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Segurança na

Operação de
Empilhadeira

Aluno: _________________________________________

www.treinapel.com.br

CNPJ: 33.802.707/0001-70

E-mail: treinapel@gmail.com
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
....................................................................................................................... 03
OBJETIVO
............................................................................................................................. 05
TREINAMENTO
..................................................................................................................... 06
NORMA REGULAMENTADORA NR 11
............................................................................... 07
TRANSPORTE ARMAZENAMENTO E MANUZEIO DE MATERIAIS
.................................. 10
SIMBOLOGIA DE CARGAS
.................................................................................................. 14
EMPILHADEIRA (INFORMAÇÃO GERAL)
........................................................................... 15
COMPONENTES DA EMPILHADEIRA
................................................................................. 20
EQUILÍBRIO DA EMPILHADEIRA
........................................................................................ 23
Procedimento de Operação ............................................................................ 25
Procedimento de Carga / Armazenamento ..................................................... 27
Procedimento de Circulação ........................................................................... 31
Procedimento de Segurança .......................................................................... 32
MANUTENÇÃO PREVENTIVA ............................................................................................ 33
BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................... 46

2
INTRODUÇÃO

O operador de empilhadeira desempenha um papel muito importante no


transporte de produtos. Afinal é ele que carrega e descarrega caminhões,
movimenta estoques e garante a integridade das cargas. A sua experiência
profissional torna-se essencial na sua função.

É necessário que o operador de empilhadeira tenha plena consciência de que


ele pode dificultar o transporte, mas que também pode ser um grande facilitador
do mesmo. Dirigir uma empilhadeira de maneira adequada supõe que alguém
tenha segurança e habilidade profissional e que possa transmitir essa segurança
para o pedestre, motorista do caminhão e demais veículos que circulam na
mesma área.

O operador que participa deste programa de treinamento, opera o equipamento


de forma mais consciente, correta e, com certeza, evita acidentes para si, para
a carga e para os outros.

A empilhadeira é uma máquina que traz grandes vantagens ao homem e


principalmente para as empresas, por executar uma atividade em um tempo que
seria necessário vários homens para realizá-la no mesmo tempo.

Por isso, o treinamento para operadores de empilhadeiras é indispensável para


transmissão das informações corretas de como operá-la, respeitando limitações
da máquina e eliminando as possibilidades de acidentes maximizando os
processos produtivos.

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As empilhadeiras são veículos destinados à movimentação horizontal e
empilhamento de cargas sendo um veículo motorizado, dotado de torre de
elevação de cargas utilizado por inúmeras empresas e que requer pessoa
habilitada e capacitada para a função.

Função da empilhadeira:

- Movimentar e deslocar materiais, tanto no sentido horizontal como no sentido


vertical e lateral.

- Empilhar e desempilhar, carregar, descarregar e transportar à curta distância


inúmeros tipos de objetos.

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OBJETIVO

O objetivo desta atividade é transmitir aos participantes, conhecimentos teóricos


e práticos em segurança na operação e execução de tarefas com o uso de
empilhadeira.

Acidentes, normalmente, acontecem por ausência ou desconhecimento dos


procedimentos, operação, carga e armazenamento, normas de circulação ou
desrespeito às normas de segurança.

Esperamos com esse treinamento, contribuir para aperfeiçoamento do seu


desempenho profissional, a melhoria da qualidade de vida e de trabalho; e
consequentemente, com a produtividade de sua Empresa.

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TREINAMENTO

O treinamento na segurança é muito importante, tanto no aspecto teórico e


prático, desta forma é necessário que o operador receba treinamento a nível de
conhecimento e habilidade básico para operar um veículo industrial com
eficiência e segurança, obtendo maior credibilidade e produtividade em seus
produtos e serviços.

FASES DO TREINAMENTO

Teórico

• Tem como objetivo abordar o conhecimento referente ao equipamento,


carga, manutenção, princípios e controles operacionais dos veículos que serão
utilizados nas habilidade básicas.

Prática

• Treinamento prático é executado em uma área adequada para manobras,


onde possam ser colocadas várias condições que o operador deverá enfrentar
(simulação de trajetos, etc.)

Durante o treinamento, devem ser feitos testes de habilidade e conhecimento


aprendido para assegurar que o operador atingiu um padrão satisfatório.
Recomenda-se que a intervalos estabelecidos, ou quando houver indicações de
que o operador não está trabalhando segundo o padrão exigido, sejam
introduzidos testes formais de verificação.

Estágios Supervisionados

• O operador deve receber um treinamento de familiarização com o local de


trabalho sob supervisão. Por exemplo, a empilhadeira que será utilizada, o lay-
out do local, as normas de segurança da empresa, características do trabalho,
procedimentos de emergência, etc.

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PORTARIA 3.214 – 08/06/1978
NORMA REGULAMENTADORA Nº11

NR 11 – Transporte, Movimentação, Armazenamento e Manuseio de


Materiais

- Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes,


transportadores industriais e máquinas transportadoras.

- Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como


ascensores, elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes,
talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de diferentes
tipos, serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias
garantias de resistência e segurança e conservados em perfeitas condições de
trabalho.

- Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e
ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as
suas partes defeituosas.

- Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de


trabalho permitida.

- Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá


receber treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa
função.

- Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser


habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um
cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível.

- O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação,


o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do
empregador.

- Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de


advertência sonora (buzina).

- Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos, por


máquinas transportadoras, deverá ser controlada para evitar concentrações, no
ambiente de trabalho, acima dos limites permissíveis.

7
- Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de máquinas
transportadoras, movidas a motores de combustão interna, salvo se providas de
dispositivos neutralizadores adequados.

- Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados


e as peças defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão ser
imediatamente substituídas.

- Nos locais fechados ou pouco ventilados, as emissões de gases tóxicos, por


máquinas transportadoras, deverá ser controlada para evitar concentrações, no
ambiente de trabalho, acima dos limites permissíveis.

- Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de máquinas


transportadoras, movidas a motores de combustão interna, salvo se providas de
dispositivos neutralizadores adequados.

Armazenamento de Materiais

- O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga


calculada para o piso.

- O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de


portas, equipamentos contra incêndio, saídas de emergências, etc.

- Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio a


uma distância de pelo menos 0,50m (cinquenta centímetros).

- A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito, a iluminação, e o acesso


às saídas de emergência.

- O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança especiais a


cada tipo de material.

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Normas de segurança do trabalho em atividades de transporte de sacas

- As pilhas de sacos, nos armazéns, terão altura máxima correspondente a trinta


fiadas, quando for usado processo mecanizado de empilhamento.

- No caso de processo mecanizado de empilhamento aconselha-se o uso de


esteiras rolantes, talhas ou empilhadeiras.

- O piso do armazém deverá ser constituído de material não escorregadio, sem


aspereza, utilizando-se de preferência o mastique asfáltico e mantido em perfeito
estado de conservação.

Sinalização de segurança

- O amarelo deverá ser empregado para indicar “cuidado”, assinalando:

- Equipamento de transporte e manipulação de materiais tais como:


Empilhadeiras, tratores industriais, pontes rolantes, vagonetes, reboques, etc.

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TRANSPORTE ARMAZENAMENTO E MANUZEIO DE MATERIAIS

TIPOS DE CARGA

A perfeita operação de um equipamento de movimentação de carga está


intimamente ligada ao conhecimento do tipo de carga movimentado. Portanto, é
necessário que se analise cuidadosamente todos os parâmetros relativos ao tipo
de material manuseado.

O Operador de Empilhadeira trabalha com cargas embaladas, diversas e


especiais.

Cada tipo de carga necessita de um tipo de movimentação mais apropriada:

10
O Operador de Empilhadeira trabalha com cargas embaladas, diversas e
especiais.

A movimentação de cargas com auxílio de empilhadeira, dá-se de três formas


principais:
- Carga embalada
- carga paletizada
- carga conteinizada.

A) Carga embalada
Material normalmente acondicionada em caixa, saco, tambor, feixe, etc;
movimentada individualmente, ou no interior de gaiolas/caçambas.

B) Paletes ou estrados

Os paletes são estrados de madeira ou de plástico, dotados de aberturas para


acesso do garfo da empilhadeira, sobre os quais se arruma a carga. Os mais
usuais são:

B1) Paletes de duas entradas

Possuem aberturas para entrada do garfo em direções opostas, limitando o


acesso à carga, pela empilhadeira. São os de maior utilização no Brasil.

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B2) Paletes de quatro entradas

Tem abertura nos quatro lados, e assim o garfo pode ser inserido em qualquer
direção. Facilitam a movimentação da carga, principalmente em depósitos em
que os corredores sejam muito estreitos e a empilhadeira não possua área
suficiente para uma manobra adequada.

B3) Paletes leve ou deixe

Para alguns tipos de mercadorias, embaladas em caixas de tamanho médio ou


grande, arrumadas sobre pranchas lisas, é possível utilizar um tipo de palete,
que possibilita a separação mecanizada do conjunto carga/estrado. Este tipo de
palete, possui aberturas na parte superior e inferior, quando os garfos de
empilhadeira penetram na abertura inferior o conjunto estrado/carga é
movimentado solidariamente (junto). Colocando – se o garfo na abertura superior
(por baixo da prancha) a carga será levantada diretamente por ele,
permanecendo o palete no local. Consegue-se assim a separação entre a carga
e o palete de forma mecanizada. Em virtude desta dupla de operação, este
palete recebe a denominação de Leve ou Deixe.

Observação: Nos outros tipos de paletes, a separação do conjunto carga/estrado


é feita de forma manual, ou seja, o palete é movimentado junto com a carga, e
ao chegar no local de embarque ou no veículo, a carga é retirada manualmente.

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Palete Danificado

O palete danificado é aquele inadequado para armazenar produtos, matérias –


primas e embalagens.

São considerados danificados os paletes que apresentam os seguintes


problemas:
- Tábua faltando, quebrada, solta ou lascada;
- Prego exposto;
- Toco faltando.

C) Container

É uma caixa fechada, em geral de aço ou alumínio, dentro da qual a carga é


acondicionada. É a forma de unitização (reunião em um só volume) de cargas
mais utilizada atualmente.

Além da vantagem de manuseio, propicia um elevado grau de segurança


(redução de roubos, quebras, avarias e extravio)

Atenção especial deverá ser dada as


palavras:

ATENÇÃO - WARNING

PERIGO - DANGER

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SIMBOLOGIA DE CARGAS

Segue alguns símbolos de risco padronizados pela norma ABNT

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EMPILHADEIRA

As Empilhadeiras são classificadas quanto:

- Ao abastecimento (Elétrica, Gás, Gasolina e Diesel)

Elétrico
Não apresenta poluição por não haver combustão. Por esta razão é mais
utilizada nas empresas alimentícias, farmacêuticas e em espaço confinado.

Gás
Seu custo de manutenção e operação são menores que os modelos a gasolina;
têm uma gama de capacidade e aplicações bem ampla, sendo geralmente
utilizadas em configurações para ambientes fechados.

Gasolina
Bastante utilizadas, têm aplicação diversificada. Contam geralmente com boa
capacidade, autonomia e versatilidade, operando com cargas e condições mais
diversas.

Diesel
São empregadas em condições mais rústicas, como portos, minas a céu aberto
e serrarias. Raramente são empregadas para transporte interno, por seu elevado
nível de ruído e poluição.

- Às características (Mecânica, e Hidráulica)

Mecânica normal
Possui câmbio com conversor de torque

Mecânica normal com fluido


Facilita as operações e diminui a quantidade de mudança de marcha ao sair e
ao parar

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Hidramática normal
Possui câmbio hidramático, tendo a alavanca somente duas posições de sentido,
frente e ré, com uma, duas ou quatro velocidades de marcha

Hidramática basculante
Possui câmbio hidramático e os garfos da torre são basculantes

Os principais fatores na escolha de uma empilhadeira:

- Peso, dimensões e espécie de carga;


- Distância, frequência e altura de elevação;
- Ambiente de trabalho (espaço, tipo de piso, etc.

Empilhadeira Elétrica movida por bateria tracionaria com contra peso

São ótimas para ambientes fechados e não exigem tanta regularidade do peso,
pois são providas de rodas de borracha.

Princípio de funcionamento
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Atualmente as máquinas são equipadas com sistemas cada vez mais modernos
visando a segurança e o conforto do operador.

As máquinas elétricas funcionam com motor de tração de corrente contínua,


alimentado por bateria tracionária de grande capacidade para manter o
equipamento funcionando durante um turno completo de trabalho.

Os equipamentos são dotados de controles eletrônicos de velocidade, que


permite uma aceleração suave e a frenagem por reversão do motor sem danificar
estes e demais componentes.

São equipados com direção mecânica, hidráulica ou elétrica.


A elevação dos garfos é acionada hidraulicamente por um conjunto moto-bomba
independente, controlado por eletro válvulas.

Bateria Tracionária – Normalmente as cores indicativas são:

Ao chegar no último led vermelho, a bateria deverá ser trocada ou recarregada.

Nas máquinas atualmente, quando a bateria possui apenas 20% da sua


capacidade de carga o Led vermelho acenderá e o operador terá três minutos
para movimentar a carga, e então a elevação é cortada.

Obsº Nunca use a bateria até o final de carga, isto reduzirá muito a sua vida útil

Recomendações de segurança
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Evite danos pessoais e materiais observando as recomendações:

1 – Não fume, não use chama ou produza fagulhas nas proximidades de uma
bateria. Os gases existentes na bateria podem explodir.

2 – Carregue a bateria somente em áreas bem ventiladas, com tampa da bateria


ou de seu compartimento levantadas, para assegurar a máxima ventilação. As
tampas dos elementos devem estar fechadas.

3 – Não deixe o ácido entrar em contato com os olhos, pele ou roupas. Em caso
de contato, lave imediatamente e abundantemente com jatos de água pura. Caso
os olhos sejam afetados, procure socorro médico.

4 – Use máscara facial, luvas e avental de plástico ou borracha para manusear


o ácido.

5 – Caso o ácido seja derramado acidentalmente, ele deve ser neutralizado,


usando uma solução de bicarbonato de sódio e água. Aplique sobre o ácido até
que pare de borbulhar. Evite que esta solução entre na bateria.

6 – Quando for diluir ácido concentrado, adicione sempre o ácido à água, nunca
faça o contrário. Derrame o lentamente e mexa constantemente a solução, para
evitar a geração excessiva de calor ou uma reação química violenta.

7 – mantenha o topo da bateria limpo e seco para evitar corrosão e fuga de


corrente à terra.

8 – Não coloque objetos metálicos sobre a bateria. Use somente ferramentas


isoladas para evitar curtos-circuitos. Retire também jóias ou adornos metálicos
antes de trabalhar com a bateria.

9 – Mantenha as tampas dos respiros sempre colocadas e apertadas, retire-as


apenas para adicionar água ou fazer as medições de temperaturas e
densidades.

10 – A instalação, carga e manutenção das baterias deve ser feita


exclusivamente por pessoal treinado.
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Carregadores

São acessórios indispensáveis à continuidade do trabalho, pois os mesmos é


que dão vida nova à bateria possibilitando o uso contínuo na empilhadeira.

Existem diversos tipos de carregadores de diferentes fabricantes, mas todos têm


no projeto a obrigatoriedade de estar identificado com uma plaqueta indicando a
tensão de entrada, da fonte, 110, 220, 380, 440V, e também a tensão de saída,
a que vai alimentar a bateria, 12V, 24V, 48V, etc.

Os carregadores devem possuir lâmpadas e ou indicadores de quando os


mesmos estão ligados, quando iniciam a carga e quando a bateria está
carregada.

É importante a identificação do carregador, através da plaqueta antes de colocar


a bateria na carga, evitando danos ao mesmo e a bateria.

Ao conectar a bateria ao carregador certifique – se da polaridade da tomada:

POSITIVO COM POSITIVO ( + COM +)


NEGATIVO COM NEGATIVO ( - COM - )

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Atenção:

- Cuidado com tomadas quebradas


- Identifique visualmente os carregadores
- Observe a plaqueta existente no carregador
- Não puxe o conector pelo fio

COMPONENTES DA EMPILHADEIRA

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Carcaça ou Chassi: é a estrutura metálica, geralmente de ferro fundido, que serve
de contrapeso para a carga e de proteção para vários componentes da
empilhadeira.

Torre de Elevação ou Coluna: torre de elevação é um dispositivo empregado na


movimentação de materiais no sentido vertical. Pode ser inclinada para frente ou
para trás.

Garfos: são dispositivos utilizados para carregar, transportar e empilhar materiais.


Podem ser deslocados no sentido horizontal e verticalmente pelos controles de
empilhadeira.

Contrapeso: situado na parte traseira, que serve para equilibrar o veículo quando
carregado, e que faz parte da própria carcaça.

Volante: dispositivo de controle de direção do veículo. Pode ser girado tanto para
a direita como para a esquerda.

Pedais: são dispositivos que auxiliam o comando do veículo para movimentar,


trocar de marcha, diminuir a velocidade e parar.

Alavanca de Freio de Estacionamento: é utilizada para estacionar a empilhadeira


ou para substituir o pedal de freio em caso de uma eventual falha.

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Pneus: componentes sobre os quais se movimenta o veículo. Podem ser maciços
ou com câmaras de ar.

Alavancas de Comando da Coluna ou Torre: As operações de elevação ou


inclinação da coluna são controladas por alavancas de até quatro posições que
comandam a ação telescópica dos cilindros de elevação e inclinação, munidas de
válvulas de controle colocadas no circuito hidráulico principal da máquina.

Motor: conjunto de força motriz do veículo que também movimenta as bombas


hidráulicas e o câmbio mecânico ou hidramático.

Sistema Elétrico: conjunto formado pelo gerador, bateria, velas, platinado, alguns
instrumentos do painel, lâmpadas, etc. Qualquer avaria nesse sistema é indicado
pelo amperímetro.

Sistema Hidráulico: sistema movimentado pela pressão do óleo hidráulico.


Proporciona movimento ao cilindro de elevação e aos cilindros de inclinação que
são responsáveis pelo deslocamento da carga.

Sistema de Alimentação: conjunto de peças usado para fornecer e dosar o


combustível utilizado na alimentação do motor à explosão. A água e o óleo são
elementos indispensáveis para o bom funcionamento do motor.

Diferencial: conjunto de engrenagens que fazem as rodas girarem, e conserva o


veículo em equilíbrio nas curvas, permitindo que as rodas traseiras movimentem-
se com velocidades diferentes uma das outras.

Transmissão Automática: conjunto que permite a mudança automática das


marchas de velocidade.

Filtro de Ar: usado para efetuar a filtragem do ar utilizado pelo motor. No filtro, o
ar é lançado sobre o óleo, saindo purificado para o carburador. O motor nunca deve
trabalhar sem a mangueira do filtro de ar.

Painel: no painel de leitura, o operador encontra um observador fiel, que registra


os pontos vitais dos componentes da empilhadeira. Por isso, o operador deve
prestar muita atenção nesse painel, conservá-lo e, quando indicar qualquer falha,
levar a empilhadeira à oficina de manutenção.

O painel de instrumentos deve ser conservado sempre limpo, com todos os


instrumentos apresentando bom funcionamento.

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a) Componentes do Painel:

- Manômetro de pressão do óleo


- Marcador de Combustível
- Amperímetro
- Horímetro
- Marcador de Temperatura
- Afogador
- Lâmpada-Piloto do óleo

EQUILÍBRIO DA EMPILHADEIRA

A Empilhadeira é construída de maneira tal que o seu princípio de operação é o


mesmo de uma “balança”. Assim sendo, a carga colocada nos garfos deverá ser
equilibrada pelo peso da máquina (contrapeso, chassi, Carcaça) igual ou maior
ao peso da carga colocada no outro externo, desde que o centro de gravidade
da empilhadeira não ultrapasse o ponto de equilíbrio da mesma.

Um outro ponto muito importante sobre empilhadeiras, que todo operador deve
conhecer é a idéia de “estabilidade lateral” ou seja, como operar a máquina sem
correr o risco de que ela tombe para os lados. Para se entender bem como funciona
a estabilidade lateral, é necessário o conhecimento das idéias de base e de centro
de gravidade.

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A base da empilhadeira é feita
em três pontos e em forma de
um triangulo. Dois deles estão
na parte frontal da máquina,
onde estão localizadas as rodas
de tração. O terceiro ponto é a
união entre o chassi e o eixo de
direção, que é formado por um
pino montado no meio do eixo
de direção e fixado no chassi,
permitindo que as rodas de
direção acompanhem as
irregularidades do piso.

No momento em que a empilhadeira passa sobre uma pedra, ou um buraco e o fio


prumo do centro de gravidade cai fora da base, a empilhadeira tomba com a maior
facilidade. Por isso se recomenda que a carga seja transportada com pouca
elevação (15 a 20cm do piso) e inclinada para trás somente o suficiente para
acomodar a carga nos garfos.

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Procedimento de Operação

SUBIR E ACIONAR A EMPILHADEIRA

FASES PRECAUÇÕES

1. verifique a tabela de Observe todos os itens, anotando as


observação diária (check list) irregularidades

2. suba na empilhadeira Suba pelo lado esquerdo sem segurar no volante

Ajuste o acento para obter fácil acesso aos


3. ajuste o acento
controles

4. verifique os aparelhos De forma a obter maior ângulo de visão em suas


retrovisores costas e ambos os lados

5. verifique se está em neutro A alavanca de sentido de direção

Acione e verifique o bom funcionamento de fecho


6.cinto de segurança
do cinto de segurança

7. ligue o motor Gire a chave para a direita olhando o painel

MOVIMENTAÇÃO DA EMPILHADEIRA

FASES PRECAUÇÕES

Coloque a torre na vertical e os garfos na


1. levante os garfos
horizontal de 15 a 20 cm do chão

2. solte o ferio de mão Movimente o freio lentamente para frente

3. acione a alavanca de
Engate sem forçar, certificando o sentido desejado
mudança de direção

4. pise no acelerador Utilize o pé direito

Lentamente sem efetuar saídas bruscas e com


5. movimente a empilhadeira
atenção

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FORMA DE ABASTECIMENTO (GÁS)
FASES PRECAUÇÕES
Utilize luvas de raspa para manusear as conexões das
1. EPI
mangueiras
Deve ser feita em ar livre, ou em local com ampla ventilação
2. local da troca
longe de fontes de calor ou ignição
3. conexão Feche a válvula de combustível do gás no sentido horário
Funcione até esgotar o restante do gás e desligue a chave em
4. motor
OFF

5. extintor Mantenha o extintor desacoplado da empilhadeira próximo a troca

6. troca Desligue a conexão de desacoplamento do gás liquefeito

Solte o trinco que mantém o tanque de gás no seu suporte

Proceda a troca
Instale o tanque de gás liquefeito no seu suporte de maneira que
o pino de alinhamento fique no furo correto
Feche o trinco do suporte do tanque, acople a conexão, faça girar
a válvula em sentido anti-horário para abrir a válvula
Inspecione o sistema de combustível, verifique se há vazamento
com espuma de sabão. Em caso de vazamento comunique com a
supervisão

FORMA DE ABASTECIMENTO (GASOLINA)


FASES PRECAUÇÕES
Deverá ser feito por pessoa autorizada, em local
1. abastecimento
específico para este fim
Não é permitido fumar, acender fósforo ou provocar
qualquer chama aberta

O motor deve estar desligado


Em caso de derramamento, limpe o eventual
combustível derramado

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PARA DESLIGAR/ESTACIONAR A EMPILHADEIRA

FASES PRECAUÇÕES

1. Pise no freio Lentamente

2. passe a alavanca de direção para o


Não force
ponto neutro

3. puxe o freio de mão Para trás firmemente

Incline levemente a torre até que as pontas


4. abaixe o garfo
dos garfos encostem no chão
5. tire o pé do freio Lentamente

Faça girar a chave do interruptor para a


6.desligue a empilhadeira
esquerda
Vá pelo lado esquerdo e sem apoiar no
7. desça da empilhadeira
volante
8. feche a válvula de combustível Toda vez que for estacionar a
(gás) empilhadeira.

PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO
INFORMAÇÕES
1. Preencher o Check List a cada troca de turno.
2. Analisar a operação para a escolha correta da empilhadeira. Estude os dados
estampados na placa de identificação (capacidade, centro de carga, etc).

3. Nunca acionar mais de uma alavanca por vez.

4. Os garfos devem atingir no mínimo 75% do comprimento da carga.


5. Observar ao redor, antes de colocar a empilhadeira em movimento, tendo
cuidado com pedestres, ciclistas outros veículos e objeto.

6. Não aplicar reversão com máquina em movimento.

7. Nunca estacionar em rampas e terrenos irregulares.

8. Não estacionar empilhadeira de maneira que limite o acesso as instalações,


escadas e equipamentos contra incêndio.

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Procedimento de Carga / Armazenamento
CARREGAMENTO
INFORMAÇÕES
FASES PRECAUÇÕES
Em frente da carga, verificando peso, volume e
1. posicione a máquina
o centro de gravidade da carga.
2. posicione os garfos Mantenha-os centralizados.

Para a frente, lentamente, centralizando e


3. movimente a empilhadeira
encostando a carga no protetor de carga.

4. levante os garfos Até cinco centímetros (5 cm), verificando o peso.

Olhe para trás, verificando se o caminho está


5. dê marcha ré com a máquina
livre, manobre lentamente.

6. levante os garfos Manter os garfos 15 a 20 cm do solo.


Faça-o para trás, o suficiente para transportar a
7. Incline a torre
carga.

EMPILHAMENTO
INFORMAÇÕES
FASES PRECAUÇÕES
1. posicione a máquina Reduza a velocidade e pare na frente da pilha.

2. eleve a carga Até a altura desejada para o empilhamento.

Para a frente, lentamente, tomando cuidado para


3. movimente a empilhadeira
não deslocar pilhas adjacentes

Leve a torre na posição vertical e baixe a carga


4. carga sobre a pilha
lentamente obedecendo o alinhamento da pilha

Quando a carga estiver empilhada com


5. baixe os garfos
segurança baixe os garfos até soltar do palete.
Olhe para trás, verificando se o caminho está
6. dê marcha ré com a máquina
livre, manobre lentamente.
7. abaixe os garfos Mantendo-os 15 a 20 cm do solo.

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DESCARREGAMENTO
INFORMAÇÕES
FASES PRECAUÇÕES
Em frente da carga, verificando forma, peso,
1. posicione a máquina
volume e o centro de gravidade da carga.
2. posicione os garfos Mantenha – os centralizados
Até uma posição que permita a entrada no
3. levante os garfos
palete
Para a frente, lentamente, centralizando e
4. movimente a empilhadeira
encostando a carga no protetor de carga
Inclinando para trás, suficiente para estabilizar a
5. levante a carga da pilha
carga
Olhe para trás, verificando se o caminho está
6. dê marcha ré com a máquina
livre, manobre lentamente.

7. abaixe os garfos Mantendo-os 15 a 20 cm do solo.

29
INFORMAÇÕES
1. Manter a carga centralizada e inclinada para trás

2. Conhecer a carga quanto a sua especificação (volume, peso e tipo)

3. Elevar a carga somente próximo da pilha

4. Armazenar em local próprio e pré destinado para o tipo de carga


5. Atentar ao ponto de equilíbrio da carga (avaliar o centro da carga)

6. Subir e descer a carga mantendo a alavanca direcional em ponto neutro

7. Aproximar da pilha lentamente


8. Nunca levante ou abaixe a carga com a empilhadeira em movimento
9. Nunca faça empilhamentos em aclive
10. Não transporte a carga com altura elevada
11. Nunca transporte a carga com altura elevada
12. Para carregar o caminhão, iniciar da cabine para a traseira colocando nos dois
lados
13. Para descarregar o caminhão, iniciar da traseira para a cabine, retirando dos
dois lados
14. Os tambores e cilindros, devem sempre ser adicionados, presos em dispositivos
apropriados sobre paletes ou gaiolas

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Procedimento de Circulação
Informações

01 Circular em marcha ré ao transportar cargas que dificultam a visão;


As empilhadeiras que não possuem luz intermitente, transportar sempre com
02
faróis acesos;
O operador deverá diminuir a velocidade e buzinar ao se aproximar de locais
03 perigosos, cruzamentos, esquinas e locais sem visão. Parando totalmente
antes de prosseguir;
04 Não deve ser feitas saídas e freadas bruscas e curvas em velocidade;
05 Observar alturas de portas, tubulações e outros;
06 Nunca faça curvas em rampas
Em circulação manter as duas mãos no volante exceto quando efetuar uma
07
manobra em marcha ré;
Não confiar só nos espelhos retrovisores, olhar sempre para trás ao efetuar
08
uma manobra em marcha ré;
09 Durante a circulação olhar os espelhos retrovisores a cada 7 segundos;
10 Sempre sinalizar o sentido de direção através de seta ou sinal de braço;
11 Trafegar somente nas vias de trânsito de empilhadeiras;
12 Com a empilhadeira carregada descer rampas e valetas de marcha ré
13 Não passar com a empilhadeira inclinada nas valetas;
Respeite o limite máximo de velocidade média (20 km/h), levando em
14
consideração as condições adversas existentes;
15 Em corredores estreito circule pelo meio;
16 Nunca ultrapasse outros veículos, exceto se estiver parado;
17 Mantenha uma distância de 3 metros de outros veículos;
Nunca abandone a empilhadeira, procure sempre estacioná-la em local
18
adequado.

Procedimento de Segurança
31
Informações

01 Somente o operador credenciado poderá operar a empilhadeira;


02 Somente operar a empilhadeira portando o crachá de identificalção;
O operador é responsável pelo bom funcionamento da máquina que lhe for
03
confiado e deverá responder pelos danos que lhe causar;
04 É obrigatório o uso de EPI’s;
05 O uso do cinto de segurança é obrigatório;
06 É terminantemente proibido transportar pessoas nas empilhadeiras;
07 Não permita a passagem de pessoas sobre o garfo da empilhadeira;
08 Não fumar e nem utilizar telefone quando estiver operando;
09 Não elevar pessoas no garfo da empilhadeira;
10 Não efetuar manobras em alta velocidade;
11 Nunca efetuar comandos fora da máquina;
Ter sempre atenção com pedestres, outros veículos ou obstáculos no seu
12
trajeto;
13 Dê preferência de passagem aos pedestres
Obedeça todas as placas de sinalização de tráfego ou avisos de
14
precauções;
15 Durante a carga e descarga não permita pessoas em volta da empilhadeira;
16 Não use empilhadeira para empurrar e rebocar outro veículo;
Nunca opere a empilhadeira com os pés ou mãos molhados e sujos de
17
graxa;
Não passe sobre objetos, mangueira de ar comprimido ou fios elétricos
18
deixado no chão;
19 Não deixe objetos (estopas, luvas, etc.) sobre a empilhadeira;

20 Não use paletes com defeitos ou danificados;

21 Não utilizar duas empilhadeiras para transportar apenas uma carga;

A capacidade de carga da empilhadeira não deve ser ultrapassada, é


22
permanentemente proibido acrescentar outro contrapeso;
Não trafegar com braços e pernas fora dos limites da cabine da
23
empilhadeira, permanecendo sentado todo tempo que estiver operando;
Não ultrapasse sobe a carga de uma ponte rolante, parada ou em
24
movimento;
25 Nunca tente levantar cargas com apenas um dos garfos;
26 É proibido guiar pregando sustos, ou fazendo evoluções de brincadeira.

32
MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Motor
È uma máquina que ao receber determinada forma de energia a transforma em
energia mecânica. Um motor de combustão interna, por exemplo, produz um
movimento de rotação, cuja força provém de explosões alternadas resultantes do
aquecimento de uma mistura de combustível e ar dentro de um cilindro ou de
cilindros fechados.

Principais Defeitos
- Desgaste Excessivo
- Consumo Excessivo de Combustível
- Fusão
- Falta de Combustível para Alimentação
- Entrada de Sujeira nos Cilindros
- Temperatura Elevada
- Fora do Ponto de Ignição
- Vazamento de Óleo
- Folga no Comando de Válvulas

Cuidados a serem tomados


- Usar marchas de velocidades adequadas
- Não deixar faltar óleo no cárter
- Conservar o filtro de ar sempre limpo
- Não deixar faltar água no radiador
- Manter os tubos de alimentação e as mangueiras em bom estado de
conservação, não as amassando
- Conservar sempre as regulagens corretas
- Verificar quantidade de combustível

Aquecimento exagerado do motor


O superaquecimento do motor pode causar danos graves, tais como: trincar o bloco
e o cabeçote e inclusive fundir o motor.
O superaquecimento ou ainda a temperatura muito elevada da água do sistema de
arrefecimento do motor são verificados no marcador de temperatura existente no
painel.

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Temos como causas do superaquecimento:
- Radiador Furado
- Mangueira Furada ou Estourada
- Bomba d´água vazando
- Radiador Entupido ou Obstruído
- Colmeia Suja
- Correia Solta ou Quebrada
- Motor Desregulado
- Radiador sem Estampo ou com Tampa Estragada
- Válvula Termostática inoperante ou removida

Providências a serem tomadas


Verificar a água do radiador
- Se houver água, chamar a manutenção
- Se não houver água, verificar se não há vazamento e colocá-la. Em hipótese
alguma deve-se colocar água fria com o motor superaquecido. Mesmo com o
motor na temperatura normal, deve-se acelerar um pouco e colocar água fria
lentamente.

Motor fora do ponto de ignição


O operador de empilhadeira deve ter o máximo de cuidado com o motor. Se o motor
apresenta-se funcionando mal, pode ocorrer o superaquecimento, queima as
válvulas e pode até fundir.
Ponto de ignição é a regulagem exata que o motor deve trabalhar e se dizemos
que o motor está fora do ponto de ignição, isto significa que ele está trabalhando
fora da regulagem exata.

Podemos ter como causas do motor fora do ponto de ignição:


- Platinado muito aberto ou muito fechado
- Distribuidor muito avançado ou muito atrasado
- Eletrodo de vela fora de regulagem
- Avanço automático estragado ou fora de regulagem

Para podermos identificar um motor fora do ponto de ignição, devemos observar:


- Se estiver atrasado, o motor não funcionará direito e sentiremos que a
empilhadeira terá dificuldade para andar e o motor terá tendência para o
superaquecimento

34
- Se estiver adiantado, geralmente o motor detona (batida de pino). Pode ser
facilmente identificado como semelhante a uns tinidos metálicos. Não é
conveniente o motor funcionar assim. Além de causar superaquecimento,
danifica os êmbolos e válvulas, queimando-os.

Providências a serem tomadas


- Levar a empilhadeira à oficina de manutenção para revisão do sistema.
- Não há necessidade de se chamar o mecânico, imediatamente.

Bateria
É uma supridora de energia elétrica por meio de reações químicas. A bateria é
constituída de uma caixa de EBONITE, no interior da qual existem conjuntos de
placas de cobre e chumbo sendo um positivo e o outro negativo, os quais se
encontram mergulhados numa solução chamada eletrólito, composta de água
destilada e ácido sulfúrico.

Cuidados que devem ser dispensados a bateria


- Não provocar cargas nem descargas rápidas, para não causar aquecimento e
consequentemente deformação das placas.
- Não dar sobrecargas, evitando assim que a temperatura interna da bateria
exceda seu limite, causando danos às placas.
- Não deixar as placas descobertas de água destilada, a fim de não reduzir a
capacidade da bateria.
- Não dar cargas incompletas nem deixar que a bateria se descarregue
totalmente, para evitar sulfatização.
- Não deixar a bateria em lugar úmido ou frio, a fim de evitar que a mesma se
descarregue rapidamente.
- Evitar que a bateria sofra impacto, a fim de evitar danos internos.
- Conservar os pólos da bateria untados com vaselina neutra ou graxa especial.
- Não permitir folga nos pólos da bateria, para evitar vazamento de gases, o que
poderá causar incêndio e conseqüente explosão.

Finalidade: A bateria tem por fim alimentar o motor de partida e todo o sistema
elétrico do veículo, enquanto o dínamo não começa a carregar.

Vazamentos de bomba de gasolina e do carburador


O vazamento de bomba de gasolina ou do carburador, além da perda de
combustível, pode ocasionar incêndio na empilhadeira. Sempre que se observar
vazamento, para a máquina.

35
A bomba de gasolina está colocada entre o tanque e o carburador e tem a função
de puxar a gasolina para este, mantendo a cuba de gasolina em nível constante.

Dá-se o vazamento quando a gasolina se apresenta esguichando ou pingando.

As possíveis causas de vazamento na bomba de gasolina são:

- Diafragma furado
- Corpo da bomba rachado
- Conexões do cano de gasolina espanadas
- Canos furados

Como consequência, além das mencionadas, ainda podemos ter: contaminação do


óleo do motor, se o diafragma ou o corpo da bomba estiverem estragados.

O carburador tem pôr finalidade fazer a mistura de ar e combustível em proporções


corretas.

Causas de vazamentos do carburador:


- Agulha de entrada de gasolina “encantada” ou com sujeira
- Juntas estouradas
- Afogador fechado

Nestes casos, o motor não funcionará direito e ainda o excesso de gasolina lavará
a lubrificação do cilindro, causando um desgaste excessivo, além da perda de
gasolina e do perigo de incêndio.

Providências: parar a máquina e chamar a oficina de manutenção.

Vazamentos nas mangueiras hidráulicas


Vazamentos nas tubulações e mangueiras hidráulicas podem ocasionar perda do
material transportado, perda do óleo hidráulico, acidentes envolvendo o operador,
a máquina e outras pessoas. Além disso, o vazamento contínuo encharca os pisos
dos óleos, favorecendo outros tipos de acidentes e, até mesmo, danificando e
reparo da bomba hidráulica por falta de lubrificação.

36
O vazamento de óleo pode se apresentar em forma de esguicho ou pingos.

As causas de vazamento de óleo podem ser:


- Mangueira estourada ou furada
- Conexões mal atarraxadas
- Cano rachado

Conseqüências:
- Faltará óleo no tanque da bomba hidráulica principal
- Faltará óleo na caixa do hidramático
- Em geral, a máquina pára

Providências: Se o vazamento for entre a bomba hidráulica e a caixa de controle,


deve-se parar a máquina e chamar o mecânico, para evitar que todo o óleo escape
do reservatório e possa danificar a bomba hidráulica.

Se houver vazamento durante o transporte de carga a torre tende para frente e a


carga provavelmente cairá.

Neste caso:
- Frear lentamente e descer a carga ao solo
- Levar a empilhadeira de marcha à ré sem acionar a alavanca, até a oficina de
manutenção.

Vazamentos nas tubulações hidráulicas


- Deixar a máquina no local
- Avisar a oficina de manutenção

Filtro de Ar

Para o bom funcionamento do motor e para que este tenha maior durabilidade, é
que usamos o filtro de ar, e como acessório dispensável, a mangueira que liga o
filtro ao carburador.

O ar entra no filtro, é jogado contra o óleo, e sai purificado para o carburador.

O motor é prejudicado quando trabalha com sujeira. Por isso nunca deverá
funcionar sem a mangueira do filtro de ar.

37
Falta de pressão da bomba de óleo do motor
A lubrificação do motor depende da pressão da bomba de óleo. A lubrificação é
essencial para a vida do motor.

Se a pressão não for adequada, não haverá lubrificação do motor, o que pode
acarretar a sua danificação.

Percebe-se a falta de pressão, pelo marcador de pressão existente no painel, com


ponteiro marcando entre 0 e 20 cm em todas as empilhadeiras.

Providências
- Levar imediatamente a empilhadeira à oficina de manutenção
- Em algumas empilhadeiras ao invés do marcador, observa-se a falta de pressão
através da lâmpada-piloto de óleo no painel.
- O lubrificante prolonga a vida do motor, lubrifica, limpa, refrigera, veda e
interpõe-se entre as peças para diminuir possíveis atritos que causam
superaquecimento destas e consequentemente do motor.

Embreagem
- É um conjunto de peças composto de: volante-motor, disco, platô, rolante e
garfo desligador.
- A função da embreagem é de desconectar o motor da transmissão
- Devido à sua grande utilização, a embreagem está sujeita a muito desgaste

Defeitos da embreagem
- Pedal da embreagem com muita folga
- Pedal da embreagem sem folga
- Garfos da embreagem quebrados
- Disco desgastado
- Rolamento gasto
- Platô com molas fracas ou quebradas

38
Consequências
- Pedal com muita folga danifica a caixa de mudanças
- Pedal sem folga danifica o rolamento de encosto e o disco de embreagem
- Garfos quebrados não engrenam marcha, provocam ruídos e trepidação
- Disco gasto danifica o platô e o volante-motor e pode “patinar” a embreagem
- Rolamento engripado danifica o platô e os garfos
- Platô com molas danificadas não dará a pressão necessária sobre o disco,
podendo danificá-lo bem como ao volante. As molas fracas provocam
trepidação da embreagem e molas quebradas provocam “patinação”.

Nunca dirija descansado o pé no pedal da embreagem

A folga da embreagem é de mais ou menos uma polegada e meia e deve ser


verificada com a mão.

Caixa de Câmbio
- A caixa de câmbio é uma das partes mais importantes da empilhadeira. Do
cuidado ao operá-la depende o seu bom funcionamento.
- É um órgão de transmissão que tem por finalidade aumentar a força diminuindo
a velocidade ou diminuir a força aumentando a velocidade, através de
mudanças das marchas, à frente ou à ré.

Os defeitos que se apresentam são:

- Engrenagem quebrada
- Engrenagem gasta

Cuidados a serem tomados:

- Verificar o nível do óleo


- Nunca fazer a reversão de marchas sem para a empilhadeira
- Comunicar a oficina de manutenção quando perceber vazamentos
- Pisar na embreagem até o fim, ao acionar a alavanca

Verificação do nível de óleo


- Algumas empilhadeiras têm uma vareta para verificar o nível do óleo na caixa
de mudanças
- Tome cuidado ao engatar a alavanca para não forçá-la

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Caixa de Câmbio Automática

- È um mecanismo que tem por finalidade mudar automaticamente as marchas,


desde que em um determinado sentido, pois a reversão é feita manualmente.

- Uma vantagem que a empilhadeira tem com este tipo de caixa é a de não
possuir embreagem. Outro é o seu funcionamento, em geral se processa
através dos componentes hidráulicos, usando o mesmo óleo que também é
lubrificante.

- Ao se verificar o nível na conservação diária, percebendo-se a falta de óleo,


examinar vazamentos nas mangueiras da caixa e nos anéis de borracha
vedadores. Examinar também se há retentores ou juntas estragadas e
rachaduras. É facilmente percebida a falta de óleo pois a empilhadeira trepidará
na saída.

- Ao se perceber qualquer vazamento, levar mediatamente a empilhadeira à


oficina de manutenção.

Falta de freios
- A falta de freio na empilhadeira, ocasionada por várias razões, acarreta danos
aos equipamentos, ao motorista e a terceiros.
- O freio é um dispositivo para parar a máquina, instantaneamente ou aos poucos.

Pode ser de dois tipos:

- Freio de pedal
- Freio de mão

As causas da falta de freio são:

- Vazamento nas tubulações


- Retentores furados
- Falta de óleo no cilindro mestre
- Lonas defeituosas

Consequências:
40
Acidentes, com consequências tais como:

- Dano ao equipamento
- Danos ao material
- Lesões no operador da empilhadeira ou em terceiros
- Perda de tempo útil de trabalho
- Atrasos na produção, etc

Na falta de freio com a empilhadeira em movimento

- Acionar imediatamente o freio de mão


- Acionar a alavanca de baixar a carga
- Se estiver sem carga abaixar somente os garfos
- Em máquina com câmbio mecânico, reduzir a marcha e desligar o motor.

Providências
- Ao perceber a falta de freio, parar a máquina onde for possível
- Comunicar à oficina de manutenção imediatamente
- Não movimentar a máquina até receber instrução da oficina de manutenção

Cuidados com os pneus

- Uma das partes mais importantes de qualquer veículo é o pneu. É um artigo de


custo elevado que requer cuidados especiais do motorista, a fim de se evitar um
desgaste muito rápido e até acidentes.

- Nas empilhadeiras podem ser usados dois tipos de pneus: com câmara de ar
ou maciço.

- Pneus com câmara de ar tornam o rodar da empilhadeira um pouco mais macio,


mas em certas condições de trabalho é preferível o uso do pneu maciço. Como
por exemplo: lugares onde existem muitos cavacos de torno ou condições
adversas.

Fatores de importância na escolha do pneu

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- Condições de Trabalho
- Tipo de Configuração do Terreno
- Curvas Fechadas
- Aclives
- Velocidade de Trabalho
- Temperatura Ambiente (Baixa Pressão)

Fatores que determinam o desgaste prematuro dos pneus

- Arrancadas Bruscas
- Freadas Bruscas
- Baixa Pressão
- Alta Pressão
- Desalinhamento da Direção
- Empenamento dos Tambores

- Desgaste da Talão
- Excesso de Carga
- Transposição de Obstáculos (saliências e depressões nos pisos) em velocidade

Causas de Estouro de Pneus

- Pressão muito alta, arrebenta os fios das lonas


- Pneus lisos na dianteira
- Excesso de Cargas
- Rachaduras
- Passar sobre tubos em pé, vidros, chapas de qualquer tipo, guias, etc.

Nunca ande com a empilhadeira com o pneu furado ou sem pressão correta

Para verificar a pressão de ar a ser utilizada nos pneus, verifique o manual da


empilhadeira.

Aconselha-se cem libras nos pneus da frente e oitenta libras na traseira.


Aconselha-se ainda o rodízio de pneus a fim de igualar o desgaste normal.

OBSERVAÇÃO DIÁRIA

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Cada um possui sua própria maneira de comandar o veículo. A empilhadeira,
trabalhando 24 horas ininterruptamente, desgasta-se com facilidade. Por isso é
necessária a inspeção metódica da máquina, quando se troca de turma, ou todos
os dias, antes de iniciar o serviço, quando um só operador trabalha com ela. Esta
inspeção deve ser feita, seguindo a tabela de observações diárias e anotando-se
todas as irregularidades constatadas.

Devem ser verificados e anotados na tabela os seguintes itens:

Nível de água da bateria: Tirando as tampas, a água deverá estar no nível da


estrela. Se não estiver, completar com água destilada e anotar na tabela.

Cabos da bateria: Se são soltos, gastos ou esfolados, avisar a manutenção e


anotar na tabela.

Água no radiador: Se o motor estiver quente ou parado, não colocar água.


Somente fazer com o motor funcionando. Anotar na tabela.

Nível de óleo no Cárter: Verificar o nível de óleo pela vareta. Se necessário,


completar com óleo especificado pelo fabricante do motor.

Óleo do hidráulico: Verificar o óleo pela vareta, deixar a torre mais ou menos na
vertical, se for vareta curta, a torre deve permanecer abaixada.

Se for necessário, completar o óleo especificado pelo fabricante da empilhadeira.

Nível do óleo na direção hidráulica: Retirar a tampa e encher até o nível, se


necessário.

Filtro de ar: Verificar o nível de óleo, se necessário, os entupimentos ou


mangueiras soltas.

Pressão dos Pneus: Verificar se a pressão é a recomendada pelo fabricante,


anotar na tabela.

Buzina: Verificar se está funcionando, acionando-a (apertando-a).

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Extintor de Incêndio: Examinar o lacre ou a pressão de relógio.

Gasolina: Abastecer e anotar o número de litros que foram colocados.

Óleo do hidramático: Verificar o nível de óleo pela vareta. Se necessário,


completar o óleo para transmissões hidramáticas. Anotar na tabela.

Freio de mão (de estacionamento): Verificar se está com boa pressão na


alavanca.

Freio de Rodas: Com a máquina em funcionamento, ver se está freando bem.

Marcadores do Painel: Verificar todos, com a máquina funcionando.

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45
BIBLIOGRAFIA

SENAI-sp. Drd. Manual de Segurança para operador de empilhadeira Por Amarilho


Santos dos Reis et al. São Paulo, 1993 62p.

Manual do Operador – Hyster Company 1996.

Manual de Legislação Atlas – Segurança e Medicina do Trabalho Portaria 3214 de


08 de junho de 1978 – NR 11 – Transporte e movimentação, Armazenamento e
Manuseio de Materiais.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – NB 153 Código de Segurança


para Veículos Industriais Automotores.

SENAT – DF – Manual de Segurança para Operadores de Empilhadeira – 1998

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CADERNO DE EXERCÍCIO I

Nome:___________________________________________________ Data ___/___/___

Dissertativas

1) Defina empilhadeira.

2) Qual a finalidade das empilhadeiras?

3) Defina NR 11.

Alternativas

4) Assinale a alternativa correta:

I) Por Lei, em toda empilhadeira será indicado, em lugar visível, a carga máxima de
trabalho permitida.

II) Por Lei, os operadores de empilhadeira deverão ser habilitados e só poderão dirigir se
durante o horário de trabalho portarem um cartão de identificação, com o nome e
fotografia, em lugar visível.

III) Por Lei, As empilhadeiras são isentas de possuir sinal de advertência sonora
(buzina).

IV) Por Lei, a cor vermelha deverá ser empregada para indicar “cuidado”.

Assinale:
a) ( ) As alternativas II e III estão corretas, as demais erradas.
b) ( ) As alternativas I, II e III estão corretas.
c) ( ) Apenas a alternativa I está correta.
d) ( ) As alternativas I e II estão corretas, as demais erradas.

47
5) Marque V para verdadeiro e F para falso

Uma das funções da empilhadeira é movimentar e deslocar materiais, tanto


a) ( )
no sentido horizontal como no sentido vertical.
O cartão de habilitação de um operador de empilhadeira terá a validade de 1
b) ( ) (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o empregado deverá
passar por treinamento de reciclagem.
Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de qualquer
c) ( )
empilhadeira movidas a motores de combustão interna.
Acidentes, normalmente, acontecem por ausência ou desconhecimento dos
d) ( ) procedimentos, operação, carga e armazenamento, normas de circulação ou
desrespeito às normas de segurança.
Por Lei, todos os transportadores industriais deverão ser permanentemente
e) ( )
inspecionados.

Em terrenos regulares a altura de elevação considerada boa está entre 15 a


f) ( )
20 cm.

g) ( ) Ao descer uma rampa, o sentido correto de transportar uma carga é de frente.

O aumento da velocidade de elevação de uma carga se dá aumentando a


h) ( )
aceleração da empilhadeira

6) Assinale a alternativa correta:


É função de uma empilhadeira:

I) Empilhar e desempilhar, carregar, descarregar e transportar à curta distância inúmeros


tipos de objetos.

II) Rebocar e ou empurrar outros veículos e objetos.

III) transportar passageiros.

Assinale:
a) ( ) A alternativas II está correta.
b) ( ) A alternativa I, está correta e as demais incorretas.
c) ( ) Apenas as alternativas I e III estão incorretas.
d) ( ) A alternativa III e está correta.

48
CADERNO DE EXERCÍCIO II

Nome:___________________________________________________ Data ___/___/___

Dissertativas

1) Cite todos (os que você lembrar) os componentes de uma empilhadeira.

2) Qual é a velocidade de segurança de uma empilhadeira?

3) Descreva os 4 tipos de carga conhecidas.

Alternativas

4) Assinale a alternativa correta:


A movimentação de cargas com auxílio de empilhadeira dá-se de três formas:

I) Carga conteinizada.

II) Carga paletizada.

III) Carga embalada.

IV) carga a granel.

Assinale:
a) ( ) A alternativas II e III estão corretas e demais incorretas.
b) ( ) Apenas a alternativa III está incorreta.
c) ( ) Apenas a alternativa IV está incorreta.
d) ( ) Todas as alternativas estão corretas.
e) ( ) Apenas a alternativa I está incorreta.

49
5) Marque V para verdadeiro e F para falso
a) ( ) O uso do cinto de segurança é obrigatório durante a operação da empilhadeira.
Apesar de não ser um veículo de tração, em alguns casos, casos especiais, a
b) ( )
empilhadeira pode rebocar outro veículo;
c) ( ) Nunca deve ser levantado cargas com apenas um dos garfos;

d) ( ) É permitido utilizar duas empilhadeiras para transportar apenas uma carga;

e) ( ) O ponto de equilíbrio da empilhadeira está localizado no contrapeso.

f) ( ) Qualquer operador que possuir habilitação CNH poderá operar a empilhadeira;

6) assinale a segunda coluna de acordo com a primeira.


Confeccionados de madeira ou de plástico, dotados de
a) Carga embalada ( ) aberturas para acesso do garfo da empilhadeira, sobre
os quais se arruma a carga.

São acessórios indispensáveis à continuidade do


b) Paletes ou estrados ( ) trabalho, pois os mesmos é que dão vida nova à bateria
possibilitando o uso contínuo na empilhadeira

Material normalmente acondicionada em caixa, saco,


c) Container ( ) tambor, feixe, etc; movimentada individualmente, ou no
interior de gaiolas/caçambas.

- Quanto ao abastecimento (Elétrica, Gás, Gasolina e


d) Carregadores ( ) Diesel)
- Quanto às características (Mecânica, e Hidráulica)
É uma caixa fechada, em geral de aço ou alumínio,
e) Classificação das dentro da qual a carga é acondicionada. É a forma de
( )
Empilhadeiras unitização (reunião em um só volume) de cargas mais
utilizada atualmente.

7) Assinale a alternativa correta:


Um operador de empilhadeira, além de dirigir deve saber detectar os defeitos na
empilhadeira; Por quê?

a) Antes que estes se tornem menores e perigosos;


b) Para não prejudicar a produtividade do operador;
c) Para não atrasar o carregamento;
d) Antes que estes defeitos se tornem maiores ou perigosos, diminuindo o custo de parada
da máquina.

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8) Ao subir na empilhadeira qual é o procedimento correto?

a) Subir do lado esquerdo apoiando-se com cuidado no volante;


b) Subir do lado direito apoiando nas alavancas de operação;
c) Subir do lado esquerdo apoiando-se no suporte;
d) Nenhuma das alternativas.

9) Ao estacionar a empilhadeira o operador deve:

a) Estacionar com os garfos elevados para que os pedestres visualizem-os;

b) Estacionar não obstruindo equipamentos de combate a incêndio, com garfos elevados


e inclinados;

c) Estacionar em locais que não obstrua equipamento de combate a incêndio, portas,


corredores, com garfos ligeiramente inclinados apoiados ao chão e com freio de mão
puxado;

d) Estacionar em qualquer local, desde que seja um corredor, porta ou passagem de


pedestres para fácil acesso.

10) Qual é a finalidade do contra-peso?

a) Peça que compartilha do equilíbrio entre os centros.


b) Peça que serve de união entre a carcaça e o capô;
c) Peça metálica que prolonga a bitola longitudinal;
d) Peça que está parafusada no extremo posterior;

11) Quantas pessoas devem ser elevadas na empilhadeira usando-se um palete de 1,20
m x 1,20 m em condições planas?

a) Uma pessoa só, para que fique bem acomodada;


b) Utilizar sempre um rack de segurança;
c) Nenhuma das alternativas.
d) Duas pessoas;

12) Assinale a alternativa incorreta.

a) O check list (tabela de observação diária) é uma planilha de verificação do estado da


empilhadeira e deve ser preenchida antes do início do turno do operador;

b) Toda vez que o operador for mudar a alavanca de direção (frente ou ré), o operador
deverá parar totalmente a empilhadeira;

c) Para se transportar uma carga que dificulte a visão do operado, este deverá operar a
empilhadeira em marcha ré;

d) a simbologia de carga serve para informar a capacidade de carga da empilhadeira;


e) Os garfos de uma empilhadeira estacionada deverão estar a 15 a 20 cm do solo.

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