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Trabalho de

Pesquisa – AI
2020/2021

O Xintoísmo

Realizado por:
Afonso Câmara Nº190075
Rafael Dias Nº190095
Francisco Perry Nº190089
Turma: TGPSI19/02 Prof: Marta Lopes
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Índice:

 Introdução
 A sua Origem
 A sua Terminologia
 O Símbolo
 As suas Escrituras
 As suas Crenças
 Conclusão

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Introdução:

Xintoísmo é a espiritualidade tradicional do Japão e dos japoneses, considerado também


uma religião pelos estudiosos ocidentais.

A palavra Shinto  ("Caminho dos deuses") foi adotada do chinês escrito, através da


combinação de dois kanji: "shin", que significa "deuses" ou "espíritos" (originalmente da
palavra chinesa shen); e "tō", ou "do", que significa "estudo" ou "caminho filosófico"
(originalmente da palavra chinesa tao).

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A sua Origem:
O xintoísmo tem raízes muito antigas nas ilhas japonesas. A Sua história registrada remonta
ao Kojiki  (Ano 712) e ao Nihon Shoki  (Ano 720), porém os registros arqueológicos datam de
um período significativamente mais antigo

O Kojiki estabelece a família imperial como o alicerce da cultura japonesa, na condição de


descendentes de Amaterasu Omikami. Existe também uma genealogia de criação e aparição dos
deuses, de acordo com um mito de criação. O Nihon Shoki estava mais interessado em criar um
sistema estrutural de governo, política externa, hierarquia religiosa e ordem social interna.

Existe um sistema interno de desenvolvimento xintoísta que configura as relações entre o


xintoísmo e outras práticas religiosas ao longo de sua história; os kami ("espíritos") internos e
externos. O kami interno ou ujigami (uji significa "clã") favorece a coesão e a continuação dos
papéis e padrões estabelecidos; e o hitogami, ou kami externo, traz inovação, novas crenças,
novas mensagens e alguma instabilidade.

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A sua Terminologia:
No princípio, esta religião étnica não tinha nome, mas quando se introduziu o budismo no Japão
durante o século VI, um dos nomes que este recebeu foi Butsudo, que significa "o caminho do
Buda".

Assim, a fim de diferenciar do budismo, a religião nativa passou a ser chamada "xinto" (shinto),
palavra de origem chinesa, que combina dois caracteres chineses (kanji): "shin", significando
deuses ou espíritos (quando lido sozinho é pronunciado kami) e "tō", que significa caminho
filosófico. Assim, xintoísmo significa "o caminho dos deuses".

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O Símbolo:

O Torii é o símbolo do Xintoísmo. É uma espécie de portal composto por duas barras verticais com
uma barra horizontal no topo (chamada de kasagi), geralmente mais larga que a distância entre as
duas barras.

Sob o kasagi está o nuki, outra trave horizontal que liga os postes. A sua presença anuncia que há
um santuário xintoísta nas proximidades. Atualmente, o Torii é considerado um dos mais
importantes símbolos da tradição japonesa e simboliza a separação entre o mundo dos homens e o
dos kami.

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As suas Escrituras:

O xintoísmo não possui um livro sagrado, como a Bíblia ou o Corão. Há, no entanto, um conjunto
de textos sobre os ensinamentos da religião que recebem o nome de Shinten, "escrituras
sagradas", mas não são considerados textos revelados ou de carácter sobrenatural.

 Kojiki: datado no ano 712, é o texto sagrado mais antigo, sendo composto por três
volumes.
 Nihonshoki ("Crônicas do Japão"): foi redigido no ano 720 em chinês em 30 volumes.
Também conhecido como Nihongi.
 Kogo-shui: compilação das tradições do clã dos Imbe, uma família que junto com a
família dos Nakatomi era responsável pelos ritos. A sua redação foi concluída no ano
807.

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As suas Crenças:

--------------------------------------- Kami----------------------------------------------
O xintoísmo baseia-se no culto aos kami. Esta palavra é frequentemente traduzida por "deus" ou
"divindade", o que não traduz completamente o conceito, dado que os kami podem ser também
forças vitais ou espíritos da natureza. Ao contrário dos deuses das outras religiões, os kami não são
onipotentes ou oniscientes, que possuem poderes limitados. Nem todos os kami são bons.

-------------------------------------A Natureza-----------------------------------------
Há numerosas divindades ligadas a elementos naturais, o que atesta que tudo é governado
pelos kami. Logo, a natureza reveste um carácter sagrado, regendo-se por uma vontade e
sensibilidade próprias, por uma espiritualidade misteriosa, mais do que propriamente por leis
naturais.
Sendo que toda a natureza descende dos kami assim como a humanidade, fica claro que tudo está
interligado tendo como origem em comum um ancestral divino. Assim sendo o ser humano e a
natureza, os seus elementos, minerais, vegetais e animais, são amigos uns dos outros.

------------------------------------As Montanhas---------------------------------
As montanhas no Japão são muito altas e estão envolvidas nos aspetos da vida diária, é delas que
vêm em os rios, e são considerados sagrados. Não são kami em si, mas sim moradias de kami. O
território montanhoso é tão respeitado que mesmo atualmente o alpinismo não é uma atividade
muito difundida pelo povo japonês, e isto num país onde é difícil ver todo um horizonte livre da
presença de montanhas.
É muito comum a construção de templos nessas regiões, assim como cerimônias de deificação e
requisição de boas colheitas à "deusa do arrozal" que vive nas montanhas. Nas lendas japonesas as
montanhas ocupam lugar de destaque na associação com grandes desafios, buscas e
peregrinações.
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Conclusão:
O Xintoísmo é a maior religião com o maior número de crentes no Japão, eles acreditam que a
natureza é sagrada no mundo e que não pode ser de forma alguma destruída pelas pessoas.

Têm em crenças e práticas religiosas muito distintas e únicas comparando com outras religiões
por isso consideramos o Xintoísmo como sendo uma religião única com os seus próprios
métodos, também têm em as suas escrituras que são antigos pergaminhos e escrituras antigas
escritas pelos seus antigos ancestrais e para eles essas escrituras são sagradas assim como as
suas crenças.

Os seus locais de adoração são altos Tóri que eles consideram como um portal que os protege
de ir para o mundo dos maus.

Também existem santuários e Templos situados nas montanhas no Japão, o seu maior
santuário é o Grande Santuário de Ise.

E depois temos os Kami que são os seus espíritos, um kami pode assumir a forma de um rio, de
um animal, de uma planta ou de qualquer ser vivo. Neste sentido, todos os fenômenos da
natureza têm um kami e considera-se que os seres humanos são transformados em algum
kami após a morte.

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