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Uma Constituição não deve ser uma “mera folha de papel”. Ao contrário, suas
normas devem ganhar efetividade, devem ser cumpridas, observadas, pela sociedade e
pelo Estado.
Nesse afã e contexto, destacamos que considerável parte do trabalho de um
assistente social consiste em tornar concreta as promessas lançadas na
Constituição. De fato, dentro da seara da teoria do Estado e da Constituição, foi
apercebido que a tarefa de tornar as normas constitucionais concretas deve ser de
todos. Daí, por exemplo, que existem lei obrigando a contratação de idosos e de
pessoas com deficiência.
Dentre as normas constitucionais, a mais importante é o princípio da dignidade
da pessoa humana. Nessa visão, todas as demais normas jurídicas existem no sentido de
concretizar, tornar real, o princípio da dignidade da pessoa humana.
Portanto, se uma lei obriga a contratação de idosos ou de pessoas com
deficiência, assim sucede em razão da necessidade de tornar concreta a promessa
constitucional da Dignidade da Pessoa Humana.
Pinçamos este tema, dano moral, ante a sua relevância, mas também de forma
exemplificativa procurando, assim, demonstrar que pouco adiantaria a Constituição
almejar a proteção da dignidade da pessoa humana se não existissem normas
estabelecendo sanções. Se assim o fosse, a Constituição seria uma “mera folha de
papel” com promessas vagas.
Nesse contexto, por exemplo, a Constituição vigente prevê em seu artigo 5º,
Inciso X, o direito a indenização decorrente de dano moral.
E o dano moral decorre exatamente da violação ao Princípio da Dignidade da
Pessoa humana.
Assim, por exemplo, se um empregador humilhar um empregado, violando-lhe a
dignidade humana, surge a obrigação de o empregador de indenizar este empregado.
Nesse sentido, quando ocorre a violação de um direito fundamental, surge a
obrigação de indenizar, consoante já explanado em sala.
Dentro dessa mesma senda, há o instituto do acidente de trabalho, que procura
tutelar a dignidade humana do trabalhador, em caso de ocorrência de um acidente de
trabalho.
Acidente de trabalho este que pode ser típico ou por equiparação. Ocorre o
acidente de trabalho por equiparação quando o trabalho de um empregado em prol de
um empregador causa uma doença ou mesmo a agrava