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Índice

Introdução ........................................................................................................................................ 2

Principais recursos pesqueiros e zonas de cultivo em Moçambique ............................................... 3

Técnicas tradicionais de pesca ......................................................................................................... 4

Tipos de pesca actualmente praticadas ............................................................................................ 5

Pesca artesanal ................................................................................................................................. 5

Pesca Industrial ................................................................................................................................ 6

Conclusão ........................................................................................................................................ 7

Bibliografia ...................................................................................................................................... 8
Introdução
O presente trabalho vai o ajudar a compreender os principais recursos pesqueiros e as sua
respectivas zonas de cultivo em Moçambique, saberás onde os pequenos peixes pelágicos ocorrem,
o trabalho vai mostrar qual é a espécie mais importante que abunda entre 20 a 90m de profundidade.
O trabalho vai falar também dos crustáceos, e mostrara quais são as principais espécies. O trabalho
também vai falar das técnicas tradicionais de pesca e ira mostrar quais os equipamentos utilizados.
E no final vai falar dos tipos de pesca actualmente praticadas, vais mostrar a diferença que existe
entre estes tipos de pesca.

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Principais recursos pesqueiros e zonas de cultivo em Moçambique
Os pequenos peixes pelágicos ocorrem ao longo de toda costa, a profundidades inferiores a 20
metro. As principais concentrações estão localizadas no Banco de Sofala.

O Carapau (Trachurus trachurus), a espécie mais importante abunda entre 20 a 90m de


profundidade. Os indivíduos mais pequenos são capturados no Banco de Sofala, por ser a área de
crescimento.

A Sardinha do Índico (Palloma ditchela) é geralmente capturada no Banco de Sofala, desde a


Beira até Angoche, a profundidade de 0 a 20m.

O Boqueirão Redondo (Hilsa Kelee) também conhecido como magumba na região sul e mora na
região centro, tem sido observado ao largo da Beira. A magumba é capturada nas pescas em Moma,
e em vários locais ao longo da costa sul de Angoche e Pebane.

As Patanas (Leiognathus equulus) ocorrem ao longo do Banco de Sofala entre os rios Save e
Beira, Pebane e Machese. O Xeleu (Alepes spp) ocorre principalmente no Banco de Sofala, sendo
abundante de 10 a 100m.

O Peixe Prata (Ariomma spp) também ocorre no Banco de Sofala, sendo mais abundante a cima
de 50m de profundidade.

O Marreco (Chrysoblephus puniceus) é uma espécie que habita em fundo de rocha e coral na zona
sul do país.

O Robalo (Cheimerius núfar) distribui-se na parte sul da plataforma continental de Moçambique,


até 160metros. Mantém-se em aglomeração, nos fundos dos corais e rochas, assim como nas áreas
de fundo plano na zona de Boa Paz.

Os grandes pelágicos (atuns, serras e tubarões) ocorrem na zona sul, nas áreas contíguas a
Bazaruto, Vilanculos e Inhaca. Na zona norte ocorrem ao largo da província de Cabo Delgado.

As principais espécies de crustáceos são:

➢ O Camarão da superfície: que ocorre ao longo de toda costa, associado a zona de mangal
no Banco de Sofala e na Baía de Maputo. As espécies mais importantes pertencem a

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família penaidae, sendo as mais abundantes a Fanneropenaeus indicus (camarão branco)
e Matapenaeus moneceros (camarão castanho).
➢ A Lagosta de rocha (Panulurius spp): ocorre desde a fronteira com a Tanzânia até a
fronteira com Nampula, na zona norte; e no Bazaruto, Inhassoro e Vilanculos na zona
sul.
➢ O Caranguejo de mangal (Scyllia serrata) é do litoral junto aos mangais. É acessível a
pesca durante todo ano. Os locais de maior abundância situam-se entre o Rio Save e a
Beira, e entre o Rio Zambeze e Moma.
➢ Os Bivalves ocorrem ao longo da cota sem águas poucos profundas e praias arenosas
associadas a lodo, rochas, raízes de mangal, etc. O Mexilhão (Mytilus edulis) ocorre a longo
da costa sul de Moçambique, desde a Ponta de Ouro até a Barra Falsa; as Holoturias
(Holothuria scraba) ocorrem principalmente na Inhaca e no Inhassoro.

Técnicas tradicionais de pesca


Os equipamentos variam de acordo com a espécie a capturar (rede de cerco, emalhe, arrasto
simples, arrasto duplo, tarrafa, linha e anzol, armadilhas e outras).

➢ Redes de emalhar – são um tipo de arte de pesca passivas, em que os peixes ou crustáceos
ficam presos nas suas malhas, devido o seu próprio movimento.
São aparelhos relativamente simples, pois consistem, na sua forma básica, em rectângulos
de redes com flutuadores numa extremidade e peso na oposta, que é lançada a água no local
onde se saiba haver cardumes de peixe, aos quais ficam “emalhados, ou seja, presos nas
malhas da rede, normalmente pelos espinhos ou opérculos”. Esses rectângulos podem ter
poucos metros a serem operados por dois pescadores a pé, ou podem ter vários quilómetros
e constituem o principal instrumento de pesca de um barco-fabrica.
➢ Uma Tarrafa é uma rede de pesca circular, com pequenos pesos distribuídos em torno de
toda circunferência da malha.
A tarrafa é arremessada geralmente com a mão, de tal maneira que a mesma se abra, o
máximo possível, antes de cair na água. Ao entrar em contacto com a água a rede afunda-
se imediatamente.

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As tarrafas possuem um raio que varia de 1,2 a 3,6 metros. Somente pessoas fortes, em
alguns casos, conseguem puxar a rede, sobretudo nos casos em que a rede esteja cheia de
peixes.
Os pesos (chumbos) são distribuídos ao redor da rede (nas bordas da malha), pesando em
média 1,5kg por metro. Anexado a rede, no centro da mesma encontra-se uma corda, cuja
finalidade é puxa-la. Está corda fica presa no punho do pescador, não o atrapalhando no
momento de jogar a rede. Ao puxa-la a circunferência vai diminuindo, e assim os peixes
vão ficando concentrados no meio. Juntos aos pesos ocorre uma dobra para o lado contrário
da rede que normalmente é chamado de “saco”, sendo uma espécie de reservatório onde os
peixes ficam quando o pescador puxa verticalmente.

Tipos de pesca actualmente praticadas


Em Moçambique são praticadas fundamentalmente dois tipos de pesca, de acordo com os
propósitos e capacidades financeiras, que são a pesca artesanal e a pesca industrial.

Pesca artesanal - caracteriza-se principalmente pelo uso da mão-de-obra familiar e pela utilização
de embarcações pequenas, como canoas ou jangadas. Desenvolve-se na costa, nos rios e lagos.

Os equipamentos variam de acordo com a espécie a capturar, podendo ser rede de arrasto, de cerco,
de emalhe, linha e anzol, armadilhas e outras.

A pesca artesanal é aquela que se realiza única e exclusivamente pelo trabalho manual do pescador
(mesmo em todas variantes de espera). Neste tipo de pesca, todas as actividades são feitas
manualmente pelo homem, prescindindo-se de tracção mecânica no lançamento, recolha e
levantamento das redes ou de mais aparelhos/instrumentos.

Este tipo de pesca baseia-se nos conhecimentos transmitidos ao pescador pelos seus antepassados,
pelos mais velhos da comunidade, ou que este tenha adquirido pela interacção com os
companheiros do ofício. É sempre realizada com embarcações pequenas, a remo, a vela ou mesmo
motorizadas, sem instrumentos de apoio a navegação, contando para a operação com a experiência
e o saber adquiridos (a capacidade de observação dos astros, dos ventos e das marés).

A pesca artesanal destina-se apenas a substencia de pequenas colinas de pescadores, em regiões


ribeirinhas ou litorâneas, que utilizam redes de pequeno porte, espinheis, e redes de espera.

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Pesca Industrial – é a captura de peixes utilizando navios de grandes dimensões, geralmente vem
equipados, dispondo de redes potentes.

Uma vez que este tipo de pesca está associada sobretudo a pesca linguiça, e por vezes, a pesca
costeira, as embarcações possuem os equipamentos para a conservação e congelação do pescado.

Neste tipo de pesca são utilizadas técnicas mais modernas de cerco, arrasto ou outras, e ainda ecos
sondas para a localização de cardumes.

Na pesca industrial utilização de grandes redes de nylon, sem nós (raschel) e de monofilamento de
nylon (nylon duro), vem crescendo consideravelmente e exige dos fabricantes e montadores cada
vez mais perfeição no desenvolvimento de projetos, com objetivo de maximizar o resultado das
pescarias. Por esta razão os grandes long-lines ocupam cada vez mais espaço na pesca Industrial
gerando uma pesca selectiva e ambientalmente correta.

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Conclusão
O presente trabalho falando dos principais recursos pesqueiros e zonas de cultivo em moçambique
mostrou que os pequenos peixes pelágicos ocorrem ao longo de toda costa e que o carapau a espécie
mais importante abunda entre 20 a 90m de profundidade, falou que a sardinha do indico é capturada
no banco de Sofala, desde a Beira até Angoche. Falando dos crustáceos, mostrou que o Camarão
da superfície ocorre ao longo de toda costa, associado a zona de mangal no Banco de Sofala e na
Baía de Maputo. As espécies mais importantes pertencem a família penaidae, e que a Lagosta de
rocha ocorre desde a fronteira com a Tanzânia até a fronteira com Nampula, na zona norte; e no
Bazaruto, Inhassoro e Vilanculos na zona sul. Quando falou das técnicas tradicionais de pesca
mostrou que os equipamentos variam de acordo com a espécie a capturar, existem rede de cerco,
rede de emalhe, rede de arrasto simples, rede de arrasto duplo, tarrafa, linha e anzol, armadilhas. E
no final falou dos tipos de pesca actualmente praticadas, mostrou que existem dois tipos que são a
pesca artesanal e industrial. Mostrou que a artesanal se caracteriza principalmente pelo uso da mão-
de-obra familiar e pela utilização de embarcações pequenas. E a industrial utiliza navios de grandes
dimensões, geralmente vem equipados, dispondo de redes potentes.

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Bibliografia
Agro-pecuária 12ª Classe, Texto Editores, Lda. Moçambique

Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educação (2010). Programa de Agro-pecuária da 12ª


classe. Maputo-Moçambique

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