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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

FACULDADE DE CIÊNCIAS E ENGENHARIA

Curso de Administração

Ana Lara Adorno da Silva

Deiriny Ketlyn S. F. dos Santos

Júlia Nascimento Alves

Letícia Soares Saens Atolini

Leticia Viana Coracini

Ambiente institucional da cadeia produtiva da soja

Tupã - SP

2023
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Ana Lara Adorno da Silva

Deiriny Ketlyn S. F. dos Santos

Júlia Nascimento Alves

Letícia Soares Saens Atolini

Leticia Viana Coracini

Ambiente institucional da cadeia produtiva da soja

Projeto apresentado à disciplina de


Trabalho Interdisciplinar Orientado II, do
curso de Administração da Universidade
Estadual Paulista “Júlio de Mesquita
Filho”, Campus Tupã.

Docente: Wagner Luiz Lourenzani

Tupã - SP

2023
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................................................
2. MATERIAIS E MÉTODOS.........................................................................................................................
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA......................................................................................................................
3.1 Caracterização do ambiente institucional...........................................................................................
3.2 Como o ambiente institucional afeta o serviço/sistema produtivo......................................................
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO.................................................................................................................
4.1. Dinâmica de Regulamentação e Políticas Públicas que afetam a cadeia produtiva da
soja...........................................................................................................................................................
4.2. A Cultura Organizacional, Nacional e Regional que afetam a Soja - Tradições e
História......................................................................................................................................................
4.3. Tecnologia e Inovação que afetam a cadeia da soja........................................................................
4.4. Relações Internas que afetam a cadeia produtiva da soja...............................................................
4.4.1 Planejamento agrícola...............................................................................................................
4.4.2 Preparo, semeadura e manejo..................................................................................................
4.4.3 Colheita.....................................................................................................................................
4.4.4 Beneficiamento da Soja.............................................................................................................
4.4.5 Armazenamento........................................................................................................................
4.5. Relações Externas que afetam a soja..............................................................................................
4.6. Envolvimento de Stakeholders..........................................................................................................
4.7. Desafios Sociais e Econômicos da soja............................................................................................
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................................................
REFERÊNCIAS..............................................................................................................................................
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1. INTRODUÇÃO

A soja é uma das commodities agrícolas mais importantes do Brasil, com


significativo impacto na economia do país e na geração de empregos, pois é o
segundo maior produtor de soja do mundo, com uma produção de mais de 130
milhões de toneladas em 2020. A soja é cultivada em diversas regiões do país,
especialmente nos estados do Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul, que juntos
são responsáveis por mais de 80% da produção nacional (EMBRAPA, 2021).

A importância da soja para o Brasil, segundo Neves (2021), é significativa,


tanto do ponto de vista econômico quanto social. No social, a soja é uma das
principais culturas agrícolas do mundo e é altamente valorizada pelo alto valor
nutricional. Os grãos de soja possuem na sua composição química básica, em média
40% de proteína, 20% de lipídeos, 5% de minerais e aproximadamente 35%
carboidratos totais (3% de amido). Além disso, é fonte de outros compostos
bioativos, como carotenóides, compostos fenólicos e tocoferóis. Esses compostos
estão distribuídos em todas as estruturas do grão (RAMOS, 2019).

Figura 1: Constituição do grão da soja.


5

Fonte: Agro Advance, 2023.

Na economia, a soja é valorizada por sua versatilidade, ou seja, ela é usada


para produzir uma ampla variedade de produtos, incluindo óleo de soja, rações para
animais, tofu, leite de soja, proteína texturizada de soja, entre outros produtos
alimentícios.

Figura 2: Destinos e usos da soja brasileira.

Fonte: Agro Advance, 2023.

A cadeia produtiva da soja no Brasil é complexa e envolve diversos agentes,


como produtores rurais, empresas de insumos, cooperativas, indústrias
processadoras, tradings e transportadoras. Além disso, existem vários elos de
negócio envolvidos, sendo eles: fornecimento de insumos, produção agrícola,
processamento industrial, distribuição (exportação ou importação), armazenamento
e consumo final, todos regidos por ambientes institucionais que moldam o
comportamento da produção (EMBRAPA, 2021).

Portanto, é indubitavelmente necessário entender quais são as influências do


ambiente institucional na cadeia produtiva da soja brasileira, para compreender e
justificar a problemática: Como o ambiente institucional afeta o funcionamento da
cadeia produtiva da soja no Brasil?
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Este projeto tem como objetivo geral: apresentar a caracterização do


ambiente institucional na cadeia produtiva da soja no Brasil, e como objetivos
específicos identificar como o ambiente institucional afeta o mercado da soja no
Brasil, considerando os principais aspectos relacionados à produção,
comercialização e exportação da commodity.

2. MATERIAIS E MÉTODOS

A metodologia deste estudo foi de caráter descritivo e apoiado em uma


pesquisa de abordagem qualitativa, fundamentada com levantamentos bibliográficos
em livros, revistas, jornais e sites governamentais, entre outras bases de dados,
como: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA),
Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) entre outros, os quais corroboraram
para que a pesquisa alcançasse seu devido propósito.

Para tanto, foi realizada uma análise nacional de como o ambiente


institucional afeta a cadeia produtiva da soja, como por exemplo, a pesquisa e a
análise sobre a definição de cada termo e seus impactos de cada área do ambiente
institucional nos elos da cadeia produtiva do grão, respectivamente.

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

3.1 Caracterização do ambiente institucional

De acordo com Gama (2023), o ambiente institucional é um conceito


amplamente discutido no campo dos estudos organizacionais e refere-se ao
conjunto de normas, regras, regulamentações e políticas que moldam o
comportamento das organizações em uma determinada sociedade. Ele envolve as
instituições formais (são fundamentais para o funcionamento de uma sociedade,
tendo como alguns exemplos as leis, normas escritas e regras, Constituições, entre
outros - SOUZA, 2017) e também as instituições informais (“referem-se à
complexidade de valores, normas, crenças e significados, símbolos, costumes e
padrões socialmente aprendidos e compartilhados, que delineiam o elenco de
7

comportamento esperado e aceito em um contexto particular” - NELSON, 1995, p.


80).

O ambiente institucional exerce uma influência crucial sobre o comportamento


das organizações, moldando suas estratégias, estruturas e práticas. As instituições
estabelecem um conjunto de expectativas e restrições que as organizações devem
seguir, pois sua rotina depende do alinhamento com as normas e regras do
ambiente institucional (TOMANINI, 2023).

A importância do ambiente institucional reside no fato de que ele afeta


diretamente o desempenho e os resultados das organizações. Empresas que não
estão em conformidade com as normas e regulamentos do ambiente institucional
podem sofrer sanções legais, perda de reputação e desconfiança por parte dos
stakeholders, os quais influenciam a interação com o público externo e preocupação
com a regulação ambiental. Por outro lado, organizações que se adaptam e se
alinham às instituições sociais têm mais chances de se beneficiar de uma maior
credibilidade e apoio da sociedade, além de aproveitar oportunidades de parcerias e
colaborações institucionais (NEOWAY, 2022).

No entendimento da análise da cultura organizacional, autores como Schein


(1992) e Cameron e Quinn (1998) apresentam estruturas específicas para tais
abordagens. Cameron e Quinn (1998) desenvolveram o Modelo de Valores
Concorrentes (MVC), cujo propósito central é caracterizar a cultura de uma
organização por meio de um diagnóstico que espelha os aspectos de orientação
grupal, hierárquica, inovadora ou orientada para o mercado. Dessa forma, a teoria e
o modelo criado pelos autores possibilitam uma avaliação do enfoque interno e
integração, enfoque externo e diferenciação, flexibilidade e liberdade, ou ainda,
estabilidade e controle presentes na organização.

Exemplos dos aspectos dos ambientes institucionais:

● Empresas: O ambiente institucional em uma empresa inclui suas


políticas, procedimentos, hierarquia organizacional, cultura corporativa
e práticas de recursos humanos e relacionamento com clientes e
fornecedores.
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● Instituições Educacionais: O ambiente institucional envolve as regras


acadêmicas, estrutura de cursos, políticas de avaliação,
relacionamento entre professor e aluno na cultura educacional.

● Governo: O ambiente institucional em um governo abrange a


legislação, regulamentações, políticas públicas, estrutura administrativa
e processos de tomada de decisão.

● Organizações Sem Fins Lucrativos: O ambiente institucional em


organizações sem fins lucrativos inclui suas missões, visões, estatutos,
estruturas de governança e objetivos de impacto social.

Dessa forma, entender o ambiente institucional torna-se essencial para os


gestores e profissionais que buscam o sucesso e a sobrevivência de suas
organizações, através de elementos cognitivo-culturais, normativos e regulativos.
Esses atores precisam dedicar tempo e recursos para monitorar e se adaptar às
mudanças nas instituições, compreender as expectativas e demandas sociais e,
quando necessário, agir proativamente para promover a mudança institucional
(GAMA, 2023).

3.2 Como o ambiente institucional afeta o serviço/sistema produtivo

O ambiente institucional desempenha um papel crucial no funcionamento e


desempenho dos serviços e sistemas produtivos de uma sociedade, estando
associado ao processo de inovação e à redução dos custos de transação envolvidos
em uma economia de mercado, com destaque para a atividade agropecuária.
Admitindo que a inovação é resultado de um processo coletivo, a participação das
organizações de representação envolve a construção de um ambiente coletivo que
contribua para o desenvolvimento tecnológico, ele abrange uma variedade de
fatores, incluindo a legislação, cultura e tradições de um país ou região (VIEIRA et
al, 2016).

Sendo eles:

● Legislação e Regulação: A legislação é um dos principais pilares do


ambiente institucional. Regras trabalhistas, normas ambientais, direitos
de propriedade, regulamentações de mercado e tributação são
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exemplos de áreas em que a legislação pode influenciar a operação


das empresas e a prestação de serviços. Mudanças nas leis podem
afetar os custos, a conformidade e a estrutura operacional das
organizações.

● Cultura Organizacional: Ela molda a maneira como os funcionários


interagem, tomam decisões e trabalham juntos. Uma cultura que
valoriza a inovação, a colaboração e a eficiência provavelmente terá
um impacto positivo nos serviços e sistemas produtivos. Por outro lado,
uma cultura rígida e resistente à mudança pode dificultar a adaptação a
novas tecnologias ou métodos de trabalho.

● Cultura Nacional ou Regional: A cultura de uma nação ou região pode


afetar a forma como os serviços e sistemas produtivos são concebidos
e operados. Normas culturais, hábitos de consumo, preferências
estéticas e valores sociais desempenham um papel importante na
forma como os produtos e serviços são desenvolvidos e
comercializados. Por exemplo, um produto que seja altamente popular
em uma cultura pode não ter a mesma aceitação em outra.

● Tradições e História: As tradições e a história de uma sociedade


também podem impactar os serviços e sistemas produtivos. Práticas
econômicas arraigadas em tradições antigas podem resistir à
mudança, mesmo que haja abordagens mais eficientes disponíveis.
Além disso, as lições aprendidas ao longo da história de uma região
podem influenciar a forma como os negócios e serviços são
estruturados.

Desse modo, as instituições se configuram basicamente em elementos


normativos e de regulação, ambos estreitamente relacionados entre si. Os
elementos normativos se destacam pelo provimento de legitimidade das ações dos
agentes, por exemplo autorizando o cultivo de organismos geneticamente
modificados (OGMs) no território nacional. Os elementos de regulação permitem o
estabelecimento de valores, normas e objetivos para orientar a dinâmica econômica,
mas assumem um aspecto mais impositivo sobre o comportamento dos agentes,
que acabam por influenciar diretamente a tomada de decisão (LASTRES;
10

CASSIOLATO, 2005).

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1. Dinâmica de Regulamentação e Políticas Públicas que afetam a


cadeia produtiva da soja

O setor agrícola apresenta singularidades, tais como variações no clima,


incidência de doenças e o comportamento dos preços nos mercados, que podem
fugir do controle da unidade produtiva. Assim, o Estado tem o dever de proporcionar
condições necessárias ao desenvolvimento, para tanto, as ações governamentais
buscam melhorar a alocação de recursos e equilibrar as flutuações de preços,
garantindo a organização do espaço rural (MIELITZ NETTO; MELO; MAIA, 2010).

O espaço agrário brasileiro inscreve-se em uma lógica de dualidade, na qual


evidencia a desigualdade entre dois âmbitos, a agricultura patronal e a agricultura
familiar. Essa dualidade é responsável pela existência de dois ministérios, as
políticas direcionadas à agricultura patronal (Ministério da Agricultura, Pecuária e do
Abastecimento (MAPA)) e à agricultura familiar (Ministério do Desenvolvimento
Agrário (MDA)) (SCHULTZ; WAQUIL, 2011).

Atualmente, com a implementação de programas de crédito e de incentivos


da MDA, como Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar -
PRONAF, o Programa de Aquisição de Alimentos - PAA (o governo compra a
produção de agricultores familiares para atender programas de segurança
alimentar), o Programa de Garantia de Preços da Agricultura Familiar - PGPAF (o
governo propicia ao agricultor um abatimento de sua dívida proporcional à redução
de preço do produto cultivado), entre outros, o governo para de privilegiar somente
os grandes produtores rurais com grandes áreas de terra, e passa a intervir na
modernização da agricultura como um todo, ou seja, camadas mais populares da
população rural têm se beneficiado dos instrumentos dessas políticas (MIELITZ
NETTO; MELO; MAIA, 2010).

Para a cadeia produtiva da soja não é diferente, a manutenção ou mesmo a


ampliação das vantagens competitivas da cadeia depende, essencialmente, do setor
público. Se espera que o setor público, em ações conjuntas entre os poderes
11

Executivo e Legislativo, crie condições mais favoráveis aos investimentos,


implementando e/ou corrigindo políticas tributárias que distorcem e desestimulam a
entrada de capital no setor. Além disso, uma política monetária menos restritiva seria
fundamental para equacionar os desequilíbrios econômicos e financeiros que
influenciam negativamente a cadeia produtiva da soja (PINAZZA, 2007).

De acordo com Pinazza (2007), algumas das recomendações de políticas


para melhorar a eficiência da cadeia produtiva da soja podem ser descritas da
seguinte forma:

● Capital: Com as taxas de juros aplicadas atualmente no Brasil, há uma


necessidade iminente de atrair novos financiadores para esse
mercado, a exemplo de fundos de investimentos. Com o seguro
agrícola reduzindo o risco de investimento na atividade, o aporte de
capital para o financiamento da cultura da soja poderia ser maior e com
menor custo. Nesse caso, a política de subsídios aos prêmios precisa
“sair do papel”.

● Condução ao mercado: A ampliação da participação do Brasil no


mercado externo depende de ações de promoção do produto brasileiro
no exterior, para melhorar a condução dos produtos da soja ao
mercado externo, o País necessita equacionar problemas de logística
de armazenamento e distribuição, principalmente em um cenário no
qual a preservação da identidade, rastreabilidade e rotulagem dos
produtos se tornarão fundamental.

● Conhecimento: O desenvolvimento da biotecnologia está ligado a


investimentos em conhecimento. Nesse quesito, o governo tem um
papel fundamental. Além de não impor barreiras ao desenvolvimento
tecnológico do setor privado, o governo deveria dispor de fundos de
pesquisa, visando à criação e ao aprimoramento de novas tecnologias.
Nessa linha, a reestruturação dos centros de pesquisas públicas, como
a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) é
fundamental.
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● Cidadania e inclusão social: Ainda que tenha aumentado o orçamento


destinado ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura
Familiar (PRONAF), os recursos financeiros são escassos para atender
às necessidades dos pequenos agricultores que, cada vez mais,
encontram dificuldades em permanecer no campo. Por isso é
necessário investimento em redes de assessoria e consultoria e na
qualificação dos profissionais que irão gerenciar as instâncias
organizativas.

Em síntese, todas essas ações propostas e implementadas no país


condicionam o ambiente institucional e organizacional em que inserem as cadeias
produtivas agrícolas e agroindustriais e exercem influência marcante sobre a sua
competitividade.

4.2. A Cultura Organizacional, Nacional e Regional que afetam a Soja -


Tradições e História

A cultura e as tradições de cada região do Brasil desempenham um papel


significativo no consumo de soja nacional. Essa influência pode ser observada em
diferentes aspectos, desde a preferência alimentar até as práticas agrícolas locais
(ZEFERINO e MARTINS, 2013).

De acordo com os autores, Macfor (2023) e Stucchi (2022), os diferentes


grupos de fatores são:

● Hábitos Alimentares e Regionalismo

A diversidade cultural do Brasil é evidente nos hábitos alimentares de suas


diferentes regiões. No sul do país, por exemplo, onde a cultura gaúcha é
proeminente, o consumo de carne bovina é tradicionalmente elevado devido à forte
tradição de churrasco. Isso pode reduzir a demanda por produtos à base de soja,
como substitutos de carne, nesta região. Por outro lado, em estados do Nordeste,
onde a cultura culinária envolve pratos à base de leguminosas, como o feijão, o
consumo de soja pode ser mais aceito, principalmente se os produtos à base de soja
forem incorporados a pratos locais (MACFOR, 2023).
13

● Produção e Agricultura Regional

As tradições agrícolas também têm um impacto significativo no consumo de


soja. O Brasil é um dos maiores produtores de soja do mundo, e a região Centro-
Oeste é um grande polo de produção. Em áreas onde a soja é uma cultura
predominante, a população local pode estar mais familiarizada com seus benefícios
econômicos e nutricionais, o que pode aumentar o consumo de produtos à base de
soja. Além disso, a produção regional de soja pode influenciar os preços e a
disponibilidade de produtos à base de soja em diferentes partes do país (MACFOR,
2023).

● Crescimento do Veganismo e Vegetarianismo

Embora a cultura e as tradições desempenhem um papel importante, é


importante notar que o Brasil tem visto um aumento no interesse pelo veganismo e
vegetarianismo em todo o país, influenciado por fatores como preocupações
ambientais e de saúde. Isso tem levado a um aumento na demanda por produtos à
base de soja, como leites vegetais, hambúrgueres vegetais e tofu, em todas as
regiões, independentemente das tradições alimentares locais (STUCCHI, 2022).

Em resumo, a cultura e as tradições de cada região do Brasil desempenham


um papel fundamental no consumo de soja nacional, influenciando os hábitos
alimentares, as práticas agrícolas e a aceitação de produtos à base de soja. No
entanto, o país também está experimentando mudanças nas preferências
alimentares, com um aumento no interesse por dietas vegetarianas e veganas, o
que está impulsionando o consumo de soja em todo o território nacional (ZEFERINO
e MARTINS, 2013).

4.3. Tecnologia e Inovação que afetam a cadeia da soja

O desempenho favorável da sojicultura brasileira é devido ao investimento de


pesquisas desde a década de 1970, também associado ao empreendedorismo dos
agricultores. Atualmente a soja é cultivada em 20 estados e no Distrito Federal e os
principais estados produtores são: Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Paraná e Goiás
(EMBRAPA, 2023).
14

De acordo com avanços tecnológicos é possível afirmar que o Brasil


consegue produzir mais em menos espaço e com eficiência. Sendo assim a
expansão da cultura da soja está correlacionada diretamente à adoção do Sistema
de Plantio Direto (SPD), que é embasado na redução do revolvimento do solo,
sendo ele favorece a redução de erosão gerando economia de corretivos,
fertilizantes e operações de preparo de solo, além de permitir maior armazenamento
de água, beneficiando a cultura em momentos de seca (EMBRAPA, 2023).

Outra contribuição ao sistema produtivo da soja foi a Adoção do Manejo


Integrado de Insetos (MIP- Soja) que permitiu a redução de 50% da aplicação de
inseticidas na lavoura, garantindo maior lucratividade do sojicultor, garantindo
também maior preservação ambiental. Além disso, a transformação digital vem
trazendo mudanças no campo, por meio de soluções de conectividade,
sensoriamento remoto, sensores, drones, entre outras (EMBRAPA,2023). As
inovações fazem com que o sistema produtivo da cultura da soja se destaque no
segmento econômico denominado agronegócio.

4.4. Relações Internas que afetam a cadeia produtiva da soja

As relações internas, também conhecidas como fatores internos, têm um


impacto significativo na cadeia produtiva da soja. Sua produção é feita a partir de
etapas como: planejamento agrícola, preparo, semeadura e manejo, colheita,
beneficiamento do grão e armazenamento (TERRA MAGNA, 2023).

4.4.1 Planejamento agrícola

De acordo com um dos autores do site AgroPrecision (2023), a soja é uma


planta extremamente sensível ao comprimento do dia, por este motivo, o período da
semeadura afeta diretamente sua produtividade, ou seja, o planejamento dessa
atividade é um processo fundamental para garantir a lucratividade da lavoura.

4.4.2 Preparo, semeadura e manejo

Em todo o processo pode ser feito com a ajuda de maquinários de última


geração, que pode garantir um melhor aproveitamento de todos os insumos
utilizados. Segundo TERRA MAGNA (2023), o preparado da terra garante uma
qualidade do ambiente para a germinação e a semeadura auxilia no melhor
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aproveitamento dos grãos usados. O manejo da plantação, deve ser feito de forma
afetiva para uma colheita de boa qualidade.

4.4.3 Colheita

Sua colheita pode ser feita de forma manual ou mecanizada. O método


manual foi utilizado durante séculos antes do desenvolvimento das máquinas
agrícolas. Antes que o maquinário colha o grão é necessário que ela esteja com
condições ideais para colheita.
Deve ser iniciada somente após a soja atingir sua maturidade fisiológica.
Nessa fase a planta já não envia mais nutrientes para o grão e passou a acumular
matéria seca. Seu tempo de colheita varia de acordo com alguns fatores. Dentre eles
estão o tipo de cultivar que foi plantado. Aqui no Brasil os cultivares comercialmente
apresentam ciclo entre 60 e 120 dias (AGRO BAYER, 2022).

4.4.4 Beneficiamento da Soja

De acordo com Rohrig, o beneficiamento da soja começa com a pré-limpeza e


é seguida da secagem, pós-limpeza, padronização, tratamento e pesagem. Após a
pesagem, os grãos são embalados, amostrados, identificados e armazenados.

4.4.5 Armazenamento

Por fim vemos que para realizar o armazenamento de forma adequada da


soja os grãos devem ser mantidos sob condições que evitem o crescimento de
microorganismos e insetos. O teor de água, a umidade relativa do ar e a temperatura
do ambiente devem estar em equilíbrio. As técnicas que também podem ser
utilizadas são: Secar a soja até o teor certo de umidade, limpar antes de armazenar,
ter controle das pragas e realizar a aeração (GRAN MILHO MKT, 2023).

4.5. Relações Externas que afetam a soja


As relações externas desempenham um papel significativo na cadeia
produtiva da soja. De acordo com dados apresentados pelo site Tricontinental, na
safra 2018/2019 foram exportadas globalmente 150,2 milhões de toneladas de soja.
Os principais países exportadores no mundo são: Brasil (77,2 milhões de toneladas),
EUA (46,3 milhões de toneladas); Argentina (8,7 milhões de toneladas); Paraguai
16

(5,6 milhões de toneladas); e Canadá (5,4 milhões de toneladas). Apesar de estarem


classificados entre os maiores produtores e exportadores na safra 2016/2017, o
Brasil, Argentina e Estados Unidos consumiram cerca de 45% do total mundial e
44% na safra 2017/2018 (APROSOJA, 2023).

Para compreendermos a dimensão que o Brasil se coloca como produtor de


soja no mundo, de acordo com dados da Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária, a EMBRAPA (2022), nas safras de 2021/2022 houve uma produção
mundial de 355,588 milhões de toneladas, com o Brasil sendo responsável por
123.829,5 milhões de toneladas. Mais de um terço da soja produzida no mundo é
produzida por terras brasileiras, com 34,82%. De forma comparativa, os Estados
Unidos apresentaram uma produção de 121.528 milhões de toneladas,
representando 34,18% do total. Como é apresentado no gráfico 1.

Gráfico 1 - Exportação da Soja nos anos de 2016 a 2022

Fonte: Estatísticas e Dados Básicos de Economia Agrícola (MAPA)

A grande demanda externa é o principal motivo para o desenvolvimento


competitivo nesse cenário. Em 2022 o agro fechou com exportações recordes de
US$159,1 bilhões, crescimento de 32% em relação a 2021, segundo dados do
17

Governo Federal compilados pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil


(CNA) no Boletim de Comércio Exterior do Agronegócio (CNA, 2023). Dessa forma
conseguimos notar a relevância da soja crescendo a cada ano.

4.6. Envolvimento de Stakeholders

Para o estudo da influência dos stakeholders na cadeia global do complexo


da soja, opta - se pela agregação entre o papel a ser desempenhado pelos governos
e o papel da empresa. Segundo o artigo Cadeia Global de Valor, tem - se como
alguns dos principais stakeholders participantes da cadeia global da soja é de similar
relevância citar:

● Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) : ministério


responsável pela gestão políticas públicas de estímulo à agropecuária, pelo
incentivo ao agronegócio, tendo um foco empresarial;

● Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) : empresa


brasileira voltada à inovação tecnológicas para geração de conhecimento e
tecnologia à agropecuária brasileira;

● United States Department of Agriculture (USDA) : tem como missão


desenvolver, manter e expandir o acesso de produtos agrícolas norte-
americanos nos mercados internacionais;

● OAA (Office of Agricultural Affairs): responsável pelo diálogo entre os


governos sobre questões agrícolas;

● APHIS (Aninal and Plant Health Inspection Service) : encarregado pelos


procedimentos relacionados às inspeções sanitárias e fitossanitárias de
animais e plantas para importação e exportação;

● ATO (Agricultural Trade Office): cuja proposta é de auxiliar companhias


americanas a exportar comida, bebidas e outros produtos agrícolas para
outros mercados;

● Associação dos Produtores de Soja do Brasil (Aprosoja Brasil) : entidade


representativa de classe sem fins lucrativos constituída por produtores rurais
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ligados à cultura de soja com o objetivo principal de garantir a competitividade


e a sustentabilidade dos produtores de soja do Brasil.

4.7. Desafios Sociais e Econômicos da soja

A cadeia produtiva da soja no Brasil enfrenta uma série de desafios sociais e


econômicos, que incluem questões ambientais, mudanças climáticas, demanda por
sustentabilidade, questões sociais, dinâmicas de mercado e avanços tecnológicos. A
forma como esses desafios serão estratégicos no futuro terá um impacto significativo
no setor e na economia brasileira como um todo.

Especificamente ao que se refere a produção de soja, têm-se a preocupação


de que essa atividade seja baseada na sustentabilidade, ou seja, que atue
comprometida com a conservação da biodiversidade, racionalidade no uso dos
recursos naturais, melhores condições de trabalho aos empregados e
responsabilidade comprometida com as comunidades locais (COSTA; CÂNDIDO;
MACEDO, 2016).

A produção de soja no Brasil está intimamente ligada à expansão da


agricultura em áreas de floresta tropical, como a Amazônia e o Cerrado. O
desmatamento associado a essa expansão é um problema significativo e enfrenta
pressão tanto interna quanto internacional. A perspectiva futura envolve a
necessidade de adotar práticas mais sustentáveis, como o uso de técnicas de cultivo
de baixo impacto ambiental, reflorestamento e o cumprimento de regulamentações
rigorosas para reduzir o desmatamento.

● Mudanças Climáticas: As mudanças climáticas representam uma ameaça


significativa para a produção de soja no Brasil. O aumento das temperaturas,
as mudanças nos padrões de chuva e a ocorrência de eventos climáticos
extremos podem afetar a produtividade da soja. Os produtores precisarão
adotar práticas de cultivo mais resilientes e investir em tecnologias que
ajudem a mitigar os efeitos adversos das mudanças climáticas.

● Pressão por Produtos Sustentáveis: Os consumidores globais estão cada vez


mais preocupados com a sustentabilidade dos produtos que consomem. Isso
inclui a soja, que é amplamente utilizada na produção de alimentos e ração
animal. A perspectiva futura envolve uma demanda crescente por soja
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produzida de forma sustentável, o que pode criar oportunidades para


produtores que adotam práticas ambientalmente amigáveis.

● Questões Sociais: A cadeia produtiva da soja no Brasil também enfrenta


desafios sociais, como a questão da posse da terra e os conflitos com
comunidades indígenas e tradicionais. A perspectiva futura inclui a
necessidade de resolver essas questões de forma justa e equitativa, com
respeito aos direitos das comunidades locais e indígenas.

As políticas governamentais desempenham um papel fundamental na cadeia


produtiva da soja, desde subsídios agrícolas até regulamentações ambientais. A
perspectiva futura dependerá das políticas adotadas pelo governo brasileiro, que
poderão promover ou dificultar o crescimento sustentável do setor.

Neste contexto, a produção de soja seria validada pela sociedade e estaria


condicionada à sua conformidade com os requisitos ambientais e sociais
mencionados acima.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esse trabalho teve como finalidade alcançar os objetivos propostos bem como
o estudo busca evidenciar a importância de uma das commodities agrícolas de
grande importância no Brasil, com seu significativo impacto na economia e na
geração de empregos, devido a versatilidade e alto valor nutricional do grão, sendo a
Soja destinada para a produção de uma ampla variedade de produtos.
O projeto apresenta o estudo da caracterização do ambiente institucional na
cadeia produtiva da soja, especificando também parcialmente os impactos sociais e
econômicos no mercado, considerando os principais aspectos sendo eles os
principais, bem como à produção, comercialização e exportação do grão.
O estudo do ambiente institucional é fundamental para compreender bem
como cada organização atua, sendo de extrema importância pois qualquer variação
pode impactar os resultados e comportamentos esperados da sociedade. Dentro do
estudo é descrito qual é a interação que afeta diretamente ou indiretamente tanto o
serviço quanto o sistema produtivo, abrangendo uma variedade de setores
20

especificados acima bem como à (Legislação e Regulação; Cultura Organizacional;


Cultura Nacional ou Regional e Tradições).
A análise aprofundada do ambiente institucional através desse estudo, é
possível discernir não apenas as matrizes de uma organização, mas também como
suas interações e relações moldam os resultados na sociedade. O reconhecimento
da influência direta e indireta das variáveis estudadas - incluindo legislação e
regulação, cultura organizacional, e elementos culturais nacionais ou regionais - é
crucial para antecipar e interpretar transformações nos serviços e sistemas
produtivos.

REFERÊNCIAS

A importância do planejamento da semeadura na cultura da soja. Agro Precision,


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