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Residência de Otorrinolaringologia do

Hospital Angelina Caron

Disciplina de Laringologia

Câncer de Laringe

R2 Enzo De March
INTRODUÇÃO

• Câncer de cabeça e pescoço : 6º lugar.

• 90% são espino celulares

• Cavidade oral: localização mais comum

• Laringe: 2º lugar em freqüência


Epidemiologia
• 136.000 novos casos

• 75.000 mortes/ano

• 2,7% de todos os cânceres

• 25% dos Tu Malignos da CP i

• Homem/mulher: 7:1

• 2/3 -> Glote

• 1/3 -supra glote

• Infra glóticos: raros(2%)


Fatores de risco

Tabagismo

Álcool
Tabagismo
HPV: 16, 18, 33

Radiação ionizante

Ocupacional: Asbesto, pó de cimento

DRGE
Bases anatômicas
Patologia
• 90%: CEC

• Carcinoma Verrucoso

• Sarcomas

• Adenocarcinomas i

• Tu de glândula salivar
menor

• Tumores neuroendócrinos
Quadro clínico
Diagnóstico
• Palpação Cervical

• Acometimento Cartilagem Tireoidéia: “Carapaça de


lagosta”

• Laringoscopia indireta/ direto por suspensão

• Estroboscopia: onda mucosa/ comprometimento


E.Reinke
• TC: estágios avançados
• Identificação da extensão tumoral para tecidos moles
laríngeos
• Cartilagem tireoidéia, espaço paraglótico e pré-
epiglótico
Estadiamento( supraglótico)
Estadiamento (N)

• M0: Ausência de metástase a distância


• M1: Metástase a distância
Tratamento tumores supraglóticos
Tratamento Tumores Glóticos
• TIS: carcinoma in situ- lesão pré invasiva, ainda não ultrapassou MB
• T1a: tumor limitado a uma PV( pode se extender para comissura anterior)
. • T1b: ambas as PPVV
Tratamento Tumores Subglóticos

• Raros
• Diagnóstico em fases tardias
• Recidiva peri traqueostomia
• Metástase cadeia para traqueal(VI)
Prognóstico

Compromete o prognóstico

•Margem cirúrgica comprometida

•Comprometimento linfonodal
i
•Traqueostomia antes do tratamento definitivo

Sobrevida global após tratamento:


Supraglóticos : 51%
Glóticos: 81%
Subglóticos: 77%
Residência de Otorrinolaringologia do
Hospital Angelina Caron

Referencia:

R2 Enzo De March

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