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Pequenos Negócios e o Desenvolvimento Sustentável

Por que pagar impostos


com base no Simples Nacional

Série
Políticas Públicas
Volume 3

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Pequenos Negócios e o Desenvolvimento Sustentável

Por que pagar impostos


com base no Simples Nacional

Série
Políticas Públicas
Volume 3

Manual PPIB Simples Nacional.ind3 3 17/12/2008 17:19:27


FICHA TÉCNICA

2008 Sebrae-MG
Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução total ou parcial,
de qualquer forma ou por qualquer meio, desde que divulgadas as fontes.
2ª reimpressão

Sebrae-MG
ROBERTO SIMÕES
Presidente do Conselho Deliberativo

AFONSO MARIA ROCHA


Diretor Superintendente

LUIZ MÁRCIO HADDAD PEREIRA SANTOS


Diretor Técnico

MATHEUS COTTA DE CARVALHO


Diretor de Operações

Políticas Públicas e Articulação Institucional Sebrae-MG


NAIR APARECIDA DE ANDRADE
Gerente

Assessoria de Comunicação Sebrae-MG


LAURO JOSÉ DINIZ
MÁRCIA DE PAULA DA FONSECA
FERNANDA ALMEIDA RUAS

Autor
SEBASTIÃO MOREIRA SANTOS

Editoração Eletrônica
TÉCNICA COMPOSIÇÃO E ARTE LTDA.

S2373 Santos, Sebastião Moreira


Por que pagar impostos com base no Simples Nacional/
Sebastião Moreira Santos. Belo Horizonte : Sebrae-MG, 2008.
36 p.

I. Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas II. Simples (Imposto)


III. Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

CDD : 621.3828

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Índice

Introdução . ..................................................................................... 7
Da definição de microempresa e de empresa
de pequeno porte ........................................................................... 8
Quem pode optar pelo Simples Nacional? .................................. 11
Uma orientação para todos ........................................................... 13
Vantagens pelo enquadramento no Simples Nacional,
comparadas ao enquadramento no lucro
presumido – empresas comerciais e industriais .......................... 14
Mortalidade das empresas . ........................................................... 15
Orientações sobre o capítulo 1 – Comércio .................................. 15
Orientações sobre o capítulo 2 – Indústria . ................................. 17
Orientações sobre o capítulo 3 – Serviços .................................... 19
Orientações sobre o capítulo 4 – Serviços .................................... 21
Orientações sobre o capítulo 5 – Serviços .................................... 23
Outras vantagens por enquadrar-se no
Simples Nacional/Lei Geral . .......................................................... 25
Averbação do enquadramento na condição
microempresa – ME ou empresa de pequeno porte – EPP ........ 26
Das obrigações trabalhistas ........................................................... 26
Do acesso à Justiça do Trabalho .................................................... 27
Da fiscalização orientadora ........................................................... 27
Do acesso aos Juizados Especiais .................................................. 27
Baixa de estabelecimentos inativos .............................................. 28
Mercadorias e produtos com Substituição Tributária ................. 28
Alguns sites que podem ser consultados
para sanar dúvidas sobre o tema .................................................. 29

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Introdução

Ano t a ç õ e s
Este manual tem por fim orientar empresários, empreendedores,
profissionais da contabilidade e consultores sobre a Lei Geral/Sim-
ples Nacional, com destaque para os pontos estratégicos da Lei,
que se aplica diretamente às empresas que buscam uma tributa-
ção racional, a competitividade, um mercado altamente disputado,
em que a redução de qualquer parcela no custo poderá ser objeto
de sobrevivência, crescimento e, principalmente, de sucesso. A Lei
é complexa e deverá ser avaliada passo a passo e atender ao seu
objetivo principal, que é a redução da carga tributária, será um
diferencial competitivo diante das empresas de grande porte.

A Lei Complementar 123, de 14 de dezembro de 2006, instituiu o


Simples Nacional, a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, uma
forma simplificada e unificada de pagamento dos impostos fede-
rais, estaduais, municipais e do INSS, este com as exceções das
atividades elencadas nas tabelas, anexo IV e V da referida Lei. O sis-
tema não atende genericamente a todo segmento da economia,
como as atividades de profissões regulamentadas. As exposições a
seguir têm como fundamento a Lei Complementar 123, de 14 de
dezembro de 2006, e 127, de 14 de julho de 2007.

Vale a pena ressaltar que uma micro ou pequena empresa, mes-


mo não se interessando pelo enquadramento tributário, poderá e
deverá enquadrar-se somente para usufruir dos benefícios institu-
cionais; bastando, para tanto, averbar a declaração de ME ou EPP
na Junta Comercial ou no Cartório de Registro Civil de Pessoas
Jurídicas, onde devem ser averbados seus atos constitutivos.
Quanto aos benefícios, podemos citar: tratamento diferenciado
nas compras públicas, tais como licitações ou pregões; critério de
dupla visita pela fiscalização do Ministério do Trabalho e Empre-
go, para lavratura de auto de infração e redução das custas nos
cartórios de protesto, etc.

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Da definição de microempresa e de
empresa de pequeno porte

Art. 3º da LC 123 – Para os efeitos dessa Lei Complementar, con-


sideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte a so-
ciedade empresária, a sociedade simples e o empresário a que se
refere o art. 966 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, de-
vidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no
Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que:

I – no caso das microempresas, o empresário, a pessoa jurídica


ou a ela equiparada, aufira, em cada ano-calendário, receita
bruta igual ou inferior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta
mil reais);
II – no caso das empresas de pequeno porte, o empresário, a
pessoa jurídica ou a ela equiparada, aufira, em cada ano-ca-
lendário, receita bruta superior a R$ 240.000,00 (duzentos e
quarenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 2.400.000,00 (dois
milhões e quatrocentos mil reais).

Art. 13 da LC 123 – O Simples Nacional implica o recolhimento


mensal, mediante documento único de arrecadação, dos seguin-
tes impostos e contribuições:

I – Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica – IRPJ;


II – Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI;
III – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL;
IV – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social
– Cofins;
V – Contribuição para o Pis/Pasep;
VI – Contribuição para a Seguridade Social, a cargo da pessoa ju-
rídica, de que trata o art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de
1991, exceto no caso das pessoas jurídicas que se dediquem às
atividades de prestação de serviços, previstas nos incisos XIII
a XXVIII do § 1º e no § 2º do art. 17 desta Lei Complementar;

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VII – Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mer-

Ano t a ç õ e s
cadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte In-
terestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS;
VIII – Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS.

§ 1º O recolhimento na forma desse artigo não exclui a incidência


dos seguintes impostos ou contribuições, devidos na qualidade de
contribuinte ou responsável, em relação aos quais será observada
a legislação aplicável às demais pessoas jurídicas:

I – Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro –


IOF, ou relativo a títulos ou valores mobiliários;
II – Imposto de Importação – II, de produtos estrangeiros;
III – Imposto de Exportação – IE, de produtos nacionais ou
nacionalizados;
IV – Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR;
V – Imposto de renda relativo aos rendimentos ou ganhos líqui-
dos auferidos em aplicações de renda fixa ou variável;
VI – Imposto de renda relativo aos ganhos de capital auferidos
na alienação de bens do ativo permanente;
VII – Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmis-
são de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Finan-
ceira – CPMF;
VIII – Contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço – FGTS;
IX – Contribuição para manutenção da Seguridade Social, rela-
tiva ao trabalhador;
X – Contribuição para a Seguridade Social, relativa à pessoa do
empresário, na qualidade de contribuinte individual;
XI – Imposto de renda relativo aos pagamentos ou créditos efe-
tuados pela pessoa jurídica a pessoas físicas;
XII – Contribuição para o Pis/Pasep, Cofins e IPI incidentes na
importação de bens e serviços;

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XIII – ICMS devido:
• nas operações ou prestações sujeitas ao regime de Subs-
tituição Tributária (ST);
• por terceiro, a que o contribuinte se ache obrigado, por
força da legislação estadual ou distrital vigente;
• na entrada de petróleo, no território do Estado ou do Distri-
to Federal, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e
gasosos dele derivados, bem como energia elétrica, quando
não destinados à comercialização ou industrialização;
• por ocasião do desembaraço aduaneiro;
• na aquisição ou manutenção em estoque de mercadoria
desacobertada de documento fiscal;
• na operação ou prestação desacobertada de documento fis-
cal;
• nas operações com mercadorias sujeitas ao regime de
antecipação do recolhimento do imposto, bem como do
valor relativo à diferença entre a alíquota interna e a in-
terestadual, nas aquisições em outros Estados e Distrito
Federal, nos termos da legislação estadual ou distrital.
XIV – ISS devido:
• em relação aos serviços sujeitos à Substituição Tributária
ou retenção na fonte;
• na importação de serviços.
XV – Demais tributos de competência da União, dos Estados, do
Distrito Federal ou dos Municípios, não relacionados nos in-
cisos anteriores.
§ 2º Observada a legislação aplicável, a incidência do
imposto de renda na fonte, na hipótese do inciso V do
§ 1º deste artigo, será definitiva.
§ 3º As microempresas e empresas de pequeno porte
optantes pelo Simples Nacional ficam dispensadas do pa-
gamento das demais contribuições instituídas pela União,
inclusive as contribuições para as entidades privadas de
serviço social e de formação profissional vinculadas ao sis-
tema sindical, de que trata o art. 240 da Constituição Fede-
ral e demais entidades de serviço social autônomo.

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Quem pode optar pelo Simples Nacional?

Ano t a ç õ e s
Para facilitar a aplicação das tabelas, distribuiremos as atividades
em capítulos.

Capítulo 1:
• Comércio de mercadorias.

Capítulo 2:
• As atividades industriais de qualquer natureza, exceto produção
de aguardente e produtos do fumo.

Capítulo 3:
I – creche, pré-escola e estabelecimento de ensino fundamental;
II – agência terceirizada de correios;
III – agência de viagem e turismo;
IV – centro de formação de condutores, de veículos automotores
de transporte terrestre de passageiros e de carga;
V – agência lotérica;
VI – serviços de manutenção e reparação de automóveis, cami-
nhões, ônibus, outros veículos pesados, tratores, máquinas e
equipamentos agrícolas;
VII – serviços de instalação, manutenção e reparação de acessó-
rios para veículos automotores;
VIII – serviços de manutenção e reparação de motocicletas, moto-
netas e bicicletas;
IX – serviços de instalação, manutenção e reparação de máqui-
nas de escritório e de informática;
X – serviços de reparos hidráulicos, elétricos, pintura e carpinta-
ria em residências, estabelecimentos civis ou empresariais,
bem como manutenção e reparação de aparelhos eletrodo-
mésticos;
XI – serviços de instalação e manutenção de aparelhos e siste-
mas de ar condicionado, refrigeração, ventilação, aqueci-
mento e tratamento de ar em ambientes controlados;

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XII – veículos de comunicação, de radiodifusão e mídia externa;
XIV – transporte municipal de passageiros.
• Poderão optar pelo Simples Nacional outras atividades que se
dediquem exclusivamente à prestação de outros serviços que
não tenham sido objeto de vedação expressa. Vamos classificar
essas atividades como as que não se subordinam a uma enti-
dade de classe, veja exemplos: lavanderias, conserto de roupas,
conserto de calçados e serviços equivalentes.

Capítulo 4:
XIII – construção de imóveis e obras de engenharia em geral, in-
clusive sob a forma de subempreitada;
XV – empresas montadoras de estandes para feiras;
XVI – escolas livres, de línguas estrangeiras, artes, cursos técnicos
e gerenciais;
XVII – produção cultural e artística;
XVIII – produção cinematográfica e de artes cênicas.

Capítulo 5:
XIX – cumulativamente, administração e locação de imóveis de
terceiros;
XX – academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes mar-
ciais;
XXI – academias de atividades físicas, desportivas, de natação e
escolas de esportes;
XXIII – elaboração de programas de computadores, inclusive jo-
gos eletrônicos, desde que desenvolvidos em estabeleci-
mento do optante;
XXIV – licenciamento ou cessão de direito de uso de programas
de computação;
XXV – planejamento, confecção, manutenção e atualização de
páginas eletrônicas, desde que realizados em estabeleci-
mento do optante;
XXVI – escritórios de serviços contábeis;
XXVII – serviço de vigilância, limpeza ou conservação.

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Uma orientação para todos

Ano t a ç õ e s
Qualquer negócio, qualquer ramo de atividade, qualquer empre-
sa em constituição ou constituída e em funcionamento deverá
elaborar um plano de negócios. Este será a base de sustentação
e sucesso de qualquer empreendimento, seja micro ou pequena
empresa ou empresa de médio ou grande porte. Por meio dele,
faz-se o planejamento, através do qual, entre outras ações, escolhe-
se o ponto comercial; estudam-se concorrentes: como trabalham,
praticam preços, que tipo de infra-estrutura têm, que formas de
pagamento praticam etc; conhece-se fornecedores: quantos são,
onde se localizam, que preços praticam, qual a forma de paga-
mento usual, se entregam e com que regularidade fazem isso, etc.;
levanta-se a carga tributária: qual a melhor forma de tributação,
se optante pelo Simples Nacional/Lei Geral, se optante pelo lucro
presumido ou lucro real; forma-se o preço de venda do produto, da
mercadoria, do serviço, sem o qual é impossível estar no mercado
e ser competitivo; descobrem-se mercados: suas deficiências, suas
várias nuanças, se são concorridos e em que grau de concorrência
se encontram, se estimulam ou não a criação do negócio proposto;
como fazer investimentos fixos compatíveis com a necessidade da
empresa, com a capacidade de pagamento; como evitar pagamen-
to de juros extorsivos de cheques especiais, de cartões de crédito,
de descontos de duplicatas entre outros; como manter um capital
de giro adequado, evitando transtornos de última hora, estresse,
desestímulo que possa contribuir para o fechamento precoce da
empresa; como elaborar um plano de marketing condizente com
a realidade do empreendimento, etc.

Se o empreendedor conhecer do negócio, a chance de sucesso é


maior, pois basta aperfeiçoar e colocar em prática esse conheci-
mento.

Reforce seus pontos fortes e elimine os pontos fracos, esta é uma


regra de mercado competitivo.

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Vantagens do enquadramento no Simples Nacional
comparadas ao enquadramento no lucro presumido –
Empresas comerciais e industriais.

Lucro presumido – Comércio e Indústria Simples Nacional – Comércio e Indústria


ICMS – 12% a 18% 1,25% a 3,95%
IPI – 4% a 20% regra geral 0,50% para todas as faixas de receita
IRPJ – 1,20% 0,00% a 0,54%
CSL – 1,08% 0,21% a 0,54%
Cofins – 3,00% 0,74% a 1,60%
Pis – 0,65% 0,00% a 0,38%
Encargos Sociais Básicos – 70% a 80% Encargos Sociais Básicos – 35% a 40%

É importante salientar que as empresas optantes pelo Simples Nacional recolhem os impos-
tos com base em uma tabela uniforme, e estes progridem proporcionalmente à receita. Se a
receita for reduzida ou elevada, os percentuais oscilam para mais ou para menos, segundo a
tabela. É o aspecto social do imposto: paga mais quem ganha mais.

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Mortalidade das empresas

Ano t a ç õ e s
• Cerca de 50% das empresas constituídas no Brasil fecham as por-
tas precocemente, ou seja, até os dois primeiros anos de vida.
Exceção àquelas que nasceram de um planejamento, cujo índice
de mortalidade cai para 15%. Essa informação tem fundamento
em uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatís-
tica – IBGE do fim do ano de 2007, no qual Minas Gerais e Espí-
rito Santo apresentaram um índice diferenciado e reduzido no
fechamento de empresas nos dois primeiros anos de vida, 15%
(quinze por cento). Atribuímos esse diferencial a um trabalho de
capacitação que o Sebrae-mg faz há 14 anos, de orientação ao
empreendedor a só entrar no mercado com conhecimentos bá-
sicos de gestão de negócios, após um planejamento que se inicia
com a criação e o desenvolvimento de um plano de negócio.

Orientações sobre o capítulo 1 – Comércio

Por que determinadas empresas não devem enquadrar-se no


Simples Nacional/Lei Geral?

• Se sua empresa tem como clientes empresas que não são optan-
tes pelo Simples Nacional, pelo fato de esse sistema não permi-
tir a transferência do crédito do ICMS, este tipo de fornecedor
poderá não interessar ao cliente que fica onerado com a alíquota
do ICMS de 12% a 18% (regra geral) em suas operações comer-
ciais.
• O limite da receita também deve ser objeto de observação para
opção. Se a empresa tem um grande faturamento, suponhamos
acima de 100 mil reais por mês e próximo de 200 mil, e tem uma
empregabilidade relativamente baixa, o enquadramento poderá
não ser interessante. Porém a receita não está pronta, faça simu-
lações, faça um planejamento tributário básico, os ajustes virão
com o tempo.

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A seguir a tabela aplicável às empresas comerciais
que se enquadram neste regime.
Anexo I da Lei Complementar 123
Partilha do Simples Nacional – Comércio

Receita Bruta em Pis/


Alíquota IRPJ CSLL Cofins INSS ICMS
12 meses (em R$) Pasep
Até 120.000,00 4,00% 0,00% 0,21% 0,74% 0,00% 1,80% 1,25%

De 120.000,01 a 240.000,00 5,47% 0,00% 0,36% 1,08% 0,00% 2,17% 1,86%

De 240.000,01 a 360.000,00 6,84% 0,31% 0,31% 0,95% 0,23% 2,71% 2,33%

De 360.000,01 a 480.000,00 7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56%

De 480.000,01 a 600.000,00 7,60% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58%

De 600.000,01 a 720.000,00 8,28% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82%

De 720.000,01 a 840.000,00 8,36% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84%

De 840.000,01 a 960.000,00 8,45% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87%

De 960.000,01 a 1.080.000,00 9,03% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07%

De 1.080.000,01 a 1.200.000,00 9,12% 0,43% 0,43% 1,26% 0,30% 3,60% 3,10%

De 1.200.000,01 a 1.320.000,00 9,95% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38%

De 1.320.000,01 a 1.440.000,00 10,04% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41%

De 1.440.000,01 a 1.560.000,00 10,13% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45%

De 1.560.000,01 a 1.680.000,00 10,23% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48%

De 1.680.000,01 a 1.800.000,00 10,32% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51%

De 1.800.000,01 a 1.920.000,00 11,23% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82%

De 1.920.000,01 a 2.040.000,00 11,32% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85%

De 2.040.000,01 a 2.160.000,00 11,42% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88%

De 2.160.000,01 a 2.280.000,00 11,51% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91%

De 2.280.000,01 a 2.400.000,00 11,61% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95%

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Orientações sobre o capítulo 2 – Indústria

Ano t a ç õ e s
• As orientações para as empresas industriais que se enqua-
dram no Simples Nacional são basicamente as mesmas para
as empresas comerciais citadas no capítulo 1, porém com um
aspecto relevante quanto ao Imposto Sobre Produtos Indus-
trializados – IPI, que na tabela é de 0,50% (meio por cento),
sendo que, para as empresas não enquadradas no Simples
Nacional, esta alíquota pode variar de 0% a 20%. Há produtos
com alíquota NT (não tem), que não serão taxados pelo IPI, ao
passo que produtos com alíquota 0% (zero por cento) poderão
por força de lei virem a ser tributados.
• Se sua empresa tem como clientes empresas que não são optan-
tes pelo Simples Nacional, pelo fato desse sistema não permitir
a transferência do crédito do ICMS, este tipo de fornecedor po-
derá não interessar ao cliente, que fica onerado com a alíquota
do ICMS de 12% a 18% (regra geral) em suas operações comer-
ciais.
• O limite da receita também dever ser objeto de observação para
a opção. Se a empresa tem um grande faturamento, suponhamos
acima de 100 mil reais por mês e próximo de 200 mil, e tem uma
empregabilidade relativamente baixa, o enquadramento poderá
não ser interessante. Porém, se a receita não está pronta, então
faça simulações, faça um planejamento tributário básico e os
ajustes virão com o tempo.

Por que pagar impostos com base no Simples Nacional | 17

Manual PPIB Simples Nacional.ind17 17 17/12/2008 17:19:30


Anexo II da Lei Complementar 123
Partilha do Simples Nacional – Indústria

Receita Bruta em Pis/


Alíquota IRPJ CSLL Cofins INSS ICMS IPI
12 meses (em R$) Pasep

Até 120.000,00 4,50% 0,00% 0,21% 0,74% 0,00% 1,80% 1,25% 0,50%

De 120.000,01 a 240.000,00 5,97% 0,00% 0,36% 1,08% 0,00% 2,17% 1,86% 0,50%

De 240.000,01 a 360.000,00 7,34% 0,31% 0,31% 0,95% 0,23% 2,71% 2,33% 0,50%

De 360.000,01 a 480.000,00 8,04% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% 0,50%

De 480.000,01 a 600.000,00 8,10% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% 0,50%

De 600.000,01 a 720.000,00 8,78% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% 0,50%

De 720.000,01 a 840.000,00 8,86% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% 0,50%

De 840.000,01 a 960.000,00 8,95% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% 0,50%

De 960.000,01 a 1.080.000,00 9,53% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07% 0,50%

De 1.080.000,01 a 1.200.000,00 9,62% 0,42% 0,42% 1,26% 0,30% 3,62% 3,10% 0,50%

De 1.200.000,01 a 1.320.000,00 10,45% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38% 0,50%

De 1.320.000,01 a 1.440.000,00 10,54% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41% 0,50%

De 1.440.000,01 a 1.560.000,00 10,63% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45% 0,50%

De 1.560.000,01 a 1.680.000,00 10,73% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48% 0,50%

De 1.680.000,01 a 1.800.000,00 10,82% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51% 0,50%

De 1.800.000,01 a 1.920.000,00 11,73% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82% 0,50%

De 1.920.000,01 a 2.040.000,00 11,82% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85% 0,50%

De 2.040.000,01 a 2.160.000,00 11,92% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88% 0,50%

De 2.160.000,01 a 2.280.000,00 12,01% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91% 0,50%

De 2.280.000,01 a 2.400.000,00 12,11% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95% 0,50%

18 | Por que pagar impostos com base no Simples Nacional

Manual PPIB Simples Nacional.ind18 18 17/12/2008 17:19:31


Orientações sobre o capítulo 3 – Serviços

Ano t a ç õ e s
• As atividades elencadas no anexo III da tabela, por serem ativi-
dades de serviços, terão um diferencial expressivo em relação às
empresas do mesmo gênero não enquadradas no regime da Lei
Geral, seja por opção de não enquadramento, seja pela incompa-
tibilidade pelos motivos previstos na legislação.
• Como regra geral, empresas do ramo de serviços demandam
uma empregabilidade maior, sendo os benefícios também mais
expressivos, devido à redução dos encargos sociais.
• A atividade de locação de bens móveis se enquadra nesta tabe-
la e está altamente beneficiada, visto que não há incidência de
ISS sobre a referida atividade. Portanto, ao aplicar a tabela sobre
essa atividade, exclui-se o ISS que varia de 2% a 5%.

Por que pagar impostos com base no Simples Nacional | 19

Manual PPIB Simples Nacional.ind19 19 17/12/2008 17:19:31


A seguir a tabela aplicável às empresas de serviços que se en-
quadram neste regime.
Anexo III da Lei Complementar 123
Partilha do Simples Nacional – Serviços e Locação de Bens Móveis

Receita Bruta Pis/


Alíquota IRPJ CSLL Cofins INSS ISS
em 12 meses (em R$) Pasep

Até 120.000,00 6,00% 0,00% 0,39% 1,19% 0,00% 2,42% 2,00%

De 120.000,01 a 240.000,00 8,21% 0,00% 0,54% 1,62% 0,00% 3,26% 2,79%

De 240.000,01 a 360.000,00 10,26% 0,48% 0,43% 1,43% 0,35% 4,07% 3,50%

De 360.000,01 a 480.000,00 11,31% 0,53% 0,53% 1,56% 0,38% 4,47% 3,84%

De 480.000,01 a 600.000,00 11,40% 0,53% 0,52% 1,58% 0,38% 4,52% 3,87%

De 600.000,01 a 720.000,00 12,42% 0,57% 0,57% 1,73% 0,40% 4,92% 4,23%

De 720.000,01 a 840.000,00 12,54% 0,59% 0,56% 1,74% 0,42% 4,97% 4,26%

De 840.000,01 a 960.000,00 12,68% 0,59% 0,57% 1,76% 0,42% 5,03% 4,31%

De 960.000,01 a 1.080.000,00 13,55% 0,63% 0,61% 1,88% 0,45% 5,37% 4,61%

De 1.080.000,01 a 1.200.000,00 13,68% 0,63% 0,64% 1,89% 0,45% 5,42% 4,65%

De 1.200.000,01 a 1.320.000,00 14,93% 0,69% 0,69% 2,07% 0,50% 5,98% 5,00%

De 1.320.000,01 a 1.440.000,00 15,06% 0,69% 0,69% 2,09% 0,50% 6,09% 5,00%

De 1.440.000,01 a 1.560.000,00 15,20% 0,71% 0,70% 2,10% 0,50% 6,19% 5,00%

De 1.560.000,01 a 1.680.000,00 15,35% 0,71% 0,70% 2,13% 0,51% 6,30% 5,00%

De 1.680.000,01 a 1.800.000,00 15,48% 0,72% 0,70% 2,15% 0,51% 6,40% 5,00%

De 1.800.000,01 a 1.920.000,00 16,85% 0,78% 0,76% 2,34% 0,56% 7,41% 5,00%

De 1.920.000,01 a 2.040.000,00 16,98% 0,78% 0,78% 2,36% 0,56% 7,50% 5,00%

De 2.040.000,01 a 2.160.000,00 17,13% 0,80% 0,79% 2,37% 0,57% 7,60% 5,00%

De 2.160.000,01 a 2.280.000,00 17,27% 0,80% 0,79% 2,40% 0,57% 7,71% 5,00%

De 2.280.000,01 a 2.400.000,00 17,42% 0,81% 0,79% 2,42% 0,57% 7,83% 5,00%

20 | Por que pagar impostos com base no Simples Nacional

Manual PPIB Simples Nacional.ind20 20 17/12/2008 17:19:32


Orientações sobre o capítulo 4 – Serviços

Ano t a ç õ e s
• Empresas optantes que se enquadram no Simples Nacional na
tabela anexo IV da Lei Geral/Simples Nacional podem ser alta-
mente beneficiadas neste regime tributário, observadas as ca-
racterísticas de cada empresa. A faixa de receita é preponderante
para o enquadramento. Pelas simulações feitas até então, o bene-
fício reduz à medida que a receita progride na tabela. Para fatu-
ramento anual superior a 1,2 milhão de reais, o enquadramento
poderá não ser eficaz. Como dito, qualquer enquadramento em
qualquer atividade deverá ser precedido de um planejamento
tributário básico.
• Entre as atividades que se enquadram neste regime tributário,
podemos destacar como recomendadas as atividades de constru-
ção civil, observado o limite de 1,2 milhão de reais por ano.
• Como se percebe, o INSS das empresas optantes e que se en-
quadram na tabela anexo IV da Lei Geral não está inserido e de-
verá ser recolhido em guia GPS normal, como se não houvesse
enquadramento. Porém, há um diferencial positivo, um ganho.
A empresa recolhe os 20% de sua competência sobre a folha de
pagamento e o Seguro de Acidentes do Trabalho – SAT, que po-
derá variar de 1% a 3%. Em se tratando de construção civil, o SAT
é de 3% por ser risco grave. Observamos, porém, que a empresa
não recolherá a contribuição de terceiros, ou seja, as verbas des-
tinadas ao sistema “S”, tais como Sesc, Sesi, Senai, Senat, Sebrae
etc., equivalentes às verbas de 5,60% e 5,80% dependendo da
atividade.
• Os encargos do INSS sobre o pró-labore continuam sendo de
20%, demonstrando que não há ganho, ocorrendo redução.
• Destacamos, também, como atividade passível de enquadramen-
to e beneficiada com a tabela anexo IV, a de cursos e treinamen-
tos. São cursos de gestão, cursos livres previstos na lei.

Por que pagar impostos com base no Simples Nacional | 21

Manual PPIB Simples Nacional.ind21 21 17/12/2008 17:19:33


Tabela anexo IV da Lei Complementar 123
Anexo IV
Partilha do Simples Nacional – Serviços

Receita Bruta Pis/


Alíquota IRPJ CSLL Cofins ISS
em 12 meses (em R$) Pasep
Até 120.000,00 4,50% 0,00% 1,22% 1,28% 0,00% 2,00%

De 120.000,01 a 240.000,00 6,54% 0,00% 1,84% 1,91% 0,00% 2,79%

De 240.000,01 a 360.000,00 7,70% 0,16% 1,85% 1,95% 0,24% 3,50%

De 360.000,01 a 480.000,00 8,49% 0,52% 1,87% 1,99% 0,27% 3,84%

De 480.000,01 a 600.000,00 8,97% 0,89% 1,89% 2,03% 0,29% 3,87%

De 600.000,01 a 720.000,00 9,78% 1,25% 1,91% 2,07% 0,32% 4,23%

De 720.000,01 a 840.000,00 10,26% 1,62% 1,93% 2,11% 0,34% 4,26%

De 840.000,01 a 960.000,00 10,76% 2,00% 1,95% 2,15% 0,35% 4,31%

De 960.000,01 a 1.080.000,00 11,51% 2,37% 1,97% 2,19% 0,37% 4,61%

De 1.080.000,01 a 1.200.000,00 12,00% 2,74% 2,00% 2,23% 0,38% 4,65%

De 1.200.000,01 a 1.320.000,00 12,80% 3,12% 2,01% 2,27% 0,40% 5,00%

De 1.320.000,01 a 1.440.000,00 13,25% 3,49% 2,03% 2,31% 0,42% 5,00%

De 1.440.000,01 a 1.560.000,00 13,70% 3,86% 2,05% 2,35% 0,44% 5,00%

De 1.560.000,01 a 1.680.000,00 14,15% 4,23% 2,07% 2,39% 0,46% 5,00%

De 1.680.000,01 a 1.800.000,00 14,60% 4,60% 2,10% 2,43% 0,47% 5,00%

De 1.800.000,01 a 1.920.000,00 15,05% 4,90% 2,19% 2,47% 0,49% 5,00%

De 1.920.000,01 a 2.040.000,00 15,50% 5,21% 2,27% 2,51% 0,51% 5,00%

De 2.040.000,01 a 2.160.000,00 15,95% 5,51% 2,36% 2,55% 0,53% 5,00%

De 2.160.000,01 a 2.280.000,00 16,40% 5,81% 2,45% 2,59% 0,55% 5,00%

De 2.280.000,01 a 2.400.000,00 16,85% 6,12% 2,53% 2,63% 0,57% 5,00%

22 | Por que pagar impostos com base no Simples Nacional

Manual PPIB Simples Nacional.ind22 22 17/12/2008 17:19:34


Orientações sobre o capítulo 5 – Serviços

Ano t a ç õ e s
• O enquadramento no Simples Nacional/Lei Geral ocorre
para empresas que devem pagar os impostos com base na
tabela anexo V da Lei Complementar 123, refere-se apenas aos
impostos federais. Não inclui o ISS e o INSS. Para que se usufrua
do benefício da tabela, é necessário enquadrar-se. No primeiro
exercício, poderá não haver ganho algum, por um lapso de
tempo equivalente a um ano. Em seguida, os benefícios virão.
A redução ocorrerá para empresas que tenham um custo de
empregabilidade igual ou superior a 40% da receita bruta. Como
empregabilidade, podemos citar: o pró-labore dos sócios, o INSS
de 20% sobre este pró-labore, o valor da folha de pagamento
mensal, o 13º salário, as férias e outras verbas rescisórias passíveis
de geração do INSS, o FGTS, etc.

Por que pagar impostos com base no Simples Nacional | 23

Manual PPIB Simples Nacional.ind23 23 17/12/2008 17:19:34


Tabela anexo V da Lei Complementar 123

IRPJ, Pis/Pasep,
Receita Bruta em 12 meses (em R$)
Cofins E CSLL
Até 120.000,00 4,00%

De 120.000,01 a 240.000,00 4,48%

De 240.000,01 a 360.000,00 4,96%

De 360.000,01 a 480.000,00 5,44%

De 480.000,01 a 600.000,00 5,92%

De 600.000,01 a 720.000,00 6,40%

De 720.000,01 a 840.000,00 6,88%

De 840.000,01 a 960.000,00 7,36%

De 960.000,01 a 1.080.000,00 7,84%

De 1.080.000,01 a 1.200.000,00 8,32%

De 1.200.000,01 a 1.320.000,00 8,80%

De 1.320.000,01 a 1.440.000,00 9,28%

De 1.440.000,01 a 1.560.000,00 9,76%

De 1.560.000,01 a 1.680.000,00 10,24%

De 1.680.000,01 a 1.800.000,00 10,72%

De 1.800.000,01 a 1.920.000,00 11,20%

De 1.920.000,01 a 2.040.000,00 11,68%

De 2.040.000,01 a 2.160.000,00 12,16%

De 2.160.000,01 a 2.280.000,00 12,64%

De 2.280.000,01 a 2.400.000,00 13,50%

24 | Por que pagar impostos com base no Simples Nacional

Manual PPIB Simples Nacional.ind24 24 17/12/2008 17:19:35


Outras vantagens por enquadrar-se no

Ano t a ç õ e s
Simples Nacional/Lei Geral
• Empresários ou administradores de sociedade empresária optante
pelo Simples Nacional recolhem o INSS apenas de 11% sobre o pró-
labore; permitindo assim, uma melhor aposentadoria. Se a empre-
sa não se enquadrar nesse regime de recolhimento, o valor do INSS
é de 31%, sendo 11% do administrador e 20% da empresa.
• O Governo nas três esferas – federal, estadual e municipal – po-
derá comprar 25% de seu consumo de bens e serviços das micro-
empresas e empresas de pequeno porte. É um mercado pouco
explorado pelas MPEs, que carece de uma atenção maior desse
segmento, entre eles o da própria construção civil, que atuará
com carga tributária reduzida, encargos sociais diferenciados,
isenção da contribuição de terceiros de 5,80% (sistema “S”) so-
bre a folha de pagamento. Para fornecimento de bens de uso e
consumo, da mesma forma, é importante pesquisar os órgãos
contratantes e participar dos pregões e licitações. As MPEs são
fiscais do cumprimento da Lei pelo governo. Se não houver par-
ticipação e empenho, certamente, não haverá competitividade e
o mercado será explorado pelas grandes empresas.
• Outra opção é participar da subcontratação promovida por gran-
des empresas. As MPEs deverão verificar nos editais a possibili-
dade de subcontratação, para buscar essa fatia de mercado.

Das Aquisições Públicas – Previsão Legal:


• Art. 44 da LC 123. Nas licitações será assegurada, como critério
de desempate, a preferência de contratação para as microem-
presas e empresas de pequeno porte.
§ 1º Entende-se por empate, aquelas situações em que as pro-
postas apresentadas pelas microempresas e empresas de peque-
no porte sejam iguais ou até 10% (dez por cento) superiores à
proposta mais bem classificada.
§ 2º Na modalidade de pregão, o intervalo percentual estabeleci-
do no § 1º deste artigo será de até 5% (cinco por cento) superior
ao melhor preço.

Por que pagar impostos com base no Simples Nacional | 25

Manual PPIB Simples Nacional.ind25 25 17/12/2008 17:19:35


Averbação do enquadramento na condição
Microempresa – ME ou Empresa de Pequeno
Porte – EPP
Se sua empresa pretende fornecer para órgãos públicos ou já é
fornecedora, é importante enquadrar-se na condição de ME ou
EPP na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais – Jucemg ou
no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas do município
sede da empresa. Pela entrada em vigor da Lei Complementar
123 – Lei Geral/Simples Nacional, foi revogada a Lei nº 9.317/96 do
Simples Federal. As empresas, constituídas segundo essa lei, tive-
ram seus cadastros como ME ou EPP baixados na Junta Comercial
por força de sua revogação. Na transição da Lei nº 9.317/96 para
a Lei Complementar 123, a Receita Federal do Brasil, a Secretaria
de Estado da Fazenda de Minas Gerais e as Prefeituras Municipais
não exigiram a apresentação formal do enquadramento nesse re-
gime diferenciado de tributação, para manutenção das empresas
até então constituídas como MEs ou EPPs. Diante do fato, os ór-
gãos públicos, entre eles a Secretaria de Estado de Planejamento
e Gestão – Seplag, entidade que tem acesso direto aos cadastros
da Junta Comercial do Estado de Minas Gerais, ao consultar esse
cadastro não encontra o registro da empresa na condição de ME
ou EPP, pois o referido cadastro foi baixado por força de lei. O em-
presário, por falta de informação, não fez o reenquadramento por
não ser uma exigência fiscal. Conseqüentemente, essa empresa
terá dificuldades em ser uma fornecedora para órgãos públicos e
perderá a oportunidade para outras enquadradas ou não no Sim-
ples Nacional/Lei Geral.

Faça a declaração de ME ou EPP nos moldes e orientações da


Jucemg e faça a averbação. Não há custos para as micro e peque-
nas empresas, e o processo é simples, objetivo e rápido.

Das obrigações trabalhistas


• Art. 51 da LC 123. As microempresas e as empresas de pequeno
porte são dispensadas:
I – da afixação de quadro de trabalho em suas dependências;
II – da anotação das férias dos empregados nos respectivos
livros ou fichas de registro;

26 | Por que pagar impostos com base no Simples Nacional

Manual PPIB Simples Nacional.ind26 26 17/12/2008 17:19:35


III – de empregar e matricular seus aprendizes nos cursos dos

Ano t a ç õ e s
Serviços Nacionais de Aprendizagem;
IV – da posse do livro intitulado “Inspeção do Trabalho”; e
V – de comunicar ao Ministério do Trabalho e Emprego a con-
cessão de férias coletivas.

Do acesso à Justiça do Trabalho


• Art. 54 da LC 123. É facultado ao empregador de microempresa
ou de empresa de pequeno porte fazer-se substituir ou represen-
tar perante a Justiça do Trabalho por terceiros que conheçam dos
fatos, ainda que não possuam vínculo trabalhista ou societário.

Da fiscalização orientadora
• Art. 55 da LC 123. A fiscalização, no que se refere aos aspectos:
trabalhista, metrológico, sanitário, ambiental e de segurança,
das microempresas e empresas de pequeno porte, deverá ter
natureza prioritariamente orientadora, quando a atividade ou
situação, por sua natureza, comportar grau de risco compatível
com esse procedimento.
§ 1º Será observado o critério de dupla visita para lavratura de
autos de infração, salvo quando for constatada infração por falta
de registro de empregado ou anotação da Carteira de Trabalho
e Previdência Social – CTPS, ou, ainda, na ocorrência de reinci-
dência, fraude, resistência ou embaraço à fiscalização.

Do acesso aos Juizados Especiais


• Art. 74. Aplica-se às microempresas e às empresas de pequeno
porte de que trata esta Lei Complementar no disposto do § 1º do
art. 8º da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, e no inciso I do
caput do art. 6º da Lei nº 10.259, de 12 de julho de 2001, as quais,
assim como as pessoas físicas capazes, passam a ser admitidas
como proponentes de ação perante o Juizado Especial, excluídos
os cessionários de direito de pessoas jurídicas.

Por que pagar impostos com base no Simples Nacional | 27

Manual PPIB Simples Nacional.ind27 27 17/12/2008 17:19:35


Baixa de estabelecimentos inativos
• Art. 78. As microempresas e as empresas de pequeno porte que
se encontrem sem movimento há mais de 3 (três) anos poderão
dar baixa nos registros dos órgãos públicos federais, estaduais e
municipais, independentemente do pagamento de débitos tri-
butários, taxas ou multas devidas pelo atraso na entrega das res-
pectivas declarações nesses períodos.

Atenção:
• Essa iniciativa transfere aos sócios ou titular do empreendimen-
to a responsabilidade e solidariedade pelo pagamento dos referi-
dos débitos. Consulte uma pessoa credenciada antes da tomada
de decisão, pois cobrar impostos dos sócios ou titular da empre-
sa é mais fácil que cobrar da própria empresa.

Mercadorias e produtos com Substituição


Tributária
Têm sido constantes as reclamações de contribuintes que alegam
o aumento da carga tributária. Com certeza, a maioria dos contri-
buintes vem recolhendo impostos indevidamente, e nos referimos ao
ICMS da Substituição Tributária. Como sabemos, as MPEs com recei-
ta bruta anual de até 120 mil reais estão dispensadas do uso do ECF
– Equipamentos Emissores de Cupom Fiscal. Na maioria das vezes,
esses empreendimentos não emitem regularmente as notas fiscais
ou as emitem sem observar que a mercadoria foi tributada na sua
aquisição pelo regime de Substituição Tributária (ST) e, nesse caso, o
imposto ICMS não incide nas operações subseqüentes. Pelo fato de
não separarem as vendas corretamente, acabam pagando o ICMS em
duplicidade. Vale a pena investigar todos os casos indistintamente e
orientar os empresários sobre um assunto tão delicado como esse.
Algumas atividades com bi-tributação: comércio de materiais de cons-
trução, farmácias e drogarias, auto- peças, papelarias, entre outras.

O ECF não é apenas um equipamento gerador de impostos, ele


tem função gerencial, que, além de tudo, pode gerenciar estoques,
inibir possíveis retiradas do caixa por pessoas não credenciadas e
contribuir para o crescimento da empresa.

28 | Por que pagar impostos com base no Simples Nacional

Manual PPIB Simples Nacional.ind28 28 17/12/2008 17:19:36


Vendas de mercadorias adquiridas com Substituição Tributária 10.000,00

Ano t a ç õ e s
Vendas de mercadorias adquiridas sem Substituição Tributária 10.000,00
Total de vendas no período (mês) 20.000,00
% do Simples Nacional previsto na tabela = 5,47%
20.000,00 x 5,47% = valor dos impostos 1.094,00

Exemplo da tributação quando as empresas usam o ECF ou controle sobre as merca-


dorias comercializadas adquiridas com Substituição Tributária – ST
Vendas de mercadorias adquiridas com Substituição Tributária 10.000,00
Vendas de mercadorias adquiridas sem Substituição Tributária 10.000,00
Total de vendas no período 20.000,00
% do Simples Nacional previsto na tabela p/ mercadorias comerciali-
547,00
zadas sem a ST. 10.000,00 X 5,47%
% do Simples Nacional previsto na tabela p/ mercadorias comerciali-
386,00
zadas com a ST. 10.000,00 X 3,86%
Total dos impostos 933,33
Constata-se no referido exemplo que houve uma redução de impostos (ICMS) correspon-
dente a R$ 161,00/mês. Para um período de um exercício, um ano de comercialização,
este valor corresponde a R$ 1.932,00.
Se a empresa for do ramo de drogaria/farmácia, ramos de autopeças, materiais de cons-
trução, entre outros em que as mercadorias adquiridas com Substituição Tributária corres-
pondem a 90%, haverá uma redução no valor de R$ 4.017,60 no mesmo período.
Como a alíquota é progressiva, à medida que a receita evolui no exercício em curso, a alí-
quota também evolui na tabela. Portanto, o percentual poderá ser maior, visto que o ICMS
tem uma alíquota progressiva de 1,25% a 3,95% na tabela.
Se o estabelecimento não usa o referido equipamento, é praticamente impossível separar
as vendas e administrá-las como demonstrado neste exemplo.

Alguns sites podem ser consultados para


sanar dúvidas sobre o tema:
www.sebraemg.com.br
www.receita.fazenda.gov.br
www.planejamento.mg.gov.br
www.fazenda.mg.gov.br
www.pbh.gov.br
www.jucemg.mg.gov.br

Anexos | 2

Manual PPIB Simples Nacional.ind29 29 17/12/2008 17:19:37


Localize o Sebrae mais perto de você
Microrregionais Sebrae-MG

O Sebrae-MG possui dezenas de microrregionais espalhadas por todo


o Estado, tornando mais fácil qualquer contato:

Aimorés
Avenida Raul Soares, 10 A – Centro – CEP 35200-000
Tel.: (33) 3267-2112

Alfenas
Rua José Dias Barroso, 53 – Centro – CEP 37130-000
Tel.: (35) 3292-3696

Almenara
Rua Deraldo Guimarães, 100 A – Centro – CEP 39900-000
Tel.: (33) 9977-0049

Andrelândia/São Lourenço
Rua Coronel José Justino, 319 – Centro – CEP 37470-000
Tel.: (35) 3332-4998

Araxá
Avenida Getúlio Vargas, 365 – Centro – CEP 38183-192
Tel.: (34) 3662-2422

Barbacena
Rua Francisco Sá, 105 – Centro – CEP 36200-068
Tel.: (32) 9983-0314

Belo Horizonte
Avenida Barbacena, 288 – CEP 30190-130
Tel.: (31) 3295-3908 / 3295-3906

Bom Despacho
Rua Doutor José Gonçalves, 37 – CEP 35600-000
Tel.: (37) 3522-2875

Caratinga
Praça Coronel Rafael da Silva Araújo, 70
Salatiel – CEP 35300-255
Tel.: (33) 3321-6829

Cataguases
Rua Ofélia Resende, 101 – CEP 36770-000
Tel.: (32) 9974-6640

Conselheiro Lafaiete
Avenida Prefeito Mário Rodrigues Pereira, 23 – CEP 36400-000
Tel.: (37) 3721-4343

30 | Por que pagar impostos com base no Simples Nacional

Manual PPIB Simples Nacional.ind30 30 17/12/2008 17:19:37


Curvelo

Ano t a ç õ e s
Praça Central do Brasil, 198 – Centro – CEP 35790-000
Tel.: (38) 3721-9190

Diamantina
Rua da Glória, 394 – CEP 39100-000
Tel.: (38) 3531-6167

Divinópolis
Rua Rio de Janeiro, 341 – Centro – CEP 35500-009
Tel.: (37) 3213-2085 / (37) 3213-2084

Formiga
Rua João Pedrosa, 215 – Bairro Quinzinho – CEP 35570-000
Tel.: (37) 3322-2551

Frutal
Praça Dr. França, 39 – Centro – CEP 38200-000
Tel.: (34) 9988-0149 / (34) 3421-9133

Governador Valadares
Avenida Brasil, 4.000 – Loja 05 – CEP 35010-070
Tel.: (33) 3276-8770 / (33) 9989-1047

Guanhães
Rua Odilon Beakrens, 205 – Centro – CEP 39740-000
Tel.: (33) 9983-6008

Ipatinga
Rua Uberlândia, 331 – Centro – CEP 35160-024
Tel.: (31) 3822-4699 / (31) 9632-0121

Itabira
Rua Água Santa, 450 – Centro – CEP 35900-009
Tel.: (31) 3831-2120 / (31) 9962-6078

Itajubá
Avenida Coronel Carneiro Júnior, 192 – Centro – CEP 37500-018
Tel.: (35) 3622-2277 / (35) 9986-0119

Itaúna
Rua Lilia Antunes, 99 – Bairro Santo Antônio – CEP 35680-270
Tel.: (37) 3242-2473 / (37) 9982-0588

Ituiutaba
Rua 22, 385 – Centro – CEP 38300-076
Tel.: (34) 9988-1150 / (34) 3261-1459

Janaúba
Avenida do Comércio, 26 – CEP 39440-000
Tel.: (38) 3821-3000 / (38) 9988-0450

Anexos | 31

Manual PPIB Simples Nacional.ind31 31 17/12/2008 17:19:37


Januária
Travessa Humaitá, 94 – Centro – CEP 39480-000
Tel.: (38) 3621-3444 / (38) 9989-0171

João Monlevade
Rua Floresta, 100 – Carneirinho – CEP 35930-235
Tel.: (31) 3851-6130 / (31) 9963-0756

Juiz de Fora
Avenida Olegário Maciel, 436 – Santa Helena – CEP 36015-350
Tel.: (32) 9986-0262 / (32) 9945-0655

Lavras
Rua Francisco Sales, 666, 2º andar – CEP 37002-020
Tel.: (35) 9979-1184

Manhuaçu
Praça 5 de Novembro, 355, 2º andar – CEP 36900-000
Tel.: (33) 3331-4833 / (33) 9969-0036

Montes Claros
Avenida Afonso Pena, 175 – CEP 39400-098
Tel.: (38) 3690-5900 / (38) 9985-2092

Muriaé
Rua Doutor Alves Pequeno, 237, sala 36 – CEP 36880-000
Tel.: (32) 3721-9722 / (32) 9945-0647

Oliveira
Praça XV de Novembro, 20, sala 104 – CEP 35540-000
Tel.: (37) 3331-3880

Paracatu
Rua Salgado Filho, 615 – CEP 38600-000
Tel.: (38) 3672-3511/ (38) 9962-0905

Passos
Rua Santo Antônio, 55 – CEP 37900-082
Tel.: (35) 9981-1247

Patos de Minas
Rua Olegário Maciel, 12 – CEP 38700-122
Tel.: (34) 3821-4900 / (34) 9988-0129

Patrocínio
Avenida Joaquim Carlos dos Santos, 151 – CEP 38740-000
Tel.: (34) 9984-0046

Pirapora
Rua Mato Grosso, 410 – CEP 39270-000
Tel.: (38) 3741-3390 / (38) 9982-0166

32 | Por que pagar impostos com base no Simples Nacional

Manual PPIB Simples Nacional.ind32 32 17/12/2008 17:19:37


Poços de Caldas

Ano t a ç õ e s
Rua Prefeito Chagas, 459, 4º andar – Centro – CEP 37701-010
Tel.: (35) 3722-3352 / (35) 3722-3304 / (35) 9974-0047

Ponte Nova
Praça Getúlio Vargas, 19 – CEP 35430-002
Tel.: (31) 3881-2889 / (31) 9989-0542

Pouso Alegre
Rua Herculano Cobra, 145 – CEP 37550-000
Tel.: (35) 3449-7204 / (35) 9968-0292

Salinas
Rua João Ribeiro, 67 – CEP 39560-000
Tel.: (38) 9974-2272

Santa Rita do Sapucaí


Alameda José Cleto Duarte,10 – Centro – CEP 37550-000
Tel.: (35) 9959-0193

São João del-rei


Rua Maria Tereza, 20 – CEP 36307-312
Tel.: (32) 3372-3833

São João Nepomuceno


Rua Doutor Péricles de Mendonça, 95 – CEP 36680-000
Tel.: (32) 3261-7420 / (32) 9963-4025

São Sebastião do Paraíso


Avenida Oliveira Resende, 1.350, 2º piso
Braz – CEP 37950-000
Tel.: (35) 3531-2014 / (35) 9975-0535

Sete Lagoas
Rua Fernando Pinto, 137 – CEP 35700-042
Tel.: (31) 3773-5757/ (31) 9957-6170

Teófilo Otoni
Rua Epaminondas Otoni, 655 – CEP 39800-000
Tel.: (33) 3522-1320 / (33) 9907-4724

Três Marias
Rua Várzea da Palma, 281 – Centro – CEP 39205-000
Tel.: (38) 3754-3668 / (38) 9984-0253

Turmalina
Avenida Lauro Machado,12A – CEP 39660-000
Tel.: (38) 3527-2544 / (38) 9971-7800 / (38) 9197-0680

Ubá
Avenida Raul Soares, 36, loja 1, edifício Inter Center
Centro – CEP 36500-000
Tel.: (32) 3531-5166 / (32) 9985-1034

Anexos | 33

Manual PPIB Simples Nacional.ind33 33 17/12/2008 17:19:37


Uberaba
Avenida Leopoldino de Oliveira, 3.433 – Centro – CEP 38010-000
Tel.: (34) 3318-1800 / (34) 9988-0165

Uberlândia
Rua Duque de Caxias, 185 – Centro – CEP 38408-382
Tel.: (34) 3237-2224 / (34) 9988-0177

Unaí
Rua Nossa Senhora do Carmo, 224, sala 9A, edifício Unaí
Centro – CEP 38610-000
Tel.: (38) 3676-7036 / (38) 9961-2500

Varginha
Rua Dona Zica, 46 – Centro – CEP 37010-570
Tel.: (35) 3222-5450 / (35) 9988-3274

Viçosa
Rua Doutor Milton Bandeira, 215 – CEP 36570-000
Tel.: (31) 3891-4759

Macrorregionais

Belo Horizonte (Sede)


Avenida Barão Homem de Melo, 329 – Nova Suíça – CEP 30460-090
Tel.: 0800 570 0800 / (31) 9957-9470

Pouso Alegre
Rua Herculano Cobra, 145 – cep 37550-000
Tel.: (35) 3449-7214 / (35) 9982-0566

Uberaba
Avenida Leopoldino de Oliveira, 3.433 – Centro – CEP 38010-000
Tel.: (34) 3318-1800 / (34) 9988-0137

Montes Claros
Avenida Afonso Pena, 175 – CEP 39400-098
Tel.: (38) 3690-5908 / (38) 3690-5900 / (38) 9986-2797

Juiz de Fora
Avenida Olegário Maciel, 436 – Santa Helena – CEP 36015-350
Tel.: (32) 3239-5306 / (32) 9987-1239

Macro centro
Av. Barbacena, 288 – Barro Preto – CEP 30130-190
Tel.: 0800 570 0800

34 | Por que pagar impostos com base no Simples Nacional

Manual PPIB Simples Nacional.ind34 34 17/12/2008 17:19:37


Manual PPIB Simples Nacional.ind35 35 17/12/2008 17:19:37
Manual PPIB Simples Nacional.ind36 36 17/12/2008 17:19:37

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