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mediante os argumentos fáticos e jurídicos que passa a expor para ao final requerer.
1- Dos Fatos
1.2 – A requerente é casada com José Antônio Correia Lopes Barbosa desde
30.07.2011 (anexo 06), tendo com ele fixado residência, a partir de março de 2014,
no seguinte endereço: Rua Maria Rodrigues de Oliveira, 600, P. 02, Pirangi do
Norte, Parnamirim – RN, CEP 59.161-830 (vide comprovante de residência,
escritura pública do imóvel e declarações de imposto de renda - anexos 04, 06, 07
e 08).
2- Da Nulidade do Processo
Art. 5º Omissis
...
LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens
sem o devido processo legal;
LV - aos litigantes, em processo judicial ou
administrativo, e aos acusados em geral são assegurados
o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a
ela inerentes;
2.3 – É bem verdade que a Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado do Rio
Grande do Norte (Lei Complementar 464/2012) prevê punição processual em
desfavor de gestor público que não mantiver atualizado o seu endereço,
considerando válidas as comunicações enviadas para endereço desatualizado (art.
41, § 3º). Entretanto, tal hipótese de citação ficta não se aplica ao servidor público
que está em pleno exercício das suas funções, já que este poderá ser facilmente
citado no seu domicílio necessário (órgão público onde está lotado), podendo tal
diligência ser realizada, inclusive, por meio eletrônico (art. 45, § 1º, I):
3.2 – No caso presente, a presunção de que foi causado dano ao erário decorreu de
uma indiscutível falha na instrução do processo de prestação de contas,
notadamente porque a Fundação Parnamirim de Cultura, quando intimada para
exibir a documentação pertinente, APRESENTOU NOS AUTOS APENAS
PARTE DA DOCUMENTAÇÃO RELATIVA AO PAGAMENTO DOS
OBJETOS CONTRATADOS, MAS NÃO OS PROCEDIMENTOS
LICITATÓRIOS OU DE DISPENSA DE LICITAÇÃO EM SI. Tal falha
instrutória foi sanada com o protocolo do pedido de revisão nº 302080/2020 (anexo
29).
3.3 – A irregular decretação da revelia da ora requerente fez com que a falha na
instrução persistisse, levando à conclusão lançada no acórdão que se quedou pela
PRESUNÇÃO DO DANO AO ERÁRIO, SITUAÇÃO TOTALMENTE
DESCONEXA DA REALIDADE DOS FATOS. A prova maior disto é que bastou
uma rápida busca nos arquivos da própria fundação para que a ora requerente
localizasse os procedimentos licitatórios e de dispensa de licitação (anexos 16 a
25), os quais seguiram fielmente todos os ditames legais, DOCUMENTOS
NOVOS, ORA APRESENTADOS.
3.5 – Tal sentença foi confirmada por meio de acórdão proferido pelo Tribunal
Regional Federal da 5ª Região na apelação cível nº 424.707-RN, em data de 15
(quinze) de março de 2012 (dois mil e doze), o qual restou assim ementado:
4- Dos Requerimentos
Nestes termos,