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AQUAPONIA -
MANEJO DO SISTEMA
AQUAPONIA - MANEJO DO
SISTEMA
Jussara Sutani
Diego Mendes
SUPERVISÃO GERAL
Jair Kaczinski
Chefe da Divisão Técnica do SENAR-AR/SP
RESPONSÁVEL TÉCNICO
Teodoro Miranda Neto
Chefe Adjunto da Divisão Técnica do SENAR-AR/SP
AUTORES
Jussara Sutani – Proprietária da Aquanature
Manuel dos Santos Pires Braz Filho – Zootecnista
Diego Mendes – Engenheiro Agrônomo
Cristiano Nicolau Psillakis – Engenheiro Agrônomo
COLABORADORES FOTOS
Sindicato Rural de São Roque Marcelo de Oliveira
Sindicato Rural de Araraquara João Carlos dos Santos
Chácara Mesopotâmia – São Roque/SP
Aquanature Aquaponia LTDA– Araraquara/SP DIAGRAMAÇÃO
Nathália Karina da Cruz Faustino Felipe Prado Bifulco
Jair da Silva Diagramador do SENAR-AR/SP
REVISÃO GRAMATICAL
André Pomorski Lorente
Bibliografia
ISBN 978-85-7125-052-9
CDD 639.8
Direitos Autorais: é proibida a reprodução total ou parcial desta cartilha, e por qualquer processo, sem a
expressa e prévia autorização do SENAR-AR/SP.
BIBLIOGRAFIA..............................................................................................................................................55
O
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR-AR/SP, criado em 23
de dezembro de 1991, pela Lei n° 8.315, e regulamentado em 10 de junho de 1992,
como Entidade de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, teve
a Administração Regional do Estado de São Paulo criada em 21 de maio de 1993.
Acreditamos que esta cartilha, além de ser um recurso de fundamental importância para os
trabalhadores e produtores, será também, sem sombra de dúvida, um importante instrumento
para o sucesso da aprendizagem a que se propõe esta Instituição.
A aquaponia é um sistema inovador com grande crescimento no futuro, pois existem inúmeras
vantagens produtivas e ambientais, tais como a utilização da água no lugar da terra e com
baixo gasto, produção contínua de nutrientes que são transformados em produtos absorvíveis
para as plantas, uso zero de fertilizantes e agrotóxicos, ciclos de plantas mais rápidos que
os cultivos convencionais, produtos “ecológicos” e com valor agregado, entre muitas outras.
Figura 01
Inicie colocando água no tanque até completar o nível do overflow (saída de água do tanque
para o decantador). Após, encha o decantador, assim a água deverá passar por gravidade
para o clarificador e biofiltro. A água deverá ficar em nível próximo a 15 a 20 cm da borda.
Após o sistema estar abastecido de água verifique se todos os encaixes e conexões não
estão com vazamentos. Observe, também, se a circulação de água para os sistemas de
decantador, clarificador e biofiltro está ocorrendo em gravidade e com boa vazão.
ATENÇÃO!!!
É importante deixar a água do sistema de aeração circulando de 5 a 7 dias,
iniciando naturalmente a biologia no tanque
Após o tanque estar completamente cheio, deve-se instalar o termômetro dentro dele.
8.3. Pare o cronômetro assim que o nível da água atingir a marca desejada
• Recipiente: 3 litros
290 ml/segundo
Escolha um local plano, seco e próximo ao tanque de peixes, a fim de acomodar os reagentes
da análise.
9.3.1. Lave o interior do frasco por três vezes com água do tanque
9.3.2. Mergulhe o frasco de coleta com a boca para baixo até atingir de 20 a 30 cm de
profundidade para não coletar água da superfície.
9.4.3. Adicione o reagente no tubo de análise de acordo com a quantidade informada pelo
fabricante.
O povoamento do tanque poderá ser feito com alevinos ou juvenis. Preferencialmente, deve
ser feito com peixes a partir de 26 gramas ou 12 cm (juvenis), pois o risco de mortandade
diminui e ganha-se tempo na engorda.
No caso de criação de tilápias, opte por peixes revertidos sexualmente para machos, assim
obterá engorda homogênea dos peixes, pois os machos crescem e engordam mais rápido
que as fêmeas.
A aclimatação dos peixes é sua adaptação ao novo ambiente. Deve ser realizado com muito
cuidado para evitar a mortalidade de muitos peixes.
ATENÇÃO!!!
Os peixes deverão ser imediatamente alojados no tanque após seu transporte. Não
poderão ficar no saco de transporte por muitas horas, pois podem morrer por falta
de oxigenação.
10.2.1. Coloque o saco de transporte com os peixes, ainda fechado, dentro do tanque por
5 a 10 minutos.
Esse tempo dependerá das temperaturas da água do tanque e da água do saco de transporte.
Caso elas estejam muito diferentes (t°), deixe o saco dos peixes dentro do tanque por mais
ou menos tempo, até que elas se equilibrem.
Essa solução tem o objetivo de diminuir o estresse, estimular a produção de muco e reduzir
a carga bacteriana. Dê preferência ao sal sem iodo, como o de gado.
c) Pese o sal
Antes de soltar os peixes deve-se calcular seu peso médio, a fim de verificar se a quantidade
adquirida está correta, para acompanharmos sua engorda e calcular a quantidade de plantas
que poderá ser colocada no start do sistema.
Para calcular o peso médio do lote, separe 10% da quantidade total do lote. Por exemplo:
Antes de soltar os peixes deve-se calcular seu peso médio, a fim de verificar se a quantidade
adquirida está correta.
g) Mergulhe a peneira com os peixes da amostra no balde com a solução salina por alguns
segundos
50 peixes * 26 g
1.300 g
Ao dar o start do sistema é preciso entender que o peso dos peixes adquiridos corresponderá
ao número de plantas a serem colocadas no sistema inicialmente.
Após 15 dias refaça os testes para verificar a qualidade da água: Teste de pH, oxigênio e
de amônia.
Após 27 dias refaça os testes para verificar a qualidade da água: Teste de pH, oxigênio e
de amônia.
• Diminuição da amônia
• Diminuição do nitrito e
• Aumento do nitrato
As mudas também podem ser próprias, ou seja, produzidas pelo próprio produtor. Neste
caso, o processo de produção de mudas deve seguir os procedimentos adequados para a
produção de mudas sadias.
Uma variação no prazo das mudas poderá ocorrer em função das condições de temperatura
dentro do tanque de produção de mudas.
As mudas nas bandejas devem ser irrigadas momentos antes de se realizar o transplantio,
a fim de colaborar com sua retirada das células da bandeja.
ATENÇÃO!!!
Coloque apenas o número suficiente de mudas de acordo com a biomassa de
peixes.
Uma vez instalado o sistema aquapônico, o próximo passo é fazer o manejo de todo o
sistema, ou seja, peixes, água, plantas e estrutura.
ATENÇÃO!!!
Consulte a tabela de alimentação do fabricante da ração para cada tipo de espécie.
A alimentação dos peixes é feita diariamente seguindo o hábito alimentar da espécie criada e
suas características fisiológicas. A tilápia, por exemplo, é um peixe que possui um estômago
bem reduzido, sendo a digestão realizada principalmente no intestino. Se for fornecido muito
alimento em uma única refeição, ele não será digerido adequadamente e será excretado
sem ser aproveitado, por isso deve-se dividir a dieta em 4 ou mais refeições com intervalos
de uma hora no mínimo.
No mercado há rações próprias para alevinos, juvenis e também para as diferentes fases
da engorda. No processo de alimentação dos peixes deve-se identificar o hábito alimentar
e a fase de desenvolvimento da criação e escolher o tipo de ração mais apropriada.
Cada fabricante de ração fornece uma indicação para espécie, fase de desenvolvimento,
quantidade a ser fornecida e quantidade de arraçoamento diário.
ATENÇÃO!!!
A temperatura é fator determinante no fornecimento da ração. Deve-se seguir
a recomendação de cada fabricante, pois cada embalagem possui um fator de
correção de acordo com a temperatura.
Antes de fornecer a ração aos peixes confinados no tanque é necessário fazer a biometria,
ou seja, determinar a biomassa e quantificar a ração a ser fornecida.
c) Pese a amostra
• Nº de peixes: 06 peixes
1.020 g / 6 peixes
= 170 gramas
Então, neste tanque serão fornecidos 0,340 kg de ração por dia, até que se faça uma nova
biometria.
Taxa Frequência
Faixa de peso (g)
Arraçoamento alimentar
130 a 250 4% 3-4
= 0,085 kg ou 85 gramas/arraçoamento
A ração deverá ser ministrada de acordo com o hábito alimentar, exigências nutricionais, ritmo
alimentar e estágio de desenvolvimento da espécie criada, e deverá seguir as recomendações
quanto ao número de refeições fornecidas no dia.
a) Pese a ração
Para que não haja perda da ração, desligue o equipamento na hora de alimentar os peixes.
A biometria deve ser realizada a cada 15 dias, pois neste período ocorre uma mudança
considerável na engorda dos peixes.
Os peixes mortos devem ser retirados do tanque com auxílio de um puçá ou peneira, pois
a permanência deles no tanque poderá causar doenças nos demais peixes.
Ao identificar algum peixe morto no tanque retire-o e descarte em local apropriado, ou seja,
onde há coleta de lixo orgânico. É preciso anotar na planilha do tanque quando há retirada
de peixes mortos para calcular corretamente as próximas biometrias.
ATENÇÃO!!!
Se possível, envie o peixe para um especialista a fim de identificar a causa da
morte.
Figura 2
ATENÇÃO!!!
Havendo a necessidade de controle de pragas, deve-se fazer uso de métodos
alternativos, pois qualquer defensivo químico, se aplicado no sistema aquapônico,
afetará diretamente os peixes. Faça uso de produtos recomendados na agricultura
orgânica, para isso consulte um técnico especializado.
Com o tempo, as armadilhas devem ser substituídas, pois com o tempo acumular-se-ão
terra e folhas.
Controle Físico/Mecânico:
Faixa amarela nos pés da bancada coberta com cola entomológica para capturar insetos
que tentem subir.
Controle Químico
Caldas repelentes de insetos, caldas à base de sabão que ressecam pulgões (ex: calda
cinza), D-Limonemo extraído da casca da laranja, que resseca pulgões.
Para que ocorram doenças bacterianas nas plantas é necessário que o ambiente apresente
alta umidade e uma porta de entrada nas plantas, ou seja, um ferimento. Evitar os ferimentos
no momento do transplantio das mudas e proteger sua bancada de ventos fortes colaborará
muito para evitar o aparecimento de doenças bacterianas.
Para que os fungos se instalem nas plantas, em sua grande maioria necessitam de alta
umidade e temperaturas favoráveis para se manifestarem, sendo que a temperatura pode
ser alta para alguns e baixas para outros tipos de fungos. No entanto, existe um tipo de
fungo (Oídio) que se manifesta em baixa umidade e temperatura mais alta, o que ocorre
em estufas frequentemente na primavera e no verão.
As viroses são transmitidas por sementes, insetos ou pelo manejo das plantas (mãos,
ferramentas, etc.).
ATENÇÃO!!!
É importante a escolha do material genético das plantas a serem cultivadas, pois
muitas doenças, principalmente as viroses, podem ser evitadas com a escolha
correta.
O uso de mudas de boa qualidade é fundamental para o bom desenvolvimento das
plantas em qualquer sistema de cultivo, principalmente no aquapônico.
Nos sistemas aquapônicos, as doenças de plantas não serão fatores limitantes para o cultivo,
desde que se tenham plantas bem nutridas.
ATENÇÃO!!!
Consulte um técnico especializado para orientações de aplicações de controles
alternativos para doenças.
A causa do problema deve ser sanada o quanto antes, ou seja, devem-se fazer as correções
nutricionais na água do tanque de criação dos animais aquáticos. Referida causa pode estar
relacionada com a falta de resíduos/excrementos de animais aquáticos (baixa população de
animais aquáticos no sistema aquapônico), baixo fornecimento de ração para os animais
aquáticos ou ainda deficiência de cálcio, potássio e/ou ferro.
O potássio, o ferro e o cálcio devem ser adicionados ao sistema, quando necessário, para
abastecer as plantas de acordo com suas necessidades nutricionais. Isso acontece por que
as plantas podem ser mais exigentes em alguns nutrientes que são fornecidos na ração.
Assim, esses nutrientes devem ser fornecidos no sistema (adubação foliar ou diretamente
na água do tanque) a fim de evitar um desequilíbrio nutricional nas plantas, provocando
baixo desenvolvimento e/ou debilidade à planta e deixando-a susceptível ao ataque de
pragas e doenças.
O Ferro Quelatizado, comprado em revendas agrícolas, pode ser fornecido para as plantas,
desde que possua uma faixa de atuação de pH entre 6,5 e 8,0. Para uma complementação
nutricional do Ferro, existem na literatura relatos sobre o uso de barras de ferro ou pregos
enferrujados próximos ao difusor de ar, e que através das ferro-bactérias oxidarão o ferro da
barra ou dos pregos e disponibilizarão assim o elemento ferro na forma em que as plantas
podem absorver.
ATENÇÃO!!!
Tanto a absorção quanto o transporte do elemento Ferro em plantas são fortemente
afetados por fatores ambientais, tais como pH e concentração de cálcio e fósforo.
• Bokashi líquido
• Adubo Organomineral
• Espécie de planta – por exemplo, a alface precisa mais de nitrogênio que o tomate;
• Estágio de crescimento – plantas novas gastam menos nutrientes que as mais velhas;
• Estação do ano;
Para que as plantas tenham um bom desenvolvimento é necessário que haja um constante
equilíbrio de nutrientes na água que banha as raízes das plantas, ou seja, ao longo do
tempo e da formação das plantas os elementos essenciais (nutrientes) devem estar sempre
à disposição, dentro de faixas limitadas, sem escassez nem excesso.
Dezesseis (16) elementos químicos são indispensáveis para o crescimento e produção das
plantas:
• Orgânicos: C, H, O
• Minerais:
Essa divisão, entre macro e micro, leva em consideração a quantidade que a planta exige
de cada nutriente para o seu ciclo. As plantas têm em sua constituição em torno de 90 a
95% do seu peso em C, H, O. Além desses nutrientes, outros elementos químicos têm sido
esporadicamente considerados benéficos ao crescimento de plantas, sem contudo atender
aos critérios de essencialidade.
ATENÇÃO!!!
A ausência de qualquer um destes componentes na solução torna-se fator limitante
ao desenvolvimento e à produção da cultura.
Cada um dos macro e micronutrientes exerce pelo menos uma função dentro do vegetal e
a sua deficiência ou excesso provoca sintomas de carência ou de toxidez característicos.
A tabela abaixo resume alguns dos papéis desempenhados pelos nutrientes na vida da
planta, os sintomas típicos de deficiência e de excesso.
A colheita dos peixes e das plantas será realizada em períodos diferentes de acordo com o
ciclo de produção. Durante a produção de peixes para engorda (mínimo de 4 meses) haverá
várias colheitas de plantas, pois seu ciclo de produção é menor.
A colheita deve ser realizada de preferência nos horários mais frescos do dia, a fim de evitar
desidratação dos vegetais.
Para realizar a colheita, a planta deverá ter chegado ao ponto ideal de colheita, lembrando
que cada uma das espécies vegetais a ser plantada possui um ponto de colheita ideal.
ATENÇÃO!!!
Dentre as boas práticas de colheita é importante que se faça a higienização das
mãos antes da colheita.
Para facilitar a colheita e evitar que as raízes das plantas colhidas possam pingar água
sobre as outras, é aconselhável fazer a colheita da parte de fora para o centro da bancada.
Coloque a planta colhida no saco plástico, sendo que a quantidade de plantas colhidas para
encher um saquinho vai variar com o tipo de verdura e o tamanho da planta no momento
da colheita. Em geral: alfaces 1 a 2 pés – 2 orifícios colhidos, e Rúcula – 3 orifícios para se
montar um maço.
As verduras devem ser colocadas sempre em pé, para que uma não amasse a outra. Evite
que o contentor fique em contato com o solo, o que pode contaminar as hortaliças.
1.2.5. Leve a caixa plástica (contentor) com as plantas colhidas para o local de armazenamento
Armazene os contentores sobre os pallets dentro da área arejada e protegida de calor e sol.
Dica:
Podem ser utilizados outros tipos de suporte ao invés de pallet para distanciar o contentor
do piso.
Após a colheita, as plantas devem chegar no máximo em 24 horas para o consumidor final.
Não há período de carência a ser respeitado pelos produtos aquapônicos, pois não se
utilizam produtos químicos (agrotóxicos) e os peixes são tratados por métodos alternativos
de controle.
RÓTULO
É exigida uma identificação, que pode ser feita por meio do uso de etiquetas, código
de barras, QR Code ou qualquer outro sistema que permita identificar as informações
de ORIGEM e DESTINO dos produtos, de forma única e inequívoca.
O produtor rural deve optar pelo método de identificação mais adequado às suas
condições, desde que garantidas as informações necessárias à rastreabilidade dos
produtos (ORIGEM e DESTINO).
Ele poderá elaborar a sua etiqueta e imprimi-la, atentando-se para que ela seja legível
e disposta na embalagem ou no produto, em local de fácil visualização.
A despesca consiste na retirada dos peixes do tanque. Deve ser feita de forma rápida e
com muito zelo, evitando o estresse dos peixes. Os peixes poderão ser destinados para
pesqueiros (peixe vivo) ou para o mercado consumidor (peixe abatido no gelo).
ATENÇÃO!!!
A colheita deverá ser feita nos períodos mais frescos do dia, evitando-se assim o
estresse do peixe, doenças e mortalidade.
Os peixes vivos são comercializados com os pesqueiros, alguns consumidores e até mesmo
com frigoríficos que preferem fazer a depuração em suas unidades. São transportados por
veículos especializados que contêm caixas de transporte de peixes e equipamentos para
aeração.
Realizar a limpeza periódica das conexões do tanque (overflow), bancada após as colheitas,
decantador e clarificador é fundamental para a eficiência do processo produtivo das plantas
e peixes.
Sugere-se que a limpeza da bancada seja realizada ao final de cada ciclo agrícola ou após
uma infestação/surto de praga ou doença que possa ocorrer.
A fim de facilitar o processo de limpeza e higienização dos tubos da bancada deve-se utilizar
preferencialmente água com alta pressão, para não ter que desmontar todos os tubos da
bancada.
1.1.4. Conecte outro tubo ou mangueira no tubo do coletor até o local de descarte da água
2.1.2. Faça a limpeza com auxílio de uma esponja e água corrente somente. Não utilize
qualquer tipo de produto químico (sabão, detergente, etc.).
3.1.1. Desligue o abastecimento de água do tanque (caso não tenha feito durante a despesca)
Após esses procedimentos, estaremos com o tanque pronto para um novo ciclo de engorda
de peixes.
Esta retirada de água é feita pelo registro. A água poderá ser descartada em áreas
de agricultura, pois a matéria orgânica já está inerte e servirá como adubo ou para a
compostagem.
Da mesma maneira que os tubos podem ser obstruídos pela formação de colônias de
bactérias, a bomba de recirculação também poderá ter sua vazão comprometida pelo mesmo
motivo. Mensalmente devemos proceder à limpeza da bomba para manter o equipamento
em bom funcionamento.
AFSHARIPOOR, S.; ROOSTA, H.R. Effect of different planting beds on growth and
development of strawberry in hydroponic and aquaponic cultivation systems. Plant
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CARNEIRO, Paulo C. Falanghe; MORAIS, Carlos A. R. S.; NUNES, Maria U. C.; MARIA,
Alexandre N.; FUJIMOTO, Rodrigo Y. Produção integrada de peixes e vegetais em aquaponia.
Documento 189/2015 - Embrapa.Aracaju: Embrapa Tabuleiros Costeiros, 2015.
WALBERT, A. Empresa Brasil de Comunicação – EBC. Agricultura é quem mais gasta água
no Brasil e no mundo. Criado em 20/03/2013, acessado em 19/01/2019 em www.ebc.com.br.
Figura 1 - Aquanature
Figura 2 - https://s3.amazonaws.com/satelital-resources/products/18758_0_f4401823-2003-
442d-a267-c78471038523_Big.jpg
Figura 3 - http://www.dutramaquinas.com.br/view/img/produtos/alta/43895_caixa_plastica_
para_hortifruti_55_x_34_mm.jpg
Figura 4 - https://http2.mlstatic.com/embalagens-para-verduras-alface-cx-com-4000-
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Figura 5 - http://www.solucoesindustriais.com.br/images/produtos/imagens_10313/p_
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