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INTRODUÇÃO

Nesse trabalho irei tratar de um assunto muito pertinente em nossa


sociedade como um todo em nosso país, o preconceito religioso.
Irei falar sobre o xintoísmo, sua origem, suas práticas, pregações e o
preconceito religioso que se tem com essa religião milenar japonesa.
Xintoísmo significa “o caminho dos deuses”, o que diz muito desta
religião como um todo. Ela é escrita com dois caracteres chineses, o
primeiro que significa isoladamente “deus”, “divindade” ou “poder divino”
e o segundo, também isoladamente, “caminho” ou “trilha”
É importante destacar que este trabalho foi feito com o intuito de ajudar
a diminuir o preconceito religioso presente em nosso país com religiões
que são menores aqui.

DESENVOLVIMENTO

Para o desenvolvimento, irei iniciar contando um pouco da origem da


religião. Sua origem exata é desconhecida, mas, muitos dizem que ela
se originou no século III a.C, que se iniciou com histórias e ritos sobre o
mundo espiritual e cultural que assim faziam as pessoas entenderem
melhor o mundo e a origem das coisas.

A partir do século VI a.C, o budismo chegou no Japão, e com isso o


xintoísmo passou a adotar alguns elementos budistas, e a existência
dessas duas religiões foi muito bem aceita pela sociedade japonesa.
Somente após a segunda guerra mundial, com a perda do status divino
do imperador, que o xintoísmo e o budismo se separaram
permanentemente, desde imagens budistas em templos xintoístas, até
mesmo monges budistas sendo substituídos por sacerdotes xintoístas.
As práticas dessa religião são sempre envolta da vida, como os
sacerdotes abençoarem carros, edifícios, fazerem cerimônias de
nascimento e casamento e dentre outros cerimônias. Já os ritos
relacionados a morte são sempre relacionados ao budismo, como
enterros. As cerimônias xintoístas podem ser realizadas em casa, como
em sua maioria, e possuem quatro principais etapas: a purificação
(limpeza da boca e mãos com água), as oferendas (amuletos, pinturas e
etc), as preces e a festa sagrada.

O xintoísmo se envolve com a adoração dos kami (deuses da religião),


que podem assumir qualquer forma da natureza, como animais e
árvores, e atendem as orações humanas e podem influenciar o curso
das forças naturais. Quando alguém morre, dizem que essa pessoa se
torna um kami, seja bom ou ruim, que apenas os bons devem ser
lembrados pelos seus descendentes vivos.

No Brasil hoje em dia não se fala muito dessa religião, ela está mais
presente entre os imigrantes japoneses e descendentes dos mesmos,
tanto que apenas existe um templo budista principal no Brasil que fica
localizado em São Paulo, que realiza algumas cerimônias em
homenagem aos antepassados. Já em seu país originário, a religião
possui ainda muita força entre a população, cerca de 80% da população
japonesa pertence ao xintoísmo.

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