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Por
GRUPO (02)
LUANDA
2023
PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL
(P.A.P)
CONTABILIDADE
Por
GRUPO (02)
Coorientadora:
4
AGRADECIMENTO
Para atingir objectivos requer sacrifício ao longo da jornada, a forma como foi exaltante e por
vezes desgastante, mas não por falta de orientação pós tivemos de todos os lados por isso:
Ao magnânimo mestre Sérgio Tomás de Carvalho Amaral com a sua qualidade técnica e
laboral conduziu-nos a um processo de aprendizagem e diferentes conhecimentos;
A todos docentes que foram como fonte de inspiração e a instituição que colaborou tornando
possível a realização do trabalho;
Finalmente, não menos importante, aos nossos país a quem devemos muito para nos são um
5
“O sucesso não consiste em não errar,
mas em não cometer os mesmos
O presente trabalho é uma necessidade imperativa para a obtenção do grau Técnico Médio em
CONTABILIDADE que para o devido efeito temos que ser submetidos a Prova de Aptidão
Profissional (PAP), cuja eleição recaiu na temática IMPACTO DA CONTABILIDADE NAS
EMPRESAS COMERCIAIS, tendo como base de estudo a empresa F.K.MIGUEL-
COMÉRCIO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇO(SU). Existem várias mudanças no cenário
económico mundial que vêm desafiando as organizações no sentido de adequar as suas
práticas de gestão à nova realidade de mercado, assim sendo a contabilidade contribui
positivamente para o sucesso das empresa; analisar o impacto da contabilidade torna-se muito
útil, nos ajudando no necessário, conhecendo os trames e os métodos contabilísticos, para uma
boa gestão e um desenvolvimento prático das empresas. Todavia, a metodologia de estudo
adoptada é caracterizada de abordagem quali-quantitativa. A empresa F.K. MIGUEL, tem tido
rendimentos inferiores do que o desejado, assim este trabalho sugere novos métodos a aplicar
para que os objectivos estabelecidos sejam alcançados e garantir a continuidade do negócio.
7
ÍNDICE
PÁGINA
INTRODUÇÃO……………………………………….……………………………… 10
CAPÍTULO I - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.................................................... 14
1.1 DEFINIÇÃO DOS TERMOS TÉCNICOS……………………………………….. 14
1.2 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA CONTABILIDADE……………………………. 15
1.2.1 Contabilidade em Angola............................................………………............... 17
1.3 PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS.……………………………………………... 18
1.3.1 Princípio da Consistência.................................................................................... 18
1.3.2 Princípio da Materialidade................................................................................. 18
1.3.3 Princípio da Não compensação de saldos.......................................................... 19
1.3.4 Princípio da Comparabilidade........................................................................... 19
1.4 FUNÇÕES DA CONTABILIDADE........................................................................ 20
1.4.1 Função de Registo................................................................................................ 20
1.4.2 Função de Controlo............................................................................................. 21
1.4.3 Função de Avaliação............................................................................................ 21
1.4.4 Função de Previsão.............................................................................................. 21
1.5 PRINCIPAIS FERRAMENTAS DA CONTABILIDADE ..................................... 21
1.5.1Balanço Patrimonial............................................................................................. 22
1.5.2Balancete de Verificação e Final.......................................................................... 24
1.5.3Demonstração de resultado do exercício (DRE)................................................. 27
CAPÍTULO II - FUNDAMENTAÇÃO PRÁTICA………………..…………....... 30
2.1 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA……….………………................................... 30
2.1.1 Missão da Empresa.............................................................................................. 30
2.1.2 Visão da Empresa................................................................................................. 30
2.1.3 Valores da Empresa.............................................................................................. 30
2.2 CLASSIFICAÇÃO DA EMPRESA.......................................................................... 30
2.3 OBJECTIVOS DA EMPRESA.................................................................................. 31
2.4 ESTRUTURA ORGÂNICA....................................................................................... 31
2.5 APRESENTAÇÃO DOS DADOS............................................................................. 32
2.6 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS................................................................. 33
CONCLUSÃO………………………….…………………………………….…......... 34
8
SUGESTÕES………………………………………………………………………… 35
REFERÊNCIAS…..…..…………………………………………………………....… 36
ANEXOS.……….……………………………………………………………………… 37
INTRODUÇÃO
O presente trabalho está composto por duas partes fundamentais, nas quais se procurou
de forma cautelosa abordar os mais variados assuntos sobre a temática. A primeira parte
aborda os factores considerados importantes para a elaboração do trabalho desde o contexto
geral e histórico do impacto da contabilidade nas empresas, conceitos, princípios e funções
referentes ao assunto abordado, e pesquisas baseadas em pensamentos de renomados autores
da área. Na segunda parte são apresentados os aspectos práticos numa perspectiva sob a
abordagem quali-quantitativa, de modo a dar a conhecer o impacto da contabilidade para
empresa F.K. Miguel-Comércio e prestação de serviço.
9
III. Justificativa
Por fim importa destacar a sua relevância acadêmica e profissional, pela pertinência na
aquisição de conhecimentos que nos ajuda no controlo do nosso património.
V. Procedimentos metodológicos
Tipo de abordagem
Quanto à sua forma de abordagem, o projecto caracteriza-se como sendo uma pesquisa
quali-quantitativa. A modalidade de pesquisa quali-quantitativa interpreta as informações
quantitativas por meio de símbolos numéricos e os dados qualitativos mediante a observação, a
interação participativa e a interpretação do discurso dos sujeitos (KNECHTEL, 2014, p. 106).
Universo e Amostra
Universo
10
Amostra
Tipo de Pesquisa
Para Gil (2002, p. 44), a pesquisa bibliográfica “ é desenvolvida com base em material
já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos”.
Não a bastante a isso, ao outro tipo de pesquisa segundo Gonsalves (2001, p. 67), ”a
pesquisa de campo é o tipo de pesquisa que pretende buscar a informação directamente com a
população pesquisada. Nesse caso, o pesquisador precisa ir ao espaço onde o fenômeno ocorre,
ou ocorreu e reunir um conjunto de informações a serem documentadas” .
A análise dos dados ou informações foi feita a partir dos elementos colhidos na
empresa, onde foram comparadas com os conceitos levantados na revisão bibliográfica,
caracterizando desta forma a pesquisa como qualitativa.
11
VI. Limitação e delimitação do tema
a) Limitação do tema
Nenhum trabalho saí com êxito sem passar por dificuldades, até mesmo Thomas Edson
para conseguir que a lâmpada funciona-se quebrou mais de 1000 e nem com isso desistiu até
chegar no seu objectivo.
Assim também o grupo nº 2 não fugiu dessa realidade, enfrentamos várias dificuldades
até chegarmos na finalização do nosso projecto. Dificuldades na academia, alguns de nós não
tinham as contas em dia e não apareciam na instituição o que levou à várias análises para ver
se todos concordavam com os assuntos que o trabalho apresentava e termos os cuidados de não
repetir gradualmente o trabalho que outros grupos apresentavam.
No âmbito social tínhamos que trabalhar com dados reais na apresentação prática, as
empresas estavam muito rigorosas não querendo revelar os seus dados para simples aspirantes
de contabilidade, até mesmo as empresas onde fizemos estágio não queriam revelar as suas
informações financeiras; foi uma barreira enorme para a execução do 2º capítulo até que a
empresa F.K. Miguel de nome fictício abriu-nos a porta e atendeu ao nosso pedido.
b) Delimitação do tema
Por se tratar de um tema muito amplo, decidimos nos focar nos aspectos importantes do
impacto da contabilidade nas empresas, falando da evolução da contabilidade no mundo e em
Angola, sobre as normas para se fazer a contabilidade, nas demonstrações ou ferramentas da
contabilidade levamos em destaque o balanço patrimonial, o balancete de verificação,
balancete final e demonstração de resultados.
12
CAPÍTULO I - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Sendo assim este primeiro capítulo tem a necessidade de mostrar a visão dos diferentes
autores sobre o conceito, razão da existência da temática e suas origens.
Impacto
Fabiani et al. (2018, p.5) encontra-se uma definição de “Impacto” advinda do latim no
qual seria:
Nos dicionários Aurélio Online (2019) e Priberam (2019), “impacto” significa acto ou
efeito de uma acção, ou fazer embate contra.
Contabilidade
Para Ribeiro (2013, p.10), “a contabilidade, portanto, é uma ciência social que tem por
objecto o patrimônio das entidades económico-administrativas. Seu objectivo principal é
controlar o património das entidades em decorrência de suas variações”.
13
Padoveze (2012) afirma que Contabilidade é o controlo do património, que é feito por
meio da colecta, armazenamento e processamento das informações, ou seja, de todos os factos
contábeis que ocorrem na actividade empresarial. Entende-se, portanto, que a contabilidade é
uma ferramenta de controle, a qual auxilia na tomada de decisão, tendo como objectivo
principal o papel de fornecer informações físicas e económicas.
Assim o grupo entende contabilidade como sendo uma ciência que se dedica ao estudo
e controlo do património das entidades com objectivo de fornecer informações económicas e
financeiras para tomada de decisões permitindo a maximização dos lucros e minimização dos
custos para continuidade da empresa.
Empresa
Empresa é toda entidade constituída sob qualquer forma jurídica para exploração de
uma actividade económica, seja mercantil, industrial, agrícola ou de prestação de serviços
(FRANCO, 1991).
Para Maximiano (2006, p. 6), “a empresa é uma iniciativa que tem o objectivo de
fornecer produtos e serviços para atender à necessidade de pessoas, ou de mercados, e com
isso obter lucro”. Nesse sentido, as empresas nascem com a finalidade de produzir produtos
e/ou serviços que possam servir à sociedade.
De acordo aos conceitos de empresa citados acima conceitua-se empresa como sendo
um conjunto de actividades colectivas humanas, dirigidas por um centro regulador, com função
de adequar os recursos aos objectivos pré-determinados.
Conforme Alves (2017) o pensamento de controlar os bens das pessoas, surgiram delas
mesmas, sendo contabilizado de forma rude no início da civilização. E com o aumento de suas
riquezas o homem procurou métodos mais adequados para preservar e controlar cada vez mais
seus patrimónios que era repassado para seus herdeiros.
De acordo com Iudícibus e Marion (1999 apud BARROSO, 2018), a Itália é a grande
pioneira da Contabilidade como pensamento científico. Isso se dá pela disseminação do
Método das Partidas dobradas, após a publicação da obra do Frei Luca Pacioli. Obra de suma
15
importância para o início dos estudos sobre as diversas noções básicas da Contabilidade, que,
inclusive, perduram até hoje.
Bächtold (2011, p. 166) resumi a evolução da contabilidade como ciência da seguinte forma:
16
2º Angola como país independente
Neste período, também conhecido como pós-colonial, Angola teve que andar com os
seus próprios pés a nível de políticas económicas ou financeiras, fazendo aprovar vários
decretos e leis, dos quais temos os seguintes:
Em 1976 - A Direção dos Serviços de Fazenda e Contabilidade passou a denominar-se
Ministério das Finanças.
1.3.1 Consistência
17
1.3.2 Materialidade
Podem ser efectuadas compensações de saldos entre itens de custos e proveitos apenas
se os ganhos, perdas e despesas relacionadas resultantes de uma mesma operação ou de uma
operação similar não for material ou ainda nos seguintes casos:
Ganhos e perdas na venda de activos não correntes os quais são relatados pela diferença
entre o proveito da venda e o valor contabilístico do activo e respectivas despesas de venda.
1.3.4 Comparabilidade
De forma que a informação possa ser útil aos utentes estes deverão ficar habilitados a:
➢ Por esta razão, para todos os valores contidos nas Demonstrações financeiras,
devem ser apresentados os correspondentes valores comparativos do período precedente.
18
➢ Quando a apresentação ou classificação de um item nas demonstrações
financeiras forem alteradas, deverão ser divulgadas a razão para a alteração e a natureza das
alterações que deveriam ser efectuadas na informação do período precedente para que as
informações fossem comparáveis.
➢ Por esta razão devem ser divulgadas as políticas contabilísticas usadas na preparação
das demonstrações financeiras.
1.4 FUNÇÕES DA CONTABILIDADE
Para a contabilidade poder cumprir esta missão, a empresa deve munir-se de todos os
documentos obrigatórios e facultativos que a tornem apta a fornecer informações claras,
precisas e concisas a todos os interessados na sua existência.
Quer isto dizer que o papel da contabilidade na empresa começa ainda antes da mesma
entrar em funcionamento.
19
➢ Adquirir e proceder à abertura de livros obrigatórios, de acordo com o
estipulado nos artigos da lei comercial e fiscal.
2. Fase de funcionamento.
➢ Determinar, com base nos preços de custo, os preços de venda dos produtos;
20
➢ Analisar, comparativamente, a rentabilidade dos trabalhadores da empresa com
a das outras empresas similares.
Existem informações sobre as entidades que são úteis para determinados utentes por
permitirem avaliações e tomada de decisões importantes das quais se destacam as principais
ferramentas da contabilidade:
Activo: recursos (bens e direitos) controlados por uma entidade como resultado de
acontecimentos passados e dos quais se espera que fluam para a entidade benefícios
económicos futuros. Estes recursos podem dividir-se em duas categórias principais:
Activos não correntes, que se espera que permaneçam na posse da entidade por um
período superior a um ano.
21
Passivo: obrigações presentes da entidade provenientes de acontecimentos passados,
do pagamento dos quais se espera que resultem influxos de recursos da empresa incorporando
benefícios económicos. Estas obrigações podem dividir-se em duas categorias principais:
Passivos não correntes, que se espera que venham a ser pagos pela entidade num
período superior a um ano.
Passivos correntes, que se espera que venham a ser liquidados pela entidade num
período até um ano.
Modelo de Balanço
Empresa .......................................................................................................................
Balanço em ....................................................Valores expressos em ..........................
22
Activo 4
Activos não correntes: 5
Imobilizações corpóreas . . . . . . . . . . . 6
Imobilizações incorpóreas . . . . . . . . . . 7
Investimentos em subsidiárias e associadas 9
Outros activos financeiros . . . . . . . . . . 8
Outros activos não correntes . . . . . . .
Activos correntes: 9
Existências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Contas a receber . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Disponibilidades . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Outros activos correntes . . . . . . . . . . .
Total do activo . . . . . . . .
capital próprio e passivo Capital
próprio: 13
Capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Reservas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Resultados transitados . . . . . . . . . . . . .
Resultados do exercício . . . . . . . . . . . . 15
Passivo não corrente: 16
Empréstimos de médio e longo prazos. 17
Impostos diferidos. . . . . . . . . . . . . . . . 18
Provisões para pensões. . . . . . . . . . . . . 19
Provisões para outros riscos e encargos 19
Outros passivos não correntes . . . . .
Passivo corrente: 20
Contas a pagar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Empréstimos de curto prazo . . . . . . . .
Parte cor. dos empr. a médio e longo 21
prazos
Outros passivos correntes . . . . . . . . . .
Total do capital próprio e passivo
Sush at all (2022) afirmam que balancete é um demonstrativo muito utilizado no meio
contábil, especialmente para verificar por meio de débitos e créditos a saúde financeira da
empresa. Com ele, é possível ter um controlo interno para analisar, dentro de um período
específico, activos e passivos de resultados.
23
ID (2022), apesar do balancete contábil não ser obrigatório, ele é ótimo para analisar
toda a posição financeira da empresa, bem como oferecer informações valiosas para as
instituições financeiras, acionistas, potenciais investidores, concorrentes, fornecedores e
sindicatos envolvidos com a empresa.
ID (2022), por isso, para uma gestão eficiente, o balancete da empresa deve ser feito da
forma mais actualizada e eficiente possível. Apontando erros como duplicidades, omissões ou
inversões, como saldos divergentes, tudo preparado com muita atenção e evitando problemas
futuros.
Modelo do balancete
Empresa ...............................................................................................................................
Balancete em .......................................................... Valores expressos em ..........................
24
Débito Crédito Devedor Credor
Imobilizado corpóreo
Imobilizado incorpóreo
Investimento financeiro
Existências
Conta à receber
Disponibilidade
Capital
Resultados transitados
Empréstimo a m/l prazo
Empréstimo a curto prazo
Imposto
Custos
Proveitos
Resultados operacionais
Resultados financeiros
Resultados extraordinários
Resultados antes do imposto
Imposto sobre lucros
Resultado líquido do exercício
Fonte: Autoria do grupo.
É uma planilha onde são feitos todos os lançamentos a débito e crédito, para então fazer
a verificação se os totais lançados a débito e crédito são iguais. E a regra da partida dobrada,
onde não pode haver lançamento a débito sem crédito correspondente e vice-versa. Assim,
sempre deverá ser igual o valor lançado a débito e o valor lançado a crédito no saldo final.
Após fazer os lançamentos nos razonetes, deve-se apurar o saldo final das contas e fazer a
verificação para saber se os lançamentos estão corretos. Uma forma de fazer esta verificação é
através do Balancete de Verificação. O balancete apenas confrontara os lançamentos feitos a
débito e os lançamentos feitos a crédito. Ele não conseguirá detectar se houve fraude ou
omissão de lançamentos. ( BÄCHTOLD, 2011).
25
1.5.2.2 Balancete de verificação final
Sush at all (2022) afirmam que balancete de verificação final contempla apenas as
contas patrimoniais da empresa. Nele, as contas de resultado são apagadas por conta da
Apuração de Resultados do Exercício. É esse balancete que determina se os resultados foram
positivos ou negativos. Também são descritos os seguintes dados das contas patrimoniais:
Ativos;
Passivos;
Patrimônio líquido;
Sush at all (2022) ainda dizem que para se fazer o balancete é necessário seguir três
passos que determinam a sua estrutura e garantam que tudo o que precisa ser informado esteja
documentado:
1º Período verificado
A primeira coisa a ser feita é determinar o período do balancete, ele pode ser mensal,
trimestral ou anual. Outro detalhe importante a ser considerado é definir se esse documento
servirá apenas para o controle interno ou será utilizado também para o controle fiscal.
26
1.5.3 Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)
27
Modelo de Demonstração de Resultados
(por natureza)
Empresa ..............................................................................................................................
Demonstração de resultados em ..................Valores expressos em .....................................
Resultados operacionais: 31
Resultados financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . 32
Resultados de filiais e associados . . . . . . . .
33
Resultados não operacionais . . . . . . . . . . .
28
Fonte: Plano Geral de Contabilidade Angolano Decreto n.º 82/01 de 16 de Novembro
Exercícios
Designação Notas 2XX 2XXX-
X 1
Vendas . . . . . . . . 22 23
...............
...
Prestações de
serviços. . . . . . . .
..
Margem bruta:
Outros proveitos
operacionais . . .
.
Custos de 32
distribuição . . . . 33
.....
Custos 35
administrativos . .
............
Outros custos e
perdas
operacionais . . .
.
34
Resultados
operacionais:
35
Resultados
29
financeiros . . . . .
..........
Resultados de
filiais e
associados . . . . .
..
Resultados não
operacionais . . . .
......
Resultados antes
de impostos:
Imposto sobre o
rendimento . . . . .
.....
Resultados
líquidos das
actividades
correntes:
Resultados de
operações em
descontinuação
ou
descontinuadas .
...............
.
Efeitos das
alterações de
políticas
contabilísticas. .
. Resultados
extraordinários. .
........
Imposto sobre o
rendimento . . . . .
.....
Resultados
Líquidos do
exercício . . . . .
Fonte: Plano Geral de Contabilidade Angolano Decreto n.º 82/01 de 16 de Novembro
30
Este segundo capítulo tem a necessidade de mostrar a visão prática, com os dados da
empresa F.K. MIGUEL-COMÉRCIO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (SU).
31
250 mil, de acordo a Lei n.º 30/11 de 13 de Setembro – Lei das Micro, Pequenas e Médias
- Objectivo Social
- Objectivos Económicos
PCA
DIRETOR GERAL
DIRETOR
CHEFE DO D.TECNICO DIREITOR FINANCEIRO
ADMINISTRATIVO
FUNCIONARIO
32
2.5 APRESENTAÇÃO DOS DADOS
33
2.6 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS
Para análise dos dados fornecidos pela empresa F.K. Miguel, fez-se recurso a
contabilidade financeira em um quadro denominado demonstração de resultados por natureza,
onde buscou-se evidenciar a situação real da empresa, através de confronto entre os custos e os
proveitos.
Por força dos dados apresentados anteriormente o Resultado antes do imposto foi
negativo expresso em -324 997,91. No levantamento desses cálculos chegou-se à conclusão
que o exercício económico apresentado no ano de 2021, pela empresa FK Miguel Comércio e
Prestação de Serviços (SU) teve resultado negativo.
34
CONCLUSÃO
SUGESTÕES
Nº DESCRIÇÃO VALOR
61 Vendas 1.952.500,00
62 Prestações de Serviços 19.609.340,23
63 Outros Proveitos Operacionais -
Total dos Proveitos Operacionais 21.561.840,23
71 CMVMC 922.455,00
72 Custo com Pessoal 263.000,00
73 Amortizações do exercício 74.499,00
75 Outros Custos e Perdas Operacionais 18.518.612,32
Total dos Custos e Perdas Operacionais 19.778.566,32
82 Resultados Operacionais 1.783.273,91
83 Resultados Financeiros 601.814,00
84 Resultados em Filiais e Associadas -
35
85 Resultados Não Operacionais -
86 Resultados Antes do Imposto 2.385.087,91
87 Imposto Sobre os Rendimentos 596.271,98
88 Resultado Líquido do Exercício 1.788.815,93
Já que a participação dos proveitos foi muito inferior à dos custos suportados, então se
reduzirmos os custos e aumentarmos o número das vendas e prestação de serviço, a empresa
terá resultados melhores e poderão garantir a continuidade do negócio.
REFERÊNCIAS
ALVES, Aline. Teoria da Contabilidade. Porto Alegre: Sagah Educação, 2017, p. 7-65.
FABIANI P.et .al. Avaliações de impactos sociais metodologia e reflexões: Instituto para o
desenvolvimento do investimento social.2018.p.30.
GIL, António Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, SP: Atlas, 2002.
IUDÍCIBUS, Sérgio. Teoria da Contabilidade. 11 ed. São Paulo: Atlas, 2015.p. 4-16.
36
MAXIMIANO, António Cesar Amaru. Teoria geral da administração.6.ed. São Paulo: Atlas,
2008
SÁ, Antônio Lopes de. Teoria da Contabilidade. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2010, p. 21-59.
ANEXOS
ANEXO Nº 01
BALANÇO
Entidade.................................................. FK Miguel Comércio e Prestação de Serviços (SU)
Balanço em................................................. 31/12/2021Valores expressos em.............AKZ
Designação Notas
2021
37
Activos não correntes:
Imobilizações corpóreas.................................... 4 235 166,00
Imobilizações incorpóreas................................. 5 23 335,00
Investimentos em subsidiárias e associadas.. 6 0,00
Outros activos financeiros................................ 7 0,00
Outros activos não correntes............................ 9 0,00
258 501,00
Activos correntes:
Existências........................................................... 8 0,00
Contas a receber................................................. 9 738 736,50
Disponibilidades.................................................... 152 722,13
10
Outros activos correntes.................................. 0,00
891 458,63
11
Capital próprio:
Capital................................................................... 100 000,00
12
Reservas............................................................. 0,00
13
Resultados transitados....................................... . 0,00
14
Resultados do exercício..................................... -324 997,91
-224 997,91
Passivo não corrente:
Empréstimos de médio e longo prazos ............ 0,00
15
Impostos diferidos............................................. 0,00
16
Provisões para pensões...................................... 0,00
38
17
Provisões para outros riscos e encargos............ 0,00
18
Outros passivos não correntes........................... 0,00
0,00
19
Passivo corrente:
Contas a pagar................................................... 1 374 957,54
19
Empréstimos de curto prazo.............................. 0,00
20
Parte cor. dos emp. a médio e longos prazos..... 0,00
15
Outros passivos correntes.................................. 0,00
21
39
1 374 957,54
Total do capital próprio e passivo.............. 1 149 959,63 ANEXO Nº 02
40