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COMANDO DA AERONÁUTICA
CENTRO DE CONTROLE INTERNO DA AERONÁUTICA
Índice
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
CENTRO DE CONTROLE INTERNO DA AERONÁUTICA
MÓDULO 1 – APRESENTAÇÃO
MÓDULO 2 – SIGLAS E CONCEITOS
MÓDULO 3 – RESPONSABILIDADES
MÓDULO 4 – MEDIDAS ADMINISTRATIVAS PRELIMINARES
MÓDULO 5 – INSTAURAÇÃO
MÓDULO 6 – PROCESSO ADMINISTRATIVO DE RESSARCIMENTO AO ERÁRIO
MÓDULO 7 – REPOSIÇÃO DE PAGAMENTO INDEVIDO A PESSOAL
MÓDULO 8 – TOMADA DE CONTAS ESPECIAL (TCE)
MÓDULO 9 – VALOR DO DANO
MÓDULO 10 – IMPUTAÇÃO DO DANO À UNIÃO
MÓDULO 11 – RECURSO
MÓDULO 12 – RECONHECIMENTO DA DÍVIDA
MÓDULO 13 – RESSARCIMENTO
MÓDULO 14 – DO NÃO RESSARCIMENTO
MÓDULO 15 – ARQUIVAMENTO
MÓDULO 16 – REGISTRO E BAIXA CONTÁBIL
MÓDULO 17 – COMUNICAÇÃO, ACOMPANHAMENTO E CONTROLE
MÓDULO 18 – SISTEMA E-TCE
MÓDULO 19 – DISPOSIÇÃO FINAIS
ANEXOS
MANUAL ELETRÔNICO DE RESSARCIMENTO AO ERÁRIO
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MÓDULO 1 – APRESENTAÇÃO
O próximo evento, ocorrido vinte meses depois, foi a revogação do MCA 174-
1 (Digital), pela Portaria SEFA nº 34/ANAJ, de 10 de outubro de 2015, deixando um claro
nas normas sobre os processos de tomada de contas especial julgados pelo TCU. Todavia,
o CENCIAR já trabalhava na nova edição da ICA 174-3.
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MÓDULO 2 – SIGLAS E CONCEITOS
2.1 SIGLAS
2.2.4 CADIN
2.2.10 DAU
Composta por todos os créditos desse ente, sejam eles de natureza tributária
ou não-tributária, regularmente inscritos pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional
(PGFN), depois de esgotado o prazo fixado para pagamento, pela lei ou por decisão
proferida em processo regular.
2.2.12 FATD
2.2.13 IPM
2.2.14 INSTAURADOR
2.2.15 INAÇÃO
2.2.23 PARE
2.2.24 PARE-PESSOAL
1
O ato irregular ou ilícito deverá ser sempre combatido e declarada a sua nulidade ou anulabilidade, mesmo quando seus
efeitos puderem persistir devido a boa-fé do agente.
2.2.25 PAD
2.2.28 SINDICÂNCIA
2.2.31 TCE
2
Instrução Normativa TCU nº 71, de 28 de novembro de 2012.
2.2.33 UG
2.2.34 UGEXEC
2.2.35 UGCRED
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MÓDULO 3 – RESPONSABILIDADES
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MÓDULO 4 – MEDIDAS ADMINISTRATIVAS PRELIMINARES
4.2 INSTAURAÇÃO
4.2.2 As medidas administrativas preliminares de que trata este módulo deverão ser
adotadas e ultimadas em até 180 (cento e oitenta) dias, a contar da ciência do fato gerador
do dano pela administração.
4.3 DESENVOLVIMENTO
4.3.1 Durante a apuração dos fatos, por meio dos procedimentos investigatórios, se o
responsável concordar em ressarcir o dano verificado, não haverá a necessidade de
instaurar o PARE ou a TCE. Entretanto, o ressarcimento não interrompe ou cessa os
processos disciplinares ou criminais cabíveis.
3
Portaria GABAER nº 130/GC4, de 6 de agosto de 2021.
f) a comprovação da entrega de um bem de características iguais ou
superiores ao danificado ou extraviado, ou a comprovação da prestação de serviço que
restitua o bem danificado às condições anteriores.
4.3.3 Na ocorrência de fatos de qualquer natureza, que não concorram para a transgressão
disciplinar ou o crime, para os quais sejam evidentes o valor do dano e o agente
responsável, e este demonstre, de imediato, a intenção em ressarcir ao Erário, poderá ser
dispensado o procedimento investigatório ou de ressarcimento.
4.3.3.2 O Termo de Reconhecimento de Dívida, neste caso, poderá ser lavrado pelo chefe
imediato do agente responsabilizado ou pelo chefe do setor onde ocorreu o dano, sem
necessidade de designação específica para tal.
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MÓDULO 5 – INSTAURAÇÃO
5.1.2 Caso não haja o devido ressarcimento do dano ao Erário, durante o transcorrer das
medidas administrativas preliminares estabelecidas no Módulo 4, a autoridade competente
deverá providenciar a imediata instauração de:
a) Tomada de Contas Especial (TCE), para valor do débito igual ou superior
ao valor mínimo fixado pelo TCU (R$ 100.000,00), considerando o disposto no item 5.1.2.2;
b) Processo Administrativo de Ressarcimento ao Erário (PARE), para valor do
débito inferior ao valor mínimo fixado pelo TCU (R$ 100.000,00), considerando o disposto
no item 5.1.2.2; ou
c) Processo Administrativo de Ressarcimento ao Erário – Pessoal (PARE-
PESSOAL) para os casos de reposição de valores recebidos indevidamente referentes a
pagamento de pessoal.
5.1.2.2 Para fins de aplicação das alíneas ‘a’ e ‘b’, será considerado o valor atualizado
monetariamente do débito, caso o fato gerador do dano seja anterior a 1º de janeiro de
2017, e o valor original do débito, caso o fato gerador do dano tenha ocorrido a partir de 1º
de janeiro de 20174.
4
§ 4º do Art. 6º, da Instrução Normativa TCU nº 71, de 28 de novembro de 2012.
5
Inciso II do Art. 6º, da Instrução Normativa TCU nº 71, de 28 de novembro de 2012.
5.1.7 Na instauração, a autoridade competente observará o princípio da separação das
instâncias, o qual estabelece que as sanções civis, penais e administrativas são
acumuláveis, sendo independentes entre si. Sendo assim, os fatos classificados como
crime, sanção disciplinar ou dano ao Erário, deverão ser apreciados e processados de
forma autônoma, nas respectivas instâncias6.
6
É vasta a jurisprudência nesta Corte de Contas no sentido de que a existência de processos no Poder Judiciário e no TCU
com idêntico objeto não caracteriza repetição de sanção sobre mesmo fato (bis in idem) nem litispendência. No
ordenamento jurídico brasileiro vigora o princípio da independência das instâncias, em razão do qual podem ocorrer
condenações simultâneas nas diferentes esferas jurídicas (Acórdãos nº 3081/2009 – TCU – Primeira Câmara | Relator:
AUGUSTO NARDES; nº 4734/2010 – TCU – Primeira Câmara | Relator: JOSÉ JORGE; nº 7122/2012 – TCU – Primeira
Câmara | Relator: ANA ARRAES; nº 3125/2013 – TCU – Plenário | Relator: RAIMUNDO CARREIRO; e nº 115/2018
– TCU – Segunda Câmara | Relator: ANA ARRAES)”.
7
Por analogia ao disposto nos incisos I e II do Art. 5º, da Lei nº 8.443, de 16 de junho de 1992.
MANUAL ELETRÔNICO DE RESSARCIMENTO AO ERÁRIO
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MÓDULO 6 – PROCESSO ADMINISTRATIVO DE RESSARCIMENTO AO ERÁRIO
6.1 INSTAURAÇÃO
6.1.1 O Dirigente Máximo da UG em que ocorreu o fato instaurará o PARE, após esgotadas
as medidas administrativas sem a elisão do dano, dentro do prazo definido no item 4.2.2, e
diante da confirmação dos pressupostos, com a edição de ato administrativo apropriado
(Portaria), publicado em boletim interno, designando o encarregado ou uma comissão para
conduzir o processo.
6.2 DO DESENVOLVIMENTO
6.2.2 O agente responsável, ao ser notificado, terá o prazo de quinze dias, contados de sua
ciência, para apresentar sua defesa, mediante manifestação escrita sobre os fatos e juntada
de documentos comprobatórios.
6.2.4 Sempre que necessário, o encarregado do PARE deverá juntar aos autos as perícias
e os laudos técnicos cabíveis.
6.2.5 Quando necessário, o encarregado do PARE poderá realizar diligências, tais como
oitivas, pesquisa documental etc., a fim de averiguar fatos novos ou elucidar os já apurados
em procedimento preliminar, juntando aos autos os documentos relativos a essas novas
diligências.
6.2.6 O Relatório do Encarregado deverá ser apresentado conforme modelo (Anexo D).
6.3 CONCLUSÃO
6.3.1 O Encarregado ou comissão terá o prazo de até sessenta dias para emitir o relatório
e encaminhar ao Dirigente Máximo da UG.
6.3.1.1 O dirigente máximo da UG poderá prorrogar uma única vez o prazo para a conclusão
do processo, em até trinta dias, por intermédio de portaria publicada em boletim interno,
desde que solicitado pelo encarregado, ou pela comissão, com a devida justificativa.
6.3.2 Acolhido o parecer do encarregado, o dirigente máximo decidirá (Anexo E), no prazo
de cinco dias úteis, quanto ao ressarcimento ao Erário ou o encaminhamento do processo
ao órgão competente, conforme instruções do Módulo 14.
6.3.5 Os PARE não ressarcidos deverão ser registrados no Sistema e-TCE pelo CENCIAR.
6.7 RECURSO
6.8 RESSARCIMENTO
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MÓDULO 7 – REPOSIÇÃO DE PAGAMENTO INDEVIDO A PESSOAL
7.1.4 Caberá ao agente responsável a prova dos fatos que alegar, mediante apresentação
de documentos e informações comprovadamente fidedignos a respeito dos motivos
ensejadores do pagamento indevido.
7.1.4.1 Quando o agente responsável declarar que determinados fatos e dados estão
registrados em documentos existentes na própria unidade gestora, em outro órgão do
COMAER responsável pelo processo ou, ainda, em outro órgão ou entidade da
administração direta ou indireta, o chefe do setor de recursos humanos8 da om a que o
agente público pertença ou a que o beneficiário esteja vinculado deverá providenciar a
obtenção dos documentos ou das respectivas cópias, mediante ofício, por intermédio da
cadeia de comando.
7.2 INSTAURAÇÃO
8
Para fins desta instrução, entenda-se como Chefe do Setor de Recursos Humanos aquele que tem sob sua
responsabilidade o gerenciamento do efetivo de militares da ativa e servidores públicos em atividade, de veteranos e
servidores públicos aposentados, e os beneficiários de pensão militar ou civil.
7.2.2 O registro formal da ocorrência dar-se-á mediante documento emitido pelo Gestor de
Recursos Humanos ou pelo Gestor de Finanças, endereçado ao Dirigente Máximo da UG,
com a indicação dos fatos9 e fundamentos jurídicos10 que evidenciem o pagamento indevido
de parcelas remuneratórias ou indenizatórias, acompanhada de demonstrativo dos valores
a serem ressarcidos ao Erário.
7.3 DESENVOLVIMENTO
9
A indicação dos fatos refere-se à descrição detalhada da ocorrência dos pagamentos indevidos.
10
Os fundamentos jurídicos referem-se à demonstração de que os pagamentos foram realizados sem o devido amparo
legal.
c) quando os agentes responsáveis não forem localizados pelas formas
mencionadas nas alíneas ‘a’ e ‘b’, a notificação será feita por meio de publicação em jornal
de grande circulação ou no Diário Oficial da União.
7.3.2 O agente responsável, ao ser notificado, terá o prazo de quinze dias, contados de sua
ciência, para apresentar sua defesa, mediante manifestação escrita sobre os fatos e juntada
de documentos comprobatórios.
7.3.4 Sempre que necessário, o encarregado do PARE-PESSOAL deverá juntar aos autos
as perícias e os laudos técnicos cabíveis.
7.3.5 Quando necessário, o encarregado do PARE poderá realizar diligências, tais como
oitivas, pesquisa documental etc., a fim de averiguar fatos novos ou elucidar fatos já
apurados em procedimento preliminar, juntando aos autos os documentos relativos a essas
novas diligências.
7.3.6 O Relatório do Encarregado deverá ser apresentado conforme modelo (Anexo D).
7.3.8 Não estarão sujeitos à reposição ao Erário os valores recebidos de boa-fé pelo militar
da ativa e servidor público em atividade, pelo veterano e servidor público aposentado, e
pelos beneficiários de pensão militar ou civil, em decorrência de errônea ou inadequada
interpretação da lei por parte da administração pública11.
7.3.9 A responsabilidade disciplinar daquele que tenha dado causa ao pagamento indevido
será apurada por meio de Sindicância, FATD ou Processo Administrativo Disciplinar,
conforme o caso, sem prejuízo da apuração da responsabilidade civil e penal.
7.4 CONCLUSÃO
7.4.1 O Encarregado terá o prazo de até sessenta dias, a contar da data de assinatura da
portaria de instauração, para concluir e encaminhar o processo ao Dirigente Máximo da
UG.
7.4.1.1 O Dirigente Máximo da UG poderá prorrogar uma única vez o prazo para a
conclusão do processo, em até trinta dias, por intermédio de Portaria publicada em boletim
interno, desde que solicitado pelo encarregado, ou pela comissão, com a devida
justificativa.
11
Súmula TCU 249/2007.
7.4.2 Acolhido o parecer do Encarregado, o Dirigente Máximo decidirá (Anexo E), no prazo
de cinco dias úteis, quanto à reposição ao Erário ou o encaminhamento do processo ao
órgão competente.
7.4.5 Os PARE não ressarcidos deverão ser registrados no Sistema e-TCE, pelo CENCIAR.
7.5.1 O PARE-PESSOAL deverá ser composto, conforme o caso, dos documentos a seguir
relacionados:
a) cópia da página do boletim interno em que consta a publicação do ato
administrativo que designou o encarregado (ou comissão) do PARE e eventuais
prorrogações;
b) cópias do relatório e da solução da Sindicância, do IPM ou de outra medida
administrativa que tenha dado origem à abertura do PARE ou eventuais ações judiciais
pertinentes aos fatos que deram ensejo à sua instauração;
c) discriminação de valores ou memória do cálculo do débito;
d) diligências realizadas, se houver;
e) outros documentos e informações que se fizerem necessários, para
caracterização do dano e agente responsável;
f) Demonstrativo Financeiro de Débito (Anexo F);
g) cópias das notificações, inclusive edital, aos responsáveis e respectivos
avisos de recebimentos (Anexo C);
h) Termo de Reconhecimento de Dívida (Anexo A), se for o caso;
i) documentos apresentados pelo responsável;
j) Relatório do Encarregado (Anexo D);
k) Matriz de Responsabilização para os responsáveis identificados no
processo (Anexo B);
l) Decisão do Dirigente Máximo (Anexo E);
m) documentos comprobatórios de ressarcimento, se houver;
n) comprovante de solicitação da inscrição do débito na Dívida Ativa da União,
se for o caso;
o) Ofício encaminhando o processo para órgão da PGU, para execução da
dívida, se for o caso; e
p) providências para o registro contábil, nos termos do MCA 172-3 (digital) se
for o caso.
7.8 RECURSO
7.9 RESSARCIMENTO
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MÓDULO 8 – TOMADA DE CONTAS ESPECIAL (TCE)
8.2 DA INSTAURAÇÃO
[...] Art. 3º Diante da omissão no dever de prestar contas, da não comprovação da aplicação
de recursos repassados pela União mediante convênio, contrato de repasse, ou
instrumento congênere, da ocorrência de desfalque, alcance, desvio ou desaparecimento
de dinheiro, bens ou valores públicos, ou da prática de ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico
de que resulte dano ao Erário, a autoridade competente deve imediatamente, antes da
instauração da tomada de contas especial, adotar medidas administrativas para
caracterização ou elisão do dano, observados os princípios norteadores dos processos
administrativos. [...]
8.2.3 O procedimento deverá ser registrado no sistema e-TCE em até cinco dias, a contar
do início da vigência da portaria de instauração, de acordo com as instruções do (Anexo K).
8.2.5 A instauração da TCE não poderá exceder o prazo máximo de 180 (cento e oitenta)
dias, a contar:
a) do primeiro dia subsequente ao vencimento do prazo para apresentação da
prestação de contas, no caso de omissão no dever de prestar contas;
b) da data-limite para análise da prestação de contas, nos casos em que os
elementos constantes das contas apresentadas não permitirem a conclusão de que na
aplicação dos recursos foram observadas as normas pertinentes e atingidos os fins
colimados;
c) da data do evento ilegítimo ou antieconômico, quando conhecida; e
12
Portaria GABAER nº 130/GC4, de 6 de agosto de 2021.
d) da data da ciência do fato pela administração, nos demais casos.
8.4.1 DOCUMENTAÇÃO
8.4.1.2.2 O agente responsável, ao ser notificado, terá o prazo de quinze dias, contados de
sua ciência, para apresentar sua defesa, mediante manifestação escrita sobre os fatos e
juntada de documentos comprobatórios.
8.4.1.2.4 Não serão admitidos outros documentos no procedimento, para efeitos de análise
na fase interna do procedimento, após o envio do Relatório ao CENCIAR. Neste caso, o
agente responsável deverá apresentar qualquer nova documentação diretamente ao TCU.
8.4.1.2.5 A Decisão Normativa TCU nº 155, de 2016, disponível no sítio eletrônico do TCU,
traz a relação completa de documentos que podem auxiliar na caracterização do dano e/ou
identificação dos responsáveis para cada um dos motivos ensejadores de Tomada de
Contas Especial.
8.4.2 RELATÓRIO
8.4.2.2 No decorrer da TCE, se for verificada a responsabilidade de agente que não tenha
sido indicado em processo ou procedimento administrativo de apuração anterior a Tomada
de Contas Especial, o tomador poderá incluí-lo na TCE, sem que isso contrarie os princípios
da ampla defesa e contraditório, nos moldes da jurisprudência do TCU.
8.5.1 Caso o CENCIAR constate falhas que prejudiquem a verificação dos elementos
essenciais para a caracterização das irregularidades, identificação dos responsáveis,
quantificação do dano ou falta de correspondência entre as peças, recomendará à
autoridade administrativa a correção ou complementação das informações para a
continuidade do procedimento e para a emissão dos documentos13.
8.5.1.2 Nos procedimentos em que a auditoria apresente opinião diversa quanto ao mérito
das conclusões consignadas no relatório do tomador de contas, o CENCIAR fará constar
tal fato em seu relatório, elaborando nova matriz de responsabilização, caso necessário14.
8.5.2 Serão juntados ao procedimento de TCE, após a análise pelo CENCIAR do relatório
do tomador de contas e das peças que compõem o procedimento, os documentos a seguir
relacionados:
a) Relatório de Auditoria, com manifestação expressa a respeito da:
caracterização dos fatos, com indicação das normas ou regulamentos
eventualmente infringidos, atentando para a existência de documentos, relatórios,
pareceres com informações precisas sobre os fatos causadores do dano apurado;
identificação do responsável, com a avaliação do nexo de causalidade
entre a sua conduta e a irregularidade causadora do dano, bem como a adequação dos
elementos constantes da matriz de responsabilização;
13
§ 1º do Art. 7º, da Decisão Normativa nº 155, do TCU.
14
§ 2º do Art. 7º, da Decisão Normativa nº 155, do TCU.
quantificação do dano, dos valores eventualmente recolhidos e
consignação das respectivas datas de ocorrência;
existência de todas as peças necessárias para a composição do
procedimento de TCE; e
tempestividade da adoção das medidas administrativas e da instauração
da TCE.
b) Certificado de Auditoria, documento pelo qual o órgão de controle interno
manifestar-se-á sobre:
a adequação das medidas administrativas pela autoridade competente
para a caracterização ou elisão do dano; e
o cumprimento das normas pertinentes à instauração e ao
desenvolvimento da TCE.
c) Parecer Conclusivo do Chefe do CENCIAR, manifestando-se a respeito da
situação de regularidade ou irregularidade das contas apresentadas.
d) Pronunciamento da Autoridade Supervisora, atestando ter tomado
conhecimento do Relatório da Comissão de TCE e do Parecer do Chefe do CENCIAR.
8.6.1 A TCE deve ser encaminhada ao TCU em até cento e oitenta dias, contados da data
de sua instauração, incluindo-se nesse período os documentos a serem providenciados
pelo CENCIAR, quais sejam: Relatório de Auditoria, Certificado de Auditoria, Parecer
Conclusivo do Dirigente do Órgão de Controle Interno e Pronunciamento do CMTAER.
8.6.2 Os prazos estabelecidos podem ser prorrogados pelo Plenário do TCU, em caráter
excepcional, mediante solicitação fundamentada, formulada pelo Ministro de Estado, ou
outras autoridades de nível hierárquico equivalente, conforme consta no Módulo 18.
8.9.1 Existe distinção entre fase interna e fase externa de uma TCE. Na fase interna,
promovida no âmbito do órgão público em que os fatos ocorreram, não há litígio ou
acusação, mas apenas verificação de fatos e apuração de autoria16.
15
Anexo H
16
Acórdãos nº 1540/2009 – TCU – Primeira Câmara, nº 2329/2006 – TCU – Segunda Câmara, nº 2647/2007 – TCU –
Plenário, e nº 2437/2015 – TCU – Plenário.
8.9.2 Nos casos de TCE, a garantia do direito à ampla defesa e ao contraditório se dá, nos
termos do devido processo legal, na fase externa da TCE, que se inicia com a autuação do
procedimento junto ao TCU e finda com o julgamento.
8.9.3 Na hipótese acima, os recursos previstos no processo de TCE são aqueles elencados
no Regimento Interno do TCU, quais sejam: recurso de reconsideração, pedido de
reexame, embargos de declaração, recurso de revisão e agravo (Lei nº 8.443, de 1992).
Portanto, não são condizentes com a fase interna da TCE, mas, sim com sua fase externa.
MANUAL ELETRÔNICO DE RESSARCIMENTO AO ERÁRIO
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MÓDULO 9 – VALOR DO DANO
9.1 QUANTIFICAÇÃO
9.1.1 O dano causado ao Erário, também chamado de débito para fins de ressarcimento, é
o valor original ou histórico do prejuízo monetário, apurado por meio de:
a) verificação: quando for possível quantificar com exatidão o real valor
devido;
b) estimativa: quando, por meios confiáveis, apurar-se quantia que
seguramente não excederia o real valor devido; e
c) presunção: nos casos de omissão no dever de prestar contas e da não
comprovação da boa e regular aplicação dos recursos transferidos, presume-se o valor do
débito pelo total dos recursos transferidos.
9.1.1.2 Para as situações em que o dano deva ser quantificado com base em notas fiscais
ou contracheques, os valores retidos a título de impostos não deverão ser abatidos para
efeito do cálculo do valor do dano17.
9.2 ATUALIZAÇÃO
17
Boletim de Jurisprudência TCU nº 257, de 2019, e Acórdão nº 601/2019 – TCU – Plenário.
18
Acórdão nº 1603/2015 – TCU – Plenário, e Acórdão nº 1247/2012 – TCU – Plenário.
9.2.3 No caso de comprovação de boa-fé pelo agente público, pode-se dispensar a
incidência de juros de mora, aplicando-se tão somente a atualização monetária sobre o
valor devido.
9.2.3.1 A boa-fé não poderá ser presumida ou acatada a partir de mera alegação, devendo
ser demonstrada e comprovada a partir dos elementos que integram os autos, corroborada
em texto fático propício ao reconhecimento dessa condição em favor dos responsáveis19.
9.2.3.3 A decisão que manifestar a ausência de má-fé deverá atender aos itens 9.2.3.1 e
9.2.3.2 retromencionados.
19
Acórdão nº 4677/2017 – TCU – Primeira Câmara.
20
Dados exigidos pelo disposto no § 5º do Art. 2º, da Lei nº 6.830, de 22 de setembro de 1980.
MANUAL ELETRÔNICO DE RESSARCIMENTO AO ERÁRIO
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MÓDULO 10 – IMPUTAÇÃO DO DANO À UNIÃO
10.1 Em casos excepcionais, desde que devidamente comprovada nos autos a ocorrência
de situação autorizadora, o dano ao Erário apurado poderá ser imputado à União, nos
moldes da legislação e jurisprudência vigentes.
10.1.1 São exemplos de situações21 que podem isentar a responsabilização dos agentes,
cabendo a imputação do dano à União:
a) caso fortuito e força maior;
b) importâncias indevidamente percebidas de boa-fé, por militares, veteranos,
servidores ativos e inativos, e pensionistas, em virtude de erro escusável de interpretação
de lei por parte do órgão/entidade, ou por parte de autoridade legalmente investida em
função de orientação e supervisão22;
c) sentença absolutória por negativa de autoria ou inexistência do fato em
processo penal transitado em julgado; e
d) decorrentes de outros casos excludentes de responsabilidades previstas
em lei.
10.1.2 As situações acima devem ser efetivamente comprovadas por documentos hábeis,
no curso do processo ou procedimento que visa ao ressarcimento do dano causado ao
Erário.
10.4 Os danos imputados à União deverão ser informados ao ODS da cadeia de comando
de subordinação.
21
Item 7 do Módulo C, do RCA 12-1 – RADA-e; FERNANDES, Jorge Ulisses Jacoby, 7ª Ed. Fórum. 2017; Art. 188 da
Lei nº 10.406, de 2002 (Código Civil); Estudo Preparatório nº 2/2017/CENCIAR-2, de 30 de janeiro de 2017; Súmula
TCU 249/2007.
22
Súmula TCU 249/2007.
MANUAL ELETRÔNICO DE RESSARCIMENTO AO ERÁRIO
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MÓDULO 11 – RECURSO
11.2 Têm legitimidade para interpor recurso nos Processos de Ressarcimento ao Erário os
agentes públicos ou terceiros envolvidos no processo.
11.3 O recurso interpõe-se por meio de documento escrito no qual o recorrente deverá
expor os fundamentos fáticos e jurídicos do pedido de reexame, podendo juntar os
documentos que julgar convenientes.
11.4 O prazo para interposição de recurso administrativo é de cinco dias úteis, contados a
partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.
11.5 O recurso no PARE será dirigido à autoridade que proferiu a decisão (Dirigente
Máximo da OM), a qual poderá, em até cinco dias úteis, reconsiderar sua decisão ou fazê-
lo subir à autoridade superior no mesmo prazo.
11.5.1 A autoridade superior deverá proferir a decisão em até cinco dias úteis, a contar do
recebimento do recurso.
11.7 O recurso terá efeito suspensivo, até que se torne definitiva a decisão na esfera
administrativa.
11.7.1 Na hipótese da alínea ‘b’, será indicada ao recorrente a autoridade competente, sem
interrupção da contagem do prazo de interposição de recurso.
11.7.2 O não conhecimento do recurso, em razão dos aspectos elencados nas alíneas de
‘a’ a ‘d’ do item 11.7 não impede a Administração de rever de ofício o ato administrativo.
11.9 Na contagem dos prazos estabelecidos neste módulo, excluir-se-á o dia do início e
incluir-se-á o do vencimento, a contar da data da cientificação oficial.
11.9.1 Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil seguinte, se o vencimento
cair em dia em que não houver expediente ou este for encerrado antes do horário normal.
11.10 Salvo motivo de força maior, devidamente comprovado, os prazos processuais não
se suspendem.
MÓDULO 12 – RECONHECIMENTO DA DÍVIDA Índice
ATUALIZAÇÃO: 19 JAN 2022
RESPONSABILIDADE: CENTRO DE CONTROLE INTERNO DA AERONÁUTICA
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MÓDULO 12 – RECONHECIMENTO DA DÍVIDA
12.1 Nos casos em que o devedor assume a responsabilidade pelo dano causado e aceita
ressarcir ao Erário, deverá ser lavrado o Termo de Reconhecimento de Dívida (Anexo A),
o qual deverá conter, no mínimo:
12.2 Após devidamente lavrado e assinado, o termo constituirá título executivo extrajudicial,
com força executória, conforme previsto na Lei nº 13.105, de 2015 (Código de Processo
Civil). Observa-se, ainda, que o valor da dívida deverá ser atualizado até a data de
assinatura do termo23.
12.3.2 Caberá à UG onde ocorreu o fato gerador do dano, no caso da falta apontada no
item 12.3 e da impossibilidade de aplicação do item 12.3.1, encaminhar o Termo de
Reconhecimento de Dívida, com cópia integral dos autos do processo ou procedimento
apuratório, para a:
a) PGFN, para inscrição na Dívida Ativa da União, no caso de débitos entre
R$ 1.000,00 e R$ 10.000,00; e
b) Procuradoria-Geral da União (PGU), visando à execução ou cobrança
judicial da dívida, no caso de débitos superiores a R$ 10.000,00.
12.3.2.1 No caso de débitos inferiores a R$ 1.000,00, a UG deverá atualizar o valor até que
atinja esse montante, devendo adotar o procedimento estabelecido na alínea ‘a’ do item
anterior.
23
A atualização da dívida deverá ser realizada pelo sistema de atualização de débito do site do Tribunal de Contas da
União.
MANUAL ELETRÔNICO DE RESSARCIMENTO AO ERÁRIO
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MÓDULO 13 – RESSARCIMENTO
13.1 DO PRAZO
13.2.2 Para os casos em que o agente responsabilizado for militar, ativo ou inativo,
anistiado político militar ou pensionista de militar, o desconto em folha de pagamento deverá
ser implantado de forma compulsória, independentemente do reconhecimento da dívida,
caso o responsável não opte por outra forma de ressarcimento constante no item 13.2.126.
13.2.4 O militar em dívida com o Erário que for demitido, excluído ou desligado da Força
Armada a que estava vinculado, deverá ter descontado integralmente o ressarcimento ou
a indenização devida do valor a ser pago na data do ajuste de contas 28.
13.2.4.1 Caso o valor da dívida seja superior ao valor devido ao militar na data do ajuste de
contas, a dívida restante poderá ser parcelada, a pedido do interessado, mediante decisão
discricionária do Comandante, do Chefe ou do Diretor da Organização Militar de vinculação
de sua folha de pagamento.
24
No presente item, usa-se para a TCE, bem como para os demais processos e procedimento por analogia, o § 2º do Art.
4º, da Instrução Normativa TCU nº 71, de 28 de novembro de 2012, alterada pela Instrução Normativa TCU nº 76, de 23
de novembro de 2016.
25
Conforme o disposto no item 2.14.5.1 do Módulo D, do RCA 12-1 – RADA-e.
26
Art. 13 da Lei nº 13.954, de 16 de dezembro de 2019, e Portaria GM-MD nº 2.791, de 2 julho de 2021.
27
§ 1º do Art. 12, da Portaria GM-MD nº 2.791, de 2 de julho de 2021.
28
Art. 15 da Portaria GM-MD nº 2.791, de 2 de julho de 2021.
13.2.4.2 Não ocorrendo o pagamento da dívida nos termos acordados, a Organização
Militar deverá adotar os procedimentos para inscrição em Dívida Ativa da União,
ajuizamento de ação de cobrança ou instauração de Tomada de Contas Especial, conforme
o caso.
13.3.1 Em casos excepcionais, desde que solicitado pelo agente responsável e autorizado
pelo Dirigente Máximo da UG onde ocorreu o dano30, o débito poderá ser parcelado,
mediante a elaboração de Termo de Reconhecimento de Dívida (Anexo A), no qual deverão
constar os valores, a quantidade e as datas de vencimento das parcelas.
13.3.2 Os débitos de qualquer natureza para com a Fazenda Nacional poderão ser divididos
em até 60 (sessenta) parcelas mensais31.
13.3.2.1 O valor de cada parcela não poderá ser inferior a dez por cento da remuneração,
provento ou pensão.
13.3.3 O valor a ser ressarcido poderá ser parcelado por meio de desconto em folha de
pagamento, observado o disposto na legislação vigente32 para militares ou no Estatuto do
Servidor Público Federal33 para servidores.
13.3.5 Nessa situação, a UG onde ocorreu o fato gerador do dano deverá efetuar o controle
sobre as parcelas pagas e em débito do agente responsável.
13.3.6 ENCARGOS
13.3.6.1 No caso de parcelamento, o ajuste final das contas será realizado por ocasião do
pagamento da última parcela.
13.3.6.3 Para ambas as condições de pagamento, o valor deverá ser atualizado utilizando-
se o Sistema Atualização de Débito do TCU.
29
Inciso VIII do Art. 5º, da Lei nº 8.443, de 16 de julho de 1992.
30
Será sempre o Dirigente Máximo.
31
Conforme o disposto no Art. 10 c/c os Arts. 11, 13, 14-B e 37-B da Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002.
32
Na aplicação dos descontos, o militar não pode receber quantia inferior a trinta por cento da sua remuneração ou
proventos (§ 3º do Art. 14, da Medida Provisória nº 2.215-10, de 31 de agosto de 2001).
33
Arts. 46 e 47, e § 1º do Art. 122, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.
13.3.7 CONTROLE DA QUITAÇÃO
13.3.8.2 Nas hipóteses acima, caso o responsável seja vinculado à folha de pagamento do
COMAER, deverá ser implementado o desconto compulsório, respeitado o limite da
margem consignável.
13.3.8.3 Caberá à UG onde ocorreu o fato gerador do dano, no caso da falta apontada no
item 13.3 e da impossibilidade de aplicação do item 13.3.1, encaminhar o Termo de
Reconhecimento de Dívida, com cópia integral dos autos do processo ou procedimento
apuratório, para a:
a) PGFN, para inscrição na Dívida Ativa da União, no caso de débitos entre
R$ 1.000,00 e R$ 10.000,00; e
b) Procuradoria-Geral da União (PGU), visando à execução ou cobrança
judicial da dívida, no caso de débitos superiores a R$ 10.000,00.
13.3.8.3.1. Se o montante inadimplido pelo responsável do débito for igual ou maior que o
valor mínimo fixado pelo TCU, instaurar-se-á a TCE.
13.4 DA COMPROVAÇÃO
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MÓDULO 14 – DO NÃO RESSARCIMENTO
14.1.2 Os PARE não ressarcidos deverão ser registrados no Sistema e-TCE, conforme
instruções do Módulo 18.
14.2.3 A unidade da PGFN responsável pela inscrição do crédito é aquela que possui
competência territorial pelo município de domicílio do agente devedor.
14.2.4 O encaminhamento dos créditos à PGFN, para inscrição na DAU, deverá ocorrer
quando:
a) ficar comprovada a responsabilidade do agente causador do dano e este
não efetuar o ressarcimento ou a reposição;
b) houver o reconhecimento da dívida pelo agente responsável e não for
possível implantar ou continuar o desconto em folha de pagamento a pessoal
(contracheque); ou
c) ocorrer uma das situações de inadimplência descritas no item 13.3.8
Módulo 13.
14.2.5 O envio dos créditos pela UG responsável, para fins de inscrição em Dívida Ativa da
União, acompanhado do demonstrativo de débitos e da documentação pertinente, será
34
Inciso I do Art. 1º, da Portaria MF nº 75, de 22 de março de 2012.
realizado por intermédio do sistema Inscreve Fácil, disponível no Portal Único do Governo
Federal (Gov.br).
14.2.6 O acesso ao sistema Inscreve Fácil será realizado através do Portal Único do
Governo Federal (Gov.br) ou de link disponível no sítio eletrônico da PGFN.
14.2.7.2 Poderão ser cadastrados até dois usuários por UG, observando a necessidade de
se solicitar a exclusão dos militares ou servidores que necessitarem de substituição.
14.2.9 Deverão ser observadas as orientações sobre o registro contábil contidas no Módulo
16 deste normativo.
35
Parecer PGFN/CDA nº 2348, de 2012; Portaria nº 377, de 25 de agosto de 2011, da AGU.
MANUAL ELETRÔNICO DE RESSARCIMENTO AO ERÁRIO
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MÓDULO 15 – ARQUIVAMENTO
a) recolhimento do débito;
b) comprovação da não ocorrência do dano imputado aos responsáveis; ou
c) a quantificação do dano resultar em valor inferior a R$ 100.000,00.
15.1.1 Na ocorrência do descrito na alínea ‘c’ do item 15.1, a autoridade competente deverá
adotar as medidas relativas ao procedimento competente, com a finalidade de elidir o dano
identificado, bem como o envio das informações ao CENCIAR.
15.2.1 Os PARE arquivados também deverão ser remetidos ao CENCIAR, para controle,
conforme orientação do Módulo 18.
36
Parágrafo único do Art. 3º da Instrução Normativa TCU nº 71, de 2012.
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MÓDULO 16 – REGISTRO E BAIXA CONTÁBIL
16.1.1 REGISTRO
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MÓDULO 17 – COMUNICAÇÃO, ACOMPANHAMENTO E CONTROLE
17.1 COMUNICAÇÃO
17.1.1 Nos casos de instauração de PARE, Sindicância ou IPM – com indícios de dano ao
Erário, o Dirigente Máximo da UG em que ocorreu o fato, comunicará, de imediato, ao
CENCIAR, os seguintes dados (Anexo M):
a) ato administrativo de instauração;
b) número e data do boletim em que foi publicado o ato de instauração;
c) objeto resumido;
d) tipo e número de procedimento; e
e) prazo para conclusão.
17.1.2.2 Ainda que não seja confirmado o dano ao Erário quando da conclusão dos
procedimentos, os autos completos deverão ser encaminhados ao CENCIAR.
17.1.3 Para os processos que tenham grau de sigilo, os arquivos deverão ser
encaminhados via rede mercúrio.
17.2 ACOMPANHAMENTO
17.2.3 Os Mapas deverão ser encaminhados mensalmente ao CENCIAR, até o 5º dia útil
do mês subsequente, por intermédio do e-mail funcional aace.cenciar@fab.mil.br. Caso não
haja procedimentos instaurados ou em acompanhamento na UG, o Mapa também deverá
ser remetido ao CENCIAR, com a informação de que não há processos em
acompanhamento na UG.
17.3 CONTROLE
37
Ofício nº 1587/GAB-PGJM/MPM, de 27 de agosto de 2020.
MANUAL ELETRÔNICO DE RESSARCIMENTO AO ERÁRIO
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MÓDULO 18 – SISTEMA E-TCE
18.2.1 É necessário, para acesso ao Sistema e-TCE, o prévio cadastro do usuário, por
intermédio de registro de CPF e senha. O cadastro é realizado pelo próprio usuário no sítio
eletrônico do TCU: https://siga.apps.tcu.gov.br/novo_cadastro.html?lang=pt, configurando
condição para a concessão de perfil no Sistema e-TCE.
18.2.2 A senha de acesso ao sítio eletrônico do TCU tem caráter pessoal, sigiloso e
intransferível, não sendo oponível, em qualquer hipótese, a alegação de uso indevido.
18.3.5 O agente designado como instaurador será responsável pela concessão do perfil
operador da unidade instauradora.
18.3.6.1 No ambiente controle interno, o Chefe do CENCIAR será responsável pelo perfil
de diretor, bem como pela concessão dos demais perfis.
18.3.7 O CENCIAR será o elo entre o COMAER e o TCU para solicitação de perfis em todos
os ambientes.
18.3.8 Uma vez concedidos os perfis, o usuário poderá acessar o sistema pelo sítio
eletrônico: https://tce.apps.tcu.gov.br/login.
18.3.9 Os perfis concedidos terão validade de um ano, podendo ser renovados pelo agente
responsável por sua concessão.
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MÓDULO 19 – DISPOSIÇÕES FINAIS
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ANEXO A – TERMO DE RECONHECIMENTO DE DÍVIDA
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
UNIDADE GESTORA
TERMO DE RECONHECIMENTO DE DÍVIDA
Testemunha 1:
[NOME COMPLETO, CPF, Cargo ou Função]
Testemunha 2
[NOME COMPLETO, CPF, Cargo ou Função]
2. RESPONSÁVEL
Conforme pode ser depreendido da alínea ‘a’ do § 2º, do Art. 16, da Lei nº
8.443, de 1992, o responsável solidário com o agente público é aquele que “de qualquer
modo haja concorrido para o cometimento do dano apurado”, inclusive um particular ou
uma empresa contratada pelo convenente.
4. CONDUTA
Nos casos de ação, devem ser utilizados verbos no infinitivo que expressem
o ato efetivamente praticado, devem ser mencionados os documentos que comprovem que
a conduta foi executada, bem como deve ser apontada a conduta correta que deveria ter
sido praticada, ou seja, deve-se descrever a ação feita pelo responsável.
5. NEXO DE CAUSALIDADE
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
UNIDADE GESTORA
[Endereço]
Ofício nº 8/ADM/4320
Protocolo COMAER nº 67000.000000/2021-00
Brasília, 8 de dezembro de 2021.
Prezado Senhor,
9. Por oportuno, informa-se que os autos podem ser obtidos [CD, pen drive,
cópia etc.] perante [...].
Encarregado do processo
[Presidente da Comissão]
ESTA NOTIFICAÇÃO
DEVERÁ SER
IMPRESSA NA FORMA
‘FRENTE E VERSO’
Continuação do Anexo C – Notificação
UG RESPONSÁVEL PELA
[Código e nome]
INSTAURAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL
Nome completo/Razão social
CPF/CNPJ
Cargo à época
Período de gestão
INTRODUÇÃO
[Sintetizar, neste tópico, os fatos tratados no processo de apuração das irregularidades,
fornecendo informações sobre o cumprimento dos prazos para a instauração e o
encaminhamento do PARE ou da Tomada de Contas Especial (TCE), e sobre a existência
de comissão de sindicância, de inquérito e/ou de procedimento administrativo disciplinar].
6. Informa-se que o termo inicial para fins de contagem do prazo de 180 dias para
a instauração da TCE [ou do PARE], fixado no § 1º do Art. 4º, da Instrução Normativa TCU
nº 71, de 2012, corresponde à data de DD.MM.AAAA, tendo sido efetivada em
DD.MM.AAAA.
8. IRREGULARIDADES
IRREGULARIDADE 1
[Descrever a irregularidade]
38
Período do exercício do cargo ou da função.
39
Idem.
Continuação do Anexo D – Relatório do Encarregado do Pare ou do Tomador de
Contas
Quantificação do dano:
IRREGULARIDADE 2
[Descrever a irregularidade]
Responsáveis solidários:
RESPONSÁVEL A (CPF ***.***.***-**)
RESPONSÁVEL B (CPF ***.***.***-**)
RESPONSÁVEL C (CPF ***.***.***-**)
Quantificação do dano:
Condutas:
RESPONSÁVEL A:
[Descrever a conduta do Responsável A]
RESPONSÁVEL B:
[Descrever a conduta do Responsável B]
RESPONSÁVEL C:
[Descrever a conduta do Responsável C]
Continuação do Anexo D – Relatório do Encarregado do Pare ou do Tomador de
Contas
CARGO
11. Em relação aos fatos apurados neste PARE [ou nesta TCE], encontra-se em
andamento a Ação Judicial [NNN], que tramita na [Vara], movida pelo [convenente,
Ministério Público Federal (MPF) etc.], em face de [listar os motivos que ensejaram a ação]
(peça X, p. XX-XX).
PARECER CONCLUSIVO
[Registrar posicionamento conclusivo quanto à comprovação e quantificação do dano e à
correta imputação a cada um dos responsáveis da obrigação de ressarcir].
12. Na opinião desta Comissão, os fatos apurados no procedimento indicam a(o)
prática de ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico de que resulte dano ao Erário,
caracterizando a ocorrência de prejuízo ao Erário, tendo sido quantificado o dano e
identificados os agentes responsáveis, conforme item X deste relatório.
RESPONSÁVEL
[OU RESPONSÁVEIS SOLIDÁRIOS] TOTAL DOS VALORES ATUALIZADOS COM JUROS
RESPONSÁVEL A (CPF ***.***.***-**) R$ 138.777,92
RESPONSÁVEL B (CPF ***.***.***-**)
RESPONSÁVEL A (CPF ***.***.***-**) R$ 236.828,07
RESPONSÁVEL B (CPF ***.***.***-**)
RESPONSÁVEL C (CPF ***.***.***-**)
15. Esse valor foi registrado no SIAFI, pela Diretoria de Economia e Finanças da
Aeronáutica, mediante o Documento Contábil 20XXNSXXXX (peça xx), de DD.MM.AAAA,
na conta contábil XXXXXXX. [SOMENTE EM CASOS DE TCE]
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
UNIDADE GESTORA
SETOR RESPONSÁVEL PELO CONTROLE
DEMONSTRATIVO FINANCEIRO DE DÉBITO
Processo nº 67000.000000/0000-00.
Processo de Ressarcimento ao Erário referente [descrever o objeto do processo].
Data da ocorrência: DD MMM AAAA.
Valor original do dano: R$ 000.000,00
Responsável (envolvido):
NOME CPF
MATRÍCULA CARGO
SARAM/SIAPE
UG SETOR
CONTA-CORRENTE
DATA HISTÓRICO DÉBITO (R$) CRÉDITO (R$) SALDO (R$)
20/05/2015 Valor original do dano 1.400,00 1.400,00
20/05/2015 Atualização monetária 170,00 1.570,00
20/05/2015 Juros moratórios 30,00 1.600,00
20/05/2015 Parcela 1 de 8 200,00 1.400,00
20/06/2015 Atualização monetária 160,00 1.560,00
20/06/2015 Parcela 2 de 8 200,00 1.460,00
[...] [...] [...] [...] 202,00
20/12/2015 Atualização monetária 10,00 212,00
20/12/2015 Parcela 8 de 8 2012,00 0,00
FULANO DE TAL Cap Int BELTRANO DE TAL Maj Int SICRANO DE TAL Cel Int
Gestor de Finanças Agente de Controle Interno Ordenador de Despesas
OBSERVAÇÕES:
1. No âmbito da UG (passo 1), as medidas para elisão do dano não devem ultrapassar 180
dias, a contar da sua ocorrência (§1º do Art. 4º, da IN TCU nº 71, de 2012).
2. Transcorrido o prazo, sem sucesso na elisão do dano, o ODGSA deverá instaurar a TCE
(passo 2) e encaminhar os autos do procedimento ao CENCIAR, em até 120 dias.
3. A fase interna da TCE (passos 2 e 3) não deverá ultrapassar 180 dias (Art. 11 da IN TCU
nº 71, de 2012);
4. O descumprimento do prazo é considerado infração grave (Art. 12 da IN TCU nº 71, de
2012); e
5. Caso ocorra alguma das hipóteses de arquivamento (Art. 7º da IN TCU nº 71, de 2012),
os procedimentos preliminares devem ser encaminhados ao CENCIAR.
ANEXO I – DEMONSTRATIVO MENSAL DE RESSARCIMENTO AO ERÁRIO
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
UNIDADE GESTORA
SETOR RESPONSÁVEL PELO CONTROLE
DEMONSTRATIVO MENSAL DE RESSARCIMENTO AO ERÁRIO
INFORMAÇÕES SOBRE O DÉBITO
RESPONSÁVEL [Nome completo]
POSTO/GRAD/CARGO
CPF
PROCESSO [Tipo e número]
VALOR ORIGINAL DO DANO R$ 50.000,00
DATA
VALOR ATUALIZADO DO DANO
DATA
VALOR DO DESCONTO
Nº PARCELAS
DATA INÍCIO DESCONTO
DATA ACERTO FINAL
OBSERVAÇÕES:
ENTIDADE OU ÓRGÃO DE
OCORRÊNCIA DO DANO
OBJETO
INICIATIVA DE INSTAURAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL
CPF/CNPJ
Cargo à época
Período de gestão
13. IRREGULARIDADES
IRREGULARIDADE 1
[Descrever a irregularidade]
Responsáveis solidários:
RESPONSÁVEL A (CPF ***.***.***-**)
RESPONSÁVEL B (CPF ***.***.***-**)
Quantificação do dano:
IRREGULARIDADE 2
[Descrever a irregularidade]
Responsáveis solidários:
RESPONSÁVEL A (CPF ***.***.***-**)
RESPONSÁVEL B (CPF ***.***.***-**)
RESPONSÁVEL C (CPF ***.***.***-**)
Continuação do Anexo J – Relatório-Síntese para Registro Contábil de Débito em
TCE
Quantificação do dano:
Condutas:
RESPONSÁVEL A:
[Descrever a conduta do Responsável A]
RESPONSÁVEL B:
[Descrever a conduta do Responsável B]
RESPONSÁVEL C:
[Descrever a conduta do Responsável C]
15. Os avisos de recebimento referenciados no item N deste relatório indicam que o(s)
agente(s) responsável teve (tiveram) oportunidade de defesa, em observância ao inciso LV
do Art. 5º, da Constituição Federal. Como não houve recolhimento aos cofres públicos da
importância impugnada e [os argumentos apresentados na defesa não foram acatados ou
não foram apresentados elementos de defesa], subsistem os motivos que legitimaram a
instauração desta [Tomada de Contas Especial ou PARE], considerando que foram
esgotadas as medidas administrativas para ressarcimento do dano ao Erário.
Continuação do Anexo J – Relatório-Síntese para Registro Contábil de Débito em
TCE
CONCLUSÃO
[Apresentar, de forma objetiva, a conclusão do processo, bem como informação sobre a
inscrição do nome dos responsáveis em conta de responsabilidade no SIAFI].
16. Caracteriza-se dano ao Erário no valor de R$ 375.605,99, cujo valor atualizado, com
juros até DD.MM.AAAA [data da emissão do relatório-síntese], está detalhado a seguir:
PASSO 1
Uma vez que todos os campos estejam preenchidos, os dados serão salvos,
e o usuário poderá deixar o Sistema e retomar a condução dos trabalhos, sem prejuízo dos
lançamentos realizados até aquele momento.
PASSO 2
PASSO 3
Caso o responsável seja agente público e seu cargo ou função exercida tenha
correlação com a conduta, que culminou na irregularidade causadora do dano, faz-se
necessário o registro do cargo ou função, bem como todos os períodos de exercício,
considerando os afastamentos (férias, substituições etc.). Após o preenchimento de cada
período, deverá ser selecionado o sinal de “+” ao lado das datas.
PASSO 4
PASSO 5
PASSO 6
PASSO 7
PASSO 8
PASSO 9
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
UNIDADE GESTORA
[Endereço]
[Município - UF - CEP NNNNN-NNN]
Tel.: (DDD)NNNN-NNNN / Fax: (DDD)NNNN-NNNN / E-mail: alias@fab.mil.br
Ofício nº 8/ADM/4320
Protocolo COMAER nº 67000.000000/2021-00
Prezado Senhor,
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
UNIDADE GESTORA
Do Comandante
Ao Chefe do Centro de Controle Interno da Aeronáutica
Modelo de Ofício (entre
Assunto: Informações sobre procedimentos administrativos OM da Força), conforme
o Anexo N da NSCA 10-
Referência: Anexo M do MCA 174-3. 2, de 2019, constante do
SIGADAER.
3. Por oportuno, coloco ao dispor a estrutura desta [Base, Centro etc.] para as
interações julgadas necessárias, por intermédio do(a) [Posto e nome de guerra], pelo
telefone (DDD) NNNN-NNNN e endereço eletrônico <alias@fab.mil.br>.