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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL

ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

VIOLA CAIPIRA -
NOÇÕES BÁSICAS
“O SENAR-AR/SP está permanentemente
empenhado no aprimoramento profissional e
na promoção social, destacando-se a saúde
do produtor e do trabalhador rural.”
FÁBIO MEIRELLES
Presidente do Sistema FAESP-SENAR-AR/SP
FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Gestão 2020-2024

FÁBIO DE SALLES MEIRELLES


Presidente

JOSÉ CANDEO SERGIO ANTONIO EXPRESSÃO


Vice-Presidente Diretor 2º Secretário

EDUARDO LUIZ BICUDO FERRARO MARIA LÚCIA FERREIRA


Vice-Presidente Diretor 3º Secretário

MARCIO ANTONIO VASSOLER LUIZ SUTTI


Vice-Presidente Diretor 1º Tesoureiro

TIRSO DE SALLES MEIRELLES PEDRO LUIZ OLIVIERI LUCCHESI


Vice-Presidente Diretor 2º Tesoureiro

ADRIANA MENEZES DA SILVA WALTER BATISTA SILVA


Diretor 1º Secretário Diretor 3º Tesoureiro

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL


ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
CONSELHO ADMINISTRATIVO

FÁBIO DE SALLES MEIRELLES


Presidente

DANIEL KLÜPPEL CARRARA SUSSUMO HONDO


Representante da Administração Central Representante do Segmento das Classes Produtoras

ISAAC LEITE CYRO FERREIRA PENNA JUNIOR


Presidente da FETAESP Representante do Segmento das Classes Produtoras

MÁRIO ANTONIO DE MORAES BIRAL


Superintendente

SÉRGIO PERRONE RIBEIRO


Coordenador Geral Administrativo e Técnico
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL
ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

VIOLA CAIPIRA -
NOÇÕES BÁSICAS

Marcelo Stefani Neto

Rafael Feitosa Cardoso

SENAR-AR/SP
São Paulo - 2017
IDEALIZAÇÃO
Fábio de Salles Meirelles
Presidente do Sistema FAESP-SENAR-AR/SP

SUPERVISÃO GERAL
Claudete Morandi Romano
Chefe da Divisão de Saúde, Promoção Social, Esporte e Lazer do SENAR-AR/SP

RESPONSÁVEL TÉCNICO
Celeide Scalhante Martim
Divisão de Saúde, Promoção Social, Esporte e Lazer do SENAR-AR/SP

AUTORES
Marcelo Stefani Neto
Bacharel em Administração de Empresas e Licenciatura em Música

Rafael Feitosa Cardoso


Bacharel em música

FOTOS DIAGRAMAÇÃO
José Vicente Vieira - Foto Capa Thais Junqueira Franco
Paulo Sérgio da Silva Diagramadora do SENAR-AR/SP

REVISÃO GRAMATICAL AGRADECIMENTOS


André Pomorski Lorente Sindicato Rural de Bragança Paulista

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


Carolina Malange Alves CRB-8/7281

Stefani Neto, Marcelo


Viola caipira – noções básicas / Marcelo Stefani Neto, Rafael
Feitosa Cardoso. - São Paulo : SENAR-AR/SP, 2017.
42 p. : il. color. ; 30 cm

Bibliografia
ISBN 978-85-99965-88-7

1. Viola caipira 2. Instrumento musical I. Stefani Neto, Marcelo II.


Cardoso, Rafael Feitosa III. Título

CDD 787.3

Direitos Autorais: é proibida a reprodução total ou parcial desta cartilha, e por qualquer processo, sem a
expressa e prévia autorização do SENAR-AR/SP.
Material impresso no SENAR-AR/SP

4 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO..............................................................................................................................................7

INTRODUÇÃO...................................................................................................................................................9

VIOLA CAIPIRA ................................................................................................................................................9

I. REUNIR MATERIAL..................................................................................................................................... 10

II. ESCOLHER O LOCAL DE ESTUDO.......................................................................................................... 11

III. CONHECER O INSTRUMENTO VIOLA CAIPIRA..................................................................................... 11

IV. APRENDER SOBRE AFINAÇÃO .............................................................................................................. 12

V. APRENDER O POSICIONAMENTO DA VIOLA E DO VIOLEIRO.............................................................. 13

VI. IDENTIFICAR AS NOMENCLATURAS...................................................................................................... 14

VII. CONHECER SOBRE A POSTURA CORRETA DE BRAÇOS, MÃOS E DEDOS.................................... 16

VIII. PRATICAR ALONGAMENTO CORPORAL ............................................................................................ 18

IX. PRATICAR EXERCÍCIOS DE AQUECIMENTO COM A VIOLA CAIPIRA................................................. 25

X. CONHECER A TABLATURA....................................................................................................................... 26

XI. ENTENDER OS CONCEITOS DE TEORIA ­MUSICAL.............................................................................. 30

XII. PRATICAR EXERCÍCIOS RíTMICOS....................................................................................................... 33

XIII. CONHECER AS CIFRAS......................................................................................................................... 35

XIV. PRATICAR OS RITMOS........................................................................................................................... 36

XV. CONHECER SUGESTÕES DE R


­ EPERTÓRIO........................................................................................ 37

XVI. CONHECER O DICIONÁRIO DE ACORDES.......................................................................................... 38

BIBLIOGRAFIA................................................................................................................................................42

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 5


APRESENTAÇÃO

O
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL – SENAR, criado em 23 de
dezembro de 1991, pela Lei n.º 8.315 e regulamentado em 10 de junho de 1992
como Entidade de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos,
teve a Administração Regional do Estado de São Paulo criada em 21 de maio de 1993.

Instalado no mesmo prédio da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo – FAESP,


o SENAR-AR/SP tem como objetivo organizar, administrar e executar, em todo o Estado de
São Paulo, o ensino de Formação Profissional e de Promoção Social Rurais dos pequenos
produtores, trabalhadores rurais e seus familiares que atuam na produção primária de
origem animal e vegetal, na agroindústria, no extrativismo, no apoio e na prestação de
serviços rurais.

A Divisão de Saúde, Promoção Social, Esporte e Lazer do SENAR-AR/SP, com o intuito


de contribuir com a melhoria da qualidade das atividades desenvolvidas, apresenta esta
cartilha relacionada à Linha de ação Cultura, Esporte e Lazer.

As atividades da linha de ação Cultura, Esporte e Lazer da Promoção Social do SENAR-


AR/ SP vem ganhando notório papel na organização da sociedade, contribuindo com o
crescimento individual e social das comunidades locais. No rol de atividades desenvolvidas
nesta Linha de Ação, encontram-se os da cultura, originárias das manifestações populares
do meio rural, como a dança e a música, merecendo destaque a de “Viola Caipira – Noções
básicas”.

As atividades relacionadas a esta área tem o caráter educativo e de propagação e


preservação da cultura paulista.

As cartilhas são recursos instrucionais de extrema relevância para o processo de Promoção


Social e, seguindo metodologia própria, constituem um reforço para o conhecimento
adquirido pela família rural nas atividades promovidas pelo SENAR-AR/SP em todo o
Estado.

Fábio de Salles Meirelles


Presidente do Sistema FAESP-SENAR-AR/SP

“PLANTE, CULTIVE E COLHA A PAZ”

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INTRODUÇÃO

As técnicas descritas nesta cartilha contemplam a iniciação ao estudo de viola caipira,


incluindo a história do instrumento e sua representatividade na cultura caipira, habilidades
e técnicas específicas desta prática musical.

A cartilha aborda os materiais necessários e o ambiente adequado à prática do instrumento,


simbologia musical, padrões de nomenclatura, teoria musical, ritmos e sugestões de
repertório, com exercícios práticos, oferecendo suporte para o desenvolvimento do
instrumentista em seus primeiros contatos com a viola caipira.

Trata da preservação da saúde do instrumentista, contendo exercícios de alongamento e


aquecimento para as atividades do estudo e pontos de advertência para a manutenção do
seu bem-estar e prevenção aos riscos de pertinentes à atividade.

VIOLA CAIPIRA

A viola caipira é descendente das tradicionais violas portuguesas, chegando ao Brasil


juntamente com os primeiros colonizadores no século XVI. Foram utilizadas como
instrumento de catequização dos índios brasileiros e posteriormente pelos bandeirantes
em suas viagens.

Com o passar dos anos o instrumento fez parte dos encontros sociais familiares urbanos.
Seu repertório era composto de modinhas, lundus (ritmo afro-brasileiro) e outros ritmos,
propagando-se naturalmente a sua utilização; entrando em contato com outras culturas,
principalmente a indígena e a africana, adquirindo características próprias, condizentes
com cada região e com o grau de intensidade das miscigenações.

Desde a época do ícone Cornélio Pires até Zé Mulato e Cassiano, entre outros, a viola
caipira desenvolveu sua linguagem, ocupando espaço na história da música brasileira,
favorecendo um dos maiores gêneros musicais presentes em nosso país, a música caipira.

As manifestações populares, muitas vezes religiosas, como a Catira, Folia de Reis, Festa
de São Gonçalo, Congadas e o próprio cotidiano rural, compõem um emaranhado chamado
“cultura caipira”, intimamente ligados ao instrumento viola caipira.

O resultado musical obtido por meio da viola caipira e da cultura caipira oferece um riquíssimo
arsenal rítmico e narrativo, incrivelmente detalhado, de um povo e sua cultura. Causos e
outras descrições do cotidiano rural formam a temática do repertório musical caipira. Sua
identidade é claramente percebida ao propor para o ouvinte uma característica simples, a
exposição de valores morais do caipira.

No mundo contemporâneo, o contexto musical da viola caipira faz parte de várias


manifestações populares, como o Encontro de Violeiros e festivais de viola, marcando o
início de um novo tempo e apreço pelo instrumento, principalmente entre o público jovem.

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Em função da sua importância, atualmente está presente no universo acadêmico, nos
cursos de graduação e especialização, também em vários estilos de músicas, como o rock,
música clássica, popular, entre outras, contudo deve-se preservar sua raiz, mantendo viva
a sua origem e disseminação no mundo caipira.

Além das habilidades técnicas e específicas apresentadas na Cartilha, existem outras fontes
de estudos para se atingir os resultados desejados, basta aprofundar-se nas literaturas.

O conhecimento informal dos educandos também é valorizado, pois o aprendiz carrega a


sua história e experiências musicais ao longo da vida.

A prática da viola caipira requer determinação e disciplina diária para se alcançar uma
sonoridade clara e precisa, proporcionando satisfação pessoal e superação de obstáculos
do aprendizado.

I. REUNIR MATERIAL

São utilizados na prática da viola caipira materiais e equipamentos para a segurança do


violeiro e qualidade no desenvolvimento da arte de tocar viola.

• Afinador

• Alça

• Apoio para pé

• Borracha

• Cadeiras sem braço

• Caderno de anotações

• Caneta

• Cordas extras

• Dedeira

• Estante para partitura (músicas)

• Lápis

• Pasta catálogo

• Suporte para viola

• Viola caipira

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II. ESCOLHER O LOCAL DE ESTUDO

O local deve ser coberto, fechado, arejado, com iluminação adequada, limpo, silencioso,
organizado e protegido de intempéries.

III. CONHECER O INSTRUMENTO VIOLA CAIPIRA

A viola caipira é um instrumento de dez (10) cordas divididas em cinco (5) pares, numerados
do par mais agudo ao mais grave, em linguagem popular, da mais fina para a mais grossa.
Cordas
Cravelhas ou Cavalete
Tarrachas Boca
Casa Trasto

Corpo

Pestana Braço
Rastilho

1. CONHEÇA AS CORDAS

As cordas são representadas por um


número circulado. A primeira corda 
refere-se ao primeiro par de cordas, e assim
sucessivamente.

1.1. Saiba sobre a distribuição das cordas

corda mais aguda

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Trata-se da viola espelhada e invertida, com a corda mais aguda em cima, mas na prática
a mesma corda fica em baixo.

• Primeira corda(par) - MI (letra E para o afinador)

• Segunda corda (par) - SI (letra B para o afinador)

• Terceira corda (par) - SOL# (letra G# para o afinador)

• Quarta corda (par) - MI (letra E para o afinador)

• Quinta corda (par) - SI (letra B para o afinador)

IV. APRENDER SOBRE AFINAÇÃO

Afinação é a maneira como cada corda da viola é “esticada”. A mudança das notas depende
da tensão exercida nas cordas.
Existem muitos tipos de afinações utilizadas na viola caipira, tais como: rio abaixo, boiadeira,
natural, entre outras.
A afinação adotada neste trabalho é a cebolão em mi "E", uma das mais utilizadas na música
caipira.
A viola caipira, como outros instrumentos musicais, podem ser afinados utilizando um afinador
eletrônico cromático ou um aplicativo baixado pelo celular.

Recomenda-se o afinador eletrônico cromático, que detecta


a nota da viola por meio sonoro ou vibração.

Uma vez detectada a nota no aparelho, cabe ao participante


esticar ou soltar a corda para se obter a nota desejada.

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V. APRENDER O POSICIONAMENTO
DA VIOLA E DO VIOLEIRO
Quando se trata de postura, deve-se pensar na maneira mais confortável do instrumentista
se posicionar em relação ao instrumento, facilitando os movimentos ao tocar.

Precaução: Deve-se ter uma postura adequada para prevenir lesões ao instrumentista e
riscos de acidentes.

1. Sente-se na ponta da cadeira 2. Mantenha os dois pés apoiados no


chão

Precaução: Os pés fixos no chão equilibram o corpo, propiciando mais conforto ao


músico.

3. Mantenha os ombros relaxados 4. Mantenha a viola caipira


aproximadamente a 45º em relação ao
corpo

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Precaução: Recomenda-se o uso da alça
por estar relacionada com a ergonomia, ou
seja, a interação dos seres humanos com
as máquinas, instrumentos etc.

Na ausência da alça pode-se


optar pelo apoio de pé, se julgar
necessário.

Pode ser adquirido em lojas


especializadas em instrumentos
musicais, ou improvisados em
madeira.

VI. IDENTIFICAR AS NOMENCLATURAS

1. CONHEÇA AS NOMENCLATURAS DOS DEDOS

A nomenclatura dos dedos padroniza o entendimento da escrita, na decodificação do texto


em movimentos manuais. Estes padrões são universais para os instrumentos de cordas
dedilhadas.

1 2 m i
3 a
p - polegar
4
i - indicador
p
m - médio

a - anular

Mão esquerda Mão direita

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2. CONHEÇA A NOMENCLATURA DAS CORDAS




3. CONHEÇA A NOMENCLATURA DAS CASAS

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) (12)

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VII. CONHECER SOBRE A POSTURA CORRETA
DE BRAÇOS, MÃOS E DEDOS

1. Posicione a mão direita nas cordas


da viola

O antebraço deve estar apoiado no corpo


do instrumento e o punho reto e relaxado.

2. Feche a mão levemente 3. Posicione a mão esquerda no braço


da viola

O punho deve estar levemente curvado,


posicionado no meio do braço da viola,
mantendo o polegar em pé.

Atenção: Deve-se evitar que o polegar 4. Posicione os dedos da mão esquerda


da mão esquerda ultrapasse a parte em forma de garra
superior do braço da viola, otimizando
a movimentação dos dedos 1, 2, 3 e 4.

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5. Pressione as cordas com as pontas Atenção: As unhas dos dedos da mão
dos dedos esquerda devem ser curtas para evitar
de encostar no braço da viola, facilitando
a chegada dos dedos nas cordas,
permitindo a emissão do som.

6. Posicione os dedos da mão direita Os dedos devem estar relaxados e


próximos as cordas na viola levemente curvados, posicionados para
tocar.

Utilize no polegar direito a dedeira ou a própria unha, a qual deve estar comprida.

A utilização de dedeira no polegar ou todas as unhas compridas da mão direita beneficiam


a qualidade do som. No caso de canhoto, inverte-se a mão, ou seja, a esquerda.

Precaução: A utilização da dedeira ou unhas compridas previne ferimentos no polegar.

Atenção: Utiliza-se o mesmo procedimento com pessoas canhotas, ou seja, a mesma


posição da pessoa destra.

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VIII. PRATICAR ALONGAMENTO CORPORAL

O alongamento deve ser realizado antes e depois de se tocar o instrumento, prevenindo-se


lesões e melhorando o desempenho do instrumentista. O tempo médio para cada movimento
é de aproximadamente 10 a 30 segundos, dependendo do exercício, o suficiente para
diminuir a tensão muscular, evitando-se lesões no corpo durante as atividades em geral.

1. FAÇA ALONGAMENTO PARA A MUSCULATURA DO PESCOÇO

1.1. Segure a cabeça do lado esquerdo 1.2. Empurre a cabeça em direção ao


com a mão direita ombro direito
1.3. Permaneça nessa posição por 30
segundos

1.4. Retorne lentamente à posição normal 1.5. Repita o exercício do lado oposto

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2. FAÇA ALONGAMENTO PARA A MUSCULATURA DAS COSTAS

2.1. Abrace-se devagar 2.2. Encoste as mãos o mais próximo do


centro das costas

2.3. Permaneça nesta posição por 10 segundos


2.4. Repita o exercício mais uma vez

3. FAÇA ALONGAMENTO PARA A MUSCULATURA DOS BRAÇOS

3.1. Entrelace os dedos de ambas às 3.2. Levante os braços lentamente


mãos com suas palmas para cima
3.3. Permaneça nesta posição 20
segundos

3.4. Retorne lentamente na posição


normal

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4. FAÇA ALONGAMENTO PARA A MUSCULATURA DAS MÃOS

4.1. Junte a palma das mãos na altura 4.2. Incline as mãos para o lado direito
do tórax
4.3. Permaneça 10 segundos nesta
posição

4.4. Repita o exercício do lado oposto 4.5. Levante o braço esquerdo na altura
do tórax

4.6. Pressione a mão esquerda no 4.7. Repita o exercício com a mão direita
sentido do tórax

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5. FAÇA ALONGAMENTO PARA A MUSCULATURA DOS DEDOS

5.1. Levante o braço esquerdo na altura 5.2. Posicione a mão esquerda com os
do tórax dedos para cima

5.3. Pressione os dedos da mão esquerda 5.5. Repita o exercício com os dedos da
em direção ao tórax mão direita

5.4. Mantenha esta posição de 10 a 30


segundos

5.6. Levante o braço esquerdo na altura 5.7. Entrelace os dedos da mão direita
do tórax com os da mão esquerda

5.8. Mantenha esta posição de 10 a 30


segundos

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5.9. Repita o exercício com os dedos da
mão esquerda

6. FAÇA ALONGAMENTO PARA A MUSCULATURA DO POLEGAR

6.1. Levante o braço esquerdo na altura 6.2. Posicione a mão esquerda com o
do tórax polegar para cima

6.3. Pressione o polegar esquerdo em 6.5. Repita o exercício com o polegar


direção ao tórax direito

6.4. Mantenha esta posição de 10 a 30


segundos

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7. FAÇA ALONGAMENTO PARA A MUSCULATURA DAS PERNAS

7.1. Fique de pé, dobrando o joelho 7.3. Solte a perna lentamente


esquerdo e puxando o pé na direção da
coxa

7.2. Mantenha a posição por 30 segundos

7.4. Repita o exercício com a perna direita

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8. FAÇA ALONGAMENTO PARA A MUSCULATURA DOS PÉS

8.1. Coloque a ponta do pé direito em 8.2. Mantenha o joelho estendido


um degrau ou no próprio apoio de pé inclinando o tronco para frente
utilizado para tocar a viola caipira
8.3. Mantenha a posição por 30 segundos

8.4. Repita o exercício com a perna esquerda

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IX. PRATICAR EXERCÍCIOS DE
AQUECIMENTO COM A VIOLA CAIPIRA
É importante realizar exercícios para se familiarizar com a viola caipira, sem a preocupação
com a nomenclatura das cordas musicais, priorizando inicialmente o aquecimento.

1. EXERCITE AS PRIMEIRAS NOTAS

1.1. Toque com o polegar p na corda  1.2. Posicione o dedo 1 na casa (1) na
sem pressionar nenhuma casa mesma corda

1.3. Pressione o dedo 2 na casa (2) na 1.4. Posicione com o dedo 3 na casa (3)
mesma corda na mesma corda

1.5. Pressione com o dedo 4 na casa (4)


na mesma corda

1.6. Repita esse processo sucessivamente


em todas as cordas

Todas as notas soltas ou pressionadas,


neste exercício, são tocadas com o p
(polegar) da mão direita.

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X. CONHECER A TABLATURA

Tablatura é um sistema de escrita musical baseado no mapeamento dos instrumentos de


cordas dedilhadas, relacionado com as cordas e casas, por meio de um gráfico, o qual indica
as posições a serem executadas.

Este sistema de escrita em relação à partitura possui muitas diferenças pelo fato de não
possuir todas as informações necessárias para decodificação da música, necessitando de
um pré-conhecimento da música para sua execução.

Nesta cartilha é utilizada a Tablatura por ser um sistema mais rápido e acessível ao público
em geral. Havendo interesse em se aprofundar no assunto, recomenda-se pesquisar outras
literaturas correspondentes à teoria musical e noções de partitura.

1. APRENDA A DECODIFICAR A TABLATURA

As linhas da tablatura representam as cordas, contando-as de cima para baixo , , ,


,  e na viola de baixo para cima. Os números entre parênteses, (1), (2), representam
as casas ou espaços entre trastos. Os números soltos indicam os dedos da mão esquerda,
começando do indicador, que é o dedo 1, até o mínimo (minguinho), representando o dedo 4.
Dedo Casa ou espaço
Corda
 l (4)



2. EXERCITE A TABLATURA

2.1. Execute o exercício de aquecimento, utilizando a tablatura

 1 (1) 2 (2) 3 (3) 4 (4)


 1 (1) 2 (2) 3 (3) 4 (4)
 1 (1) 2 (2) 3 (3) 4 (4)


2.2 Pratique a tablatura utilizando as escalas duetadas

A escala duetada é uma das principais maneiras de se tocar música caipira, tanto na
introdução de músicas como nas melodias que são cantadas.

Quando colocados os números das casas, um em cima do outro, indica-se que as duas
cordas devem ser tocadas ao mesmo tempo, criando as escalas duetadas.

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 (0) 1(2) 2(4) 1(5) 1(7) 2(9) 2(11)
 3(2) 3(4) 3(5) 3(7) 3(9) 3(10) 3(12)


 3(2) 3(4) 3(5) 3(7) 3(9) 3(11) 3(12)



 1(1) 1(3) 2(5) 2(7) 1(8) 1(10) 2(12)

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 1(1) 1(3) 3(5) 3(7) 1(8) 1(10) 3(12)
 2(2) 2(4) 2(5) 2(7) 2(9) 2(11) 2(12)


 3(2) 3(4) 3(5) 3(7) 3(9) 3(10) 3(12)
 1(1) 1(3) 2(5) 2(7) 1(8) 2(10) 2(12)

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 1(1) 1(3) 3(5) 3(7) 1(8) 3(10) 3(12)

 2(2) 2(4) 2(5) 2(7) 2(9) 2(10) 2(12)




 (0) 1(2) 2(4) 1(5) 1(7) 2(9) 2(11)
 3(2) 3(4) 3(5) 3(7) 3(9) 3(10) 3(12)

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XI. ENTENDER OS CONCEITOS
DE TEORIA ­MUSICAL
1. CONHEÇA AS PROPRIEDADES DO SOM

Altura: É a diferença entre agudos e graves.

Duração: É a propriedade do som indicando se é curto ou longo.

Intensidade: Estabelece o grau de força empregado na emissão do som, forte ou fraco.

Timbre: Corresponde à sonoridade característica de cada instrumento ou da voz humana,


de acordo com suas características.

2. APRENDA OS ELEMENTOS DA MÚSICA

Melodia: É a combinação de sons sucessivos. Ao se cantar sozinho um trecho musical, não


se pode executar dois sons ao mesmo tempo com a voz, sempre se faz um de cada vez.

Intervalo: É a execução de duas notas. Os intervalos podem ser tocados um de cada vez,
denominado “intervalo melódico”, ou dois de uma só vez, chamado de “intervalo harmônico”.

Acorde: É a emissão de três ou mais notas de uma só vez, podendo ser chamados de
tríades, tétrades ou, em termos mais populares, “harmonia”, “cifras” ou “posições”.

Ritmo: É o movimento alternado de sons, regulado pela sua maior ou menor duração. As
batidas da viola caipira também são chamadas de ritmos.

Compasso: É a divisão da música ou trecho musical em pequenas porções iguais,


contemplando as principais classificações:

Compasso binário: Dividido a cada dois tempos;

Compasso ternário: Dividido a cada três tempos;

Compasso quaternário: Dividido a cada quatro tempos.

A divisão dessas porções é feita por traços verticais, chamados “Barras de compasso”.

Barras de compasso

Acidentes: São símbolos que, quando colocados ao lado de notas musicais, representam
uma alteração de meio tom acima ou abaixo sobre a nota, conforme abaixo descrito:

30 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


Sustenido: altera meio tom acima.

Bemol: altera meio tom abaixo

Bequadro: anula qualquer acidente anterior

Escala: É uma sequência de notas musicais ordenadas a uma distância preestabelecida


entre cada uma delas. A escala maior utiliza sete notas ordenadas, com distâncias de: TOM,
TOM, SEMITOM, TOM, TOM, TOM, SEMITOM.

A viola caipira afinada em “cebolão em mi”, como o próprio nome diz, utiliza a escala de mi
maior, que em sua distribuição apresenta as notas:

MI FA# SOL# LA SI DO# RE# MI

Os exercícios apresentados na cartilha são baseados na escala de mi maior, porém a viola


caipira pode tocar músicas em qualquer tonalidade.

Ritornelo Também chamado de “barra de repetição”, é um símbolo de repetição de um


trecho musical. Este símbolo economiza a escrita do mesmo trecho duas vezes.

Ostinato É um conjunto de notas musicais ou células rítmicas que são repetidas inúmeras
vezes. Em muitos casos é um símbolo utilizado para a repetição de acordes.

3. SAIBA SOBRE AS PROPRIEDADES DO SISTEMA TONAL

O sistema tonal mais utilizado em todo mundo, trabalha com doze sons, sendo eles: DO,
DO#, RE, RE#, MI, FA, FA#, SOL, SOL#, LA, LA#, SI, DO. Estas notas em diferentes
combinações formam todo o sistema musical conhecido por nós ocidentais.

A visualização de todas as notas seguidas no sistema tonal é cromática ascendente, “sobem”


de meio em meio tom ou semitons.

dó# ré# fá# sol# lá#

dó ré mi fá sol lá si dó

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Na viola caipira, cada casa simboliza um semitom ou meio tom.

Semitom ou meio tom

SEMITOM OU MEIO TOM

DO DO# RE RE# MI FA FA# SOL SOL# LA LA# SI DO

O braço da viola caipira é distribuído em semitons, somando um semitom mais um semitom,


encontra-se um tom.

semitom + semitom semitom + semitom

DO DO# RE MI FA FA#

Tom Tom

mi
si fa sol la si do re mi
sol#
mi
si

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XII. PRATICAR EXERCÍCIOS RÍTMICOS

Ao se ouvir uma música muitas pessoas possuem o hábito de cantar ou bater os pés, este
movimento é realizado de acordo com o ritmo distribuído em cada compasso. Há uma
maneira mais simples e consciente de praticá-lo, como o exemplo abaixo:

1. CONTE TEMPO E CONTRATEMPO

1.1. Conte 1, 2, 3, 4 lentamente, batendo palmas no mesmo ritmo

1.2. Conte primeiramente o número, em seguida fale a letra “e”: 1 “e”, 2 “e”, 3 “e”, 4“e”

1.3. Repita o exercício, batendo palmas ao falar os números, em seguida fale a letra
“e”: 1“e”, 2 “e”, 3 “e”, 4 “e”

Ao bater palmas com os números, acentua-se o tempo, quando a palma for batida junto
com a letra "e", acentua-se o contratempo.

Exercitar os ritmos é a melhor maneira de se apropriar dos conhecimentos; por exemplo,


praticar o mesmo rítmo tocando nas cordas da viola, para baixo no “tempo” e para cima no
“contratempo”

Na execução dos ritmos caipiras os códigos utilizados são:

• seta para cima  indica a direção de movimento do toque nas cordas da viola;

• seta para baixo  indica a direção de movimento do toque nas cordas da viola;

• "p": indica toque com polegar e outros dedos quando não houver indicação;

• traço "—" indica abafado ou pausa ao silenciar o som da viola, com a mão fechada sobre
as cordas.

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1. PRATIQUE ALGUNS RITMOS CAIPIRA

1.1. Execute a Toada

A toada apresentada está escrita em compasso binário, ou seja, dois tempos por compasso,
mas é possível executá-la em compasso quaternário, realizando duas batidas seguidas por
compasso, contando para cada compasso quatro tempos.

2
4
1 e 2 e

p p

1.2. Execute a Guarânia

A Guarânia está escrita em compasso ternário, três tempos por compasso.

3
4
1 e 2 e 3 e

p p p

1.3. Execute o Cururu

O cururu está escrito em compasso binário, ou seja, dois tempos por compasso.

2
4
1 2

p p

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XIII. CONHECER AS CIFRAS

A B C D E F G

la si do re mi fa sol

Cifras são símbolos de codificação dos acordes, representados pelas letras acima.

Ao ler alguma destas letras, o violeiro monta o respectivo acorde, a regra dos acidentes,
Bemol e Sustenido, explicada anteriormente, aplicando-se da mesma maneira.

Os acordes possuem nomenclatura própria, conforme alguns exemplos a seguir:

• Apenas a letra: acorde maior, “C”, dó maior, “G#”, sol sustenido maior;

• A letra, mais o número 7: acorde maior com sétima, “E7”, mi com sétima, “B7”, si com
sétima;

• A letra mais um “m” minúsculo: acorde menor, “Bm” si menor, “F#m” fá sustenido menor.

Para maior compreensão do conceito de cifras é necessário um amplo conhecimento de


teoria musical. A abordagem nesta cartilha trabalha apenas sua aplicação prática.

Para a visualização da montagem da cifra, é apresentado um pequeno desenho do braço


da viola, com indicação dos dedos e casas a serem pressionadas.

1 1

2 3 2 3

E: mi maior B7: si com sétima A: la maior

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XIV. PRATICAR OS RITMOS

Para executar os ritmos das músicas, utiliza-se as batidas dos ritmos caipiras associados
à troca de acordes, respeitando a contagem de compassos.

Cada compasso representa uma batida inteira.

1. PRATIQUE O RITMO ESCOLHIDO

E B7 E B7

E A E A

B7 % A %

E A B7 E :|

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XV. CONHECER SUGESTÕES DE R
­ EPERTÓRIO

1. CONHEÇA ALGUMAS MÚSICAS NO RITMO DA TOADA

• Chico Mineiro (Tinoco e Francisco Ribeiro) - Intérpretes, Tonico e Tinoco.

• Cuitelinho (Folclore, recolhido por Paulo Vanzolini) - Intérpretes, Pena Branca e Xavantinho.

• Chitãozinho e Xororó (Serrinha e Athos Campos) - Intérpretes, Tonico e Tinoco.

• Cabocla Tereza (Raul Torres e João Pacífico) - Intérpretes, Tonico e Tinoco.

• Mágoa de Boiadeiro (Nonô Basílio e Índio Vago) - Intérpretes, Liu e Léo.

2. CONHEÇA ALGUMAS MÚSICAS NO RITMO DA GUARÂNIA

• Chalana (Mario Zan e Arlindo Pinto) - Intérpretes, As Galvão.

• Saudade da minha terra (Goiá e Belmonte) - Intérpretes, Belmonte e Amaraí.

• Lembrança (Zé Fortuna) - Intérpretes, Zé Fortuna e Pitangueira.

• O Ipê e o Prisioneiro (Zé Fortuna e Paraíso) - Intérpretes, Liu e Léo.

• Disco voador (Palmeira) - Intérpretes, Palmeira e Biá.

3. CONHEÇA ALGUMAS MÚSICAS NO RITMO DO CURURU

• Menino da porteira (Tedy Vieira e Luizinho) - Intérpretes, Luizinho e Limeira.

• Canoeiro (Zé Carreiro e Alocin) - Intérpretes, Zé carreiro e Carreirinho.

• Peito Sadio (Carreirinho) - Intérpretes, Zé carreiro e Carreirinho.

• Rio de lágrimas (Lorival dos Santos, Tião Carreiro e Piraci) - Intérpretes, Tião Carreiro
e Pardinho.

• A vaca já foi pro Brejo (Lourival dos Santos e Tião Carreiro) - Intérpretes, Tião Carreiro
e Pardinho.

Algumas das músicas do repertório sugerido não contêm a viola caipira como instrumento
principal, mas fazem parte do repertório essencial da música caipira.

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XVI. CONHECER O DICIONÁRIO DE ACORDES

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1. APRENDA OS MESMOS ACORDES EM OUTROS LOCAIS DO BRAÇO DA VIOLA

Um mesmo acorde tem a possibilidade de ser montado em outro local no braço da viola.
A escolha das diferentes posições é feita pela proximidade de todos os acordes de uma
determinada música, tornando sua execução mais prática.

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2. EXERCITE NOVOS ACORDES

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BIBLIOGRAFIA

LACERDA, Oswaldo. Teoria elementar da música. São Paulo: Ricordi, 1961.

RAMIRES, Marisa. Exercícios de teoria musical - uma abordagem prática. São Paulo:
Embraform, 2004.

RIBEIRO, José H. Música Caipira: as 270 maiores modas de todos os tempos. São Paulo:
Globo, 2006.

VILELA, Ivan. Cantando a Própria História, Música Caipira e Enraizamento. São Paulo:
Editora da Universidade de São Paulo, 2013.

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