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DESCONSTRUIR PARA CRIAR MODA...

DECONSTRUCTING TO MAKE FASHION…

Rachel Rios Scherrer 1

RESUMO

Este artigo tem a finalidade de mostrar um trabalho interdisciplinar aplicado no 2º período do


curso de tecnologia em design de moda da Faculdade Estácio de Sá, em Belo Horizonte, tendo
a desconstrução da vestimenta como objeto de investigação, pesquisa, desenvolvimento e
produção de um produto. A metodologia aplicada foi pesquisa-ação para os participantes
perceberem como o domínio de modelagem e computação gráfica é essencial para a criação e
desenvolvimento de produto.

Palavras-chave: desconstrução, design, inovação

ABSTRACT

This article has the purpose to show a multi-disciplinary work applied in the 2nd period of the
course of technology in design of fashion having as the deconstruction of the clothes as
inquiry object, search, development and production of a product. The methodology applied
for this research was research-action and the participants figured out how the pattern making
domain and graphical computation are essential for the creation and development of product.

1
Docente do curso Tecnológico em Design de Moda da Faculdade Estácio de Sá em Belo Horizonte. Arquiteta e
urbanista especialista em Design de Moda pela Fumec, assistente da Oficina de Moda Junia Melo.
Contato: rascherrer@hotmail.com

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho dedica-se ao estudo da desconstrução de roupas para a criação de moda.


Partindo de uma imagem do desfile da zoomp para o SPFW verão 2007, foi feito o croqui que
sugeriu a idéia de sobreposição e desconstrução. O tema usado para desconstrução foi
FETICHE, para a disciplina de Psicologia e Moda, cujo tema era livre. Este trabalho foi
realizado em 2006.

A partir de dois produtos (espartilho e macacão) foi feito uma desconstrução – união –
resultando o novo produto, o Esparticão que apoiou-se no conceito de fetiche. Este trabalho
inspirou o tema para um trabalho interdisciplinar no curso em tecnologia em Design de moda,
enfocando design e desenvolvimento e apresentação do produto (pôster e peça piloto).

METODOLOGIA

A metodologia utilizada neste trabalho é pesquisa-ação onde todas as partes interessadas


examinam juntas a situação atual, refletem sobre o contexto, priorizam problemas e propõem
soluções a serem encaminhadas com ações concretas. É uma proposta de trabalho com
cooperação de todo o grupo envolvido. É uma estratégia metodológica que exige ampla e
explícita interação entre pesquisadores e objetos pesquisados. O método de pesquisa se
estabelece numa estrutura coletiva (pesquisa), participativa e ativa (desenvolvimento do
produto).

Segundo Santos (2009) “A Pesquisa-ação é uma linha de pesquisa associada a diversas


formas de ação coletiva, orientada em função da resolução de problemas ou de objetivos de
transformação. Sua principal característica é a INTERVENÇÃO feita na unidade pesquisada.
O pesquisador interage com processos e pessoas envolvidas, identificando e implantando
soluções para o problema estudado.”

A metodologia de pesquisa-ação aliada ao enfoque sistêmico pode ser de grande utilidade na


mudança da forma com que os designers desenvolvem produtos.

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DESENVOLVIMENTO

Ao apresentar a proposta do trabalho para os alunos, foi enfatizada a ausência de um roteiro,


para possibilitar liberdade sem limites para a criatividade. O trabalho envolveu as disciplinas
de Computação Gráfica e Modelagem 2 que são ministradas pela autora. Para ajudá-los na
compreensão do tema “Desconstruir para criar moda...” foi feita uma apresentação do
ESPARTICÃO – o produto pretendido.

Segundo TREPTOW (2007) “A pesquisa deve ser uma constante na vida do designer de
moda. As mudanças, a valorização do novo e a oportunidade para o uso da criatividade são o
que torna tão cativantes as carreiras do ramo da Moda. Designers, ilustradores, editores,
fotógrafos vivem em busca de novas leituras para o vestuário.”

O produto que remete ao fetiche é o espartilho, e a foto que inspirou a criação deste trabalho
era um macacão contemporâneo. Foram feitas pesquisas bibliográficas sobre os dois temas
(espartilho e macacão) para efetuar e concluir o estudo dos nomes.

A 1ª Guerra Mundial desferiu um golpe no espartilho. Enquanto os Homens lutavam na frente


da batalha as mulheres tiveram que assumir diversas tarefas masculinas. A saia, que
continuava comprida, entravava os movimentos e o espartilho incomodava terrivelmente a
execução das tarefas industriais. Foi à chance e justificativa para se decretar o fim do
espartilho e início do uso das calças compridas. (BAUDOT, 1999).

Segundo CALLAN (2007) Macacão - “Antes usado por trabalhadores, o macacão tornou-se
uniforme obrigatório em fábricas de munição durante a 2ª Guerra Mundial. O macacão é
uma peça inteiriça, com mangas e calças compridas, fechada por zíper ou botões desde o
umbigo até a gola. Foi adotado pelas mulheres no início do século XX, sendo muito popular
na década de 60. Sendo oriundo de uma roupa funcional, para trabalho, seu modelo
apresenta sempre muitos bolsos, abas e fivelas.” Esparticão, portanto é uma união
contrastante de uma peça sexy (feminina) e outra robusta (masculina), pouco tecido versus
muito tecido, enfim a ambiguidade está sempre presente nestes dois objetos. Como
transformar um macacão numa peça feminina? Além da desconstrução tinha que trabalhar a
semiótica, através de signos construídos e desconstruídos.

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O próprio nome do produto foi criado a partir da junção e desconstrução de ESPARTILHO e
MACACÃO, que virou ESPARTICÃO.

Questiona-se: quais são os códigos por detrás desta peça, se as roupas “sensuais” aumentam
ou diminuem o poder das mulheres, se afasta ou atrai a idéia do sexo. Qual seria a mensagem
Exibicionismo ou pudor?

O Esparticão foi realizado no processo de moulage, primeiramente na tela, para em seguida


ser executado no tecido final. O tradicional bolso do macacão foi transferido para as costas,
deixando em seu lugar um “buraco” coberto pela transparência do filó. Localizado no pléxus,
que não é uma parte sensual tão obvia quanto seria o umbigo. Isso porque Fetiche também
explora o inesperado. O bolso de trás virou um cadeado, isto remete ideia da virgindade, todo
entrelaçado com as fitas de gorgurão que estruturam a peça. Ilhoses de metais também
lembram o Fetiche, pois estão na proximidade do seio (que amamenta o mamífero). Falando
de zonas eróticas mutáveis, os seios hoje, são foco de grande atenção. A valorização dos seios
hoje, leva muitas mulheres do mundo inteiro a se submeterem a processos cirúrgicos e
colocarem próteses, silicone, mas principalmente no Brasil que hoje um dos primeiros do
mundo em cirurgia plástica. O espartilho põe em ênfase os seios, dando-lhes um grande
destaque e exibição.

O material do qual é feita a roupa pode deixá-la ainda mais sensual. Muitas vezes associamos
estas características à pessoa que está usando determinados tecidos. O veludo usado para a
confecção do Esparticão tem aspecto de couro de vaca. O couro de vaca sugere, a idéia do
contato sensual com a pele de quem usa. A pele de animais está associada com os pelos
pubianos. Peças de roupas íntimas que são tão frequentemente escolhidas como um fetiche,
cristalizam o momento de despir-se, o último momento em que a mulher ainda podia ser
encarada como fálica. (STEELE, 1985)

O filó é também usado para a saia, pois com a sua transparência e volume embrulha, através
do volume das pregas da saia, o produto “V” feminino, que é um dos objetos de desejo dos
homens. A saia é propositalmente, aberta nas costas...

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Em relação às cores usadas: preto e vermelho. A noite é negra e o sangue é vermelho. O
poderoso e misterioso preto simboliza dentro do fetichismo a cor mais popular e é rivalizado
pelo fogoso vermelho da paixão. (STEELE, 1985). Estas cores fortes estão impregnadas no
fetiche e no Esparticão. A figura 1 sintetiza o processo criativo e produto finalizado.

Figura 1: Esparticão – processo criativo e produto finalizado

O trabalho interdisciplinar solicitado aos alunos foi desenvolvido em grupo, com prazo de três
semanas para pesquisas, criação e desenvolvimento a peça. Cada grupo (2 a 4 alunos) deveria
entregar um pôster formato A1 com croquis, fotografias e um memorial descritivo para a
disciplina de Computação Gráfica e para a disciplina de Modelagem, a peça finalizada e sua
modelagem.

Muitos alunos estão presos à esquemas e regras e perdem a essência da criação, por isso a
autora não elaborou um esquema prático, deixando mais liberdade para a criação.
A seguir o resultado de alguns trabalhos:

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Grupo A: O trabalho que melhor representou o tema proposto (um novo produto usando
propostas diferenciadas) foi de uma dupla de mulheres em torno de 40 anos, uma modelista e
a outra artesã. Elas encontraram uma toalha de crochê na rua e resolveram desconstruía-la e
fizeram um bolero. A peça foi espertamente nomeada de TOLERO. “Transformar a toalha
em uma peça com nova utilidade foi além da questão sócio-ambiental, da reciclagem, foi
manter vivos tantos pensamentos, emoções e sentimentos...” (FALEIRO, & CHAVES, 2009).
A dupla fez uma pesquisa sobre o lixo e o crochê, escreveram um conceito para o trabalho e
descreveram o processo criativo e desenvolvimento. O que mais marcou nesta dupla, além
claro, da criatividade, foi a evolução em relação ao uso do computador como uma ferramenta
importantíssima para a apresentação de trabalho para designers de moda. Uma luta constante,
entre aluno e professor, com repetições de ferramentas, exercícios feitos em casa e muitas
dúvidas por emails além da vontade de aprender mostrou que a idade não é uma barreira à
pesquisa e à criação. “Achamos bem clara a apresentação e explicação do ESPARTICÃO.
Gostamos de trabalhar com a escolha de um tema livre, criar nossos roteiros e viajar na
pesquisa e criação do produto. O trabalho se torna mais prazeroso. As dúvidas foram
aparecendo no decorrer do processo e esclarecidas nas aulas de orientações. O tema não
poderia ser melhor, pois adoramos reciclar, aproveitar, transformar e reinventar coisas”
(FALEIRO, & CHAVES, 2009).

Dois grupos desenvolveram o mesmo tema, um produto com dois usos: bolsa e blusa (bata).
Um teve o nome titulado “Bagshirt” e o outro Bolsa-bata. O primeiro trabalho falou sobre a
história da camiseta e da bolsa, e no desenvolvimento da peça mencionaram uma preocupação
com o meio ambiente, por isso seu produto é “curinga”, já que pode ser usado de 2 maneiras.

Grupo B: “Bagshirt”- Aproveitaram camisetas de malhas, aplicaram 24 ilhoses na barra,


estes são o suporte para o fundo da bolsa que é unido através de uma fita preta. O forro da
bolsa fica preso somente na vista com um botão. Fizeram uma aplicação de hibiscos na peça
com fundo preto. O pôster deu maior enfoque à pesquisa e deixou de ilustrar a bolsa, tendo
como imagem somente a modelagem e foto da blusa.

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Grupo C: Bolsa-bata – O grupo desenvolveu uma bolsa e bata independentes, sendo que
ambas utilizam a mesma alça, mas a bata também pode ser usada como bolsa (vestindo a
bolsa...) Para o uso como bolsa a alça é removível e presa por grandes botões. Como todos os
trabalhos foram expostos, o grupo soube escolher cores fortes e óbvias (preto e dourado) para
a produção. O pôster foi ilustrado com fotos e croquis, tendo um fundo de Poá (“pois”) como
a estampa da bolsa. “No início do trabalho tive algumas dúvidas que foram esclarecidas no
decorrer do processo de pesquisa, desenvolvimento e produção. Achei o tema interessante
porque desenvolvemos um produto que achava ser inédito. Fui de cabeça no projeto e minha
inspiração ficou focada no tema.” (SILVA, 2009)

Grupo D: MAKAMONO - Pesquisa, conceito, metodologia e desenvolvimento foram bem


explorados neste trabalho. Ela é guitarrista e curte rock and roll e admira a cultura japonesa.
Seu trabalho foi focado nestas duas vertentes. O conceito do trabalho foi “A tradicional moda
japonesa no mundo Rock and Roll”. Qual é a peça mais tradicional japonesa? Pois é, o
famoso kimono foi desconstruído, juntamente com o macacão transformando-se no
MAKAMONO. “Pesquisei os temas, criei o modelo. O tecido escolhido para a peça foi o
brim, pois queria que a peça pudesse ser usada tanto durante o dia quanto a noite, dando a
ela um ar tanto esportivo quanto sofisticado. Os aviamentos usados foram somente botões
prateados. Para a peça foi criado um cinto para dar mais charme à peça. Os elementos de
ligação com o kimono foram à gola e o fechamento da parte superior do macacão e o
elemento de ligação com o rock and roll foram os botões prateados e a cor preta escolhida.
Cor pela qual o estilo é associado em todo mundo” (FREITAS, 2009).

Grupo E: Lenços em TransformaAÇÃO – “O nome surgiu para poder explicar a


versatilidade de um tecido. Com 6 metros de micro-chiffon cortado em retângulo, foi
conseguido 11 looks diferentes em 1 hora. Com diversas amarração do tecido foram
construídos looks conceituais e comerciais. A modelagem foi muito importante neste
processo, para localizar as amarrações nos devidos lugares. Para criar estas diversas
amarrações de lenços foram feitos com ajuda de uma modelo, um processo de “moulage”, ou
seja, construção da roupa no próprio manequim” (BAIÃO,2009).

Grupo F: “Top Skirt” – “Na intenção de unir duas peças essenciais no guarda roupa
feminino, tivemos a ideia de juntar uma saia e um top formando um vestido, e, para dar mais
leveza e feminilidade à peça nós aplicamos flores bordadas. O processo de modelagem

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consiste em fazer o busto do tamanho 42 e a alça, a saia é dividida em três partes com suas
devidas medidas, sendo que todos são feitos duas vezes (frente e costas)” (FERREIRA, 2009)

Grupo G: “Folk Collar”- “O design desta peça foi transformando, pois era um cinto velho
que não se usava mais e acabou virando um lindo collar conceitual, acopanhando a
tendência folk... Recriar as peças que cada um tem em seu armário, customizar, inventar
moda com aquilo que não se usa mais; pode deixar seu look moderno e gastando muito
pouco... A ideia é transformar o “encalhado”... Essa peça pode fazer parte do seu dia a dia,
de uma maneira diferente, é só usar a criatividade, colocando blusa de cores variadas para
que seu collar fique em evidência e elegante para todas as horas...” (MARTINS,2009)
Pesquisa, conceito, metodologia e desenvolvimento foram bem desenvolvidos pelos alunos.

A figura 2 ilustra os trabalhos dos alunos, com pôsteres e manequins vestindo as peças
elaboradas para o tema proposto.

Figura 2: Trabalho dos Alunos – Pôster e produtos finalizados

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CONCLUSÃO

Conforme apresentado neste trabalho de metodologia de pesquisa-ação, percebe-se como a


arquitetura sempre está presente na moda interpretada e executada pela autora. A
desconstrução começou a ser explorada na arquitetura bem antes do que na moda. Por que
este tema foi usado? A semiótica pode explicar..., falando nela, ao traduzir e visualizar o
Esparticão, percebe-se que a autora ao criar e produzir um produto ligado ao fetiche, coloca
seus valores e conceitos de vida que estão impregnados em suas criações. O esparticão ficou
completamente conceitual, minimalista sem vulgaridade. Tal fato também foi comprovado
nos trabalhos de alunos. As alunas que criaram o Tolero (grupo A) são bem “delicadas” e
românticas e buscam o “saber fazer”, o produto finalizado ficou parecido com a dupla. A
aluna do makamono (grupo D) que também é bem minimalista e curte um preto básico fez a
roupa do seu tamanho, por que será? A produção feita pelo grupo da bolsa-bata (Grupo C)
ficou tão exuberante como as caixas e produtos feitos e vendidos por uma das componentes
do grupo.

Este trabalho teve um conteúdo muito denso, que deve ser feito individualmente na disciplina
de laboratório de criação, mas com interdisciplinaridade em comunicação e linguagem de
moda, para que seja melhor entendido e explorado nestas vertentes, sendo enriquecido com
análises mais profundas dos professores.

A autora percebeu que os alunos tiveram criatividade, percepção e competência para executar
tal tarefa, apesar dos percalços. As ferramentas de suporte da modelagem e informática foram
usadas e bem aplicadas. Estes alunos já estudaram Linguagem e Comunicação de Moda,
Laboratório de Criação e Pesquisa de Moda que contribuíram para o bom desfecho do
trabalho.

O tema desconstrução pode ser estudado, na Filosofia, na arquitetura e na moda, como os


trabalhos de Martin Margiela e Hussein Chalayan. Este tema não é inédito, já tendo sido
trabalhado de outras maneiras, mas deve ser melhor pontuado e explorado no campo
acadêmico, como suporte de criatividade e identidade. Para o trabalho ter um conteúdo
melhor e diretriz, o professor deve escolher um assunto a ser pesquisado, como o Fetiche, por
exemplo, que servirão como suporte inicial para a desconstrução e desenvolvimento do
produto.

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REFERÊNCIAS

BAIÃO, Paula Carina Pinto. Depoimento sobre o desenvolvimento do LENÇOS EM


TRANSFORMAÇÃO. Belo Horizonte: 26/06/09.

BAUDOT, François. Moda do Século. São Paulo: Cosac & Naify, 1999.

CALLAN, Georgina O´Hara. Enciclopédia da Moda de 1840 À década de 90. São Paulo:
Companhia das Letras, 2007.

FALEIRO, Ana Maria & CHAVES, Lenise Magalhães. Depoimento sobre o


desenvolvimento do TOLERO. Belo Horizonte: 26/06/09.

FERREIRA, Joyce Fraga. Depoimento sobre o desenvolvimento do TOPSKIRT. Belo


Horizonte: 26/06/09.

FISCHER-MIRKIN, Toby. O Código do vestir: os significados ocultos da roupa feminina.


Rio de Janeiro: Rocco, 2001.

FREITAS, Viviane Infantino de. Depoimento sobre o desenvolvimento do MAKAMONO.


Belo Horizonte: 26/06/09.

JONES, Sue Jenkyn. Fashion Design: Manual do Estilista. [S. L]: Cosac & Naify, 2005.

MARCHINI, Adriano José. Terminiologia do Vestuário. São Paulo: Senai, 1996.

MARTINS, Carolina de Oliveira Santos. Depoimento sobre o desenvolvimento do FOLK


COLLAR. Belo Horizonte: 26/06/09.

MODA e arquitetura, a fronteira entre estes dois mundos está mais próxima. Revista
Arquitetura e Construção – Edição Top número – 02. p. 53-57 (2007).

QUINN, Bradley. The Fashion of Architecture. [S. L]: Berg Publishers, 2004.

SABINO, Marco. Dicionário da Moda. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

SANTOS, Heloísa Nazaré dos. Uma Experiência em Design de Produto em uma


Indústria Calçadista de Nova Serrana - MG. Dissertação de Mestrado apresentado ano
programa de Engenharia de Produção da Escola de Engenharia da Universidade Federal de
Minas Gerais – UFMG – Belo Horizonte - MG, março de 2009.

STEELE, Valerie. Fetiche – Moda Sexo e Poder. Editora: Rocco, 1985.

SILVA, Carla Arlinda da Conceição Ramos. Depoimento sobre o desenvolvimento da


Bolsa-bata. Belo Horizonte: 26/06/09.

TREPTOW, Doris. Inventando Moda – Planejamento de Coleção. – 3.ed. Brusque: Ed. do


autor, 2005.

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