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Rio de Janeiro
2014
FICHA CATALOGRÁFICA
A849g
Associação Brasileira de Normas Técnicas
Guia de boas normas para pequenos negócios: Orientações para os
desenvolvedores de normas técnicas [recurso eletrônico] / Associação
Brasileira de Normas Técnicas, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e
Pequenas Empresas. – Rio de Janeiro: ABNT; Sebrae, 2014.
35 p.: il.color.
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT
Unidade de Acesso à Inovação e Tecnologia – UAIT Diretoria Técnica – ABNT/DT
SGAS Quadra 605, Conjunto A – CEP 70200-645 – Brasília-DF Avenida Treze de Maio, 13 – 27º andar – Rio de Janeiro-RJ.
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Empresas
SEBRAE ABNT
Preâmbulo............................................................................................................................................01
Referências............................................................................................................................................35
GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS | ORIENTAÇÕES PARA OS DESENVOLVEDORES DE NORMAS TÉCNICAS | SUMÁRIO
GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS ORIENTAÇÕES PARA OS DESENVOLVEDORES DE NORMAS TÉCNICAS
PREÂMBULO
GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS ORIENTAÇÕES PARA OS DESENVOLVEDORES DE NORMAS TÉCNICAS
Normas técnicas e pequenos negócios desempenham papéis vitais na economia nacio-
nal.
Representando 99% dos negócios no País, os pequenos negócios respondem por 27% do
PIB, 40% da massa salarial e 70% das novas vagas de empregos geradas.
As normas técnicas e a normalização, por sua vez, são peças-chave para o desenvolvi-
mento tecnológico, manutenção e acesso aos mercados nacionais e internacionais.
Neste contexto, duas organizações no Brasil têm papel crucial no desenvolvimento de
uma conexão estruturante e duradoura entre normas técnicas e pequenos negócios:
a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e o Serviço Brasileiro de Apoio às
Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
A ABNT é o organismo nacional de normalização, responsável pela gestão da produ-
ção das normas técnicas brasileiras de produtos e serviços e pela participação nacio-
nal nos organismos internacionais de normalização, destacadamente a International
Organization for Standardization (ISO) e a International Electrotechnical Commission
(IEC).
O Sebrae é um agente de capacitação e de promoção do desenvolvimento nacional,
criado para dar apoio aos pequenos negócios. Trabalha para fomentar o empreende-
dorismo e promover a competitividade e a sustentabilidade dos pequenos negócios.
Ao longo dos últimos anos, uma parceria entre a ABNT e o Sebrae vem sendo desenvolvi-
da, com o objetivo de incrementar o envolvimento dos pequenos negócios com as nor-
mas, por meio do seu uso, com o processo de normalização, e da participação no desen-
volvimento de normas nacionais e internacionais que atendam às suas necessidades.
Fazer normas técnicas tão amigáveis quanto possível, mantendo uma elevada quali-
dade de seus conteúdos, a fim de minimizar os potenciais entraves e custos de imple-
mentação para os pequenos negócios, é um dos desafios permanentes dessa parceria.
Esta publicação é uma adaptação do Guia CEN/CENELEC 17 – Diretrizes para a redação
de normas, considerando as necessidades das micro, pequenas e médias empresas (PME)
para o processo de normalização brasileiro.
O Guia Boas Normas para Pequenos Negócios – Orientações para os desenvolvedores de
normas técnicas é dividido em nove Partes (mais dois Anexos e Referências) e apresen-
ta um conjunto de informações que buscam orientar e auxiliar os desenvolvedores de
normas frente às necessidades dos pequenos negócios.
A Parte 1 aborda os objetivos do Guia e suas aplicações.
GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS | ORIENTAÇÕES PARA OS DESENVOLVEDORES DE NORMAS TÉCNICAS | PREÂMBULO 1
ORIENTAÇÕES PARA OS DESENVOLVEDORES DE NORMAS TÉCNICAS GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS
GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS ORIENTAÇÕES PARA OS DESENVOLVEDORES DE NORMAS TÉCNICAS
2 GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS | ORIENTAÇÕES PARA OS DESENVOLVEDORES DE NORMAS TÉCNICAS | PREÂMBULO
GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS ORIENTAÇÕES PARA OS DESENVOLVEDORES DE NORMAS TÉCNICAS
GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS ORIENTAÇÕES PARA OS DESENVOLVEDORES DE NORMAS TÉCNICAS
As normas técnicas ajudam os pequenos
negócios a conhecer quais são as melhores
práticas relacionadas à sua operação.
GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS | ORIENTAÇÕES PARA OS DESENVOLVEDORES DE NORMAS TÉCNICAS | PREÂMBULO 3
ORIENTAÇÕES PARA OS DESENVOLVEDORES DE NORMAS TÉCNICAS GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS
Parte 1 – INTRODUÇÃO
GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS ORIENTAÇÕES PARA OS DESENVOLVEDORES DE NORMAS TÉCNICAS
4 GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS | ORIENTAÇÕES PARA OS DESENVOLVEDORES DE NORMAS TÉCNICAS | INTRODUÇÃO
GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS ORIENTAÇÕES PARA OS DESENVOLVEDORES DE NORMAS TÉCNICAS
GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS ORIENTAÇÕES PARA OS DESENVOLVEDORES DE NORMAS TÉCNICAS
As normas técnicas possibilitam
novas oportunidades de negócios
para os pequenos negócios.
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ORIENTAÇÕES PARA OS DESENVOLVEDORES DE NORMAS TÉCNICAS GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS
Parte 2 – OBJETIVOS
GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS ORIENTAÇÕES PARA OS DESENVOLVEDORES DE NORMAS TÉCNICAS
6 GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS | ORIENTAÇÕES PARA OS DESENVOLVEDORES DE NORMAS TÉCNICAS | OBJETIVOS
GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS ORIENTAÇÕES PARA OS DESENVOLVEDORES DE NORMAS TÉCNICAS
GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS ORIENTAÇÕES PARA OS DESENVOLVEDORES DE NORMAS TÉCNICAS
As normas técnicas possibilitam o acesso
a novos mercados para os produtos e
serviços dos pequenos negócios.
GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS | ORIENTAÇÕES PARA OS DESENVOLVEDORES DE NORMAS TÉCNICAS | OBJETIVOS 7
ORIENTAÇÕES PARA OS DESENVOLVEDORES DE NORMAS TÉCNICAS GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS
Voluntariedade
O processo de normalização é voluntário. A vontade das partes envolvidas é fun-
damental para que o processo de normalização se estabeleça e aconteça; sem ela
não há como obter uma norma técnica.
É importante destacar que a voluntariedade diz respeito tanto à participação no
desenvolvimento da norma (isto é, ninguém é obrigado a participar) quanto ao
seu uso. De fato, o uso de uma norma deve ser o resultado de uma decisão racio-
nal, em que se percebam mais vantagens no seu uso do que em não usá-la. A for-
ça da normalização técnica é justamente o resultado do seu uso, que é fruto de
uma decisão que lhe reconhece valor e vantagens no seu uso.
Por outro lado, se as normas técnicas fossem obrigatórias, haveria um efeito de ini-
bição à inovação e ao desenvolvimento tecnológico, uma vez que produtos ino-
vadores poderiam não atender a uma norma, ou então poderia nem existir uma
norma aplicável, o que colocaria, hipoteticamente, tal produto em uma situação
de ilegalidade.
Representatividade
Refere-se à necessidade de participação de todas as partes interessadas (produto-
res, consumidores, fornecedores, universidades, laboratórios, institutos de pesqui-
sa, governo etc.), de modo que a opinião de todos os interessados seja considera-
da no estabelecimento da norma técnica e reflita de fato o entendimento comum.
Assim, é importante que o processo de normalização garanta que os envolvidos
sejam representativos dos diversos interesses envolvidos. É justamente neste con-
texto que é importante incluir os pequenos negócios na normalização.
Paridade
Muito ligado ao princípio anterior, este princípio trata dos diversos interesses en-
volvidos, que devem estar representados de maneira equilibrada. Usualmente, de
maneira simplificada, os diversos interesses envolvidos são classificados em forne-
cedores, consumidores ou usuários e neutros (estes últimos abrangem o governo,
os institutos de pesquisa, a academia etc.). O que se procura é um equilíbrio na
representação e no processo de tomada de decisões, evitando-se assim a imposi-
ção de um sobre os demais, por conta do número maior de representantes. Assim,
deve existir um processo estabelecido para a elaboração das normas técnicas, de
modo a assegurar o equilíbrio das diferentes opiniões.
8 GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS | ORIENTAÇÕES PARA OS DESENVOLVEDORES DE NORMAS TÉCNICAS | PRINCÍPIOS E PREMISSAS
GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS ORIENTAÇÕES PARA OS DESENVOLVEDORES DE NORMAS TÉCNICAS
GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS ORIENTAÇÕES PARA OS DESENVOLVEDORES DE NORMAS TÉCNICAS
Transparência
É o princípio que assegura que o processo de normalização seja aberto, público
e previsível. É importante que todos os interessados possam tomar conhecimen-
to do desenvolvimento das normas técnicas de seu interesse ou que possam vir a
afetá-los, estejam eles participando ativamente do processo ou não. Assim, trans-
parência implica que o processo de normalização seja aberto e tenha publicidade,
isto é, sejam divulgados o processo e a programação dos trabalhos, de maneira
que os potenciais interessados ou afetados possam tomar conhecimento dele e
participar, se assim desejarem.
Atualização
Trata-se da necessidade de as normas acompanharem a evolução tecnológica, de
maneira que as novas técnicas que vão sendo adotadas sejam incorporadas, evi-
tando a inibição da inovação. Assim, as normas técnicas devem ser periodicamen-
te revisadas, de maneira a assegurar que estejam atualizadas em relação à tecnolo-
gia disponível e em uso.
Consenso
É um dos princípios mais importantes, que define o processo pelo qual um tex-
to é submetido à apreciação, os comentários e a aprovação de uma comunidade,
técnica ou não, a fim de que se obtenha um texto o mais próximo possível da rea-
lidade de aplicação. Este princípio tem o objetivo de atender aos interesses e às
necessidades da comunidade. Dessa forma, as decisões não são tomadas por vota-
ção, mas antes é tomado um compromisso de interesse mútuo, em que as diversas
partes chegam a um acordo.
A regra do consenso não deve, portanto, ser confundida com unanimidade, uma
vez que esta implicaria o direito de veto de uma parte. Alcançar o consenso é uma
atividade trabalhosa, que requer o empenho de todos os participantes.
Por isso, o processo de elaboração de uma norma requer tempo. Por vezes, o tem-
po pode parecer excessivo para as partes interessadas, em particular nos dias de
hoje, em que a velocidade da introdução de inovações é muito alta.
Contudo, é importante destacar que a força das normas técnicas como meio de
regulação do mercado deriva em grande parte do fato de elas serem o resultado
do consenso entre todos os interessados.
Considerando-se que o uso das normas é, em regra geral, voluntário, o consenso
assegura que ela represente a solução aceitável para as partes interessadas, sem a
predominância de qualquer interesse em particular.
Assim, as regras que governam o processo de elaboração de uma norma devem
assegurar a busca do consenso de maneira eficaz e eficiente, sem o desperdício de
tempo dos participantes.
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ORIENTAÇÕES PARA OS DESENVOLVEDORES DE NORMAS TÉCNICAS GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS
GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS ORIENTAÇÕES PARA OS DESENVOLVEDORES DE NORMAS TÉCNICAS
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GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS ORIENTAÇÕES PARA OS DESENVOLVEDORES DE NORMAS TÉCNICAS
As normas técnicas podem ajudar os
pequenos negócios na competitividade
frente às grandes empresas.
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Parte 4 – ORIENTAÇÕES
GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS ORIENTAÇÕES PARA OS DESENVOLVEDORES DE NORMAS TÉCNICAS
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GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS ORIENTAÇÕES PARA OS DESENVOLVEDORES DE NORMAS TÉCNICAS
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As normas técnicas ajudam a
melhoria da eficiência operacional
dos pequenos negócios.
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Parte 5 – DESCOBRIR
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5.1 Relevância
Verificar a relevância da norma técnica para os pequenos negócios.
Antes da inclusão de uma demanda de elaboração de uma norma técnica em um Pla-
no de Normalização da ABNT, é importante avaliar a respectiva necessidade ou inte-
resse na proposição de um processo de normalização para um determinado tema.
Todas as possíveis partes interessadas ou afetadas pelo assunto ou tema em questão
devem ser consultadas para a verificação da relevância da elaboração de uma norma
técnica.
Os pequenos negócios, na maiorias dos casos, têm dificuldades em contribuir de for-
ma proativa para o processo de planejamento da normalização, por conta, principal-
mente, da dificuldade em ter acesso às informações sobre esse processo, que requer
um conhecimento técnico mais específico.
Neste contexto, é importante que sejam utilizados, de forma eficaz, os processos ins-
titucionalizados dentro do próprio fluxo de trabalho da ABNT para a construção do
Plano de Normalização.
Vale ressaltar que os mecanismos de comunicação e consulta via web, incluindo, prin-
cipalmente, as plataformas de redes sociais (Facebook, Linkedin, Twitter etc.), são úteis
para o alcance desse objetivo.
Por ser um processo crítico no envolvimento dos pequenos negócios na normaliza-
ção, a questão do planejamento é particularmente abordada no Anexo 2 deste Guia.
14 GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS | ORIENTAÇÕES PARA OS DESENVOLVEDORES DE NORMAS TÉCNICAS | DESCOBRIR
GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS ORIENTAÇÕES PARA OS DESENVOLVEDORES DE NORMAS TÉCNICAS
GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS ORIENTAÇÕES PARA OS DESENVOLVEDORES DE NORMAS TÉCNICAS
5.3 Relação custo-eficácia
Considerar os custos de adequação e treinamento necessários para a implementação da
norma técnica.
Os desenvolvedores de normas devem considerar sempre se os requisitos podem ser
atendidos sem criar restrições desproporcionais e/ou desnecessárias aos pequenos
negócios.
Nenhuma norma técnica deve introduzir qualquer impedimento ao fomento da ino-
vação em produtos, serviços ou processos.
As normas não devem impedir a flexibilidade e a versatilidade que normalmente ca-
racterizam os modelos de negócios das pequenas empresas.
5.4 Infraestrutura
Considerar a disponibilidade da infraestrutura necessária para a implementação da nor-
ma técnica.
Toda infraestrutura necessária para o atendimento aos requisitos de uma norma técni-
ca deve estar disponível no mercado.
A disponibilidade dessa infraestrutura deve ser verificada e acompanhada pelos de-
senvolvedores de normas durante a elaboração, revisão ou adoção de uma norma
técnica.
Estas verificações devem incluir a disponibilidade da infraestrutura nos mercados na-
cionais, que são acessíveis aos pequenos negócios.
GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS | ORIENTAÇÕES PARA OS DESENVOLVEDORES DE NORMAS TÉCNICAS | ORIENTAÇÕES 15
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Parte 6 – DEFINIR
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6.1 Abordagem
Aperfeiçoar o entendimento e a utilização da norma técnica, acrescentando exemplos e
explicações.
Sempre que possível, os requisitos devem ser expressos em termos de desempenho,
em vez de características descritivas ou de projeto. Esta abordagem permite maior li-
berdade ao desenvolvimento tecnológico.
A princípio devem ser incluídas características que tenham aceitação em todo o mun-
do. Onde necessário, devido a legislações, clima, meio ambiente, economia, condi-
ções sociais etc., podem ser indicadas outras opções.
A abordagem de desempenho confere às empresas flexibilidade e espaço para a ino-
vação. As normas técnicas devem igualmente desempenhar o papel de transferência
de tecnologia.
No entanto, às vezes, é necessário que a abordagem de desempenho seja acompa-
nhada por exemplos e explicações, para que a norma técnica seja facilmente com-
preendida e implementada pelos pequenos negócios.
Isto pode ser efetuado de forma informativa, por exemplo, por textos, ilustrações, grá-
ficos ou quadros que enfoquem métodos simples de implementação.
Essa informação deve facilitar e aumentar a implementação das normas técnicas pe-
los pequenos negócios, considerando que estes podem sentir dificuldades ao trans-
por requisitos puros de desempenho para soluções práticas nos seus negócios.
Por vezes, a especificação de desempenho pode conduzir a procedimentos de ensaios
complicados, de longa duração e de alto custo. Dessa forma, os desenvolvedores de
normas devem avaliar esse potencial impacto.
6.2 Introdução
Fornecer uma introdução com uma informação de suporte sobre a norma técnica.
Todas as normas técnicas devem conter explicações sobre o motivo da sua elaboração
e/ou sobre o motivo para todas as modificações ou revisões.
O tipo de negócio, o tema e/ou as atividades abrangidos pela norma devem ser espe-
cificados.
Essas informações descritas acima devem estar disponíveis na introdução da norma
técnica. Se existir um resumo sobre o conteúdo da norma técnica, essas mesmas in-
formações devem ser repetidas.
Os pequenos negócios nem sempre estão informados sobre as normas técnicas apli-
cáveis às suas atividades. Assim, a norma técnica deve detalhar, tanto quanto possível,
os seus grupos de usuários, especialmente aqueles relacionados aos pequenos negó-
cios.
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6.3 Escopo
Elaborar normas técnicas precisas e completas dentro do seu respectivo escopo.
O escopo de uma norma técnica é uma descrição do que se pretende normalizar. Mui-
tas vezes inicia-se com uma frase como “Esta Norma destina-se a...” ou semelhante.
Os desenvolvedores de normas devem analisar os mercados relevantes e verificar se
outras categorias de produto ou serviços podem estar abrangidas pelo escopo de
uma norma técnica específica, ainda que não fosse essa a intenção original.
As normas técnicas devem ter o escopo claramente definido e, dentro dos respectivos
limites, este deve ser tão compreensível quanto possível. Isto significa que a norma
técnica não deve abranger assuntos que não estejam claramente definidos no respec-
tivo escopo, mas deve abordar todos os aspectos dos itens contidos nesse escopo.
Os pequenos negócios são, frequentemente, especializados em um leque restrito de
produtos e serviços. O escopo deve ser definido de maneira a que sejam evidentes os
produtos e serviços abrangidos.
6.4 Ensaios
Evitar impor regimes de ensaio dispendiosos e complexos na norma técnica.
Os ensaios requeridos para o atendimento das normas técnicas representam, frequen-
temente, um encargo financeiro significativo para os pequenos negócios. Isto inclui os
custos de calibração de equipamentos, formação dos colaboradores, tempo e recur-
sos necessários para realizar os ensaios.
Os pequenos negócios geralmente não produzem em grande escala, e os seus produ-
tos podem ter características específicas. Impor um elevado número de ensaios im-
pacta significativamente no preço dos produtos e, consequentemente, na competiti-
vidade da empresa.
Portanto, as normas técnicas não devem introduzir quaisquer ensaios desnecessários.
Significa que, em caso de dúvida relativa à adequação e necessidade de um determi-
nado método de ensaio, este não deve ser incluído, considerando-se a existência de
um método alternativo.
Os desenvolvedores de normas devem verificar quem pode realizar um ensaio especí-
fico e devem evitar, tanto quanto possível, favorecer um ensaio que reforce ou condu-
za a posições privilegiadas ou monopolistas dos provedores de ensaios.
6.5 Conformidade
Identificar mecanismos simples e com uma boa relação custo-eficácia na verificação da
conformidade com os requisitos da norma técnica.
Para permitir flexibilidade na verificação da conformidade aos requisitos, deve-se con-
siderar, sempre que possível, métodos alternativos, incluindo a realização de cálculos
e uso de tabelas de referência para a avaliação.
Além disso, os desenvolvedores de normas devem garantir que os resultados dos en-
saios descritos nas normas técnicas sejam inequívocos.
É vital para os pequenos negócios que as normas técnicas façam referência aos meca-
nismos de verificação da conformidade que não possam ser influenciados por interes-
ses parciais de partes interessadas.
18 GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS | ORIENTAÇÕES PARA OS DESENVOLVEDORES DE NORMAS TÉCNICAS | DEFINIR
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As normas técnicas
geram credibilidade e
confiança para os clientes
dos pequenos negócios.
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Parte 7 – DESENVOLVER
GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS ORIENTAÇÕES PARA OS DESENVOLVEDORES DE NORMAS TÉCNICAS
7.1 Extensão
As normas técnicas devem ser tão breves quanto possível.
Caso uma norma técnica tenha tendência a ser extensa, a abordagem dos desenvol-
vedores de normas deve ser dividi-la em partes, em um leque mais restrito de produ-
tos, processos ou serviços.
No caso efetivo de uma norma técnica mais extensa, os desenvolvedores de normas
devem avaliar a possibilidade de dividi-la em normas mais breves, mais específicas.
Neste caso, os desenvolvedores de normas devem assegurar que seja facultada toda
a informação necessária para permitir uma melhor compreensão da norma técnica e
que as referências cruzadas para outras partes da norma sejam limitadas ou evitadas.
Alternativamente, uma estrutura muito clara da norma técnica (seções, parágrafos e
anexos para os aspectos técnicos específicos) pode facilitar a leitura e a compreensão.
A extensão de uma norma técnica pode depender da sua finalidade e do assunto
tratado. Não obstante, as normas técnicas muito extensas podem desencorajar po-
tenciais usuários da sua leitura, especialmente se for difícil encontrar a informação
relevante. Os parágrafos e listas extensos podem prejudicar ou até mesmo impedir a
compreensão das disposições importantes.
7.2 Estrutura
As normas técnicas devem ser claras, lógicas e fáceis de cumprir, tanto quanto possível.
As normas técnicas devem ser inteligíveis para aqueles a quem se destinam. Assim, ao
redigir uma norma técnica, os grupos de usuários devem ser identificados para que a
norma técnica seja adaptada às necessidades desses potenciais usuários.
Consequentemente, as normas técnicas devem ser concebidas para que sejam de uti-
lização simples.
As disposições importantes devem ser realçadas e explicadas, tanto quanto possível,
mas estas partes explicativas não devem, simultaneamente, complicar a estrutura do
documento.
A disposição do texto deve ser adaptada, tanto quanto possível, ao escopo da norma
técnica e às necessidades do público-alvo.
A maioria dos empresários de pequenos negócios pode não dispor de tempo e de re-
cursos para analisar a norma técnica meticulosamente. Assim, é importante que eles
possam encontrar facilmente a informação relevante.
Tornar mais visível a parte operacional das normas técnicas pode encorajar os peque-
nos negócios a utilizá-las com mais frequência.
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7.3 Apresentação
Incluir, na norma técnica, ilustrações, gráficos e quadros de apoio, bem como exemplos
representativos de aplicações, sempre que possível.
Os desenvolvedores de normas devem escrever de maneira que as normas técnicas
sejam fáceis de ler e de compreender, tanto quanto possível.
Os esquemas, gráficos, ilustrações e exemplos que esclarecem a aplicação da norma
técnica podem facilitar significativamente a sua compreensão. Os exemplos podem
fazer parte do texto principal ou ser incluídos em um anexo. No entanto, ao dar exem-
plos, deve ser evitada a referência a um produto ou a um serviço específico.
7.4 Linguagem
Utilizar linguagem suficientemente simples, para que a norma técnica seja compreendida
por todos os usuários esperados e não somente por especialistas.
Os usuários de normas técnicas com diferentes competências, conhecimento e forma-
ção devem ser capazes de compreender as partes das normas técnicas que sejam re-
levantes para eles.
Mesmo que as normas técnicas visem funcionários com conhecimento sobre os pro-
dutos, processos ou serviços específicos, elas devem, ainda assim, ser redigidas em
uma linguagem simples e clara, para que sejam inteligíveis para os usuários que não
tenham estado diretamente envolvidos na sua elaboração.
As normas técnicas devem ser facilmente inteligíveis para os respectivos usuários.
Deve ser prestada especial atenção aos pequenos negócios como potenciais utiliza-
dores e, por isso, a linguagem deve ser adaptada à sua forma de funcionamento, em
especial no caso em que constituam o principal público-alvo da norma técnica.
Deve ser utilizada uma linguagem simples ao traduzir as normas técnicas para o por-
tuguês, no caso de adoção de normas internacionais, regionais ou versões de outras
normas técnicas baseadas em normas estrangeiras.
Além disso, todas as abreviaturas e acrônimos devem ser explicados e, caso alguns vo-
cábulos pareçam simples ou ambíguos, recomenda-se a definição deles na seção de
terminologia.
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7.5 Referências
Reduzir a necessidade de adquirir outras normas referenciadas na norma técnica.
Para aumentar a usabilidade, repetir pequenos conteúdos de outras normas técnicas,
em vez de somente referir-se a elas.
Em caso de reprodução de textos, deve ser incluída sempre uma referência clara à
fonte.
Todos os documentos normativos necessários para a aplicação da norma técnica de-
vem estar disponíveis e ao alcance dos usuários, quando a norma técnica é publicada
(usualmente, as normas técnicas são vendidas).
As referências normativas em normas técnicas são úteis, pois evitam a duplicação de
trabalho e permitem manter a coerência quando uma das normas técnicas é revisa-
da. No entanto, inúmeras referências tornam a usabilidade das normas técnicas mais
complexa.
7.6 Revisão
Garantir que seja disponibilizada uma informação clara sobre as mudanças efetuadas em
relação a uma versão anterior das normas técnicas revisadas.
As alterações técnicas significativas devem ser especificadas e os motivos para a revi-
são de uma norma técnica devem ser indicados no seu prefácio.
Isto é particularmente importante para a implementação de normas técnicas pelos
pequenos negócios, pois eles não dispõem do tempo nem dos recursos para analisar
detalhadamente as novas edições das normas técnicas.
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As normas técnicas agregam
reconhecimento às marcas
dos pequenos negócios.
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Parte 8 – ENTREGAR
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8.1 Transição
Avaliar as implicações das alterações e estabelecer, de acordo com essa avaliação, o pe-
ríodo de transição de normas técnicas novas e revisadas.
A quantidade e a complexidade das modificações técnicas devem ser consideradas na
extensão dos períodos de transição. Qualquer período de transição deve ter em conta
as necessidades de implementação das modificações nos pequenos negócios.
Caso uma norma técnica introduza um requisito ou uma solução completamente
nova, o período de coexistência entre a norma técnica antiga e a atual deve ser signifi-
cativamente prolongado.
A necessidade de adquirir equipamento novo, de alterar a organização do trabalho e
de treinar os colaboradores deve ser levada em conta.
É especialmente difícil e dispendioso para os pequenos negócios alterar o respecti-
vo modelo de negócios, especialmente quando havia um bom funcionamento prévio.
Assim, eles podem necessitar de assistência técnica e devem avaliar os benefícios de
permanecer nesse mercado. No entanto, isto pode requerer um período prolongado
de coexistência entre as normas técnicas antiga e nova.
8.2 Implementação
Verificar a necessidade de assistência técnica na implementação de normas técnicas que
não podem ser simplificadas.
Em algumas áreas complexas da normalização, especialmente na aplicação de legisla-
ção complexa, pode ser difícil simplificar as normas técnicas. Nesses casos, os desen-
volvedores de normas devem exprimir a respectiva opinião sobre a necessidade de
assistência auxiliar à implementação nos pequenos negócios, como, por exemplo, um
guia de implementação.
Os desenvolvedores de normas podem participar da criação de guias de implementa-
ção adicionais, mas a sua principal função é assegurar que as normas técnicas sejam
tão fáceis de aplicar quanto possível.
A ideia de disponibilizar uma assistência técnica na implementação das normas técni-
cas não deve ser utilizada como justificativa para o desenvolvimento de normas técni-
cas complexas.
24 GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS | ORIENTAÇÕES PARA OS DESENVOLVEDORES DE NORMAS TÉCNICAS | ENTREGAR
GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS ORIENTAÇÕES PARA OS DESENVOLVEDORES DE NORMAS TÉCNICAS
GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS ORIENTAÇÕES PARA OS DESENVOLVEDORES DE NORMAS TÉCNICAS
As normas técnicas ajudam
os pequenos negócios a
crescer de forma estruturada.
GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS | ORIENTAÇÕES PARA OS DESENVOLVEDORES DE NORMAS TÉCNICAS | ENTREGAR 25
ORIENTAÇÕES PARA OS DESENVOLVEDORES DE NORMAS TÉCNICAS GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS
técnica?
26 GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS | ORIENTAÇÕES PARA OS DESENVOLVEDORES DE NORMAS TÉCNICAS | LISTA DE VERIFICAÇÃO
GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS ORIENTAÇÕES PARA OS DESENVOLVEDORES DE NORMAS TÉCNICAS
GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS ORIENTAÇÕES PARA OS DESENVOLVEDORES DE NORMAS TÉCNICAS
As normas técnicas permitem que
uma “linguagem técnica comum”
seja utilizada no segmento onde os
pequenos negócios estão presentes.
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ANEXOS GUIA DE BOAS NORMAS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS
Anexo 1 – GLOSSÁRIO
Consenso
Acordo geral, caracterizado pela ausência de oposição fundamentada a aspectos
significativos por qualquer parte importante dos interesses envolvidos, por meio
de um processo que busca levar em conta as posições de todas as partes interes-
sadas e a conciliação das opiniões conflitantes. [ABNT ISO/IEC Guia 2]
Estado da arte
Estágio de desenvolvimento de uma capacitação técnica em um determinado
momento, em relação a produtos, processos e serviços, baseado em descobertas
científicas, tecnológicas e experiências consolidadas e pertinentes. [ABNT ISO/IEC
Guia 2]
Normalização
Atividade que estabelece, em relação a problemas existentes ou potenciais, pres-
crições destinadas à utilização comum e repetitiva com vistas à obtenção do grau
ótimo de ordem, em um dado contexto. [ABNT ISO/IEC Guia 2]
Norma
Documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhe-
cido, que fornece, para uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou características
para atividades ou seus resultados, visando à obtenção de um grau ótimo de orde-
nação em um dado contexto. [ABNT ISO/IEC Guia 2]
Pequeno negócio
Empresas enquadradas de acordo com os critérios de faturamento da Lei Comple-
mentar 123/2006, também chamada de Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas.
Resumidamente, para fins de atendimento do Sebrae, os pequenos negócios são
divididos da seguinte maneira:
• microempreendedor individual - faturamento anual de até R$ 60 mil;
• microempresa - faturamento anual de até R$ 360 mil;
• empresa de pequeno porte - faturamento anual entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões;
• produtor rural – pessoas físicas que explorem atividades agrícolas e/ou pecuárias,
nas quais não sejam alteradas a composição e as características do produto in natu-
ra, e que faturem até R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) por ano e
possuam inscrição estadual de produtor, DAP ou CNPJ. Soma-se a esse grupo o dos
pescadores com Registro Geral da Pesca.
O setor
Descrever o ambiente de negócios do setor, suas tendências e características, de
modo a esclarecer o papel que a normalização e, em especial, os trabalhos do
ABNT/CB podem contribuir para o desenvolvimento do setor.
Especificamente, é conveniente que se apresentem, de maneira resumida, as di-
nâmicas política, econômica, técnica, regulatória, internacional e outras relevantes
para a compreensão do setor, relacionadas com o escopo do ABNT/CB.
Referenciar a evolução tecnológica e as inovações, recentes ou esperadas, que po-
dem afetar o setor.
Descrever as partes interessadas pertinentes para os trabalhos do ABNT/CB, inclu-
sive as suas percepções e maiores pontos de interesse. Mencionar também ques-
tões ambientais, de segurança, sociais e outras que tenham relação com os traba-
lhos do ABNT/CB.
Referenciar também as principais questões relacionadas às barreiras técnicas e ou-
tros obstáculos técnicos que tenham relevância ou estejam relacionados ao esco-
po do ABNT/CB.
O mercado interno
Descrever o contexto do mercado interno abrangido pelo escopo do ABNT/CB,
tanto do ponto de vista tecnológico quanto do econômico, participação de produ-
tos ou serviços importados, distribuição do porte das empresas, contexto regula-
tório e outros aspectos relevantes.
Apresentar indicadores quantitativos para o mercado interno, incluindo participa-
ção de produtos ou serviços importados, participação de pequenos negócios no
mercado e outros dados julgados relevantes.
ISO, Guidance for writing standards taking into account micro, small and medium-
sized enterprises’ needs, 2012, disponível em
http://www.iso.org/iso/guidance-for-writing-standards-for-smes.pdf
CENELEC, Standardization, You, the SMEs, join the process and get involved!