Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
➢ EPIDEMIOLOGIA
Faz parte dos tumores que se originam dos ductos biliares, assim como o
colangiocarcinoma. Trata-se de uma doença rara e altamente letal. Nos EUA são
diagnosticados 5000 novos casos por ano. Frequência mais alta em alguns
países: Chile, Bolívia, Equador, Índia, Japão, Coreia e Paquistão. Isso ocorre
porque tais povos possuem mais pessoas com mutações para este tipo de
câncer. A incidência aumenta com a idade, com pico após 50-60 anos de idade.
Mulheres são mais afetadas, de 2-6 vezes mais. Raça branca é a mais
acometida.
➢ FATORES DE RISCO
1
- Pólipos de colesterol (colesterolose): adenomiomas, adenomas, pólipos
inflamatórios. O risco de câncer está relacionado com o tamanho dos pólipos,
onde nos > 2 cm a incidência é próxima de 100%, e nos pólipos entre 1 e 2 cm
pode variar de 43 a 77%. As características que sugerem malignidade são
pólipos sésseis, únicos, largos e hipoecogênicos. A colecistectomia está
indicada nos pólipos > 1 cm, bem como nos sintomáticos de qualquer tamanho,
nos associados à colelitíase, e nos pacientes > 60 anos
➢ PATOGÊNESE
2
➢ HISTOLOGIA
➢ QUADRO CLÍNICO
➢ DIAGNÓSTICO
- Transoperatório de colecistectomia
3
parede irregular, espessamento focal da parede, massa polipoide. É limitado na
avaliação da extensão local e a distância da doença.
➢ ESTADIAMENTO
A laparoscopia pré-
operatória deve ser considerada
graças à grande incidência de
doença peritoneal e pelo fato de
esse método ser capaz de
prevenir laparotomia
desnecessária em até 55% dos
pacientes.
4
Obs: pacientes a partir do estádio IV são tratados de forma paliativa.
➢ TRATAMENTO
2. COLANGIOCARCINOMA
➢ EPIDEMIOLOGIA
Os asiáticos são pelo menos duas vezes mais afetados do que os brancos
e negros. É observado um discreto predomínio em homens, com relação de
1,3:1,0 e acredita-se que seja decorrente da maior predominância de CEP.
➢ APRESENTAÇÃO CLÍNICA
6
febre. Quando o tumor está localizado acima da confluência dos ductos
hepáticos ou quando apenas os ductos intra-hepáticos (menos de 10%) estão
acometidos, geralmente ocorre menos icterícia, porém, são mais observados dor
no hipocôndrio, aumento unilobular do fígado e perda de peso acentuada.
➢ PATOLOGIA
7
mais invasivo, e o papilar é o mais raro. São observadas algumas lesões
precursoras, como neoplasia intraepitelial biliar e neoplasia papilar intraductal.
➢ CLASSIFICAÇÃO DE BISMUTH
8
➢ DIAGNÓSTICO
9
sugere litíase ou tumor de ducto cístico. A vesícula biliar distendida com dilatação
de ductos intra e extra-hepáticos é mais comum nos tumores que envolvem o
ducto biliar comum, a ampola de Vater ou câncer de pâncreas. Apresenta
sensibilidade limitada para a doença extranodal (ou seja, metástases para os
linfonodos periaórticos, pericavais ou da artéria celíaca)
➢ ESTADIAMENTO
10
A ressecção cirúrgica curativa ainda é o melhor tratamento. Cerca de 75%
dos pacientes são considerados operáveis ao estadiamento pré-operatório
inicial, e a possibilidade de ressecção varia de 10 a 85%. Essa diferença entre
pacientes considerados operáveis e possibilidade de ressecção acontece pois
existe uma falha na detecção por imagem dos casos mais avançados de câncer,
como por exemplo uma carcinomatose peritoneal, que possui diagnóstico
cirúrgico. A exploração cirúrgica deve ser indicada, tanto para realização do
diagnóstico histopatológico (se não houver outro método), quanto pela
11
possibilidade da execução de um procedimento paliativo nos casos em que a
cirurgia curativa não for factível.
Esses tumores são de difícil análise por biópsia, uma vez que possuem
posição anatômica desfavorável, portanto, os critérios utilizados para definição
de provável malignidade são o exame clínico e os exames de imagem.
Geralmente as abordagens cirúrgicas são realizadas sem a certeza de que o
tumor é maligno ou benigno. A colangiorressonância auxilia muito no
planejamento da cirurgia, de preferência com radiologista especializado. A
cirurgia ainda pode ser feita com auxílio do patologista, e caso seja benigna, a
abordagem é mais simplificada, enquanto nas doenças malignas a ressecção
deve ser ampliada, alcançando os linfonodos periaórticos, pericavais e do tronco
celíaco.
➢ CRITÉRIOS DE IRRESSECABILIDADE
- Metástases a distância.
12
➢ TRATAMENTO CIRÚRGICO
- Lesões ressecáveis no terço inferior do canal biliar são mais bem tratadas por
duodenopancreatectomia (cirurgia de Whipple).
- Nos tumores tipo Bismuth I e II indica-se a ressecção local dos ductos hepáticos
direito e esquerdo, do ducto hepático comum, do colédoco e da vesícula,
linfadenectomia regional e hepaticojejunostomia em Y de Roux.
13
O tratamento paliativo pode ser feito com quimioterapia, não cirúrgico,
porém também existe a paliação cirúrgica. É indicado quando as condições
clínicas são de risco, doença residual micro ou macroscópica após ressecção
cirúrgica, doença localmente avançada, inoperáveis à apresentação inicial,
doença local recorrente após tratamento potencialmente curativo, metástases a
distância.
14