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1. BENEFÍCIOS
2.INTRODUÇÃO AO TEMA
3.SOBRE A PITAIA OU PITAYA
4.SISTEMÁTICA E BOTÂNICA
5.VARIEDADES
6.CLIMA E SOLO
7.PROPAGAÇÃO
8.IMPLANTAÇÃO DO POMAR
9.TRATOS CULTURAIS
10.PRAGAS E DOENÇAS
11.CONTROLE DE PRAGAS E
DOENÇAS
12.COLHEITA
13.REFERÊNCIAS
BENEFÍCIOS
Protege as células do organismo, pois a casca deste fruto é rica em
polifenóis que são antioxidantes;
Combate doenças cardiovasculares, pois as sementes contêm
ácidos graxos essenciais como os ômega 3;
Regula o intestino pois tem oligossacarídeos;
A pitaia tem uma substância chamada de tiramina, que ativa um
hormônio no organismo chamado glucagon, estimulando o próprio
corpo a utilizar as reservas de açúcar e gordura e transformando-as
em energia;
Além de todos os benefícios e vitaminas, tem poucas calorias (50
calorias em cada 100 gramas), sendo uma fruta muito boa para se
incluir em dietas de emagrecimento.
INTRODUÇÃO AO TEMA
Pitaia ou Pitaya (Português Europeu) é um cacto, pertence a família
Cactaceae, nativo do México, América Central e da América do Sul,
perene e muito ornamental.
Raízes aéreas para fixar-se no solo ou em alguma superfície, além
de serem utilizadas para a obtenção de nutrientes.
Ramos em grande quantidade, divididos em artículos.
Flores grandes, brancas, duram de 8-12 horas e só no período
noturno e são chamadas de Flor-da-Noite ou Dama da Lua. Surgem
do final da Primavera até princípios do Outono, sendo mais intensa
em pleno verão.
Frutos grandes, coloridos, pesados, suculentos de sabor leve,
adocicado e textura cremosa.
Pitaia é o nome dado ao fruto de várias espécies de “cactos” epífitos,
principalmente do Mandacarú nativo da Caatinga nordestina.No
paisagismo é adequada para jardins de pedra e pode ser utilizada
em vasos como trepadeira.
SOBRE A PITAIA OU PITAYA
Muitas variedades são auto-polinizadoras, mas existem algumas que
requerem polinização cruzada.Quando a planta for incapaz de fazer
auto-polinização, é necessário cultivar duas ou mais plantas
próximas, para a polinização cruzada.Como as flores da Pitaia são
noturnas, sua polinização depende de mariposas e morcegos. Por
garantia a auto-polinização poderá ser feita com um pincel à noite. A
pitaia é uma planta que pertence à família das cactáceas e tem sua
origem na América Central. Produz uma fruta conhecida
popularmente como fruta do dragão por possuir uma casca
escamosa que se assemelha as escamas de um dragão. Trata-se de
uma fruta pouco conhecida, que atualmente vêm sendo muito
procurada pelo mercado de frutas exóticas por se tratar de uma fruta
altamente nutritiva, com altos teores de água, minerais, açucares,
compostos antioxidantes e baixo valor calórico.
O cultivo comercial da pitaia no Brasil se deu no início da década de
90 no estado de São Paulo, responsável por cerca de 92% da
quantidade de fruta comercializada. Minas Gerais ocupa a segunda
posição no cenário nacional responsável por cerca de 5,62% da
comercialização, com destaque para os municípios de Contagem,
Janaúba, Jaíba e Turvolândia.
A pitaia vermelha de polpa branca (Hylocereus undatus) é a mais
cultivada no Brasil. Além do fruto, os cladódios e as flores também
são consumidos por pratos especiais na região de origem da
espécie, por apresentarem grande quantidade de compostos
funcionais e propriedades medicinais.
O pomar de pitaia, apesar de apresentar um alto custo de
implantação, tem-se um retorno econômico atrativo para os
produtores brasileiros, devido a boa adaptabilidade as condições de
clima e solo e elevado valor da fruta no mercado in natura.
A produção da fruta pode ter início já no primeiro ano após o plantio,
podendo chegar a 20 toneladas por hectare a partir do quarto e
quinto ano após o plantio.
SISTEMÁTICA E BOTÂNICA
A pitaia pertence à família cactaceae e ao gênero Hylocereus, e está
dentro da ordem das Caryophyllales, que é caracterizada pela
presença de aureolas contendo espinhos.
É uma planta perene, possui o hábito trepador com raízes fibrosas,
com desenvolvimento de inúmeras raízes adventícias que ajudam na
fixação e obtenção de nutrientes. Possui caule suculento, de formato
triangular, contendo pequenos espinhos, sendo classificado
morfologicamente como cladódio, com ausência de folhas copadas.
As flores são grandes, medindo cerca de 20 a 30 cm de largura, de
coloração branca, com presença de numerosos estames com
abundância de pólen. Apesar de serem hermafroditas, ou seja,
possuírem ambos os sexos na mesma flor, possuem mecanismos
que restringem a autopolinização.
Os estigmas apresentam tamanhos superiores às anteras, com
abertura durante a noite, mantendo-se abertas até as primeiras horas
do dia. Caracterizam-se, também por serem solitárias, ou seja, com
formação de somente uma flor por extremidade de cladódio.
O fruto é caracterizado como baga, geralmente oblongo a oval, com
10 a 12 cm de diâmetro. São de coloração com tonalidades
amareladas à vermelhas com escamas (brácteas) foliares,
protegendo o fruto, contendo espinhos em algumas espécies.
A polpa apresenta coloração que varia do branco ao vermelho, com
conteúdo de massa variando de 60 a 160g, com a presença de
numerosas sementes bem distribuídas. O seu desenvolvimento
ocorre entre 34 à 43 dias após a antese, ou seja, após a abertura do
botão floral, sua maturação pode ser antecipada sob condições de
altas temperaturas.
São colhidos quando atingem sua maturidade fisiológica, sendo
classificados como frutos não climatéricos.
Os frutos frescos apresentam, em geral, baixos valores de acidez
total titulável (2,4 a 3,4%), sólidos solúveis entre 7,1 e 10,7ºBrix,
conteúdos minerais relativamente altos de potássio, magnésio e
cálcio, ricos em vitaminas, porém com baixos valores de vitamina C.
Podem ser consumidos tanto in natura, como na forma de produtos
industrializados, como geleias, sucos, doces, e sorvetes. Apresentam
sabor adocicado e aparência exótica.
As sementes são negras, obovadas, com tamanho de 2-3 mm de
largura, apresentando elevada capacidade de germinação. As
sementes de pitaia também são comestíveis e possuem ação
laxante.
VARIEDADES
Não há registro, até o momento, no país, de nenhuma variedade de
pitaia. Porém quatro gêneros englobam os diversos tipos de pitaia
sendo eles: Stenocereus, Cereus, Selenicereus e Hylocereus. Esses
gêneros diferem entre si quanto ao tamanho, coloração, e sabor dos
frutos.
Dentre os seus frutos mais conhecidos, estão a pitaia amarela com
polpa branca (Selenicereus megalanthus), a pitaia vermelha com
polpa branca (Hylocereus undatus), a pitaia vermelha com polpa
vermelha (Hylocereus costaricensis), e a pitaia-do-cerrado ou
saborosa (Selenicereus setaceus). Sendo a pitaia vermelha de polpa
branca a mais cultivada no Brasil.
CLIMA E SOLO
Temperatura
Umidade
Precipitação
Luminosidade e Fotoperíodo
Solo
Estaquia
O método mais utilizado na propagação da pitaia é através de
estacas de ramos (cladódios). É recomendado a utilização de
cladódios com aproximadamente 25 cm, que se desenvolvem melhor
em substratos que apresentam boa drenagem e umidade. Os sacos
de polipropileno preto, com 15 cm de diâmetro x 20 cm de altura são
os mais indicados para o plantio das estacas de pitaia. A utilização
de segmentos de ramos maiores e inteiros é a que apresenta
desenvolvimento mais acelerado e com melhores características
agronômicas. É importante observar a maturidade das estacas,
sendo que, as mais jovens apresentam cerca de 35% mais raízes
que estacas mais velhas.
IMPLANTAÇÃO DO POMAR
O planejamento deve ser a primeira etapa de implantação de um
pomar, no qual devese abranger todos os cuidados possíveis e
necessários para garantir o sucesso de estabelecimento da cultura e
do empreendimento. O planejamento deve abranger os seguintes
itens:
Amostragem do solo
Calagem
Poda de formação
Poda de produção
Poda de limpeza
Adubação
Doenças
MASYAHIT, M. et al. O primeiro relato da ocorrência da doença antracnose causada por Colletotrichum
gloeosporioides (Penz.) Penz. O & Sacc. na fruta do dragão (Hylocereus spp.) na península da Malásia.
American Journal of Applied Sciences , v. 6, n. 5, p. 902-912, 2009.
NUNES, E. N. et al. Pitaia (Hylocereus sp.): Uma revisão para o Brasil. Gaia Scientia, v. 8, n. 1, 2014. SILVA,
A. C. Pitaia: melhoramento e produção de mudas. Universidade Estadual Paulista (UNESP), 2014.
SILVA, E. C. et al. Pitaia - fruta exótica de mercado promissor. Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”
– ESALQ/USP. Disponível em: