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Prefeitura Municipal de Ponta Porã - MS

Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável

PROJETO
PISCICULTURA FAMILIAR
Tanque rede - Pintado e Tilápia

Assentamento Itamarati
Ponta Porá – MS

Julho / 2009
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MUNICÍPIO DE PONTA PORÃ - ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

PREFEITO
Flávio Kayatt

SECRETARIO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL


João do Carmo Batista Dorneles

GRUPO DE ASSESSORAMENTO TÉCNICO

 Paulo Roberto da Silva


Administrador – Especialista em Desenvolvimento Rural

 Renato Costa
Topógrafo

 José Américo Boscaíne


Zootecnista

 Wandi Mara Tirelli


Técnica Ambiental

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SUMÁRIO

1-DADOS CADASTRAIS ..........................................................................................................................................4


2-

INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................................5

3- JUSTIFICATIVA......................................................................................................................6
4- OBJETIVO...............................................................................................................................................................8
5-DIAGNÓSTICO .......................................................................................................................................................9
8 - BENEFICIÁRIOS...............................................................................................................................................11
9- ÁREA DE ABRANGÊNCIA................................................................................................................................11
10 - PERÍODO DE EXECUÇÃO...........................................................................................................................11
11 - LOCAL DE IMPLANTAÇÃO...........................................................................................................................11
12 - METAS..............................................................................................................................................................12
13 - METODOLOGIA..............................................................................................................................................13
14 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICA......................................................................................................................13
15 - EQUIPE DE ELABORAÇÃO............................................................................................................................14
ANEXO......................................................................................................................................................................15
1 - FLUTUANTE.......................................................................................................................................................15

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PROJETO de PISCICULTURA FAMILIAR
PRODUÇÃO: PINTADO e TILÁPIA em TANQUE REDE

1 - DADOS CADASTRAIS

CNPJ/UG
Órgão / Entidade Proponente:
03.434.792/0001-09
PREFEITURA MUNICIPAL DE PONTA PÓRÃ MS

Endereço comercial:

Rua Guia Lopes – 663

Cidade: UF: CEP: E-mail: (DDD)Telefo (DDD) Fax: Esfera


ne Administrat.
Ponta Porã MS 79.900- 67-3926-6764
000 Municipal
Conta Corrente: Banco: Agência: Praça de Pagamento:

Nome do(s) Responsável(eis): CPF:

FLÁVIO KAYATT

CI/Órgão Exp.: Cargo: Função: Matrícula:

Prefeito Municipal Prefeito Municipal

Endereço Residencial (completo) CEP:

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3 - INTRODUÇÃO

O Brasil possui o maior potencial hídrico interior do mundo e, no entanto sua


produção de pescado de água doce é muito pequena (cerca de 203.000 toneladas
métricas), é bem abaixo de sua potencialidade, o que se evidencia se for comparada a de
países de menor potencialidade (como por exemplo, o Japão que produz 2.000 toneladas
métricas), principalmente quanto ao pescado cultivado, que contribui com apenas 10%
desta produção.
Embora a pesca seja uma das atividades mais antigas do homem, remontando
aos períodos primitivos de sua evolução, a piscicultura, historicamente, teria se originado
na China a cerca de 1000 A.C. e adquirido caráter comercial inicialmente no Japão. Como
ciência a Piscicultura é realmente nova, mas sua evolução é notável, especialmente neste
século.
No Brasil a piscicultura teve inicio na década de 20 experimentando longo
período de latência para retomar o impulso e passar a criação racional com fins
comerciais.Considerando-se as qualidades nutritivas do pescados (constitui apenas 1%
do total de alimentos produzidos) , mas corresponde a 12% (do total de proteína animal
consumida no mundo), a geração potencial de empregos da indústria da pesca, o baixo
custo de produção de peixes em cativeiro, a depressão dos estoques pesqueiros naturais,
base da produção (extrativa) de pescado em todo mundo e o aumento da demanda de
alimentos em função do crescimento populacional, a aqüicultura assume o papel de uma
das alternativas mais importantes para a pecuária brasileira.
O Brasil se insere no contexto internacional como um dos países com grande
potencial para a piscicultura, porque, além de possuir um vasto território, suas condições
climáticas também favorecem o implemento de cultivo de peixes de água doce, embora a
indústria da aqüicultura no Brasil venha crescendo nos últimos anos a uma taxa superior a
15% a.a., o potencial para a expansão dessa atividade é pouco aproveitado. Isso se deve,
entre outras questões, à falta de uma política efetiva para organizar e promover o
desenvolvimento da aqüicultura como produtora de alimentos.
Essa situação tem resultado em diversos problemas que estão retardando o
desenvolvimento da atividade. Visualiza-se, portanto, um papel central da Secretaria
Especial de Aqüicultura e Pesca – SEAP/PR, em termos de apoio à aqüicultura, visando
otimizar o aproveitamento do potencial natural, material e de recursos humanos existentes
no País, através de uma atuação de abrangência nacional.

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As interações entre os diversos órgãos públicos, como da iniciativa pública com
a privada, geram um sinergismo capaz de promover de forma mais eficiente e rápida as
mudanças e a geração de conhecimento necessário para o desenvolvimento da
aqüicultura em nossa região.
A generosidade da natureza faz do Mato Grosso do Sul um dos Estados mais
densos em rios do Brasil e um dos mais ricos em peixes. No Estado de Mato Grosso do
Sul estão localizadas as Bacias Hidrográficas do Rio Paraná e do Rio Paraguai, ambas
pertencentes à Bacia Hidrográfica do Prata.
Portanto, torna-se clara a necessidade de incentivos para o fortalecimento dessa
cadeia produtiva, para que isto ocorra, além da estruturação da cadeia produtiva das
espécies de maior interesse do ponto de visto econômica, outro aspecto muito importante
que precisa ser levado em conta é a questão da sustentabilidade e competitividade dos
sistemas de produção do ponto de vista ambiental.
A piscicultura vem se expandindo no Estado, pois desde o crescimento dos
pesque-pagues na década de 90, que passaram a ser grandes consumidores de peixes
de várias espécies, tanto nativas quanto exóticas, produzidas em escala comercial,
cresceu também o número de piscicultores.
Além disso, as condições ideais de clima e a grande disponibilidade de água
doce colocam o Estado como detentor de um dos maiores potenciais nacionais para o
desenvolvimento da piscicultura (Mercoeste, 2002).
O setor de aqüicultura e pesca sempre esteve à margem das políticas públicas,
em que pese a sua magnitude social e potencialidades econômicas, inclusive, com os
interesses geopolíticos do Brasil, o que não é diferente para o Estado de Mato Grosso do
Sul.
O grande objetivo deste projeto é fomentar a piscicultura de base familiar em
projetos do Plano Nacional de Reforma Agrária, onde busca-se propiciar a geração de
emprego e renda e de desenvolvimento de novas tecnologias, e a utilização dos
subprodutos do pescado, aumentando o rendimento econômico por kg de peixe.
Espera-se que, com o crescimento da piscicultura local, várias empresas do
ramo sintam-se motivadas a se instalar na região dando mais suporte ao crescimento do
setor. Outro fator favorável à ao desenvolvimento da piscicultura na região é a proibição
da pesca durante o período de defeso da piracema, que compreende a migração
reprodutiva dos peixes rio acima. Esse período pode variar de 3 a 4 meses, entre
novembro e janeiro ou fevereiro. Nesse período de defeso há uma diminuição da oferta ou
mesmo falta de pescado no mercado, favorecendo, assim, o suprimento desse peixe
através da piscicultura (Prochmann, no prelo).
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4 – JUSTIFICATIVAS

O Estado de Mato Grosso do Sul, dado a sua peculiaridade territorial, tem um


grande potencial para o desenvolvimento da aqüicultura, seja na forma da exploração de
tanques escavados, seja na forma de tanque – rede que estão sendo implantado nos
lagos formados pelas represas hidrelétricas situadas no rio Paraná. Neste sentido o
Estado já é um dos estados mais importantes da piscicultura brasileira. Produz
oficialmente pouco mais de 10 mil toneladas de pescado ao ano, destaca-se o
desenvolvimento aqui em MS de tecnologias para o cultivo em cativeiro de peixes como
surubim, pacu e tambaqui bem como as tilápias, que são bastantes apreciados tanto pelo
mercado nacional quanto pelo internacional.

A Prefeitura Municipal de Ponta Porá apresenta a proposta de levar a este


segmento informações sobre os programas federais de desenvolvimento do setor e sobre
as linhas de crédito à disposição dos produtores, capacitação de produtores, difusão das
melhores técnicas de produção, gestão e monitoramento das atividades de piscicultura.

A piscicultura, sobretudo a de base familiar é uma atividade com grande potencial a


ser explorada em nosso município pois já detemos conhecimento tecnológico para sua
expansão, temos ainda uma área considerável de represas já construídas no PA Itamarati
donde desejamos implantar este projeto.

O município de Ponta Porá MS, está se colocando como proponente dado o grande
potencial aqui presente, tanto em termos de recursos sociais como o de recursos naturais
para a implementação do projeto, muito embora seja desejável um programa completo de
capacitação aos técnicos e aos piscicultores familiares, bem como a construção de um
grande arranjo institucional que compreende a organização dos agricultores, as instituição
de ATER, de pesquisa bem como os fornecedores de produtos e serviços que atuam na
cadeia produtiva da piscicultura.

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5 – OBJETIVOS

 Promover o aproveitamento das represas já existentes no PA Itamarati 1 e 2.

 Levantar, difundir, consolidar informações sobre criação de peixes nativos


em cativeiro (tanque rede).

 Produzir informações que possibilitem o uso da criação de pintado e tilápia


em tanque rede;

 Promover a diversificação da base econômica dos Agricultores Familiares


assentados da reforma agrária;

 Implantação de três módulos de produção de Pintado e Tilápia em tanques


rede;

 Inclusão de 45 famílias nos módulos de produção;

 Inclusão de três entidades organizativas dos Agricultores Familiares;

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7 - DIAGNÓSTICO
Com o objetivo de identificar o estádio de desenvolvimento da piscicultura em
Mato Grosso do Sul, foi realizado em 1999 pela Secretaria de Produção (MATO GROSSO
DO SUL,1999) um levantamento sobre os principais aspectos socioeconômicos, tipo de
instalações, sistemas de produção e comercialização desta atividade.
Em Mato Grosso do Sul, embora a atividade de piscicultura tenha demonstrado
sinais de crescimento, a participação relativa da sua produção é muito pequena na
produção nacional. Em 1998, com a produção ao redor de 1.600 toneladas, o Estado
contribuiu somente com 1,82% do pescado produzido no Brasil, ficando em décimo
primeiro lugar na classificação dos estados produtores. A produção de peixe através da
piscicultura representou 13% do total do Estado, sendo os outros 87% oriundos da pesca
extrativa.
Do total produzido pela piscicultura, 70% foram destinados à exportação para
pesque-pagues de outros Estados (principalmente São Paulo e Paraná) e o restante foi
destinado ao mercado interno de pesque-pagues, peixarias e supermercados (MATO
GROSSO DO SUL, 1999).
De acordo com os dados da safra de 1998/1999, pode-se afirmar que a maioria
dos produtores do MS está instalada próxima a grandes centros urbanos(MATO
GROSSO DO SUL, 1999; Mercoeste, 2002; Prochmann, no prelo).
Destes, destacam-se os municípios de Dourados, com aproximadamente 40%
da produção de peixes, e Três Lagoas, responsável por 20% da produção total .
O cultivo em viveiros de terra, o principal sistema utilizado no Estado, é
determinado pela disponibilidade de água na propriedade. Como estes recursos são
fartos na região, são utilizadas diferentes fontes de água, como nascentes, córregos, rios,
baias e lagos. Com relação às espécies produzidas, estas são determinadas pela
preferência do mercado e pela disponibilidade de tecnologia para sua produção e engorda
(BRASIL, 1997b).
Atualmente o cultivo do pintado Pseudoplatystoma corruscans e do cachara
Pseudoplatystoma fasciatum vem ganhando muita força devido ao domínio do seu
sistema de cultivo, abrindo a possibilidade de ser o peixe mais cultivado no Estado, pois
as características da sua carne são muito atrativas, como a ausência de espinhas, a sua
coloração, o seu sabor e o seu alto valor de mercado (Prochmann, no prelo).
Atualmente está em curso no Estado de MS tanto em nível de pesquisa quanto
em nível de produção o sistema de produção em tanques-rede, utilizados para a engorda
de peixes em altas densidades com resultados promissores.

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Em 1999 havia 13 empresas produtoras de alevinos, com uma produção
estimada de 13 milhões de alevinos, principalmente das espécies piavuçu, pacu,
tambaqui, tambacu (híbrido do pacu com o tambaqui), pintado, piraputanga e curimbatá, e
de 45 milhões de larvas (MATO GROSSO DO SUL,1999). Vale destacar que empresas
privadas do Estado trabalham de forma pioneira na pesquisa e desenvolvimento
tecnológico da reprodução e cultivo das espécies de surubim (pintado e cachara), sendo
também pioneiras no treinamento dos alevinos de surubim a se alimentarem com rações
comerciais, passo vital para o cultivo em grande escala destas espécies.
Os produtores de alevinos suprem toda a demanda interna e ainda destinam o
produto para outros estados e para o exterior, com exceção feita as tilápias, que são
adquiridas no Paraná e em São Paulo. O Mato Grosso do Sul é um típico fornecedor de
alevinos para o País sendo a maior parte da produção estadual destinada a mercados
como São Paulo, Minas Gerais e Paraná (MATO GROSSO DO SUL, 1999).
Entre outros problemas identificados na piscicultura, um dos principais entraves
para o crescimento do setor é o custo da ração. No Estado só existe uma unidade
processadora de ração, localizada na cidade de Dourados, deste modo os volumes
maiores de ração é adquirida em outros estados, principalmente São Paulo e Paraná,
encarecendo o produto final. Esse fato ocasiona o uso da improvisação na alimentação
dos peixes, utilizando-se de vários tipos de produtos, como grãos e outras rações
trituradas. Em 1999, somente 35% dos produtores utilizavam algum tipo de ração
comercial específica para peixes (Prochmann, no prelo).
Cabe informar ainda o grande potencial existente no Projeto de Assentamento
Rural – Itamarati localizado no Município de Ponta Porá MS, composto de grandes
represas que outrora eram utilizadas para o abastecimentos dos pivôs de irrigação e que
atualmente em sua maioria estão desativados. São represas com perfil compatível a
implantação de um grande projeto de produção de peixes com sistema intensivo em
tanque rede. Perfazem um total de 28 (vinte e oito) represas com área média alagada de
6,00ha e profundidade variando entre 4,00m a 7,00m.
Neste sentido a Prefeitura Municipal, numa articulação com os movimentos
sociais da Reforma Agrária, com os piscicultores familiares, com os órgãos de ATER, com
os órgão de pesquisa, com a Superintendência do MPA no MS, desejam implantar este
grande projeto de produção de peixes.

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8 - BENEFICIÁRIOS

O presente projeto contempla a inclusão de 45 (quarenta e cinco) famílias de


piscicultores familiares assentados da Plano Nacional de Reforma Agrária do PA Itamarati
– Ponta Porá MS.
Cabe detalhar que estas famílias estarão sendo divididas em três módulos
produtivos, cada módulos com 15 (quinze) famílias.

9- ÁREA DE ABRANGÊNCIA

O município de Ponta Porá MS, criado em 18 de julho de 1912, tem 72.207


habitantes. Com área de 5.329 km². Possuí ainda o maior assentamento do Plano
Nacional de Reforma Agrária do INCRA – realizado em Mato Grosso do Sul o
denominado PA Itamarati 1 e 2 com cerca de 3.000 famílias assentadas.

10 - PERÍODO DE EXECUÇÃO

A execução da presente proposta é prevista para o período de outubro de 2009 a


outubro de 2010.

11 - LOCAL DE IMPLANTAÇÃO

a) Lagoa Bafo da Onça: Localizada no PA Itamarati 2, funcionará sob a gestão de famílias


ligadas a CUT Rural e da Fetagri MS
Coordenadas:
b) Lagoa Proibida: Localizada no PA Itamarati 2, funcionará sob a gestão de famílias ligadas
ao MST.
Coordenadas:
c) Lagoa BALDE: Localizada no PA Itamarati 1, funcionará sob a gestão de famílias ligadas a
CUT rural.
Coordenadas:

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12 – METAS de PARTICIPAÇÃO SOCIAL E PRODUÇÃO

- Implantação de módulos de produção conforme quadros abaixo:

CADA MÓDULO - CONTÉM


Discriminação Tilápia Pintado Total
Produção / tanque / Kgs 1400 1000 2400
Famílias 15 15
Qtide de tanques 14 14 28
Prod. Total kgs 19.600 14000 33600
Preço / kg - R$ 3,50 7,00 0
Receita Total 68600,00 98000,00 166600
Custo de Prod. Total 46000,00 48300,00 94300
Superávit total 22600,00 49700,00 72300
Superávit / mês 3228,571429 4141,666667 7370,238095
Superávit / mês / família 215,2380952 276,1111111 491,3492063

TRÊS MÓDULO - CONTÉM


Discriminação Tilápia Pintado Total
Produção / tanque / Kgs 1400 1000 2400
Famílias 45 45
Qtide de tanques 42 42 84
Prod. Total kgs 58.800 42000 100800
Preço / kg - R$ 3,50 7,00 0
Receita Total 205800,00 294000,00 499800
Custo de Prod. Total 138000,00 144900,00 282900
Superávit total 67800,00 149100,00 216900
Superávit / mês 9685,714286 12425 22110,71429
Superávit / mês / família 215,2380952 276,1111111 491,3492063

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13 - METODOLOGIA
Será adquirido 84 tanques rede nas dimensões de 3x3x2,20mts que serão instalados em
três represas, sendo 28 tanques em cada represa, sito no Assentamento Itamarati – Ponta Porã
MS. As referidas represas possuem entre 5 e 8 metros metros de profundidade e não apresenta
oscilação que possa comprometer o projeto, pois possuem vazão que varia entre 200 a 600 lts/s
O empreendimento será conduzido pelos agricultores familiares filiados a uma
organização social (cooperativa / associação) e sobre a coordenação técnico – gerencial dos
técnicos da Prefeitura Municipal de Ponta Porã MS. O monitoramento da qualidade da água será
feito quinzenalmente pelos técnicos do AGRAER nos dois primeiros meses e mensalmente ate o
final do projeto, analisando a água dentro dos tanques, dois metros fora dos tanques e vinte
metros ao redor dos tanques. Será utilizado Oxímetro (avaliação de: teor de oxigênio dissolvido
por mg/L, % de nível de saturação de oxigênio, temperatura) e o kit de Análise de Água (avaliação
de: Gás carbônico, dureza total, amônia, PH, alcalinidade total, nitrito e nitrato).

14 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICA
Os alevinos adquiridos de PINTADO serão de aproximadamente 16 a 18 cm e os de tilápia
de 5 a 7 cm povoamento nos tanques, será criada até 45 dias em tanque berçário, nestes
tanques terá uma tela de alevino por dentro da tela do tanque, com dimensões de 2,5 x 2,5 x 1,20
ou seja (2,5mts de largura, 2,5 de comprimento e 1,2 mts de profundidade).
Estes alevinos serão adquiridos de pisciculturas idôneas, onde os mesmos aprendem a
comer ração extrusada, ou seja ração que flutua na água. Após 45 dias serão selecionados e
passarão a povoar outros tanques, sem a tela de alevino, conforme o tamanho dos peixes;
grandes, médios, pequenos. Após cada troca de ração para pintado a densidade de 70 kg/m³ de
peixes, realizar o remanejamento dos peixes, ate 100 gramas na proporção de 5% do peso vivo
com pelete de 2 mm, a ração com pelete de 4mm de diâmetro na proporção de 3 a 4% do peso
vivo para peixes de 100 a 600 gramas, ração com pelete de 8mm de diâmetro na proporção de 2
a 3% do peso vivo de 600 a 800 gramas , com pelete de 14 a 20mm de diâmetro na proporção de
1,5 a 2% do peso vivo acima de 800 gramas.Ração com 40% de proteína com 4% de fibra bruta.
Água sempre ótima para melhor desempenho e desenvolvimento dos peixes.
As Tilápias receberão ração farelada com 32% de Proteína Bruta (PB), na densidade de 70
kg/m³ de peixes, arraçoados três a quatro vezes ao dia enquanto apresentarem peso de até 50
gramas na proporção de 10% do peso vivo.De 50 a 200 gramas de peso vivo, ração com pelete
de 2 a 4mm de diâmetro, na proporção de 5% do peso vivo, de 200 a 500 gramas, com pelete de
6 a 8mm de diâmetro, na proporção de 3% do peso vivo, acima de 500 gramas com pelete de 6 a
8mm de diâmetro, na proporção de 2 a 3% do peso vivo. Nunca deixar entrar água de um tanque
para o outro, e sim coloca-los um tanque do lado do outro.

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15) CONSULTORIA TÉCNICA: Pelo tempo de 12 (doze) meses desde o início do projeto,
será contratado consultoria técnica especializada a ser realizada por empresa e/ou
profissional especialista em piscicultura, que atuará nas áreas de:
a) Manejo de peixes em tanque-rede,
b) Alimentação, doenças;
c) Formas de processamento,
d) Mercado a ser atingido.

16) Processamento: O processamento da produção será realizado pelo entreposto de pescado


que está sendo implantado no Município de Dourados MS e está sob a gestão da
Cooperativa de Piscicultores de MS – MS PEIXE.

17) MERCADO: O mercado a ser atingido pela produção será o do Território da Grande
Dourados, município de Ponta Porá e também a capital do Estado – Campo grande MS.

18 - EQUIPE DE ELABORAÇÃO

 Secretaria de Municipal Desenvolvimento Sustentável – PONTA PORÃ MS


o João do Carmo Batista Dorneles

 Equipe Técnica de Elaboração

o José Américo Boscaíne - Zootecnista - AGRAER

o Paulo Roberto da Silva - Administrador - P.M.P.P

o Renato Costa : - Administrador - P.M.P.P

o Wandi Mara Tirelli - Técnica Ambiental - P.M.P.P

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ANEXO

5 - FLUTUANTE

DISTRIBUIÇÃO DOS BARRIS

15
COBERTURA

PL. COBERTURA

PLANTA BAIXA

PLATAFORMA

16

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