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Florescimento

A duração da fase juvenil - que é a que antecede à primeira floração - depende das características
genéticas da planta e das condições do ambiente onde ela se desenvolve. O cajueiro anão precoce inicia
o florescimento no 1º ou 2º ano e ocajueiro comum no 2º ou 3º ano. Atingida a idade reprodutiva, a
atividade passa a ser anual, dependendo também das características da planta e do ambiente,
principalmente o regime de chuvas, razão pela qual as informações disponíveis nem sempre são as
mesmas.

Antese: As flores masculinas iniciam a abertura por volta das 6h e continuam por todo
o dia, até aproximadamente 16h. A abertura das flores hermafroditas concentra-se
entre 10h e meio-dia, com pouca variação.

É comum um modelo de abertura de flores que compreende: uma fase masculina,


onde predomina este tipo de flores; segue-se uma fase mista, quando abrem ambos os
tipos; e, finalmente, uma segunda fase masculina, com as mesmas características da
primeira fase. Entretanto, outros mmalmente até o meio-dia do dia da abertura da flor.

Viabilidade do Pólen e Polinização: A viabilidade do pólen do cajueiro normalmente é alta e a


estrutura da flor - com o estigma situando-se em posição superior aos estames - favorece mais a
polinização cruzada. É possível ocorrer polinização entre flores de uma mesma planta. Por causa disto,
o plantio por sementes resulta em grande variação entre plantas, o que afeta não só o seu formato como
também sua produção.
A flor tem odor bastante ativo, indicando ser atrativa para os insetos. No Brasil, foi comprovado o
efeito favorável dos insetos na polinização do cajueiro, sendo a abelha Apis mellifera a espécie mais
importante, com pico máximo de visitas às panículas entre 9h e 14h.

Frutificação: O percentual de frutos formados em relação à quantidade de flores hermafroditas


produzidas é muito baixo no cajueiro e varia de região para região, com a época do ano, entre plantas e
mesmo entre panículas de uma mesma planta. Entre as causas da queda de frutos imaturos, destacam-se
o ataque de fungos e insetos, efeitos nutricionais e fatores mecânicos, como ventos fortes.

O Fruto: Quando ocorre a fertilização, a haste que sustenta a flor apresenta-se avermelhada e, após
uma semana aproximadamente, o fruto torna-se visível. Por volta da quinta semana, o fruto para de
crescer e começa a diminuir até completada a maturação, quando atinge de 73% a 77% do tamanho
máximo. Inversamente, o pseudofruto tem um crescimento inicial bem mais lento, atingindo o tamanho
máximo apenas próximo de completada a maturação. Até a quarta semana aproximadamente, o fruto
torna-se maior que o pseudofruto.

Após a maturação, não obstante a grande variação da relação peso do fruto/peso do falso fruto, o fruto
representa de 8% a 12% do peso total.Do surgimento até a completa maturação do fruto, decorre um
período variável de tempo, entre 56 e 60 dias, sendo 52 dias para o cajueiro do tipo anão precoce. O
fruto consiste em epicarpo, mesocarpo, endocarpo e amêndoa, que é coberta por uma panícula. O
mesocarpo constitui-se de uma camada de células esponjosas, na qual se localiza o líquido da casca da
castanha (LCC).armazenamento
É importante seguir algumas recomendações com relação ao transporte para o galpão de embalagem,
bem como conhecer as operações que devem ser feitas no galpão.

Os cajus devem ser transportados para o galpão nas próprias caixas de colheita, revestidas com espuma.
As caixas devem ser colocadas no veículo com cuidado. O empilhamento deve permitir a ventilação
entre as caixas e o fundo de uma caixa nunca deve tocar os pedúnculos da caixa abaixo dela. Deve-se
orientar o motorista do veículo para evitar velocidade alta e solavancos.

O galpão de embalagem deve estar localizado no meio da propriedade e as vias de acesso devem ser
mantidas em boas condições, devendo ser um local ventilado e claro e apresentar, entre outras, as
seguintes características: portas, janelas e acessórios fáceis de serem limpos; facilidade para limpeza do
piso, equipamentos e drenagem da água; proteção contra animais domésticos, pássaros etc.; superfícies
de trabalho lisas e de fácil limpeza; água potável para as operações de lavagem; proteção contra
possibilidades de contaminação do produto e roupas de proteção adequadas e limpas..

Clima

O clima constitui o factor mais importante no estabelecimento e desenvolvimento de


qualquer cultura. É o factor determinante da distribuição dos vegetais na natureza e
das possibilidades de sucesso de uma exploração económica em qualquer região. O
cajueiro, apresenta hábitos vegetativos característicos das plantas do clima tropical.
Embora seja encontrada medrando em regiões subtropicais, a cultura excede onde há
condições climáticas que possibilitem um bom desenvolvimento, associado as
condições edáficas desejáveis, e quando recebem os tratos culturais adequados
(FROTA et al., 1985).

As principais regiões produtoras de caju, exigem para seu desenvolvimento regime de


altas temperaturas, sendo bastante sensível ao frio e as geadas. A temperatura média
ideal para seu desenvolvimento e frutificação normal é de 27o C.

Suporta, no entanto, temperaturas médias mais elevadas (33o a 35o C), sendo porém
sensível a períodos prolongados sob temperaturas abaixo de 22o C, uma vez que as
plantas jovens são fortemente prejudicadas pelo frio. As adultas apesar de suportarem
melhor as temperaturas baixas, por curto período, têm a produção afectada quando
ocorrem no período de floração ou frutificação, (BARROS et al., 1984).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AKAIKE, H. A. (1994).

Solos

Tradicionalmente esta cultura tem sido cultivada em solos arenosos, seguindo, em


extremo, a tradição de que esta planta t em preferência por estes tipos de solos. O
cultivo do cajueiro é praticado em solos leves e pobres, não pelo facto da planta
preferir este tipo de solo, mas sim pelo facto de: nestes solos, serem muito poucas as
culturas com possibilidades de serem exploradas economicamente.
Este solo para ser considerado bom para o cultivo de cajueiro deve ser profundo, ou
seja, o substrato rochoso ou outro impedimento qualquer situa - se abaixo de 200 cm.
Solos com impedimento a uma profundidade de até 150 cm não são recomendados ou
têm indicação de uso restrito.

Assim, o cajueiro, como qualquer cultura, desenvolve – se melhor em solos de boa


fertilidade, profundos, textura média, onde raízes possam penetrar livremente, com
pH compreendido entre 5.0 e 6.5, livres de alumínio, bem drenados, mas com boa
retenção de humidade (LOPES et al., 1993).

Para novos plantios, o terreno deve ser desmatado, destocado e livre de raízes,
principalmente, na área ao redor do local onde vai ser preparada a cova, assegurando,
dessa maneira, a não concorrência com outras plantas.

No preparo do solo, é recomendável diminuir a utilização de máquinas pesadas, para evitar os riscos de
compactação do solo.A correção do solo com calcário, quando necessária, deve ser realizada em duas
etapas: a primeira antes da aração e a segunda, por ocasião da gradagem e em quantidades suficientes
para elevar a saturação por bases a 60% e os teores de cálcio e magnésio trocáveis para o mínimo 16 e
3 mmolc dm-3, respectivamente.1.

Taxonomia

O cajueiro (Anacardium occidentale L.) pertence ao género Anacardium da família


Anacardiaceae, que contém 65 géneros, com aproximadamente 440 espécies sendo a
única espécie do género cultivada comercialmente.

Diversas outras espécies foram descritas, sendo possível, no entanto, a existência de


espécies ainda desconhecidas, como também uma superposição entre as conhecidas,
necessitando, portanto, de mais estudos na área de sistemática para melhor
classificação taxonómica do género (BARROS et al., 1993).
Além do cajueiro, outras anacardiáceas de importância económica são conhecidas, destacando-se a
manga (Mangifera indica L.), o pistache (Pistaciavera L.), o umbu (Spondias tuberosa), o cajá
(Spondias mombin L.), a siriguela (Spondias purpurea L.) e o cajá–manga (Spondias cytherea Sonn.),
mas nenhuma destas espécies apresenta tamanho destaque na actividade frutícola como o cajueiro
(BARROS, 2002).

Características botânicas do cajueiro

O cajueiro divide-se em dois grupos de plantas, classificadas quanto ao porte: o comum e o anão. O
tipo comum, também conhecido como gigante, é o mais difundido, apresentando porte elevado, altura
entre 8 e 15 m e envergadura (medida da expansão da copa) que pode atingir geralmente até 20 m
(CRISÓSTOMO et al., 2001)

. O tipo anão caracteriza-se pelo porte baixo, altura inferior a 4 m, copa homogénea, diâmetro do caule
e envergadura de copa inferiores ao do tipo comum, precocidade etária, iniciando a produção entre 6 e
18 meses (BARROS et al., 1998).

O cajueiro anão apresenta algumas vantagens sobre o cajueiro comum, sobretudo na colheita dos frutos
e pseudofrutos, pois as plantas de porte inferior facilitam a realização de tratos culturais durante as
etapas de produção, sendo recomendada sua utilização na formação de pomares comerciais (GIRÃO
PARENTE, 1991).

Apesar de classificado como A. occidentale V. nanum, o cajueiro-anão-precoce, também conhecido por


cajueiro-precoce e cajueiro-de-seis-meses, parece ser um ecótipo ou forma botânica do cajueiro-
comum.

Armazenamento

É importante seguir algumas recomendações com relação ao transporte para o galpão


de embalagem, bem como conhecer as operações que devem ser feitas no galpão.Os
cajus devem ser transportados para o galpão nas próprias caixas de colheita,revestidas
com espuma. As caixas devem ser colocadas no veículo com cuidado.

O empilhamento deve permitir a ventilação entre as caixas e o fundo de uma caixa


nunca deve tocar os pedúnculos da caixa abaixo dela. Deve-se orientar o motorista do
veículo para evitar velocidade alta e solavancos.

O galpão de embalagem deve estar localizado no meio da propriedade e as vias de


acesso devem ser mantidas em boas condições, devendo ser um local ventilado e claro
e apresentar, entre outras, as seguintes características: portas, janelas e acessórios
fáceis de serem limpos; facilidade para limpeza do piso, equipamentos e drenagem da
água; proteção contra animais domésticos, pássaros etc.; superfícies de trabalho lisas e
de fácil limpeza; água potável para as operações de lavagem; proteção contra
possibilidades de contaminação do produto e roupas de proteção adequadas e limpas.

Armazenamento Refrigerado

A vida útil do pedúnculo do cajueiro, quando armazenado em temperatura ambiente


(sem refrigeração), não ultrapassa 48 horas. Após esse período, o pedúnculo
apresenta-se enrugado e, consequentemente, deixa de ser atraente. No entanto, sob
refrigeração, a 5°C e em 85% a 90% de umidade relativa, e devidamente embalado, a
vida útil mínima do caju e´de cerca de 10 a 15 dias, sem apresentar danos pelo frio.
Para cajus alaranjados, o armazenamento deve ser feito a 3°C, com a vida útil
podendo chegar a

PRAGAS E DOENCAS
Originário da América Tropical, o cajueiro pertence à família Anacardiaceae, que inclui árvores e
arbustos tropicais e subtropicais, encontrando-se disperso numa extensa faixa compreendida entre os
paralelos de 27º N, no sudeste da Flórida, e 28º S, na África do Sul.

Considerada uma das mais importantes espécies cultivadas das regiões tropicais, o cajueiro ocupa, no
mundo, uma área estimada em 3,39 milhões de hectares, apresentando como principais produtos de
expressão econômica a amêndoa comestível e o líquido da casca da castanha (LCC).

A produção mundial de castanha é estimada em 3,1 milhões de toneladas, destacando-se o Vietnã, a


Índia, o Brasil e a Nigéria como principais países produtores. Podemos destacar as seguintes doencas e
pragas;

Broca-das-pontas

Anthistarcha binocularis Meyrick (Lepidoptera: Gelechiidae) é considerada uma das


principais pragas do cajueiro, em razão do tipo de dano que ocasiona. Os ataques
ocorrem quase sempre nos ramos frutíferos, os quais secam, inviabilizando a
formação de frutos.O adulto é uma mariposa pequena, de coloração cinza e asas
esbranquiçadas. A postura dos ovos é feita nos ponteiros das inflorescências. Após a
eclosão, as lagartas penetram no tecido tenro e movem-se em direção ao centro do
galho formando galerias. A larva tem coloração amarelada e completa a fase de
crisálida no interior do ramo atacado.

Os sintomas principais são murcha, seguida de seca das inflorescências, podendo


haver ou não acúmulo de goma próximo ao orifício lateral de saída do adulto. Na
maioria dos casos, ocorre quebra do ramo da inflorescência no orifício de saída do
adulto. A lagarta, que pode ser encontrada no interior do ramo brocado, expele
excrementos que demonstram sua presença. Esses sintomas permitem distinguir entre
o ataque da praga e o da antracnose, que também causa a seca da inflorescência.

Traça-da-castanha
Anacampsis phytomiella Busck (Lepidoptera: Gelechiidae) é considerada a principal
praga dos frutos do cajueiro, por causa dos graves danos econômicos que causa, visto
que sua ação resulta na destruição da amêndoa.O inseto mede aproximadamente
13mm de envergadura, apresenta coloração escura, com pequenas áreas claras nas
asas. Próximo à fase de pupa, a lagarta apresenta 12mm de comprimento e coloração
rosa-claro com a cabeça preta. A colocação dos ovos é feita nos frutos e a pequena
lagarta penetra na fase de maturi pela castanha, próximo da inserção com o
pedúnculo, destruindo totalmente a amêndoa e tornando-a imprestável para a
comercialização. Geralmente, encontra-se apenas uma lagarta por fruto.

Pulgão-das-inflorescências

O pulgão Aphis gossypii Glover (Homoptera: Aphydidae) apresenta-se como uma


importante praga do cajueiro, tanto pelo nível de população como pelas consequências
do seu ataque. Pelo fato de sugar intensamente a seiva, causa a seca e,
consequentemente, diminui a quantidade de inflorescências viáveis por plantas, com
reflexos diretos na produção. É um pequeno inseto de corpo mole, de movimentos
lentos, podendo ter asas ou não. Sua cor varia do amarelo-claro ao verde-escuro. Vive
em colônias numerosas nas inflorescências e frutos jovens, onde suga a seiva. Os
insetos com asas são os responsáveis pela infestação da cultura.

O inseto, ao mesmo tempo em que suga a seiva da planta, solta uma substância
açucarada denominada “mela”, que recobre, principalmente, as inflorescências e
folhas, servindo de nutriente para o crescimento da fumagina, que é um fungo de
coloração negra. As inflorescências atacadas murcham e podem secar. A presença de
colônias de pulgões, o aparecimento de inúmeras películas brancas, o surgimento de
"mela" e fumagina sobre as folhas, panículas e maturis revelam o ataque da praga.

O controle natural deste inseto é feito pelo Scymnus sp., que é comumente encontrado
em colônias dessa praga. O controle químico deverá ser feito quando o grau de
infestação aumentar, utilizando apenas inseticidas registrados para o cajueiro.
Tripes-da-cinta-vermelha

Normalmente, este inseto, Selenothrips rubrocinctus Giard (Thysanoptera: Thripidae)


aparece nas épocas de estiagem. O adulto apresenta coloração preta, medindo 1mm de
comprimento. As formas jovens (ninfas) são, em geral, amareladas, com os dois
primeiros segmentos abdominais vermelhos. A fêmea introduz os ovos sob a
epiderme da folha e cobre-os com uma secreção que se torna escura ao secar. O ciclo
completo dessa praga é cerca de 30 dias.

O inseto ataca, principalmente, a face inferior das folhas, preferindo as de meia-idade.


Ataca também ponteiros, inflorescências, pedúnculos e frutos. As partes atacadas
tornam-se amareladas a princípio, passando depois para uma coloração marrom-clara,
com tonalidades bronzeadas. Ataques severos causam ressecamento e queda intensa
Mosca-branca

Atualmente a mosca-branca, Aleurodicus cocois (Homoptera: Aleyrodidae) encontra-se espalhada por

todas as regiões produtoras de caju. Contudo, seu ataque se inicia a partir de pequenos focos de
infestação, em número reduzido de plantas, os quais podem se estender para todo o
pomar.

A forma adulta deste inseto assemelha-se muito a uma pequena borboleta, de cor
branca. São insetos com quatro asas, medindo 2mm de comprimento e 4mm de
envergadura. As ninfas são achatadas, ficam presas às folhas e medem 1mm de
comprimento; possuem coloração amarelada, semelhante a cochonilhas e encontram-
se envolvidas e rodeadas por uma espécie de cera branca, que pode recobrir toda a
folha atacada.

Presença de colônias de insetos envolvidos por uma secreção branca (cera) na face
inferior da folha e ocorrência de fumagina na face superior da folha. O ataque inicial é
marcado pela cera em forma de círculos aproximadamente regulares, feitos pela
fêmea na parte inferior da folha. Os ovos são depositados nestes círculos, que ficam
recobertos pela cera.

O controle deverá ser feito utilizando apenas inseticidas registrados para o cajueiro,
tendo o cuidado de dirigir o jato para as partes inferiores da folha.
das folhas, diminuindo a área foliar da planta, ocorrendo também secamento da
inflorescência.

O controle deverá ser feito utilizando apenas inseticidas registrados para o cajueiro,
Percevejos dos frutos

Existe um complexo de percevejos que visita o cajueiro, principalmente durante a fase


de frutificação, alimentando-se de folhas, castanhas e pedúnculo.

Sphictyrtus chryseis Lichtensteinard (Hemiptera: Coreidae), quando adulto mede cerca de 16mm de
comprimento, possui cabeça avermelhada e olhos pretos interligados por uma faixa preta na

extremidade posterior da cabeça. A parte inicial do tórax do inseto é verde brilhante, delimitado por
duas faixas avermelhadas nas extremidades anterior e posterior. Um outro percevejo,
o Crinocerus sanctus Fabricius, (Hemiptera: Coreidae), quando adulto mede 17mm de
comprimento e apresenta uma coloração amarelo-terra. Os fêmures do último par de
pernas são robustos e salpicados de tubérculos pretos, saindo de cada um deles um
espinho da mesma coloração.tendo o cuidado de dirigir o jato para as partes inferiores
da folha.

Larva-do-broto-terminal

As larvas deste inseto, cujo nome é Stenodiplosis sp. = Contarinia sp. (Díptera:
Cecidomyidae), atacam as gemas terminais; com a morte do broto, a planta emite
novas brotações laterais que são atacadas imediatamente.

O principal sintoma é a formação de uma estrutura semelhante a um “repolhinho”,


que abriga as larvas, na gema terminal do ramo. A inflorescência emitida, a partir de
um broto atacado, é de pequeno tamanho, deformada e sem condição de se
desenvolver e produzir.O controle deverá ser feito utilizando apenas inseticidas
registrados para o cajueiro

Desfolhadores
Existem muitos insetos que se alimentam das folhas do cajueiro causando sérios prejuízos aos
produtores.:A Lagarta Véu-de-noiva, Thagona postropaea (Lepidoptera: Lymantriidae), por exemplo, é
uma mariposa branca que mede 22mm de envergadura e possui o corpo coberto de escamas, que se
desprendem facilmente. A postura dos ovos realiza-se diretamente na folha, em fileiras. As lagartas, de
coloração verde-clara, apresentam o corpo recoberto de pelos longos e esverdeados.

Díptero-das-galhas ou Verruga-das-folhas

Este inseto, Stenodiplosis sp. = Contarinia sp. (Diptera: Cecidomydae), ataca


intensamente o cajueiro na época de lançamento da folhas novas e, principalmente,
quando o fluxo foliar ocorre no período úmido. A fêmea faz a postura internamente
no tecido vegetal, havendo a formação de pequenas esferas, onde vivem as larvas, que
podem causar deformação e redução da área foliar. Há uma nítida preferência desta
praga pelas folhas mais jovens.O sintoma principal é o aparecimento de galhas ou
pequenas esferas com formato de verrugas nas folhas, de coloração alaranjada.

Conclusão

Na elaboração do trabalho Concluímos que: O cajueiro, Anacardium occidentale L. é


uma árvore nativa do Brasil, mas que foi levada pelos colonizadores portugueses para
várias de suas colônias na África e Ásia. A partir dessas localidades, a espécie
espalhou-se por vários países tropicais ao redor do mundo, e hoje é
economicamente importante tanto para os agricultores que o cultivam, quanto para a
economia de seus países (FONTENELE, 1982).
O cajueiro é uma planta perene, de porte médio e ramificação baixa, sendo que
nas áreas costeiras a copa é normalmente espalhada, em razão dos ventos. A
folhagem é permanente, embora, no período de renovação da folhagem, a
aparência seja de perda total das folhas. Na realidade, essa a renovação ocorre
após o ciclo produtivo e se dá de forma contínua, razão de se considerar esta fase
como de repouso aparente da planta. É aparente porque, biologicamente, não
ocorre repouso, já que alguns processos do metabolismo da planta continuam em
andamento. As folhas são simples, inteiras, medindo de 10cm a 20 cm de
comprimento por 6cm a 12cm de largura
.Referências bibliográficas

AKAIKE, H. A. (1994), A new look at the statistical medel identification. IEEE


Transactions on Automatic Control, Boston, v. 19, n6, p. 716-723. ALMEIDA, J. I. L.
et al., (1987), Estudo sobre o crescimento do fruto e pseudo-fruto do cajueiro
(Anacardium occidentale L.) do tipo anão precoce.

Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, v. 9, n. 3, p. 21-30. ALVES, R. E.et


al., (1998) “Colheita e conservação pós-colheita do pedúnculo e da castanha de caju”.
In: SILVA, V. V. (Ed.).

500 Perguntas e 500 Respostas -Caju. Fortaleza: EMBRAPA Agro-indústria Tropical.


ARAÚJO, J. P. P. & SILVA, V. V. (1995), Cajucultura: Modernas técnicas de
produção. Fortaleza – CE,. BARROS, L.M. et al., (1993)

Recomendações técnicas para a cultura do cajueiro-anãoprecoce. Fortaleza:


EMBRAPA-CNPAT, (EMBRAPA - CNPAT. Circular Técnica, 1. BARROS, L. M.
et al., (1984) A cultura do Cajueiro Anão. Fortaleza: EPACE. 1984. BARROS, L. M.
(1988)

“Melhoramento”. In: LIMA, V.P. M. S. (Ed.). A cultura do cajueiro no Nordeste do


Brasil. Fortaleza: ETENE. BARROS, L. M. etal., (1998) Cajueiro anão precoce.
Biotecnologia, v.2, n.6, p.18-21. BARROS, L. M. et al., (1999) “Hibridação em caju”.
In: BORÉM, A. (Ed.).

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