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Projeto de Tanque-rede

TANK PICIS

Allef Jorge da Silva Macêdo


Francisco Leanderson Silveira
Romário do Nascimento Araújo
Robson Matheus Marreiro Gomes
Matheus Benigno Reis Filgueiras

PARNAÍBA-PI, 2018
SUMÁRIO
1. EMPRESA .................................................................................................................... 3
1.1 Denominação e localização (razão social, CNPJ, endereço) .................................. 3
1.2 Representantes ........................................................................................................ 3
2. MISSÃO ....................................................................................................................... 3
3. OBJETIVOS ................................................................................................................. 3
3.1 Geral ........................................................................................................................ 3
3.2 Específico................................................................................................................ 3
4.LOCALIZAÇÃO ........................................................................................................... 4
4.1 Local de implantação ............................................................................................. 4
4.2 Vias de acesso ......................................................................................................... 4
5. MERCADO .................................................................................................................. 5
5.1 Macroeconomia ...................................................................................................... 5
5.2 Microeconomia ....................................................................................................... 6
6.ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS .................................................................................. 7
6.1 Espécie a ser cultivada ............................................................................................ 7
6.2 Aquisição e transporte de Alevinos ........................................................................ 9
6.3 Recria .................................................................................................................... 10
6.4 Engorda ................................................................................................................. 10
7. CUIDADOS GERAIS (camarão) ............................................................................... 10
7.1 Povoamento dos alevinos nos tanques-rede.......................................................... 10
7.2 Manejo diário ........................................................................................................ 12
7.3 Despesca ............................................................................................................... 12
8. MÃO DE OBRA ........................................................................................................ 13
9. EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES ..................................................................... 13
9.1 Materiais tanques redes ......................................................................................... 13
9.2 Equipamentos e materiais ..................................................................................... 14
9.3 Galpão ................................................................................................................... 14
9.4 Balsa...................................................................................................................... 14
10. DADOS TÉCNICOS DO PROJETO ....................................................................... 14
10. INSUMOS PARA UM ANO DE PRODUÇÃO ...................................................... 15
11. PRODUÇÃO, LUCRO E PONTO DE NIVELAMENTO DO PROJETO ............. 16
11.1 Produçao ............................................................................................................. 16
11.2 Lucro ................................................................................................................... 16
11.3 Ponto de nivelamento.......................................................................................... 17
12. CONCLUSÕES ........................................................................................................ 17
13. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA .......................................................................... 18
1. EMPRESA

1.1 Denominação e localização (razão social, CNPJ, endereço)


A empresa se denominará como Tank Picis Ltda, com o seguinte Cadastro de
Pessoa Jurídica (CNPJ): 07.003.129/0001-05, e estará localizada na R. Paraíba, 1243 -
Nossa Sra. do Carmo, Parnaíba – PI.

1.2 Representantes
A empresa terá como representantes e seus respectivos Cadastros de Pessoas Físicas:
 Allef Jorge da Silva Macêdo (099.456.342-060)
 Francisco Leanderson Morais Silveira (342.489.231-009)
 Romário do Nascimento Araújo (039.488.566-123)
 Robson Matheus Marreiro Gomes (560.999.345-034)
 Matheus Benigno Reis Filgueiras (171.123.666-171)
2. MISSÃO
Realizar a produção de peixes com responsabilidade ambiental, social e
econômica, objetivando o desenvolvimento econômico sustentável no setor aquícola em
sistema intensivo de tanques rede.

3. OBJETIVOS
3.1 Geral
Promover a criação em regime de engorda de peixes da espécie Oreochromis
niloticus (Tilápia) com foco na rentabilidade e lucratividade do setor e do compromisso
social em virtude da diminuição da necessidade nutricional de proteína animal e
melhorias na qualidade de vida de forma direta e indireta pela população.

3.2 Específico
1. Promover a geração de emprego
2. Auxiliar no aumento da disponibilidade de proteína animal de alto valor
nutricional
3. Disseminar o potencial aquícola em sistemas de tanques rede na região
4. Proporcionar subsídios à visão projetista em sistema aquícolas de produção
4.LOCALIZAÇÃO
4.1 Local de implantação
Os tanques redes estarão localizados em um dos braços do rio Parnaíba, e as
coordenadas de acesso à entrada do empreendimento serão as seguintes: 2W 53' 29" ,
41S 45' 36".

4.2 Vias de acesso


Possui basicamente duas rotas de acesso se considerado o ponto de partida como
o centro comercial de Parnaíba. A primeira via (3 km) se dá em direção nordeste na R.
Monsenhor Joaquim Lopes em Direção à Av. Pres. Getúlio Vargas, passando pela R. Dr
Oscar Clark em seguida pela R. São José, seguindo mais 1,6 km na R. Paraíba, a
duração do trajeto é em média 12 min (imagem 1).
A segunda via, mais longa (3,4 km), tem duração média de 14 min, e é descrita
como partindo da Catedral de Nossa Senhora Mãe da Divina Graça, em direção nordeste
na R. Monsenhor Joaquim Lopes sentido Av. Pres. Getúlio Vargas seguindo para a R.
Paraíba, percorrendo mais 3,2 km, até a entrada do empreendimento (imagem 2).

Figura 2: Primeira via de acesso.

Figura 1: Segunda via de acesso.


5. MERCADO
5.1 Macroeconomia
A demanda mundial por pescado tem sofrido uma significativa adição nas
ultimas décadas, em função da maior demanda pelo aumento do crescimento
populacional e pela conscientização atual da necessidade de consumo de alimentos mais
saudáveis. Nesse senário, a aquicultura vem como uma medida viável ao aumento da
oferta mundial de proteína animal em contraste a atual estagnação produtiva da pesca
continental e oceânica (FAO, 2014)

A aquicultura é uma das atividades agrícolas de maior crescimento E


popularização mundial, estimativas datadas de 2014 demonstram que da produção
mundial de pescado, a porcentagem oriunda de empreendimentos aquícolas corresponde
a 44,1 %, o que representa cerca de 77,8 milhões de toneladas, movimentando assim
uma receita na margem de US$ 160,2 bilhões para o mesmo ano (FAO, 2016).

Dentre todos os países de potencial para a aquicultura, o Brasil se destaca pela


sua disponibilidade hídrica que corresponde a cerca de 8% da água doce disponível no
planeta, além do seu extenso litoral (8,4 km de costa), clima favorável, ocorrência de
espécies autóctones de grande desempenho zootécnico e mercadológico. (Brasil, 2013;
Piscicultura no Brasil, 2005).
Dentre os sistemas de produção, o modelo de tanques rede apresem umas séries
de vantagens, a se destacar: (1) menor variação dos parâmetros físico-químicos, (2)
facilidade em realização da despesca, (3) Menor investimento inicial (60-70% menor
que em tanques escavados) (4) Facilidade de realocação de estruturas, (5) intensificação
da produção, (6) Manejo simplificado, (7) diminuição de insumos para tratamento de
patologias. (Furlaneto & Ayroza, 2006). Visto isso, a região escolhida, de Parnaíba – PI,
tem como perfil, os amostrados nas Imagens 3 e 4 a seguir:

Figura 3: Quantidade produzida e valor de produção referentes a 2016.


Figura 4: Dados sobre o município de Parnaíba, retirado do IBGE, 2018

5.2 Microeconomia
Embora o consumo de pescado por pessoa recomendado pela Organização das
Nações Unidades para Alimentação e Agricultura (FAO/ONU) seja de 12 kg/ano, a
realidade do consumo no Brasil ainda é bem baixa, cerca de 9,6 kg/ano (Vidal, 2016).
Contudo, levando-se em conta a crescente prospecção da demanda no mercado
nacional, regional e local, a procura de produtos pesqueiros já é uma realidade vivida.
Segundo a Associação brasileira de Piscicultura, o Brasil já o 4ª maior produto de
Tilápia do mundo, produzindo cerca de 357 mil toneladas em 2017, superando Filipinas
e Tailândia, consagrando o pescado como sendo a proteína animal mais produzida do
planeta, sendo o Piauí responsável por pouco mais de 2% dessa produção (PEIXEBR,
2018).
Dentre as sete condições para inovação de uma empresa como ressalta
DRUCKER (1995): inesperado, incongruência, necessidade, mudança no mercado,
demografia, percepção, conhecimento, pode-se dizer que a empresa Tank Picis Ltda,
foca principalmente pela percepção da necessidade na mudança do mercado através do
conhecimento demográfico da região na implantação de estruturas de tanques rede em
localidade relativamente próxima ao centro urbano de Parnaíba.
Dentre os diferenciais técnicos na competição do setor (tabela 1) e do plano de
marketing (tabela 2), a obtenção de apoio e recursos na empresa será mediante e
integralmente fornecida pelos seus associados (ver tópico 1.2). O mercado se restringirá
ao fornecimento do peixe fresco, por meio de atravessadores, ou pelo comercio direto
aos frigoríficos e supermercados da região.

Tabela 2: Diferencial técnico na Tabela 2: Estratégia de marketing.


competição.

6.ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
6.1 Espécie a ser cultivada
A classificação taxonômica da tilápia do Nilo, segue de acordo com FISHBASE (2007):

Filo: Chordata

Classe: Actinopterygii

Ordem: Perciformes

Família: Cichlidae

Gênero: Oreochromis

Espécie: Oreochromis niloticus


Figura 5: Tilápia do Nilo.
De sua Etimologia, o gênero Oreochromis, do latim , aurum = ouro + grego,
chromis = um peixe, e o epíteto específico, niloticus, do latim De "Filhoa" = a palavra
amárica para "primavera quente".
Uma espécie de ambiente de água doce e salobra, com características de
distribuição na coluna d´água para o comportamento caracterizado de bentopelágico, faz
migrações dentro do rio para reprodução (potamódromo), ocupa faixa de profunidade de
até 20 metros de profundidade, na região tropical com intervalo de temperatura entre 14
° C e 33 ° C , distribuídos na dentro da latitude 32 ° N a 5 ° S, e longitude 17 ° W e 38
° E.
Na África é encontrada naturalmente nos rios costeiros de Israel, Bacia do Nilo
(incluindo o Lago Albert, Edward e Tana), Jebel Marra, Lago Kivu, Lago Tanganica,
Rio Awash, vários lagos etíopes, sistema do Rio Omo, Lago Turkana, Rio Suguta e lago
Baringo. Na África Ocidental, a distribuição natural abrange as bacias do Senegal,
Gâmbia, Volta, Níger, Benue e Chade, com a introdução de várias bacias costeiras .
Amplamente introduzido para a aquicultura, com muitas cepas existentes. Vários países
relatam impacto ecológico adverso após a introdução. As seguintes subespécies foram
reconhecidas: Oreochromis niloticus baringoensis, Oreochromis niloticus cancellatus,
Oreochromis niloticus eduardianus, Oreochromis niloticus filoa, Oreochromis niloticus
niloticus, Oreochromis niloticus sugutae, Oreohromis niloticus tana e Oreohromis
niloticus vulcani.
Tamanho médio de primeira maturidade sexual é de 18,6 cm, comprimento
médio de 6 a 28 cm, comprimento máximo já encontrado de 60 cm, peso máximo
publicado de 4,3 kg, e idade máxima já encontrado com 9 anos de idade.
Dentre de suas características morfológicas e o morfométricas, a espécie
apresenta: Espinhos dorsais (total) entre 15 - 18; Raios moles dorsais (total) entre 11-
13; 3 espinhas anais; Raios moles anais entre 9 - 11; Vértebras entre 30 - 32. As
mandíbulas de macho maduro não muito aumentadas (comprimento da mandíbula
inferior 29-37% do comprimento da cabeça); papila genital de machos reprodutores não
tasselados. A característica mais distintiva é a presença de listras verticais regulares ao
longo da profundidade da barbatana caudal.
A reprodução ocorre apenas quando as temperaturas são superiores a 20 ° C.
Diversas desovas anuais a cada 30 dias. Suas fêmeas incubam os ovos dentro de bocas
(aproximadamente durante uma semana), onde larvas eclodem e permanecem até o
vitelo ser reabsorvido. Tamanho do ovo 1,5 mm, comprimento larval ao nascimento 4
mm. Desova em areia firme em água de 0,6 a 2 m de profundidade de lagos, e águas
costeiras. Os machos criam e defendem territórios visitados pelas fêmeas. O namoro
dura várias horas, um macho único fertiliza provavelmente os ovos de mais de uma
fêmea. Os ovos são derramados em lotes no ninho raso e fertilizados pelo macho. Cada
lote de ovos é coletado na cavidade oral por fêmea. As fêmeas só se envolvem em
creches. A fêmea carrega até 200 ovos em sua boca onde as larvas eclodem e
permanecem até que o saco vitelino é absorvido.
É a espécie mais cultivada no mundo, por apresentar fatores que favorecem a
facilidade de criação, por ter rápido crescimento, apresenta grande rusticidade, fácil
manejo, e possui alto índice de rendimento de carne (GALLI, TORLONI, 1999).
6.2 Aquisição e transporte de Alevinos
Os alevinos serão adquiridos da Lucas larvicultura, localizada no município de
Parnaíba – PI. O transporte será realizado com o auxilio da caixa de transporte
(Transfish), e aclimatação serás realizada na própria caixa esgotando 50 a 60% da água
do transporte e completando lentamente ente um período de 15 a 20 minutos com a
água de onde os alevinos serão povoados.
A contagem será realizada através do método volumétrico. Estimando com o
auxílio de uma peneira, tomando como base a capacidade em quantidades, sendo
determinado por uma média de 5 amostragem do número encontrado em cada uma das 5
retiradas de alevinos. A partir do número médio de alevinos que cabem na peneira, será
estimada a quantidade de alevinos transportada (número médio de alevinos que cabem
na peneira X número de peneiras), bem como determinar o número de medidas
(peneira) necessárias para o povoamento em cada tanque-rede.
A empresa terá cuidados na compra e recepção dos alevinos, sempre atento à
uniformidade no tamanho dos alevinos, aparência geral dos alevinos, alevinos devem se
apresentar ativos na caixa de transporte, Checar se não existem alevinos de outras
espécies misturadas, realizar a contagem de alevinos de pelo menos duas bolsas.
6.3 Recria

Será realizada em bolsões com abertura de malha menor (4 a 5 mm), instalado


no tanque rede de engorda para proteção dos predadores como piranhas, pirambebas,
traíras, etc. O bolsão será composto de polietileno, multifilamento revestido PVC.
Nesta fase inicial, a densidade de estocagem será de 1.000 alevinos/m3 durante
um período de 30 a 60 dias, até atingir tamanho suficiente para serem transferidos para a
etapa seguinte, a etapa de engorda.
6.4 Engorda
Nesta etapa a malha utilizada terá abertura de 20 mm, os indivíduos com 200 g,
com a densidade de estocagem de 200 peixes/m3, densidade esta em que os peixes
permanecem até o tamanho de abate. O tempo de cultivo para esta etapa se estabelece
entre um período de 100 a 120 dias, considerando despesca de peixes com peso médio
de 800 g.
7. CUIDADOS GERAIS (camarão)
7.1 Povoamento dos alevinos nos tanques-rede
Os alevinos de tilápia serão transportados em sacos plásticos pela própria
empresa onde os mesmo serão comprados. Ao chegar à fazenda os tanques redes que
receberam os alevinos já estação previamente preparados, e logo em que os sacos
chegarem serão colocados fechados dentro dos tanques-rede. Posteriormente será
iniciado o processo de aclimatação, com auxilio de equipamentos de medição de

Figura 6: Fluxograma de povoamento dos alevinos nos


tanques-rede
variáveis da água, sendo misturada aos poucos a água dos tanques-rede com a água de
dentro dos sacos plásticos. Quando o processo de aclimatação terminar os peixes serão
soltos nos tanques-rede.
7.2 Manejo diário
O manejo diário é dividido em duas etapas, uma realizada pela manhã e a outra
pela tarde. Na parte da manhã a primeira tarefa que tem que ser realizada é a biometria,
sedo essa tarefa realizado apenas uma vez por semana, posteriormente e verificado
todas as variáveis de água para que possa saber se estão dentro dos parâmetros aceitos.
A próxima tarefa a ser realizada pela manhã e o arracoamento, que é realizado junto
com a limpeza dos tanques-rede nesse período, e por fim e realizada algum outro
serviço que surja. No período da tarde é realizado apenas o araçoamento, e depois
algum outro serviço que surja.

Figura 7: Fluxograma de maneja diário

7.3 Despesca
Ao fim do cultivo será realizada a despesca total dos tanques-rede. Antes da
despesca os peixes passaram por uma depuração, que consiste em um interrompimento
do fornecimento da ração dos peixes por 24 horas, para que quando abatidos a carne dos
peixes não fique com um sabor incomum, o flarvor.
Os tanques-rede serão levados a balsa para que sejam içados, para facilitar a captura dos
peixes. Os peixes serão capturados com o auxilio de purçares e transferidos para uma
caixa com gelo e água para fazer a eutanásia dos peixes. Após a morte os peixes serão
transferidos com um barco para a margem da lagoa, onde serão colocados em caixas de
isopor em uma proporção de 1:2 de gelo, e em seguida levados a um caminhões-baú
refrigerados, que levarão o pescado ao consumidor final.
Figura 8: Fluxograma da despesca
8. MÃO DE OBRA
A mão de obra utilizada será local, para ajudar no crescimento econômico e
social da região, e contará com dois vigias e um arraçoador, para operação de despesca
e repicagem serem contratados dois diaristas para ajudar no trabalho.
9. EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES
9.1 Materiais tanques redes
Os tanques-rede possuíram formato quadrado, com estrutura de ferro
galvanizado e para a contenção dos peixes serão usadas redes de multifilamento
revestidos de PVC, com malhas de abertura diversas, com nós, trançadas no formato de
alambrado, que podem apresentar comportamento retrátil como uma rede
Para a flutuação dos tanques ou gaiolas são empregadas estruturas como tubos
de PVC, bombonas plásticas ou flutuadores de fibra de vidro. Para evitar que os peixes
pulem fora do tanque-rede, bem como para evitar a ação de predadores (pássaros,
morcegos, etc.), serão cobertos com uma tampa confeccionada com telas de arame
galvanizado revestidos com telas de polietileno com proteção contra raios ultravioleta.
9.2 Equipamentos e materiais
Serão necessários para o manejo alguns materiais e equipamentos para a
realização do trabalho, como barco, remos, motor de popa, balsa, balanças, puçás,
baldes, balaios, engradados, kit de análise de água, termômetro, oxímetro, pHmetro,
disco de Secchi, freezer, cordas, arames, facas, computador (uso em escritório), etc.
9.3 Galpão
Contaremos com um galpão para a estocagem de ração, apetrechos e materiais
diversos. Esta estrutura possuirá de ventilação natural e cuidados especiais serão
tomados para se evitar infiltrações, pois umidade excessiva na ração propicia o
aparecimento de fungos e bolores, que podem ser tóxicos aos peixes.
9.4 Balsa
A balsa é uma estrutura de apoio, que serve de plataforma para o manejo dos
peixes e dos tanques-rede, tanto no decorrer do ciclo de produção, como principalmente
na despesca. A balsa terá um formato de “U” e dotadas de guinchos manuais para o
içamento dos tanques-rede, quando necessário retirá-los d’água. A balsa será fixa, sendo
os tanque-rede retirado da linha de criação e levados até a balsa.

Tabela 3: Dados técnicos dos sistemas de produção.

10. DADOS TÉCNICOS DO PROJETO


10. INSUMOS PARA UM ANO DE PRODUÇÃO

Tabela 4: Investimentos em edificações, máquinas e equipamentos para implantação do


cultivo tilápias em tanques-rede.

Tabela 5: Custos de produção para implantação do cultivo de tilápias em tanque-


rede, em dois ciclos (um ano).
Tabela 6: Estrutura de custos fixos e variáveis.

11. PRODUÇÃO, LUCRO E PONTO DE NIVELAMENTO DO PROJETO


11.1 Produçao
A produção total desse empreendimento será de 43.520 quilos de tilápia, sendo
esse valor correspondente a dois ciclos de produção por ano. Com essa produção
associado à um preço estimado de venda de 9,00 reais por quilo de tilápia, esse
empreendimento terá uma receita bruta de 391.680,00 reais por ano.

11.2 Lucro
Tabela 7: Lucro do projeto.
11.3 Ponto de nivelamento
O ponto de nivelamento desse empreendimento é de 37,39%. Esse ponto indica
o volume de produção da capacidade instalada em que as receitas são iguais aos custos.
Abaixo desse ponto, a empresa tem prejuízo; acima, tem lucros.
12. CONCLUSÕES
Com os custos razoavelmente baixo e aliado com um baixo ponto de
nivelamento, esse empreendimento tem a real possibilidade de dá um bom retorno
financeiro. Assim tornado o investimento de risco baixo, com um retorno financeiro
praticamente garantido.
13. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
Brasil. Ministério da Pesca e Aquicultura. (2013). Boletim estatístico de pesca e
aquicultura do Brasil 2011. Brasília: República Federativa do Brasil.

CYRINO, J. E. P.; URBINATI, E. C.; FRACALOSSI, D. M.; CASTAGNOLLI, N.


Tópicos Especiais em Piscicultura de Água Doce Tropical Intensiva. São Paulo.
Sociedade Brasileira de Aqüicultura e Biologia Aquática, 2004, 533 p.

SCHIMITTOU, H.R. Produção de peixes em alta densidade em tanques-rede de


pequeno volume. Mogiana Alimentos e Associação Americana de Soja, Campinas, SP,
78p., 1.997
KUBITZA, F. & ONO, E.A. Técnicas de produção de peixes em tanques-rede. Apostila
digitada, Piracicaba, SP, 37p., 1.997.

FAO - Food and Agriculture Organization of the United Nations. (2014). The state of
world fisheries and aquaculture: opportunities and challenges. Roma: FAO.

FISHBASE: Catalogue of life: 2007. Disponível em < http://www.fishbase.org/ >


Acessado em 24/06/18.
GALLI, L. F.; TORLONI, C. E. C. Criação de Peixes. São Paulo: Livraria Nobel. S.
A., 1999.

PISCICULTURA NO BRASIL. Disponível em www.investimentosalagoas.al.gov.br.


Acesso em 20 de junho de 2018.

FURLANETO, F. P. B.; AYROZA, D. M. M. R.; AYROZA, L. M. S. Custo e


rentabilidade da produção de tilápia (Oreochromis spp.) em tanque-rede no médio
Paranapanema, Estado de São Paulo, safra 2004/05. Informações Econômicas, SP,
v.36, n.3, mar. 2006.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PISCICULTURA ANUÁRIO PEIXEBR DA


PISCICULTURA. São Paulo: Peixe BR, 2018.
DRUCKER, P.F. Inovação e espírito empreendedor: prática e princípios. São
Paulo: Thomson Pioneira, 1995.

VIDAL, M. F, Panorama da Piscicultura no Nordeste. Banco do Nordeste, n.3, vol.1,


2016.

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