Você está na página 1de 20

A cultura chinesa é muito rica e diversificada.

Como um país milenar e mu


Diversidade e complexidade fazem parte
dessa cultura

Com um território extenso, a China está entre as quatro


civilizações mais antigas que existem, ao lado da Babilônia,
Egito e Índia. E justamente por conta desse histórico tão rico
e cheio de informações, a cultura chinesa é uma das mais
diversas. Atualmente, a China tem uma população de mais de
1,4 bilhão de habitantes, dimensões continentais compostas
por lagos, montanhas, desertos, rios e é um dos países mais
desenvolvidos do mundo.

Por ser a nação mais importante da Ásia oriental, a China tem


atraídos milhares de visitantes de todas as partes do globo. Os
turistas que frequentam o país são atraídos por
sua diversidade cultural, paisagens naturais, crescimento
econômico e tecnológico, arquitetura e arte.

Principais elementos da cultura chinesa

Apesar de ter sofrido algumas interferências por conta do


processo de globalização, a cultura chinesa ainda mantém
aspectos muito tradicionais e que podem ser evidenciados no
idioma, escrita, religião, arquitetura e culinária. A seguir você
vai conhecer cada uma delas.

Idioma e Caligrafia

A caligrafia está entre um dos elementos mais tradicionais da


cultura chinesa. Esse modo de escrever teve início na dinastia
Shang, há mais de 3 mil anos. Essa tradição que também
influenciou outros países da Ásia é dividida em cinco
categorias: selo, oficial, formal, corrida e cursiva. Cada uma
delas faz parte de um contexto histórico ou da política do
país.

A base desse sistema de escrita são os pictogramas, um


símbolo que representa um objeto ou um conceito. Ainda hoje,
os chineses utilizam ao menos 60 mil caracteres ou símbolos
para escrever. O mandarim é uma das variações da língua
chinesa mais utilizadas, porém não é a única. No país também
são usados os dialetos wu, cantonês, jin, min, xiang, keija, gan
e muitos outros.

Religião

A maioria dos habitantes do país dize não ter religião, mas as


religiões tradicionais como o budismo, confucionismo, e
taoísmo são predominantes. O taoísmo, fundado por Lao Tse
Tung, é uma religião milenar que prega a harmonia entre o ser
humano e a natureza. Também conhecida como daoismo, a
relação com os elementos naturais podem nos guiar até o
equilíbrio. O confucionismo ou Escola dos Eruditos criado por
Confúcio. O sistema pregava a ética, bem comum, moral,
responsabilidade social e ensinamentos da sabedoria.

Já o budismo, religião que tem origem na Índia, é muito


popular na China. Os budistas pregam a pureza espiritual, a
necessidade de meditação para transcender os limites do
corpo e da mente e a busca pelo fim do sofrimento humano.
Apesar das perseguições, o cristianismo tem ganhado cada
vez mais adeptos na China. Estima-se que há mais de 50
milhões de cristãos no país. O islamismo também está
presente na nação chinesa, alcançando mais de 20 milhões de
pessoas.
A cultura do Japão evoluiu grandemente com o tempo, da cultura do país
original Jomon para sua cultura híbrida contemporânea, que combina
influências do Brasil, Europa e América do Norte. A cultura japonesa é
resultado das várias ondas de imigração do Continente asiático e das Ilhas
do Pacífico (veja História do Japão), seguido por uma forte influência cultural
da China e, em seguida, um longo período de relativo isolamento do resto do
mundo sob o Xogunato Tokugawa até à chegada dos navios negros da Era
Meiji até o final do século XIX, quando recebe uma enorme influência cultural
estrangeira, que se torna ainda mais forte após o fim da Segunda Guerra
Mundial. Como resultado, uma cultura distintivamente diferente do resto da
Ásia desenvolveu-se, e resquícios disso ainda existem no Japão
contemporâneo.

No século XX a cultura japonesa foi também influenciada pela Europa e pela


América.

Apesar dessas influências, o Japão gerou um estilo único


de artes (ikebana, origami, ukiyo-e), técnicas artesanais (bonecas, objetos
lacados, cerâmica), espetáculo (dança, kabuki, noh, raku-go, Yosakoi, Bunrak
u), música (Sankyoku, Joruri e Taiko)
e tradições (jogos, onsen, sento, cerimónia do chá), além de
uma culinária única.

O Japão moderno é um dos maiores exportadores do mundo de cultura. Os


(animes), (mangá), filmes, a cultura pop japonesa
- literatura e música conquistaram popularidade em todo o mundo, e
especialmente nos outros países asiáticos.

Junto com o Reino Unido e com os Estados Unidos, o Japão é e sempre foi
considerado uma superpotência cultural.[1]

Características atuais

Após a derrota na Segunda Guerra Mundial, os estadunidenses tentaram


impor o American Way como uma estratégia para deter o avanço do
comunismo sobre o país. Porém, diferente do que ocorreu em outros países,
os japoneses não só assimilaram como também reinventaram. O mesmo já
havia ocorrido com a cultura tradicional. Por exemplo a escrita japonesa é a
mistura de caracteres criados no país (o hiragana e o katakana) com os
ideogramas ‘importados’ da China (o kanji). Na religião, a prática de ritos
locais, como o xintoísmo, combinou-se com os ritos ‘importados’ da Coreia e
da China, como o budismo. Com a cultura pop não poderia ser diferente, ao
invés de apenas cultuar ídolos alheios, os japoneses criaram seus próprios
ídolos. A fórmula poderia ser americana, mas o produto final tinha que ser
culturalmente japonês.

O pop japonês tornou-se um bem sucedido caso de "customização" da


industrialização cultural com padrões orientais. Dois mil anos de história e
tradições não podiam ser substituídos e o sucesso de um ídolo ou produto
depende, até hoje, de sua identificação com o público.
A cultura pop é um fenômeno ligado à industrialização e à sociedade de
consumo. É importante ressaltar que o pop japonês ocorreu e foi beneficiado
por condições culturais e econômicas extremamente favoráveis que o país
conquistou no pós-guerra. Principalmente a partir dos anos 60, quando o
então Primeiro-ministro Hayato Ikeda implantou um histórico programa
econômico, que em dez anos duplicou e distribuiu de forma ampla a renda
per capita do país, criando a nação da maior e mais rica classe média do
mundo. Ao mesmo tempo, o país alcançou uma das mais altas taxas de
alfabetização e escolaridade do planeta, formando um povo sedento de
informação. A cultura pop, em qualquer parte do globo, é baseada em
consumo, e isso faz com que o pop seja essencialmente um fenômeno
cultural e comercial.

Fazem parte da cultura pop japonesa itens como


o karaokê, yosakoi, mangá, anime(desenhos japoneses de traços marcantes
como olhos grandes, cabelos de cores exóticas e roupas de estilos próprios e
diferentes), tokusatsu (filmes e séries de efeitos especiais), cinema, garage
kits, música, games e programas de TV.

Literatura

Ver artigo principal: Literatura do Japão

A literatura japonesa desenvolveu-se nos


períodos Yamato, Heian, Kamakura-Muromachi, Edo e moderno,
denominados assim de acordo com a sede do principal centro administrativo
japonês da época.[2] As primeiras obras da literatura japonesa foram
fortemente influenciados pelo contato cultural com a China e com a literatura
chinesa. A literatura indiana também influenciou através da difusão
do budismo no Japão. Eventualmente, a literatura japonesa desenvolveu-se
em um estilo próprio quando escritores japoneses começaram a escrever
obras sobre o Japão. Após o Japão ter aberto suas portas à negociação e
à diplomacia ocidental no século XIX, a literatura estrangeira começou a ser
influenciada pela literatura japonesa.

Artes plásticas

Pintura japonesa
Pintura de Genji Monogatari, de Murasaki
Shikibu

Ver artigo principal: Pintura do Japão

A pintura foi uma arte respeitada no Japão há muito tempo: o pincel é um


instrumento de escrita e de pintura tradicional, por isso é natural o seu uso
como ferramenta artística.

A produção de papel foi introduzida no Japão, vinda da China, por volta do


século VII por Damjing e alguns monges de Goguryeo.[3] Mais tarde, o papel
tradicional washi foi desenvolvido a partir do papel chinês. Técnicas de
pintura japonesa ainda estão em uso nos dias de hoje, bem como técnicas
adaptadas da Ásia continental e do Ocidente.

Caligrafia

Ver artigo principal: Shodô

A língua japonesa, fluída e escrita com pincel, levou ao desenvolvimento de


uma complexa técnica de caligrafia. A arte caligráfica costuma ser muito
esotérica para as exposições do ocidente, além da exposição geral ser muito
limitada. Entretanto, nos países do leste asiático a produção gráfica de um
texto é vista como uma forma de arte tradicional, bem como um jeito de
transmitir informações por escrito. A obra escrita pode consistir de frases,
poemas, histórias ou apenas simples ideogramas. O estilo e o formato da
escrita podem imitar conceitos subjetivos, até mesmo o ponto da textura e a
velocidade das pinceladas. Pode-se gastar mais de cem tentativas para
produzir um efeito desejado em um único ideograma, mas o processo de criar
a obra é considerado uma arte em si mesma, além do próprio produto final.[4]

Essa forma de caligrafia é conhecida como Shodô (書道 ), que literalmente


?

significa o jeito de escrever ou caligrafia,[5] ou mais conhecido como Shuji (習


字 ), aprendendo a escrever ideogramas.
?

É comum confundir a caligrafia com a forma de arte conhecida como Sumi-e,


que literalmente significa pintura com tinta, sendo a arte de pintar uma cena
ou um objeto.
Escultura

Guardião em Todaiji, Nara

As esculturas tradicionais japonesas consistiam principalmente de


imagens budistas, tais como Tathagata, Bodisatva e Myo-o. A escultura mais
antiga do Japão é uma estátua de madeira de Amitaba, no templo Zenko-ji.
No período Nara, estátuas budistas foram construídas pelo governo nacional
a fim de aumentar o seu prestígio. Há exemplos disso, nos dias de hoje,
em Nara e Kyoto, com uma colossal estátua de bronze de Buda Vairochana,
no templo Todai-ji.

A madeira era tradicionalmente usada como o principal material no Japão,


como pode ser observado na arquitetura japonesa tradicional. As estátuas
eram geralmente cobertas com ouro ou uma tinta opaca ou brilhante,
havendo alguns pequenos traços em sua superfície. Bronze e outros metais
também eram usados. Outros materiais, como pedras e cerâmica, tiveram um
papel importante nas crenças do povo.[6]

Ukiyo-e

A Grande Onda de Kanagawa


feita por Hokusai

Ver artigo principal: Ukiyo-e

Ukiyo-e, literalmente pinturas do mundo flutuante, é um gênero de pintura em


madeira que era popular na arte japonesa do período pré-Meiji. Como essas
pinturas podiam ser produzidas em massa, elas estavam disponíveis para
vários setores da população japonesa - mesmo aqueles sem riqueza
suficiente para adquirirem as pinturas originais - durante o período entre os
séculos XVII e XX.
Ikebana

Ver artigo principal: Ikebana

Ikebana (生花 ) é a arte japonesa dos arranjos florais. Ela ganhou fama
?

internacional devido ao seu foco na harmonia, uso das cores, ritmo e seu
design simples e elegante. É uma arte centrada principalmente em expressar
as estações, e tem como significado ser um símbolo de algo maior que a
própria flor.

Artes cênicas

Os quatro teatros tradicionais do Japão são: noh, kyogen, kabuki e bunraku.


O Noh tem suas origens da união do sarugaku com a música e dança feita
por Kanami e Zeami Motokiyo.[7] Entre os seus aspectos mais distintos estão
as máscaras, fantasias e gestos estilizados, às vezes acompanhado por
um leque que pode representar outros objetos. As apresentações
do noh eram realizadas em alterância com as do kyogen, tradicionalmente
em número de cinco, mas atualmente em grupos de três. O kyogen, que tem
personagens humorísticos, tem origens antigas no entretenimento da China
do século VIII, desenvolvendo-o no sarugaku. No kyogen, as máscaras eram
raramente usadas e, apesar das representações serem associadas às do
noh, atualmente muitas não são.[7] O Kabuki apareceu no começo do Período
Edo a partir das apresentações e danças de Izumo no Okuni, em Kyoto.
[8] Devido à prostituição das atrizes do kabuki, a participação das mulheres
nas peças foi proibida pelo governo em 1629, sendo que as personagens
femininas passaram a ser representadas apenas por homens (onnagata).
Tentativas recentes de reintroduzir atrizes no kabuki não foram bem aceitas.
[8] Outra característica do kabuki é o uso de maquiagem para os atores de
personagens históricos (kumadori). O bumraku, um teatro de marionetes
japonês, foi desenvolvido no mesmo período do kabuki em uma relação de
competição e contribuição entre seus atores e autores. A origem do bunraku,
entretanto, é mais antiga, existindo já no período Heian.[9] Em 1914, surgiu
a Revista Takarazuka, uma companhia composta somente por mulheres que
introduziu o teatro de revista no Japão.[10]

Arquitetura

Hondo em Kiyomizu-dera, Kyoto

Ver artigo principal: Arquitetura japonesa


A arquitetura japonesa tem uma história tão longa quanto qualquer outro
aspecto da cultura japonesa. Originalmente muito influenciada
pela arquitetura chinesa, ela desenvolveu muitos aspectos e diferenças que
só podem ser vistos no Japão. Exemplos de arquitetura tradicional podem ser
vistos em templos, santuários xintoístas e castelos
japoneses em Kyoto e Nara. Algumas dessas construções foram feitas
com jardim japonês, que foram influenciados por idéias zen.

Alguns arquitetos modernos, como Yoshio Taniguchi e Tadao Ando são


conhecidos por misturarem influências arquitetônicas do Japão tradicional
com ocidentais.[11]

Jardins

Ver artigo principal: Jardim japonês

Jardim do Museu de Arte Adachi, Yasugi,


Japão.

A arquitetura de jardins é tão importante quanto a arquitetura de construções


e é muito influenciada pela origem histórica e religiosa. Ainda hoje, a pintura
com tinta monocromática é a forma de arte mais associada ao budismo zen.
Um princípio primário de design de um jardim é a criação de uma paisagem
na qual ela será baseada, ou pelo menos, muito influenciada pela pintura de
paisagem com tinta monocromática em três dimensões, sumi-e ou suibokuga.
Uma dos principais jardins japoneses no Brasil é o Jardim Botânico em São
Paulo[12]

Vestuário

Ver artigo principal: Kimono


Uma criança usando um kimono.

meninas vestidas de lolita.

O vestuário japonês distingue o Japão de todos os outros países do mundo.


No Japão você encontra dois tipos de vestuário: o tradicional e o moderno. A
palavra japonesa kimono significa "algo que alguém veste" e ele é a roupa
tradicional do Japão. Originalmente, a palavra kimono era usada para todos
os tipos de roupa, mas com o passar do tempo, ela passou a se referir
especificamente ao vestido longo também conhecido como "naga-gi",
significando "longo vestido", que é ainda hoje usado em algumas ocasiões
especiais por mulheres, homens e crianças. Kimono e todos os outros itens
do vestuário tradicional japonês são conhecidos coletivamente como
"wafuku", que significa "roupas japonesas", em oposição a "yofuku" (vestiário
ocidental). Existe uma grande variedade de cores, estilos e tamanhos. Os
homens geralmente usam cores mais escuras, enquanto mulheres tendem a
usar cores mais brilhantes e, especialmente para mulheres mais jovens,
frequentemente com desenhos florais ou abstratos.

O kimono de uma mulher que é casada (Tomesode) difere do kimono de uma


mulher que não é casada (Furisode). O Tomesode distingue-se por que os
seus desenhos não aparecem acima da cintura. Já o Furisode pode ser
reconhecido por suas mangas extremamente longas, que medem entre 39 e
42 polegadas. É também o kimono mais formal que uma mulher solteira usa.
O Furisode indica não só sua idade, mas também que é solteira.

O estilo de kimono também muda com o passar das estações. Na primavera,


os kimonos possuem cores vibrantes com flores bordadas neles. No outono,
as cores já não são tão brilhantes, com desenhos da estação. Kimonos de
flanela são idéias para o inverno, pois são feitos de um material mais pesado
que ajuda a reter o calor. Um dos mais elegantes kimonos é o Uchikake, um
longo vestido de seda usado em cerimônias de casamento. O uchikake é
normalmente decorado com desenhos de pássaros e flores usando fios de
prata e ouro.

Kimonos não são feitos em tamanhos específicos como a maioria das


vestimentas ocidentais são. Os tamanhos são apenas aproximados e uma
técnica especial é usada para ajustar a roupa apropriadamente.

O obi é um item muito importante do quimono. Ele é uma faixa decorativa que
é vestida pelos homens e mulheres japoneses. Embora ele possa ser vestido
com vários trajes tradicionais diferentes, é mais comum o seu uso com o
quimono. A maioria das mulheres usam um grande e elaborado obi, enquanto
os homens normalmente vestem um obi mais fino e discreto.

A maioria dos homens japoneses vestem o quimono apenas em casa ou em


ambientes mais íntimos, apesar de ser aceitável que o homem vista o
quimono quando recebe visitantes em sua casa. Para eventos mais formais,
um japonês pode vestir um haori e um hakama, um tipo de saia dividida com
um casaco. O hakama é amarrado na cintura, por cima do kimono até perto
do tornozelo. O hakama era inicialmente vestido apenas por homens, mas
hoje é aceitável que mulheres também o usem. Ele pode ser vestido com
todos os tipos de kimono, exceto a versão para o verão, o yukata, que é mais
casual e leve.

Quimonos formais são normalmente usados em camadas, com o número e a


visibilidade das camadas, o tamanho das mangas e a escolha dos desenhos
sendo ditados pelo nível social, estação e a ocasião em que ele é vestido.
Devido a disponibilidade da maioria das pessoas, a maioria dos japoneses
usa roupas ocidentais no dia-a-dia e kimonos em festivais ou eventos
especiais. Como resultado, a maioria das jovens mulheres japonesas não
conseguem vestir o kimono sozinhas. Muitas mulheres mais velhas oferecem
aulas para ensinar essas jovens a vestir tal vestimenta.

Happi é outro tipo tradicional de vestuário, apesar de menos conhecido


internacionalmente do que o kimono. Ele é casaco de manga curta que é
normalmente desenhado com o símbolo da família, sendo que era muito
usado por bombeiros.

O Japão também possui diferentes calçados.

O tabi, é um calçado que cobre o tornozelo e é frequentemente usado com o


kimono. Eles costumam ser usados com o "gueta", outro tipo de calçado.
O gueta é uma sandália montada em blocos de madeira, presa ao pé por um
pedaço de tecido que se fixa entre os dedos. Ele é usado por homens e
mulheres, com kimono ou yukata.

Esporte

No longo período feudal regido pela classe samurai, alguns métodos que
foram usados para treinar guerreiros foram desenvolvidos em artes marciais
bem ordenadas, nos tempos modernos, chamados coletivamente de Koryu.
Exemplos incluem kenjutsu, kendo, kyūdō, sojutsu, jujutsu e sumo, todos os
quais foram estabelecidos no período Edo. Após a rápida mudança social
na Restauração Meiji, algumas artes marciais transformaram se em esportes
modernos, chamados de gendai budō. Judo foi desenvolvido por Jigoro Kano,
que estudou algumas seitas de jujutsu. Esses esportes ainda são
amplamente praticados no Japão atual e outros países.

O beisebol, futebol e outros esportes ocidentais populares foram importados


para o Japão no período Meiji. Esses esportes são comumente praticadOS
nas escolas, juntamente com as artes marciais tradicionais.

O beisebol é o esporte mais popular no Japão. Futebol é um esporte popular


no Japão, após a J League ter sido criada em 1991. Além disso, há muitas
organizações semi-profissional, que são patrocinadas por empresas
privadas : por exemplo, vôlei, basquete, rugby, tênis de mesa, e assim por
diante.

Cultura popular

A cultura popular do Japão não reflete apenas as atitudes e preocupações do


presente mas também fornecem uma ligação com o passado. Filmes,
programas de televisão, mangás, animes, músicas e games desenvolveram-
se de antigas tradições artísticas e literárias, sendo que muitos de seus
temas e estilos de apresentação podem ser atribuídos a formas de arte
tradicionais. As formas contemporâneas de cultura popular, assim como as
formas tradicionais, fornecem não apenas entretenimento mas também uma
válvula de escape para que os japoneses possam fugir um pouco dos
problemas de um mundo industrial. Quando perguntados como eles gastam
seu tempo livre, 80% dos homens e mulheres entrevistados em uma
pesquisa do governo feita em 1986 responderam que gastam cerca de duas
horas e meia por semana assistindo televisão, ouvindo o rádio e lendo jornais
e revistas. Outros 16% gastam cerca de duas horas e quarenta e cinco
minutos em hobbies ou diversão. Outros gastam seu tempo livre participando
de atividades esportivas, socializando-se e com estudo pessoal.
Adolescentes e aposentados relataram maior tempo gasto com essas
atividades do que os outros grupos
Ichijū-issai: arroz, sopa e okazu

Culinária do Japão

Ver artigo principal: Culinária do Japão

Devido a sua longa história culinária, os japoneses desenvolveram


uma culinária fina e sofisticada. Nos últimos anos, a comida japonesa tornou-
se muito popular no mundo ocidental e no Brasil. Pratos
como sushi, tempura, sashimi e takoyaki são algumas comidas que são
conhecidas. De acordo com o Instituto de Pesquisa Cetácea do Japão, "a
pesca baleeira e os pratos com carne de baleia são uma parte da culinária
japonesa",[13] sendo que o Japão é maior consumidor de carne de baleia do
mundo.[14] Acredita-se que a dieta japonesa saudável tem relação com
a longevidade do povo japonês.

Referências

1. ↑ The other superpower, Site do The Guardian(em inglês) Site acessado dia 22 de novembro de
2013.
2. ↑ Literatura Japonesa - História da Literatura Japonesa, Site História do Mundo. Site acessado
dia 22 de novembro de 2013.
3. ↑ Nihon Shoki, Chapter 22, 720.
4. ↑ Shodo. Art of Japanese calligraphy
5. ↑ Japanese calligraphy: The history and forms of Japanese calligraphy (em inglês)
6. ↑ the art of japan: sculpture: history (em inglês)
7. ↑ Ir para:a b Web, Japan. «Japan Fact Sheet» (PDF). Noh and Kyogen: The world’s oldest living
theater. Consultado em 1 de março de 2008. Arquivado do original (PDF) em 9 de abril de 2008
8. ↑ Ir para:a b Web, Japan. «Japan Fact Sheet» (PDF). Kabuki: A vibrant and exciting traditional
theater. Consultado em 1 de março de 2008. Arquivado do original (PDF) em 9 de abril de 2008
9. ↑ Web, Japan. «Japan Fact Sheet» (PDF). Bunraku: Puppet theater brings old Japan to life.
Consultado em 1 de março de 2008. Arquivado do original (PDF) em 9 de abril de 2008
10. ↑ «Takarazuka History». Takarazuka Revue. Consultado em 1 de março de 2008. Arquivado
do original em 25 de fevereiro de 2008
11. ↑ Architecture for today, made in Japan - The Globe and Mail (em inglês)
12. ↑ Kuitert, Wybe (1988). «Scenes and Taste in the History of Japanese Garden Art.».
J.C.Gieben, Publisher, Amsterdam. ISBN 0-5063-021-9 Verifique |isbn= (ajuda)
13. ↑ «Whaling: The Japanese position». BBC. 15 de janeiro de 2008. Consultado em 3 de janeiro
de 2011
14. ↑ «Japan's whale meat stockpile 'hits record'». news.com.au. 5 de janeiro de 2011
[Esconder]
 V
 D
 E
TÓPICOS DO JAPÃO
Bandeira
Brasão
Hino
Cinema
Culinária
Cultura
Demografia
Desporto
Economia
Educação
Forças Armadas
Geografia
Governo
História
Ilhas
Penínsulas
Política
Religião
Rios
Subdivisões
Turismo
Imagens
Portal

 Portal do Japão

Categoria:
 Cultura do Japão
 Esta página foi editada pela última vez às 14h30min de 12 de maio de 2023.
 Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-
CompartilhaIgual 4.0 Internacional (CC BY-SA 4.0) da Creative Commons;
pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalh
Arquitetura

Palácios com lagos artificiais e templos grandiosos que


fizeram parte da arquitetura da China Antiga estão presentes
até hoje. Na Cidade Imperial ou Cidade Proibida, as
construções datadas de 1406 são marcadas por terrações,
jardins exuberantes e pavilhões grandiosos. Um dos grandes
exemplos da imponência da arquitetura do país e também da
cultura chinesa é a Muralha da China. Construída há mais de 2
mil anos, o monumento fica localizado ao norte do país, tem
21,1 mil quilômetros e pode ser visto até da Lua. Vales e
montanhas compõem a paisagem da Muralha que foi projetada
para proteger o comércio do país e evitar invasões.

Geralmente, os templos são utilizados para a prática de atividades das


religiões. (Foto:Pixabay)

Culinária

A culinária chinesa é a bastante exótica. Embora alguns


pratos tenho sido incorporados nos países do ocidente, como
o yakissoba, os rolinhos primavera, os molhos como o shoyu e
o tofu recheado, muitas iguarias não são muito populares, a
exemplo da carne de cobra, de cachorro, animais como
escorpião, besouros. Exceto por estes últimos, a maioria dos
pratos consumidos pelos chineses são feitos com carnes
vermelhas, legumes, arroz, peixe, e são acompanhados com
biscoito e rolinhos.

Outras manifestações culturais

A música também é um elemento muito particular da cultura


chinesa. Elas são compostas com a utilização de vários
instrumentos de corda, pratos, flauta e gongos. Na arte
destacam-se os vasos em cerâmica pintados artesanalmente,
a arte em seda, os quadros que retratam as paisagens
naturais da china e os seres mitológicos que fazem parte da
cultura do país.
ltiétnico, a China possui diversas culturas, línguas, escritas e tradições diferentes que
convivem em harmonia no território chinês. Dentre os maiores grupos étnicos se
encontram os Hans, Mongóis, Tibetanos, Uigures e Cantoneses. Além das tradições e
culturas milenares, a China também tem sua cultura contemporânea que se manifesta
através de jogos, filmes, séries, desenhos animados etc., tendo já conquistado o coração
de muitos no ocidente. A metodologia de pesquisa se deu através de pesquisas em
mídias sociais, livros de história e cultura chinesa, sendo o objetivo do trabalho tornar a
cultura chinesa mais próxima da comunidade acadêmica e público externo, mostrando os
diversos festivais e costumes milenares além da cultura moderna, e uma forma de tornar
mais próximo da comunidade é através de postagens no Instagram do Instituto Confúcio
e do presente trabalho que fala um pouco sobre a cultura chinesa que está
intrinsecamente ligada a língua e a história do povo chinês. Uma das conclusões do
trabalho é que a cultura chinesa influencia o mundo desde tempos remotos,
principalmente seus vizinhos orientais, que herdaram parte da cultura chinesa e escrita. O
recente desenvolvimento chinês em diversas áreas como economia, direitos humanos,
democracia e desenvolvimento sustentável podem tornar a influência cultural da China
continuar crescen
A cultura do Japão evoluiu grandemente com o tempo, da cultura do país
original Jomon para sua cultura híbrida contemporânea, que combina
influências do Brasil, Europa e América do Norte. A cultura japonesa é
resultado das várias ondas de imigração do Continente asiático e das Ilhas
do Pacífico (veja História do Japão), seguido por uma forte influência cultural
da China e, em seguida, um longo período de relativo isolamento do resto do
mundo sob o Xogunato Tokugawa até à chegada dos navios negros da Era
Meiji até o final do século XIX, quando recebe uma enorme influência cultural
estrangeira, que se torna ainda mais forte após o fim da Segunda Guerra
Mundial. Como resultado, uma cultura distintivamente diferente do resto da
Ásia desenvolveu-se, e resquícios disso ainda existem no Japão
contemporâneo.

No século XX a cultura japonesa foi também influenciada pela Europa e pela


América.

Apesar dessas influências, o Japão gerou um estilo único


de artes (ikebana, origami, ukiyo-e), técnicas artesanais (bonecas, objetos
lacados, cerâmica), espetáculo (dança, kabuki, noh, raku-go, Yosakoi, Bunrak
u), música (Sankyoku, Joruri e Taiko)
e tradições (jogos, onsen, sento, cerimónia do chá), além de
uma culinária única.

O noivado
O Yuinou é um ritual tradicional realizado pelas famílias dos noivos,
onde trocam o dinheiro que será investido no noivado e também
alguns presentes. No entanto, poucas pessoas realizam esta etapa
atualmente. A maioria dos casais transformou este rito em apenas
um almoço ou jantar com os entes queridos.
A Escolha da Data e Local
No Japão, existe um termo no calendário, chamado Rokuyo, que
indica a sorte do dia. Taian é o dia mais auspicioso, transformando
os fins de semana na primavera e no outono nas datas mais
populares.
Por outro lado, muitos casais evitam o planejamento em Butsumetsu,
o dia menos auspicioso. Não é à toa que vários locais oferecem até
desconto para os corajosos que quiserem escolher essa data de “má
sorte”.
Os Trajes
As noivas que realizam sua cerimônia de casamento em um
santuário usam um Shiromuku, um quimono de casamento branco
que representa a pureza e o sagrado. Além disso, elas também
acrescentam um Wataboshi, um chapéu branco que funciona como
um véu.

No entanto, os vestidos de noiva ocidentais se tornaram bastante


populares entre as japonesas ao longo dos anos. Já pensou em levar
um do nosso ateliê para usar no seu Wedding Destination no Japão?
Para as convidadas, é recomendado usar vestidos de uma peça ou
quimonos, já que conjuntos de duas peças são considerados azar na
cultura japonesa. Inclusive, couro e peles de animais também não
são permitidos em casamentos japoneses porque lembram as
pessoas da “vida e da morte”, bem como roupas sem mangas.
A Cerimônia
No Japão, existem vários estilos de cerimônias de casamento, como
xintoísmo, budista, cristão, e cerimônias civis. Os primeiros
geralmente são realizados em um santuário, enquanto os outros
podem ser feitos em qualquer outro ambiente.

Em geral, vale lembrar que estes momentos de celebração são bem


curtos, contando apenas de 20 a 45 minutos de cerimônia seguida
por uma festa de 2h a 2h30.
A Festa
A recepção de casamento japonesa mudou drasticamente nos
últimos tempos. O primeiro ponto é que existe um ritual chamado
Oironaoshi, em que a noiva muda para um quimono colorido
chamado irouchikake para a recepção.
Logo no início, os convidados entregam o Goshugi à uma amiga da
família ou parente que estará na entrada. Se trata do presente, que é
dado em dinheiro e envolvido em um pano especial ou lenço de seda.
Os valores variam de R$1.610,00 para amigos, R$2.684,00 para
chefes e professores e R$5.368,00 para parentes. Lembrando que
todos os preços foram convertidos.
A partir daí, dando início à comemoração, os pais dos recém-
casados vão a todas as mesas com uma garrafa de cerveja na mão
para comemorar o novo passo dado por seus filhos.
Como os japoneses não dançam, não há primeira dança ou dança de
pai e filha. O casal costuma se sentar em um pequeno assento
dourado para o banquete de casamento, chamado de Takasago.

Ao fim, o casal entrega um buquê aos pais e a noiva apresenta uma


carta para os seus familiares, que costuma levar muitos convidados
às lágrimas. Além disso, os pombinhos também entregam o
Hikidemono, um presente aos convidados, como uma lembrancinha.
E tem mais, eles ainda pagam uma parte das despesas de transporte
dessas pessoas, especialmente se vieram de lugares distantes. Já
imaginou fazer isso com cada convidado seu?

Você também pode gostar