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CAT
AULAS PRÁTICAS
Dadas por Ritinha <3 !
AULA Nº 1
Legislação:
-CPTA
-ETAF
Método de avaliação:
-Dois posts num blog que vamos criar ? 1º post até dia 5 de Novembro e o 2º post até 5
de Dezembro
Debate na próxima aula: 1º capítulo e vamos fazer o exercício de debate 1º, vamos
criar duas equipas com 5 voluntários, CA em França vs CA no Reino Unido (defender o
que era, pk era bom, as diferenças entre o outro, as vantagens e as desvantagens).
FICHA A4!
-No que toca à organização, no UK temos uma inicial descentralização dos poderes da
AP, enquanto no sistema Francês temos uma centralização dos poderes da AP, que
posteriormente será menos centralizada.
Posteriormente com o aumento das relações dos particulares e estados foram sujeitas a T
judiciais e os TA não deixam de controlar a aplicação do TA, mas continua a haver mts
casos em que a AP continua a atuar no dto privado.
-Qnt ao direito regular da administração. Regulação pelo dto comum no UK, depois há
crescimento da função prestadora da AP, há especialização. No sistema Francês há
No sistema francês temos uma auto tutela. Mais tarde isto vai permitir aos particulares
conseguirem a suspensão da eficácia das decisões unilaterais da AP junto dos TA.
2º circunstâncias em que foi afirmada a autonomia do DA. Que surge para justificar a
necessidade de limitar a responsabilidade da AP perante uma criança de 5 anos que foi
atropelada por um vagão de serviço publico, pelo que a sua afirmação fica associada a
uma hst de negação dos dtos dos particulares.
Em PT:
Art. 212º/3 CRP que define o critério da relação jurídica administrativa como elemento
constitucional de referência.
Este art. 212º/3 CRP não corresponde a uma reserva material absoluta a favor dos TA.
-e por outro lado todas as questões de DA apenas poderiam ser julgadas pelos TA.
Diferentemente a jurisprudência entende que o art. 212º/3 CRP não deve ser visto como
proibição absoluta, mas sim como uma regra definidora de um modelo típico sujeito a
adaptações e desvios desde que não se prejudique o modelo de justiça administrativa.
A nível infra constitucional: art. 4º ETAF, corresponde a uma norma geral a qual sofre
derrogações quando noutro diploma o legislador entende distribuir de modo diferente os
litígios dos outros T atendendo ao p da especialidade. Vai dar os limites para a
legislação administrativa.
Legislador pode fazer que litígios mais específicos sejam remetidos para outros T mais
específicos. Mas a regra geral é o art. 4º. Se não há uma regra mais específica temos o
art. 4º e ver se cabe em alguma dessas alíneas quando estamos a resolver um caso
pratico.
Questão aqui em causa: delimitação entre AA e atos políticos. Como é que em termos de
distribuição administrativa são enquadrados estes atos.
Critério constitucional de referência para atribuição de competência aos TA: art. 212º/3
CRP e depois o art. 4º nº 3 alínea a) ETAF.
Depois podemos suscitar: eventuais problemas da falta de tutela nas relações de tutela
da jurisdição administrativa, esta não reconhece da validade de atos políticos, e por
outro lado, a jurisdição constitucional so reconhece da validade de normas.
Desta discussão da delimitação poderia estar aqui em causa eventuais problemas de falta
de tutela, pk um só reconhece da tutela de AA e a outra apenas reconhece da validade de
normas.
P da separação de poderes, toda esta discussão entre AA e atos políticos tem um ponto
central o p da separação de poderes.
Estamos a falar de uma questão de privatização da TAP, e nestas situações são sempre
maioritariamente atos políticos que estão em causa.
Este tema, a impugnação de atos legislativos é submetido ? art. 4º/3 alínea a) ETAF está
excluído da jurisdição administrativa.
Ideia essencial a ter em conta: o que esta em causa é relevância da forma do AA, e este
p não se aplica a normas regulamentares. Este princípio está previsto no Art. 268º/4
CRP e art. 52º CPTA.
Neste âmbito, art. 4º/1 alíneas f), g) e h) ETAF. Esta incluído no âmbito da jurisdição
administrativa.
Alínea h) que tem de ser conjugado com outro art. 1º/5 do regime de responsabilidade
civil extracontratual do estado e demais entidades publicas, lei nº 67/2007.
VPS: afirma que a diferença entre atos de gestão publica e privada em matéria de
responsabilidade civil da administração publica não parece fazer sentido. Se
eliminássemos a diferença de gestão publica e privada passávamos a ter uma unidade de
jurisdição em matéria de responsabilidade da AP.
3º argumento: Mesmo no plano substantivo não é claro que se devam aplicar as mesmas
regras à gestão publica e à gestão privada.
Assim, mesmo que a diferenciação continue a ter sentido para a determinação dos
regimes processuais e materiais o p da responsabilidade das entidades publicas
deve ser tido em conta como p geral da responsabilidade independentemente da
forma de atuar dessas entidades públicas.
Reflexo em termos práticos: art. 1º/5. Este art. e este regime de responsabilidade civil
implica 2 requisitos para que o regime possa tmb ser aplicado a PC do dto privado e
respetivos trabalhadores.
A questão que se coloca é como é que interpretamos estes 2 requisitos. O que se tem
entendido é que a interpretação segundo estes p devem ser alternativos. Quando aqui se
diz “”, estamos perante requisitos alternativos e não cumulativos.
Art. 1º/5 temos dois requisitos. A pp letra da lei dá a entender que são cumulativos.
Próxima:
Organização administrativa.
Pressupostos processuais.
Há 3 categorias de TA:
Temos TCA norte e TCA sul. Estes TCA são competentes para decidir os recursos
jurisdicionais interpostos das sentenças daqueles 1ºs tribunais.
Para o qual excecionalmente se poderá ainda recorrer dos acórdãos do TCA através
de um recurso excecional de revista nos termos do art. 150º CPTA.
FORMAS PROCESSO:
Dentro das formas de processo seja possível de diferenciar dois tipos de processo:
APONTAMENTOS LUIS:
- Competência em razão da jurisdição: temos de esclarecer quando é uma ação que deve
ser proposta perante a jurisdição administrativa e fiscal, e não perante os tribunais
judiciais.
- Competência em razão do território: se for estabelecido que a ação deve ser proposta
no Tribunal de primeira instância ou no tribunal central administrativo, e não no
Supremo Tribunal administrativo, esclarecimento da questão neste plano exige que se
determine perante qual dos vários tribunais de primeira instância que integram a rede
que cobre o território nacional, ou perante qual dos 2 tribunais centrais administrativos
existentes, deve ser proposta ação.
Foi introduzido na revisão de 2015 para dar resposta à lacuna que até então existia.
Grande relevância: vem clarificar estes conceitos de personalidade judiciária e
capacidade judiciária.
Art.10º/2 CPTA estabelece que embora as ações que tenham por objeto: ações ou
omissões de entidades publicas sejam propostas contra a PC de dto publico no caso do E
estas são propostas contra o ministério a cujos órgãos seja imputado o ato jurídico
impugnado ou sobre cujos órgãos recaia o dever de praticar os atos jurídicos ou o
comportamento devido.
Art. 10º/6 CPTA que estabelece que nos processos que dizem respeito a litígios entre
órgãos da mesma PC a ação é intentada contra o órgão cuja conduta deu origem ao
litígio.
Art. 8ºA/3 significa que o CPTA reconhece personalidade e capacidade judiciaria aos
ministérios e aos órgãos da AP. Mas apenas no âmbito dos processos em que estes
tenham legitimidade.
Art. 8ºA/3 significa também que quando um ministério ou órgão da AP sejam parte
ilegítima numa ação não existe apenas ilegitimidade, existe consequentemente falta de
personalidade judiciária e falta de capacidade judiciária.
É esta a diferença entre o que depois esta disposto no nº 4 e no nº5 do art. 8ºA.
No nº4 no âmbito das ações indevidamente propostas contra ministérios tem de existir
uma sanação pk o problema não é so de ilegitimidade, mas sim também de falta de
personalidade e de capacidade judiciária.
No nº 5 está em causa uma ação que devendo ser intentada contra uma PC ou um
ministério, foi intentada contra um órgão dessa PC ou desse ministério.
Patrocínio forense: regras do CPC, no que diz respeito aos termos nos quais o
mandato é referido, 43.º e ss do CPC. Relevância para o regime a aplicar na falta de
constituição de advogado (41.º do CPC) e a falta e insuficiência do mandato (48.º do
CPC).
Desde 2015, passou a existir uma representação facultativa do MP, é o que resulta
do 11.º/1 in fine, e, portanto, tal representação corresponde a uma mera
possibilidade.
Quanto a outras pessoas coletivas de direito público, neste caso podem ser
representadas por advogados, solicitadores, licenciado em direito com funções de
apoio jurídico expressamente designado para o efeito.
Legitimidade processual:
Tem legitimidade ativa quem alega a titularidade de uma situação cuja conexão com o
objeto da ação intenta o apresente como em condições de nela figurar como autor.
Possui legitimidade passiva quem deva ser demandado na ação como o objeto com o
objeto figura pelo autor.
Não se confunde com o interesse processual ou o interesse em agir, pois podem não
existir duvidas quanto à questão de saber se o autor se apresenta como titular de uma
situação jurídica que o legitima a intentar a ação, mas pode-se questionar a existência de
um interesse processual ou interesse em agir, por falta de uma necessidade de tutela
judicial, de factos efetivos que tornem necessário recorrer à via judicial (39.º CPTA).
Não se confunde com o interesse em agir pois podem não existir dúvidas na questão de
saber se o autor se apresenta como titular de uma situação jurídica que o legítima a
intentar a ação. Mas pode questionar-se no caso concreto de um interesse processual ou
de uma necessidade em agir
LEGITIMIDADE ATIVA
Ex. numa ação de responsabilidade extra contratual administrativa em que ele alegue
ser titular dos danos.
Ex2. Prestação de informações, arts. 74º-78º em que a autor alegue ser titular ao acesso
à informação ou documento.
Art. 55º, 57º, 68º, e por aí, normas que estabelecem regimes diferentes, e especiais.
Este art. 9º/2 esta remissão nos termos previstos na lei, é para a lei 83º/95 de 18 de
junho.
Sempre que exista uma associação ou fundação, art. 9º/2 + legislação 83/95.
Regimes especiais da LA: O que têm em comum é que alargam a LA a situações em que
em processo administrativo o litígio não pressupõe a pré existência de uma relação
jurídica entre as partes.
Ex. caso típico do vizinho que reage contra a atribuição de licença de construção ao seu
vizinho.
Estes regimes especiais visam assegurar que o CA consegue proporcionar a mais efetiva
tutela a quem se dirijam.
Quanto a este artigo: a legitimidade para impugnar atos administrativos não tem de ter
por base a ofensa de um direito subjetivo, bastando que o ato no momento em que é
impugnado esteja a causar consequências favoráveis na esfera jurídica do autor.
Ex3. Pareceres vinculativos. Jurisprudência tem admitido uma tutela antecipada através
da impugnação direta dos pareceres vinculativos desfavoráveis aos interesses dos
particulares, pk entende que o parecer tem uma situação definitiva do dto a aplicar e que
compromete irreversivelmente o sentido da decisão final.
Doutrina mais restritiva: tem entendido que apenas podem ser impugnados pelas
entidades a que estes órgãos pertencem nos termos do art. 55º/1 alínea c) ou pelos pp
órgãos que vinculam quando estes pertençam à mesma entidade pública art. 55º/1/ d).
Para saber se é pessoal temos de ver se a utilidade que se pretende obter é pessoal e
reivindicada para si pp.
O pessoal tem de advir dali uma utilidade pessoal para o autor da ação.
Art. 68º
Art. 77ºA
Estes pressupostos têm uma natureza diferente, por um lado os 2 primeiros, são PP que
dizem respeitos a atributos próprios que em abstrato são necessários para que uma
pessoa ou entidade possa ser parte em qq processo administrativo e possa estar por si
própria sozinha em qq processo.
Sendo que para que alguém possa ser parte no processo administrativo tem de preencher
todos estes pressupostos, são cumulativos.
Art. 55º/1, Alínea c) duplo alcance: por um lado reconhece a legitimidade para
impugnar AA às pessoas coletivas públicas e por outro às pessoas coletivas privadas.
Não é necessário que o poder de impugnar esteja expressamente previsto nas suas
atribuições, pk temos este tipo de legitimidade do art. 55º/1 alínea c).
Para as pessoas coletivas privadas: é relativamente aos direitos e interesses que lhes
cumpra defender, VPS DS, aqui 3 notas: qual a razão de ser desta legitimidade para
impugnar AA? A razão de ser foi para dar resposta às dificuldades que se colocavam em
relação às associações sindicais, que têm enquadramento constitucional proprio.
Em 2º lugar temos de perceber o que é que abrange e o que é que não abrange este tipo
de legitimidade?
O que abrange: esta norma visa legitimar atuações processuais dirigidas à tutela de
interesses ou de direitos que primariamente não pertenciam às entidades em causa.
Mas a que se admite que estas as promovam no plano processual por serem entidades
constituídas para os defenderem, estamos perante uma legitimidade extra ordinária
resultante da lei, mediante da qual se admite uma substituição processual.
Primariamente estas PC privadas não tinham a atuação processual para a tutela desses
direitos ou interesses.
-Atuação em defesa das suas pp atuações jurídicas contra decisões que afetem, por ex., a
sua existência, o seu património, as condições do seu funcionamento ou as condições da
sua atividade. Qual a razão de ser? Pk no fundo essa via não é pelo art. 55º alínea c),
mas sim pela alínea a) pk aí há um interesse direito e pessoal na impugnação desses
atos. Aí não esta a defender atuações que não são atuações próprias. Quando esteja em
causa a defesa das suas pp situações jurídicas cabemos no âmbito da alínea a) e temos
de ver a existência de interesse direto e pessoal.
Com a redação de 2015, a aplicação deste preceito está excluída no âmbito das relações
hierárquicas.
Art. 55º/1 alínea e): refere-se genericamente à possibilidade de outras autoridades para
alem do MP, serem legitimadas por lei avulsa a impugnar AA em defesa da legalidade
administrativa. Referindo expressamente os mais emblemáticos dos casos, que diz
respeito à legitimidade dos presidentes de órgãos colegiais para impugnarem atos
praticados por esses órgãos, no âmbito do art. 21º/4 do CPA.
Art. 55º/1, Alínea f) que reafirma o que aí resultava do art. 9º/2 pelo que anda acrescenta
ao elenco do art. 55º.
O art. 9º/2 não deve valer para a legitimidade do MP para impugnar AA, pk já resulta de
forma mais ampla do art. 55º/1 alínea b) uma vez que tem poderes ilimitados.
Não se aplica o art. 9º/2 ao âmbito do MP pk temos uma norma especial que confere
poderes mais amplos.
Ideias gerais: o regime da legitimidade consagrado no art. 55º é aplicável aos processos
também de declaração de inexistência de AA, nos termos do art. 50º/4.
Art. 68º, alínea a) reconhece legitimada a quem alegue ser titular de um direito ou de
um interesse legalmente protegido, DS para VPS.
Comparando com alínea a) do art. 55º este artigo 68º/ alínea a) corresponde a uma
solução mais restrita, pk no art. 55º apenas bastava alegar um interesse direto e pessoal,
e aqui é necessário haver existência de um DS.
-É mais restrito tmb devido ao facto de a legitimidade para pedir a condenação à prática
de um AA se fundar na pp legitimidade do interessado no plano substantivo para
requerer a prática do ato no âmbito do correspondente procedimento administrativo.
Corresponde a uma solução + restrita face à impugnação de AA, alínea B) do art. 55º
tínhamos uma ação publica sem limitações. Aqui temos uma solução + restrita pk:
-O CPTA não atribui aos mecanismos de reação contra a omissão legal de AA a mesma
função de tutela de legalidade que atribui à impugnação de AA de conteúdo positivo.
Quanto aos restantes tipos de legitimidade do art. 68º/1 as questões que se colocam são
as mesmas que se colocavam no art. 55º.
O MP principalmente no âmbito do art. 77º vai aparecer com a ação publica ilimitada,
corresponde à impugnação dos AA.
Esta legitimidade ativa vem dar resposta ao que era discutido anteriormente,
nomeadamente a solução segundo a qual as ações sobre contratos administrativos só
podiam ser intentadas pelas entidades adjudicantes.
Atualmente temos uma diferenciação desta legitimidade ativa consoante sejam ações
sobre a invalidação do CTT ou sobre a execução do CTT.
LEGITIMIDADE PASSIVA
ART. 10º.
A 1ª parte corresponde a um critério comum equivalente ao que existia no art. 9º/1 para
a legitimidade ativa
REGIMES ESPECIAIS:
A este respeito, este artigo vem esclarecer que os processos intentados perante os TA
não tem de ser necessariamente dirigidos a entidades publicas e que os particulares tmb
podem ser demandados a título principal no âmbito de um TA.
E por outro lado, o art. 10º/9 ao diferenciar os particulares dos concecionários esclarece
que não se pretende apenas acautelar a abrangência dos particulares que sejam
concecionários de bens, serviços ou poderes públicos. Podendo haver processos
principais contra particulares que não têm estatuto de concecionário e depois é
reafirmado no art. 37º/1 CPTA.
Hipótese 4 alínea b)
b.1)
No entanto, como se trata de um AA dispõe o art. 55º/1 alínea a) que refere que tem
legitimidade para impugnar AA quem alegue ter um interesse direito e pessoal (ter sido
lesado pelo ato nos seus direitos ou interesses legalmente protegidos).
Quanto ao facto de se exigir o interesse direto e pessoal, diz o STA: que os efeitos da
anulação do ato se devem repercutir de forma direta e imediata na esfera jurídica do
impugnante, e seria o caso, na medida em que a menor visibilidade e de estatuto dos
jogadores de futebol para efeitos de vendas posteriores tem um grande impacto, para
não falar que a descida de liga prejudica-os em termos de remuneração.
RESPOSTA: estava aqui em causa: ação de impugnação de AA, art. 55º CPTA.
Temos de ir ao art. 55º e ver se há algum título de legitimidade que viesse dar cabimento
a esta hipótese, perceber o que tínhamos de discutir.
Art. 55º/1 alínea a) ver se em ambos os casos haveria interesse direto e pessoal, no caso
dos jogadores e dos patrocinadores.
b.2) MP tem legitimidade: art. 55º/1, alínea b) confere uma legitimidade ao MP, no
exercício da chamada ação publica, bastante ampla. No propósito de defender a
legalidade democrática e de modo a prosseguir o interesse público.
b.3) claque organizada de um clube, pode ou não ter legitimidade ativa à luz do art. 55º?
Art. 9º/2 por remissão do art. 55º/1 alínea e), temos de ver se ainda estávamos perante
uma possibilidade de ação de impugnação.
Art. 9º/2 diz que se inclui neste tipo de atividade as associações, temos de saber se são
associações, os grupos de claques de adeptos, organizadas e registadas são associações,
art. 14º/1 da Lei 39/2009 pois para o registo destas claques é necessário que
primeiramente sejam constituídas enquanto associações.
Tentar aqui perceber que estávamos perante este interesse publico da claque desportiva
e no âmbito do art. 9º/2, também poderíamos considerar que não havia legitimidade.
Se considerarmos que este art. 9º/2 era aplicado por remissão do art. 55º/1 alínea e)
CPTA: Teríamos de ter em consideração o princípio da especialidade, faz referência
expressa à nossa lei de ação regular, temos de pelo menos fazer referência ao princípio
da especialidade e da territorialidade por estarmos perante uma associação.
A sua legitimada ativa compreende os bens e interesses cuja defesa se inclua nas suas
atribuições ou dos seus objetivos estatuais.
Solução + favorável e que poderia ajudar mais: no fundo o regime + favorável era
aplicação do regime de litisconsórcio necessário ativo, art. 32º CPC por força do art. 1º
CPTA. Pk o CPTA só faz necessário ao litisconsórcio necessário passivo, no art. 10º
CPTA.
Deveríamos optar pelo litisconsórcio necessário ativo pk era mais defensável que
estávamos perante a cotitularidade da mesma situação jurídica.
Hipótese nº 11: olhar para a legitimidade ativa e para a legitimidade passiva. Tínhamos
de perceber se tínhamos ambas as legitimidades.
Quanto à LA art. 55º/1 alínea d) admite a impugnabilidade de atos que no plano inter-
administrativas seja praticados por órgãos de entidade púbica e se dirijam a órgãos dessa
mesma entidade. Tínhamos legitimidade ativa.
LP: art. 10º/8 CPTA que diz que a ação é proposta quanto ao órgão cuja conduta deu
origem ao litígio.
Hipótese nº 12:
Associação temos dois núcleos que deveriam ser respeitados: exigir que seja ação de
grupo.
O que esta em causa é uma substituição processual, não se exige uma correspondência a
genérica de todos os trabalhadores, mas uma correspondência genérica daquela
associação dai que ainda poderíamos estar dentro de uma ação de grupo pk os interesses
que visavam ser defendidos eram da coletividade daquela associação.
Ilegitimidade passiva do PM: contra quem é que a ação deveria ter sido intentada: E,
art. 10º/2 CPTA, mas a consequência é a sanação, art. 8º-A e art. 10º/4 CPTA.
Temos um DL, aprovado pelo GOV e estamos perante um ato imanado pelo conselho de
ministros, em relação à hierarquia, temos especificidade: entidade que imanou o ato,
pelo que deveria ser intentado no STA.
A consequência: art. 14º CPTA remessa para o T competente que seria o STA.
estaríamos a abranger os atuais e todos aqueles que serão contratados no futuro pelo que
já teria um caracter universal e geral. Já não seria determinável.
No fundo a resposta que dariam a esta questão tinha a ver com a discussão do carácter
geral e abstrato e da determinabilidade dos sujeitos.
No caso de DL, noema geral e abstrata, âmbito de ação de impugnação de normas, arts.
72º ss CPTA.
Vir a Constituir-se como assistentes no processo: art. 10º/10 CPTA: temos a questão
da constituição dos assistentes e devemos ligar com os artigos 326º do CPC e do art.
327º do CPC. O que interessava aqui era o nº1 do art. 327º do CPC.
Apesar de poder intervir a todo o tempo tem de aceitar o processo no estado em que ele
esteja.
Não havendo esta concentração a consequência seria a nulidade da sentença por excesso
de pronúncia.
Ação de impugnação de AA: art. 58º CPTA faz uma distinção entre atos nulos e
anuláveis.
Os atos nulos: a impugnação não esta sujeita a prazo, art. 161º CPA para saber quais os
atos nulos.
Atos anuláveis: subdistingue: os impugnados pelo MP: prazo de 1 ano e nos restantes
casos a um prazo de 3 meses.
-Regra geral é a de que a declaração de ilegalidade de normas pode ser pedida a todo o
tempo. Exceção: ilegalidade formal ou procedimental da qual não resulte
inconstitucionalidade. E este prazo excecional é de 6 meses a contar da data de
publicação. Exceto: casos de carência absoluta de forma legal ou de preterição de
consulta publica exigida por lei que voltam a cair no âmbito da regra geral.
Tem regra geral, depois tem exceção e depois tem a exceção à exceção.
Questão da própria contestação: diz que a mesma foi apresentada 40 dias após a
apresentação.
No entanto, estabelece uma exceção que é aqui aplicável: prazo suplementar de 15 dias
no âmbito do art. 82º/2 CPTA.
Temos aqui um prazo suplementar de 15 dias que acresce aos 30 dias. Se foi
apresentada no prazo de 40 dias está dentro do prazo pk estamos no caso de erro na
petição.
NOTA DE RESOLUÇÃO: Quando temos um caso extenso e que apenas diz para
resolver olhar 1º para a contestação pk ela vai dar razões para tudo o que foi dito.
Hipótese nº 13:
Subentendidas duas perguntas: termos de intervenção do MP: analisar o art. 85º CPTA.
Sempre que o MP não vigore num processo como autor ou representante de algumas das
partes, MP fica ciente do que esta em causa em cada processo ainda que em termos
genéricos.
Pretende-se que o MP possa estar ciente para que possa defender interesses que lhe
incumbem defender, esses interesses estão no art. 85º/2.
Num 1º período, texto inicial da CRP, conferia-se aos administrados o dto de recurso
contencioso contra AA definitivos e executórios.
Temos VA e seguida pelo TC desde logo nos acórdãos 495/96, 499/99, 92/01 e 99/01:
esta alteração não implicava a inconstitucionalidade da legislação ordinária que
continuasse a exigir que o ato suscetível de recurso tivesse de ser definitivo ou
executório ou que tivesse outro critério diferente da executividade do ato.
-facto de o art. 268º/4 CRP apenas visa conferir aso cidadãos o dto ao recurso
contencioso contra um ato lesivo, não sendo esse dto negado pela exigência de
interposição prévia de recurso administrativo.
-ainda que correspondesse a uma norma restritiva de dtos fundamentais análogos a lei
so seria incons se se provasse uma restrição arbitrária e desproporcionada face aos
valores justificativos do recurso. Nomeadamente, a unidade da ação administrativa, arts.
277º/2 e 202º/alínea d) CRP e a economia processual no contencioso administrativo.
Temos grande parte da doutrina (PO, VPS) a entender que com esta interpretação
haveria um atentado contra p constitucionais: passaram a entender que existia com as
impugnações administrativas necessárias uma afetação de princípios administrativos
constitucionais.
-p da plenitude dos dtos dos particulares, art. 268º/4 CRP pois a inadmissibilidade do
recurso do contencioso sem o prévio recurso hierárquico necessário era uma negação do
DF de recurso contencioso.
Pro fazer preludia o acesso à justiça em razão da não utilização de uma garantia
administrativa.
Um 3º período, reforma CPTA em 2002 e 2004, recurso hierárquico cai. Há uma queda
do recurso hierárquico necessário, devido à ausência da referência explicita ou implícita
no CPTA, se não havia nenhuma referencia à necessidade de uma impugnação, deveria
se considerar como afastada ainda que subsistisse na leia administrativa ainda que sem
objeto.
Doutrina que faz interpretação restritiva desta alteração do CPA de 2015, VA e MAA,
apenas esta em causa a revogação da regra geral do recurso hierárquico necessário, não
implicando a revogação de eventuais regras especiais com essa exigência, e não
implicando o afastamento de se estabelecerem exigências semelhantes em lei especial.
-para o prof admitir-se este formalismo as normas ditas especiais não tinham
especialidade alguma, sendo apenas uma reiteração da regra geral e so assim podendo
manter na sua revogação.
Alínea b)
A contestação: art. 83º CPTA nº1 faz referência ao que é que ela tem de conter, qual o
conteúdo mínimo necessário. Tínhamos de referir que estes requisitos do art. 83º/1
tinham de estar verificados e identificadas a individualização da ação, matéria de facto e
de direito e as exceções deduzidas.
Nº 3 temos as perentórias.
Depois ter em atenção que o art. 83º/4 faz referência ao ónus de impugnação
especificada, mas as consequências que dai se retiram não são ao nível da confissão.
Não temos elementos suficientes de modo a saber se houve uma impugnação
especificada, mas o art. 83º/4 impõe uma impugnação especificada, mas as
consequências que dai se retiram não são ao nível da confissão.
Despacho saneador: o juiz não deveria ter proferido, mas sim despacho pré saneador:
art. 87º CPTA. Serve para providenciar neste caso concreto pelo suprimento de ED, nº 1
alínea a).
Este despacho pré saneador fixa um prazo para que o suprimento possa acontecer, art.
87º/2, ultrapassado o prazo há sim lugar à absolvição da instância, nos termos do art.
87º/ 7 CPTA.
Aqui caso o juiz determine automaticamente a absolvição da instância sem ter emitido
um despacho pré saneador, art. 87º/8 diz que o autor pode apresentar uma nova P.I.
passados 15 dias.
Alínea c)
Quanto ao esvaziamento do objeto do ato impugnatório art. 64º/4 CPTA visa conferir
uma maior tutela aos administração nas situações em que a administração apenas anule
o ato impugnado com o sentido de esvaziar o ato imougnatorio.
Existiu uma ação de impução para anular esse ato administrativo, a pp AP anulou ela pp
esse ato, leva à extinsao da instancia e depois vai ela praticar esse ato, volta a produzri
os efeitos, volta a ser lesivo da esfera jurídica do particular.
Ela quer a extinção da instância, mas quer manter a relação ilegal, renovando o ato.
Art. 64º/4 os vícios aqui invocados eram ou não os mesmos e a questão do prazo ser
diferente pode ser um indício disso, se estiverem verificados os pressupostos deste
artigo, que parece ser o caso, independentemente do prazo diferente.
Aplicando o art. 64º/4 temos um prazo geral para a impugnação de um ato pelo que
temos um prazo geral de 3 meses 58º/1 alínea b) + art. 59º/2 CPTA, que dá o início da
contagem deste prazo.
Retira utilidade entre diferenciação entre aceitação tacita e expressa, ela não tem de ser
necessariamente expressa podendo ser em certos casos tacita.
Art. 56º/3 para o nosso caso: smp que aparecer um funcionário que quer impugnar certo
ato, mas que acaba por executar antes da impugnação, diz que essa execução não
corresponde a uma impugnação tácita do ato, seguindo este art. 56º/3 CPTA.
CASO PRÁTICO 21
Alínea a)
Ação de condenação à prática de AA. Temos uma situação de inercia da AP, temos uma
situação em que a AP não procedeu a um determinado comportamento e se esse
comportamento era ou não devido, se existia dever de decisão por parte da AP.
Temos de ver se foi apresentado o requerimento e se existe uma inercia da AP, uma
violação do art. 13º do CPA que estabelece o p da decisão.
Excluir situações: nos casos em que não existe um dever de decidir, nos termos do art.
13º CPA, quando já foi emitida uma decisão num prazo anterior a 2 anos, aqui a inercia
não é valorizada em termos negativos pk não havia dever de decidir.
Qual o prazo processual para que o particular possa exigir o cumprimento do ato: art.
69º/1 CPTA.
O prazo de um ano vai contar-se a partir do momento em que deveria ter decidido.
Quanto à legitimidade: Devíamos ter em conta o art. 10º/2 na parte final. Deveria ter
sido demandado a autarquia, no entanto há uma sanação automática como já tínhamos
analisado.
Alínea b)
Alínea c)
À luz da alteração da instância no nº 1 diz que o autor pode alegar novos fundamentos.
Já não estamos perante uma situação de inercia, mas fê-lo durante o processo judicial,
passa a existir um AA, mas tem de ser enquadrado de uma situação anterior de inercia
da AP.
Hipótese 27:
Alínea b)
Esta aqui em causa perceber que estava em causa um plano, ato essencialmente
composto por normas regulamentares administrativas, e perceber qual o objetivo da
associação pesca: impugnação das normas restritivas da atividade dos seus associados.
Quando temos uma situação em que existe um ato composto por ato essencialmente
composto por normas regulamentares administrativas e que há uma associação a ser
lesada por essas normas, estamos perante uma ação de impugnação de normas, art. 72º e
ss CPTA.
Por força da ofensa de direitos fundamentais, art. 18º/2 CRP. Vão estar necessariamente
assentes num pedido de declaração de ilegalidade sem FOG, art. 72º/2 e art. 73º/2
CPTA. Quando as normas ofendem DF, vai estar assente neste pedido, pelo motivo: o
pp p da separação de poderes, tem de haver uma clara separação, pk mesmo que haja
inconstitucionalidade tem de assentar num pedido de ilegalidade.
Alínea c)
Art. 75º CPTA, temos de referir que independentemente de estamos perante questões
jurídicas de alta complexidade, salvaguarda um amplo poder de cognição do juiz e de
decisão do juiz bastante amplos.
Caso nº 35
O art. 99º/1 têm de ser procedimentos com mais de 50 participantes, aqui temos mais
que 50 participantes, pelo que este 1º requisito está preenchido.
Apenas em alguns domínios: temos de saber que para alem de termos o 1º requisito para
o número de participantes se temos o 2º requisito respeitante ao domínio, estava ou não
preenchido? Está preenchido! Estão os dois requisitos preenchidos.
Depois os prazos inerentes às restantes peças processuais também vão ser reduzidos.
Sendo apenas intentado a 30 de janeiro, temos de falar de o prazo ser mais curto.
Questão de “A” ter proposto a ação junto do TAF de Braga, também no art. 99º/2 diz
que as ações devem ser propostas no tribunal da sede da entidade demanda, promove
tmb este artigo a concentração processual.
O art. 48º diz respeito a situações de massificação processual enquanto o art. 99º diz
respeito a um meio processual autónomo com campo de aplicação pp e explicito.
As duas figuras têm pressupostos diferentes. O art. 99º tem de ter um número de
participantes muito alto e no art. 48º tem de ser propostas várias ações.
No 48º o que releva é terem sido intentadas 10 ações no 99º tem de respeitar a um
procedimento administrativo que tenha admitido mais de 50 candidatos e depois tem de
dizer respeito a domínios específicos.
De se reunir num único processo a discussão de todas as discussões jurídicas que surjam
quanto a este processo, é uma tentativa de concentração processual.
Define os pressupostos que devem estar reunidos para que possa existir a cumulação e
coligação e que esta limitado à unidade ou pluralidade das relações jurídicas conexas e
esta também limitado pela unidade do procedimento.
CASO Nº 38
Alínea a) Qual a ação em causa: ação de contencioso pré contratual, que é uma ação
urgente, art. 100º a 103º-B CPTA. Concurso público.
Art. 103º/1 estão submetidos à possibilidade desta ação, disposições contidas, há dois
tipos de peças do procedimento que podem estar aqui em causa e depois deixa elenco
meramente indicativo. Devemos remeter quando se diz “programa de concurso”, art. 41º
CCP, em que o programa do concurso é um regulamento que define os termos em que
obedece a fase de formação do CTT até à sua celebração.
O mesmo quando se diz caderno de encargos, que devemos remeter para o art. 42º CCP,
peça do procedimento que tem as clausulas a incluir no CTT a celebrar.
Depois de 2019 passamos a ter: deixa de existir um efeito suspensivo automático do ato
de adjudicação ou da execução do CTT no âmbito de procedimento contratuais de ajuste
direito, de consulta previa e de todos os procedimentos sem publicidade internacional
incluindo os concursos públicos.
Fazer com que esta diminuição do efeito suspensivo automático em todos os casos,
sempre que existisse a impugnação judicial do ato de adjudicação fazia com que
houvesse uma grande morosidade nos tribunais administrativos.
Há divergência doutrinária:
- parte da doutrina entende que é admissível a adoção de outras medidas pelo juiz,
quando chamado a decidir sobre o pedido do levantamento do efeito suspensivo
automático é admissível que o T adote outras medidas tendo em conta: desde logo o
próprio principio da proporcionalidade no sentido em que a possibilidade do
decretamento de outras medidas: providencias ou contra medidas representa uma
solução intermedia que possibilita alcançar um maior equilíbrio entre os interesses
conflituais.
Antes da revisão de 2019, como é que se levantava o efeito suspensivo automático tmb
era controverso, pk se exigia a ponderação de todos os interesses e exigia-se mais do
que uma mera ponderação de interesses, mas tmb uma ponderação de danos.
Art. 103º-A/4 veio esclarecer esta situação, tem de ser ponderados todos os interesses
em causa, o que significa ponderar tanto os interesses públicos como os privados e fazer
uma ponderação dos danos, independentemente de se tratar de interesses públicos ou
privados.
Simulação: