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MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA
CENTRO DE CONTROLE INTERNO DA AERONÁUTICA

MANUAL DE RESSARCIMENTO AO ERÁRIO DO


COMANDO DA AERONÁUTICA
MCA 174-3 (digital)

Índice
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
CENTRO DE CONTROLE INTERNO DA AERONÁUTICA

PORTARIA CENCIAR Nº 24/AMNO, DE 19 DE JANEIRO DE 2022.


Protocolo COMAER nº 67022.000194/2022-80

Aprova o Manual de Ressarcimento ao Erário,


em formato digital.

O CHEFE DO CENTRO DE CONTROLE INTERNO DA AERONÁUTICA, no


uso das atribuições que lhe confere o inciso I do Art. 18, do Regulamento do Centro de Controle
Interno da Aeronáutica, ROCA 21-91, aprovado pela Portaria nº 915/GC3, de 3 de setembro de 2020,
resolve:

Art. 1º Aprovar a edição do MCA 174-3 “Manual de Ressarcimento ao Erário”.

Art. 2º Revogar a Portaria CENCIAR nº 106/AMNO, de 17 de setembro 2018, que


aprovou a reedição da ICA 174-3, publicada no Boletim do Comando da Aeronáutica nº 166, de 21
de setembro de 2018, fl. 10109.

Art. 3º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.

Maj Brig Int ALEXANDRE FALCONIERE DE TORRES


Chefe do CENCIAR

(Publicada no Boletim do Comando da Aeronáutica nº 020, de 28 de janeiro de 2022, fl. nº 1302)


►MÓDULOS

 MÓDULO 1 – APRESENTAÇÃO
 MÓDULO 2 – SIGLAS E CONCEITOS
 MÓDULO 3 – RESPONSABILIDADES
 MÓDULO 4 – MEDIDAS ADMINISTRATIVAS PRELIMINARES
 MÓDULO 5 – INSTAURAÇÃO
 MÓDULO 6 – PROCESSO ADMINISTRATIVO DE RESSARCIMENTO AO ERÁRIO
 MÓDULO 7 – REPOSIÇÃO DE PAGAMENTO INDEVIDO A PESSOAL
 MÓDULO 8 – TOMADA DE CONTAS ESPECIAL (TCE)
 MÓDULO 9 – VALOR DO DANO
 MÓDULO 10 – IMPUTAÇÃO DO DANO À UNIÃO
 MÓDULO 11 – RECURSO
 MÓDULO 12 – RECONHECIMENTO DA DÍVIDA
 MÓDULO 13 – RESSARCIMENTO
 MÓDULO 14 – DO NÃO RESSARCIMENTO
 MÓDULO 15 – ARQUIVAMENTO
 MÓDULO 16 – REGISTRO E BAIXA CONTÁBIL
 MÓDULO 17 – COMUNICAÇÃO, ACOMPANHAMENTO E CONTROLE
 MÓDULO 18 – SISTEMA E-TCE
 MÓDULO 19 – DISPOSIÇÃO FINAIS
 ANEXOS
MANUAL ELETRÔNICO DE RESSARCIMENTO AO ERÁRIO

MÓDULO 1 – APRESENTAÇÃO Índice


ATUALIZAÇÃO: 19 JAN 2022
RESPONSABILIDADE: CENTRO DE CONTROLE INTERNO DA AERONÁUTICA

*Versões anteriores estão disponíveis na página do CENCIAR. Para acesso direto, basta
clicar aqui.
MÓDULO 1 – APRESENTAÇÃO

Decorrente de um trabalho contínuo de alinhamento com as normas


emanadas do Tribunal de Contas da União (TCU), o presente manual se configura como
mais um marco no aperfeiçoamento dos procedimentos referentes à recomposição do
Erário, na busca contínua pela melhoria da eficiência e da eficácia dos diferentes processos
de tomada de contas especial.

O primeiro normativo sobre o tema, o MCA 174-1, Manual de Orientação sobre


Tomada de Contas Especial, publicação convencional, foi aprovado pela Portaria nº
49/SEFA, de 25 de junho de 2001. Esse normativo consolidou as informações básicas e
padronizou as diretivas norteadoras dos procedimentos da tomada de contas especial.

Sete anos depois, diante da possibilidade de alterações mais frequentes das


normas, pelo TCU, com a consequente necessidade de sua atualização imediata pelo
Comando da Aeronáutica (COMAER), a Portaria nº 96/SEFA, de 1º de dezembro de 2008,
aprovou o MCA 174-1, na forma digital, publicação não convencional, com o
aperfeiçoamento e a revogação do manual de 2001.

Constatou-se, posteriormente, que do MCA 174-1 (Digital), de 2008, deixou


de constar as orientações sobre a tomada de contas especial de rito simplificado, tratado
no item 4.3 do Manual de 2001.

Neste ponto, cabe uma observação: todo o processo para o ressarcimento ao


Erário decorre de uma tomada de contas especial, conforme o disposto nos §§ 1º, 2º e 3º
e no caput do Art. 8º, da Lei nº 8.443, de 16 de julho de 1992. Contudo, somente a tomada
de contas especial cujo valor atualizado é igual ou superior à quantia fixada é encaminhada
ao TCU, para julgamento (§ 2º). Se o dano for de valor inferior, a tomada de contas especial
será anexada ao processo de prestação de contas anual (§ 3º).

Foi nesse contexto, percebendo a ausência de normas sobre o rito


simplificado, que a então Secretaria de Economia e Finanças da Aeronáutica (SEFA)
aprovou, pela Portaria SEFA nº 43/ANAJ, de 3 de junho de 2013, a ICA 174-3,
Procedimento para Ressarcimento ao Erário. Nesse normativo, a tomada de contas
especial de rito simplificado recebeu a denominação de Processo Administrativo de
Ressarcimento ao Erário (PARE).

Tendo em vista a premência de sua publicação, a edição da ICA 174-3, de


2013, resultou de um acordo entre a SEFA e o Centro de Controle Interno da Aeronáutica
(CENCIAR), decorrente da edição da Instrução Normativa nº 71, do TCU, dispondo sobre
o processo de tomada de contas especial, publicada no Diário Oficial da União, de 5 de
dezembro de 2012.

Resumindo, são dois os processos de tomada de contas especial no âmbito


do COMAER:
a) o Processo Administrativo de Ressarcimento ao Erário (PARE), de rito
simplificado, que trata do ressarcimento de valor atualizado inferior à quantia fixada pelo
TCU; e
b) a Tomada de Contas Especial (TCE), de rito mais complexo, que trata do
ressarcimento de valor igual ou superior à quantia fixada, cujo processo é encaminhado
para julgamento pelo TCU.
Prosseguindo com o aperfeiçoamento do normativo, a Portaria CENCIAR nº
15/CENCIAR-4, de 21 de fevereiro de 2014, aprovou uma nova versão, com pequenos
ajustes, e com a finalidade precípua do CENCIAR exercer a sua competência na
atualização dessas normas. Em decorrência dessa aprovação, a ICA 174-3, de 2013, foi
revogada pela Portaria SEFA nº 12/ANAJ, de 25 de fevereiro de 2014.

O próximo evento, ocorrido vinte meses depois, foi a revogação do MCA 174-
1 (Digital), pela Portaria SEFA nº 34/ANAJ, de 10 de outubro de 2015, deixando um claro
nas normas sobre os processos de tomada de contas especial julgados pelo TCU. Todavia,
o CENCIAR já trabalhava na nova edição da ICA 174-3.

Assim, a Portaria CENCIAR nº 123/CENCIAR-4, de 26 de novembro de 2015,


aprovou a ICA 174-3, agora com mais detalhes sobre os conceitos e os procedimentos
envolvidos no processo de tomada de contas especial. Naquele momento, essa publicação,
o Manual de Tomada de Contas Especial, de abril de 2013, da Secretaria Federal de
Controle Interno, da Controladoria-Geral da União, e o texto revogado do MCA 174-1
(Digital), por três anos, foram os balizadores dos tomadores de contas.

Nesse período, a Instrução Normativa nº 71, de 2012, do TCU, em 2016,


sofreu alterações “em pontos considerados estratégicos para o aumento da efetividade do
processo de recuperação de dano ao Erário” (TCU, 2021).

O trabalho de atualização da ICA 174-3 se iniciou logo após a sua aprovação,


em 2015, resultando em nova versão aprovada pela Portaria CENCIAR nº 106/AMNO, de
17 de setembro de 2018. Desta vez, cobrindo todos os procedimentos envolvidos nos
processos de tomada de contas especial. Essa versão é a que ora se revoga.

Como se pôde constatar, as normas sobre a tomada de contas especial


sofrem alterações, por vezes inesperadas, demandando a atenção de todas as partes
envolvidas. Como exemplo, desde a alteração de 2016, outras já ocorreram na Instrução
Normativa nº 71, de 2012, do TCU, incorporadas nesta versão.

É diante da possibilidade de alterações mais frequentes das normas sobre os


procedimentos de tomada de contas especial, com a consequente necessidade de sua
atualização imediata no âmbito do COMAER, que ora se edita este manual que será
disponibilizado em formato digital.
MANUAL ELETRÔNICO DE RESSARCIMENTO AO ERÁRIO

MÓDULO 2 – SIGLAS E CONCEITOS Índice


ATUALIZAÇÃO: 19 JAN 2022
RESPONSABILIDADE: CENTRO DE CONTROLE INTERNO DA AERONÁUTICA
2.1 SIGLAS
2.2 CONCEITOS

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MÓDULO 2 – SIGLAS E CONCEITOS

2.1 SIGLAS

AGU Advocacia-Geral da União


CADIN Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público
Federal
CENCIAR Centro de Controle Interno da Aeronáutica
CGU Controladoria-Geral da União
COMAER Comando da Aeronáutica
DAU Dívida Ativa da União
FATD Formulário de Apuração de Transgressão Disciplinar
GRU Guia de Recolhimento da União
IPM Inquérito Policial Militar
MPM Ministério Público Militar
PAD Processo Administrativo Disciplinar
PAG Processo Administrativo de Gestão
PARE Processo Administrativo de Ressarcimento ao Erário
PGFN Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional
PGU Procuradoria-Geral da União
SEFA Secretaria de Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica
SIAFI Sistema Integrado de Administração Financeira
SIAPE Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos
SIPEC Sistema de Pessoal Civil
SISPAGAER Sistema de Pagamento de Pessoal do Comando da Aeronáutica
SUCONT Subdiretoria de Contabilidade
TCE Tomada de Contas Especial
TCU Tribunal de Contas da União
UA Unidade Administrativa
UG Unidade Gestora
UGCRED Unidade Gestora Credora
UGEXEC Unidade Gestora Executora
2.2 CONCEITOS

2.2.1 AGENTE PÚBLICO

É todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração,


por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou
vínculo, mandato, cargo, emprego ou função a serviço do estado. Trata-se, pois, de um
gênero do qual são espécies o servidor público, o empregado público, o terceirizado e o
contratado por tempo determinado.

2.2.2 AGENTE RESPONSÁVEL

É todo aquele que dê causa ou concorra para a ocorrência do dano ao Erário

2.2.3 ATO ADMINISTRATIVO

É toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública, que,


agindo nesta qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar,
extinguir ou declarar direitos, impor obrigações aos administrados ou a si própria,
respeitados os princípios legais, tendo como requisitos necessários à sua formação: a
competência, a finalidade, a forma, o motivo e o objeto. É providência de ordem geral,
praticada por um agente visando à boa marcha da administração e da qual não decorre
alteração no patrimônio (propostas de orçamentos, licitações, planos internos de trabalho,
tomadas de contas, entre outros). São requisitos básicos do ato administrativo: a
transparência, a competência, a finalidade, a forma, o motivo e o objeto.

2.2.4 CADIN

O CADIN contém a relação das pessoas físicas e jurídicas responsáveis por


obrigações pecuniárias vencidas e não pagas, para com órgãos e entidades da
Administração Pública Federal, Direta e Indireta (inciso I do Art. 2º, da Lei nº 10.522, de
2002).

2.2.5 CASOS FORTUITOS OU DE FORÇA MAIOR

São os acontecimentos imprevisíveis e inevitáveis que se encontram fora do


âmbito do domínio da vontade humana, inexistindo o dolo e a culpa.

2.2.6 CONDUTA COMISSIVA OU POR AÇÃO

Ocorre quando o agente leva a efeito um comportamento positivo, ou seja,


pratica um ato que resulta efeitos jurídicos.

2.2.7 CONDUTA CULPOSA

Apresenta-se quando o agente deu causa ao resultado por imprudência,


negligência ou imperícia.

2.2.8 CONDUTA DOLOSA

Apresenta-se quando o agente pratica o ato com intenção de atingir o


resultado ou quando assume, mesmo sem desejar, o risco de produzi-lo.
2.2.9 CONDUTA OMISSIVA

Caracteriza-se por um comportamento negativo, isto é, abstenção de praticar


um ato quando tinha a obrigação de fazê-lo.

2.2.10 DAU

Composta por todos os créditos desse ente, sejam eles de natureza tributária
ou não-tributária, regularmente inscritos pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional
(PGFN), depois de esgotado o prazo fixado para pagamento, pela lei ou por decisão
proferida em processo regular.

2.2.11 FATO ADMINISTRATIVO

É toda a realização material da Administração, em cumprimento a algum ato


administrativo. É a providência praticada por um agente e da qual decorre alteração no
patrimônio (aquisições ou vendas, recebimentos ou fornecimentos, cargas ou descargas,
outros).

2.2.12 FATD

Procedimento pelo qual se apura a ocorrência de uma transgressão disciplinar


praticada por militar no âmbito do COMAER.

2.2.13 IPM

É um procedimento administrativo, anterior a judicialização do feito, para a


apuração de fato tipificado como crime militar, buscando identificar seus autores, reunir
provas, indicar o nexo causal entre autores e resultado. Para fins deste normativo, o IPM
poderá constituir uma medida preliminar apta a identificar quantificar o valor do dano.

2.2.14 INSTAURADOR

Perfil do Sistema e-TCE destinado ao agente público, designado pela


autoridade competente, para inserir dados e documentos no procedimento de
ressarcimento ao Erário, bem como conceder perfil de operador em sua unidade e
encaminhar o procedimento à instância seguinte.

2.2.15 INAÇÃO

Ausência de instauração de procedimento administrativo de ressarcimento ao


Erário, pela autoridade competente, após esgotadas as medidas administrativas para a
elisão do dano.

2.2.16 NEXO DE CAUSALIDADE

É o liame entre a conduta do agente causador (responsável) e o resultado (a


ocorrência do dano ao Erário). Trata-se da relação entre a situação que deu origem ao dano
e a conduta ilegal, ilegítima ou antieconômica da pessoa física ou jurídica a quem se imputa
a obrigação de ressarcir os cofres públicos, por ter causado ou concorrido para a ocorrência
de dano.
2.2.17 NOTIFICAÇÃO

É o ato de comunicação por escrito, praticado pelo encarregado do


procedimento ou processo, para comunicar um ato processual.

2.2.18 OPERADOR DA UNIDADE INSTAURADORA

Perfil do Sistema e-TCE destinado aos usuários do sistema, para informar os


dados dos procedimentos, inserir documentos, salvar como rascunho, enviar para revisão,
revisar; porém, não se pode concluir a instauração e enviar para o controle interno.

2.2.19 PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA

O direito de defesa assegura aos litigantes, em processo judicial ou


administrativo, e aos acusados em geral, o contraditório e a ampla defesa, com os meios e
recursos a ela inerentes, consistindo na possibilidade de utilização, pelas partes, de todos
os meios e recursos legais previstos para a defesa de seus interesses e direitos.

2.2.20 PRINCÍPIO DA BOA-FÉ

É um princípio jurídico que serve como fundamento para a possível


manutenção dos efeitos de um ato eivado de vício ou irregularidade, mesmo quando este
ato é declarado nulo ou anulável1. É um elemento externo ao ato, na medida em que se
encontra no pensamento do agente, na intenção com a qual ele fez ou deixou de fazer
alguma coisa.

2.2.21 PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO

É a exteriorização da ampla defesa, pois a todo ato produzido em desfavor do


agente responsável, caberá igual direito da defesa de oposição ou de apresentação de
versão distinta, ou ainda, de fornecimento de interpretação jurídica diversa da que foi dada
pelo autor.

2.2.22 PROCESSO ADMINISTRATIVO

É o conjunto de medidas praticadas com ordem e cronologia necessárias ao


registro dos atos da Administração Pública, a fim de produzir uma decisão de natureza
administrativa.

2.2.23 PARE

Conjunto de procedimentos administrativos, ordenados e formalizados, que


tem por finalidade permitir a recomposição de valores devidos, quando ficar constatado
prejuízo à Fazenda Nacional sem que tenha havido o correspondente ressarcimento.

2.2.24 PARE-PESSOAL

Conjunto de procedimentos administrativos, ordenados e formalizados, que


tem por finalidade permitir a recomposição de valores decorrentes de pagamentos
indevidos a pessoal vinculado, quando ficar constatado prejuízo à Fazenda Nacional sem
que tenha havido o correspondente ressarcimento.

1
O ato irregular ou ilícito deverá ser sempre combatido e declarada a sua nulidade ou anulabilidade, mesmo quando seus
efeitos puderem persistir devido a boa-fé do agente.
2.2.25 PAD

É o instrumento destinado a apurar responsabilidade de servidor por infração


praticada no exercício de suas atribuições, ou que tenha relação com as atribuições do
cargo em que se encontre investido.

2.2.26 RESPONSABILIDADE FUNCIONAL

É a qualidade daquele que é agente responsável e tem a obrigação de


responder pela prática de atos próprios ou daquele por coisa confiada, quando no exercício
de cargo, função ou encargo, previstos na estrutura regimental ou em ato próprio.

2.2.27 RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

A responsabilidade será solidária quando em uma mesma obrigação houver


mais de um responsável pelo seu cumprimento. Há solidariedade quando concorre mais de
um devedor à dívida integral. A solidariedade não se presume, resulta das obrigações e
deveres legais dos agentes perante a irregularidade que provocou o dano.

2.2.28 SINDICÂNCIA

É o procedimento formal, apresentado por escrito, que tem por objetivo a


apuração das ocorrências, as quais, caso confirmadas, poderão ensejar a abertura de
competente processo disciplinar, administrativo ou criminal. A sindicância observará os
princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa.

2.2.29 SISTEMA E-TCE

Sistema informatizado que tem por objeto a instauração, a tramitação e a


autuação de processos de Tomada de Contas Especial (TCE), bem como o cadastramento
de débitos resultantes de dispensa de instauração de TCE.

2.2.30 TERMO DE RECONHECIMENTO DE DÍVIDA

É o documento estabelecido por acordo entre a União e o agente


responsabilizado, que oferece o compromisso e a garantia legal do pagamento do débito
por parte do devedor. O instrumento constitui título executivo extrajudicial.

2.2.31 TCE

É um procedimento administrativo devidamente formalizado, com rito próprio,


para apurar responsabilidade por ocorrência de dano à administração pública federal, com
apuração de fatos, quantificação de dano, identificação dos responsáveis2 e obter o
respectivo ressarcimento.

2.2.32 UNIDADE ADMINISTRATIVA

É a Organização Militar (OM), ou fração de OM, encarregada, por atos legais,


da gerência de patrimônio e de recursos creditícios ou financeiros a ela especificamente
atribuídas, no todo ou em parte. Está estruturada para o exercício de administração própria
e tem competência para gerir bens da União e de terceiros e à qual foi concedida autonomia
ou semiautonomia administrativa.

2
Instrução Normativa TCU nº 71, de 28 de novembro de 2012.
2.2.33 UG

É a denominação genérica de Unidade Administrativa para a designação das


organizações militares do COMAER. Unidade orçamentária ou administrativa investida do
poder de gerir recursos orçamentários e financeiros, próprios ou sob descentralização, que
realiza atos de gestão orçamentária, financeira e ou patrimonial.

2.2.34 UGEXEC

É a Unidade encarregada por atos legais, de gerência de patrimônio ou de


recursos creditícios ou financeiros a ela especificamente atribuídos, no todo ou em parte,
cujos atos e fatos devem ser registrados no SIAFI. A UGEXEC poderá apoiar outras
Organizações Militares no gerenciamento do patrimônio e dos recursos a elas alocados,
efetuando, obrigatoriamente, os lançamentos no SIAFI.

2.2.35 UGCRED

É a Unidade encarregada por atos legais, de gerência de patrimônio ou de


recursos creditícios ou financeiros a ela especificamente atribuídos, no todo ou em parte,
mas que não executam os seus lançamentos e não possuem saldos contábeis no SIAFI,
dependendo do apoio de uma Unidade Gestora Executora (UGEXEC), para registro das
execuções orçamentárias, financeiras ou patrimoniais.
MANUAL ELETRÔNICO DE RESSARCIMENTO AO ERÁRIO

MÓDULO 3 – RESPONSABILIDADES Índice


ATUALIZAÇÃO: 19 JAN 2022
RESPONSABILIDADE: CENTRO DE CONTROLE INTERNO DA AERONÁUTICA
3.1 DISPOSIÇÕES INICIAIS
3.2 DOS AGENTES PÚBLICOS
3.3 DAS AUTORIDADES COMPETENTES

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MÓDULO 3 – RESPONSABILIDADES

3.1 DISPOSIÇÕES INICIAIS

Para atendimento ao objeto da presente norma, a responsabilidade do agente


público será apurada, em função de conduta omissiva ou comissiva que tenha causado o
dano ou contribuído para sua ocorrência, sendo indispensável evidenciar o nexo de
causalidade e a comprovação do dano.

3.2 DOS AGENTES PÚBLICOS

O agente público, no exercício da função ou sob o argumento de exercê-la,


poderá responder, em caso de cometimento de ato que afronte a legislação, nas esferas
administrativa, cível e penal

3.3 DAS AUTORIDADES COMPETENTES

A autoridade administrativa competente adotará providências de imediato,


com vistas à instauração do processo ou procedimento cabível na ocorrência de qualquer
ato ou omissão que resulte em dano ao Erário, para apuração dos fatos, identificação dos
responsáveis e quantificação do dano.

As autoridades administrativas competentes são:


a) no caso de TCE, o Dirigente Máximo do ODGSA ao qual a Unidade em que
ocorreu o fato gerador do dano ao Erário estiver vinculada;
b) no caso de PARE, o Dirigente Máximo da Organização em que ocorreu o
fato gerador do dano ao Erário; e
c) no caso de PARE-PESSOAL, o Dirigente Máximo da Organização a qual
pertença o agente público ou esteja vinculado o beneficiário.
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MÓDULO 4 – MEDIDAS ADMINISTRATIVAS PRELIMINARES Índice


ATUALIZAÇÃO: 19 JAN 2022
RESPONSABILIDADE: CENTRO DE CONTROLE INTERNO DA AERONÁUTICA
4.1 DISPOSIÇÕES INICIAIS
4.2 INSTAURAÇÃO
4.3 DESENVOLVIMENTO
4.4 IMPUTAÇÃO DO DANO À UNIÃO

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MÓDULO 4 – MEDIDAS ADMINISTRATIVAS PRELIMINARES

4.1 DISPOSIÇÕES INICIAIS

Na ocorrência de fatos de qualquer natureza que contenham indícios de


prejuízo ao Erário, para os quais, inicialmente, o valor do dano não esteja quantificado e o
agente responsável determinado, deverão ser tomadas as providências para a identificação
destes.

4.2 INSTAURAÇÃO

4.2.1 Para a quantificação do valor do dano e a identificação do agente responsável, a


medida preliminar desenvolver-se-á mediante a instauração de procedimentos ou
processos administrativos de investigação, de apuração, ou de regularização 3, conforme o
caso, após o conhecimento do fato gerador do dano ao Erário. Nesse contexto, os
procedimentos investigatórios deverão trazer, obrigatoriamente:
a) as circunstâncias em que os fatos ocorreram e suas consequências nas
esferas administrativa, civil e penal;
b) a identificação do autor ou responsável, demonstrando como foi sua
conduta;
c) a quantificação do dano; e
d) as propostas de melhoria, para evitar nova ocorrência das eventuais
irregularidades apuradas.

4.2.2 As medidas administrativas preliminares de que trata este módulo deverão ser
adotadas e ultimadas em até 180 (cento e oitenta) dias, a contar da ciência do fato gerador
do dano pela administração.

4.2.3 A espera pelo relatório de sindicância, de inquérito ou de outro instrumento de


investigação ou apuração dos fatos relacionados à ocorrência da irregularidade não pode
prejudicar o atendimento do prazo para a conclusão das providências administrativas de
ressarcimento a que se refere no parágrafo anterior.

4.3 DESENVOLVIMENTO

4.3.1 Durante a apuração dos fatos, por meio dos procedimentos investigatórios, se o
responsável concordar em ressarcir o dano verificado, não haverá a necessidade de
instaurar o PARE ou a TCE. Entretanto, o ressarcimento não interrompe ou cessa os
processos disciplinares ou criminais cabíveis.

4.3.1.1 Na hipótese do item anterior, deverão ser caracterizados e providenciados:


a) o responsável;
b) o valor do dano (o histórico e o atualizado);
c) o nexo de causalidade;
d) o Termo de Reconhecimento de Dívida, com ou sem parcelamento (Anexo
A); e
e) as Guias de Recolhimento da União (GRU), comprovando o ressarcimento
ao Erário ou o registro do desconto em folha de pagamento; ou

3
Portaria GABAER nº 130/GC4, de 6 de agosto de 2021.
f) a comprovação da entrega de um bem de características iguais ou
superiores ao danificado ou extraviado, ou a comprovação da prestação de serviço que
restitua o bem danificado às condições anteriores.

4.3.1.2 A dispensa de instauração de TCE, nos casos de ressarcimento do dano durante a


fase preliminar, só ocorrerá se houver a incidência de juros moratórios. Caso a quitação do
débito seja provisória, ou seja, somente constando a atualização monetária, há a
obrigatoriedade de encaminhamento ao TCU, para a análise do reconhecimento da boa-fé
do responsável ou outras irregularidades.

4.3.2 Caso os procedimentos investigatórios constatem indícios de dano ou prejuízos ao


Erário e identificados os responsáveis, sem que haja o devido ressarcimento, seus autos,
no todo ou em parte, serão imprescindíveis para instruir os PARE ou TCE.

4.3.3 Na ocorrência de fatos de qualquer natureza, que não concorram para a transgressão
disciplinar ou o crime, para os quais sejam evidentes o valor do dano e o agente
responsável, e este demonstre, de imediato, a intenção em ressarcir ao Erário, poderá ser
dispensado o procedimento investigatório ou de ressarcimento.

4.3.3.1 Na hipótese acima, deverá ser providenciada a lavratura do Termo de


Reconhecimento de Dívida, nos termos do Módulo 13 deste normativo, ao qual deverão ser
juntados documentos que comprovem a ocorrência do dano, sua quantificação e a
responsabilidade do agente.

4.3.3.2 O Termo de Reconhecimento de Dívida, neste caso, poderá ser lavrado pelo chefe
imediato do agente responsabilizado ou pelo chefe do setor onde ocorreu o dano, sem
necessidade de designação específica para tal.

4.3.4 Caso o responsável não concorde em efetuar o ressarcimento, instaurar-se-á o PARE


ou a TCE, conforme o caso.

4.4 IMPUTAÇÃO DO DANO À UNIÃO

Em casos excepcionais, o dano ao Erário apurado poderá ser imputado à


União, conforme disposições constantes do Módulo 10.
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MÓDULO 5 – INSTAURAÇÃO Índice


ATUALIZAÇÃO: 19 JAN 2022
RESPONSABILIDADE: CENTRO DE CONTROLE INTERNO DA AERONÁUTICA
5.1 DISPOSIÇÕES GERAIS

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MÓDULO 5 – INSTAURAÇÃO

5.1 DISPOSIÇÕES GERAIS

5.1.1 É pressuposto para a instauração dos procedimentos administrativos para


ressarcimento ao Erário (PARE, PARE-PESSOAL ou TCE) a existência de elementos
fáticos e jurídicos suficientes para comprovação do dano ou seu indício.

5.1.2 Caso não haja o devido ressarcimento do dano ao Erário, durante o transcorrer das
medidas administrativas preliminares estabelecidas no Módulo 4, a autoridade competente
deverá providenciar a imediata instauração de:
a) Tomada de Contas Especial (TCE), para valor do débito igual ou superior
ao valor mínimo fixado pelo TCU (R$ 100.000,00), considerando o disposto no item 5.1.2.2;
b) Processo Administrativo de Ressarcimento ao Erário (PARE), para valor do
débito inferior ao valor mínimo fixado pelo TCU (R$ 100.000,00), considerando o disposto
no item 5.1.2.2; ou
c) Processo Administrativo de Ressarcimento ao Erário – Pessoal (PARE-
PESSOAL) para os casos de reposição de valores recebidos indevidamente referentes a
pagamento de pessoal.

5.1.2.1 As autoridades competentes são aquelas listadas no item 3.3.

5.1.2.2 Para fins de aplicação das alíneas ‘a’ e ‘b’, será considerado o valor atualizado
monetariamente do débito, caso o fato gerador do dano seja anterior a 1º de janeiro de
2017, e o valor original do débito, caso o fato gerador do dano tenha ocorrido a partir de 1º
de janeiro de 20174.

5.1.3 Salvo determinação em contrário do TCU, fica dispensada a instauração de TCE e


demais procedimentos administrativos de ressarcimento ao Erário, se houver transcorrido
prazo superior a dez anos entre a data provável de ocorrência do dano e a primeira
notificação dos responsáveis pela autoridade administrativa competente5.

5.1.4 O ato de instauração do PARE ou da TCE, deverá indicar, entre outros:


a) o fato gerador, ou indício, a ser apurado, fundamentado em documentos,
narrativas e outros elementos probatórios que deem o devido suporte à ocorrência;
b) o agente ou comissão encarregada pela condução do procedimento; e
c) o prazo para conclusão

5.1.5 O processo administrativo que vise à reposição ou ao ressarcimento de valores ao


Erário será regido pelos princípios do contraditório e da ampla defesa, com a utilização dos
meios e recursos admitidos em direito.

5.1.6 Será assegurado ao agente responsável o direito de acompanhar o processo,


pessoalmente ou por intermédio de procurador, ter ciência da tramitação, ter vista dos
autos, obter cópias de documentos neles contidos, ressalvados os dados e os documentos
de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem.

4
§ 4º do Art. 6º, da Instrução Normativa TCU nº 71, de 28 de novembro de 2012.
5
Inciso II do Art. 6º, da Instrução Normativa TCU nº 71, de 28 de novembro de 2012.
5.1.7 Na instauração, a autoridade competente observará o princípio da separação das
instâncias, o qual estabelece que as sanções civis, penais e administrativas são
acumuláveis, sendo independentes entre si. Sendo assim, os fatos classificados como
crime, sanção disciplinar ou dano ao Erário, deverão ser apreciados e processados de
forma autônoma, nas respectivas instâncias6.

5.1.8 Quando se constatar a participação exclusiva de terceiros na apuração de dano


causado ao Erário, pessoa física ou jurídica, as medidas de ressarcimento constantes deste
normativo deverão ser realizadas na UG, como tentativa de elisão do dano, sem prejuízo
da existência de processos administrativos ou judiciais conexos7.

5.1.9 Este normativo não se aplica ao ressarcimento ou à indenização referentes a cursos


e estágios custeados pelo Comando da Aeronáutica.

6
É vasta a jurisprudência nesta Corte de Contas no sentido de que a existência de processos no Poder Judiciário e no TCU
com idêntico objeto não caracteriza repetição de sanção sobre mesmo fato (bis in idem) nem litispendência. No
ordenamento jurídico brasileiro vigora o princípio da independência das instâncias, em razão do qual podem ocorrer
condenações simultâneas nas diferentes esferas jurídicas (Acórdãos nº 3081/2009 – TCU – Primeira Câmara | Relator:
AUGUSTO NARDES; nº 4734/2010 – TCU – Primeira Câmara | Relator: JOSÉ JORGE; nº 7122/2012 – TCU – Primeira
Câmara | Relator: ANA ARRAES; nº 3125/2013 – TCU – Plenário | Relator: RAIMUNDO CARREIRO; e nº 115/2018
– TCU – Segunda Câmara | Relator: ANA ARRAES)”.
7
Por analogia ao disposto nos incisos I e II do Art. 5º, da Lei nº 8.443, de 16 de junho de 1992.
MANUAL ELETRÔNICO DE RESSARCIMENTO AO ERÁRIO

MÓDULO 6 – PROCESSO ADMINISTRATIVO DE RESSARCIMENTO AO ERÁRIO


Índice
ATUALIZAÇÃO: 19 JAN 2022
RESPONSABILIDADE: CENTRO DE CONTROLE INTERNO DA AERONÁUTICA
6.1 INSTAURAÇÃO
6.2 DO DESENVOLVIMENTO
6.3 CONCLUSÃO
6.4 DOCUMENTAÇÃO DO PARE
6.5 VALOR DO DANO
6.6 IMPUTAÇÃO DO DANO À UNIÃO
6.7 RECURSO
6.8 RESSARCIMENTO
6.9 NÃO RESSARCIMENTO
6.10 ARQUIVAMENTO DO PARE
6.11 REGISTRO CONTÁBIL
6.12 COMUNICAÇÃO E ENCAMINHAMENTO

*Versões anteriores estão disponíveis na página do CENCIAR. Para acesso direto, basta
clicar aqui.
MÓDULO 6 – PROCESSO ADMINISTRATIVO DE RESSARCIMENTO AO ERÁRIO

6.1 INSTAURAÇÃO

6.1.1 O Dirigente Máximo da UG em que ocorreu o fato instaurará o PARE, após esgotadas
as medidas administrativas sem a elisão do dano, dentro do prazo definido no item 4.2.2, e
diante da confirmação dos pressupostos, com a edição de ato administrativo apropriado
(Portaria), publicado em boletim interno, designando o encarregado ou uma comissão para
conduzir o processo.

6.1.2 A instauração de PARE deverá seguir as disposições contidas no Módulo 5.

6.1.3 A instauração de PARE deverá ser comunicada ao CENCIAR mediante o


preenchimento de ficha (Anexo M), conforme disposto no Módulo 17.

6.2 DO DESENVOLVIMENTO

6.2.1 Instaurado o processo, o encarregado deverá notificar o agente responsável (Anexo


C), para que este recolha o valor do dano causado ao Erário ou apresente as alegações de
defesa, no prazo de quinze dias corridos.

6.2.1.1 Os militares, os servidores civis e outros interessados serão notificados das


seguintes formas:
a) a notificação dos agentes responsáveis em atividade deverá ser feita,
preferencialmente, de modo pessoal, atestando o recebimento na cópia do documento de
notificação (contrafé); ou
b) em caso de impossibilidade de notificação pessoal, os agentes
responsáveis deverão ser notificados por via postal, com Aviso de Recebimento (AR); ou
c) quando os agentes responsáveis não forem localizados pelas formas
mencionadas nas alíneas ‘a’ e ‘b’, a notificação será feita por meio de publicação em jornal
de grande circulação ou no Diário Oficial da União.

6.2.2 O agente responsável, ao ser notificado, terá o prazo de quinze dias, contados de sua
ciência, para apresentar sua defesa, mediante manifestação escrita sobre os fatos e juntada
de documentos comprobatórios.

6.2.3 Transcorrido o prazo de quinze dias, contado a partir do recebimento da notificação


pelo agente responsável, para apresentação do contraditório e das alegações de defesa, o
encarregado deverá:
a) analisar a manifestação do responsável, se houver;
b) emitir o Relatório, de acordo com modelo (Anexo D);
c) enviar o Relatório ao Dirigente Máximo da UG; e
d) encaminhar uma cópia da Decisão do Dirigente Máximo, acompanhada do
Relatório, ao agente responsável ou seu procurador nomeado.

6.2.4 Sempre que necessário, o encarregado do PARE deverá juntar aos autos as perícias
e os laudos técnicos cabíveis.

6.2.5 Quando necessário, o encarregado do PARE poderá realizar diligências, tais como
oitivas, pesquisa documental etc., a fim de averiguar fatos novos ou elucidar os já apurados
em procedimento preliminar, juntando aos autos os documentos relativos a essas novas
diligências.

6.2.6 O Relatório do Encarregado deverá ser apresentado conforme modelo (Anexo D).

6.3 CONCLUSÃO

6.3.1 O Encarregado ou comissão terá o prazo de até sessenta dias para emitir o relatório
e encaminhar ao Dirigente Máximo da UG.

6.3.1.1 O dirigente máximo da UG poderá prorrogar uma única vez o prazo para a conclusão
do processo, em até trinta dias, por intermédio de portaria publicada em boletim interno,
desde que solicitado pelo encarregado, ou pela comissão, com a devida justificativa.

6.3.2 Acolhido o parecer do encarregado, o dirigente máximo decidirá (Anexo E), no prazo
de cinco dias úteis, quanto ao ressarcimento ao Erário ou o encaminhamento do processo
ao órgão competente, conforme instruções do Módulo 14.

6.3.2.1 Para atendimento à requisição do Ministério Público Militar, deverá constar da


decisão a manifestação do Dirigente Máximo quanto à ocorrência de ações fraudulentas,
desvios, apropriações indevidas, conluios, obtenções de vantagens indevidas, abusos,
falsidades, aplicações irregulares de recursos públicos e outros comportamentos dessa
natureza ou de má-fé que resultem em dano ao Erário.

6.3.3 O Dirigente Máximo da UG deverá devolver os autos ao encarregado, caso julgue


necessária a realização de novas diligências para a obtenção de maiores esclarecimentos
ou correções devidas.

6.3.4 O arquivamento do PARE dar-se-á com o ressarcimento ao Erário do valor


quantificado e atualizado do dano, em qualquer fase do processo, constando o Relatório do
Encarregado e a Decisão do Dirigente Máximo, sem prejuízo do encaminhamento ao
CENCIAR.

6.3.5 Os PARE não ressarcidos deverão ser registrados no Sistema e-TCE pelo CENCIAR.

6.4 DOCUMENTAÇÃO DO PARE

O PARE deverá ser composto, conforme o caso, dos documentos a seguir


relacionados
a) cópia da página do boletim interno em que consta a publicação do ato
administrativo que designou o encarregado (ou comissão) do PARE e eventual
prorrogação;
b) cópias do relatório e da solução da Sindicância, do IPM ou de outra medida
administrativa que tenha dado origem à abertura do PARE ou eventuais ações judiciais
pertinentes aos fatos que deram ensejo à sua instauração;
c) discriminação de valores ou memória do cálculo do débito;
d) diligências realizadas, se houver;
e) outros documentos e informações que se fizerem necessários, para
caracterização do dano e agente responsável; e
f) Demonstrativo Financeiro de Débito (Anexo F);
g) cópia das notificações, inclusive edital, aos responsáveis e respectivos
avisos de recebimentos (Anexo C);
h) Termo de Reconhecimento de Dívida (Anexo A), se for o caso;
i) manifestação e documentos apresentados pelo responsável;
j) Relatório do Encarregado (Anexo D).
k) Matriz de Responsabilização para os responsáveis identificados no
processo (Anexo B);
l) Decisão do Dirigente Máximo (Anexo E);
m) documentos comprobatórios de ressarcimento, se houver;
n) comprovante da solicitação de inscrição do débito na Dívida Ativa da União,
se for o caso;
o) Ofício encaminhando o processo para órgão da PGU, para execução da
dívida, se for o caso; e
p) providências para o registro contábil, nos termos do MCA 172-3 (digital), se
for o caso.

6.5 VALOR DO DANO

As disposições acerca da quantificação e da atualização do dano, bem como


da elaboração do Demonstrativo Financeiro de Débito estão previstas no Módulo 9.

6.6 IMPUTAÇÃO DO DANO À UNIÃO

Em casos excepcionais, o dano ao Erário apurado poderá ser imputado à


União, conforme disposições constantes do Módulo 10.

6.7 RECURSO

As disposições acerca de recursos interpostos estão previstas no Módulo 11.

6.8 RESSARCIMENTO

As disposições acerca do ressarcimento do dano ao Erário, apurado por


intermédio de PARE, estão previstas no Módulo 13.

6.9 NÃO RESSARCIMENTO

As disposições acerca do não ressarcimento do dano ao Erário, apurado por


intermédio de PARE, estão previstas no Módulo 14.

6.10 ARQUIVAMENTO DO PARE

As disposições acerca do arquivamento de PARE estão previstas no Módulo


15.

6.11 REGISTRO CONTÁBIL

Os procedimentos para a solicitação do registro contábil de responsáveis


apurados por intermédio de PARE, se for o caso, bem como para a baixa e atualização
contábil constam do Módulo 16.
6.12 COMUNICAÇÃO E ENCAMINHAMENTO

As disposições acerca da comunicação de instauração e encaminhamento de


PARE ao CENCIAR constam no Módulo 17.
MANUAL ELETRÔNICO DE RESSARCIMENTO AO ERÁRIO

MÓDULO 7 – REPOSIÇÃO DE PAGAMENTO INDEVIDO A PESSOAL Índice


ATUALIZAÇÃO: 19 JAN 2022
RESPONSABILIDADE: CENTRO DE CONTROLE INTERNO DA AERONÁUTICA
7.1 DISPOSIÇÕES INICIAIS
7.2 INSTAURAÇÃO
7.3 DESENVOLVIMENTO
7.4 CONCLUSÃO
7.5 DOCUMENTAÇÃO DO PARE-PESSOAL
7.6 VALOR DO DANO
7.7 IMPUTAÇÃO DO DANO À UNIÃO
7.8 RECURSO
7.9 RESSARCIMENTO
7.10 NÃO RESSARCIMENTO
7.11 ARQUIVAMENTO DO PARE-PESSOAL
7.12 REGISTRO CONTÁBIL
7.13 COMUNICAÇÃO E ENCAMINHAMENTO

*Versões anteriores estão disponíveis na página do CENCIAR. Para acesso direto, basta
clicar aqui.
MÓDULO 7 – REPOSIÇÃO DE PAGAMENTO INDEVIDO A PESSOAL

7.1 DISPOSIÇÕES INICIAIS

7.1.1 A reposição de valores de pagamento de pessoal, recebidos indevidamente por


servidores, aposentados e beneficiários de pensão civil ou por militares ativos, veteranos e
pensionistas deverá ser precedida de um rito processual específico.

7.1.2 Quando o pagamento indevido houver ocorrido no mês anterior ao do processamento


da folha, a reposição deverá ser feita imediatamente, em uma única parcela, não sendo
cabível a instauração do PARE-PESSOAL.

7.1.3 O PARE-PESSOAL é realizado com vistas a:


a) repor ao Erário, quando constatado pagamento indevido a pessoal sem a
devida reposição pelas medidas administrativas adotadas;
b) proporcionar ao agente responsável, no âmbito do processo, o princípio do
contraditório e da ampla defesa; e
c) ampliar a elucidação dos fatos, aprofundar a apuração de
responsabilidades, atualizar o valor da importância recebida indevidamente, realizar
diligências adicionais e estabelecer o nexo causal.

7.1.4 Caberá ao agente responsável a prova dos fatos que alegar, mediante apresentação
de documentos e informações comprovadamente fidedignos a respeito dos motivos
ensejadores do pagamento indevido.

7.1.4.1 Quando o agente responsável declarar que determinados fatos e dados estão
registrados em documentos existentes na própria unidade gestora, em outro órgão do
COMAER responsável pelo processo ou, ainda, em outro órgão ou entidade da
administração direta ou indireta, o chefe do setor de recursos humanos8 da om a que o
agente público pertença ou a que o beneficiário esteja vinculado deverá providenciar a
obtenção dos documentos ou das respectivas cópias, mediante ofício, por intermédio da
cadeia de comando.

7.2 INSTAURAÇÃO

7.2.1 Deverá ser instaurado o PARE-PESSOAL sempre que, esgotadas as medidas


administrativas sem a elisão do dano, dentro do prazo definido no item 4.2.2 e diante da
confirmação dos pressupostos, houver indícios de pagamento indevido de valores a:
a) servidores, aposentados e beneficiários de pensão civil por meio do
Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (SIAPE); e
b) militares ativos, veteranos e pensionistas por meio do Sistema de
Pagamento de Pessoal do Comando da Aeronáutica (SISPAGAER).

8
Para fins desta instrução, entenda-se como Chefe do Setor de Recursos Humanos aquele que tem sob sua
responsabilidade o gerenciamento do efetivo de militares da ativa e servidores públicos em atividade, de veteranos e
servidores públicos aposentados, e os beneficiários de pensão militar ou civil.
7.2.2 O registro formal da ocorrência dar-se-á mediante documento emitido pelo Gestor de
Recursos Humanos ou pelo Gestor de Finanças, endereçado ao Dirigente Máximo da UG,
com a indicação dos fatos9 e fundamentos jurídicos10 que evidenciem o pagamento indevido
de parcelas remuneratórias ou indenizatórias, acompanhada de demonstrativo dos valores
a serem ressarcidos ao Erário.

7.2.2.1 O demonstrativo dos valores pagos indevidamente deve conter, no mínimo:


a) mês a que se refere o pagamento indevido;
b) data do efetivo pagamento;
c) valor pago indevidamente;
d) valor total pago indevidamente;
e) data, local, assinatura e identificação do Gestor de Finanças; e
f) data, local, assinatura e identificação do Agente de Controle Interno.

7.2.3 A instauração do PARE-PESSOAL dar-se-á mediante Portaria de autoridade


competente, publicada em boletim interno, contendo:
a) posto e o nome completo do encarregado de conduzir o processo;
b) citação do documento que relate o recebimento indevido;
c) descrição do motivo de instauração; e
d) prazo para conclusão.

7.2.3.1 Na instauração do PARE-PESSOAL, a autoridade competente determinará o grau


de sigilo dos autos na portaria de designação, conforme o fato em apuração.

7.2.4 A instauração de PARE-PESSOAL deverá seguir as disposições contidas no Módulo


5.

7.2.5 A instauração de PARE-PESSOAL deverá ser comunicada ao CENCIAR mediante o


preenchimento de ficha (Anexo M), conforme disposto no Módulo 17.

7.3 DESENVOLVIMENTO

7.3.1 Instaurado o processo, o encarregado deverá notificar o agente responsável (Anexo


C), para que este recolha o valor do dano causado ao Erário ou apresente as alegações de
defesa, no prazo de quinze dias corridos.

7.3.1.1 Os militares, os servidores civis e outros interessados serão notificados das


seguintes formas:
a) a notificação dos agentes responsáveis em atividade deverá ser feita,
preferencialmente, de modo pessoal, com o atestado do recebimento na cópia do
documento de notificação (contrafé); ou
b) em caso de impossibilidade de notificação pessoal, os agentes
responsáveis deverão ser notificados por via postal, com Aviso de Recebimento (AR); ou

9
A indicação dos fatos refere-se à descrição detalhada da ocorrência dos pagamentos indevidos.
10
Os fundamentos jurídicos referem-se à demonstração de que os pagamentos foram realizados sem o devido amparo
legal.
c) quando os agentes responsáveis não forem localizados pelas formas
mencionadas nas alíneas ‘a’ e ‘b’, a notificação será feita por meio de publicação em jornal
de grande circulação ou no Diário Oficial da União.

7.3.2 O agente responsável, ao ser notificado, terá o prazo de quinze dias, contados de sua
ciência, para apresentar sua defesa, mediante manifestação escrita sobre os fatos e juntada
de documentos comprobatórios.

7.3.3 Transcorrido o prazo de quinze dias, contado a partir do recebimento da notificação


pelo agente responsável, para apresentação do contraditório e das alegações de defesa, o
encarregado deverá:
a) analisar a manifestação do responsável, se houver;
b) emitir o Relatório, de acordo com modelo (Anexo D);
c) enviar o Relatório ao Dirigente Máximo da UG; e
d) encaminhar uma cópia da Decisão do Dirigente Máximo, acompanhada do
Relatório, ao agente responsável ou seu procurador nomeado.

7.3.4 Sempre que necessário, o encarregado do PARE-PESSOAL deverá juntar aos autos
as perícias e os laudos técnicos cabíveis.

7.3.5 Quando necessário, o encarregado do PARE poderá realizar diligências, tais como
oitivas, pesquisa documental etc., a fim de averiguar fatos novos ou elucidar fatos já
apurados em procedimento preliminar, juntando aos autos os documentos relativos a essas
novas diligências.

7.3.6 O Relatório do Encarregado deverá ser apresentado conforme modelo (Anexo D).

7.3.7 Os valores recebidos em decorrência de cumprimento à decisão judicial que venha a


ser revogada ou rescindida serão repostos, a contar da data de revogação ou rescisão e
atualizados até a data da quitação do débito.

7.3.8 Não estarão sujeitos à reposição ao Erário os valores recebidos de boa-fé pelo militar
da ativa e servidor público em atividade, pelo veterano e servidor público aposentado, e
pelos beneficiários de pensão militar ou civil, em decorrência de errônea ou inadequada
interpretação da lei por parte da administração pública11.

7.3.9 A responsabilidade disciplinar daquele que tenha dado causa ao pagamento indevido
será apurada por meio de Sindicância, FATD ou Processo Administrativo Disciplinar,
conforme o caso, sem prejuízo da apuração da responsabilidade civil e penal.

7.4 CONCLUSÃO

7.4.1 O Encarregado terá o prazo de até sessenta dias, a contar da data de assinatura da
portaria de instauração, para concluir e encaminhar o processo ao Dirigente Máximo da
UG.

7.4.1.1 O Dirigente Máximo da UG poderá prorrogar uma única vez o prazo para a
conclusão do processo, em até trinta dias, por intermédio de Portaria publicada em boletim
interno, desde que solicitado pelo encarregado, ou pela comissão, com a devida
justificativa.

11
Súmula TCU 249/2007.
7.4.2 Acolhido o parecer do Encarregado, o Dirigente Máximo decidirá (Anexo E), no prazo
de cinco dias úteis, quanto à reposição ao Erário ou o encaminhamento do processo ao
órgão competente.

7.4.2.1 Para atendimento à requisição do Ministério Público Militar, deverá constar da


Decisão a manifestação do Dirigente Máximo quanto à ocorrência de ações fraudulentas,
desvios, apropriações indevidas, conluios, obtenções de vantagens indevidas, abusos,
falsidades, aplicações irregulares de recursos públicos e outros comportamentos dessa
natureza ou de má-fé que resultem em dano ao Erário.

7.4.3 O Dirigente Máximo da UG deverá devolver os autos ao encarregado, caso julgue


necessária a realização de novas diligências, para a obtenção de maiores esclarecimentos
ou correções devidas.

7.4.4 O arquivamento do PARE dar-se-á com o ressarcimento ao Erário do valor


quantificado e atualizado do dano, em qualquer fase do processo, constando o Relatório do
Encarregado e a Decisão do Dirigente Máximo, sem prejuízo do encaminhamento ao
CENCIAR.

7.4.5 Os PARE não ressarcidos deverão ser registrados no Sistema e-TCE, pelo CENCIAR.

7.5 DOCUMENTAÇÃO DO PARE-PESSOAL

7.5.1 O PARE-PESSOAL deverá ser composto, conforme o caso, dos documentos a seguir
relacionados:
a) cópia da página do boletim interno em que consta a publicação do ato
administrativo que designou o encarregado (ou comissão) do PARE e eventuais
prorrogações;
b) cópias do relatório e da solução da Sindicância, do IPM ou de outra medida
administrativa que tenha dado origem à abertura do PARE ou eventuais ações judiciais
pertinentes aos fatos que deram ensejo à sua instauração;
c) discriminação de valores ou memória do cálculo do débito;
d) diligências realizadas, se houver;
e) outros documentos e informações que se fizerem necessários, para
caracterização do dano e agente responsável;
f) Demonstrativo Financeiro de Débito (Anexo F);
g) cópias das notificações, inclusive edital, aos responsáveis e respectivos
avisos de recebimentos (Anexo C);
h) Termo de Reconhecimento de Dívida (Anexo A), se for o caso;
i) documentos apresentados pelo responsável;
j) Relatório do Encarregado (Anexo D);
k) Matriz de Responsabilização para os responsáveis identificados no
processo (Anexo B);
l) Decisão do Dirigente Máximo (Anexo E);
m) documentos comprobatórios de ressarcimento, se houver;
n) comprovante de solicitação da inscrição do débito na Dívida Ativa da União,
se for o caso;
o) Ofício encaminhando o processo para órgão da PGU, para execução da
dívida, se for o caso; e
p) providências para o registro contábil, nos termos do MCA 172-3 (digital) se
for o caso.

7.6 VALOR DO DANO

As disposições acerca da quantificação e da atualização do dano, bem como


da elaboração do Demonstrativo Financeiro de Débito estão previstas no Módulo 9.

7.7 IMPUTAÇÃO DO DANO À UNIÃO

Em casos excepcionais, o dano ao Erário apurado poderá ser imputado à


União, conforme disposições constantes do Módulo 10.

7.8 RECURSO

As disposições acerca de recursos interpostos estão previstas no Módulo 11.

7.9 RESSARCIMENTO

As disposições acerca do ressarcimento do dano ao Erário apurado por


intermédio de PARE-PESSOAL estão previstas no Módulo 13.

7.10 NÃO RESSARCIMENTO

As disposições acerca do não ressarcimento do dano ao Erário apurado por


intermédio de PARE-PESSOAL estão previstas no Módulo 14.

7.11 ARQUIVAMENTO DO PARE-PESSOAL

As disposições acerca do arquivamento de PARE-PESSOAL estão previstas


no Módulo 15.

7.12 REGISTRO CONTÁBIL

Os procedimentos para a solicitação do registro contábil de responsáveis


apurados por intermédio de PARE-PESSOAL, se for o caso, bem como para a baixa e
atualização contábil constam do Módulo 16.

7.13 COMUNICAÇÃO E ENCAMINHAMENTO

As disposições acerca da comunicação de instauração e encaminhamento de


PARE-PESSOAL ao CENCIAR constam no Módulo 17.
MANUAL ELETRÔNICO DE RESSARCIMENTO AO ERÁRIO

MÓDULO 8 – TOMADA DE CONTAS ESPECIAL (TCE) Índice


ATUALIZAÇÃO: 19 JAN 2022
RESPONSABILIDADE: CENTRO DE CONTROLE INTERNO DA AERONÁUTICA
8.1 DISPOSIÇÕES INICIAIS
8.2 DA INSTAURAÇÃO
8.3 FASE INTERNA DO PROCEDIMENTO
8.4 DOCUMENTOS DA FASE INTERNA DA TCE
8.5 PROCEDIMENTOS DO CENCIAR
8.6 PRAZO DE ENCAMINHAMENTO DA TCE
8.7 JUNTADA AO PROCESSO
8.8 FASE EXTERNA
8.9 DA AMPLA DEFESA E CONTRADITÓRIO

*Versões anteriores estão disponíveis na página do CENCIAR. Para acesso direto, basta
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MÓDULO 8 – TOMADA DE CONTAS ESPECIAL (TCE)

8.1 DISPOSIÇÕES INICIAIS

Esgotadas as medidas administrativas para ressarcimento ao Erário, sem o


êxito desejado, e quando o valor atualizado do dano for igual ou superior ao valor fixado
para a instauração de TCE, compete ao TCU julgar as contas daqueles que derem causa
à perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte dano ao Erário.

8.2 DA INSTAURAÇÃO

8.2.1 O Tribunal estabeleceu o dever de a autoridade competente, de forma imediata,


adotar medidas administrativas para a caracterização ou elisão do dano, antes da
instauração da TCE, observando os princípios norteadores dos processos administrativos,
por intermédio da Instrução Normativa TCU nº 71, de 28 de novembro de 2012, e suas
alterações, que dispõe sobre a instauração, a organização e o encaminhamento dos
procedimentos de TCE:

[...] Art. 3º Diante da omissão no dever de prestar contas, da não comprovação da aplicação
de recursos repassados pela União mediante convênio, contrato de repasse, ou
instrumento congênere, da ocorrência de desfalque, alcance, desvio ou desaparecimento
de dinheiro, bens ou valores públicos, ou da prática de ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico
de que resulte dano ao Erário, a autoridade competente deve imediatamente, antes da
instauração da tomada de contas especial, adotar medidas administrativas para
caracterização ou elisão do dano, observados os princípios norteadores dos processos
administrativos. [...]

8.2.2 A comissão designada para conduzir o procedimento deverá concluir sobre a


caracterização do dano e a responsabilidade dos agentes em até 90 (noventa) dias12, para
o encaminhamento do procedimento ao CENCIAR.

8.2.2.1 O Tomador de Contas designado deverá comparecer ao CENCIAR, com o objetivo


de receber orientações e documentos para auxiliar na elaboração da Tomada de Contas
Especial, primordialmente, quanto à operação do Sistema e-TCE.

8.2.3 O procedimento deverá ser registrado no sistema e-TCE em até cinco dias, a contar
do início da vigência da portaria de instauração, de acordo com as instruções do (Anexo K).

8.2.4 O TCU, independentemente das medidas administrativas adotadas, também poderá


determinar a instauração de TCE.

8.2.5 A instauração da TCE não poderá exceder o prazo máximo de 180 (cento e oitenta)
dias, a contar:
a) do primeiro dia subsequente ao vencimento do prazo para apresentação da
prestação de contas, no caso de omissão no dever de prestar contas;
b) da data-limite para análise da prestação de contas, nos casos em que os
elementos constantes das contas apresentadas não permitirem a conclusão de que na
aplicação dos recursos foram observadas as normas pertinentes e atingidos os fins
colimados;
c) da data do evento ilegítimo ou antieconômico, quando conhecida; e

12
Portaria GABAER nº 130/GC4, de 6 de agosto de 2021.
d) da data da ciência do fato pela administração, nos demais casos.

8.3 FASE INTERNA DO PROCEDIMENTO

No âmbito do COMAER, o procedimento de TCE se desenvolve nas seguintes


etapas:
a) instauração do procedimento de TCE;
b) registro dos dados gerais (Anexo K) no Sistema e-TCE em até cinco dias
após a instauração;
c) registro contábil na conta de controle do grupo de contas 8.9.7.3.1.XX.00 –
Diversos Responsáveis em Apuração, observadas as orientações contidas no Manual de
Execução Orçamentária, Financeira e Patrimonial do Comando da Aeronáutica - MCA 172-
3 (Digital);
d) emissão de Relatório da Comissão de Tomada de Contas Especial,
caracterizando a ocorrência de prejuízo ao Erário, tendo sido quantificado o dano e
identificados os agentes responsáveis;
e) análise pelo CENCIAR (emissão de Relatório, Certificado e Parecer);
f) pronunciamento da Autoridade Supervisora (CMTAER); e
g) encaminhamento ao TCU.

8.4 DOCUMENTOS DA FASE INTERNA DA TCE

8.4.1 DOCUMENTAÇÃO

8.4.1.1 Integra o procedimento de TCE, obrigatoriamente, toda a documentação para


apurar a responsabilidade por ocorrência de dano à administração pública federal, com
fatos, quantificação do dano, identificação dos responsáveis e o nexo causal.

8.4.1.2 Comporão o procedimento, no que couber, a seguinte lista exemplificativa, e não


exaustiva:
a) portaria de instauração e eventuais prorrogações (obrigatório);
b) comunicação de instauração de TCE aos agentes responsáveis pela
gestão de bens ou valores da situação irregular identificada (Anexo L);
c) Relatórios de Auditoria, de Diligência, de Sindicância ou de IPM, ou
procedimentos equivalentes, nos quais estejam caracterizados débito e/ou agentes
(obrigatório);
d) discriminação de valores ou memória do cálculo do débito (obrigatório);
e) comprovante de pagamento, como OB e contracheques, ou da ocorrência
do dano (obrigatório);
f) fichas financeiras;
g) comprovantes de despesa (nota fiscal);
h) contrato firmado com a empresa contratada, ou instrumento equivalente;
i) documento que atesta o recebimento do bem, serviço ou obra;
j) outros documentos necessários à demonstração da ocorrência do dano, tais
quais diligências e pareceres técnicos;
k) designações dos agentes, quando a conduta relacionada ao dano seja
decorrente do seu cargo ou função;
l) legislações internas que descrevam as responsabilidades de cada agente;
m) Matriz de Responsabilização (obrigatório);
n) notificações, de acordo com o Anexo C, dos responsáveis e respectivos
avisos de recebimentos (obrigatório). São considerados elementos essenciais para a
notificação:
 órgão notificante;
 o número do processo administrativo correspondente;
 a identificação do responsável com nome completo e CPF ou CNPJ,
conforme o caso;
 os valores históricos do dano que está sendo imputado e as respectivas
datas de referência;
 valor do dano atualizado monetariamente, acrescido dos juros de mora;
 a conduta atribuída ao responsável;
 a irregularidade verificada, com os fundamentos legais infringidos;
 o nexo de causalidade entre a conduta do responsável e a irregularidade
que deu causa ao dano;
 o prazo de que dispõe o responsável para atendimento à notificação e a
definição da data a partir da qual o prazo será contado;
 a informação de que o procedimento terá continuidade
independentemente da manifestação.
 as consequências a que estará sujeito o responsável na hipótese de não
atendimento da notificação, inclusive no que se refere à:
1. inscrição do seu nome no cadastro de devedores, conforme legislação
pertinente; e
2. imediata instauração de Tomada de Contas Especial, quando cabível,
para encaminhamento ao Tribunal de Contas da União e julgamento.
o) manifestação dos responsáveis ou informação da sua ausência
(obrigatório);
p) Demonstrativo Financeiro de Débito, extraído do Sistema e-TCE
(obrigatório);
q) registro contábil nas contas de responsáveis apurados (obrigatório); e
r) Relatório do Tomador (obrigatório).
8.4.1.2.1 A notificação prevista na alínea ‘n’, deverá ser emitida apenas quando a comissão
concluir pelo nexo de causalidade ao descrever a conduta do agente que, em tese,
concorreu para a irregularidade que ocasionou o dano ao Erário.

8.4.1.2.1.1. A irregularidade se refere à divergência entre a situação encontrada e a que


seria esperada, baseada em critérios técnicos, descritos por intermédio de normativos que
foram infringidos.

8.4.1.2.1.2. A conduta deverá ser descrita, de forma individualizada, descrevendo o ato ou


comportamento do responsável (ação ou omissão) que contribuiu, de alguma forma, para
a ocorrência da irregularidade apurada e fundamentada em documentos que evidenciem a
responsabilidade do agente (autorizações de pagamentos, termos de recebimento,
planilhas de composição de custos, fichas financeiras, pareceres técnicos, relatórios de
auditoria e de fiscalização, diligências e outros).

8.4.1.2.1.3. Os agentes considerados responsáveis pelo dano ao Erário serão notificados


das seguintes formas:
a) os agentes responsáveis em atividade, preferencialmente, com o atestado
do recebimento na cópia do documento de notificação (contrafé); ou
b) em caso de impossibilidade de notificação pessoal, deverão ser notificados
por via postal, com Aviso de Recebimento (AR); ou
c) quando não forem localizados, pelas formas mencionadas nas alíneas ‘a’ e
‘b’, a notificação será por intermédio de publicação em jornal de grande circulação ou no
Diário Oficial da União.

8.4.1.2.2 O agente responsável, ao ser notificado, terá o prazo de quinze dias, contados de
sua ciência, para apresentar sua defesa, mediante manifestação escrita sobre os fatos e
juntada de documentos comprobatórios.

8.4.1.2.3 Outros documentos encaminhados à Comissão, após o fim do prazo concedido


pela Notificação (alínea ‘n’), serão recebidos e autuados, porém não serão analisados na
fase interna do procedimento.

8.4.1.2.4 Não serão admitidos outros documentos no procedimento, para efeitos de análise
na fase interna do procedimento, após o envio do Relatório ao CENCIAR. Neste caso, o
agente responsável deverá apresentar qualquer nova documentação diretamente ao TCU.

8.4.1.2.5 A Decisão Normativa TCU nº 155, de 2016, disponível no sítio eletrônico do TCU,
traz a relação completa de documentos que podem auxiliar na caracterização do dano e/ou
identificação dos responsáveis para cada um dos motivos ensejadores de Tomada de
Contas Especial.

8.4.2 RELATÓRIO

8.4.2.1 A comissão ou o Tomador de Contas deverá completar a minuta do Relatório,


disponibilizada no Sistema e-TCE, com as seguintes informações, quando não advindas de
hiperlink do sistema:
a) número do procedimento de TCE na origem, representado pelo sequencial
de procedimentos instaurados naquela UG no exercício (NNN/UG/20AA);
b) o resumo das justificativas e defesas apresentadas, acompanhados da
análise;
c) o relato das medidas administrativas adotadas com vistas à elisão do dano,
tais como sindicância e inquérito, bem como se o fato foi objeto de auditorias, fiscalizações
ou diligências;
d) a informação de eventuais ações judiciais;
e) o parecer conclusivo da Comissão ou do Tomador de Tomada de Contas
Especial; e
f) o relato do registro do débito no grupo de contas “responsáveis apurados”.

8.4.2.2 No decorrer da TCE, se for verificada a responsabilidade de agente que não tenha
sido indicado em processo ou procedimento administrativo de apuração anterior a Tomada
de Contas Especial, o tomador poderá incluí-lo na TCE, sem que isso contrarie os princípios
da ampla defesa e contraditório, nos moldes da jurisprudência do TCU.

8.4.2.2.1 Nesses casos, o encarregado da Tomada de Contas Especial notificará o


responsável a ser incluído na TCE, para promover diligências entendidas como
necessárias, bem como para que ele possa apresentar suas razões de defesa, se for o
caso.

8.4.2.2.2 As razões e documentos apresentados pelo agente responsável incluído serão


juntados aos autos da TCE para serem analisados pelo tomador, observando-se que o
efetivo exercício do contraditório e da ampla defesa se dará quando da fase externa da
TCE no Tribunal de Contas da União (TCU).

8.5 PROCEDIMENTOS DO CENCIAR

8.5.1 Caso o CENCIAR constate falhas que prejudiquem a verificação dos elementos
essenciais para a caracterização das irregularidades, identificação dos responsáveis,
quantificação do dano ou falta de correspondência entre as peças, recomendará à
autoridade administrativa a correção ou complementação das informações para a
continuidade do procedimento e para a emissão dos documentos13.

8.5.1.1 Na hipótese acima, o CENCIAR restituirá o procedimento de Tomada de Contas


Especial ao tomador, a fim de que sejam realizados os ajustes necessários à emissão de
Relatório e certificado de auditoria, por parte deste Centro.

8.5.1.2 Nos procedimentos em que a auditoria apresente opinião diversa quanto ao mérito
das conclusões consignadas no relatório do tomador de contas, o CENCIAR fará constar
tal fato em seu relatório, elaborando nova matriz de responsabilização, caso necessário14.

8.5.2 Serão juntados ao procedimento de TCE, após a análise pelo CENCIAR do relatório
do tomador de contas e das peças que compõem o procedimento, os documentos a seguir
relacionados:
a) Relatório de Auditoria, com manifestação expressa a respeito da:
 caracterização dos fatos, com indicação das normas ou regulamentos
eventualmente infringidos, atentando para a existência de documentos, relatórios,
pareceres com informações precisas sobre os fatos causadores do dano apurado;
 identificação do responsável, com a avaliação do nexo de causalidade
entre a sua conduta e a irregularidade causadora do dano, bem como a adequação dos
elementos constantes da matriz de responsabilização;

13
§ 1º do Art. 7º, da Decisão Normativa nº 155, do TCU.
14
§ 2º do Art. 7º, da Decisão Normativa nº 155, do TCU.
 quantificação do dano, dos valores eventualmente recolhidos e
consignação das respectivas datas de ocorrência;
 existência de todas as peças necessárias para a composição do
procedimento de TCE; e
 tempestividade da adoção das medidas administrativas e da instauração
da TCE.
b) Certificado de Auditoria, documento pelo qual o órgão de controle interno
manifestar-se-á sobre:
 a adequação das medidas administrativas pela autoridade competente
para a caracterização ou elisão do dano; e
 o cumprimento das normas pertinentes à instauração e ao
desenvolvimento da TCE.
c) Parecer Conclusivo do Chefe do CENCIAR, manifestando-se a respeito da
situação de regularidade ou irregularidade das contas apresentadas.
d) Pronunciamento da Autoridade Supervisora, atestando ter tomado
conhecimento do Relatório da Comissão de TCE e do Parecer do Chefe do CENCIAR.

8.6 PRAZO DE ENCAMINHAMENTO DA TCE15

8.6.1 A TCE deve ser encaminhada ao TCU em até cento e oitenta dias, contados da data
de sua instauração, incluindo-se nesse período os documentos a serem providenciados
pelo CENCIAR, quais sejam: Relatório de Auditoria, Certificado de Auditoria, Parecer
Conclusivo do Dirigente do Órgão de Controle Interno e Pronunciamento do CMTAER.

8.6.2 Os prazos estabelecidos podem ser prorrogados pelo Plenário do TCU, em caráter
excepcional, mediante solicitação fundamentada, formulada pelo Ministro de Estado, ou
outras autoridades de nível hierárquico equivalente, conforme consta no Módulo 18.

8.7 JUNTADA AO PROCESSO

8.7.1 Os procedimentos de investigação que envolvam o objeto da TCE, Sindicância, PAD


ou IPM, quando concluídos durante a fase interna do procedimento de TCE, deverão ser
juntados aos autos eletrônicos no Sistema e-TCE pela autoridade administrativa
instauradora da Tomada de Contas.

8.8 FASE EXTERNA

8.8.1 A fase externa do procedimento ocorrerá no TCU de acordo com o estabelecido na


legislação regimental do órgão e correlatas.

8.8.2 O CENCIAR deverá realizar o acompanhamento da TCE na fase externa, junto ao


TCU, até o julgamento definitivo.

8.9 DA AMPLA DEFESA E CONTRADITÓRIO

8.9.1 Existe distinção entre fase interna e fase externa de uma TCE. Na fase interna,
promovida no âmbito do órgão público em que os fatos ocorreram, não há litígio ou
acusação, mas apenas verificação de fatos e apuração de autoria16.

15
Anexo H
16
Acórdãos nº 1540/2009 – TCU – Primeira Câmara, nº 2329/2006 – TCU – Segunda Câmara, nº 2647/2007 – TCU –
Plenário, e nº 2437/2015 – TCU – Plenário.
8.9.2 Nos casos de TCE, a garantia do direito à ampla defesa e ao contraditório se dá, nos
termos do devido processo legal, na fase externa da TCE, que se inicia com a autuação do
procedimento junto ao TCU e finda com o julgamento.

8.9.3 Na hipótese acima, os recursos previstos no processo de TCE são aqueles elencados
no Regimento Interno do TCU, quais sejam: recurso de reconsideração, pedido de
reexame, embargos de declaração, recurso de revisão e agravo (Lei nº 8.443, de 1992).
Portanto, não são condizentes com a fase interna da TCE, mas, sim com sua fase externa.
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MÓDULO 9 – VALOR DO DANO Índice


ATUALIZAÇÃO: 19 JAN 2022
RESPONSABILIDADE: CENTRO DE CONTROLE INTERNO DA AERONÁUTICA
9.1 QUANTIFICAÇÃO
9.2 ATUALIZAÇÃO
9.3 DO DEMONSTRATIVO FINANCEIRO DE DÉBITO

*Versões anteriores estão disponíveis na página do CENCIAR. Para acesso direto, basta
clicar aqui.
MÓDULO 9 – VALOR DO DANO

9.1 QUANTIFICAÇÃO

9.1.1 O dano causado ao Erário, também chamado de débito para fins de ressarcimento, é
o valor original ou histórico do prejuízo monetário, apurado por meio de:
a) verificação: quando for possível quantificar com exatidão o real valor
devido;
b) estimativa: quando, por meios confiáveis, apurar-se quantia que
seguramente não excederia o real valor devido; e
c) presunção: nos casos de omissão no dever de prestar contas e da não
comprovação da boa e regular aplicação dos recursos transferidos, presume-se o valor do
débito pelo total dos recursos transferidos.

9.1.1.1 Para as situações decorrentes de extravio ou perda de bens, o dano será


quantificado, preferencialmente, pela verificação do valor sob o qual o bem encontrava-se
escriturado, considerada a depreciação, sendo comprovado por fichas ou Relatórios do
sistema analítico utilizado para escrituração.

9.1.1.2 Para as situações em que o dano deva ser quantificado com base em notas fiscais
ou contracheques, os valores retidos a título de impostos não deverão ser abatidos para
efeito do cálculo do valor do dano17.

9.2 ATUALIZAÇÃO

9.2.1 O valor do dano causado ao Erário será atualizado monetariamente e os juros


moratórios incidentes calculados a partir da data de ocorrência do dano até a data do efetivo
pagamento.

9.2.1.1 No caso de o dano ser decorrente de várias parcelas, a exemplo de direitos


financeiros indevidos por diversos meses ou de pagamentos de etapas de serviços
contratados, deverá ser registrada a data de cada um dos pagamentos realizados pela
Administração, para fins de início de contagem do prazo de atualização do valor do dano.

9.2.1.2 Considera-se data do efetivo pagamento:


a) a data da Notificação ou do Termo de Reconhecimento de Dívida, para os
casos em que o ressarcimento ocorrer em parcela única, desde que o pagamento ocorra
dentro do prazo estabelecido em tais documentos; ou
b) as datas de quitação das parcelas, para os casos em que o ressarcimento
não ocorrer em parcela única.

9.2.2 Na atualização do dano para fins de ressarcimento ao Erário, a UG utilizará o Sistema


Débito, aplicativo disponibilizado no sítio eletrônico do TCU 18:
https://portal.tcu.gov.br/sistema-atualizacao-de-debito/.

17
Boletim de Jurisprudência TCU nº 257, de 2019, e Acórdão nº 601/2019 – TCU – Plenário.
18
Acórdão nº 1603/2015 – TCU – Plenário, e Acórdão nº 1247/2012 – TCU – Plenário.
9.2.3 No caso de comprovação de boa-fé pelo agente público, pode-se dispensar a
incidência de juros de mora, aplicando-se tão somente a atualização monetária sobre o
valor devido.

9.2.3.1 A boa-fé não poderá ser presumida ou acatada a partir de mera alegação, devendo
ser demonstrada e comprovada a partir dos elementos que integram os autos, corroborada
em texto fático propício ao reconhecimento dessa condição em favor dos responsáveis19.

9.2.3.2 Compete ao Dirigente Máximo da Organização, no Procedimento de Ressarcimento


ao Erário (PARE e PARE-PESSOAL), decidir, motivadamente, sobre a existência dos
elementos objetivos da boa-fé, a partir da documentação apresentada pelo agente
responsável, mediante os fatos relatados pelo encarregado.

9.2.3.3 A decisão que manifestar a ausência de má-fé deverá atender aos itens 9.2.3.1 e
9.2.3.2 retromencionados.

9.3 DO DEMONSTRATIVO FINANCEIRO DE DÉBITO

O demonstrativo financeiro de débito (Anexo F), extraído do sistema


atualização de débito do TCU, será assinado pelo encarregado do procedimento e
conterá20:
a) identificação do agente devedor;
b) valor original, valor atualizado do débito e a data de seu vencimento;
c) a indicação, se for o caso, de estar a dívida sujeita à atualização monetária,
juros de mora e demais encargos previstos em lei ou contrato, bem como o respectivo
fundamento legal, a forma de cálculo e o termo inicial para contagem;
d) a origem, a natureza e o fundamento legal ou contratual da dívida;
e) o número do processo administrativo; e
f) outras informações julgadas necessárias.

19
Acórdão nº 4677/2017 – TCU – Primeira Câmara.
20
Dados exigidos pelo disposto no § 5º do Art. 2º, da Lei nº 6.830, de 22 de setembro de 1980.
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MÓDULO 10 – IMPUTAÇÃO DO DANO À UNIÃO Índice


ATUALIZAÇÃO: 19 JAN 2022
RESPONSABILIDADE: CENTRO DE CONTROLE INTERNO DA AERONÁUTICA
10.5 PRESCRIÇÃO OU DECADÊNCIA

*Versões anteriores estão disponíveis na página do CENCIAR. Para acesso direto, basta
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MÓDULO 10 – IMPUTAÇÃO DO DANO À UNIÃO

10.1 Em casos excepcionais, desde que devidamente comprovada nos autos a ocorrência
de situação autorizadora, o dano ao Erário apurado poderá ser imputado à União, nos
moldes da legislação e jurisprudência vigentes.

10.1.1 São exemplos de situações21 que podem isentar a responsabilização dos agentes,
cabendo a imputação do dano à União:
a) caso fortuito e força maior;
b) importâncias indevidamente percebidas de boa-fé, por militares, veteranos,
servidores ativos e inativos, e pensionistas, em virtude de erro escusável de interpretação
de lei por parte do órgão/entidade, ou por parte de autoridade legalmente investida em
função de orientação e supervisão22;
c) sentença absolutória por negativa de autoria ou inexistência do fato em
processo penal transitado em julgado; e
d) decorrentes de outros casos excludentes de responsabilidades previstas
em lei.

10.1.2 As situações acima devem ser efetivamente comprovadas por documentos hábeis,
no curso do processo ou procedimento que visa ao ressarcimento do dano causado ao
Erário.

10.2 A ausência de identificação de autoria não exime a responsabilização de agentes que,


por sua ação ou omissão, falta de atenção, cuidado ou erro na execução contribuíram para
a ocorrência do dano, não sendo cabida, nesses casos, a imputação do dano à União.

10.3 A imputação de dano à União deverá constar expressamente da Solução ou Decisão do


processo.

10.4 Os danos imputados à União deverão ser informados ao ODS da cadeia de comando
de subordinação.

10.5 PRESCRIÇÃO OU DECADÊNCIA

Na hipótese de dúvida quanto à incidência dos institutos da prescrição ou da


decadência, o Dirigente Máximo da UG deverá submeter o processo à análise da
assessoria jurídica da UG ou equivalente.

21
Item 7 do Módulo C, do RCA 12-1 – RADA-e; FERNANDES, Jorge Ulisses Jacoby, 7ª Ed. Fórum. 2017; Art. 188 da
Lei nº 10.406, de 2002 (Código Civil); Estudo Preparatório nº 2/2017/CENCIAR-2, de 30 de janeiro de 2017; Súmula
TCU 249/2007.
22
Súmula TCU 249/2007.
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MÓDULO 11 – RECURSO Índice


ATUALIZAÇÃO: 19 JAN 2022
RESPONSABILIDADE: CENTRO DE CONTROLE INTERNO DA AERONÁUTICA

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MÓDULO 11 – RECURSO

11.1 Caberá recurso da decisão do Processo de Ressarcimento ao Erário.

11.2 Têm legitimidade para interpor recurso nos Processos de Ressarcimento ao Erário os
agentes públicos ou terceiros envolvidos no processo.

11.3 O recurso interpõe-se por meio de documento escrito no qual o recorrente deverá
expor os fundamentos fáticos e jurídicos do pedido de reexame, podendo juntar os
documentos que julgar convenientes.

11.4 O prazo para interposição de recurso administrativo é de cinco dias úteis, contados a
partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.

11.5 O recurso no PARE será dirigido à autoridade que proferiu a decisão (Dirigente
Máximo da OM), a qual poderá, em até cinco dias úteis, reconsiderar sua decisão ou fazê-
lo subir à autoridade superior no mesmo prazo.

11.5.1 A autoridade superior deverá proferir a decisão em até cinco dias úteis, a contar do
recebimento do recurso.

11.5.2 A autoridade competente (Dirigente Máximo ou autoridade superior), quanto ao


recurso, poderá confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão
recorrida.

11.6 O recurso tramitará no máximo por duas instâncias dentro do COMAER.

11.7 O recurso terá efeito suspensivo, até que se torne definitiva a decisão na esfera
administrativa.

O recurso não será conhecido quando interposto:


a) fora do prazo;
b) perante autoridade incompetente;
c) por quem não seja legitimado; ou
d) após exaurida a esfera administrativa.

11.7.1 Na hipótese da alínea ‘b’, será indicada ao recorrente a autoridade competente, sem
interrupção da contagem do prazo de interposição de recurso.

11.7.2 O não conhecimento do recurso, em razão dos aspectos elencados nas alíneas de
‘a’ a ‘d’ do item 11.7 não impede a Administração de rever de ofício o ato administrativo.

11.8 Se da aplicação do disposto neste módulo decorrer agravamento da situação do


recorrente, este deverá ser cientificado pela autoridade competente, para que formule suas
alegações antes da decisão.

11.9 Na contagem dos prazos estabelecidos neste módulo, excluir-se-á o dia do início e
incluir-se-á o do vencimento, a contar da data da cientificação oficial.

11.9.1 Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil seguinte, se o vencimento
cair em dia em que não houver expediente ou este for encerrado antes do horário normal.
11.10 Salvo motivo de força maior, devidamente comprovado, os prazos processuais não
se suspendem.
MÓDULO 12 – RECONHECIMENTO DA DÍVIDA Índice
ATUALIZAÇÃO: 19 JAN 2022
RESPONSABILIDADE: CENTRO DE CONTROLE INTERNO DA AERONÁUTICA

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MÓDULO 12 – RECONHECIMENTO DA DÍVIDA

12.1 Nos casos em que o devedor assume a responsabilidade pelo dano causado e aceita
ressarcir ao Erário, deverá ser lavrado o Termo de Reconhecimento de Dívida (Anexo A),
o qual deverá conter, no mínimo:

a) qualificação completa do responsável, do representante da Administração


e de duas testemunhas;
b) resumo do fato gerador do dano;
c) nexo de causalidade entre a conduta do agente e o dano ocorrido;
d) valor atualizado da dívida;
e) forma, prazo e condições de pagamento;
f) previsão de ajuste final de contas, conforme item 13.3.6, nos casos de
parcelamento da dívida; e
g) assinatura do responsável, do representante da Administração e de duas
testemunhas, obrigatoriamente.

12.2 Após devidamente lavrado e assinado, o termo constituirá título executivo extrajudicial,
com força executória, conforme previsto na Lei nº 13.105, de 2015 (Código de Processo
Civil). Observa-se, ainda, que o valor da dívida deverá ser atualizado até a data de
assinatura do termo23.

12.2.1 O termo de reconhecimento de dívida deverá estar integrado a um único processo,


contendo todas as peças que fundamentem a elaboração do documento, bem como os
documentos comprobatórios do respectivo ressarcimento do dano.

12.3 Caso o responsável incorra em inadimplemento da dívida, conforme item 13.3.8


Módulo 13, o total da dívida será antecipado e será cobrada no seu valor integral corrigido
e com a imputação de juros de mora, haja vista que, neste caso, o responsável estará em
falta, ou atraso, com a obrigação assumida no referido termo.

12.3.1 Na hipótese acima, caso o responsável seja vinculado à folha de pagamento do


COMAER, deverá ser implementado o desconto compulsório, respeitado o limite da
margem consignável.

12.3.2 Caberá à UG onde ocorreu o fato gerador do dano, no caso da falta apontada no
item 12.3 e da impossibilidade de aplicação do item 12.3.1, encaminhar o Termo de
Reconhecimento de Dívida, com cópia integral dos autos do processo ou procedimento
apuratório, para a:
a) PGFN, para inscrição na Dívida Ativa da União, no caso de débitos entre
R$ 1.000,00 e R$ 10.000,00; e
b) Procuradoria-Geral da União (PGU), visando à execução ou cobrança
judicial da dívida, no caso de débitos superiores a R$ 10.000,00.

12.3.2.1 No caso de débitos inferiores a R$ 1.000,00, a UG deverá atualizar o valor até que
atinja esse montante, devendo adotar o procedimento estabelecido na alínea ‘a’ do item
anterior.

23
A atualização da dívida deverá ser realizada pelo sistema de atualização de débito do site do Tribunal de Contas da
União.
MANUAL ELETRÔNICO DE RESSARCIMENTO AO ERÁRIO

MÓDULO 13 – RESSARCIMENTO Índice


ATUALIZAÇÃO: 19 JAN 2022
RESPONSABILIDADE: CENTRO DE CONTROLE INTERNO DA AERONÁUTICA
13.1 DO PRAZO
13.2 DAS FORMAS
13.3 PARCELAMENTO DA DÍVIDA
13.4 DA COMPROVAÇÃO

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MÓDULO 13 – RESSARCIMENTO

13.1 DO PRAZO

13.1.1 O ressarcimento ao Erário do valor correspondente ao prejuízo apurado será


efetuado em até quinze dias, contados da data da ciência da notificação ou da assinatura
do Termo de Reconhecimento de Dívida, podendo ser prorrogado por igual período,
mediante comprovada justificação ao Dirigente Máximo da UG onde ocorreu o dano.

13.1.1.1 Nos casos de ressarcimento por desconto em folha de pagamento de pessoal, o


prazo referir-se-á à manifestação do responsável quanto à forma de pagamento, cabendo
à administração adotar as medidas necessárias para implantação do desconto, no prazo
hábil.

13.1.2 Em caso de autorização do parcelamento do débito, o prazo para elisão do dano no


respectivo processo será suspenso, até a quitação da dívida ou até o seu vencimento
antecipado por interrupção do recolhimento24.

13.2 DAS FORMAS

13.2.1 O ressarcimento do dano apurado realizar-se-á por meio de (a):


a) recolhimento do valor devido, mediante pagamento de GRU;
b) desconto em folha de pagamento;
c) entrega de um bem de características iguais ou superiores ao danificado ou
extraviado25; ou
d) prestação de serviço que restitua o bem danificado às condições anteriores.

13.2.2 Para os casos em que o agente responsabilizado for militar, ativo ou inativo,
anistiado político militar ou pensionista de militar, o desconto em folha de pagamento deverá
ser implantado de forma compulsória, independentemente do reconhecimento da dívida,
caso o responsável não opte por outra forma de ressarcimento constante no item 13.2.126.

13.2.3 Na hipótese acima, o desconto compulsório será implementado respeitando o limite


da margem consignável, no menor número de parcelas mensais27.

13.2.4 O militar em dívida com o Erário que for demitido, excluído ou desligado da Força
Armada a que estava vinculado, deverá ter descontado integralmente o ressarcimento ou
a indenização devida do valor a ser pago na data do ajuste de contas 28.

13.2.4.1 Caso o valor da dívida seja superior ao valor devido ao militar na data do ajuste de
contas, a dívida restante poderá ser parcelada, a pedido do interessado, mediante decisão
discricionária do Comandante, do Chefe ou do Diretor da Organização Militar de vinculação
de sua folha de pagamento.

24
No presente item, usa-se para a TCE, bem como para os demais processos e procedimento por analogia, o § 2º do Art.
4º, da Instrução Normativa TCU nº 71, de 28 de novembro de 2012, alterada pela Instrução Normativa TCU nº 76, de 23
de novembro de 2016.
25
Conforme o disposto no item 2.14.5.1 do Módulo D, do RCA 12-1 – RADA-e.
26
Art. 13 da Lei nº 13.954, de 16 de dezembro de 2019, e Portaria GM-MD nº 2.791, de 2 julho de 2021.
27
§ 1º do Art. 12, da Portaria GM-MD nº 2.791, de 2 de julho de 2021.
28
Art. 15 da Portaria GM-MD nº 2.791, de 2 de julho de 2021.
13.2.4.2 Não ocorrendo o pagamento da dívida nos termos acordados, a Organização
Militar deverá adotar os procedimentos para inscrição em Dívida Ativa da União,
ajuizamento de ação de cobrança ou instauração de Tomada de Contas Especial, conforme
o caso.

13.2.5 A obrigação de reparar o dano ao Erário permanece após o falecimento de


responsável já apurado, por intermédio de procedimento administrativo, podendo ser
estendida aos sucessores até o limite do valor do patrimônio transferido, visto que a
imputação de débito possui natureza indenizatória, não constituindo penalidade 29.

13.3 PARCELAMENTO DA DÍVIDA

13.3.1 Em casos excepcionais, desde que solicitado pelo agente responsável e autorizado
pelo Dirigente Máximo da UG onde ocorreu o dano30, o débito poderá ser parcelado,
mediante a elaboração de Termo de Reconhecimento de Dívida (Anexo A), no qual deverão
constar os valores, a quantidade e as datas de vencimento das parcelas.

13.3.2 Os débitos de qualquer natureza para com a Fazenda Nacional poderão ser divididos
em até 60 (sessenta) parcelas mensais31.

13.3.2.1 O valor de cada parcela não poderá ser inferior a dez por cento da remuneração,
provento ou pensão.

13.3.3 O valor a ser ressarcido poderá ser parcelado por meio de desconto em folha de
pagamento, observado o disposto na legislação vigente32 para militares ou no Estatuto do
Servidor Público Federal33 para servidores.

13.3.4 O parcelamento terá sua formalização condicionada ao prévio pagamento da


primeira prestação.

13.3.5 Nessa situação, a UG onde ocorreu o fato gerador do dano deverá efetuar o controle
sobre as parcelas pagas e em débito do agente responsável.

13.3.6 ENCARGOS

13.3.6.1 No caso de parcelamento, o ajuste final das contas será realizado por ocasião do
pagamento da última parcela.

13.3.6.2 O responsável poderá manifestar interesse em pagar as parcelas atualizadas


mensalmente. Nesse caso, o pagamento somente poderá ocorrer via GRU.

13.3.6.3 Para ambas as condições de pagamento, o valor deverá ser atualizado utilizando-
se o Sistema Atualização de Débito do TCU.

29
Inciso VIII do Art. 5º, da Lei nº 8.443, de 16 de julho de 1992.
30
Será sempre o Dirigente Máximo.
31
Conforme o disposto no Art. 10 c/c os Arts. 11, 13, 14-B e 37-B da Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002.
32
Na aplicação dos descontos, o militar não pode receber quantia inferior a trinta por cento da sua remuneração ou
proventos (§ 3º do Art. 14, da Medida Provisória nº 2.215-10, de 31 de agosto de 2001).
33
Arts. 46 e 47, e § 1º do Art. 122, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.
13.3.7 CONTROLE DA QUITAÇÃO

13.3.7.1 A decisão do Dirigente Máximo da UG e o Termo de Reconhecimento de Dívida


(Anexo A) deverão ser encaminhados:
a) para a UGEXEC, para implantação do desconto em folha de pagamento,
quando for o caso; ou
b) para o setor responsável da UG onde ocorreu o fato gerador para emissão
mensal da GRU.

13.3.7.2 A UG onde ocorreu o fato gerador do dano deverá acompanhar, rigorosamente, a


quitação das parcelas mensais, por GRU ou por desconto em folha, por intermédio de
verificação dos documentos comprobatórios do agente responsável na UG e elaboração do
Demonstrativo Mensal de Ressarcimento ao Erário (Anexo I).

13.3.8 INADIMPLEMENTO DA DÍVIDA

13.3.8.1 Entende-se por inadimplemento a falta de pagamento:


a) de três parcelas, consecutivas ou não; ou
b) de uma parcela, estando pagas todas as demais.

13.3.8.2 Nas hipóteses acima, caso o responsável seja vinculado à folha de pagamento do
COMAER, deverá ser implementado o desconto compulsório, respeitado o limite da
margem consignável.

13.3.8.3 Caberá à UG onde ocorreu o fato gerador do dano, no caso da falta apontada no
item 13.3 e da impossibilidade de aplicação do item 13.3.1, encaminhar o Termo de
Reconhecimento de Dívida, com cópia integral dos autos do processo ou procedimento
apuratório, para a:
a) PGFN, para inscrição na Dívida Ativa da União, no caso de débitos entre
R$ 1.000,00 e R$ 10.000,00; e
b) Procuradoria-Geral da União (PGU), visando à execução ou cobrança
judicial da dívida, no caso de débitos superiores a R$ 10.000,00.

13.3.8.3.1. Se o montante inadimplido pelo responsável do débito for igual ou maior que o
valor mínimo fixado pelo TCU, instaurar-se-á a TCE.

13.3.8.4 No caso de inadimplemento, para atualização da dívida deverá ser utilizado o


Sistema Atualização de Débito do TCU, disponível em seu sítio, na Internet.

13.4 DA COMPROVAÇÃO

13.4.1 RECOLHIMENTO POR GRU

A comprovação do recolhimento do valor devido dar-se-á pela juntada ao


processo da cópia da GRU, acompanhada de seu comprovante de quitação.

13.4.2 DESCONTO EM FOLHA DE PAGAMENTO

A comprovação do desconto em folha de pagamento dar-se-á pela juntada ao


processo de cópia:
a) da página do boletim interno em que foi publicado o desconto; e
b) dos contracheques em que foram efetuados os descontos.

13.4.3 ENTREGA DE BENS

13.4.3.1 A comprovação de entrega de um bem de características iguais ou superiores ao


danificado ou extraviado, dar-se-á pela juntada ao processo de cópia do Termo de Entrega
e Recebimento.

13.4.3.2 O Termo de Entrega e Recebimento deverá ser lavrado pela Comissão de


Recebimento de Bens já designada e existente na UG, pelo agente responsável envolvido
e pelo Agente de Controle Interno.

13.4.4 PRESTAÇÃO DE SERVIÇO

13.4.4.1 A comprovação de entrega do bem restituído às condições anteriores, por


intermédio de prestação de serviço, dar-se-á pela juntada ao processo de cópia do Termo
de Entrega e Recebimento.

13.4.4.2 O Termo de Entrega e Recebimento deverá ser lavrado pela Comissão de


Recebimento de Serviços já designada e existente na UG, pelo agente responsável
envolvido e pelo Agente de Controle Interno.
MANUAL ELETRÔNICO DE RESSARCIMENTO AO ERÁRIO

MÓDULO 14 – DO NÃO RESSARCIMENTO Índice


ATUALIZAÇÃO: 19 JAN 2022
RESPONSABILIDADE: CENTRO DE CONTROLE INTERNO DA AERONÁUTICA
14.1 DISPOSIÇÕES INICIAIS
14.2 INSCRIÇÃO EM DÍVIDA ATIVA DA UNIÃO
14.3 ENVIO DO PROCESSO À PROCURADORIA-GERAL DA UNIÃO (PGU)

*Versões anteriores estão disponíveis na página do CENCIAR. Para acesso direto, basta
clicar aqui.
MÓDULO 14 – DO NÃO RESSARCIMENTO

14.1 DISPOSIÇÕES INICIAIS

14.1.1 Não ocorrendo o ressarcimento após a decisão do dirigente máximo da UG e a


notificação do agente responsável, a cópia do PARE ou PARE-PESSOAL deverá ser
encaminhada, em até trinta dias, à PGFN para a inscrição em DAU ou à PGU para
execução da dívida.

14.1.1.1Nesta situação, a UG onde ocorreu o fato gerador do dano deverá acompanhar o


processo de inscrição na DAU até a sua efetivação, observado os dispositivos do Módulo
7 do MCA 172-3 (Digital).

14.1.2 Os PARE não ressarcidos deverão ser registrados no Sistema e-TCE, conforme
instruções do Módulo 18.

14.2 INSCRIÇÃO EM DÍVIDA ATIVA DA UNIÃO

14.2.1 Esgotadas as medidas administrativas para ressarcimento ao Erário sem o êxito


desejado, e desde que o valor atualizado a ser ressarcido seja maior do que R$ 1.000,00
(mil Reais) e menor do que o valor mínimo fixado pelo TCU para instauração de TCE (R$
100.000,00), compete à PGFN, dentre outras atribuições, a apuração, a inscrição e a
cobrança dos créditos devidos à Fazenda Nacional.

14.2.2 O Ministério da Fazenda estabeleceu o valor superior a R$ 1.000,00 (mil Reais),


como limite mínimo para a inscrição de crédito público34. Esse valor, a ser encaminhado
para inscrição na DAU, refere-se à totalidade da dívida atualizada de um mesmo devedor.

14.2.2.1 No caso de valores inferiores a R$ 1.000,00 (mil Reais), para encaminhamento à


PGFN, a UG onde ocorreu o fato gerador do dano deverá atualizar mensalmente o valor
até alcançar o valor mínimo estabelecido para inscrição na DAU.

14.2.2.1.1 A determinação de atualização dos valores deverá constar da Decisão do PARE


ou PARE-PESSOAL.

14.2.3 A unidade da PGFN responsável pela inscrição do crédito é aquela que possui
competência territorial pelo município de domicílio do agente devedor.

14.2.4 O encaminhamento dos créditos à PGFN, para inscrição na DAU, deverá ocorrer
quando:
a) ficar comprovada a responsabilidade do agente causador do dano e este
não efetuar o ressarcimento ou a reposição;
b) houver o reconhecimento da dívida pelo agente responsável e não for
possível implantar ou continuar o desconto em folha de pagamento a pessoal
(contracheque); ou
c) ocorrer uma das situações de inadimplência descritas no item 13.3.8
Módulo 13.

14.2.5 O envio dos créditos pela UG responsável, para fins de inscrição em Dívida Ativa da
União, acompanhado do demonstrativo de débitos e da documentação pertinente, será

34
Inciso I do Art. 1º, da Portaria MF nº 75, de 22 de março de 2012.
realizado por intermédio do sistema Inscreve Fácil, disponível no Portal Único do Governo
Federal (Gov.br).

14.2.5.1 As solicitações de inscrição serão instruídas com o demonstrativo de débito


preenchido diretamente no referido sistema, onde serão lançadas as informações
necessárias ao controle de legalidade pela PGFN.

14.2.5.2 Será encaminhado arquivo em formato PDF correspondente à cópia do processo


de constituição do crédito, o qual será armazenado no sistema de Processo Administrativo
Virtual (PAV) da PGFN.

14.2.5.3 Os autos originais do processo de constituição do crédito permanecerão sob


guarda da UG responsável, podendo ser solicitados pela PGFN, caso necessário.

14.2.6 O acesso ao sistema Inscreve Fácil será realizado através do Portal Único do
Governo Federal (Gov.br) ou de link disponível no sítio eletrônico da PGFN.

14.2.7 O órgão responsável pelo cadastramento de usuários no sistema Inscreve Fácil, no


âmbito do Comando da Aeronáutica, é o CENCIAR.

14.2.7.1 As UG responsáveis por encaminhar os créditos para inscrição deverão solicitar


cadastramento ao CENCIAR, via Ofício, constando nome, CPF, e-mail, telefone e cargo
dos usuários a serem cadastrados.

14.2.7.2 Poderão ser cadastrados até dois usuários por UG, observando a necessidade de
se solicitar a exclusão dos militares ou servidores que necessitarem de substituição.

14.2.8 Depois que encaminhar à PGFN toda a documentação relativa à constituição do


crédito a ser inscrito na DAU, a UG não poderá mais cobrar o crédito, nem receber
pagamentos a ele relativos.

14.2.9 Deverão ser observadas as orientações sobre o registro contábil contidas no Módulo
16 deste normativo.

14.3 ENVIO DO PROCESSO À PROCURADORIA-GERAL DA UNIÃO (PGU35)

14.3.1 Quando os prejuízos causados ao Erário forem provenientes de ação ou omissão de


particulares sem vínculos com a Administração Pública, o ressarcimento dar-se-á por meio
de ajuizamento de Ação Judicial de Conhecimento, de competência da Procuradoria-Geral
da União.

14.3.2 Na hipótese acima, caso o responsável não efetue o ressarcimento de forma


voluntária, em decorrência do processo administrativo instaurado, a UG onde ocorreu o fato
gerador do dano encaminhará cópia dos autos à Procuradoria-Regional da União (PRU) de
competência na localidade.

35
Parecer PGFN/CDA nº 2348, de 2012; Portaria nº 377, de 25 de agosto de 2011, da AGU.
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MÓDULO 15 – ARQUIVAMENTO Índice


ATUALIZAÇÃO: 19 JAN 2022
RESPONSABILIDADE: CENTRO DE CONTROLE INTERNO DA AERONÁUTICA

*Versões anteriores estão disponíveis na página do CENCIAR. Para acesso direto, basta
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MÓDULO 15 – ARQUIVAMENTO

15.1 A TCE será arquivada, antes do encaminhamento ao Tribunal de Contas, na hipótese


de:

a) recolhimento do débito;
b) comprovação da não ocorrência do dano imputado aos responsáveis; ou
c) a quantificação do dano resultar em valor inferior a R$ 100.000,00.

15.1.1 Na ocorrência do descrito na alínea ‘c’ do item 15.1, a autoridade competente deverá
adotar as medidas relativas ao procedimento competente, com a finalidade de elidir o dano
identificado, bem como o envio das informações ao CENCIAR.

15.2 O PARE será arquivado na hipótese de:


a) recolhimento do débito;
b) comprovação da não ocorrência do dano imputado aos responsáveis;
c) imputação do dano à União; ou
d) inscrição da dívida no órgão competente.

15.2.1 Os PARE arquivados também deverão ser remetidos ao CENCIAR, para controle,
conforme orientação do Módulo 18.

15.3 No caso de ocorrência de graves irregularidades ou ilegalidades de que não resultem


dano ao Erário, a autoridade administrativa competente por instaurar o procedimento ou o
CENCIAR deverão representar os fatos ao TCU36.

36
Parágrafo único do Art. 3º da Instrução Normativa TCU nº 71, de 2012.
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MÓDULO 16 – REGISTRO E BAIXA CONTÁBIL Índice


ATUALIZAÇÃO: 19 JAN 2022
RESPONSABILIDADE: CENTRO DE CONTROLE INTERNO DA AERONÁUTICA
16.1 REGISTRO NO SIAFI DE DÉBITOS APURADOS EM PARE
16.2 REGISTRO NO SIAFI DE DÉBITOS – TCE

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MÓDULO 16 – REGISTRO E BAIXA CONTÁBIL

16.1 REGISTRO NO SIAFI DE DÉBITOS APURADOS EM PARE

16.1.1 REGISTRO

16.1.1.1 A Subdiretoria de Contabilidade (SUCONT) da Diretoria de Economia e Finanças


da Aeronáutica (DIREF) é responsável por verificar o cálculo do débito e efetuar o registro
contábil, no SIAFI, dos responsáveis pelos débitos apurados por meio de procedimentos
administrativos realizados pela UG.

16.1.1.2 O Dirigente Máximo da UG solicitará à SUCONT, no prazo máximo de dez dias, a


contar da decisão ou solução do procedimento, que se efetue no SIAFI o registro contábil
do responsável pelo débito apurado quando:
a) o responsável pelo dano não efetuar o ressarcimento do valor apurado; ou
b) a conclusão do ressarcimento ultrapassar o exercício financeiro em que foi
apurado o débito.

16.1.1.3 A solicitação de registro contábil será realizada conforme preconizado no MCA


172-3 (Digital), por intermédio de preenchimento de ficha constante no sítio eletrônico da
DIREF, a qual será encaminhada pelo Sistema SAU.

16.1.1.4 A ausência injustificada de quaisquer documentos ocasionará o indeferimento da


solicitação encaminhada à SUCONT.

16.1.2 DA ATUALIZAÇÃO ANUAL

16.1.2.1 A UG responsável pelo acompanhamento dos procedimentos de ressarcimento ao


Erário, deverá encaminhar diretamente à DIREF (SUCONT) o Relatório do Sistema
Atualização de Débito do TCU, atualizado até a data de envio, para os débitos não quitados.

16.1.2.2 Para o preenchimento do Relatório do Sistema Atualização de Débito do TCU,


deverão ser considerados os seguintes dados:
a) a data do fato gerador do dano ao Erário;
b) o valor original; e
c) as eventuais parcelas recolhidas e respectivas datas.

16.1.3 DA BAIXA CONTÁBIL

16.1.3.1 Na ocasião do pagamento integral ou extinção do débito por outros motivos, a UG


solicitará à SUCONT a baixa contábil do responsável no SIAFI, amparada com Relatório do
Sistema Débito do TCU que ratifique a quitação integral. No caso de extinção do débito por
outros motivos (e.g., judiciais), deverá ser encaminhada, à SUCONT, a cópia do documento
que ampara a baixa contábil do responsável no SIAFI.
16.2 REGISTRO NO SIAFI DE DÉBITOS – TCE

16.2.1 A UG responsável pelo procedimento deverá escriturar o débito por meio de


estimativa de valor, em até cinco dias úteis após a instauração da TCE, na conta de controle
do grupo de contas 8.9.7.3.1.XX.00 – Diversos Responsáveis em Apuração, observadas as
orientações contidas no Manual de Execução Orçamentária, Financeira e Patrimonial do
Comando da Aeronáutica - MCA 172-3 (Digital).

16.2.2 Após elaboração da Matriz de Responsabilização, antes da realização do upload do


Relatório definitivo em campo próprio do Sistema e-TCE, o Tomador de Contas
encaminhará os documentos necessários à SUCONT, a qual realizará a baixa dos registros
em Diversos Responsáveis em Apuração e procederá a escrituração dos débitos na conta
do grupo de contas 8.9.7.3.2.XX.00 – Diversos Responsáveis apurados.

16.2.3 Serão encaminhados os seguintes documentos à SUCONT:


a) Relatório-Síntese para Registro Contábil (Anexo J); e
b) Relatório do Sistema de Débito do TCU.

16.2.3.1 O Relatório-Síntese para Registro Contábil é composto das seguintes informações,


extraídas do próprio Relatório disponível no Sistema e-TCE:
a) dados da aplicação direta;
b) dados da Tomada de Contas Especial;
c) descrição das irregularidades e condutas verificadas na gestão dos
recursos públicos federais;
d) parecer conclusivo do Tomador de Contas; e
e) conclusão.
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MÓDULO 17 – COMUNICAÇÃO, ACOMPANHAMENTO E CONTROLE Índice


ATUALIZAÇÃO: 19 JAN 2022
RESPONSABILIDADE: CENTRO DE CONTROLE INTERNO DA AERONÁUTICA
17.1 COMUNICAÇÃO
17.2 ACOMPANHAMENTO
17.3 CONTROLE

*Versões anteriores estão disponíveis na página do CENCIAR. Para acesso direto, basta
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MÓDULO 17 – COMUNICAÇÃO, ACOMPANHAMENTO E CONTROLE

17.1 COMUNICAÇÃO

17.1.1 Nos casos de instauração de PARE, Sindicância ou IPM – com indícios de dano ao
Erário, o Dirigente Máximo da UG em que ocorreu o fato, comunicará, de imediato, ao
CENCIAR, os seguintes dados (Anexo M):
a) ato administrativo de instauração;
b) número e data do boletim em que foi publicado o ato de instauração;
c) objeto resumido;
d) tipo e número de procedimento; e
e) prazo para conclusão.

17.1.1.1 A comunicação ao CENCIAR será realizada mediante a transmissão do formulário


do (Anexo M), por intermédio de e-mail funcional aace.cenciar@fab.mil.br.

17.1.2 Quando da conclusão de PARE, Sindicância ou IPM, envolvendo dano ao Erário, ou


quando da lavratura de Termo de Reconhecimento de Dívida, o Dirigente Máximo da UG
onde ocorreu o fato, encaminhará ao CENCIAR, em até trinta dias, os autos completos do
processo, no formato PDF pesquisável, por intermédio do e-mail funcional
aace.cenciar@fab.mil.br.

17.1.2.1 Deverão acompanhar os autos os seguintes documentos:


a) comprovante de quitação do valor total ou referente à primeira parcela, para
os casos de ressarcimento via GRU;
b) comprovante de implantação, para os casos de ressarcimento via desconto
em folha;
c) Termo de Entrega e Recebimento, para o caso de entrega de bens ou
prestação de serviço;
d) documento que solicitou inscrição na DAU ou encaminhou o processo para
a PGU, para os casos de não ressarcimento; e
e) documento que solicitou o registro contábil, para os casos enquadrados no
item 16.1.1.2 Módulo 16.

17.1.2.2 Ainda que não seja confirmado o dano ao Erário quando da conclusão dos
procedimentos, os autos completos deverão ser encaminhados ao CENCIAR.
17.1.3 Para os processos que tenham grau de sigilo, os arquivos deverão ser
encaminhados via rede mercúrio.

17.2 ACOMPANHAMENTO

17.2.1 O Dirigente Máximo da UG em que ocorreu o fato gerador do dano deverá


acompanhar e controlar todos os procedimentos de apuração até o ressarcimento total do
débito, ou da imputação do prejuízo à União, ou da inscrição na DAU, independentemente
da movimentação, vinculação à UG, transferência para a inatividade ou demissão de seu
responsável, até o seu completo deslinde, informando à SUCONT para que esta atualize
os registros constantes do SIAFI.

17.2.2 A UG em que ocorreu o fato gerador do dano deverá registrar, no Mapa de


Acompanhamento de Procedimentos Administrativos (Anexo G), todos os procedimentos
instaurados que envolvam indícios ou dano ao Erário: Sindicância, IPM, PARE, PARE-
PESSOAL e TCE, atualizando-o mensalmente até o seu completo deslinde, nos termos do
item 17.2.1.

17.2.2.1 As UG Controle deverão registrar os procedimentos instaurados nos respectivos


Mapas das Unidades Gestoras Executoras ou Credoras às quais estejam subordinadas.

17.2.3 Os Mapas deverão ser encaminhados mensalmente ao CENCIAR, até o 5º dia útil
do mês subsequente, por intermédio do e-mail funcional aace.cenciar@fab.mil.br. Caso não
haja procedimentos instaurados ou em acompanhamento na UG, o Mapa também deverá
ser remetido ao CENCIAR, com a informação de que não há processos em
acompanhamento na UG.

17.3 CONTROLE

17.3.1 Cabe ao CENCIAR registrar e manter organizadas as informações sobre os


procedimentos adotados, com vistas à caracterização ou elisão do dano, em andamento
nas UG do COMAER, além de acompanhar as TCE originadas no COMAER, que tramitam
no TCU.

17.3.2 Cabe ao CENCIAR encaminhar cópia dos procedimentos recebidos ao Ministério


Público Militar, em atendimento à determinação daquele órgão37.

37
Ofício nº 1587/GAB-PGJM/MPM, de 27 de agosto de 2020.
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MÓDULO 18 – SISTEMA E-TCE Índice


ATUALIZAÇÃO: 19 JAN 2022
RESPONSABILIDADE: CENTRO DE CONTROLE INTERNO DA AERONÁUTICA
18.1 SISTEMA E-TCE
18.2 ACESSO AO SISTEMA E-TCE
18.3 AMBIENTES E PERFIS DO SISTEMA E-TCE
18.4 PRORROGAÇÃO DE PRAZO DE TCE
18.5 OPERACIONALIZAÇÃO DO SISTEMA E-TCE

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MÓDULO 18 – SISTEMA E-TCE

18.1 SISTEMA E-TCE

18.1.1 Tem por objetivo a instauração, a tramitação e a autuação de procedimentos de


Tomada de Contas especial (TCE), bem como o cadastramento de débitos resultantes de
PARE não ressarcidos.

18.1.2 O TCU determinou a operacionalização do Sistema e-TCE, além de tornar


obrigatória a autuação de TCE e o cadastramento dos débitos inferiores a R$ 100.000,00
(PARE) por meio eletrônico, a partir de 1º de julho de 2018.

18.1.3 No âmbito do COMAER, sua operacionalização é regida pela Portaria nº 574/GC4,


de 9 de abril de 2019.

18.2 ACESSO AO SISTEMA E-TCE

18.2.1 É necessário, para acesso ao Sistema e-TCE, o prévio cadastro do usuário, por
intermédio de registro de CPF e senha. O cadastro é realizado pelo próprio usuário no sítio
eletrônico do TCU: https://siga.apps.tcu.gov.br/novo_cadastro.html?lang=pt, configurando
condição para a concessão de perfil no Sistema e-TCE.

18.2.2 A senha de acesso ao sítio eletrônico do TCU tem caráter pessoal, sigiloso e
intransferível, não sendo oponível, em qualquer hipótese, a alegação de uso indevido.

18.3 AMBIENTES E PERFIS DO SISTEMA E-TCE

18.3.1 O sistema possui os ambientes instaurador, controle interno, autoridade supervisora


e ministério ou equivalente.

18.3.1.1 Os ambientes autoridade supervisora e ministério ou equivalentes são de


competência do Ministério da Defesa.

18.3.2 As Tomadas de Contas Especiais e os procedimentos inferiores a R$ 100.000,00


que não foram ressarcidos, terão seus autos registrados no Sistema e-TCE no ambiente
instaurador da UG.

18.3.3 No ambiente instaurador, os perfis disponíveis são:


a) operador da unidade instauradora: destinado aos usuários do sistema para
informar os dados do PARE ou da TCE e inserir documentos; e
b) instaurador: possui as mesmas funcionalidades que o perfil operador, além
de iniciar e concluir a instauração e enviar o procedimento, eletronicamente, para o
CENCIAR. No COMAER, os instauradores referem-se aos agentes designados, por
delegação, pela autoridade competente.
18.3.4 Recomenda-se a concessão dos perfis a pelo menos dois agentes, com vistas a
evitar a ocorrência de solução de continuidade por afastamentos dos agentes.

18.3.5 O agente designado como instaurador será responsável pela concessão do perfil
operador da unidade instauradora.

18.3.6 O CENCIAR será responsável pelos perfis no ambiente controle interno.

18.3.6.1 No ambiente controle interno, o Chefe do CENCIAR será responsável pelo perfil
de diretor, bem como pela concessão dos demais perfis.

18.3.7 O CENCIAR será o elo entre o COMAER e o TCU para solicitação de perfis em todos
os ambientes.

18.3.8 Uma vez concedidos os perfis, o usuário poderá acessar o sistema pelo sítio
eletrônico: https://tce.apps.tcu.gov.br/login.

18.3.9 Os perfis concedidos terão validade de um ano, podendo ser renovados pelo agente
responsável por sua concessão.

18.4 PRORROGAÇÃO DE PRAZO DE TCE

Caso o procedimento encontre-se no Sistema e-TCE, no ambiente da UG


onde ocorreu o dano e constate-se que os trabalhos da fase interna não serão concluídos
em até 180 dias, caberá ao Comandante da Aeronáutica, mediante parecer motivado,
emitido pela Comissão Tomadora de Contas, via ODGSA, solicitar prorrogação de prazo
ao Tribunal de Contas da União, devendo ser considerado, ainda, o prazo para realização
da auditoria e emissão dos documentos a cargo do CENCIAR.

18.5 OPERACIONALIZAÇÃO DO SISTEMA E-TCE

O (Anexo K) é composto por orientações para os registros de procedimentos


no Sistema e-TCE.
MANUAL ELETRÔNICO DE RESSARCIMENTO AO ERÁRIO

MÓDULO 19 – DISPOSIÇÕES FINAIS Índice


ATUALIZAÇÃO: 19 JAN 2022
RESPONSABILIDADE: CENTRO DE CONTROLE INTERNO DA AERONÁUTICA
19.1 VIGÊNCIA E REVOGAÇÃO
19.2 SITUAÇÕES NÃO PREVISTAS

*Versões anteriores estão disponíveis na página do CENCIAR. Para acesso direto, basta
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MÓDULO 19 – DISPOSIÇÕES FINAIS

19.1 VIGÊNCIA E REVOGAÇÃO

A presente instrução substitui a ICA 174-3 ‘Procedimentos para ressarcimento


ao Erário’, aprovada pela Portaria CENCIAR nº 106/AMNO, de 17 de setembro de 2018,
publicada no Boletim do Comando da Aeronáutica nº 166, de 21 de setembro de 2018, fl.
10109.

19.2 SITUAÇÕES NÃO PREVISTAS

As situações não previstas nesta instrução serão submetidas à apreciação do


Chefe do CENCIAR, por intermédio da cadeia de comando.
ANEXOS
Índice
ATUALIZAÇÃO: 19 JAN 2022
RESPONSABILIDADE: CENTRO DE CONTROLE INTERNO DA AERONÁUTICA
ANEXO A – TERMO DE RECONHECIMENTO DE DÍVIDA
ANEXO B – MATRIZ DE RESPONSABILIZAÇÃO
ANEXO C – NOTIFICAÇÃO
ANEXO D – RELATÓRIO DO ENCARREGADO DO PARE OU DO TOMADOR DE
CONTAS
ANEXO E – DECISÃO DO DIRIGENTE MÁXIMO
ANEXO F – DEMONSTRATIVO FINANCEIRO DE DÉBITO
ANEXO G – CONTROLE DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
ANEXO H – FLUXOGRAMA DA TCE
ANEXO I – DEMONSTRATIVO MENSAL DE RESSARCIMENTO AO ERÁRIO
ANEXO J – RELATÓRIO PARA REGISTRO CONTÁBIL DE DÉBITO EM TCE
ANEXO K – UTILIZAÇÃO DO SISTEMA E-TCE
ANEXO L – COMUNICAÇÃO DE INSTAURAÇÃO
ANEXO M – INFORMAÇÕES SOBRE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

*Versões anteriores estão disponíveis na página do CENCIAR. Para acesso direto, basta
clicar aqui.
ANEXO A – TERMO DE RECONHECIMENTO DE DÍVIDA

MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
UNIDADE GESTORA
TERMO DE RECONHECIMENTO DE DÍVIDA

Eu, [NOME COMPLETO do responsável], portador (a) da Carteira de


Identidade no [00.000.000-X], CPF nº [000.000.000-00], residente à [endereço completo],
na presença das testemunhas subscritas, formalmente reconheço, por livre manifestação,
a minha responsabilidade pelo valor original de R$ [0.000,00 (tantos mil Reais, tantos
centavos)] a ser restituído à Fazenda Nacional, apurado no Processo Administrativo [Nome
do Processo, nº e objeto].

Declaro que fui devidamente instruído, antes de assinar o presente termo,


acerca da faculdade de exercer o direito da ampla defesa e do contraditório e de contestar
a dívida ou o seu valor apurado. Tenho ciência de que este irretratável reconhecimento de
dívida não importa reconhecimento de responsabilidade disciplinar ou penal eventualmente
existente.

Assim, comprometo-me a restituir o valor aqui reconhecido, no prazo de


[número de dias], mediante [forma de restituição].

Tenho ciência de que a dívida será atualizada de acordo com a legislação


vigente e que o não cumprimento das condições de recolhimento aqui estabelecidas poderá
ensejar a inscrição de meu nome na Dívida Ativa da União (DAU).

Brasília, 21 de agosto de 2021.


Nexo de Causalidade: [Descrever o nexo de causalidade].
Valor Atualizado: [Registrar o valor atualizado do débito].

Responsável pelo débito:


[NOME COMPLETO e CPF]

Testemunha 1:
[NOME COMPLETO, CPF, Cargo ou Função]

Testemunha 2
[NOME COMPLETO, CPF, Cargo ou Função]

NOME COMPLETO Posto e Quadro


Dirigente Máximo
ANEXO B – MATRIZ DE RESPONSABILIZAÇÃO
Continuação do Anexo B – Matriz de Responsabilização

PREENCHIMENTO DA MATRIZ DE RESPONSABILIZAÇÃO

1. IRREGULARIDADE CAUSADORA DO DANO

Informar a irregularidade constatada. A irregularidade decorre da discrepância


entre a situação encontrada e o critério (o que deveria ser). Exemplos: RECEBIMENTO
INDEVIDO DE AUXÍLIO-TRANSPORTE DURANTE O PERÍODO XXX.

2. RESPONSÁVEL

O responsável deve ser identificado na matriz:


a) no caso de pessoa física – nome, cargo e CPF;
b) pessoa jurídica de direito privado – razão social e CNPJ; e
c) pessoa jurídica de direito público interno – nome e CNPJ.

Podem ser considerados responsáveis:


a) Agentes públicos: ocupantes de cargo ou função pública federal, servidores
públicos, agentes políticos beneficiados com transferências de recursos federais;
b) Agentes privados: particulares que exerçam, ainda que em caráter precário
e não remunerado, funções públicas que importem na administração de recursos públicos
(por exemplo: convênios, termos de parceria, termo de parceria e de fomento, entre outros);
particulares em conluio com agentes públicos na prática de desvio ou desfalque ao Erário;
pessoa física dirigente de pessoa jurídica, na hipótese de desconsideração da
personalidade jurídica;
c) Pessoas jurídicas privadas: a princípio, em responsabilidade solidária com
o agente público por dano ao Erário; e
d) Pessoas jurídicas de direito público: quando for beneficiária indevida da
aplicação irregular dos recursos federais transferidos.

2.1 RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

Conforme pode ser depreendido da alínea ‘a’ do § 2º, do Art. 16, da Lei nº
8.443, de 1992, o responsável solidário com o agente público é aquele que “de qualquer
modo haja concorrido para o cometimento do dano apurado”, inclusive um particular ou
uma empresa contratada pelo convenente.

3. PERÍODO DE EXERCÍCIO NO CARGO

O “período de exercício no cargo” deve indicar as datas de início e fim de cada


período em que o agente incumbido da responsabilidade exerceu o cargo, tais como,
prefeitos, dirigentes de empresas privadas, organizações da sociedade civil, membros da
comissão de licitação, fiscal de contrato, responsável por atestar as despesas etc.
Continuação do Anexo B – Matriz de Responsabilização

4. CONDUTA

A conduta é a ação ou a omissão, culposa ou dolosa, praticada pelo


responsável. Ex: Decidir executar objeto distinto (construção de escola) daquele que
constara no plano de trabalho de trabalho aprovado (construção de creche).

A descrição da conduta deve ser acompanhada do dispositivo legal ou


normativo que foi infringido.

Nos casos de ação, devem ser utilizados verbos no infinitivo que expressem
o ato efetivamente praticado, devem ser mencionados os documentos que comprovem que
a conduta foi executada, bem como deve ser apontada a conduta correta que deveria ter
sido praticada, ou seja, deve-se descrever a ação feita pelo responsável.

5. NEXO DE CAUSALIDADE

O nexo de causalidade evidencia a relação de causa e efeito entre a conduta


do responsável e o resultado ilícito.

O preenchimento desta coluna deve ser iniciado indicando a conduta com um


substantivo, transformado do verbo utilizado para indicar a ação ou omissão do agente
responsável, e necessariamente indicar como tal conduta contribuiu, resultou ou propiciou
a ocorrência do resultado ilícito e qual foi a consequência ou o efeito desse resultado. evem
ser utilizados verbos como resultou, propiciou, possibilitou.

Para facilitar a verificação da existência de nexo de causalidade, pode-se,


hipoteticamente, retirar do mundo a conduta do responsável, perguntando se ainda assim
o resultado teria ocorrido e, caso positivo, se teria ocorrido com a mesma gravidade. A
inexistência de nexo de causalidade significa que o gestor não pode ser responsabilizado
pelo resultado.
ANEXO C – NOTIFICAÇÃO

MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
UNIDADE GESTORA
[Endereço]

[Município - UF - CEP NNNNN-NNN]

Tel.: (DDD)NNNN-NNNN / Fax: (DDD)NNNN-NNNN / E-mail: alias@fab.mil.br

Ofício nº 8/ADM/4320
Protocolo COMAER nº 67000.000000/2021-00
Brasília, 8 de dezembro de 2021.

Modelo de notificação com o


Ao Senhor emprego de Ofício (externo
ao COMAER), conforme o
FULANO DE TAL Anexo O da NSCA 10-2, de
Rua Carolina, 59, Bloco P, ap. 1206 – Méier 2019, constante do
CEP 20350-000 – Rio de Janeiro – RJ SIGADAER.

Assunto: Notificação. TCE nº .... (ou PARE nº).

Prezado Senhor,

1. Trata a presente notificação da Tomada de Contas Especial (TCE) instaurada


[ou do Processo Administrativo para Ressarcimento ao Erário (PARE) instaurado] por meio
da Portaria SIGLA nº NN/SIGLA, de dd de mmmmm de AAAA (anexa), com a finalidade de
apurar a ocorrência de dano ao Erário no Processo Administrativo nº 67000.000000/2021-
00, cujos autos seguem no CD anexo.

2. Em cumprimento ao disposto no MCA 174-3, notifico, pelo presente


documento, que o Senhor(a) encontra-se arrolado(a) como agente responsável pelo dano
em epígrafe, devido à sua conduta de (descrever, utilizando-se de verbos no infinitivo, de
forma individualizada, o ato ou comportamento, ação ou omissão que tenha contribuído),
que acarretando a ocorrência da irregularidade (descrever a situação identificada e não
sanada sob aspectos técnicos , indicando os critérios infringidos), de acordo com (apontar
relatórios, parecer, notas técnicas e outros documentos comprobatórios que evidenciem a
ocorrência caracterizada).
Continuação do Anexo C – Notificação

3. Nesse sentido, ressalta-se que a conduta (transformando o verbo utilizado


para indicar a ação ou omissão do agente responsável em substantivo) contribuiu para a
ocorrência da irregularidade, que resultou no dano ao Erário no valor de R$ (histórico)1,
conforme demonstrativo do débito anexo (fl. N de X da Notificação nº xxx/xxx, de 17 de
julho de 2020 – Protocolo COMAER nº 67NNN.NNNNNN/AAAA-DV. UNIDADE
GESTORA).

4. Isto posto, notifico o Senhor(a) para, no prazo de quinze dias, a contar do


recebimento desta comunicação, quitar o valor de R$ 123.456,78 (cento e vinte e três mil,
quatrocentos e cinquenta e seis Reais, setenta e oito centavos), corresponde ao valor
atualizado2, ou apresentar razões de justificativa, acompanhadas de documentos
comprobatórios, que excluam sua responsabilidade ou a ocorrência do dano.

5. No caso de recolhimento, solicito manifestar concordância, para que esta


Comissão possa lhe encaminhar o Termo de Reconhecimento de Dívida 3, no qual serão
fixadas as condições de quitação, bem como a possibilidade de parcelamento.

6. Caso o Senhor [ou Senhora], ou o seu bastante procurador [neste caso,


apresentar e anexar documento de procuração], não queira assinar a presente notificação,
esta será lida de inteiro teor na presença de duas testemunhas.

7. Ademais, esclareço que o processo terá continuidade independentemente do


atendimento desta notificação, e, também, que o não atendimento ensejará o
encaminhamento dos autos deste processo [ou procedimento] ao órgão competente.

8. Esta notificação independe de eventual processo criminal que possa estar em


tramitação na Justiça Militar.

9. Por oportuno, informa-se que os autos podem ser obtidos [CD, pen drive,
cópia etc.] perante [...].

NOME COMPLETO Posto e Quadro

Encarregado do processo

[Presidente da Comissão]

ESTA NOTIFICAÇÃO
DEVERÁ SER
IMPRESSA NA FORMA
‘FRENTE E VERSO’
Continuação do Anexo C – Notificação

Notificado: [NOME COMPLETO]


Identidade nº [Número do documento e identificação do órgão emissor]
CPF nº NNN.NNN.NNN-DV
Endereço completo: [Logradouro, número, complemento, bairro, município, UF]
Local, data e hora: [Cidade, 23.12.2021, HH:MM]
Assinatura: [do notificado ou do procurador habilitado]
1ª TESTEMUNHA

A notificação foi lida, de inteiro teor, na presença do [Notificado] [ou de (...)],


seu bastante procurador.

Nome: [NOME COMPLETO]


Cargo ou Função: [Denominação do cargo ou da Função]
Identidade: [Número do documento de identidade]. Org. Exp.: [identificação do órgão
emissor].
Local: [Cidade] [Data: [23.12.2021] Hora: [HH:MM]

Assinatura: [da primeira testemunha]


2ª TESTEMUNHA

A notificação foi lida, de inteiro teor, na presença do [Notificado] [ou de (...)],


seu bastante procurador.

Nome: [NOME COMPLETO]


Cargo ou Função: [Denominação do cargo ou da Função]
Identidade: [Número do documento de identidade]. Org. Exp.: [identificação do órgão
emissor].
Local: [Cidade] [Data: [23.12.2021] Hora: [HH:MM]

Assinatura: [da segunda testemunha]


ANEXO D – RELATÓRIO DO ENCARREGADO DO PARE OU DO TOMADOR DE
CONTAS

RELATÓRIO DE PARE [ou TCE] [Sequencial/UG/Ano]

DADOS DA APLICAÇÃO DIRETA


IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO
NUP ESPECÍFICO DO PARE OU TCE
ADMINISTRATIVO
ENTIDADE OU ÓRGÃO DE
OCORRÊNCIA DO DANO
OBJETO
TIPO DE GESTÃO AO QUAL O
APLICAÇÃO DIRETA
DANO SE REFERE

DADOS DA TOMADA DE CONTAS ESPECIAL


NÚMERO DA TCE NO SISTEMA (número automático do sistema) – SOMENTE TCE

INICIATIVA DE INSTAURAÇÃO SOMENTE TCE

UG RESPONSÁVEL PELA
[Código e nome]
INSTAURAÇÃO

IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL
Nome completo/Razão social

CPF/CNPJ

Cargo à época

Período de gestão

MOTIVO ENSEJADOR DO PARE [ou


DA TCE]

SOMATÓRIO DOS DÉBITOS


ATUALIZADOS SEM JUROS
SOMATÓRIO DOS DÉBITOS
ATUALIZADOS COM JUROS
DATA DE ATUALIZAÇÃO DO DÉBITO
DATA DE INÍCIO DA CONTAGEM DO
PRAZO PARA A INSTAURAÇÃO

INTRODUÇÃO
[Sintetizar, neste tópico, os fatos tratados no processo de apuração das irregularidades,
fornecendo informações sobre o cumprimento dos prazos para a instauração e o
encaminhamento do PARE ou da Tomada de Contas Especial (TCE), e sobre a existência
de comissão de sindicância, de inquérito e/ou de procedimento administrativo disciplinar].

1. Em atendimento às disposições contidas no Art. 84 do Decreto-Lei nº 200, de 25 de


fevereiro de 1967, no Art. 8º da Lei nº 8.443, de 16 de julho de1992, na Instrução Normativa
TCU nº 71, de 28 de novembro de 2012, e na Decisão Normativa TCU nº 155, de 23 de
novembro de 2016, instauram-se os procedimentos a seguir.
Continuação do Anexo D – Relatório do Encarregado do Pare ou do Tomador de
Contas

2. Trata-se de Processo Administrativo para Ressarcimento ao Erário (PARE)


instaurado [ou de Tomada de Contas Especial (TCE) instaurada] pela UNIDADE
GESTORA, em desfavor de [NOME COMPLETO], na condição de [descrever o cargo ou a
função], no período de DD.MM.AAAA a DD.MM.AAAA38, e [NOME COMPLETO], na
condição de [descrever o cargo ou a função], no período de DD.MM.AAAA a
DD.MM.AAAA39, em razão de [descrever a prática de qualquer ato ilegal, ilegítimo ou
antieconômico], resultando em dano ao Erário.

3. Acrescenta-se que tais irregularidades foram objeto de apuração por meio da


[comissão de sindicância, de inquérito e/ou procedimento administrativo disciplinar, em
andamento ou já concluído: nestes casos fazer remissão ao número do processo, ao
número do procedimento, mencionando, se houver necessidade, a portaria de instauração.]

4. [Acrescentar parágrafo a respeito do processo concluído: ‘O Processo nº


67000.000000/2021-DV, referente à TCE nº NNN/SIGLA, de 23 de novembro de 2020,
concluiu que [...], conforme relatório, peça NN)].

5. [Acrescentar parágrafos acerca de eventuais fiscalizações, auditorias ou outras


ações de controle sobre o objeto tratado nos autos].

6. Informa-se que o termo inicial para fins de contagem do prazo de 180 dias para
a instauração da TCE [ou do PARE], fixado no § 1º do Art. 4º, da Instrução Normativa TCU
nº 71, de 2012, corresponde à data de DD.MM.AAAA, tendo sido efetivada em
DD.MM.AAAA.

7. [Se necessário, acrescentar parágrafo com informações adicionais, inclusive no


que se refere à aplicação ao caso do Art. 19-A da Instrução Normativa TCU nº 71, de 2012]

DESCRIÇÃO DAS IRREGULARIDADES E DAS CONDUTAS VERIFICADAS NA


GESTÃO DOS RECURSOS PÚBLICOS FEDERAIS

8. IRREGULARIDADES

IRREGULARIDADE 1
[Descrever a irregularidade]

Evidências: [Descrever todas as peças que comprovam a irregularidade]

Critérios e/ou normas infringidas: [Descrever os critérios e/ou normas infringidas]

Identificação dos responsáveis e condutas 1


Responsáveis solidários:
RESPONSÁVEL A (CPF ***.***.***-**)
RESPONSÁVEL B (CPF ***.***.***-**)

38
Período do exercício do cargo ou da função.
39
Idem.
Continuação do Anexo D – Relatório do Encarregado do Pare ou do Tomador de
Contas

Quantificação do dano:

Data de ocorrência Valor histórico (R$)


03.05.2017 120.000,00
Condutas:
RESPONSÁVEL A:
[Descrever a conduta do Responsável A]
RESPONSÁVEL B:
[Descrever a conduta do Responsável B]

IRREGULARIDADE 2
[Descrever a irregularidade]

Evidências: [Descrever todas as peças que comprovam a irregularidade]

Critérios e/ou normas infringidas: [Descrever os critérios e/ou normas infringidas]

Identificação dos responsáveis e condutas 2

Responsáveis solidários:
RESPONSÁVEL A (CPF ***.***.***-**)
RESPONSÁVEL B (CPF ***.***.***-**)
RESPONSÁVEL C (CPF ***.***.***-**)

Quantificação do dano:

Data de ocorrência Valor histórico (R$)


01.02.2017 200.000,00

Condutas:
RESPONSÁVEL A:
[Descrever a conduta do Responsável A]
RESPONSÁVEL B:
[Descrever a conduta do Responsável B]
RESPONSÁVEL C:
[Descrever a conduta do Responsável C]
Continuação do Anexo D – Relatório do Encarregado do Pare ou do Tomador de
Contas

9. RESUMO DAS JUSTIFICATIVAS E DEFESAS APRESENTADAS


[Análise das justificativas e defesas apresentadas: consignar o não atendimento das
notificações ou um resumo das justificativas e defesas apresentadas pelo responsável, bem
como a análise da comissão do PARE, ou da Tomada de Contas Especial, manifestando-
se objetivamente sobre o não saneamento das irregularidades determinantes].
Após as notificações [ou análises das justificativas e/ou defesas apresentadas],
conclui-se que:
a) [mencionar, de forma individualizada, se o responsável atendeu ou não a
notificação e/ou apresentou (ou não) justificativas e/ou efetuou o recolhimento ou não do
débito a ele imputado];
b) [caso o responsável tenha apresentado defesa, inserir a análise da
comissão de tomada de contas especial, bem como mencionar se foram acatados os
argumentos do responsável]; e
c) [apresentar conclusão acerca da responsabilização dos agentes (nome,
cargo, função, período de gestão) e da ocorrência das irregularidades, bem como o valor
do prejuízo apurado, em valores atualizados].
RELATO DAS MEDIDAS ADMINISTRATIVAS ADOTADAS COM VISTAS À ELISÃO DO
DANO
[Relacionar as diligências para obtenção de informações e expedientes de notificação,
dando conhecimento das irregularidades imputadas e do(s) valor(es) a ser(em)
ressarcido(s) ao Erário. No quadro, devem ser inseridas a seguintes informações: a) nomes
dos destinatários; b) cargo; c) número dos expedientes; d) data de expedição; e) localização
dos ofícios no processo; f) localização do documento de ciência/avisos de recebimento (AR)
no processo ou outra forma de comprovação de que a notificação foi recebida pelo
destinatário; g) data de ciência; h) data da resposta; i) resumo da comunicação. Em último
caso, se o responsável não for localizado depois de esgotadas todas as providências, ele
deverá ser notificado por edital, fato que deverá ser devidamente justificado].

10. Foram expedidas as seguintes diligências e notificações para saneamento dos


autos, apresentação de defesa ou recolhimento do débito:
Diligências e notificações

DILIGÊNCIA 1 NOTIFICAÇÃO 1 NOTIFICAÇÃO 2

RESPONSÁVEL/ NOME COMPLETO NOME COMPLETO NOME COMPLETO


DESTINATÁRIO

CARGO

DOCUMENTO Of. nº Of. nº Of. nº


EXPEDIDO NNN/SIGLA/PPP, de NNN/SIGLA/PPP, de NNN/SIGLA/PPP, de
23 dez. 2021 23 dez. 2021 23 dez. 2021

DATA DE EXPEDIÇÃO [Data de expedição do [Data de expedição do [Data de expedição do


ofício] ofício] ofício]
Nº DA PEÇA [Nº da peça no [Nº da peça no [Nº da peça no
processo] processo] processo]

DOC. DE CIÊNCIA [Nº da peça no [Nº da peça no [Nº da peça no


processo] processo] processo]

DATA DA CIÊNCIA 25.11.2021 25.11.2021 25.11.2021

DATA DA RESPOSTA 03.12.2021 03.12.2021 03.12.2021

RESUMO [Texto simples] [Texto simples] [Texto simples]

INFORMAÇÕES SOBRE EVENTUAIS AÇÕES JUDICIAIS


[Informar se há ação judicial em andamento e incluir no presente relatório eventuais
informações obtidas nessas ações que possam contribuir para a análise dos fatos relativos
às irregularidades apuradas na TCE ou no PARE].

11. Em relação aos fatos apurados neste PARE [ou nesta TCE], encontra-se em
andamento a Ação Judicial [NNN], que tramita na [Vara], movida pelo [convenente,
Ministério Público Federal (MPF) etc.], em face de [listar os motivos que ensejaram a ação]
(peça X, p. XX-XX).

PARECER CONCLUSIVO
[Registrar posicionamento conclusivo quanto à comprovação e quantificação do dano e à
correta imputação a cada um dos responsáveis da obrigação de ressarcir].
12. Na opinião desta Comissão, os fatos apurados no procedimento indicam a(o)
prática de ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico de que resulte dano ao Erário,
caracterizando a ocorrência de prejuízo ao Erário, tendo sido quantificado o dano e
identificados os agentes responsáveis, conforme item X deste relatório.

13. Os avisos de recebimento referenciados no item X deste relatório indicam que o


agente responsável teve oportunidade de defesa, em observância ao inciso LV do Art. 5º,
da Constituição Federal. Como não houve recolhimento aos cofres públicos da importância
impugnada e [os argumentos apresentados na defesa não foram acatados ou não foram
apresentados elementos de defesa], subsistem os motivos que legitimaram a instauração
desta TCE [ou deste PARE], considerando que foram esgotadas as medidas
administrativas para ressarcimento do dano ao Erário.
Continuação do Anexo D – Relatório do Encarregado do Pare ou do Tomador de
Contas
CONCLUSÃO
[Apresentar, de forma objetiva, a conclusão do processo, bem como informação sobre a
inscrição do nome dos responsáveis em conta de responsabilidade no SIAFI (em casos de
TCE)].

14. Caracteriza-se o dano ao Erário no valor de R$ 375.605,99, cujo valor atualizado


com juros até 22.08.2019 está detalhado a seguir:
DETALHAMENTO DO VALOR ATUALIZADO

RESPONSÁVEL
[OU RESPONSÁVEIS SOLIDÁRIOS] TOTAL DOS VALORES ATUALIZADOS COM JUROS
RESPONSÁVEL A (CPF ***.***.***-**) R$ 138.777,92
RESPONSÁVEL B (CPF ***.***.***-**)
RESPONSÁVEL A (CPF ***.***.***-**) R$ 236.828,07
RESPONSÁVEL B (CPF ***.***.***-**)
RESPONSÁVEL C (CPF ***.***.***-**)

15. Esse valor foi registrado no SIAFI, pela Diretoria de Economia e Finanças da
Aeronáutica, mediante o Documento Contábil 20XXNSXXXX (peça xx), de DD.MM.AAAA,
na conta contábil XXXXXXX. [SOMENTE EM CASOS DE TCE]

Brasília, 8 de dezembro de 2021.

NOME COMPLETO Posto e Quadro


Presidente

NOME COMPLETO Posto e Quadro


Membro

NOME COMPLETO Posto e Quadro


Secretário
ANEXO E – DECISÃO DO DIRIGENTE MÁXIMO

MINISTÉRIO DA DEFESA – COMANDO DA AERONÁUTICA – UNIDADE GESTORA


Despacho Decisório, conforme DESPACHO DECISÓRIO
o item 6.5.1 e o Anexo O da
NSCA 10-2, de 2019, Brasília, 20 de agosto de 2020.
constante do SIGADAER.

(Processo nº 67000.000000/0000-00 – Referente à Tomada de Contas Especial nº NNN,


de dd de mmmmm de AAAA)

Processo Administrativo de Ressarcimento ao Erário referente [descrever o objeto do


processo].

Data da ocorrência: DD MMM AAAA.

Valor original do dano: R$ 000.000,00

Responsável (envolvido): FULANO DE TAL (Nº DE ORDEM), CPF 000.000.000-00, Chefe


da [designação do setor, por extenso, seguido da sigla entre parênteses], da [Nome da
Unidade Gestora, por extenso, seguido da sigla entre parênteses], desde 23 de abril de
2014.

CONTEÚDO DA DECISÃO DO DIRIGENTE MÁXIMO

1. Identificação da UG: NOME; SIGLA; CÓDIGO SIAFI; CNPJ.

2. Documento de instauração e de designação do encarregado ou comissão do PARE:


[Dados da Portaria de instauração].

3. Identificação do processo administrativo que originou o PARE: [Dados].

4. Número do PARE na UG: [Dados].

5. Relato da decisão do Comandante. [Indicar a valoração de conduta dos responsáveis


(boa-fé, má-fé ou conduta fraudulenta), bem como determinar as medidas a serem
providenciadas].

NOME COMPLETO Posto e Quadro


Comandante
ANEXO F – DEMONSTRATIVO FINANCEIRO DE DÉBITO

MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
UNIDADE GESTORA
SETOR RESPONSÁVEL PELO CONTROLE
DEMONSTRATIVO FINANCEIRO DE DÉBITO

Processo nº 67000.000000/0000-00.
Processo de Ressarcimento ao Erário referente [descrever o objeto do processo].
Data da ocorrência: DD MMM AAAA.
Valor original do dano: R$ 000.000,00
Responsável (envolvido):
NOME CPF

MATRÍCULA CARGO
SARAM/SIAPE
UG SETOR

E-MAIL DDD/TELEFONE DDD/CELULAR

CONTA-CORRENTE
DATA HISTÓRICO DÉBITO (R$) CRÉDITO (R$) SALDO (R$)
20/05/2015 Valor original do dano 1.400,00 1.400,00
20/05/2015 Atualização monetária 170,00 1.570,00
20/05/2015 Juros moratórios 30,00 1.600,00
20/05/2015 Parcela 1 de 8 200,00 1.400,00
20/06/2015 Atualização monetária 160,00 1.560,00
20/06/2015 Parcela 2 de 8 200,00 1.460,00
[...] [...] [...] [...] 202,00
20/12/2015 Atualização monetária 10,00 212,00
20/12/2015 Parcela 8 de 8 2012,00 0,00

Brasília, 20 de agosto de 2018.

FULANO DE TAL Cap Int BELTRANO DE TAL Maj Int SICRANO DE TAL Cel Int
Gestor de Finanças Agente de Controle Interno Ordenador de Despesas

OBSERVAÇÕES:

1. A elaboração deste anexo é da responsabilidade do Gestor de Finanças.


2. No caso de parcelamento em folha de pagamento de pessoal, o ajuste final das contas será realizado por
ocasião do pagamento da última parcela.
3. Apresentar o controle deste anexo nas prestações de contas da UG.
4. Apor rubrica e fazer a identificação do Gestor de Finanças, ACI e do Ordenador de Despesas.
ANEXO G – CONTROLE DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
ANEXO H – FLUXOGRAMA DA TCE

1. No âmbito da UG (passo 1), as medidas para elisão do dano não devem ultrapassar 180
dias, a contar da sua ocorrência (§1º do Art. 4º, da IN TCU nº 71, de 2012).
2. Transcorrido o prazo, sem sucesso na elisão do dano, o ODGSA deverá instaurar a TCE
(passo 2) e encaminhar os autos do procedimento ao CENCIAR, em até 120 dias.
3. A fase interna da TCE (passos 2 e 3) não deverá ultrapassar 180 dias (Art. 11 da IN TCU
nº 71, de 2012);
4. O descumprimento do prazo é considerado infração grave (Art. 12 da IN TCU nº 71, de
2012); e
5. Caso ocorra alguma das hipóteses de arquivamento (Art. 7º da IN TCU nº 71, de 2012),
os procedimentos preliminares devem ser encaminhados ao CENCIAR.
ANEXO I – DEMONSTRATIVO MENSAL DE RESSARCIMENTO AO ERÁRIO

MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
UNIDADE GESTORA
SETOR RESPONSÁVEL PELO CONTROLE
DEMONSTRATIVO MENSAL DE RESSARCIMENTO AO ERÁRIO
INFORMAÇÕES SOBRE O DÉBITO
RESPONSÁVEL [Nome completo]
POSTO/GRAD/CARGO
CPF
PROCESSO [Tipo e número]
VALOR ORIGINAL DO DANO R$ 50.000,00
DATA
VALOR ATUALIZADO DO DANO
DATA
VALOR DO DESCONTO
Nº PARCELAS
DATA INÍCIO DESCONTO
DATA ACERTO FINAL

CONTROLE DOS DESCONTOS


MÊS e ANO VALOR MÊS e ANO VALOR

ACERTO DE CONTAS FINAL

Brasília, 1º de dezembro de 2021.

NOME COMPLETO Posto e NOME COMPLETO Posto e NOME COMPLETO Posto e


Quadro Quadro Quadro
Gestor de Finanças Agente de Controle Interno Dirigente Máximo

OBSERVAÇÕES:

1. A elaboração deste demonstrativo é da responsabilidade do Gestor de Finanças.


2. No caso de parcelamento em folha de pagamento de pessoal, o ajuste final das contas será realizado por
ocasião do pagamento da última parcela.
3. Anexar os comprovantes dos descontos mensais e final.
4. Apresentar o controle deste anexo na Prestação de Contas Mensal.
ANEXO J – RELATÓRIO PARA REGISTRO CONTÁBIL DE DÉBITO EM TCE

RELATÓRIO DE TCE Nº NNN/SIGLA, DE DD MMM AAAA


DADOS DA APLICAÇÃO DIRETA
IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO
ADMINISTRATIVO

ENTIDADE OU ÓRGÃO DE
OCORRÊNCIA DO DANO

OBJETO

TIPO DE GESTÃO AO QUAL O


DANO SE REFERE

DADOS DA TOMADA DE CONTAS ESPECIAL


NÚMERO DA TCE NO SISTEMA (número automático do sistema)

INICIATIVA DE INSTAURAÇÃO

UG RESPONSÁVEL PELA [Código e nome]


INSTAURAÇÃO

IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL

Nome completo/Razão social

CPF/CNPJ

Cargo à época

Período de gestão

MOTIVO ENSEJADOR DA TCE

SOMATÓRIO DOS DÉBITOS


ATUALIZADOS SEM JUROS

SOMATÓRIO DOS DÉBITOS


ATUALIZADOS COM JUROS

DATA DE ATUALIZAÇÃO DO DÉBITO

DATA DE INÍCIO DA CONTAGEM DO


PRAZO PARA A INSTAURAÇÃO
Continuação do Anexo J – Relatório-Síntese para Registro Contábil de Débito em
TCE

DESCRIÇÃO DAS IRREGULARIDADES E DAS CONDUTAS VERIFICADAS NA


GESTÃO DOS RECURSOS PÚBLICOS FEDERAIS

13. IRREGULARIDADES

IRREGULARIDADE 1
[Descrever a irregularidade]

Evidências: [Descrever todas as peças que comprovam a irregularidade]

Critérios e/ou normas infringidas: [Descrever os critérios e/ou normas infringidas]

Identificação dos responsáveis e condutas 1

Responsáveis solidários:
RESPONSÁVEL A (CPF ***.***.***-**)
RESPONSÁVEL B (CPF ***.***.***-**)

Quantificação do dano:

Data de ocorrência Valor histórico (R$)


03.05.2017 120.000,00
Condutas:
RESPONSÁVEL A:
[Descrever a conduta do Responsável A]
RESPONSÁVEL B:
[Descrever a conduta do Responsável B]

IRREGULARIDADE 2
[Descrever a irregularidade]

Evidências: [Descrever todas as peças que comprovam a irregularidade]

Critérios e/ou normas infringidas: [Descrever os critérios e/ou normas infringidas]

Identificação dos responsáveis e condutas 1

Responsáveis solidários:
RESPONSÁVEL A (CPF ***.***.***-**)
RESPONSÁVEL B (CPF ***.***.***-**)
RESPONSÁVEL C (CPF ***.***.***-**)
Continuação do Anexo J – Relatório-Síntese para Registro Contábil de Débito em
TCE

Quantificação do dano:

Data de ocorrência Valor histórico (R$)


01.02.2017 200.000,00

Condutas:
RESPONSÁVEL A:
[Descrever a conduta do Responsável A]
RESPONSÁVEL B:
[Descrever a conduta do Responsável B]
RESPONSÁVEL C:
[Descrever a conduta do Responsável C]

PARECER CONCLUSIVO DA COMISSÃO DE TCE


[Registrar posicionamento conclusivo quanto à comprovação e quantificação do dano e à
correta imputação a cada um dos responsáveis da obrigação de ressarcir].

14. Na opinião desta Comissão de Tomada de Contas Especial, os fatos apurados no


procedimento indicam a [prática de qualquer ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico],
resultando o dano ao Erário, caracterizando a ocorrência de prejuízo ao Erário, tendo sido
quantificado o dano e identificados os agentes responsáveis, conforme item X deste
relatório.

15. Os avisos de recebimento referenciados no item N deste relatório indicam que o(s)
agente(s) responsável teve (tiveram) oportunidade de defesa, em observância ao inciso LV
do Art. 5º, da Constituição Federal. Como não houve recolhimento aos cofres públicos da
importância impugnada e [os argumentos apresentados na defesa não foram acatados ou
não foram apresentados elementos de defesa], subsistem os motivos que legitimaram a
instauração desta [Tomada de Contas Especial ou PARE], considerando que foram
esgotadas as medidas administrativas para ressarcimento do dano ao Erário.
Continuação do Anexo J – Relatório-Síntese para Registro Contábil de Débito em
TCE
CONCLUSÃO
[Apresentar, de forma objetiva, a conclusão do processo, bem como informação sobre a
inscrição do nome dos responsáveis em conta de responsabilidade no SIAFI].

16. Caracteriza-se dano ao Erário no valor de R$ 375.605,99, cujo valor atualizado, com
juros até DD.MM.AAAA [data da emissão do relatório-síntese], está detalhado a seguir:

DETALHAMENTO DO VALOR ATUALIZADO


RESPONSÁVEL
[OU RESPONSÁVEIS SOLIDÁRIOS] TOTAL DOS VALORES ATUALIZADOS COM JUROS
RESPONSÁVEL A (CPF ***.***.***-**) R$ 138.777,92
RESPONSÁVEL B (CPF ***.***.***-**)
RESPONSÁVEL A (CPF ***.***.***-**) R$ 236.828,07
RESPONSÁVEL B (CPF ***.***.***-**)
RESPONSÁVEL C (CPF ***.***.***-**)

Brasília, 8 de dezembro de 2021.

NOME COMPLETO Posto e Quadro


Presidente

NOME COMPLETO Posto e Quadro


Membro

NOME COMPLETO Posto e Quadro


Secretário
ANEXO K – UTILIZAÇÃO DO SISTEMA E-TCE

REGISTRO DE PROCEDIMENTOS NO SISTEMA e -TCE

Para instaurar um novo procedimento referente a processos de Tomada de


Contas Especial (TCE), bem como o cadastramento de débitos resultantes de dispensa de
instauração de TCE, o usuário, após efetuar o login no sistema no endereço
<<https://siga.apps.tcu.gov.br/sso/SvlCentralizador?contexto=tcu&URL=/ServletLoginInteg
radoOpenShiftJSF%3FlinkDestino=https://tce.apps.tcu.gov.br/loginIntegrado>>, clicará em
“iniciar instauração”:

PASSO 1

Os operadores deverão registrar os seguintes dados iniciais:


a) origem dos recursos – aplicação direta;
b) motivo da instauração – prática de qualquer ato ilegal;
c) detalhamento do motivo – outros;
d) data de início da contagem do prazo de instauração – data que a autoridade
competente para a instauração tomou conhecimento que as medidas anteriores de
ressarcimento foram exauridas;
e) número do processo administrativo da TCE na origem – Número Único de
Processo (NUP) para instrução e autuação do procedimento de TCE;
f) código da UG responsável pela instauração – número composto por seis
algarismos 12XXXX da UG onde ocorreu o dano. O nome da UG será preenchido
automaticamente;
g) iniciativa da instauração – selecionar, dentro das opções do sistema:
determinação do TCU; solicitação do Controle Interno; Solicitação ou denúncia do Ministério
Público, ou do próprio Instaurador; e
h) data de determinação da instauração: data em que passa a vigorar a
portaria de instauração do procedimento.
Continuação do Anexo K – Utilização do Sistema e-TCE

A tela a seguir exemplifica o preenchimento (PASSO 1):

Destaca-se que a maioria dos casos de procedimentos de ressarcimento ao


Erário, independentemente do valor, decorrem das opções apontadas nesse tutorial, nas
alíneas ‘a’, ‘b’ e ‘c’ acima. Contudo, caso os operadores considerem outras hipóteses, o
CENCIAR deverá ser consultado.

Ressalta-se que o Sistema está organizado de forma que só é possível


avançar para o PASSO 2, quando do completo preenchimento dos campos do PASSO 1.

A inserção de dados dos procedimentos no Sistema deve ser iniciada pela


autoridade administrativa no prazo de até cinco dias úteis do ato que determinar a sua
instauração, nos termos do § 2º do Art. 11, da DN TCU nº 155, de 2016.

Uma vez que todos os campos estejam preenchidos, os dados serão salvos,
e o usuário poderá deixar o Sistema e retomar a condução dos trabalhos, sem prejuízo dos
lançamentos realizados até aquele momento.

PASSO 2

No PASSO 2, serão preenchidos os campos:


a) subtipo da origem dos recursos - selecionar “outros” ou se a TCE foi
subsidiada por conclusão de “Sindicância ou inquérito”;
b) CNPJ da entidade ou órgão onde ocorreu o dano (o nome é completado
automaticamente);
c) UF da entidade ou órgão onde ocorreu o dano; e
Continuação do Anexo K – Utilização do Sistema e-TCE
d) descrição do objeto – refere-se ao objeto sintético do processo de
ressarcimento em tela. No caso de danos decorrentes de processos licitatórios, o objeto
resumido é o mesmo do processo. Exemplo: contratação de empresa para prestação de
serviços de manutenção predial nas instalações da unidade.

Nos demais casos, descrever o macroprocesso do qual originou o dano,


compatível com a descrição das portarias de designação. Exemplos:
a) pagamento de benefício indevido, conforme Sindicância nº NNN;
b) extravio de bens conforme IPM nº NNN etc.; e
c) o tipo de gestão – na maioria dos casos, remete à Gestão de bens,
dinheiros ou valores.

Caso os operadores considerem outras hipóteses, o CENCIAR deverá ser


consultado.

A tela a seguir exemplifica o preenchimento (PASSO 2):

PASSO 3

No PASSO 3, informa-se o tipo de responsável, CPF ou CNPJ, e o Sistema


buscará nome ou razão social na base de dados do TCU e da Receita Federal. Ao acessar
o Cadastro, o nome do responsável é preenchido automaticamente.

Ao indicar o agente responsável, é necessário selecionar sua qualificação,


relacionando uma das opções já estabelecidas pelo Sistema.
Continuação do Anexo K – Utilização do Sistema e-TCE

Caso o responsável seja agente público e seu cargo ou função exercida tenha
correlação com a conduta, que culminou na irregularidade causadora do dano, faz-se
necessário o registro do cargo ou função, bem como todos os períodos de exercício,
considerando os afastamentos (férias, substituições etc.). Após o preenchimento de cada
período, deverá ser selecionado o sinal de “+” ao lado das datas.

A tela a seguir exemplifica o preenchimento (PASSO 3):

Ao término do completo preenchimento das informações do responsável, o


operador deverá clicar em “adicionar”.

A operação será repetida a quantos responsáveis forem indicados nos


procedimentos preliminares.

PASSO 4

O PASSO 4 destina-se ao upload dos documentos comprobatórios da TCE ou


PARE e tipificá-los, de acordo com as prováveis classificações já previstas no Sistema.

Os documentos devem estar salvos em PDF pesquisável e devem conter no


mínimo 70% de texto (opção de reconhecimento de texto ativado – OCR).

O Sistema e –TCE disponibiliza softwares para a conversão dos documentos.

Os documentos devem ser organizados na ordem cronológica da juntada,


como se “físico” fosse. Para alterar a ordem, basta selecionar o número no canto inferior
esquerdo de cada documento e informar a nova numeração.

A comissão deverá analisar as peças do processo, selecionando apenas


aquelas essenciais à adequada avaliação do nexo de causalidade, em detrimento daqueles
que não agregam valor à análise.
Continuação do Anexo K – Utilização do Sistema e-TCE

É possível avançar para editar “tipo de documento”, selecionando as opções


“As sugestões do e-TCE não foram boas? Clique aqui” e “Não encontrou o tipo do
documento na lista? Clique aqui”.

O Sistema indica a ausência de documentos obrigatórios nos autos do


processo. Caso as ausências persistam até a emissão do relatório, deverão ser justificadas.

PASSO 5

O PASSO 5 dedica-se a registrar as notificações e respectivas manifestações


dos responsáveis.
Continuação do Anexo K – Utilização do Sistema e-TCE

As notificações deverão ser emitidas de acordo com o item 8.4 do presente


Manual.

Neste PASSO é possível avançar, mediante justificativas, e, após, retornar


para complementar as informações.

PASSO 6

O PASSO 6 trata do apontamento das irregularidades que causaram o dano.

O usuário (operador ou instaurador) deverá adicionar irregularidade e


preencher os seguintes campos:
a) se possui débitos;
b) tipo da irregularidade, selecionando a opção que mais se adequa ao caso,
oferecida pelo Sistema;
c) qual o fato irregular, ou seja, a divergência entre a situação encontrada e a
prevista em legislação;
d) critérios que foram infringidos (legislação); e
e) cofre credor (se tesouro nacional ou outros).

Devem ser elencadas as irregularidades identificadas e não sanadas,


associadas ao dano ou indício do dano que originou a TCE ou PARE. É necessário
descrever a situação encontrada, sob os aspectos técnicos e financeiros.

Para concluir, é necessário apontar quais dos documentos carregados no


Sistema, por exemplo: relatórios, pareceres, notas técnicas e documentos comprobatórios,
que evidenciam a ocorrência caracterizada e o nexo de causalidade dos agentes
envolvidos, com a localização numeral das respectivas peças.

Podem ser selecionados quantos documentos a comissão julgar necessário.

O Sistema permite que sejam cadastradas mais de uma irregularidade, caso


assim seja observado.

Adiante, ainda no PASSO 6, serão correlacionados, ao clicar em <<+


adicionar responsáveis/débitos>>, os responsáveis já identificados nos passos
anteriores com as irregularidades listadas.
Continuação do Anexo K – Utilização do Sistema e-TCE

Os débitos devem ser cadastrados de acordo com o Módulo 8, podendo ser


cadastrado mais de um débito por responsável e mais de um responsável por débito, bem
como efetuar o registro de algum crédito proveniente de ressarcimento anterior, afeto à
mesma irregularidade, a fim de que ocorra o abatimento do débito.

Para registrar débitos em solidariedade, deve-se selecionar os responsáveis


concomitantemente, na mesma irregularidade.

Os débitos deverão ser inseridos conforme descrito no Módulo 9.

O valor discriminado é o original na moeda vigente à época.

Por fim, é descrita a conduta do responsável e o respectivo débito, individual


ou solidariamente, em razão da irregularidade indicada.
Continuação do Anexo K – Utilização do Sistema e-TCE

A conduta será descrita de forma individualizada, relatando o ato ou


comportamento do responsável (ação ou omissão), mesmo que relacionada a uma única
irregularidade.

As condutas devem estar indicadas em documentos e peças que evidenciem


a responsabilidade do agente, tais quais: autorizações de pagamento, autorização de
prorrogações de contrato, termos de recebimento, planilhas superfaturadas ou
superdimensionadas, pesquisas de preços, entre outros documentos e relatórios técnicos
que comprovem a responsabilidade do agente. Devem ser utilizados verbos no infinitivo.

O PASSO 6 permite a criação do documento “Matriz de Responsabilização”,


que também deve ser digitalizado e realizado upload.

PASSO 7

O PASSO 7 refere-se à atualização do débito e aplicação de juros, sobre os


valores lançados no passo anterior.

Faz-se necessário “gerar demonstrativo”, salvá-lo e realizar,


obrigatoriamente, o upload no PASSO 4 “documentos comprobatórios”.

PASSO 8

No PASSO 8, é realizado o download do relatório em documento de texto


editável, cujos campos devem ser completados com as informações requeridas, a saber:
a) número do relatório no órgão instaurador (Sequencial/UG/AAAA);
b) informações sobre a existência de comissão de sindicância, de inquérito
e/ou de procedimento administrativo disciplinar;
c) informações acerca de eventuais fiscalizações/auditorias ou outras ações
de controle sobre o objeto tratado nos autos;
d) atendimento das notificações e resumo das justificativas apresentadas,
e) manifestação objetiva da comissão sobre o saneamento das
irregularidades;
f) as diligências realizadas para obtenção de informações;
g) se há ação judicial em andamento e relatar eventuais informações obtidas
nessas ações que possam contribuir para a análise dos fatos relativos às irregularidades
apuradas na TCE; e
h) informação sobre a inscrição do nome dos responsáveis em conta de
responsabilidade no SIAFI.

O registro contábil deve ser solicitado à SUCONT, de acordo com o previsto


no Módulo 7 do MCA 173-2 (digital).

Após lacunas preenchidas e a assinatura do relatório pela comissão tomadora de


contas, este deve ser digitalizado em PDF pesquisável e ter seu upload realizado no
Sistema e-TCE.
Continuação do Anexo K – Utilização do Sistema e-TCE

PASSO 9

No PASSO 9, a confirmação indicará que a TCE está pronta para ser


instaurada no Sistema, devendo esta ação ser realizada pelo detentor do perfil
“instaurador”.
ANEXO L – COMUNICAÇÃO DE INSTAURAÇÃO

MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
UNIDADE GESTORA
[Endereço]
[Município - UF - CEP NNNNN-NNN]
Tel.: (DDD)NNNN-NNNN / Fax: (DDD)NNNN-NNNN / E-mail: alias@fab.mil.br

Ofício nº 8/ADM/4320
Protocolo COMAER nº 67000.000000/2021-00

Brasília, 8 de dezembro de 2021.


Ao Senhor
FULANO DE TAL
Rua Carolina, 59, Bloco P, ap. 1206 – Méier Modelo de comunicação com o
CEP 20350-000 – Rio de Janeiro – RJ emprego de Ofício (externo ao
COMAER), conforme o Anexo O
da NSCA 10-2, de 2019,
constante do SIGADAER.
Assunto: Comunicação.

Prezado Senhor,

1. Comunico a instauração Tomada de Contas Especial nº


xxx(Sequencial)/UG/20xx(Ano), por meio da Portaria ODGSA nº NNN/SETOR, de dd de
mmmmm de AAAA, com a finalidade de apurar a ocorrência de dano ao Erário no
[mencionar o objeto da TCE], considerando que o Senhor exerceu a [função, cargo ou
encargo de Chefe, Encarregado, Membro de comissão etc.], no período abrangido pelo
procedimento instaurado.

2. Por oportuno, coloco à sua disposição, para esclarecimento de eventuais


dúvidas ou fornecimento de informações complementares, o Posto NOME DE GUERRA,
membro da comissão de TCE, por meio do telefone (DDD) NNNN-NNNN, e pelo endereço
eletrônico <alias@fab.mil.br>.

NOME COMPLETO Posto e Quadro


Presidente

NOME COMPLETO Posto e Quadro


Membro

NOME COMPLETO Posto e Quadro


Secretário
ANEXO M – INFORMAÇÕES SOBRE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
UNIDADE GESTORA

Ofício nº 9/ADM/4321 Brasília, 1º de dezembro de 2021.


Protocolo COMAER nº 67000.000000/2021-00

Do Comandante
Ao Chefe do Centro de Controle Interno da Aeronáutica
Modelo de Ofício (entre
Assunto: Informações sobre procedimentos administrativos OM da Força), conforme
o Anexo N da NSCA 10-
Referência: Anexo M do MCA 174-3. 2, de 2019, constante do
SIGADAER.

1. Ao cumprimentá-lo, passo a tratar da instauração do(a) [Sindicância/IPM/


PARE/PARE-PESSOAL nº XX/UNIDADE/XXXX].

2. Em atenção às recomendações estabelecidas no MCA 174-3, encaminho as


informações a seguir, sobre o procedimento em tela.

Quadro de Informações sobre Procedimentos Administrativos


ATO ADMINISTRATIVO DE
INSTAURAÇÃO
Nº E DATA DO BOLETIM EM QUE FOI
PUBLICADO O ATO DE INSTAURAÇÃO

NÚMERO DE PROCESSO (NUP)


MOTIVO DETERMINANTE
TIPO DE PROCEDIMENTO
PRAZO PARA CONCLUSÃO

3. Por oportuno, coloco ao dispor a estrutura desta [Base, Centro etc.] para as
interações julgadas necessárias, por intermédio do(a) [Posto e nome de guerra], pelo
telefone (DDD) NNNN-NNNN e endereço eletrônico <alias@fab.mil.br>.

NOME COMPLETO Posto e Quadro


[Cargo da autoridade competente]

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