Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Mede aproximadamente 8 a 10 cm
Temos também o omento maior e menor que vai cobrir a região do estomago até as alças intestinais
e vai nos ajudar mais para frente para quando acontecer o extravasamento de pus do apêndice ele
vai impedir que se espalhe
Dependendo da anatomia do apêndice vamos ter sinais e sintomas diferentes, por exemplo
retrocecal é sinal de psoas, pélvico vai ter sintomas urinários devido a irritação da bexiga
Uma vez obstruída, a luz do órgão é então preenchida por muco, aumentando a pressão e distendendo
o apêndice. Isso leva a estase do fluxo linfático, oclusão de pequenas veias e, por conseguinte,
trombose. Decorre, então, a isquemia da parede do apêndice, podendo progredir para necrose e
perfuração. O processo infamatório causa uma reação fibrinopurulenta na serosa do apêndice,
formação de coleção periapendicular que acarreta irritação peritoneal.
O tempo necessário para perfurar o apêndice é variável. Nas primeiras 24 horas dos sintomas, 90% das
apendicites apresentam infamação e até necrose, mas não perfuração. Naqueles com sintomatologia
de mais de 48 horas, febre alta ou leucocitose acima de 15 mil, a possibilidade de perfuração é acima
de 50%
Extravasamento
Fases da apendicite:
0 – apêndice normal;
I – apêndice com hiperemia e edema (catarral) → apendicite não-complicada;
II – apêndice com exsudato fibrinoso (flegmonosa) → apendicite não-complicada;
III – apêndice com necrose e abscesso (supurativa) → apendicite complicada; e
IV – apendicite perfurada (gangrenosa) → apendicite complicada.
Quadro clinico
Em relação à localização, o apêndice pode estar retrocecal/retrocólico (75%), com dor típica na fossa
ilíaca direita, porém, muitas vezes sem irritação peritoneal pelo bloqueio do cólon. Quando nessas
localizações, o sinal do psoas – caracterizado pela dor na fossa ilíaca direita com a fexão do quadril do
mesmo lado – é positivo.
Pode ser subcecal ou pélvico (20%), com dor pélvica, diarreia e disúria pela irritação do reto e bexiga,
respectivamente.
Em 5% dos casos o apêndice é pré ou pós-ileal, com sintomatologia mais inespecífca e presença de
vômito e diarreia.
Já o sinal do obturador sugere apendicite pélvica, sendo considerado positivo quando existe dor na
fossa ilíaca direita à fexão do quadril direito com rotação interna do joelho
Sintomas:
A náusea e o vomito é devido ao estimulo do nosso nervo vagal do SNE que a dor estimula no núcleo
solitário
A dor vai ser uma dor referida, é provocada quando os sinais nervosos de várias partes do corpo
recorrem à mesma via nervosa, que os conduz à medula espinhal e ao cérebro
Diagnostico:
Com relação à localização, o apêndice retrocecal ou retrocólico, que ocorre em cerca de 75% dos casos
sensibilidade à palpação profunda estão geralmente ausentes nesses casos, por causa da proteção do
ceco que está sobre o apêndice. O músculo psoas pode apresentar algum grau de irritação, levando à
flexão do quadril e à exacerbação da dor à extensão do quadril (sinal do psoas).
Nos casos de apêndice subcecal e pélvico (20%), dor supra-púbica e urinária pode predominar. Diarréia
pode aparecer como resultado de irritação do reto
Outras técnicas que podem ajudar no diagnóstico são o sinal de Rovsing (palpação da fossa ilíaca
esquerda desencadeando dor na fossa ilíaca direita), sinal do psoas e sinal do obturador
Exames
Não há nenhum teste diagnóstico específico para isso, mas o uso judicioso de exames simples de urina
e de sangue, particularmente os de caráter inflamatório, devem ajudar na exclusão de outras doenças
e prover evidência adicional de suporte ao diagnóstico de apendicite.
O exame comum de urina pode estar alterado em até 40% dos pacientes. Teste de gravidez deve ser
realizado nas meninas em idade fértil; hemograma com leucocitose e predomínio de neutrófilos (> de
75%) está presente em 80 a 90% dos pacientes. Aumento da proteína C reativa e leucocitose podem
estar presentes e correlacionam-se com a gravidade do caso, mas sua ausência não exclui o
diagnóstico de apendicite aguda
não existe, até o presente momento, nenhum exame laboratorial patognomônico para diagnóstico de
apendicite aguda. Geralmente, os mais solicitados são o hemograma com contagem e diferenciação de
leucócitos, urina tipo 1 e proteína c-reativa
Tratamento
Analgesia pode ser utilizada, e antibióticos de amplo espectro devem ser prescritos (1 a 3 doses), já
que foi demonstrado que diminuem a incidência de infecção de ferida operatória e a formação de
abscessos intra-abdominais
Diagnostico diferencial
A doença de Crohn:
Caracterizada por um processo infamatório crônico, insidioso e transmural, que pode acometer
qualquer porção do trato gastrointestinal. Cerca de 25% dos pacientes com doença no íleo terminal
(forma mais comum) podem ter acometimento apendicular. O acometimento isolado do apêndice pela
doença de Crohn, por sua vez, é uma situação rara (0,2%) e pode simular um quadro agudo de
apendicite com febre, leucocitose, dor no quadrante inferior direito e ocasionalmente massa palpável.
O quadro clínico é mais arrastado, e nesses casos essa hipótese deve ser lembrada
Sinal do obturador é um sinal indicador de irritação do músculo obturador interno. Para realizá-lo,
com o paciente em decúbito dorsal, faz-se a flexão passiva da perna sobre a coxa e da coxa sobre a
pelve, então procede-se com uma rotação interna do quadril
Sinal de Jobert: perda da macicez hepática durante a percussão do hipocôndrio direito, que indica a
presença de perfuração de víscera oca em peritônio livre
Plastrão inflamatório:
Zona de induração de um foco inflamatório. Massa resistente palpável na fossa ilíaca direita e
que é resultante de uma reação peritoneal à volta do apêndice