Do fundo da grota

Baitaca (A.C.Pereira Jacques)

(vanerão)
Meu Rio Grande é Deste Jeito vol.2 - 2002
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variações #
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(1) Fui criado na campanha
Por isso é que eu canto assim
Eu me criei arremendado
Perto de um fogo de chão
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A œ. œ œ
Em rancho de barro e capim œ . œ œ. œ œ œ
Pra relembrar meu passado œ œ œ œ œ.
Dormindo pelos galpão
Com os cabelo enfumaçado

(2) Numa cama de pelego Me acordo de madrugada (Refrão)

Escuto uma mão pelada Acoando no banhadal Quando rompe a estrela d'alva
Eu me criei xucro e bagual Honrando o sistema antigo Aquento a chaleira já quase no clariá o dia
Comendo feijão mexido Com pouca graxa e sem sal Meu pingo de arreio relincha na estrevaria
Enquanto uma saracura
(3) Reformando um alambrado Na beira de um corredor Vai cantando empoleirada
No cabo de um socador Com as mão rodeada de calo
No meu mango eu dou estalo E sigo a minha campereada Escuto o grito do sorro
E uma perdiz ressabiada Voa e me espanta o cavalo E lá do piquete relincha o potro tordilho
Na boca da noite me aparece um zorrilho
(4) Lá no santo do capão O subiar de um nambú Vem mijar perto de casa
Numa trincheira o jacú Grita o sabiá nas pitanga Pra inticá com a cachorrada
E bem na costa da sanga Berra a vaca e o bezerro
(v1) No barulho dos cincerro Eu encontro os bois de canga