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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 9
3.2 Comportamento.............................................................................................. 14
5 CONHECENDO O VEÍCULO............................................................................. 44
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6.11 Diferencial ...................................................................................................... 70
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno.
O trânsito é feito pelas pessoas. E, como nas outras atividades humanas, quatro
princípios são importantes para o relacionamento e a convivência social no trânsito.
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Comportamentos expressam princípios e valores que a sociedade constrói e
referenda e que cada pessoa toma para si e leva para o trânsito. Os valores, por sua vez,
expressam as contradições e conflitos entre os segmentos sociais e mesmo entre os papéis que
cada pessoa desempenha. Ser “veloz”, “esperto”, “levar vantagem” ou “ter o automóvel como
status”, são valores presentes em parte da sociedade. Mas são insustentáveis do ponto de vista
das necessidades da vida coletiva, da saúde e do direito de todos. É preciso mudar.
Mudar comportamentos para uma vida coletiva com qualidade e respeito exige uma
tomada de consciência das questões em jogo no convívio social, portanto, na convivência no
trânsito. É a escolha dos princípios e dos valores que irá levar a um trânsito mais humano,
harmonioso, seguro e justo.
Em tudo o que fazemos há uma dose de risco: seja no trabalho, quando consertamos
alguma coisa em casa, brincando, dançando, praticando um esporte ou mesmo transitando
pelas ruas da cidade.
Quando uma situação de risco não é percebida, ou quando uma pessoa não
consegue visualizar o perigo, aumentam as chances de acontecer um acidente.
Nem é preciso dizer que eles são sempre ruins para todos. Mas Você pode ajudar a
evitá-los e colaborar para diminuir:
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São estimados em R$ 10 bilhões/ano, valor esse que poderia ser aproveitado, por
exemplo, na construção de hospitais, moradias, educação, segurança e educação para o
trânsito.
Esta é uma excelente oportunidade que você tem para ler com atenção este material
didático, aprender a trabalhar com o veículo de grande porte, aumentando os seus
conhecimentos e evitando situações de perigo no trânsito, diminuindo as possibilidades de
acidentes.
Estude-o bem. Aprender os conceitos de Direção Defensiva vai ser bom para você,
seus familiares, seus amigos e também para o País.
2 TEORIA COMPORTAMENTAL
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A rua é o ambiente em que vencem os mais espertos e os fortes. Neste ambiente, a
seleção natural de Darwin se torna a teoria predominante, e as infrações e o famoso jeitinho
brasileiro são interpretados de forma mais naturalizada, como patês da natureza humana ou, de
forma mais elaborada, como estando arraigados à nossa cultura. Nesse processo, o justo e o
injusto são muito mais construções momentâneas que conceitos , ou seja, dependem dos fins, e
os meios são altamente manipuláveis.
Acidente de trânsito
Evento não intencional, envolvendo pelo menos um veículo, motorizado ou não, que
circula por uma via para trânsito de veículos.
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FALTA DE CONHECIMENTO + MAU COMPORTAMENTO = ACIDENTES
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Art. 28. O condutor deverá, a todo o momento, ter domínio de seu
veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à
segurança do trânsito.
3.2 Comportamento
1. Cinto
2. Celular
3. Velocidade
O cinto de segurança tem provado ser o mais simples e seguro meio de reduzir a
intensidade de danos físicos e até fatais em acidentes com veículos.
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O cinto de segurança existe para limitar a movimentação dos ocupantes de um
veículo, em caso de acidente ou numa freada brusca. Nesses casos, o cinto impede que as
pessoas se choquem com as partes internas do veículo ou sejam lançadas para fora dele,
reduzindo assim a gravidade das possíveis lesões. Por isso, os cintos de segurança devem estar
em boas condições de conservação e todos os ocupantes devem usá-los, inclusive os
passageiros do banco traseiro, mesmo gestantes* e crianças.
• Veja se os cintos não têm cortes, para não se romperem numa emergência;
• A faixa transversal deve vir sobre o ombro, atravessando o peito, sem tocar o
pescoço;
3.2.2 Celular
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Como tomamos decisões no trânsito? Muitas das coisas que fazemos no trânsito são
automáticas, feitas sem que pensemos nelas. Depois que aprendemos a dirigir, não mais
pensamos em todas as coisas que temos que fazer ao volante. Esse automatismo acontece
após repetirmos muitas vezes os mesmos movimentos ou procedimentos. Isso, no entanto,
esconde um problema que está na base de muitos acidentes. Em condições normais, nosso
cérebro leva alguns décimos de segundo para registrar as imagens que enxergamos. Isso
significa que, por mais atento que Você esteja ao dirigir um veículo, vão existir, num breve
espaço de tempo, situações que Você não consegue observar. Os veículos em movimento
mudam constantemente de posição.
Alguns dos fatores que diminuem a sua concentração e retardam os reflexos são:
• Usar drogas;
Outros fatores que reduzem a concentração, apesar de muitos não perceberem isso,
são:
• Ouvir aparelho de som em volume que não permita ouvir os sons do seu próprio
veículo e dos demais;
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• Transportar animais soltos e desacompanhados no interior do veículo;
• Os espelhos retrovisores;
3.2.3 Velocidade
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A 80 quilômetros por hora, um veículo percorre 22 metros em um único segundo. Se
acontecer uma emergência, entre perceber o problema, tomar a decisão de frear, acionar o
pedal e o veículo parar totalmente, serão necessários, pelo menos, 44 metros.
A Lei
Art. 1º O art. 218 da lei 9.503, de 23 de setembro de 1997, passa a vigorar com a
seguinte redação?
Art. 218. Transitar em velocidade superior à máxima permitida para o local, medida
por instrumento ou equipamento hábil, em rodovias, vias de trânsito rápido, vias arteriais e
demais vias:
I - quando a velocidade for superior à máxima em até 20% (vinte por cento):
(Redação dada pela Lei nº 11.334, de 2006)
Infração - média;
Penalidade - multa;
II - quando a velocidade for superior à máxima em mais de 20% (vinte por cento) até
50% (cinquenta por cento):
Infração - grave;
Penalidade - multa;
III - quando a velocidade for superior à máxima em mais de 50% (cinqüenta por
cento):
Infração - gravíssima;
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Penalidade - multa [3 (três) vezes], suspensão imediata do direito de dirigir e
apreensão do documento de habilitação.
4 PESOS E DIMENSÕES
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4.1 Evolução
O que mudou?
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Definição
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No caso do motor estar localizado na frente da cabina, a altura de acesso à cabina e
a altura total do veículo, poderão ser mais baixas.
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4.2 Pesos e Dimensões
O artigo 99 do CTB estatui que somente poderá transitar pelas vias terrestres o
veículo cujo peso e dimensões atenderem aos limites estabelecidos pelo CONTRAN.
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O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO – CONTRAN, no uso da
competência que lhe confere o artigo 12, inciso I, da lei nº 9.503, de 23
de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro e
nos termos do disposto no Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003,
que trata da Coordenação do Sistema Nacional de Trânsito.
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f) veículos articulados com mais de duas unidades: máximo de 19,80
metros.
b) com motor central: até 66% (sessenta e seis por cento) da distância
entre eixos;
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§1º – peso bruto total ou peso bruto total combinado, respeitando os
limites da capacidade máxima de tração - CMT da unidade tratora
determinada pelo fabricante:
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1 – máximo de 7 (sete) eixos;
§4º – peso bruto por conjunto de dois eixos direcionais, com distância
entre eixos de no mínimo 1,20 metros, dotados de dois pneumáticos
cada: 12 t;
§6º – peso bruto por conjunto de dois eixos não em tandem, quando à
distância entre os dois planos verticais, que contenham os centros das
rodas for superior a 1,20m e inferior ou igual a 2,40m: 15 t;
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§8º – peso bruto por conjunto de dois eixos, sendo um dotado de
quatro pneumáticos e outro de dois pneumáticos interligados por
suspensão especial, quando à distância entre os dois planos verticais
que contenham os centros das rodas for:
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Art. 7º Os veículos em circulação, com dimensões excedentes aos
limites fixados no art. 1º, registrados e licenciados até 13 de novembro
de 1996, poderão circular até seu sucateamento, mediante
Autorização Específica e segundo os critérios abaixo:
a) volume de tráfego;
b) traçado da via;
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Art. 8º Para os veículos não-articulados registrados e licenciados até
13 de novembro de 1996, com balanço traseiro superior a 3,50 metros
e limitado a 4,20 metros, respeitados os 60% da distância entre os
eixos, será concedida Autorização Específica fornecida pela
autoridade com circunscrição sobre a via, com validade máxima de um
ano e de acordo com o licenciamento e renovada até o sucateamento
do veículo.
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Art. 11 As Combinações de Veículos de Carga-CVC de 57 t serão
dotadas obrigatoriamente de tração dupla do tipo 6X4 (seis por
quatro), a partir de 21 de outubro de 2010.
Presidente
4.3 Peso
Porém para entendermos temos que ter conhecimento sobre alguns conceitos:
Peso bruto total (PTB): Soma da tara + Lotação (ou seja: caminhão + carroceria +
carga);
Peso bruto total combinado (PBTC): Similar ao PTB só que conjunto de veículos:
soma da Tara + Lotação (ou seja: trator + semi-reboque(s) + carga);
4.3.1 PBT
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4.3.2 PBTC
4.3.3 CMT
O valor legal exigível é a Relação peso potência que deve ser de no mínimo: 5,71
cv/ton.
PESOS
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OBS.: QUANDO A DISTÂNCIA ENTRE OS EIXOS FOR MENOR QUE 2M E 40CM
4.4 Pesos
Placas de Identificação
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4.5 Efeitos do excesso de peso
1. Na capacidade de frenagem.
Distância de parada.
Superaquecimento no sistema.
2. Na estabilidade do veículo.
4.6 Dimensões
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E por que é importante limitar aos 60% do EE?
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4.8 Operação de veículos – Posicionamento de Cargas
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4.9 Regras - Peso Por Eixo
Se o centro da carga coincidir com o Ponto “G” – bingo: não haverá excesso de
peso. Caso contrário haverá excesso em algum eixo.
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Se a carga for para frente: excesso no eixo dianteiro.
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X= Lotação eixo dianteiro. EE/Lotação total
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5 CONHECENDO O VEÍCULO
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5.1 Painel de instrumentos
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Instrução de operação
Sistema de cores:
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1. Baixa pressão de ar no sistema de freio.
O uso incorreto do sistema de freios pode ocasionar desgaste excessivo das lonas e
superaquecimento.
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-Indicador da pressão de ar
1. Freio de serviço
2. Freio de estacionamento
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Indicador de baixa pressão do óleo do motor.
1. Superaquecimento do motor
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Bloqueio entre eixos (somente em veículos 6x4).
Filtro de ar obstruído
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Cabine destravada
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Interruptor do Freio Motor
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5.2 Turbina e Intercooler
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5.3 Calibragem dos pneus
Ache o valor da carga por eixo e divida pelo número de pneus nele montado.
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Como calcular:
A verificação da pressão dos pneus e a sua calibragem devem sempre ser efetuadas
com os pneus em sua temperatura ambiente.
A correta pressão dos pneus é fundamental tanto para segurança do veículo quanto
para maior durabilidade dos pneus.
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Retificação - Cuidados especiais ao conduzir caminhões Volkswagen modelos
17.180 e 24.220
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6 UTILIZAÇÃO E ANÁLISE DO TACÓGRAFO
Quase todo dia vemos nos telejornais notícias de acidentes de trânsito com
caminhões, ônibus ou outros veículos rodoviários e que transporta passageiros.
Depois ficamos pensando: Mas como o acidente aconteceu? O motorista fez alguma
coisa errada? Ele estava dirigindo muito rápido? E quem tenta responder essas perguntas é a
perícia. Mas como chegar às respostas?
Desde 1968 o tacógrafo faz parte das leis de trânsito no Brasil. Aos poucos começou
a ser obrigatório em alguns veículos.
A distância percorrida; e
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6.1.1 Os tipos de tacógrafo
Mecânicos;
Eletrônicos;
Modulares
A leitura das informações é sempre direta, não sendo preciso nenhum outro
aparelho.
A forma como os dados são registrados é padrão para todos os aparelhos utilizados
no Brasil.
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Classificação
Diários
Semanais
Nos tacógrafos diários, o disco diagrama do aparelho deve ser substituído após 24
horas de uso, para que não haja remonte de informações.
Além disso, na região próxima ao centro, contam com campos específicos onde
podem ser registrados:
Nome do motorista
Local
Data
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6.2.1 A leitura das informações
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Por fim, a agulha de velocidade marca as mudanças de velocidade do veículo nas
faixas mais externas do disco.
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6.3 A fiscalização
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Art. 4º. Para a extração, análise e interpretação dos dados registrados,
o agente fiscalizador deverá ser submetido a um prévio treinamento
sob responsabilidade do fabricante, conforme instrução dos
fabricantes dos equipamentos ou pelos órgãos incumbidos da
fiscalização.
São eles:
2ª. Se a CMT for inferior a 19 toneladas: o veículo de carga somente terá o tacógrafo
como equipamento obrigatório se preencher 2 (dois) requisitos:
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Contamos com a colaboração e compreensão dos condutores.
31/08/2011
• Lanternas dianteiras e traseiras, luzes indicativas de direção, luz de freio e luz de ré:
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Alguns itens a serem observados:
Desligar
Ligar
Inserir a haste da chave geral no receptáculo e girá-la no sentido horário até travá-la
na posição “ligada”.
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6.5 Dados técnicos
Plaquetas de identificação
Modelo do veículo
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6.6 Capacidade máxima de tração
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6.8 Plaquetas de identificação
OM=motor diesel
906=tipo do motor
Motores série 900 – O número do motor estará gravado numa superfície retificada
na borda superior do bloco do motor, no lado direito do motor.
Combustível
Capacidade de peso em kg
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6.11 Diferencial
Funcionamento
Patinação
Caso uma das rodas de tração perca a aderência ao solo a roda sem aderência gira
o dobro em relação se ambas estivessem com aderência, ou seja, se as rodas em linha reta
estão a 100 RPM havendo patinação a roda com aderência zera a rotação (0 RPM) e a roda que
patina gira a (200 RPM).
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6.12 Bloqueio do diferencial
Função
Estágios
•I-Bloqueio desligado
O bloqueio do divisor de torque deve ser aplicado sempre que o veículo trafegar em
terrenos inconsistentes (alagados) e desfeito tão logo cessem as condições adversas.
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Bloqueio longitudinal (bloqueio da caixa de transferência), veículos 4x4.
Risco de acidentes
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6.14 Bloqueio Transversal
O bloqueio transversal deve ser aplicado sempre que o veículo trafegar em terrenos
inconsistentes (alagados) e desfeito tão logo cessem as condições adversas.
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Engatar o bloqueio transversal do eixo traseiro
Veículos 4x4
Operação do veículo
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Com o freio de estacionamento aplicado, acione o interruptor da tomada de força
disposto no quadro de interruptores.
Operação do veículo
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Controle da rotação do motor através da alavanca multifuncional do regulador de
velocidades ou de acelerador externo por teclas.
A rotação do motor se eleva até o valor parametrizado para a aplicação com rotação
fixa.
Caso nenhuma aplicação com tomada de força de rotação variável esteja habilitada,
a comutação será ignorada.
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