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ACALÁSIA
Sintomas: pirose, regurgitação (típicos), dor torácica, globus faríngeo, asma, tosse
crônica, bronquite crônica, bronquiectasia, pneumonias de repetição, hemoptise,
apneia noturna, rouquidão/alteração da voz, pigarro crônico, faringite, laringite
posterior crônica, laringoespasmo, otalgia, sinusite, nódulos de cordas vocais,
estenose eubglótica, halitose, aftas e desgaste do esmalte dentário (atípicas).
Fatores de risco para esôfago de Barret: homens brancos, > 60 anos, obesidade e
tabagismo.
Tratamento:
• Pacientes < 40 anos, sem manifestações de alarme: teste terapêutico com inibidor
de bomba de prótons (IBP) por 4 a 8 semanas;
• Pacientes > 40 anos, com manifestações de alarme ou com história atípica:
endoscopia digestiva alta.
• Medidas comportamentais: elevação da cabeceira da cama para pacientes com
sintomas noturnos, moderar a ingestão de alimentos que piorem os sintomas como
gordura, chocolate, cítricos, café, bebidas gasosas, evitar excesso alimentar, evitar
deitar após as refeições;
• Tabagistas: suspender o fumo;
• Obesos: reduzir o peso corpóreo;
• Cuidar com: betabloqueadores, anticolinérgicos, teofilina e BCC.
• Antagonistas dos receptores H2;
• Pró-cinéticos;
• Inibidores de bomba de prótons (omeprazol);
• 8 a 12 semanas;
• Dose dupla: 30 min antes do café da manhã e 30 min antes da última refeição;
• DRGE grave ou complicada: IBP dose dupla por 8 semanas e controle
endoscópico após 3 meses;
• Manifestações atípicas: IBP dose dupla por 8 ou 12 semanas;
• Manutenção: dose mínima eficaz ou sob demanda;
• Gestantes: medidas comportamentais, antiácidos antagonistas H2 (ranitidina,
exceto nitazidina), IBP de preferência ianzoprazol;
• Cirurgia: restauração do esôfago abdominal, aproximação da crura diafragmática,
redução da hérnia hiatal e fundoplicatura. Indicações: hérnia hiatal, hipotonia do
EEI, tratamento com IBP de longa duração tendo < 40 anos, impossibilidade
financeira;
• Tratamento endoscópico: radiofrequência, ligadura elástica e fundoplicatura;
• Tratamento de estenose: balão hidrostático.
ESOFAGITES
Etiologia:
ESOFAGITE EOSINOFÍLICA
Tratamento: dieta de exclusão para trigo, leite, ovo, soja, amendoins e crustáceos,
corticoides tópicos (fluticasona e budesonida), IBP e dilatações.
GASTRITE AGUDA
GASTRITE CRÔNICA
Tratamento:
• Medidas gerais higienodietéticas;
• Eliminar a causa;
• Inibição da secreção ácida por IBP e inibidor de H2;
• Se a causa for H. pylori: IBP 2x, amoxicilina 2x e claritromicina 2x por 14 dias;
• Em caso de alergia a penicilina ou resistência a claritromicina: IBP 2x, tetracilina
4x, metronidazol 4x e bismuto coloidal/amoxicilina 2x por 14 dias;
• Controle da erradicação: EDA + histologia ou teste da urease (pacientes com
história de úlcera péptica, história de linfoma MALT, história de ressecção
endoscópica de neoplasia gástrica precoce e sintomas persistentes após a
erradicação).
ÚLCERA PÉPTICA
Sintomas: dor (na úlcera duodenal o paciente come e a dor passa, irradia para dorso
e dói na madrugada, já na úlcera gástrica ele come, a dor passa e depois volta),
sialorreia, náuseas, vômitos, plenitude pós-prandial e empachamento.
Diagnóstico: clínico + raio X SEED com duplo contraste + EDA (maçã mordida).
Manejo: certificar que os sintomas são apenas do trato digestivo alto, identificar sinais
de alarme e uso de AINEs e identificar sintomas de DRGE.
Classificação: