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RELATÓRIO FINAL
Leandro Carioni
Diretor do Centro de Empreendedorismo Inovador
RELATÓRIO FINAL
Plano Estratégico do Ecossistema de Inovação da Grande Vitória
Eliza Coral
Coordenação do Projeto
Equipe Técnica
Andre Schevz de Werk
Bruno Hümmelgen
Bruno Quint Berretta
Cleber Borba Nascimento
Fernando Luiz dos Santos
Marcus Dias
Maria das Gracas dos Santos Cunha
Maria Gorete da S. T. Hoffmann
Maria Teresa Josephina de Bonna Diniz
Renan Hubert
Leonardo de Castro
Presidente FINDES
Paulo Lacerda
Presidente IEL ES
Marcilio Riegert
Executivo da MCI
Equipe:
Naiara Aguiar Galliani
Iomar Cunha
Naiara Santhiago
Daniele Colombari
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RELATÓRIO FINAL
LISTA DE FIGURAS
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RELATÓRIO FINAL
LISTA DE TABELAS
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Ecossistema de Inovação da Grande Vitória
RELATÓRIO FINAL
APRESENTAÇÃO
As mudanças advindas das novas tecnologias e da internet abriram oportunidades para um
novo mundo. Estamos passando por uma nova revolução tecnológica com o poder da
automação, da robotização e da biotecnologia. Estas áreas mudarão completamente a forma
como lidamos com nosso planeta, nossa política, nossa economia e principalmente, com as
nossas relações humanas.
Novas soluções nascem a todo momento, independente do local, e a cada dia, torna-se mais
importante participar desses novos mercados.
Empresas com as americanas Google, Facebook e Amazon, ou mesmo às chinesas Alibaba e
WeChat ou ainda a israelense Waze, valem bilhões de dólares, e muitas destas empresas
inovadoras existem a pouco mais de uma década. Nesse pouco período de existência, já
mudaram completamente a forma como enxergamos o mundo. Hoje não vivemos sem
realizar uma busca, ou acompanhar nossos amigos e familiares nas redes sociais, bem como
nossas compras via a internet.
Em resumo, a tecnologia e a inovação estão liderando essas mudanças.
Recentemente, a Califórnia nos EUA, foi comparada economicamente a um país, ocupando a
5ª posição, com um PIB de 2,7 trilhões de dólares, fortemente puxados por empresas
inovadoras.
O Brasil, que ocupa a 8ª posição, possui um PIB de 1,8 trilhões de dólares e esse processo de
mudança para uma economia voltada à inovação iniciou há poucos anos.
Mas já podemos nos orgulhar. Recentemente, em 2019, algumas empresas (startups)
brasileiras se tornaram unicórnios, nome dado a empresas inovadoras que possuem valor de
mercado acima de 1 bilhão de dólares, como foi o caso da 99Taxi. Estas empresas estão
concentradas nos nossos vizinhos, São Paulo e Rio de Janeiro.
Com esse cenário, o Estado do Espírito Santo não poderia ficar de fora e acreditando que o
presente e o futuro são construções coletivas, quatro pilares da sociedade capixaba criaram
colaborativamente a Mobilização Capixaba pela Inovação, também conhecida como MCI.
Representados inicialmente pelo Governo, pelo setor Produtivo, pelas Instituições que
fomentam a inovação e pelas academias, deram início aos trabalhos de mobilizar toda a
sociedade capixaba envolvida com inovação. Hoje a MCI conta com mais de 30 entidades,
com representantes de todos os setores.
Para ajudar nesse processo de construção de um ecossistema forte, foi contratada a
Fundação Certi, entidade internacionalmente reconhecida por contribuir na construção de
ecossistemas locais de inovação. O objetivo almejado foi a criação de um único plano de
ação para todos os atores do ecossistema capixaba, bem como definir a ponte, que traça a
trilha de inovação que une as ações, antes iniciativas individuais, muitas sem alinhamento,
em ações concatenadas e comprometidas com o melhor resultado para o ecossistema, como
um todo.
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Com esse plano estabelecido, o propósito da MCI é tornar o Estado do Espírito Santo
referência global de sociedade do futuro, através de uma nova matriz econômica: a do
conhecimento!
Esta mobilização abrirá as portas para talentos do mundo todo, numa cultura de inovação
aberta. Por esse motivo, propomos uma agenda sólida para os próximos 10 anos, com o
material a seguir.
Marcilio Riegert
Secretário Executivo MCI
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RELATÓRIO FINAL
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................7
2. METODOLOGIA .....................................................................................................8
2.1. IDENTIFICAÇÃO DOS SETORES PRIORITÁRIOS .................................................... 8
2.2. CARACTERIZAÇÃO DO ECOSSISTEMA DE INOVAÇÃO ......................................... 8
2.3. DEFINIÇÃO DE ESTRATÉGIAS PARA FORTALECER O ECOSSISTEMA .................... 9
2.4. ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO .................................................................... 9
3. WORKSHOPS DE PLANEJAMENTO ....................................................................... 10
4. IDENTIFICAÇÃO DOS SETORES ESTRATÉGICOS ..................................................... 14
4.1. VOCAÇÃO ECONÔMICA .................................................................................... 14
4.2. POTENCIAL CIENTÍFICO-TECNOLÓGICO ............................................................ 16
4.3. TENDÊNCIAS SETORIAIS .................................................................................... 17
4.4. OPORTUNIDADES: SETORES ESTRATÉGICOS .................................................... 18
5. RADAR DA INOVAÇÃO ........................................................................................ 20
5.1. TRANSPORTE E LOGÍSTICA ................................................................................ 21
5.2. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO .......................................... 22
5.3. QUÍMICO E MATERIAIS ..................................................................................... 23
5.4. ECONOMIA CRIATIVA ........................................................................................ 25
6. MAPA DE ATORES DO ECOSSISTEMA ................................................................... 26
7. TRILHA DA INOVAÇÃO ........................................................................................ 27
8. PLANO DE AÇÃO ................................................................................................. 29
8.1. ESTRATÉGIAS PARA RESOLUÇÃO DOS GARGALOS DA TRILHA DA INOVAÇÃO . 29
8.2. ESTRATÉGIAS PARA ALCANÇAR A META DE 1000 STARTUPS ........................... 37
8.3. ESTRATÉGIAS SETORIAIS ................................................................................... 44
8.4. PROJETOS ESTRUTURANTES ............................................................................. 55
9. PARTICIPANTES DO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO ........................................ 65
10. PRÓXIMOS PASSOS ............................................................................................. 66
ANEXO I: ESTUDO DAS VOCAÇÕES ECONÔMICAS ....................................................... 67
ANEXO II: ESTUDO DAS POTENCIALIDADES CIENTÍFICO-TECNOLÓGICAS...................... 72
ANEXO III: ESTUDO DAS TENDÊNCIAS TECNOLÓGICAS SETORIAIS ............................... 77
ANEXO IV: DEFINIÇÃO DAS OPORTUNIDADES ............................................................ 79
ANEXO V: MATURIDADE DO ECOSSISTEMA DE INOVAÇÃO ......................................... 83
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1. INTRODUÇÃO
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2. METODOLOGIA
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3. WORKSHOPS DE PLANEJAMENTO
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Biológicas com 1 curso com conceito 5 (Biotecnologia); e Ciências Ambientais com 1 curso
com conceito 5 (Engenharia Ambiental).
Nos grupos e linhas de pesquisa, as áreas de conhecimento com maior representatividade
são: Ciências Agrárias, com 33% dos grupos e 37% das linhas de pesquisa; Engenharias com
29% dos grupos e 19% das linhas; Ciências da Saúde, com 16% dos grupos e 25% das linhas
de pesquisa; Ciências Exatas e da Terra, com 16% dos grupos e 11% das linhas; e Ciências
Biológicas, com 6% dos grupos e 8% das linhas de pesquisa. Quanto aos temas e áreas mais
pesquisadas, as mais representativas são: Ciências Agrárias (22 grupos); Química e
Materiais (19 grupos); Ciências Biológicas e Engenharia Civil (17 grupos); Engenharia
Ambiental (16 grupos); Engenharias (15 grupos) e Ciências da Saúde (10 grupos).
Por fim, as áreas do conhecimento com maior número de pesquisadores com bolsa de
produtividade do CNPq são: Agronomia (15 pesquisadores); Fisiologia (11 pesquisadores);
Recursos Florestais e Engenharia Florestal (9 pesquisadores); Física (8 pesquisadores);
Química (6 Pesquisadores); e Engenharia Elétrica e Saúde Coletiva (5 pesquisadores).
O ANEXO II fornece os dados completos utilizados na caracterização do potencial científico-
tecnológico da região da Grande Vitória.
4.3. TENDÊNCIAS SETORIAIS
No que se refere ao levantamento das tendências, a coleta de informações considerou
iniciativas identificadas no âmbito local por meio de entrevistas com empresários,
professores universitários e lideranças governamentais, iniciativas de setores portadores de
investimentos públicos e privados e áreas tecnológicas que são tendências globais.
As tendências globais foram definidas por meio da análise de vários estudos que apontam
para os setores e tecnologias emergentes no mundo, como: Tech Trends Report; Global
Startup Ecosystem Report 2018; e Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE)1. Entre as
tecnologias globais destacadas pelos relatórios estão: Inteligência Artificial; Tecnologias para
Agricultura; Tecnologias para Saúde; Transporte e Mobilidade; Tecnologias Limpas;
Nanotecnologia; Energia; Smart Homes e IoT; Smart Cities; Biotecnologia; Defesa;
Geociências; Manufatura Avançada e Robótica; Tecnologias para Finanças; e Tecnologias
para Políticas e Governos.
Para a composição das tendências nacionais, foram considerados os setores priorizados nos
seguintes programas estratégicos governamentais: Política Nacional de CTI (2016-2022);
Inova FINEP; e Agenda Tecnológica Setorial da ABDI. Os setores que apresentam mais
ocorrências nessas três agendas de investimentos são: Aeroespacial e Defesa; Energia; TIC;
Saúde; Agro e Alimentos; Petróleo e Gás; Sustentabilidade; e Indústria da Mineração.
Em âmbito estadual e regional, os setores de tendência foram definidos a partir de: Setores
Portadores de Futuro do Sistema FINDES; Setores e temáticas focos do FUNCITEC; e setores
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Tech Trends Report: Emerging technology trends, that will influence business, government, education, media and society
in the coming year. Future Today Institute, 2018.
Global Startup Ecosystem Report 2018. Startup Genome e Global Entrepreneurship Network (GEN), 2018.
Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) Dimensões estratégicas do desenvolvimento brasileiro: as fronteiras do
conhecimento e inovação: oportunidades, restrições e alternativas estratégicas para o Brasil. V.2, 212p. Brasília: Centro de
Gestão e Estudos Estratégicos, 2013.
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5. RADAR DA INOVAÇÃO
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7. TRILHA DA INOVAÇÃO
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8. PLANO DE AÇÃO
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a) Cultura Empreendedora
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Ao definir o objetivo a ser alcançado até 2029, os membros de cada setor estratégico
estabeleceram algumas metas para os próximos anos para cada etapa da Trilha de Inovação,
conforme mostra a Figura 22.
Cabe destacar que para o setor de Químico e Materiais, o número inclui spinoffs: startups com parte do
negócio de químico e materiais e não o core business.
Visando alcançar a meta de ter 1000 startups no ecossistema num horizonte de 10 anos,
foram traçadas ações individuais (o que cada instituição vai fazer) e ações coletivas (projetos
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que as instituições vão fazer em conjunto setorialmente). As ações individuais e coletivas são
apresentadas na sequência.
As ações individuais estão separadas para cada um dos cinco estágios da Trilha da Inovação e
pelas instituições responsáveis na sua execução.
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QUÍMICO E MATERIAIS
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ECONOMIA CRIATIVA
O Plano de Ação para o fortalecimento do Ecossistema de Inovação na área de Economia Criativa
é composto por dez estratégias apresentadas abaixo e por um conjunto de ações relacionadas a
cada estratégia, conforme demonstrado nas tabelas a seguir.
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mais diversos tipos de eventos podem integrar o Circuito, como por exemplo: palestras;
workshops; divulgação de programas e editais; pitches; visitas técnicas; feira de ciências;
cursos de curta duração (linguagens de programação, design); eventos setoriais; meetups;
semanas acadêmicas; hackathons e desafios; summit; encontro de investidores; feira de
negócio (startup – grande empresa), etc.
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Para o fomento à criação de startups, algumas ações são essenciais. Entre elas, destacam-se:
Realizar a operação anual dos programas já existentes voltados à criação de
startups (Sinapse da Inovação e Programa Centelha);
Realizar a operação dos novos programas (Seed ES e Lemonade);
Ampliar o número de startups apoiadas nos programas. No Sinapse foram apoiadas
45 startups e no Programa Centelha serão 28 startups apoiadas. Para alcançar a meta
de 1000 startups em 10 anos é importante apoiar um número maior de startups por
meios destes programas.
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Fábrica de ideias:
A Fábrica de Ideias é um espaço dedicado à formação de empreendedores, com foco nas
áreas que são vocações de Vitória, como serviços, tecnologia, economia criativa e turismo. O
local (antiga Fábrica 747) oferece toda a estrutura física necessária para o desenvolvimento
de projetos, com salas de aula, auditório, oficinas-laboratório e um espaço multiuso de
1.444 m², para a realização de exposições e outros eventos de porte maior.
O objetivo da Fabrica de Ideias é estimular bons projetos e inovações. Para isso, o espaço é
voltado para a formação de empreendedores modernos, atentos às novidades e
transformações vividas em sociedade. Ações desse tipo tornam Vitória uma cidade mais
atrativa para investidores e turistas. A criatividade é a palavra de ordem nesta Fábrica. É o
lugar certo para quem tem boas ideias e busca soluções para o desenvolvimento de algum
projeto. Até mesmo as paredes estão ocupadas de modo criativo: o prédio conta com um
painel de 250 m², do artista Emílio Aceti.
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Corredor da Inovação:
O corredor de inovação será um projeto para conectar academia, governo, iniciativa privada
e empreendedores e proporcionar um ambiente colaborativo de fomento às ideias,
reunindo startups iniciantes, intermediárias e empresas estabelecidas. A intenção é gerar a
sinergia necessária para que a inovação seja fonte de mudança da matriz econômica do
Espírito Santo.
A proposta tem o objetivo de conectar polos de inovação dos municípios de Vitória, Vila
Velha, Serra e Cariacica a fim de ampliar a diversificação econômica e o desenvolvimento
tecnológico da região.
O “Corredor da Inovação” é uma conexão física e virtual de áreas geográficas pré-
determinadas que concentram recursos humanos, atividades inovativas e novas formas de
negócios entre os municípios participantes. A definição dos chamados “Polos de Inovação”
dessas cidades deve considerar ambientes compostos por instituições públicas, privadas,
incubadoras, aceleradoras, centros tecnológicos ou quaisquer outras representações que
incentivem atividades voltadas à inovação, independentemente de seus estágios de
maturidade.
Um dos efeitos diretos da implementação do projeto para as cidades envolvidas, de acordo
com a secretária de Estado de Ciência e Tecnologia, Cristina Engel de Alvarez, é a
qualificação urbana dos entornos dos “Polos de Inovação”. “Conseguiremos fazer com o
projeto um incremento da economia e criaremos condições para que no entorno de cada
polo aconteça uma melhoria urbana através da instalação de pequenas e grandes empresas
de inovação”,
O “Corredor da Inovação” prevê ainda a utilização da “Fábrica de Ideias”, antiga “Fábrica do
Trabalho 747”, como o ponto central do projeto. A fábrica era conhecida por ser,
inicialmente, uma das maiores edificações voltadas para a indústria de fiação, tecelagem e
confecção de sacos de juta do Espírito Santo. Em 2016, foi firmado um acordo entre o
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município de Vitória e o Instituto Federal do Espírito Santo (IFES) para utilização do espaço e
ações de interesse mútuo voltadas às atividades de inovação.
A utilização da Fábrica reunirá em um ponto central a discussão, a atualização e o fomento a
negócios. A secretária Cristina Engel destacou o foco específico em inovação que a fábrica
assumirá como centro do corredor. “Alguns outros polos são menores ou lidam com outras
coisas. As universidades lidam com o ensino, a pesquisa, a tecnologia e uma parte de
inovação. Já a Fábrica será voltada inteiramente para inovação”.
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Nesta direção, a Federação das Industrias do Espirito Santo (Findes), lançou o Findeslab, que
faz parte de um programa chamado INOVIC (Programa de Inovação na Industria Capixaba)
que se propõe a resolver os gargalos / desafias das indústria capixaba, bem como trabalhar o
conceito de Industria 4.0, sendo o Findeslab, o hub / ambiente da indústria capixaba para
testar e inovar.
As estratégias e ações inicialmente definidas são:
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