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DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL


Informação Disciplina Decreto n.º 32/2010 de
30 de Agosto
Título da Disciplina Direito Processual Penal Art.º 10.º n.º 4 alínea a)
Código da Disciplina PPEN403 Art.º 10.º n.º 4 alínea b)
Tipo de Disciplina Nuclear Art.º 10.º n.º 4 alínea c)
Nível da Disciplina Licenciatura Art.º 10.º n.º 4 alínea d)
Ano Académico 4º Ano Art.º 10.º n.º 4 alínea e)
Semestre 1º Semestre Art.º 10.º n.º 4 alínea f)
Número de créditos 5 Créditos Art.º 10.º n.º 4 alínea g)
Académicos
Contacto: 64 horas Estudo Individual: 69 horas Total: 133 horas

T TP PL TC S ST TA

T – Ensino Teórico: TP – Teórico Prático: PL – Prático e Laboratorial: TC –


Trabalho de Campo: S – Seminário: ST – Sessão Tutorial: TA – Trabalho
Autónomo
Objectivos da Disciplina Art.º 10.º n.º 4 alínea h)

• Ensinar a ciência do processo penal prático em Moçambique;


• Compreender as conexões entre o direito adjectivo e o direito substantivo
penal;
• Desenvolver uma visão investigativa sobre a administração da justiça no
âmbito penal, quer a nível orgânico quer a nível funcional;
• Identificar os diversos princípios relativos ao processo penal;
• Descrever a marcha do processo penal
• Distinguir os diversos tipos de processos
• Conhecer as diversas fases do processo penal
Pré – Requisitos Art.º 10.º n.º 4 alínea i)
Na UCM de acordo com o Regulamento em vigor, nomeadamente o art.º 21.º
que estipula que “na UCM não há precedências, isto é, módulo/disciplina cuja
frequência pressupõe o aproveitamento em outros módulos/disciplinas”.
Pedagogicamente aconselha-se a leccionação das disciplinas de Direito Adjectivo
depois das de direito substantivo, portanto o Processo Penal depois do Direito
Penal.

Conteúdo da Disciplina Art.º 10.º n.º 4 alínea j)

PARTE I: NOÇÕES GERAIS DO DIREITO PROCESSUAL PENAL


1.1. Noção e âmbito do Direito Processual Penal.
1.2. Objecto e fim do processo penal
1.3. Direito penal substantivo e Direito processual penal
2.Localização do Direito processual penal no sistema jurídico
2.1. O direito Processual penal como parte do Direito processual
2.2.Direito processual penal como parte de Direito público (sua natureza
jurídica)
2.3. A concreta conformação jurídico-constitucional do direito processual
penal.
3. Fontes do direito processual moçambicano.
a) Fontes nacionais (CRM, CPP e legislação avulsa, jurisprudência doutrina)
b) Fontes internacionais.
4. Interpretação e integração da lei processual penal
a) Interpretação da lei processual penal
b) Integração de lacunas de Lei.
5. Âmbito de aplicação da lei processual penal
a) Âmbito de Aplicação Material
b) Âmbito de Aplicação espacial
c) Âmbito de Aplicação pessoal
d) Âmbito de Aplicação temporal
6. Princípios Gerais Do Processo Penal
6.1. Princípios relativos á promoção processual
a) Princípio da exigência Processual
b) Princípios da Oficialidade;
c) Princípio da legalidade
d) Princípio da Acusação.
6.2. Princípios relativos à prossecução processual
a) Princípio da Investigação;
b) Princípio da Contraditoriedade e Audiência
c) Princípio da Suficiência e as Questões Prejudiciais;
d) Princípio da Concentração.
e) Celeridade Processual
f) principio do duplo grau de jurisdição
g) Princípio da legalidade dos conteúdos das decisões
h) Princípio da fundamentação das decisões.
6.3. Princípios relativos à prova
a) Princípio da investigação e da verdade Material;
b) Princípio da Livre Apreciação da Prova;
c) Princípio In dúbio pro réu.
6.4. Princípios relativos à forma (ou estruturais do julgamento)
a) Princípio da publicidade.
b) Principio da oralidade e da imediação.
6.5. Outros princípios
a) Princípio da vinculação temática
b) Princípio do juiz natural
c) Princípio da igualdade de oportunidades
d) Princípio da proibição da reformatio in pejus
e) Princípio da recorribilidade
etc.
PARTE II: SUJEITOS PROCESSUAIS
1. Estrutura fundamental do processo penal moçambicano.
1.1. A discussão sobre «o processo de partes» e os Modelos Estruturais do
Processo Penal;
1.2. Estrutura Fundamental do Processo Penal em Moçambique.
2. Sujeitos processuais: Noção dos sujeitos processuais.
2.1. O Ministério Público
2.2. A polícia de investigação criminal (Serviço nacional de investigação
criminal)
2.3. o Suspeito, arguido e seu defensor
2.4. O ofendido, o lesado e o assistente
2.5. O Tribunal: o juiz penal
a) Independência dos tribunais
b) Garantias de imparcialidade dos juízes
c) A competência penal e suas espécies.
PARTE III: DIREITO PROCESSUAL PENAL NA PERSPECTIVA DINÂMICA
1. Formas do processo penal moçambicano
2. Processo comum e especiais
3. Formas do processo penal especial ( sumário, sumaríssimo, processo por
difamação, calunia e injuria e o transgressões).
4. Critérios legais de determinação da competência nas várias formas de
processo.
5. A marcha do processo comum em Primeira instância
a) Das fases preliminares (notícia do crime)
b) A instrução do Processo
c) a audiência preliminar
d) julgamento
6. A marcha dos Processos Especiais
7. Os Recursos em Processo Penal
8. Das Execuções em Processo Penal.
PARTE IV: MEDIDAS DE COAÇÃO E DE GARANTIA PATRIMONIAL
1. Noções gerais dos meios de coação
2. Buscas e apreensões
3. A prisão do arguido
a) Prisão preventiva e detenção
b) Captura, prisão preventiva e liberdade provisória.
4. Termo de identidade e residência
5. Caução.
6. Revogação, alteração, e extinção das medidas de segurança.
7. dos modos de impugnação das medidas de coação.

Métodos de ensino - aprendizagem Art.º 10.º n.º 4 alínea k)


O curso centraliza-se nos métodos de ensino aprendizagem centrados no
estudante, constituindo o docente um orientador desse processo, aumentando
assim a responsabilidade do estudante no processo de ensino aprendizagem.
Ao estudante como centro do processo de ensino aprendizagem cabe a função de
preparação e discussão das matérias a serem leccionadas, obtendo o
acompanhamento necessário do docente, que constantemente vai efectuando
uma avaliação da aprendizagem.
O ensino é predominantemente presencial, estando definidas no plano curricular
o número de horas de contacto semanal com o docente e o número de horas de
estudo e investigação individual do discente.
Métodos de avaliação Art.º 10.º n.º 4 alínea l)

Na Faculdade de Direito os métodos de avaliação são regulados pelo regulamento


de Avaliação em vigor na UCM. São realizados dois testes, um trabalho de grupo
e um trabalho individual. Os testes têm o peso de 40% e os trabalhos 20%.
1. O resultado da avaliação de conhecimento é expresso numa classificação
numérica de zero a vinte valores (0 a 20 valores).
2. Na classificação final a atribuir a cada disciplina/módulo, devem ser ponderadas
as notas das provas de frequência e do exame final.
3. A nota de frequência tem o peso de sessenta por cento (60%) da classificação
final.
4. O exame final tem o peso de quarenta por cento (40%) da nota final.
5. A média final é a soma dos sessenta por cento (60%) da média de frequência
mais os quarenta por cento (40%) da nota de exame final.
6. Só é arredondada a nota final resultante do cálculo de sessenta por cento
(60%) da média de frequência e quarenta por cento (40%) da nota de exame
final.
7. A nota mínima de admissão ao exame é de 10 valores.
8. O estudante no exame final deve obter uma nota igual ou superior a (8) valores.
9. Considera-se aprovado o estudante que obtenha a classificação final mínima de
dez (10) valores, e que não tenha obtido uma nota inferior a oito (8) valores no
exame final.

Língua de Ensino - Português Art.º 10.º n.º 4 alínea m)


Bibliografia recomendada Art.º 10.º n.º 4 alínea n)

A. LEGISLAÇÃO BÁSICA
• Constituição da República de Moçambique de 2004 actualizada pela
revisão de 2018.
• Código de Processo Penal Moçambicano de 2019. aprovado pela lei
25/2019 de 26 de Dezembro tendo em atenção as ultimas alterações feitas.
• Código Penal Moçambicano de 2019. aprovado pela lei 24/2019 de 24 de
Dezembro tendo em atenção as ultimas alterações efectuadas.
• Lei de execução das penas aprovado pela lei 26/2019 de 27 de Dezembro.
• Lei nº 1/2022 de 12 de Janeiro (Lei Orgânica do Ministério Público)
• Lei nº 24/2007 de 20 de Agosto, tendo em atenção as alterações
introduzidas pela Lei 11/2018 de 3 de Outubro (Lei da Organização
Judiciária)
• Lei 2/2017 de 9 de Janeiro (Cria o SERNIC).
• Código do Processo Civil.
• Código Civil.
B. OBRAS BÁSICAS
1. ALMEIDA, Carlos Alberto Simões De (2006), Medidas cautelares e de
polícia do processo penal, em Direito comparado. Coimbra: Almedina.
2. ANDRADE, Manuel da Costa (1992), sobre as proibições de prova em
processo penal, Coimbra.
3. CUNA, Ribeiro José (2014), Lições de Direito Processual Penal. Maputo:
Escolar Editora.
4. NEVES, Castanheira (1968), Sumários do processo criminal, Edição
policopiada, Coimbra.
5. DIAS, Figueiredo, Direito Processual Penal, Vol. I, Coimbra, 1974;
6. FERREIRA, Manuel Cavaleiro, Curso de Processo Penal, 3 Tomos, Lisboa,
1981;
7. PIZARRO BELEZA, Teresa e ISASCA, Frederico, Direito processual penal,
Textos, AAFDL, 1991;
8. SILVA, Germano Marques, Curso de Processo Penal, Vol. I, editorial verbo,
1999;
9. SILVA, Germano Marques, Curso de Processo Penal, Vol. II, 2ª edição,
editorial verbo, 1999;
10. NEVES, Castanheira, Sumários do processo criminal, Edição policopiada,
Coimbra 1968;
11. DE CASTRO MENDES, João, Direito Processual Civil, do conceito da prova
em processo civil;
12. MACHADO, Miguel Nuno Pedrosa, O princípio in dúbio pró réu e o novo
código do processo penal, separata ano 49;
13. UACHE, Fernando Henrique (2011), Manual prático de Processo Penal. 2ª
Edição. Maputo: Alcance Editores.
14. TIMBANE, Tomás. Licções de Processo Civil I. Escolar Editora. 2010.

Docente que lecciona a Disciplina Art.º 10.º n.º 4 alínea 0)


Sezinho Pedro Luís Muachana: smuachana@ucm.ac.mz ou muachana91@gmail.com

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