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Botânica II

Reino Plantae Briófitas


1. Características 1. Características

- Multicelulares - Avasculares (sem vasos condutores de seiva)

- Eucariontes - Reprodução depende da água

- Autótrofas (99%) - Gametófito dominante

- Tecido diferenciado - Não possuem órgãos verdadeiros

- Embrião maciço - Transporte por difusão

- Parede celular com celulose - Musgos

- Presença de amido como reserva energética 2. Estrutura

2. Cladrograma

- Vasos condutores: permitem um melhor


crescimento e desenvolvimento para as plantas
- Semente: protege o embrião e está relacionada
com dispersão 3. Reprodução
- Pólen: não depende mais de água para sua
disseminação
- Flores: eficiência para atrair agentes polinizadores
3. Reprodução genérica
Pteridófitas - Pinheiro e araucária

1. Características 2. Estrutura

- Vasculares (traqueófitas) - Estróbilo: se trata dos órgãos reprodutores e nada


mais é que as pinhas das gimnosperma.
- Esporófito dominante
- Semente: é o óvulo fecundado formado dentro da
- Possuem órgãos verdadeiros pinha (estróbilo feminino)
- Reprodução depende da água - Grão de Pólen: carrega o gameta masculino
imaturo, levado pelo vento (anemofilia), que ao
- Samambaia
chegar no gameta feminino libera o tubo polínico
2. Estrutura para a conexão afim da fecundação

3. Reprodução
3. Reprodução

Gimnospermas Angiospermas
1. Caract5erísticas 1. Características
- Reprodução não depende de água - Possuem flores e frutos
- Possuem semente nua (espermatófitas) - Possuem semente (espermatófitas)
- Produzem pólen - Reprodução não depende de água
- Fanerógamas (órgãos reprodutores visíveis) - Fanerógamas
- Vasculares (traqueófitas) - Vasculares (traqueófitas)
- Possuem órgãos verdadeiros - Esporófito dominante
- Esporófito dominante - Muitas plantas
2. Estrutura - Grão de pólen chega no gineceu > tubo polínico
para conexão com oosfera (gerado pela célula do
tubo) > 2 células espermáticas (geradas pela célula
geradora) > dupla fecundação
- Dupla fecundação
- 1 célula espermática + 1 oosfera = zigoto (2n);
- 1 célula espermática + 2 núcleos polares =
endosperma (3n) para nutrição
3. Reprodução
3.1. O Androceu 4. Fruto e semente
- Se originam a partir do sucesso de uma
fecundação

- Antera > saco polínico > célula mãe micrósporo 5. Polinização


(2n) > meiose > micrósporos (n) > mitose > grão de
- Se trata do transporte de pólen da antera até o
pólen (contém 1 célula geradora e 1 célula do tubo)
estigma
3.2. O Gineceu
- Recombinação gênica muito eficaz
- Flores têm a função de atrair polinizadores
- Algumas plantas hermafroditas, para evitar a
autofecundação, amadurecem cada órgão
reprodutor em épocas distintas
- Tipos de polinização
- anemofilia (vento): flores pouco vistosas, sem
odor e néctar, com estames longos;
- Ovário > célula mãe do esporo (2n) > meiose > 4 - entomofilia (insetos): flores muito vistosas
células (n) > 1 megásporo 3 degeneram > divisão apresentando cores vibrantes, odores
em 8 células (2 núcleos polares, 1 oosfera, 2 diversificados e muita disponibilidade de néctar;
sinérgides e 3 antípodas) > saco embrionário
feminino (8 células) - ornitofilia (aves): flores geralmente vermelhas,
sem odor e com muito néctar;
3.3. A fecundação
- quirofilia (morcegos): flores sem cores, com
néctar e odor;
- hidrofilia (água);
- artificial (ser humano)
6. Subgrupos das Angiospermas Morfoanatomia
1. Raiz
1.1. Estrutura

1 – Coifa: protege a extremidade contra ataques


2 – Zona meristemática: em constante mitose,
determina o crescimento primário e as células não
são diferenciadas
3 – Zona lisa/de alongamento: crescimento das
raízes
4 – Zona pilífera: absorção da água e sais minerais
em massa. Podem ter associações como micorrizas
7. Frutos nessas regiões
5 – Zona de ramificação/suberosa: crescimento
secundário e criação do súber
1.2. Funções
- Fixação da planta no solo
- Absorção de água e sais minerais
- Em algumas plantas pode ser reserva de amido ou
sacarose
1.3. Tipos
- Escora: servem para das sustentações
- Tabulares: dão estabilidade a árvores de grande
porte
- Tuberosas: reservas nutritivas de amido (cenoura,
beterraba, mandioca, batata-doce, ...)
- Aquáticas: ambientes aquáticos
- Haustórios: vegetais parasitas, podem ser
- holoparasitas: retiram seiva bruta e elaborada
como o cipó chumbo
- hemiparasitas: retiram apenas seiva bruta 3. Folha
como a erva de passarinho 3.1. Estrutura
- Pneumatóforos: ¨raiz respiratória¨, se projeta
para o ar para realizar trocas gasosas
2. Caule
2.1. Estrutura

- Podem ser perenes ou caducas


- Folhas caducas sobrevivem de amido acumulado
(¨hibernação¨)
3.2. Funções

1 – Zona meristemática/gema apical: células - Fotossíntese


meristemáticas em intensa mitose, dessa área - Trocas gasosas
partem os principais tipos celulares que formam o
caule - Gutação (perda de água em forma líquida),
transpiração (perda de água em forma gasosa) e
2 – Zona lisa/de alongamento: crescimento vertical respiração
3 – Zona de ramificação: alargamento do caule e 3.3. Adaptações
maior número de ramificações
- Gavinhas: sustentação e suporte (rabo de porco)
2.2. Funções
- Espinhos: proteção e redução de transpiração
- Sustentação excessiva para o calor (cacto)
- Transporte de seiva bruta e elaborada - Brácteas: atrair polinizadores, inflorescência.
- Proteção e revestimento Compensam suas flores pequenas (antúrio e bico
de papagaio)
2.3. Tipos
- Insetívoras: capturam insetos para absorção de
Aéreos nutrientes em virtude de estarem em solos pobres
(planta carnívora)
- Tronco: bem desenvolvido com casca externa
rígida para proteção (gimnospermas)
- Estipe: folhas emergem apenas da extremidade
(coqueiro)
Fisiologia
- Colmo: possuem entrenós (bambu e cana de
1. Transporte de seiva
açúcar) - Se baseia na diferença de concentração (osmose)
Subterrâneos A. Transporte de seiva bruta
- Rizoma: se desenvolve por completo no solo e - O xilema é a seiva bruta e se constitui de água e
tudo acima são folhas (bananeira e gengibre) sais minerais
- Tubérculo: armazenamento de reservas nutritivas - Sobe pela raiz ↑, para que isso seja possível há dois
(inhame, batata inglesa) fenômenos envolvidos
- Bulbo: estrutura complexa (cebola e alho) - pressão positiva da raiz: a própria raiz exerce
uma força ascendente sobre a seiva bruta;
- teoria da coesão-tensão: as folhas, ao
transpirarem, provocam uma força de sucção (tensão)
e as células das folhas ficam com uma maior pressão
osmótica em relação ao xilema provocando, assim, a
subida da coluna de água; além disso, a coesão e adesão
promovem a capilaridade da água impedindo, assim, o
rompimento da coluna d’água
B. Transporte de seiva elaborada - abrem: presença de luz e em plantas bem
irrigadas;
- O floema é a seiva elaborada e se constitui de água
e sacarose - fecham: ausência de luz e na falta de água no
solo
- Desde para a raiz ↓ por meio da osmose e difusão
3. Hormônios vegetais
- a sacarose das folhas vai para o floema que se 3.1. Auxina AIA
torna hipertônico em relação ao xilema e, assim, o
xilema transfere água para o floema por osmose; a - Possui o ácido indolilacético (AIA)
sacarose é empurrada para baixo, em direção a raiz
- Migra para o lado oposto à luz
C. Anel de Malpighi - O caule e a raiz respondem de formas diferentes
- Se trata da retirada da casca > promove a perda a presença do hormônio
dos vasos do floema e, consequentemente, a morte da
planta

- Alongamento celular e desenvolvimento do caule


e da raiz
- Dominância apical
2. Transpiração
- Durante a poda, ao cortar o ápice, o hormônio
- TT = TE + TC
passa para os brotos laterais, pois perde sua
- dessa forma, a transpiração total é a soma da dominância apical e as gemas laterais passa a se
transpiração estomática com a transpiração desenvolver
cuticular
2.1. Transpiração cuticular 3.2. Etileno
- Não é controlada pelo organismo e é constante
- Amadurecimento dos frutos (senescência)
- Resultante da temperatura e condições climáticas
- Abscisão foliar (queda de folhas)
do ambiente
- A remoção desse hormônio possui valor
2.1. Transpiração estomática comercial em virtude do retardamento do
- Estômatos são responsáveis por ate 90% da água envelhecimento dos frutos
eliminada por vapor e depende do grau de
3.3. Giberelina
turgência da água
- Envolvida na formação artificial de frutos
- São encontrados geralmente na folha e possuem
partenocárpicos
células nucleadas clorofiladas com a presença de
um ostíolo - Estimula o alongamento do caule
- Estimula a germinação de sementes - Fotoperíodo crítico: tempo limite à exposição da
luz para que haja floração
3.4. Citocinina
- plantas de dia curto: florescem num período
- Estimula divisão celular
igual ou menor que o seu FC; não floresce quando
- Promove o retardo do envelhecimento da planta há uma interrupção de luz na noite

3.5. Ácido Abscísico - plantas de dia longo: florescem num período


igual ou maior que o seu FC; floresce
- Indução da dormência de sementes independente de interferência da luz a noite
- Relacionado à condições de estresse na planta,
especialmente estresse hídrico (provoca o
fechamento de estômatos)
4. Movimentos vegetais
4.1. Tropismos
Se trata do movimento de crescimento do vegetal
em direção a determinado estímulo. Pode ser:
- fototropismo: fator luz, caule (+) e raiz (-);
- geotropismo: fator gravidade. caule (-) e raiz
(+);
- tigmotropismo: fator contato com a planta
que gera uma resposta de curvatura em direção ao
estímulo;
- plagiogeotropismo: crescimento paralelo ao
solo
4.2. Tactismos
É o deslocamento gerado pela atração de
substâncias químicas presentes nos seres
- fototactismo: deslocamento gerado pela luz;
- quimiotactismo: deslocamento gerado pela
atração de substâncias químicas
4.3. Nastismos
Movimento independe da direção de estímulo
- fotonastismo: reação a variação da intensidade
da luz;
- termonastismo: reação ao calor;
- seismonastismo: reação ao simples toque ou
ação do vento
5. Foto periodismo
- Relacionado com o comércio e indústria de
floricultura
- A floração está relacionada com a luz que é
percebida por receptores químicos

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