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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão

Campus São João dos Patos

Curso: Redes de computadores 2º ano Turno: Vespertino

Disciplina: Sociologia II

Professor: Antonio Marcos Pereira dos Santos

Alunos(as): Adriane da Silva Almeida; Isys Maria Oliveira Correa de Castro; Sabrina
Helen dos Santos Carvalho; Elisâmia Soares Nolêto, Flávio Henrique Corrêa da Silva,
Rayanne Ferraz da Silva e Vinicius Sousa Moraes

O Trabalho no Japão
São João dos Patos- Maranhão

Sumário
Introdução
Bandeira
Língua
Moeda
Religião
Localização geográfica
Economia
Relações Trabalhistas
Pontos turísticos
Atuação da OIT
Referências Bibliográficas
Introdução

Este trabalho visa fazer um esclarecimento sobre a Economia Japonesa suas relações
trabalhistas e o funcionamento geral do país.

Bandeira

A origem da bandeira japonesa é incerta e várias estórias buscam explicá-la.

Uma delas remonta às crenças do país. A bandeira seria uma homenagem à deusa do Sol
Amaterasu. Afinal, o Japão é conhecido como a Terra do Sol Nascente desde a
Antiguidade.

Outra versão, mais aceita pelos historiadores, é que a bandeira teria sido idealizada
durante o período das invasões mongóis, no séc. XIII.

O pavilhão teria sido desenvolvido por um sacerdote budista, chamado Nichiren, e que
tinha a intenção de fazer uma oferta ao imperador da altura.

Desta maneira, este desenho começou a ser utilizado, entre os séculos XV e XVI, em
embarcações e unidades militares.

Contudo, esta bandeira somente passou a ser a flâmula oficial do Japão no ano de 1999.

Significado

(Coloca a imagem )

As cores da bandeira do Japão possuem o seguinte simbolismo:

Branca - símbolo da pureza;

carmesim (um tom do vermelho) - sinceridade e paixão.


O disco vermelho remete ao Sol, um símbolo extremamente caro ao Japão. O sol,
primitivamente, é a fonte de vida para todas as culturas do planeta. No Japão, seria o
lugar onde ele nasce, portanto, de onde a vida mesma provém.

Igualmente, remete à deusa Amaterasu, da qual descende a Família Imperial japonesa.

O círculo vermelho, assim, representaria de uma só vez, a fonte da vida, o país e o


imperador.

Língua

A língua nacional do Japão é o japonês. O mais antigo vestígio do japonês foi


encontrado em um documento chinês de 256 DC. Apesar de muitas pessoas
confundirem ou paralelizarem o japonês com o chinês, a verdade é que eles não
compartilham nenhuma semelhança, já que o japonês pertence à família das línguas
japonesas.

Moeda

A moeda oficial do Japão é o iene, tem por símbolo ¥ é por código internacional JPY. A
palavra iene significa objeto redondo e deriva do yuan, moeda chinesa. Ela foi criada
em 10 de maio de 1871.

Religião

A história da religião no Japão é marcada por um longo processo de influências e de


tradições religiosas. Em contraste com a Europa, onde o Cristianismo suplantou as
tradições pagãs locais, a religião local Xintoísmo continuou como parte da vida das
pessoas desde os tempos mais antigos até a organização do Estado nos tempos
modernos. Quando o Budismo foi introduzido no Japão no século VI, as crenças
Xintoístas e Budistas começaram a interagir. E essa é a característica definidora da
religião japonesa. O maior exemplo dessa interação é a teoria de honji suijaku, na qual o
kami Xintoísta foi visto como a encarnação de divindades Budistas. O Confucionismo e
o Taoísmo são duas outras religiões “importadas” que desempenharam um importante
papel na sociedade japonesa por um período de mais de mil anos. Os preceitos
confucionistas tiveram uma influência maior sobre a ética e a filosofia japonesa, no
período da formação do Estado (nos séculos VI e IX), e novamente no período Edo
(1600 – 1868). Com uma influência não tanto marcante como a do Confucionismo, o
Taoísmo no Japão pode ser percebido no uso do horóscopo chinês e em crenças
populares como nas adivinhações ou nas ‘direções auspiciosas’. Dentre as principais
religiões do Japão podemos destravar o Xitoísmo, Budismo e o Cristianismo. O
xitoísmo é “considerada” a região nativa do Japão. Originalmente, o xintoísmo não
possuía nome, doutrina nem dogmas. Depois de sete gerações de divindades nascidas do
próprio Cosmo, surgiu enfim o último casal, Izanagi e Izanami, que desempenhavam na
tradição xintoísta o papel da criação. Do corpo de Izanami nasceram as oito ilhas que
compõem o território do Japão. O termo xinto quer dizer “caminhos dos deuses”. O
xintoísmo é a religião nacional do Japão e constitui-se de crenças e práticas religiosas de
tipo animista. Ao contrário da maior parte dos credos contemporâneos, não possui um
fundador específico, livro sagrado, dogmas ou código moral. O Budismo Originário na
Índia por volta do século V a.C., o Budismo se espalhou pela China nos séculos II e III
d.C., e finalmente chegou ao Japão via Coréia no século VI, quando o rei de Paekche
enviou uma estátua do Buda e cópias das suras ao imperador japonês. O Budismo se
espalhou rapidamente entre as classes altas por causa da influência da família pró-
budista Soga em sua luta contra as facções anti-budistas. O príncipe Shotoku (574-622),
que deu apoio imperial à construção de templos como o Horyuji (atualmente na
província de Nara), é considerado o fundador do Budismo no Japão. O imperador
Shomu (701-756) adotou o Budismo como religião oficial do Estado e construiu o
templo Todaiji em Nara e sua grande estátua do Buda. Entretanto, a coexistência do
Budismo com o Xintoísmo continuou. Responsável por promover rituais que
promoviam o bem-estar nacional, as seis seitas Nara, que dominavam o Budismo
naquele tempo, eram primeiramente acadêmicas e tinham pouca influência sobre a
população em geral. O Cristianismo O cristianismo começou a ser introduzido no Japão
por volta de 1549 pelo missionário jesuíta Francis Xavier. As atividades do missionário
jesuíta estavam centradas na região do Kyushu, a parte mais ao sul das quatro ilhas
principais japonesas e, por volta do ano 1579, seis daimyo (senhores militares regionais)
tinham sido convertidos e havia aproximadamente 100 mil cristãos. Os esforços dos
jesuítas foram tratados em princípio com benevolência pelo líder militar Oda Nobunaga
e inicialmente pelo comandante militar Toyotomi Hideyoshi. Provavelmente em reação
a sua crescente influência em Kyushu, entretanto, Hideyoshi posteriormente se voltou
contra o Cristianismo, crucificando 26 cristãos em Nagazaki em 1597. Após ele se
tornar de fato o mandante no Japão, em 1600, Tokugawa inicialmente tolerou os
missionários, mas, em 1614, o governo de Tokugawa proibiu o Cristianismo e expulsou
os missionários do Japão. Naquele momento existiam mais de 300 mil cristãos
japoneses. É estimado que aproximadamente 3 mil tenham sido executados, e um
grande número renunciou a sua fé com o resultado das perseguições. Muitos outros
conciliaram suas crenças mantendo sua fé em segredo. abertamente; eles pertenciam a
grupos que se reuniam para reuniões clandestinas durante mais de 200 anos de
perseguição. As atividades cristãs logo após o período pós-guerra teve o auxílio das
autoridades da ocupação, mas pequenos avanços foram observados. Em 2006, os
cristãos somavam 3,03 milhões de pessoas, o que representa menos de 2,4 % da
população. Apesar da crescente popularidade das cerimônias de casamento no estilo
cristão, o Cristianismo no Japão é ainda considerado por muitos japoneses como
religião de estrangeiros.

Localização geográfica

O Japão está localizado no extremo leste do continente asiático , tem como


características geográficas o elevado número de vulcões. Está incluso em meio a quatro
placas tectônicas que por consequência são as causadoras de uma terra mais
montanhosas e de difícil acesso na parte habitacional, os japoneses residem em planícies
que são as quatro regiões metropolitanas mais populosas e que elas juntas propagam
mais da metade do número de habitantes do Japão.

Economia

A economia do Japão é uma das mais desenvolvidas do mundo, ficando em

terceiro lugar, atrás somente dos Estados Unidos e da China. O PIB do Japão é

de 5,3 trilhões de dólares. A economia do Japão é altamente industrializada,

apresentando grandiosidade no setor tecnológico. O país se destaca nos setores

de eletrônicos, informática, robótica e automobilístico. O território japonês é

bastante montanhoso, cerca de 16% do país é composto por áreas planas, essa

é uma característica que dificulta o desenvolvimento da agricultura e que torna

a agricultura do Japão fraca. Mas o país que produz alguns gêneros alimentícios,

como: arroz, repolho, cebola ovos vegetais e chá. O Japão é o país que tem

poucos recursos naturais e depende de importações para se abastecer de

matérias-primas e de recursos energéticos. O Japão também tem uma grande

área marítima, e é um dos maiores fornecedores de produtos de pesca.

Economia em relacão ao turismo

O Japão registrou um total de quatro milhões de turistas em 2020, ocupando a

29ª posição no mundo em termos absolutos. É óbvio que os países maiores têm

um melhor desempenho regularmente em uma comparação de números

absolutos de convidados. Se convertermos o número de turistas para a

população do Japão, o quadro é um pouco mais comparável: Com 0,033 turistas

por habitante, o Japão ocupa o 142. O 3º em Extremo Oriente da Ásia, atrás da


Coréia do Sul. Em 2021, o Japão gerou cerca de 5,23 bilhões de dólares

somente no setor do turismo. Isto corresponde a 0,12% do produto interno bruto

e aproximadamente 11 de todas as receitas do turismo internacional em Extremo

Oriente da Ásia. A economia do Japão tem uma relação significativa com o

turismo, visto que o turismo desempenha papel importante na economia

japonesa. O Japão é conhecido por sua rica cultura, história, tecnologia

avançada e beleza natural, o que torna um lugar atraente para muitos

visitantes.O setor do turismo do Japão inclui, templos históricos, festivais

tradicionais, cidades modernas, o que atrai muitos viajantes e acaba gerando

lucro para os hotéis, restaurantes, lojas, entre outros serviços relacionados ao

turismo. A economia do Japão cresceu 0,4% no primeiro trimestre de 2023,

ajudada, em parte, pela recuperação do turismo após o fim das restrições da

pandemia.

Relações Trabalhistas

As empresas japonesas geralmente recrutam trabalhadores imediatamente após o


término da escola ou a universidade, sem exigir que eles tenham aptidões específicas
para o trabalho, embora habilidades básicas sejam essenciais. Isso se deve ao fato de
que a produção em massa tomou conta rapidamente das empresas japonesas após a II
Guerra Mundial. Para treinar os empregados, as companhias oferecem oportunidade de
adquirir experiência ou investem em educação e treinamento profissional interno para
os recém-chegados. Naturalmente, muitos anos se passam até esses novos empregados
se tornarem eficientes. Em contrapartida, tem sido esperado que os empregados
permaneçam com o mesmo empregador até atingirem a idade obrigatória para se
aposentarem (geralmente aos 60 anos). Na aposentadoria, eles recebem uma gratificação
única e uma pensão da empresa. Quando os negócios estão fracos, os empregados
regulares são despedidos apenas como último recurso. Os aumentos de salário e
promoções são decididos de acordo com a idade e tempo de serviço na empresa. Esse
costume de possuir pagamentos baseados na antiguidade – pensada para ser uma
maneira de garantir a estabilidade empregatícia a todos os empregados por meio de suas
carreiras dentro da empresa – é intimamente relacionado ao emprego vitalício, uma
característica distintiva do estilo de gestão japonês. As empresas japonesas
normalmente fornecem benefícios adicionais aos empregados, permitindo que eles
desfrutem de atividades de recreação e lazer, como competições esportivas, excursões e
assim por diante. Os empregados têm acesso a instalações para hobbies, incluindo a
prática de esportes, leitura e jogos de tabuleiro. Quanto a outros benefícios, as empresas
oferecem privilégios especiais em adição ao salario básico: moradia provida pela
empresa, dormitórios para trabalhadores solteiros e vários benefícios de saúde e bem-
estar. distribuição de trabalho segue os padrões estabelecidos por outras nações
industrializadas. Enquanto a agricultura e outras indústrias do setor primário empregam
menos pessoas, serviços e outros setores terciários apresentam um aumento. O número
de empregos no setor primário caiu de 32,7% da população economicamente ativa em
1960 para 4,2% em 2008. Durante o mesmo período, ocupações terciárias aumentaram
de 38,2% para 68,5%. Uma vasta maioria da população economicamente ativa no Japão
é formada por assalariados. Em 2002, 84,2% da população total trabalhava em
empregos assalariados. As mulheres contabilizavam 48,2% da força de trabalho em
2011. Em 1986, uma lei que estipula iguais oportunidades de trabalho para homens e
mulheres entrou em vigor e, em 1997, essa lei recebeu uma emenda que proibiu
explicitamente a discriminação de gênero em anúncios de emprego, contratação,
serviços e promoções. Apesar disso, o salário mensal médio para mulheres em 2011
permaneceu em por volta de 70,6% do salário dos homens. E cargos administrativos
mais altos em grandes companhias ainda eram quase inteiramente preenchidos por
homens. Nos últimos anos, a diferença salarial entre homens e mulheres tem sido
afetada de forma negativa por uma nova tendência: com o intuito de cortar gastos,
grandes companhias estão usando cada vez mais trabalhadores temporários e de meio-
período para funções de escritório que eram anteriormente desempenhadas por
funcionárias mais velhas e relativamente bem pagas. A maior parte dos sindicatos
japoneses não é organizada de acordo com a especialidade do serviço na mesma
indústria ou a linha de ocupação, mas a partir de sindicatos de empresas, que possuem
associação restrita primariamente a empregados regulares que trabalham em tempo
integral e em uma única companhia e suas afiliadas. Um sindicato de um
empreendimento de uma empresa individual geralmente pertence a uma federação de
sindicatos de um setor industrial, um exemplo é a Un’yu Roren (Federação dos
Sindicatos de Trabalhadores do Transporte do Japão) e essa federação, por sua vez,
pertence a uma federação nacional de trabalho da indústria intersetorial. A maior delas é
a Rengo (Confederação de Sindicatos do Japão), que foi estabelecida em 1989 e tinha
6,75 milhões de membros em novembro de 2012. O Japão possui mais de 26 mil
sindicatos, mas apenas um trabalhador a cada cinco pertence a um deles, atualmente. (O
quadro era de aproximadamente 35% em 1975). O declínio é devido, em parte, à
diminuição da porcentagem de trabalhadores na manufatura e outras indústrias que
tendem a ser altamente sindicalizadas e, em parte, ao aumento no número de
empregados jovens que preferem abrir mão de serem sócios de um sindicato.

Pontos turísticos

O turismo no Japão é bastante diversificado e oferece experiências únicas para os


visitantes.Os turistas podem explorar templos históricos, como o Santuário de Meiji em
Tóquio ou o Templo Kiyomizu-dera em Quioto, que oferecem uma visão da
espiritualidade japonesa. O Monte Fuji é um ponto turístico icônico, onde os visitantes
podem fazer caminhadas e desfrutar da paisagem pitoresca.

Transporte eficiente e infraestrutura turística bem desenvolvida facilitam a exploração


do país. Em resumo, o turismo no Japão oferece uma combinação única de tradição e
modernidade, proporcionando aos visitantes uma experiência memorável.

Atuação da OIT

A OIT é uma organização que visa buscar melhores condições de trabalho para os
empregados em todo o mundo. A OIT realiza pesquisas e estudos sobre temas
relevantes para o mercado de trabalho japonês, como a reforma do sistema de emprego,
a diversidade e a inclusão, o envelhecimento da população, a transição para uma
economia verde, entre outros. O Japão é um dos principais doadores da OIT,
contribuindo com recursos financeiros e humanos para vários projetos e programas da
OIT em todo o mundo.
Referências Bibliográficas

Embaixada do Japão no Brasil. Indo de Encontro aos Desafios do Futuro. Japan fact
sheet, Disponível em:

https://www.br.emb-japan.go.jp/cultura/trabalho.html. Acesso em: 06, setembro e 2023.

Henrique, Kevin. DESIGUALDADE SALARIAL DAS MULHERES NO JAPÃO. Suki


desu, Disponível em: https://skdesu.com/desigualdade-salarial-das-mulheres-no-japao/.
Acesso em: 06, setembro e 2023.

Brasil escola. Japão.Disponível em:https://brasilescola.uol.com.br/japao. Acesso em:


06, setembro e 2023.

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