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CÂNCER DE PRÓSTATA CÓLON

E RETO

Raimara Alves; Thayllor Witer; Camila Lopes;Keyth Marques


Professora Gabriela Rossi
CÂNCER
DE
PRÓSTATA
Câncer de próstata

Câncer de próstata é o tumor


que afeta a próstata, glândula
localizada abaixo da bexiga e
que envolve a uretra, canal
que liga a bexiga ao orifício
externo do pênis.
Próstata aumentada ou inflamada (hiperplasia)

A hiperplasia prostática, ou inflamação e o aumento


da próstata, é um crescimento benigno (não sendo um
câncer) do tamanho da próstata que atinge cerca de
25% dos homens na faixa dos 40 aos 49 anos. Esse
aumento pode comprimir a uretra diminuindo o seu
calibre e dificultando – ou até mesmo impedindo – a
passagem da urina é causando inúmeros problemas.
TIPOS DE CÂNCER
Adenocarcinoma

O tipo mais comum de câncer de próstata são os


adenocarcinomas, que constituem cerca de 95% de todos os
diagnósticos de cânceres de próstata.
Também chamados de câncer de próstata glandular, se
desenvolve a partir de células glandulares que produzem o fluido
da próstata.
O anfitrião vai determinar o vencedor.
Existem dois subtipos de adenocarcinomas da
próstata:
Adenocarcinoma acinar. Cerca de 95% dos
adenocarcinomas são desse tipo. Geralmente
é identificado pelo exame de toque retal.
Adenocarcinoma ductal. É muito menos
comum e, quando surge, frequentemente
ocorre em conjunto com o adenocarcinoma
acinar.
Carcinoma de células transicionais

Os carcinomas de pequenas células, ou câncer urotelial, é um


tipo raro de câncer de próstata. O tumor se origina na uretra e
se espalha para a próstata.
Em alguns casos, ele pode começar na próstata, mas é ainda
mais raro.
Geralmente, esse tipo de câncer é diagnosticado apenas após
a apresentação dos primeiros sintomas, como dificuldade para
urinar, por exemplo.
Câncer de próstata neuroendócrino

Um tumor neuroendócrino é um tipo de câncer na


próstata que não produz antígeno específico da
próstata, uma proteína produzida pelo tecido
prostático, detectada no exame de sangue de PSA.
O câncer de próstata neuroendócrino é bem mais raro,
no entanto, seu tipo mais comum é o agressivo,
conhecido como câncer de próstata de pequenas
células.
Sarcoma de próstata

O sarcoma é um tipo mais


raro de câncer de próstata,
caracterizado pelo seu
desenvolvimento no músculo
liso da próstata – e não no
interior da glândula, como em
outros tipos.
Sinais e sintomas

•dificuldade de urinar;
•demora em começar e terminar
de urinar;
•sangue na urina ou na
ejaculação;
•diminuição do jato de urina;
•necessidade de urinar mais
vezes durante
o dia ou à noite.
Prevenção

Ter uma alimentação saudável.


Manter opeso corporal adequado.
Praticar atividade física.
Não fumar.
Evitar o consumo de bebidas alcoólicas.
Consultar o urologista.
Exames para investigar o câncer de próstata

Exame de toque retal: o médico avalia tamanho, forma e textura da


próstata, introduzindo o dedo protegido por uma luva lubrificada no
reto. Este exame permite palpar as partes posterior e lateral da
próstata.

Exame de PSA: é um exame de sangue que mede a quantidade de


uma proteína produzida pela próstata - Antígeno Prostático
Específico (PSA). Níveis altos dessa proteína podem significar
câncer, mas também doenças benignas da próstata.
Exame de confirmação

Para confirmar o câncer de próstata


é preciso fazer uma biópsia. Nesse
exame são retirados pedaços muito
pequenos da próstata para serem
analisados no laboratório. A biópsia
é indicada caso seja encontrada
alguma alteração no exame de PSA
ou no toque retal.
TIPOS DE TRATAMENTO
Cirurgia

O principal tipo de cirurgia para o câncer de


próstata é a prostatectomia radical. Nesse
procedimento é retirada toda a próstata e
alguns dos tecidos à sua volta, incluindo as
vesículas seminais. Prostatectomia radical
aberta ou por laparoscopia.
Radioterapia externa

Na radioterapia externa, o tumor de próstata é


enquadrado no campo de radiação, através de
exames de imagem e de cálculos matemáticos. O
tratamento tem a duração aproximada de sete a oito
semanas (de segunda a sexta-feira).
Radioterapia interna

A braquiterapia é uma técnica que se baseia na


colocação de sementes radioativas no interior da
próstata, introduzidas por via retal, sob anestesia.
O procedimento é realizado em um único dia, e não
requer internação hospitalar. Os efeitos colaterais
são parecidos com os da radioterapia externa, mas
menos intensos.
Hormonioterapia

Nos pacientes com envolvimento ósseo ou de outros


órgãos, o tratamento de escolha é a hormonioterapia.
A probabilidade de resposta a essa forma de
tratamento é maior que 85%, mas, ao contrário da
radioterapia e da cirurgia, na doença localizada, o
tratamento hormonal tem a capacidade de controlar,
mas não de curar o câncer.
Quimioterapia
Atualmente, o principal uso da quimioterapia é para
aqueles pacientes que falharam os tratamentos
hormonais prévios injetáveis e orais.
Entretanto, em alguns casos, principalmente
quando os novos agentes inibidores hormonais não
estão disponíveis, a quimioterapia pode ser inclusive
administrada no início juntamente com a
hormonioterapia injetável como primeiro
tratamento da doença avançada.
Radiofármacos

Uma outra arma contra o câncer de próstata são os


radiofármacos. Um medicamento chamado Rádio-
223, administrado por via endovenosa a cada 4
semanas por 6 aplicações, age emitindo uma micro-
radiação e causando morte dos tumores
metastáticos de próstata que se alojam no osso.
CANCER DE
CÓLON E
RETO
Câncer colorretal

O câncer que se origina do


intestino é chamado de câncer
colorretal ou do cólon e reto. Apesar
do nome dar a ideia do
acometimento de todo intestino,
essa doença é predominantemente
originada no intestino grosso. Os
tumores do intestino delgado ou
intestino fino são muito raros.
Câncer colorretal
O câncer colorretal surge a partir de uma célula do
revestimento interno do intestino, chamada de
mucosa. Essas células podem crescer para o interior
do intestino, formando proliferações como os pólipos
ou mesmo os tumores. Quando essas células crescem
em direção à profundidade do órgão, elas podem
atingir a segunda camada, chamada de muscular, e
com a progressão podem até atingir a última camada,
chamada de adventícia ou serosa.
A maioria dos cânceres colorretais são
adenocarcinomas. Esses cânceres se iniciam nas
células que produzem o muco que lubrifica o
interior do cólon e do reto. Alguns subtipos de
adenocarcinoma, como anel de sinete e mucinoso,
têm pior prognóstico do que outros subtipos de
adenocarcinoma.
Tumores estromais gastrointestinais (GIST)

É um tipo raro de câncer de intestino originado


nas células de Cajal, — responsáveis pela
regulação do trato digestivo — e têm, no geral,
características moleculares bem específicas, os
alvos das abordagens terapêuticas.
Linfomas

A doença afeta as células do sistema linfático


localizadas no intestino grosso. Ao contrário dos
outros tumores malignos do intestino, raramente
é necessária cirurgia para tratamento dessa
doença.
Melanoma

Melanomas localizados na mucosa intestinal são


raros de acontecer e tendem a acumular
características e prognósticos distintos dos
melanomas mais conhecidos e comuns na
epiderme. No trato digestivo sua localização mais
frequente é o reto e ânus.
Leiomiossarcomas

Leiomiossarcomas são tipos de câncer de


intestino que se originam nas células do músculo
liso que faz parte do intestino grosso. São
extremamente raros.
Tumores neuroendócrinos

A doença se manifesta nas células


neuroendócrinas que ficam no intestino grosso.
Esses tumores podem produzir hormônios que
causam sintomas muito específicos, como rash
cutâneo, taquicardia e diarréia.
Sintomas

Sangue nas fezes.


Dor e colica abdominal frequente por
mais de 30 dias.
Alternancia entre constipação e
diarreia.
Emagrecimento rapido e sem causa
conhecida.
Anemia, cansaço e fraqueza.
PREVENÇÃO

A Colonoscopia Esse exame permite identificar


lesões que antecedem o câncer e deve ser feito em
pessoas com 45 anos ou mais. Caso tenha histórico
familiar, é preciso antecipar o exame.

Mantenha uma rotina de atividades físicas e


alimentação balanceada. Evite álcool e cigarro e
mantenha suas consultas e exames médicos em dia.
TIPOS DE TRATAMENTO
Cirurgia aberta

Tem o objetivo de remover a parte do intestino que


contém tumor os linfonodos regionais. 10
Raramente, quando a situação oncológica ou do
próprio paciente inspira maiores cuidados,
cirurgião pode optar pela colostomia temporária
procedimento através do qual o intestino grosso
fica exteriorizado na parede abdominal e as fezes
saem em uma bolsa coletora.
Remoção por colonoscopia

Trata-se de procedimento pouco invasivo,


feito durante a colonoscopia. Ideal para a
retirada de tumores pequenos e muito
superficiais confinados à mucosa (Estádio
IA).
Colectomia laparoscópica

A colectomia também pode ser realizada por via


laparoscópica, por meio de três a quatro pequenas incisões
por onde uma câmera e as pinças são introduzidas. O
intestino doente sai através de uma incisão pouco maior na
parede abdominal. Em mãos experientes, os resultados da
laparoscopia são semelhantes aos da cirurgia tradicional. A
cirurgia laparoscópica tem a vantagem de requerer menos
tempo de internação hospitalar, menos complicações pós-
operatórias e retorno mais rápido à vida normal.
Cirurgia robótica

A cirurgia por robô é uma cirurgia por laparoscopia com


auxílio de um robô, o que proporciona uma visão
tridimensional. O cirurgião opera com auxílio de um
programa de computador, através do qual o cirurgião
determina os movimentos do robô. A vantagem é a
melhor visão no ato cirúrgico, mas não há dados de
superioridade dessa técnica em relação a laparoscopia
pura em relação à chance de cura, por exemplo.
Imunoterapia

Recentemente indicada para o tratamento do


câncer de cólon avançado com uma característica
específica chamada instabilidade do
microssatélite. Dessa maneira, este é um
marcador que aponta maior chance de resposta
dos tumores de cólon avançados ao uso de
imunoterapia.
Radiofrequência

Procedimento caracterizado pela colocação de uma


agulha dentro de uma metástase. Essa colocação é guiada
por um exame de ultrassom ou tomografia através da
pele. A partir dessa agulha, abre-se uma espécie de uma
guarda-chuva que abraça a lesão, onde cada ponta emana
uma corrente elétrica. A corrente elétrica se ocupa de
destruir a lesão. Normalmente essa técnica é utilizada
para o tratamento de lesões metastáticas no fígado.
Drogas que agem em alvos moleculares

São agentes que bloqueiam ou inativam alvos essenciais para


a sobrevivência das células malignas.

Anti-angiogênicos: medicações que impedem a formação de


novos vasos que vão nutrir o tumor.

Anti-receptores de fatores de crescimento epitelial, de


revestimento
Referencias bibliograficas:

Câncer de cólon e reto

https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/tipos/intestino
https://vencerocancer.org.br/tipos-de-cancer/cancer-colorretal-o-que-e/
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/fatores-de-risco-para-o-cancer-
colorretal/7271/878/

Câncer de próstata

https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/tipos/prostata
https://vencerocancer.org.br/tipos-de-cancer/cancer-de-prostata-o-que-e/
https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Cancer-de-prostata
OBRIGADO!

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