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1- Estrutura molecular e nome do principal composto orgânico medicinal

produzido pelas plantas de cebola?


C6H10OS2 - Alicina

2- Como diferenciar bulbos de cebola dos bulbos de alho?


os bulbos de alho apresentam bulbilhos, que são os dentes, sendo
classificado como tunicado composto, ja os bulbos de cebola, são tunicados
simples.
1- Elemento mineral responsável pela produção de alicina e, qual sua forma de
absorção pelas plantas?
O elemento é enxofre (S) e é absorvido na forma de Sulfato (SO4), que
é altamente oxidada.

2- Motivo que dificulta o diagnóstico de raiz rosada?


As lesões causadas nas raízes pelo fungo permite a entrada de outros
microrganismos, que atrapalham o diagnóstico correto, pois a planta
começa a apresentar outros sintomas que não são causados pelo
Pyrenochaeta terrestris.

Cebola
Identificação botânica> Allium cepa L.
Segunda hortaliça comercializada no brasil e do mundo
Importância nutraceutica: importância nutricional e farmacêutica

Irrigação- pois os bulbos armazenam muita água


Adubação: de fósforo P, potássio K, cálcio Ca e
magnésio Mg – possui quantidades significativas
presentes em 100g de cebola crua

A planta de cebola possui uma substancia chamada de Alicina


Farmacêutico: maior concentração e estração: bulbo
principioativo antmicrobiano,
usado desde a idade media

Orgânico: produzido pelo vegetal


e extraído
Sulfurado: presença de S;
principio ativo antimicrobiano,
usado desde a idade media

 Produzida em todas as fases morfológicas


 Produzido por todos os órgãos da planta
 Protege a planta de agentes fitossanitários; dando uma maior resistência.

Importância Econômica:
maior produtor: China e Índia- juntas produzem mais de 50% do total mundial

Brasil- 10o lugar – 1,95%


56% na região Sul e 24% Nordeste
Clima: exigentes em fotoperiodo para a produção de bulbos; temperaturas
amenas 15-18 oC
** Produção de semente: RS e PE
Colheita e distribuição:
Sul- de novembro a abril
Centro-Oeste (Goiás)- de julho a setembro
Sudeste- de julho a novembro
Nordeste- maio a julho; entressafra fornece bulbos de cebola quando esta na
entressafra das outras regiões motivo: limitação climática, produzindo bulbos
que não são os preferidos do mercado consumidor brasileiro; bulbos com
características diferenciadas de outras regiões.
Identificação botânica:
Família: Umbelliferae (Inflorescência: umbela) e Liliaceae- antigas;
atual: Amaryllidaceae
Gênero: Allium
Espécie: Allium cepa L.
Descrição Morfológica
1a etapa: vegetativa – produção das folhas e raízes
2a etapa: Bulbificação – formação do bulbo- bulbo tunicado simples
3a etapa: reprodutiva – produção de flores, frutos e sementes
Etapa vegetativa:
Sistema radicular superficial: 30cm- 50 cm
a maior parte das raízes estarão a 30cm do solo
os bulbos são formados ate 30 cm, antes da formação das raízes
As folhas são grandes, cilíndricas, oca e com bastante cerosidade: deixando a
folha “impermeável”
a camada de cera deixa a folha “impermeável”, espantando insetos
mastigadores, além de evitar ã ovoposição, saindo fácil com chuva ou irrigação
folha oca: não é atrativo para insetos sugadores

Bulbo
Parte comercializada da planta
função: armazenamento de reservas- água, sais minerais e alicina são -
disponibilizados para a parte aérea quando chegar na fase de reprodução;
-possuem gemas para multiplicação espontânea;
-são caules subterrâneos, envolto por folhas modificadas, dispostas em forma
circular (túnicas ou catafilos);
Tunicado: folhas modificadas que se desenvolvem na parte subterrânea
Tuniado composto: alho
* possui bulbilhos (dente)- cada um é uma estrutura de propagação vegetativa
alho não produz sementes botânicas; não produzem estruturas florais
reprodutivas férteis (androceu e gineceu)
única estrutura de propagação do alho; usado para instalação de lavoura, pois
não possui sementes
Tunicado simples: cebola
* bulbinho: bulbo pequeno (novo), utilizado para propagação vegetativa
os bulbinhos podem ser usados para uma lavoura de cebola- também pode se
utilizar semente
formado por catafilo ou túnica: folha modificada, pois se desenvolve a baixo da
superfície
catafilo: quando a túnica está funcional, com os vasos condutores presentes e
cumprindo suas funções;
Escama(túnicas de proteção): quando não
esta mais fazendo translocação de seiva;
função de proteção contra perda excessiva de
água, ataque direto de microrganismos fitos
patogênicos presentes no solo (fungos e
bactérias)
Gema apical: localizada no centro do bulbo; estrutura responsável pela
multiplicação e pelo desenvolvimento da parte aérea de uma nova planta
Gemas laterais: que desenvolvem brotos, dando origem as raízes
não são sempre visíveis; ficam visíveis depois de algum tempo colhido e
armazenado; não é possível ver normalmente, pois estão dormentes

Tecido meristemático: dão


origem aos órgãos da planta,
conforme a necessidade da
planta
Prato: onde as raízes estavam
inseridas

Comercialização: retira-se as folhas da


parte aérea e as raízes, o excesso de
escama e sujeira e o pseudocaule
precisam secar para ser comercializado

As escamas aparecem ainda no campo

Etapa reprodutiva:
Escapo floral: estrutura reprodutiva que possui a inflorescência (estrutura que
possui varias flores), dando origem às sementes
* formado por:
umbela: onde as flores estarão inseridas
haste: região que liga a umbela com o bulbo (contendo as reservas)
** inflorescência globulosa tipo umbela
-As flores são hermafroditas: na mesma flor possui as duas estruturas
*antera:dentro tem o grão de polen; estrutura masculina (androceu)
*ovário: dentro tem o ovulo e dentro a oosfera; parte feminina (gineceu)
mesmo sendo hermafroditas, elas não fazem autopolinização; ovário trilocular,
onde cada um produz uma semente(pode ser de 1 a 4 lóculos); da origem ao
fruto, do tipo cápsula e quando seco, é a semente
-Alogamia: polinização cruzada
Dicogamia protandria: a abertura floral em tempos diferentes; parte masculina
libera o pólen antes que a parte feminina esteja receptiva.
O pólen não poliniza o estigma da mesma flor
processo importante, pois evita autopolinização, obtendo plantas com uma base
ampla de genes, possibilitando uma maior adaptação quanto as condições do
ambiente

Entomófila: polinização através de insetos- abelhas


no ovário tem um nectário, que são glândulas que secretam substancias para
atrair as abelhas.
Cores variadas: relacionada a cultivar; não interfere no processo de polinização;
do branco ao roxo.

Produção de sementes:
Vernalização: florescimento exige uma indução floral, através de baixas
temperaturas (7 a 10 oC) e deve permanecer assim por 30 dias;
- essas condições fazem com que as plantas produzam o hormônio responsável
pelo florescimento.
- produção de citocinina, que auxilia a giberelina.
- SC e RS- vernalização natural; clima propicio.
Nordeste: frigorificação (artificial);
- os bulbinhos vão para uma câmera fria para estimular o florescimento;
-processo caro
-cultivares do IPA
-após ir ao campo, deve permanecer em uma temperatuda de ate 20 oC- altas
temperaturas degradam a citocinina, prejudicando o florescimento
Semente: fruto seco capsula deiscente
-cápsula: proteger as sementes durante o processo e maturação, enquanto a
semente não esta pronta para ser liberada.
-possui cheiro de cebola, devido a presença de alicina
- tegumento pétreo: casca de revestimento resistente, com função de dar uma
maior resistência a semente; não embebe muita agua, devido a resistência
-são pequenas, leves e irregulares
Endosperma: tecido de reserva que nutre o embrião nos primeiros estádios da
germinação
Micrópila: região do óvulo onde há uma abertura para que os gametas
masculinos consigam atingir a oosfera; é também por onde sai a radícula;
Radícula: da origem a raíz; primeira estrutura a surgir
Plúmula: da origem a parte aérea da plantula
Ciclo fenológico:
fotoperíodo indutivo: de acordo com a cultivar; induz a bulbificação, que ocorre
durante 30 dias
- precoce: 11 a 12 hrs
-médio: 12 a 13 hrs
-tardio: 13 a 14 hrs

Para entrar na fase de reprodução, exige a indução floral e após isso, ocorre o
escape floral.
Biologia da reprodução:
Produção de sementes dura cerca de 4 meses
na comercialização, recolhe-se a
semente antes que haja a
abertura da capsula.
Temperatura varia de acordo
com a fase
A temperatura acelera o
metabolismo, melhorando a partir
do estágio de frutificação

Tempo para a produção de sementes desde o início: instalação à colheita


Anual: o ciclo ocorre dentro o mesmo ano (semente ou bulbinho)
Bienal: vai começar em um ano e vai terminar no ano seguinte; normalmente em
clima temperado, para que encontre o estimulo no final do ano, onde há baixa
temperatura
**se ao final da fase vegetativa encontrar fotoperíodo indutivo, vai bulbificar e se
encontrar temperatura indutiva para florescimento, vai florescer
- a planta opta pela produção de semente, não pela formação de bulbos
Métodos de produção de sementes:

 Semente-bulbo-semente
sem seleção de bulbos- o bulbo não será colhido
- anual ou bienal- 9 a 10 meses
- fotoperíodo ao final da fase vegetativa para ter bulbificação;
- indução floral a partir de queda de temperatura
-ciclo normal da planta

com seleção de bulbos


- seleciona bulbos com características da cultivar e que tenham aspectos
fitossanitários melhor
-bienal: maior tempo, maior custo e apresenta maior qualidade de semente
- 18 a 24 meses
- ocorre a bulbificação
- colhe-se o bulbinho para ser plantado
- temperatura no campo não deve ser mais de 20oC

 Semente- semente
-anual- 7 a 8 meses
-sem a formação de bulbos
- fase vegetativa direto para a reprodução
- temperatura de 7 a 10 oC
-durante a fase vegetativa, não pode ocorrer o fotoperíodo indutivo, para
que a planta não produza bulbos
-se ocorrer o fotoperíodo no final d fase vegetativa não influencia, pois a
planta “escolhe” ir para a produção de semente, desde que a temperatura
esteja adequada
- menor tempo, menor custo e menor qualidade de semente

Métodos para a formação de bulbo:

 Semente-bulbo
-3 a 8 meses- depende da cultivar e da influencia da temperatura
- todos os processos normais
- na maturação, onde ocorre a perda de agua e as escamas vão aderir ao
bulbo
- ao fim da maturação ocorre o estalo  as folhas amarelecem e dobram;
faz um barulho, devido a folha oca
 Bulbinho-bulbo
-de 3 a 4 meses- precoce
- não é necessário o fotoperíodo indutivo, pois o bulbinho já obteve o
processo para a bulbificação, que fica armazenado.
- colhida após o estalo
- sistema utilizado na região nordeste para produzir bulbos na entressafra
- bulbos menores- não atende muito bem o desejado pela população

Cultivares utilizadas no Brasil


 Exigencia fotoperiódica:
- cultivares de dias curtos – 11 a 12 hrs
- dias longos – 12 a 14 – não produzido no Brasil, pois não possuímos
fotoperíodo necessário Bolting: distúrbio fisiológico que induz o
florescimento ao invés de bulbificação

Classificação: de acordo com o fotoperíodo


Granex- maturação em 10 dias- necessita temperaturas de 28 ou +

** quanto mais demora, maior do


bulbo

Mesmo que o fotoperíodo for


indutivo, a planta entra na fase de
floração

Fora do fotoperíodo indutivo, as plantas


vegetam
Classificação dos bulbos para comercialização:
-branco e amarelo não são muito comercializados no Brasil

classificação de bulbos com


formato globular
Aula 2

Aquisição de sementes de cebola para plantio

-mesma variedade: IPA 11 (instituto


pernambucano de agronomia)
-genótipos para região de clima quente –
NE- acima de 28 oC
- Precoce: 4 a 5 meses- depende da
temperatura
fotoperíodo de 11-12 hrs

Granex: em como característica a maturação mais


rápida; pode completar a fase de maturação em 10
dias (varia com a temperatura)- produção do bulbo com
rapidez
precoce: fotoperíodo e 11-12 hrs
Genótipo importado: não produz semente no brasil,
pois é um hibrido e apenas a empresa sabe os materiais
que foram utilizados para o cruzamento.
- não deve-se utilizar sementes desse tipo que foram
produzidas no brasil, pois não tera as mesmas
características
Muito utilizado em SP- pois possui temperaturas
que variam.

Importada- não produz semente no Brasil

Plantio do cedo- SP cultiva no inicio do ano,


utilizando materiais precoces

Ciclo médio- bulbo atingem tamanho maior


Top de SP- cultivada em Julho, para ter
temperaturas mais amenas

Baia periforme- o genótipo foi selecionado da


cebola crioula

Tardios
Crioula- importante na região sul
Red Creole- cultivar de coloração roxa preferida pelo
mercado

Não traz informação a quem pertence o genótipo;


temperatura; ciclo

Não é recomendado pois não há como saber as


necessidades da cultivar
Implantação da área de cultivo **Semente- semeadura
No Brasil, tem como característica: Muda- transplantio
Bulbinho- plantio
-Não tem o cultivo em ambientes protegidos
- apenas grandes áreas a campo

De forma mecanizada
Semeadura direta: há um maior gasto de
sementes; deve-se usar sementes peletizadas
na semeadura mecanizada para maior
uniformidade ; precisa faze o raleio para não
ter competição entre as plantas do mesmo
local

Transplantio de mudas: não precisa fazer


raleio, as mudas já são colocadas no
espaçamento indicado

Semeadura direta mecanizada:


-recomendado para médios e grandes produtores;
- maior gasto com semente- 3-5 kg/há
*com sementes peletizadas, calcula-se 3 kg/há
- é necessário fazer raleio e não tem como fazer a seleção de mudas
- deve-se fazer levantamento de canteiro, para que os bulbos tenham um ambiente
adequado 1,3 a 2,0m de largura; 15 a 20 cm de altura
- entre linhas: 30 a 45cm; Varia o espaçamento de acordo com a cultivar- precoces, espaçamento
-entre plantas: 12 a 18cm; menor; médio ou tardio, espaçamento maior

-A maquina é regulada para depositar de 30 a 45 sementes/metro linear


Transplantio de mudas:
pequenas áreas: produção de mudas em sementeiras; raiz
nua (sem torrão)
-as mudas podem ser feito em pequenos espaços

-Para grandes áreas não se recomenda raiz nua, pois o


estresse da planta é maior

Produção de mudas com torrão, feita em


recipiente de plástico ou isopor
- plástico é melhor, pois isopor pode ser
acúmulo de umidade

Com torrão pega mais fácil e o estresse é


menor
sistema radicular bem desenvolvido pelo
torrão

Plantio de Bulbinhos:
-produz clones da mãe
- bolbos para abastecer o mercado na entressafra- super precoce
- produção de sementes genética/básica
- faz-se a seleção dos bulbinhos que serão utilizados, que apesentem as características
iguais ao genótipo
-não é recomendado para grandes áreas
-operação mais cara, necessita mão de obra especializada
- a vantagem é a redução do ciclo, pois pula a fase juvenil
-não precisa da indução fotoperiódica, pois o bulbinho já teve esse estímulo
- as sementes produzidas através de bulbinhos apresentam melhor qualidade fisiológica

- do momento em que o bulbinho é colhido até ser usado, deve permanecer em câmera fria
-plantio do bulbinho:
Não se deve utilizar bulbinhos que já apresentem parte
profundidade de 1 a 1,5 cm
aérea já desenvolvida, pois a reserva já foi consumida,
espaçamento de 10cm atrapalhando ao colocar em campo
2 a 4g de semente por m2
recomendado para cultivares superprecoces, pois os bulbos não crescem muito

O bulbinho apresenta 2 a 2,5 cm

O sistema radicular deve ser formado antes da parte aérea, caso contrario, as reservas
serão consumidas
Manejo das plantas:
-maior concentração do sistema radicular ficam a uma profundidade de 30cm, sendo
necessário retirar torrões, pedras e tenha boa características físicas e orgânicas nessa
profundidade; textura e leveza do solo facilita a absorção

-Os microrganismos presentes na MO ajudam na liberação de enxofre, que é importante


para a cebola
-preparo do solo e irrigação: geram o equilíbrio entre raiz e parte aérea
- tanto o excesso, tanto a falta de água fazem mal à produção

Nutrição e adubação:
pH:6,0 a 6,5
V%: 70
tolera no max 5% de saturação por Al

N mais absorvido pelas plantas


o excesso ou o fornecimento em época inadequada afeta a sanidade e a qualidade dos
bulbos

Enxofre:
-3º nutriente de maior absorção
- absorção na forma altamente oxidada de sulfato (SO4)
-determina a pungência dos bulbos- sabor e odor
- se faltar S, os bulbos perdem a qualidade
-recomenda-se 30 a 60 Kg/há- + em solos arenosos
-acúmulo de S: 81% no bulbo e 19% na parte aérea

Sistema de irrigação:
-garante a produção, o rendimento e a qualidade
- água é o maior componente dos bulbos
- Aspersão é o mais utilizado
-gotejamento é pouco utilizado devido ao custo operacional, pois teria que ser retirado qdo
for colhido.
-Sulco de infiltração:
muito usado no nordeste
não recomendado para solos com bastante acumulo de água, pois favorece o
desenvolvimento de problemas fitossanitários

Problemas fitossanitários
Pragas:
Tripes causam o maior problema
- ocorre em alta ou baixa temperatura
- períodos de estiagem (falta de água) favorecem a multiplicação
-em ataques severos, ocorre o prateamento, caracterizado por áreas necróticas e podem
secar a parte aérea
- formam colônias nas bainhas das folhas (inserção da folha no pseudocaule)
- sugam a seiva
-período críticobulbificação
- o bulbo não passa pra fase de maturação
-compromete o crescimento das plantas, tamanho e peso dos bulbos

Doenças:
Antracnose-fungo
- também pode atacar as plantas no campo;
- 23-30 oC e chuvas ou irrigação mal executada

Mancha púrpura:
-pode ser causada por dois fungos diferentes
-lesões “rosas’’
-anéis concentricos
- em lavouras muito atacadas, ocorre drástica redução dos
bulbos, devido ao ataque na parte aérea

Raiz rosada- fungo


-ocorre em todas as regiões
-ataca o sistema radicular e atrapalha a absorção
-clima quente e úmido
- raízes infectadas são invadidas por outros
microrganismos pelas lesões causadas, dificultando o
diagnóstico correto
Ponto de Colheita
- escamas secas
-2/3 da folhagens desidratadas
-amolecimento do tecido do pseudocaule e tombamento, que causa um estalo, devido às
folhas ocas

- Na colheita mecanizada, a maquina arranca os bulbos do solo, que permanecem ali para
perder o excesso de água e ser feito o processo de cura
-Cura: retirada do excesso de umidade dos bulbos; exposição do material colhido a alta
temperatura durante um determinado período 7 a 10 dias
- não pode ser embalado enquanto esta com umidade pois pode desenvolver podridão
- pode ser a campo ou de forma artificial
- é considerada completa quando o pescoço esta seco
- corte do pescoço imediatamente após a cura
-corte das raízes deve ser realizada rente a base

Alho

1- Explique o que é o IVD e, como ele é calculado.


IVD é o índice visual de dormência, cálculo feito para saber se o lote de bulbilho já está
pronto para ser plantado no campo, obtido através de (A÷B) x 100, sendo A o
comprimento da folha de brotação e B o comprimento do bulbilho.

2- O que é bulbilho aéreo e, quais são suas causas?


É um distúrbio fisiológico que ocorre nas plantas de alho, ocorrendo normalmente em
subespécies. Há a formação de flores estéreis, influenciado por baixas temperaturas em
cultivares não adaptadas à este clima.

-Allium sativum L.
- entre as 5 hortaliça mais importante nacional
- 8º lugar no ranking mundial
-maiores produtores MG e GO; SC e RS
- ponto de vista medicinal alicina

Identificação botânica
-não produzem sementes botânicas verdadeiras- sementes que foram produzidas por
reprodução sexuada
- ocorre em algumas variedades a liberação de bulbilho aéreo(escapo floral), formado na
parte aérea; é um distúrbio fisiológico
-bulbilho estrutura de propagação vegetativa que é produzido na parte subterrânea

Família: Amaryllidaceae
Descrição morfológica
-bulbo tunicado composto
-folhas verdadeiras estreitas e cerosas
- escama protege até o pseudocaule
-alicina esta presente em toda a planta
- escapo: são característicos de plantas que não são adaptadas para baixa temperatura,
mas ocorreu frio; diminui a formação do bulbo; flores estéreis
-produzidos no Brasil não apresenta
-escamas túnicas desidratadas; envolve o bulbo e cada bulbilho

Não é considerado uma inflorescência pois são


estéreis e não produzem sementes
bainha: membrana de proteção

Estádios de desenvolvimento
1ª - fase vegetativadesenvolve raiz e folhas
2ª - fase de diferenciação bulbilhos- depende do frio pra acontecer
3ª -bulbificação- depende do fotoperíodo
3ª -maturação dos bulbosdesidratação natural e formação das escamas
Produção de bulbos = produção e
bulbilhos
- plantio dos bulbilhos
*deve-se tirar as escamas
-brotação
*ocorre em baixo da terra
-emergência
-desenvolvimento da parte aérea
-diferenciação
*folhas modificadas começam a
ser formadas na parte subterrânea

-bulbificação
-maturação
Diferenciação de bulbilho *ocorreo estalo
- ocorre ao mesmo tempo da bulbificação (depende de fotoperíodo)
-diferenciação depende de frio

Dificuldades nacional
-Brasil é o maior importador de alho, principalmente da China
- como não produzem sementes, é difícil adaptar
- contaminação por virose  contaminação é transmitida para o bulbilho
-tecnicas e custos para obter novas variedades
-limpeza clonal: biotecnologia $$

Classificação de mercado
cor
roxo: escama do bulbilho é roxo; do bulbo é branca
branco: bulbilho branco
Antocianina: da a coloração roxa

comercialização

-relacionado a temperatura, pois o alho nobre precisa fazer a diferenciação do bulbilho;


1ª - fase vegetativadesenvolve raiz
e folhas
2ª - fase de diferenciação
bulbilhos- depende do frio pra
acontecer
3ª -bulbificação- depende do
fotoperíodo
3ª -maturação dos
bulbosdesidratação natural e
formação das escamas

Clima
-fotoperíodo influencia na bulbificação
9 a 14 hrs
13-14- tardio ou intermediário
9-12hrs- precoce- comuns
de 9 hrs pode ser cultivado em qualquer local do Brasil

-temperatura:
tardio- 5 a 10 oC- temperaturas baixas para não acelerar o metabolismo e ter a quebra de
dormência
vase vegetativa e bulbificação 10 a 20 oC
ausência de bulbificação acima de 30oC
diferenciação: menor q 15oC
vernalização: não precisa manter 30 dias < 15oC, pois já tem citocinina armazenada no
bulbilho
Se passar de 20oC na bulbificação, a citocinina acumulada é perdida
bulbilhos de cv tardios vernalizados se comportam como médios, pois o tempo de 30 dias no
campo não precisa

Estruturas do bulbilho

Promotores: giberelina e citocinina


Inibidores: ácido abicisico e etileno
Giberelina: responsável pela brotação; se não tiver, não brota
Citocinina: produção estimulada com o frio (vernalização)
Vernalização: 4-6 oC de 40-60 dias
para conservação: 10oC
após a vernalização, há a diminuição dos inibidores
naturalmente
os inibidores estao presentes na escama

IVD: índice visual de dormência


ideal pra vernalizar: 30 a 40%; menor q isso, deve aguardar pois não tem giberelina

Instalação da cultura:
Depende da dormência
faz-se o IVD:
observa o desenvolvimento da gema apical
relação entre a folha de brotação ou gema apical(0)
e o tamanho do bulbilho

São selecionados alguns bulbilhos do lote para fazer


o IVD
faz a média dos IVDs calculados

Superior a 100%, já ta com a parte aérea formada e


as reservas foram gastadas

ocorre antes do bulbo ser colhido; no


campo
Superbrotamento e bulbilho aéreo

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