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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO

Plano de Negócios
PROJETO SOLLARIS

ADM1172 - Disciplina Integradora III


Professor Francis Berenger

Manuela Macedo
Mariana Medeiros
Nathalia Godoy
Rafael Freire

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS - CCS


DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
Graduação em Administração de Empresas

Rio de Janeiro, Junho de 2016.


Índice

1. Sumário Executivo................................................................................................................4
1.1 Descrição Resumida do Empreendimento....................................................................4
1.2 Oportunidade Identificada...........................................................................................4
1.3 Panorama do Mercado.......................................................................................................5
1.3 Produtos e Serviços......................................................................................................6
1.4 Vantagens Competitivas.....................................................................................................6
1.5 Resumo Financeiro.............................................................................................................6
2. Conceito do Negócio............................................................................................................7
2.1. O Problema...................................................................................................................7
2.2. Solução Proposta..........................................................................................................9
2.3. Oportunidade Identificada.........................................................................................10
2.4. Histórico do Empreendimento...................................................................................11
2.5. Modelo do Negócio....................................................................................................12
2.5.1. Segmentos de clientes....................................................................................12
2.5.2. Relacionamento...............................................................................................12
2.5.3. Canais de venda..............................................................................................13
2.5.4. Oferta de valor..................................................................................................13
2.5.5. Fontes de Receita............................................................................................13
2.5.6. Atividades Chave.............................................................................................14
2.5.7. Recursos Chave...............................................................................................14
2.5.8. Parceiros Chave...............................................................................................14
2.5.9. Fontes de custos..............................................................................................14
3. Produtos e Serviços............................................................................................................14
3.1. Descrição do Produto e/ou Serviço............................................................................14
3.2. Diferenciais Competitivos e Inovação.........................................................................20
4. Mercado e Competidores...................................................................................................20
4.1. Mercado.....................................................................................................................20
4.2. Concorrentes..............................................................................................................21
4.3. Análise do Macro-Ambiente (variáveis STEP).............................................................22
4.3.1. Variável Sociais................................................................................................24
4.3.2. Variável Tecnológicas.....................................................................................25

2
4.3.3. Variável Econômicas.......................................................................................26
4.3.4. Variável Políticas..............................................................................................29
4.4. Análise SWOT.............................................................................................................31
4.4.1. Ambiente Interno..............................................................................................31
4.4.2. Ambiente Externo............................................................................................31
5. Estrutura e Operações............................................................................................................33
5.1. Estratégia de Operações..................................................................................................33
5.2. Plano de Desenvolvimento..............................................................................................36
6. Equipe e Gestão.................................................................................................................37
6.1 Equipe e Principais Atribuições........................................................................................37
6.2 Recursos Básicos para Organização..................................................................................38
6.3 Organograma...................................................................................................................39
7. Estratégia de Crescimento.....................................................................................................40
7.1 Missão, visão e valores.....................................................................................................40
7.2 Estratégia para o Mercado Alvo......................................................................................40
7.3 Estratégia de Produto/Serviço..........................................................................................40
7.4 Estratégia de Preço...........................................................................................................41
7.5 Estratégia de Promoção...................................................................................................41
7.6 Estratégia de Distribuição.................................................................................................42
8. Plano de Finanças..................................................................................................................42
8.1 Investimento Inicial.........................................................................................................43
8.2 Estrutura de Custos.........................................................................................................44
8.3 Previsão de Receita..........................................................................................................44
8.4 Fluxo de Caixa...................................................................................................................45
8.5 Indicadores Financeiros....................................................................................................45

3
1. Sumário Executivo

1.1 Descrição Resumida do Empreendimento

A Sollaris é uma empresa de projetos, que oferece uma proposta de


sustentabilidade e tecnologia para condomínios e construtoras.

Nossos projetos são parques sustentáveis que oferecem uma melhoria na eficiência
energética do condomínio, utilizando a captação de luz solar como geração de
energia, além de buscar inovação em parques infantis e uma melhora na qualidade
de vida dos condôminos com bicicletas ergométricas que geram energia.

A Sollaris busca trazer um maior custo benefício aos condôminos com a redução
das contas de luz, e em relação as construtoras procuramos ajudá-las em tornar
seus empreendimentos mais atrativos na hora da venda.

1.2 Oportunidade Identificada

Segundo o PNE 2050 (Plano Nacional de Energia 2050), a utilização do sol na


geração de energia elétrica nos domicílios tende a crescer. A projeção feita é
que 13% do total das residências será atendida por essa energia, com a
instalação de placas para captar a luz solar nos domicílios, o que é
aproximadamente 15 milhões de domicílios com a tecnologia.

O uso desse tipo de energia em residências possui boas razões para sua
implementação como a redução dos custos das energias renováveis, uma
manutenção mínima.

A construção sustentável, como é chamada essa nova tendência, faz uso de


materiais ecologicamente corretos e eficientes e de soluções tecnológicas
inteligentes para promover o bom uso e a economia de recursos, como água e
energia elétrica; a redução da emissão de gases de efeito estufa, tanto na
produção de matéria-prima quanto na operação normal das edificações; a

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melhoria da qualidade do ar no ambiente interno e o conforto de seus
moradores e usuários.

Dados do Conselho Brasileiro de Construções Sustentáveis (CBCS) mostram


que, embora a construção de prédios verdes possa ser cara no início, o
dinheiro que você gasta inicialmente pode voltar na forma de contas mais
baixas de água e de energia. Eles consomem, em média, 30% menos água e
energia elétrica, e, em 20 anos seu valor de mercado aumenta cerca de 20%
acima da variação média do setor imobiliário de determinada região.

1.3 Panorama do Mercado

Em 2013, houve a criação pela Agência Reguladora do Setor Elétrica (ANEEL)


da Resolução 482, que permite clientes instalarem sistemas de geração em
sua própria residência/comércio. A Resolução 482 da ANEEL (Agência
Reguladora do Setor Elétrico) criou o chamado mecanismo de "net meteering",
isto é, sistema de medição líquida. O que ela permite é que residências,
comércios e indústrias instalem seu próprio sistema de geração de energia, e
ao final do mês, paguem para a distribuidora apenas a diferença entre a
energia que foi gerada e a energia que for consumida da rede de distribuição.

Para concretizar esse mecanismo, a distribuidora de energia local irá trocar o


medidor de energia por um modelo mais recente que consegue medir tanto a
energia que vêm da rede, como a energia que é produzida.

Previsões feitas pelo Ministério de Minas e Energia (MME) para o Plano


Nacional de Energia 2050 (PNE 2050) dizem que em 2050 24% do
aquecimento de água das residências será feito através de energia solar. O
documento prevê que até 2050 seja feita a instalação de aproximadamente
250m² de painéis de aquecimento através de energia solar para cada 1.000
habitantes. De acordo com o estudo, o uso do sol para gerar energia elétrica
(ou a geração de energia solar fotovoltaica) nas residências também deverá
crescer. A projeção é que com a instalação de placas solares nos domicílios,
13% do total das residências será atendida por essa energia, ou seja,
aproximadamente 15 milhões de domicílios com a tecnologia.

5
1.4 Produtos e Serviços

Principais Produtos da Sollaris (Personalizados para cada tipo de


empreendimento)

Parque Sustentável: Uma área de lazer e geração de energia dentro dos


condomínios que possuam espaços grandes o suficiente para essa construção.

Bicicletas que geram energia: Bicicletas ergométricas que geram energia, que
será armazenada em um gerador e assim podendo ser utilizada como energia
renovável para os moradores ou ser revendida para as distribuidoras de
energia.

Painéis de captação de luz solar: Painéis de captação de luz solar, o qual irá
armazenar toda essa energia captada e revender para as distribuidoras de
energia.

Parque infantil inovador: Parque inovador com brinquedos diferenciador


importados do exterior para atrair crianças e adultos a utilizarem o nosso
parque, motivando os adultos a pedalarem nas bicicletas ergométricas
enquanto as crianças brincam.

1.5 Vantagens Competitivas

A vantagem competitiva que temos diante dos nossos concorrentes é a


capacidade de personalização dos nossos projetos de acordo com as
necessidades dos nossos clientes, além de 100% da energia gerada do
condomínio ser através da captação de luz solar, fazendo com que o
condomínio seja sustentável.

1.6 Resumo Financeiro

Já que o nosso projeto é customizado para atender as diferentes


características de cada condomínio, fizemos nosso planejamento financeiro
com uma média de mercado. O parque é destinado para condomínios de porte
grande que tenham mais de 500 famílias, geralmente. Para um condomínio que

6
tenha 500 famílias - ou 3.000 pessoas - o consumo é de 15.220 kWh/mês, em
média.

Uma bicicleta ergométrica consegue produzir, em média, 100-200 watts por


corrida, caso o usuário já for um praticante. Pegando a média aritmética, temos
150 watts por cada praticante. Já a placa de captação solar, conseguiria captar
130 quilowatts por hora.

Se as bicicletas forem usadas, em média, 40 vezes ao dia, serão produzidos 6


quilowatts por dia. No mês, a média ficaria de 180 quilowatts. Em cada parque
terá, em média, 15 bicicletas. Cada uma tendo um custo de R$ 4.070,00
totalizando R$ 61.050,00.

As placas solares supririam o resto da demanda mensal que seria de 15.040


kWh. Para atender a demanda de eletricidade, teria que ter uma quantidade de
566 placas fotovoltaicas de 250 Watts e o preço médio de um gerador
fotovoltaico deste tamanho varia de R$ 849.480,00 e R$ 1.132.640,00.

Em média, cada parque terá 5 brinquedos inovadores. A média dos valores dos
brinquedos são de R$ 8.330,00. Portanto, 5 destes brinquedos custarão, em
média, R$ 41.650,00.

Com isso, podemos perceber que construir um parque é muito custoso. Em


média, serão gastos R$ 1.093.760,00.

2. Conceito do Negócio

2.1. O Problema

O problema e a necessidade identificadas são a ausência de planejamento de


eficiência energética como parte da estratégia de atendimento à demanda de
energia e ainda ter que pagar uma tarifa muito alta por ela. Assim, vemos que a
dor do consumidor está na alta tarifa de energia e na falta de contribuição para
a segurança energética que resulta numa falta de planejamento de eficiência
energética no Brasil.

7
O problema/necessidade foi identificado por uma observação da realidade
brasileira na qual a alta tarifa de energia é algo vigente e afeta milhões de
brasileiros. Há também uma falta de planejamento de eficiência de geração de
energia renovável no Brasil, enquanto na Europa a geração de energia
sustentável como solução para suprir a demanda de energia está em alta.

Os condomínios existentes, como os na Barra da Tijuca e Recreio no Rio de


Janeiro, por exemplo, fazem grande uso de energia elétrica, o que acaba
aumentando o valor do condomínio, pago por seus condôminos. Esses
condomínios possuem áreas de lazer que poderiam ser implementadas de uma
maneira mais sustentável.

Tendências da eficiência energética no setor residencial:

Figura 1 – Evolução do numero-índice do consumo residencial de energia e


eletricidade, do consumo das famílias e do número de domicílios. (1990= 100).
Fonte: EPE (2013b).

Na Figura 1, o que se observa em destaque é o significativo crescimento do


consumo de eletricidade residencial. Em 22 anos mais que duplicou (140% de
elevação). É interessante notar a correlação entre a demanda de eletricidade
(curva vermelha) e o consumo das famílias (curva verde).

8
2.2. Solução Proposta

A Sollaris proporciona a solução para as dores e necessidades dos seus


clientes. Esta solução é um projeto que venderemos para construtoras e
condomínios de porte médio e grande que tenham uma área de lazer com
espaço para os equipamentos e o parque de geração de energia que
planejamos implantar.

Este projeto é customizado de acordo com cada cliente, dependendo da área a


ser usada para a implantação do projeto e de que produtos estariam inclusos,
de acordo com a vontade do cliente.

A proposta que a Sollaris faz é um projeto de área de lazer externa sustentável


personalizada para condomínios. Nessa área há uma academia ao ar livre com
o objetivo de reaproveitar o esforço feito pelos seus usuários, transformando-a
em energia elétrica, além de um playground para crianças com brinquedos
diferentes dos playgrounds padrões. Disponibilizaremos também sistemas de
energia solar fotovoltaica.

Os projetos existentes no mercado não visam geração de energia sustentável


para suprir demanda de um condomínio através de placas solares,
equipamentos de exercício e que ainda tenham brinquedos inovadores infantis
e nem abatimento na conta de energia por conta da geração de energia dentro
do condomínio.

Os valores do projeto são: customização, qualidade de vida, economia na


energia e energia extra.

O projeto seria desejado pelos condôminos por conta da proposta de redução


da alta tarifa de energia consumida, por melhorar a infra-estrutura e expandir a
área de lazer de um condomínio e por suprir a demanda interna com energia
sustentável que não degrada o meio ambiente.

Este grupo de pessoas, os condôminos, assim como todos os cidadãos


brasileiros, estão sofrendo com os aumentos na tarifa de conta de energia por
conta do ambiente econômico vigente. Além disso, os condôminos têm o hábito
se exercitarem na própria academia do condomínio, aproveitando os
equipamentos locais.

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O empreendimento ainda não tem um endereço específico e nem foi
formalizado. Os testes com os produtos e equipamentos serão feitos assim que
chegarem as encomendas. O capital inicial do empreendimento será
proveniente dos investimentos dos sócios.

2.3. Oportunidade Identificada

Estudos mostram que é possível reduzir as contas de luz/gás em até 50% com
a utilização de energia solar.

Segundo o PNE 2050 (Plano Nacional de Energia 2050), a utilização do sol na


geração de energia elétrica nos domicílios tende a crescer. A projeção feita é
que 13% do total das residências será atendida por essa energia, com a
instalação de placas para captar a luz solar nos domicílios, o que é
aproximadamente 15 milhões de domicílios com a tecnologia.

O uso desse tipo de energia em residências possui boas razões para sua
implementação, como a redução dos custos das energias renováveis e uma
manutenção mínima.

A construção sustentável, como é chamada essa nova tendência, faz uso de


materiais ecologicamente corretos e eficientes e de soluções tecnológicas
inteligentes para promover o bom uso e a economia de recursos, como água e
energia elétrica; a redução da emissão de gases de efeito estufa, tanto na
produção de matéria-prima quanto na operação normal das edificações; a
melhoria da qualidade do ar no ambiente interno e o conforto de seus
moradores e usuários.

Dados do Conselho Brasileiro de Construções Sustentáveis (CBCS) mostram


que, embora a construção de prédios verdes possa ser cara no início, o
dinheiro que você gasta inicialmente pode voltar na forma de contas mais
baixas de água e de energia. Eles consomem, em média, 30% menos água e
energia elétrica, e, em 20 anos seu valor de mercado aumenta cerca de 20%
acima da variação média do setor imobiliário de determinada região.

10
A energia a ser gerada seria através dos equipamentos e proporcionará um
desconto nas contas de energia dos condôminos de acordo com o nível de
geração de energia.

Nossa empresa dará um desconto na venda do projeto implantando nos


condomínios. Assim, ao invés do condomínio pagar a conta de luz para as
distribuidoras ele pagariam para a nossa empresa, e seriamos financiadores.

2.4. Histórico do Empreendimento

O empreendimento surgiu a partir de quatro alunos da PUC que faziam uma


mesma matéria no primeiro semestre de 2016. Os sócios do empreendimento
são: Manuela Macedo, Mariana Medeiros, Nathalia Godoy e Rafael Freire.

A ideia surgiu a partir de um brainstorming feito pelo grupo com a ajuda do


professor. Depois de muitas ideias diferentes, esta foi a que mais pareceu
viável.

A solução proposta para resolver o problema identificado ou a dor foi vender


para as construtoras este projeto de criar um parque dentro do condomínio com
equipamentos de exercícios físicos para geração de energia sustentável, criar
parque infantil com brinquedos inovadores para crianças e instalar placas de
captação de energia solar no topo dos prédios do condomínio. Este parque
teria bicicletas ergométricas para que os condôminos possam se exercitar e,
com a geração de energia por conta do exercício físico, distribuir energia para o
condomínio. Além das bicicletas, terá uma área infantil com brinquedos
inovadores para atrair as crianças enquanto os pais se exercitam nas bicicletas
ergométricas.

11
2.5. Modelo do Negócio

2.5.1. Segmentos de clientes

▪ Construtoras - compram o projeto e executam-no nos condomínios;


▪ Condomínio - implantam o projeto como modelo de geração de energia e
pagam a conta de luz para nós que estamos financiando a implantação a
valores mais baixo que as distribuidoras;

2.5.2. Relacionamento

▪ Co-criação - a criação do modelo de cada parque para cada condomínio


deve ser feita levando em consideração as características do condomínio. Por
isso a criação tem que envolver o condomínio também;
▪ Serviços automatizados - o processo de captação, geração e distribuição
de energia é um processo automatizado;

12
▪ Relacionamento de longo prazo - Por conta da manutenção dos
equipamentos e do parque, o relacionamento para este tipo de
empreendimento deve ser de longo prazo;

2.5.3. Canais de venda

▪ Site - o que é o empreendimento, como funciona, quais as formas de


contratar o serviço, contatos etc.;
▪ Fan Page - página no Facebook para atualizar os clientes e publicar
notícias e novidades;
▪ Escritório- Escritório físico em que iremos receber nossos clientes e
assim criar o projeto junto com eles;

2.5.4. Oferta de valor

▪ Customização - o parque deve se adequar as características do


condomínio, então deve ser customizado para atender a essas características;
▪ Qualidade de vida - vendemos um empreendimento que visa a
colaboração na geração de energia sustentável respeitando o meio ambiente e
parte da geração de energia se daria por conta dos exercícios físicos
praticados pelos condôminos nos parques. O empreendimento oferece uma
chance de melhora de qualidade de vida;
▪ Economia na energia - a geração de energia feita pelos próprios
equipamentos permitem um desconto nas contas de energia dos condôminos;

2.5.5. Fontes de Receita

▪ Venda do projeto - venderemos o empreendimento para construtoras;


▪ Implantação da energia renovável - Financiaremos a energia renovável
para os condôminos através das placas solares e assim ele pagam uma conta
mensal mais barata para a nossa empresa;

13
2.5.6. Atividades Chave

▪ Venda de projeto - o empreendimento será vendido para as construtoras


executá-lo;
▪ Implantação do projeto - execução do empreendimento pelas
construtoras nos condomínios;

2.5.7. Recursos Chave

● Parceria com fornecedores - deve ser bem zelada devido a importância


da aquisição e da manutenção de todos os equipamentos eletrônicos que
precisa durar um longo tempo;
● Customização - o empreendimento se adequará aos padrões e
características de cada condomínio, por isso deve ser customizado;

2.5.8. Parceiros Chave

▪ Empresa de construção civil - compradora do projeto;


▪ Fornecedores em geral – Fornecedores que disponibilizarão todos os
recursos necessários para a criação do parque;

2.5.9. Fontes de custos

▪ Logística - transporte dos equipamentos;


▪ Equipamentos - bicicletas, placas solares e brinquedos inovadores;
▪ Fornecedores - custos com burocracia e frete;
Estrutura física - infra-estrutura de cada parque;

3. Produtos e Serviços

3.1. Descrição do Produto e/ou Serviço

Com as oportunidades identificadas, nós trabalharemos tanto com produtos


como com serviços.
14
Parque Sustentável: Uma área de lazer e geração de energia dentro dos
condomínios que possuam espaços grandes o suficiente para essa construção.

15
Bicicletas que geram energia: Bicicletas ergométricas que geram energia, que
será armazenada em um gerador e assim podendo ser utilizada como energia
renovável para os moradores ou ser revendida para as distribuidoras de
energia.

16
Painéis de captação de luz solar: Painéis de captação de luz solar, o qual irá
armazenar toda essa energia captada e revender para as distribuidoras de
energia.

17
Parque infantil inovador: Parque inovador com brinquedos diferenciador
importados do exterior para atrair crianças e adultos a utilizarem o nosso
parque, motivando os adultos a pedalarem nas bicicletas ergométricas
enquanto as crianças brincam.

18
19
3.2. Diferenciais Competitivos e Inovação

A vantagem competitiva que temos diante dos nossos concorrentes é a


capacidade de personalização dos nossos projetos de acordo com as
necessidades dos nossos clientes.

Como somos uma consultoria para as construtoras nós somos capazes de


modelar o nosso projeto de acordo com o tipo de condomínio que será criado e
como eles querem o parque, além de ser um financiador de energia para o
condomínio, e assim diminuindo as contas de luz dos condôminos que em vez
de eles pagarem um valor alto para as distribuidoras de energia, eles pagarão
um preço mais baixo para nós, isso gera uma economia para os moradores dos
condomínios e uma receita mensal para nossa empresa, além do projeto ser
totalmente voltado para a sustentabilidade.

4. Mercado e Competidores

4.1. Mercado

Analisamos que para este projeto, seria o mais apropriado optar pela
segmentação de consumo com base nos benefícios percebidos pelo
comprador, pois por meio de nossa plataforma, iremos conseguir agradar
aquele cliente que busca economia.

▪ Clientes:

Nossa empresa trabalha com clientes jurídicos. Para as empresas iremos


disponibilizar nossos projetos, personalizando-os de acordo com a necessidade
de cada uma.

Pessoa Jurídica: Empresas atuantes no ramo de Construção Civil e


condomínios, que queriam construir lugares onde possa haver a
implementação de parques sustentáveis e inovadores.

20
4.2. Concorrentes

As empresas do setor de construção civil têm um cenário de grande


competitividade, fazendo com que muitas delas não deem o devido valor a
responsabilidade com o meio ambiente. Mas atualmente as empresas têm
cada vez mais se preocupado com as questões ambientais, para que assim
possam buscar um desenvolvimento sustentável no seu negócio, além disso
diminuir os danos ambientais no processo produtivo e ainda atender os novos
regulamentos industriais. Tudo isso com o objetivo de agregar valor junto a
seus clientes e buscar vantagens competitivas em relação aos seus
concorrentes

A concorrência entre empresas de captação solar no Brasil ainda é muito


baixa, mas ainda assim temos alguns concorrentes diretos no mercado.

Estão presentes empresas de energia elétrica, energias renováveis, e


eficiência energética. Empresas que participam de todo o processo, como
geração de ideias, projeto, aquisição, construção e montagem. Empresas que
apenas distribuem equipamentos para outras empresas e projetos. E ainda
pessoas que geram energia em sua residência e compartilha o excedente com
a rede pública. Duas questões são analisadas nessa situação: primeiro, a soma
entre o que foi fornecido pela companhia energética para a casa e o quanto o
cliente usou da energia gerada na própria residência; segundo, a quantidade
de energia excedente que ele entregou à rede. Caso ele consuma mais energia
do que produziu, paga a diferença. Se a produção for maior do que o consumo,
ele fica com crédito para as contas futuras.

Concluímos que a concorrência entre as empresas de captação solar no Brasil


é muito baixa. O país ainda não desenvolveu um bom plano de apoio para
atender empresários interessados em investir neste tipo de negócio. Vimos que
o único incentivo oferecido é um abatimento nos impostos, o que não estimula
os empreendedores e consumidores, embora o mercado tenha um grande
potencial para crescimento.

Exemplos de concorrentes seriam:

 Casa do Futuro
21
A Casa do Futuro é uma empresa que oferece serviços de tecnologia e
sustentabilidade na construção civil. Especializada na integração de tecnologia
com meio ambiente, a empresa é parceria de conteúdo do Condomínios
Verdes, colaborando mensalmente com artigo especializados no tema.

 SS SOLAR
Com mais de 15 anos de experiência em Energia Solar Fotovoltaica, a
SS SOLAR possui uma das equipes de engenharia mais competentes e
especializadas em Sistemas Fotovoltaicos do Brasil.

 Soluções Inteligentes
Promove soluções inteligentes focadas na automação de sistemas e
otimização do consumo de energia. Ela oferece serviços de engenharia
elétrica, energias renováveis e eficiência energética. Ela atua em todas
as fases, desde a geração de ideias, projeto, aquisição, construção e
montagem.

 Enterprise Solar
A empresa oferece soluções inteligentes e sustentáveis para quem
deseja reduzir gastos com a conta de luz em até 100% por mais de 25
anos.

4.3. Análise do Macro-Ambiente (variáveis STEP)

A sustentabilidade se tornou um tema cada vez mais discutido e uma tendência


na implementação de projetos em diversas áreas da sociedade. Na construção
civil, esse conceito se incorporou aos empreendimentos construídos,
estruturados e que operam respeitando o uso de recursos energéticos, não
renováveis e procuram gerar benefícios ao bem-estar e a economia da
população envolvida. Esses tipos de implementações na área da construção
civil ficou conhecido como Green Building ou construções sustentáveis.

22
Essa adaptação ao conceito de sustentabilidade surgiu a partir de uma
demanda dos próprios consumidores, da natureza e de pactos ambientais
firmados por líderes governamentais, assim como ocorreu com a indústria ao
longo das últimas décadas.

As construções sustentáveis começam a crescer com o aumento da


necessidade e da exigência de projetar espaços que reduzem os impactos no
ecossistema, colaborando com a manutenção de uma boa qualidade de vida
dos usuários do condomínio.

Além de trazer uma boa qualidade de vida e ambiental, a valorização do imóvel


é outra vantagem para o crescimento deste tipo de projetos. Como a
obsolescência desse tipo de empreendimento é menor, o mercado tende a dar
mais valor a essas obras.

Em 2013, houve a criação pela Agência Reguladora do Setor Elétrica (ANEEL)


da Resolução 482, que permite clientes instalarem sistemas de geração em
sua própria residência/comércio. A Resolução 482 da ANEEL (Agência
Reguladora do Setor Elétrico) criou o chamado mecanismo de "net meteering",
isto é, sistema de medição líquida. O que ela permite é que residências,
comércios e indústrias instalem seu próprio sistema de geração de energia, e
ao final do mês, paguem para a distribuidora apenas a diferença entre a
energia que foi gerada e a energia que for consumida da rede de distribuição.
Para concretizar esse mecanismo, a distribuidora de energia local irá trocar o
medidor de energia por um modelo mais recente que consegue medir tanto a
energia que vêm da rede, como a energia que é produzida.

Previsões feitas pelo Ministério de Minas e Energia (MME) para o Plano


Nacional de Energia 2050 (PNE 2050) dizem que em 2050 24% do
aquecimento de água das residências será feito através de energia solar. O
documento prevê que até 2050 seja feita a instalação de aproximadamente
250m² de painéis de aquecimento através de energia solar para cada 1.000
habitantes. De acordo com o estudo, o uso do sol para gerar energia elétrica
(ou a geração de energia solar fotovoltaica) nas residências também deverá
crescer. A projeção é que com a instalação de placas solares nos domicílios,
13% do total das residências será atendida por essa energia, ou seja,
aproximadamente 15 milhões de domicílios com a tecnologia.
23
Assim, uma habitação que seja capaz de economizar recursos naturais para
uso de moradores é um conceito inovador e muito bem-vindo em qualquer
sociedade que seja minimamente interessada com seu futuro e em garantir a
sua continuidade da melhor maneira possível. Por esses e outros fatores, cada
vez mais empresários da área de construção civil vêm investindo na construção
de condomínios sustentáveis com grande sucesso.

4.3.1. Variável Sociais

O Rio está em constante mudança na cultura devido a mudanças políticas,


tecnológicas, modismos, tendências, aumento populacional etc.

O contexto cultural da cidade consiste basicamente na relação de filmes, peças


de teatro, apresentações musicais e espetáculos de dança. A Cultura da cidade
possui uma forte herança do passado, desde o final do século XIX, quando
foram ali realizadas as primeiras sessões de cinema no Brasil, especialmente
na sala de cinema Odeon.

Entre os maiores eventos do calendário carioca, destacam-se o Carnaval, o


Festival Internacional de Cinema, a Mostra do Filme Livre, a Bienal do Livro, o
Fashion Rio, o Anima Mundi e a festa do réveillon em Copacabana.

E atualmente as preocupações dos Brasileiros também estão em constate


mudança.

A preocupação com o meio ambiente está presente em quase toda sociedade,


pessoas e empresas adotam e desenvolvem medidas e ações que, além de
diminuir os impactos, como no caso de redução de gases poluentes e
ponderação no consumo de água e energia, também contribuem para a
reestruturação ambiental, como por exemplo, o reflorestamento. 

Os valores da preservação e preocupação ambiental atingem um grande


numero de pessoas, no Brasil, por exemplo, de acordo com uma pesquisa,
divulgada em 6 de junho de 2012 e realizada pelo Mistério do Meio Ambiente,
diz que 13% dos brasileiros dizem ter preocupação com o meio ambiente, esse
percentual é bem maior que o registrado há seis anos (na época da pesquisa)
que era de 6%. 

24
A pesquisa ainda afirma que o meio ambiente aparece na 12ª colocação na
lista de preocupações dos brasileiros, ficando atrás de alguns itens como a
educação, saúde, violência, desemprego, políticos e outros.

4.3.2. Variável Tecnológicas

A tecnologia está cada vez mais presente nas organizações, já que está em
constante evolução. É de grande importância que as empresas estejam atentas
às mudanças tecnológicas para procurarem as melhores ferramentas que se
adaptam à suas necessidades diante o mercado.

A utilização da energia solar no Brasil tem uma participação inexpressiva e o


ambiente tecnológico tem procurado mudar essa situação. A inovação pode ser
o empurrão que faltava para uma maior adesão à energia solar.

Cientistas do Laboratório de Pesquisas da IBM, do Instituto Federal Suíço para


Tecnologia (ETH Zurique) e da empresa de energia solar Airlight Energy
alegam ter desenvolvido uma tecnologia para concentrar em até duas mil vezes
a radiação solar e direcioná-la para células fotovoltaicas. Segundo eles, com
essa nova tecnologia, seria possível atender toda a demanda mundial por
energia, cobrindo apenas 2% do deserto do Saara com espelhos. A tecnologia
também seria capaz de prover água potável para regiões necessitadas. O
sistema utiliza um método de resfriamento com água, tornando possível
dessalinizar água a baixos custos. Outro ponto forte da nova tecnologia seria o
preço quase três vezes mais barato do que outros equipamentos semelhantes
de concentração solar.

Outra inovação no setor de energia solar são as placas OPV (sigla em inglês
para painéis fotovoltaicos orgânicos), que nos últimos cinco anos, começaram
a serem construídas com um material não tóxico. Essas placas são tão finas
quanto uma cartolina e a flexíveis como o plástico. Por possuírem um tamanho
pequeno, podem ser fixadas no teto de um carro, nas janelas de prédios ou
mesmo colocadas em mochilas. As placas de OPV funcionam diferente das
placas mais populares, como as de silício. Os pesquisadores do CSEM Brasil
sobrepõem camadas de uma combinação de células em pedaços de plástico
PET flexível e leve que ganham o poder de transformar luz solar em energia

25
elétrica. Pesquisas semelhantes com esse material estão sendo feitas na
Alemanha e Japão.

A Bicicleta Elétrica Híbrida torna possível a geração de eletricidade, sendo


suficiente para lâmpadas e utensílios básicos por cerca de 24 horas a partir de
uma hora de pedalada. A ação de pedalar aciona um gerador que carrega uma
bateria.

Como a bicicleta elétrica híbrida, a possibilidade de uma academia sustentável


se tornou real quando nos EUA essa ideia foi colocada em prática. Se
construídos e utilizados de maneira correta, os equipamentos de uma
academia podem usar aproximadamente 85% menos energia elétrica. Ativo
desde 2009, o projeto vem gerando 20% da energia elétrica consumida
mensalmente na academia sustentável, combinando o desempenho humano
durante as atividades com a captação de energia solar. Com isso, 444 mil
quilowatts-hora são economizados, o que equivale a 195 hectares de árvores
plantadas, menores custos de energia elétrica e menos gastos na conta de
água.

O Rio de Janeiro já tem disponibilizadas nas ruas academias geradoras de


energia. Mas a Agencia Nacional de Energia Elétrica (Anaeel) só autorizou
academias públicas, que fazem parte de um projeto piloto.

4.3.3. Variável Econômicas

O cenário econômico brasileiro está marcado por uma profunda crise financeira
que castigou os brasileiros em 2016, ano em que o empreendimento se
oficializou. O PIB brasileiro, ou seja, a soma de todos os bens e serviços feitos
em território brasileiro. Independentemente da nacionalidade de quem os
produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira. A
estimação do PIB para 2016 é uma contratação de 3,73% - o maior tombo em
25 anos - e para 2017, está estimado uma alta de 0,30%.

O principal índice de inflação, IPCA, também não mostrou bons números. A


expectativa está em 7,28% ao ano. O sistema de metas estabeleceu que

26
6,50% seria o teto máximo e 4,50% seria o objetivo. O IPCA para 2017 está
estimado estavelmente em 6% ao ano.

A previsão da taxa de juros passou de 14,25% para 13,75% ao ano, então foi
projetado cortes nos juros no decorrer deste ano. A taxa básica de juros é o
principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias.

Quanto ao câmbio, a projeção para o para a taxa de câmbio caiu de $ 4,15


para $ 4,00. Para 2017, a previsão é de $ 4,10.

A balança comercial foi de US$ 44,8 bilhões de resultado positivo. Para o


próximo ano, está estimado para US$ 50 bilhões. A projeção de entrada de
investimentos estrangeiros no Brasil ficou em US$ 55 bilhões e para 2017, US
$54 bilhões.

▪ Setor Imobiliário

Os plantões de vendas de imóveis devem continuar pouco movimentados, pelo


menos, até meados do ano que vem, de acordo com empresários e analistas
ouvidos pela Agência Estado. A retomada de lançamentos e do comércio de
unidades novas só deve vir com uma recuperação de cenário
macroeconômico, quando a oferta de financiamento for ampliada e os
consumidores se sentirem mais seguros frente às oscilações de renda e
emprego. Até lá, a estratégia das incorporadoras é evitar riscos e adotar uma
postura mais cautelosa, concentrada principalmente na geração de caixa e
redução de unidades em estoque.

"Para o setor melhorar, temos de ver uma reversão no pessimismo dos


consumidores em relação a esse conjunto de fatores, seja com um crescimento
do Produto Interno Bruto (PIB), queda no desemprego ou controle da inflação",
afirmou o analista Marcelo Motta, do JPMorgan. "O caminho mais lógico é que,
em algum momento, quando as medidas do governo surtirem efeito, os juros
comecem a recuar, o que pode melhorar as expectativas econômicas",
acrescentou.

Confiança e crédito são frequentemente citados como os principais fatores para


o desenvolvimento do mercado imobiliário no Brasil. Desde o ano passado,
entretanto, os consumidores têm se mostrado cada vez mais hesitantes em se
comprometer com uma compra tão grande quanto um imóvel ou um processo

27
tão longo quanto um financiamento imobiliário, diante de um cenário de
recessão econômica e inflação em alta.

Neste ano, as dificuldades do setor foram acentuadas com a escassez de


financiamento. Para intensificar o combate à inflação, o Banco Central se
apoiou num acentuado ciclo de elevação da taxa básica de juros, a Selic, que
já está no patamar de 13,75%. O problema é que o rendimento da poupança,
principal fonte de recursos para o crédito imobiliário, se tornou relativamente
baixo em comparação com outros investimentos, levando a saques líquidos
seguidos das cadernetas.

Vale lembrar também que o próprio enfraquecimento da economia fez com que
os brasileiros tirassem dinheiro para pagar contas e outras obrigações. Na
primeira metade de 2015, o total líquido resgatado da aplicação foi de R$
38,542 bilhões, com um total de R$ 6,261 bilhões só no mês de junho. Nos dois
casos, foram os maiores volumes dos últimos 20 anos para os períodos (mês
de junho e primeira metade do ano), desde quando a instituição começou a
compilar as informações disponíveis até hoje, em 1995.

- Sem "funding", a Caixa Econômica Federal, que encabeça essa linha de


crédito, e outras instituições elevaram os custos dos empréstimos e
restringiram a oferta. Para Jorge Rucas, diretor de Negócios da João Fortes, há
poucas soluções para a falta de crédito imobiliário: a redução da Selic após
uma melhora da economia ou o crescimento da participação de bancos
privados. Já o papel das incorporadoras é "fazer uma análise profunda do
crédito dos clientes e firmar parceria com bancos comerciais, para amenizar a
situação do crédito", avalia.

As medidas do governo para ajustar as contas federais são consideradas


essenciais para a retomada do crescimento, mas algumas delas têm efeitos
negativos no setor de imóveis, tornando ainda mais árida a situação no curto
prazo. "Apesar do entendimento da importância dos ajustes, algumas medidas
podem pressionar ainda mais as margens das empresas ou elevar os preços
no futuro", afirmou Renato Ventura, diretor executivo da Associação Brasileira
de Incorporadoras (Abrainc).

28
Entre os "efeitos colaterais" está a revisão na política de desoneração da folha
de pagamento da construção, que pode aumentar os custos da incorporação.
O presidente do Secovi-SP (Sindicato da Habitação de São Paulo), Claudio
Bernardes, afirmou em entrevista recente ao Broadcast que a medida poderia
inviabilizar o lançamento de alguns projetos imobiliários.

Para Bernardes, as empresas não devem conseguir repassar todo o custo


adicional para os preços dos imóveis e garantir, ao mesmo tempo, uma
margem mínima de ganho sobre novos projetos. "Chega uma hora que a
margem de lucro é tão pequena, por causa dos contínuos aumentos de custos,
que não vale mais a pena operar", disse.

4.3.4. Variável Políticas

Na busca de minimizar os impactos ambientais provocados pela construção,


surge o paradigma da construção sustentável. Os governos municipais
possuem grande potencial de atuação na temática das construções
sustentáveis. As prefeituras podem induzir e fomentar boas práticas por meio
da legislação urbanística e código de edificações, incentivos tributários e
convênios com as concessionárias dos serviços públicos de água, esgotos e
energia. São apresentadas a seguir algumas das leis que regem o setor de
construção civil sustentável.

▪ O congresso Nacional decreta:


Art. 1º Fica reduzida a zero a alíquota do Imposto sobre Produtos
Industrializados – IPI incidente sobre coletores ou painéis solares para
aquecimento de água.
▪ Art. 2º As edificações pertencentes à Administração Pública Federal,
direta ou indireta, que apresentarem um consumo de água aquecida igual ou
superior a vinte por cento do consumo total de água, sempre que tecnicamente
viável, deverão ser equipados com coletores ou painéis solares para
aquecimento de água, de forma a atender à totalidade da demanda de água
aquecida da edificação, no prazo máximo de cinco anos a partir da publicação
desta lei.

29
Gestão de Resíduos da Construção Civil, resolução 307( ano 2002)

▪ Estabelece diretrizes; créditos e procedimentos para a gestão dos


resíduos da construção civil.

Resolução normativa 482 de 17 de abril de 2012.

▪ Estabelece as condições gerais para o acesso de microgeração e


minigeração distribuída(“sistemas de energia solar e outros geradores de
energia renovável”) aos sistemas de distribuição de energia elétrica, o sistema
de compensação(“créditos de energia”)

Leis de crimes ambientais/ lei 9605( ano 1998).

▪ Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de


condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.

Projeto de Lei Nº 1025/2014

▪ Art. 2º Ficam remitidos os créditos tributários do Imposto sobre a


Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU e da Taxa de Coleta Domiciliar
de Lixo – TCL, inscritos ou não em dívida ativa, constituídos até a data de
publicação da presente Lei, para as edificações residenciais ou comerciais que
implantarem coletores ou painéis solares para aquecimento de água e/ou placa
fotovoltaica, no valor total das despesas comprovadas com a instalação desse
aparato

30
4.4. Análise SWOT

4.4.1. Ambiente Interno

4.4.1.1. Forças

▪ Customização dos Projetos


▪ Empresa gerida por Administradores
▪ Energia Extra
▪ Economia na conta de Luz
▪ Pioneira como empresa de projetos voltadas para a sustentabilidade
(Parque Sustentável)
▪ Os recursos são inesgotáveis (energia solar);
▪ Não prejudica a flora e a fauna nem a qualidade do ar e da água;
▪ Instalada diretamente no local de consumo, não requer linhas de
transmissão;

4.4.1.2. Fraquezas

● Equipe de projeto atuando pela primeira vez no seguimento de


construção civil
▪ Não ter uma equipe disponível para supervisionar a execução do projeto
▪ Projeto possui altos custos operacionais
▪ A empresa ainda não é conhecida entre as construtoras
▪ Grande dependência de poucos profissionais que representam o capital
intelectual
▪ Falta de histórico de solução de problema
▪ Fragilidade financeira devido ao capital de giro alto

4.4.2. Ambiente Externo

4.4.2.1. Ameaças

▪ O crescimento das concorrentes;


▪ Uma possível retração do mercado imobiliário, tendo em vista os
elevados valores dos terrenos, as elevadas ofertas de imóveis e as restrições
ambientais para implantação de novos empreendimentos;

31
▪ Questões socioambientais decorrentes de ações de terceiros
▪ Baixa produtividade do setor, devido a fatores como mão-de-obra ou
domínio tecnológico;
▪ Excesso de impostos aplicados no setor

4.4.2.2. Oportunidades

▪ Crescente preocupação com questões ambientais


▪ Aumento do custo de energia;
▪ Respeito às questões socioambientais;
▪ Parceria e consultoria a outras construtoras;
▪ Potencial do mercado imobiliário
▪ Demanda de clientes por empreendimentos sustentáveis;
▪ Aperfeiçoamento da política de habitação social e definição de
programas;
▪ Revisão dos sistemas e programas de financiamento da habitação;
▪ Modernização da legislação de estímulo à construção habitacional.

32
5. Estrutura e Operações

5.1. Estratégia de Operações

Criamos projetos diferenciados, que se destacam pelo design e pelo ótimo


atendimento. Esses projetos se adequam completamente às necessidades do
cliente. São projetos personalizados feitos sob medida de acordo com o espaço
que o cliente dispõe ou quer usar, aproveitando a totalidade do espaço
disponível.

Nesta operação o cliente tem suporte em tempo real de todas as operações,


além de excelentes resultados obtidos em Informações, Qualidade, Agilidade e
Redução de Custos.

Além de projetos personalizados e diferenciados, oferecemos ao cliente um


preço competitivo em relação aos preços das distribuidoras de energia,
gerando uma economia na conta de luz.

O nosso pós-venda é onde se faz a manutenção do cliente e da sua satisfação


após a entrega do projeto. Permite avaliar materiais, equipamentos usados na
obra e corrigir vícios construtivos.

Atender a esses projetos demanda uma variada equipe devidamente


qualificada pelos parceiros e corpo técnico de engenheiros e arquitetos que
garantem as especificações técnicas em cada fase do projeto.

Para que a estratégia do nosso negócio seja implementada com êxito, é


necessário um perfeito entendimento da empresa com seus fornecedores. Por
esse motivo, pretendemos estabelecer parcerias duradouras com fornecedores
qualificados. É necessária a contratação de engenheiros e arquitetos para dar
o devido suporte na criação e implantação de cada projeto. Algumas áreas que
estão previstas para terceirização são a assessoria contábil, jurídica e limpeza.

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Nossas operações se darão a partir de três atividades principais, sendo elas:
desenvolvimento do projeto, atualização e suporte técnico oferecido aos
clientes e trabalho externo para captação de clientes.

Cada projeto será desenvolvido por uma equipe de engenheiros e arquitetos.


Eles serão responsáveis por desenvolver cada projeto, de acordo com nossos
clientes. Nós também nos encarregaremos pelo site da nossa empresa, onde
os clientes vão conhecer melhor a nossa proposta, a fim de ganharmos mais
confiança.

O processo de captação de clientes será dividido em três etapas. A primeira


etapa será um estudo de mercado estabelecendo uma listagem dos possíveis
clientes potenciais, como condomínios já existentes e construtoras. Esse
estudo será feito pela área de marketing e será passado para a área comercial,
que ficará responsável pela segunda etapa que é o agendamento e realizações
de reuniões para apresentar o protótipo do projeto para esses clientes.

O próximo passo se dará após o fechamento do contrato. Neste momento, a


equipe comercial passará todas as informações do projeto, de acordo com a
necessidade e escolha do cliente, para nossa equipe de projeto.

Após entrar em contato com o cliente, serão feitas visitas com o mesmo ao
local que o projeto será implementado para analisar o ambiente e coletar o
máximo de informações possíveis sobre a área a ser usada para
implementação do projeto, como área quadrada, incidência solar da área total,
quantidade de moradores que o ambiente total tem/terá, condições de
instalação. Após essas visitas, será desenvolvido, juntamente com o cliente, o
parque a ser implementado, de acordo com as necessidades e preferencias do
cliente. Assim, o projeto será desenvolvido e orçado, e com a aprovação do
projeto pelo cliente a implementação terá início.

Como trabalhamos com prazos e resultados faremos uso do Project, visto que
o programa nos ajuda a planejar, gerenciar e comunicar as informações do
projeto, resultando em maior produtividade e efetividade. Assim, nos
manteremos informados e poderemos controlar o trabalho, os cronogramas e

34
as finanças.

Com o Project, poderemos criar rapidamente planos de projeto.


Acompanharemos nossa equipe, equipamentos e outros recursos no Project
para ter uma visão da utilização e dos compromissos. Testaremos os cenários
com maior compreensão de seu impacto sobre o nosso cronograma.

Usaremos também o Sistema ERP, assim teremos confiabilidade dos dados,


que serão todos integrados e monitorados em tempo real, diminuindo o
retrabalho.

35
5.2. Plano de Desenvolvimento

Micro Cronograma

Para dar início e abertura à empresa, é necessário o aluguel do espaço de


trabalho, contratação de funcionários, dar início às papeladas necessárias para
abrir a empresa e fazer a divulgação da marca.

A infraestrutura necessária para acomodar e dar suporte às ações de todas as


áreas correspondentes será um escritório na Barra da Tijuca (RJ), para
acomodar os colaboradores da empresa e para a recepção de clientes e
fornecedores.

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Teremos o site oficial da empresa, onde disponibilizaremos nossa história,
contato e serviços oferecidos, entre outros, para conhecimento de nossos
clientes e fornecedores, buscando a captação de clientes.

Para essa captação ser feita o processo inicial é a divulgação da marca com
networking e a busca por parcerias com construtoras civis. Entraremos em
contato com clientes em potenciais, construtoras, condomínios.

1. Equipe e Gestão

6.1 Equipe e Principais Atribuições

O projeto surgiu com a parceria de 4 sócios. Manuela Macedo, Mariana


Medeiros, Nathalia Godoy e Rafael Freire. Depois de uma série de reuniões de
brainstorming para empreender, criaram a Solaris, no dia 25 de março de 2016.

Os sócios se dividiram da seguinte maneira:

Manuela Macedo, administradora ocupou a diretoria de Operações. Entusiasta


com inovações, Manuela havia passado por diversos segmentos do mercado,
inclusive trabalhou por um ano na grande construtora Carvalho Hosken, onde o
foco principal era a construção de condomínios bairros pela Barra da Tijuca.
Manuela ocupou a Presidência da Sollaris.

Nathalia Godoy, também administradora, trabalhava como Analista de


Marketing no Shopping Campo Limpo e ocupou a diretoria da Sollaris nesta
sua área de especialidade.

Mariana Medeiros administradora e psicóloga, cursou faculdade na


Universidade Católica do Rio de Janeiro, onde trouxe consigo uma bagagem
de gestão de pessoas, por isso ocupou a diretoria de Recursos Humanos.

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Rafael Freire, administrador com ênfase em finanças, fez MBA na Alemanha e
passou a ocupar a diretoria Financeira.

Como todos são administradores, conhecem e entendem todas as áreas da


empresa. Desta forma, por mais que segmentada, as decisões estratégicas da
empresa são decididas em uma Assembléia geral, afim de ouvir todas as
áreas.

6.2 Recursos Básicos para Organização

Os recursos humanos necessários para a operação da Sollaris serão


terceirizados por empresas especializadas em fornecer esse tipo de recurso.
Os sócios serão os responsáveis pela gestão da empresa, começando pela
estruturação do negócio até a operacionalização.

Como a empresa, inicialmente, possui uma estrutura simples, não existe uma
previsão de políticas de recursos humanos. Essa decisão também se baseia no
fato da maioria dos funcionários serem terceirizados.

Para a operação da Sollaris serão necessárias, aproximadamente, 6 pessoas,


sendo todos eles próprios da empresa, e 6 funcionários terceirizados. A divisão
desses recursos será da seguinte forma:

Quatro sócios cada um responsável por uma das áreas funcionais da empresa.
Presidente/operações, financeiro, marketing e recursos humanos.

Para a operação da empresa, há a previsão de um gerente de projetos, que


será o engenheiro e um arquiteto. Todos eles serão funcionários próprios da
empresa.

Ainda contaremos com os serviços terceirizados de um segurança, um


responsável jurídico, um responsável contábil, um desenvolvedor de website, e
um ajudante de limpeza.

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6.3 Organograma

Podemos concluir que a estrutura organizacional da empresa é por projetos.

39
7. Estratégia de Crescimento

7.1 Missão, visão e valores

Missão: “Realizar projetos personalizados para as empresas de construção civil


e condomínios bairros, e financiar energia renovável aos condomínios bairros
gerando eficiência energética”.

Visão: "Atingir a excelência na geração de energia renovável e na implantação


de projetos baseando-se na ética e qualidade, procurando fazer o bem ao
ambiente e atuar com responsabilidade social, ambiental e auto-
sustentabilidade"

Valores:
- Ética, transparência, diversidade
- Cuidar do nosso planeta
- Cultivar as boas relações comerciais, mantendo o compromisso de ser uma
empresa admirada e respeitada por todos
- “Vestir a camisa”. Ter paixão e orgulho pelo trabalho e se empenhar pelo
sucesso da empresa

7.2 Estratégia para o Mercado Alvo


A Sollaris segue a estratégia de diferenciação, com investimento em recursos
humanos, pesquisa de mercado e qualidade, com a finalidade de criar um
produto único observado pelo cliente e que não tem nada parecido com nada
no âmbito de toda a indústria. A diferenciação é a obtenção de uma vantagem
que seja facilmente percebida pelos consumidores gerando diferenciais para o
consumidor, no nosso caso, a diferenciação seria a customização de cada
parque para atender características de cada condomínio.

7.3 Estratégia de Produto/Serviço


O nosso parque é composto por bicicletas ergométricas, placas solares e
brinquedos inovadores e todos os parques são produzidos de acordo com o
que o nosso cliente solicita. Todos os aparelhos e equipamentos são das
melhores marcas e duradouros, pois nos preocupamos em oferecer os
melhores que o mercado disponibiliza. O design dos brinquedos é inovador, e
procuramos criar o nosso parque da maneira atrativa possível para nossos
clientes.

40
As marcas dos brinquedos e equipamentos são: Solaria Brasil para placas
solares, as bicicletas são da marca UpCycleEcocharger e os brinquedos
inovadores da marca Science4you.

O tamanho de uma placa solar é de 2,0x1,0m, já o tamanho de uma bicicleta


seria de  1,63x1,0m e um brinquedo varia entre 5x4,5m até 2,0x1,0m.

O nosso projeto trabalha com as garantias e com a política de devolução dos


fornecedores dos equipamentos e aparelhos.

Os valores que o cliente possui ao comprar nosso parque são de qualidade de


vida e customização dos projetos e os moradores de condomínios estão
dispostos a pagar por esse valor, de acordo com a pesquisa que fizemos.

O suporte técnico e o melhoramento dos equipamentos que ofereceremos


serão realizados pelos nossos fornecedores, acompanhando sempre as
tendências do mercado.

7.4 Estratégia de Preço


O preço de cada parque dependerá muito da quantidade dos equipamentos e
das características de cada condomínio, então não existe uma lista de preços
predeterminados.

Para obtermos lucro, devemos vender o parque com o preço 70% acima dos
preços dos equipamentos e implantação assim como a mão- de – obra
utilizada. Por exemplo: se um parque custa, em média, R$ 1.093.760,00,
devemos vendê-lo por R$ 1.859.392,00.

Por conta do nosso modelo de negócio, não faria sentido oferecer nenhum tipo
de desconto, crédito ou redução para os clientes.

Para financiar o nosso projeto captaremos um financiamento feito pelo BNDES


num valor total de R$ 1.000.000,00. Serão concedidas 48 parcelas de R$
27.315,36 aos juros de 1,22% a.m.

7.5 Estratégia de Promoção


A estratégia de promoção da Sollaris são as visitas presenciais para mostrar o que
fazemos aos nossos cliente potenciais, e assim fazer com que eles conheçam o
nosso trabalho, faremos a divulgação em redes sociais e teremos um site oficial em
que nossos clientes conhecerão nosso trabalho e projetos, além de descobrirem
como é possível reduzir as contas mensais deles, fazendo com que eles
economizem no final do mês.

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Outra estratégia usada pela nossa empresa é o Marketing verde é a estratégia de
marketing voltada ao processo de venda de produtos e serviços que são baseados
nos seus benefícios ao meio ambiente. É a estratégia de vinculação da marca,
produto ou serviço a uma imagem ecologicamente consciente, uma empresa que faz
sua parte perante a sociedade, é uma empresa ecologicamente consciente.

7.6 Estratégia de Distribuição


Para que o serviço fique disponível para os consumidores-alvos usamos a estratégia
de marketing direto para ter uma relação mais calorosa com nossos clientes,
contribuindo com a fidelidade deles.

Também adotamos a estratégia de venda direta, que em alguns casos, facilita a


comercialização do nosso serviço, pois o cliente não precisa comparecer a nenhum
estabelecimento comercial fixo para realizar a compra.

Os nossos clientes potenciais são as construtoras e os condomínios bairros,


localizados no Rio de Janeiro, e procuramos criar laços e parcerias com eles e
assim mantê-los sempre conosco.

8. Plano de Finanças

• Quantia necessária para lançar o empreendimento:


Para se criar uma estrutura inicial para o projeto, comprar os equipamentos, os
computadores, alugar o imóvel, entrar em contato com as construtoras civis e
arcar com todos os custos do projeto, os sócios solicitarão um financiamento
num valor de R$ 1.000.000,00 ao BNDES. O banco aceitando concederá 48
parcelas de R$ 27.315,36 aos juros de 1,22% a.m.. Além do empréstimo
bancário, cada sócio alocou R$ 50.000,00 como capital social totalizando R$
200.000,00. Portanto, o investimento inicial seria de R$ 1.200.000,00.

• Momento do fluxo de caixa positivo:


O momento se dá depois de 3,2 anos de atividade da empresa

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• Magnitude esperada da compensação financeira:
Por ser um projeto com um tamanho e uma amplitude e vastidão de custos,
retornos, faturamentos e lucros, a magnitude da compensação financeira do
projeto é muito alta.

• Relação entre o investimento e o possível retorno:


Os possíveis retornos anuais, dentro dos 5 anos, variam desde
R$145.931,68até R$ 932.843,86. Os cálculos do fluxo de caixa serão
mostrados na planilha financeira nos anexos.

8.1 Investimento Inicial


Já que o nosso projeto é customizado para atender as diferentes
características de cada condomínio, fizemos nosso planejamento financeiro
com uma média de mercado. O parque é destinado para condomínios de porte
grande que tenham mais de 500 famílias, geralmente. Para um condomínio que
tenha 500 famílias - ou 3.000 pessoas - o consumo é de 15.220 kWh/mês, em
média.
Uma bicicleta ergométrica consegue produzir, em média, 100-200 watts por
corrida, caso o usuário já for um praticante. Pegando a média aritmética, temos
150 watts por cada praticante. Já a placa de captação solar, conseguiria captar
130 quilowatts por hora.
Se as bicicletas forem usadas, em média, 40 vezes ao dia, serão produzidos 6
quilowatts por dia. No mês, a média ficaria de 180 quilowatts. Em cada parque
terá, em média, 15 bicicletas. Cada uma tendo um custo de R$4.070,00
totalizando R$61.050,00.
As placas solares supririam o resto da demanda mensal que seria de 15.040
kWh. Para atender a demanda de eletricidade, teria que ter uma quantidade de
566 placas fotovoltaicas de 250 Watts e o preço médio de um gerador
fotovoltaico deste tamanho varia de R$849.480,00 e R$1.132.640,00.
Em média, cada parque terá 5 brinquedos inovadores. A média dos valores dos
brinquedos são de R$8.330,00. Portanto, 5 destes brinquedos custarão, em
média, R$41.650,00.
Com isso, podemos perceber que construir um parque é muito custoso. Em
média, serão gastos R$1.093.760,00.
A empresa precisará contratar uma equipe de dois engenheiros, dois
arquitetos, um advogado e um contador. O salário do engenheiro totaliza
R$11.000,00, do arquiteto R$15.000,00, do advogado de R$8.000,00 e do
contador também de R$8.000,00.

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O escritório onde funciona a empresa está localiza na Barra da Tijuca e tem um
custo mensal de R$ 5.000,00, incluindo condomínio.

8.2 Estrutura de Custos

Custos Diretos:
-Bicicletas ergométricas R$ 4.070,00
-Placa solar R$ 1.750,99
-Brinquedos inovadores R$ 8.330,00

Custos Indiretos:
- Salário do Engenheiro R$ 11.000,00
- Salário dos Arquiteto R$ 7.500,00
- Serviço terceirizado de advocacia R$ 8.000,00
- Salário terceirizado de contabilidade R$ 8.000,00
- Impostos a pagar – ICMS 25%, PIS 1,65% e COFFINS 7,6%
- Aluguel e condomínio do escritório na Barra da Tijuca 5.000,00
- Computadores e software ERP R$ 50.000,00
- Depreciação das máquinas e equipamentos usados no escritório R$ 5.000,00
- Serviço de limpeza R$ 4.000,00
- Serviço de segurança R$ 4.000,00
- Energia e telefone R$ 6.300,00

8.3 Previsão de Receita

Premissas do Projeto:
• É destinado para condomínios de médio e grande porte;
• Os sócios solicitarão um financiamento bancário para ser possível o
investimento inicial
• Para calcular despesas financeiras, tomamos como base os juros do
BNDES de 1,22% ao mês

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Estimação de Vendas:
- Preparar um projeto específico para atender as características de cada
condomínio requer tempo e recursos tornando impossível vender mais que dois
projetos por mês
- Estimamos vender um parque a cada dois ou três meses no primeiro ano de
atividade
- No segundo ano, estimamos vender um por trimestre aproximadamente
- No terceiro, estimamos vender um por mês
- No penúltimo e último ano, estimamos vender todos os meses, só que alguns
meses venderemos 2 parques
- A venda começará a crescer a partir de 2018, vendendo um parque por mês
- De vez em quando, vendendo dois parques em um mês

8.4 Fluxo de Caixa


Já que o nosso projeto é customizado para atender as diferentes
características de cada condomínio, estimamos um faturamento levando em
conta a média de mercado. Por conta dessa estimação, o faturamento ficou
parecido em todos os meses. Na prática, sabemos que não é assim. Porém, foi
preciso estimar pelo fato de ainda não termos a informação de quanto parque
custaria exatamente.
O fluxo de caixa dos primeiros 5 anos da empresa está nos anexos.

8.5 Indicadores Financeiros

VPL:
- Investimento inicial R$ 1.200.000,00
- Custo de Capital = 15,37%
- Valores retornado nos primeiros 5 anos, desconsiderando a despesa
financeira:
 R$ 145.931,68
 R$ 434.652,98
 R$ 763.068,10
 R$ 872.539,80
45
 R$ 932.843,86

Resultado: VPL fica positivo em 698.870,66

Break-even Point (BEP)

Preço médio de um projeto R$ 1.859.392,00


Custos totais R$ 1.816.717,12
Margem de contribuição: R$ 42.674,88

Ponto de Equilíbrio = 42,5


Então, é necessário vender 43 parques geradores de energia para atingirmos o
ponto de equilíbrio.

TIR e Payback:
Nossa TIR ficou em 32,40%. Já que a nossa TIR é superior a TMA, o
investimento é interessante.
O Payback da empresa foi de 3,2 anos.

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