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LIVRE •

Plano de Orientação para a Oferta

Qualificação Profissional
Estilista de Moda
VERSÃO 2.0

Eixo tecnológico: Produção Cultural e Design


IDENTIFICAÇÃO DO CURSO NO SENAC SÃO PAULO
Área de Negócio: Moda e Beleza
Subárea: Moda
Ficha Técnica: 13918
Formato de Oferta: Presencial
Nome do Curso: Estilista de Moda
Carga Horária: 408 horas

HISTÓRICO DE VERSÕES
Versão 1 14/04/2021 vigente a partir de 01/07/2021
Versão 2 07/02/2023 Inserção de convergência curricular, pág. 20
COORDENAÇÃO TÉCNICA
Gerência de Desenvolvimento 1
Mariana Pedreira de Freitas
Tatiana Putti
Karina Bottini Pierri Takamura

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
GEDUC Desenho Educacional
Patrícia Luissa Masmo

ELABORAÇÃO
Consultora Pedagógica GEDUC
Elsie Maria Campos Lunardi

Consultores Especialistas
Ana Paula Sudano Freitas
Eduardo Vilas Bôas

REVISÃO
Carolina Silva de Oliveira
Sumário
Apresentação ...................................................................................................... 5
A estrutura do PO ................................................................................................ 6
Os cursos livres no Senac São Paulo ..................................................................... 7
As escolhas Senac para os cursos livres ........................................................................ 8
Dinâmica de desenvolvimento de cursos de qualificação profissional ......................... 10
Informações do Curso ........................................................................................ 14
Posicionamento da Subárea de Moda ........................................................................ 15
Breve história do curso no Senac ............................................................................... 16
Contexto de desenvolvimento e desenho .................................................................. 17
Orientações administrativo-pedagógicas............................................................ 18
Orientações para a implantação e acompanhamento deste curso .............................. 19
Sugestão para a composição da oferta ...................................................................... 23
Planejando o curso ................................................................................................... 24
Sequencialidade das Unidades Curriculares............................................................................ 24
Checklist para a implantação do curso ....................................................................... 25
Sugestões didático-pedagógicas ......................................................................... 26
Situações de aprendizagem ....................................................................................... 27
As sugestões de aprendizagem para este curso .......................................................... 28
UC1: Pesquisar tendências de moda, expressões artísticas e socioculturais ................ 28
UC2: Desenvolver coleção de moda .......................................................................... 39
UC3: Definir matérias-primas e aviamentos ............................................................... 52
UC4: Representar graficamente desenho de moda ..................................................... 61
UC5: Criar posicionamento do produto de moda........................................................ 71
UC6: Modelar e montar peças de vestuário ............................................................... 80
UC7: Projeto Integrador Estilista de Moda ................................................................. 90

SENAC • PO – Estilista de Moda 4


Apresentação

Olá pessoal!

Apresentamos o Plano de Orientação para a Oferta (PO), que oferece a técnicos e docentes
das Unidades Escolares um conjunto de sugestões voltadas a auxiliá-los na implementação
de uma prática pedagógica alinhada à Proposta Pedagógica e ao Regimento das Unidades
Escolares do Senac São Paulo.

Por ter como premissa o respeito aos saberes e às competências dos docentes atuantes no
processo educacional, o PO não determina atividades ou fazeres estáticos. Aliás, a sua
concepção parte da convicção fundamental de que o docente deve atuar de acordo com seu
estilo, sua experiência e seus conhecimentos, pautado nas Orientações para Prática
Pedagógica (Planejar, Mediar, Avaliar e Projeto Integrador) e demais diretrizes educacionais
que fazem parte da formação pedagógica. É importante considerar a singularidade de cada
grupo de alunos e a necessidade de uma mediação pedagógica que responda a essas
particularidades.

Ao planejar as aulas, é essencial que o docente do Senac São Paulo desfrute da mesma
autonomia e flexibilidade que esperamos dos nossos alunos no seu desenvolvimento.
Desejamos contar a vocês os detalhes dos bastidores da elaboração do desenho de um curso.
Nossa intenção é propor um novo olhar sobre o contexto da grande quantidade de
informações, recursos educacionais e fluxos de trabalho, ao dispor de uma ferramenta de
orientação prática mais próxima da realidade tanto das Unidades Educacionais quanto das
salas de aula. A ideia é que as informações facilitem o entendimento sobre as escolhas feitas
pelo grupo elaborador, ora por necessidades legais, ora por reposicionamentos da área a que
o curso pertence, mas sempre pautadas nas diretrizes educacionais e institucionais.
Organizamos a nossa exposição apresentando temas que acreditamos serem essenciais à
prática cotidiana de docentes e técnicos de área das unidades.

Vamos lá!

SENAC • PO – Estilista de Moda 5


A estrutura do PO

Os cursos livres no Senac São Paulo


Contextualiza o cenário em que o curso está inserido, reforçando
as escolhas do Senac que nos guiam para o desenvolvimento de
práticas pedagógicas inovadoras e metodologias participativas.

Informações do curso
Aproxima os técnicos de área e docentes das escolhas que
embasaram a construção do currículo, bem como do histórico e
diferenciais deste título no Senac São Paulo, contribuindo assim
para o alinhamento de todos os profissionais envolvidos, desde a
concepção do curso até a sala de aula.

Orientações administrativo-pedagógicas
Esta seção reúne as informações que o técnico de área precisa para
o planejamento e operação do curso, bem como apresenta as
especificidades do título.

Sugestões didático-pedagógicas
As informações apontadas nesta seção estão diretamente
relacionadas ao trabalho docente e tem como finalidade apoiá-lo
no planejamento deste curso e atuação em sala.

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Os cursos livres
no Senac São Paulo

Iniciamos esta parte do documento abordando informações importantes


para o alinhamento e compreensão do contexto no qual o curso está
inserido. Nossa intenção é contribuir para uma visão geral do cenário de
Cursos Livres no Senac São Paulo.

Em seguida, falaremos sobre a dinâmica de desenvolvimento dos cursos


livres, compartilhando questões importantes sobre o processo de
elaboração dos documentos educacionais: Plano de Curso (PC) e Plano de
Orientação para Oferta (PO).

Boa leitura!

Equipe Geduc Desenho Educacional


As escolhas Senac para os cursos livres
Ciência e tecnologia compõem, cada vez mais, a pauta do trabalho e da educação, fazendo
com que se rompam com as velhas fórmulas tanto do produzir quanto do aprender,
buscando a inovação e a criatividade.

A globalização e a democratização das informações mudaram a forma como nossa sociedade


produz informação e organiza-se social e economicamente, provocando a necessidade de
desenvolvermos um conjunto de competências capazes de nos tornar profissionais-cidadãos
plenos e capacitados.

As mudanças na produção de conhecimento nos mais diversos campos de atuação


profissional geram a necessidade de uma busca por uma formação mais focada no
desenvolvimento de competências, que atendam tanto às necessidades técnicas quanto
comportamentais.

Com o olhar atento para esse cenário, o Senac São Paulo tem como missão institucional,
inscrita na Proposta Pedagógica Senac1, proporcionar o desenvolvimento de pessoas, por
meio de ações educacionais que estimulem o exercício da cidadania e a atuação profissional
transformadora e empreendedora, com o intuito de contribuir para o bem-estar da
sociedade. Assumindo como visão ser cada vez mais reconhecido como instituição de
excelência na prestação de serviços educacionais inovadores, voltados à inclusão social e à
formação diversificada de profissionais-cidadãos.
Esse propósito é desenvolvido por meio do oferecimento de sólidas formações que seguem
um modelo pedagógico comum, orientando os percursos educacionais oferecidos na
instituição. Nossa ação educacional, que engloba todo o portfólio oferecido pelo Senac São
Paulo, se organiza de acordo com os princípios: filosóficos, que atribuem ao fazer
educacional características do mundo do trabalho e da formação humana; e pedagógicos,
que subsidiam as escolhas metodológicas, tornando a formação dos alunos mais conectada
às práticas profissionais contemporâneas, amplamente utilizadas no mercado de trabalho.

CONCEPÇÕES FILOSÓFICAS CONCEPÇÕES PEDAGÓGICAS

Escola
Ser humano Currículo
Mundo Metodologia
Trabalho Aluno
Educação Docente

1
A missão e a visão institucional do Senac são mencionadas na página sete em sua Proposta Pedagógica. Trata-se de uma versão
atualizada em 2005 das diretrizes educacionais básicas do Senac, formuladas originalmente em 2003.

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O profissional egresso do Senac leva consigo as marcas formativas que são diferenciais em
sua formação e identificam o aluno como profissional formado pela instituição, fatores de
destaque no mercado de trabalho e que garantem a excelência de sua atuação cidadã e
profissional.

As cinco marcas formativas, domínio técnico-científico, visão crítica, atitude


empreendedora, sustentável e colaborativa, são trabalhadas ao longo do processo de
aprendizagem profissional do aluno e advêm dos princípios e valores institucionais que
compõem o Modelo Pedagógico do Senac. Elas têm como principal objetivo garantir ao
egresso o domínio pleno técnico-científico da área escolhida para atuação e o
desenvolvimento da visão crítica sobre suas ações profissionais, bem como de atitudes
empreendedoras, sustentáveis e colaborativas, de tal forma que proporcionem resultados
positivos e inovadores em seu cotidiano.

O sucesso da formação profissional oferecida pelo Senac São Paulo está alicerçado na
constante atualização de seus cursos. Os processos de desenvolvimento e reformulação do
portfólio têm como subsídios o olhar atento às necessidades do mercado de trabalho, a
excelência dos profissionais envolvidos no processo de criação, desenvolvimento,
implantação e execução dos cursos, bem como a preocupação em desenvolver em seus
alunos as competências atreladas ao fazer profissional de modo conectado às práticas mais
atualizadas.
Dessa forma, o Senac, por meio de sua proposta pedagógica e marcas formativas, espera
contribuir para a formação de profissionais competentes, que tenham um olhar para si e para
o outro, inovando e colaborando para seu crescimento pessoal e para o desenvolvimento de
nossa sociedade.

Movimentos institucionais do Senac


A Proposta Pedagógica Senac, a Missão, a Visão e os Valores institucionais evidenciam nossa
identidade educacional diante do cenário heterogêneo da Educação Profissional.

Atuamos na formação profissional há mais de 70 anos, desenvolvendo profissionais


conectado com as tendências e necessidades do mercado.

Para mantermos essa conexão viva e real, investimos na qualificação e desenvolvimento de


nossos colaboradores promovendo Projetos Institucionais que buscam a formação integral e
aprofundam reflexões sobre a Educação Profissional, com o intuito de compreendermos não
apenas as relações entre os diversos contextos com os quais estamos envolvidos, como
também a inovação e os novos significados para a Educação. Conheça e participe dos
projetos que estão em vigor no Senac:

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Com o olhar voltado para as tendências educacionais, o projeto Educação no
Futuro tem como objetivo construir um novo e desejado horizonte para a Educação
do Senac São Paulo, reafirmando nossos valores e princípios educacionais;
impulsionando novas maneiras de aprender e ensinar, para que os espaços
educativos estimulem e inspirem toda a comunidade escolar, tendo em vista nossa
atuação de excelência e permanente busca por novos modelos. Composta por
representantes de áreas e unidades da instituição, a equipe diretamente envolvida
no projeto tem trabalhado no levantamento de referências, sistematização de
práticas, experiências, no envolvimento e mobilização de toda a rede Senac.
Consulte:
LabSenac

As Práticas Valorativas definem indicadores que


evidenciam a prática educacional desejada e exercida
pelas unidades escolares. Este projeto tem como objetivo
a construção colaborativa de indicadores que garantam a
identidade e a qualidade do desenvolvimento, bem como
a formação dos alunos e da comunidade escolar em
nossas unidades espalhadas pelo estado de São Paulo.
Consulte:
Práticas Valorativas
Indicadores das Práticas Valorativas no Formato Remoto
LabSenac

O objetivo do Movimento Pontes é a reflexão a respeito das práticas educacionais


que concretizam a Proposta Pedagógica Senac. As práticas acontecem com a
participação ativa e integral dos alunos, que atuam colaborativamente com os
docentes no desenvolvimento e alinhamento de projetos e vivências significativas
para sua formação. Os consensos e decisões firmados nos encontros são
disseminados para todos os setores das unidades escolares, promovendo
engajamento e coesão de ações, garantindo e valorizando a criatividade, pilares
para uma Educação voltada às expectativas e necessidades do aluno.
Consulte:
FAQ – Projeto PonteS

Dinâmica de desenvolvimento de cursos de


qualificação profissional
Considerando as diretrizes e princípios educacionais apresentados no Modelo Pedagógico
Senac, bem como as Propostas Pedagógica e Curricular de Cursos Qualificação Profissional
do Senac São Paulo, o desenho curricular deve possibilitar o desenvolvimento de
competências estabelecidas em perfis profissionais de conclusão, à luz de uma proposta de
educação profissional delineada com o objetivo de formar trabalhadores-cidadãos capazes

SENAC • PO – Estilista de Moda 10


de atuar de forma participativa, crítica e criativa, com mobilidade e flexibilidade, no contexto
socioeconômico no qual estão inseridos.

Como o Senac desenha um curso de qualificação profissional?


O processo de desenho de uma qualificação profissional contempla uma sequência ordenada
e dinâmica de ações, cujo ponto de partida é a demanda encaminhada ao Geduc - DE pela
correspondente Área de Desenvolvimento. As informações iniciais são analisadas e
classificadas de modo a subsidiar os passos posteriores e, seguidamente, constitui-se um
Grupo de Trabalho composto por um consultor pedagógico, um técnico da área e um ou mais
docentes/consultores especialistas.

A partir da constituição desse grupo, dá-se início às etapas de desenho dos cursos, conforme
demonstração a seguir:

CONTEXTUALIZAÇÃO
• Alinhamento conceitual
• Posicionamento do produto
• Plano de trabalho

CONCEPÇÃO DE CURSO
• Perfil profissional de conclusão
• Justificativa e objetivos
• Requisitos e formas de acesso

ORGANIZAÇÃO DO CURSO
• Organização curricular
• Detalhamento das unidades curriculares-Competência
• Unidades curriculares de natureza diferenciada
• Situações de ensino e aprendizagem

CONDIÇÕES DE OFERTA E OPERACIONALIZAÇÃO


• Sequencialidade das unidades curriculares
• Orientações metodológicas
• Instalações, equipamentos e recursos didáticos
• Perfil do pessoal docente e técnico
• Bibliografia
• Orientações administrativo-pedagógicas

FORMALIZAÇÃO DOS DOCUMENTOS EDUCACIONAIS


• Máscara do Plano de curso.
• Máscara do Plano de orientação para a oferta

SENAC • PO – Estilista de Moda 11


O que é um Plano de Curso?
O Plano de Curso é o documento oficial que sistematiza o planejamento didático-pedagógico
e operacional dos cursos e programas da educação profissional técnica de nível médio e da
formação inicial e continuada, sendo condição indispensável para a oferta, constituindo sua
diretriz primordial2.

O que são Planos de Cursos Nacionais?


Planos de Cursos Nacionais são aqueles desenvolvidos sob articulação do Departamento
Nacional, por um grupo de trabalho que garante representatividade de diferentes
Departamentos Regionais. Os PCs nacionais estabelecem um perfil profissional de conclusão
e uma organização curricular comuns a todos os DRs que ofertam o título alinhado ao Modelo
Pedagógico Senac3.

Quais documentos orientam a elaboração do PC e do PO?


Os documentos educacionais são elaborados em consonância com o Modelo Pedagógico
Senac, a Proposta Pedagógica e a Proposta Curricular de Cursos Livres do Senac São Paulo e
as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico.

Quais reflexões norteiam a elaboração da sequencialidade das


unidades curriculares (competências)?
Durante o desenvolvimento do curso, o grupo de trabalho estabelece parâmetros de
sequencialidade para a oferta das unidades curriculares, especificando a ordem cronológica
em que elas serão disponibilizadas para serem cursadas pelos alunos, bem como os eventuais
pré-requisitos e correquisitos.

O que é uma situação de aprendizagem?


A situação de aprendizagem é um conjunto organizado e articulado de atividades a serem
realizadas pelos alunos, propostas e orientadas pelo docente, com o objetivo de promover o
desenvolvimento de competências.

O que são estratégias de ensino e aprendizagem?


As estratégias de ensino e aprendizagem são tipos de atividades utilizados pelo docente no
decorrer de um curso, com o propósito de explorar condições favoráveis ao desenvolvimento
de competências profissionais. Elas devem ser utilizadas no sentido de colocar os alunos como

2
Artigo 30 do Regimento das Unidades Escolares
3
Para mais informações consulte o Guia de Elaboração de Planos de Cursos – Modelo Pedagógico Senac.

SENAC • PO – Estilista de Moda 12


participantes ativos do seu processo de aprendizagem4. Assim, estão a serviço da construção
de conhecimento e contribuem para o desenvolvimento das competências profissionais.

Quais critérios são utilizados para a escolha das indicações que


compõem a bibliografia?
Durante o desenvolvimento de um curso, o grupo de trabalho identifica livros que estejam
em consonância com o currículo do curso e que contribuam para que os alunos atinjam os
indicadores e, consequentemente, a competência. É importante que grupo de trabalho
consulte nossas bases digitais assinadas, incluindo a Biblioteca Virtual da Editora Senac.

4 SENAC SÃO PAULO. Diretrizes para os Recursos Didáticos.

SENAC • PO – Estilista de Moda 13


Informações
do Curso

Apresentamos informações sobre o curso livre para que a Unidade Escolar


conheça o posicionamento da subárea, o histórico e o contexto do
desenvolvimento e desenho, bem como peculiaridades do título e das
discussões que embasaram as escolhas para a construção do currículo.

A interação do grupo de desenvolvimento com as equipes responsáveis pela


operacionalização tem a finalidade de favorecer a oferta alinhada nas
diferentes unidades da rede. Esperamos que tais informações colaborem
para um melhor entendimento dos diferenciais dessa formação.

Equipe Geduc Desenho Educacional


Posicionamento da Subárea de Moda
O Senac atua formando pessoas para o segmento de Moda desde o início de 1946 e, ao longo
desses anos, conquistou uma posição de destaque e referência no mercado educacional,
marcando sua trajetória como um agente participativo no fortalecimento do setor no país,
contribuindo para o desenvolvimento de pessoas, além de manter um grupo de pesquisa e
desenvolvimento que acompanha o dinamismo do setor. As análises constantes das
tendências do negócio na área permitem aproximar a preparação e a difusão de conteúdos
que atendam às demandas do mercado de trabalho e da indústria têxtil e de confecção.

O setor de moda possibilita ao profissional atuar em diversas áreas e o Senac São Paulo,
sintonizado com esse mercado competitivo e cada vez mais especializado, oferece uma
programação ampla e completa, que abrange todos os segmentos.
A concepção dos cursos de Moda está embasada em três pilares fundamentais: criação,
construção e comunicação. Esses pilares compreendem todo o funcionamento do mercado
de moda, passando pela criação e planejamento de serviços e produtos de moda, pela
construção e materialização dessas ideias e, por fim, pelas estratégias de comunicação.
A metodologia busca a articulação entre teoria e prática, além de um estímulo continuado à
atitude empreendedora, o compromisso com o design sustentável, a inclusão e a
diversidade. Ao mesmo tempo, fornece ferramentas para que os alunos construam seu
aprendizado com autonomia, percepção das tendências mercadológicas e comportamentais
da área, fatores críticos para o desenho de uma trajetória bem-sucedida.

SENAC • PO – Estilista de Moda 15


Breve história do curso no Senac
Este curso de Qualificação Profissional foi desenvolvido com o objetivo de capacitar para a
iniciação profissional, abordando pontos elementares para o desenvolvimento das técnicas
e atitudes necessárias na atuação do estilista.

O curso faz parte do itinerário formativo de Moda desde 2017, quando foi identificada a
necessidade de desenvolver um produto que formasse o estilista de forma completa, desde
a pesquisa e o planejamento de peças e coleções até o conhecimento da construção do
molde e costura. Esse título também supriu a lacuna que o Técnico em Estilismo e
Coordenação de Moda deixou quando o MEC descontinuou a oferta do mesmo no Catálogo
Nacional.

Em 2020, o título foi regionalizado pelo Departamento Nacional (DN) e houve a necessidade
de atualizar os documentos pedagógicos, o que possibilitou a ampliação da carga horária e
uma maior conexão com o mercado de trabalho.

Para essa atualização, contamos com a participação de docentes da rede, contemplando a


experiência profissional e a vivência de cada um em suas realidades locais e, assim,
construímos um curso mais assertivo que atenda à rede do Senac São Paulo.

SENAC • PO – Estilista de Moda 16


Contexto de desenvolvimento e desenho
Este curso de Qualificação Profissional foi desenvolvido com o objetivo de capacitar para
iniciação profissional, abordando pontos elementares para o desenvolvimento das técnicas
e atitudes necessárias na atuação do estilista de moda.

Quem é o Estilista de Moda formado pelo Senac São Paulo?


O profissional Estilista atua nas etapas de pesquisa, criação e desenvolvimento de
produtos de moda. Esse profissional pode atuar em ateliês com atendimento
personalizado ou coordenando as ações dos colaboradores no Departamento de
Criação.
A seguir estão as competências que compõem o perfil do Estilista de Moda:
• Pesquisar tendências de moda, expressões artísticas e socioculturais.

• Desenvolver coleção de moda.

• Definir matérias-primas e aviamentos.

• Representar graficamente desenho de moda.

• Criar posicionamento do produto de moda.

• Modelar e montar peças de vestuário.

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Orientações
administrativo-pedagógicas

Técnicos de área,

Após relembrarmos as escolhas e os movimentos institucionais do Senac


para os cursos livres e de percorrermos a dinâmica do desenho e as
especificidades do curso, vamos abordar uma série de cuidados e ações que
devem contribuir para a oferta alinhada na rede. Para isso, reunimos neste
item um conjunto de orientações importantes para a implantação e
acompanhamento do curso.

Equipe Geduc Desenho Educacional

SENAC • PO – Habilitação Profissional Técnica em XXXXXXXXXX


Orientações para a implantação e acompanhamento
deste curso
Autorização para oferta de cursos
Para inserir este curso em sua programação, a Unidade Escolar interessada deve consultar o
técnico responsável da Gerência de Operações, que articulará com a Gerência de
Desenvolvimento a análise dos espaços específicos para o curso.

A Unidade Escolar que pretende ofertar este curso em local externo deve solicitar
autorização, conforme informações detalhadas no Manual para Oferta de Cursos em Locais
Externos na Intranet.

Infraestrutura
A infraestrutura mínima necessária para este curso consta no Plano de Curso. Demais
orientações consulte o Manual de Referências Arquitetônicas na Intranet.

Para este curso há orientações específicas em relação à infraestrutura. Consulte a página do


curso na Intranet.

Procedimento para a seleção de docentes


A descrição do Perfil Docente encontra-se no Plano de Curso.

Para informações em relação aos procedimentos para a seleção de docentes, consultar as


Diretrizes para Recrutamento e Seleção na Intranet.

Matrícula
A matrícula é o ato obrigatório que estabelece o vínculo do aluno com a instituição de ensino
e pode ser realizada pessoalmente ou via web. Para informações detalhadas sobre a
matrícula, acesse as Diretrizes dos Processos e Procedimentos Educacionais Operacionais -
Gestão Escolar de Cursos Técnicos e FIC na Intranet.

Registros em diário de classe


Consultar orientações contidas nas Diretrizes dos Processos e Procedimentos Educacionais
Operacionais - Gestão Escolar de Cursos Técnicos e FIC na Intranet.

Estratégias de ensino e aprendizagem


Para descrição sintetizada das estratégias adotadas neste curso, acesse o Banco de
Estratégias de Ensino e aprendizagem na Intranet.

SENAC • PO – Estilista de Moda 19


Convergência Curricular
• A Unidade Curricular 1 desse curso é convergente com a UC de mesma denominação,
constante na Organização Curricular do curso Técnico em Produção de Moda.

• A Unidade Curricular 3 desse curso é convergente com a UC de mesma denominação,


constante na Organização Curricular do curso livre Tecidos e Aviamentos Aplicados ao
Produto de Moda e do Técnico em Modelagem do Vestuário.

• A Unidade Curricular 4 desse curso é convergente com a UC de mesma denominação,


constante na Organização Curricular do curso Desenhista de Moda.

• A Unidade Curricular 5 desse curso é convergente ao curso livre Modelagem e Costura


para Iniciantes.

Estágio Profissional Supervisionado – não obrigatório


Os cursos da educação profissional e ensino médio, em oferta nas unidades educacionais do
Senac São Paulo, poderão contemplar a realização de estágio supervisionado não obrigatório
por seus alunos, conforme orientações:

• O estágio supervisionado não obrigatório pode ser realizado em qualquer etapa do curso,
desde que as atividades propostas pela empresa estejam adequadas ao nível de
conhecimento desenvolvido pelo aluno no curso.

• Não possui parâmetro de carga horária, atendendo apenas as regras dispostas na Lei de
Estágio em relação à jornada das atividades.

• O docente responsável pela supervisão do estágio deve acompanhar, monitorar e avaliar


as atividades realizadas pelos alunos referentes ao estágio profissional. O
acompanhamento dessas atividades pode ocorrer por meio de relatórios ou de visitas in
loco, conforme determinado pelo manual correspondente.

• As atividades do estágio supervisionado não obrigatório devem seguir os requisitos de


formalização, orientação e supervisão previstos na Lei de Estágio e no Regimento das
Unidades Escolares.

• O estágio não obrigatório não substitui o estágio profissional supervisionado obrigatório.

Para mais informações acesse o Manual de Estágio para Cursos de nível Superior, Médio e
de Formação Inicial e Continuada na intranet.

Kit material
São descritos no kit material:

SENAC • PO – Estilista de Moda 20


• Itens de responsabilidade de compra para os alunos pagantes e, para os alunos bolsistas
integrais a unidade poderá doar mediante termo de recebimento ou deixar para uso
coletivo em sala.

• Itens disponibilizados aos docentes no laboratório.

• Itens com vida útil média ou longa que devem ser adquiridos pela unidade e
disponibilizados no laboratório a todos os alunos (infraestrutura).

• Itens de consumo que devem ser adquiridos pela unidade e disponibilizados no


laboratório (material de consumo).

Para consultar os itens do kit material, acessar a página do curso na Intranet.

Material didático
Instrumento pedagógico utilizado em aula, o material didático tem como objetivo facilitar e
auxiliar o processo de ensino e aprendizagem. Alguns exemplos: livro, apostila, fichário.

Para saber se este curso possui material didático, consulte o Catálogo de Cursos e Eventos
na Intranet.

Parcerias
Parceria é uma construção conjunta de saberes que beneficiam ambas as instituições, não se
restringindo a trocas. Os acordos de cooperação oportunizam vivência de situações reais aos
alunos e aproximam o mercado de trabalho para elaboração de ações e projetos, podem
também possibilitar a realização de visitas técnicas e o uso de diferentes espaços.

No Senac temos dois tipos de parcerias: institucionais – estabelecidas pela Sede incluindo
várias áreas do conhecimento e unidades; locais - estabelecidas pelo técnico da Unidade
junto ao mercado local com vistas as necessidades específicas de atuação.

Consultar orientações no Manual de Procedimentos: Cooperação Institucional e Local na


Intranet.

Estímulo ao uso dos diversos ambientes


Para o desenvolvimento das atividades previstas no curso, sugerimos a utilização de espaços
diferenciados de ensino-aprendizagem, tais como: biblioteca, laboratórios de informática,
áreas abertas para atividades sensoriais de criação, salas de multiuso com estrutura para
cocriação, auditório, pátio e áreas externas. Além disso, visitas a tecelagens ou lojas de tecido
e aviamentos, lojas de moda, expedições urbanas em ambientes de consumo para análise de
comportamento e grupos estéticos assim como exposições de arte e ambientes de trabalho
de equipes criativas.

SENAC • PO – Estilista de Moda 21


Protocolos – COVID
O Protocolo Senac é um documento operacional que tem como propósito organizar,
distribuir e registrar as principais ações de retomada das atividades das unidades e dos campi
do Centro Universitário Senac em alinhamento com os Decretos Municipais e Estaduais, além
dos demais documentos que apontam as melhores práticas recomendadas para retomada
de nossas ações.

Para mais informações, acessar as orientações contidas nos Protocolos na intranet.

SENAC • PO – Estilista de Moda 22


Sugestão para a composição da oferta
É realizada pelas Gerências de Desenvolvimento visando ampliar as possibilidades de ofertas
dos cursos do portfólio da área, facilitando o planejamento da Proposta de Trabalho das
Unidades5 (PTU).

Para conhecer o portfólio da área, acesse o Catálogo de Cursos e Eventos na Intranet.

5A PTU descreve os principais compromissos do Senac São Paulo para o próximo exercício, alinhados à Proposta Estratégica. Essas
informações são a fonte para elaboração de discursos do Diretor Regional e para o Relatório de Gestão.

SENAC • PO – Estilista de Moda 23


Planejando o curso
O planejamento coletivo é fortemente impactado pelas propostas de Projetos Integradores
definidas pelos alunos, sendo que tais projetos podem estar relacionados a contextos
diversos. Além disso, possibilita novos olhares para a sequencialidade e acompanhamento
da oferta.

Na tentativa de atender a essas necessidades, a Organização Curricular permite a


flexibilização na ordem de oferta das Unidades Curriculares. Cabe aos envolvidos no
planejamento da oferta explorar as possibilidades em função das necessidades percebidas.

É fundamental que se realize o Plano Coletivo de Trabalho Docente (PCTD) antes do início de
uma oferta e que sejam promovidas atualizações ao longo do desenvolvimento das Unidades
Curriculares. Também é importante que este documento seja revisitado sempre que
necessário. Além dos docentes da área, sempre que possível ou necessário, é salutar o
convite a profissionais de outras áreas, que possam contribuir com o planejamento
educacional coletivo.
O Plano Coletivo de Trabalho Docente é um plano elaborado por docentes e área técnica
com a função de alinhar os objetivos e as estratégias que serão desenvolvidas durante o
curso, com destaque para o Projeto Integrador. Esse documento favorece a coerência e a
coesão das ações do curso todo, além de permitir o encadeamento das competências, um
exercício de interdisciplinaridade para a integralidade da formação.
A proposta é que, a partir da discussão dos temas geradores dos Projetos Integradores,
docentes e área técnica planejem a sequencialidade do curso. A seguir, organizam ou
definem a ação que cada docente terá para promover o desenvolvimento do projeto e das
competências nas respectivas unidades curriculares.

Sequencialidade das Unidades Curriculares


É a sequência proposta para a operacionalização do curso. Ela corresponde à organização
pedagógica concebida durante o desenho do curso.

UC1: Pesquisar tendências de moda, expressões Desenvolver no início do curso, antes das UCs
artísticas e socioculturais 2, 3, 4, 5 e 6.

UC2: Desenvolver coleção de moda Desenvolver antes da UC5.

UC5: Criar posicionamento do produto de moda Desenvolver após a UC2.

UC7: Projeto Integrador Estilista de Moda Correquisito de todas as unidades curriculares.

SENAC • PO – Estilista de Moda 24


Checklist para a implantação do curso
Percorridos os passos acima, elencamos aqui uma série de itens que precisam ser
considerados na implantação do curso.

É importante analisar:

• Utilização programada de laboratórios.

• Sequencialidade.

• Convergência.

• Marcas formativas.

• Práticas valorativas.

• Projetos institucionais.

• Plano Coletivo de Trabalho Docente.

• Recursos necessários para a implantação (previsão sobre a contração de docentes, a


possibilidade de múltipla docência, a otimização de recursos etc.).

• Kit material.

SENAC • PO – Estilista de Moda 25


Sugestões didático-
pedagógicas

Docentes,

Sabemos que o trabalho em sala é uma tarefa dinâmica, que requer


constante atualização e estratégias que busquem a formação integral dos
alunos para que se tornem cidadãos conscientes e profissionais que
imprimam em suas ações a marca Senac. Ao planejar a aula, é essencial que
você desfrute da mesma autonomia e flexibilidade que esperamos dos
nossos alunos no seu desenvolvimento.

Com o objetivo de colaborar com esta tarefa, tornando-se um instrumento


que auxilie em seu planejamento e atuação em sala, elaboramos um
conjunto de sugestões didáticas e indicamos materiais de consulta para que
possa utilizar de maneira prática e no tempo que julgue necessário.
Todas estas sugestões foram desenvolvidas com o olhar nas necessidades
desse curso e alinhado com a metodologia do Senac.

Esperamos que seja útil para o seu trabalho em sala e que possa colaborar
com a formação de seu aluno.
Equipe Geduc Desenho Educacional

SENAC • PO – Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx (nome do curso) 26


Situações de aprendizagem
O Senac São Paulo adota a metodologia ativa de aprendizagem, que se pauta nos princípios
da ação-reflexão-ação e permeia o planejamento e a construção das situações de
aprendizagem, colocando o aluno no centro do processo.

As Situações de Aprendizagem são um conjunto de atividades articuladas e complementares


que visam o desenvolvimento de uma ou mais competências ou a construção de um
determinado saber. Englobam as estratégias, atividades e recursos. Para saber mais, consulte
a série Prática Pedagógica do Senac SP.

A situação de aprendizagem está ligada:

• À competência como norteadora da ação pedagógica.

• Aos indicadores e aos elementos que serão mobilizados.

• Ao Tema Gerador e ao Projeto Integrador que as contextualizam.

Como são elaboradas?


Por meio da apresentação de situações do mundo do trabalho por descrições ou
problematizações que representam o fazer profissional explicitado nos indicadores
selecionados. Para isso, podem ser utilizados desafios, cenários, estudo de casos, imagens,
vídeos etc., envolvidos no exercício da ocupação.
Somados os disparadores de aprendizagem, as situações desafiam o aluno levando-o a
mobilizar os elementos da competência, a fim de atingir o desempenho esperado.

Como as situações de aprendizagem são apresentadas no PO?


No detalhamento das situações de aprendizagem, são indicadas estratégias que colaboram
para:

• Explorar os conhecimentos prévios dos alunos.

• Mobilizar os elementos da competência.

• Construir significados e consolidar a prática.

A forma como cada docente irá conduzir ou até mesmo a opção por estratégias diferentes
daquelas sugeridas são prerrogativas da autonomia docente.

SENAC • PO – Estilista de Moda 27


As sugestões de aprendizagem para este curso
UC1: Pesquisar tendências de moda, expressões
artísticas e socioculturais.
CARGA HORÁRIA: 72 HORAS
PERFIL DOCENTE: DOCENTES COM EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL EM PESQUISA DE CONSUMO E
TENDÊNCIAS E DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO E FORMAÇÃO PREFERENCIALMENTE EM MODA.

Apresentação da UC
Esta UC trata das correlações entre comportamento humano, aspectos históricos,
contemporâneos e artísticos e as tendências de consumo.

Objetivo de aprendizagem
• Ampliar o repertório de moda, a partir do reconhecimento das características estéticas
dos períodos da história da moda.

• Compreender a relação entre o design, a arte e o contexto sociocultural.

• Identificar as referências estéticas utilizadas nas releituras de produtos de moda atuais.

• Pesquisar tendências de moda.

• Identificar e organizar relatório de tendências conforme perfil do público-alvo.

SENAC • PO – Estilista de Moda 28


1. Estudo de releituras contemporâneas.

2. Coleta dados referentes à história da arte, da indumentária e da moda no século 20,


coerentes com a proposta do tema de moda.

4. Seleciona dados relativos aos movimentos do cenário da moda, conforme os objetivos


da pesquisa.

CONHECIMENTOS
• Metodologias, ferramentas e fontes de pesquisa de moda (livros, artigos, periódicos e
internet).

• Conceitos de veste, indumentária e moda.

• História da arte, da indumentária e da moda e influências diretas do cinema, música,


fotografia, artes plásticas, literatura e arquitetura, com ênfase no século 20.

• Recursos visuais: montagem, colagem, digital, fotográfico, customização.

HABILIDADES
• Utilizar ferramentas de pesquisa.

• Identificar elementos e aspectos da moda nos períodos históricos e socioculturais.

• Estabelecer relações entre conteúdo histórico e produção contemporânea.

ATITUDES/VALORES
• Respeito aos direitos de propriedade intelectual.

• Comprometimento com o processo e aplicação de pesquisa de moda.

SENAC • PO – Estilista de Moda 29


Problematização
Conhecer as evoluções da história da moda traz ao profissional deste mercado um amplo
repertório acerca das manualidades, shapes, cores, tecidos, aviamentos e, sobretudo, a
compreensão da roupa como um documento histórico, já que ela materializada o espírito de
uma época (Zeitgeist) e, por isso, se faz simbólica, desejável e comercial. Logo, se faz
necessário o reconhecimento dessas referências históricas presentes nas releituras
contemporâneas, uma vez que atribuem valores simbólicos ao design do produto.

Quais são as fontes confiáveis para pesquisa de moda?

Quais são os períodos da história da moda do século 20?


Quais são as características socioculturais que caracterizam esses períodos?

Quais relações podem ser atribuídas entre os movimentos artísticos e o design das roupas?

Quais são as principais características estéticas que definem esses períodos?

Quais os impactos dos avanços sociais, como as tecnologias, na produção e nas manualidades
da roupa?

Quais as influências da indumentária dos povos orientais, africanos e indígenas na estética


da moda ocidental?

Como essas características estéticas são empregadas nas releituras de produtos atuais?
Objetivos de aprendizagem

• Reconhecer as características estéticas dos períodos da história da moda.

• Compreender a relação entre o design, a arte e o contexto sociocultural.

• Identificar as referências estéticas utilizadas nas releituras de produtos de moda atuais.

Para abordagem presencial, sugerem-se as seguintes atividades e recursos:

APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DE VÍDEOS


Pesquisa coletiva e apresentação de vídeos, artigos e textos que possam fomentar a
discussão sobre as características de cada período da história da moda.

ELABORAÇÃO DE MAPA CONCEITUAL


Elaboração de mapa conceitual e discussão em grupos a partir de suportes textuais e
audiovisual sobre a relação entre moda e arte.

Análise, discussão e construção de mapa conceitual do documentário “História da moda no


Brasil”, de João Braga e Luís André do Prado.

SENAC • PO – Estilista de Moda 30


Construção de mapa conceitual e elaboração de mural contemplando a relação sociocultural
(Zeitgeist) e o design dos produtos em épocas distintas.

VISITAS TÉCNICAS
Visita técnica orientada às Modatecas disponíveis na rede Senac São Paulo (por exemplo,
Campus Santo Amaro, Lapa Faustolo e Campinas), acervos de outras instituições de ensino e
pesquisa, museus, galerias de artes e/ou brechós vintage.

EXPOSIÇÃO DIALOGADA
Apresentação e discussão de looks atuais produzidos/customizados a partir de peças de
roupas e acessórios, que façam referência (releitura) à determinados períodos da história da
moda.

PALESTRA
Palestra com especialistas em movimentos sociais, minorias e/ou grupos étnicos para
discussão da Estética em diversas culturas para além da concepção eurocêntrica normativa.

EXPERIMENTAÇÃO
Prototipagem de objeto artístico ou peça de roupa com referências a períodos da história da
arte.

ATIVIDADE INDIVIDUAL DE INTERNALIZAÇÃO


Elaboração de dossiê individual com imagens, identificação e análise de releituras referentes
à história da moda do século 20.

Para abordagem não presencial, sugerem-se as seguintes atividades e recursos:

ATIVIDADE EM GRUPOS COM APRESENTAÇÃO EM PLENÁRIA


Para apresentação e discussão de projetos podem ser utilizados aplicativos ou plataformas
de compartilhamento como Microsoft Teams, Skype, Zoom ou Google Meet.

ELABORAÇÃO DE MAPA CONCEITUAL


Para construção de mapa conceitual, elaboração de mural, painel e moodboard podem ser
utilizados aplicativos como Canva, Coogle, Miro, GoMoodboard, Niice, InVision, Corian
Design e o Infogram.

VISITAS TÉCNICAS
Planejar visitas virtuais a museus, galerias de arte e outros equipamentos culturais.

SENAC • PO – Estilista de Moda 31


APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DE VÍDEOS
Utilizar TikTok, Reels ou mesmo YouTube para produção ou exibição de vídeos curtos.

PESQUISA
Vogue Archive - disponibiliza a revista Vogue (edição dos E.U.) desde 1892 até os dias atuais.
Acesso pela Biblioteca Virtual do Senac.

• Estimular a produção de uma exposição na Unidade Escolar, com peças ou looks de valor
histórico garimpadas pelos próprios alunos.

• Propor atividades que possam desenvolver as manualidades e o contato com materiais,


aviamentos e têxteis.

• Refletir sobre a história da indumentária de povos não-europeus e suas influências na


moda ocidental.

• Documentário: BRAGA, J.; PRADO, L. A. História da moda no Brasil: das influências às


autorreferências. São Paulo: Disal Editora, 2011 [livro e DVD].

• PEZZOLO, D. B. Moda e arte: releitura no processo de criação. São Paulo: Senac, 2017.
Disponível em: https://www.bibliotecadigitalsenac.com.br/. [O livro aborda a relação
entre os principais movimentos artísticos e a moda].

• Teciteca Virtual. Disponível em: www2.ifrn.edu.br/teciteca/. Acesso em: 6 out. 2020.

• Google Arts & Culture. Disponível em: https://artsandculture.google.com/. Acesso em: 6


out. 2020.

• BLACKMAN, C. 100 anos de moda: a história da indumentária e do estilo no século XX.


São Paulo: Publifolha, 2011.

• LEHNERT, G. História da Moda do século XX. GER: Konemann, 2000.

• ANAWALT, P. R. A história mundial da roupa. São Paulo: Senac, 2011.

SENAC • PO – Estilista de Moda 32


• WEBINAR Senac. Diversidade e inclusão na moda: um mercado em transformação.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=dQjD1Ik_vZY. Acesso em: 6 out.
2020.

• PADALKA, J. Senac Moda Info. Senac São Paulo. Moda, Comportamento e


Materializações do Amanhã. Disponível em: http://www.senacmoda.info/moda-
comportamento-e-materializacoes-do-amanha/. Acesso em: 6 out. 2020.

SENAC • PO – Estilista de Moda 33


2. Pesquisa de tendências

1. Identifica os objetivos, com quem, onde e como a pesquisa de moda será realizada,
conforme tema de moda e percepção de comportamento de consumo.

3. Investiga modos e costumes da sociedade a partir das tendências de comportamento e


consumo de moda.

5. Relaciona as tendências de moda com a influência de fatos e acontecimentos históricos,


artísticos e socioculturais.

CONHECIMENTOS
• Metodologias, ferramentas e fontes de pesquisa de moda (livros, artigos, periódicos e
internet).

• Manifestações socioculturais contemporâneas que influenciam diretamente na moda


(arte de rua; tribos urbanas; figurino de filmes e novelas; clipes musicais etc.).

• Fundamentos socioantropológicos da moda: comportamento e relações simbólicas da


moda, do consumo, dos movimentos de cultura e contracultura.

• Formação e disseminação de informação de moda: macro e micro tendências.

• Recursos visuais: montagem, colagem, digital, fotográfico, customização.

HABILIDADES
• Utilizar ferramentas de pesquisa.

• Consultar tendências em diferentes fontes de pesquisa.

• Estabelecer relações entre conteúdo histórico e produção contemporânea.

ATITUDES/VALORES
• Respeito aos direitos de propriedade intelectual.

• Comprometimento com o processo e aplicação de pesquisa de moda.

SENAC • PO – Estilista de Moda 34


Problematização
A pesquisa de tendências, na atualidade, extrapola a simples compreensão sobre formas,
cores, modelos, temas e os tipos de tecidos que serão mais comercializados em uma estação,
haja vista que o mercado de moda está cada vez mais segmentado e plural. Por isso, para a
pesquisa de tendências se faz necessário compreender os diversos aspectos socioculturais
que impactam os indivíduos e, com isso, o comportamento de consumo.

O que são e como se formam as tendências de consumo?

Quais são as características predominantes nas tendências de moda?

Por que até as marcas autorais precisam estudar as tendências de moda?


Como, onde e quando realizar a pesquisa de tendências?

De qual forma selecionamos as tendências mais adequadas para um público-alvo específico?

Quais são as relações possíveis entre comportamentos socioculturais, artísticos e os


produtos de consumo?
Como os resultados de uma pesquisa podem ser organizados e apresentados?

Objetivos de aprendizagem

• Pesquisar tendências de moda.

• Correlacionar os dados encontrados com os aspectos históricos, artísticos e


comportamentais.

• Identificar e organizar relatório de tendências conforme perfil do público-alvo.

Para abordagem presencial, sugerem-se as seguintes atividades e recursos:

EXPOSIÇÃO DIALOGADA
Exposição dialogada sobre as bases adequadas para pesquisa de moda.

PESQUISA
Pesquisa coletiva e organização em painel das bases adequadas para pesquisa de moda.

Pesquisa e análise de relatórios de tendências disponíveis no mercado.


Pesquisa prática de coolhunting.

Pesquisa, análise e organização em dossiê das tendências presentes em coleções de moda


recém-lançadas.

SENAC • PO – Estilista de Moda 35


ATIVIDADE EM GRUPOS COM APRESENTAÇÃO EM PLENÁRIA
Análise e discussão sobre cartelas de cores apresentadas por diferentes empresas,
correlacionado com as macro e micro tendências.

APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DE VÍDEOS


Exibição e discussão de documentários e/ou reportagens sobre tendências de consumo,
como o documentário “Megatendências”.

ELABORAÇÃO
Elaboração de mural com produtos de moda diversos que se relacionem às tendências
identificadas.

Elaboração de mix de produtos (painel) para uma marca, conforme aderência das tendências
com o estilo da marca e o perfil do público-alvo.

VISITAS TÉCNICAS
Visita a exposição de artes e/ ou eventos culturais.

PALESTRA
Palestras, entrevistas e bate-papo com profissionais da área.

Para abordagem não presencial, sugerem-se as seguintes atividades e recursos:


COOLHUNTING
Utilizar o Instagram, uma mídia social que trabalha com conceito de lifestyle.

RELATÓRIOS DE TENDÊNCIAS
Para construção coletiva dos relatórios de tendências pode-se utilizar serviços de colab como
Miro, Canva e Google Docs.

TREND REPORT
Organizar lives para apresentação do trend report.

BATE-PAPO
Profissionais de outras Unidades Escolares ou externos ao Senac poderão participar de bate-
papos com os alunos através de Microsoft Teams, Skype, Zoom ou Google Meet.

CONSTRUÇÕES VISUAIS
Para construções visuais, individuais ou coletivas (por exemplo, mapa conceitual, elaboração
de mural, painel e moodboard), utilizar aplicativos como Canva, Coogle, Miro,
GoMoodboard, Niice, InVision, Corian Design e o Infogram.

SENAC • PO – Estilista de Moda 36


• Estimular que os alunos organizem e apresentem o trend report produzido. Os resultados
encontrados podem servir de subsídios para a UC2.

• Incentivar que os alunos participem de seminários, palestras ou lives de tendências que


acontecem de forma remota.

• STYLING News. Disponível em: http://modeinfo.com/. Acesso em: 6 out. 2020. O portal
cataloga diversos tipos de revistas técnicas e relatórios de tendências.

• Para pesquisa de cores, consultar: Internacional Color Authority; Essential Colours and
Colorance; Orizzonti; Color Box Marketing Group; Concepts in Color; Colorplay; Doneger
Creative Services; Huepoint; Color Porffolio; Mix Global Resource Color; SCO-TDIC e
Pantone.

• Para pesquisas de trend reports, consultar: WGSN, Peclers Paris, Doneger Creative
Services, UseFashion etc.

• Conteúdos exclusivos do Senac Moda Informação disponíveis para acesso dos alunos.
Disponível em: http://www.senacmoda.info/. Acesso em: 6 out. 2020.

• Documentário "Megatendências", patrocinado pela Deloitte e coproduzido pela


UNESCO. Disponível em: https://youtu.be/HuquN8DvhgQ. Acesso em 11 agosto 2020. A
produção permeia temas como mudanças climáticas e demográficas, globalização e
urbanização para analisar, de forma sistêmica, como estamos nos preparando para o
futuro.

• WORTH Global Style Network (WGSN). Disponível em: https://www.wgsn.com/pt/.


Acesso em: 6 out. 2020.

• FUTURE Concept Lab. Disponível em: http://www.futureconceptlab.com/. Acesso em: 6


out. 2020.

• TREND Alert. Disponível em: http://trendalert.me/. Acesso em: 6 out. 2020.

• SEBRAE. Cenários e Tendências Setoriais. Disponível em:


https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae. Acesso em: 6 out. 2020.

SENAC • PO – Estilista de Moda 37


• ERNER, Guillaume. Vítimas da Moda? Como a criamos, por que a seguimos. São Paulo:
Senac, 2005.

• RIEZU, Marta Dominguez. Coolhunters: caçadores de tendências a moda. São Paulo:


Senac, 2011.

• RASQUILHA, Luis. Coolhunting e pesquisa de tendências: observar, identificar e mapear


as tendências e mentalidades emergentes do consumidor. São Paulo: Actual Editora,
2015.

• Durante, F. Senac Moda Info. Senac São Paulo. O plus é pop! Disponível em:
http://www.senacmoda.info/flavia-durante-o-plus-e-pop/. Acesso em: 6 out. 2020.

• Souza. J. Galeria do Conhecimento. Moda e Games: saiba como as grifes têm marcado
presença neste novo território. Disponível em:
https://galeriadoconhecimento.com.br/moda-e-games/. Acesso em: 6 out. 2020.

SENAC • PO – Estilista de Moda 38


UC2: Desenvolver coleção de moda.
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
PERFIL DOCENTE: DOCENTES COM EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL EM PESQUISA E DESENVOLVIMENTO
DE PRODUTOS DE MODA E FORMAÇÃO PREFERENCIALMENTE EM MODA, MARKETING OU DESIGN.

Apresentação da UC
Esta UC apresenta o processo criativo em moda e a relação entre o conceito de público-alvo
e o desenvolvimento da coleção, incluindo noções de empreendedorismo, análises de
mercado e modelos de gestão.

Objetivo de aprendizagem
• Desenvolver coleção de moda a partir do estudo de tendências, comportamento do
público-alvo, cores, materiais e recursos disponíveis.
• Dimensionar mix de produto.
• Propor mapa de produto e criar soluções técnicas e criativas.

SENAC • PO – Estilista de Moda 39


1. Mapeamento do comportamento de consumo do público-alvo

1. Elabora painéis de tendências e estilo de vida com base em pesquisa de comportamento


de consumo.

2. Define cartela de cores da coleção, considerando materiais, harmonias e contrastes


entre cores.

CONHECIMENTOS
• Pesquisa temática para construção de painéis: tendências e materiais.

• Comportamento de consumo: conceito, pesquisa (qualitativa e quantitativa) e estilos


(básico, fashion e vanguarda).

• Teoria da cor: círculo cromático, psicologia da cor.

HABILIDADES
• Analisar segmentos do mercado e comportamento de consumo.

• Relacionar matéria-prima à temática.

ATITUDES/VALORES
• Sigilo no tratamento de dados e informações.

• Proatividade no encaminhamento das informações.

• Flexibilidade nas diversas situações de trabalho.

• Colaboração no desenvolvimento do trabalho em equipe.

• Atitude propositiva no desenvolvimento do trabalho.

SENAC • PO – Estilista de Moda 40


Problematização
O estilista tem o desafio de apresentar coleções de moda, comercialmente atrativas, para
diferentes perfis de público-alvo. Por isso, deve identificar o estilo de vida, comportamentos
e gostos predominantes em um segmento de mercado por meio de pesquisas aplicadas.

O que são segmentos de mercado? Quais são os nichos emergentes?


Quais são os atributos mais relevantes no mapeamento do comportamento de consumo?

Como levantar dados relativos ao público-alvo e absorvê-los na coleção?

Como podemos identificar os estilos (básico, fashion e vanguarda) de um segmento do


mercado?
Como esses resultados podem ser organizados e apresentados?

Quais tendências e materiais têm maior aderência ao grupo de gosto desse público?

Como extrair temas a partir das tendências de forma a trazer diferencial competitivo para
uma coleção de moda?
Como harmonizar uma cartela de cores respeitando temário, tendências e o perfil do público-
alvo?

Objetivos de aprendizagem

• Relacionar tendências de moda ao perfil do público-alvo.

• Pesquisar comportamento de consumo.

• Selecionar temário para coleções de moda.

• Organizar informações de estilo de vida, tendências e materiais em painéis.

Para abordagem presencial, sugerem-se as seguintes atividades e recursos:

ATIVIDADE EM GRUPOS COM APRESENTAÇÃO EM PLENÁRIA


Identificação de segmentos e nichos de mercados e suas oportunidades por da análise de
relatórios setoriais.

Análise e discussão de pesquisas sobre comportamento de consumo.

ATIVIDADE INDIVIDUAL DE INTERNALIZAÇÃO


Elaboração de roteiro de entrevista de aprofundamento para pesquisas qualitativas de
comportamento do consumidor.

Construção individual de buyer personas.

Produção individual de pranchas específicas para coleção de moda.

SENAC • PO – Estilista de Moda 41


PESQUISA
Pesquisa, organização e criação de buyer personas.

ELABORAÇÃO DE MOODBOARD
Criação de moodboards baseados em mapa de empatia, personas, observações temáticas e
perfis de interesse.

Elaboração de painel de referência com produtos alinhados aos estilos (básico, fashion e
vanguarda) identificados no público-alvo.

Construção individual de painel correlacionando cores, tecidos, materiais, aviamentos,


shapes, tendências e perfil do público-alvo.

Para abordagem não presencial, sugerem-se as seguintes atividades e recursos:

PESQUISA E ENTREVISTA
Para pesquisa com público-alvo, utilizar serviços como Google Forms ou SurveyMonkey para
montagem dos questionários.

CONSTRUÇÕES VISUAIS
Para construções visuais, individuais ou coletivas (mapa conceitual, elaboração de mural,
painel e moodboard), utilizar aplicativos como Canva, Coogle, Miro, GoMoodboard, Niice,
InVision, Corian Design e o Infogram.

DESIGN THINKING
Explorar as ferramentas do Toolkit Design Thinking do Senac São Paulo ou no Miro.

• Os resultados obtidos na pesquisa aplicada podem nortear a coleção de moda a ser


desenvolvida neste curso. Se possível, aproveitar o relatório de tendência produzido na
UC1.

• Explorar as ferramentas do Toolkit Design Thinking (tais como roteiros de entrevistas


rápidas, usuários extremos, etnografia de design, mapa de ecossistema, cartões de
especificação, matriz CSD, user boards, sombra, um dia na vida, cenários etc.).

SENAC • PO – Estilista de Moda 42


• SEBRAE. Cenários e Tendências Setoriais. Disponível em:
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae. Acesso em: 6 out. 2020.

• SENAC SÃO PAULO. Kit de Design Thinking Toolkit. Educação no Futuro. Disponível em:
http://labsenac.com.br/ferramentas/. Acesso em: 6 out. 2020.

• Geradores online de buyer persona. Disponível em: https://superpersona.com.br/ ou


https://br.hubspot.com/make-my-persona. Acesso em: 6 out. 2020.

• DIGITALE TEXTIL. Como definir a cartela de cores para coleção de moda? Confira 5 dicas.
Disponível em: https://www.digitaletextil.com.br/blog/cartela-de-cores-moda/. Acesso
em: 6 out. 2020.

• PEÇANHA, Vitor. Rockcontent. Descubra o que é buyer persona e quais os 5 passos


essenciais para criar a sua. Jun. 2020. Disponível em:
https://rockcontent.com/br/blog/personas/. Acesso em: 06 out. 2020.

• MEDEIROS, Saulo. HubSpot. Como construir a buyer persona para sua empresa. Jun.
2020. Disponível em: https://br.hubspot.com/blog/marketing/como-construir-a-buyer-
persona-para-sua-empresa. Acesso em: 6 out. 2020.

• LIGER, Ilce. Moda em 360 graus: design, matéria-prima e produção para o mercado
global. São Paulo: Senac, 2012.

• TREPTOW, Doris. Inventando moda: planejamento de coleção. Brusque: do autor, 2005.

• COBRA, Marcos. Marketing e moda. São Paulo: Senac e Cobra Editora e Marketing, 2007.

SENAC • PO – Estilista de Moda 43


2. Proposição de mapa de produto

2. Define cartela de cores da coleção, considerando materiais, harmonias e contrastes


entre cores.

3. Cria mapa de produto baseado na distribuição de níveis de produto, classificação de


estilos e orçamento.

CONHECIMENTOS
• Mapa de produto: classificação de estilos, orçamento e níveis de produto (botton/parte
inferior, top/parte superior, outwear/peça que recobre, underwear/peça íntima e one
piece/peça única).

• Pesquisa temática para construção de painéis: tendências e materiais.

• Teoria da cor: círculo cromático, psicologia da cor.

HABILIDADES
• Analisar segmentos do mercado e comportamento de consumo.

• Relacionar matéria-prima à temática.

• Reconhecer e aplicar a teoria das cores.

• Criar soluções técnicas e criativas.

• Correlacionar cores e elementos de estilo.

ATITUDES/VALORES
• Proatividade no encaminhamento das informações.

• Flexibilidade nas diversas situações de trabalho.

• Colaboração no desenvolvimento do trabalho em equipe.

• Atitude propositiva no desenvolvimento do trabalho.

SENAC • PO – Estilista de Moda 44


Problematização
O desenvolvimento de uma coleção de moda envolve aspectos técnicos que são relativos à
dimensão do mix de produtos. Essa abordagem proporciona às peças maior harmonia
enquanto coleção, melhor coordenação entre os itens e, por isso, melhor desempenho
comercial. Desta forma, o estilista de moda precisa articular os aspectos mais sensíveis e
criativos da coleção, com aqueles mais técnicos.

O que define e como uma coleção de moda pode ser organizada?

Qual a relevância das famílias na coleção de moda?

Como as famílias se relacionam com o tema da coleção?


Qual a importância dos elementos de estilo?

Quais são os profissionais e seus papéis no desenvolvimento de uma coleção?

Quais são as abordagens para distribuição dos produtos entre básico, fashion e vanguarda?

Quais são as orientações mais importantes para distribuição dos níveis de produto? Como
esses fatores são organizados no mapa de produto?

De que forma as variantes de produtos se articulam com o tema, as famílias e os demais


elementos do mapa de produto?

Qual o impacto do orçamento disponível no dimensionamento da coleção?


Objetivos de aprendizagem

• Dimensionar mix de produto.

• Estruturar mapa de produto.

• Planejar coleção de moda.

Para abordagem presencial, sugerem-se as seguintes atividades e recursos:

PESQUISA
Análise de coleções de moda, com base em catálogos, desfiles e visitas técnicas, para
identificação e quantificação dos elementos que compõe o mix de produto.

Pesquisa e estudo de caso sobre coleções segmentadas, como moda plus size, moda vegana,
moda evangélica, moda agender, moda afro etc.

EXPOSIÇÃO DIALOGADA
Exposição dialogada sobre os estilos universais (Romântico, Sexy, Expressivo, Dramático,
Despojado, Clássico e Natural) e sua relação com as preferências de consumo.

SENAC • PO – Estilista de Moda 45


Exposição dialogada sobre harmonias cromáticas.

EXPERIMENTAÇÃO
Preenchimento de mapa de produto.

ATIVIDADE EM GRUPOS COM APRESENTAÇÃO EM PLENÁRIA


Análise de briefings ou dados de mercado (reais ou hipotéticos) para uma coleção de moda.

ATIVIDADE INDIVIDUAL DE INTERNALIZAÇÃO


Construção individual de painel correlacionando harmonias cromáticas, tema, tendências e
famílias.
Montagem de cartela de cores (virtual ou com amostra de tecidos) a partir de estudos de
caso.

ENTREVISTA
Entrevista com profissionais da moda para compreender seus respectivos papéis na cadeia
produtiva.

PESQUISA, APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DE VÍDEO


Pesquisa e apresentação em vídeo sobre psicodinâmica das cores.

ELABORAÇÃO DE MOODBOARD
Construção coletiva de pranchas com exemplos de looks para as harmonias cromáticas.

Para abordagem não presencial, sugerem-se as seguintes atividades e recursos:


CONSTRUÇÕES VISUAIS

Para construções visuais, individuais ou coletivas (mapa conceitual, elaboração de mural,


painel e moodboard), utilizar aplicativos como Canva, Coogle, Miro, GoMoodboard, Niice,
InVision, Corian Design e o Infogram.

• Incentivar os alunos a apresentar o mapa de produtos a partir de imagens reais.

• Estimular a apresentação das pranchas de cores com amostras reais de tecidos.

SENAC • PO – Estilista de Moda 46


• CECOR Sistema de Cores - Color System. Disco de Combinações e Misturas de Cores do
Sistema de Cores Cecor. Disponível em: http://cordesign.com.br/produtos/?42/disco-
de-combinacoes-e-misturas-de-cores. Acesso: 6 out. 2020.

• TINTAS Coral. O Poder Inesperado da Cor - Escada Rolante. Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=P9MHyDCDyIQ. Acesso em: 05 out. 2020

• Microsoft Teams - equipe área de Moda / Atividades à distância (modelo de planilha


sobre mapa de produto).

• TREPTOW, Doris. Inventando moda: planejamento de coleção. Brusque: do autor, 2005.

• RENFREW, Elinor; RENFREW, Colin. Desenvolvendo uma Coleção. Volume 04. São Paulo:
Grupo A Selo: Bookman, 2010. (Série: Fundamentos de Design de Moda).

• CARDOSO, Marina X.; DEMARCHI, Ana Paula P. O Processo de Desenvolvimento de


Produtos de Moda baseado no Design Thinking: um estudo de caso. Projética Revista
Científica de Design. Londrina. Disponível em:
http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/projetica/article/download/13496/1217.
Acesso em: 6 out. 2020.

• BAVARESCO, Nelson D. Harmonia de cores: técnicas cromáticas para arquitetos,


decoradores, designers, estilistas. São Paulo: Gerart Design, 2015.

• VAZ, Ana. Pequeno livro de estilo: guia para toda hora. Campinas: Verus, 2007.

SENAC • PO – Estilista de Moda 47


3. Desenvolvendo o processo criativo

2. Define cartela de cores da coleção, considerando materiais, harmonias e contrastes


entre cores.

3. Cria mapa de produto baseado na distribuição de níveis de produto, classificação de


estilos e orçamento.

CONHECIMENTOS
• Pesquisa temática para construção de painéis: tendências e materiais.

• Comportamento de consumo: conceito, pesquisa (qualitativa e quantitativa) e estilos


(básico, fashion e vanguarda).

• Teoria da cor: círculo cromático, psicologia da cor.

HABILIDADES
• Analisar segmentos do mercado e comportamento de consumo.

• Relacionar matéria-prima à temática.

ATITUDES/VALORES
• Sigilo no tratamento de dados e informações.

• Proatividade no encaminhamento das informações.

• Flexibilidade nas diversas situações de trabalho.

• Colaboração no desenvolvimento do trabalho em equipe.

• Atitude propositiva no desenvolvimento do trabalho.

SENAC • PO – Estilista de Moda 48


Problematização
Apesar do processo criativo trazer à tona questões individuais do próprio estilista, como
medos, preferências e manias, existem abordagens que são amplamente utilizadas pelo
mercado que envolvem técnicas de design e regras especificas. Tais variáveis precisam ser
apropriadas pelo estilista e aplicadas no desenvolvimento da coleção de moda.
Como estimular a criatividade?

O que é ser criativo no segmento de moda?

Como equilibrar os aspectos estéticos, éticos e técnicos em uma coleção?

Qual a utilidade do moodboard no processo criativo?


Qual o papel do stylist no processo de criação?

Como estabelecer harmonia entre os produtos criados?

Como explorar os significados simbólicos de um produto através do design das peças?

Quais críticas são mais comuns às coleções feitas pelos críticos de moda?
Objetivos de aprendizagem

• Desenvolver visão criativa no design de moda.

• Desenvolver coleção de moda.

Para abordagem presencial, sugerem-se as seguintes atividades e recursos:


VISITA TÉCNICA
Visitas técnicas e/ou atividades que envolvam apresentações de coleção de moda, situações
de compras, tipos de canais, uso dos materiais coordenados entre si e adaptações aos
diferentes nichos de mercado.

ATIVIDADE INDIVIDUAL DE INTERNALIZAÇÃO


Processo criativo individual e coletivo a partir das ferramentas de investigação íntima,
memória afetiva ou roda da criação.

COCRIAÇÃO
Aplicação do kit de ferramenta de cocriação do Senac São Paulo no desenvolvimento de
criações coletivas.

ELABORAÇÃO DE MOODBOARD
Técnicas para construção e análise de moodboard.

SENAC • PO – Estilista de Moda 49


PALESTRA
Palestras com estilistas e stylists atuantes no mercado.

PESQUISA
Estudo do processo criativo de estilistas como Ronaldo Fraga, Jum Nakao, Dries Von Noten,
Manolo Blahnik entre outros.

ATIVIDADE EM GRUPOS COM APRESENTAÇÃO EM PLENÁRIA


Definição do tema da coleção e apresentação de moodboard.

Revisão do mapa de produto adequando-o ao processo criativo.

Para abordagem não presencial, sugerem-se as seguintes atividades e recursos:


CONSTRUÇÕES VISUAIS
Para construção de mapa conceitual, elaboração de mural, painel e moodboard podem ser
utilizados aplicativos como Canva, Coogle, Miro, GoMoodboard, Niice, InVision, Corian
Design e o Infogram.

• Estimular os alunos a apresentar a coleção a partir de imagens reais de produtos colhidas


na internet.

• Explorar as ferramentas do Toolkit Design Thinking (tais como sessão de ideação,


cocriação com usuários, cenários, matriz CSD, cartões de especificação, espaços
compartilhados, protótipos em papel com narração, etc.).

• Kit de Ferramentas de Cocriação disponível na plataforma "Educação no Futuro":


http://labsenac.com.br/ferramentas/. Acesso em: 07 dez. 2020.

• FRAGA, Ronaldo et al. Ronaldo Fraga: Caderno de roupas, memórias e croqui. Rio de
Janeiro: Cobogó, 2015.

• Desfile: "A Costura do Invisível" (2004) de Jum Nakao. Disponível em:


https://youtu.be/5cLrpVuNtPI. Acesso em: 07 dez. 2020.

• Documentário: Manolo - The Boy Who Made Shoes For Lizards (2017).

SENAC • PO – Estilista de Moda 50


• Documentário: Dries (2017).

• Série documental "Abstract: The Art of Design" Temporada 1 - Tinker Hatfield: designer
de tênis e Temporada 2 - Ruth Carter: Design de figurino. Disponível no Netflix.

• TREPTOW, Doris. Inventando moda: planejamento de coleção. Brusque: do autor, 2005.

• RENFREW, Elinor; RENFREW, Colin. Desenvolvendo uma Coleção. Volume 04. São Paulo:
Grupo A Selo: Bookman (Série: Fundamentos de Design de Moda).

• MACHADO, Taís Lagranha et al. O moodboard como ferramenta metaprojetual: um


estudo sobre o caso smart, p. 1101-1112. In: Anais do 11º Congresso Brasileiro de
Pesquisa e Desenvolvimento em Design. São Paulo: Blucher. Disponível em:
http://www.proceedings.blucher.com.br/article-details/o-moodboard-como-
ferramenta-metaprojetual-um-estudo-sobre-o-caso-smart-12721. 2014. Acesso em: 6
out. 2020.

SENAC • PO – Estilista de Moda 51


UC3: Definir matérias-primas e aviamentos.
CARGA HORÁRIA: 36 HORAS
PERFIL DOCENTE: DOCENTES COM EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL EM DESENVOLVIMENTO, GERÊNCIA
DE PRODUTO DE MODA, GESTÃO DA QUALIDADE E ETIQUETAGEM TÊXTIL E FORMAÇÃO
PREFERENCIALMENTE EM MODA, DESIGN.

Apresentação da UC
Nesta UC, o aluno tem a oportunidade de conhecer a dimensão da cadeia produtiva têxtil e
suas inter-relações com a moda, ampliando seu repertório técnico sobre fibras, fios, tecidos,
beneficiamentos e aviamentos.

Objetivo de aprendizagem
• Ampliar os conhecimentos em tessituras, padronagens, estamparia, lavanderia,
aviamentação e uso dos beneficiamentos disponíveis de acordo com a segmentação de
mercado e o público-alvo.

• Despertar no aluno o interesse pela pesquisa de materiais, abrangendo temas


transversais que auxiliam no desenvolvimento de ideias e produções criativas e
comerciais.

SENAC • PO – Estilista de Moda 52


1. Da fibra ao tecido

1. Seleciona tecidos conforme a interpretação das propriedades das fibras têxteis.

2. Aplica construções têxteis de acordo com o conceito do produto de moda a ser


desenvolvido acordo com as normas técnicas.

CONHECIMENTOS
• Tecido: fibra, fiação, tessitura, construções e padronagens.

• Tecnologia e inovação têxtil: tipos de fios e materiais especiais.

• Vocabulário técnico têxtil: padronização de nomenclaturas e siglas internacionais.

• Beneficiamento: lavanderia, estamparia e bordados.

HABILIDADES
• Classificar as fibras têxteis.

• Identificar fiação e tessitura.

ATITUDES/VALORES
• Inovação e criatividade para análise e solução de problemas.

SENAC • PO – Estilista de Moda 53


Problematização
Os profissionais criativos da moda nem sempre possuem domínio técnico sobre as
construções têxteis e suas possibilidades de uso, adequando o ligamento ao caimento e
visual desejados. Por isso, é importante para o estilista de moda o conhecimento acerca das
questões técnicas que envolvem a sua principal matéria-prima: o tecido.
Como fibras se tornam fios e, depois, tecidos?

Quais são as siglas internacionais que designam as fibras têxteis?

Como identificar o fio da trama e o fio do urdume nos tecidos planos?

Qual a relação das fibras e fios na usabilidade do tecido?


Quais são os tipos de ligamento têxtil e como eles impactam no caimento do tecido?

Como diferir tingimento, estampa, bordado e padronagem?

Quais os tipos de padronagens mais comuns no mercado?

Quais os tipos e características das lavagens de jeans?


Objetivos de aprendizagem

• Identificar padronagens e construções têxteis.

• Estimular a expressão individual aplicando conhecimentos técnicos em uma atividade


manual e laborterápica.

• Construir vocabulário técnico.

• Estimular a expressão individual.

Para abordagem presencial, sugerem-se as seguintes atividades e recursos:

APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DE VÍDEOS


Apresentação de vídeos que mostrem a funcionalidade dos tipos distintos de teares
industriais e manuais.

EXPERIMENTAÇÃO
Construção de ligamento têxtil a partir de fita de cetim ou cordões coloridos.

Teste de queima para identificação de fibras (verificar requisitos de segurança na Unidade).


Apresentação de amostras de fios e de tessituras para análise da composição e características
com auxílio de lupa ou conta fio.

Exercício coletivo de tingimento natural e sintético.

Exercício coletivo de estamparia manual (carimbos, ecoprint, estêncil etc.).

SENAC • PO – Estilista de Moda 54


VISITA TÉCNICA
Visita técnica a tecelagem e loja de tecidos.

ATIVIDADE EM GRUPOS COM APRESENTAÇÃO EM PLENÁRIA


Montagem coletiva de Teciteca.

Construção de relatório fotográfico correlacionando os tipos de tecidos com o caimento a


partir da análise de peças do vestuário.

ATIVIDADE INDIVIDUAL DE INTERNALIZAÇÃO


Identificação dos tipos de fibras a partir do toque com os olhos vendados.
Análise da composição têxtil, assim como os processos produtivos, acabamentos realizados
e tipos de costura.

Para abordagem não presencial, sugerem-se as seguintes atividades e recursos:

APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DE VÍDEOS


Vídeos tutoriais dos processos de tingimento, estamparia e construção de ligamentos podem
ser gravados antecipadamente pelo docente.

TECITECA
A construção da Teciteca pode se dar por meio de imagens dos tecidos extraídas da internet,
de pesquisas em lojas físicas e ou envolver a análise do guarda-roupas do aluno e da família.

• Em relação à tecnologia têxtil, o foco não são os aspectos tecnicistas, mas sim a relação
com o processo criativo.

• Usar fios coloridos para diferenciar os fios de trama e urdume e auxiliar na contagem
para a realização das construções dos ligamentos clássicos (tela, sarja e cetim) com
assertividade.

• Demonstrar o esquema de entrelaçamento em papel quadriculado para o aluno espelhar


o movimento dos fios.

• Incentivar que o aluno defina a cartela de cores e aviamentos no decorrer das atividades
propostas.

SENAC • PO – Estilista de Moda 55


• FARIÑA, I. Descrição básica dos três ligamentos principais para a construção têxtil.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=vYMl992Szbk. Acesso em: 6 out.
2020.

• INVENÇÕES na História. Invenção do tear mecânico. Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=B9gf1D-WcYs. Acesso em: 6 out. 2020.

• MARI, G. V. Tear circular manual. Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=wCA27M8FGXs. Acesso em: 6 out. 2020.

• TARABAN, Camila. Eduk. Tear manual. Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=O0Rm1zDCvg4. Acesso em: 6 out. 2020.

• DIRECTION Engenharia. Tear Retilíneo Eletrônico Mandarin. Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=XWcHMVsYlUg. Acesso em: 6 out. 2020.

• HERBERTE, Alexandre. Programa Mulheres. A arte de tecer: aprenda essa técnica.


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=mQryQ-rvKjg. Acesso em: 6 out.
2020.

• Para inspiração: artista têxtil Alexandre Herbert:


https://www.instagram.com/alexandreheberte/.

• ANSALDO, Amanda. Passo a Passo Criativo. Como fazer um tear de papelão. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=fbV5FAcHU-M. Acesso em: 6 out. 2020.

• LACERDA, Rodrigo. Introdução ao estudo de padronagens. SENAI RN. E-book. Disponível


em: https://pt.slideshare.net/RodrLacerda/apostila-de-padronagem-txtil. Acesso em: 6
out. 2020.

• SENAI Francisco Matarazzo. Manuais Técnicos. Têxtil e Vestuário. Disponível em:


https://textil.sp.senai.br/3905/manuais-tecnicos. Acesso em: 6 out. 2020.

SENAC • PO – Estilista de Moda 56


2. Etiquetagem têxtil

1. Seleciona tecidos conforme a interpretação das propriedades das fibras têxteis.

2. Aplica construções têxteis de acordo com o conceito do produto de moda a ser


desenvolvido.

5. Elabora etiqueta têxtil de acordo com as normas técnicas.

CONHECIMENTOS
• Etiquetagem têxtil: normas e legislações vigentes.

HABILIDADES
• Classificar as fibras têxteis.

• Identificar fiação e tessitura.

• Selecionar fornecedores de têxteis e aviamentos.

ATITUDES/VALORES
• Inovação e criatividade para análise e solução de problemas.

SENAC • PO – Estilista de Moda 57


Problematização
Todo produto têxtil produzido ou importado para comercialização no território nacional
precisa conter a etiqueta de composição conforme as orientações do “Regulamento Técnico
do Mercosul sobre a Etiquetagem de Produtos Têxteis”, sob supervisão do Instituto Nacional
de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Os padrões estabelecidos visam garantir a
idoneidade do que foi comprado, além de indicar as corretas instruções de limpeza e
conservação do produto.

Qual a importância de indicar na etiqueta os elementos que compõe o produto?

Qual o significado das simbologias?


Quais produtos têxteis estão excluídos da obrigatoriedade de etiquetagem?

Quais são as penalidades aplicáveis a um produto com etiqueta errada?

Onde as informações contidas na etiqueta são obtidas?

De quem é a responsabilidade da correta produção das etiquetas?


As etiquetas de composição podem ser feitas com quais tipos de materiais, processos e
dimensões?
Objetivos de aprendizagem

• Aplicar orientação técnica em etiquetagem têxtil.

Para abordagem presencial, sugerem-se as seguintes atividades e recursos:


EXPOSIÇÃO DIALOGADA
Identificação dos elementos que compõe uma etiqueta de composição a partir de peças do
acervo pessoal do aluno ou imagem de moda.

Apresentação de programas específicos que geram o layout das etiquetas.

LEITURA DE TEXTOS
Leitura coletiva e discussão dos itens que compõe o Regulamento Técnico do Mercosul sobre
a Etiquetagem de Produtos Têxteis.

ELABORAÇÃO DE PAINEL DE INFORMAÇÕES


Criação de painel conceitual com as informações extraídas do Regulamento Técnico do
Mercosul sobre a Etiquetagem de Produtos Têxteis.

PESQUISA
Pesquisa e análise da “ficha técnica do tecido”, disponível no site das tecelagens.

SENAC • PO – Estilista de Moda 58


ATIVIDADE EM GRUPOS COM APRESENTAÇÃO EM PLENÁRIA
Seminário sobre os tipos, tamanhos, materiais e impressão de etiquetas.

PALESTRA
Bate-papo com fornecedor de etiquetas para discutir prazos, lotes, valores etc.

Bate-papo com profissionais da indústria têxtil sobre a ficha técnica do tecido.

ATIVIDADE INDIVIDUAL DE INTERNALIZAÇÃO


Construção individual de etiquetas de composição referentes aos produtos da coleção.

Para abordagem não presencial, sugerem-se as seguintes atividades e recursos:

EXPEDIÇÕES EXPLORATÓRIAS
Expedições exploratórias, de forma assíncrona.

EXPERIMENTAÇÃO
Os alunos podem escolher uma peça do acervo pessoal, reinterpretando e adequando suas
informações técnicas.

EXPOSIÇÃO DIALOGADA
Para exposição dialogada, o docente pode apresentar fotos de fichas técnicas dos tecidos e
vídeos previamente organizados, utilizando as plataformas de compartilhamento como
Microsoft Teams, Skype, Google Meet.

PESQUISA
O docente pode auxiliar na escolha da imagem de referência por meio de pesquisa em e-
commerce de moda, no qual as peças são fotografadas de vários ângulos, podendo explorar
o posicionamento de grandes marcas, ícones de segmentos de mercado.

• Expor peças de épocas diversas, explorar tipos diferentes de tecidos e outros materiais
como aviamentos, bordados, lavanderias e formas, que contenham etiqueta têxtil dentro
das normas da ABNT.

• Selecionar e apresentar amostras de tecidos, que tenham ficha técnica e as informações


relativas para suporte da atividade.

SENAC • PO – Estilista de Moda 59


• ABVTEX. Semana de Etiquetagem Têxtil. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=6DGfisQLsjs. Acesso em: 6 out. 2020.

• FISCHER, Anette. Construção de Vestuário. São Paulo: Bookman, 2010.

• SORGER, Richard. Fundamentos de Design de Moda. São Paulo: Grupo A; Selo: Bookman,
2009.

• PEZZOLO, Dinah. B. Tecidos: História, tramas, tipos e usos. São Paulo: Senac, 2017.

• Série Social Fabrics. Episódio: Xadrez - disponível na NetFlix.

• ETIQUETA Certa. Disponível em: www.etiquetacerta.com. Acesso em 6 out.2020. Site


com serviço de etiquetagem correta para mercados nacionais e internacionais.

• FAVORITO, Andressa. R. Negócios da Moda. A Pirâmide do Mix de Produtos - Inovação e


Segurança. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=1BgOpyYDjlE&t=42s.
Acesso em: 6 out. 2020.

• USE Fashion. Como planejar seu mix de moda em tempos de crise. E-book. Disponível
em: https://conteudo.usefashion.com/mmodapandemia. Acesso em: 6 out. 2020.

SENAC • PO – Estilista de Moda 60


UC4: Representar graficamente desenho de moda.
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
PERFIL DOCENTE: DOCENTES COM EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL EM DESENHO DE MODA, PESQUISA
E DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS DE MODA E FORMAÇÃO PREFERENCIALMENTE EM MODA.

Apresentação da UC
Esta UC explora o desenho técnico do produto de moda e o adequado preenchimento da
ficha técnica de produto.

Objetivo de aprendizagem
• Representar graficamente o produto de moda, a partir de desenhos técnicos e suas
respectivas fichas técnicas de produto.

• Desenvolver repertório técnico de vestuário.

• Preencher ficha técnica.

SENAC • PO – Estilista de Moda 61


1. Representar graficamente desenho de moda

1. Elabora desenho técnico de produto de moda, considerando construções têxteis e


aviamentos.

CONHECIMENTOS
• Técnicas de desenho de moda: proporção, vestibilidade e texturas.

• Representação de padronagens, estamparias e construções têxteis.

HABILIDADES
• Interpretar referências de moda.

• Dimensionar o desenho.

• Utilizar ferramentas de desenho.

• Correlacionar tecidos e aviamentos à proposta do produto.

ATITUDES/VALORES
• Flexibilidade nas diversas situações de trabalho.

• Atitude propositiva no desenvolvimento do trabalho.

SENAC • PO – Estilista de Moda 62


Problematização
O desenho técnico de moda, diferentemente do desenho técnico de outras áreas como
arquitetura, não contempla tantos requisitos de expressão visual, sendo, por isso, mais livre.
No entanto, se faz um instrumento valioso no processo produtivo, já que auxilia, com a ficha
técnica e a peça piloto, a correta interpretação do projeto de produto.
O que é desenho técnico? Quais são as regras básicas na sua representação?

O desenho técnico é uma ferramenta útil somente para o estilista?

Por que o desenho técnico não deve conter movimento e estilização?

Por que a proporção é tão importante para o desenho técnico?


Quais ferramentas podem ser usadas para representação do desenho técnico?

Em quais situações devo ilustrar/colorir o desenho técnico?

Quais as vantagens e desvantagens do desenho manual e do desenho computadorizado?

Quais são as problemáticas e soluções que os aplicativos de desenhos automatizados trazem


para o profissional de moda?

Objetivos de aprendizagem

• Desenvolver técnicas de desenho para a representação de roupas.

• Representar padrões têxteis, estampas e aviamentos.

Para abordagem presencial, sugerem-se as seguintes atividades e recursos:


REPRESENTAÇÃO
Representação do corpo humano a partir de fotografias e modelo vivo para exploração das
principais medidas, proporção, simetria, volumes e concavidades.

Representação do manequim de moulage com vistas frontal, lateral e costas com as medidas
principais: pescoço, decote, ombro, cava, cintura e quadril.

Representação das silhuetas básicas, pences e recortes de blusa.

Representação dos principais aviamentos a partir de observação em fotografia ou


aviamentos reais.
Representação dos recursos de planejamento: pregas, babados, franzido, godê, cascata e
drapeado.

Representação de peças do vestuário e superfícies têxteis (padronagens e estampas) mais


complexas a partir da observação de produtos.

SENAC • PO – Estilista de Moda 63


CONSTRUÇÃO DE CORPOS PLURAIS
Construção de corpos plurais para desenho de base (crianças, idosos, grávidas, corpos
gordos, altos, baixos, Pessoas com Deficiência etc.).

PESQUISA
Identificação a partir de pesquisas em peças (fotografias ou produtos reais) das linhas de
recortes e limites de blusas e vestidos (cintura alta, micro, mini, meia canela, longo etc.).

ANÁLISE E DISCUSSÃO DE UMA PEÇA DE ROUPA


Onde estão as costuras da peça? Quais tipos de acabamentos a peça possui? Quais os tecidos
empregados? Quais os diferenciais de modelagem? Quais são os aviamentos? Onde estão as
etiquetas de composição e da marca?

ESTUDO DE CASO
Estudo de caso para tomada de medidas das partes e componentes a partir de uma peça de
roupa.

GALERIA DE MODELOS
Criação individual de uma galeria de modelos de roupas e aviamentos básicos.

DESENHO
Exposição das possibilidades de representação do desenho: mesa de luz, desenho sobre
papel manteiga, programas vetoriais, programas específicos e aplicativos automatizados de
desenho.

Para abordagem não presencial, sugerem-se as seguintes atividades e recursos:


EXPLORAÇÃO DE IMAGENS DE PRODUTOS
Explorar imagens de produtos em lojas virtuais com vários ângulos e detalhes de aviamentos,
textura e costura.

GRAVAÇÃO DE TUTORIAIS
Gravar tutoriais, do passo a passo, referentes à construção do desenho técnico para
disponibilizar aos alunos.

REPRESENTAÇÃO
O aluno pode utilizar peças do seu acervo pessoal para representação.

SENAC • PO – Estilista de Moda 64


• Dinâmica do desenho coletivo, cada aluno representa uma parte de uma peça do
vestuário e passa a folha para o próximo, assim o docente pode discutir a importância
do desenho na representação da ideia do produto e dos padrões necessários ao desenho
técnico.

• Usando um croqui de moda como referência o aluno realiza o desenho técnico.

• Padronizando uma peça a ser representada consegue-se perceber as diferentes leituras


técnicas do mesmo vestuário para fomentar a discussão sobre os riscos da falta de
padrão na representação.

• Os alunos podem aproveitar parte da carga horária desta UC para desenvolver os


desenhos técnicos da coleção que estejam criando.

• Explorar peças em cores lisas e costuras com cores contrastantes para facilitar a
observação e entendimento dos acabamentos.

• Seja com assistência de softwares ou manualmente, o docente deve demonstrar o passo


a passo da construção do desenho técnico das peças de roupa e dos principais
aviamentos.

• Explorar peças com elementos e detalhes complexos, como modelagens desconstruídas,


moulages em malha, babado, para a exploração dos recursos e técnicas de linguagem
gráfica.

• APLICATIVO para desenho automatizado: prêt-à-template. Disponível em:


https://pretatemplate.com/). Acesso em: 6 out. 2020.

• Manequins ou bustos para vestir as peças em observação para a representação dos


alunos.

• SITE para desenho de vários biótipos da figura humana. Disponível em:


https://vimeo.com/channels/figuary/videos/page:1/sort:preset. Acesso em: 6 out.
2020.

• CAMARENA, E. Desenho de moda no Illustrator CC. São Paulo: Senac, 2015.

• DESIGN de Superfície e estamparia têxtil: características, relações e identidades.


Disponível em: http://ppg.fumec.br/ecc/wp-content/uploads/2016/08/Design-de-

SENAC • PO – Estilista de Moda 65


Superf%C3%ADcie-e-Estamparia-T%C3%AAxtil_-caracter%C3%ADsticas-
rela%C3%A7%C3%B5es-e-identidades_.pdf. Acesso em: 6 out. 2020.

• LEITE, A. S.; VELLOSO, M. D. Desenho técnico de roupa feminina. São Paulo: Senac, 2017.

SENAC • PO – Estilista de Moda 66


2. Ficha técnica

2. Preenche ficha técnica, de acordo com as características do produto de moda.

CONHECIMENTOS
• Repertório técnico de vestuário: aviamentos, acabamentos, costuras, partes da peça e
detalhes do vestuário (franzidos, pregas, carcelas, bordados e filigrana).

• Ficha técnica de produto: modelo e preenchimento.

HABILIDADES
• Interpretar referências de moda.

• Dimensionar o desenho.

• Utilizar ferramentas de desenho.

• Correlacionar tecidos e aviamentos à proposta do produto.

ATITUDES/VALORES
• Flexibilidade nas diversas situações de trabalho.

• Sigilo no tratamento de dados e informações.

• Atitude propositiva no desenvolvimento do trabalho.

SENAC • PO – Estilista de Moda 67


Problematização
Perceber a importância das características técnicas inerentes à manufatura de um produto
de moda é fundamental para garantir uma comunicação mais assertiva e eficiente ao longo
do processo produtivo. Por isso, se faz necessário o conhecimento e preenchimento do
documento ficha técnica, elo fundamental entre as etapas de criação e execução das ideias,
tanto no contexto da produção própria quanto, e sobretudo, na produção terceirizada.

O que é uma ficha técnica? Quem é responsável pelo seu preenchimento?

Quais os campos/itens são necessários?

Em qual etapa do desenvolvimento da coleção a ficha técnica deve ser produzida?


Quais os usos da ficha técnica ao longo do processo de aprovação do produto?

Qual a relação da ficha técnica e da ficha de custo?

Quais são os termos técnicos em inglês para produção internacional?

Como as etiquetas de composição se relacionam com a ficha técnica?


Quais as vantagens do preenchimento manual ou computadorizado?

Objetivos de aprendizagem

• Desenvolver repertório técnico de vestuário.

• Preencher ficha técnica.

Para abordagem presencial, sugerem-se as seguintes atividades e recursos:


ATIVIDADE COLETIVA
Desconstrução coletiva de uma peça de roupa para reconhecimento de elementos que a
compõe (como entretelas, barbatanas, ombreiras, acabamentos) e a contabilização do
consumo médio de fios, linhas, tecidos e aviamentos – cruzar números com as tabelas de
referência da literatura.

PESQUISA
Pesquisa e reflexão sobre modelagem sem resíduo (zero waste).

Referente a dados, artigos, fornecedores, códigos, tamanhos, cores, valores e demais dados
técnicos necessários para identificação dos tecidos, materiais e aviamentos do produto.

EXERCÍCIOS
Situações-problema para cálculo de consumo de tecidos e encaixe de moldes a partir de
modelagens em miniatura.

SENAC • PO – Estilista de Moda 68


Exercícios para cálculo de conversão do consumo de malha (massa) em consumo linear
(metragem).

EXPOSIÇÃO DIALOGADA
Sobre os campos/itens que compõe uma ficha técnica e o seu correto preenchimento.

ANÁLISE E DISCUSSÃO
Explorar exemplos de fichas técnicas do mercado.

DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL
Identificação das partes e elementos que compõe uma peça de roupa complexa.
Desenvolvimento individual de template personalizado de ficha técnica.

Preenchimento completo da ficha técnica a partir de um dos desenhos técnicos


desenvolvidos pelo aluno.

Para abordagem não presencial, sugerem-se as seguintes atividades e


recursos:

PESQUISA
Pesquisa de materiais para representação pode ser feita de maneira síncrona ou assíncrona,
dependendo dos protocolos da Unidade Escolar.

EXPLORAÇÃO DE FERRAMENTAS
Explorar ferramentas de sorteio on-line para organizar a pesquisa da peça do vestuário a ser
representada em ficha técnica.

FICHA TÉCNICA
Seja com assistência de softwares ou manualmente, demonstrar o passo a passo do
preenchimento da ficha técnica.

• Os alunos podem aproveitar parte da carga horária desta UC para preencher as fichas
técnicas da coleção que estejam criando.

• Incentivar que a pesquisa sobre fornecedores, materiais e custos seja no atacado (e não
no varejo).

• Explorar modelos de fichas técnicas de produtos wearables e têxteis não convencionais.

SENAC • PO – Estilista de Moda 69


• Explorar vestuário profissional (uniformes) e suas características específicas, como
bolsos, proteções especiais, vestibilidade diferenciada etc.

• Preenchimento da ficha técnica a partir de imagens de moda, aproximam o aluno das


práticas usuais no mercado.

• MODELAGEM Zero Waste. [S.l.: s.n.], [s.d.]. 1 vídeo (59min48s). Publicado pelo canal
Conversa Desfiada. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=LumJaYyLtpU.
Acesso em: 6 out. 2020.

• CAMARENA, E. Desenho de moda no Illustrator CC. São Paulo: Senac, 2015.FISHER, A.


Construção de Vestuário. São Paulo: Bookman, 2010. v. 3.

• LEITE, A. S.; VELLOSO, M. D. Desenho técnico de roupa feminina. São Paulo: Senac, 2017.

• NEWMAN, A.; SHARIFF, Z. Dicionário Ilustrado: moda de A a Z. São Paulo: Publifolha,


2011.

• RIBEIRO, A. T.; BARCELOS, S. M. B. D. Modelagem zero waste aplicada ao conceito slow.


Disponível em:
http://www.coloquiomoda.com.br/anais/Coloquio%20de%20Moda%20-
%202012/GT10/COMUNICACAO-
ORAL/102975_Modelagem_zero_waste_aplicada_ao_conceito_slow.pdf. Acesso em: 6
out. 2020.

SENAC • PO – Estilista de Moda 70


UC5: Criar posicionamento do produto de moda.
CARGA HORÁRIA: 48 HORAS
PERFIL DOCENTE: EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL EM NEGÓCIOS DA MODA, VAREJO DE MODA,
GERENCIAMENTO DE PRODUTOS E EMPREENDEDORISMO COM FORMAÇÃO PREFERENCIALMENTE
EM ADMINISTRAÇÃO, GERENCIAMENTO DE PRODUÇÃO, MARKETING OU NEGÓCIOS DA MODA.

Apresentação da UC
Esta UC aborda a análise crítica do mix de produtos em relação à situação mercadológica e
ao posicionamento da marca, bem como aborda o planejamento de comunicação para uma
coleção de moda.

Objetivo de aprendizagem
• Apresentar planejamento para coleção de moda que contemple: modelo de gestão,
posicionamento da marca, planejamento de marketing e revisão do mapa de produto.

SENAC • PO – Estilista de Moda 71


1. Construção do planejamento de marketing

2. Analisa ciclo de vida do produto, conforme posicionamento da marca.

3. Precifica produto de moda, de acordo com custo, posicionamento de mercado e


fluxograma de ações e tempo.

CONHECIMENTOS
• Modelos de gestão para negócios de moda: clássico, motivacional, pragmático,
estratégico e competitivo.

• Planejamento de marketing: mercado-alvo e composto de marketing (preço, praça,


produto, promoção).

• Posicionamento digital: mídias sociais e plataformas digitais.

HABILIDADES
• Analisar contexto socioeconômico.

• Identificar mercados segmentados.

• Identificar marcas referenciais/concorrentes.

• Relacionar-se com colaboradores e fornecedores.

ATITUDES/VALORES
• Visão estratégica aplicada ao produto de moda.

• Proatividade no encaminhamento das informações.

• Flexibilidade nas diversas situações de trabalho.

• Atitude propositiva no desenvolvimento do trabalho.

SENAC • PO – Estilista de Moda 72


Problematização
A adoção de um modelo de gestão de negócios traz para a marca de moda perspectivas
fundamentais que vão impactar diretamente na gestão do composto de marketing. Logo,
todas as decisões tomadas no negócio, sejam elas operacionais ou estratégicas, devem estar
em consonância para que os objetivos mercadológicos sejam alcançados.
O que é um negócio de moda contemporâneo?

O que é um modelo de gestão de negócio? Quais são os mais comuns na área de moda?

Como o modelo de negócios impacta no planejamento de marketing?

Quais as relações entre os elementos do composto de marketing?


Qual a função do produto no posicionamento de uma marca?

Quais aspectos convergem e divergem no posicionamento digital versus tradicional?

Como se dá a comunicação integrada de marketing?

Como esses fatores impactam no desenvolvimento da coleção de moda?


Objetivos de aprendizagem

• Reconhecer modelos de negócios.

• Relacionar a gestão do produto com o posicionamento da marca.

• Propor soluções técnicas e criativas de comunicação mercadológica.

Para abordagem presencial, sugerem-se as seguintes atividades e recursos:

JOGO
Trilha da Atitude Empreendedora.

Criação de jogos coletivos que reflitam a lógica do composto de marketing.

ATIVIDADE INDIVIDUAL DE INTERNALIZAÇÃO


Construção de um Business Model Canvas.
Preenchimento de “Formulário Plano de Marketing”.

ESTUDO DE CASO
Estudos de caso para identificação de modelos de gestão de negócio.

ATIVIDADE EM GRUPOS COM APRESENTAÇÃO EM PLENÁRIA


Análise e discussão de campanhas de moda relacionando ao estilo, posicionamento da marca
e perfil de público-alvo.

SENAC • PO – Estilista de Moda 73


Análise e discussão sobre composto de marketing em estudos de caso.

ELABORAÇÃO DE PAINEL DE INFORMAÇÕES


Criação de painel sobre aspectos que convergem e divergem no posicionamento digital
versus tradicional.

ELABORAÇÃO DE MAPA CONCEITUAL


Construção de mapa conceitual sobre planejamento de marketing

PALESTRA
Bate-papo com profissional de branding para aprofundar as discussões sobre a relação entre
identidade, marca e design do produto.

Para abordagem não presencial, sugerem-se as seguintes atividades e recursos:


ATIVIDADE EM GRUPOS COM APRESENTAÇÃO EM PLENÁRIA
Para apresentação e discussão de projetos poderão ser utilizados aplicativos ou plataformas
de compartilhamento como: Microsoft Teams, Skype, Zoom ou Google Meet.

CONSTRUÇÕES VISUAIS
Para construção de mapa conceitual, elaboração de mural, painel e moodboard podem ser
utilizados aplicativos como Canva, Coogle, Miro, GoMoodboard, Niice, InVision, Corian
Design e o Infogram.

CANVAS
Para construção do Business Model Canvas, pode-se utilizar a ferramenta Canvanizer ou
Sebrae Canvas.

ATIVIDADE INDIVIDUAL DE INTERNALIZAÇÃO


O Plano de Marketing pode ser construído com as ferramentas Monday.com ou Trello.

• Propor reflexões, considerando que o produto de moda é a consequência de um plano


de marketing estruturado a partir de um modelo de negócios.

• Incentivar que as escolhas estratégicas estejam alinhadas com a realidade e a


necessidade do mercado local. Todos os resultados encontrados podem ser organizados
em um plano estratégico para marca do aluno. Esses planos podem ser apresentados em
diversos formatos para a comunidade interna e externa.

SENAC • PO – Estilista de Moda 74


• Jogo Trilha da Atitude Empreendedora. Disponível no livro: SAMPAIO, Mara. Atitude
empreendedora: descubra com Alice seu País das Maravilhas. São Paulo: Senac, 2014.

• SEBRAE. Kit de Ferramentas: Modelo de Negócios do Sebrae. Disponível em:


https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/UFs/MG/Sebrae%20de%20A%20
a%20Z/Modelo+de+Neg%C3%B3cios+-+Kit+de+Ferramentas.PDF. Acesso em: 7 dez.
2020.

• GOMES, Isabela Motta. Como elaborar uma pesquisa de mercado. Disponível em:
https://www.passeidireto.com/arquivo/21505610/como-elaborar-uma-pesquisa-de-
mercado-autora-isabela-motta-gomes. Acesso em: 06 out. 2020. (Propõe diversas
ferramentas).

• SEBRAE. Como Elaborar um Plano de Marketing. Disponível em:


https://bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/1947E3
304928A275032571FE00630FB1/$File/NT00032296.pdf. Acesso em: 06 out. 2020.

• Para estudos de caso consultar revistas de negócios disponíveis no Press Reader (acesso
livre para alunos) ou na Central de Cases da ESPM. Disponível em:
https://pesquisa.espm.br/pesquisa-espm/nucleos-de-pesquisa/central-de-cases/.
Acesso em: 06 out.

• DOLABELA, Fernando. O segredo de Luísa. São Paulo: Editora de Cultura, 2006. (Consultar
o Capítulo 4).
• RENFREW, Elinor; RENFREW, Colin. Desenvolvendo uma Coleção. São Paulo: Bookman,
2010. Vol. 4.
• NAKAGAWA, Marcelo. Empreendedorismo: elabore seu plano de negócio e faça a
diferença. São Paulo: Senac, 2013.
• MEADOWS, Toby. Como Montar e Gerenciar uma Marca de Moda. São Paulo: Bookman,
2013.
• CARVALHAL, André. Moda com propósito. São Paulo: Paralela, 2016.
• Senac ao Vivo: Relações de Consumo no Mercado de Moda Pós-pandemia. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=xQhQD7mrWag. Acesso em: 06 out. 2020.
• SENAC SÃO PAULO. Farfetch, gigante do varejo de luxo, conta case no ModaInfo 1.18.
Disponível em: http://www.senacmoda.info/farfetch-gigante-do-varejo-digital-de-luxo-
conta-case-no-modainfo-1-18/. Acesso em: 06 out. 2020.

SENAC • PO – Estilista de Moda 75


2. Análise crítica do mapa de produto

1. Dimensiona a produção, de acordo com mix de produto, orçamento e planejamento de


marketing.

2. Analisa ciclo de vida do produto, conforme posicionamento da marca.

3. Precifica produto de moda, de acordo com custo, posicionamento de mercado e


fluxograma de ações e tempo.

CONHECIMENTOS
• Mix de produtos de moda: composto por categorias de produtos.

• Dimensionamento de coleção: sortimento, variedade e ticket médio.

• Estoque: balanceamento e manutenção (SKU).

• Gerenciamento do ciclo de vida do o produto: Product Lifecycle Management (PLM).

HABILIDADES
• Analisar contexto socioeconômico.

• Dimensionar as variantes de grade e cor.

• Identificar mercados segmentados.

• Identificar marcas referenciais/concorrentes.

• Relacionar-se com colaboradores e fornecedores.

ATITUDES/VALORES
• Visão estratégica aplicada ao produto de moda.

• Proatividade no encaminhamento das informações.

• Flexibilidade nas diversas situações de trabalho.

• Atitude propositiva no desenvolvimento do trabalho.

SENAC • PO – Estilista de Moda 76


Problematização
Na fase de análise crítica da coleção, alguns produtos podem ser excluídos porque não
atendem a questões mercadológicas não previstas, como custo alto. Ou, então, podem ser
incluídos para solucionar gaps ou demandas emergentes. Entre a ideia da coleção e a sua
produção, há, portanto, diversos aspectos técnicos que precisam ser considerados, como
recursos para aquisição de múltiplas cores, custo de produção das peças mais elaboradas,
histórico de vendas de uma categoria de produtos, capacidade produtiva e de
comercialização, atraso ou indisponibilidade de uma matéria-prima etc.
Quais os impactos dos fornecedores na gestão da coleção?

Quais aspectos devem ser observados no histórico de coleções passadas para nortear
decisões de uma nova coleção?

Por que os produtos de uma coleção não são produzidos e lançados ao mesmo tempo?

Como o sistema de vendas (representantes, venda direta, franquia etc.) impacta na gestão
da coleção?

Quando é necessário que produtos complementares à coleção sejam inseridos no mix de


produtos da marca?

Como posso distribuir os produtos dentro de uma rede de lojas?

Qual a quantidade de peças, variantes e tamanhos devem ser produzidos para cada modelo?

Como calcular o preço de venda a partir da Ficha de Custo?

O preço de venda dos produtos atende à expectativa de ticket médio?

Objetivos de aprendizagem
• Reestruturar coleção de moda conforme parâmetros críticos do processo.

• Calcular e definir preço de venda.

• Identificar e selecionar fornecedores.

Para abordagem presencial, sugerem-se as seguintes atividades e recursos:

PESQUISA
Atividade individual ou em grupos com foco em:

Criação de carteira de fornecedores e custos de materiais.

Identificação de prestadores de serviços das etapas do processo produtivo.

Pesquisa de preço do produto (online e offline) em concorrentes diretos.

SENAC • PO – Estilista de Moda 77


ELABORAÇÃO DE MAPA CONCEITUAL
A ideia é ilustrar a dinâmica de produção e distribuição conforme os sistemas de venda.

ENTREVISTA
Com lojistas, confeccionistas e facções.

PALESTRA
Com representantes comerciais e gerentes de loja.

VISITA TÉCNICA
Por exemplo, em confecções.

ELABORAÇÃO DE PAINEL DE INFORMAÇÕES


Referente a valores médios de mão-de-obra na região.

ATIVIDADE INDIVIDUAL DE INTERNALIZAÇÃO


Preenchimento de Ficha de Custo das peças da coleção.

Exercícios individuais de cálculo do preço de venda.


Elaboração em planilha de cronograma de ações e lançamentos parciais de produtos,
conforme planejamento de marketing.

Revisão individual do mapa de produto.

ATIVIDADE EM GRUPOS COM APRESENTAÇÃO EM PLENÁRIA


Análise crítica da Ficha de Custo para ajustes necessários no produto.
Definição do custo total da coleção a partir das Fichas de Custo.

Para abordagem não presencial, sugerem-se as seguintes atividades e recursos:


ATIVIDADE EM GRUPOS COM APRESENTAÇÃO EM PLENÁRIA

Para apresentação e discussão de projetos podem ser utilizados aplicativos ou plataformas


de compartilhamento como: Microsoft Teams, Skype, Zoom ou Google Meet.

CONSTRUÇÕES VISUAIS

Para construção de mapa conceitual, elaboração de mural, painel e moodboard podem ser
utilizados aplicativos como Canva, Coogle, Miro, GoMoodboard, Niice, InVision, Corian
Design e o Infogram.

SENAC • PO – Estilista de Moda 78


ATIVIDADE INDIVIDUAL DE INTERNALIZAÇÃO
As atividades que envolvem planilhas e cálculos podem ser realizadas no Office Online ou
Google Docs.

• Explorar estudos de caso de marcas nacionais e locais de diversos portes.

• Todos os resultados encontrados podem ser organizados em um plano estratégico para


a marca desenvolvida pelo aluno.

• Planejar a apresentação dos planos para a comunidade escolar ou até mesmo para
empresas e parceiros da cidade ou região.

• Ficha de Custo e método para cálculo do preço de venda disponíveis no livro: COSTA,
Eduardo Ferreira. Comprador de moda. São Paulo: Senac, 2011.

• COSTA, Eduardo Ferreira. Comprador de moda. São Paulo: Senac, 2011.

• RENFREW, Elinor; RENFREW, Colin. Desenvolvendo uma Coleção. São Paulo: Bookman,
2010. Vol. 4.

SENAC • PO – Estilista de Moda 79


UC6: Modelar e montar peças de vestuário.
CARGA HORÁRIA: 96 HORAS
PERFIL DOCENTE: DOCENTES COM EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL EM MODELAGEM, COSTURA E
DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS E FORMAÇÃO PREFERENCIALMENTE EM MODA.

Apresentação da UC
Nesta UC o objetivo é o desenvolvimento das modelagens do traçado de base do corpo
(camisa, saia e calça), para a interpretação e confecção de modelagem.

Objetivo de aprendizagem
• Desenvolver as bases de modelagem.

• Modelar, cortar e confeccionar peça de acordo com ficha técnica.

SENAC • PO – Estilista de Moda 80


1. Interpretação de ideias

1. Traça bases, de acordo com técnicas de modelagem plana.

2. Corta a peça, de acordo técnicas de encaixe e corte do molde e do tecido.

CONHECIMENTOS
• Tabela de medidas: tipos e utilização.

• Tomada de medidas: contornos, alturas e larguras.

• Moldes: desenvolvimento, nomenclatura (partes, numeração, posição do fio), margem


de costura e organização.

• Traçado de base do corpo: camisa, saia e calça.

HABILIDADES
• Manusear máquinas, ferramentas e acessórios.

• Selecionar tecidos e aviamentos.

• Organizar moldes.

• Realizar encaixe, risco e corte.

ATITUDES/VALORES
• Responsabilidade e comprometimento com qualidade técnica.

• Proatividade no encaminhamento das informações.

• Flexibilidade nas diversas situações de trabalho.

• Sigilo no tratamento de dados e informações.

• Atitude propositiva no desenvolvimento do trabalho.

SENAC • PO – Estilista de Moda 81


Problematização
A modelagem é uma das ações mais técnicas e críticas no desenvolvimento do produto de
moda, pois pode determinar a sua aceitação ou rejeição no mercado-alvo caso não atenda
às expectativas de vestibilidade. Afeta, ainda, o design e o custo do produto, uma vez que
soluções técnicas podem afetar as demandas estéticas do produto. Por isso, o estilista
precisa compreender de que forma as roupas são construídas, para que possa cria-las de
forma exequível dentro do processo produtivo.

O que é e quais são os tipos de modelagens?

Em qual momento do desenvolvimento de uma coleção a modelagem deve acontecer?


De quem é a responsabilidade da modelagem? Qual a participação do estilista?

Qual o impacto da matéria-prima na modelagem?

Quais as relações entre enfesto, risco, corte e modelagem?

Como os moldes devem ser identificados, organizados e guardados?


Quais as relações entre a modelagem manual e a computadorizada?

Objetivos de aprendizagem

• Interpretar ficha técnica e modelar bases do vestuário.

• Aplicar técnicas de modelagem.

• Aplicar os materiais necessários para a confecção da peça.

Para abordagem presencial, sugerem-se as seguintes atividades e recursos:


EXPOSIÇÃO DIALOGADA
Revisão dos temas relativos à ficha técnica, tipos de tecido e etiquetagem têxtil.

ATIVIDADE EM GRUPOS COM APRESENTAÇÃO EM PLENÁRIA


Análise crítica e discussão de modelo de produto e sua ficha técnica para aprimoramento da
modelagem.

Coletivamente, os alunos conferem a modelagem final, estudo de encaixa e risco.


Desenvolvimento coletivo de uma modelagem para corpos plurais (fora das medidas
convencionais das tabelas).

Identificação das bases usadas em peças mais elaboradas a partir da análise de imagens de
moda.

SENAC • PO – Estilista de Moda 82


ATIVIDADE INDIVIDUAL DE INTERNALIZAÇÃO
Desenvolvimento individual das modelagens de base, a partir das orientações do docente.

Interpretação de modelagem, a partir de ficha técnica de produto.

Explorar recortes de revistas para identificação das variações de interpretação e diversos


detalhes de modelagem contidos nas peças do vestuário.

Análise crítica do modelo antes de começar o traçado de modelagem.

EXPERIMENTAÇÃO
Construção de bases, em miniatura da modelagem, para os estudos de viabilidade da peça,
encaixe de moldes para corte e complementação das informações da ficha técnica.
Tomada de medidas do corpo humano, a partir de fita métrica de costura e comparativo com
as tabelas de medidas.

Correção de modelagem após prova de peça piloto.

JOGO
Estudo e apresentação das tipologias das partes das roupas e técnicas de modelagens, por
meio de jogos no Kahoot.

Customização de jogos como por exemplo, Batalha Naval, Cara a Cara e até jogos de mímicas,
reforçando as tipologias e descrições das partes que compõem a modelagem de uma peça
de roupa.

ELABORAÇÃO DE MAPA CONCEITUAL


Sobre as etapas do processo produtivo, evidenciando os detalhes da etapa de modelagem.

ELABORAÇÃO DE PAINEL DE INFORMAÇÕES


A partir da análise de vestidos para identificação de qual base de blusa juntou-se com qual
base de saia para formá-lo.

ENTREVISTA
Bate-papo ou entrevista com modelistas.

Para abordagem não presencial, sugerem-se as seguintes atividades e recursos:

EXPOSIÇÃO DIALOGADA
Para apresentação, discussão e atendimentos individualizados de alunos, podem ser
utilizados aplicativos ou plataformas de compartilhamento como: Microsoft Teams, Skype,
Zoom ou Google Meet.

SENAC • PO – Estilista de Moda 83


APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DE VÍDEO
O docente pode gravar tutoriais explicativos do passo a passo das modelagens.

CONSTRUÇÕES VISUAIS
Para construção de mapa conceitual, elaboração de mural, painel e moodboard podem ser
utilizados aplicativos como Canva, Coogle, Miro, GoMoodboard, Niice, InVision, Corian
Design e o Infogram.

• A análise de diversas imagens de produtos de moda e seus mapas de corte auxilia no


desenvolvimento da visão estratégica e técnica do aluno.

• Antes de trabalhar a tomada de medidas para compor a base da modelagem, pode-se


propor uma ação lúdica potencialmente criativa com dramatização e análise de mercado,
a fim de iniciar um diálogo sobre a diversidade de corpos (corpos plurais) e um exercício
de auto percepção.

• Pode-se trabalhar a introdução de técnicas de modelagem como moulage e


interpretação de modelos, a partir das bases desenvolvidas e análise das fichas técnicas.

• O aluno pode aproveitar parte da carga horária desta UC para desenvolver a modelagem
de uma das peças de sua coleção.

• É muito importante elucidar as diferenças sobre o trabalho do modelista e do estilista,


pois ainda é muito confundido.

• Vídeos que demonstrem o processo de interpretação e confecção de modelagens podem


inspirar os alunos. Canal Marlene Mukai. Disponível em:
https://www.youtube.com/channel/UC9MePuw96CbeyLbj5OXS2ww. Acesso em: 6 out.
2020.

• Padrão para roupas femininas: tabela de medidas da ABNT. Disponível em:


https://www.audaces.com/padrao-de-roupas-femininas-tabela-de-medidas-abnt/.
Acesso em: 6 out. 2020.

• Enfesto de Tecido: como escolher o melhor tipo para o seu segmento. Disponível em:
https://www.audaces.com/enfesto-de-tecido-como-escolher-o-melhor-tipo-para-o-
seu-segmento/. Acesso em: 6 out. 2020.

• Risco: materiais e métodos mais utilizados. Disponível em:


https://www.audaces.com/risco-materiais-e-metodos-mais-utilizados/. Acesso: 6 out.
2020.

SENAC • PO – Estilista de Moda 84


• Vídeo interessante, no qual o aluno consegue ver uma máquina de enfesto, risco e corte
trabalhando - Sala de Corte. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=pO7luWhzyhg. Acesso em: 6 out. 2020.

• Exercícios de modelagem, onde o traje de cinema é instrumento lúdico e motivador,


contextualizando o ensino de modelagem e partes do vestuário.

• LOURENÇO, Juliana. 101 Exercícios de Modelagem com Trajes de Cena. Dissertação de


mestrado pela EACH-USP. Disponível em:
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100133/tde-03052016-
132850/publico/Original_Juliana_Lourenco.pdf. Acesso em: 06 out. 2020.

• NEWMAN, Alex; SHARIFF, Zakee. Dicionário Ilustrado - Moda de A a Z. São Paulo:


Publifolha, 2011.

• ABLING, Bina; MAGGIO, Kathleen. Moulage, Modelagem e Desenho: prática integrada.


Porto Alegre: Grupo A, 2009.

• BERG, Ana Laura Marchi. Técnicas de Modelagem Feminina: construção de bases e


volumes. São Paulo: Senac, 2017.

• Site Marlene Mukai. Disponível em: https://marlenemukai.com.br. Acesso em: 06 out.


2020.

SENAC • PO – Estilista de Moda 85


2. Práticas de costura

2. Corta a peça, de acordo técnicas de encaixe e corte do molde e do tecido.

3. Confecciona peças, de acordo com as normas técnicas.

CONHECIMENTOS
• Peça piloto: cálculo de consumo médio.

• Tipos de maquinários: descrição técnica e funções operacionais.

• Costura e acabamentos: tipos e técnicas.

• Sequência de montagem: camisa, saia e calça.

• Prova da peça: ajustes e correções da modelagem.

HABILIDADES
• Manusear máquinas, ferramentas e acessórios.

• Selecionar tecidos e aviamentos.

• Organizar moldes.

• Realizar encaixe, risco e corte.

ATITUDES/VALORES
• Responsabilidade e comprometimento com qualidade técnica.

• Proatividade no encaminhamento das informações.

• Flexibilidade nas diversas situações de trabalho.

• Sigilo no tratamento de dados e informações.

• Atitude propositiva no desenvolvimento do trabalho.

SENAC • PO – Estilista de Moda 86


Problematização
O estilista precisa também do conhecimento sobre técnicas de costura e montagem de
peças, pois, assim como a modelagem, essas características vão impactar diretamente no
design do produto e na sua confecção. Por isso, realizar a análise de viabilidade de costura
para a confecção do modelo exige conhecimentos sobre maquinário, suas possibilidades de
uso e recursos necessários.

Quais são as técnicas de costura mais comuns?

Qual a relação dos tipos de acabamentos com os segmentos de mercado?

Quais são os maquinários e acessórios necessários para costura e acabamento?


O que é e qual a função de uma peça piloto?

Qual utilidade da ficha técnica no processo de confecção?

Quais são os processos de preparação de uma peça de roupa?

Quais os impactos da sequencialidade na montagem de uma peça no produto e no custo da


operação?

Como são os arranjos produtivos nas confecções?

Objetivos de aprendizagem

• Analisar a viabilidade do modelo.

• Selecionar materiais assim como técnicas necessárias para a confecção da peça.

• Organizar moldes e informações relativas à modelagem.

• Realizar sequência de montagem e finalização da peça.

Para abordagem presencial, sugerem-se as seguintes atividades e recursos:

EXPERIMENTAÇÃO
Exercícios práticos individuais de costura em papel e tecido de algodão para
desenvolvimento de habilidade com o maquinário.

Apresentação das máquinas de costura e acessórios do laboratório.

PESQUISA E ELABORAÇÃO DE PAINEL DE INFORMAÇÕES


Pesquisa, identificação e organização em painel dos tipos de costura e acabamentos dos
produtos de moda.

ATIVIDADE INDIVIDUAL DE INTERNALIZAÇÃO


Leitura de ficha técnica modelo para construção de peça piloto.

SENAC • PO – Estilista de Moda 87


Desenho de fluxograma da sequência de fechamento de uma peça.

EXPERIMENTAÇÃO
Criação de um book com amostras dos tipos de costura e acabamentos, assim como tipos de
golas e mangas.

SIMULAÇÃO
Simulação de células produtivas para que os alunos vivenciem a experiência da produção
seriada.

ATIVIDADE EM GRUPOS COM APRESENTAÇÃO EM PLENÁRIA


Análise de acabamentos e procedimentos de costura em peças similares às criadas.

VISITA TÉCNICA
Exemplo: em confecções para compreender os processos produtivos.

ENTREVISTA
Com costureiras e pilotistas.

Para abordagem não presencial, sugerem-se as seguintes atividades e recursos:


APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DE VÍDEOS
Gravar vídeos com tutoriais (passo a passo) das técnicas de costura, acabamentos e
manuseio das máquinas e acessórios.

• Analisar com o grupo as possibilidades de execução da peça, considerando a demanda


tempo e competência em costura, acolhendo as expectativas do aluno.

• Orientar o aluno quanto à escolha do modelo e definição de materiais.

• Promover exercícios individuais onde o aluno possa praticar técnicas variadas de costura.

• A análise coletiva das peças pretendidas favorece a integração dos alunos e a análise
crítica sobre os procedimentos de costura.

• As provas de roupa podem ser feitas em duplas ou equipes de trabalho.

• Desenvolver amostras de tipos de costura e acabamentos, com diferentes resultados


estéticos. O material pode ficar disponível para uso da área de Moda da Unidade Escolar.

SENAC • PO – Estilista de Moda 88


• TECITECA Virtual. Disponível em: www2.ifrn.edu.br/teciteca/. Acesso em: 6 out. 2020.

• MANUAL de uso: máquina Singer caseira básica. Disponível em:


http://www.singer.com.br/wp-content/uploads/2013/02/Bella-5403-ML-418.pdf.
Acesso em: 6 out. 2020.

• Apostila Senac - Modelagem e Costura para Iniciantes.

• Coleção Manequim. Guia Completo de Costura - 9 volumes. São Paulo: Abril, 2012.

• SMITH, Alison. Roupas Passo a Passo. São Paulo: Publifolha, 2015.

• ABLING, Bina e MAGGIO, Kathleen. Moulage, Modelagem e Desenho: prática integrada.


Porto Alegre: Grupo A, 2009.

• BERG, Ana Laura Marchi. Técnicas de Modelagem Feminina: construção de bases e


volumes. São Paulo: Senac, 2017.

• Site Marlene Mukai. Disponível em: https://marlenemukai.com.br. Acesso em: 6 out.


2020.

SENAC • PO – Estilista de Moda 89


UC7: Projeto Integrador Estilista de Moda.
CARGA HORÁRIA: 36 HORAS
Conforme orientações do Projeto Integrador, no item Orientações Metodológicas do Plano
de Curso, o trabalho com projetos prevê três momentos: problematização, desenvolvimento
e síntese. No contexto dos cursos de Qualificação Profissional, considerando a articulação do
projeto integrador com as competências previstas no Perfil Profissional de Conclusão, a carga
horária correspondente à Unidade Curricular - Projeto Integrador é destinada às fases de
problematização e síntese. As sugestões apresentadas a seguir correspondem, portanto, a
esses dois momentos. As sugestões relativas à etapa de desenvolvimento, por sua vez, estão
contempladas no contexto das situações de aprendizagem de cada Unidade Curricular -
Competência.

Proposta 1: Desafios e tendências no processo criativo de moda


O desenvolvimento de uma coleção de moda considera desde a criação até a prototipagem
das peças-piloto. Trata-se de um processo que requer pesquisas do material têxtil, silhuetas,
texturas, cores, macrotendências estéticas e tendências de comportamento, adaptadas ao
modelo de processo produtivo, dentre eles o slow fashion e o fast fashion. A partir da
pesquisa realizada, os alunos optam pelo desenvolvimento de uma coleção, um catálogo, um
documentário, fashion film, dentre outras possibilidades. A proposta é potencializar o
repertório criativo dos alunos de acordo com ferramentas técnicas, adequação de ideias e a
contextualização dos produtos, possíveis desdobramentos nos mercados de moda, cultura e
arte, emergentes ou consolidados.

Proposta 2: Pessoas, mercados e produtos

O mercado de moda compromete-se com a busca de soluções mais sustentáveis, traduzidas


em materiais, processos e no próprio posicionamento da marca. A proposta visa desenvolver
e ampliar a percepção do aluno para os impactos da cadeia têxtil no comportamento de
consumo, no aproveitamento dos resíduos têxteis, no desenvolvimento de produto e nas
relações profissionais. Dessa forma, o tema é uma oportunidade para o aluno buscar
alternativas sustentáveis que favoreçam a produção de conteúdo, processos de criação,
materialização de protótipo, dentre outros, que se traduzam em novos produtos de moda.
Com a realização de uma das propostas apresentadas, o aluno pode demonstrar sua atuação
profissional pautada pelas marcas formativas do Senac, uma vez que permite o trabalho em
equipe e o exercício da ética, da responsabilidade social e da atitude empreendedora.

Outros temas geradores podem ser definidos com os alunos, desde que constituam uma
situação-problema e atendam aos indicadores para avaliação.

SENAC • PO – Estilista de Moda 90


• Cumpre as atividades previstas no plano de ação, conforme desafio identificado no tema
gerador.

• Apresenta resultados ou soluções de acordo com as problemáticas do tema


gerador e objetivos do PI.

SENAC • PO – Estilista de Moda 91


Neste momento, os alunos, com a mediação do docente e em função do tema gerador
selecionado, identificam o(s) desafio(s) a ser(em) assumido(s), a partir do(s) qual(is) o projeto
será desenvolvido. Para tal, é importante que sejam propostas situações de aprendizagem
que despertem o interesse dos alunos instigando-os a explicitarem suas ideias, expectativas
e iniciativas acerca do rumo do Projeto Integrador.

Neste momento, os alunos, com base na construção do repertório necessário e utilizando


estratégias que favoreçam a aprendizagem com autonomia e o pensamento crítico, buscam
dar respostas aos problemas formulados na fase de Problematização. Para tanto, é
necessário que se defrontem com situações que os incentivem a confrontar pontos de vista,
rever suas hipóteses e formular novas questões. As sugestões relativas a esta etapa estão
contempladas no contexto das situações de aprendizagem de cada Unidade Curricular -
Competência.

Trata-se do momento no qual os alunos sistematizam e apresentam as produções geradas


na fase de Desenvolvimento que subsidiam a elaboração do Projeto Integrador. As
apresentações devem ser definidas de acordo com a natureza do Projeto Integrador. Podem
ser realizadas de forma escrita e/ou oral e/ou demonstrativa, porém não necessitam seguir
a formalidade dos trabalhos acadêmicos.

É fundamental que os alunos registrem as experiências de aprendizagem que subsidiam


tanto o processo de elaboração do Projeto Integrador quanto o desenvolvimento das
competências do perfil profissional de conclusão em um Portfólio Individual.

SENAC • PO – Estilista de Moda 92


www.sp.senac.br

Para dúvidas ou sugestões entre em contato


com a Equipe Geduc Desenho Educacional:
geducdesenho@sp.senac.br

SENAC • PO – Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx (nome do curso) 93

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