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Universidade de Brasília - Faculdade do Gama

Work 2 - Simulação Númerica de um Difusor e


um Bocal Supersônico

Alunos:
Glaydson José da Rocha Júnior/190013796
José Estavam Arimatéia Silva Filho/190015527
Vitor Clemente Lanza/190059281

Professor Olexiy Shynkarenko


Dinâmica dos Gases para Sistemas Aeroespaciais

Brasília, 12 de fevereiro de 2023.


Sumário
1 Introdução 2

2 Objetivos da Parte 1 2
2.1 Geometria do Difusor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2.2 Malha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.2.1 Para escoamento Invíscido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.2.2 Para escoamento Viscoso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.3 Resultados encontrados nas simulações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.3.1 Escoamento Invíscido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.3.2 Escoamento Viscoso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.4 Resultados e comparações com o Work 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

3 Parte 2 11
3.1 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
3.2 Geometria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
3.2.1 Geometria para o bocal bell-shaped . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
3.2.2 Geometria para o bocal cônico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
3.3 Malhas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
3.3.1 Bocal Bell-shaped para escoamento Invíscido . . . . . . . . . . . . . . . . 13
3.3.2 Bocal Bell-shaped para escoamento Viscoso . . . . . . . . . . . . . . . . 14
3.3.3 Bocal Cônico para escoamento Inviscido . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
3.3.4 Bocal Cônico para escoamento Viscoso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
3.4 Resultados das simulações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
3.4.1 Bell-shaped para escoamento Invíscido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
3.4.2 Bell-shaped para escoamento Viscoso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
3.4.3 Cônico para escoamento Invíscido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
3.4.4 Cônico para escoamento Viscoso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
3.5 Comparação dos resultados com o Work 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
3.5.1 Bell-shaped . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
3.5.2 Cônico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30

1
1 Introdução

A finalidade deste trabalho é conduzir simulações numéricas utilizando o software Ansys


Fluent para examinar a dinâmica e as propriedades de um fluido que se desloca através de um
difusor supersônico e uma saída estreita conhecida como bocal. Uma vez realizadas as simula-
ções, os resultados obtidos serão comparados com as análises teóricas realizadas anteriormente
no Trabalho 1.

2 Objetivos da Parte 1

Este setor do relatório é dedicado a investigar a geometria ideal de um difusor supersônico


plano, que é ilustrado na Figura 1. O objetivo é encontrar a configuração que tenha o mínimo de
perda de pressão total e o máximo de fluxo de massa, variando as variáveis independentes. Para
isso, serão realizadas simulações invíscidas e viscosas utilizando técnicas numéricas específicas.
Ao final, os resultados obtidos nas simulações serão comparados com as análises teóricas
realizadas anteriormente no Relatório 1. Isso permitirá avaliar a precisão e a eficácia das simu-
lações realizadas e, ao mesmo tempo, identificar possíveis desvios entre os resultados teóricos e
os obtidos nas simulações.
Em resumo, este setor do relatório é fundamental para entender o comportamento do fluido
em questão ao passar pelo difusor supersônico e, ao mesmo tempo, fornecer informações valiosas
sobre a geometria ideal que permita obter o melhor desempenho possível.

Figura 1: Difusor Supersônico Plano

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2.1 Geometria do Difusor

A geometria foi concebida utilizando os valores ideais encontrados através do código elabo-
rado no Matlab no Work 1, e pode ser visualizada através da Tabela 1. Assim, a geometria foi
construída no Ansys utilizando os valores específicos determinados, que podem ser vistos na
Figura 2.

θ β
1 13,3670 35,2000
2 15,7173 47,8000
3 0 90

Tabela 1: Ângulos ótimos

Figura 2: Esboço de geometria

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2.2 Malha
2.2.1 Para escoamento Invíscido

A malha foi realizada utilizando inicialmente o comando facemeshing, e em seguida utili-


zando o comando Sizing na entrada e na saida do difusor. Logo após, foi necessário adaptar o
número de elementos da malha, para encontrar um resultado ideal para a simulação em questão.

Figura 3: Malha escoamento invíscido

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2.2.2 Para escoamento Viscoso

Para o caso viscoso, malha foi realizada utilizando inicialmente o comando facemeshing, e
utilizando diferentes comandos de Sizing na entrada e dois na saida do difusor. Logo após, foi
necessário adaptar o número de elementos da malha, para encontrar um resultado ideal para a
simulação em questão.

Figura 4: Malha escoamento viscoso

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2.3 Resultados encontrados nas simulações
2.3.1 Escoamento Invíscido

Figura 5: Variação de Mach ao longo do Difusor

Figura 6: Variação de Pressão ao longo do Difusor

6
Figura 7: Variação de temperatura ao longo do Difusor

Figura 8: Resíduos para o difusor invíscido

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2.3.2 Escoamento Viscoso

Figura 9: Variação de Mach ao longo do Difusor

Figura 10: Camada Limite na variação de Mach no difusor

8
Figura 11: Variação de pressão ao longo do Difusor

Figura 12: Variação de temperatura ao longo do Difusor

9
Figura 13: Camada Limite na variação de temperatura no difusor

Figura 14: Resíduos para o difusor invíscido

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2.4 Resultados e comparações com o Work 1
Para o número de Mach

Work 1 Invíscido Erro Viscoso Erro


∞ 2,5 2,447 0,0212 2,447 0,0212
1 1,9441 1,902 0,02165 1,895 0,0252
2 1,3619 1,325 0,02709 1,321 0,03
3 0,7563 1,018 0,346 1,029 0,3605

Tabela 2: Comparações de Mach a longo do disufor

Para a temperatura

Work 1 Invíscido Erro Viscoso Erro


∞ 223,26 299,3 0,3405 299,3 0,3405
1 286,0788 382,2 0,3359 382,9 0,338
2 366,413 488,4 0,3329 489,7 0,3364
3 450,7653 545,2 0,2094 548,6 0,217

Tabela 3: Comparações de temperatura a longo do disufor

Para a pressão (e+105 )

Work 1 Invíscido Erro Viscoso Erro


∞ 0,2650 0,1640 37,96 0,2883 0,0879
1 0,59788 1,224 104,75 1,247 1,085
2 1,3472 4,073 202,33 4,005 1,972
3 2,6906 6,28 133,4 6,379 1,3708

Tabela 4: Comparações de pressão a longo do disufor

3 Parte 2
3.1 Objetivos
Nesta seção do relatório, o propósito é realizar uma avaliação detalhada das características
de dois tipos de bocais diferentes, o bocal em forma de sino (bell-shaped) e o bocal cônico.
Para isso, os resultados obtidos pela simulação serão comparados com os resultados obtidos no
Work 1.
Esta comparação permitirá uma avaliação precisa das propriedades de cada tipo de bocal,
incluindo a sua eficiência. A análise detalhada dos resultados fornecerá informações sobre a
performance e a funcionalidade de cada tipo de bocal, possibilitando uma melhor compreensão
do comportamento dos fluidos ao passar por eles.

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3.2 Geometria
3.2.1 Geometria para o bocal bell-shaped

Figura 15: Geometria do Bocal Bell-Shaped com os valores de suas medidas

3.2.2 Geometria para o bocal cônico

Figura 16: Geometria do Bocal Cônico com os valores de suas medidas

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3.3 Malhas
Para as malhas foram desenvolvidas dois modelos uma para o caso invíscido e outra para
o viscoso. A malha da simulação não viscosa é menos refinada possuindo apenas uma con-
centração maior de elementos na região da garganta. No caso viscoso a malha foi aprimorada
colocando-se mais elementos e concentrando-os nas regiões da garganta e nas proximidades das
paredes para que assim possamos enxergar os efeitos viscosos dentro da camada limite.

3.3.1 Bocal Bell-shaped para escoamento Invíscido

Figura 17: Malha para o bocal Bell-shaped Invíscido

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Figura 18: Malha para o bocal Bell-shaped Invíscido ampliado

3.3.2 Bocal Bell-shaped para escoamento Viscoso

Figura 19: Malha para o bocal Bell-shaped Viscoso

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Figura 20: Malha para o bocal Bell-shaped Viscoso ampliado

3.3.3 Bocal Cônico para escoamento Inviscido

Figura 21: Malha para o bocal cônico Invíscido

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Figura 22: Malha para o bocal cônico Invíscido ampliado

3.3.4 Bocal Cônico para escoamento Viscoso

Figura 23: Malha para o bocal cônico Viscoso

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Figura 24: Malha para o bocal cônico Viscoso ampliado

3.4 Resultados das simulações


3.4.1 Bell-shaped para escoamento Invíscido

Figura 25: Variação de Mach para Bell-shaped Invíscido

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Figura 26: Variação de Pressão para Bell-shaped Invíscido

Figura 27: Variação de temperatura para Bell-shaped Invíscido

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Figura 28: Resíduos para Bell-shaped Invíscido

3.4.2 Bell-shaped para escoamento Viscoso

Figura 29: Variação de Mach para Bell-shaped Viscoso

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Figura 30: Camada Limite de Mach para Bell-shaped viscoso

Figura 31: Variação de Pressão para Bell-shaped Viscoso

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Figura 32: Camada Limite de Pressão para Bell-shaped viscoso

Figura 33: Variação de temperatura para Bell-shaped Viscoso

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Figura 34: Camada Limite de temperatura para Bell-shaped viscoso

Figura 35: Resíduos para Bell-shaped Viscoso

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3.4.3 Cônico para escoamento Invíscido

Figura 36: Variação de Mach para Cônico Invíscido

Figura 37: Variação de Pressão para Cônico Invíscido

23
Figura 38: Variação de temperatura para Cônico Invíscido

Figura 39: Resíduos para cônico Invíscido

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3.4.4 Cônico para escoamento Viscoso

Figura 40: Variação de Mach para Cônico Viscoso

Figura 41: Camada Limite de Mach para Cônico viscoso

25
Figura 42: Variação de Pressão para cônico Viscoso

Figura 43: Camada Limite de Pressão para Cônico viscoso

26
Figura 44: Variação de temperatura para cônico Viscoso

Figura 45: Camada Limite de temperatura para Cônico viscoso

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Figura 46: Resíduos para Cônico viscoso

Com as Fig. 30, 34, 41 e 45 podemos percerber a formação de uma camada limite tipica
de escoamentos viscosos, onde nas proximidades da parede a velocidade/mach tende a zero e
o contrário para a temperatura onde ela vai crescendo nas proximidades da parede. Ja para a
pressão, Fig.32 e 43, percebemos que a pressão varia muito pouco a ponto de ser negligenciada.
Isso pode ser observados se compararmos os contornos de pressão para a simulação invíscida e
viscosa nas Fig. 32 e 43 respectivamente e que ambas chegam a valores semelhantes. O mesmo
pode ser dito para o difusor.
Considerar os efeitos viscosos para um para um bocal e difusor é importante pois altas tem-
peraturas acontecem perto da parede influenciando na escolha do material para esse estrutura
e de possiveis sistemas de resfriamento.

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3.5 Comparação dos resultados com o Work 1
3.5.1 Bell-shaped
Para o número de Mach

Ponto Work 1 Invíscido Erro Viscoso Erro


5 0,2627 0,3118 0,1868 0,3133 0,1924
6 1,00 0,9980 0,02 0,99 0,01
7 2,35 2,0604 0,1232 2,11 0,1021

Tabela 5: Comparações de Mach para o bocal Bell-Shaped

Para a temperatura (K)

Ponto Work 1 Invíscido Erro Viscoso Erro


5 1949,52 1911,34 0,196 1910,89 0,0198
6 1624,60 1625,56 0,006 1628,91 0,0026
7 771,98 1064,80 0,3793 1040,02 0,3471

Tabela 6: Comparações de temperatura para o bocal Bell-Shaped

Para a pressão (105 Pa)

Ponto Work 1 Invíscido Erro Viscoso Erro


5 2,4768 2,4714 0,0022 2,4692 0,003
6 1,3084 1,2765 0,0024 1,3007 0,0059
7 0,9677 0,8668 0,1043 0,8653 0,1058

Tabela 7: Comparações de pressão para o bocal Bell-Shaped

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3.5.2 Cônico
Para o número de Mach

Ponto Work 1 Invíscido Erro Viscoso Erro


5 0,2627 0,3095 0,1781 0,3064 0,1662
6 1,00 1,0371 0,0371 0,9930 0,007
7 2,35 2,0905 0,1104 2,1200 0,0978

Tabela 8: Comparações de mach para o bocal cônico

Para temperatura (K):

Ponto Work 1 Invíscido Erro Viscoso Erro


5 1949,52 1910,77 0,0199 1910,92 0,0198
6 1624,60 1603,84 0,0128 1630,09 0,0281
7 771,98 1042,62 0,3506 1019,58 0,3207

Tabela 9: Comparações de temperatura para o bocal cônico

Para a pressão (105 Pa)

Ponto Work 1 Invíscido Erro Viscoso Erro


5 2,4768 2,4689 0,0032 2,4697 0,0028
6 1,3084 1,2966 0,009 1,3018 0,0050
7 0,9677 0,8046 0,1686 0,8725 0,0984

Tabela 10: Comparações de pressão para o bocal cônico

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