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REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Grupo Nº 4
Turma: B N
Classe:13ª
Turno: Noite
TUTOR
________________________________
José Rodriguês
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Grupo Nº 4
Turma: B N
Classe:13ª
Turno: Noite
TUTOR
________________________________
José Rodriguês
Nº 29
Nº do processo: 32723
Função: coordenador
Email: ricardosecula@gmail.com
Nº 30
Nº de processo: 32757
Email: rosananirosa@gmail.com
Nº 11
Nº de processo: 33017
Função: redator
Email: fanilzabernardo@gmail.com
Nº 22
Nº de processo: 32552
Função: vogal
Email: milapascaol346@gmail.com
Nº 34
Nº de processo: 32663
ÍNDICE
Epígrafe………………………………………..………………………………………………………………I
Dedicatória……………………………………………………………………………………………………II
Agradecimento………………………………………………………………………………………………III
Siglas – Abreviaturas……………………………………………………………………………………….IV
Lista de Tabelas………………………………………………………………………………………….….V
Lista de Figuras……………………………………………………………………………………………..VI
Lista de Esquema……………………………………………………………………………….………….VII
Lista de gráfico…………………………………………………………………………………………….VIII
Resumo………………………………………………………………………………………………...…….IX
Abstract…………………………………………………………………………………………………...…..X
INTRODUÇÃO…………………………………………………………………………………………….…1
ESTRUTURAÇÃO DO TRABALHO……………...………………………………………………………..2
Delimitação do Tema…………….………………………………………………………………………….2
Justificação do Tema…………………………..……………………………………………………………2
Problema de Pesquisa…………………...………………………………………………………………….2
Hipóteses………………...……………………………………………………………………...……………2
OBJECTIVOS DE ESTUDOS………………………………………………………………………………3
Objctivos geral………………………………………………………………………….…………………….3
Objectivos específicos……………………………………………………………………………………….3
METODOLOGIA……………………………………….…………………………………………………….4
1.1 Conceito de
stock................................................................. .......................................................5
1.8. As Três grandes áreas da gestão de Stocks e sua influência na empresa ..............................9
1.9. O Método ABC como ferramenta de utilização técnica de controlo dos Stocks,………......….10
1.10. Método de custeio de controle de entrada e saída dos Stocks no armazém….. ……..…….13
1.15.Aprovisionamento....................................................................................................................22
1.16. Logística.................................................................................................................................24
.2.2.5. Resultados…………………………………………………………………………………..………32
Conclusão……………………………………………………………………………………………….…34
Bibliografia………………………………………………………………………………………………… 35
Anexos……………………………………………………………………………………………………36
EPÍGRAFE
I
DEDICATÓRIA
Dedicamos este trabalho a todos que estiveram ao nosso lado desde o início e que nos
auxiliaram sempre para que, mesmo com todas as dificuldades, nunca desviássemos do nosso
caminho.
II
AGRADECIMENTO
Esse relatório representa a faze inicial de um longo percurso preenchido por bons e maus
momentos. Claro que não conseguiremos chegar até lá sozinhos, portanto gostaríamos de
agradecer a todas as pessoas que nos apáiam nessa etapa.
Em primeiro lugar queremos agradecer aos nossos familiares por todo o apoio e incentivo
ao longo desse percurso.
Aos nossos amigos que nos acompanham e apoiam nos nessa caminhada.
Estamos igualmente agradecidos, elogiados uns aos outros, por fazermos parte desse
grupo composto por 5 elementos de caracter imprescindíveis.
III
Lista de Graficos
III
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo mostrar a importância que a Gestão económica de
Stock tem no processo de redução de custo, por via da implementação de um modelo. E para isso
far-se-á um estudo de caso numa empresa inserida no ramo de vendas de automóveis –
TOYOTA.
IX
Gestão de Stock 2021/2022
INTRODUÇÃO
Justificativa e importância.
E de entre todas as atividades da logística, a gestão de Stock é a que maior contribui para
uma melhoria estratégica através da redução de custos. E a manutenção de um Stock torna-se
necessária pois, não se consegue providenciar a encomenda aos clientes na quantidade certa e
na hora certa, devido a sazonalidade da produção e/ou de certos produtos, devido a variabilidade
dos preços, entre outros motivos.
Daí que um planeamento inadequado das necessidades do consumo das empresas pode
originar problemas de rutura ou excesso de Stock. E as ruturas de Stock provocam a falta de
entrega dos produtos encomendados, o não cumprimento das datas de entrega previstas e o mau
aproveitamento do volume reservado nos transportes das encomendas e posterior insatisfação do
cliente.
Portanto:
“Uma gestão eficaz dos Stock permite equilibrar as quantidades em Stock, tentando obter
o máximo de vantagens e conseguir evitar a rutura, assim como, recuperar rapidamente o capital
empatado, evitar quebras e monos e satisfazer os clientes” (CARVALHO & DIAS, 2004).
É neste sentido que surge o problema de planeamento e gestão de Stock, bem como a
necessidade de abordar e mostrar a importância em escolher e adequar a melhor política de
Stock, utilizar as melhores ferramentas e assim determinar a quantidade económica em Stock que
minimiza o custo total e assegura o fornecimento atempado aos clientes sem que haja rutura.
2 Objetivo do trabalho
Atendendo as questões acima levantadas, o trabalho terá como objetivo geral verificar se o
modelo de gestão de Stock existente na empresa é o que melhor que se adequa a sua realidade e
caso não for sugerir outro.
1.3 Metodologia
O método científico a ser utilizado no estudo será o qualitativo, pois o estudo será feito
num ambiente natural e o investigador será o principal instrumento de coleta de dados. O método
de abordagem será o indutivo (constatações particulares para o geral) e o de procedimento será o
de observação direta e o monográfico (estudo de uma unidade em particular).
O trabalho será elaborado recorrendo a uma pesquisa científica e os métodos a serem utilizados
variam de acordo com várias classificações de diversos autores.
De acordo com KAUARK et al. (2010) e PRODANOV & FREITAS (2013), quanto a sua
natureza a pesquisa será do tipo aplicada, pois terá como objetivo gerar conhecimentos para a
aplicação prática e resolução de problemas. Quanto ao método de abordagem a pesquisa será do
tipo qualitativa, como já foi acima referido. Quanto aos objetivos da pesquisa será classificada
como do tipo exploratória, pois numa primeira fase terá como objetivo reunir informações sobre o
assunto na perspetiva de diversos autores para a definição de objetivos e metas. Também a
pesquisa será classificada como do tipo descritiva, pois, numa segunda fase terá como objetivo a
descrição dos processos de fornecimento e características da empresa em estudo.
Para a recolha dos dados recorrer-se-á a técnicas como entrevista semiestruturada e/ou
informal, observações diretas e análise documental
.
Os dados a serem utilizados serão dados primários e secundários, pois os primários são
os recolhidos diretamente através de entrevista e observação e os secundários resultam da
análise documental (VILELAS, 2009).
● Estrutura do trabalho
De acordo com ZERMATI (2000), Stock é uma provisão de produtos destinados ao consumo.
• Embalagens;
Ainda segundo o mesmo autor, o consumo pode ser entendido sobre diversos pontos de
vista. Para o comerciante o produto é consumido quando é vendido, enquanto que para o
consumidor final só o é quando é utilizado. Também CABRAL (2004) nos diz que do ponto de
vista do gestor de Stock o ato do consumo ocorre a partir do momento que o produto sai do Stock.
Segundo GONÇALVES (1997) citado por SOUTINHO (2009), de uma forma geral os
Stocks podem ser distinguidos em cinco grandes categorias:
• Em Curso de Fabrico: estão a ser fabricados;
• De Segurança: são utilizados para proteger o sistema face à incerteza que existe relativamente à
procura futura, ou seja, protegem o sistema dos custos associados aos erros de previsão da
procura;
• Outros Stocks.
Já o IEFP (2004), nos diz que numa empresa industrial o Stock pode ser classificado
quanto a forma de utilização no processo produtivo, a saber:
• Matérias-primas - são diversos tipos de materiais usados no processo de fabrico e que servirão
para a obtenção do produto final;
• Produção “em curso” - Produtos que não atingiram a fase final de fabrico;
• Produtos acabados – são os produtos finais que se encontram para venda, para distribuição ou
armazenagem. Baseado na sua utilidade, os stocks podem ainda ser colocados numa destas
categorias;
• Materiais subsidiários - Materiais necessários à produção, mas, que não são incorporados nos
produtos acabados;
Stock Regular
O Stock regular refere-se à quantidade necessária para o consumo entre as várias entregas do
fornecedor. É um tipo de Stock que depende dos lotes de produção, das quantidades ótimas de
encomenda, limitação de espaço de armazenamento, “lead time” de produção, descontos de
quantidade e por fim custos de manutenção, armazenamento e posse.
Stock de segurança
Este tipo Stock é usado para combater a variabilidade da procura e do “Lead-Time”.
“A função do Stock de segurança é, pois, assegurar uma proteção contra a variação dos
prazos de entregar e dos consumos, através da criação de um patamar abaixo do qual o Stock só
deverá baixar em casos excecionais minimizando assim o perigo de rutura.”
Quer isto dizer, que esse tipo de Stock visa prevenir as oscilações do consumo quando há
sobrecargas de produção e também eventuais atrasos nas entregas de material pelos
fornecedores. Logo vai depender do padrão da procura conjugada com o prazo de entrega.
MENDES (2008) enfatiza que, nos vários tipos de Stocks já mencionados, ainda podemos
ter:
Stock ativo corresponde normalmente aos artigos que são retirados para satisfação
imediata das necessidades da produção.
Stock de reserva é constituído pelas existências do Stock normal que não têm espaço no
local destinado ao Stock ativo.
Stock máximo e mínimo: verificam-se quando as quantidades armazenadas atingem o seu valor
respectivo.
Stock em trânsito é quando o produto entra em armazém por um período de tempo muito
limitado.
Stock de recuperados, é constituído por artigos que foram devolvidos ao armazém por
não se encontrarem em boas condições de utilização e, entretanto, são tornados aptos para a sua
utilização
Stock global é toda a existência física de um determinado artigo num dado momento,
sendo igual à soma do Stock normal com o de proteção e o afetado.
Stock de proteção é uma parte do Stock global destinado a tentar prevenir ruturas de
material, devido a eventuais excessos de consumo em relação aos previstos, aumento de prazos
de entrega em relação aos estabelecidos, rejeição de material na sua receção, faltas, roubos ou
deterioração de material.
afetado é uma parte do Stock global que se encontra destinado para fins específicos e é
reservado e retirado do Stock normal.
Os Stocks podem ter várias classificações e ser de diversas naturezas, porém, muito das
vezes são considerados imprevistos ou deliberados. Para COURTOIS et al. (2006), a origem dos
Stocks imprevistos poderá estar nos erros na previsão da procura, no excesso de produção ou na
produção por lotes. Enquanto que a origem dos Stocks deliberados poderá ser devido a
produções antecipadas (para prevenir das flutuações da procura, ou pelo facto da distância entre
a encomenda e a produção ser longa), aos Stocks de segurança para compensar situações de
avarias das máquinas ou produtos com defeitos.
É a monitorização de todo e qualquer item armazenado, de forma a garantir que nada falta
para a produção e/ou execução dos serviços, bem como o controle de vendas da empresa. Neste
processo, é importante que não haja excesso ou a falta de stock. Caso contrário, é tempo e
dinheiro desperdiçados.
• Os Stocks podem esconder problemas de qualidade. Quando surgem esses problemas deve-se
reduzir o Stock existente mesmo que o processo de correção seja lento;
• Constituir Stock pode ser considerado uma atitude isoladora na gestão da cadeia de valor da
empresa como um todo.
Embora haja quem não apoia a constituição do Stock existem autores que defendem que
mesmo com todos os inconvenientes, os Stocks são úteis e prestam serviços (ZERMATI, 2000),
pois a sua criação pode trazer vantagens bem como desvantagens para a empresa.
MENDES (2008) também defende essa mesma ideia e diz-nos que ao constituir um Stock
podemos garantir uma maior disponibilidade de componentes necessários para a produção,
reduzir os custos de transporte através de maiores quantidades, proteger a empresa de incertezas
da procura e no tempo de abastecimento, servir como proteção contra o aumento dos preços,
facilitar na obtenção de descontos para grandes quantidades. Entretanto as desvantagens
também estão presentes na criação de Stocks uma vez que requere um maior controlo na
manutenção, os custos são elevados, não acrescenta diretamente valor, pode esconder
problemas de produção, absorve muito capital da empresa, há possibilidade de ampliação do
espaço de armazenamento, e diversos produtos em armazém podem-se tornar obsoletos.
Pelo facto de existirem Stock, surge uma necessidade de uma gestão adequada à
realidade da empresa para que possa haver um bom planeamento das operações dentro da
cadeia de fornecimento.
Quanto encomendar;
Quando encomendar;
Quantidade de stock de segurança que se deve manter para que cada artigo assegure um nível
de serviço satisfatório para o cliente.
As Características de gestão Stock mais relevantes são os que diretamente afetam os critérios
de gestão,
Existem diversos tipos de Stocks, tendo como principal ponto diferenciador a existência ou não
de aleatoriedade da procura, que são:
Matéria-prima;
Componentes;
Produtos em via de fabrico;
Produtos acabados;
Stock em lotes;
Stock de segurança;
Stock sazonal.
Stock em trânsito;
Stock de desacoplamento;
Stock parado ou congestionado.
A gestão de stock é um aspeto essencial para gerir uma empresa de modo eficiente. Perceber
os produtos que há, em que quantidades e em que lugares e a altura em que este entram e saem
simplifica algumas tarefas dentro da empresa e ajuda a evitar problemas, como falta e/ou excesso
de stock.
O ideal é manter o fluxo de entrada quase que idêntico ao fluxo de saída para evitar tanto a
falta de stock como o excesso. Tendo em conta a variedade de fatores que podem influenciar a
tomada de decisões, o responsável pela gestão de stock estudar e conhecer o mercado em que
está inserido.
Nas empresas modernas, a gestão de stock assume cada vez mais um papel de extrema
importância para a maximização dos resultados líquidos, Cada vez mais é fundamental que as
empresas façam uma gestão de stock equilibrada, reduzindo ao máximo o stock sem por em risco
a sua operacionalidade e logística para o efeito é importante para as decisões a informação exata
dos produtos certos, na qualidade e quantidade certa e ao menor preço, estejam ao lugar certo e
no momento certo. A informação precisa dos stocks, da sua valorização dos preços de custo,
stock mínimo e máximo, ponto de encomenda e a informação exata dos fornecedores, permite
que se possa decidir no tempo certo e de forma mais correta.
Para obter esse tipo de informação, as empresa modernas recorrem a solução gestão
completa, parametrizadas de acordo com as suas necessidades especificas e implementada de
acordo com as regras do negócio. A escolha de uma ferramenta de gestão de stock integrada
num sistema de gestão comercial (ERP) mais vasto, permite a análise constante da informação de
apoio á decisão gerada pelos vários utilizadores em qualquer parte da empresa
Segundo Dias (2006) a meta de qualquer empresa é, sem dúvida, é maximizar o lucro sobre o
capital investido na fábrica, equipamentos e Stock. Para obter um lucro máximo a empresa deve
evitar que esse capital investido fique inativo. O Stock tem a função de ser o combustível para que
a empresa expanda e tenha uma produção capaz de atender todos seus clientes e compromissos.
De acordo com Ballou (2006), estoques funcionam como agentes amortecedores entre o
suprimento e as necessidades de produção de qualquer empresa. Beneficiam os sistemas
produtivos por vários motivos como:
melhoram o nível de serviço; incentivam economias na produção; possibilitam economias de
escala nas compras e no transporte; funcionam como
proteção no aumento dos preços e protegem a empresa de incertezas na demanda e no tempo de
ressuprimento. No entanto é de suma importância que estes amortecedores, quando utilizados
seja determinado critérios para que não se eleve demais o custo total do Stock.
Esse controle deve ser feito com planejamento sério e muita organização. Já que quando
bem implantado, garante eficiência empresarial para sustentar o negócio e reduzir custos e
perdas.
O que comprar
Quando comprar
Quando comprar~
Matéria-prima - são diversos tipos de materiais usados no processo de fabrico e que servirão
para a obtenção do produto final;
Componentes - subconjuntos que irão constituir o conjunto final do produto;
Produtos em via de fabrico - componentes ou materiais que estão em espera no processo
produtivo;
Produtos acabados - são os produtos finais que se encontram para venda,
para distribuição ou armazenagem.
Baseado na sua utilidade, os stocks podem ainda ser colocados numa destas categorias
Stock parado ou congestionado - este é designado desta forma visto os artigos terem uma
produção limitada, entrando por isso numa espécie de competição. Visto os diferentes artigos
partilharem o mesmo equipamento de produção e os tempos de instalação, os produtos
tendem a acumular enquanto esperam que o equipamento fique disponível.
Fatores mais relevantes que levam as organizações a constituir stock (Zermati, 1986, p. 20):
Podem-se constituir stocks com uma finalidade especulativa, comprando- se os mesmos a
baixos preços para os vender a preços altos;
Para assegurar o consumo regular de um produto em caso de a sua produção ser irregular;
Geralmente, na compra de grandes quantidades beneficia-se de uma redução do preço
unitário;
Não sendo prático o transporte de produtos em pequenas quantidades, opta-se por encher os
veículos de transporte no intuito de economizar nos custos de transporte, o que se traduz numa
constituição de stock;
A existência de stock pode-se justificar apenas pela legítima preocupação em fazer face às
variações de consumo;
Para prevenção contra atrasos nas entregas, provocados por avarias durante a produção,
greves laborais, problemas no transporte, etc;
Armazenamento de produtos, se a produção for superior ao consumo, em alturas de crise
poderá contribuir para evitar tensões sociais;
Gestã o Empresarial Pá gina 11
Gestão de Stock 2021/2022
INCONVENIENTES
A evolução dos stocks pode ser expressa pelo gráfico em dentes de serra, que relaciona as
entradas e as saídas dos artigos com o tempo.
Stock máximo: valor máximo atingido pelo stock normal num determinado período de
tempo.
Stock mínimo: valor mínimo atingido pelo stock normal num determinado período de tempo.
E assim sucessivamente
Cada sucessão das semi-rectas verticais entre duas entregas de material aos armazéns,
pode ser substituída por uma única recta contínua, como se procede na figura seguinte.
Se o stock anual for de 2400 unidades e tiver o mesmo consumo mensal de 200 unidades
por mês, mas passar a ser comprado por duas vezes durante o ano, o stock médio é reduzido a
metade, ou seja a 600 unidades.
Portanto o stock médio torna-se tanto menor quanto mais encomendas foram feitas,
diminuindo assim o investimento em stock. Porem, é conveniente verificar se essa redução no
investimento compensa o aumento do custo das encomendas.
global da cadeia de suprimentos, ou seja, mascara os problemas que empresa tem em alguma
das etapas da cadeia de suprimentos.
Para que exista uma eficaz gestão material de stock, são necessário armazéns que devem:
● Estar situado próximo dos locas de departamentos que servem para permitir um fácil acesso
aos bens;
● Estar construído e equipado de tal maneira que os bens armazenados estejam protegidos de
incêndio, roubo e deteriorações.
A gestão administrativa dos stocks é um conjunto de ações que visam registar os fluxos de
armazém, bem como as quantidades existentes nos armazéns da empresa. A gestão
administrativa está estritamente ligada com a gestão material dos stocks nas suas áreas
fundamentais, a recepção e a entrega particularmente e a gestão económica de stocks, como se
verá adiante.
Assim, esta é uma área na qual a relação entre a gestão de operações e a contabilidade
analítica é mais evidente.
No processo de gestão de stocks são suportados vários custos o que obriga os gestores a
terem uma atenção redobrada. Procurando saber qual a quantidade de bens a encomendar, em
que momento encomendar bem como a diminuição do custo das existências dentro dos
armazéns.
Assim, diz-se que a gestão económica de stocks é a atividade que tem como objetivo
racionalizar o tratamento dos stocks de modo a que sejam mínimos o custo dos bens
armazenados à sua determinação é baseado em previsões quer das quantidades a utilizar nos
últimos períodos quer dos custos dos artigos em armazém.
A gestão económica dos stocks tem como principal objectivo racionalizar e sistematizar o
seu reaprovisionamento, de forma a satisfazer atempadamente a procura a um custo mínimo.
1.9 O Método ABC como ferramenta de utilização técnica de controlo dos Stocks
O Metodo ABC ,e uma tecnica utilizada na gestão de stock para o controle e organização.
O uso dessa ferramenta permite identificar os itens de maior importância e valor dentro do
stock. A também chamada classificação ABC define os produtos em A insumo mais
importante. B insumo de media importância e C insumo de menos relevância.
O Metodo ABC como ferramenta gerenciar de custos, gera informações necessária para
determinar um custo de produtos correto, melhora o processo do negocio, elimina desperdícios,
atividades que não agregam valores, identifica os geradores de custo, planeja as operações e
estabelece estrategias que implementam a melhoria.
Para ajudar no controle de um estoque, são utilizados alguns métodos. Alguns desses
podem ser utilizados para cálculo de tributos pela Receita Federal, enquanto os outros podem ser
usados internamente.
\PEPS
Sigla para Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair, é um dos métodos aceito pela Receita
Federal para cálculo de tributos. Em inglês também chamado de FIFO, esse método faz com que
os produtos que entraram primeiro sejam os primeiros a sair.
Ele também é utilizado para produtos perecíveis, fazendo com que não se tenha prejuízo em caso
de mercadoria vencida. Ainda, o valor de venda do produto é calculado de acordo com o custo do
estoque mais antigo.
UEPS
Último a Entrar, Primeiro a Sair, ou, em inglês, LIFO, é outro método aceito pela Receita.
Com ele, os valores são baseados nos últimos produtos a entrar no estoque. Isso significa que
essa maneira é mais lucrativa, uma vez considerada a supervalorização no preço dos artigos
O CUMP, ou seja, o custo médio ponderado é um método misto que contém as virtudes e
os defeitos atenuado do método FIFO e LIFO Por este critério, as existências não são valorizadas
ao preço de qualquer lote, mais ao preço médio ponderado segundo as quantidades ou lotes.
Sendo:
O controle de stocks é um aspeto sempre importante na vidas das organizações. Uma das
metodologias empregadas nessa atividade é chamada de Custo Médio Ponderado.
Vale lembrar que o stock não são apenas produtos que estão esperando vendas. Eles
representam dinheiro investido pela empresa e, de certa forma, especialmente quando há saída
das mercadorias, eles se convertem em dinheiro parado.
Como o próprio nome já indica, o Custo Médio Ponderado vai usar da média ponderada
para definir o valor dos produtos em stock. É o mesmo raciocínio que você tem ao fazer seu preço
médio em compras, como no caso de ações e fundos imobiliários, mas desta vez aplicado aos
produtos adquiridos por sua empresa.
No caso de Custo Ponderado Fixo, utiliza-se apenas uma vez, ou outra o cálculo dos stocks.
Normalmente, isso é feito no último dia do mês ou até mesmo do ano. Trata-se da opção mais
prática e simples. Já no Custo Ponderado Móvel, o cálculo será atualizado toda vez que uma nova
aquisição for realizada. Portanto, é um método mais dinâmico, mas também que exige maior
trabalho por conta dos administradores de um negócio.
O controle de stocks é fundamental para uma empresa entender o comportamento dos seus
produtos armazenados. Isso porque, embora seja ativo da companhia, excesso de stock pode
converter em custos na liquidez e dependendo do ramo de atuação, até mesmo pode ser perdido
em função de vencimentos (algo que acontece no ramo alimentício, por exemplo).Por isso, o uso
de métodos como Custo Médio Ponderado permitem que a gestão acompanhe de perto o
desenvolvimento dos stocks .
Assim, fica mais fácil entender o desempenho de vendas e as demandas dos clientes.
Além disso, o Custo Médio Ponderado ainda possibilita algumas outras avaliações sobre a
empresa como:
• Quais os itens que estão parados e devem ter uma reavaliação sobre novas aquisições?
Vale lembrar que essa não é a única forma de controle de stock adotada pelas
organizações. Há também outros dois modos bem conhecidos: PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro
a Sair) e o UEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair).
A utilização do FIFO significa que os itens que há mais tempo foram adquiridos são os
primeiros a ser vendidos. Isto significa que o custo associado as unidades de stock mais antigas é
o primeiro a ser. Contabilizado e deduzido. Já no LIFO, as unidades de stocks adquiridas mais
recentemente são vendidas em primeiro lugar sendo também contabilizado e deduzido todos os
custos relativos a estas unidades mais recentes. OS diferentes tratamentos contabilístico e as
diferentes consignações de custos ás respetivas rubricas impacta também os resultados
operacionais da empresa, sendo que a utilização do LIFO apresenta geralmente resultados mais
baixos do que o FIFO . Ambas as valorizações apresentam também consequências na inscrição
dos ativos em balanço já que os valores incluídos por qualquer uma das n
A realização de uma análise exata transporta uma maior complexidade visto que a
representação do nível de stock ao longo do tempo, mesmo com uma encomenda de quantidade
fixa , não apresenta a simplicidade dos modelos anterior.
Os modelos de gestão de stock diferenciam-se pelo grau com que as variáveis consideradas
a realidade. Os mais aprimorados levam em conta detalhes como taxa recebimento de matérias,
incertezas na demanda e nos prazos, variações de preço em quantidade comprada produzida ,
números de centros, etc.
Stock tradicional, para quem tem uma demanda recorrente de pedidos, o modelo de stock
tradicional é o mais recomendado, pois exige um acompanhamento mais próximo .
Dentro desse modelo, existem duas opções a serem escolhidas de acordo com a
organização da sua empresa. O stock físico e compartilhado.
No stock físico, você mantém um espaço para estocar os produtos que você produz ou
compra de fornecedores conforme a demanda específica da sua loja virtual. A grande vantagem é
ter controle do stock próximo e poder garantir a entrega mais rápida para o cliente.
Porém, caso aconteça algum imprevisto que faça as vendas caírem, o risco de ficar com o
stock encalhado é bastante alta, demandando ações para queima de stock parado. A melhor
estratégia para utilizar esse tipo de stock é acompanhado de perto das tendências de consumo
dos clientes através dos relatórios de vendas do seu e-commerce.
Stock consignado
Para aproveitar o que o stock consignado tem de melhor, é preciso ter um fornecedor muita
confiança.
Qualquer problema que leve ao atraso do envio ou falta de entrega do produto, quem irá
responder é a sua empresa, que pode perder a confiança do cliente e sofrer multas e ações na
justiça.
Stock terceirizado
A terceirizar a gestão do stock da loja virtual pode ser uma boa solução para otimizar o
espaço de armazenamento e economizar recursos. Nesse modelo de gestão, existem dois tipos
de stock : drop e cross dock
Nesse modelo de gestão, existem dois tipos de stock : drop shopping e cross dock.
No drop shopping, o stock é integrado a um fornecedor que será responsável pela gestão de
stock .Nesse tipo, cada pedido recebido na loja virtual será redirecionado para o fornecedor, que
terá a responsabilidade de enviar o produto diretamente ao cliente final.
No cross dock , a sua loja virtual vende o produto mas não possui item em stock . Um
sistema back office consulta o stock de uma segunda loja e consolida o pedido após a
confirmação de pagamento. Essa segunda loja fatura e despacha o produto pra o seu e-
commerce, que por sua vez fica responsável pelo envio ao consumidor.
Sistema de planeamento de gestão de stock pode ser definido como sistema responsável
em ajudar as empresas a determinar quais bens e serviços precisam ser produzidos, se a
organização produzir os bens de serviços ou se eles são comprados de uma outra organização.
Ao tomar qualquer decisão que afete o nível de stocks, é necessário ter em consideração
os custos que lhe são inerentes e que geralmente se classificam em (CENCAL, 2004): custos de
aprovisionamento, custos de posse, custos de ruptura e custos de informação.
Os custos de aprovisionamento, que, no caso das matérias, correspondem ao custo de
encomenda, e compreendem as remunerações e encargos com os agentes, estudos de mercado,
despesas com negociações, controlo de prazos, transporte do produto, controlo das entregas e
conferência das faturas.
Quanto aos custos de posse (ou de manutenção), estes incluem os custos das
instalações de armazenamento, manuseamento, seguros, impostos, obsolescência, perdas por
deterioração e roubos. Assim, custos elevados desta categoria tendem a favorecer níveis de
stocks baixos e frequentes reposições.
Os custos de ruptura podem surgir na face de fabricação – pela inexistência de materiais
para dar continuidade ao processo produtivo – ou na face de manutenção - na falta de uma peça
que origina paragem de fabrico e cuja produção não pode ser recuperada. Por outro lado, podem
ainda existir custos de ruptura quando a organização não consegue fazer face a encomendas de
clientes.
Existem dois tipos de ruptura, no caso de esta ocorrer na face de fabricação:
Ruptura potencial – detectada antes do lançamento em fabricação, o que origina custos
comerciais na empresa;
Ruptura real – detectada só após o lançamento em fabricação, o que obriga a um custo de
posse de stock de produtos em curso e um custo do não cumprimento de prazos, levando à perda
de vendas do produto.
1.15 Aprovisionameno
Nas empresas industriais, começa a ser vulgar a função aprovisionamento ser considerada
uma das funções do Departamento de Logística.
1.16 Logística
De certa forma, o conceito de logística está intuitivamente presente na mente das pessoas
e atrelado a diversas atividades corriqueiras do dia a dia. No entanto, no que se refere à gestão
empresarial esse conceito precisa ser bem mais aprofundado, levando-se em conta a importância
desse setor dentro das companhias.
A logística deve ser tratada com muito cuidado e atenção. Manter-se competitivo num
mercado cada vez mais acirrado, exige esforços e planejamento específico para essa área,
envolvendo a administração de recursos financeiros, materiais, de pessoas e informações. Nesse
sentido, a tecnologia da informação é de grande relevância para obtenção de melhores resultados
e maior lucratividade.
O que é logística?
Por logística se entende um conjunto de métodos e meios destinados a fazer o que for
preciso para entregar os produtos certos, no local adequado, no tempo combinado. A origem
da palavra logística vem do grego e significa habilidades de cálculo e de raciocínio lógico. Nos
dias de hoje, no entanto, o conceito de logística foi ampliado e abrange conhecimentos de outras
áreas como engenharia, economia, marketing, estatística, tecnologia e recursos humanos.
Visando satisfazer a demanda dos clientes ao menor custo possível, a logística faz o
gerenciamento do fluxo de produtos, desde os pontos de fornecimento até os pontos de consumo.
Para tanto, agrupa todas as atividades ligadas à posse e movimentação dos produtos nas
organizações:
previsão da demanda
gestão de estoques
transportes
armazenagem
design de redes de distribuição
e outros
Ao longo do tempo, a logística vem evoluindo, passando de ações isoladas para ações
sinérgicas. Baseado nisso, podemos entender melhor os conceitos de logística empresarial,
logística integrada e logística reversa, abordados abaixo.
Como o próprio nome sugere, ela representa a integração de todo o processo logístico,
da origem dos produtos às mãos do consumidor final. Tais processos são integrados em sistemas
que aumentam a eficiência das ações empresariais e melhoram seus resultados. O fluxo logístico,
bem como as atividades gerais que o envolvem, são coordenados através desses sistemas
inteligentes, com o intuito de oferecer o melhor para um consumidor que se mostra cada vez mais
exigente.
Desafios da Atualidade
A globalização, somada às inovações tecnológicas, desenvolvimento econômico e
crescente competitividade, obrigam as empresas a buscarem formas de se destacar onde já
atuam e também a explorarem novos mercados. Nesse sentido, as inovações do setor logístico se
colocam como grandes aliadas das empresas.
Proporcionar uma boa experiência de compra a clientes cada vez mais exigentes por
qualidade, bons preços e atendimento personalizado, é um dos principais desafios dentro de uma
empresa. Aqui, mais uma vez, a logística aparece como um setor a ser explorado, visando reduzir
custo, agilizar processos e impulsionar o relacionamento com o cliente de forma eficiente.
Quando sua empresa planeja bem a operação logística, testando e aprimorando soluções e
sistemas, está investindo em uma melhor experiência de compra para seus clientes e,
consequentemente, em maior crescimento.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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