexo D mencionando o valor num dos outros campos, exceto se o
A declaração de rendimentos modelo 3 mesmo do IRS destina-se à apresentação anual dos
não estiver previsto, caso em que deve contactar os
rendimentos respeitantes ao ano anterior serviços
e de outros elementos informativos relevantes
centrais da AT através do “atendimento e-balcão”
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
no Portal das Finanças
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
DK3 As variações patrimoniais relativas à Deve corrigir os valores indicados nos campos 703 e/ou 705,
aplicação do regime transitório do em conformidade com os valores declarados no período de
DL159/2009 têm valores iguais nos 2010
períodos de 2010 a 2014, inclusive
DK4 Anexo D – Quadro 8 – linhas repetidas – Deve contactar os serviços da AT através do “atendimento
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
tipo de donativo/NIF donatária e-balcão” no Portal das Finanças
DK5 Valor da dedução dos prejuízos da Para período igual a 2012 e 2013, os campos 309/331 do
sociedade dominada ou regime de Quadro 09 não podem ser superiores a 75% dos campos
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
transparência fiscal ou sujeito passivo tipo 302/324 do Quadro 09, respetivamente.
por transmissão eletrónica de dados.
2 – residentes que não exercem a título Para períodos superiores a 2013, os campos 309/331 do
principal, atividade comercial, industrial Quadro 09 não podem ser superiores a 70% dos campos
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
ou agrícola diferente do permitido 302/324 do Quadro 09, respetivamente.
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
Para períodos superiores a 2020, os campos 309/331 do
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
Quadro 09 não podem ser superiores a 80% dos campos

3 - Os modelos aprovados pela Portaria302/324 do Quadro 09, respetivamente.


n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
DK6 Valor da entregue
obrigatoriamente dedução dos prejuízos
por transmissão período igualde
fiscais da Paraeletrónica a 2012 e 2013, se sociedade dominante,
dados.
(artigo 2.º dasociedade
Portariadominante
n.º 34/2019, diferente do o campo 309 do Quadro 09 não pode ser superior a 75% do
de 28/1)
permitido campo 382 do Quadro 09.
Para períodos superiores a 2013, se sociedade dominante,
o campo 309 do Quadro 09 não pode ser superior a 70% do
campo 382 do Quadro 09
Para períodos superiores a 2020, se sociedade dominante,
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
o campo 309 do Quadro 09 não pode ser superior a 80% do
campo 382 do Quadro 09

A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:

– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,


quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).
2022-05-31 Versão: 2022.01 9 / 45

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377
APECA
APECA IRC IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLETIVAS - 2022

TOS manual de correção de erros centrais da declaração modelo 22

Descrição Atuação do sujeito passivo


DK7 Tipo de sujeito passivo 4 com o campo Se campo 346 do quadro 09 for superior a zero deve
264 assinalado, Quadro 09 campo 346 > preencher os campos 348 e, consequentemente, o campo
0 e Quadro 10 campo 348 = 0 349, ambos do Quadro 10

DK8 Campo 346 do Quadro 09 igual a zero e Se campo 346 do Quadro 09 igual a zero apagar o valor no
campo 351 do Quadro 10 maior que zero campo 351 do Quadro 10
DK9 Regime de redução de taxa assinalado, Se campo 346 do Quadro 09 for superior a zero, e assinalar
sentação anual dos
campo 247 assinalado e Quadro 09, regime de redução de taxa deve preencher os campos 348
ormativos relevantes
campo 346 > 0 e Quadro 10, campo 348 e, consequentemente, o campo 349, ambos do Quadro 10
ssoas singulares, tal
=0
DL1 Valor da dotação declarado na modelo 22 Deve entregar declaração de substituição do período de
do período de 2017 diferente do valor 2017 e seguintes, sendo caso disso, e contactar os Serviços
transmitido pela ANI Centrais da AT através do atendimento “e-balcão” no Portal
das Finanças

O
DL2 Valor da dotação declarado na modelo 22 Deve entregar declaração de substituição do período de
do período de 2018 diferente do valor 2018 e seguintes, sendo caso disso, e contactar os Serviços

oriamente entregue transmitido pela ANI Centrais da AT através do atendimento “e-balcão” no Portal
das Finanças

DL3
vo e o contabilista Valor da dotação declarado na modelo 22 Deve entregar declaração de substituição do período de
da, são identificados do período de 2019 diferente do valor 2019 e seguintes, sendo caso disso, e contactar os Serviços
transmitido pela ANI Centrais da AT através do atendimento “e-balcão” no Portal
das Finanças
outubro, bem como
entos dos anos
DL4 de Valor da dotação declarado na modelo 22 Deve entregar declaração de substituição do período de
3 e seus anexos ser do período de 2020 diferente do valor 2020 e seguintes, sendo caso disso, e contactar os Serviços
transmitido pela ANI Centrais da AT através do atendimento “e-balcão” no Portal
das Finanças

DL5 Valor da dotação declarado na modelo 22 Deve entregar declaração de substituição do período de
do período de 2021 diferente do valor 2021, sendo caso disso, e contactar os Serviços Centrais da
transmitido pela ANI AT através do atendimento “e-balcão” no Portal das

O Finanças

DM1 Valor dos prejuízos fiscais deduzidos de Deve corrigir os valores de modo a que o montante dos
períodos anteriores a 2020 maior que prejuízo deduzidos de períodos anteriores a 2020 não
esentada: 70% do lucro tributável ultrapassem 70% do lucro tributável

erritório português,
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º 1 do
10 / 45 Versão: 2022.01 2022.05.31

378 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELODETERMINAÇÃO
3 DA MATÉRIA COLETÁVEL E CÁLCULO DO IMPOSTO APECA
APECA

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS manual de correção de erros centrais da declaração modelo 22

MODELO 3 DO IRS
Erro Descrição Atuação do sujeito passivo
DM2 Valor dos prejuízos fiscais deduzidos do Deve corrigir os valores de modo a que o montante dos
período de 2020 ou 2021 superiores a prejuízo deduzidos do(s) período(s) de 2020 e/ou 2021 não
80% do lucro tributável ultrapassem 80% do lucro tributável
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
DM3 Entidade licenciada na ZFM e Quadro 09 Deve apagar a(s) base(s) tributável(is) do quadro 13-A e
campo 312 e 313 igual a zero e valor do preenchê-las no quadro 13
A declaração de 13-A
quadro rendimentos
– tributaçõesmodelo
autónomas3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
rendimentospreenchido
respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
para aD01
determinação dadeclaração
Identificação da situaçãojátributária
existente Jádos sujeitos
se encontra passivos,
certa pessoas
centralmente singulares,
uma declaração com a tal
como se encontra
na base de previsto
dados no artigo 57.º do Código
mesma do IRS.Deve contactar os serviços da AT
identificação.
através do “atendimento e-balcão” no Portal das Finanças

D02 Não existe na base de dados sujeito Verificar a situação do sujeito passivo no sistema de gestão
MODOpassivo
COMO com oDEVE SER APRESENTADA
NIF indicado A DECLARAÇÃO
de registo de contribuintes efetuando previamente os
procedimentos necessários no cadastro e posteriormente
entrar de novo na declaração modelo 22 que se encontra
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus
errada para anexos é obrigatoriamente
validar e submeter de novo entregue
por transmissão eletrónica de dados.
D03 Declaração de substituição obriga à Assinalar primeira declaração do período (campo 1 do
2 - Para efeitos dodedisposto
existência no número
primeira declaração anterior,
com Quadro o sujeito
04.1) caso não existapassivo
uma 1ª e o contabilista
declaração certa
certificado, base
nos nas
casos em que a declaração
mesmas características centralmente. Caso se trate efetivamente de umaidentifi
deva por este ser assinada, são cados
declaração
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
de substituição, verificar se obedece às mesmas
características da 1ª declaração existente – período de
3 - Os modelos aprovados pela Portaria tributação
n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
(Quadro 01.1) e declarações especiais (Quadro
as respetivas instruções de preenchimento, 04.2)
para declarar rendimentos dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
D04 Declaração de substituição não pode ter Caso pretenda enviar uma declaração de substituição deve
data de receção anterior à primeira submeter uma nova declaração com data posterior à
declaração primeira

QUEM
D05 JáESTÁ
existe OBRIGADO
declaração comAdata
APRESENTAR AdeDECLARAÇÃO
de Não submeter novo a declaração que se encontra em
submissão igual ou posterior erro, pois já existe uma com data posterior. Deve preencher
uma nova declaração de substituição, caso assim o pretenda
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:

– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,


quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).
2022-05-31 Versão: 2022.01 11 / 45

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379
APECA
APECA IRC IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLETIVAS - 2022

TOS manual de correção de erros centrais da declaração modelo 22

Erro Descrição Atuação do sujeito passivo


D07 Campo 371 do Quadro 10 não pode ser O disposto no artigo 92.º do CIRC só é aplicável aos
preenchido para períodos anteriores a períodos de tributação de 2005 e seguintes
2005

D08 Declaração do período de liquidação e Antes da submissão da declaração do período de liquidação


não existe declaração do período de deve enviar a declaração do período de cessação
cessação
sentação anual dos
ormativos relevantes
D09 Período incompatível com declaração tipo A correção por aplicação do artigo 64.º do CIRC só é
ssoas singulares, tal 3 ou 5 do Quadro 04.1 e campo 745 do aplicável a períodos de tributação de 2004 e posteriores
Quadro 07> 0 (campo 257 do Quadro 07
para períodos < 2010)
D1A Campo 245 do Quadro 08.1 não pode ser Deve desmarcar o campo 245 do Quadro 08.1
assinalado para períodos posteriores a
2012
O
D1B Assinalado campo 265 do quadro 08.1 do Deve desmarcar o campo 265 do quadro 08.1 e assinalar o
rosto da modelo 22 e a entidade não se regime geral de tributação, corrigindo igualmente os
encontra licenciada na ZFM restantes campos relacionados com esta correção, sendo
oriamente entregue
caso disso

D1C Quadro 11-A preenchido e sujeito passivo Deve apagar os montantes inscritos neste quadro
vo e o contabilista
da, são identificados não aderiu ou renunciou ao regime
especial aplicável aos ativos por impostos
diferidos

outubro, bem como


D1Dde
entos dos anos Campo 4 do quadro 03 do anexo A Deve desmarcar o campo 4 do quadro 03 do anexo A

3 e seus anexos ser assinalado e sujeito passivo não se


enquadra no n.º 3 do art.º 18.º da lei
73/2013, de 3 setembro
D1E Quadro 04-C do anexo A preenchido e Deve apagar os elementos inscritos no quadro 04-C do
sujeito passivo não se enquadra no n.º 3 anexo A
do art.º 18.º da Lei 73/2013, de 3
setembro
D1F Quadro 04-A do anexo A preenchido e Deve apagar os elementos inscritos no quadro 04-A do
O
não é o primeiro período de tributação de anexo A
aplicação da fórmula de repartição da
derrama
esentada:

erritório português,
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º 1 do
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380 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELODETERMINAÇÃO
3 DA MATÉRIA COLETÁVEL E CÁLCULO DO IMPOSTO APECA
APECA

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS manual de correção de erros centrais da declaração modelo 22

MODELO 3 DO IRS
Erro Descrição Atuação do sujeito passivo
D1G Código NACE – rev. 1 referente à Corrigir o Código NACE, ou contactar os serviços da AT
atividade desenvolvida não consta do através do “atendimento e-balcão” no portal das finanças
artigo 36.º, n.º 6 do EBF
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
D1H Código NACE – rev. 2 referente à Corrigir o Código NACE, ou contactar os serviços da AT
atividade desenvolvida não consta do através do “atendimento e-balcão” no portal das finanças
A declaraçãoartigo
de 36.º-A,
rendimentos
n.º 7 do EBF modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
para a determinação
D1I da situação
Montante inscrito tributária
no campo 608 do anexo O dos sujeitos
montante passivos,
a inscrever deve ser apessoas singulares,
diferença entre a coleta tal
como se encontra previsto
D incorreto no artigo 57.º do Código do IRS.
do IRC do Decreto Legislativo Regional n.º 26/2018/M, 31
dezembro (11,9%/14,7% ou 14,7%) e a coleta apurada à
taxa aplicável na ZFM (5%).
Ver ajudas ao preenchimento do quadro 061 do anexo D em
“outras entidades” → “contabilistas certificados” → “apoio ao
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
contribuinte” → IRC

D1J Montante inscrito no campo 609 do O montante a inscrever deve ser a diferença entre o
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos
quadro 061 do anexo D incorreto
seus anexos é obrigatoriamente entregue
montante da derrama regional que seria apurado se não
por transmissão eletrónica de dados. beneficiasse de qualquer isenção e o montante apurado na
ZFM (art.º 36.º-A do EBF).
2 - Para efeitos do disposto no númeroVer anterior, o sujeito passivo e o contabilista
ajudas ao preenchimento do quadro 061 do anexo D em
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
“outras entidades” → “contabilistas certificados” → “apoio ao
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
contribuinte” → IRC
D1K Montante inscrito no campo 610 do O montante a inscrever deve ser a diferença entre o
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
quadro 061 do anexo D anexo D incorreto montante da derrama municipal que seria apurado se não
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
usufruísse de qualquer benefício e o montante apurado na
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
ZFM (art.º 36.º-A do EBF).
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
Ver ajudas ao preenchimento do quadro 061 do anexo D em
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
“outras entidades” → “contabilistas certificados” → “apoio ao
contribuinte” → IRC

D1L Montante inscrito no campo 611 do O montante a inscrever corresponde à diferença entre as
quadro 061 do anexo D anexo D incorreto tributações autónomas apuradas de acordo com as taxas do
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
art.º 88.º do CIRC e as determinadas de acordo com o n.º 14
do art.º 36.º-A do EBF.
Ver ajudas ao preenchimento do quadro 061 do anexo D em
A declaração de rendimentos modelo 3 do“outras
IRS é obrigatório
entidades” ser apresentada:
→ “contabilistas certificados” → “apoio ao
contribuinte” → IRC
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).
2022-05-31 Versão: 2022.01 13 / 45

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381
APECA
APECA IRC IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLETIVAS - 2022

TOS manual de correção de erros centrais da declaração modelo 22

Erro Descrição Atuação do sujeito passivo


D1M Montante inscrito no campo 904-B do Ver apoio ao contribuinte IRC – ajudas ao preenchimento do
quadro 09 do anexo D incorreto quadro 09 no Portal das Finanças

D1N Montante(s) inscrito(s) no campo 396 do Corrigir o montante do campo 396 do quadro 09 ou submeter
quadro 09 da(s) sociedade(s) dominante declaração de substituição da sociedade a que respeitam os
sentação anual dos relativo aos prejuízos fiscais individuais prejuízos, corrigindo o respetivo lucro tributável do período
ormativos relevantes da(s) sociedade(s) dominada(s) é (são)
ssoas singulares, tal superior(es) ao montante(s) do(s) lucro
tributável(is) apurado(s) no(s) campo(s)
302 do quadro 09 da(s) declaração(ões)
individual(is) dessa(s) sociedade(s),
contrariamente ao disposto na alínea a)
do n.º 1 do artigo 71.º do CIRC
O

D1O Sujeito passivo sem benefício contratual Deve apagar os montantes do quadro 071 do anexo D ou
oriamente entregue ou diploma preenchido não corresponde corrigir o diploma
ao que está na base da celebração do
contrato
vo e o contabilista
D1P Quadro 10-B preenchido e nenhum Deve assinalar o quadro 04-A ou apagar os valores do
da, são identificados campo do quadro 04-A assinalado quadro 10-B

D1Q Quadro 04-D do anexo A preenchido e Deve apagar os elementos inscritos no quadro 04-D

outubro, bem como sujeito passivo não se enquadra no n.º 3

entos dos anos de do art.º 18.º da Lei 73/2013, de 3

3 e seus anexos ser setembro

D1R Município(s) não requereu (am) o critério Deve apagar os elementos inscritos no(s) campo(s) 4, 5 e 6
específico de repartição de derrama do quadro 04-C do anexo A
prevista no n.º 3 do art.º 18.º da Lei
73/2013, de 3 setembro

O
D1S Município não requereu o critério Deve apagar os elementos inscritos no(s) campo(s) 4 e 5 do
específico de repartição de derrama quadro 04-D do anexo A
prevista no n.º 3 do art.º 18.º da Lei
esentada:
73/2013, de 3 setembro

erritório português,
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º 1 do
14 / 45 Versão: 2022.01 2022.05.31

382 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELODETERMINAÇÃO
3 DA MATÉRIA COLETÁVEL E CÁLCULO DO IMPOSTO APECA
APECA

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS manual de correção de erros centrais da declaração modelo 22

MODELO 3 DO IRS
Erro Descrição Atuação do sujeito passivo
D1T Sujeito passivo aderiu ao regime do art.º Deve assinalar o campo 12 do quadro 03.4 do rosto e
36.º-A do EBF e campo 12 do quadro 03.4 preencher a modelo 22 em conformidade com o regime
do rosto não assinalado
FIM
D1U
AEntidade
QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
licenciada na ZFM e campos Deve preencher os campos 602, 606 e 607 do quadro 06 do
602, 606 e 607 do quadro 06 do anexo D anexo D
não preenchido
A declaração
D1V
de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
Sujeito passivo com início de atividade a Deve assinalar o campo 12 do quadro 03.4 do rosto e
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
partir do período de 2015 e campo 12 do preencher a modelo 22 em conformidade com o regime
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
quadro 03.4 não assinalado
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
D1W Declaração de início de atividade e Deve apagar o montante do(s) campo(s) 309/320/331 do
campo(s) 309/320/331do quadro 09 do quadro 09 do rosto ou contatar os serviços da AT através de
rosto com valor maior do que zero “atendimento e-balcão” no Portal das Finanças

D1X Declaração de substituição de sociedade Declaração de substituição de sociedade dominada obriga à


MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
dominada sem ter sido detetada a entrega de declaração de substituição por parte da
submissão da declaração de substituição sociedade dominante (art.º 122, n.º 5 do CIRC)
por parte da sociedade dominante
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
por transmissão eletrónica de dados.
D1Y A declaração aguarda correção de erro(s) Deve aguardar que todas as declarações de sociedades
central (is) na(s) declaração(ões) de dominadas se encontrem na situação de “certas
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
sociedade(s) dominada(s) centralmente”
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
D1Z A declaração de substituição aguarda Deve aguardar intervenção da AT
recalculoaprovados
3 - Os modelos da conta corrente
pelade prejuízos
Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as respetivasfiscaisinstruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001D2Z
a 2014, mantêm-se
Regime emdevigor,
geral e regime devendo
redução a declaração
de Deve aguardar intervençãomodelo
da AT 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue
taxa assinalado por transmissão eletrónica de dados.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
D10 Assinalada declaração tipo 3 ou 5 do A declaração de substituição apresentada nos termos do n.º
Quadro 04.1 e campos 745 e/ou 772 do 4 do artigo 64.º do CIRC obriga ao preenchimento dos
Quadro 07 não preenchido (campo 257 campos 745 e/ou 772 do Quadro 07 (campo 257 para
do Quadro 07 para períodos < 2010) períodos anteriores a 2010), para sujeitos passivos = tipo 1
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR
e3 A DECLARAÇÃO
D11 Assinalada declaração tipo 2 e campo Tratando-se de declaração enviada ao abrigo do n.º 4 do
745 e/ou campo 772 do Quadro 07 art.º 64.º do CIRC, deve assinalar o campo 3 do Quadro
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
preenchido (campo 257 do Quadro 07 04.2, se entregue em janeiro ou campo 5 se entregue
para períodos <2010) noutros meses
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).
2022-05-31 Versão: 2022.01 15 / 45

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


383
APECA
APECA IRC IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLETIVAS - 2022

TOS manual de correção de erros centrais da declaração modelo 22

Erro Descrição Atuação do sujeito passivo


D12 Quadro 11-B com os campos 2 e 4> 0 e Existindo rendimentos do regime geral imputáveis à Região
campo 370 do Quadro 10 = 0 e para Autónoma da Madeira, o imposto respetivo deve ser
períodos igual a 2012 e 2013 (campo 8- indicado no campo 370 do Quadro 10
B ou campo 13 ou campo 18-B>0), e para
períodos entre 2009 e 2011 e > 2013
(campos 8-A, 8-B ou campo 13 ou
sentação anual dos campos 18-A e 18-B>0)
ormativos relevantes
D13 Regime de redução de taxa com matéria Verificar a liquidação do Quadro 10 preenchendo os
ssoas singulares, tal coletável nula e liquidação de imposto no respetivos campos ou corrigir o apuramento do lucro
Quadro 10 tributável e/ou matéria coletável (Quadros 07 e/ou 09
respetivamente)
D14 Declaração com regime de redução de Sendo aplicável um regime de redução de taxa tem que ser
taxa assinalada sem que o Quadro 08.1 assinalado obrigatoriamente o correspondente regime num
esteja preenchido dos campos do Quadro 08.1.
O D15 Incoerência no preenchimento dos Confrontar os valores indicados nos campos 383 a 394 do
campos do Quadro 09 Quadro 09 com o somatório dos valores dos prejuízos fiscais
dedutíveis indicados nos campos 303 a 308, 314 a 319, 325
oriamente entregue a 330 e 401 a 406 do
Quadro 09
D17 Declaração relativa a sujeito passivo não Tratando-se de declaração de sujeito passivo não residente
vo e o contabilista residente sem estabelecimento estável e sem estabelecimento estável, tem que estar preenchido um
da, são identificados quadro 08.2 mal preenchido dos campos 262 ou 263 ou 264 ou 266 ou 267 ou 268 do
Quadro 08.2

outubro, bem como


D18 Regime de redução de taxa com lucro Corrigir o apuramento do lucro tributável no Quadro 07 e/ou
entos dos anos de
tributável, mas com matéria coletável nula os valores do Quadro 09, em conformidade
3 e seus anexos ser
D19 Assinalada declaração tipo 3 – Deve desmarcar a opção e corrigir a declaração
declaração de substituição nos termos do
art.º 64.º , n.º4 e a data de submissão não
é relativa ao mês de janeiro
D20 Quadro 11-B com os campos 3 e 5 > 0 e Existindo rendimentos do regime geral imputáveis à Região
campo 350 do Quadro 10 = 0 e para Autónoma dos Açores, o imposto respetivo é indicado no
O períodos iguais a 2012 e 2013 (campo campo 350 do Quadro 10
9-B ou campo 14 ou campo 19-B>0), e
para períodos entre 2009 e 2011 e > 2013
esentada: (campos 9-A, 9-B ou campo 14 ou
campos 19-A e 19-B>0)
erritório português,
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º 1 do
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384 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELODETERMINAÇÃO
3 DA MATÉRIA COLETÁVEL E CÁLCULO DO IMPOSTO APECA
APECA

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS manual de correção de erros centrais da declaração modelo 22

MODELO 3 DO IRS
Erro Descrição Atuação do sujeito passivo
D21 Situação em cadastro não regularizada Verificar a situação cadastral e enviar declaração de
alterações, sendo caso disso. Posteriormente entrar na
declaração errada para validar e submeter de novo
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO

D22 Incoerência entre regime indicado e Se assinalou um dos campos 242, 245, 247, 248, 260, ou
A declaração preenchimento
de rendimentos do Quadromodelo 3 do
08.1 (aplica-se 265 IRS destina-se
deve assinalar regime deà redução
apresentação anual
de taxa (campo 5 do dos
rendimentos respeitantes ao ano anterior eQ03.4)
a todos os períodos) de outros elementos informativos relevantes
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como se D23
encontra previsto
Tipo de declaração no
3 ouartigo 57.º
5 do Quadro doOCódigo
04.1 do /IRS.
lucro tributável prejuízo fiscal da declaração tipo 3 ou 5
com preenchimento incoerente tem que ser igual ao lucro tributável / prejuízo fiscal apurado
na declaração anterior acrescido do campo 745 (campo 257
do Q.07 para períodos anteriores a 2010) e deduzido do
campo 772, desta, exceto se o campo 416 superior ao
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA
campo 416 A DECLARAÇÃO
da declaração que serviu de base à liquidação
anterior

1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue


por transmissão
D24 Tipoeletrónica
de declaração 4de dados.
do Quadro 04.1 com A declaração de substituição apresentada nos termos dos
imposto a pagar menor ou igual do que a n.ºs 8 e 9 do artigo 120.º deve apresentar sempre resultado
2 - Para efeitos do disposto
liquidação no número
anterior ou reembolso maior anterior,
superior o sujeito
ao apurado passivo
na liquidação anterior e o contabilista
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
D25 Campos 346 ou 300 do Quadro 09 maior Deve preencher o Quadro 10, calculando o imposto devido
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
que zero e nenhum dos campos 347-A e
as respetivas 347-B,
instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
349, 350, 370, do Q.10 preenchido
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente
D26
entregue por transmissão eletrónica de dados.
Anexo C com preenchimento incoerente Confrontar os valores indicados no Anexo C com os da
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
declaração
D27 A declaração aguarda tratamento de O sujeito passivo deve contactar os serviços da AT através
documento anterior do “atendimento e-balcão” no Portal das Finanças

D28 Não pode exercer a opção pela taxa do Deve desmarcar a opção
QUEM ESTÁ
regime OBRIGADO
geral A APRESENTAR A DECLARAÇÃO

D29 Campos 10 e 11 do Quadro 03.4 Não pode exercer a opção pela taxa do regime geral se
A declaração de rendimentos
assinalados modelo 3 do estiver
em simultâneo IRS éabrangido
obrigatório
pelo n.º ser
7 doapresentada:
artigo 87.º, pelo que deve
desmarcar um dos campos
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).
2022-05-31 Versão: 2022.01 17 / 45

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385
APECA
APECA IRC IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLETIVAS - 2022

TOS manual de correção de erros centrais da declaração modelo 22

Erro Descrição Atuação do sujeito passivo


D2A Campo 245 assinalado e estão esgotados O campo 245 não pode ser preenchido porque foram
5 anos do benefício da interioridade ultrapassados os 5 anos do benefício à interioridade
aplicável a novas entidades

D2B Montante do campo 702 do Q071 do Deve corrigir o montante da sociedade dominada e/ou
anexo D, diploma “001” da sociedade sociedade dominante
dominante diferente do somatório do
sentação anual dos
campo 702 do Q071 do anexo D, diploma
ormativos relevantes “001” da(s) sociedade(s) dominada(s)
ssoas singulares, tal
D2C Montante do campo 702 do Q071 do Deve corrigir o montante da sociedade dominada e/ou
anexo D, diploma “002” da sociedade sociedade dominante
dominante diferente do somatório do
campo 702 do Q071 do anexo D, diploma
“002” da(s) sociedade(s) dominada(s)
O
D2D Montante do campo 702 do Q071do Deve corrigir o montante da sociedade dominada e/ou
sociedade dominante
anexo D, diploma “003” da sociedade
dominante diferente do somatório do
oriamente entregue
campo 702 do Q071 do anexo D, diploma
“003” da(s) sociedade(s) dominada(s)
D2E Montante do campo 702 do Q071 do Deve corrigir o montante da sociedade dominada e/ou
vo e o contabilista sociedade dominante
anexo D, diploma “004” da sociedade
da, são identificados
dominante diferente do somatório do
campo 702 do Q071 do anexo D, diploma

outubro, bem como “004” da(s) sociedade(s) dominada(s)

entos dos anosD2F


de Montante do campo 702 do Q071 do Deve corrigir o montante da sociedade dominada e/ou
sociedade dominante
3 e seus anexos ser anexo D, diploma “005” da sociedade
dominante diferente do somatório do
campo 702 do Q071 do anexo D, diploma
“005” da(s) sociedade(s) dominada(s)

D2H Montante do campo 710 do Q073 do Deve corrigir o montante da sociedade dominada e/ou
sociedade dominante
anexo D, diploma “731”, “732”, “733” da

O sociedade dominante diferente do


somatório do campo 710 do Q073 do
anexo D, diploma “001” da(s)
sociedade(s) dominada(s)
esentada:

erritório português,
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º 1 do

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386 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELODETERMINAÇÃO
3 DA MATÉRIA COLETÁVEL E CÁLCULO DO IMPOSTO APECA
APECA

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS manual de correção de erros centrais da declaração modelo 22

MODELO 3 DO IRS
Erro Descrição Atuação do sujeito passivo
Montante do campo 710 do Q073 do Deve corrigir o montante da sociedade dominada e/ou
sociedade dominante
D2I anexo D, diploma “734” da sociedade
dominante diferente do somatório do
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
campo 710 do Q073 do anexo D, diploma
“002” da(s) sociedade(s) dominada(s)
D2J Montante do campo 714 do Q074 do Deve corrigir o montante da sociedade dominada e/ou
A declaração de rendimentos modelo 3 sociedade do IRS dominante
destina-se à apresentação anual dos
anexo D, diploma “741” da sociedade
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
dominante diferente do somatório do
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
campo 714 do Q074 do anexo D, diploma
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
“741” da(s) sociedade(s) dominada(s)
D2K Montante do campo 714 do Q074 do
Deve corrigir o montante da sociedade dominada e/ou
anexo D, diploma “742” da sociedade
sociedade dominante
dominante diferente do somatório do

MODOcampo
COMO714 do Q074 do anexo D, diploma
DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
“742” da(s) sociedade(s) dominada(s)
D2L Montante do C714 do Q074 do anexo D, Deve corrigir o montante da sociedade dominada e/ou
sociedade dominante
diploma “743” da sociedade dominante
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
diferenteeletrónica
por transmissão do somatório do
deC714 do Q074
dados.
do anexo D, diploma “743” da(s)
sociedade.(s)
2 - Para efeitos dominada(s) no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
do disposto
certifiD2M
cado, Sujeito passivo em
nos casos não beneficia
que a do incentivo Deve
declaração apagar
deva poros este
montantes
ser do quadro 079são
assinada, do anexo D
identifi cados
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
fiscal à produção cinematográfica
D2N Montante inscrito no campo 904-C do O montante a inscrever deve ser:
8.5% * matéria coletável < = 15 000,00 €
3 - Os modelos aprovados
quadro 09 pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro,
do anexo D incorreto bem como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001 D2O
a 2014, mantêm-se
Assinalado campo 245 emdo vigor, devendo
quadro 08.1 do Deve a declaração
desmarcar o campomodelo
245 por não3estar
e seus anexos
abrangido pelo ser
obrigatoriamente entregue por transmissão art.ºeletrónica
41.º-B do EBF,de
devendo
dados.corrigir os restantes campos
rosto e sujeito passivo não tem sede
relacionados com esta correção, sendo caso disso
(artigo 2.º da Portaria
numa n.º 34/2019,
área territorial beneficiária de 28/1)

D2P Campo 798 do quadro 07 do rosto Deve apagar o montante inscrito neste campo
preenchido e não aderiu ao regime
especial aplicável aos ativos por impostos
QUEMdiferidos
ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO

D2Q Para períodos anteriores a 2018, o Deve corrigir o montante do período ou submeter uma
declaração de substituição do período anterior, sendo caso
A declaração de rendimentos
montante modelo
inscrito no campo 701 3dodo IRS é obrigatório ser apresentada:
disso
quadro 071 do anexo D não corresponde
– Pelos sujeitos
ao campopassivos (pessoas
704 do quadro 071 do anexosingulares),
D residentes em território português,
quando estes, ouanterior
do período os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).
2022-05-31 Versão: 2022.01 19 / 45

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387
APECA
APECA IRC IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLETIVAS - 2022

TOS manual de correção de erros centrais da declaração modelo 22

Erro Descrição Atuação do sujeito passivo


D2R Para períodos anteriores a 2018, o Deve corrigir o montante do período ou submeter uma
montante inscrito no campo 705 do quadro declaração de substituição do período anterior, sendo caso
072 do anexo D não corresponde ao disso
campo 705 do quadro 072 do anexo D do
período anterior

sentação anual dos


ormativos relevantes
D2S Para períodos anteriores a 2018, o Deve corrigir o montante do período ou submeter uma
ssoas singulares, tal montante inscrito no campo 709 do quadro declaração de substituição do período anterior, sendo caso
073 do anexo D não corresponde ao disso
campo 712 do quadro 073 do anexo D do
período anterior

O D2T Para períodos anteriores a 2018, o Deve corrigir o montante do período ou submeter uma
montante inscrito no campo 713 do quadro declaração de substituição do período anterior, sendo caso
074 do anexo D não corresponde ao disso
oriamente entregue campo 716 do quadro 074 do anexo D do
período anterior

vo e o contabilista
D2U Para períodos anteriores a 2018, o Deve corrigir o montante do período ou submeter uma
da, são identificados montante inscrito no campo 722 do quadro declaração de substituição do período anterior, sendo caso
076 do anexo D não corresponde ao disso
campo 725 do quadro 076 do anexo D do
outubro, bem como período anterior
entos dos anos de
3 e seus anexos ser

D2V Assinalado código 99- “outros” do campo Deve contactar os Serviços Centrais da AT através do
755 do quadro 078-A1 do anexo D com atendimento e-balcão” no Portal das Finanças
necessidade de verificação

esentada:

erritório português,
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º 1 do
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388 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELODETERMINAÇÃO
3 DA MATÉRIA COLETÁVEL E CÁLCULO DO IMPOSTO APECA
APECA

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS manual de correção de erros centrais da declaração modelo 22

MODELO 3 DO IRS
Erro Descrição Atuação do sujeito passivo
Montante inscrito no total do campo 701 Deve corrigir o montante do período ou submeter uma
D2W e campo 03 ambos do quadro 071 do declaração de substituição do período anterior, sendo
anexo D não corresponde ao campo 704 caso disso
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
do quadro 071 do período anterior

D2X Montante inscrito no total do campo 709 Deve corrigir o montante do período ou submeter uma
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
e campo 03 ambos do quadro 073 do declaração de substituição do período anterior, sendo
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
anexo D não corresponde ao campo 712 caso disso
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
do quadro 073 do período anterior
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.

D2Y Montante inscrito no total do campo 713 Deve corrigir o montante do período ou submeter uma
e campo 03 ambos do quadro 074 do declaração de substituição do período anterior, sendo
anexo D, não corresponde ao campo 716 caso disso

MODOdoCOMO
quadro 074 do período anterior
DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO

1 - A D2Z Declaração com prejuízos fiscais


declaração modelo 3 e quaisquer dos
declarados no regime geral e regime de
Deve contactar os Serviços Centrais da AT através do
seus anexos é obrigatoriamente entregue
por transmissão eletrónica de dados. atendimento e-balcão” no Portal das Finanças
redução de taxa com necessidade de
verificação

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista


certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
por senhas
D30 atribuídas
Os campos 10pela
e 11 Autoridade Tributária
do Quadro 03.4 só e só
O campo 10 Aduaneira.
se aplica para períodos de 2009 a 2010,
podem ser assinalados para os períodos inclusive, o campo 11 só se aplica para períodos de 2009
3 - Os modelos aprovados
de tributação de 2009 a pela Portariaa n.º
2010 inclusive 2011,366/2015,
inclusive, deve de 16 de
desmarcar outubro, bem como
os campos
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente
D31 Entidadeentregue
não por transmissão
residente eletrónica
sem Os sujeitos passivosdenãodados.
residentes sem estabelecimento
(artigo 2.º daestabelecimento
Portaria n.ºestável
34/2019, de 28/1)
com o campo 10 estável não podem optar pela taxa do regime geral
do Quadro 03.4 assinalado

D37 Entidade residente que não exerce a O campo 11 do Quadro 03.4 só se aplica a sujeitos
QUEM título
ESTÁ OBRIGADO
principal A APRESENTAR
com o campo A DECLARAÇÃO
11 do passivos do regime geral e que exerçam a título principal
Quadro 03.4 assinalado atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola

A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:

– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,


quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).
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389
APECA
APECA IRC IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLETIVAS - 2022

TOS manual de correção de erros centrais da declaração modelo 22

Erro Descrição Atuação do sujeito passivo


D38 Regime geral assinalado em simultâneo Para o período de tributação de 2010 o campo 10 do
com o campo 10 do Quadro 03.4 Quadro 03.4 só pode ser assinalado para sujeitos
passivos enquadrados no regime simplificado (para
períodos anteriores a 2010 pode ser assinalado para
entidades com regimes diferentes do geral, exceto se
sujeitos passivos não residentes sem estabelecimento
sentação anual dos estável)
ormativos relevantesD39 Regime de redução de taxa não pode Deve desmarcar um dos regimes de tributação
ssoas singulares, tal coexistir com regime simplificado assinalados

D3A Data de início de período de tributação Deve corrigir o período assinalado ou regularizar a
anterior à data de início em cadastro situação cadastral, uma vez que em cadastro está
registada uma data posterior ao início de atividade (em
O
IRC). Caso tenha regularizado a situação cadastral, deve
entrar na declaração errada para validar e submeter de
novo
oriamente entregue
D3B Período igual a 2012 e campo do prejuízo Deve corrigir / apagar o montante
fiscal deduzido superior ao montante que

vo e o contabilista tem disponível em conta corrente


D3C
da, são identificados Período igual a 2013 e campo do prejuízo Deve corrigir / apagar o montante
fiscal deduzido superior ao montante que
tem disponível em conta corrente
outubro, bem como
D3D Período igual a 2014 e campo do prejuízo Deve corrigir / apagar o montante
entos dos anos de
fiscal deduzido superior ao montante que
3 e seus anexos ser
tem disponível em conta corrente

D3E Período igual a 2015 e campo do prejuízo Deve corrigir / apagar o montante
fiscal deduzido superior ao montante que
tem disponível em conta corrente

D3F Período igual a 2016 e campo do prejuízo Deve corrigir / apagar o montante

O fiscal deduzido superior ao montante que


tem disponível em conta corrente

D3G Campo 470 do quadro 10 do rosto Deve corrigir / apagar o montante


esentada:
preenchido e campo 797 do quadro 07
não preenchido e vice-versa
erritório português,
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º 1 do
22 / 45 Versão: 2022.01 2022.05.31

390 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELODETERMINAÇÃO
3 DA MATÉRIA COLETÁVEL E CÁLCULO DO IMPOSTO APECA
APECA

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS manual de correção de erros centrais da declaração modelo 22

MODELO 3 DO IRS
Erro Descrição Atuação do sujeito passivo
D3H Existem prejuízos a deduzir no quadro 09 Deve considerar o valor disponível em conta corrente dos
e não foi declarado valor no campo da prejuízos fiscais, exceto se se tratar de prejuízos fiscais
dedução dos prejuízos não dedutíveis, nomeadamente por ter havido alteração
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
de mais de 50% da titularidade do capital social ou da
maioria dos direitos de voto sem que tenha sido dada a
respetiva autorização nos termos dos n.ºs 8 e 12 do artigo
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
52.º do CIRC. Neste caso, deve verificar se os prejuízos
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
não dedutíveis foram devidamente inscritos no(s)
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
campo(s) 385 e/ou 388 do quadro 09 da respetiva
como se encontra previsto no artigo 57.º do declaração
Código modelo
do IRS.22. Em caso de dúvida deve entrar
em contacto com a AT através do “atendimento e-balcão”
no Portal das Finanças

D3I Montante inscrito no campo 794 do Deve corrigir o montante inscrito


MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
quadro 079 do anexo D não coincide com
o transmitido pelo I.C.A

1 - A declaração
D3J modelo
Campo 9 do 3 e quaisquer
quadro dosDeve
03.4 do rosto seuspreencher é obrigatoriamente
anexosNIF entregue
da sociedade dominante /
por transmissão eletrónica de dados.
preenchido e não consta como sociedade responsável
dominante/responsável
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
certificado,
D3K nosIncompatibilidade
casos em que entreaodeclaração
campo 245 do deva por este
Para períodos ser assinada,
superiores a 2016, sesão identifi
o campo 245cados
por senhas atribuídas pela
quadro 08.1 Autoridade
e o regime assinalado Tributária e Aduaneira.
assinalado deve apagar o regime geral

3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
D3L Montante do campo 385/388 diferente do Deve corrigir o montante inscrito nos campos 385/388
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
total de prejuízos
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, existentes para
devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
dedução
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
D3M Serviços Finanças diferente em cadastro Deve alterar o Serviço de Finanças em que se encontrava
à data fim do período à data fim do período de tributação.

D3N Existe saldo de prejuízo fiscal em conta Existindo saldo em conta corrente de prejuízos fiscais tem
QUEM ESTÁ OBRIGADO
corrente para deduzir atéA APRESENTAR
70% do lucro que deduzirAatéDECLARAÇÃO
70% do lucro tributável
tributável

A declaração
D3O de rendimentos
Diploma modelo
731 do quadro 3 do
073 do anexo D IRS
Deveéapagar
obrigatório ser apresentada:
/ corrigir o diploma 731
inválido para o período superiores a 2016
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).
2022-05-31 Versão: 2022.01 23 / 45

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391
APECA
APECA IRC IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLETIVAS - 2022

TOS manual de correção de erros centrais da declaração modelo 22

Erro Descrição Atuação do sujeito passivo


D3P Quadro 09 com montante de prejuízos Deve corrigir / apagar o montante
deduzidos superior ao disponível para o
período de 2017

D3Q Sujeito passivo não exerceu opção pelo Deve apagar o campo 13 do quadro 03.4 do rosto
regime especial da marinha mercante
sentação anual dos
ormativos relevantes
D3R Regime de tributação inválido para Deve corrigir o campo do regime de tributação de
ssoas singulares, tal
sujeitos passivos que optaram pelo rendimentos para regime 1 e regime 13 ou regime 13 do
regime especial da marinha mercante quadro 03.4

D3S Para períodos superiores a 2018, o Deve preencher o campo 904-E do quadro 09 do anexo D
sujeito passivo não preencheu o campo
904-E do quadro 09
O
D3T Montante inscrito no campo 904-E do O montante a inscrever no campo 904-E do quadro 09 do
quadro 09 do anexo D incorreto anexo D deve ser igual à diferença entre a taxa normal e
oriamente entregue a taxa reduzida ou, no caso de isenção, ao montante
apurado por aplicação da taxa normal lançada pelo
município
vo e o contabilista
da, são identificados
D3U Sujeito passivo com sede na RAM e Deve preencher o campo 1, 2 do quadro 11-B do rosto
campo 4 do quadro 11-B do rosto não
preenchido
outubro, bem como
D3V
entos dos anos de Sujeito passivo com sede na RAA e Deve preencher o campo 1, 3 do quadro 11-B do rosto

3 e seus anexos ser campo 5 do quadro 11-B do rosto não


preenchido

D3W Para períodos inferiores a 2019, campo Caso tenha sucursais, delegações, agências, escritórios,
4/5 do quadro 11-B não preenchido e instalações ou quaisquer formas de representação
existe base tributável em IVA para permanente sem personalidade jurídica própria numa
RAM/RAA Região Autónoma deve preencher os campos 1,2,4 e/ou
1, 3, 5 do quadro 11-B do rosto. Caso contrário deve entrar
O em contacto com a AT através do “atendimento e-balcão”
no Portal das Finanças e solicitar que seja ultrapassado o
erro apresentando justificação.
esentada:

erritório português,
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º 1 do
24 / 45 Versão: 2022.01 2022.05.31

392 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELODETERMINAÇÃO
3 DA MATÉRIA COLETÁVEL E CÁLCULO DO IMPOSTO APECA
APECA

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS manual de correção de erros centrais da declaração modelo 22

MODELO 3 DO IRS
Erro Descrição Atuação do sujeito passivo
D3X Para períodos inferiores a 2019, campo Caso tenha sucursais, delegações, agências, escritórios,
5/22 do quadro 11-B não preenchido e instalações ou quaisquer formas de representação
existe base tributável em IVA para permanente sem personalidade jurídica própria numa
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
RAA/Continente Região Autónoma deve preencher os campos 1, 3, 5
e/ou 1, 22 do quadro 11-B do rosto. Caso contrário deve
entrar em contacto com a AT através do “atendimento e-
A declaração de rendimentos modelo 3 dobalcão” IRS nodestina-se à apresentação anual dos
Portal das Finanças e solicitar que seja
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
ultrapassado o erro apresentando justificação.
para a determinação
D3Y
da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
Para períodos inferiores a 2019, campo Caso tenha sucursais, delegações, agências, escritórios,
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
4/22 do quadro 11-B não preenchido e instalações ou quaisquer formas de representação
existe base tributável em IVA para permanente sem personalidade jurídica própria numa
RAM/RAA Região Autónoma deve preencher os campos 1, 2, 4
e/ou 1, 22 do quadro 11-B do rosto. Caso contrário deve
entrar em contacto com a AT através do “atendimento e-
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
balcão” no Portal das Finanças e solicitar que seja
ultrapassado o erro apresentando justificação.
D3Z Para períodos inferiores a 2019, sede na Caso tenha sucursais, delegações, agências, escritórios,
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
RAM/RAA e base tributável em IVA e instalações ou quaisquer formas de representação
por transmissão eletrónica de dados.
campo 4 e campo 5 do quadro 11-B não permanente sem personalidade jurídica própria numa
preenchido Região Autónoma deve preencher os campos 1, 2, 4 e
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
1, 3, 5 do quadro 11-B do rosto. Caso contrário deve
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
entrar em contacto com a AT através do “atendimento e-
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
balcão” no Portal das Finanças e solicitar que seja
ultrapassado o erro apresentando justificação.
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
D40 Regime geral assinalado
as respetivas instruções de preenchimento,em simultâneo A coexistência
para declarardestes dois regimes só é possível
rendimentos dos para
anos de
com regime de redução de taxa Cooperativas e para
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos serperíodos anteriores a 2012

obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.


(artigo 2.º
D41da Portaria
Assinaladon.º 34/2019,
campo de 28/1)
248 e sujeito passivo Verificar a situação cadastral e enviar declaração de
não está enquadrado como cooperativa alterações, corrigindo posteriormente a declaração que
no registo se encontra em erro, sendo caso disso, ou desmarcar o
campo 248

D42 Assinalado campo 245 e sujeito passivo Deve desmarcar o campo 245 e assinalar o regime geral
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
não tem sede em concelho abrangido de tributação por não estar abrangido pelo art.º 43.º do
pelo regime de incentivos fiscais à EBF, corrigindo igualmente os restantes campos
interioridade relacionados com esta correção, sendo caso disso
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:

– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,


quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).
2022-05-31 Versão: 2022.01 25 / 45

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


393
APECA
APECA IRC IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLETIVAS - 2022

TOS manual de correção de erros centrais da declaração modelo 22

Erro Descrição Atuação do sujeito passivo

D43 Assinalada declaração tipo 3 ou 5 e Deve assinalar o campo 745 e/ou 772 do Quadro 07 por se
Quadro 07 campo 745 e/ou campo 772 tratar de declaração enviada nos termos do art.º 64
não preenchido

D44 Assinalada declaração tipo 2 e Quadro 07 Deve assinalar declaração tipo 3 ou 5 no Quadro 04.1
campo 745 e/ou campo 772 preenchido
sentação anual dos
ormativos relevantes
ssoas singulares,
D45tal Campo 247 assinalado com necessidade Deve contactar os serviços da AT através do “atendimento
de verificação e-balcão” no Portal das Finanças

D46 Campo 264 assinalado com necessidade Deve contactar os serviços da AT através do “atendimento
de verificação e-balcão” no Portal das Finanças

O D47 Assinalado campo 10 do quadro 04-C do Deve corrigir o indicador do 1.º ano de aplicação do critério
anexo A e não se enquadra no n.º 3 do
artigo 18.º da Lei n.º 73/2013
oriamente entregue
D48 Assinalado campo 09 do quadro 04-D do Deve corrigir o indicador do 1.º ano de aplicação do critério
anexo A e não se enquadra no n.º 3 do
vo e o contabilista artigo 18.º da Lei n.º 73/2013
da, são identificados
D49 Campo 9 do quadro 03.4 preenchido e Nif Deve corrigir o NIF da sociedade dominante ou contactar o
indicado não consta como sociedade Registo de Contribuintes
dominante
outubro, bem como
entos dos anos
D4Ade Assinalados campos 2 ou 3 do quadro Submeter a declaração modelo 29 ou retirar a opção.
3 e seus anexos ser 10-B e não consta da base de dados a
declaração modelo 29

D4B A opção assinalada nos campos 2 ou 3 Corrigir a opção de acordo com a opção exercida na
do quadro 10-B da declaração de declaração substituída
substituição não coincide com a opção
exercida na declaração substituída
D4C Assinalado campo 2 do quadro 10-B e o Corrigir o valor do campo 377-A da declaração modelo 22,
O valor inscrito no campo 377-A é diferente ou substituir a declaração modelo 29 e corrigir o valor total
do total do IRC + derrama estadual inscrito na coluna 3 do subquadro 03 do quadro 6 de modo
inscrito na coluna 3 do subquadro 03 do que os valores inscritos nos referidos campos sejam
esentada: quadro 6 da declaração modelo 29 coincidentes

erritório português,
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º 1 do
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394 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELODETERMINAÇÃO
3 DA MATÉRIA COLETÁVEL E CÁLCULO DO IMPOSTO APECA
APECA

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS manual de correção de erros centrais da declaração modelo 22

MODELO 3 DO IRS
Erro Descrição Atuação do sujeito passivo
D4D Assinalado campo 2 do quadro 10-B e o Corrigir o valor do campo 377-B da declaração modelo 22,
valor inscrito no campo 377-B é diferente ou substituir a declaração modelo 29 e corrigir o valor total
do total da derrama municipal inscrito na inscrito na coluna 4 do subquadro 03 do quadro 6 modo que
FIM A QUE
coluna SE
4 do DESTINA Aquadro
subquadro 03 do DECLARAÇÃO
6 da os valores inscritos nos referidos campos sejam
declaração modelo 29 coincidentes
D4E Assinalado campo 3 do quadro 10-B e o Corrigir o valor do campo 377-A da declaração modelo 22,
A declaraçãovalor
deinscrito
rendimentos modelo
no campo 377-A 3 do
é diferente IRS destina-se
ou substituir à apresentação
a declaração modelo anual
29 e corrigir o valor total dos
rendimentos do
respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos
total do IRC + derrama estadual inscrito na coluna 2 do subquadro 01 do quadro 7 modo que relevantes
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
inscrito na coluna 2 do subquadro 01 do os valores inscritos nos referidos campos sejam
como se encontra previsto no artigo 57.º docoincidentes
quadro 7 da declaração modelo 29
Código do IRS.
D4F Assinalado campo 3 do quadro 10-B e o Corrigir o valor do campo 377-B da declaração modelo 22,
valor inscrito no campo 377-B é diferente ou substituir a declaração modelo 29 e corrigir o valor total
do total da derrama municipal inscrito na inscrito na coluna 3 do subquadro 01 do quadro 7 modo que
coluna 3 do subquadro 01 do quadro 7 da os valores inscritos nos referidos campos sejam
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
declaração modelo 29 coincidentes
D4G Declarações especiais (campo 9 - antes Deve consultar as instruções da modelo 22 no quadro 04 -
da dissolução e campo 10 - após Características da declaração, 02 – Declarações especiais
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
dissolução do quadro 04.2) com – campos 9 e 10 – antes/após validação
por transmissão eletrónica de dados.
combinação inválida

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista


certifiD4H Preenchimento
cado, nos casos em do que
campo 3 do quadro Deve
a declaração deva assinalar o campo
por este serdo quadro 03-A
assinada, em identifi
são consonânciacados
03-A não coincide com a informação com a classificação
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira. atribuída pelo IAPMEI vigente no último
disponibilizada pelo IAPMEI dia do período de tributação
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as respetivas
D4I instruçõesdo de
Preenchimento preenchimento,
campo 4 do quadro Deve para declarar
assinalar o campo do rendimentos
quadro 03-A emdos anos de
consonância
2001 a 2014,03-Amantêm-se
não coincideem comvigor, devendo
a informação com a declaração
a classificação modelo
atribuída 3 e seus anexos ser
pelo IAPMEI
obrigatoriamente entregue por
disponibilizada pelo IAPMEItransmissão eletrónica de dados.
(artigoD4J
2.º daPreenchimento
Portaria n.ºdo34/2019,
campo 1 dodequadro
28/1)Deve assinalar o campo do quadro 03-A em consonância
03-A não coincide com a informação com a classificação atribuída pelo IAPMEI
disponibilizada pelo IAPMEI
D4K Incoerência no tipo de sujeito passivo Deve assinalar o campo 1 do quadro 03.3 do rosto
indicado e natureza jurídica da entidade
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO

D4L Quadro 11-B não preenchido e existe Deve preencher o quadro 11-B na sociedade dominante
A declaraçãosociedade
de rendimentos
integrante do modelo 3 do
perímetro com IRS é obrigatório
o (declaração ser apresentada:
de grupo) ou submeter nova(s) declaração(ões)
mesmo preenchido na respetiva da(s) sociedade(s) integrante(s) do perímetro(s) retirando o
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares),
declaração individual
residentes em território português,
preenchimento do quadro
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).
2022-05-31 Versão: 2022.01 27 / 45

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395
APECA
APECA IRC IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLETIVAS - 2022

TOS manual de correção de erros centrais da declaração modelo 22

Erro Descrição Atuação do sujeito passivo


D4M Ano de dedução de prejuízo inválido Apagar/corrigir o ano da dedução do prejuízo

D4N Montante inscrito na coluna 1 do quadro Deve corrigir/apagar os anos de dedução dos prejuízos e os
032 do anexo G incorreto montantes inscritos

sentação anualD4O
dos Quadro 11-B preenchido e não existem Deve apagar o quadro 11-B na declaração de grupo da

ormativos relevantes sociedades integrantes do perímetro com sociedade dominante ou preencher esse quadro na(s)

ssoas singulares, tal o mesmo preenchido declaração(ões) individual(is) da(s) sociedade(s)


integrante(s) do perímetro

D4P Anexo D, Quadro 071 – Valor do campo Deve corrigir, uma vez que o saldo não deduzido que
701 na linha aberta para o período de transporta do período de 2017/2018/2019 não pode ser
2017/2018/2019, superior ao campo 702 superior à dotação do benefício do respetivo período
O do período anterior, respetivamente

D4Q Anexo D, Quadro 073 – Valor do campo Deve corrigir, uma vez que o saldo não deduzido que

oriamente entregue 709 na linha aberta para o período de transporta do período de 2017/2018/2019 não pode ser
2017/2018/2019, superior ao campo 710 superior à dotação do benefício do respetivo período
do período anterior, respetivamente
vo e o contabilista
da, são identificados
D4R Anexo D, Quadro 074 – Valor do campo Deve corrigir, uma vez que o saldo não deduzido que
713 na linha aberta para o período de transporta do período de 2017/2018/2019 não pode ser
2017/2018/2019, superior ao campo 714 superior à dotação do benefício do respetivo período
outubro, bem como
do período anterior, respetivamente
entos dos anos de
3 e seus anexos ser
D4S Anexo D, Quadro 071 ou 073 ou 074 - Se o período de tributação a que respeita o benefício inscrito
Campo 02 (período de tributação a da linha aberta no quadro 071 ou 073 ou 074 coincidir com
respeita o benefício) = Quadro 01, campo o evidenciado no quadro 01 campo 2 do rosto da modelo 22,
2 do rosto e saldo caducado (campo 03) tem de apagar o valor inscrito nos campos 03 ou nos
ou saldo não deduzido no período campos 701 ou 709 ou 713 dos quadros 071 ou 073 ou 074,
anterior (campos 701 ou 709 ou 713) respetivamente
preenchido
O
D4T Saldo que transita do período anterior Deve preencher o quadro 071 do anexo D – campos 701
não declarado no anexo D – quadro 071 e/ou 03
esentada:

erritório português,
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º 1 do
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396 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELODETERMINAÇÃO
3 DA MATÉRIA COLETÁVEL E CÁLCULO DO IMPOSTO APECA
APECA

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS manual de correção de erros centrais da declaração modelo 22

MODELO 3 DO IRS
Erro Descrição Atuação do sujeito passivo
D4U Anexo D, Quadros 071 ou 074 – Deve preencher o quadro 078-A do anexo D da modelo 22
Campo(s) 702 e/ou 714 preenchido(s) e
quadro 078-A não preenchido
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
D4V Saldo que transita do período anterior Deve preencher o quadro 071- A do anexo D – campos 03
não declarado no anexo D – quadro 071- e/ou 04
A declaraçãoA de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
rendimentos
D4W respeitantes
Saldo que transita ao ano anterior
do período e depreencher
anterior Deve outrosoelementos
quadro 073 doinformativos relevantes
anexo D – campos 709
para a determinação da situação tributária dos
não declarado no anexo D – quadro 073 e/ou 03 sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
D4X Saldo que transita do período anterior Deve preencher o quadro 073 - A do anexo D – campos 03
não declarado no anexo D – quadro 073- e/ou 04
A
D4Y Saldo que transita do período anterior Deve preencher o quadro 074 do anexo D – campos 713
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
não declarado no anexo D – quadro 074 e/ou 03

D4Z Saldo que transita do período anterior Deve preencher o quadro 074 - A do anexo D – campos 03
1 - A declaração modelo
não declarado 3 eDquaisquer
no anexo – quadro 074- dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
e/ou 04
por transmissão
A eletrónica de dados.
D50 Não foi detetada existência de Verifique se se trata efetivamente de uma declaração
2 - Para efeitos do disposto
declaração especial
no número
“antes
anterior, o sujeito passivo e o contabilista
de especial “após dissolução” e sendo caso disso deve
certificado, nos casos
dissolução”
em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
submeter uma declaração para o período “antes da
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
dissolução”. Caso se trate de um erro de preenchimento
deve submeter nova declaração.
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
D51 Quadro 09 com montante de prejuízos Deve corrigir/apagar o montante.
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
deduzidos superior ao disponível para o
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
período de 2018.
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
D52 Quadro 032, campo 2 do anexo G com Deve contactar os serviços da AT através do “atendimento
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
necessidade de verificação e-balcão” no portal das finanças.

D53 Inexistência de anexo D e sujeito passivo Deve preencher o quadro 07 do anexo D .


com saldos que transitam de períodos
anteriores nos quadros 071/071-
QUEM A/073/073-A/074/074-A.
ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO

D54 Passagem do RETGS para outro regime Deve contactar os serviços da AT através do “atendimento
A declaração(com
denecessidade
rendimentos modelo 3 do
de verificação) IRS éno
e-balcão” obrigatório ser apresentada:
portal das finanças

– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,


quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo
2022-05-31
57.º do CIRS). Versão: 2022.01 29 / 45

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


397
APECA
APECA IRC IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLETIVAS - 2022

TOS manual de correção de erros centrais da declaração modelo 22

Erro Descrição Atuação do sujeito passivo


D55 Quadro 09 com montante de prejuízos Deve corrigir a declaração em conformidade ou contactar os
deduzidos superior ao disponível para o
serviços da AT através do “atendimento e-balcão” no portal
período de 2019
das finanças

D56 Não foi detetada a existência de Deve entregar a declaração que se encontra em falta ou
declaração especial – 4 – “antes da
corrigir caso se encontre errada
alteração”
sentação anual dos
ormativos relevantes
ssoas singulares, tal
D57 Quadro 09 com montante de prejuízos Deve corrigir a declaração em conformidade ou contactar os
deduzidos superior ao disponível para o
serviços da AT através do “atendimento e-balcão” no portal
período de 2020
das finanças

D58 Quadro 09 com montante de prejuízos Deve corrigir a declaração em conformidade ou contactar os
deduzidos superior ao disponível para o
serviços da AT através do “atendimento e-balcão” no portal
período de 2021
O das finanças

D5A Sujeito passivo existe como fazendo Deve assinalar também os campos 8 e 9 do Quadro 03.4
oriamente entregue parte de um grupo de sociedades

D5B Sujeito passivo não existe como fazendo Deve desmarcar o campo 8 e 9 do Quadro 03.4
vo e o contabilista parte de um grupo de sociedades
da, são identificados
D5C Assinalada declaração do grupo e sujeito A declaração do grupo só pode ser apresentada pela
passivo não é sociedade dominante sociedade dominante, pelo que deve desmarcar o campo1
outubro, bem como
do Quadro 04.2
entos dos anos de
3 e seus anexos ser
D5D Período inválido para declaração Deve corrigir o período de tributação
especial do período de tributação

D5E Não foi indicada declaração do grupo e Deve assinalar o campo 1 do Quadro 04.2
NIF existe como dominante

D5F Benefício fiscal sem normativo indicado Deve contactar os serviços da AT através do “atendimento
O
no campo 720 do quadro 07 do anexo D e-balcão” no portal das finanças

D5G Total das dotações do quadro 076 – CFEI Deve corrigir o montante da sociedade dominada e/ou
esentada:
do anexo D da sociedade dominante sociedade dominante
diferente do somatório das dominadas
erritório português,
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º 1 do
30 / 45 Versão: 2022.01 2022.05.31

398 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELODETERMINAÇÃO
3 DA MATÉRIA COLETÁVEL E CÁLCULO DO IMPOSTO APECA
APECA

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS manual de correção de erros centrais da declaração modelo 22

MODELO 3 DO IRS
Erro Descrição Atuação do sujeito passivo
D5H Existem prejuízos a deduzir no quadro 09 Deve considerar o valor disponível em conta corrente dos
e não foi declarado valor no campo da prejuízos fiscais, exceto se se tratar de prejuízos fiscais não
dedução dos prejuízos dedutíveis, nomeadamente por ter havido alteração de mais
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
de 50% da titularidade do capital social ou da maioria dos
direitos de voto sem que tenha sido dada a respetiva
autorização nos termos dos n.ºs 8 e 12 do artigo 52.º do
A declaração de rendimentos modelo 3CIRC. do IRSNestedestina-se à apresentação
caso, deve verificar se os prejuízosanual
não dos
rendimentos respeitantes ao ano anteriordedutíveis
e de outros elementos
foram devidamente informativos
inscritos no(s) campo(s)relevantes
385
para a determinação da situação tributária
e/oudos sujeitos
388 do quadro 09passivos,
da respetiva pessoas singulares,
declaração modelo 22. tal
como se encontra previsto no artigo 57.º do
Em Código do IRS.
caso de dúvida deve entrar em contacto com a AT
através do “atendimento e-balcão” no Portal das Finanças

D5J Declaração com erro no cálculo da Verificar o cálculo da derrama municipal ou verifique se
derrama ver ofício circulado n.º 20233, de entregou a IES do período anterior ver
MODO7 COMO
de maio de DEVE
2021 SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO

D5K Anexo D quadro 074 com dedução maior Deve corrigir o montante
1 - A declaração
que 50%modelo 3 posterior
no quatro ano ao início dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
e quaisquer
por transmissão eletrónica de dados.
de atividade
D5L Assinalado antigo regime simplificado Caso o sujeito passivo esteja enquadrado no antigo regime
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
(em vigor até 2010) e não existe anexo B simplificado (em vigor até 2010) deve apresentar o anexo B
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
D5M Anexo A contém código de município Corrigir o código do município (ver ofício - circulado relativo
inválido às taxas da derrama)
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
D5N Indicador de anexo A ou B ou C ou D ou Os anexos não podem estar vazios, deve retirar o anexo ou
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
E ou F ou G ativo e anexo vazio preenchê-los
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
D5O Número de identificação fiscal do Corrigir o NIF indicado
Contabilista Certificado inexistente em
cadastro
D5P Número de identificação fiscal do Corrigir o NIF indicado
representante legal inexistente em
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
cadastro

D5Q Ausência do município da sede no anexo O código do município da sede deve constar no anexo A,
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
A ainda que a massa salarial seja zero

– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,


quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo
2022-05-31
57.º do CIRS). Versão: 2022.01 31 / 45

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399
APECA
APECA IRC IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLETIVAS - 2022

TOS manual de correção de erros centrais da declaração modelo 22

Erro
D5R Anexo D, Descrição
Linha(s) com NIF(s) A(s) linha(s)Atuação do sujeito
aberta(s) com passivo
benefício(s) na declaração do
declarado(s) no campo 700 do quadro grupo relativo a NIF(s) de sociedade(s) integrante(s) do
071 da declaração do grupo, cujo grupo, tem de corresponder à(s) linhas abertas no quadro
benefício não foi declarado no quadro 071-A da(s) declaração(ões) da(s) sociedade(s)
071-A da(s) declaração(ões) da(s) integrante(s) do grupo. Deve corrigir ou substituir a(s)
sociedade(s) integrante(s) do perímetro declaração(ões)

sentação anual dos


ormativos relevantes
D5S Anexo D,Incoerência entre o Diploma/ A(s) linha(s) aberta(s) com benefício(s) na declaração do
ssoas singulares, tal /campo 703 na linha aberta no quadro grupo relativo a NIF(s) de sociedade(s) integrante(s) do
071 da declaração do grupo para um NIF perímetro do grupo, tem de corresponder à(s) linhas abertas
de sociedade integrante do perímetro e o no quadro 071-A da(s) declaração(ões) da(s) sociedade(s)
Diploma ou montante declarado no integrante(s) do perímetro do grupo. Deve corrigir ou
campo 06 no quadro 071-A da substituir a(s) declaração(ões)
declaração da mesma sociedade
O integrante do perímetro do grupo

D5T Anexo D, NIF(s) não declarado(s) no A(s) linha(s) aberta(s) com benefício(s) na declaração do
oriamente entregue quadro 071 da declaração do grupo e grupo relativo a NIF(s) de sociedade(s) integrante(s) do
existe declaração(ões) de sociedade(s) perímetro do grupo, tem de corresponder à(s) linhas abertas
integrante(s) do perímetro do grupo com no quadro 071-A da(s) declaração(ões) da(s) sociedade(s)
vo e o contabilista pelo menos uma linha do quadro 071-A integrante(s) do perímetro do grupo. Deve corrigir ou
da, são identificados preenchido substituir a(s) declaração(ões)

D5U Anexo D, Linha(s) com NIF(s) A(s) linha(s) aberta(s) com benefício(s) na declaração do
outubro, bem como declarado(s) no campo 743 do quadro grupo relativo a NIF(s) de sociedade(s) integrante(s) do
entos dos anos de 073 da declaração do grupo, cujo grupo, tem de corresponder à(s) linhas abertas no quadro
3 e seus anexos ser benefício não foi declarado no quadro 073-A da(s) declaração(ões) da(s) sociedade(s)
073-A da(s) declaração(ões) da(s) integrante(s) do grupo. Deve corrigir ou substituir a(s)
sociedade(s) integrante(s) do perímetro declaração(ões)

D5V Anexo D, Incoerência entre o Diploma/ A(s) linha(s) aberta(s) com benefício(s) na declaração do
/campo 711 na linha aberta no quadro grupo relativo a NIF(s) de sociedade(s) integrante(s) do
073 da declaração do grupo para um grupo, tem de corresponder à(s) linhas abertas no quadro
O NIF de sociedade integrante do 073-A da(s) declaração(ões) da(s) sociedade(s)
perímetro e o Diploma ou montante integrante(s) do grupo. Deve corrigir ou substituir a(s)
declarado no campo 06 no quadro 073-A declaração(ões)
esentada: da declaração da mesma sociedade
integrante do perímetro
erritório português,
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º 1 do

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400 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELODETERMINAÇÃO
3 DA MATÉRIA COLETÁVEL E CÁLCULO DO IMPOSTO APECA
APECA

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS manual de correção de erros centrais da declaração modelo 22

MODELO 3 DO IRS
Erro Descrição Atuação do sujeito passivo
D5W Anexo D, NIF(s) não declarado(s) no A(s) linha(s) aberta(s) com benefício(s) na declaração do
quadro 073 da declaração do grupo e grupo relativo a NIF(s) de sociedade(s) integrante(s) do
existe declaração(ões) de sociedade(s) perímetro do grupo, tem de corresponder à(s) linhas abertas
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
integrante(s) do perímetro do grupo com no quadro 073-A da(s) declaração(ões) da(s) sociedade(s)
pelo menos uma linha do quadro 073-A integrante(s) do perímetro do grupo. Deve corrigir ou
preenchido substituir a(s) declaração(ões)
A declaração
D5X
de rendimentos
Anexo D,
modelo
Linha(s) com
3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
NIF(s) A(s) linha(s) aberta(s) com benefício(s) na declaração do
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
declarado(s) no campo 744 do quadro grupo relativo a NIF(s) de sociedade(s) integrante(s) do
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
074 da declaração do grupo, cujo grupo, tem de corresponder à(s) linhas abertas no quadro
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
benefício não foi declarado no quadro 074-A da(s) declaração(ões) da(s) sociedade(s)
074-A da(s) declaração(ões) da(s) integrante(s) do grupo. Deve corrigir ou substituir a(s)
sociedade(s) integrante(s) do perímetro declaração(ões)

D5Y Anexo D, Incoerência entre o Diploma/ A(s) linha(s) aberta(s) com benefício(s) na declaração do
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
/campo 715 na linha aberta no quadro grupo relativo a NIF(s) de sociedade(s) integrante(s) do
074 da declaração do grupo para um NIF grupo, tem de corresponder à(s) linhas abertas no quadro
de sociedade integrante do perímetro e o 074-A da(s) declaração(ões) da(s) sociedade(s)
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
Diploma ou montante declarado no integrante(s) do grupo. Deve corrigir ou substituir a(s)
por transmissão eletrónica de dados.
campo 06 no quadro 074-A da declaração(ões)
declaração da mesma sociedade
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
integrante
certificado, nos casosdoemperímetro
que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
por senhas atribuídas pela não
D5Z Anexo D, NIF(s) declarado(s) Tributária
Autoridade no A(s) linha(s) aberta(s) com benefício(s) na declaração do
e Aduaneira.
quadro 074 da declaração do grupo e grupo relativo a NIF(s) de sociedade(s) integrante(s) do

3 - Os modelos existeaprovados


declaração(ões)pela
de sociedade(s)
Portaria perímetro do grupo, tem
n.º 366/2015, de corresponder
de à(s) linhas abertas
16 de outubro, bem como
as respetivas integrante(s)
instruções de preenchimento,
do perímetro para
do grupo com no quadro declarar
074-A rendimentos
da(s) declaração(ões) dos anos de
da(s) sociedade(s)
2001 a 2014, pelo
mantêm-se em do
menos uma linha vigor,
quadrodevendo a declaração
074-A integrante(s) modelo
do perímetro 3 Deve
do grupo. e seus anexos
corrigir ou ser
obrigatoriamente entregue por transmissão
preenchido eletrónica
substituir de dados.
a(s) declaração(ões)
(artigo 2.º
D60 da Portaria
Anexo D, o n.º 34/2019,
montante decampo
inscrito no 28/1)Deve corrigir o montante/diploma/período ou submeter uma
701 e campo 3 ambos do quadro 071 não declaração de substituição ao período anterior, sendo caso
corresponde ao campo 704 do quadro disso.
071 do período anterior – diploma 001
D61 Anexo D, o montante inscrito no campo Deve corrigir o montante/diploma/período ou submeter uma

QUEM ESTÁ OBRIGADO


701 e campo A APRESENTAR
3 ambos do quadro 071 não declaração deAsubstituição
DECLARAÇÃO ao período anterior, sendo caso
corresponde ao campo 704 do quadro disso.
071 do período anterior – diploma 002
D62
A declaração Anexo
de D, o montante inscrito
rendimentos modelo no campo
3 doDeve
IRScorrigir o montante/diploma/período
é obrigatório ou submeter uma
ser apresentada:
701 e campo 3 ambos do quadro 071 não declaração de substituição ao período anterior, sendo caso

– corresponde
Pelos sujeitos ao campo
passivos 704 do quadro
(pessoas disso.
singulares), residentes em território português,
quando estes, ouperíodo
071 do os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
anterior – diploma 003
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).
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401
APECA
APECA IRC IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLETIVAS - 2022

TOS manual de correção de erros centrais da declaração modelo 22

Erro Descrição Atuação do sujeito passivo

D63 Anexo D, o montante inscrito no campo Deve corrigir o montante/diploma/período ou submeter uma
701 e campo 3 ambos do quadro 071 declaração de substituição ao período anterior, sendo caso
não corresponde ao campo 704 do disso
quadro 071 do período anterior –
diploma 004.
sentação anual dos D64 Anexo D, o montante inscrito no campo Deve corrigir o montante/diploma/período ou submeter uma
ormativos relevantes 701 e campo 3 ambos do quadro 071 não declaração de substituição ao período anterior, sendo caso
ssoas singulares, tal corresponde ao campo 704 do quadro disso.
071 do período anterior – diploma 005
D65 Anexo D, o montante inscrito no campo Deve corrigir o montante/diploma/período ou submeter uma
701 e campo 3 ambos do quadro 071 não declaração de substituição ao período anterior, sendo caso
corresponde ao campo 704 do quadro disso.
071 do período anterior – diploma 006
O D66 Anexo D, o montante inscrito no campo Deve corrigir o montante/diploma/período ou submeter uma
709 e campo 3 ambos do quadro 073 não declaração de substituição ao período anterior, sendo caso
corresponde ao campo 712 do quadro disso.
oriamente entregue 073 do período anterior – diploma 732
D67 Anexo D, o montante inscrito no campo Deve corrigir o montante/diploma/período ou submeter uma
709 e campo 3 ambos do quadro 073 não declaração de substituição ao período anterior, sendo caso
vo e o contabilista corresponde ao campo 712 do quadro disso.
da, são identificados
073 do período anterior – diploma 733
D68 Anexo D, o montante inscrito no campo Deve corrigir o montante/diploma/período ou submeter uma
709 e campo 3 ambos do quadro 073 não declaração de substituição ao período anterior, sendo caso
outubro, bem como
corresponde ao campo 712 do quadro disso.
entos dos anos de
073 do período anterior – diploma 734
3 e seus anexos ser
D69 Anexo D, o montante inscrito no campo – Deve corrigir o montante/diploma/período ou submeter
713 e campo 3 ambos do quadro 074 não uma declaração de substituição ao período anterior, sendo
corresponde ao campo 716 do quadro caso disso.
074 do período anterior – diploma 741
D6A Assinalado anexo B e sujeito passivo não Deve retirar o anexo B da declaração, corrigir o regime de
enquadrado no antigo regime tributação para geral e preencher o Quadro 07 em
simplificado (em vigor até 2010) conformidade com o regime de tributação aplicável ao
O
sujeito passivo

D6B Assinalado regime geral e sujeito passivo Deve apagar previamente os valores inscritos no Quadro 07,
esentada:
enquadrado no antigo regime corrigir o regime de tributação para simplificado e preencher
simplificado (em vigor até 2010) o anexo B
erritório português,
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º 1 do
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402 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELODETERMINAÇÃO
3 DA MATÉRIA COLETÁVEL E CÁLCULO DO IMPOSTO APECA
APECA

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS manual de correção de erros centrais da declaração modelo 22

MODELO 3 DO IRS
Erro Descrição Atuação do sujeito passivo

D6C Assinalado antigo regime simplificado Não estão verificadas as condições do n.º 16 do artigo 58.º
(em vigor até 2010) com lucro tributável = do CIRC, pelo que é aplicável o limite mínimo de lucro
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
0 e sujeito passivo não cessado para tributável referido no n.º 4 do mesmo artigo
efeitos de IVA

A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos


D6D Taxa de IRC válida apenas para as novas Não estão verificadas as condições referidas na alínea b) do
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
entidades (abrangidas pelo regime de n.º 1 do artigo 43.º do EBF, pelo que a taxa de IRC aplicável
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
incentivos
como se encontra fiscais à no
previsto interioridade)
artigo 57.º doé 15%
Código do IRS.
D6E Sujeito passivo não enquadrado no Deve desmarcar o campo 6 do quadro 03.4 uma vez que já
regime simplificado não existe opção pelo regime simplificado em cadastro

D6F Campo 730 do quadro 07 preenchido e Deve corrigir/apagar os montantes em causa garantido a
campo 415 do quadro 13 e/ou campo 441 coerência do preenchimento dos mesmos.
MODO COMO
do quadroDEVE
13-B não SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO
preenchido

D6G Campo 365 do quadro 10 preenchido e Deve preencher os campos que contribuem para o campo
campo(s) do quadro 13 365 do quadro 10
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
ou quadro 13-A ou campo 716 e/ou
por transmissão eletrónica de dados.
campo 746 do quadro 07
D6J Declaração com erro no cálculo da Verificar o cálculo da derrama municipal ou verifique se
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
derrama municipal ofício circulado n.º entregou a IES do período anterior
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
20218 de 19/02/2020 – período de 2019
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
D6M Não existe taxa definida para o cálculo da Não é possível determinar a taxa a aplicar de derrama.
3 - Os modelos aprovados
derrama municipal pela Portaria Deve n.º contactar
366/2015, de da16ATde
os serviços outubro,
através bem
do “atendimento e- como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos
balcão” no Portal das Finanças dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente
D6N entregue
Existe por fiscal
saldo de prejuízo transmissão eletrónica
em conta Existindo saldo emde dados.
conta corrente de prejuízos fiscais tem
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
corrente para deduzir até 80% do lucro que deduzir até 80% do lucro tributável sempre que deduz
tributável (período de 2020 e 2021) prejuízos dos períodos de 2020/2021.

D6O Existe saldo de prejuízo fiscal em conta Existindo saldo em conta corrente de prejuízos fiscais tem
corrente para deduzir até 70% do lucro que deduzir até 70% do lucro tributável de períodos
QUEM ESTÁ OBRIGADO
tributável A APRESENTAR
de períodos anteriores A DECLARAÇÃO
a 2020 anteriores a 2020.

D6Y Campo 433 do quadro 04 do anexo D Deve apagar o montante do campo 433 do quadro 04 do
A declaração de rendimentos
preenchido modelo
e sujeito passivo 3 doanexo
não consta IRS Dé obrigatório ser apresentada:
da lista do AICEP
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).
2022-05-31 Versão: 2022.01 35 / 45

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403
APECA
APECA IRC IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLETIVAS - 2022

TOS manual de correção de erros centrais da declaração modelo 22

Erro Descrição Atuação do sujeito passivo

D6Z Montante declarado no campo 433 do Deve corrigir o montante.


quadro 04 do anexo D superior ao
montante aprovado pela AICEP

D70 O montante inscrito no campo 713 e Deve corrigir o montante/diploma/período ou submeter uma
campo 3 ambos do quadro 074 não declaração de substituição ao período anterior, sendo caso
sentação anual dos
corresponde ao campo 716 do quadro disso.
ormativos relevantes
074 do período anterior – diploma 742
ssoas singulares, tal

D71 O montante inscrito no campo 713 e Deve corrigir o montante/diploma/período ou submeter uma
campo 3 ambos do quadro 074 não declaração de substituição ao período anterior, sendo caso
corresponde ao campo 716 do quadro disso.
O 074 do período anterior – diploma 743

oriamente entregue
D72 Montante inscrito no campo 709 do Deve submeter declaração de substituição ao período de
2018, corrigindo o campo 710 do quadro 073 do anexo D
quadro 073 do anexo D – saldo não
- dotação do período .
deduzido no período anterior respeitante
vo e o contabilista à linha do período de 2018 não coincide
da, são identificados com o montante aprovado pela Agência
Nacional de Inovação deduzido do
campo 711 do quadro 073 da declaração
outubro, bem como do período anterior
entos dos anos de
3 e seus anexos ser
D73 Código (s) CAE (10320, 10395 , 11021, Desconsiderar este benefício no âmbito deste(s) CAE
10201e 46381)) não elegíveis para
efeitos de RFAI (artigo 22.º , n.º 1 do CFI
e Portaria 282/2014, de 30 de dezembro

O D74 Preenchimento indevido do campo 904- Deve apagar o campo 904-E do quadro 09 do anexo D
E do quadro 9 anexo D

esentada:

erritório português,
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º 1 do
36 / 45 Versão: 2022.01 2022.05.31

404 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELODETERMINAÇÃO
3 DA MATÉRIA COLETÁVEL E CÁLCULO DO IMPOSTO APECA
APECA

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS manual de correção de erros centrais da declaração modelo 22

MODELO 3 DO IRS
Erro Descrição Atuação do sujeito passivo
D75 Campo 904-E do quadro 9 do anexo D Deve corrigir o montante do campo 904-E , tendo em
com valor superior ao lucro tributável * atenção a taxa normal lançada pelo município – Consultar o
taxa normal do município ofício- circulado das taxas de derrama
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
D76 Quadro 11, campo 455 assinalado e Deve contactar os serviços da AT através do “atendimento
cálculo da derrama estadual /regional e-balcão” no Portal das Finanças
A declaração de
com rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
necessidade de verificação
rendimentos
D77
respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
Código CAE preenchido no quadro 078- Deve corrigir o código CAE do campo 757 do quadro 078-
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
A1, campo 757 do anexo D não A1 do anexo D
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.
compatível com o CFI Madeira

D78 Código CAE preenchido no quadro 078- Deve corrigir o código CAE assinalado no campo 757 do
A1, campo 757 do anexo D não quadro 078-A1
abrangido pelo Código Fiscal ao

MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO


Investimento
D79 Existe declaração especial – tipo 9 – Após declaração especial – antes dissolução deve entregar
“antes da dissolução” certa centralmente declaração – após dissolução.
e não está a ser submetida a declaração
1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
especial – tipo 10 – após dissolução
por transmissão eletrónica de dados.
D7A Sujeito passivo não residente sem Tratando-se de sujeito passivo não residente sem
estabelecimento
2 - Para efeitos do disposto estável com estabelecimento
no número anterior, o estável
sujeito deve corrigir ae situação
passivo em
o contabilista
enquadramento diferente ou não cadastro através de declaração de alterações
certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados ou apresentar
registado pela Autoridade Tributária
por senhas atribuídas a declaração de início no caso de não se encontrar registado
e Aduaneira.
e posteriormente corrigir a declaração que se encontra em

3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º erro 366/2015, de 16 de outubro, bem como
D7B Sujeito passivo com sede
as respetivas instruções de preenchimento, numa Região Deve para
preencher obrigatoriamente
declarar o anexo C e dos
rendimentos calcular o
anos de
Autónoma obriga à existência de anexo C imposto de acordo com
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos seras instruções do mesmo, exceto se

obrigatoriamente entregue por transmissãoo eletrónica campo 346 do Quadro 09 = 0, caso em que não existe
de dados.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1) obrigatoriedade de envio do anexo C por não existir imposto
para distribuir

D7C SF da sede pertence à Região Autónoma Deve assinalar o campo 249 do Q.08.2 e corrigir o Quadro
da Madeira 10 em conformidade, sendo caso disso
D7D SF da sede pertence à Região Autónoma Deve assinalar o campo 246 do Q.08.2 e corrigir o Quadro10
dos Açores e campo 246 do Quadro 08 em conformidade, sendo caso disso
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
não assinalado

D7E Anexo C preenchido e matéria coletável Deve retirar o anexo C da declaração dado não existir coleta
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
nula para distribuir

– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,


quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).
2022-05-31 Versão: 2022.01 37 / 45

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405
APECA
APECA IRC IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLETIVAS - 2022

TOS manual de correção de erros centrais da declaração modelo 22

Erro Descrição Atuação do sujeito passivo

D7F Assinalado anexo E e sujeito passivo não Deve retirar o anexo E da declaração, corrigir o regime de
enquadrado no regime simplificado tributação para geral e preencher o Q. 07 em conformidade
com o regime de tributação aplicável ao sujeito passivo

D7G Campo 395 preenchido e não efetuada a Deve apagar o valor inscrito no campo 395 do quadro 09 da
opção prevista no n.º 5 do art. 67.º do declaração se não foi efetuada a opção prevista no n.º 5 do
sentação anual dos CIRC artigo 67.º do CIRC
ormativos relevantesD7H Campo 787 preenchido e não efetuada a Deve apagar o valor inscrito no campo 787 do quadro 07 da
ssoas singulares, tal opção prevista no n.º 10 do art.º 54.º-A do declaração se não foi efetuada a opção prevista no n.º 10 do
CIRC artigo 54-A.º do CIRC
D7I Campo 794 preenchido e não efetuada a Deve apagar o valor inscrito no campo 794 do quadro 07 da
opção prevista no n.º 10 do art.º 54.º-A do declaração se não foi efetuada a opção prevista no n.º 10 do
CIRC artigo 54.º-A do CIRC

D7J Incoerência entre o preenchimento do O valor indicado no campo 346 deve ser igual ao indicado
O campo 346 do quadro 09 da declaração e no campo 42 do Anexo E
o campo 42 do anexo E
D7K Data início de atividade diferente da Deve preencher a data em que iniciou a atividade de acordo
oriamente entregue registada em cadastro com a data de início constante em cadastro
D7L Data início de atividade no anexo G Deve preencher a data em que iniciou a atividade de acordo
diferente da registada em cadastro com a data de início constante em cadastro
vo e o contabilistaD7M Campo 904-B do quadro 09 do anexo D Deve apagar o valor no campo 904-B do quadro 09 do anexo
da, são identificados preenchido e campo 346 do quadro 09 do D ou reformular o quadro 09 do rosto da modelo 22.
rosto igual a zero.
D7N Anexo E – Campo(s) 16 e/ou 17 e/ou 19 Deve corrigir o montante dos
outubro, bem como e/ou 20 do quadro 03 com montante . Campo 16 e campo 17
entos dos anos de incorreto O coeficiente para o primeiro ano de atividade é de 0,02;
3 e seus anexos ser O coeficiente para o segundo ano de atividade é de 0,03
. Campo 19 e campo 20
O coeficiente para o primeiro ano de atividade é de 0,05;
O coeficiente para o segundo ano de atividade é de 0,075.

D80 Já existe no sistema uma declaração Deve corrigir a declaração para declaração de substituição
especial – “antes da dissolução” e está a - campo 2 do quadro 04.1
submeter outra primeira declaração Caso, a declaração de substituição seja para alterar o
O especial – “antes da dissolução” campo 1 do quadro 01 – período de tributação deve
contactar os serviços da AT através do “atendimento e-
balcão” no Portal das Finanças
esentada:

erritório português,
ado familiar, tenham
38 / 45 Versão: 2022.01 2022.05.31

ntação (cfr. n.º 1 do

406 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELODETERMINAÇÃO
3 DA MATÉRIA COLETÁVEL E CÁLCULO DO IMPOSTO APECA
APECA

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS manual de correção de erros centrais da declaração modelo 22

MODELO 3 DO IRS
Erro Descrição Atuação do sujeito passivo

D81 Data de cessação em cadastro igual à Deve ser submetida nova declaração de rendimentos
data de dissolução , campos 9 e 11 apenas com o campo 3 – declaração do períoso de

FIM A QUE SE DESTINA


indevidamente preenchidosA DECLARAÇÃO
cessação

D8A Declaração de cessação e sujeito Deve retirar a data de cessação constante do campo 6 do
passivo não se encontra cessado para Quadro 04.2, retirar o preenchimento do campo 3 do mesmo
A declaração efeitos
de rendimentos
de IRC modelo 3 do IRS
quadro destina-se
e corrigir à tributação
o período de apresentação anual dos
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
para a determinação
D8B da do
Data do início situação
período detributária dospreencher
tributação Deve sujeitos passivos,
a data pessoas
do início do singulares,
período de tributação tal
como se encontra previsto no artigo 57.º
diferente da data de início do cadastro do Código do IRS.
(campo 1 do Quadro 01) de acordo com a data de início de
atividade constante do cadastro e assinalar também o
campo 7 do Quadro 04.2

D8C Declaração de cessação para período Deve assinalar também o campo 4 do Quadro 04.2 (antes
MODO COMO
especial deDEVE
tributaçãoSER APRESENTADA
e não assinalado da alteração)A DECLARAÇÃO

1 - A declaração
D8D modelo
Data de cessação3para
e quaisquer
efeitos de IRCdos seus
Deve a data é
anexos
preencher de obrigatoriamente
cessação do campo 6 do entregue
por transmissão eletrónica
indicada diferente de
da dados.
constante do Quadro 04.2, em conformidade com a data de cessação
cadastro constante do cadastro
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
certificado,
D8E nos casos em
Incoerência entreque a declaração
o preenchimento do Odeva por este
valor indicado ser 400
no campo assinada, sãoao
deve ser igual identifi
indicadocados
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
campo 400 do Quadro 09 e o campo 12 no campo 12 do Anexo B, exceto se for aplicável o limite
do Anexo B mínimo previsto no n.º 4 do artigo 58.º do CIRC
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001 a D8F
2014, Não
mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
estão certas centralmente todas as Deve corrigir as declarações das empresas do grupo que
obrigatoriamente entregue por transmissão
declarações das empresas do grupo
eletrónica de dados.
apresentem erros e/ou submeter declarações que estejam
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)em falta e posteriormente voltar a submeter a declaração da
empresa dominante do grupo

D8G Campo 380 do Quadro 09 diferente da Deve corrigir o campo 380 da declaração do grupo de
QUEM ESTÁ OBRIGADO
soma algébrica A fiscais
dos resultados APRESENTAR
de acordo comAo DECLARAÇÃO
somatório dos resultados fiscais das
todas as empresas do grupo empresas do grupo ou corrigir o(s) resultado(s) fiscal da
empresa(s) que não se encontrar correto
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:

– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,


quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).
2022-05-31 Versão: 2022.01 39 / 45

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407
APECA
APECA IRC IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLETIVAS - 2022

TOS manual de correção de erros centrais da declaração modelo 22

Erro Descrição Atuação do sujeito passivo

D8H Valor do IRC a pagar ou a recuperar O campo 361 ou 362 do Quadro 10 tem de ser igual a 358 +
diferente do calculado 371 – 359 – 360 – 374

D8I Valor da derrama municipal do grupo O valor da derrama municipal a indicar na declaração do
calculada diferente do indicado grupo no regime especial de tributação de grupos de
sentação anual dos sociedades deve corresponder ao somatório das derramas
ormativos relevantes municipais calculadas individualmente
ssoas singulares, tal
D8J Declaração com erro no cálculo da Verificar o cálculo da derrama municipal ou verifique se
derrama municipal entregou a IES do período anterior
D8K Valor da derrama estadual do grupo O valor da derrama estadual a indicar na declaração do
calculada diferente do indicado grupo no regime especial de tributação de grupos de
sociedades deve corresponder ao somatório das derramas
O estaduais calculadas individualmente

D8L Declaração de sociedade dominada com Verificar o cálculo da derrama estadual. Se período igual a
oriamente entregue erro no cálculo da derrama estadual 2010 e 2011 (2.5% x parte do lucro tributável> 2.000.000 €).
Se período igual a 2012 ao lucro tributável entre 1.500.000
€ e 10.000.000 € aplica-se a taxa de 3% e para lucro
vo e o contabilista tributável superior a 10.000.000 € aplica-se a taxa de 5%.
da, são identificados Se período igual a 2013, ao lucro tributável entre 1.500.000
€ e 7.500.000 € aplica-se a taxa de 3% e para lucro tributável
superior a 7.500.000 € aplica-se a taxa de 5 %. Se período
outubro, bem como > 2013, ao lucro tributável entre 1.500.000 € e 7.500.000 €
entos dos anos de aplica-se a taxa de 3% e para o lucro tributável entre
3 e seus anexos ser
7.500.000 e 35.000.000 € aplica-se a taxa de 5% e para
lucro tributável superior a 35.000.000 € aplica-se a taxa de
7%. Se período > 2017, ao lucro tributável entre 1.500.000
€ e 7.500.000 € aplica-se a taxa de 3% e para o lucro
tributável entre 7.500.000 e 35.000.000 € aplica-se a taxa de
5% e para lucro tributável superior a 35.000.000 € aplica-se
a taxa de 9%.
O D8M Incoerência no valor das tributações O campo 365 do Quadro 10 da declaração da sociedade
autónomas dominante deve refletir a soma dos valores declarados pelas
sociedades do grupo. Caso o resultado fiscal do grupo
esentada: indicado no Quadro 09 seja negativo, tem lugar o
agravamento de 10% que incide sobre aquele somatório
erritório português,
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º 1 do
40 / 45 Versão: 2022.01 2022.05.31

408 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELODETERMINAÇÃO
3 DA MATÉRIA COLETÁVEL E CÁLCULO DO IMPOSTO APECA
APECA

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS manual de correção de erros centrais da declaração modelo 22

MODELO 3 DO IRS
Erro Descrição Atuação do sujeito passivo

D8N Erro no cálculo da derrama estadual Para sujeitos passivos do Continente e período > 2017, ao
lucro tributável entre 1.500.000 € e 7.500.000 € aplica-se a
taxa de 3% e para o lucro tributável entre 7.500.000 e
FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
35.000.000 € aplica-se a taxa de 5% e para lucro tributável
superior a 35.000.000 € aplica-se a taxa de 9%.
Para sujeitos passivos da Madeira e período > 2020, ao
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos
lucro tributável entre 1.500.000 € e 7.500.000 € aplica-se a
rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
para a determinação da situação tributáriataxa
dosdesujeitos
2,1% e para o lucro tributável entre 7.500.000 e
passivos, pessoas singulares, tal
como se encontra previsto no artigo 57.º do35.000.000
Código€ do aplica-se a taxa de 3,5% e para lucro tributável
IRS.
superior a 35.000.000 € aplica-se a taxa de 6,3%.
Para sujeitos passivos dos Açores e período > 2017, ao
lucro tributável entre 1.500.000 € e 7.500.000 € aplica-se a
taxa de 2,4% e para o lucro tributável entre 7.500.000 e
MODO COMO DEVE SER APRESENTADA
35.000.000 A DECLARAÇÃO
€ aplica-se a taxa de 4% e para lucro tributável
superior a 35.000.000 € aplica-se a taxa de 7,2%.

1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue


por transmissão
D8O eletrónica
Declaração deno
com erro dados.
cálculo da Verificar o cálculo da derrama municipal
derrama municipal indicada no anexo A
2 - Para efeitos do
(quadro disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista
04-A)
certifiD8P
cado, nos casos em que
Declaração com a declaração
erro no deva opor
cálculo da Verificar este
cálculo ser assinada,
da derrama municipal são identificados
por senhas atribuídas pela indicada
derrama municipal Autoridade Tributária
no anexo A e Aduaneira.
(quadro 04-B)
3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as respetivas
D8Q instruções
Declaração com de erro preenchimento, para
no cálculo da Verificar declarar
o cálculo rendimentos
da derrama municipal dos anos de
2001 a 2014,derrama
mantêm-se
municipal em vigor,
indicada devendo
no anexo A a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue
(quadro 04-C) por transmissão eletrónica de dados.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
D8R Incoerência entre o preenchimento do O valor dos créditos tributários a indicar na declaração do
campo 464 do quadro 11-A da sociedade grupo no regime especial de tributação dos grupos deve
dominante e o somatório de todas as corresponder ao somatório dos créditos tributários das
sociedades do grupo sociedades dominadas
QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO
D8S Erro no cálculo da derrama indicada no Verificar o cálculo da derrama municipal
anexo A (Q04-D)
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
D8T Campo 364 do quadro 09 preenchido e o Deve apagar o campo 364 do quadro 09
município não lançou derrama municipal
– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,
quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).
2022-05-31 Versão: 2022.01 41 / 45

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409
APECA
APECA IRC IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLETIVAS - 2022

TOS manual de correção de erros centrais da declaração modelo 22

Erro Descrição Atuação do sujeito passivo

D8U Anexo A com taxa de derrama zero e Deve corrigir em conformidade


derrama calculada maior que zero

D8V Data de início do período e tributação Deve corrigir a data de início do período de tributação
superior à data de cessação existente em
sentação anual dos cadastro
ormativos relevantesD8W Data fim do período de tributação Deve corrigir a data de fim do período de tributação
ssoas singulares, tal superior à data de cessação existente em
cadastro

D8X Data de cessação averbada em cadastro Deve preencher os campos 3 e 6 do quadro 04.2 do rosto.
e não foi assinalada declaração de
cessação

O D8Y Qualificações diferentes entre as Deve verificar para as empresas de grupo se estão em
sociedades do grupo (PME/não PME) condições de se qualificarem como PME. Deve ser feito a
análise em conjunto, tendo em conta o conjunto de

oriamente entregue empresas associadas ou parceiras.


Deve entregar declarações para a(s) sociedade(s)
dominada(s), sendo caso disso.

vo e o contabilista
da, são identificadosD90 Aguarda tratamento pela AT Deve contactar a AT através do e-balcão

D91 Já existe declaração com data de Sem qualquer ação requerida. Tratamento exclusivo por
submissão igual ou superior parte da AT
outubro, bem comoD94 Existe outra declaração para o mesmo Deve contactar os serviços da AT através do “atendimento
entos dos anos de período submetida no mesmo dia e-balcão” no Portal das Finanças
3 e seus anexos ser
D97 Declaração com período especial de Deve verificar qual o período especial de tributação, que
tributação com data de início do período consta do cadastro e corrigir a declaração em conformidade
diferente da base de dados
D99 Não podem existir duas primeiras Se submeteu mais que uma declaração, assinale
declarações para o mesmo período corretamente qual é a declaração de substituição

O D9C Não podem existir duas primeiras Se submeteu mais que uma declaração, assinale
declarações para o mesmo período com corretamente qual é a declaração de substituição
precedência incorreta

esentada:

erritório português,
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º 1 42do
/ 45 Versão: 2022.01 2022.05.31

410 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELODETERMINAÇÃO
3 DA MATÉRIA COLETÁVEL E CÁLCULO DO IMPOSTO APECA
APECA

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
MODELO 3 DO IRS manual de correção de erros centrais da declaração modelo 22

Erro Descrição Atuação do sujeito passivo

D9H Período de tributação incorreto Tratando-se de declaração com período especial de


FIM A QUE SE DESTINA A DECLARAÇÃO
tributação, deve verificar se o mesmo consta do cadastro e
se está corretamente assinalado o Quadro 04.2. No caso de
subsistir o erro, contactar os serviços da AT através do
A declaração de rendimentos modelo 3 “atendimento do IRS destina-se àdas
e-balcão” no Portal apresentação
Finanças anual dos
rendimentos
D9I respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos
Declaração de substituição não pode Caso pretenda apresentar uma declaração de substituição relevantes
para a determinação
alterar oda situação
período tributária
de tributação dos
da deve sujeitos
indicar o mesmopassivos, pessoas
período de tributação singulares, tal
da primeira
como se encontra previsto no artigo 57.º do
primeira Código do IRS.
declaração

D9J Declaração com erro no cálculo da Verificar o cálculo da derrama municipal ou verifique se
derrama ver ofício circulado n.º 20240, de entregou a IES do período anterior ver (anexo I)
2022-03-15

MODO
D9L COMO DEVE
Declaração especialSER APRESENTADA
não assinalada Asujeito
e Tratando-se de DECLARAÇÃO
passivo com período especial de
existe período especial de tributação em tributação tem que ser assinalado um dos campos 4 ou 5 do
cadastro Quadro 04.2.

1 - A declaração
D9M modelo
Declaração do 3 e quaisquer
período do início dedos refere-se ao é
seus anexos
A declaração obrigatoriamente
período em que o sujeito passivo entregue
por transmissãotributação
eletrónica de dados.
e não foi assinalado o campo 7 iniciou a atividade pelo que o período de tributação deve ser
do Quadro 04.2 preenchido em conformidade com a data de início constante
2 - Para efeitos do disposto no númerodoanterior, cadastro o sujeito passivo e o contabilista
certificado,
D9Onos Assinalada
casos em que a declaração
declaração deva por
com período A declaração deveeste ser assinada,
ser enviada são
com período de identificados
tributação
por senhas atribuídas pela
especial de Autoridade
tributação Tributária
e existe período igual ao anoecivil
Aduaneira.
coincidente com o ano civil em cadastro

3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
D9Q Não assinalada declaração com período Tratando-se de sujeito passivo com período especial de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
especial de tributação (antes da tributação tem de ser assinalado o campo 4 do Quadro 04.2
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
alteração) e existe período especial de
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)
tributação em cadastro

ANEXO I

QUEM
Erro D9J –ESTÁ OBRIGADO
Erro no cálculo da derrama A APRESENTAR A DECLARAÇÃO

Ajuda à correção do erro central no cálculo da derrama municipal

Se após a submissão da declaração for detetado pelo sistema erro central no cálculo da derrama municipal, os sujeitos
A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:
passivos devem proceder à sua correção no prazo de 30 dias após a notificação enviada pela AT, conforme previsto na

– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,


quando estes, ou os dependentes que
2022-05-31 integram
Versão: 2022.01 o respetivo agregado familiar,
43 / 45 tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo 57.º do CIRS).

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411
APECA
APECA IRC IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLETIVAS - 2022

TOS manual de correção de erros centrais da declaração modelo 22

Portaria n.º 1339/2005, de 30 de dezembro, devendo para o efeito entrar de novo no portal das finanças em “Serviços” →
“modelo 22 de IRC” → “entregar declaração (por CC)” → “Corrigir declaração”, aceder à declaração anteriormente submetida,
corrigir o erro central e voltar a validar e submeter a declaração.

O erro central não deve ser corrigido através de submissão de nova declaração ou de declaração de substituição, mas
sim da correção da declaração já submetida, que se encontra em erro central.

Para efeitos de correção do erro central D9J, os sujeitos passivos devem consultar o Ofício-Circulado n.º 20240, de 15
sentação anual dos
de março de 2022, que contém as taxas de derrama e os benefícios aprovados pelos municípios e proceder do seguinte
ormativos relevantes
modo, consoante a situação aplicável:
ssoas singulares, tal

Declarações modelo 22, sem anexo A

 Verificar se a coleta apurada e declarada no campo 364 do quadro 10 da declaração corresponde ao resultado da
operação: lucro tributável x taxa do município;
O
Atuação: Caso o montante não corresponda, o contribuinte deve proceder à sua
correção.
oriamente entregue
 Verificar se a IES do período anterior foi entregue e aceite pela AT e se o volume de negócios constante da mesma,
não ultrapassa o limite de € 150.000,00 previsto para efeitos de aplicação da taxa reduzida ou para o benefício de
isenção pretendido;
vo e o contabilista
da, são identificados
Atuação: Caso não tenha sido entregue a IES, o contribuinte deve proceder à sua
entrega ou à aplicação da taxa normal de derrama lançada pelo
município.
outubro, bem como
Verificar se a isenção de derrama está relacionada com a criação ou manutenção de postos de trabalho;
entos dos anos de
3 e seus anexos ser
Atuação: Neste caso, para ultrapassar o erro central o contribuinte deve comunicar
à AT o direito à isenção através do serviço e-balcão, anexando os
elementos justificativos de que disponha.

 Verificar se o código do serviço de finanças constante do rosto da declaração corresponde ao do município no último
O dia do período de tributação.

esentada: Atuação: Caso o erro esteja associado à alteração de morada após o último dia do
período de tributação, o contribuinte deve comunicar tal facto à AT
erritório português, através do serviço e-balcão para ultrapassar o erro central.
ado familiar, tenham
ntação (cfr. n.º 1 do
44 / 45 Versão: 2022.01 2022.05.31

412 9 Maio 2023


DECLARAÇÃO MODELODETERMINAÇÃO
3 DA MATÉRIA COLETÁVEL E CÁLCULO DO IMPOSTO APECA
APECA

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS manual de correção de erros centrais da declaração modelo 22

MODELO 3 DO IRS
Declarações modelo 22, com anexo A

No caso de preenchimento do anexo A, a verificação referida anteriormente deve ser efetuada para cada município

FIM AemQUE
evidenciado SE com
cada linha, DESTINA A DECLARAÇÃO
as necessárias adaptações, e de acordo com as fórmulas de cálculo evidenciadas nos quadros
do anexo.

A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS destina-se à apresentação anual dos


rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes
para a determinação da situação tributária dos sujeitos passivos, pessoas singulares, tal
como se encontra previsto no artigo 57.º do Código do IRS.

MODO COMO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO


1 - A declaração modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é obrigatoriamente entregue
por transmissão eletrónica de dados.

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o contabilista


certificado, nos casos em que a declaração deva por este ser assinada, são identificados
por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.

3 - Os modelos aprovados pela Portaria n.º 366/2015, de 16 de outubro, bem como
as respetivas instruções de preenchimento, para declarar rendimentos dos anos de
2001 a 2014, mantêm-se em vigor, devendo a declaração modelo 3 e seus anexos ser
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.
(artigo 2.º da Portaria n.º 34/2019, de 28/1)

QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR A DECLARAÇÃO

A declaração de rendimentos modelo 3 do IRS é obrigatório ser apresentada:

– Pelos sujeitos passivos (pessoas singulares), residentes em território português,


quando estes, ou os dependentes que integram o respetivo agregado familiar, tenham
auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (cfr. n.º 1 do
artigo
2022-05-31
57.º do CIRS). Versão: 2022.01 45 / 45

Carlos Balreira | Joaquim Alexandre O. Silva 9


413
Rua Jerónimo Mendonça, 78 - 4200-335 Porto
Telef.: 229 488 348 / 229 489 018 / 229 411 101 (Chamada para a rede fixa nacional)
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