Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
OPERAÇÃO DE
PÁ CARREGADEIRA
“O SENAR-AR/SP está permanentemente
empenhado no aprimoramento profissional e
na promoção social, destacando-se a saúde
do produtor e do trabalhador rural.”
FÁBIO MEIRELLES
Presidente do Sistema FAESP-SENAR-AR/SP
FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Gestão 2020-2024
JAIR KACZINSKI
Gerente Técnico
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL
ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
OPERAÇÃO DE
PÁ CARREGADEIRA
Edval Piatti
SENAR-AR/SP
FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO
São Paulo - 2019
IDEALIZAÇÃO
Fábio de Salles Meirelles
Presidente do Sistema FAESP-SENAR-AR/SP
SUPERVISÃO GERAL
Teodoro Miranda Neto
Chefe da Divisão de Formação Profissional Rural do SENAR-AR/SP
RESPONSÁVEL TÉCNICO
Jarbas Mendes da Silva
Técnico da Divisão de Formação Profissional Rural do SENAR-AR/SP
AUTORES
Edval Piatti - Engenheiro Mecânico e Técnico em Segurança do Trabalho
Marcelo Baccar Lopes - Técnico em Agricultura e Pecuária
Rui Manuel Sousa de Oliveira Marrecas - Tecnólogo em Agricultura e Pecuária
COLABORADORES
Sindicato Rural de Araraquara
Sindicato Rural de Fernandópolis
Sindicato Rural de Paraguaçu Paulista
Terraforte Terraplenagem – Paraguaçu Paulista
Usina São Martinho (unidade Santa Cruz) - Araraquara
Piatti, Edval
Operação de pá carregadeira / Edval Piatti, Marcelo Baccar Lopes,
Rui Manuel Sousa de Oliveira Marrecas. – São Paulo : SENAR/AR-
SP, 2019.
93 p. : il. color. ; 30 cm
Bibliografia
ISBN 978-85-7125-029-1
CDD 631.3
Direitos Autorais: é proibida a reprodução total ou parcial desta cartilha, e por qualquer processo, sem a
expressa e prévia autorização do SENAR-AR/SP.
APRESENTAÇÃO............................................................................................................................................ 7
INTRODUÇÃO..................................................................................................................................................9
I. CONHECER A PÁ CARREGADEIRA................................................................................................... 10
ANEXO 01.......................................................................................................................................................85
ANEXO 02.......................................................................................................................................................86
ANEXO 03.......................................................................................................................................................89
ANEXO 04.......................................................................................................................................................90
ANEXO 05.......................................................................................................................................................91
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................................................. 93
O
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR-AR/SP, criado em 23
de dezembro de 1991, pela Lei n° 8.315, e regulamentado em 10 de junho de 1992,
como Entidade de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, teve
a Administração Regional do Estado de São Paulo criada em 21 de maio de 1993.
Acreditamos que esta cartilha, além de ser um recurso de fundamental importância para os
trabalhadores e produtores, será também, sem sombra de dúvida, um importante instrumento
para o sucesso da aprendizagem a que se propõe esta Instituição.
A operação com a pá carregadeira não é tão simples, pois exige conhecimento técnico e
habilidade para execução das tarefas pertinentes ao seu trabalho. Para isso o operador terá
de preparar e manter a pá carregadeira adequada para as atividades do dia a dia.
Não basta apenas saber operar a pá carregadeira, mas ter o conhecimento da legislação
de trânsito, segurança, higiene, normas regulamentadoras vigentes, preservação do meio
ambiente, postura (ergonomia) e precauções de acidentes no trabalho. Isso fará com que o
operador aumente a vida útil da máquina e previna-se de acidentes no campo.
A profissionalização, por sua vez, proporciona ao trabalhador rural o preparo para a atuação
profissional e a competitividade no mercado de trabalho, deixando-o apto para desempenhar
as tarefas referentes à sua ocupação.
É uma máquina autopropelida, que pode ser com chassi rígido ou articulado. Atualmente a
mais encontrada é a de chassi articulado.
É uma máquina autopropelida que possui um chassi rígido. Suas esteiras podem ser de
ferro ou de borracha.
É um sistema formado por uma estrutura em formato de “Z” e seu acionamento é por
cilindro hidráulico. Indicado para escavação pesada e operação padrão. Seu ponto forte é
a desagregação ao nível do solo.
As vantagens são:
As desvantagens são:
É um sistema formado por uma estrutura do braço “H” paralelo em linha e seu acionamento
é por cilindro hidráulico.
As vantagens são:
As desvantagens são:
A função das mangueiras é conduzir o fluxo de óleo hidráulico até os cilindros (pistões).
Utilizada para uso nas operações de carregamento de materiais soltos (areias, entulhos,
bagaços, etc.).
Precaução!!!
2. Alguns modelos de máquinas podem ser equipados com cabine de estrutura com
proteção contra queda de objetos “FOPS” (é a abreviação do termo inglês Falling
Objects Protective Structure).
São utilizadas como apoio para que o operador tenha acesso à plataforma ou cabine da
máquina.
Operador subindo
Operador descendo
Precaução!!!
2. Para sua maior segurança, o operador deverá subir ou descer sempre com a pá
carregadeira estacionada.
Precaução!!!
É item de fundamental importância para auxiliar o operador a ter melhor visão na sua área
de trabalho e para efetuar manobras e visualizar pessoas e objetos, durante o deslocamento
da pá carregadeira em marcha a ré.
Precaução!!!
Precaução!!!
Martelo de
emergência
• Nível de alerta 2 (ação), quando pisca o símbolo indicador e acende uma luz vermelha
de ação. Está associado ao aquecimento nos sistemas. O operador deve parar a máquina
e identificar a causa.
ALERTA 2
• Luz indicadora dos faróis altos - Indica se os faróis estão com luz alta;
Frente Neutro Ré
Mecânica Eletromecânica
Atenção!!!
Atenção!!!
Alavanca que aciona as funções de subir e descer o braço “H”, abrir e fechar, acionar o
sistema de flutuação e nivelamento automático da caçamba, podendo ser acionados por
alavancas individuais, multifuncional ou por joystick. Em alguns modelos de pá carregadeiras
ela não possui a função de nivelamento automático da caçamba.
a) Controle individual
Possui duas alavancas que fazem o acionamento mecânico através de hastes de um carretel
hidráulico com até seis funções: subir e descer o braço “H”, abrir e fechar, acionar o sistema
de flutuação e nivelamento automático da caçamba. Em alguns modelos de pá carregadeiras
ela não possui a função de nivelamento automático da caçamba.
b) Controle multifuncional
Possui uma alavanca que faz o acionamento mecânico através de hastes de um carretel
hidráulico com até seis funções: subir e descer o braço “H”, abrir e fechar, acionar o sistema
de flutuação e nivelamento automático da caçamba.
c) Controle joystick
É uma alavanca de acionamento eletro-hidráulico que pode possuir até seis funções: subir e
descer o braço “H”, abrir e fechar, acionar o sistema de flutuação e nivelamento automático
da caçamba.
Precaução!!!
Atenção!!!
Atenção!!!
Atenção!!!
Atenção!!!
Atenção!!!
Precaução!!!
Precaução!!!
Atenção!!!
Atenção!!!
Precaução!!!
Atenção!!!
Precaução!!!
Precaução!!!
Atenção!!!
• Reservatório;
• Filtros;
• Bomba hidráulica;
• Alavancas;
• Válvulas;
Atenção!!!
1. As pressões de calibragem dos pneus podem variar para cada tipo de operação.
Ressaltamos que nesta cartilha iremos apresentar a operação com o acessório tipo “caçamba”.
Precaução!!!
Precaução!!!
Antes de iniciar qualquer atividade com a pá carregadeira, inspecione o local a fim de verificar
possíveis obstáculos, valetas, buracos, pontas de lascas, redes elétricas, entre outros, que
possam comprometer o trabalho da máquina.
2.12. Dê enter
Atenção!!!
Precaução!!!
Cartão de bloqueio
3.3. Selecione a marcha e utilize a rotação (rpm) adequada para trabalho conforme o
manual do operador
Atenção!!!
Atenção!!!
3.6. Levante o braço “H” lentamente, forçando os pneus dianteiros a terem aderência
ao solo
Atenção!!!
Precaução!!!
Atenção!!!
Quando ficar sobra de material espalhada na área de trabalho, o operador pode utilizar o
recurso do sistema de flutuação da caçamba, acionando a alavanca de comando conforme
consta no manual do operador, assim o sistema entra em operação limpando e nivelando
o solo.
A curva de nível serve para identificar e unir todos os pontos de igual altitude de um
determinado lugar. Algumas vantagens na construção da curva de nível estão no melhor
aproveitamento do terreno e na diminuição dos problemas de erosão, já que esta técnica
facilita o escoamento e infiltração da água da chuva e controla a velocidade das águas
pluviais, evitando a perda de minerais, matéria orgânica e minimizando impactos ambientais.
Consiste na movimentação do material (terra, cascalho, brita, etc.) e seu depósito em algum
compartimento, como caminhões, carretas, etc.
Consiste no conjunto de operações que visam repor materiais (terra, cascalho, brita, etc.) e
possibilitando as condições para o tráfego de veículos.
É um terreno inclinado que limita um aterro ou uma encosta e tem como função garantir a
sua estabilidade.
É uma construção destinada a desviar águas pluviais das estradas, com objetivo de minimizar
a erosão. Este desvio pode ser canalizado para uma caixa de contenção (micro bacias) ou
descarregado em uma área aberta.
Atenção!!!
Precaução!!!
Como norma de segurança, o operador deve sempre subir ou descer de frente para
a máquina utilizando os três pontos de apoio (duas mãos e um pé).
Precaução!!!
Como norma de segurança, o operador deve sempre subir ou descer de frente para
a máquina utilizando os três pontos de apoio (duas mãos e um pé).
Atenção!!!
Atenção!!!
Alerta Ecológico!!!
Utilizando um pano limpo ou papel toalha, limpe os pinos para não contaminar o local de
aplicação da graxa.
Atenção!!!
No meio rural, são utilizados ferramentas, máquinas, veículos e implementos que, se não
forem manuseados de maneira adequada, poderão comprometer a saúde e a segurança das
pessoas envolvidas. Dentre essas, a pá carregadeira é o equipamento de maior importância,
porém pode causar danos materiais e pessoais.
Devido aos riscos de acidentes em que o trabalhador rural está envolvido, criaram-se normas
de segurança que visam diminuir os acidentes na área agrícola. Especificamente, no que
tange ao assunto de máquinas e implementos agrícolas, há algumas normas.
6.1 - Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se Equipamento
de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo
trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde
no trabalho.
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos
de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
(206.002-7/I4)
6.4.1 - As solicitações para que os produtos que não estejam relacionados no ANEXO I,
desta NR, sejam considerados como EPI, bem como as propostas para reexame daqueles
ora elencados, deverão ser avaliadas por comissão tripartite a ser constituída pelo órgão
nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, após ouvida a CTPP,
sendo as conclusões submetidas àquele órgão do Ministério do Trabalho e Emprego para
aprovação.
(206.007-8/I3)
A.1 - Capacete
b) protetor auditivo de inserção para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão
sonora superiores ao estabelecido na NR - 15, Anexos I e II;
c) protetor auditivo semi-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão
sonora superiores ao estabelecido na NR - 15, Anexos I e II.
G.1 - Calçado
c) calçado de segurança para proteção dos pés e pernas contra umidade proveniente de
operações com uso de água;
e) possam ser acionados ou desligados em caso de emergência por outra pessoa que
não seja o operador.
5. As máquinas cujo acionamento por pessoas não autorizadas possam oferecer risco
à saúde ou integridade física de qualquer pessoa devem possuir sistema ou, no caso
de máquinas autopropelidas, chave de ignição, para o bloqueio de seus dispositivos
de acionamento.
6.1. A adoção de sistemas de segurança, em especial nas zonas de operação que apresentem
perigo, deve considerar as características técnicas da máquina e do processo de trabalho
e as medidas e alternativas técnicas existentes, de modo a atingir o nível necessário de
segurança previsto nesta Norma.
6.2. Para fins de aplicação deste Anexo, considera-se proteção o elemento especificamente
utilizado para prover segurança por meio de barreira física, podendo ser:
a) proteção fixa, que deve ser mantida em sua posição de maneira permanente ou por
meio de elementos de fixação que só permitam sua remoção ou abertura com o uso de
ferramentas específicas; e
b) proteção móvel, que pode ser aberta sem o uso de ferramentas, geralmente ligada por
elementos mecânicos à estrutura da máquina ou a um elemento fixo próximo, e deve se
associar a dispositivos de intertravamento.
6.4. As proteções devem ser projetadas e construídas de modo a atender aos seguintes
requisitos de segurança:
d) não criar pontos de esmagamento ou agarramento com partes da máquina ou com outras
proteções;
j) ter seus dispositivos de intertravamento utilizados para bloqueio de funções perigosas das
máquinas protegidos adequadamente contra sujidade, poeiras e corrosão, se necessário;
6.4.1. Quando a proteção for confeccionada com material descontínuo, devem ser observadas
as distâncias de segurança para impedir o acesso às zonas de perigo, conforme previsto
Item A do Anexo I desta Norma.
6.5. A proteção deve ser móvel quando o acesso a uma zona de perigo for requerido uma
ou mais vezes por turno de trabalho, observando-se que:
6.5.1. Para as máquinas autopropelidas e seus implementos, a proteção deve ser móvel
quando o acesso a uma zona de perigo for requerido mais de uma vez por turno de trabalho.
b) paralisar suas funções perigosas quando as proteções forem abertas durante a operação;
e
c) garantir que o fechamento das proteções por si só não possa dar início às funções perigosas
c) garantir que o fechamento e bloqueio da proteção por si só não possa dar início às funções
perigosas da máquina ou do equipamento.
6.7. O eixo cardã deve possuir proteção adequada, em perfeito estado de conservação
em toda a sua extensão, fixada na tomada de força da máquina desde a cruzeta até o
acoplamento do implemento ou equipamento.
6.8. As máquinas e equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas partes, projeção de
peças ou material em processamento devem possuir proteções que garantam a saúde e a
segurança dos trabalhadores, salvo as exceções constantes dos Quadros I e II deste Anexo.
6.9. As máquinas de cortar, picar, triturar, moer, desfibrar e similares devem possuir sistemas
de segurança que impossibilitem o contato do operador ou demais pessoas com suas zonas
de perigo.
6.10 Nas proteções distantes de máquinas estacionárias, em que haja possibilidade de alguma
pessoa ficar na zona de perigo, devem ser adotadas medidas adicionais de proteção coletiva
para impedir a partida da máquina, enquanto houver a presença de pessoas nesta zona.
6.12.1. O fundo dos degraus ou da escada deve possuir proteção – espelho, sempre que
uma parte saliente do pé ou da mão do trabalhador possa contatar uma zona perigosa.
a) localização de modo que sua manutenção e troca possam ser realizadas facilmente a
partir do solo ou de uma plataforma de apoio;
10. As máquinas autopropelidas que durante sua operação ofereçam riscos de queda
de objetos sobre o posto de trabalho devem possuir Estrutura de Proteção contra
Queda de Objetos - EPCO.
11. Na tomada de potência – TDP dos tratores agrícolas deve ser instalada uma proteção
que cubra a parte superior e as laterais, conforme Figura 1 deste Anexo.
12.1. A indicação de uso dos sistemas de engate mencionados no item 12 deve ficar em
local de fácil visualização e afixada em local próximo da conexão.
12.2. Os implementos tracionados, caso o peso da barra do reboque assim exija, devem
possuir dispositivo de apoio que possibilite a redução do esforço e a conexão segura ao
sistema de tração.
c) partida precedida de sinal sonoro audível em toda a área de operação que indique seu
acionamento;
d) sistema de proteção contra quedas de materiais, quando oferecer risco de acidentes aos
trabalhadores que operem ou circulem em seu entorno;
f) passarelas com sistema de proteção contra queda ao longo de toda a extensão elevada
onde possa haver circulação de trabalhadores; e
a) ser escritos na língua portuguesa - Brasil, com caracteres de tipo e tamanho que
possibilitem a melhor legibilidade possível, acompanhado das ilustrações explicativas;
b) tipo e modelo;
h) definição das medidas de segurança existentes e aquelas a serem adotadas pelos usuários;
15.1.1. Na impossibilidade técnica de adoção dos meios previstos no subitem 15.1, poderá
ser utilizada escada fixa tipo marinheiro.
15.1.2.1. Deve-se utilizar uma forma de acesso seguro indicada no manual de operação,
nas situações em que não sejam aplicáveis os meios previstos no subitem 15.1.2.
15.2. Os locais ou postos de trabalho acima do nível do solo em que haja acesso de
trabalhadores para intervenções devem possuir plataformas de trabalho estáveis e seguras.
15.3. Devem ser fornecidos meios de acesso se a altura do solo ou do piso ao posto de
operação das máquinas for maior que 0,55 m (cinquenta e cinco centímetros).
15.7. Os meios de acesso de máquinas estacionárias, exceto escada fixa do tipo marinheiro e
elevador, devem possuir sistema de proteção contra quedas com as seguintes características:
c) possuir travessão superior de 1,10 m (um metro e dez centímetros) a 1,20 m (um metro e
vinte centímetros) de altura em relação ao piso ao longo de toda a extensão, em ambos
os lados;
e) possuir rodapé de, no mínimo, 0,20 m (vinte centímetros) de altura e travessão intermediário
a 0,70 m (setenta centímetros) de altura em relação ao piso, localizado entre o rodapé e
o travessão superior.
15.7.1. Havendo risco de queda de objetos e materiais, o vão entre o rodapé e o travessão
superior do guarda corpo deve receber proteção fixa, integral e resistente.
15.7.1.1. A proteção mencionada no subitem 15.7.1 pode ser constituída de tela resistente,
desde que sua malha não permita a passagem de qualquer objeto ou material que possa
causar lesões aos trabalhadores.
15.8. O emprego dos meios de acesso de máquinas estacionárias deve considerar o ângulo
de lance conforme Figura 1 do Anexo III desta Norma.
15.10. As rampas com inclinação entre 10º (dez) e 20º (vinte) graus em relação ao plano
horizontal devem possuir peças transversais horizontais fixadas de modo seguro, para impedir
escorregamento, distanciadas entre si 0,40 m (quarenta centímetros) em toda sua extensão.
15.11. É proibida a construção de rampas com inclinação superior a 20º (vinte) graus em
relação ao piso.
a) largura útil mínima de 0,60 m (sessenta centímetros) para máquinas, exceto para as
autopropelidas e implementos que devem atender a largura mínima determinada conforme
norma técnica específica;
d) altura entre os degraus de 0,20 m (vinte centímetros) a 0,25 m (vinte e cinco centímetros);
g) degraus com profundidade que atendam à fórmula: 600≤ g +2h ≤ 660 (dimensões em
milímetros),
c) gaiolas de proteção, caso possuam altura superior a 3,50 m (três metros e meio), instaladas
a partir de 2,0 m (dois metros) do piso, ultrapassando a plataforma de descanso ou o piso
superior em pelo menos de 1,10 m (um metro e dez centímetros) a 1,20 m (um metro e
vinte centímetros);
g) altura máxima de 6,00 m (seis metros) entre duas plataformas de descanso, se for de
múltiplos lances, construídas em lances consecutivos com eixos paralelos, distanciados
no mínimo em 0,70 m (setenta centímetros), conforme Figura 3 do anexo III desta Norma;
b) vãos entre grades protetoras de, no máximo, 0,30 m (trinta centímetros), conforme Figura
3 do Anexo III desta Norma.
c) o travessão superior não deve ter superfície plana, a fim de evitar a colocação de objetos.
15.18. Os pneus, cubos, rodas e para-lamas não são considerados degraus para acesso
aos postos de trabalho.
15.19. Os para-lamas podem ser considerados degraus para acesso desde que projetados
para esse fim.
15.20. Em máquinas de esteira, as sapatas e a superfície de apoio das esteiras podem ser
utilizadas como degraus de acesso desde que projetados para esse fim e se for garantido
ao operador apoio em três pontos de contato durante todo tempo de acesso.
a) projeto de forma que o operador possa manter contato de apoio em três pontos durante
todo o tempo de acesso;
b) largura da seção transversal entre 0,025m (vinte e cinco milímetros) e 0,038 m (trinta e
oito milímetros);
e) um manípulo instalado do último degrau superior do meio de acesso a uma altura de 0,85
m (oitenta e cinco centímetros a 1,10 m (um metro e dez centímetros); e
15.21.1. Os pontos de apoio para mãos devem ficar a pelo menos 0,30 m (trinta centímetros)
de qualquer elemento de articulação.
a) a inclinação α deve ser entre 70º (setenta graus) e 90° (noventa graus) em relação à
horizontal conforme Figura 2 desta Norma ou;
b) no caso de inclinação α menor que 70° (setenta graus), as dimensões dos degraus
devem atender à equação (2B + G) ≤ 700 mm, onde B é a distância vertical, em mm, e
G a distância horizontal, em mm, entre degraus, permanecendo as dimensões restantes
conforme Figura 2 do Anexo III desta Norma.
a) superfície antiderrapante;
d) altura do primeiro degrau alcançada com os maiores pneus indicados para a máquina;
e) espaço livre adequado na região posterior, quando utilizado sem espelho, de forma a
proporcionar um apoio seguro para os pés;
g) altura do primeiro deles em relação ao solo de até 700mm (setecentos milímetros) para
colhedoras de arroz ou colhedoras equipadas com esteiras e outras colhedoras equipadas
com sistema de autonivelamento e;
h) altura do primeiro deles em relação ao solo de até 600 mm (seiscentos milímetros) para
máquinas autopropelidas da indústria da construção com aplicação agroflorestal.
15.22.2. A conexão entre o primeiro degrau e o segundo degrau pode ser articulada.
15.22.3. Não deve haver riscos de corte, esmagamento ou movimento incontrolável para o
operador na movimentação de meios de acesso móveis.
d) ser contínua, exceto para tratores denominados “acavalados”, em que poderá ser de dois
níveis e;
15.24.1. Os meios de acesso móveis ou retráteis das plataformas e cabines, para fins de
transporte, devem possuir sistema para limitação do vão de acesso.
15.25.1. Caso não seja possível atender ao disposto no subitem 15.25 para as operações
de abastecimento de combustível e de outros materiais, nas máquinas autopropelidas deve
ser instalado degrau de acesso com manípulos que garantam três pontos de contato durante
toda a tarefa.
15.25.2. Caso não seja possível atender ao disposto no subitem 15.25 para as operações
de abastecimento de combustível das máquinas autopropelidas que possuam o tanque
localizado na parte traseira ou lateral, poderá ser utilizada plataforma ou escada externa
que servirá de apoio para execução segura da tarefa.
18.6.1 A área de trabalho deve ser previamente limpa, devendo ser retirados ou escorados
solidamente árvores, rochas, equipamentos, materiais e objetos de qualquer natureza, quando
houver risco de comprometimento de sua estabilidade durante a execução de serviços.
18.6.2 Muros, edificações vizinhas e todas as estruturas que possam ser afetadas pela
escavação devem ser escorados.
18.6.4 Quando existir cabo subterrâneo de energia elétrica nas proximidades das escavações,
as mesmas só poderão ser iniciadas quando o cabo estiver desligado.
18.6.5 Os taludes instáveis das escavações com profundidade superior a 1,25 m (um metro
e vinte e cinco centímetros) devem ter sua estabilidade garantida por meio de estruturas
dimensionadas para este fim.
18.6.6 Para elaboração do projeto e execução das escavações a céu aberto, serão observadas
as condições exigidas na NBR 9061/85 - Segurança de Escavação a Céu Aberto da ABNT.
18.6.7 As escavações com mais de 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros) de
profundidade devem dispor de escadas ou rampas, colocadas próximas aos postos de
trabalho a fim de permitir, em caso de emergência, a saída rápida dos trabalhadores,
independentemente do previsto no subitem 18.6.5.
18.6.8 Os materiais retirados da escavação devem ser depositados a uma distância superior
à metade da profundidade, medida a partir da borda do talude.
18.6.9 Os taludes com altura superior a 1,75m (um metro e setenta e cinco centímetros)
devem ter estabilidade de garantida.
18.6.10 Quando houver possibilidade de infiltração ou vazamento de gás, o local deve ser
devidamente ventilado e monitorado.
18.6.10.1 O monitoramento deve ser efetivado enquanto o trabalho estiver sendo realizado
para, em caso de vazamento, ser acionado o sistema de alarme sonoro e visual.
18.6.11 As escavações realizadas em vias públicas ou canteiros de obras devem ter sinalização
de advertência, inclusive noturna, e barreira de isolamento em todo o seu perímetro.
18.6.14 O operador de bate-estacas deve ser qualificado e ter sua equipe treinada.
18.6.15 Os cabos de sustentação do pilão devem ter comprimento para que haja, em qualquer
posição de trabalho, um mínimo de 6 (seis) voltas sobre o tambor.
18.6.17 Na operação de desmonte de rocha a fogo, fogacho ou mista, deve haver um blaster,
responsável pelo armazenamento, preparação das cargas, carregamento das minas, ordem
de fogo, detonação e retirada das que não explodiram, destinação adequada das sobras de
explosivos e pelos dispositivos elétricos necessários às detonações.
18.6.18 A área de fogo deve ser protegida contra projeção de partículas, quando expuser a
risco trabalhadores e terceiros.
18.6.20.1 Toda escavação somente pode ser iniciada com a liberação e autorização
do Engenheiro responsável pela execução da fundação, atendendo o disposto na NBR
6122:2010 ou alterações posteriores (Incluído pela Portaria MTE n.º 644, de 9 de maio de
2013).
18.6.21 Os tubulões a céu aberto devem ser encamisados, exceto quando houver projeto
elaborado por profissional legalmente habilitado que dispense o encamisamento, devendo
atender os seguintes requisitos: (Alterado pela Portaria MTE n.º 644, de 9 de maio de 2013):
f) a escavação manual só pode ser executada acima do nível d’água ou abaixo dele nos
casos em que o sol o se mantenha estável, sem risco de desmoronamento, e seja possível
controlar a água no interior do tubulação.
h) o diâmetro de 0,70m somente poderá ser utilizado com justificativa técnica do Engenheiro
responsável pela fundação.
c) corda de cabo de fibra sintética que atenda as recomendações do item 18.16 da NR - 18,
tanto da corda de içamento do balde como do cabo - guia para o trabalhador;
d) corda de sustentação do balde deve ter comprimento para que haja, em qualquer posição
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 83
de trabalho, no mínimo de 6 (seis) voltas sobre o tambor;
f) sistema de ventilação por insuflação de ar por duto, captado em local isento de fontes de
poluição, e em caso contrário, adotar processo de filtragem do ar;
i) cobertura translúcida tipo tenda, com película ultravioleta, sobre montantes fixados no
solo;
b) identificação das fontes geradoras dos riscos à integridade física e à saúde do trabalhador;
g) sinalização de segurança;
PROTEÇÃO AUDITIVA
RISCO E FONTE FOTO
NOME DO EPI DESCRIÇÃO TÉCNICA
GERADORA ILUSTRATIVA
Hidrocarbonetos e outros
compostos de carbono no Creme de proteção
Creme Protetor de
manuseio de peças metálicas classificado como
Segurança
impregnadas com óleo e/ou grupo 3.
graxa.
Luva de segurança
Luva de
tricotada,
Segurança
confeccionada em
Contra Agentes
nylon e elastano,
Mecânicos,
banho nitrílico, palma
Antiderrapante e
Lesões, Ferimentos e/ou Cortes antiderrapante, punho
Impermeável.
(mãos, dedos, etc) no manuseio de em elástico.
ferramentas e peças metálicas.
Luva de segurança
Hidrocarbonetos e outros compostos confeccionada com
de carbono no manuseio de peças suporte têxtil de
metálicas impregnadas com óleo e/ou Luva de algodão; palma,
graxa. Segurança dedos; ou palma,
Contra Agentes dedos e dorso com
Mecânicos revestimento em látex
(Nitrilon). natural, ou totalmente
revestida em látex
natural, punho em
malha.
Luva de segurança,
confeccionada em
látex de borracha
Luva de
Ácidos Sulfúricos, Hidrocarbonetos natural, revestida
Segurança
e outros compostos de carbono internamente com
a Base de
no manuseio de peças metálicas flocos de algodão.
Borracha Natural
impregnadas com óleo e/ou graxa. Com superfície externa
(Látex).
antiderrapante (na
palma e nos dedos),
cor amarela e verde.
Macacão de
segurança,
Umidade, Hidrocarbonetos e confeccionado em não
outros compostos de carbono tecido de polietileno
no processo para lavar a Vestimenta de Segurança de alta densidade
retroescavadeira e/ou peças Tipo Macacão (Tyvek). com tratamento
impregnadas com óleo e/ou antiestático, ou
graxa. revestimento 100%
polietileno ou
multilaminado.
Nível de combustível
Dreno Separador de água do
combustível
Bomba alimentadora de combustível
Filtro do ar condicionado
Trava mecânica de segurança da
articulação
Estado Geral Braço “H” e caçamba
Estado dos FPS (ferramentas
penetração solo)
Freio de estacionamento
Freio de Serviço
Modulador
Extintor de incêndio
Buzina e alarme de ré
Instrumentos do Painel
COR DA
DEFEITO POSSÍVEIS CAUSAS
FUMAÇA
- Filtro de ar sujo
- Sobre carga
- Marcha inadequada
- Muito ar Sistema de alimentação de combustível
Branca
- Pouco combustível deficiente
Indicadores de Sinalização de
Fusível
direção (seta) emergência
Limpador do para-
Buzina Indicador de parada
brisas
N Neutro
SÍMBOLOS INDIVIDUAIS
Líquido de
Combustível Nível
arrefecimento
Temperatura do líquido de
Pressão do óleo do motor
arrefecimento do motor
Temparatura da admissão de ar no
Temperatura do óleo da transmissão
motor