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ELETRICISTA -
INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS DE
BAIXA TENSÃO
“O SENAR-AR/SP está permanentemente
empenhado no aprimoramento profissional e
na promoção social, destacando-se a saúde
do produtor e do trabalhador rural.”
FÁBIO MEIRELLES
Presidente do Sistema FAESP-SENAR-AR/SP
FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Gestão 2016-2020
ELETRICISTA -
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
DE BAIXA TENSÃO
SENAR-AR/SP
FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO
São Paulo - 2019
IDEALIZAÇÃO
Fábio de Salles Meirelles
Presidente do Sistema FAESP-SENAR-AR/SP
SUPERVISÃO GERAL
Jair Kaczinski
Chefe da Divisão Técnica do SENAR-AR/SP
RESPONSÁVEL TÉCNICO
Marco Antonio de Oliveira
Técnico do SENAR-AR/SP
AUTORES
Denis Batista Silva
Evandro Tassinari Medeiros
João Manoel dos Santos Reis
COLABORADORES
Sindicato Rural de Rio Claro
Sindicato Rural de São Carlos
REVISÃO GRAMATICAL
André Pomorski Lorente
DIAGRAMAÇÃO
Felipe Prado Bifulco
Diagramador do SENAR-AR/SP
Bibliografia
ISBN 978-85-7125-042-0
CDD 621.3
Direitos Autorais: é proibida a reprodução total ou parcial desta cartilha, e por qualquer processo, sem a
expressa e prévia autorização do SENAR-AR/SP.
APRESENTAÇÃO............................................................................................................................................ 7
INTRODUÇÃO..................................................................................................................................................8
VI - ANEXOS...................................................................................................................................................68
BIBLIOGRAFIA..............................................................................................................................................75
O
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR-AR/SP, criado em 23
de dezembro de 1991, pela Lei n° 8.315, e regulamentado em 10 de junho de 1992,
como Entidade de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, teve
a Administração Regional do Estado de São Paulo criada em 21 de maio de 1993.
Acreditamos que esta cartilha, além de ser um recurso de fundamental importância para os
trabalhadores e produtores, será também, sem sombra de dúvida, um importante instrumento
para o sucesso da aprendizagem a que se propõe esta Instituição.
ÂMBAR: resina fóssil proveniente de árvores, que endurecida se torna pedra amarelada.
Para o uso racional e seguro desta energia, é necessário que as instalações elétricas sejam
construídas seguindo instruções normativas e aplicando técnicas adequadas por profissionais
devidamente capacitados.
As Normas Brasileiras (NBR) são publicadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT) que, desde 1940, é a responsável pela elaboração, compilação e organização das
Normas Técnicas brasileiras.
Aplica-se principalmente às instalações elétricas de edificações, qualquer que seja seu uso
(residencial, comercial, público, industrial, de serviços, agropecuário, hortigranjeiro, etc.),
incluindo as pré-fabricadas.
2. CONHEÇA A NORMA NR 10
Dentre as instruções desta NR, será abordada a utilização dos equipamentos de proteção
coletiva e individual:
10.2.9.3 É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas ou
em suas proximidades.
3. CONHEÇA A NORMA NR 6
“6.1 Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se Equipamento
de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo
trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde
no trabalho.
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos
de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
Dos diversos EPIs inseridos nesta NR, destacam-se os seguintes dispositivos voltados para
instalações elétricas:
A.1 – Capacete
B.1 – Óculos
E.1 – Vestimentas
F.1 – Luvas
F.3 – Manga
G.1 – Calçado
G.4 - Calça
Este equipamento é capaz de realizar medições de algumas grandezas muito usuais como
corrente, tensão e resistência elétrica.
Para regular o aparelho corretamente deve-se estar atento ao que se deseja medir.
Para medir corrente elétrica, deve-se envolver apenas 1 condutor por vez com a garra alicate.
De modo geral, para executar serviços nas instalações elétricas com segurança, deve ser
utilizado o detector de tensão a fim de constatar que a rede está desligada.
As unidades ou grandezas elétricas são definidas pelo Sistema Internacional de Medidas (SI).
Exemplo:
A ligação de um chuveiro elétrico com POTÊNCIA de 5.500 Watts na TENSÃO 220 Volts
necessita da CORRENTE de 25 Ampères.
A necessidade de uma força para atrair os elétrons livres através do condutor no mesmo
sentido e de forma ordenada, recebe o nome de TENSÃO ELÉTRICA.
A tensão elétrica é também conhecida como DDP (Diferença De Potencial elétrico entre as
extremidades de um circuito fechado) e tem como objetivo restabelecer o equilíbrio perdido.
A quantidade de trabalho elétrico que um aparelho é capaz de realizar por unidade de tempo
pode ser chamada de POTÊNCIA ELÉTRICA.
Definida pela dificuldade que o material possui contra circulação de cargas elétricas.
Materiais maus condutores possuem alta resistência e os bons condutores, menor resistência.
A maioria das usinas brasileiras de geração são HIDRELÉTRICAS, isto é, a fonte mecânica
é provocada pelo impacto da queda d’água nas turbinas, a exemplo da Usina de Itaipu na
fronteira do Brasil com Paraguai.
As usinas de geração de energia elétrica nem sempre se situam próximas dos consumidores.
Por isso, é preciso transportar grande quantidade de energia elétrica produzida para Unidades
Consumidoras (UC).
Para realizar o transporte são construídas subestações elevadoras nas usinas, que são
conectadas nas linhas de transmissão, as quais recebem um nível da tensão conhecido
como ALTA TENSÃO, exemplo 138.000 volts (138 kV).
Torre de transmissão
Exemplos: 11.900 Volts (11,9 kV) e 13.800 Volts (13,8 kV), tensões conhecidas por MÉDIA
TENSÃO (até 34.500V).
Todo o sistema elétrico depende dos transformadores utilizados nas subestações, postes,
cabines abrigadas, etc., que elevam ou rebaixam a tensão.
Se o gerador possuir mais dois enrolamentos, pode-se obter mais duas fases.
Esta “Lei” foi definida pelo cientista alemão Georg Simeon Ohm (1789-1854).
Basicamente, quanto maior for a resistência oferecida, menor será a corrente elétrica que
irá circular no circuito e vice-versa.
Matematicamente temos:
São aqueles que facilitam o movimento dos elétrons (materiais com baixa resistência elétrica).
Neste caso, os elétrons das últimas camadas dos átomos destes materiais podem ser
retirados facilmente através de estímulo apropriado (atrito, contato ou campo magnético).
Os principais condutores utilizados nas instalações elétricas são de cobre ou alumínio, que
podem vir na forma de fio ou cabo, sendo que o FIO é composto por único condutor e o
CABO por vários fios condutores.
Desta forma, os elétrons estão rigidamente ligados aos núcleos dos átomos destes materiais,
que somente com muita dificuldade poderão ser retirados.
Ilustração de Isolador
24 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo
5.3. Conectores
Nas instalações elétricas devemos evitar as emendas, pois podem provocar a fuga de
energia, o aumento desnecessário do consumo, causar incêndios e interrupção do circuito
ou até provocar choques elétricos graves.
Quando necessário, elas devem ser bem executadas e apertadas, impedindo aquecimento
irregular, sempre localizadas em caixas de passagem (exceto em redes aéreas) e isoladas
em seguida com fitas isolantes adequadas e de qualidade, protegendo os circuitos contra
corrente de fuga.
Existem diversos tipos de conectores e terminais de fácil aplicação que garantem uma boa
qualidade de emenda ou conexões, tornando as instalações elétricas mais seguras.
Terminais elétricos
Atenção:
Nas emendas entre condutores de cobre e alumínio devem ser aplicados
conectores bimetálicos.
Atenção:
Ao contrário do Brasil, alguns países adotam a frequência de 50Hz.
Assim, o mesmo nível de tensão elétrica é aplicado nas cargas, e a corrente elétrica total
será a soma de todas as correntes de cada carga.
Neste circuito, a corrente elétrica é a mesma que atravessa todas as cargas ligadas,
provocando queda da tensão elétrica entre elas.
Já num circuito caracterizado como MISTO, as cargas elétricas são ligadas em paralelo e
série na mesma fonte, aplicada apenas em circuitos eletrônicos.
A norma NBR 5410 prevê diferentes maneiras para instalação dos condutores nas linhas
elétricas, devendo ser aplicada a opção mais adequada ao local de sua execução.
A instalação de linhas elétricas deve ser mantida afastada dos circuitos de comunicação
(telefonia, internet, antena, CFTV, etc.) seguindo em eletroduto exclusivo.
Fique atento para aplicar o tipo adequado de eletroduto nas instalações embutidas, aparentes
e subterrâneas:
Atenção:
Em instalações abrigadas recomenda-se evitar execução de rede aérea, protegendo
os condutores isolados adequadamente, seja de forma embutida ou aparente.
Esta forma de instalação é a mais utilizada, devendo ser prevista em croqui ou projeto das
construções para evitar transtornos pela ausência de pontos elétricos necessários.
Nas linhas aparentes os condutores são protegidos por eletrodutos, canaletas, perfilados,
eletrocalhas ou leitos, devendo ser fixados de maneira adequada.
Esta instalação exige certas precauções, impedindo que as linhas sejam prejudicadas por
movimentações de terra, contato com materiais duros e ferramentas, umidade e ações
químicas causadas por elementos do solo.
Os condutores nas linhas subterrâneas devem possuir isolação mínima de 1kV (1.000
Volts), protegidos por eletroduto corrugado tipo pesado dispostos em valetas no solo nas
profundidades mínimas previstas pela Norma NBR-5410:
A falta de aterramento nas instalações elétricas durante uma descarga pode causar avarias
em equipamentos, além de sérios danos físicos ou resultar em óbito.
Para ampliar a proteção, devem ser instalados dispositivos como DR e DPS associados ao
sistema de aterramento, minimizando os efeitos destas descargas.
Atenção:
As conexões devem ser bem executadas garantindo a continuidade entre haste e
condutor, seja através de conector apropriado ou solda exotérmica.
A técnica para produção da luz iniciou-se quando o homem foi capaz de produzir o fogo,
realizando o atrito entre madeiras secas, e continua até hoje com as lâmpadas atuais.
Para lâmpadas roscáveis são amplamente utilizados receptáculos tipo E27 (menores
potências) e E40 (potências elevadas). Já as tubulares são conectadas em terminais de
diversos formatos (pinos, engates rápidos e giratórios, etc.).
Esta lâmpada representa a fonte de luz artificial mais antiga e difundida no mundo, porém
já substituída por lâmpadas mais eficientes.
Lâmpada incandescente
Esta lâmpada é a forma clássica para uma iluminação econômica, que substitui as
incandescentes. No entanto, já foi superada pela eficiência da lâmpada LED.
O efeito luminoso somente é possível porque a radiação entra em contato com as paredes
internas do tubo que são pintadas com materiais fluorescentes (cristais de fósforo).
Com formato compacto de vários tipos, elas oferecem excelente qualidade de luz, alta
eficiência energética e longa durabilidade, quase 10 vezes superior às incandescentes. Sua
base possui circuitos eletrônicos internos que incorporam o reator.
Lâmpada LED
O LED é um componente do tipo bipolar, que possui um terminal chamado anodo e outro
catodo. Dependendo de como for polarizado, permite ou não a passagem de corrente elétrica
e consequentemente a geração ou não de luz.
Também são produzidas nos formatos com rosca E27, tubular (TUBOLED) e refletores,
possibilitando a substituição de incandescentes, fluorescentes e outras.
Atenção:
Existe uma infinidade de tipos de lâmpadas para aplicação em locais específicos,
destacando-se a fluorescente HO, mista e descargas (sódio, mercúrio e metálico).
Cálculo do consumo
k = 1.000 (quilo)
W = Watts (potência)
h = hora (tempo)
Supondo que se um chuveiro 4400W for ligado em média 30 minutos ao dia, podemos
concluir que estaria consumindo:
Se outro equipamento de 6200W for ligado em média 2 horas ao dia, o consumo seria:
Para obter o consumo médio mensal, basta multiplicar o valor estimado por 30 dias.
Tipo mais comum de medidor utilizado por muitos anos e substituído gradativamente pelas
Concessionárias.
→ Repare que os ponteiros giram nos sentidos horário e anti-horário, e sempre no sentido
crescente dos números.
Verifique o exemplo:
O mecanismo do medidor ciclométrico não possui “relógios”, cuja aferição é realizada por
dígitos que circulam.
Atenção:
Em unidades consumidoras de maior potência, a Concessionária poderá determinar
a leitura utilizando “Fator de Multiplicação” para obter o consumo registrado no
período.
Cada ponto elétrico indicado em projeto representa uma carga, ou seja, o equipamento que
será ligado.
Para facilitar acesso aos pontos, a instalação deve ser realizada em alturas distintas como
segue:
Deve estar o mais próximo do centro de cargas e livre acesso, exceto em ambientes úmidos.
Interruptores dotados de sensores são mais comuns em iluminação automática, tais como
sensor de presença e relé fotoeletrônico (fotocélula).
Atenção:
Verifique a capacidade das tomadas (10A ou 20A) padrão ABNT 2P+T para sua
respectiva aplicação nos circuitos:
→ Cozinhas, copas, áreas de serviço – Um ponto para cada 3,5m de perímetro e dois pontos
na bancada da pia.
Precaução:
Tomadas com altura de 0,30m devem ser instaladas somente em área seca.
→ Varandas – Um ponto.
Tomada de Uso Geral - TUG - Destinadas aos circuitos de equipamentos que não possuem
localização definida, cuja quantidade mínima a ser instalada depende do tipo de ambiente.
Os eletrodutos ou conduítes são instalados em locais adequados, sem conflito com outras
instalações alheias aos circuitos elétricos (hidráulica, ferragens, etc.).
• Segurança — Evitando que a falha em um circuito prive de alimentação toda uma área;
Divisões obrigatórias em circuitos exclusivos (cada circuito deve possuir o condutor neutro
e terra independente):
→ Iluminação geral
Atenção:
Dividir em quantos circuitos forem necessários, de acordo com somatório da
potência desejada, desde que não ultrapasse 1.200VA.
Os equipamentos indicados nos pontos em planta devem ser relacionados com sua potência
em WATTS.
As potências dos equipamentos podem ser descritas pelos fabricantes também em VA,
BTU, CV ou HP.
Conversão de grandezas
É definida como a máxima corrente elétrica que pode ser conduzida pelo condutor, sem que
sua temperatura de regime permanente ultrapasse a temperatura máxima para o serviço.
Os condutores são fabricados para operar dentro de certos limites de temperatura, geralmente
70ºC (isolação 750V) para instalação embutida e aparente. Já para instalação subterrânea
será de 90ºC (isolação 0,6/1KV ou 600/1.000V).
Atenção:
Quando o valor da corrente elétrica ultrapassa a capacidade máxima do condutor,
tem início uma alteração nas características do isolamento, que deixa de cumprir
sua finalidade.
É obrigatório que os condutores não ocupem espaço superior a 40% da área útil dos
eletrodutos.
Entende-se por “Demanda” na área elétrica como o somatório de cargas elétricas das
instalações que em um determinado período pode ser ligado ao sistema elétrico no mesmo
instante.
Por exemplo, quando utilizamos metade dos equipamentos elétricos no mesmo instante,
podemos afirmar que o “Fator de Demanda” é de 50% ou 0,5.
O condutor ideal para a instalação elétrica desejada deve ser dimensionado analisando-
se “basicamente” a potência do circuito, demanda da instalação e sua respectiva corrente
elétrica, que poderá ser calculada da seguinte maneira:
Atenção:
A) Aplicar a maior tensão nominal disponível no circuito.
B) A potência também poderá ser expressa em VA.
C) Considerar cálculo da queda de tensão, se necessário.
Vamos dimensionar a instalação para um chuveiro de potência 4400W com tensão 220V
(fase-fase).
Atenção:
Será adotado 4mm² (2F+T) devido à proximidade do limite de capacidade da
condução elétrica do condutor 2,5mm².
O termo norma DIN refere-se a Deutsches Institut für Normung ou Instituto Alemão para
Normatização, instituto que regulamenta as normas de padronização na Alemanha,
equivalente à ABNT no Brasil. Boa parte das normas brasileiras criadas pela ABNT segue o
modelo da norma DIN, tanto que na ausência de uma normatização ABNT específica pode
ser recomendada a adoção da norma DIN como modelo.
Nas instalações elétricas, cada circuito possui seu limite de capacidade. Caso a corrente
elétrica ultrapasse esta capacidade, os condutores e os equipamentos conectados poderão
ser danificados por altas temperaturas, com possibilidade de causar incêndios.
O curto-circuito
Ocorre quando a corrente elétrica do circuito aumenta muito rápido até valores elevados, o
que é causado pela falha de isolação.
A sobrecarga elétrica
Ocorre quando a corrente elétrica é ligeiramente superior ao limite do circuito, seja por
equipamento de grande potência ou excesso de equipamentos ligados.
Após resolver o problema que provocou a interrupção do circuito, basta religar o disjuntor
para restabelecimento.
Analisando fatores que contribuem para choques elétricos, sabemos que quando o corpo
humano for percorrido por uma corrente maior que 30mA (0,03A) a pessoa estará vulnerável
a um sério risco de morte, caso esta corrente não for interrompida rapidamente.
O nível de risco da possível vítima depende da amplitude da corrente, partes do corpo que
serão percorridas pela corrente, além da duração de passagem desta corrente.
A norma NBR-5410 da ABNT exige a instalação de DR de alta sensibilidade nos circuitos que
fornecem energia elétrica para ambientes úmidos ou equipamentos que requerem maiores
cuidados na proteção contra choques elétricos (chuveiros, torneiras elétricas, banheiras,
tomadas da cozinha e área de serviço, etc.). Fique atento para utilizar chuveiros e torneiras
elétricas compatíveis para uso do DR.
Este dispositivo atua na proteção contra fuga de corrente e sua instalação deve ser efetuada
após o disjuntor do circuito a ser protegido.
É um dispositivo de proteção utilizado contra surtos de tensão na rede elétrica, seja pela
Concessionária ou por descargas atmosféricas (raios), previsto na NBR-5410 e NBR-5419.
A capacidade do DPS pode variar entre 10 e 80kA e sua escolha depende do tipo de
instalação e respectiva localidade, sendo definida pela tensão e capacidade de corrente
em kA (quilo-Ampères). Capacidade igual ou superior a 10kA é utilizada em regiões com
diversos consumidores próximos, e mínima de 20kA é usada em áreas críticas com elevada
exposição a raios, tipicamente em regiões rurais.
O DPS pode ser incorporado em filtros de linha e estabilizadores de tensão, que além
de minimizar pequenas variações de tensão na rede, ajustando ruídos ou interferências
eletromagnéticas, também protege contra surtos.
Em outras aplicações, são utilizados DPS específicos para antenas, TV a cabo ou telefonia.
O objetivo é buscar um equilíbrio das cargas ligadas entre fases, garantir a integridade dos
condutores e funcionamento ideal dos equipamentos.
• Tampas de proteção
- Em locais onde houver tensão 220V (fase/fase), identifique a fase 2 na cor vermelho e
utilize interruptores com dispositivos específicos adequando as respectivas ligações.
- Não será utilizado eletroduto em parte do circuito de iluminação para possibilitar testes
com detector de tensão e medição da corrente elétrica com multímetro.
1. ANALISE O CROQUI
Croqui
2. VERIFIQUE OS MATERIAIS NECESSÁRIOS, FERRAMENTAS ADEQUADAS E
ÓCULOS DE PROTEÇÃO
Deve ser reservada sobra de uma volta completa de cabos para interligar no quadro de
distribuição (juntar as pontas) e para emendas nas caixas de passagem dos interruptores.
#2,5mm², cor escura para fase, azul claro para neutro e verde para aterramento
Deve ser reservada sobra de uma volta completa de cabos para interligar no quadro de
distribuição (juntar as pontas) e para emendas nas caixas de passagem da tomada.
Atenção:
Mantenha os disjuntores desligados.
Este teste dever ser realizado com multímetro alicate amperímetro digital em boas condições
de uso, inclusive o estado da bateria.
22.2.1. Regule o multímetro na unidade de resistência Ω com escala 200, que indica uma
“sirene” (O ajuste pode ser diferente conforme modelo de multímetro a ser utilizado)
22.2.4. Encoste as pontas de prova uma na outra até ouvir o barulho de um “bip”
Este teste significa que existe continuidade entre as pontas com leitura da resistência no
display do multímetro próxima de zero.
22.3.3. Instale o jumper provisório nos pólos fase e neutro da tomada (ou pólos das duas
fases/se houver)
Trabalhe sempre com apoio de eletricista auxiliar, realizando os testes com um eletricista
no quadro de distribuição e outro no ponto de teste desejado.
22.3.4. Encoste uma ponta de prova do multímetro no borne de saída do disjuntor para tomada
22.3.5. Encoste a outra ponta de prova no barramento do neutro (ou borne de saída da fase
2 no disjuntor, se houver.)
22.3.8. Encoste uma ponta de prova do multímetro no borne de saída do disjuntor para tomada
22.4. Efetue teste de continuidade no ponto luz com interruptor simples de uma tecla
22.4.1. Instale o jumper provisório no ponto luz com interruptor simples de uma tecla
22.4.2. Encoste uma ponta de prova do multímetro no borne de saída do disjuntor para
iluminação
22.4.3. Encoste a outra ponta de prova no barramento do neutro (ou borne de saída da fase
2 no disjuntor / se houver)
22.4.6. Remova o jumper provisório do ponto de luz com interruptor simples de uma tecla
22.6.1. Instale um jumper provisório nas extremidades do receptáculo no ponto luz com
dimmer
22.6.3. Encoste uma ponta de prova do multímetro no borne de saída do disjuntor para
iluminação
22.6.4. Encoste a outra ponta de prova no barramento do neutro (ou borne de saída da fase
2 no disjuntor, se houver.)
22.7. Repita o teste de continuidade para acionamento com fotocélula e para sensor
de presença
24.1. Regule o multímetro na unidade de tensão alternada (ACV ou ~) na escala até 750V
24.3.1. Encoste as pontas de provas nas extremidades dos condutores na entrada do quadro
de distribuição
24.4.1. Encoste as pontas de provas nas extremidades dos condutores na entrada do quadro
de distribuição
24.5.1. Encoste as pontas de provas nas extremidades dos condutores na entrada do quadro
de distribuição
24.6.1. Encoste as pontas de provas nas extremidades dos condutores na entrada do quadro
de distribuição
Atenção:
Verifique se os valores obtidos estão dentro dos padrões informados pela
concessionária de energia local.
Caso não seja possível identificar a capacidade do disjuntor no circuito desejado, regule o
multímetro na última escala, reduzindo até que o valor da medição esteja logo abaixo desta
escala.
Sendo eles:
Atenção:
Verifique que o valor obtido após as conexões de fase e neutro foi zero, entretanto
os condutores permanecem energizados (somente tensão).
Manutenção Preventiva
A execução dos serviços de reparo poderá ser programada com antecedência, incluindo
limpeza e reaperto das conexões mediante desligamento da proteção geral.
Manutenção Corretiva
EXERCÍCIO DE REVISÃO 1
______________________.
E P I - C a p a c e t e . D i s p o n í v e l e m : < h t t p : / / w w w. i m g r u m . o r g /
media/1284350006573095848_1434005234>. Acesso em: 18 abril 2017.
NM 247-3:2002 - Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tensões nominais
até 450/750 V, inclusive Parte 3: Condutores isolado (sem cobertura) para instalações
fixas (IEC 60227-3, MOD). Disponível em: <http://www.abnt.org.br/normas-tecnicas/normas-
abnt>. Acesso em 04 de abril 2017.
Tr e n a . D i s p o n í v e l e m : < h t t p : / / w w w. i r w i n . c o m . b r / t o o l s / i n s t r u m e n t o s - d e -
medi%C3%A7%C3%A3o/trenas-irwin-professional>. Acesso em: 18 abril 2017.