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Apresentação do Curso
- Arte contemporânea e política: “Passar dos grandes acontecimentos e
personagens à vida dos anônimos, identificar os sintomas de uma
época, sociedade ou civilização nos detalhes ínfimos da vida ordinária,
explicar a superfície pelas camadas subterrâneas e reconstituir mundos
a partir de seus vestígios, é um programa literário [e poderíamos
acrescentar artístico], antes de ser científico”.
- A utilidade da arte: A arte ela é o contraponto ao mundo de caixa-pretas
que vivemos onde não sabemos como funciona, é feito a partir de coisas
que podem ser desconstruídas e reconstruídas e retratam o processo de
formação da própria sociedade em si
Concretismo
- Concretismo
- Vídeos
Hélio Oticica
- Helio videos
- Arteônica
- Entenda por que lygia clark
Pop Art
Pop Art é um movimento artístico que surge nos Estados Unidos e na Inglaterra em 1955 e se
converte em estilo característico nos anos 60 que se caracteriza pela reprodução de temas
relacionados ao consumo, publicidade e estilo de vida americano (american way of life).
A expressão foi criada pelo crítico Lawrence Alloway durante os encontros de um grupo de
artistas intitulado "Grupo Independente” para denominar a arte que estava sendo criada em
publicidade, no desenho industrial, nos cartazes e nas revistas ilustradas. Depois, difundiu-se
durante os anos de 1960, atingindo seu auge em Nova York.
A pop art não deve ser considerada um fenômeno de cultura popular (apesar de estar muito
interligada a ela), mas uma interpretação feita pelos seus artistas da cultura dita popular e de
massas. Com o objetivo da crítica irônica do bombardeamento da sociedade pelos objetos de
consumo, ela operava com signos estéticos massificados da publicidade, quadrinhos,
ilustrações. Mas ao mesmo tempo que produzia a crítica, a Pop Art se apoiava e necessitava
dos objetivos de consumo, nos quais se inspirava e muitas vezes produzia o próprio aumento
do consumo, como aconteceu por exemplo, com as Sopas Campbell, de Andy Warhol.
· Uso de matérias como tinta acrílica, poliéster e látex, produzindo cores puras,
brilhantes e fosforescentes inspiradas na indústria e nos objetos de consumo;
Suas esculturas mais antigas encontradas, datam de 1.500 a.C. e foram produzidas
pela cultura Nok, na região onde hoje se localiza a Nigéria.
Na África subsaariana, o povo Igbo Ukwu realizou belos trabalhos em metais,
principalmente bronze, além de utilizar a terracota, marfim e pedras preciosas.
O material mais utilizado pelos povos africanos certamente foi a madeira, com a qual
produziram máscaras e esculturas.
Máscaras foram e são produzidas, na maior parte das vezes, como instrumento de
rituais, de maneira que se tornam também disfarces, representações de deuses, de
forças da natureza, antepassados e de seres de outro mundo, além de animais.
Dedicadas aos temas dos orixás e dos ícones da cultura religiosa africana no Brasil,
representando assim uma identidade de arte negra brasileira, suas imagens não
tardariam a ser expostas em instituições. No entanto, em sua grande maioria eram
espaços culturais e universitários, vinculados a departamentos especializados em
temas afro-americanos, latino-americanos ou, especificamente, porto-riquenhos, ou
então galerias ou museus voltados à cultura negra em geral.6 O The Harlem Art
Gallery, por exemplo, onde realizou uma mostra já em março de 1969, havia sido
criado com o intuito de descentralização dos museus em Nova York (Bryan-Wilson,
2009, p.183). Muitas dessas instituições também o receberam como professor
visitante ou palestrante 7 e a exibição de suas pinturas costumava estar vinculada aos
eventos que envolviam afrodescendentes. Sendo assim, suas telas quase não
frequentaram o circuito tradicional de museus e galerias de arte e foram discutidas,
sobretudo, pelo que carregavam de conteúdo, como se analisará mais adiante.
O período no qual o teatrólogo brasileiro ficou em exílio foi muito fértil intelectualmente
para o pan-africanismo, movimento intelectual que propunha a união e unidade política
entre as nações africanas e as culturas decorrentes da diáspora deste continente.
Grandes pensadores debatiam as perspectivas da questão racial em escala atlântica,
espelhados pelas Américas, África e Europa, alguns deles empenhados na ideia de
uma África Ocidental socialista, influenciados que estavam pelas teorias marxistas.
Abdias ficaria fortemente entusiasmado com uma das vertentes do pan-africanismo,
aquela de ideologia mais nacionalista, representada nas figuras de Steve Biko (África
do Sul), Patrice Lumumba (República Democrática do Congo), Aime Césaire
(Martinica) e Malcolm X (Estados Unidos). Com esse espírito, participou da
Conferência Pan-Africana Preparatória realizada em Kingston, Jamaica, em 1973, que
abriu os trabalhos para o 6º Congresso Pan-Africano, realizado no ano seguinte na
Tanzânia, em Dar-es-Salam. Entre 1976 e 1977, Abdias residiu na Nigéria, onde atuou
como professor visitante na Universidade de Ifé.
O exílio de Abdias terminou em 1981. Nesse mesmo ano, com a ajuda de Dom Paulo
Evaristo Arns, criou em São Paulo o Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros
(Ipeafro). Em 1982 o instituto organizou e realizou o 3º Congresso de Cultura Negra
das Amércias, presidido por Abdias. No papel de artista plástico, ele ainda realizaria
diversas exposições em museus, universidades e centros culturais brasileiros.
- Texto (https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
40142018000200263)
20/10
- O vazio na obra de Rosana Paulino
Rosana aborda questões que ainda costumam ser bastante omitidas, como as
discussões de gênero e da escravidão e do papel do negro na sociedade. Suas obras
costumam tratar principalmente sobre a posição da mulher negra e o racismo,
assuntos ainda tão marcantes, polêmicos e necessários. Como por exemplo, sua série
Bastidores, que traz imagens de mulheres negras, sobrepondo uma costura agressiva
em suas bocas, olhos ou gargantas, salientando o forte silenciamento na sociedade
brasileira.
Assentamento, sua exposição mais recente, traz obras relativas à escravidão, por
exemplo, retrata a imagem nua de corpo inteiro de uma mulher negra desconhecida
registrada por uma expedição: “Trata-se de pessoa desconhecida, registrada pela
expedição Thayer, capitaneada pelo cientista Louis Agassiz. Penso que é importante
refletirmos sobre o fato de que a população negra não tem, na grande maioria dos
casos, como traçar sua origem. Portanto, a mulher retratada na imagem poderia, quem
sabe, ser uma parente distante da artista, por exemplo. Quem sabe uma bisavó,
talvez…” (Diálogo com a artista, disponível no material educativo da exposição).A
imagem é recortada com costuras desencontradas, remetendo à ideia da artista de
que esses escravos tiveram que “se refazer ao chegar a um mundo totalmente
desconhecido de seu local de origem”. Rosana nos atenta para o legado que os
escravos nos deixaram, fundindo-se e formando diferentes elementos da cultura
brasileira.
- Black Rio
Música popular brasileira e a censura: Chico buarque de Holanda
- Desenho Mágico
Tropicalismo e a contracultura
- Tropicalia
- Secos & molhados
- https://www.youtube.com/watch?v=DwVc0G3IKU4
- https://www.youtube.com/watch?v=-zLicyzaH5A
- https://www.youtube.com/watch?v=t29J1zEj1Qw
17 de Novembro
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