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Elementos da Economia 2
Atena Editora
2019
2019 by Atena Editora
Copyright da Atena Editora
Editora Chefe: Profª Drª Antonella Carvalho de Oliveira
Diagramação e Edição de Arte: Lorena Prestes e Karine de Lima
Revisão: Os autores
Conselho Editorial
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Prof. Dr. Eloi Rufato Junior – Universidade Tecnológica Federal do Paraná
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(eDOC BRASIL, Belo Horizonte/MG)
E38 Elementos da economia 2 / Organizadora Jaqueline Fonseca
Rodrigues. – Ponta Grossa (PR): Atena Editora, 2019. –
(Elementos da Economia; v. 2)
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Modo de acesso: World Wide Web
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-7247-319-4
DOI 10.22533/at.ed.194191405
O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de
responsabilidade exclusiva dos autores.
2019
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autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
www.atenaeditora.com.br
APRESENTAÇÃO
CAPÍTULO 1................................................................................................................. 1
A INTEROPERABILIDADE DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE COMO PROPOSTA DE
INOVAÇÃO EM SAÚDE
Flávia Emília Cavalcante Valença Fernandes
Rosana Alves de Melo
Saulo Bezerra Xavier
Ana Lígia Passos Meira
Joebson Maurilio Alves dos Santos
Maria Grasiela Alves de Figueiredo Lima
Roseane da Silva Lemos
DOI 10.22533/at.ed.1941914051
CAPÍTULO 2................................................................................................................. 9
A PERCEPÇÃO DOS MORADORES DAS CIDADES DE PETROLINA-PE E JUAZEIRO-BA ACERCA
DA AGRICULTURA FAMILIAR DO VALE DO SÃO FRANCISCO
Murilo Campos Rocha Lima
Renata Marques de Menezes Mota
Fernanda Quintanilha da Silva
Andréia Cipriano de Menezes
DOI 10.22533/at.ed.1941914052
CAPÍTULO 3............................................................................................................... 24
ANÁLISE DOS IMPACTOS ECONÔMICOS NAS MACRORREGIÕES BRASILEIRAS DOS ACORDOS
DE LIBERALIZAÇÃO COMERCIAL ENTRE BRASIL E CHINA
Angélica Pott de Medeiros
Daniel Arruda Coronel
Reisoli Bender Filho
DOI 10.22533/at.ed.1941914053
CAPÍTULO 4............................................................................................................... 36
ANÁLISE FINANCEIRA E ECONÔMICA DO MUNICÍPIO DE CATALÃO-GO: UM ESTUDO DE CASO
Márcio do Carmo Boareto
Euclides Fernandes dos Reis
Vanessa Bitencourth dos Santos
Sara da Costa Fernandes
Vagner Rosalem
DOI 10.22533/at.ed.1941914054
SUMÁRIO
CAPÍTULO 6............................................................................................................... 61
COMÉRCIO EXTERIOR E POLÍTICA COMERCIAL NO BRASIL: REFLEXÕES, DESAFIOS E
PERSPECTIVAS ACERCA DA INSERÇÃO INTERNACIONAL BRASILEIRA
Tobias de Paula Lima Souza
Lucas Ayres Costa
DOI 10.22533/at.ed.1941914056
CAPÍTULO 7............................................................................................................... 84
COMPETITIVIDADE DO SETOR AUTOMOBILISTICO BRASILEIRO NO MERCOSUL
Patricia Kischner
Cristiane Ivete Bugs Vione
Andressa Neis
Luana Rigo
DOI 10.22533/at.ed.1941914057
CAPÍTULO 8............................................................................................................... 96
DENSENVOLVIMENTO REGIONAL EM MATO GROSSO DO SUL: UMA ANÁLISE PARA A REGIÃO
SUL- FRONTEIRA NO PERÍODO DE 2000 A 2010
Natalia Bogado Balbuena
Vinícius Vasconcelos Braga
Yhulds Giovani Pereira Bueno
DOI 10.22533/at.ed.1941914058
SUMÁRIO
Moacyr Jesus Barreto de Melo Rêgo
DOI 10.22533/at.ed.19419140512
SUMÁRIO
CAPÍTULO 19........................................................................................................... 263
O COMERCIO E A PRODUÇAO DE CARNE EQUINA NO BRASIL
Brenda Alves dos Santos
Camila Raineri
Eleonice Aparecida dos Santos Alves
Mahara Moreira Marquez
DOI 10.22533/at.ed.19419140519
SUMÁRIO
Priscila Rossany de Lira Guimarães Portella
DOI 10.22533/at.ed.19419140525
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1
Flávia Emília Cavalcante Valença RESUMO: Este artigo teve como objetivo
Fernandes discutir a interoperabilidade dos sistemas de
Doutora em Inovação Terapêutica pela
informações do SUS como proposta de inovação
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
tecnológica na saúde. Realizou-se um estudo
Mestre em Gestão e Economia da Saúde -
UFPE. Professora Adjunta da Universidade de de caso por meio de pesquisa integrativa da
Pernambuco Campus Petrolina. literatura. Utilizou-se base científica Scielo por
meio do descritor Sistemas de Informações e
Rosana Alves de Melo
Doutora em Inovação Terapêutica pela análise documental em manuais do Ministério
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). da Saúde e legislação brasileira acerca da
Professora Assistente da Universidade de temática. O principal sistema abordado foi o
Pernambuco Campus Petrolina Sistema de Informação de Regulação, Controle
Saulo Bezerra Xavier e Avaliação (SISRCA). Foi possível correlacionar
Hospital Universitário/Universidade Federal do a necessidade de atualização e a proposta atual
Vale do São Francisco. Enfermeiro. Mestre em da interoperabilidade dos SIS como inovação
Gestão e Economia da Saúde - UFPE
em saúde na busca da melhoria da qualidade
Ana Lígia Passos Meira da informação. Diante das fragilidades
Doutoranda em Saúde Coletiva pela Faculdade de
encontradas por alguns dos principais sistemas,
Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
principalmente os de caráter assistencial, ficou
Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva.
Mestre em Gestão e Economia da Saúde – UFPE. evidente que medidas governamentais propõem
modificações significativas na estrutura,
Joebson Maurilio Alves dos Santos
Universidade Federal de Pernambuco.
funcionamento, composição, captação e
Departamento de Economia processamento dos dados e informações dos
SIS através da criação de um sistema único,
Maria Grasiela Alves de Figueiredo Lima
Enfermeira. Especialista em Saúde da Família e o SISRCA. A proposta visava à um processo
Urgência e Emergência. Enfermeira Supervisora gradual de implantação e implementação em
da Central de Regulação Interestadual de Leitos todas as esferas de governo, contudo, até o
(CRIL) Pernambuco/Bahia. momento não foi implementado. Outrossim,
Roseane da Silva Lemos novos desafios virão como a possibilidade de
Universidade Federal de Pernambuco interação deste com os sistemas de informação
de caráter epidemiológico e na atenção primária
a saúde.
1 | INTRODUÇÃO
A inovação tecnológica é tema que tem sido discutido em diversas áreas sendo
a saúde, setor de importante influência, considerando que esta pode ser considerada
um bem prioritário para as pessoas. As estratégias de desenvolvimento produtivo,
de inovação e de proteção social integram-se às propostas de discussão para
desenvolvimento (Lorenzetti et al., 2012; Gadelha, 2012). Os avanços e investimentos
na área da saúde crescem com incentivos nas diversas subáreas indo desde inovações
para promoção e prevenção até recuperação da saúde. Citam-se as melhorias na
composição dos imunobiológicos disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS),
aperfeiçoamento nas órteses e próteses e materiais utilizados em cirurgias e/ou
reabilitações e medicamentos. Observam-se também avanços na área de gestão, com
o fortalecimento da informação e comunicação (Lorenzetti et al, 2012).
Mesmo antes da criação do SUS o Brasil já concebia a necessidade de
estabelecimento de sistemas de controle dessas informações como o de mortalidade,
criado na década de setenta. Com a introdução de um sistema de saúde universal,
2 | MATERIAL E MÉTODOS
Diversos estudos sobre inovação tecnológica da saúde estão voltados para uso
de tecnologias da informação diretamente relacionadas com a assistência ao paciente
como o uso de prontuário eletrônico, tele-enfermagem e teleconferências. Encontra-se
também criação de softwares e formas de monitoramento de sinais vitais (Pires, 2012).
Segundo Trindade (2008), as formas de aplicação prática dos conhecimentos obtidos
através das tecnologias em saúde estão no campo de equipamentos, realização de
procedimentos clínicos e cirúrgicos, programas e sistemas relacionados com o cuidado
com a saúde dos usuários. A legislação brasileira estipulou padrão terminológico para
os serviços e produtos da saúde, denominando de medicamentos, equipamentos,
artigos e produtos para diagnóstico in vitro.
Entretanto, observa-se que toda assistência prestada à população, independente
do recurso utilizado pelo profissional e do nível de complexidade desse atendimento,
gera dados e informações que alimentam os SIS no SUS. Esses sistemas podem ser
entendidos como um conjunto de partes interagentes ou interdependentes que formam
um todo com determinados objetivos que se relacionam a seus atributos e efetuam
determinadas funções podendo ser um componente da tecnologia da informação
(Rezende, 2008; Padoveze, 2009; Santos, 2009). Nesse contexto, os sistemas, assim
como as informações disponibilizadas por eles são vistos como ferramentas para o
planejamento, para a tomada de decisão e para a gestão da saúde de um modo geral
(Pinheiro et al., 2016).
Assim como os conceitos já estabelecidos para sistemas de informação em
geral, os sistemas de informação em saúde também são um mecanismo de coleta,
processamento, análise e transmissão da informação necessária para se organizar
e operar os serviços de saúde. Oportuniza também a investigação e o planejamento
com vistas ao controle de doenças e gestão do sistema. O propósito do sistema de
informação em saúde é selecionar os dados pertinentes a esses serviços e transformá-
los na informação necessária para o processo de decisões, próprio das organizações
e indivíduos que planejam, financiam, administram, proveem, medem e avaliam os
serviços de saúde (Mota, Carvalho, 2003).
A organização de um sistema nacional de informação em saúde integrado em
todo o território nacional, abrangendo questões epidemiológicas e de prestação de
serviços, prevista no Art. 47º da Lei 8.080 de 19 de setembro de 1990, ficou a cargo
do Ministério da Saúde, em articulação com os níveis estaduais e municipais do SUS
(Brasil, 1990). Dessa forma o Departamento de Informática do SUS (DATASUS) foi
instituído pelo Decreto nº 100 de 16 de abril de 1991. Em 1998, com o entendimento
cada vez mais presente da importância da informação para os processos de gestão
e formulação de políticas, a estrutura do DATASUS foi transferida para a Secretaria
Executiva, com sua missão ampliada e adequada às necessidades do Ministério da
Saúde (MS) e do SUS. Inicialmente, o conjunto de serviços consistia basicamente dos
4 | CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ALBUQUERQUE, Eduardo da Motta e; CASSIOLATO, José Eduardo. As especificidades do
sistema de inovação do Setor Saúde: uma resenha da literatura como introdução a uma discussão
sobre o caso brasileiro. Belo Horizonte: FESBE, 2000.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS nº. 3.462 de 11 de Novembro de 2010. Estabelece
critérios para alimentação dos Bancos de Dados Nacionais dos Sistemas de Informação da Atenção à
Saúde.
BRASIL. Ministério da Saúde. Decreto nº 7.508 de 28 de junho de 2011c. Regulamenta a Lei no 8.080,
de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS,
o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá outras
providências.
GADELHA, Carlos Augusto Grabois. Saúde e desenvolvimento: uma nova abordagem para uma nova
política. Rev Saúde Pública, 2012; 46(Supl):5-8.
LORENZETTI, Jorge et al. Tecnologia, inovação tecnológica e saúde: uma reflexão necessária. Texto
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MENDES, Antônio da Cruz Gouveia, et al. Avaliação do sistema de informações hospitalares - SIH/
SUS como fonte complementar na vigilância e monitoramento de doenças de notificação compulsória.
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PADOVEZE, Clóvis Luís. Sistemas de informações contábeis: fundamentos e análise. 6. ed. São
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PINHEIRO, Alba Lúcia Santos et al. Health management: the use of information systems and
knowledge sharing for the decision making process. Texto contexto - enferm., Florianópolis , v.
25, n. 3, e3440015, 2016 .
PIRES, Denise Elvira Pires de et al. Inovação tecnológica e cargas de trabalho dos profissionais de
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REZENDE, Denis Alcides. Sistemas de informações organizacionais: guia prático para projetos em
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SCATENA, João Guilherme G.; TANAKA, Oswaldo Yoshimi. Utilização do Sistema de Informações
Hospitalares (SIH-SUS) e do Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA-SUS) na Análise da
Descentralização da Saúde em Mato Grosso. Informe Epidemiológico do SUS, 2001. v. 10. n.1. 19
– 30.
1 | INTRODUÇÃO
2 | REFERENCIAL TEÓRICO
3 | METODOLOGIA
3.1 Contextualização
Quando se pensa no Vale do São Francisco o que logo vem na sua mente?
Quadro 01:
Para você qual a principal atividade econômica da região do Vale do São Francisco?
Agricultura (3)
Fruticultura (2)
Agricultura, produção de manga, uva, acerola, banana.
Fruticultura.
Agronegócio
Agricultura e o comércio.
Produção de manga, uva e vinhos para exportação e mercado interno (sudeste)
A fruticultura irrigada.
Uva e mangá
Agronegócios
Agricultura
Produção de uva, fruticultura
Quadro 02
Quadro 03
A décima primeira pergunta, indaga como seria a região do Vale do São Francisco
sem a agricultura familiar. Vejamos o quadro 04 com o resultado:
Quadro 04
Através do gráfico a seguir, figura 09, podemos analisar como está a qualidade
das produções na agricultura familiar em Juazeiro e Petrolina:
Quais os tipos de alimentos que você conhece que são produzidas aqui na
região pela agricultura familiar?
Alface orgânico, coentro orgânico, tomate orgânico, melão e melancia.
Banana, goiaba e acerola.
Mamão, banana, goiaba, acerola, abobora, macaxeira, feijão e melancia.
Goiaba, alface e acerola.
Alface,tomate, cebola e coentro.
Manga cebola melão feijão
Frutas
Alfaces, coentro, tomate, pimentão, batata inglesa etc
Alface,coento,cebolinha , pimentão, mandioca...
Banana, Coco, feijão
Alface, coentro, manga, uva, goiaba, acerola, banana etc.
Uva, manga, legumes e verduras
Acerola, manga, caju, goiaba
Manga, una e banana
Alface, tomate e cebola
Quadro 05
Sim. Porque o preço se torna mais acessível e ajuda a movimentar a economia na região.
Sim, porque gera faturamento para região. E como o governo facilita, dando oportunidade
a quem não tem tanto recurso, pode-se produzir e gerar renda para a família também.
Quadro 06
5 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estudo foi realizado no sertão nordestino o vale do são Francisco onde tem
altos investimentos do governo e vem sendo alvo de projetos de implantação que estão
reestruturando a atividade econômica local aumentando a concorrência na região que
já é forte no agronegócio, tendo destaque no cenário nacional e internacional.
A pesquisa teve como objetivo identificar a importância das pequenas propriedades
rurais e familiares no vale do São Francisco considerando a percepção dos moradores
das cidades de Petrolina-Pe e Juazeiro-Ba. Os resultados mostraram que os moradores
reconhecem a importância das propriedades da agricultura familiar da região, tanto
para a produção de alimentos mais saudáveis quanto para economia da região, visto
por muitos como essencial para o desenvolvimento das cidades, gerando emprego e
renda e consequentemente melhorando outros índices da região, trazendo inclusive
investimentos do governo.
REFERÊNCIAS
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_____________. Produção anual de frutas, 2010.
SILVA-A, Jurandi Galdino da. A integração e a organização dos agentes públicos e provados na
fruticultura irrigada no pólo Petrolina-PE/Juazeiro-BA, visando o mercado global. Recife, 2007.
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bdtd.ufpe.br/tedeSimplificado//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3425 >
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85.
1 | INTRODUÇÃO
2 | ASPECTOS METODOLÓGICOS
Regiões Setores
16 – Construção(cns)
18 – Transporte (otp)
Variação
equivalente
Δ% PIB
ΔUS$
Δ%
bilhões
NOR 0,023 0,014 0,038
NDE 0,019 0,029 0,006
COE 0,044 0,043 0,021
SDE 0,077 0,451 0,047
SUL 0,018 0,029 0,05
BRA 0,054 0,566 0,039
CHN 0,062 0,811 0,007
NOR NDE COE SDE SUL CHN NOR NDE COE SDE SUL CHN NOR NDE COE SDE SUL CHN
pdr 0,263 0,068 -0,124 -0,026 0,285 0,019 0,457 0,439 -0,301 -0,165 0,487 -0,58 -0,137 -0,052 0,294 0,202 0,064 0,392
gro 0,047 0,102 0,014 0,053 0,245 0,012 0,114 0,245 0,12 0,054 0,253 -0,166 -0,08 -0,042 0,073 0,145 0,138 0,12
osd 0,958 1,029 0,663 1,084 0,672 -0,317 1,23 1,835 0,931 1,811 1,278 -0,087 -0,072 0,041 0,228 0,169 0,059 0,443
c_b 0,124 -0,096 0,005 0,015 0,176 0,004 0,149 0,254 -0,05 -0,256 0,139 -0,383 -0,1 -0,107 0,138 0,145 0,15 0,202
oap 0,108 0,111 -0,005 0,033 0,224 0,016 0,202 0,31 0,011 0,024 0,275 -0,093 -0,053 -0,025 0,175 0,148 0,184 0,133
rmk 0,188 -0,253 -0,034 0,028 0,267 0,009 0,381 0,844 -0,117 -0,127 0,577 -0,415 -0,202 -0,307 0,135 0,264 0,104 0,206
agr 0,287 -0,095 0,067 0,132 0,285 0,001 0,614 1,245 0,228 1,009 0,56 -0,213 -0,074 -0,266 0,112 0,262 0,088 1,054
foo 0,346 0,19 -0,002 0,129 0,26 0,002 1,051 0,882 0,024 0,611 0,454 -0,164 -0,148 -0,083 0,099 0,199 -0,082 0,592
tex -0,511 -3,967 -1,042 -1,567 -2,006 0,198 2,621 -6,124 -1,487 -2,35 -2,636 0,525 1,851 -0,201 0,845 2,019 1,684 0,272
wap 1,182 -0,116 0,338 0,311 -1,177 0,032 5,301 1,687 3,327 2,27 -0,703 0,104 -0,128 0,31 0,767 0,306 17,757 1,129
lum 0,057 0,045 0,053 -0,02 0,166 -0,107 0,204 0,58 0,339 0,334 0,42 -0,204 0,063 0,014 0,274 0,258 0,848 0,153
ppp 0,415 -0,048 0,084 0,08 0,201 -0,035 1,023 0,593 0,561 0,444 0,882 -0,148 -0,109 -0,08 0,074 0,144 -0,109 0,165
crp 0,235 -0,012 0,07 0,058 0,221 -0,009 1,011 0,087 0,67 0,412 0,67 0,169 0,039 -0,045 0,137 0,219 -0,029 0,166
man -0,153 -0,292 -0,391 0,005 0,015 -0,009 -0,094 -0,433 -0,53 0,743 0,398 0,122 0,1 0,035 0,047 0,988 0,074 0,152
siu 0,049 -0,054 -0,042 -0,017 0,089 0,009 1,274 1,017 -0,226 -0,083 0,427 -0,339 -0,187 -0,51 -0,183 0,008 -0,487 0,178
cns -0,03 -0,003 -0,004 -0,04 -0,001 0,963 0,685 -0,29 -0,223 0,209 -0,207 -0,245 -0,327 0,034 0,188 -0,249 0,107
trd 0,074 0,003 -0,001 -0,034 0,049 -0,009 0,27 0,137 -0,18 -0,01 0,263 -0,243 -0,156 -0,179 0,103 0,075 -0,115 0,131
otp 0,153 0,024 0,054 0,035 0,132 -0,013 0,644 0,44 0,155 0,423 0,503 -0,233 -0,189 -0,204 -0,041 -0,081 -0,267 0,117
ser -0,002 0,008 -0,006 -0,03 0,113 0,007 0,785 0,282 -0,119 -0,038 0,349 -0,26 -0,164 -0,186 0,065 0,048 -0,199 0,137
Variação
equivalente Δ%
ΔUS$ PIB
Δ%
bilhões
NOR 0,064 0,038 0,07
NDE 0,044 0,067 -0,001
COE 0,101 0,099 0,044
SDE 0,187 1,094 0,089
SUL 0,02 0,033 0,098
BRA 0,126 1,331 0,073
CHN 0,15 1,963 0,015
RMS -0,005 -0,017 0,002
USA -0,005 -0,452 -0,002
RNF -0,001 -0,008
ROA -0,003 -0,016 -0,002
EUR -0,002 -0,228 -0,002
ROW -0,003 -0,314 -0,002
A formação da área de livre comércio entre Brasil e China gera ganhos de bem-
estar equivalentes a US$1,33 e US$1,96 bilhões, respectivamente, para ambas as
regiões. Novamente, destaca-se que a China apresenta maior ganho de bem-estar,
assim como foi verificado no cenário 1. Esse comportamento pode ser parcialmente
explicado pelas mudanças nos preços relativos dos produtos em consequência da
eliminação tarifária. Ademais, dado que cada país utiliza medidas protecionistas
distintas, a eliminação tarifária afeta de forma diferenciada também cada economia.
Analisando as macrorregiões brasileiras, verifica-se que o Sudeste e o Centro-
Oeste apresentaram maiores variações em termos de bem-estar, porém a Região Sul
foi a que apresentou maiores ganhos percentuais de produto agregado. Esse resultado
ocorre porque estas três microrregiões têm apresentado variações positivas em termos
de produção, exportação e importação, especialmente de produtos agrícolas.
Em relação à produção (Ver Tabela 5) os resultados positivos indicam ganhos,
enquanto os negativos indicam perdas de competitividade e eficiência econômica, os
quais refletem as alterações no comércio internacional. Verifica-se que, assim como
encontrado no cenário 1, a China apresenta variação negativa para a maioria dos
produtos, exceto para produtos primários, indústria têxtil, vestuário e calçados, serviços
NOR NDE COE SDE SUL CHN NOR NDE COE SDE SUL CHN NOR NDE COE SDE SUL CHN
pdr 0,551 0,152 -0,292 -0,093 0,727 0,05 0,895 1,05 -0,722 -0,381 1,226 1,479 -0,284 -0,113 0,686 0,504 0,142 1,012
gro 0,125 0,279 0,048 0,159 0,625 0,032 0,306 0,708 0,333 0,228 0,703 -0,427 -0,216 -0,124 0,178 0,342 0,335 0,304
osd 2,013 2,274 1,457 2,299 1,566 -0,697 2,59 4,059 2,042 3,852 2,915 -0,34 -0,172 0,109 0,537 0,396 0,201 0,995
c_b 0,256 -0,218 0,038 0,064 0,466 0,008 0,232 0,586 -0,157 -0,672 0,38 -0,987 -0,236 -0,247 0,345 0,356 0,349 0,516
oap 0,225 0,275 -0,004 0,073 0,565 0,04 0,445 0,778 0,038 0,121 0,678 -0,284 -0,145 -0,052 0,411 0,352 0,485 0,343
rmk 0,396 -0,591 -0,068 0,055 0,681 0,018 0,819 1,991 -0,245 -0,283 1,467 -1,087 -0,48 -0,717 0,332 0,668 0,296 0,541
agr 0,698 -0,193 0,208 0,353 0,746 0,006 1,491 3,228 0,648 2,681 1,512 -0,584 -0,244 -0,676 0,259 0,636 0,183 2,712
foo 0,81 0,48 0,03 0,325 0,695 0,001 2,565 2,278 0,152 1,608 1,252 -0,463 -0,343 -0,199 0,211 0,521 -0,304 1,451
tex -1,353 -9,695 -2,558 -3,937 -5,004 0,544 6,938 -14,8 -2,999 -5,624 -6,411 1,375 5,573 -0,012 2,67 6,166 5,282 0,739
wap 2,698 -0,526 0,57 0,397 -3,399 0,145 13,012 4,297 8,271 5,313 -2,391 0,372 -0,207 1,316 2,889 1,175 49,276 2,788
lum 0,094 0,143 0,274 -0,004 0,527 -0,263 0,448 1,648 1,209 1,003 1,267 -0,498 0,392 0,089 0,726 0,739 2,38 0,381
ppp 1,069 -0,062 0,291 0,228 0,577 -0,089 2,656 1,588 1,654 1,19 2,452 -0,381 -0,235 -0,169 0,182 0,298 -0,319 0,407
crp 0,617 0,098 0,267 0,206 0,666 -0,039 2,652 0,507 1,895 1,098 1,958 0,313 0,105 -0,1 0,318 0,464 -0,11 0,407
man -0,278 -0,581 -0,785 0,109 0,236 -0,029 -0,093 -0,758 -0,957 1,981 1,399 0,281 0,408 0,17 0,142 2,567 0,231 0,369
siu 0,1 -0,09 -0,075 -0,041 0,25 0,021 3,349 2,801 -0,459 -0,168 1,232 -0,842 -0,433 -1,332 -0,583 0,05 -1,386 0,441
cns -0,104 -0,018 -0,025 -0,139 -0,028 -0,003 2,483 1,91 -0,745 -0,687 0,581 -0,512 -0,563 -0,906 0,018 0,52 -0,729 0,264
trd 0,162 0,007 -0,003 -0,096 0,136 -0,024 0,587 0,297 -0,373 0,02 0,794 -0,605 -0,363 -0,421 0,207 0,184 -0,383 0,326
otp 0,36 0,072 0,152 0,091 0,355 -0,033 1,588 1,178 0,552 1,192 1,454 -0,577 -0,445 -0,528 -0,183 -0,219 -0,778 0,289
ser -0,027 0,017 -0,02 -0,096 0,309 0,018 2,051 0,704 -0,254 -0,107 1,006 -0,644 -0,376 -0,484 0,115 0,112 -0,589 0,342
4 | CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
BEZERRA, F. D. Análise retrospectiva e prospectiva do setor têxtil no Brasil e no Nordeste. Informe
Técnico do ETENE. Informe Macroeconomia, Indústria e Serviços, Fortaleza, Ano VIII, n. 2, 2014.
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Hemispheric Policy. Miami: University of Miami, 2006.
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Press, 1997.
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negociações internacionais. 1. ed. - São Paulo: Cultura Acadêmica, 2015.
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TEIXEIRA, E. C.; GURGEL, A. C.; PARRÉ, J. L.; PEREIRA, M. W. G..; BRAGA, M. J.; LÍRIO, V. S.
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Final de Pesquisa CNPq. 2008. 63p.
VILELA, L. G. Relações comerciais entre Brasil e China: uma análise de bem-estar com base em
modelo de equilíbrio geral computável. Dissertação (Mestrado em Economia) – Escola de Economia
de São Paulo, Fundação Getúlio Vargas, São Paulo. 2012.
2 | REFERENCIAL TEÓRICO
Ativo Financeiro
LC = Liquidez Corrente
Passivo Financeiro
Disponibilidades
LI = Liquidez Imediata
Passivo
(Ativo Financeiro – Passivo Financeiro)
SFL = Situação Financeira Líquida
Receita Total
(Receitas – Despesas)
RO = Resultado Orçamentário
Receita Total
Despesa com Pessoal
CP = Comprometimento Com Pessoal
Receita Corrente
Amortização da Dívida
CD = Comprometimento com Dívidas
Receita Corrente Líquida
Tabela 1:
Fonte: Elaborado pelos autores e adaptado de Andrade (2002)
3 | METODOLOGIA
4 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
CD 2% 0% 2% 1% 1%
Tabela 3:
Fonte: Elaborado pelos autores 2018
5 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
BRAGA, F. G.; ROSA, F. D. Modelo de análise de eficiência aplicado aos municípios do Estado de
Goiás utilizando Análise Envoltória de Dados (DEA). XX SEMEAD - Seminários em Administração,
2017. ISSN 2177-3866.
INSTITUTO MAURO BORGES. PIB dos municípios Goianos. Instituto Mauro Borges, 2015.
Disponivel em: <http://www.imb.go.gov.br/pub/pib/pibmun2015/pibmun2015.pdf>. Acesso em: 15 Out
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municipios_goianos.pdf>. Acesso em: 13 Ago 2018.
KLERING, L. R.; KRUEL, A. J.; STRANZ, E. Os pequenos municípios do Brasil - uma análise a partir
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MARION, J. C. Análise das Demonstrações Contábeis: Contabilidade Empresarial. 7ª Ed. ed. São
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MARTINS, L. Reforma da Administração Pública e cultura política no Brasil: uma visão geral.
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CARACTERIZAÇÃO DO MERCADO DE
TRABALHO FORMAL DA AGROINDÚSTRIA
BRASILEIRA NOS ANOS 2006 A 2015
1 | INTRODUÇÃO
(1)
(2)
(3)
Beneficia/o
Celulose, Abate
Madeira e Elementos de Óleos Outros Laticí
Ano papel e Têxtil Vestuário Café Açúcar Calçados de ani
mobiliário químicos produtos vegetais alimentos nios
gráfica mais
vegetais
2006 664.313 198.785 176.949 401.900 856.610 28.339 66.333 477.302 35.116 380.788 469.417 516.615 118.673
2007 691.226 211.083 190.894 427.112 924.634 28.891 67.159 572.147 43.108 404.327 496.164 606.839 129.023
2008 702.610 223.487 226.513 447.866 995.100 28.312 71.668 575.083 44.316 424.864 519.228 661.941 142.282
2009 661.554 221.447 213.317 427.026 1.002.654 26.221 72.838 573.927 46.501 431.367 471.983 649.953 146.672
2010 718.220 236.944 213.108 458.244 1.089.083 27.423 75.787 548.678 48.357 520.095 522.431 658.970 155.759
2011 754.225 245.387 213.412 460.126 1.129.804 27.044 81.092 575.307 43.097 528.423 546.135 676.308 164.988
2012 764.693 245.874 207.991 453.433 1.104.875 27.222 84.788 552.874 46.110 543.458 521.774 706.420 173.419
2013 758.825 252.755 199.592 457.610 1.105.184 28.029 84.232 518.377 45.725 564.794 501.745 705.382 179.041
2014 749.607 253.922 189.897 449.511 1.028.580 28.767 80.696 476.721 47.016 589.474 475.384 713.966 185.199
2015 677.003 238.108 174.568 396.566 931.842 27.434 75.786 427.393 46.376 584.711 421.967 688.997 183.919
Ano Madeira Celulose, Elementos Têxtil Vestuário Café Beneficiamento Açúcar Óleos Outros Calçados Abate de Laticínios
papel e químicos de produtos vegetais alimentos animais
gráfica vegetais
2006 1.155,12 2.441,97 1.345,89 1.407,11 924,45 1.694,70 1.356,64 1.322,18 2.452,44 1.360,03 956,15 1.210,11 1.608,65
2007 1.191,83 2.480,49 1.408,18 1.404,01 957,81 1.743,28 1.381,23 1.384,71 2.437,74 1.402,21 978,32 1.241,29 1.628,81
2008 1.223,79 2.463,53 1.602,35 1.437,29 972,1 1.750,76 1.403,79 1.453,50 2.478,55 1.413,95 968,35 1.247,20 1.708,35
2009 1.294,40 2.488,56 1.727,14 1.471,34 1.014,07 1.745,05 1.466,90 1.499,99 2.523,91 1.506,54 1.021,73 1.304,37 1.694,86
2010 1.325,47 2.522,05 1.816,88 1.485,17 1.052,49 1.760,97 1.446,65 1.628,06 2.481,94 1.426,73 1.036,72 1.330,45 1.714,58
2011 1.360,18 2.509,45 1.876,87 1.523,87 1.092,33 1.805,57 1.434,00 1.728,20 2.599,54 1.458,38 1.055,38 1.386,01 1.751,64
2012 1.440,86 2.610,57 1.993,94 1.570,04 1.144,71 1.898,84 1.530,91 1.818,34 2.767,60 1.527,56 1.109,56 1.426,22 1.838,47
2013 1.490,67 2.524,65 2.106,03 1.583,76 1.190,73 1.952,21 1.581,45 1.941,01 3.178,24 1.570,39 1.156,22 1.466,57 1.893,58
2015 1.519,96 2.644,82 2.134,01 1.584,50 1.201,91 2.046,28 1.600,14 1.990,06 2.978,86 1.575,24 1.184,45 1.493,50 1.889,85
Tabela 2 - Remuneração Média, a preços de 2015*, dos setores agroindustriais ao longo dos
anos de 2006 a 2015.
Fonte: Elaborado a partir dos dados do Ministério do Trabalho e Emprego – RAIS. Nota: *Dados deflacionados
pelo IPCA – geral – índice (dez. 1993 = 100).
Ano
Madeira Celulose, Beneficiamento Abate
Elementos Óleos Outros
e papel e Têxtil Vestuário Café de produtos Açúcar Calçados de Laticínios
químicos vegetais alimentos
mobiliário gráfica vegetais animais
M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F
2006 83 17 79 21 92 8 65 35 26 74 67 33 60 40 93 7 88 12 61 39 50 50 67 33 76 24
2007 83 17 78 22 91 9 65 35 27 73 69 31 60 40 92 8 87 13 60 40 50 50 65 35 76 24
2008 82 18 78 22 91 9 64 36 26 74 69 31 59 41 93 7 87 13 60 40 49 51 63 37 75 25
2009 82 18 77 23 91 9 63 37 26 74 68 32 61 39 92 8 86 14 59 41 49 51 62 38 75 25
2010 81 19 76 24 91 9 63 37 26 74 68 32 61 39 92 8 86 14 57 43 48 52 60 40 74 26
2011 80 20 75 25 91 9 62 38 26 74 68 32 61 39 91 9 85 15 56 44 47 53 59 41 72 28
2012 79 21 75 25 90 10 60 40 26 74 68 32 60 40 91 9 84 16 55 45 47 53 58 42 71 29
2013 78 22 74 26 90 10 59 41 26 74 68 32 61 39 91 9 83 17 55 45 47 53 58 42 70 30
2014 78 22 74 26 90 10 60 40 26 74 69 31 61 39 91 9 83 17 54 46 47 53 58 42 70 30
2015 78 22 75 25 90 10 60 40 26 74 69 31 62 38 91 9 83 17 55 45 47 53 60 40 70 30
Tabela 3 – Porcentagem (%) de empregados formais por gênero das agroindústrias brasileiras
em porcentagem do total por ano - 2006 a 2015.
Fonte: Elaborado a partir dos dados do Ministério do Trabalho e Emprego – RAIS. Nota: M= masculino e F =
feminino.
Celulose, papel e
Madeira e mobiliário gráfica Elementos químicos Têxtil Vestuário Café
Ano
Masculino Feminino Masculino Feminino Masculino Feminino Masculino Feminino Masculino Feminino Masculino Feminino
2006 1.181,99 1.025,56 2.622,78 1.775,27 1.368,15 1.098,72 1.575,30 1.099,79 992,73 831,07 1.959,52 1.147,44
2007 1.218,49 1.064,09 2.651,29 1.859,67 1.436,64 1.118,35 1.563,49 1.111,87 1.026,66 861,29 1.964,92 1.243,98
2008 1.254,38 1.085,93 2.645,03 1.823,83 1.637,40 1.261,21 1.607,99 1.133,88 1.035,30 877,43 1.988,25 1.220,19
2009 1.329,24 1.138,79 2.674,36 1.857,91 1.760,36 1.397,25 1.642,38 1.177,68 1.071,16 914,88 1.993,45 1.210,72
2010 1.357,50 1.189,73 2.722,31 1.880,92 1.855,15 1.440,97 1.657,76 1.196,72 1.106,20 949,75 1.982,18 1.289,20
2011 1.395,90 1.216,47 2.718,17 1.880,30 1.916,03 1.496,14 1.708,58 1.227,12 1.151,24 984,33 2.023,90 1.342,97
2012 1.481,12 1.288,06 2.834,93 1.945,28 2.040,29 1.579,21 1.766,57 1.269,12 1.204,72 1.030,23 2.124,37 1.428,15
2013 1.536,16 1.326,35 2.742,53 1.908,66 2.155,60 1.672,27 1.787,13 1.286,10 1.273,51 1.079,53 2.184,13 1.465,94
2014 1.569,35 1.349,52 2.793,12 1.974,44 2.191,58 1.689,56 1.790,31 1.300,13 1.362,90 1.151,78 2.242,97 1.560,14
2015 1.566,46 1.351,61 2.851,64 2.030,90 2.183,32 1.687,83 1.774,86 1.298,42 1.360,85 1.145,24 2.232,48 1.631,85
Ano Beneficiamento de Açúcar Óleos vegetais Outros alimentos Calçados Abate de animais Laticínios
produtos vegetais
Masculino Feminino Masculino Feminino Masculino Feminino Masculino Feminino Masculino Feminino Masculino Feminino Masculino Feminino
2006 1.615,25 965,11 1.334,43 1.160,71 2.410,51 2.756,24 1.538,18 1.087,02 1.082,58 827,18 1.297,94 1.031,69 1.656,34 1.455,22
2007 1.638,50 999,8 1.398,61 1.214,12 2.406,47 2.638,39 1.586,36 1.124,43 1.111,86 844,39 1.342,64 1.049,18 1.682,85 1.455,88
2008 1.666,22 1.027,22 1.467,59 1.276,24 2.424,79 2.829,28 1.602,17 1.137,08 1.098,69 842,94 1.367,57 1.045,47 1.774,72 1.506,47
2009 1.728,19 1.060,70 1.509,36 1.384,45 2.472,57 2.844,39 1.705,51 1.217,20 1.152,65 896,07 1.436,77 1.088,45 1.764,89 1.488,55
2011 1.643,56 1.099,35 1.745,64 1.553,42 2.536,67 2.950,86 1.669,44 1.194,12 1.188,89 937,1 1.546,84 1.158,04 1.828,79 1.550,45
2012 1.775,85 1.160,40 1.840,97 1.600,26 2.714,95 3.046,00 1.739,58 1.268,00 1.244,39 991,25 1.590,95 1.194,74 1.930,69 1.611,13
2013 1.798,74 1.234,78 1.967,19 1.689,48 3.091,33 3.595,19 1.791,15 1.304,61 1.300,83 1.030,46 1.635,41 1.232,28 1.987,45 1.670,34
2014 1.797,87 1.288,04 2.037,64 1.768,13 3.039,42 3.452,05 1.794,11 1.321,87 1.314,65 1.040,66 1.668,64 1.265,82 2.010,05 1.690,89
2015 1.787,78 1.288,45 2.009,48 1.788,04 2.921,64 3.253,26 1.784,02 1.322,48 1.333,49 1.052,18 1.641,79 1.272,49 1.988,98 1.656,54
Até 5ª 45.342 25.814 5.299 4.403 47.891 26.880 13.000 9.446 15.411 17.824 647 649 5.519 3.164
Incompleto
5ª Completo 81.437 33.735 11.670 6.099 30.200 17.455 34.122 14.986 53.161 27.644 1.143 592 7.030 3.745
6ª a 9ª 138.328 78.432 20.391 15.270 28.149 30.041 64.431 39.398 131.149 70.611 2.515 1.474 12.308 8.647
Fundamental
Fundamental 151.099 110.881 35.041 24.575 21.175 19599 89.960 63.155 223.710 141.931 4.542 2.408 11.271 9.935
Completo
Médio 73.694 80.927 21.856 21.952 10.431 15.877 54.939 51.777 136.892 122.223 3.285 2.811 6.558 7.950
Incompleto
Médio 143.447 301.848 81.092 130.180 26.084 49.031 124.382 190.338 267.713 497.094 13.222 15.600 18.804 34.328
Completo
Superior 11.787 16.664 8.213 8.447 1.632 3.324 8.214 9.012 14.100 20.496 1.164 1.258 1.411 1.967
Incompleto
Superior 12.237 24.523 14.512 26.274 3.253 7900 11.569 17.433 11.829 31.736 1.701 2.550 2.648 5.517
Completo
Doutorado 10 28 68 105 2 38 14 43 16 77 2 11 3 14
Total 664.313 677.003 198.785 238.108 176.949 174.568 401.900 396.566 856.610 931.842 28.339 27.434 66.333 75.786
5ª Completo 2.625 1.555 23.534 13.937 33.066 14.555 57.059 38.530 8.654 5.685
76.033 43.315
6ª a 9ª 4.719 4.307 50.717 39.927 123.695 67.747 120.225 128.890 16.494 14.627
Fundamental 59.195 68.797
Fundamental 4.153 4.753 83.269 74.222 96.063 65.506 99.892 101.518 20.433 20.149
Completo 30.103 38.400
Médio 3.345 4.651 50.887 65.945 75.753 67.274 64.492 98.705 14.643 20.130
Incompleto
20.993 31.390
Médio 11.913 18.179 136.672 334.215 113.481 172.017 117.053 225.098 42.860 94.927
Completo 48.432 97.231
Superior 1.897 1.986 8.856 13.766 7.393 9.444 9.650 14.315 4.066 6.771
Incompleto 4.016 5.948
Superior 3.258 8.210 12.900 29.743 4.088 8.059 11.706 24.893 6.398 16.365
Completo 7.992 17.888
88
Mestrado 22 218 121 326 61 448 22 62 90 132 25
36
Doutorado 13 59 6 17 20 100 1 21 16 38 5
Total 477.302 427393 35.116 46.376 380.788 584.711 469.417 421.967 516.615 688.997 118.673 183.919
2006 2015 2006 2015 2006 2015 2006 2015 2006 2015 2006 2015 2006 2015
10 A 17 1,14 1,19 1,01 1,17 0,08 0,32 1,51 1,61 2,47 1,71 0,92 1,28 1,19 1,00
18 A 24 26,35 21,85 23,01 19,22 25,13 17,08 26,06 22,33 28,10 23,09 20,27 16,57 24,88 21,23
25 A 29 20,61 16,55 20,92 17,21 19,60 17,38 19,43 16,13 18,67 17,17 22,04 17,30 19,86 17,88
30 A 39 28,50 29,05 29,84 31,89 28,73 31,69 27,97 27.69 26,91 27,69 31,21 32,91 28,42 29,96
40 A 49 16,01 19,12 18,26 19,57 17,97 19,95 18,18 19,76 17,11 18,77 17,05 19,87 17,82 18,61
50 A 64 7,02 11,46 6,61 10,35 8,06 12,92 6,52 11,83 6,54 11,08 8,00 11,26 7,50 10,72
65 OU MAIS 0,37 0,76 0,34 0,59 0,44 0,66 0,32 0,66 0,20 0,48 0,49 0,81 0,33 0,60
Total 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
Tabela 6 – Número de trabalhadores nas agroindústrias em % do total por faixa etária – 2006 e
2015.
Fonte: Elaborado a partir dos dados do Ministério do Trabalho e Emprego – RAIS.
Faixa Etária Açúcar Óleos vegetais Outros alimentos Calçados Abate de animais Laticínios
2006 2015 2006 2015 2006 2015 2006 2015 2006 2015 2006 2015
10 A 17 0,09 0,21 0,67 1,35 1,27 1,40 3,13 2,48 0,32 0,88 1,13 1,27
18 A 24 25,08 15,45 18,37 17,88 27,27 23,52 34,74 26,59 32,57 26,16 26,60 23,20
25 A 29 20,00 15,62 22,14 18,87 22,17 18,13 20,67 18,23 22,26 18,39 21,29 19,22
30 A 39 28,52 31,30 31,99 32,48 29,09 30,77 25,11 28,11 27,45 29,34 28,74 30,92
40 A 49 17,86 21,79 18,56 17,90 14,62 17,44 12,69 16,48 13,26 16,96 15,68 16,71
50 A 64 8,04 14,63 7,78 10,71 5,33 8,32 3,55 7,85 3,99 7,92 6,18 8,24
Total 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
Tabela 6 – Número de trabalhadores nas agroindústrias em % do total por faixa etária – 2006 e
2015. (Conclusão)
Fonte: Elaborado a partir dos dados do Ministério do Trabalho e Emprego – RAIS.
Ate 2,9 meses 13,62 11,64 8,96 8,63 18,58 7,83 11,56 10,39 14,38 11,86 10,43 8,81 26,63 17,12
3 a 5,9 meses 10,93 9,21 7,02 6,73 20,18 12,62 8,27 7,08 11,57 9,03 8,53 7,61 11,35 11,23
6 a 11,9 meses 16,52 16,12 12,25 12,37 30,64 20,48 16,91 14,53 17,65 16,47 13,46 13,33 13,07 14,88
12 a 23,9 meses 18,98 18,73 16,67 16,54 9,28 13,50 17,11 17,75 19,92 19,79 17,17 16,42 13,64 17.08
20 a 35,9 meses 11,85 11,47 10,86 11,09 5,12 10,02 10,13 10,92 11,66 12,45 10,49 10,36 11,03 10,97
36 a 59,9 meses 12,09 13,22 14,85 13,70 6,78 14,35 11,08 12,63 11,46 13,47 11,80 13,77 8,69 11,33
60 a 119,9 meses 11,22 12,36 15,50 15,61 4,98 14,99 14,19 14,85 10,14 11,88 14,99 14,80 9,71 10,30
120 meses ou mais 4,73 7,14 13,85 15,25 4,34 6,15 10,68 11,72 3,18 4,95 13,05 14,84 5,49 6,95
Não classificados 0,07 0,11 0,03 0,08 0,10 0,06 0,07 0,13 0,04 0,11 0,07 ,04 0,40 0,14
Total 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
Jornada de Açúcar Óleos vegetais Outros alimentos Calçados Abate de animais Laticínios
Trabalho
2006 2015 2006 2015 2006 2015 2006 2015 2006 2015 2006 2015
Ate 2,9 meses 13,52 7,73 12,45 10,56 14,14 14,55 15,67 11,59 17,60 16,43 12,50 12,80
3 a 5,9 meses 29,37 15,03 8,41 7,97 10,08 10,41 10,89 9,18 10,22 9,40 9,70 9,17
6 a 11,9 meses 22,52 18,69 11,97 12,80 15,28 15,91 17,21 17,07 15,61 15,75 15,00 17,04
12 a 23,9 meses 8,45 10,02 15,07 16,43 17,62 18,63 19,12 18,59 18,77 17,24 18,44 18,58
20 a 35,9 meses 5,30 8,16 10,48 10,18 11,17 10,58 12,36 11,76 11,43 10,08 10,66 10,27
36 a 59,9 meses 6,32 12,14 14,58 12,98 12,03 11,83 12,43 13,00 11,39 11,42 11,40 12,08
60 a 119,9 meses 6,81 15,12 16,32 14,24 12,16 10,53 9,19 12,71 9,33 11,74 12,68 12,17
120 meses ou mais 7,61 13,05 10,68 14,76 7,46 7,42 3,07 5,97 5,50 7,77 9,56 7,76
Não classificados 0,10 0,06 0,05 0,09 0,07 0,15 0,07 0,14 0,15 0,18 0,06 0,13
Total 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
2006 2015 2006 2015 2006 2015 2006 2015 2006 2015 2006 2015 2006 2015
Até 12 horas
0,11 0,09 0,04 0,11 0,02 0,03 0,06 0,15 0,08 0,09 0,19 0,13 0,06 0,1
13 a 15
horas
0,01 0,02 0 0,01 0,01 0,01 0,01 0,02 0,01 0,01 0,01 0,02 0,01 0,01
16 a 20
horas
0,11 0,59 0,2 1,01 0,02 0,35 0,25 1,13 0,18 0,77 0,23 1,47 0,16 0,58
21 a 30
horas
0,41 1,04 0,3 1,05 0,05 0,78 0,4 1,2 0,52 1,1 0,59 1,67 0,42 0,01
31 a 40
horas
1 1 15,88 19,62 1,03 0,46 1,19 1,75 0,56 0,97 10,74 9,4 0,36 1,77
41 a 44
horas
98,35 97,26 83,57 78,2 98,88 98,38 98,1 95,75 98,65 97,05 88,25 87,3 98,99 97,52
Total 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
Tabela 8 - Número de trabalhadores formais por faixa de horas contratuais - 2006 e 2015.
Fonte: Elaborado a partir dos dados do Ministério do Trabalho e Emprego – RAIS.
Faixa de Hora Açúcar Óleos vegetais Outros alimentos Calçados Abate de animais Laticínios
Contratual
2006 2015 2006 2015 2006 2015 2006 2015 2006 2015 2006 2015
Até 12 horas 0,01 0,04 0,03 0,05 0,10 0,09 0,03 0,20 0,14 0,08 0,10 0,09
13 a 15 horas 0,00 0,01 0,00 0,01 0,02 0,02 0,01 0,04 0,01 0,02 0,00 0,02
16 a 20 horas 0,02 0,52 0,10 0,92 0,21 0,92 0,05 0,89 0,06 0,74 0,16 0,96
21 a 30 horas 0,05 0,31 0,40 1,97 0,70 1,36 0,23 1,25 0,19 0,78 0,48 0,96
31 a 40 horas 0,28 0,44 9,40 8,09 2,85 3,16 0,26 1,29 1,66 1,51 3,33 4,02
41 a 44 horas 99,64 98,68 90,06 88,97 96,13 94,44 99,42 96,34 97,94 96,88 95,93 93,95
Total 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
Tabela 8 - Número de trabalhadores formais por faixa de horas contratuais - 2006 e 2015.
(Conclusão)
Fonte: Elaborado a partir dos dados do Ministério do Trabalho e Emprego – RAIS.
4 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, P. F. DE; FERNANDES, M. M; TONETO-JÚNIOR, R. Relocalização da Agroindústria
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GUJARATTI, D. N. Econometria básica. 4. ed. São Paulo: Makron Books, 2006. 816p.
1 | INTRODUÇÃO
DE ABERTURA COMERCIAL
Como podemos observar, Chile, Uruguai e México possuem maior grau de abertura
econômica (mais de 60% do PIB), o que mostra que as suas economias estão mais
à essa época, uma forte reação diante do regime de baixas tarifas fixadas à época
da independência [...] fez aflorar no Brasil, uma vez por todas, o pensamento
protecionista, segundo o qual ao Estado convinha tanto fomentar a expansão da
economia agrícola quanto fazer desabrochar as indústrias (Cervo, 1997).
Em 1900, foi estabelecida a tarifa Joaquim Murtinho, vigorando até 1934. Com ela
era introduzida a tarifa dupla, permitindo ao Executivo proteger o mercado doméstico
de produtos provenientes de países que não favorecessem a entrada de produtos
brasileiros. O período Liberal-Conservador também ficou marcado por dois impactos
de origem externa: a depressão capitalista, resultante da Crise de 1929, e a crise dos
preços (Cervo, 1997).
A chegado de Getúlio Vargas ao poder marca o início do Estado Desenvolvimentista
(1930-1990). As exportações brasileiras permaneciam modestas até o início da
Segunda Guerra Mundial, quando nossa capacidade exportadora foi ampliada,
enquanto as importações sofreram severas restrições. Dessa forma, ocorreu o processo
de substituição de importações, com desenvolvimento de setores pouco estimulados,
através de monopólio cambial e discriminação das importações, com ênfase nos bens
de capital e insumos preferenciais (Corsi, 1997).
O comércio internacional entrou na fase dos acordos comerciais a partir de
5 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
Acontece que essa dívida pública interna veio a um elevado custo de taxa de
juros exigindo superávits primários cada vez maiores para estabilizá-la. Todavia,
recentemente o setor público passa por uma grave crise fiscal fechando os anos
de 2014 e 2015 com déficits primários. Desse modo, cabe a reflexão se poderia
utilizar parte dessas reservas para estabilizar a dívida pública dado a situação fiscal
do governo. Existiam propostas de se vender parte das reservas para convertê-las
em investimentos para incentivar a economia, porém, essa proposta é falha por não
resolver o problema de desaquecimento da economia brasileira.
O principal problema durante o período não era de demanda, pois ela já chegou
ao limite com os modelos de crescimento baseados no estímulo ao consumo adotados
anteriormente e que hoje se esgotaram com o endividamento dos consumidores. O
principal problema para a economia brasileira era a crise de desconfiança (InfoMoney,
2016) que se utilizando as reservas e fragilizando a segurança da economia
internacional do país, somente tenderia a agravar essa crise.
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em 10 de junho de 2016.
2 | REVISÃO TEÓRICA
(1)
(2)
A análise proposta envolve uma série temporal anual de 2000 a 2016. Este
período é representativo para a compreensão do tecido industrial do setor em tela e
capta a evolução da competitividade brasileira do setor automobilístico. As principais
fontes de dados e análises do setor utilizadas para fundamentar a pesquisa são:
Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), Sistema
de Análise das Informações de Comércio Exterior (ALICE WEB) e o Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
4 | RESULTADOS E DISCUSSÕES
Taxa de Taxa de
crescimento crescimento
ANO Exportações das Importações das Saldo
brasileiras de exportações brasileiras de importações
automóveis (%) automóveis (%)
2000 458.708.852 - 631.614.916 - -172.906.064
2001 262.569.765 -43% 826.537.850 31% -563.968.085
2002 121.067.610 -54% 360.208.593 -56% -239.140.983
2003 456.493.325 277% 216.800.435 -40% 239.692.890
2004 981.017.576 115% 216.793.170 0% 764.224.406
2005 1.292.214.263 32% 325.488.307 50% 966.725.956
2006 1.535.430.539 19% 876.927.298 169% 658.503.241
2007 1.944.374.226 27% 1.650.087.589 88% 294.286.637
2008 2.672.841.777 37% 2.387.685.276 45% 285.156.501
2009 1.819.764.280 -32% 2.597.565.004 9% -777.800.724
2010 2.974.664.333 63% 3.777.187.522 45% -802.523.189
2011 3.711.239.102 25% 4.318.135.297 14% -606.896.195
2012 3.179.871.605 -14% 3.899.896.422 -10% -720.024.817
2013 4.929.068.508 55% 4.062.684.125 4% 866.384.383
2014 2.746.205.342 -44% 3.056.706.773 -25% -310.501.431
2015 2.668.709.031 -3% 2.009.642.734 -34% 659.066.297
2016 3.518.567.618 32% 1.455.626.416 -28% 2.062.941.202
Tabela 1 – Balança comercial do setor automobilístico brasileiro para o Mercosul (Em milhões
de US$) – 2000 a 2016
Exportações Importações
ANO brasileiras de brasileiras de
automóveis automóveis
2000 458.708.852 631.614.916 0,73
2001 262.569.765 826.537.850 0,32
2002 121.067.610 360.208.593 0,34
2003 456.493.325 216.800.435 2,11
2004 981.017.576 216.793.170 4,53
2005 1.292.214.263 325.488.307 3,97
2006 1.535.430.539 876.927.298 1,75
2007 1.944.374.226 1.650.087.589 1,18
2008 2.672.841.777 2.387.685.276 1,12
2009 1.819.764.280 2.597.565.004 0,70
2010 2.974.664.333 3.777.187.522 0,79
2011 3.711.239.102 4.318.135.297 0,86
2012 3.179.871.605 3.899.896.422 0,82
2013 4.929.068.508 4.062.684.125 1,21
2014 2.746.205.342 3.056.706.773 0,90
2015 2.668.709.031 2.009.642.734 1,33
2016 3.518.567.618 1.455.626.416 2,42
Tabela 2 - Taxa de Cobertura (TC) do setor automobilístico brasileiro para o Mercosul de 2000 a
2016
Fonte: Alice Web (2016)
No período de 2000 e 2016, a média da taxa de cobertura (TC) foi de 1,47. Isto
significa que, durante este período, as exportações de automóveis do Brasil para o
Mercosul superaram o volume de importações para o mesmo período.
Entretanto, no início do período analisado o Brasil apresentava um volume de
importações maior do que de exportações, resultante de instabilidades macroeconômicas
verificadas no país no início do século XXI. De 2003 a 2005 verifica-se um aumento
de 183% nas exportações brasileiras de automóveis para o Mercosul, impulsionando
uma elevação sequencial da taxa de cobertura.
Segundo Dianni (2006), houve um expressivo aumento das exportações
brasileiras verificadas a partir de 2005, devido à baixa cotação do dólar frente ao
5 | CONCLUSÕES
ANFAVEA. Anuário da Indústria Automobilística Brasileira 2016. São Paulo, 2016. Disponível em:
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Press, 1996.
1 | INTRODUÇÃO
2 | MATERIAL E MÉTODOS
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
2000 2010
Os dados mostram que no ano de 2000, a maior participação setorial do PIB está
concentrada no setor de Comércio e Serviços para quase todos os municípios, apenas
em Aral Moreira, Laguna Carapã e Paranhos apresentaram maior participação no setor
agropecuário. Já no setor industrial Amambai tem maior participação no ano de 2000.
No ano de 2010 houve uma evolução na participação no setor de Comércio e Serviços
de todos os municípios, o município de Ponta Porã aumentou sua participação no
setor industrial de 10,70% em 2000 para 15,98% em 2010. O município de Antonio
João teve a maior participação no setor de Comércio e Serviços no ano de 2010.
(TABELA 1).
TABELA 2 – PIB dos municípios a preços correntes – 2000 e 2010 (em R$ 1,00)
Fonte: Elaboração própria a partir dos dados do IBGE, 2000-2010.
Figura 2 – Representação gráfica dos fatores selecionados pelo método kaiser e observação
do gráfico scree-plot. Fonte: Elaborado pelos Autores a partir dos resultados da pesquisa.
A escolha dos dois fatores também seria razoável pelos critérios da variância
total explicada, já que os dois fatores representam mais de 83,86% da variabilidade
total dos dados. O método gráfico também sugere a escolha de dois fatores, uma vez
Elementos da Economia 2 Capítulo 8 103
que os autovalores que determinam um ponto de salto na curva coincidiram com os
que possuem valor maior que a unidade, conforme mostra a Figura 2.
Ainda segundo os passos de análise propostos por Barbosa (2013), depois
de definida a quantidade de fatores a ser selecionado para a análise fatorial, o
próximo passo é a extração dos loadings (também chamados de cargas fatoriais),
representados por βij na metodologia. O método utilizado para esse propósito foi o
método das componentes principais, também empregado para a estimação da matriz
de variância dos erros, denotada por Ψ na metodologia. Os loadings representam a
correlação entre as variáveis do estudo e os fatores selecionados (MINGOTI, 2005).
A tabela 4 apresenta os loadings extraídos antes do rotacionamento e a tabela 5
apresenta os loadings aos a aplicação da rotação varimax, comunalidades unicidades
e variância explicada.
Fator Variância
Nome do Fator Sigla Descrição
Relacionado Acumulada
Scores Fatoriais
Municípios
F1 F2
AMAMBAI 0,694 0,220
ANTÔNIO JOÃO -0,466 0,362
ARAL MOREIRA -0,371 0,393
CORONEL SAPUCAIA -0,395 -0,469
LAGUNA CARAPÃ -0,708 0,845
PARANHOS -0,030 -1,874
PONTA PORÃ 2,386 0,532
SETE QUEDAS -0,867 1,207
TACURU -0,243 -1,216
Var. Explicada 55,03 28,83
Var. Explicada Total 83,86
4 | CONCLUSÕES
BEZERRA, F. A. Análise Fatorial. In: PAULO, E.; DIAS FILHO, J. M.; CORRAR, L. J. (Coords). Análise
multivariada: para os cursos de administração, ciências contábeis e economia. FIPECAFI -
Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras. 1 ed. São Paulo: Atlas, 2009. p.
73-130.
HAIR, J.F.; TATHAM, R.L.; ANDERSON, R.E.; BLACK, W.C.; trad. Adonai Schlup Sant’Anna e
Anselmo Chaves Neto. Análise multivariada de dados. Porto Alegre: Bookman, 5ª ed., 2005.
Karina Palmieri de Almeida analisado deve ser repensado, pois, este não
Mestranda em Economia pelo Programa de se enquadra nas características que o torna um
Pós-Graduação em Economia pela Universidade Território homogêneo e capaz de identificar um
Federal de Uberlândia (PPGE/IERI/UFU),
projeto comum de desenvolvimento.
Graduada em Relações Internacionais (UFU),
Técnica em Mecânica Industrial (CEFET-MG).
Uberlândia – MG. E-mail: kaapalmieri@gmail.com PALAVRAS-CHAVE: Desenvolvimento
Territorial Rural. Território Das Águas
Clesio Marcelino de Jesus
Doutor em Economia. Professor do Programa de Emendadas. Políticas Públicas.
Pós-Graduação em Economia pela Universidade
Federal de Uberlândia (PPGE/IERI/UFU). RURAL TERRITORIAL DEVELOPMENT:
Uberlândia – MG. E-mail: clesiomj@ufu.br ANALYSIS OF SOCIOECONOMIC
HETEROGENEITY IN THE TERRITORY OF
ÁGUAS EMENDADAS
1 | INTRODUÇÃO
Tabela 1 – Demografia do Território Das Águas Emendadas, dos estados de Goiás e Minas
Gerais e do Brasil
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano 2013. Dados tabulados pelos autores.
% de 18 anos ou mais
Taxa de analfabetismo - % de 18 anos ou mais % de 25 anos ou mais Expectativa de anos de
com ensino fundamental
Municípios / Territórios 18 anos ou mais com médio completo com superior completo estudo
completo
1991 2000 2010 1991 2000 2010 1991 2000 2010 1991 2000 2010 1991 2000 2010
Água Fria de Goiás (GO) 35,04 23,94 15,98 10,66 14,13 36,27 3,85 6,27 23,81 0,34 0,13 3,11 5,77 6,72 10,36
Cabeceiras (GO) 28,79 19,76 14,08 16,08 26,58 41,42 7,93 13,93 26,51 0,89 0,55 6,49 8,57 9,11 8,65
Formosa (GO) 20,62 14,76 9,24 29,39 36,93 56,12 16,65 21,6 40,64 3,55 3,93 12,07 8,77 8,47 10,25
Mimoso de Goiás (GO) 41,42 30,5 20,16 7 12,49 37,22 2,06 5,72 23,08 0,29 0 3,76 5,87 8,13 8,63
Padre Bernardo (GO) 31,32 21,44 15,38 11,67 18,58 38,8 4,69 6,39 22,22 1,53 0,21 2,85 6,94 7,98 8,61
Planaltina (GO) 26,83 17,02 10,96 18,58 24,6 47,6 6,43 9,71 30,5 0,57 0,51 4,04 7,09 7,81 9,25
Vila Boa (GO) 43,01 29,01 17,07 9,99 21,84 43,06 5,34 10,25 25,72 1,72 0,61 2,78 6,49 7,04 10,49
Distrito Federal 9,85 6,09 3,66 52,13 59,48 72,32 34,28 40,2 56,34 14,27 15,29 23,95 9,48 10,07 9,87
Buritis (MG) 31,96 22,81 16,42 14,22 25,41 42,16 7,89 14,91 26,22 2,33 2,92 6,78 7,57 8,87 9,2
Cabeceira Grande (MG) 30,1 22,43 15,67 11,18 19,77 36,3 4,12 11,36 19,11 0,97 1,18 3,89 6,56 8,48 8,87
Unaí (MG) 22,54 13,88 9,25 17,75 32,05 48,79 8,75 19,12 32,12 2,13 2,77 8,02 8,48 10,11 9,69
Das Águas Emendadas 11,73 7,42 4,53 48,23 55,74 69,58 31,32 37,15 53,57 12,8 13,67 22,04 9,3 9,9 9,84
Goiás 19,73 12,86 8,46 28,97 37,25 54,97 16,61 21,88 37,47 4,04 4,8 10,27 8,3 9,04 9,72
Minas Gerais 19,29 12,87 8,83 26,16 36,78 51,43 15,79 22,71 35,04 4,92 6,1 10,57 8,36 9,16 9,38
Brasil 20,88 14,5 10,19 30,09 39,76 54,92 17,91 24,67 37,89 5,75 6,77 11,27 8,16 8,76 9,54
Tabela 3 – Dados Sobre Educação do Território Das Águas Emendadas, dos estados de Goiás
e Minas Gerais e do Brasil
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano 2013. Dados tabulados pelos autores.
2000
Água Fria de Goiás (GO)
1800 Cabeceiras (GO)
Formosa (GO)
1600
Mimoso de Goiás (GO)
1400 Padre Bernardo (GO)
200 Goiás
Minas Gerais
0
Renda per capita (1991) Renda per capita (2000) Renda per capita (2010) Brasil
Gráfico 1 – Renda Per Capita (R$) do Território Das Águas Emendadas, dos estados de Goiás
e Minas Gerais e do Brasil
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano 2013. Dados tabulados pelos autores.
% dos ocupados no
Taxa de atividade - % de empregados % de empregados % de trabalhadores
setor agropecuário -
Municípios / Territórios 18 anos ou mais com carteira - 18 sem carteira - 18 do setor público - 18
18 anos ou mais
(2010) anos ou mais (2010) anos ou mais (2010) anos ou mais (2010)
(2010)
Água Fria de Goiás (GO) 67,33 28,67 30,02 8,72 55,26
Cabeceiras (GO) 62,37 33,07 29,96 12,59 36,72
Formosa (GO) 74,01 34,41 25,81 12,03 13,17
Mimoso de Goiás (GO) 54,55 22,17 32,17 17,74 42,96
Padre Bernardo (GO) 65,81 34,46 32,4 5,46 23,95
Planaltina (GO) 72,06 48,37 25,07 6,39 5,54
Vila Boa (GO) 64,03 44,58 25,58 14,75 26,76
Distrito Federal 74,34 52,08 14,77 13,9 1,84
Buritis (MG) 69,3 23,63 35,84 10,1 30,95
Cabeceira Grande (MG) 67 34,48 28,95 10,06 47,31
Unaí (MG) 72,82 37,08 24,25 8,07 22,13
Das Águas Emendadas 74,01 50,41 16,16 13,34 3,68
Goiás 70,78 43,49 22,38 7,19 10,96
Minas Gerais 67,22 47,45 19,53 6,67 15,83
Brasil 66,54 46,47 19,33 5,61 13,55
Famílias Beneficiadas
Valor Médio Anual Por Família (R$)
Municípios / Territórios 2004 2010 2014
Números Valor (R$) Números Valor (R$) Números Valor (R$) 2004 2010 2014
Água Fria de Goiás (GO) 223 70.330 537 459.372 646 940.762 315,38 855,44 1.456,29
Cabeceiras (GO) 423 186.128 820 816.820 1.126 1.929.986 440,02 996,12 1.714,02
Formosa (GO) 7.101 2.999.979 7.697 8.194.344 9.004 14.670.714 422,47 1.064,62 1.629,36
Mimoso de Goiás (GO) 480 68.335 375 399.566 463 675.288 142,36 1.065,51 1.458,51
Padre Bernardo (GO) 1.572 554.291 2.994 2.857.255 2.505 3.730.557 352,6 954,33 1.489,24
Planaltina (GO) 3.531 1.843.338 7.629 8.143.865 8.943 14.320.225 522,04 1.067,49 1.601,28
Vila Boa (GO) 319 127.354 578 625.569 664 1.036.202 399,23 1.082,30 1.560,55
Distrito Federal 47.315 15.607.260 115.089 74.720.777 101.156 147.621.128 329,86 649,24 1.459,34
Buritis (MG) 1.566 774.656 2.452 2.757.910 3.049 5.189.292 494,67 1.124,76 1.701,97
Cabeceira Grande (MG) 633 214.524 718 625.556 729 1.144.292 338,9 871,25 1.569,67
Unaí (MG) 8.187 2.977.229 4.985 3.413.254 4.604 6.523.133 363,65 684,7 1.416,84
Das Águas Emendadas 71.350 25.423.424 143.874 103.014.288 132.889 197.781.579 356,32 716 1.488,32
Goiás - 102.114.665 - 333.138.458 - 594.622.859 - - -
Minas Gerais - 578.283.626 - 1.188.938.182 - 2.086.537.720 - - -
Brasil - 5.533.257.937 - 14.336.015.610 - 27.189.725.615 - - -
Tabela 5 – Número de Famílias Beneficiadas e Valor Total do Repasse e Repasse Médio por
Família no Programa Bolsa Família do Território Das Águas Emendadas, dos estados de Goiás
e Minas Gerais e do Brasil
Fonte: Portal da Transparência do Governo Federal. Dados tabulados pelos autores.
A Tabela 6 apesenta alguns dos dados por meio dos quais é possível constatar
a grande disparidade entre o Distrito Federal e os demais municípios do Território
das Águas Emendadas, sendo eles a Participação no Valor Adicionado Bruto (VAB)
e o Produto Interno Bruto (PIB) coletados no site do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE). Considerando o valor absoluto do VAB do território em 2010, o
Distrito Federal é responsável por aproximadamente 94% do VAB no setor da indústria,
98% no setor de serviços, em contrapartida, é responsável por apenas 25% do VAB no
setor agropecuário.
4 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
5 | REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATLAS BRASIL 2013. Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013. Realização: PNUD, IPEA
e FJP. Disponível em: <http://atlasbrasil.org.br/-
2013/pt/>. Acesso em: 10 jun. 2016.
1 | INTRODUÇÃO
2 | ABORDAGEM TEÓRICA
Art. 18, § 4º. Na análise das propostas e na aquisição, deverão ser priorizadas as
propostas de grupos do município. Em não se obtendo as quantidades necessárias,
estas poderão ser complementadas com propostas de grupos da região, do território
rural, do estado e do país, nesta ordem de prioridade. [...] Art. 20. Os produtos da
agricultura familiar e dos empreendedores familiares rurais a serem fornecidos para
alimentação escolar serão gêneros alimentícios, priorizando, sempre que possível,
os alimentos orgânicos e/ou agroecológicos (Brasil, 2009b, p.9-10).
3 | METODOLOGIA DA PESQUISA
4 | RESULTADOS E DISCUSSÕES
5 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
ANDRIOLI, A. I. (Org.). Tecnologia e agricultura familiar: uma relação de educação. Ijuí: Unijuí,
2009.
GÓMEZ, M. J. R.; FAVARO, J. L. Uma leitura crítica do desenvolvimento territorial realmente existente:
entre as condições de possibilidade e a implantação. Revista Paranaense de Desenvolvimento, v.
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Pioneira, 2000.
SCOTT, Parry; CORDEIRO, Rosineide (Org.) Agricultura familiar e gênero: práticas, movimentos
e políticas públicas. 2ª ed. Recife: Universitária da UFPE, 2010.
2 | FINANCEIRIZAÇÃO
Apesar das oscilações, a linha de tendência não deixa dúvidas sobre a perda de
dinamismo econômico mundial. Destaque para a queda abrupta que ocorre no ano
de 2009, em função da crise financeira dos EUA e o seu efeito contágio sobre outras
economias, em especial sobre as nações da União Europeia (FREITAS, 2017).
A financeirização seria uma das responsáveis por esse quadro na medida em
que promoveria o deslocamento do capital produtivo para o setor financeiro (VAN
DER ZWAN, 2014). Como o setor financeiro não é caracterizado pela criação de
postos de trabalho e pela expansão da produção física, o setor real seria prejudicado
(CHESNAIS, 1996). Adicionalmente, práticas especulativas e a busca pela valorização
fictícia distorceriam a alocação do capital, a qual ocorreria em prol de lucros de curto
prazo, o que reforçaria a perda de dinamismo do setor produtivo (TOGATI, 2015).
Nota1: Produtividade do trabalho é retratada pela proxy produto interno bruto real por trabalhador empregado.
Nota 2: Não há o ano de 1993, pois ao construir o avanço percentual anual, a primeira observação é perdida.
(1)
4.2 RESULTADOS
A tabela 1 resume os resultados econométricos obtidos. Para definir o modelo de
dados em painel a ser utilizado, utilizaram-se os testes de Chow, de Hausman e LM
de Breusch-Pagan.
O teste de Chow tem como hipótese nula o modelo pooled, a qual é rejeitada em
todas as regressões. O teste de Hausman tem a modelagem com efeitos aleatórios
como hipótese nula. Em algumas regressões ela é rejeitada, enquanto em outras o
resultado do teste foi inconclusivo. Por fim, o teste LM tem a hipótese modelo pooled, a
qual é rejeitada em todas as regressões. Como o modelo pooled é rejeitado nos testes,
restringem-se as opções de estimações entre os modelos com efeitos aleatórios e
fixos.
Uma justificativa para utilizar efeitos aleatórios é a de Tridico e Pariboni (2017,
pags. 17 e 18), na qual afirmam que, dado o período temporal analisado (1990-2013),
efeitos aleatórios é uma alternativa mais viável:
inf 0.0155**
(0.00701)
out 0.0190***
(0.00551)
inf 0.0155*
(0.00941)
out 0.0190**
(0.00743)
5 | CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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YOUNG, A. The tyranny of numbers: confronting the statistical realities of the east asian growth
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ABSTRACT: The costs of cancer care for treatment are established on the basis of
procedures performed and at what stage is the cancer. This study aimed to evaluate
the allocation of Ministry of Health resources for Specialized Care in Brazil between
2008 and 2014 aimed at cancer treatment. It is characterized as a survey of secondary
databases in the public domain and quantitative approach to epidemiological studies
and structured according to the criteria of an observational and retrospective study. It
was observed that 67,45% of the expenses in the SUS for the treatment of cancer in
Brazil focused in hospitals private regime, while 32,55% were for public. Reaffirms the
need to assess the public policies in health to strengthen the SUS, not allowing public
legal hospitals become scrapped and private channeling for you all expenses related
to Specialized Care in Oncology. It is strongly suggested a fair distribution of costs,
taking into account a greater investment in units of the Brazilian interior, in order to
strengthen the overall framework of cancer treatment, increase the number of early
diagnoses, reduce morbidity and mortality rates and the indirect costs associated with
the treatment of patients.
KEYWORDS: Oncology; Oncology Service Hospital; Financing of Health Care.
1 | INTRODUÇÃO
2 | MATERIAIS E MÉTODOS
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
65
60
ÓBITOS
55
50
45
40
35
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
REGIME PÚBLICO
REGIME PRIVADO
2,4
2,2
GASTOS POR MIL
2,0
1,8
1,6
1,4
1,2
1,0
0,8
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
REGIME PÚBLICO
REGIME PRIVADO
4 | CONCLUSÃO
BRITO, C; PORTELA, M.C; VASCONCELLOS, M.T.L. Assistência oncológica pelo SUS a mulheres
com câncer de mama no Estado do Rio de Janeiro. Rev Saúde Pública 2005; 39(6):874-881.
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quimioterapia: revisão integrativa da literatura. Rev Esc Enferm USP, São Paulo · 2015; 49(2):332-
341.
KLUCK, M.M; BAVARESCO, A.P; ZAT, T; BONI, A; PEZZINI, D.A; SCHMIDT, A; FONTANARI, A.M.V.
Análise de indicadores de qualidade em saúde por subgrupos SUS e outros pagadores: modelo
de gestão do HCPA mantém equidade. Hospital de clínicas de porto alegre. SEMANA CIENTÍFICA.
(34. ; 01-05 SET. 2014: PORTO ALEGRE, RS).
MARCONATO, R.R.F; SOÁREZ, P.C; CICONELLI, R.M. Custos dos mutirões de mamografia de
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financiamento do SUS. Saúde debate, Rio de Janeiro, v. 39, n. 105, p. 491-505, jun. 2015.
Francisco Antonio Sousa De Araujo education, through a panel data analysis with
José Fernando Frota Cavalcante data extracted from FINBRA and SAEB for the
Jose Maria Da Cunha Junior years 2011 and 2013. The teacher is a more
Paulo De Melo Jorge Neto relevant variable to determine the performance.
The same occurred with the 25-year-old students
positively influenced the quality of the students
RESUMO: Este artigo pretende investigar como - a being able to demonstrate the existence of
os gastos dos governos estaduais impactam a knowledge leak. In addition, the results of this
na qualidade educacional do ensino médio, exercise review once and for all government
por meio de uma análise de dados em painel expenditures and student performance on
com dados extraídos da FINBRA e do SAEB standardized tests. It shows the existence of
para os anos de 2011 e 2013. Observou-se a negative relationship between the target
que a qualidade do professor é a variável mais audience and ANEB math grades, which shows
relevante para determinar o desempenho do inefficiency in the application of these expenses.
aluno. Verificou-se também que educação média KEYWORDS: Education Quality. Government
dos maiores de 25 anos influencia positivamente Expenditures on Education. High school.
à qualidade dos alunos – essa evidência pode
demonstrar a existência de um spillover de
1 | INTRODUÇÃO
conhecimento. Além disso, os resultados deste
exercício analítico mostram uma relação fraca A educação é uma variável de grande
entre gastos do governo e o desempenho dos impacto no desempenho da economia de um
alunos em testes padronizados. Demonstrando país. Diversos estudos, como em Haveman e
a existência de uma relação negativa entre Wolfe (1984) e Lochner (2004), têm mostrado
o gasto público educacional e as notas de que uma maior taxa de escolaridade gera
matemática da ANEB, o que evidencia a externalidades positivas individuais e para o
ineficiência na aplicação dos gastos. coletivo, como por exemplo, uma correlação
PALAVRAS-CHAVE: Qualidade da Educação. positiva com maiores níveis de saúde dos
Gasto em Educação. Ensino Médio. indivíduos, eficiência nos gastos da família,
redução na probabilidade de o indivíduo cometer
ABSTRACT: This article aims to investigate how
um crime e aumento nos salários individuais.
the state reports impact the quality of secondary
2 | REVISÃO DA LITERATURA
• Prova Brasil – é uma avaliação censitária que ocorre a cada dois anos. É
composta por alunos do 5º ano (4ª série) e 9º ano (8ª série) do Ensino Funda-
mental das escolas públicas. Seu objetivo principal é quantificar a qualidade
do ensino nas escolas das redes públicas, produzindo informações sobre os
níveis de aprendizagem em Língua Portuguesa (Leitura) e em Matemática.
• Avaliação Nacional da Educação (ANEB) – utiliza os mesmos mecanismos
da Prova Brasil e também é aplicado bienalmente. Diferencia-se por abran-
ger as escolas e alunos das redes públicas e privadas, e que não preenchem
os pré-requisitos para participar da Prova Brasil, e que pertencem: em áreas
urbanas e rurais 5º ano (4ª série) e 9º ano (8ª série) do Ensino Fundamental
e 3ª série do Ensino Médio regular.
• Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) – é uma avaliação externa que
visa mensurar os níveis de alfabetização e letramento em Língua Portu-
guesa e Matemática dos estudantes do 3º ano do Ensino Fundamental das
escolas públicas. Além dessas avaliações, há também o Indicador de Nível
Socioeconômico e o Indicador de Formação Docente da escola.
Em 2015, o INEP realizou mais uma edição do SAEB. A amostra teve um total
de 57.744 escolas (públicas e privadas), que correspondeu a um total de 3.986.190
alunos do 5º ou 9º anos do Ensino Fundamental ou na 3ª série do Ensino Médio.
Os resultados da avaliação (Prova Brasil – 2015) mostraram que houve uma
pequena evolução nas médias da disciplina de matemática do ensino fundamental,
porém, as médias do ensino médio caíram, quando comparadas aos anos anteriores
(2011 e 2013). Na proficiência de Língua Portuguesa, houve uma melhora, em relação
ao ano de 2013, em todos os níveis de escolaridade avaliados. Porém, vale ressaltar
que mesmo com essa evolução nas médias, há uma massiva parte dos alunos com
médias baixas.
Também existem avaliações a níveis internacionais. Um dos mais importantes
exames de avaliações educacionais é o Programa Internacional de Avaliação de
Alunos (PISA). O PISA ocorre a cada três anos. É elaborado pela Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e tem como objetivo a avaliação
3.1 METODOLOGIA
Onde:
log (Nota) = Logaritmo das notas médias das redes estaduais para o ensino
médio no ANEB.
log (Gasto) = Logaritmo dos gastos estaduais em educação, deflacionados, no
ensino médio por aluno matriculado.
EducMed = Educação média (em anos) dos maiores de vinte e cinco anos de
idade.
DocenteSup = Percentual de docentes no ensino médio da rede estadual com
ensino superior por aluno.
Estabelecimentos = Número de estabelecimentos com ensino médio ligados a
rede estadual dividido pelo número de alunos da respectiva rede de ensino.
Turma = Média de alunos por turma.
Tabela 1 – Média das Notas, Despesa com Ensino Médio e Número de Matrículas na rede
pública estadual.
Fonte: INEP (2017) e FINBRA (2017). Elaboração Própria. Nota: O Distrito Federal e os Estados de Tocantins e
Paraná não dispunham de dados fiscais em pelo menos um ano do período pesquisado. O Amapá apresentou
gasto zero em educação no ano de 2011.
3.2 RESULTADOS
4 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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1 | INTRODUÇÃO
2 | MATERIAIS E MÉTODOS
Estruturando tabelas e gráficos, foi feita a análise desses dados que foram colhidos
do Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA), das tabelas de Produção
Agrícola Municipal (Série Histórica Completa - 1974-2015) e também das pesquisas
bibliográficas realizadas em livros, artigos científicos, periódicos e revistas divulgados
na internet e de informações relacionadas a órgãos governamentais, trouxeram
resultados satisfatórios na comprovação de que o café tem grande representatividade
em comparação ao total das lavouras permanentes da região.
Para cada município, foram coletados dados de área destinada a colheita
(hectares), área colhida (hectares), quantidade produzida (toneladas), rendimento
médio da produção (kg/ha) e valor da produção (mil reais), de uma faixa de 10 anos
(2005 a 2015) do Café Arábica em grão, café produzido nessa região. Também foram
colhidos dados de área destinada a colheita (hectares), área colhida (hectares) e
valor da produção (mil reais), de uma faixa de 10 anos (2005 a 2015) das Lavouras
Permanentes da região. Os dados de quantidade produzida e rendimento médio da
produção não foram coletados para as Lavouras Permanentes, pois as unidades de
medida diferem para determinados produtos.
É importante ressaltar que não houve área perdida nos municípios estudados, ou
3 | RESULTADOS E DISCUSSÕES
4 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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1 | INTRODUÇÃO
2 | MATERIAIS E MÉTODOS
% DE
ETAPA % AÇÕES
IMPLANTAÇÃO
Sensibilização do nível estratégico, tático e operacional
Sensibilização dos gestores para implantação do NES-
2%
HOSP
% DE
Planilha Mãe
IMPLANTAÇÃO
% DE
Mapa de Item de Custo
IMPLANTAÇÃO
% DE
Diagnóstico Situacional e Capacitação
IMPLANTAÇÃO
% DE
Planilha Mãe
IMPLANTAÇÃO
% DE
Mapa de Item de Custo
IMPLANTAÇÃO
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
em Pernambuco
Apresentação de Trabalho em
02 trabalhos
Congresso Internacional de ECOS
Apresentação de Trabalho em
01 trabalho
Congresso Nacional de ECOS
Fonte: NES-PE/DGIE/SECG
4 | CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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[...] o progresso técnico shumpeteriano tem não apenas o poder de abrir novas
fronteiras de rápida acumulação de capital, mas, ao fazê-lo na forma de destruição
criadora, implica a obsolescência do “velho”, com simultaneo rejuvenescimento de
estruturas empresariais oligopolistas até então cristalizadas. O progresso técnico
inovador é sempre difundido através de ondas de competição acirrada entre rivais
novos e velhos, com revoluções das bases técnicas de formações oligopolistas
até então estabilizadas e, mais além, através da criação de setores e estruturas
empresariais inteiramente novas (STEINDL, 1952, p.6)
Steindl (1974) mostra que a introdução de uma inovação depende de uma série de
passos sucessivos: pesquisa básica, pesquisa aplicada, desenvolvimento, primeira
produção comercial e difusão. Durante o processo de desenvolvimento de uma
inovação geram-se conhecimentos e pessoal capacitado para desenvolver novas
pesquisas no futuro, levando a um processo contínuo de incremento tecnológico
(FREITAS VIAN, 2007, p.7)
5 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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STEINDL, J. Maturidade e estagnação no capitalismo americano. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
1 | INTRODUÇÃO
A tese de Acemoglu e Robinson (2012) vai além das ideias de North (1991),
pois tentam desenvolver parâmetros, reconhecendo que a grande dificuldade não é
definir ou mesmo apontar quais instituições levam ao crescimento e desenvolvimento
econômico, mas sim como adquiri-las.
A construção teórica de Acemoglu e Robinson (2012) enfatiza que as instituições
podem ser inclusivas ou extrativas. Para serem inclusivas, as instituições devem incluir
segurança da propriedade privada, sistema jurídico imparcial e uma gama de serviços
públicos que proporcionem condições igualitárias para que as pessoas possam
realizar intercâmbios e estabelecer contratos, além de possibilitar o ingresso de novas
empresas e permitir a cada um escolher sua profissão. No sentido diametralmente
oposto, têm-se instituições extrativas, que têm como características a extração de
5 | CRÍTICAS
6 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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1 | INTRODUÇÃO
2 | ECONOMIA SOLIDÁRIA
3 | AGRICULTURA FAMILIAR
A AMÉRICA LATINA
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ABSTRACT: Horse meat is not popular in most countries, accounting for about 0.25%
of the world’s total meat production. However, due to its availability and recognized
nutritional value, consumption has increased in several European countries. Brazil
has the fourth largest horse herd in the world, with the consumption of this meat
insignificant in the country. However, slaughters occur and their products are intended
for export. The objective of this work was to investigate the production and trading of
Brazilian horse meat and its situation on the world stage. Informations on the subject
was collected from the databases of the Food and Agricultural Organization of the
United Nations (FAOSTAT), the Brazilian Institute of Geography and Statistics (SIDRA),
the Ministry of Industry, Foreign Trade and Services (AliceWeb) and the Ministry of
Agriculture (Federal Inspection Service Management Information System). They were
then compiled and analyzed in quantitative and qualitative ways, based on available
literature. The country ranks 6th in the slaughtering of the species, with an estimated
annual production of 23,000 tons of meat. Challenges such as the shortage of animals
for slaughter, lack of traceability and disease outbreaks prevent Brazil from accessing
more demanding markets. Nevertheless, the country shows potential for growth in the
market, with an increase in exports and favorable aspects such as territorial extension,
herd size, slaughter infrastructure and external market, and it is coherent to consider
production systems for the species that goes beyond leisure and work activities, as
already occurs in many countries.
KEYWORDS: Animal production, Exports, Horse breeding, Slaughter
1 | INTRODUÇÃO
Calorias
Espécie Água Proteína Lipídeos Minerais
(em 100g)
Equina 71,0% 22,6% 5,5% 0,9% 136,4
Bovina 68,3% 20,0% 10,7% 11,1% 181,5
Suína 65,1% 19,0% 15,0% 0,9% 217,4
Ovina 64,8% 17,0% 17,2% 1,0% 229,6
2 | MATERIAL E MÉTODOS
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
Pelo fato de o Brasil não apresentar sistemas de produção com foco na carne
equina, os animais abatidos não são criados para esse fim. Normalmente são animais
de idades mais avançadas, descartados do trabalho e esporte. Este fato pode justificar
a média do peso das carcaças no país ser de 130 kg, ocupando o 57º colocado no
ranking de pesos de carcaças, enquanto em países como Japão, Lituânia e Polônia,
os animais podem pesar de 330 a quase 400 Kg (FAOSTAT, 2014). Segundo Polidori
et al. (2011), as carnes de animais que foram abatidos no final da vida de trabalho
não dispõem de boas características sensoriais e nutricionais, não sendo portanto as
preferencialmente utilizadas no mundo para consumo humano.
Apesar de não haver menção de sistemas de classificação de carcaças de cavalos
no mundo, autores como Segato et al. (1999) ressaltam que seria aconselhável, a fim
de padronizar o mercado de carne equina e reduzir as variações que podem refletir
diferenças na qualidade da carne. No comércio internacional de carcaças, por exemplo,
4 | CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
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1 | INTRODUÇÃO
“(...) também contribuem parta a maior vulnerabilidade dos preços das commodities
às flutuações cíclicas da demanda mundial”. Isso porque, enquanto a produção
desses produtos é dominada por oligopólios com poder de forma preços — seja em
função da diferenciação de produtos, seja do controle da oferta —, nos mercados
3 | METODOLOGIA
RESULTADOS.
Elaboração: as autoras.
Elaboração: as autoras
Elaboração: autores
2005-11 2012-16
Alta tecnologia 3,8% -12,2%
Média tecnologia 1,5% -10,1%
Baixa tecnologia -3,6% -8,3%
Total diferenciados 0,7% -10,1%
Agronegócio 7,5% -9,0%
Combustíveis 21,0% -23,8%
Minerais e metais 16,4% -18,2%
Total commodities 12,7% -13,5%
Todos os produtos 7,2% -12,3%
Tabela 1 – Taxa de Crescimento Anual do Valor das Exportações (% a.a), por conteúdo
tecnológico e períodos.
Fonte: AliceWeb
Elaboração: as autoras
Assim, vale ressaltar que o movimento de alta dos preços, identificado durante
o período analisado, estaria levando a um processo de especialização da pauta da
exportação em commodities como indicado por Bresser-Pereira (2008). Ou seja,
estaria acentuando uma característica já presente na pauta de exportação brasileira.
5 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
Desde início dos anos dois mil as exportações do agronegócio elevaram em muito
as exportações brasileiras, tendo como motor desse processo o crescimento chinês
e, portanto, elevação da demanda e de preços no mercado mundial. Essa realidade
confronta-se com que, em geral, se espera do setor agroexportador, ou seja, que o
valor das exportações responda mais a estímulos das quantidades e não de preços
como no caso de produtos diferenciados. Contudo, estamos diante de um período de
um ciclo de preços altista, que mesmo diante de uma queda a partir de 2012, ainda se
apresenta em patamares relativamente elevados.
Porém, essa alta dos preços tem acentuado o processo de reprimarização da
pauta de exportações brasileiras, o que vai contra os esforços de desenvolvimento
de setores de maior valor agregado. E essa tendência se fortaleceu ainda mais no
período de queda dos preços a partir de 2012, o que poderia indicar que o ciclo altista
ainda não se esgotou, uma vez que ainda são os preços altos que tem determinado
o comportamento exportador das commodities. Como coloca Prates (2007) é difícil
dimensionar até quando persistirá a tendência altista dos preços, porém, não é difícil
de acreditar os preços retornem a cair, como já vinha acontecendo desde 2012.
REFERÊNCIAS
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Revista de Economia Política , 28:47–71, 2008.
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PRATES, D. .M. A alta recente dos preços das commodities. Revista de Economia Política, vol. 27,
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UNCTAD. Production and international trade of commodities: facts and figures, Genebra,
2004. Disponível em < http://unctad.org/en/PublicationsLibrary/ditctab2014d2_en.pdf>. Acesso em:
18/02/2016
1 | INTRODUÇÃO
2 | MATERIAIS E MÉTODOS
3 | RESULTADOS E DISCUSSÕES
4 | CONCLUSÃO
Ao longo dos anos 2000, o Brasil experimentou uma forte redução da taxa
de mortalidade infantil, esse decréscimo foi proporcionalmente maior no nordeste
do país. A literatura demográfica, que se dedica a estudar essas questões, aponta
como determinantes do aumento da expectativa ao nascer, além das variáveis
socioeconômicas da família, fatores relacionados às condições de saneamento do
domicílio, identificam também a importância do efeito dos programas de saúde com
foco nas famílias e comunidades, sobre a saúde das crianças.
Na direção inversa ao decréscimo da taxa de mortalidade infantil, tem-se a
expansão da cobertura da Estratégia de Saúde da Família no Brasil. Estratégia essa
que tem como um de seus objetivos reduzir a taxa de mortalidade infantil e melhorar
os indicadores de saúde da criança, através do acompanhamento de gestantes por
profissionais de saúde, que instrui e acompanha a família para a prevenção de doenças.
Diante do conjunto de evidências geradas no presente estudo, percebe-se a
importância da continuidade de investimento do governo na estratégia saúde da família.
Somado a isso, nota-se a importância da melhoria das condições de saneamento e
nível educacional da comunidade para o progresso dos indicadores de saúde das
crianças.
Atualmente, A Política Nacional da Atenção Básica de 2011 traz, o que era tratado
como um programa, a Estratégia de Saúde da Família como a ordenadora do acesso
aos serviços de saúde no Sistema Único de Saúde (SUS). Esta experiência permitiu
a transformação de um programa em uma estratégia de inovação dos modelos de
atenção à saúde no Brasil. Estratégia essa fortalecida também pela regulamentação
da Lei Orgânica de Saúde por meio do Decreto 7.508/2011 reforçando os impactos
positivos de suas ações ao longo desses anos.
5 | AGRADECIMENTOS
Agradecemos ao Ministério da Saúde o financiamento do Programa de Pós-
Graduação em Gestão e Economia da Saúde, realizado pela Universidade Federal de
Pernambuco
BECKER, G. S., TOMAS, J. P. e RODRIGO, R. S. The Quantity and Quality of Life and the
Evolution of World Inequality. Amer. Econ. Review, Amer. Econ. Association, vol. 95, n.1, 2005. p.
277-291
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______. Ministério da Saúde. Saúde da Família: Avaliação da Implementação em Dez Grandes
Centros Urbanos: Síntese dos Principais Resultados. Editora do Ministério da Saúde, 2.ed.
atualizada. Brasília: Fundação Oswaldo Cruz, 2008
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para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços
correspondentes, e dá outras providências. Brasília: Congresso Nacional. 1990
______. Ministério da Saúde. Guia Prático do Programa Saúde da Família. Brasília: MS; 2001
CONILL, E. M. Políticas de atenção primária e reformas sanitárias: discutindo a avaliação a
partir da análise do Programa Saúde da Família em Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, 1994-
2000. Cad. S. Pública: 2002; 18 (Suppl): 191-202
DUCAN, B. B.; GIUGLIANI, E. R. J; SCHIMIDT, M. I. Medicina Ambulatorial. 3ed. São Paulo: Artmed,
2006
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19
RILEY, J.C. Poverty and life Expectancy. Cambridge: Cambridge University Press, 2001
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WORLD BANK. World Development Report, 2000/2001: attacking poverty. Washington: Oxford
University Press, 2001
1 | INTRODUÇÃO
A pobreza deve ser entendida como a privação da vida que as pessoas realmente
podem levar e das liberdades que elas realmente têm. A expansão das capacidades
humanas enquadra-se justamente nesse ponto. Não se pode esquecer que o
aumento das capacidades humanas tende a caminhar junto com a expansão das
produtividades e do poder de auferir renda. Um aumento de capacidades ajuda
direta e indiretamente a enriquecer a vida humana e a tornar as privações humanas
mais raras e menos crônicas (CRESPO; GUROVITZ, 2002, p.6).
3 | METODOLOGIA
Nota: *São considerados pobres os indivíduos que possuem renda domiciliar per capita igual ou
inferior a R$ 140,00 mensais.
(1)
5 | CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ATLAS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO (ADH), 2015. Disponível em: http://www.atlasbrasil.org.
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SEN, A. Desenvolvimento como liberdade. Editora Schwarcz S.A, São Paulo, 2013
1 | INTRODUÇÃO
3 | METODOLOGIA
Presença de
ADF com constante 0,914 <0,001
Raiz unitária
Figura 5: Gráfico de previsão dos preços do boi gordo para o ano de 2018.
Fonte: Gráfico gerado pelo software Gretl.
5 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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control. 3rd ed. Englewood Cliffs, New Jersey: Prince-Hall. DeLURGIO, S. A. (1998). Forecasting
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sociais. In: BEUREN, Ilse Maria (Org.). Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade:
teoria e prática. 2a. ed. São Paulo: Atlas, 2004. p. 76-97.
1 | INTRODUÇÃO
2 | METODOLOGIA
[...] a pesquisa ação é um tipo de investigação social com base empírica que é
concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de
um problema coletivo no qual os pesquisadores e os participantes representativos
da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo e participativo
(1994, p. 14).
3 | RESULTADOS
4 | CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ALTIERE, M. A. Agroecologia: bases científicas para uma agricultura sustentável. 3ed. São Paulo,
Rio de Janeiro: Expressão Popular, 2012.
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Janeiro: Civilização Brasileira, 2002a.
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______ Introdução à Economia Solidária. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2002b.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa ação. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2003
WEYH, C. Mudança/Transformação Social. p. 327 e 328. In: STRECK, D. R.; REDIN, E; ZITKOSKI, J.
J (orgs). Dicionário Paulo Freire. 4 ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2018.
________. Participação. p. 354 e 355. In: STRECK, D. R.; REDIN, E; ZITKOSKI, J. J (orgs). Dicionário
Paulo Freire. 4 ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2018.
1 | INTRODUÇÃO
2 | MATERIAIS E MÉTODOS
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
Figura 1 – Registro das dietas de funcionários sem alocação nos centros de custos, nos meses
de março a julho de 2016.
Fonte: Dados NES-HRDM, 2016
Através da figura 2, observa-se queda de 14% nos gastos com refeições entre
os meses de março a junho e uma elevação dos gastos entre junho e julho de 2016.
Esta elevação justifica-se pela diminuição importante da temperatura incorrendo
no aumento de problemas respiratórios, principalmente em crianças e idosos; e a
ocorrência do principal evento do município “Festival de Inverno”, que atrai milhares
de turistas, como consequência um grande fluxo de pessoas na cidade e que usuram
os serviços da Unidade.
4 | CONCLUSÃO
ELIAS, Leila Márcia. Como escrever um bom Relato de Experiência em “Implantação de Sistema
de Informações de Custos no setor público”. In: I Seminário Regional de informação de custos e
qualidade do gasto no setor público – Região Norte. FIEBA. Belém, 2014.
FLICK, U. Uma introdução à pesquisa qualitativa. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2004.
HERRERA, Manuel Collazo et al. La economía del la salud:¿debe ser de interes para Elcampo
sanitario? Rev. Panam. Salud Publica, Washington, v. 12, n. 5, p. 359-365, 2002.
2 | APORTE TEÓRICO
2.2 Legislação
Na esfera federal, o MAPA é o órgão responsável pela regulação dos produtores
de queijo de coalho que pretendem comercializar o produto além da esfera estadual.
Nas suas normativas, a utilização de leite pasteurizado aparece como um dos requisitos
mínimos de qualidade a ser cumprido pelo produtor para que o queijo de coalho tenha
autorização para ser comercializado no mercado nacional e internacional. A qualidade
sanitária do queijo de coalho é atestada para aqueles estabelecimentos que cumprem
com a legislação em vigor e é comunicada ao consumidor por meio do carimbo SIF
(Selo de Inspeção Federal) na embalagem, conforme a Figura 2 (MAPA, 2016).
Vale ressaltar que, muito embora a referida lei reconheça a importância das
queijarias tradicionais pernambucanas, a comercialização do queijo de coalho com leite
cru continua restrita ao Estado de Pernambuco, devido às proibições das normativas
federais citadas anteriormente. Entretanto, a partir do discurso sempre pautado na
qualidade, desde que o governo estadual reconheceu a produção de queijo de coalho
a partir de leite cru, não foram negligenciadas questões de segurança alimentar na
fabricação desse alimento, mas apresentada uma interpretação distinta daquela dada
pelo governo federal, ao considerar diferentes contextos presentes no território, como
qualidade, dependem de questões econômicas, políticas e sociais.
3 | PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
4 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
5 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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de gestão pública do Setor Agrícola em Pernambuco: Uma análise da Agencia de Defesa e
Fiscalização Agropecuária. XLVII - SOBER. Porto Alegre, 2009. Disponível em: http://www.sober.org.
br/palestra/13/332.pdf. Acesso em 24 ago. 2016.
STANZIANI, A. Histoire de la qualité alimentaire. XIXe-XXe siècles. Paris: Seuil, 2005. Disponível
em: <http://ageconsearch.umn.edu/bitstream/201771/2/77-120-122.pdf>. Acesso em 15 set. 2016.
Joebson Maurilio Alves dos Santos RESUMO:Este estudo teve como objetivo
Mestre em Economia pela Universidade Federal conhecer a percepção dos enfermeiros da
de Pernambuco Atenção Básica quanto à importância, a forma
Flavia Emilia Cavalcante Valença e o tempo do preenchimento dos instrumentos
Fernandes de registro do sistema de informação.
Universidade Federal de Pernambuco.
Realizou-se um estudo exploratório com
Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em
Inovação Terapêutica. Professora Assistente da abordagem qualitativa por meio de entrevistas
Universidade de Pernambuco, Campus Petrolina. semiestruturadas com enfermeiros da Atenção
Básica do município de Petrolina, Pernambuco.
Mayra Cavalcante do Nascimento
Universidade de Pernambuco, Campus Petrolina. Foram entrevistados 41 enfermeiros cujos
Graduada em Enfermagem. discursos foram harmonizados em duas
Milena Souza dos Santos categorias de análise: Fatores que influenciam
Universidade de Pernambuco, Campus Petrolina. o tempo de preenchimento dos instrumentos e
Graduada em Enfermagem. o atendimento e Importância da alimentação
Palloma Lopes de Arruda do Sistema de Informação e necessidade de
Universidade de Pernambuco, Campus Petrolina. mudanças. Observou-se que fatores como a
Graduada em Enfermagem. forma de preenchimento dos registros (eletrônico
Enfermeira Residente em Saúde Coletiva ou manual) e a falta de interoperabilidade
pela Escola Publica do Governo do estado de entre os sistemas de informação influenciam
Pernambuco.
no tempo de preenchimento dos instrumentos
Rafaela de Oliveira Xavier e no atendimento direto ao indivíduo. Os
Universidade de Pernambuco, Campus Petrolina.
enfermeiros entrevistados reconhecem a
Graduada em Enfermagem.
importância da alimentação do sistema de
Rosana Alves de Melo informação para a organização das ações em
Doutora em Inovações Terapêuticas pela
saúde, mas também ressaltam a necessidade
Universidade Federal de Pernambuco (2018).
de mudanças nos formulários. Segundo os
Atualmente é professora assistente do colegiado
de enfermagem da Universidade Federal do Vale relatos, essa necessidade se dá devido ao
do São Francisco - Campus Petrolina grande número repetido de dados pela falta
de integração desse sistema. Nesse contexto,
seria importante que esses sistemas fossem
interligados para diminuir a sobrecarga dos
ABSTRACT: This study aimed to know the perception of the primary care nurses about
the importance, the manner and time of completion of recording instruments Information
System. We conducted an exploratory qualitative study using semi-structured interviews
with nurses Basic Attention in the city of Petrolina, Pernambuco. Were interviewed
41 nurses whose speeches were harmonized in two categories of analysis: Factors
influencing the filling time of the instruments and the service and the Information System
feeding importance and need for change. It was noted that factors such as the filling
in of records (electronic or manual) and the lack of interoperability among information
systems influence the time of completion of the instruments and direct care to the
individual. Nurses interviewed recognize the importance of information system power
for the organization of health actions, but also highlight the need for changes in forms.
According to reports, this need is due to the large number of repeated data by the lack
of integration of the system. In this context, it is important that these systems were
interconnected to reduce the burden on workers and reduce the filling time, directing
more time to care, improving the quality of it.
KEYWORDS: Unified Health System; Health Management; Information Technology;
Primary Health Care.
1 | INTRODUÇÃO
2 | MATERIAL E MÉTODOS
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
[...] antigamente era bastante ficha, mas agora foi reduzida devido ao e-sus, então
facilitou bastante o trabalho da gente. [E 08]
[...] acredito que existe uma melhora, uma evolução, desde que partiu do sistema
manual pra o informatizado porque ai as consultas demora menos e como um todo
o trabalho informatizado ele evolui, ele tem uma tendência a melhorar na questão
de tempo, chegada do paciente, demanda, até o final da consulta, e até também
pra o trabalho mensal, consolidado mensal na unidade de saúde. [E 11]
[...] tem as vezes muitos dados repetitivos, que você acaba preenchendo a mesma
informação várias vezes, em geral as dificuldades se baseiam nisso, em serem
bem extensas e ter informações repetidas, você precisa preencher mais de uma
[...] vai ter como você ter um resgate de algumas informações quando forem
necessárias, embora que seja muitos... muitos preenchimentos e acho que as
vezes sem necessidade, você poderia tá preenchendo um documento só e varias
pessoas terem acesso a ele[...][E 18]
[...] são de extrema importância porque a vigilância só vai ser feita, né, a vigilância
epidemiológica, através desses dados[...] então sem os indicadores não tem como
fazer saúde publica, eles são extremamente importantes, o que eu questiono é
a questão da burocracia, que, não sei se quem produz os formulários atende na
ponta também pra ver que algumas informações são muito repetitivas[...] [E 22]
[...] a gente tem que alimentar os sistemas claro, só que eu acho que teria que ser
uma coisa mais sucinta, algo mais simples até pro profissional, ou então que fosse
dividido as tarefas entre todos os profissionais[...][E 24]
4 | CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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saúde comunitária à estratégia de saúde da família. Ciência & Saúde Coletiva, Santa Maria, Rs,
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SUSTENTABILIDADE EM AGROINDÚSTRIAS:
ALTERNATIVAS PARA EVITAR O DESPERDÍCIO DE
RESÍDUOS AGROINDUSTRIAIS DO PEDÚNCULO DE
CAJU - UMA REVISÃO DE LITERATURA
SUSTENTÁVEL
1976 Convenção sobre Teve como foco a proteção do meio ambiente marinho
Direitos do Mar
Tratou da questão da proteção da camada de ozônio.
1985 Convenção de Complementada pelo Protocolo de Montreal sobre
Viena substâncias que destroem a camada de ozônio,
assinado em 17 de setembro de 1987
Relatório Definição oficial do conceito de Desenvolvimento
Brundtland, Sustentável.
da Comissão Primeira discussão do método para encarar a crise
1987 Mundial de Meio ecológica.
Ambiente e do Foi um documento importante para estender os
Desenvolvimento conceitos de desenvolvimento sustentável dos diversos
CMMAD setores para, também, a agricultura.
No Brasil, surgem diversas ONGs que exerceram
papel fundamental no desenvolvimento da agricultura
sustentável no país
Convenção da Sobre movimento transfronteiriço de rejeitos
1989 Basiléia potencialmente perigosos e seu depósito
Princípio de que os países desenvolvidos têm
maior parcela de responsabilidade pela degradação
1992 ECO-92 ambiental.
Foi importante para o reconhecimento das
consequências das mudanças climáticas sobre o meio
ambiente.
Evidencia a vontade das nações de conciliar o
desenvolvimento econômico e o meio ambiente,
integrando a problemática ambiental ao campo da
economia.
Estabelece metas para a redução dos gases de efeito
1997 Protocolo de estufa pelos países desenvolvidos e pelos países da
Quioto antiga União Soviética.
Supõe que todos os cidadãos tenham o mínimo necessário para uma vida digna e
que ninguém absorva bens, recursos naturais e energéticos que sejam prejudiciais
a outros. Isso significa erradicar a pobreza e definir o padrão de desigualdade
aceitável, delimitando limites mínimos e máximos de acesso a bens materiais. Em
resumo, implantar a velha e desejável justiça social. (NASCIMENTO, 2012, p. 56)
Podemos afirmar então que as mudanças nas formas de pensar devem começar
a aparecer no contextos das empresas. “Com os novos paradigmas relacionados à
questão ambiental, apenas os fatores tradicionais já não eram mais suficientes para
as exigências dos stakeholders, levando projetos industriais a considerar questões
ambientais e de minimização na utilização dos recursos” (CÉSAR, 2015, p. 28)
“Para garantir a perenidade do agronegócio e seguir explorando as potencialidades
do setor sem efeitos colaterais negativos, é preciso integrar as dimensões econômica,
ambiental e social, e respeitar as diversidades culturais na forma de pensar e fazer o
agronegócio.” (BANCO DO BRASIL, S/D).
“O agronegócio também é afetado de forma muito direta. [...] é preciso se adaptar
à nova realidade, buscar inovações tecnológicas e práticas administrativas modernas
que levem em consideração tanto os recursos humanos, quanto a conservação
ambiental [...].” (ELIAS, 2006 apud SILVA JUNIOR; LUVIZOTTO, 2013, p. 585)
Choudhury; Melo (2005, p. 1 e 2) falam da sustentabilidade na questão da
produção dos empresários do campo, afirmando que a mesma deve agir em todos
os setores de atuação dos produtores e empresários rurais, tendo aí cinco dimensões
que são: sustentabilidades social, econômica, ecológica, cultural e espacial.
Almeida (2010, p. 14), mostra que alternativas devem ser criadas e que deve
haver uma participação autônoma e direta da população na gestão da produção. “Por
exemplo, transformações profundas podem ser realizadas nas relações e formas
de produzir, com menor dispêndio de energia, utilizando-se de produtos duráveis e
biodegradáveis, com proteção aos recursos naturais”
Além disso, passar a atuar de forma mais consciente em prol do meio ambiente
pode ser um diferencial competitivo de empresas, tendo assim um destaque maior
em comparação as demais. As empresas operam em um ambiente dinâmico e
continuamente devem descobrir soluções inovadoras, para suportar e superar as
pressões impostas por concorrentes, governo ou consumidores. Além disso, as
empresas que visam manter ou melhorar suas posições competitivas, se deparam
cada vez mais com exigências de novas posturas relacionadas ao meio ambiente
(SANCHES, 2000 apud BORGES; TACHIBANA, 2005)
“Mais que os benefícios à sociedade, a adoção de mecanismos sustentáveis
tem sido estrategicamente pensados como uma forma de diferenciação de produtos e
também para inserção em alguns mercados.” (SILVA, 2012, p. 24)
Outro aspecto importante, além da ampla gama de produtos que podem ser
obtidos, “a agroindústria do caju tem ainda um grande impacto socioeconômico, em
virtude do grande número de empregos gerados nas atividades agrícolas, industriais
e comerciais, gerando renda e fixando o homem ao campo.” (SOUZA FILHO et al.,
2006, p. 1)
O Banco do Brasil, numa de suas publicações sobre Desenvolvimento Regional
Sustentável mostra ainda algumas oportunidades que devem ser observadas para os
produtos do caju (BANCO DO BRASIL, 2010, p. 20 e 21):
• Produtos de caju têm apelo nutricional forte, o que deve facilitar as negocia-
ções contratuais com possíveis compradores;
• O caju, embora não seja produto de consumo regular do brasileiro, é reco-
nhecido pela população por seu alto padrão nutricional e sabor agradável;
• A fase produtiva do caju se dá na entressafra das demais culturas (set a
dez) possibilitando renda e trabalho na fase mais crítica da agricultura do
semiárido nordestino;
• É um produto importante na pauta de exportações brasileiras;
• O caju tem tecnologia agrícola e industrial plenamente desenvolvida e há
capital institucional para responder a demandas de ordem técnica;
• O caju é reconhecido pelos governos estaduais e municipais pela importân-
cia social e econômica, que facilita a convergência de esforços;
• O caju é produzido basicamente na região Nordeste, que dispõe de infraes-
trutura de escoamento da produção e de exportação;
• A cadeia produtiva do caju pode responder rapidamente a mudanças na
cadeia produtiva, pois é uma cultura perene que já está desenvolvida e em
maturidade produtiva.
Outros produtos que ainda podem ser criados a partir da parte líquida é o
néctar de caju, cajuína, concentrado de caju, dentre outros. Mas para todos esses há
uma etapa que é comum: a prensagem que separa a parte sólida da líquida. Assim,
gera o bagaço do caju que é “o produto obtido após remoção da castanha (fruto) e
extração do suco do pedúnculo, sendo constituído pela película e polpa do pedúnculo
remanescente” (SIQUEIRA; BRITO, 2013, p. 349)
O problema está no fato de que este resíduo agroindustrial não é aproveitado,
Müller et al., (2013) citados por Salvador et al. (2016, p. 1), também mencionam
mais características presentes no caju e que podem fazer parte da dieta das pessoas,
caso este não tivesse seu resíduo simplesmente desperdiçada, por ser um fruto é
rico em vitamina C, além de apresentar teores consideráveis de açúcares, fenólicos
e minerais, destacando-se entre eles cálcio, ferro e fósforo. E além disso, ainda
conforme Salvador et al. (2016, p. 1), verificou “que no pedúnculo de caju, havia um
grande potencial antioxidante como também de nutrientes.”
Estes antioxidantes naturais presentes no caju são essenciais para substituir
antioxidantes sintéticos, que são produzidos pela indústria de óleos comestíveis como
forma de atenuar o processo de oxidação lipídica. Mas, que por sua vez acabam
alterando a concentração e funcionalidade dos ácidos graxos, representando potencial
risco à saúde humana. Desta maneira, este processo tecnológico é muitas vezes
questionado, tendo em vista que tais aditivos são relacionados com possíveis efeitos
carcinogênicos e mutagênicos, e em alguns casos, seu uso é controlado e às vezes
até mesmo proibido em países como Canadá e da Comunidade Econômica Europeia,
o que estimula pesquisas que buscam por fontes naturais de antioxidantes” (REISHE;
LILLIARD; EITENMILLER, 1997; BIRCH et al., 2001; BALASUNDRAM et al., 2006;
HALVORSEN; BLOMHOFF, 2011; SUN-WATERHOUSE; THAKORLAL; ZHOU, 2011;
apud SANTOS; PORTELLA; ROCHA, 2015).
Outras alternativas ainda são citadas por alguns autores para destinar este
resíduo sólido agroindustrial, como por exemplo, para compor a ração de ruminantes
(EMPARN, 2013) ou também para produção de biogás (LEITÃO et al. 2011; SIQUEIRA;
BRITO, 2013)
E aqui vale ressaltar uma informação interessante divulgada pelo Ministério
da Saúde na Pesquisa Nacional de Saúde juntamente com o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE, 2014): o brasileiro tem buscado um estilo de vida mais
saudável, fazendo mais exercícios físicos e tendo uma alimentação mais sadia. E
muitos dos nutrientes que estão cada vez mais presentes na dieta destes brasileiros
podem ser encontradas nos subprodutos que são criados a partir apenas do bagaço
de caju. Isto pode significar um diferencial para agroindústria que ao mesmo tempo
que reduz o desperdício, reaproveitando este resíduo agroindustrial (o que é também
uma preocupação cada vez mais maior da sociedade, no tocante à questão da
sustentabilidade), ainda pode alcançar novos consumidores que estão buscando tais
nutrientes para a sua alimentação.
“O aproveitamento dos resíduos do processamento de frutas tropicais é uma
alternativa para a redução dessas perdas e tende a contribuir para o desenvolvimento
da agroindústria do país.” (CAVALCANTI et al. 2010, p. 2)
“Embora largamente desperdiçados, pesquisas revelam que resíduos vegetais
são importantes fontes de nutrientes que poderiam ser aproveitados como uma forma
economicamente viável para o aumento do valor nutritivo de vitaminas e minerais da
dieta.” (CAVALCANTI et al. 2010, p. 2)
Por fim, “O desenvolvimento e implementação de processos sustentáveis capazes
de converter biomassa em vários produtos com valor agregado é uma necessidade
absoluta para aproveitar resíduos agroindustriais e gerar menor impacto ambiental”
3 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
4 | AGRADECIMENTOS
CASTRO NETO et al. Produção orgânica: uma potencialidade estratégica para a agricultura familiar.
Revista Percurso-NEMO, Maringá, v. 2, n. 2, p. 73-95, 2010. Disponível em: <https://goo.gl/q5917w>
Acesso em: Abril de 2016.
EMPARN. Empresa de Pesquisa Agropecuária. Cartilha do Caju. 2013. Disponível em: <http://adcon.
rn.gov.br/ACERVO/EMPARN/> Acesso em: Abril de 2016.
IBGE. Pesquisa Nacional de Saúde. 2014. Disponível em: <https://goo.gl/esKCms> Acesso em: Abril
de 2016.
OLIVEIRA et al. Sustentabilidade: da evolução dos conceitos à implementação como estratégia nas
organizações. Revista Produção, v. 22, n. 1, p. 70-82, jan./fev. 2012 Disponível em: <https://goo.gl/
e7Syyc> Acesso em: Abril de 2016.
SÃO PAULO. Secretaria de Meio Ambiente. Agricultura Sustentável. 2012. Disponível em: <https://
1 | INTRODUÇÃO
Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua
família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao
alojamento, à assistência médica e ainda quanto aos serviços sociais necessários,
e tem direito à segurança no desemprego, na doença, na invalidez, na viuvez, na
velhice ou noutros casos de perda de meios de subsistência por circunstâncias
independentes da sua vontade.
A escolha de como será feito e o que será usado em uma obra depende, entre
outros fatores, do custo e da disponibilidade no local. De acordo com Freire e Beraldo “A
escolha do material alternativo ou da tecnologia apropriada ira depender da localização
da propriedade” (FREIRE; BERALDO, 2003, p.24). Assim conhecer o contexto do
lugar onde será inserida a obra, pode proporcionar uma economia significativa para os
cofres públicos.
2 | METODOLOGIA
3 | RESULTADOS E DISCUSSÕES
PISOS
5 R$ 2553,36 R$ 1363,80 R$ 3917,72
FORROS
6 R$ 2690,53 R$ 1088,70 R$ 3779,23
PINTURA
7 R$ 1774,51 R$ 1102,98 R$ 2877,49
INSTALAÇÕES
8 R$ 1073,04 R$ 778,62 R$ 1851,66
ELÉTRICAS
INSTALAÇÕES
9 R$ 1059,27 R$ 1113,55 R$ 2172,82
HIDRÁULICAS
INSTALAÇÕES
10 R$ 2445,39 R$ 1909,12 R$ 4354,51
SANITÁRIAS
APARELHOS E
11 R$ 760,76 R$ 62,92 R$ 823,68
COMPLEMENTAÇÕES
LIMPEZA
12 R$ 38,87 R$ 64,49 R$ 103,36
DA OBRA
VALOR TOTAL DA OBRA R$ 64187,20
UNI- COEFI-
CÓDI-
NATUREZA DESCRIÇÃO DA- CIEN-
GO
DE TE
Insumo 370 AREIA MEDIA M3 0,7820
Insumo 1379 CIMENTO CP II-32 KG 321,84
Insumo 4721 PEDRA BRITADA N. 1 M3 0,5850
Composição 88316 SERVENTE H 3,17
OPERADOR DE
Composição 88377 H 2
BETONEIRA
Composição 88830 BETONEIRA CHP 1,03
Composição 88831 BETONEIRA CHI 0,97
Tabela 06 – Orçamento do custo das paredes com estrutura do tijolo alternativo calculado com
valores locais e da tabela SINAPI.
Fonte: Próprio autor.
SERVIÇOS
1 R$ 643,28 R$ 643,28
PRELIMINARES
FUNDAÇÃO E
2 R$ 10451,10 R$ 7083,69
ESTRUTURA
PAREDES,
3 COBERTURA E R$ 26281,53 R$ 24334,83
ESQUADRIAS
4 REVESTIMENTO R$ 6930,82 R$ 3262,4
5 PISOS R$ 3917,72 R$ 3485,94
6 FORROS R$ 3779,23 R$ 3779,23
7 PINTURA R$ 2877,49 R$ 2508,37
INSTALAÇÕES
8 R$ 1851,66 R$ 1851,66
ELÉTRICAS
INSTALAÇÕES
9 R$ 2172,82 R$ 2172,82
HIDRÁULICAS
INSTALAÇÕES
10 R$ 4354,51 R$ 4354,51
SANITÁRIAS
APARELHOS E
11 R$ 823,68 R$ 823,68
COMPLEMENTAÇÕES
12 LIMPEZA DA OBRA R$ 103,36 R$ 103,36
CUSTO TOTAL R$ 64187,20 R$ 54403,77
4 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ALROMA. Simulador. Disponível em: <http://www.alroma.com.br/tijolo-simulador>. Acesso em:
15/06/2017
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, Distrito Federal: Senado, 1988.
COHAB-SC. Projetos técnicos gratuitos para construção de moradias. Disponível em: <http://
cohab.sc.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=282&Itemid=190>. Acesso em:
29/05/2017
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Adotada
e proclamada pela Resolução 217 da Assembléia Geral das Nações Unidas, 10/12/1948.
Disponível em: <http://www.ohchr.org/EN/UDHR/Documents/UDHR_Translations/por.pdf>. Acesso em:
26/06/2017.